Esta é a sétima e última das sete Épocas que estamos passando, aqui na 4ª Revolução do Globo D do Período Terrestre.
Dentre vários conceitos que são nos ensinado sobre o Reino de Deus na Bíblia, temos esse ensinado por Cristo: “O Reino de Deus é semelhante a um mercador que procura pérolas preciosas. Quando encontra uma de grande valor, vende tudo que possui para comprá-la” (Mt 13:44-46).
Para os verdadeiros Cristãos a única Fortuna que se deveria buscar é aquela que “não tem dinheiro que pague”; a que nos leva a adorar somente a Deus (acima de tudo e unicamente Ele), pois o Reino de Deus é Celeste, uma vez que aqui na Região Química do Mundo Físico somos peregrinos, viajantes temporários e não levamos daqui nenhum bem material, portanto, somos celestes e não terrestre.
O próprio Cristo proclamou que: “O Reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17:21), esta passagem é de uma significância muito mais abrangente do que se supõe. Afinal, Reino de Deus significa o nosso Sistema Solar com todas as Leis de Deus funcionando perfeitamente e na mais impecável harmonia, sintonia e vibrações exatas para cada forma de vida que está evoluindo nesse Esquema de Evolução. E acrescentou: “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai” (Jo 14:12). “Procurai o reino de Deus e Sua Justiça e todas as coisas ser-vos-ão dadas por acréscimo” (Mt 6:33).
Ora, se o Reino de Deus, com todas as suas benesses, está dentro de nós basta procurá-lo para que nossa vida seja vívida em toda a plenitude. Tudo depende de nós, de como nós agimos ou reagimos às situações. Porque o sentimento de solidariedade deve tornar-se universal, sendo o princípio básico no Reino de Deus.
S. Paulo, que era muito enfático em suas asserções, nos ensina que: “a carne e o sangue não podem herdar o Reino de Deus”. Ele afirma que nós devemos nos transformar e sermos como Cristo, e se nós não podemos entrar no Reino em um corpo carnal, seria absurdo supor que o Rei da Glória usaria tal vestimenta, pesada e grosseira.
A Sua missão é emancipar a Humanidade das Leis que são as bases das Religiões de Raça e substitui-las pelo amor Crístico, para destruir “o reino dos homens” com todos os seus antagonismos, e construir sobre suas ruínas, “o Reino de Deus”. Portanto, cada um de nós precisa ser libertado dos grilhões das Religiões de Raça e de suas fortes reminiscências: Espírito de tribo, Espírito de nação, Espírito de família, superar o partidarismo religioso e o patriotismo, e aprender a dizer o que o incompreendido e caluniado Thomas Paine disse: “O mundo é minha Pátria e fazer o bem é minha Religião”.
No Reino de Deus não haverá a morte, e o nascimento de corpos, como hoje gerados não será mais necessário. Portanto, o casamento, o conflito de interesses devido à luxúria do sexo e do amor ao poder não mais existirão e o amor das almas será santificado pelo Espírito da Paz.
E todos que alcançarão o mérito de viver em plenitude na Época Reino de Deus obterão a vitória sobre a morte dando a vida em autossacrifício pelos outros. Só então vem a libertação da cruz com o grito glorioso proferido primeiro por Cristo, “Consummatum est”, ou seja: está consumado.
Se seguirmos os ensinamentos contidos na Bíblia (que foi nos fornecida pelos “Anjos do Destino que, estando acima de todo erro, dão a cada um e a todos exatamente o que necessita para o seu desenvolvimento”), fazendo tudo “como se fosse para o Senhor”, não importa que linha de trabalho honesto realizemos, estaremos também, ao mesmo tempo, procurando o Reino de Deus. Mas se somos apenas servos temporários, trabalhando por temor ou favor, não podemos esperar sucesso a longo prazo. Saúde, riqueza e felicidade podem nos servir por pouco tempo, mas fora dos fundamentos sólidos da Bíblia não pode haver uma vida em plenitude e nem uma realização espiritual verdadeira enquanto estamos vivendo aqui.
Que as rosas floresçam em vossa cruz
A Religião já foi o fator dominante na vida. Foi assim na Idade Média. A Ciência, então, ocupou um espaço subordinado à Religião. Hoje as posições estão invertidas. A Religião foi relegada para o segundo lugar.
No passado distante, quando a Sabedoria de Mistérios guiava a civilização, essa desigualdade não existia. O coração se apegava a uma fé viva e a busca da Mente pela luz da razão prosseguia ao seu lado, em um relacionamento equilibrado.
Com o desaparecimento das Escolas de Mistérios e a sabedoria que fomentavam, a visão de totalidade que conferiam foi gradualmente perdida. Então a diferenciação e a especialização se desenvolveram.
Em nossa época, isso se tornou tão pronunciado que Religião e Ciência passaram a ser amplamente consideradas como pertencentes a esferas mutuamente exclusivas. A tendência é considerar a Religião como ligada apenas a assuntos pertencentes a outro mundo e, portanto, bastante divorciada da Ciência, que confina suas preocupações à Região Química do Mundo Físico, como dizem: aqui e agora. Esses são os infelizes conceitos errôneos que se desenvolveram no curso da era materialista em que vivemos.
Como consequência, desenvolveu-se um conflito entre as duas. Mas não de forma real. Não pode haver conflito entre Religião e Ciência, quando são vistas em sua verdadeira luz como dois aspectos diferentes, mas igualmente importantes, do Ser Divino e, assim, como abordagens igualmente válidas para se alcançar a realidade última. Neste plano físico de manifestação existem diferenciações nítidas. À medida que a consciência ascende aos planos superiores de expressão, ela finalmente atinge o ponto em que a unidade absoluta é atingida.
Aquilo que está em conflito em nome da Religião e da Ciência é, na verdade, uma Teologia superada, por um lado, e uma Ciência terrestre, por outro. Uma Teologia que era totalmente certa em sua época e serviu para nos ajudar a entender melhor nossa relação com Deus e os Mundos espirituais, por sua apresentação virtualmente inalterada, se tornou, em nosso tempo, o maior obstáculo ao reconhecimento, a aceitação e prática dos valores espirituais e básicos que foram adotados pela Religião verdadeira.
É função da Religião atender as nossas necessidades espirituais e interiormente. Para isso, ela sempre deve possuir uma Teologia adequada à sua tarefa. Isso não existe hoje!
Por isso, a Ciência que se desenvolveu é predominantemente materialista. Ela considera tudo o que pertence ao ser interior, aos Mundos espirituais, como fora do seu domínio. Assim, a Religião não está na Ciência e a Ciência não está na Religião. Enquanto essa condição prevalecer, haverá conflito entre as duas.
Certamente, o progresso está sendo feito de ambos os lados, da Religião e da Ciência, para efetuar uma reconciliação. A unidade entre as duas está perto de se restabelecer. E assim deve ser. A vida em um estado dividido pode durar até certo ponto. O materialismo confirmado pode perdurar, mas por um período limitado de tempo. A menos que os nossos recursos internos sejam reabastecidos, a nossa forma física murcha e morre. Após duas gerações de materialismo, o declínio se instala, se não houver renovação interior.
