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Nosso Trabalho para Renascer aqui mais uma vez – Preparativos para o Renascimento

Aprendemos por meio dos Ensinamentos Rosacruzes que somos um Espírito Virginal, parte integrante de Deus, e temos em nós todas as possibilidades divinas (que traduzimos como poderes latentes); que, por meio de repetidas existências em Corpos Densos aqui na Região Química do Mundo Físico e de crescente perfeição, esses poderes latentes gradualmente se convertem em energia dinâmica; que nesse processo ninguém se perde e que todos nós alcançaremos, finalmente, a meta da perfeição e religação (da palavra “Religião” vem do latim religare, que significa “religar” ou “reconectar”) com Deus, levando conosco as experiências acumuladas como fruto de nossa peregrinação através da matéria.

E isso é feito por meio do Ciclo de Nascimentos e Mortes aqui na Região Química do Mundo Físico!

Se quiser saber mais detalhes sobre essa peregrinação, como “morte aqui, nascimento lá; morte lá, nascimento aqui”, é só clicar aqui: Nosso Trabalho para Renascer aqui mais uma vez – Preparativos para o Renascimento

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Estudos Bíblicos Rosacruzes: “arrancar olho direito” ou “mão direita”? Lógico que não é literal, mas qual a significância esotérica desse Ensinamento Cristão?

O Estudo Bíblico Rosacruz é fundamental para o Estudante Rosacruz a fim de ajudá-lo a equilibrar cabeça-coração, intelecto-coração, razão-devoção, ocultista-místico Cristão.

Sabemos que os eventos na vida de Cristo representam etapas sucessivas no Caminho da Iniciação para os Cristãos (Místicos e Ocultistas) que estão trilhando esse caminho, que na Fraternidade Rosacruz é o Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz.

Nesse Estudo vamos detalhar a significância esotérica desses dois ensinamentos que o próprio Cristo nos mandou nos tornarmos.

Para saber mais sobre esses assuntos é só clicar aqui: Estudos Bíblicos Rosacruzes: Estudos Bíblicos Rosacruzes: Significância Esotérica de alguns pontos – Evangelho Segundo S. Mateus: Capítulo 5 – Versículos de 28 a 32

Para os outros Capítulos, clique aqui

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Para que serve a Reforma do Nosso Caráter

O estudo da Filosofia Rosacruz, além de facilitar a aquisição de um conhecimento profundo e lógico sobre a nossa origem, o nosso estado presente e futuro do nosso desenvolvimento e de todo o Universo, pressupõe também algo que consideremos de suma importância: uma reforma de caráter. Se o conhecimento não nos torna religiosos, naquela acepção ampla de nos religar à nossa essência espiritual (que é Deus), não está atingindo o seu objetivo. Não consideramos o conhecimento como um fim em si mesmo, mas, como uma fonte que nos proporciona meios valiosos de crescimento anímico.

Nossos atos provam o que realmente somos. Podemos nos tornar gradativamente um imenso repositório de Ensinamentos Rosacruzes, e podemos até expô-los publicamente de uma maneira brilhante, porém, se não procurarmos vivê-los em essência, sentindo as verdades que encerram seremos, quanto muito, intelectuais. O empenho sincero no sentido de uma transformação interna determina a utilização que fazemos dos Ensinamentos Rosacruzes. Esses só têm valor quando serve ao aperfeiçoamento do nosso caráter, despertando em nós sentimentos, desejos e emoções de amor Crístico, altruísmo, compreensão, sacrifício, disciplina, dever, enfim somente de desejos, sentimentos e emoções produzidos a partir de materiais das três Regiões superiores do Mundo do Desejo.

Em via de regra, a maioria de nós deixamos esse plano terreno quase com o mesmo caráter com que nos adentráramos a ele! Ligeiras transformações se observam, porquanto a Lei de Consequência, por meio do látego da dor e do sofrimento, demonstra cabalmente que o “salário do pecado é a morte” (Rm 6:13). Infelizmente, as experiências dolorosas constituem o meio padrão de aperfeiçoamento moral da quase totalidade de nós, seres humanos. Este processo regenerativo é lento, pois, não decorre de uma vontade própria, consciente de renovação interna.

Poucos são aqueles dentre nós que reconhecendo os próprios erros e defeitos, dispõem-se corajosamente a transmutá-los em virtude. Estes poucos sempre se constituíram nos vanguardeiros da Onda de Vida humana. Que busquemos sempre ser um deles!

Nunca é demais repetir que a evolução é o resultado de um esforço persistente. Tal esforço dever ser consciente e incomensurável, pois a mais disputada batalha que podemos travar é contra nossa própria natureza inferior. S. Paulo reconhecia perfeitamente a natureza dessa luta contra nossos inimigos internos ao afirmar: “Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo” (Rm 7:19).

A transformação interna demanda boa vontade e aplicação de conhecimento. Max Heindel sempre insistia em que “a única salvação é o conhecimento aplicado”. Reforma de caráter é conhecimento aplicado. É sempre é bom lembrar que caráter é destino!

Podemos e devemos modificar o nosso caráter, aprimorando-o. Lograremos êxito em tal mister, se inteligente e diligentemente procurarmos descobrir onde residem nossas falhas e como poderemos, paulatinamente, saná-las. Procuremos avaliar e determinar a extensão dos nossos defeitos para encontrarmos os meios de cultivar as virtudes diametralmente opostas.

Podemos engendrar um destino melhor, se nos propusermos a modificar nosso caráter. Os meios estão ao nosso alcance, e se não o utilizarmos é porque somos vencidos pela inércia e pelo comodismo. Renovemo-nos, “tornando-nos dia a dia melhores homens e mulheres, a fim de sermos utilizados como colaboradores conscientes na obra benfeitora dos Irmãos Maiores, a serviço da Humanidade.“.

Não resta a menor dúvida que reforma de caráter exige um esforço racional!

(Publicada na Revista Serviço Rosacruz – maio/1968 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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Nosso Trabalho para Renascer Aqui Mais Uma Vez – Por um Estudante – Fraternidade Rosacruz

Todos nós estamos percorrendo o “Ciclo de Vida e Morte”, vivendo parte do tempo no Mundo visível (Região Química do Mundo Físico) e parte nos Mundos invisíveis (Região Etérica do Mundo Físico, Mundo do Desejo e Mundo do Pensamento).

Ouvimos, muitas vezes, alguém dizer após ouvir esta doutrina pela primeira vez: “Oh! Mas eu não quero voltar”. Tal protesto parte só do cansado e extenuado Corpo Denso como consequência de uma vida árdua. Contudo, tão logo as experiências desta vida tenham sido assimiladas nos céus, a Lei de Consequência ou a Lei de Causa e Efeito e o desejo de novos conhecimentos atraem o Ego de volta à Terra, do mesmo modo que um ímã atrai uma agulha. Então, o Ego começa outra vez a contemplar seu renascimento.

Aqui, novamente a Lei de Consequência é o fator determinante: o novo nascimento está condicionado pelas nossas vidas passadas. Tendo vivido muitas vidas, é evidente que tenhamos conhecido muitas e diferentes pessoas, ligando-nos a elas nas mais variadas relações, afetando-as para o bem ou para o mal ou sendo assim por elas afetados. Causas foram então geradas entre elas e nós, e assim muitas dívidas – impossíveis de serem logo liquidadas por um ou outro motivo – ficaram pendentes.

1. Para fazer download ou imprimir:

Nosso Trabalho para Renascer Aqui Mais Uma Vez – Por Um Estudante – Fraternidade Rosacruz – Introdução – C.1- Nossa Estada no Segundo Céu

Nosso Trabalho para Renascer Aqui Mais Uma Vez – Por Um Estudante – Fraternidade Rosacruz – Introdução – C.2- Nossa Estada no Terceiro Céu

Nosso Trabalho para Renascer Aqui Mais Uma Vez – Por Um Estudante – Fraternidade Rosacruz – Introdução – C.3- Preparativos para o Renascimento

2. Para estudar no próprio site:

Nosso Trabalho para Renascer Aqui mais uma vez

Por um Estudante

Centro Rosacruz de Campinas – SP – Brasil

Avenida Francisco Glicério, 1326 – conj. 82

Centro – 13012-100 – Campinas – SP – Brasil

Editado e Revisado

pelos Irmãos e Irmãs da Fraternidade Rosacruz – Centro Rosacruz de Campinas – SP – Brasil

www.fraternidaderosacruz.com

contato@fraternidaderosacruz.com

fraternidade@fraternidaderosacruz.com

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INTRODUÇÃO

Aprendemos nos Ensinamentos Rosacruzes que todos nós estamos inseridos no Ciclo de Nascimentos e Mortes durante esse Esquema de Evolução, pelo menos durante esse momento evolutivo, entorno do ponto chamado Nadir da Materialidade.

E esse Ciclo é que nos leva a: morte aqui, no Mundo visível, então nascimento lá, nos Mundos invisíveis; assim como: morte lá, nos Mundos invisíveis, nascimento aqui no Mundo visível.

Assim, da mesma forma que temos uma “Ciência do Nascimento” aqui, deveríamos ter uma “Ciência da Morte” aqui.

Nesse livreto, vamos ver um Ciclo completo que cada um de nós fazemos, saibamos ou não. Que isso nos ajude a aprender com os mínimos detalhes, a fim de que possamos compreender cada fase e, assim, aproveitar para vivenciá-la transformando cada evento em um alimento para a nossa Alma, o que resultará no Crescimento Anímico de cada um de nós.

