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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Por que Cristo nasceu, para nós, durante a passagem do Sol por Capricórnio em dezembro?

Resposta: Enquanto o Sol entra em Câncer, no mês de julho o Senhor Cristo ascende ao Seu próprio mundo, o Mundo do Espírito de Vida. Esse é o reino onde a unidade e a harmonia reinam supremas, onde cessa toda a separatividade, onde reina a Fraternidade Universal. Cristo vive nesse Mundo cotidianamente, exatamente como nós vivemos aqui, no Mundo Físico, quando estamos encarnados.

O Mundo do Espírito de Vida também é a esfera de consciência que os primeiros Discípulos de Cristo contataram no Dia de Pentecostes. Isso será alcançado por toda a humanidade avançada no fim do presente Período Terrestre.

Por meio da operação do Cristo Cósmico é aqui que o Filho ou o princípio da Palavra e o segundo aspecto da Trindade, nosso Abençoado Senhor, contata a Hierarquia Criadora de Câncer, Querubins. Esses Seres celestiais são os guardiões de todos os lugares Sagrados no Céu e na Terra. Eles guardam até mesmo o maior mistério da vida. Sob a orientação do Senhor Cristo esse mistério sagrado é transmitido para baixo, de Câncer para o seu Signo oposto, Capricórnio, e fornecido para a Hierarquia Criadora dos Arcanjos ou Hierarquia Criadora de Capricórnio.

Foi por essa razão que o Salvador do Mundo, que veio para a Terra proclamando o mistério do Espírito Santo, teve o início da Sua primeira vinda sob o Signo de Capricórnio.

Para isso ter ocorrido, houve um tempo em que as forças de Capricórnio permearam a Terra para que fosse possível o nascimento do Mestre Jesus, da descendência de Davi, que se converteu no portador, cedendo o Corpo Denso e o Corpo Vital para Cristo (que como todo Arcanjo só sabe construir, como corpo mais denso, o Corpo de Desejos).

E assim, desde a Sua primeira vinda, a força Crística dourada, todo ano, recomeça o seu trabalho de auxílio para nos salvar, descendo da fonte do Sol, tocando a partir do lado externo da atmosfera terrestre no Equinócio de Setembro, passando pelo Mundo do Desejo durante novembro (Escorpião), passando pela Região Etérica do Mundo Físico durante dezembro (Sagitário) e chegando ao centro da Terra no Solstício de Dezembro (Capricórnio).

Que as Rosas floresçam em vossa cruz

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Artigos Publicados: Esquema, Caminho e Obra da Evolução

A Almejada Resposta: cultivar a parte espiritual e cuidar dos negócios desse mundo
A Ansiosa Solicitude pela Vida
A Base do Cristianismo: uma Conversa na Pro-Ecclesia
A Economia da Nova Era
A Elevação da Raça Humana via o Corpo-Alma
A Evolução pelo Alimento
A Fraternidade Rosacruz, a Ordem Rosacruz e a Iniciação
A Gloriosa Era: revistamos do áureo manto nupcial para a futura comunhão com Cristo
A Hora Presente e seu Significado: crise?
A Paciência e o que ela tem a haver com a Sabedoria
A Perfeita Paz do Eterno…para isso você deve saber quem é o seu mediador
A relação entre a Água e as Emoções
A Religião e a Ciência
A Senda: o Caminho Estreito e Direto para o seu Desenvolvimento Espiritual Rosacruz
Ao Alvorecer de um Novo Ano: rememoremos e analisemos os fatos
Arco Descendente da Evolução: “De Onde Viemos?
As Dificuldades no Caminho de Volta
As Mudanças Acentuadas que estamos Passando
Caminho da Iniciação: A Fuga para o Egito
Caminho da Iniciação: Anunciação
Caminho da Iniciação: Apresentação no Templo
Caminho da Iniciação: Imaculada Concepção
Caminho da Iniciação: O Batismo
Caminho da Iniciação: O Ensinamento no Templo
Caminho da Iniciação: Sagrado Nascimento
Como chegamos ao ponto de poder utilizar o pensamento aqui, no Mundo Físico
Conforme a Necessidade do Tempo e do Lugar, nós renascemos
Cristo: Sua Trajetória e Sua Missão para nos salvar
Críticas ao Cristianismo Popular, como se já estivessem acima dos seus ensinamentos Cristãos
Desenvolvimento Equilibrado: como está o seu?
É Tempo de Renovação Espiritual
Entre a Ilusão e a Realidade
Eu sou o Caminho
Extensão de Consciência
Faz sentido ter Temor às Provas quando no grau do Probacionismo?
Houve um Tempo para lançar luz sobre a mal-entendida Religião Cristã
Não Violência: a Única Saída
Nossa Jornada Cíclica
Nossa valorização individual: uma das grandes contribuições dada pelo Cristianismo
O Batismo da Consciência e a Iniciação
O Ciclo: o fim não existe, somente um contínuo eterno, uma existência eterna
O Cristo Cósmico: diferente de Cristo-Jesus – um Raio do Cristo Cósmico
O Espírito de Natal
O Evangelho de São João: o que mais aclara o ponto central da involução para a evolução
O Mandamento dos Ricos: a Deus ou a Mamon?
O Peregrino do Tempo
O Poder do Amor
O Processo de Redenção
O Propósito Renovado para Aprender o Melhor possível aquilo que é ensinado
O que está errado no Mundo?
O Seu Crescimento Espiritual na Fraternidade Rosacruz
O Significado da Morte
O Sol Místico da Meia Noite no Natal
O terceiro fator nesse Esquema de Evolução que quando não atua ou se torna inativa no indivíduo, na família, nação ou no povo começa a degeneração
O Tipo de Renúncia necessária para trilhar o Caminho de Preparação para a Iniciação Rosacruz
O Vinho, como bebida alcoólica, usado neste Esquema de Evolução – Parte 1
O “Vinho” como Fator da Evolução – Parte 2
Onde você se encaixa: pisciano, ariano ou potencial aquariano – o Líder como Servidor de Todos
Os Bosques da Alegria
Os Cinco Panoramas da Vida
Os Mundos Visível e Invisíveis
Os Mundos: formação de um “Cosmos”
Os Pergaminhos do Mar Morto
Os Perigos no Caminho
Os Sete Dias da Criação – O Inconsciente e a Iniciação
Pelas Veredas do Nosso Esquema de Evolução atual
Por que sofremos? A dor é o estímulo para a perfeição?
Porque o Método Rosacruz de Desenvolvimento é Ocidental
Preparando-se para a Era de Aquário: como está a sua preparação?
Primeira Época, a Polar, do Período Terrestre
Qual é o conceito de felicidade que a Escola Rosacruz preconiza
Quando e para que foram nos dado: Arquitetura, Escultura, Pintura e Música
Quarta Época, a Atlante, do Período Terrestre
Renovação: os 4 Princípios
Segunda Época, a Hiperbórea, do Período Terrestre
Sementes da Nova Era, ainda aqui na Era de Peixes
Terceira Época, a Lemúrica, do Período Terrestre
Todos nós podemos e devemos decifrar a mensagem e resolver o mistério do Universo: eis um exemplo
Tudo o que for necessário para o seu crescimento e desenvolvimento sempre virá e na hora certa
Um Pouco de Culpa em Todos
Uma exposição elementar sobre o seu desenvolvimento e o da humanidade
Uma Renovada Disposição sempre Planejando para o Próximo Ano
Valorizar a Sua Vida aqui na Terra
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Quarta Época, a Atlante, do Período Terrestre