A harmonização e a unificação da Ciência com a Religião virão quando a Religião recuperar seus fundamentos Esotéricos (e não somente Exotéricos!), como ensinados nos Templos de Mistérios da antiguidade, e quando a Ciência física reconhecer que também há uma Ciência superior dentro da nossa compreensão que se estende às esferas do que realmente somos: um Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado aqui. A Ciência espiritual é a resposta para a carência espiritual de hoje, por um lado, e para a perspectiva materialista, por outro.
Uma era de Fé deu lugar a uma era de Razão. Ao fazer isso, o conservadorismo natural da Religião falhou em acompanhar o ritmo das razões, cada vez mais claras. Dessa maneira, a Fé religiosa e formal ainda tenta viver de acordo com dogmas que a moderna Mente racional e científica não pode e não aceita.
Os dogmas de uma época anterior devem ser reafirmados em termos de maior conhecimento, experiência acumulada e consciência cada vez maior. As reinterpretações periódicas dos Mistérios Sagrados são absolutamente imperativas para a restauração da Religião ao seu lugar de direito na vida diária do nosso mundo Cristão. Os dogmas religiosos do passado perderam seu domínio sobre nós, porque agora são pouco mais do que cascas das quais caíram os frutos vivos e crescentes que antes continham.
A Ciência também deve erguer seus olhos para horizontes mais amplos. Ela deve estender os limites de suas investigações para fenômenos que alcançam as frequências mais altas de expressão da vida. Ela ainda precisa reconhecer algumas faculdades dentro de nós, latentes ainda na grande maioria, mas desenvolvidas em poucos, por meio das quais também os planos internos da vida podem ser e estão sendo explorados, com descobertas organizadas no corpo de sabedoria chamado de Ciência espiritual.
Quando a Ciência acadêmica, como a conhecemos agora, reconhecer a legitimidade da Ciência oculta ou espiritual e seu cultivo como essencial para uma compreensão adequada das Leis e Forças operantes nessa Região Química do Mundo Físico, o Mundo dos efeitos, que ela aprendeu a manipular com tal habilidade maravilhosa, terá feito a adaptação necessária para dar as mãos à verdadeira Religião.
E quando a Religião tiver a coragem de reescrever boa parte de seus manuais doutrinários, santificados como se tornaram ao longo dos séculos de uso devotado, e reinterpretar as verdades encontradas nas Sagradas Escrituras do mundo à luz dos Ensinamentos Rosacruzes iniciáticos das antigas Escolas de Mistérios, então ela terá alcançado o lugar onde descobrirá sua unidade subjacente com uma Ciência que tudo abrange. A Religião e a Ciência terão alcançado um terreno comum. Elas terão subido a níveis esotéricos. Ambas terão contatado a Doutrina completa que é, ao mesmo tempo, científica e espiritual.
(Publicado na New Age Interpreter de abril-maio-junho de 1960 – Corinne Heline e traduzido pelos irmãos e irmãs da Fraternidade Rosacruz-SP)
Nós, a Humanidade, estamos passando, atualmente, pela quinta Época que chamamos de Época Ária. Sob a direção de uma grande Entidade, a Raça Semitas Originais – a quinta e mais importante das sete Raças atlantes – foi levada para leste até a grande extensão das estepes da Ásia Central, atualmente denominada Deserto de Gobi. Ali ela foi preparada para se converter na semente das sete Raças da Época Ária, nutrindo-a, potencialmente, das qualidades que deviam ser desenvolvidas por seus descendentes.
Esse nome se deu em virtude da Ásia Central ter sido o berço das Raças Árias, descendente dos Semitas Originais, que aperfeiçoou a Mente e a razão, e à qual pertencemos.
Nessa Época conhecíamos o uso do fogo e de outras forças, que nos foram intencionalmente ocultadas nas Épocas anteriores, para que pudéssemos usá-las livremente para os propósitos mais elevados do nosso próprio desenvolvimento.
Pois, durante as primeiras quatro Épocas, tínhamos um conhecimento maior dos Mundos espirituais. Porém, houve a necessidade de despertarmos completamente para a grande importância desta existência concreta. Por isso, fomos privados da recordação da existência espiritual superior nesta quinta Época. Assim, fomos obrigados a aproveitar e viver a vida intensamente, visando nosso crescimento no conhecimento do que tínhamos a disposição.
No início da Época Ária, os mais avançados da nossa Humanidade obtiveram as Iniciações Maiores para que pudessem ocupar o lugar dos Mensageiros de Deus, ou seja, dos Senhores de Vênus.
Esses Iniciados humanos foram, desde então, os únicos mediadores entre nós e Deus. Embora não apareçam publicamente nem mostrem sinais ou maravilhas são Líderes. Ficamos completamente livres para procurá-los ou não, quando quiséssemos.
Na metade da Época Atlante, nós, o Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado, penetramos completamente nos nossos veículos e começamos a trabalhar no veículo Mente, produzindo a manifestação do Pensamento e da Razão: a habilidade de deduzir uma causa pelo efeito da atividade do próprio pensamento. A faculdade de raciocínio ou lógica se desenvolveu mais completamente na Época Ária. Os Semitas Originais constituíram um “povo escolhido”, destinado a levar essa faculdade germinal a tal ponto de maturação que impregnasse completamente seus descendentes, para se converterem em uma Nova Raça.
Com a manifestação do pensamento e a aquisição da Mente – ainda no seu primeiro estágio de desenvolvimento, o mineral –, exercemos, presentemente, o nosso poder, apenas sobre os minerais e as substâncias químicas.
Não pode exercer o menor poder sobre a vida animal ou vegetal. Utilizam nas indústrias, madeiras, diversas substâncias vegetais, e certas partes do animal, substâncias que, em última análise, são todas matérias químicas animadas pela vida mineral, da qual se compõem todos os Corpos, conforme já se explicou. Atualmente, podemos ter domínio sobre todas essas variedades de combinações químico-minerais.
No final da nossa Época atual, o mais elevado Iniciado aparecerá publicamente, quando suficiente número de pessoas da humanidade comum desejar submeter-se voluntariamente a um Líder. Constituirão, dessa forma, o núcleo para a última Raça, que aparecerá no princípio da Sexta Época. Depois disso as Raças e nações deixarão de existir, a Humanidade formará uma Fraternidade Espiritual, como antes do fim da Época Lemúrica.
Os nomes das Raças que apareceram sobre a Terra durante a Época Ária, até agora, são os seguintes:
1) A Ariana, que se dirigiu para o sul da Índia,
2) A Babilônica-Assíria-Caldaica,
3) A Persa-Greco-Latina,
4) A Céltica e
5) A Teuto-Anglo-Saxônica.
Da mescla das diferentes nações, como atualmente acontece na América, virá a “semente” para a última Raça, no início da Sexta Época.