Aprendemos, também, que aqueles que seguem a Cristo e alcançam, por mérito e prática dos Ensinamentos Cristão, o mais elevado objetivo proposto se libertam do ciclo de nascimentos mortais aqui; eles estão livres do Ciclo de Nascimentos e Mortes. “Não saem mais”.

Isso significa que tais seres humanos não tem mais lições a aprender aqui, as “dívidas do destino” estão pagas e todos os vínculos terrestres deles são desfeitos. Tais seres humanos são conhecidos como Seres Compassivos, os Irmãos Maiores da Onda de Vida humana que não mais necessitam de lições terrestres.

Eles estão livres para passar para uma existência gloriosa. Entretanto, esses grandes Seres podem retornar, por livre vontade, e em obediência ao preceito de que aquele que ama deve servir melhor, frequentemente eles desistem dessas oportunidades bem-aventuradas daquele plano divino, para servir os seres humanos menos evoluídos que estão, ainda, lutando nas labutas com seus próprios destinos maduros. Humildade, obediência e serviço são as notas chaves de suas vidas.

Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil

NOSSA ESTADA NO SEGUNDO CÉU

Tudo que agora vivemos, todo ambiente em nosso redor, todas as pessoas que nos cercam, todas as nossas idiossincrasias, boa parte de tudo que nos acontece foi previamente escolhido e construído antes de habitarmos esses Corpos atuais. Antes, mesmo, de construir esses Corpos!

Tudo começa no Segundo Céu, que se encontra na Região do Pensamento Concreto – ou Região Concreta do Mundo do Pensamento, a Região do Mundo do Pensamento onde existem os Arquétipos, ou modelos viventes – de tudo aquilo que existe no nosso Planeta Terra.

Mas o que é um Arquétipo? É o produto do trabalho de uma classe de seres compostos de inteligências de graus muito diferentes. Esses seres se chamam Forças Arquetípicas. E o seu lar é a quarta divisão da Região do Pensamento Concreto no Mundo do Pensamento. Tal Arquétipo é um molde oco vibratório que emite um som harmonioso. Esse som atrai e modela a matéria.

Podemos ter uma ligeira ideia se fizermos a seguinte experiência: tomemos uma placa de vidro. Coloquemos um pouco de areia em cima dessa placa. Passemos um arco de violino na borda dessa placa de vidro. As vibrações formam figuras geométricas que se formam quando o som muda.

Portanto, um Arquétipo não é um modelo de uma forma física que vemos em torno de nós. Ele é que modela a forma a sua própria imagem. E dá a essa forma um tom, sua nota-chave, que vibra sempre, enquanto o Arquétipo existir. Quando essa nota-chave cessa de vibrar, o Arquétipo deixa de existir e a forma morre. Portanto, todas as formas que agora aqui existem foram criadas primeiro o Arquétipo. E, se essas formas ainda existem é porque o Arquétipo vibra, cada um com a nota-chave própria e exclusiva de cada forma.

De tudo que falamos, se deduz, logicamente, que o material que é formado no Segundo Céu é mental. E, como o Mundo Mental – ou Mundo do Pensamento – compenetra todo nosso Planeta desde o centro até além da atmosfera, estendendo no espaço do Mundo Físico e do Mundo do Desejo, o Segundo Céu também o faz.

Com isso, os Egos que nele se encontram podem nos visitar. Entretanto, as condições e pensamentos gerados por nós aqui obstruem o trabalho deles e, também, a evolução deles, por isso tais Egos preferem ficar na região externa do Segundo Céu, onde as egoístas correntes mentais geradas por nós não os atingem, devido a qualidade inferior de matéria mental que são formados.

Todos nós passamos pelo Segundo Céu. Isso ocorre após morrermos aqui. Antes de chegarmos lá, já descartamos o Corpo Denso da presente vida, o Corpo Vital e, também, o atual Corpo de Desejos.

Portanto, entramos no Segundo Céu apenas com os Átomos-sementes do Corpo Denso, Corpo Vital e Corpo de Desejos, que formarão a base, ou o núcleo, dos nossos próximos Corpos nas nossas próximas vidas aqui. Ainda possuímos a Mente, da última vida finda aqui.

E é com esse veículo – a Mente – que funcionamos no Segundo Céu. Neste ponto, iniciamos nossa atividade criadora. Ela será tão criadora quanto foram nossas aspirações mentais durante a última existência aqui na Terra. E não poderia ser de outra forma.

Estamos destinados a nos transformar em Inteligências Criadoras. Somos filhos de Deus, criador de tudo que existe, Deus do nosso Sistema Solar.

Então, temos que nos tornar especialistas em construções mentais, também. Do mesmo modo que os Anjos são especialistas em matéria Etérica e os Arcanjos em matéria de Desejos. Portanto: criamos esses Arquétipos no Segundo Céu e experimentamos sua eficiência durante a nossa existência terrestre, aqui na Região Química do Mundo Físico.

Desde que deixamos o Mundo dos Espíritos Virginais – antes do início do Período de Saturno – para iniciarmos o processo de construção de veículos para a nossa expressão como Ego, o Segundo Céu tornou-se nosso verdadeiro lar. Aqui permanecemos durante séculos!

Vejamos, agora, o que produzimos lá: a matéria que utilizamos para executar o nosso trabalho no Segundo Céu é o som, assim como a matéria química é o instrumento que utilizamos enquanto renascidos aqui na Terra. Mas o som do Segundo Céu não é como o som disponível aqui quando renascidos. O som do Segundo Céu possui frequência – ou vibrações por segundo – muito acima do que estamos acostumados. E essa vibração harmoniosa e sonora nos ajuda na mais intensa e importante atividade, preparando-nos para a nossa próxima vida.

E lembram-se, daquela classe de seres compostos de inteligência de graus muito diferentes e que se chamam Forças Arquetípicas?

Então, quando estamos no Segundo Céu, fazemos parte dessas Forças Arquetípicas. E não deveria ser de outra forma já que estamos destinados a nos converter em uma grande Inteligência Criadora, em algum tempo futuro, e se não houvesse ambiente onde pudéssemos, gradualmente, aprender a criar, não seria possível nos adiantarmos, porque nada na Natureza – que é Deus em manifestação – é feito repentinamente.

Tais Inteligências Criadoras dirigem os Arquétipos, ou os modelos vivos de tudo que existe no nosso Planeta Terra: os continentes, as ilhas, a fauna, a flora, as terras, o clima, o ar, os Éteres e, ainda: os desejos, os sentimentos e as emoções.

Enquanto os Arquétipos não são modificados, também não há modificação aqui no Planeta Terra, que é reflexo do Mundo do Pensamento. Assim, preparamos o nosso próximo ambiente, as condições terrestres para a nossa existência física, o próximo passo no caminho do progresso, ou seja: modificamos e transformamos o Planeta Terra.

Mas essa realização ocorre obedecendo o grau de aspirações e uso de materiais mentais que empregamos em nossa última vida objetiva na Terra. Sob a Lei de Causa e Efeito, que observamos em todos os Reinos, colhemos na nossa existência nos Mundos Superiores – como por exemplo, no Segundo Céu exatamente o que semeamos aqui no Planeta Terra e vice-versa.

Se somos ativos durante a nossa existência objetiva, se trabalhamos para melhorar o ambiente e as condições que vivemos, construímos, nesse Segundo Céu, uma terra melhor, fértil, cheia de recursos onde poderemos obter maiores frutos com menor trabalho.

Se, ao contrário, perdemos o nosso tempo durante essa existência, passando os nossos dias sonhando ou discutindo condições metafísicas, descuidando das nossas condições materiais, continuaremos isso no Segundo Céu e, consequentemente, negligenciando nosso trabalho para o futuro, construiremos uma terra árida e estéril, difícil de se sobreviver.

Assim, como aprendemos quando estudamos o livro Conceito Rosacruz do Cosmos: “O mundo é exatamente o que nós próprios, individual e coletivamente temos feito e, será tal qual o fizermos”. Assim crescemos lenta, mas persistentemente e, avançamos continuamente.

Além de aprendermos a alterar o nosso Planeta Terra, também nos ocupamos em aprender a construir um Corpo que tenha os melhores meios de expressão. Não só os nossos próximos Corpos, mas também os dos outros. Portanto, o que chamamos de mortos são realmente os que nos ajudam a viver aqui na Terra. E, assim, aprendemos conscientemente a construir: o nosso Corpo Denso, o nosso Corpo Vital, o nosso Corpo de Desejos e a nossa Mente, bem como todos os outros Corpos dos outros. Obviamente que no Segundo Céu construiremos o Arquétipo de cada um desses Corpos pois, lá, lidamos somente com a matéria mental.

Cada Arquétipo de cada Corpo tem uma “nota-chave”, um som característico que o distingue de qualquer outro, que cria e mantém o Arquétipo e, consequentemente, o Corpo. É o seu tom. Assim, todas as formas em torno de nós são figuras cristalizadas dos sons produzidos pelas forças dos Arquétipos do Segundo Céu. Quando essa “nota-chave” cessa, o Corpo morre, a força desaparece.

Agora, podemos entender o porquê: “ninguém pode habitar um corpo mais eficiente do que aquele que é capaz de construir”. E isso porque construímos todos os nossos Corpos sobre os nossos Átomos-sementes que nos dá a base para essa construção.

Além disso nada melhor para avaliar uma ferramenta senão utilizando-a! Desta maneira, utilizando os Corpos que construímos percebemos os defeitos e aprendemos a corrigi-los.