Podemos dizer que a principal característica dessa Época estava na constituição da atmosfera do nosso Campo de Evolução, no caso, a Terra. Pois do norte do Planeta Terra vinham os blocos de gelo da região boreal e do sul vinha o sopro ardente dos vulcões, que ainda estavam muito ativos. O continente atlante era o ponto de encontro dessas duas correntes e, consequentemente, a atmosfera estava sempre sobrecarregada por um nevoeiro espesso e pesado.

A água não era tão densa como agora, pois continha uma proporção maior de ar e de outros elementos gasosos em suspensão. Além disso, havia muita água suspensa na atmosfera pesada e nebulosa desse lugar que chamávamos de Atlântida. Nesse início da Época Atlante ainda não havia chuva e a atmosfera era uma névoa úmida e quente, através da qual o Sol parecia como uma de nossas lâmpadas incandescentes num dia de neblina; além disso, o fenômeno do arco-íris era uma impossibilidade de acontecer (já que se trata de um fenômeno ótico e meteorológico que se forma quando a luz branca solar entra em contato com as gotas de água na superfície, sofrendo os fenômenos de reflexão e refração da luz, que ocasionam a dispersão da luz em todas as suas sete tonalidades: vermelha, laranja, amarela, verde, azul, anil e violeta.). Assim, o arco-íris teve condições de aparecer na próxima Época – a presente Época Ária – quando a névoa se condensou em chuva, inundou as bacias da Terra e deixou a atmosfera clara, como descrita na história de Noé (relatada na Bíblia), e que com isso apontou o início dos ciclos da Lei das Alternâncias que trazem o que temos hoje, como o dia e a noite, o verão e o inverno.

Até meados da primeira parte da Época Atlante estávamos sob a orientação direta das Hierarquias Criadoras. Nós éramos incapazes de tomar iniciativas; as mudanças ocorriam mediante grandes cataclismos naturais planejados pelas Hierarquias Criadoras encarregadas da nossa evolução.

Uma das doze Hierarquias Criadoras ou Zodiacais, conhecida como os Senhores da Mente, irradiaram de si mesmo o germe da Mente para cada um de nós. O veículo Mente nos foi fornecida como um ponto focal entre nós, o Ego, e o nosso Tríplice Corpo, completando a nossa constituição que ficou, então, equipada para conquistar o mundo e gerar força anímica pelo seu esforço e experiência, tendo individualmente vontade própria e livre-arbítrio, exceto quando limitado pelas leis da natureza e por suas próprias ações anteriores.

Como o nosso – Ego – domínio era excessivamente débil e a nossa natureza passional (de desejos) muito forte, a Mente nascente uniu-se ao Corpo de Desejos, originando a astúcia, causa de todas as debilidades dos meados do último terço da Época Atlante. Portanto, a astúcia foi desenvolvida, produto da Mente não governada por nós. A astúcia une-se ao desejo sem ter em conta se esse é bom ou mau, ou se pode trazer alegria ou dor.

Até a segunda das três partes da Época Atlante ainda estávamos na fase “Involução” do Esquema de Evolução, ou seja, nós, o Ego – o Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado aqui, ou o Tríplice Espírito, ainda estávamos tomando posse do nosso Tríplice Corpo. No final da segunda parte da Época Atlante alcançamos o nadir da materialidade, isto é, o ponto mais denso em matéria (na Região Química do Mundo Físico) que devemos passar em todo o atual Esquema de Evolução, ou seja: findamos a parte de “Involução” e começamos a subir na parte “Evolução” deste Esquema de Evolução.

A construção dos nossos olhos, como temos atualmente, começou na Época Lemúrica e progrediu, mas, até o final da Época Atlante, não havia o sentido da visão, como hoje o conhecemos.

No último terço da Época Atlante, o ponto do Corpo Vital uniu-se ao ponto correspondente do Corpo Denso. Desde esse momento obteve a plena visão e percepção do Mundo Físico. A maioria perdeu gradualmente a capacidade de perceber os Mundos superiores. Por isso, nossa consciência foi se focalizando no Mundo Físico, se bem que as coisas não apareceram com nitidez até a última parte da Época Atlante. Só então começamos a conhecer a morte como solução de continuidade que se produzia na consciência, ao passar para os Mundos superiores depois de morrermos, e quando retrocedíamos ao Mundo Físico para renascermos aqui.

O nosso cérebro e a nossa laringe foram construídos durante a última parte da Época Lemúrica e os primeiros dois terços da Época Atlante, até que nos convertemos em um ser pensante, que raciocina: completamente consciente no Mundo Físico.

Em meados do último terço da Época Atlante, começavam a surgir as nações separadas. Grupos de pessoas entre si notavam gostos e costumes semelhantes, abandonavam os antigos lugares e fundavam uma nova colônia. Porém, recordavam os antigos costumes e, no possível, seguiam-nos em seus novos lugares, criando ao mesmo tempo outros em harmonia com novas ideias e necessidades particulares.

No final da Época Atlante o Sol brilhou pela primeira vez sobre nós, tal como o conhecemos hoje. Podemos dizer que foi quando “nascemos pela primeira vez no mundo atual”. Foi quando contemplamos as montanhas e seus contornos, deparamos com a beleza das campinas, das criaturas que se moviam, dos pássaros, ou melhor, quando tomamos conhecimento de nós mesmos na Região Química do Mundo Físico.

Como em todas as Épocas, o alimento era escolhido especificamente para servir às necessidades. A atividade do pensamento esgota as células nervosas; mata, destrói e leva à decomposição. Por isso, o alimento do Atlante era, por analogia, constituído de carcaças mortas. Eles matavam para comer, razão pela qual a Bíblia diz que “Nimrod era um caçador poderoso”.  Nimrod representa o ser humano da Quarta Época.

Depois da imersão da Atlântida – continente que existiu entre a Europa e a América, no lugar ocupado agora pelo Oceano Atlântico – os que se salvaram da destruição começaram a cultivar a videira e a fazer vinho, conforme conta a Bíblia na história de Noé. E Noé simboliza os remanescentes da Época Atlante, núcleo da quinta Raça e, portanto, nossos progenitores.