Duas Raças mais se desenvolverão na nossa Época atual, uma delas a Eslava. Quando, no transcurso de algumas centenas de anos, o Sol, em virtude da Precessão dos Equinócios, tenha entrado no Signo de Aquário, o povo russo e as Raças eslavas em geral alcançarão um grau de desenvolvimento espiritual que os levarão muito além de sua condição atual. A música será o fator principal para que isso aconteça, pois nas asas da música a Alma, que está sintonizada com ela, pode voar para o próprio Trono de Deus, onde o mero intelecto não pode alcançar.
Entretanto, o desenvolvimento assim obtido não é permanente, porque é unilateral e, portanto, não está em harmonia com a lei da evolução, que demanda que o desenvolvimento, para ser permanente, deve ser uniformemente equilibrado – em outras palavras, a espiritualidade deve se desenvolver através do, ou pelo menos igualmente com o, intelecto. Por esse motivo, a civilização eslava será de vida curta, mas será grande e muito feliz enquanto durar, porque terá nascido da dor e do sentimento de tristeza, de pesar e de sofrimento sem conta, e a lei de Compensação lhe levará ao oposto, a seu devido tempo.
Dos eslavos descenderá um povo que formará a última das sete Raças da Época Ária. Da América descenderá a última de todas as Raças desse Esquema de Evolução, que começará seu curso ao princípio da Sexta Época.
A Época Ária corresponde ao sétimo dia da Criação, quando os Elohim, como Criadores e Líderes, descansaram do seu trabalho e a humanidade foi deixada ao próprio cuidado.
Que as rosas floresçam em vossa cruz
Aprendemos na Fraternidade Rosacruz que nós, Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado aqui, em uma regra geral (pois há exceções), renascemos aqui, em média, duas vezes em cada Era Zodiacal, expressando-nos na Região Química do Mundo Físico, alternadamente como sexos masculino e sexo feminino, a fim de adquirirmos todas as espécies de experiência, posto que a experiência de um sexo difere amplamente da do outro. Ao mesmo tempo, como as condições externas não se alteram demais num milhar de anos, a entidade pode, por um lado, receber experiências em idêntico ambiente, tanto como homem quanto como mulher. E, por outro, cada Signo Zodiacal, ao interagir com o Sol, proporciona condições próprias e diferentes dos demais Signos.
Pelo fenômeno da Precessão dos Equinócios (um dos inúmeros movimentos do Planeta Terra), sabemos que uma Era Zodiacal dura, aproximadamente, 2.155 anos, o tempo que a intersecção entre a Eclíptica (o movimento aparente do Sol, visto da Terra) e o círculo do Zodíaco no atual mês de março (que marca o Equinócio de Março) demora para percorrer a distância angular de 30 graus, correspondente a um Signo.
Lembrando que só temos Eras e Épocas durante a nossa passagem pela metade da quarta Revolução deste Período Terrestre. E que cada Época tem 3 Eras. Exemplos: Época Atlante teve as Eras de Touro, Gêmeos e Câncer; Época Ária tem as Eras de Áries, Peixes e Aquário.
Pelas mesmas razões por que precisamos renascer duas vezes em cada Era Zodiacal, nós precisamos renascer, em média, 24 vezes em cada ciclo completo de Eras que são em número de 12 no total.
Por outro lado, como aprendemos na Fraternidade Rosacruz, conforme o Sol atravessa os diferentes Signos, no curso do ano, as mudanças climáticas e outras tais nos afetam como também impactam nossas atividades de várias maneiras. Semelhantemente, a passagem do Sol por Precessão dos Equinócios através dos doze Signos do Zodíaco, que é chamado Ano Mundial, produz na Terra as mais variadas condições. Assim, um Ano Mundial tem a duração de, aproximadamente, 25.860 anos (12 x 2.155). Consequentemente, durante um Ano Mundial nós renascemos aqui 24 vezes.
(Publicado na Revista Amizade Rosacruciana de Junho/1987 – Centro Rosacruz Max Heindel – Lisboa – Portugal)
Épocas – Eras
Vejamos, agora, os elementos adicionados em nossa Evolução em cada Época do Período Terrestre
Relembrando que estamos na 3ª Revolução e meia ou na metade da 4ª Revolução do Período Terrestre, denominada também como Revolução Terrestre. Precisamente no Globo D, nesta 4ª Revolução ou Revolução Terrestre a qual está dividida em 7 Épocas, Épocas essas perfeitamente correlacionadas com os Períodos mencionados na Bíblia.
No quadro a seguir apresentamos as 7 Épocas supramencionadas, vinculadas a um Elemento que as correlacionam, respectivamente, com os Ensinamentos Bíblicos e com o trabalho específico processado em cada Corpo até os dias atuais e futuros
4ª Revolução Período Terrestre | Elemento | Simbologia Bíblia | Trabalho | |
1ª | Época Polar | Mineral | “Adão foi feito da Terra” | Corpo Denso |
2ª | Época Hiperbórea | Vegetais | “Caim era um agricultor” | Corpo Vital |
3ª | Época Lemúrica | Leite | “Abel era pastor de ovelhas” | Corpo de Desejos |
4ª | Época Atlante | Carne | “Nimrod era um caçador” | Veículo Mente |
5ª | Época Ária | Álcool Sem carne Sem álcool | 1ª parte: “Noé se embriagou” 2ª parte: Dias atuais | 1ª focar na Região Química 2ª sutilizar os Desejos / Altruísmo – Construção do Corpo-Alma |
6ª | Época Nova Galileia – Nova Jerusalém | Éter | “a carne e o sangue não podem herdar o Reino de Deus” – S. Paulo apóstolo. Cristo voltará e emitirá a nota-chave para viverem no Corpo-Alma. | Corpo-Alma |
7ª | Época Reino de Deus | Éter | Corpo-Alma |
Observemos que para garantir nosso sucesso na transição da Época Atlante para a Época Ária fez-se necessário a ingestão da carne animal para endurecimento dos ossos, formação de tendões, de músculos e construção do esqueleto para podermos funcionar na Região Química do Mundo Físico com a atmosfera que temos agora; indispensável também se tornou o consumo de bebidas alcoólicas para focarmos na Região Química do Mundo Físico e para auxiliar na transformação interna da carne animal como alimento.
Ou seja, a inclusão da bebida alcoólica teve dois motivos principais:
1-Dominar as células da carne animal – para depois tirar nosso “sustento”; dominar depois assimilar;
2-Dominar/conquistar a Região Química do Mundo Físico (estávamos em uma fase “cômoda” de “esperar as instruções dos Anjos, Senhores da Mente, de Mercúrio etc.)
Relembremos, também, que nesta atual Época Ária quem nasceu no ocidente tem como objetivos: construir o Corpo-Alma para poder funcionar conscientemente na Região Etérica do Mundo Físico, devendo, para isso, vivenciar o Cristianismo Esotérico, ter “Cristo como ideal” e sutilizar os Corpos.
Já quem nasceu no oriente tem como objetivos: conquistar, ainda, a Região Química do Mundo Físico.