Depois de termos assimilado tudo que podíamos da vida passada; depois de termos alterado a aparência do Planeta Terra a fim de nos proporcionar o ambiente necessário para a próxima existência terrena; depois de termos aprendido, pelo trabalho nos corpos dos outros a construir cada um dos nossos Corpos apropriados à nossa manifestação objetiva aqui no Mundo Físico, estamos quase prontos a entrar no Terceiro Céu em nosso trabalho para renascer mais uma vez aqui!

NOSSA ESTADA NO TERCEIRO CÉU

Depois de termos assimilado tudo que podíamos da vida passada; depois de termos alterado os Arquétipos que constituirão a aparência futura do Planeta Terra, a fim de nos proporcionar o ambiente necessário para a próxima existência terrena; depois de termos aprendido, pelo trabalho nos Corpos dos outros, a construir um Corpo apropriado à nossa manifestação aqui no Mundo Físico, estamos quase preparados para entrar no Terceiro Céu.

O Terceiro Céu se situa na Região Abstrata do Mundo do Pensamento – ou Região do Pensamento Abstrato. Essa Região é o local mais elevado que atingimos a cada Ciclo de Vida e Morte, no nosso atual estado de desenvolvimento, ou seja: aqui é o local que trabalhamos com a matéria mais sutil que somos capazes de lidar, no nosso presente estágio de desenvolvimento nesse Esquema de Evolução.

E que matéria que é esta? Matéria Mental Abstrata. Nessa Região é que surgem as nossas Ideias.

Tais Ideias são apenas pensamentos embrionários. Concebidas por uma Mente sã, se tornam pensamentos racionais e servem de base a todo o progresso material, moral e mental. Nesta Região, a Verdade não está obscurecida pela Matéria; ela é evidente por si mesma.

Daqui mergulhamos novamente para Mundos de Matérias mais densas.

Entramos no Terceiro Céu após abandonarmos os Corpos: Denso ao morrer; o Vital, logo em seguida; o de Desejos ao deixarmos o Purgatório e o Primeiro Céu; e, por último, a Mente ao deixarmos o Segundo Céu e entrarmos no Terceiro Céu.

Basicamente nosso trabalho no Terceiro Céu se resume a duas etapas bem definidas:

  1. Incorporarmos em nós mesmos – absorvendo em nós – a essência da Mente, de como pensar retamente, ou seja, a retidão do pensamento e a essência de como sentir retamente, isto é, a retidão do sentimento, que formarão base para as nossas ações futuras, tanto no pensar como no sentir;
  2. Prepararmos um novo nascimento ou existência objetiva, provocado pela nossa vontade incorruptível de adquirirmos novas experiências e de retirar, mais eficientemente, a quintessência do nosso trabalho em nossos Corpos, que se traduz como crescimento anímico ou crescimento das nossas almas.

Entramos no Terceiro Céu sem nenhum dos nossos veículos. Destes, só possuímos seus Átomos-sementes. Em outras palavras, subsistimos em um estado isento de nossa Personalidade (o “eu inferior”) e permanecemos em estado de Espírito puro.

Permanecemos por algum tempo neste Terceiro Céu, que é um verdadeiro reservatório espiritual de força. Aqui fortificamo-nos para o próximo renascimento nessa vida física. Infelizmente para a maioria de nós tudo isso não é tão consciente. E, como não estamos conscientes não conseguimos trazer, na próxima existência, as lições que aprendemos lá aplicando-as no nosso dia a dia. E por quê? Porque a maioria de nós não consegue pensar abstratamente e, portanto, carece de consciência no Terceiro Céu.

O modo pelo qual podemos melhor aproveitar a passagem no Terceiro Céu, e assim potencializar a aplicação das lições que lá aprendemos, durante a existência aqui na Terra, é pela dedicação de nosso tempo e esforço a pensamentos abstratos que não se relacionam com tempo ou espaço.

Pensar no “Amor”, logo o associamos a alguém. Pensar na “Verdade”, logo a associamos a alguma coisa que conhecemos.

Técnicas que podemos utilizar enquanto renascidos aqui para desenvolver o pensamento abstrato (alimentando, assim, a nossa Mente abstrata, ao invés de utilizar somente a Mente concreta): estudar nosso Esquema de Evolução; estudar Astrologia Rosacruz; ouvir músicas de cunho elevado (exemplo: clássica ou erudita) e/ou estudar Matemática.

Muitos dizem que a Matemática é árida, sem emoção. Não há sentimento quando se diz que dois mais dois são quatro. Não há emoção quando se diz que o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos em um triângulo retângulo. E é nisso que está o seu valor!

Porque quando nos elevamos acima dos sentimentos, nossos “pré-conceitos” limitantes ficam para trás, e a Verdade se revela imediatamente.

Ou seja: a Verdade é evidente por si mesma e não há nenhum sentimento envolvido no assunto. Este é o motivo pelo qual Pitágoras exigia que seus discípulos estudassem matemática para entrarem em contato com os ensinamentos ocultos. Pois ele sabia o efeito edificante da matemática para elevar as Mentes acima da esfera das emoções que os teria sujeitado a percepções ilusórias, quando fossem conduzidos a Região do Pensamento Abstrato.

Como a maioria de nós ainda não alcançou o estágio de progredir por meio de linhas lógicas, práticas e sequenciais, capazes de examinar e distinguir a verdade sem prevenção, o Terceiro Céu acaba por ser um lugar de espera e de pouca produção para o aprimoramento do Ego.

Lá ficamos inconscientes – como durante o nosso sono – até a oportunidade de um novo nascimento nesse Mundo Físico.

Entretanto, aqueles que buscam aqui, durante a atual existência física, meios de aplicar as suas ideias para melhoria de vida nesse Mundo – os inventores – trazem do Terceiro Céu as ideias originais para a aplicação na próxima existência.

Já aqueles que, durante essa existência se ocuparam em descobrir como melhor utilizar seus talentos a serviço de quem precisa, amorosa e desinteressadamente – os filantropos – obtêm uma visão mais clara de como realizar seus sonhos utópicos na próxima existência.

Como estamos:

– no Terceiro Céu sem nenhum véu que nos obscurece de ver o verdadeiro propósito dessa existência física;

– lá certos de quanto erramos e o que fazer para corrigirmos;

– lá “ansiosos” para ressarcir os prejuízos que causamos aos nossos irmãos e ao plano traçado pelo nosso Deus Pai;

– conscientemente envergonhados de si mesmo recebendo a ajuda de tantos seres ao nosso redor insistimos aqui em sermos egoístas, ignorantes, hipócritas e negligentes e nasce de dentro do nosso íntimo um desejo sincero e honesto de:

-voltar de renascer nesse Mundo Físico;

-obter novas experiências;

– mostrar a nossa gratidão a todos esses seres e ao nosso Pai de que realmente aprendemos as lições que assimilamos no Purgatório e no Primeiro Céu, que aprendemos no Segundo Céu e, quem sabe, que aspiramos no Terceiro Céu.

E é aí que surge, novamente, seres de incomensurável sabedoria, conhecidos como os Anjos do Destino ou Anjos Relatores ou Anjos Arquivadores ou, ainda, Senhores do Destino que nos ajudam nessa tarefa de escolher o que queremos fazer nessa nova existência. Estamos nos aprontando para voltar!

PREPARATIVOS PARA NOVO RENASCIMENTO

Depois de termos:

-Assimilado tudo que podíamos dos aspectos morais relacionados a vida passada, durante a nossa estada no Purgatório e Primeiro Céu;

-Trabalhado sobre os Arquétipos que alterarão a aparência do Planeta Terra a fim de nos proporcionar o ambiente necessário para a próxima existência terrena;

-Aprendido, pelo trabalho nos Corpos dos outros a construir um Corpo apropriado à nossa manifestação aqui no Mundo Físico durante a nossa estada no Segundo Céu.

-Depois de estarmos no Terceiro Céu sem nenhum véu que nos obscurece de ver o verdadeiro propósito dessa existência física. E, com isso, estamos certos de quanto erramos e o que fazer para corrigirmos. Estarmos lá ansiosos para ressarcir os prejuízos que causamos aos nossos irmãos e ao plano traçado pelo nosso Deus Pai. Estarmos conscientemente envergonhados de, mesmo recebendo a ajuda de tantos seres, insistirmos aqui em sermos: egoístas, ignorantes, hipócritas e negligentes, nasce de dentro do nosso íntimo a Vontade sincera e honesta de renascer; de obter novas experiências de mostrar a nossa gratidão a todos esses seres e ao nosso Pai de que realmente aprendemos as lições que assimilamos no Purgatório e no Primeiro Céu que aprendemos no Segundo Céu e, quem sabe, que aspiramos no Terceiro Céu.

É neste ponto que surge, novamente, seres de incomensurável sabedoria, conhecidos como: os Anjos do Destino ou os Anjos Relatores, ou os Senhores do Destino ou os Anjos Arquivadores que nos ajudam nessa tarefa de escolher o que queremos fazer nessa nova existência.

Tais Seres estão acima de todo erro que, no nosso atual estágio de desenvolvimento, podemos cometer e nos dão exatamente o que necessitamos para o nosso desenvolvimento.

E como se dá esta escolha? Lembrem-se, no Terceiro Céu estamos:

-Sem nenhum véu que nos obscurece de ver o verdadeiro propósito dessa existência física;

-Certos de quanto erramos e o que fazer para corrigirmos;

-Ansiosos para ressarcir os prejuízos que causamos aos nossos irmãos e ao plano traçado pelo nosso Deus;

-Conscientemente envergonhados de, mesmo recebendo a ajuda de tantos seres, insistimos aqui com o nosso egoísmo, ignorância, hipocrisia e negligência;

-Ansiosos para desenvolver as potencialidades latentes que herdamos de nosso Pai, para sermos mais úteis e efetivos no Plano Divino.