Noé cultivou a vinha e forneceu uma bebida alcoólica para estimular o ser humano dessa Época Atlante. Dessa forma, equipado com uma constituição heterogênea, com uma dieta apropriada à ocasião e leis divinas para guiá-lo, nos tornamos responsáveis por nossas próprias iniciativas na batalha da vida.

Essa Época é mencionada na Bíblia (Gn 1:24-27) como o Sexto dia da criação.

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O “Vinho” como Fator da Evolução – Parte 2

Se o Álcool faz tanto mal ao nosso organismo por que foi necessário no nosso desenvolvimento?

Para os Estudantes que estão em uma Escola Esotérica séria – como a Fraternidade Rosacruz –, a qual busca elevar seus Corpos e veículos para um trabalho superior nos Mundos espirituais, é de extrema importância conhecer os efeitos do álcool, assim como o porquê de ter sido acrescentado na nossa Evolução. Notemos que para todas as menções do álcool acima o verbo está no passado. Assim, para entender melhor o assunto em tela precisamos abordá-lo desde o início do atual Esquema de Evolução, no qual todos estamos inseridos, e verificar o motivo pelo qual a utilização e/ou consumo desse elemento não ser recomendado para um Aspirante à vida superior.

Aprendemos nos Ensinamentos Rosacruzes que o propósito da Evolução é o nosso desenvolvimento desde um Deus estático a um Deus dinâmico, um criador.

Essa consciência individual (de nós mesmos, como indivíduos separados), o poder anímico (o poder da Alma) e a Mente criadora são faculdades que adquirimos durante todo o processo de Evolução.

O que é conhecido como início da nossa peregrinação evolutiva através dos cinco Mundos de substância mais densa a do nosso Mundo dos Espíritos Virginais.

O objetivo de toda essa peregrinação, ou seja, da nossa evolução, é tornarmo-nos conscientes e capazes de dominar a matéria desses Mundos.

Atualmente estamos trabalhando somente em três desses 5 Mundos, quais sejam: Mundo do Pensamento, Mundo do Desejo e Mundo Físico.

Somos um Ego (um Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado) definido como a Vida que se junta à Forma para, por seu intermédio, obter a Consciência.

A forma mais eficiente de evoluir: serviço amoroso e desinteressado (portanto, o mais anônimo possível) focado na divina essência oculta ao irmão ou à irmã no seu entorno.

A primeira parte desse Esquema de Evolução é chamada de descendente ou de “Involução”.

Para conquistarmos os três Mundos precisamos, primeiro, aprender a construir Corpos com material desses Mundos, pois para funcionar em qualquer Mundo e expressar as qualidades que lhes são peculiares é necessário possuir um veículo formado da matéria desse Mundo.

Ou seja, precisamos mergulhar nesses Mundos, indo do Mundo dos Espíritos Virginais ao Mundo Físico. Para isso temos um Esquema de Evolução, baseado em Períodos, Globos, Revoluções, Recapitulações, Noites Cósmicas, Épocas e Eras.

Aprendemos nos Ensinamentos da Sabedoria Ocidental que os sete Períodos de desenvolvimento possuem, respectivamente, os nomes dos Astros que regem os dias da semana, porque, usado o termo em seu sentido mais amplo, tais Períodos são os sete Dias da Criação. Significam, também, as transformações do nosso Planeta Terra, nada tendo a ver com os Astros do céu, exceto que as condições que eles representam aproximam-se daquelas dos Astros de mesmo nome.

Os sete Períodos denominados:

1.         Período de Saturno;

2.         Período Solar;

3.         Período Lunar;

4.         Período Terrestre (dividido em 2 metades: 1ª Marciana e 2ª Mercuriana);

5.         Período de Júpiter;

6.         Período de Vênus;

7.         Período de Vulcano.

Nosso trabalho inicial foi o de aprender a construir Corpos para funcionar nos Mundos: Físico, de Desejos e do Pensamento. Para isso peregrinamos por alguns desses Períodos, pois precisávamos de determinadas condições do nosso atual Planeta Terra.

E quais foram esses Períodos?

1.         Período de Saturno

2.         Período Solar

3.         Período Lunar

4.         Metade Marciana do Período Terrestre

Durante todo esse tempo passamos aprendendo a construir Corpos, experimentando-os, em funcionamento, nesses respectivos Mundos.

De onde concluímos que durante os três Períodos e meio precedentes à nossa condição atual, isto que agora chamamos de Planeta Terra, juntamente com tudo o que nela há, inclusive nós, foram gradativamente solidificados a partir de um sutil estado até outro de densidade muito maior.

É essa parte da Evolução que chamamos de Involução: um trabalho inconsciente, de construção de corpos ou veículos para cada um dos Mundos, em um Campo de Evolução que se alterava para facilitar tal aprendizagem.

Ou seja: a Involução nos traz à matéria pela nossa cristalização em Corpos.

Nessa parte do nosso caminho, nossa consciência (essa consciência que hoje utilizamos para nos expressar neste Mundo Físico, como agora, ou no Mundo do Desejo, quando temos nossas emoções e sentimentos, ou no Mundo do Pensamento, quando criamos nossas ideias e pensamentos-forma) estava dirigida para dentro, para construirmos esses Corpos, ajudados e muito, por seres superiores, cada um especialista em um tipo de matéria.

No Período de Saturno, os Senhores da Chama (uma das 12 Hierarquias Criadoras ou Zodiacais) irradiaram de si mesmo o germe do Corpo Denso e despertaram em nós o veículo Espírito Divino. O estado de inconsciência do ser humano era semelhante ao do Corpo Denso submerso em transe profundo.

No Período Solar, os Senhores da Sabedoria (uma das 12 Hierarquias Criadoras ou Zodiacais) irradiaram de si mesmo o germe do Corpo Vital, ajudaram a reconstruir o Corpo Denso e as glândulas e o canal alimentício começaram a germinar. Os Querubins (uma das 12 Hierarquias Criadoras ou Zodiacais) despertaram em nós o veículo Espírito de Vida. A inconsciência foi sucedida pela consciência do sono sem sonhos.

No Período Lunar, os Senhores da Individualidade (uma das 12 Hierarquias Criadoras ou Zodiacais) irradiaram de si mesmo o germe do Corpo de Desejos, ajudaram a reconstruir o Corpo Denso e Vital e o esqueleto, os músculos e nervos começaram germinar. Os Serafins (outra das 12 Hierarquias Criadoras ou Zodiacais) despertaram em nós o veículo Espírito Humano. Tínhamos a consciência do sono com sonhos, uma consciência pictórica interna. No Período Lunar obtivemos o primeiro vislumbre da atual consciência de vigília.

No Período Terrestre, os Senhores da Mente (uma das 12 Hierarquias Criadoras ou Zodiacais) irradiaram de si mesmo o germe da Mente. A Mente está no seu estágio “mineral”. A atual onda de vida mineral iniciou a sua evolução nesse Período. Começamos a trabalhar com a onda de vida mineral nesse Período. Foi nesse Período que ocorreu o encontro do nosso Tríplice Espírito, com o nosso Tríplice Corpo, por meio do veículo Mente, e isso marca o nascimento do indivíduo, do ser humano, do Ego, quando tomamos posse dos nossos veículos.