O método de desenvolvimento espiritual da Fraternidade Rosacruz é ocidental porque é Cristão e é para todas as pessoas que compreendem a necessidade de funcionar conscientemente na Região Etérica do Mundo Físico, começando já a trabalhar como um Auxiliar Invisível ainda que inconsciente. O caminho dos Ensinamentos da Sabedoria Ocidental é o mais seguro, porque ensina o neófito como limpar seu Corpo de Desejos, diariamente. Dessa maneira, vive, aqui e agora, suas experiências do Primeiro Céu e Purgatório.
Abordemos, agora, o assunto Era. Dá-se o nome de Era à passagem do Sol, ao “cruzar” o equador terrestre no sentido norte para o sul, a cada ano (uma vez por ano) por determinado Signo, em virtude da Precessão dos Equinócios.Estamos no final da Era de Peixes, já em transição e influência da Era de Aquário.
As Eras estão ligadas à Precessão dos Equinócios – fenômeno que ocorre quando o Sol percorre todo o Zodíaco e o período de tempo é de 25.868 anos. A cada ano o Sol cruza o Equador da Terra por volta de 21 de março (data em que os dias e as Noites registram a mesma duração). Em decorrência da Precessão dos Equinócios, o Sol move-se para trás através dos doze Signos do Zodíaco à razão aproximada de um grau de espaço a cada 72 anos; através de um Signo (30 graus de espaço) a cada 2.100 anos, aproximadamente, completando todo o círculo em cerca de 26.000 anos.
Deve-se isso ao fato de a Terra não girar em torno de um eixo estacionário. O eixo dela tem um movimento lento, oscilante, próprio (semelhante ao de um pião que já perdeu parte da força), descrevendo, assim, um círculo no espaço, pelo que uma estrela após outra se converte em Estrela Polar.
Por causa desse movimento oscilante o Sol não cruza o Equador no mesmo ponto todos os anos, mas sempre um pouco antes, razão do termo “Precessão dos Equinócios”, isso é, o equinócio “precede” – chega mais cedo.
Se a cada 1000 anos nascemos em sexos alternados (Mulher e Homem) temos a oportunidade de aprender em cada Era uma vez com Corpo Feminino (Imaginação) e outra com Corpo Masculino (Vontade)
Todo fim de uma Era, nos últimos 8 graus de cada Signo, irmãos e irmãs atrasados aproveitam essa época – vibrações da próxima Era – para acelerar seu desenvolvimento e recuperar e aprender as lições que negligenciaram na Era que ora finda. Quando Cristo apareceu aqui estávamos a 8 graus do Signo de Áries, assim o que devemos fazer para vivenciar os ensinamentos da Era de Peixes é fornecido pela seguinte lógica: se estamos em uma Era para passar para outra Era temos que vivenciar e aprender as lições proporcionadas pelo Signo oposto ou Era anterior. Assim, se estamos na Era de Peixes indo para Era de Aquário temos que aprender as lições do Signo oposto que é Virgem.
Se estamos na Era de Áries para passar para Era de Peixes temos que aprender as lições de Libra (Justiça, Equilíbrio, Harmonia, Parcimônia, capacidade de se relacionar por meio de associações, sociedades, grupos equipes cônjuges para entender como funciona o processo, saber até onde começa seu direito e até onde vai o direito do outro e por último: Eu posso não concordar com seu ponto de vista, mas eu o defenderei até o final de minha vida).
Vamos ver o que aconteceu na transição da Época Atlante para a Época Ária. Recordemos que a Época Atlante foi a quarta das sete Épocas que estamos passando, aqui na 4ª Revolução do Globo D do Período Terrestre. Uma Mente foi acrescentada a nós em evolução, que ficou com o estado atual: um Tríplice Corpo e a Mente. Nimrod ou Nemrod, descrito como um caçador na Bíblia, simboliza o ser humano da Época Atlante: matava para comer. Esse é o significado da frase bíblica: “Nimrod era um caçador poderoso “. Uso da astúcia no cotidiano. Tínhamos percepção espiritual, mas nos portávamos como um Clarividente involuntário atualmente. Nós, o Ego, éramos muito fracos na condução e no domínio dos nossos Corpos e a natureza de desejos era muito forte. É mencionada na Bíblia (Gn 1:24-27). Sexto dia da criação na Bíblia. Passamos por sete Raças, em que a quinta Raça foi a que mais evoluiu. Obtivemos a Consciência de Vigília. O calor interno do Globo e o frio exterior produziram uma atmosfera de névoa.
Já na quinta Época, a Ária – a Época atual –, das sete Épocas que estamos passando, aqui na 4ª Revolução do Globo D do Período Terrestre. Nossos Corpos se tornaram concêntricos: total consciência de vigília. O pensamento e a razão foram desenvolvidos por nós para nos manifestarmos aqui. Aqui começou, de fato, o nosso trabalho neste Período. Tudo foi feito para que focássemos no nosso desenvolvimento aqui na Região Química do Mundo Físico. Foi acrescentado o vinho na nossa alimentação (Noé). É mencionada na Bíblia (Gn 1:28). É o sétimo dia da criação na Bíblia. Os vanguardeiros ou pioneiros da Onda de Vida humana foram Iniciados na Época Ária. Passamos pelas sete Raças da Época Ária. Virão mais duas Raças ainda nesta Época.
Que as rosas floresçam em vossa cruz
Na Nova Galileia teremos um corpo mais eterizado do que agora; viveremos no que hoje chamamos de ar em corpos luminosos, numa Terra feita de Éter. Pois viveremos na Região Etérica do Mundo Físico. Como resultado, esses corpos serão muito mais sensíveis aos impactos espirituais da intuição. Tal corpo nunca se cansará porque não haverá dia e nem noite. E a Terra, comparada com a que é hoje, será transparente também.
Para trabalharmos conscientemente nessa Época, já teremos desenvolvido e treinado uma vestimenta chamada Corpo-Alma (vestes luminosas) que será comum aos habitantes da Nova Galileia, o Reino do Cristo.
A Nova Galileia será um lugar de paz (Jerusalém), onde a Fraternidade Universal unirá todos os seres da Terra por meio do amor. Não haverá morte porque a Árvore da Vida, que é a faculdade de gerar a força vital, se tornará possível por meio do órgão etérico que existirá na cabeça daqueles que tiverem se desenvolvido, os quais serão os pioneiros da Humanidade daquela Época.
Na “Nova Galileia”, a próxima Sexta Época, o amor se fará altruísta e a razão aprovará seus ditames. A Fraternidade Universal se realizará plenamente e cada um trabalhará para o bem de todos. O egoísmo será coisa do passado.
O Amor e a Fraternidade prevalecerão e o Cristo (que terá vindo pela segunda vez) se apresentará, mas aparecerá somente em Corpo Vital. Será o Grande Unificador da Sexta Época e reinará como Melquisedeque (Rei e Sacerdote). Cristo anunciou um ensinamento sobre como isso ocorrerá, quando pronunciou estas palavras atualmente pouco compreendidas: “Se alguém vem a mim e não abandona seu pai, sua mãe, seus filhos, seus irmãos e suas irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu Discípulo”.