Portanto a vontade que nasce de dentro do nosso íntimo sincero e honesto de voltar a renascer nesse Mundo Físico só pode estar impregnada de fortes sentimentos de obter novas experiências, de mostrar a nossa gratidão a todos esses seres e ao nosso Pai de que realmente aprendemos as lições assimiladas nesses Mundos Superiores.

É por estes motivos que escolhemos “melhor vida” para ser vivida no novo renascimento. E agora? O conceito de “melhor vida” neste contexto (do ponto de vista espiritual) é muito diferente do conceito de melhor vida aqui?

Digamos que, para muitos, tais conceitos são diametralmente opostos. Com a nossa própria decisão de querer aprender mais e colaborar mais fica mais fácil escolher a próxima vida.

Afinal, já tivemos por aqui renascidos no Mundo Físico inúmeras vezes. Construímos relações; fortalecemos laços; afrouxamos outros; fugimos de algumas relações; outras completamos totalmente, através do amor, aliás, único modo de se realizar uma relação.

Enfim, temos uma teia completa e complexa de relações para escolher como nosso próximo renascimento.

Com a nossa vontade e, portanto, respeitando nosso livre arbítrio, os Anjos do Destino elaboram vários Panoramas de Vida, onde constam os principais acontecimentos que teremos que passar durante o próximo renascimento.

Mostram-nos as causas principais que poremos em movimento, desde o nascimento até a morte. Note que o Panorama de Vida nos é mostrado no sentido inverso aquele mostrado quando morremos. Por quê? Porque aqui o objetivo é nos mostrar como determinadas causas geram certos efeitos.

Com isso fechamos completamente nossa aprendizagem da Lei de Causa e Efeito: quando morremos e passamos pelo Purgatório e Primeiro Céu, o Panorama de Vida nos é apresentado desde o momento da morte até o nosso nascimento: como cada efeito foi gerado por uma determinada causa, posta em movimento por nós. Já quando estamos prestes a renascer, partindo do Terceiro Céu, o Panorama de Vida nos é apresentado desde o momento do nosso próximo nascimento até a nossa próxima morte: como cada causa, posta em movimento por nós, gera um determinado efeito.

Observe: somente as causas e acontecimentos principais, em termos de conceitos e linhas gerais nos são apresentados. Ou seja: os detalhes ou modos de expressão ocorrem por nossa conta. Ou seja, podemos colocar novas causas em movimento!

Nesse clima tão maravilhoso não é difícil olharmos o nosso Destino Maduro e querermos ser provados nele, a fim de “pagar a dívida”. Não é difícil vermos uma causa complicada ser nos apresentada e nós com grande disposição para enfrentá-la, para gerar efeitos construtivos e mostrar nossa aprendizagem.

Obviamente, que os Anjos do Destino nos orientam e nos aconselhando a escolher, comentando a nossa escolha. Mas, no final, a decisão é nossa.

Esse Panorama de Vida mostra qual a parte das nossas dívidas passadas liquidaremos e o que aprenderemos.

Estamos quase prontos para mergulhar, mais uma vez, nos Mundos inferiores e renascer aqui, com um novo Corpo Denso, um novo Corpo Vital, um novo Corpo de Desejos e uma nova Mente.

O que temos para construí-los? O Átomo-semente de cada um deles. E o que contém o Átomo-semente de cada um deles? A quintessência de tudo que aprendemos utilizando esses nossos veículos, desde quando obtivemos esses Átomos-sementes das Hierarquias Criadoras no Período de Saturno, no Período Solar, no Período Lunar e na Época Atlante do nosso atual Período Terrestre até a nossa última existência.

Vejam, então, que temos material de sobra para construir veículos que contemplem as necessidades e as características que precisaremos para essa existência recém-escolhida.

Outra coisa a se notar é que somente os nossos veículos são novos. Então, pode surgir a pergunta: e a Alma? Nascemos com Almas novas? Já que os Corpos são novos e as Almas são a quintessência do trabalho do Espírito sobre os Corpos, então as Almas não são novas. Não criamos novas Almas só porque os Corpos são novos. Lembrando que durante a nossa existência terrestre e até o descarte de cada Corpo nos Mundos superiores, após a nossa morte, nós, Egos (Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado como um Tríplice Espírito), trabalhamos sobre e no nosso Tríplice Corpo (Denso, Vital e de Desejos), através do nosso veículo Mente. Esse trabalho traz à existência a Tríplice Alma que é o produto espiritualizado dos Corpos. Assim:

– A Alma Consciente é o produto do trabalho do Espírito Divino sobre o Corpo Denso;

– A Alma Intelectual é o produto do trabalho do Espírito de Vida sobre o Corpo Vital;

– E a Alma Emocional é o produto do trabalho do Espírito Humano sobre o Corpo de Desejos.

Ou seja, cada Alma aumenta a consciência, o poder e a eficiência do Espírito no trabalho nesses Mundos Físicos, de Desejo e do Pensamento. Portanto, a Alma é a mesma. Representa o controle que nós, o Ego, teremos sobre nossos novos Corpos: quão eficientemente utilizaremos o nosso Corpo de Desejos; quanto poder teremos sobre o nosso Corpo Vital e quão consciente estaremos no nosso Corpo Denso.

Uma vez revisto isso, estamos prontos para renascer, mais uma vez, aqui!

…Em publicação

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Percebo que devemos aprender a conservar a força sexual criadora e transmutá-la em serviço e compaixão. Contudo, Max Heindel indica, em lugares diversos de suas obras, que quaisquer obrigações materiais já contraídas devem ser completamente realizadas, antes que tenhamos o direito de tentarmos começar uma vida inteiramente espiritual. Caso já tenhamos contraído essas obrigações com pessoas que ainda não estejam interessadas na vida espiritual e não possam se permitir proporcionar o material para o Corpo Denso de um Ego vindouro, tanto financeira como em saúde e entendimento a cada ano ou coisa parecida, qual deverá ser a nossa atitude?

Resposta: Como esta pergunta surgiu muitas vezes, de uns tempos para cá, talvez primeiro devamos mencionar as afirmações de Max Heindel que abarquem todo assunto do controle da natalidade. No Livro “Filosofia em Perguntas e Respostas” – volume II – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz, na Pergunta nº 37, ele discute o assunto por completo sendo que, de sua explanação, mencionamos algumas citações: “A questão da população, então, não está inteiramente controlada pelos indivíduos ou por leis humanas. As Hierarquias Criadoras, que guiam a nossa evolução, encarregam-Se da questão conforme necessário para que se reverta em maior benefício de todos os envolvidos e o número da população concerne mais a Elas do que a nós.

Isso não significa que não podemos ou não devemos exercer o controle de natalidade, como sugerido por aqueles que são os responsáveis por esse movimento. Também é verdade que é preciso ajudar as pessoas no lugar onde elas estão e não onde deveriam estar. Os Ensinamentos Rosacruzes enfatizam o fato de que “semelhante atrai semelhante” e, portanto, é um dever dos que estão bem desenvolvidos física, moral e mentalmente prover um ambiente adequado para tantos Espíritos Virginais da Onda de Vida humana que precisam, na medida que suas condições físicas e financeiras permitam. Esse dever incide ainda mais sobre aqueles que estão também espiritualmente desenvolvidos, pois um irmão ou uma irmã altamente espiritualizada não pode entrar na existência física por meio de pais impuros ou não desenvolvidos espiritualmente. Contudo, quando um casal conclui que a gravidez é prejudicial para a saúde da mãe, ou quando a carga financeira está acima das possibilidades do casal, então eles devem viver uma vida de continência, não favorecendo a natureza passional e nem procurar por meios artificiais impedir a vinda de Egos, tirando-lhes a oportunidade de renascimento proporcionada pela indulgência sexual de tal casal.

É evidente que isso requer um considerável desenvolvimento espiritual e autocontrole. São poucos os capazes de viver tal vida, e seria o mesmo que pregar a continência para um muro de pedra do que para um espécime comum da Humanidade. Ele não pode compreender a necessidade disso. Ele até acredita que essa abstinência interferiria na sua saúde, pois falsas declarações a respeito da necessidade de exercer a função natural levaram a muitos resultados deploráveis. Ainda que ele pudesse ser persuadido a se abster pelo bem do seu cônjuge e dos filhos que já trouxe ao mundo, provavelmente seria incapaz de se conter, particularmente porque as pessoas que vivem em modestas condições, geralmente, não têm possibilidades de ter dormitórios separados, por exemplo. Por essa razão, é necessário ensinar a essas pessoas o controle de natalidade por meios científicos. Contudo, reiteramos que, embora as pessoas sejam incapazes de entender a razão pela qual a continência deva ser praticada e são incapazes de praticá-la por falta de autocontrole, os ensinamentos espirituais devem ser fornecidos repetidamente para que, da mesma forma que “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, com o tempo as gerações vindouras aprenderão a considerar sua própria força de vontade para conseguir dominar sua natureza inferior. Sem um programa educacional visando à emancipação espiritual, as informações a respeito dos métodos físicos para limitar a natalidade nos lares sobrecarregados são extremamente perigosas”.