O Ego podia então entrar, agir e expressar-se por meio da espinha dorsal vertical, pelo que construiu a laringe vertical, bem como o cérebro, para sua adequada expressão no Corpo Denso.

O cérebro foi formado na primeira revolução do Período Terrestre com o propósito de ser um veículo para receber o germe da Mente.

Neste Período, logo após a Época Atlante, mais precisamente na 1ª Parte da Época Ária, o álcool foi acrescentado na evolução do Ser Humano e seu efeito foi a perda da visão dos Mundos Espirituais com o propósito de focar e conquistar a Região Química do Mundo Físico, simbolicamente mencionada na Bíblia pela figura de Noé.

Noé, simboliza nós, seres humanos, quando vivíamos na Época Atlante, portanto: os atlantes, os antigos habitantes da Atlântida, núcleo da quinta Raça, a Raça Ária, portanto, sobreviveram à destruição desse continente, período que compreende o final da Época Atlante e a nossa presente Época Ária. Lemos na Bíblia a história de como Noé e o remanescente de seu povo foram salvos, com ele, do dilúvio e formaram o núcleo da Humanidade da Época do Arco-Íris, na qual vivemos agora. O desenvolvimento dos pulmões e a construção das costelas, apoiadas no osso externo, é o significado do símbolo “arca de Noé”, na qual os mais adiantados puderam passar para a atual Época Ária.

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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Vinho, como bebida alcoólica, usado neste Esquema de Evolução – Parte 1

Sabemos que o vinho, por definição, vem do grego clássico οἶνος, através do latim vīnum e que pode significar também “videira”. Genericamente conhecida como uma bebida alcoólica produzida da fermentação do suco de uva.

Tanto na União Europeia quanto no Brasil o vinho é uma bebida obtida exclusivamente por fermentação parcial ou total de uvas frescas, inteiras ou esmagadas ou de mostos (Mosto é um tipo de mistura açucarada destinada a fermentação alcoólica. Em vinicultura, o termo é usado para se referir ao sumo de uvas frescas utilizado antes do processo de fermentação). No Brasil, excepcionalmente, é proibido a aplicação do termo “vinho” a partir de outras matérias-primas.

Importante entendermos o que é fermentação, pois nem todo tipo é prejudicial nossa saúde. Sabemos que na indústria alimentícia a fermentação é bastante utilizada para diversos produtos, como pães, queijos, picles, os quais são ingeridos sem que haja ocorrência de efeito entorpecente comparado ao do álcool que iremos abordar adiante. Assim, é importante conhecermos mais profundamente o processo da fermentação.

Os processos fermentativos ocorrem desde a antiguidade, porém naquela época não se tinha o conhecimento de como a uva se transformava em vinho, a cevada em cerveja e a farinha em pão. Bem mais tarde, estudiosos começaram a esclarecer o fenômeno envolvido nessas transformações, a então denominada fermentação. Uma definição mais restrita, porém, ainda muito utilizada, é a de que a fermentação é o mecanismo anaeróbico (sem oxigênio) de produção de energia que não envolve a cadeia respiratória. Atualmente, essa definição foi mais ampliada pelo fato de alguns processos que são conduzidos utilizando-se o oxigênio e a cadeia respiratória serem, também, classificados como processos fermentativos, citando-se, como exemplo. a produção de enzimas microbianas. Portanto, um novo conceito mais abrangente para fermentação consiste no processo que ocorre quando o microrganismo se reproduz, a partir de uma fonte apropriada de nutrientes, visando a obtenção de um bioproduto.

A fermentação é um processo anaeróbico (que não utiliza o gás oxigênio na produção de energia) de síntese de ATP que não envolve a cadeia respiratória e tem como aceptor final de hidrogênios um composto orgânico, ou seja, é um processo realizado por organismo com o objetivo de obter energia. Esse, é realizado por algumas bactérias, protistas e fungos. Ela ocorre no citosol da célula e é realizada por seres anaeróbicos, mas também pode ser uma alternativa de energia para os organismos aeróbicos em situações nas quais o gás oxigênio está ausente ou em níveis reduzidos (hipóxia). Os organismos primitivos se originaram em um mundo cuja atmosfera carecia de O2 e, por isso, a glicólise é considerada o mecanismo biológico mais primitivo para a obtenção de energia a partir de macromoléculas presentes em todas as atuais formas de vida.

Isso porque, no curso da evolução, a química dessa sequência de reações foi completamente conservada. As enzimas glicolíticas dos vertebrados são intimamente similares (na sequência de aminoácidos e na estrutura tridimensional), às enzimas presentes nas leveduras.

Temos vários tipos de fermentação. Vamos conhecer as principais:

Na fermentação lática, o piruvato é transformado em lactato (ou ácido lático). Os NADH formados na glicólise são reoxidados, perdendo elétrons e originando NAD+. Essa perda de elétrons fornece energia para a transformação do piruvato em lactato. O NAD+ é o aceptor final dos íons hidrogênios. Algumas bactérias, protozoários e fungos realizam a fermentação lática. Mas, o exemplo mais comum que temos são as nossas células musculares. A atividade física demanda alto consumo de energia, e a respiração celular é que produz toda a energia necessária para sua realização.

Contudo, quando prolongamos demais o tempo do exercício ou quando ele é muito intenso, o oxigênio disponível nas células pode ser insuficiente para a respiração celular e, com isso, as células degradam anaerobicamente a glicose em ácido lático.

Esse processo gera um acúmulo de ácido lático nas células musculares, que, em excesso, causa dores e incômodo. Somente quando o esforço físico acaba que o ácido lático é transformado de volta em piruvato e degradado normalmente na respiração celular.

Dentre as bactérias, as mais comuns na realização da fermentação lática são as do gênero Lactobacillus. Elas são utilizadas na fabricação de coalhadas, iogurtes e queijos.

Na fermentação alcoólica, assim como na lática, a glicólise acontece normalmente. Porém o piruvato sofre uma descarboxilação (perde uma molécula de CO2) e forma um composto com dois carbonos chamado acetaldeído.

As duas moléculas de NADH formadas na glicólise são reoxidadas, perdendo elétrons e originando dois NAD+. O acetaldeído, então, sofre redução (isto é, recebe os elétrons perdidos pelo NADH) pela enzima álcool desidrogenase e origina o etanol (ou álcool etílico).

Na fermentação acética, o álcool é transformado em ácido acético, vulgarmente conhecido como vinagre. A fermentação do etanol é realizada pelas bactérias acéticas que pertencem à família Pseudomonodaceae.