Mas, o dia e a hora da volta de Cristo ninguém sabe. Ainda não foi fixado. O sinal da nova Dispensação depende do tempo em que um número suficiente de nós tenhamos começado a viver uma vida de Fraternidade e de Amor.
Não devemos confundir a Era de Aquário com o Reino de Cristo. Tampouco devemos confundir a Era Aquariana com a Sexta Época (Galileia), pois, para citar as palavras de Cristo: “aquele dia e àquela hora, porém (em que Ele virá) ninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai” (Mt 24:36).
No início da Sexta Época ocorrerá a mescla das diferentes nações e dessa mistura sairá o próximo “povo escolhido”, virá a “semente” para a última Raça. Teremos uma só Raça, a Raça Dourada, que sairá de todo esse processo de miscigenação das Raças e da nossa evolução. Depois disso nada mais haverá que possamos denominar propriamente de Raça.
Que as rosas floresçam em vossa cruz
Podemos dizer que a principal característica dessa Época estava na constituição da atmosfera do nosso Campo de Evolução, no caso, a Terra. Pois do norte do Planeta Terra vinham os blocos de gelo da região boreal e do sul vinha o sopro ardente dos vulcões, que ainda estavam muito ativos. O continente atlante era o ponto de encontro dessas duas correntes e, consequentemente, a atmosfera estava sempre sobrecarregada por um nevoeiro espesso e pesado.
A água não era tão densa como agora, pois continha uma proporção maior de ar e de outros elementos gasosos em suspensão. Além disso, havia muita água suspensa na atmosfera pesada e nebulosa desse lugar que chamávamos de Atlântida. Nesse início da Época Atlante ainda não havia chuva e a atmosfera era uma névoa úmida e quente, através da qual o Sol parecia como uma de nossas lâmpadas incandescentes num dia de neblina; além disso, o fenômeno do arco-íris era uma impossibilidade de acontecer (já que se trata de um fenômeno ótico e meteorológico que se forma quando a luz branca solar entra em contato com as gotas de água na superfície, sofrendo os fenômenos de reflexão e refração da luz, que ocasionam a dispersão da luz em todas as suas sete tonalidades: vermelha, laranja, amarela, verde, azul, anil e violeta.). Assim, o arco-íris teve condições de aparecer na próxima Época – a presente Época Ária – quando a névoa se condensou em chuva, inundou as bacias da Terra e deixou a atmosfera clara, como descrita na história de Noé (relatada na Bíblia), e que com isso apontou o início dos ciclos da Lei das Alternâncias que trazem o que temos hoje, como o dia e a noite, o verão e o inverno.
Até meados da primeira parte da Época Atlante estávamos sob a orientação direta das Hierarquias Criadoras. Nós éramos incapazes de tomar iniciativas; as mudanças ocorriam mediante grandes cataclismos naturais planejados pelas Hierarquias Criadoras encarregadas da nossa evolução.
Uma das doze Hierarquias Criadoras ou Zodiacais, conhecida como os Senhores da Mente, irradiaram de si mesmo o germe da Mente para cada um de nós. O veículo Mente nos foi fornecida como um ponto focal entre nós, o Ego, e o nosso Tríplice Corpo, completando a nossa constituição que ficou, então, equipada para conquistar o mundo e gerar força anímica pelo seu esforço e experiência, tendo individualmente vontade própria e livre-arbítrio, exceto quando limitado pelas leis da natureza e por suas próprias ações anteriores.
Como o nosso – Ego – domínio era excessivamente débil e a nossa natureza passional (de desejos) muito forte, a Mente nascente uniu-se ao Corpo de Desejos, originando a astúcia, causa de todas as debilidades dos meados do último terço da Época Atlante. Portanto, a astúcia foi desenvolvida, produto da Mente não governada por nós. A astúcia une-se ao desejo sem ter em conta se esse é bom ou mau, ou se pode trazer alegria ou dor.
Até a segunda das três partes da Época Atlante ainda estávamos na fase “Involução” do Esquema de Evolução, ou seja, nós, o Ego – o Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado aqui, ou o Tríplice Espírito, ainda estávamos tomando posse do nosso Tríplice Corpo. No final da segunda parte da Época Atlante alcançamos o nadir da materialidade, isto é, o ponto mais denso em matéria (na Região Química do Mundo Físico) que devemos passar em todo o atual Esquema de Evolução, ou seja: findamos a parte de “Involução” e começamos a subir na parte “Evolução” deste Esquema de Evolução.
A construção dos nossos olhos, como temos atualmente, começou na Época Lemúrica e progrediu, mas, até o final da Época Atlante, não havia o sentido da visão, como hoje o conhecemos.
No último terço da Época Atlante, o ponto do Corpo Vital uniu-se ao ponto correspondente do Corpo Denso. Desde esse momento obteve a plena visão e percepção do Mundo Físico. A maioria perdeu gradualmente a capacidade de perceber os Mundos superiores. Por isso, nossa consciência foi se focalizando no Mundo Físico, se bem que as coisas não apareceram com nitidez até a última parte da Época Atlante. Só então começamos a conhecer a morte como solução de continuidade que se produzia na consciência, ao passar para os Mundos superiores depois de morrermos, e quando retrocedíamos ao Mundo Físico para renascermos aqui.
O nosso cérebro e a nossa laringe foram construídos durante a última parte da Época Lemúrica e os primeiros dois terços da Época Atlante, até que nos convertemos em um ser pensante, que raciocina: completamente consciente no Mundo Físico.
Em meados do último terço da Época Atlante, começavam a surgir as nações separadas. Grupos de pessoas entre si notavam gostos e costumes semelhantes, abandonavam os antigos lugares e fundavam uma nova colônia. Porém, recordavam os antigos costumes e, no possível, seguiam-nos em seus novos lugares, criando ao mesmo tempo outros em harmonia com novas ideias e necessidades particulares.
No final da Época Atlante o Sol brilhou pela primeira vez sobre nós, tal como o conhecemos hoje. Podemos dizer que foi quando “nascemos pela primeira vez no mundo atual”. Foi quando contemplamos as montanhas e seus contornos, deparamos com a beleza das campinas, das criaturas que se moviam, dos pássaros, ou melhor, quando tomamos conhecimento de nós mesmos na Região Química do Mundo Físico.
Como em todas as Épocas, o alimento era escolhido especificamente para servir às necessidades. A atividade do pensamento esgota as células nervosas; mata, destrói e leva à decomposição. Por isso, o alimento do Atlante era, por analogia, constituído de carcaças mortas. Eles matavam para comer, razão pela qual a Bíblia diz que “Nimrod era um caçador poderoso”. Nimrod representa o ser humano da Quarta Época.
Depois da imersão da Atlântida – continente que existiu entre a Europa e a América, no lugar ocupado agora pelo Oceano Atlântico – os que se salvaram da destruição começaram a cultivar a videira e a fazer vinho, conforme conta a Bíblia na história de Noé. E Noé simboliza os remanescentes da Época Atlante, núcleo da quinta Raça e, portanto, nossos progenitores.