No Livro “Conceito Rosacruz do Cosmos – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz” encontramos as seguintes afirmações: “Se o desejo de castidade nasce numa pessoa que mantém relações matrimoniais com outra, as obrigações de tais relações não podem ser esquecidas. Seria um grave erro viver castamente debaixo de tais circunstâncias, procurando fugir do apropriado cumprimento do dever. A respeito desse dever há uma linha de conduta para os Aspirantes à vida superior, diferente da do ser humano comum.

Para a maioria da Humanidade, o matrimônio é como que a aprovação de uma licença para a gratificação dos seus desejos sexuais. Talvez seja assim aos olhos das leis humanas, mas à luz da verdadeira lei não, porque nenhuma lei feita pelos seres humanos pode reger esse assunto. A Ciência Oculta afirma que a função sexual nunca deve ser exercida para gratificar os sentidos, mas somente para a propagação. Portanto, é justo que o Aspirante à vida superior se negue ao ato com seu cônjuge, a menos que seu objetivo seja conseguir um filho. Mesmo assim, devem, ambos, gozarem perfeita saúde física, moral e mental. Em caso contrário, a união produziria um Corpo débil ou degenerado.

Sendo cada pessoa dona do próprio Corpo, é responsável, ante a Lei de Consequência, por qualquer mau uso resultante do abandono do Corpo a outrem, por fraqueza da vontade.“.

No Livro Maçonaria e Catolicismo – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz, Max Heindel explica claramente como está de acordo com a evolução que o fogo espiritual espinhal suba dos órgãos geradores inferiores até os superiores (cérebro e laringe). Isso pode ser feito somente por meio de uma vida pura e com o uso das próprias faculdades em esforços mentais, emocionais e físicos construtivos, inclusive o serviço amoroso e desinteressado (portanto, o mais anônimo possível) focado na divina essência oculta em cada pessoa, que é a base da Fraternidade. Transcrevemos deste livro: “No seu presente estado, o ser humano se encontra sob o domínio da paixão infundida pelos Espíritos Lucíferos; por isso, para deleitar os sentidos, dirige para baixo, contrariamente à luz, a metade da sua força sexual criadora. Em sua alma profunda percebe que isso está errado; daí ele passa a ocultar o seu instinto criador num manto de vergonha e se sente ultrajado quando tal instinto é arrastado para a luz. Essa condição deve ser alterada para que se possa realizar um progresso espiritual… Deve-se aprender a elevar toda a força sexual criadora a fim de ser utilizada inteiramente sob a direção da inteligência“.

Fica bastante claro, por essas explanações, que a única solução real deste problema é o autodomínio. O atual emprego disseminado de contraceptivos, a fim de permitir uma licença sexual ilimitada, é perigoso, de fato, para se dizer o menos a respeito. É bom recordar que a destruição da Lemúrica (o lugar que habitamos na Época Lemúrica) e da Atlântida (o continente que habitamos na Época Atlante) ocorreu, em boa medida, devido ao fato da maioria da maioria de nós que também vivemos aqui naquelas Épocas abusarmos flagrantemente da função sexual criadora. A presente Humanidade estaria seguindo o mesmo caminho? Os que conhecem as verdades devem fazer tudo o que possam no sentido de divulgá-las. Como nos exortou Max Heindel, a solução está na educação. Os jovens precisam ser educados quanto às verdades reais no que concerne ao sexo. Certamente isso é assunto bastante vital, a base da evolução humana.

Agora, respondendo mais especificamente a pergunta: devemos, sem dúvida, tentar desempenhar todas as obrigações a que nos comprometemos com outras pessoas. Entretanto, em que medida isso deva ser aplicado em relação ao sexo é assunto a ser decidido pelo indivíduo de per si, à luz de suas circunstâncias e natureza particulares. O que para um seria o melhor, para outro não o seria. O discernimento, o julgamento e um ponto de vista impessoal são todos necessários para se tomar uma decisão sábia. A oração, também, poderá ser de muito valia, especialmente quando estiver aspirando de todo o coração.

Quanto a “o que possam ser alguns dos outros efeitos” de se tomar as pílulas anticoncepcionais, podemos apenas assinalar que algo tão contrário às Leis da Natureza deve ter alguns efeitos indesejáveis no Corpo Denso. De fato, cremos que alguns já foram referidos por cientistas médicos e médicas. Não nos esqueçamos, sobretudo, que os efeitos espirituais – incluindo-se o mental, o emocional e o moral – podem até mesmo ser mais deploráveis e perigosos do que os efeitos físicos.

(traduzido da Revista “Rays from the Rose Cross” e Publicado na Revista Serviço Rosacruz – abril/1973 –Fraternidade Rosacruz-SP)

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Audiobook – O Enigma da Vida e da Morte – Dos Escritos de Max Heindel – Fraternidade Rosacruz

INTRODUÇÃO

Vamos conceituar, primeiro, o que é um Audiobook ou Audiolivro: nada mais é do que a transcrição em áudio de um livro impresso digital ou fisicamente.

Basicamente, é a gravação de um narrador lendo o livro de forma pausada e o arquivo é disponibilizado para o público por meio de sites. Assim, ao invés de ler, o interessado pode escolher ouvi-lo.

Um audiobook que obedece ao conceito de “livro-falado” tenta ser uma versão a mais aproximada possível do “livro em tinta” (livro impresso), a chamada “leitura branca”, que, mesmo desprovida de recursos artísticos e de sonoplastia, obedece às regras da boa impostação de voz e pontuação, pois parte do princípio de que quem tem de construir o sentido do que está sendo lido é o leitor e não o ledor (pessoas que utilizam a voz para mediar o acesso ao texto impresso em tinta para pessoas visualmente limitadas).

Para que serve audiolivro?

O audiolivro é um importante recurso, na inserção do no ecossistema da leitura, para:

  • o incentivo à leitura e promoção da inclusão de pessoas com deficiências visuais ou disléxicos
  • quem tem dificuldades para ler ou até que, infelizmente, não sabem ler
  • para quem gosta de aprender escutando, já que a forma de absorver conhecimento varia de indivíduo para indivíduo.
  • para crianças dormirem durante a noite.
  • para desenvolver a cognição. Ao escutar um audiobook, a cognição pode ser desenvolvida de uma forma mais ampla, uma vez que, além de escutar, será necessário imaginar as situações, diferenciar ambientes e personagens.

O audiolivro é apreciado por um público de diversas idades, que ouve tanto para aprendizado como para entretenimento.

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Audiobook – O Enigma da Vida e da Morte – Dos Escritos de Max Heindel – Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil – Introdução
Audiobook – O Enigma da Vida e da Morte – Dos Escritos de Max Heindel – Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil – C.1-As Três Teorias
Audiobook – O Enigma da Vida e da Morte – Dos Escritos de Max Heindel – Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil – C.2-A Teoria Materialista
Audiobook – O Enigma da Vida e da Morte – Dos Escritos de Max Heindel – Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil – C.3-A Teoria Teológica
O Enigma da Vida e da Morte – Dos Escritos de Max Heindel – Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil – C.4-A Doutrina da Reencarnação
O Enigma da Vida e da Morte – Dos Escritos de Max Heindel – Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil – C.5-O Progresso em Espiral
O Enigma da Vida e da Morte – Dos Escritos de Max Heindel – Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil – C.6-A Lei dos Ciclos Alternantes
O Enigma da Vida e da Morte – Dos Escritos de Max Heindel – Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil – C.7-Explicando as Tendências Morais
O Enigma da Vida e da Morte – Dos Escritos de Max Heindel – Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil – C.8-A Lei de Consequência
O Enigma da Vida e da Morte – Dos Escritos de Max Heindel – Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil – C.9-A Escola da Vida
O Enigma da Vida e da Morte – Dos Escritos de Max Heindel – Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil – C.10-Nós Somos os Mestres dos Nossos Destinos
O Enigma da Vida e da Morte – Dos Escritos de Max Heindel – Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil – C.11-Recordando Vidas Passadas
O Enigma da Vida e da Morte – Dos Escritos de Max Heindel – Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil – C.12-Frequência do Renascimento
O Enigma da Vida e da Morte – Dos Escritos de Max Heindel – Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil – C.13-A Solução para o Enigma

Em publicação…

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Artigos Publicados: Método e Leis cósmicas que regem a evolução