Vamos estudar a palavra “álcool” e o que é:  ela vem do árabe al-kohul que é uma classe de compostos orgânicos. Possuem, na sua estrutura, um ou mais grupos de hidroxilas ligados a carbonos saturados. Entre esses compostos, temos como exemplo o etanol. O etanol utilizado como combustível, esterilizante e solvente. É o componente principal das bebidas alcoólicas.

Já o etanol, conhecido como álcool etílico, é o tipo de álcool mais comum. É formado pela fermentação anaeróbica (sem ar) do açúcar. Usado para limpeza doméstica, fabricação de formaldeído, aditivo de gasolina. Também é combustível para automóveis. Está contido nas bebidas alcoólicas

O etanol pode ser produzido por fermentação de biomassa ou a partir de hidratação do eteno. A via fermentativa usa matérias-primas de origem vegetal que possuem altos índices de frutose. A principal matéria-prima utilizada é a cana-de-açúcar, mas podem também ser usados outros insumos como o milho, a mandioca e o eucalipto. Após o corte, é feito o transporte da matéria para a usina, onde ocorre a lavagem e a moagem seguida da filtragem, obtendo-se, então, a garapa e o bagaço. A garapa é aquecida, formando um líquido viscoso e rico em açúcar, o melaço.

Depois, adiciona-se ao melaço um pouco de água e ácido, obtendo-se o mosto. Após 50 horas de fermentação 13% do mosto torna-se álcool e é enviado para a destilação.

Para obter o álcool etílico a partir da mistura é feita uma destilação fracionada. Para o álcool puro ou anidro, retira-se a água excedente. O processo consiste na adição de cal vivo à mistura que ao entrar em reação com a água forma o hidróxido de cálcio que não é solúvel em álcool, assim formando uma mistura heterogênea que é separada.

Observemos, a seguir, a influência do consumo do “álcool” em nós. A percepção inicial é que o álcool é uma droga depressora do sistema nervoso central. Causa desinibição e euforia quando ingerido na forma de bebidas alcoólicas. Em doses mais altas, o álcool é prejudicial à saúde física, podendo causar estupor e até coma.

Influencia muito os neurotransmissores, pois o etanol aumenta os efeitos do Gaba, causando os movimentos lentos e a fala enrolada que frequentemente se observam em pessoas alcoolizadas. Inibe o neurotransmissor excitatório glutamato, suprimindo seus efeitos estimulantes e leva a um tipo de retardamento fisiológico. O sistema Gaba atua sobre o controle da ansiedade. Ou seja, quando “armado” pela inibição da produção de glutamato, deixa as pessoas mais relaxadas e com capacidade de interagir melhor com grupos. Quanto mais Gaba, menos autocontrole. A ingestão de álcool está fortemente associada à manifestação de violência, aos comportamentos impulsivos e agressivos. Afinal, a impulsividade é controlada pelo sistema Gaba e o álcool é um modulador alostérico positivo do receptor GABA-A. Assim, o álcool pode aumentar a impulsividade e reduzir o controle das funções executivas, isso é o controle top-down, sobre os comportamentos sociais.

Ansiedade é um sentimento ligado à preocupação, ao nervosismo e ao medo intenso. Apesar de ser uma reação natural do corpo, a ansiedade pode virar um distúrbio quando passa a atrapalhar nosso dia a dia. 

Além disso, o álcool também aumenta a liberação de serotonina, neurotransmissor que serve para regular o prazer e o humor. Com mais serotonina, que é considerado o hormônio da felicidade, mais euforia – e, em alguns casos, atitudes que podem resultar em atos violentos tal como acontece com o Gaba. Existe, também, o efeito do neurotransmissor glutamato. No caso, em uma situação em que o álcool é constantemente ingerido, ocorre um aumento dos receptores glutamatérgicos.

Pessoas com dependência de longa data, quando interrompem o consumo de álcool mediante uso de bebidas alcoólicas, muitas vezes começam a sofrer síndrome de abstinência, ficando hiperativas, podendo desencadear crises convulsivas e, até mesmo, sofrer acidentes vasculares cerebrais.

Vejamos, agora, alguns efeitos e consequências do consumo de bebidas alcoólicas. Os efeitos são percebidos em dois períodos: um de estímulo e outro de depressão. No estímulo, o usuário se torna eufórico e desinibido. Na depressão, ocorre descontrole, falta de coordenação motora e sono. Alguns efeitos agudos são sentidos pelos órgãos: fígado, coração, vasos sanguíneos e estômago.

Segundo a OMS, o consumo de álcool quando superior a 60 gramas por semana é considerado abusivo e extremamente nocivo para a saúde. No mundo, 11,5 % dos consumidores de álcool bebem em excesso semanalmente. Estima-se que pelo menos 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo morrem por ano por causa do consumo inadequado de álcool.

Um consumo exagerado de álcool, principalmente em um curto espaço de tempo, pode gerar falhas no sistema de registro cerebral, levando a pessoa a sofrer um blecaute alcoólico. O chamado Transtorno Amnésico Alcoólico consiste em uma perda de memória das situações que ocorreram durante esse consumo, das quais, no dia seguinte, a pessoa não se lembrará de quase nada. Isso ocorre porque circuitos do hipocampo, área do cérebro que tem papel crucial em consolidar as memórias do nosso cotidiano, são inibidos pelo álcool. Outra grave síndrome neuropsiquiátrica associada ao consumo exacerbado do álcool é a Síndrome de Wernicke-Korsakoff.

A Cirrose é uma condição médica em que o fígado deixa de funcionar corretamente devido às lesões prolongadas, caracterizadas pela substituição do tecido normal do fígado por tecido fibroso, isto é, há formação de tecidos de cicatrização no lugar de células saudáveis no fígado.

Vamos, agora, entender o significado esotérico do “álcool” nos ser dado como complemento ao alimento em um momento longínquo passado nesse Esquema de Evolução: sabemos que o álcool foi inserido na nossa evolução para que focássemos na Região Química do Mundo Físico. Alguns questionamentos para facilitar a abordagem do tema:

  1. Em qual Período o Álcool foi inserido na nossa evolução?

Resposta: No Período Terrestre

  • Mais precisamente em que Época?

Resposta: Época Ária

  • Se o Álcool faz tanto mal ao nosso organismo, por que foi necessário no nosso desenvolvimento?

Resposta: Focar na Região Química do Mundo Físico

  • Quanto tempo leva para que nosso veículo físico fique totalmente livre de substâncias como álcool? Existe algo que possamos fazer para auxiliar nesse processo?

Resposta: Para um Estudante Rosacruz que oficia os Rituais do Serviço Devocional e executa os Exercícios Esotéricos Rosacruzes, a partir do momento em que não se ingere mais bebidas alcoólicas, o nosso Corpo Denso começa a expelir os componentes químicos e em 7 dias o ciclo estará totalmente completo.