Noé cultivou a vinha e forneceu uma bebida alcoólica para estimular o ser humano dessa Época Atlante. Dessa forma, equipado com uma constituição heterogênea, com uma dieta apropriada à ocasião e leis divinas para guiá-lo, nos tornamos responsáveis por nossas próprias iniciativas na batalha da vida.
Essa Época é mencionada na Bíblia (Gn 1:24-27) como o Sexto dia da criação.
Que as rosas floresçam em vossa cruz
Se o Álcool faz tanto mal ao nosso organismo por que foi necessário no nosso desenvolvimento?
Para os Estudantes que estão em uma Escola Esotérica séria – como a Fraternidade Rosacruz –, a qual busca elevar seus Corpos e veículos para um trabalho superior nos Mundos espirituais, é de extrema importância conhecer os efeitos do álcool, assim como o porquê de ter sido acrescentado na nossa Evolução. Notemos que para todas as menções do álcool acima o verbo está no passado. Assim, para entender melhor o assunto em tela precisamos abordá-lo desde o início do atual Esquema de Evolução, no qual todos estamos inseridos, e verificar o motivo pelo qual a utilização e/ou consumo desse elemento não ser recomendado para um Aspirante à vida superior.
Aprendemos nos Ensinamentos Rosacruzes que o propósito da Evolução é o nosso desenvolvimento desde um Deus estático a um Deus dinâmico, um criador.
Essa consciência individual (de nós mesmos, como indivíduos separados), o poder anímico (o poder da Alma) e a Mente criadora são faculdades que adquirimos durante todo o processo de Evolução.
O que é conhecido como início da nossa peregrinação evolutiva através dos cinco Mundos de substância mais densa a do nosso Mundo dos Espíritos Virginais.
O objetivo de toda essa peregrinação, ou seja, da nossa evolução, é tornarmo-nos conscientes e capazes de dominar a matéria desses Mundos.
Atualmente estamos trabalhando somente em três desses 5 Mundos, quais sejam: Mundo do Pensamento, Mundo do Desejo e Mundo Físico.
Somos um Ego (um Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado) definido como a Vida que se junta à Forma para, por seu intermédio, obter a Consciência.
A forma mais eficiente de evoluir: serviço amoroso e desinteressado (portanto, o mais anônimo possível) focado na divina essência oculta ao irmão ou à irmã no seu entorno.
A primeira parte desse Esquema de Evolução é chamada de descendente ou de “Involução”.
Para conquistarmos os três Mundos precisamos, primeiro, aprender a construir Corpos com material desses Mundos, pois para funcionar em qualquer Mundo e expressar as qualidades que lhes são peculiares é necessário possuir um veículo formado da matéria desse Mundo.
Ou seja, precisamos mergulhar nesses Mundos, indo do Mundo dos Espíritos Virginais ao Mundo Físico. Para isso temos um Esquema de Evolução, baseado em Períodos, Globos, Revoluções, Recapitulações, Noites Cósmicas, Épocas e Eras.
Aprendemos nos Ensinamentos da Sabedoria Ocidental que os sete Períodos de desenvolvimento possuem, respectivamente, os nomes dos Astros que regem os dias da semana, porque, usado o termo em seu sentido mais amplo, tais Períodos são os sete Dias da Criação. Significam, também, as transformações do nosso Planeta Terra, nada tendo a ver com os Astros do céu, exceto que as condições que eles representam aproximam-se daquelas dos Astros de mesmo nome.
Os sete Períodos denominados:
2. Período Solar;
3. Período Lunar;
4. Período Terrestre (dividido em 2 metades: 1ª Marciana e 2ª Mercuriana);
6. Período de Vênus;
Nosso trabalho inicial foi o de aprender a construir Corpos para funcionar nos Mundos: Físico, de Desejos e do Pensamento. Para isso peregrinamos por alguns desses Períodos, pois precisávamos de determinadas condições do nosso atual Planeta Terra.
E quais foram esses Períodos?
4. Metade Marciana do Período Terrestre
Durante todo esse tempo passamos aprendendo a construir Corpos, experimentando-os, em funcionamento, nesses respectivos Mundos.
De onde concluímos que durante os três Períodos e meio precedentes à nossa condição atual, isto que agora chamamos de Planeta Terra, juntamente com tudo o que nela há, inclusive nós, foram gradativamente solidificados a partir de um sutil estado até outro de densidade muito maior.
É essa parte da Evolução que chamamos de Involução: um trabalho inconsciente, de construção de corpos ou veículos para cada um dos Mundos, em um Campo de Evolução que se alterava para facilitar tal aprendizagem.
Ou seja: a Involução nos traz à matéria pela nossa cristalização em Corpos.
Nessa parte do nosso caminho, nossa consciência (essa consciência que hoje utilizamos para nos expressar neste Mundo Físico, como agora, ou no Mundo do Desejo, quando temos nossas emoções e sentimentos, ou no Mundo do Pensamento, quando criamos nossas ideias e pensamentos-forma) estava dirigida para dentro, para construirmos esses Corpos, ajudados e muito, por seres superiores, cada um especialista em um tipo de matéria.
No Período de Saturno, os Senhores da Chama (uma das 12 Hierarquias Criadoras ou Zodiacais) irradiaram de si mesmo o germe do Corpo Denso e despertaram em nós o veículo Espírito Divino. O estado de inconsciência do ser humano era semelhante ao do Corpo Denso submerso em transe profundo.
No Período Solar, os Senhores da Sabedoria (uma das 12 Hierarquias Criadoras ou Zodiacais) irradiaram de si mesmo o germe do Corpo Vital, ajudaram a reconstruir o Corpo Denso e as glândulas e o canal alimentício começaram a germinar. Os Querubins (uma das 12 Hierarquias Criadoras ou Zodiacais) despertaram em nós o veículo Espírito de Vida. A inconsciência foi sucedida pela consciência do sono sem sonhos.
No Período Lunar, os Senhores da Individualidade (uma das 12 Hierarquias Criadoras ou Zodiacais) irradiaram de si mesmo o germe do Corpo de Desejos, ajudaram a reconstruir o Corpo Denso e Vital e o esqueleto, os músculos e nervos começaram germinar. Os Serafins (outra das 12 Hierarquias Criadoras ou Zodiacais) despertaram em nós o veículo Espírito Humano. Tínhamos a consciência do sono com sonhos, uma consciência pictórica interna. No Período Lunar obtivemos o primeiro vislumbre da atual consciência de vigília.
No Período Terrestre, os Senhores da Mente (uma das 12 Hierarquias Criadoras ou Zodiacais) irradiaram de si mesmo o germe da Mente. A Mente está no seu estágio “mineral”. A atual onda de vida mineral iniciou a sua evolução nesse Período. Começamos a trabalhar com a onda de vida mineral nesse Período. Foi nesse Período que ocorreu o encontro do nosso Tríplice Espírito, com o nosso Tríplice Corpo, por meio do veículo Mente, e isso marca o nascimento do indivíduo, do ser humano, do Ego, quando tomamos posse dos nossos veículos.