A Alquimia Espiritual
A Arte — Expressão Criadora do Ser Humano
A Bênção da Imaginação
A Bondade tem que ser uma Força
A Doutrina do Renascimento responde muito das suas Perguntas
A Espiral da Vida: nunca voltaremos às mesmas situações que já conhecemos
A Evolução e Imortalidade: elementos indispensáveis na busca pela Verdade Universal
A Força do Seu Pensamento
A Fraternidade Rosacruz – uma das 7 Escolas – e a Era de Aquário
A Igreja da Apreciação Mútua — um Novo Ideal
A Importância da Importância: nada muda quando somente os resultados são modificados
A Importância da Oração
A Importância das Escolas de Mistérios
A Lamparina e o Coração
A Lei de Atração: o semelhante atrai o semelhante
A Lei de Causa e Efeito responde a todos os “por quês”
A Lei de Causa e Efeito ou Lei de Consequência e a Gêmea Lei do Renascimento
A Lei de Consequência ou de Causa e Efeito é necessária e suficiente para nós?
A Lei do Renascimento para você se perguntar: é lhe dado tarefas fáceis ou difíceis?
A Lei do Renascimento: a Verdade e nada mais que a Verdade
A Lei imutável da atração pode ser utilizada como desejamos utilizá-la
A Lua na Tradição Oculta – Parte I – A Significância Espiritual da Lua Nova
A Lua na Tradição Oculta – Parte II – A Significância Espiritual da Lua Cheia
A Maçonaria Mística e a Bíblia
A Memória da Natureza
A Missão Edificante e Equilibradora da Fraternidade Rosacruz
A Missão Rosacruz na época moderna
A Natureza e as Forças que Regem
A Nossa Maior Capacidade de Realizar qualquer coisa Via o Livre Arbítrio
A Origem do Pecado, como aprendemos com ele e como sublimá-lo
A Paciência nos Estudos: tudo virá no devido tempo e conseguiremos o almejado
A Paciência que é Muito Necessária à Você, Estudante
A Pureza em pensamentos e sentimentos: será que sempre acompanham os nossos atos aparentemente bons?
A Pureza Feminina e Muitas Imaculadas Concepções
A Purgação por meio da Tragédia
A Questão do Hábito
A Regeneração como Processo de Purificação
A Unidade na Diversidade
A Valorização da Vida; afinal a solução está dentro de você
A Verdadeira Iluminação: saiba como alcançá-la
A Vida Bem-sucedida
Ação: Há alguma coisa a fazer? Se é digna, se é dos “negócios do Senhor”, por que não Eu?
Adaptabilidade: o grande segredo para o seu avanço ou o seu atraso
Alerta aos Amigos Estudantes
Almas Livres: é chegada a hora de se agir por si mesmo, guiado somente pelo seu Cristo Interno
Analogias: A Natureza é uma fonte inesgotável de inspiração
Aperfeiçoamento: as tarefas que Deus nos dá cada dia como oportunidade
As Chaves do Desenvolvimento Espiritual
As dissonâncias que marcam o destino do nosso Planeta Terra e o nosso comportamento
As Eras Cristãs
As Manifestações da Luz de Cristo na sua vida
Atrás da Máscara: “não ponha a mão no arado e olhe para trás”!
Autopercepção e os Princípios Herméticos
Autoconhecimento: a única maneira de compreendemos o mundo que nos rodeia
Autodomínio só alcançado pelo conhecer a si mesmo e que é tão doloroso
Colaboração Universal: o que mais colabora para o bem-estar e progresso dos demais sempre se acha um ou mais passos a frente dos seus companheiros
Como é o seu Domínio Próprio nos Estudos Ocultos?
Como funciona a Epigênese
Como funcionam as Forças de Atração e Repulsão que tanto usamos
Conceito de Liderança na Fraternidade Rosacruz: servo de todos
Conhecimento do Processo Alquímico
Consciente ou inconscientemente estamos construindo um novo Corpo: para que, para quando e por quê?
Crise Econômica e Saúde Mental
Deixe a Condenação Cessar na Sua Vida
Destino de Amorosidade: Karma, Carma, Destino ou Destino Maduro
Determinismo e Livre Arbítrio
Devemos Desenvolver o Equilíbrio, se quisermos progredir
Diálogos do Silêncio
Dois Métodos Diferentes: só devemos seguir a um; não um pouco de cada
E o Véu do Templo rasgou-se de Alto a Baixo
Em Busca do que é a Verdade nessa Vida que vivemos aqui
Energia e Evolução
Entendendo o porquê a ignorância é a obscuridade do Caos e o conhecimento é a luz do Cosmos
Epigênese: aprendamos a utilizar para alavancar nosso desenvolvimento espiritual
Epigênese: Os Seus Novos Caminhos
Espírito e Matéria
Estamos trabalhando com a Lei de Consequência ou tentando ignorá-la?
Estando Só
Etapas da Preparação e a Transformação Lenta da sua Vida
Exame de Consciência
Exatidão Científica da Bíblia
Experiências em Previsão ou Profecia, Renascimento, Telepatia e Clarividência, Psicocinesia
Faça-se a Luz: o fogo que está em tudo!
Faça-se a Tua Vontade
Fé, Esperança e Amor: a espera na porta do nosso coração, onde está o templo
Humildade e a falsa humildade do “eu nada sei, só sei que nada sei””
Humildade: só com ela se alcança a verdadeira paz e harmonia
Idealismo: corajosa e sincera disposição para trilhar o caminho do Serviço
Interesse pelas Filosofias Esotéricas
Lei de Analogia
Lei de Consequência e como Trabalhar com ela no Dia a Dia
Liberdade ou Direito de ser Livre
Liderança ou Emancipação?
Louvor e Condenação: Todos os dias as oportunidades estão batendo as nossas portas
Meditação: a moral nasce do Ego e, como tal, não é filha de Deus. A ética, porém, nasce do “Eu interno”
Métodos práticos para obter êxito – baseados na conservação da força sexual
Na Órbita de Influência da Era de Aquário a confusão: se desenvolver espiritualmente “de fora para dentro” ou “de dentro para fora”
Não há respostas técnicas para questões éticas
Não Julgueis: necessário, mas não suficiente para você que quer ser Aspirante Cristão
Natal, uma Lição de Amor
Nossas Dificuldades para Viver Bem e, ao mesmo tempo, estar Preparado para Morrer a Qualquer Momento
Nossos Pecados: porque os cometemos e o que fazer para nos redimir
O Altruísmo: ligada à divina natureza do maior dos Arcanjos
O Aspecto Cósmico da Páscoa
O Bem que podemos Fazer
O Caminho mais Curto
O Caminho para a Verdadeira Felicidade
O Correto uso do Pensamento
O Cume Espiritual do Ser Humano
O Destino Doloroso que a Humanidade Engendra pelo Mau Uso da Palavra
O Diálogo e a Evolução
O Efeito do Temor do Ponto de Vista Espiritual
O Eterno Agora: a vantagem do seu momento presente
O Garoto que provou que Seus Professores estavam Errados
O Governo Invisível do Mundo
O Hipnotismo, um cerceamento e violência à sagrada liberdade individual
O Início: Sacrifício, primeiro princípio básico necessário ao trabalho do Grupo
O Irmão do Filho Pródigo
O Magno Mistério da Rosacruz: os ensinamentos são somente “a casca que tem de ser removida, a fim de ser saboreado o fruto”
O mais importante é o Exemplo para você que está sempre sendo observado
O Mito de Fausto e a Lenda Maçônica
O Motivo de uma aparente contradição: um método de libertação espiritual não atrai tanta gente
O Natal e a Evolução
O Poder Criador do Pensamento
O Poder do Altruísmo
O poder interno que está destinado a abrir-lhe um lugar de relevo no mundo
O porquê o Coração Tem Razões que a Própria Razão Desconhece
O Purgatório visto como a “cura da alma”
O Que a Teoria de Renascimento Revela: mitiga o temor da Morte
O Que fazemos com as Oportunidades em Nossa Vida!
O que é o Purgatório, o que é Purgar e quais os Resultados Práticos para a Nossa Vida
O Renascimento: a Chave Mestra
O Requisito da Evolução e a Correlação Forte com Virgem e Mercúrio
O Ressentimento e o Perdão Terapêutico
O Ritual do Serviço
O Sentido Metafísico da Arte
O Sentido Metafísico da Expressão Corporal
O Sexto Sentido
O Significado Espiritual das Quatro Estações Sagradas, os Solstícios e os Equinócios, e o Simbolismo do Tabernáculo no Deserto
O Significado Místico da Rosa
O Simbolismo Rosacruz
O sucesso faz alguém generoso?
O uso correto das coisas ao seu redor para um Aspirante
O Vício da Limpeza e Higiene Corporal para Sua Saúde
Onde está o Templo de Deus
Organização da Fraternidade Rosacruz
Os Arquétipos: o original de todos os seus Corpos
Os Conceitos do Direito onde Estamos Inseridos
Os Desafios do Aspirante Espiritual da Fraternidade Rosacruz baseado nos Preceitos para o Estudante Rosacruz
Os Dois Polos: intelectual é presa fácil da vaidade e do personalismo; místico por falta de discernimento
Os Ensinamentos Rosacruzes e a Teoria do Renascimento
Os Pares de Opostos
Paciência – um Agente Terapêutico
Para você se desenvolver espiritualmente há um “Preço a Pagar”: você está pronto?
Peculiaridades do Éter
Pela Paz: que Paz? A falsa Paz, a que o mundo dá aos seus devotos?
Pelos Caminhos do Ocidente e por que não do Oriente
Personalidade e Individualidade: o que é e o que você deve fazer com cada uma
Por que jornais como Wall Street Journal valoriza a Religião?
Por que Morremos? Como Podemos Alcançar a Vida Eterna?
Por que trabalhar e o que significa realmente trabalhar?
Porque Entrar pela “Porta Estreita”: mais fácil servir
Prazeres e Pontos de Vista
Preparação para o Casamento
Procedimentos, Cuidados e o que é importante fazer quando da morte de uma pessoa ou a sua própria
Procurando a verdade: o risco de usar métodos errados e como esse conceito muda durante a nossa vida
Protesto da Natureza
Psicometria, em Síntese
Qual é o Mistério Incontestável
Qualidades: o Exercício Esotérico de ver o bem em tudo
Relação da Sabedoria com o Conhecimento e o Amor
Renascimento é diferente de Reencarnação: entenda o porquê
Renascimento: Verdadeiro em Todos os Sentidos
Renascimento: Uma Dádiva de Deus
Renovação: “Nada é mais certo do que a mudança”
Renúncia: cumprindo nosso dever
Responsabilidade dos Pais
Ressaltemos os Fundamentos e as Verdades que brotam dos Ensinamentos Rosacruzes
Seja Corajoso
Ser Pai ou Mãe: desafio intrincado da vida
Será que Precisamos Mesmo Ficar Apreensivos Quanto ao Rumo da Humanidade?
Serviço: a Tônica Rosacruz
Símbolos e Emblemas: qual a diferença entre eles e para que servem
Somente a Nossa Consciência pode nos Alertar Quanto ao Papel que Nos Cumpre Desempenhar
Sublimação – Falemos sobre o conceito esotérico: Harmonia
Superando a Morte
Superar a Lei
Tempo entre Renascimentos: a Regra e as Exceções
Trabalhando em Harmonia com a Lei
Transmutar, Eis a Questão
Um Apelo: entenda quão importante é nossa presença individual para acumular e multiplicar nossas aspirações espirituais para o serviço em prol da humanidade
Um decálogo para as relações humanas — Baseado nos ensinamentos de Cristo
Um Ensinamento Completo com o Perdão dos Pecados
Um Médico Testemunha uma Passagem
Uma Mensagem Rosacruz: permaneça firme em meio a situações adversas
Unicidade: vencendo todo o sentimento de oposição entre o mundo – ou “os outros” – e você próprio
Valorizar a Vida
Vida, Vida, Vida…não existe a morte!
Vislumbres de uma Vida Passada
Viver pela Metade
Você pode aproveitar tudo ou quase tudo: é só tentar!
Você realmente quer alcançar o conhecimento direto?
Você tem qualidades para renovar o mundo?
PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Desprendimento é uma das mais necessárias Qualidades da Alma