Vamos ver os efeitos do “álcool” na nossa parte espiritual: Baco era conhecido como o Espírito do Álcool que provocava uma “mudança de Personalidade”. Como efeito colateral paralisa o nosso trabalho (do Ego), principalmente na nossa memória de origem, fazendo com que esqueçamos nossa origem divina. Gera visões do entorpecente: distorções de alucinações do nosso cérebro, facilita a obsessão por Elementais, estimula visões espirituais do modo passivo (Espírito mais passivo, mais seus corpos são dominantes, seus corpos são materiais, perecíveis, transitórios etc.), a utilização de álcool e drogas é passivo e não espiritual. O álcool, a carne animal e os estimulantes são elementos que focam a pessoa na matéria, razão pela qual espiritualistas, quando começam a adquirir consciência de sua origem, deixam de consumir esses elementos!

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Pergunta: Se uma parede não constitui obstáculo a um Espírito humano que não tem o Corpo Denso, mas tem um Corpo de Desejos e/ou funciona em um Corpo-Alma, poderia ele passar também através de uma montanha ou da Terra, alcançando o centro dessa última?

Resposta: Isso depende do estágio evolutivo desse Espírito humano. Uma pessoa que não tem o Corpo Denso é exatamente a mesma pessoa de antes, com exceção de que já não possui Corpo Denso. É perfeitamente possível a ela atravessar uma parede espessa ou uma montanha. Entretanto, não tem acesso aos diversos Estratos da Terra. É interessante registrar: muitos Clarividentes e sensitivos comuns, que podem fornecer informações sobre cenas do Mundo do Desejo, dão relatos escassos concernentes ao interior da Terra. Alegam que ao tentarem penetrar ali chocam-se contra uma intransponível muralha. Isso ocorre porque nosso Planeta é o Corpo de um grande Espírito e ninguém pode se aproximar de seu centro, a não ser por meio das Iniciações.

Há nove Estratos terrestres em torno do coração central, o décimo por assim dizer. Nos Mistérios (ou Iniciações) Menores há nove graus. E em cada grau o candidato se habilita a penetrar em um Estrato. Depois de se alcançar a nona Iniciação Menor, a próxima é chamada de primeiro Mistério (ou Iniciação) Maior ou Cristã. E aqui temos quatro Mistérios (ou Iniciações) Maiores ou Cristãs. A primeira Iniciação Maior ensina tudo quanto possamos conhecer do Período Terrestre. A segunda Iniciação Maior enseja o conhecimento a ser obtido pela Humanidade no Período de Júpiter. A terceira Iniciação Maior compreende a sabedoria a ser lograda no Período de Vênus. E a quarta Iniciação Maior encerra o progresso do atual Esquema de Evolução. O Iniciado que alcançou a quarta Iniciação Maior se encontra na mesma situação equivalente ao da Humanidade no Período de Vulcano. Então saberá o que a Terra contém agora e em suas manifestações futuras. Os Mistérios Menores ensejam ensinamentos referentes ao desenvolvimento da Humanidade nos três Períodos anteriores ao atual Período Terrestre.

Esses segredos permanecem velados às pessoas até que possam desvendá-los por si próprias, na forma conveniente. Assim, nenhum Espírito humano, sem Corpo Denso ou não, pode observar o que há no interior da Terra, sem que a Iniciação específica haja despertado suas faculdades latentes.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz outubro/1974 – Fraternidade Rosacruz SP)

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Primeira Época, a Polar, do Período Terrestre

As Épocas foram criadas para nos ajudar a atravessar a parte da matéria mais densa de todo o Esquema de Evolução, no caso quando nós, a Onda de Vida humana, passamos pelo Nadir da materialidade no Período Terrestre, mais exatamente pela quarta Revolução no Globo D. Foi justamente na metade dessa Revolução no Globo D que passamos pela parte mais densa que deveríamos passar neste atual Esquema de Evolução e, para facilitar a assimilação das lições que devemos aprender houve a necessidade da divisão em Épocas: da mais sutil para a mais densa e depois da mais densa para a mais sutil.

A Época Polar foi a primeira das sete Épocas que passamos e a primeira mais sutil. Esse é o nome dado a um período de tempo em que estávamos confinados à região polar do Sol. Portanto, a nossa Terra ainda fazia parte do Sol e se encontrava num estado ígneo, ou seja, as substâncias que hoje constituem o nosso mundo estavam em fusão e a atmosfera era gasosa. Repare: tudo formado por material da Região Química do Mundo Físico!

Dessa substância química, sutil do Sol, construímos o nosso primeiro Corpo Denso mineral, auxiliado pela Hierarquia Criadora Senhores da Forma.

E pelos Ensinamentos Rosacruzes sabemos que a nossa evolução é sempre espiral dentro de espiral; então a Época Polar foi uma Recapitulação do Período de Saturno. Pode-se dizer que durante esse tempo passamos através do estado mineral: tínhamos um Corpo Denso e a consciência semelhante à do estado de transe profundo.

Para entendermos melhor, em todas as Épocas sempre ocorre a Recapitulação do Período respectivo, pois podemos considerar com um intervalo antes de iniciar uma atividade entre qualquer Globo, Revolução, Período ou até Épocas. Veja que as Recapitulações são infinitas, dado a tudo que aconteceu anteriormente antes de iniciar uma nova atividade. E a cada Recapitulação nos elevamos a um grau superior, pois são sempre em níveis crescentes de perfeição, por isso são espirais dentro de espirais.

Só lembrando que à medida que evoluíamos, como nesta Época, sempre tivemos as Hierarquias Criadoras guiando os nossos passos e até mesmo o alimento era escolhido por Elas, pois só assim conseguíamos o material alimentício necessário para a construção dos veículos, uma vez que éramos inconscientes.

O versículo nono do primeiro Capítulo do Livro do Gênesis, na Bíblia, descreve o Período Terrestre, em sua quarta Revolução (onde começou o verdadeiro trabalho do Período Terrestre) e, também, descreve a formação do Reino Mineral e a Recapitulação, em estado mineral.

Encontramos na Bíblia que o símbolo do que éramos nessa Época se chama Adão, e se diz que foi feito da terra, referindo-se ao seu Corpo Denso. Mas não tínhamos um Corpo Denso como o de hoje: éramos criaturas imensas e gelatinosas.

E o alimento nessa Época vinha das forças solares, uma vez que éramos guiados por Hierarquias Criadoras e estávamos habitando o Sol.

Que as Rosas floresçam em Vossa Cruz!

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Terceira Época, a Lemúrica, do Período Terrestre

No Período Terrestre foram diversas Hierarquias Criadoras que trabalharam sobre nós, como os Arcanjos (Humanidade do Período Solar), Senhores da Mente (Humanidade do Período de Saturno) e Senhores da Forma que ajudaram essas Hierarquias, pois tem a seu cargo o Período Terrestre e essa ajuda foi bem-vinda para que pudéssemos chegar à Individualidade, ou seja, a total expressão nossa nos três Mundos.