O Ego podia então entrar, agir e expressar-se por meio da espinha dorsal vertical, pelo que construiu a laringe vertical, bem como o cérebro, para sua adequada expressão no Corpo Denso.
O cérebro foi formado na primeira revolução do Período Terrestre com o propósito de ser um veículo para receber o germe da Mente.
Neste Período, logo após a Época Atlante, mais precisamente na 1ª Parte da Época Ária, o álcool foi acrescentado na evolução do Ser Humano e seu efeito foi a perda da visão dos Mundos Espirituais com o propósito de focar e conquistar a Região Química do Mundo Físico, simbolicamente mencionada na Bíblia pela figura de Noé.
Noé, simboliza nós, seres humanos, quando vivíamos na Época Atlante, portanto: os atlantes, os antigos habitantes da Atlântida, núcleo da quinta Raça, a Raça Ária, portanto, sobreviveram à destruição desse continente, período que compreende o final da Época Atlante e a nossa presente Época Ária. Lemos na Bíblia a história de como Noé e o remanescente de seu povo foram salvos, com ele, do dilúvio e formaram o núcleo da Humanidade da Época do Arco-Íris, na qual vivemos agora. O desenvolvimento dos pulmões e a construção das costelas, apoiadas no osso externo, é o significado do símbolo “arca de Noé”, na qual os mais adiantados puderam passar para a atual Época Ária.
Que as Rosas floresçam em Vossa Cruz
Sabemos que o vinho, por definição, vem do grego clássico οἶνος, através do latim vīnum e que pode significar também “videira”. Genericamente conhecida como uma bebida alcoólica produzida da fermentação do suco de uva.
Tanto na União Europeia quanto no Brasil o vinho é uma bebida obtida exclusivamente por fermentação parcial ou total de uvas frescas, inteiras ou esmagadas ou de mostos (Mosto é um tipo de mistura açucarada destinada a fermentação alcoólica. Em vinicultura, o termo é usado para se referir ao sumo de uvas frescas utilizado antes do processo de fermentação). No Brasil, excepcionalmente, é proibido a aplicação do termo “vinho” a partir de outras matérias-primas.
Importante entendermos o que é fermentação, pois nem todo tipo é prejudicial nossa saúde. Sabemos que na indústria alimentícia a fermentação é bastante utilizada para diversos produtos, como pães, queijos, picles, os quais são ingeridos sem que haja ocorrência de efeito entorpecente comparado ao do álcool que iremos abordar adiante. Assim, é importante conhecermos mais profundamente o processo da fermentação.
Os processos fermentativos ocorrem desde a antiguidade, porém naquela época não se tinha o conhecimento de como a uva se transformava em vinho, a cevada em cerveja e a farinha em pão. Bem mais tarde, estudiosos começaram a esclarecer o fenômeno envolvido nessas transformações, a então denominada fermentação. Uma definição mais restrita, porém, ainda muito utilizada, é a de que a fermentação é o mecanismo anaeróbico (sem oxigênio) de produção de energia que não envolve a cadeia respiratória. Atualmente, essa definição foi mais ampliada pelo fato de alguns processos que são conduzidos utilizando-se o oxigênio e a cadeia respiratória serem, também, classificados como processos fermentativos, citando-se, como exemplo. a produção de enzimas microbianas. Portanto, um novo conceito mais abrangente para fermentação consiste no processo que ocorre quando o microrganismo se reproduz, a partir de uma fonte apropriada de nutrientes, visando a obtenção de um bioproduto.
A fermentação é um processo anaeróbico (que não utiliza o gás oxigênio na produção de energia) de síntese de ATP que não envolve a cadeia respiratória e tem como aceptor final de hidrogênios um composto orgânico, ou seja, é um processo realizado por organismo com o objetivo de obter energia. Esse, é realizado por algumas bactérias, protistas e fungos. Ela ocorre no citosol da célula e é realizada por seres anaeróbicos, mas também pode ser uma alternativa de energia para os organismos aeróbicos em situações nas quais o gás oxigênio está ausente ou em níveis reduzidos (hipóxia). Os organismos primitivos se originaram em um mundo cuja atmosfera carecia de O2 e, por isso, a glicólise é considerada o mecanismo biológico mais primitivo para a obtenção de energia a partir de macromoléculas presentes em todas as atuais formas de vida.
Isso porque, no curso da evolução, a química dessa sequência de reações foi completamente conservada. As enzimas glicolíticas dos vertebrados são intimamente similares (na sequência de aminoácidos e na estrutura tridimensional), às enzimas presentes nas leveduras.
Temos vários tipos de fermentação. Vamos conhecer as principais:
Na fermentação lática, o piruvato é transformado em lactato (ou ácido lático). Os NADH formados na glicólise são reoxidados, perdendo elétrons e originando NAD+. Essa perda de elétrons fornece energia para a transformação do piruvato em lactato. O NAD+ é o aceptor final dos íons hidrogênios. Algumas bactérias, protozoários e fungos realizam a fermentação lática. Mas, o exemplo mais comum que temos são as nossas células musculares. A atividade física demanda alto consumo de energia, e a respiração celular é que produz toda a energia necessária para sua realização.
Contudo, quando prolongamos demais o tempo do exercício ou quando ele é muito intenso, o oxigênio disponível nas células pode ser insuficiente para a respiração celular e, com isso, as células degradam anaerobicamente a glicose em ácido lático.
Esse processo gera um acúmulo de ácido lático nas células musculares, que, em excesso, causa dores e incômodo. Somente quando o esforço físico acaba que o ácido lático é transformado de volta em piruvato e degradado normalmente na respiração celular.
Dentre as bactérias, as mais comuns na realização da fermentação lática são as do gênero Lactobacillus. Elas são utilizadas na fabricação de coalhadas, iogurtes e queijos.
Na fermentação alcoólica, assim como na lática, a glicólise acontece normalmente. Porém o piruvato sofre uma descarboxilação (perde uma molécula de CO2) e forma um composto com dois carbonos chamado acetaldeído.
As duas moléculas de NADH formadas na glicólise são reoxidadas, perdendo elétrons e originando dois NAD+. O acetaldeído, então, sofre redução (isto é, recebe os elétrons perdidos pelo NADH) pela enzima álcool desidrogenase e origina o etanol (ou álcool etílico).
Na fermentação acética, o álcool é transformado em ácido acético, vulgarmente conhecido como vinagre. A fermentação do etanol é realizada pelas bactérias acéticas que pertencem à família Pseudomonodaceae.
Vamos estudar a palavra “álcool” e o que é: ela vem do árabe al-kohul que é uma classe de compostos orgânicos. Possuem, na sua estrutura, um ou mais grupos de hidroxilas ligados a carbonos saturados. Entre esses compostos, temos como exemplo o etanol. O etanol utilizado como combustível, esterilizante e solvente. É o componente principal das bebidas alcoólicas.