Nesta época em que as vibrações do Cristo Solar se fazem sentir mais amplamente na esfera pesada da Terra, se formos meditar sobre o Seu imenso sacrifício de Amor renovado em cada Natal, chegaremos infalivelmente ao desprendimento.

Porque é pelo desprendimento de Si mesmo que o Adorável Espírito desce anualmente do Seio do Pai para revitalizar nosso Planeta Terra; e será também pelo desprendimento, que chegaremos um dia, com Ele, ao Trono do Pai. Portanto, nesta época solene será oportuno pensarmos um instante no que seja o desprendimento; será interessante considerarmos que se trata de uma força interna que nos ensina a viver na “carne” uma vida separada, independente, liberta de todas as coisas e de todos os seres.

O desprendimento faz, realmente, nos sentirmos em nós mesmos, mas desapegado de nós mesmos como um ser humano, liberto da nossa própria tirania e da tirania de todas as coisas que nos cercam, das coisas que podem nos escravizar a qualquer sentimento transitório. Poderemos, assim, realizarmos as coisas do mundo sem preocupação com essas mesmas coisas, desligados das decepções, dos desafetos, das traições e das maldades. Viveremos aplicando a Lei de Causa e Efeito – ou Lei de Consequência –, e compreendendo que os efeitos e as causas estão no coração de cada um de nós.

O desprendimento desperta a Individualidade, nos leva à libertação dos apegos a que a Personalidade costuma nos cingir. Na verdade, quando desprendidos não sentimos necessidade de perdoar os males que nos fazem, porque começamos a perceber que o perdão é o resultado do nosso próprio egoísmo, que se perdoamos as ofensas que nos fazem, estamos apenas satisfazendo a nós mesmos, procurando agradar ao nosso “eu inferior”. Isso porque, para chegar ao desejo de perdoar, tivemos que atravessar, em maior ou menor escala, o caminho do ressentimento. Quem não se ressente e não odeia, nada terá a perdoar de ninguém. O próprio Cristo, no momento supremo do Seu martírio, ao ouvir, do alto da cruz, os apupos da multidão, não disse: “Eu vos perdoo!”, mas, “Pai, perdoa-lhes: não sabem o que fazem!” (Lc 23:34). Mesmo na Oração do Senhor, o Pai-Nosso, o perdão aos nossos devedores a que se referiu Cristo-Jesus, quando ensinou a sublime oração a Seus Discípulos, quis significar que não devemos imputar dívidas aos nossos semelhantes, quando nós próprios não estamos livres de contrair essas mesmas dívidas. Se formos mesmo refletir um pouco, veremos que as dívidas dos outros para conosco são realmente nossas próprias dívidas, porque tudo o que nos sucede é sempre fruto do nosso próprio merecimento: que nada teremos que perdoar a outro irmão ou a outra irmã; teremos, sim, que pedir perdão a Deus por merecer ainda que alguém nos ofenda, que a vida nos seja madrasta, que o mal nos persiga na forma de seres ou de acontecimentos adversos.

E, quando chegarmos a viver sob esse entendimento, acabaremos encarando todas as coisas com naturalidade. Nada nos causará espanto ou admiração, nada nos amedrontará ou há de nos assustar jamais. Seremos igualmente equilibrados, tanto na dor, como no prazer, de modo que nada poderá abalar a nossa segurança íntima. Manteremos uma atitude de completa serenidade, porém, não ficaremos alheio ao que se passa em torno de nós. Pelo contrário, a todos procuraremos ajudar com carinho e atenção. Apenas manteremos a nossa aura fechada a qualquer incursão estranha a nossa própria vontade.

Quando desprendidos amamos nosso irmão, nossa irmã, nossa família, nossos amigos, todos ao nosso reder, mas não deixamos de conservar, mesmo dentro desse amor, a nossa própria Individualidade. Seremos capazes de agir e de pensar, de amar e de viver pelos que nos são caros, mas viveremos sem entregas, para os ajudar a viver, para lhes minorar os pesares, para os confortar na mágoa, para lhe dar felicidade. Isso será justamente o que há de importar mais ao nosso coração: dar felicidade, tornando mais fácil e mais bela a vida do nosso semelhante. E não só no ambiente do lar, mas a todos os seres com quem entramos em contato, estenderemos os nossos propósitos de Amizade Fraternal. Seremos bom, amigo ou amiga, correto com todos, compreensivo e tolerante, mas tolerante no sentido mais puro, porque a tolerância mal compreendida pode ser uma espada de dois gumes. Tanto poderá resultar de um sincero desprendimento nosso, como do egoísmo também nosso. Isso porque, muitas vezes, podemos tolerar por medo, ou para nos beneficiar, ou para nos engrandecer aos olhos do mundo, e não por amor ao nosso semelhante e a Deus nele.

Para sabermos tolerar com amor, compreendendo os erros dos outros através da Lei de Causa e Efeito, temos que ser desprendidos, e desprendidos até da nossa própria tolerância. Esse desprendimento tem que vir de dentro, do nosso foro íntimo, da sinceridade dos nos pensamentos, do nosso equilíbrio de sentimentos, desejos e emoções.

Para chegarmos ao desprendimento, devemos procurarmos sentir a todos como irmãos e irmãs em nossos corações, respeitando igualmente tanto uns como outros; eliminando as preferências, procurando ser igualmente gentis com todos, jamais deixando romper a barreira de nosso próprio “eu inferior” diante de nenhuma pessoa, por mais afins que sejamos com ela, por mais que a estimemos ou a prefiramos dentre outras. Respeitaremos a nós mesmos diante de qualquer criatura, evitando a entrega de nossos pensamentos, de nossas ideias, de nossos sentimentos, desejos e/ou emoções. Não externaremos nossos pensamentos com frouxidão de palavra, não diremos de nossas qualidades, nem de nossos defeitos, senão em circunstâncias muito especiais, quando servir para ajudar alguém. Devemos sentir pelos outros o mesmo respeito que sentimos por nós mesmos. Poremos de lado as intimidades, jamais dizendo mais a um do que a outro, procurando não sentir mais de um do que de outro.

Não esqueçamos que o desprendimento é a qualidade anímica necessária para que possamos enfrentar, um dia e com equilíbrio, o nosso Guardião do Umbral. Não esqueçamos que, em qualquer circunstância, para viver na Terra entre os irmãos e as irmãs, em nosso “corpo de carne”, ou para prosseguir na vida além do véu, é o desprendimento a chave mestra que nos abrirá as portas do nosso próprio Céu, permitindo, num futuro grandioso, que atinjamos a glória de nosso Pai Celeste.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de junho/1978 – Fraternidade Rosacruz-SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Para Aqueles que Sofrem Profundamente

Para aqueles que choram pela morte de alguém querido, há o mais rico conforto sob a luz da nossa Filosofia Rosacruz.

Para aqueles que choram a ida do amor, enquanto a forma ainda permanece dotada de vida, pouco pode ser dito em termos de conforto. E, no entanto, os corações tristes precisam desse pouco.

Para aqueles que estão sofrendo essa morte em vida, uma época importante em seu desenvolvimento talvez tenha sido alcançada. Se não for uma dívida com a Lei da Consequência, marca uma oportunidade de crescimento.

Pode ser reconfortante saber que, à medida que a poderosa maré da evolução avança, todas as formas de experiência devem ser alcançadas e todas as formas devem passar. A vida nos arrasta. Nós seguramos nossos ídolos em um momento e no outro eles estão quebrados diante de nossos olhos. O tipo de amor pode ser elevado. Pode ser aquele entre mãe e filho, mas é apenas um tipo e deve dar lugar ao maior — o universal e espiritual: o amor Crístico. Se nosso estágio de desenvolvimento exigir, a forma precisa ser quebrada para que o mais elevado possa evoluir.

Este é o significado oculto de nossas tristezas e tragédias. Nós agarramos uma coisa porque a amamos. E porque amamos egoisticamente — ela deve ir embora. Não pode haver espaço para egoísmo no Reino superior — no Mundo permanente do Espírito. Quando nos individualizamos completamente, quando desenvolvemos ao máximo todos os nossos poderes, até mesmo o poder de amar, devemos fundir o “eu inferior” no “Eu superior”. Devemos perder, ou transmutar, a Personalidade e tudo que pertence a ela. Não podemos levar a Personalidade para o Céu. Isso é um acréscimo incidental ao nosso progresso pelo Mundo Físico. Ela deve ser depositada no Altar do Sacrifício, antes que possamos verdadeiramente evoluir.