Ainda nessa Época nós estávamos sob a guarda dos Anjos. Por outro lado, reconstruímos nosso o nosso Corpo de Desejos, inconscientemente, pois tínhamos um grau de consciência analogamente ao animal atualmente – um “ser humano-animal”. Neste tempo as relações sexuais eram consumadas sob a sábia tutela dos Anjos. Também não estávamos conscientes da existência de tristezas, dores e da morte aqui. Em determinados períodos do ano (durante essa Época Lemúrica), os Arcanjos retiravam sua restritiva influência sobre o Corpo de Desejos, e os Anjos nos conduziam a grandes templos, onde o ato gerador  era realizado nos momentos em que as configurações astrológicas eram as mais propícias. 

Vivíamos inocentes e pacificamente na atmosfera nebulosa, densa e semelhante a névoa ígnea do Período Lunar, que envolvia a Terra durante a última parte da Época Lemúrica.

Foi nesta Época que a crosta terrestre começou então a adquirir dureza e solidez em algumas partes, enquanto em outras ainda estava em fusão, e entre aquelas ilhas de crosta dura havia um mar de água fervente. Erupções vulcânicas e cataclismos marcaram a época em que os fogos ardentes lutaram contra a formação da crosta que os rodeava e que os aprisionava. Nas partes mais duras e relativamente frias, vivíamos rodeado de florestas gigantescas e animais de enorme porte.

As formas dos animais e as nossas ainda eram muito plásticas. O esqueleto já estava formado, mas ainda tínhamos o grande poder de modificar ou modelar a “carne” do nosso corpo e dos animais que nos cercavam.

Quando em meados da Época Lemúrica se efetuou a separação dos sexos, nós, o Ego, começamos a agir ligeiramente em nosso Corpo Denso, criando órgãos internos. Naquele tempo, o não tínhamos plena consciência de vigília, tal como possuímos hoje, mas com metade da força sexual criadora, construímos o cérebro para expressão de pensamento aqui, na forma já indicada. Estávamos mais despertos nos Mundos Espirituais do que no Mundo Físico, mal podíamos ver nosso Corpo e éramos inconscientes do ato de propagação (relação sexual ou ato gerador). O Mundo do Desejo nos era muito mais real. Tínhamos a consciência do sono com sonhos do Período Lunar, uma consciência pictórica interna.

A Época Lemúrica é descrita na Bíblia como a obra do quinto dia. Aqui cultivamos um Corpo de Desejos, um veículo de paixões e emoções, e possuíamos a mesma constituição de um animal atual.  Então o leite, um produto dos animais vivos, foi acrescentado a nossa dieta alimentar por ser essa substância mais facilmente influenciada pelas emoções.  Abel, o símbolo do ser humano dessa época, é descrito como sendo um pastor.  Em nenhum lugar está escrito que ele tenha matado um animal para se alimentar. O alimento era obtido de animais viventes para suplementar o antigo alimento vegetal.

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Segunda Época, a Hiperbórea, do Período Terrestre

Durante a primeira parte da Época Hiperbórea, enquanto a Terra e a Lua faziam parte do Sol, as forças solares-lunares permeavam cada um de nós em proporção igual, de maneira que todos nós éramos capazes de perpetuar nossa espécie por meio de brotos e esporos, como fazem certas plantas atuais. Tínhamos uma consciência semelhante à do sono sem sonhos. Onde ainda a Terra continuava em fusão e a atmosfera era parecida com a do Período Solar, pois a 2ª Época foi uma recapitulação, em um nível mais elevado, do trabalho feito no 2º Período, chamado Período Solar.

Dado a nossa densidade dentro do Sol (que ia aumentando em cristalização) fomos nos deslocando, a partir do que seria o “polo” do Sol até ficarmos entre esse polo e o Equador.

Nessa Época, o Corpo Denso era permeado pelo Corpo Vital, mas até então o nosso Corpo Denso não tinha a constituição de hoje, com sólidos, líquidos e gases e, muito menos a densidade e solidez atuais. Nessa Época o Corpo Vital se tornou ativo, constituído de Éter, especialmente de Éter Químico e Éter de Vida e parcelas mínimas de Éter Luminoso e Éter Refletor. Éramos estacionários como uma planta, não fazíamos nenhum esforço, nem nos empenhávamos nisso. Por isso que se diz que passamos pelo “estado vegetal”. Não éramos exatamente uma planta, mas éramos semelhantes a ela.

Na Época Hiperbórea, nosso Corpo Denso era um enorme saco gasoso, flutuando sobre a porção que hoje é a Terra ignescente, e emitíamos esporos semelhantes aos dos vegetais, que cresciam e eram utilizados por outros seres humanos nascentes. Nessa Época éramos bissexuais, hermafroditas.

Ao final da Época Hiperbórea, a cristalização tinha aumentado tanto que se converteu num verdadeiro obstáculo ao progresso de alguns dos mais elevados seres solares. Por outro lado, o estado incandescente era um obstáculo à evolução de algumas criaturas de grau inferior, tais como nós. Nesse estado, precisávamos de um Campo de Evolução mais denso para o nosso futuro desenvolvimento. Por isso, a parte do Sol, que agora é a Terra, foi arrojada ao terminar a Época Hiperbórea e começou a girar em torno do Sol, seguindo uma órbita um tanto diferente da atual.  Fenômeno semelhante, provocado por idêntica razão foi acontecendo com os outros Planetas que hoje formam o nosso Sistema Solar. Dentro da Terra ainda estava a nossa Lua. Nesse período a visão panorâmica Solar passa por uma mudança decisiva. Pois, a nossa visão não era mais a partir do Sol e sim, a partir, da Terra que estava começando a incrustar-se. Como a Terra havia se separado do Sol, então o grande calor dela começou a desaparecer. A Terra se esfriou e a vegetação começou a aparecer sobre a sua superfície quente e cheia de vapor.

Sabemos que sempre fomos guiados por Seres Divinos, e quando fomos arrojados do Sol, no final da Época Hiperbórea, não tínhamos a menor ideia do que fazer, mesmo porque éramos guiados de fora em tudo. Foi por isso que precisávamos das Hierarquias Criadoras para seguir em nossa caminhada. E a ajuda veio destes Seres maravilhosos: os Senhores da Sabedoria, os Senhores da Individualidade, os Senhores da Forma, os Senhores da Mente, os Arcanjos e os Anjos.

E após a separação da Terra do Sol, nos alimentávamos dos frutos da terra.

Por esse motivo é que Caim, o símbolo do ser humano dessa Época, é descrito como um agricultor. Sua dieta provinha apenas dos vegetais, pois as plantas contêm uma quantidade de Éter superior a qualquer outro alimento.

A Época Hiperbórea é descrita na Bíblia, como trabalho efetuado no quarto Dia da Criação.

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Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Período Terrestre

Pergunta: Estudando os Períodos anteriores, e sabendo que chegamos ao quarto, o Período Terrestre, poderia fazer uma recapitulação rápida de tudo o que os Espíritos Virginais obtiveram antes?