Já o etanol, conhecido como álcool etílico, é o tipo de álcool mais comum. É formado pela fermentação anaeróbica (sem ar) do açúcar. Usado para limpeza doméstica, fabricação de formaldeído, aditivo de gasolina. Também é combustível para automóveis. Está contido nas bebidas alcoólicas
O etanol pode ser produzido por fermentação de biomassa ou a partir de hidratação do eteno. A via fermentativa usa matérias-primas de origem vegetal que possuem altos índices de frutose. A principal matéria-prima utilizada é a cana-de-açúcar, mas podem também ser usados outros insumos como o milho, a mandioca e o eucalipto. Após o corte, é feito o transporte da matéria para a usina, onde ocorre a lavagem e a moagem seguida da filtragem, obtendo-se, então, a garapa e o bagaço. A garapa é aquecida, formando um líquido viscoso e rico em açúcar, o melaço.
Depois, adiciona-se ao melaço um pouco de água e ácido, obtendo-se o mosto. Após 50 horas de fermentação 13% do mosto torna-se álcool e é enviado para a destilação.
Para obter o álcool etílico a partir da mistura é feita uma destilação fracionada. Para o álcool puro ou anidro, retira-se a água excedente. O processo consiste na adição de cal vivo à mistura que ao entrar em reação com a água forma o hidróxido de cálcio que não é solúvel em álcool, assim formando uma mistura heterogênea que é separada.
Observemos, a seguir, a influência do consumo do “álcool” em nós. A percepção inicial é que o álcool é uma droga depressora do sistema nervoso central. Causa desinibição e euforia quando ingerido na forma de bebidas alcoólicas. Em doses mais altas, o álcool é prejudicial à saúde física, podendo causar estupor e até coma.
Influencia muito os neurotransmissores, pois o etanol aumenta os efeitos do Gaba, causando os movimentos lentos e a fala enrolada que frequentemente se observam em pessoas alcoolizadas. Inibe o neurotransmissor excitatório glutamato, suprimindo seus efeitos estimulantes e leva a um tipo de retardamento fisiológico. O sistema Gaba atua sobre o controle da ansiedade. Ou seja, quando “armado” pela inibição da produção de glutamato, deixa as pessoas mais relaxadas e com capacidade de interagir melhor com grupos. Quanto mais Gaba, menos autocontrole. A ingestão de álcool está fortemente associada à manifestação de violência, aos comportamentos impulsivos e agressivos. Afinal, a impulsividade é controlada pelo sistema Gaba e o álcool é um modulador alostérico positivo do receptor GABA-A. Assim, o álcool pode aumentar a impulsividade e reduzir o controle das funções executivas, isso é o controle top-down, sobre os comportamentos sociais.
Ansiedade é um sentimento ligado à preocupação, ao nervosismo e ao medo intenso. Apesar de ser uma reação natural do corpo, a ansiedade pode virar um distúrbio quando passa a atrapalhar nosso dia a dia.
Além disso, o álcool também aumenta a liberação de serotonina, neurotransmissor que serve para regular o prazer e o humor. Com mais serotonina, que é considerado o hormônio da felicidade, mais euforia – e, em alguns casos, atitudes que podem resultar em atos violentos tal como acontece com o Gaba. Existe, também, o efeito do neurotransmissor glutamato. No caso, em uma situação em que o álcool é constantemente ingerido, ocorre um aumento dos receptores glutamatérgicos.
Pessoas com dependência de longa data, quando interrompem o consumo de álcool mediante uso de bebidas alcoólicas, muitas vezes começam a sofrer síndrome de abstinência, ficando hiperativas, podendo desencadear crises convulsivas e, até mesmo, sofrer acidentes vasculares cerebrais.
Vejamos, agora, alguns efeitos e consequências do consumo de bebidas alcoólicas. Os efeitos são percebidos em dois períodos: um de estímulo e outro de depressão. No estímulo, o usuário se torna eufórico e desinibido. Na depressão, ocorre descontrole, falta de coordenação motora e sono. Alguns efeitos agudos são sentidos pelos órgãos: fígado, coração, vasos sanguíneos e estômago.
Segundo a OMS, o consumo de álcool quando superior a 60 gramas por semana é considerado abusivo e extremamente nocivo para a saúde. No mundo, 11,5 % dos consumidores de álcool bebem em excesso semanalmente. Estima-se que pelo menos 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo morrem por ano por causa do consumo inadequado de álcool.
Um consumo exagerado de álcool, principalmente em um curto espaço de tempo, pode gerar falhas no sistema de registro cerebral, levando a pessoa a sofrer um blecaute alcoólico. O chamado Transtorno Amnésico Alcoólico consiste em uma perda de memória das situações que ocorreram durante esse consumo, das quais, no dia seguinte, a pessoa não se lembrará de quase nada. Isso ocorre porque circuitos do hipocampo, área do cérebro que tem papel crucial em consolidar as memórias do nosso cotidiano, são inibidos pelo álcool. Outra grave síndrome neuropsiquiátrica associada ao consumo exacerbado do álcool é a Síndrome de Wernicke-Korsakoff.
A Cirrose é uma condição médica em que o fígado deixa de funcionar corretamente devido às lesões prolongadas, caracterizadas pela substituição do tecido normal do fígado por tecido fibroso, isto é, há formação de tecidos de cicatrização no lugar de células saudáveis no fígado.
Vamos, agora, entender o significado esotérico do “álcool” nos ser dado como complemento ao alimento em um momento longínquo passado nesse Esquema de Evolução: sabemos que o álcool foi inserido na nossa evolução para que focássemos na Região Química do Mundo Físico. Alguns questionamentos para facilitar a abordagem do tema:
Resposta: No Período Terrestre
Resposta: Época Ária
Resposta: Focar na Região Química do Mundo Físico
Resposta: Para um Estudante Rosacruz que oficia os Rituais do Serviço Devocional e executa os Exercícios Esotéricos Rosacruzes, a partir do momento em que não se ingere mais bebidas alcoólicas, o nosso Corpo Denso começa a expelir os componentes químicos e em 7 dias o ciclo estará totalmente completo.
Vamos ver os efeitos do “álcool” na nossa parte espiritual: Baco era conhecido como o Espírito do Álcool que provocava uma “mudança de Personalidade”. Como efeito colateral paralisa o nosso trabalho (do Ego), principalmente na nossa memória de origem, fazendo com que esqueçamos nossa origem divina. Gera visões do entorpecente: distorções de alucinações do nosso cérebro, facilita a obsessão por Elementais, estimula visões espirituais do modo passivo (Espírito mais passivo, mais seus corpos são dominantes, seus corpos são materiais, perecíveis, transitórios etc.), a utilização de álcool e drogas é passivo e não espiritual. O álcool, a carne animal e os estimulantes são elementos que focam a pessoa na matéria, razão pela qual espiritualistas, quando começam a adquirir consciência de sua origem, deixam de consumir esses elementos!
Que as rosas floresçam em vossa cruz