É difícil para o coração morrer, mas é necessário em algum estágio do nosso progresso. Como toda evolução, deve ser uma sequência natural do nosso desenvolvimento, não uma condição forçada. Não podemos apressar nem impedir, sem perigo para nós mesmos. Até que alcancemos o ponto em que a Personalidade deva ser transmutada, devemos desenvolvê-la. Quando a emoção, o desejo e sentimento tiverem servidos a todos os seus propósitos, a Personalidade deverá ser transmutada em energia espiritual.

Quando o ponto for alcançado, onde a Personalidade deve ser rendida, todas as experiências da vida indicarão a crise. Nós buscaremos em vão por amor, mas encontraremos olhares estranhos. Os corações de nossos amados se afastarão de nós e não responderão ao nosso clamor selvagem por uma resposta simpática. Nós nos sentiremos completamente sozinhos, no sentido mais profundo. Nós nos sentiremos caminhando por desertos cuja solidão pressiona com silenciosa consternação o coração. Não importa o quão dignos possamos ser pelo poder de uma devoção pura e altruísta, não poderemos mantê-la. Nossa crise chegou. Para nós, a hora chegou. Somos chamados a outro passo ascendente, um Plano mais elevado. O coração deve ser colocado em sacrifício aos pés do Senhor, que nos chama para cima.

Com a Personalidade em dissolução, um tipo superior de vida surgirá. Um novo significado será dado à vida. A morte é difícil — difícil mesmo. O “eu inferior” acumula muito para si em sua vida em evolução e nossas emoções, nossos desejos e sentimentos são tão fortes e tão insistentes nesta crise. Estes têm um passado tão longo atrás da Personalidade durante o qual juntaram força e poder. Nossas emoções, nossos desejos e sentimentos colorem todos os nossos pensamentos de modo que na hora da sua dissolução parecem nos levar com elas. Quando as dores da morte do coração e sua vida emocional são sentidas, o próprio Universo parece se dissolver. Aparentemente, nada resta. Um silêncio desolador prevalece. O próprio pensamento parece impotente. Não podemos imaginar que viveremos novamente.

Este é outro teste, outra oportunidade. Se reconhecermos a sua significância e valor, daremos outro passo em direção ao centro infinito da vida e da luz. As afeições e emoções devem ser todas transmutadas em força espiritual que irradiará de agora em diante para todos, dentro do nosso círculo de influência. A morte do “pessoal e do separado” será o nascimento do “espiritual e do divino”.

Às vezes, pensamos nisso de maneira vaga e metafísica, e isso não oferece conforto algum. Devemos perceber que a vida é uma série de progressões ordenadas. Até certo ponto, a natureza emocional deve ter seu jogo. Ela deve se entrelaçar com o físico de tal forma que a experiência seja o resultado. Isso é necessário para o desenvolvimento completo da nossa Alma. Mas em sua progressão ordenada a vida se desdobra, floresce, carrega sua plena fruição de experiência e, então, passa para o próximo estágio.

Quando o coração tiver tido sua medida completa de experiência — quando o amor tiver dado todos os seus frutos perfeitos ao longo de cada avenida de desenvolvimento – ele deverá passar seus tesouros acumulados para o rico depósito da vida espiritual e superior. Fazer isso implica sofrimento, tristeza. Nenhum progresso é possível para a Humanidade do Planeta Terra sem isso.

Talvez a tristeza trágica e culminante possa vir no anoitecer da vida, quando a necessidade de amor e simpatia é mais forte. O coração pode clamar em vão pelo antigo amor e pela antiga fé, pela antiga e doce companhia, pelos queridos laços humanos, pelos “outros dias”. Se for sábio, cessará seu esforço e voltará os olhos para dentro, para o divino centro da vida. Lá, encontrará o verdadeiro significado da vida. Lerá o enigma com uma nova visão. Verá que o “eu inferior” não é eterno, mas apenas uma prisão para nós e deve se dissolver antes que a vida real possa se expressar.

Lamentar um amigo ou uma amiga que morre é prejudicial a esse amigo ou a essa amiga. Lamentar um amigo ou uma amiga que morre em vida — ficar desconsolado com a crucificação do coração é prejudicial ao progresso do Eu superior. Somente aqueles para quem a visão mais ampla da vida ainda não se desdobrou podem se entregar ao luxo de lamentar assim.

Para aqueles cuja visão varre os distantes Mundos espirituais e que contam em milênios, todas essas tristezas e provações aparecem em sua verdadeira perspectiva e são parte do progresso eterno da vida.

(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross de maio/1916 e traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: A enfermidade e saúde são problemas de vibração e ritmos variados? Uma doença pode ser curada mudando o seu ritmo?

Pergunta: Li num livro de ocultismo a explanação sobre a cura de câncer numa mulher. Em relação a essa enfermidade os médicos e enfermeiras disseram a essa mulher que a operação seria coroada de êxito, embora não tenha se realizado em virtude de que a paciente estivesse muito mal. O autor diz: “Muito vem sendo feito no campo das vibrações, demonstrando-se que enfermidade e saúde são problemas de vibração e ritmos variados. Tais ritmos, se forem alterados num dado momento, farão com que prótons e elétrons se juntem, originando diferentes padrões, dando formação a tecidos e substâncias de espécies diferentes, provando que dentro do ser humano há uma vontade ou força com poder de atuar sobre padrões e propósitos, bases sobre as quais os tecidos são construídos. Mudando seu ritmo, poderá dar expressão a uma nova forma no mesmo espaço”. Concordam com o que foi dito?

Resposta: Vimos afirmando, baseados na ciência oculta, que não existe limite para o poder do Espírito curar; por isso, sem receio de errar, podemos dizer que qualquer enfermidade pode ser curada, o que também foi demonstrado por Cristo-Jesus durante o tempo de Seu Ministério aqui entre nós. Contudo, devemos lembrar que a Lei de Renascimento e a Lei de Consequência deverão ser levadas em consideração e que nenhuma pessoa está sujeita à cura fenomenal ou instantânea. Por exemplo, o câncer e a hanseníase resultam do mau uso da força sexual criadora durante vidas passadas, de forma a ser exigido um grande poder espiritual para o reajustamento das partes enfermas do Corpo Denso de uma pessoa que sofre dessas doenças.

O ponto de vital importância é a mudança que deve se operar dentro de uma pessoa doente. Se se arrependeu sinceramente, buscando se reforma intimamente, poderá assim tonalizar-se com as forças espirituais, para que as chamadas curas milagrosas tenham lugar.

A respeito do tema vibrações, no livro Princípios Ocultos de Saúde e Cura – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz podemos estudar e saber que: “O Corpo Vital emite um som semelhante ao zumbido de uma abelha. Durante a vida, este som etérico atrai e fixa os elementos Químicos (sólidos, líquidos e gases) do nosso Corpo Denso, de maneira que formem órgãos, tecidos e todas as partes. Enquanto as ondas sonoras etéricas do nosso Corpo Vital estiverem em harmonia com a nota-chave do nosso Arquétipo, os elementos Químicos com que nutrimos nosso Corpo Denso serão devidamente distribuídos e assimilados, mantendo-nos em estado de saúde, estejamos gordos ou magros, rosados ou pálidos, seja qual for a nossa aparência exterior. Mas desde que as ondas sonoras do Corpo Vital destoem da nota-chave do Arquétipo, esta dissonância provoca desordens no agrupamento dos elementos Químicos do nosso alimento, de uma maneira incompatível com as linhas de força do arquétipo.”. “Podemos, pois, ver que a doença ou enfermidade incipiente se manifesta no Corpo Vital antes que o Corpo Denso comece a mostrar sinais de perturbações, e que a restauração do Corpo Vital também precede a convalescença do Corpo Denso.”.

O que ficou dito acima corrobora o que você afirmou. Os ritmos de uma determinada parte (enferma) de um tecido podem ser alterados, e uma nova forma de ritmo pode lhe ser imposta. Contudo, é essencial que esse novo ritmo esteja em harmonia com a nota-chave original do Corpo Denso, se se deseja realmente um resultado duradouro. Podemos concordar também que temos dentro de nós uma “vontade ou força” implicitamente poderosa, porém isso apenas inicia o processo de cura espiritual. A cura em si mesma processa-se por intermédio de uma fonte muito mais elevada, à qual estamos ligados por meio da nossa natureza espiritual, o que realmente somos, um Ego (um Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado aqui).

Como essa cura espiritual – que é o que é feito por meio da Cura Rosacruz – se produz, temos uma vívida exposição dada por Max Heindel, na sua descrição do efeito da Panaceia Espiritual:

“Quando a Vida de Cristo irrompeu no Gólgota começando a dispersar a atmosfera de medo produzida pela lei inexorável pendente como uma mortalha sobre a Terra, quando milhões de seres humanos foram impulsionados em direção ao caminho da paz e da boa vontade houve como que uma cura. Assim também a Panaceia, quando aplicada, faz com que a Vida de Cristo nela contida precipite-se através do Corpo do paciente, infundindo em cada célula o ritmo que desperta o Ego aprisionado de sua letargia, levando-o de volta à vida e à saúde” (do livro Princípios Ocultos de Saúde e Cura – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz).

(Publicado na Revista ‘Serviço Rosacruz’ – setembro/1971 – Fraternidade Rosacruz-SP)

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