Resposta: Veja que no Período de Saturno tivemos um Senhor da Mente que, no final do Período, assumiu as atribuições de Deus-Pai, já que foi como o mais alto Iniciado (ou seja: aprendeu tudo que um Senhor da Mente poderia aprender nesse Esquema de Evolução). E que o Espírito Divino foi despertado em nós e o germe do Corpo Denso foi nos dados. É por isso que o Espírito Divino está correlacionado com Deus-Pai.

No Período Solar um Arcanjo – Cristo – que, no final do Período, assumiu as atribuições de Deus-Filho, já que foi como o mais alto Iniciado (ou seja: aprendeu tudo que um Arcanjo poderia aprender nesse Esquema de Evolução). E o Espírito de Vida foi despertado em nós e o germe do Corpo Vital foi nos dados. É por isso que o Espírito Divino está correlacionado com Deus-Filho.

No Período Lunar um Anjo – Jeová – que, no final do Período, assumiu as atribuições de Deus-Espírito Santo, já que foi como o mais alto Iniciado (ou seja: aprendeu tudo que um Anjo poderia aprender nesse Esquema de Evolução). E o Espírito Humano foi despertado em nós e o germe do Corpo de Desejos foi nos dados. É por isso que o Espírito Santo está correlacionado com Deus-Espírito Santo.

Pergunta: No Período Terrestre foi acrescido outro elemento que predominou em todos os Globos?

Resposta: Sim, o elemento Terra. Então até aqui temos quatro elementos da Natureza: Fogo, Ar, Água e Terra.

Pergunta: Qual Hierarquia foi responsável pelo germe da Mente no Período Terrestre?

Resposta: Os Senhores da Mente (uma das 12 Hierarquias Criadoras ou Zodiacais) que foram a Humanidade no Período de Saturno, hoje tornaram-se peritos na construção de corpos de ‘matéria mental’ e por ter alcançado o estado Criador, irradiaram de si mesmo o germe da Mente para cada um de nós.

Pergunta: Qual o estágio de evolução em que se encontra a nossa Mente atualmente?

Resposta: A Mente é o mais novo dos nossos veículos. Ela é o instrumento mais importante que possuímos e é o nosso instrumento especial no trabalho da criação. A Mente ainda se encontra em estágio mineral.

Pergunta: Qual é o formato do nosso veículo Mente hoje no Período Terrestre?

Resposta: Atualmente seu formato é ainda uma espécie de nuvem em torno da nossa cabeça e do nosso pescoço.

Pergunta: Como ainda é um germe ou veículo, quando se tornará um Corpo Mental?

Resposta: Para a Humanidade geral só se tornará Corpo Mental no Período de Vulcano.

Pergunta: O nosso veículo Mente é composto de que material?

Resposta: A Mente é composta de material da Região Concreta do Mundo do Pensamento.

Pergunta: Qual é a Onda de Vida que está atravessando o estágio “humanidade” no Período Terrestre?

Resposta: Os Espíritos Virginais da Onda de Vida Humana – nós -, também chamada de Hierarquia Zodiacal de Peixes.

Pergunta: Onde se localizam os Globos do Período Terrestre neste Esquema de Evolução?

Resposta: Estão nos quatro estados mais denso de matéria, ou seja, a Região do Pensamento Concreto, o Mundo do Desejo, as Regiões Etérica do Mundo Físico e nesta Região Química do Mundo Físico que é a nossa Terra atual – Globo D).

Pergunta: Qual a nossa consciência no Período Terrestre?

Resposta: Consciência de Vigília.

Pergunta: Quando foi que atingimos essa consciência de vigília?

Resposta: A mudança da consciência pictórica interna para a consciência objetiva e do “eu”, foi efetuada muito lentamente. Mais precisamente foi na segunda parte da Época Atlante – essa consciência imaginativa deu lugar à consciência plena de vigília atual, em que os objetos podem ser observados fora, distintos e definidos.

Pergunta: Por que antes não foi possível ter essa consciência?

Resposta: Veja que até a metade do Período Terrestre tínhamos o objetivo de desenvolver ferramentas ou veículos para nós mesmos, estando toda a força sexual criadora direcionada para esse propósito. Essa etapa de construção é conhecida, pela Filosofia Rosacruz, como período de Involução.

Pergunta: No período de Involução sempre tínhamos uma Hierarquia Criadora responsável por nosso veículo adquirido. Então a cargo de quem ficou o trabalho da Mente?

Resposta: Enquanto ‘Involução’ o Espírito trabalhava inconscientemente, mas era ajudado por diferentes Hierarquias espirituais. Já a Mente não ficou a cargo de nenhum ser externo, mas apenas sob o governo do ser humano, sem ajuda alguma de fora. Inicia-se o processo da Evolução.

Pergunta: Poderia esclarecer melhor esses dois processos?

Resposta: Nos primórdios evolutivos, o “Tríplice Espírito Virginal” estava desnudo (sem Corpos e nem veículos) e era inexperiente. Sua Involução implicava construção de Corpos e veículos, o que ele conseguiu inconscientemente com ajuda das Hierarquias Criadoras. Após a construção desses corpos e do despertar dos veículos, o Espírito Virginal da Onda de Vida humana, nós, tornou-se consciente e então a Evolução teve início.

Pergunta: Agora que o Espírito Virginal da Onda de Vida humana, nós, se tornou consciente de si mesmo, as Hierarquias Criadoras: Senhores da Chama, Querubins e Serafins ainda continuam nos ajudando?

Resposta: Esses três Seres maravilhosos trabalharam para o ser humano voluntariamente e por puro Amor. Pois, de uma evolução como a nossa eles nada podiam aprender, portanto, já se retiraram no atual Período Terrestre, partindo para a libertação.

Pergunta: Então estamos sozinhos sem ajuda neste Período Terrestre?

Resposta: De maneira nenhuma. Como é um Período eminentemente da “Forma” e, sendo o fator mais dominante, a forma alcança o seu grau mais elevado, então, os Senhores da Forma (Hierarquia Zodiacal de Escorpião) trabalham ativamente conosco, além de outras Hierarquias Criadoras.

Pergunta: Mas, é uma Hierarquia que está evoluindo nesse serviço prestado amorosamente a Humanidade no Período Terrestre?

Resposta: Sim, esses Seres trabalham para completar sua própria evolução. E atualmente neste Período são encarregados do desenvolvimento do nosso veículo Espírito Humano, que é a contraparte do nosso Corpo de Desejos.

Pergunta: Que a outra Onda de Vida iniciou no Período Terrestre?

Resposta: A atual Onda de Vida Mineral iniciou a sua evolução neste Período.

Pergunta: Como essa Onda de Vida só possui o Corpo Denso, então, em qual Período chegará ao estágio Humanidade?

Resposta: No Período de Vulcano.

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