Procedimentos, Cuidados e o que é importante fazer quando da morte de uma pessoa ou a sua própria

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Procedimentos, Cuidados e o que é importante fazer quando da morte de uma pessoa ou a sua própria

Procedimentos, Cuidados e o que é importante fazer quando da morte de uma pessoa ou a sua própria

 

Conteúdo:
Parte I – O momento da Morte e os cuidados que devemos ter com o recém-falecido
Parte II – A importância da transmissão de tudo que fizemos do Átomo-semente do Corpo Denso para o Átomo-semente do Corpo de Desejos, até 3 dias e meio após a morte
Parte III – Declaração do que as pessoas devem fazer quando ocorrer a sua morte
Parte IV – Ritual do Serviço de Funeral – Fraternidade Rosacruz

 

Parte I – O momento da Morte e os cuidados que devemos ter com o recém-falecido

Na vida só uma coisa é certa: a morte! Quando passarmos para o além e enfrentarmos novas condições, o conhecimento que possuirmos delas ser-nos-á sem dúvida de grande auxílio.

A forma esquelética da morte projeta sua horrenda sombra em todos os umbrais. Velhos ou jovens, sãos ou enfermos, ricos ou pobres, todos, todos nós devemos passar através dessa sombra, do modo que em todas as idades tem-se escutado o clamor de angústia pela solução do enigma da vida – do enigma da morte.
O ser humano constrói e semeia até que chegue a morte. Então o tempo da sementeira e os períodos de crescimento e amadurecimento ficaram para trás. É chegado o tempo da colheita, quando o esquelético espectro da morte surge com sua foice e sua ampulheta. Este é um bom símbolo. O esqueleto simboliza a parte do corpo de relativa permanência; a foice representa o fato de que essa parte permanente a qual está prestes a ser colhida pelo espírito, é o fruto da vida que vai terminar; a ampulheta indica que a hora soará somente depois que todo o tempo da vida tenha decorrido, em harmonia com leis imutáveis. Quando chega esse momento os veículos se separam. Como a vida no Mundo Físico terminou o ser humano não necessita mais do seu Corpo Denso. O Corpo Vital que, conforme já explicado, também pertence ao Mundo Físico, retira-se pela cabeça, deixando o Corpo Denso inanimado.

Os veículos superiores – Corpo Vital, Corpo de Desejos e Mente – podem ser vistos abandonando o Corpo Denso com um movimento em espiral, levando consigo a alma de um átomo denso. Não o átomo em si, mas as forças que através dele atuavam. O resultado das experiências vividas no Corpo Denso durante a existência que acaba de terminar ficou impresso nesse átomo particular. Enquanto todos os demais átomos do Corpo Denso se renovam periodicamente, esse átomo continua subsistindo. E permanece estável não somente através de uma vida, mas das de todos os Corpos Densos já usados por qualquer Ego em particular. Esse átomo é retirado após a morte e despertará somente na aurora de uma próxima vida física para servir novamente como núcleo de mais um Corpo Denso, a ser usado pelo mesmo Ego, por isso é chamado “Átomo-semente”. Durante a vida o Átomo-semente localiza-se no ventrículo esquerdo do coração, próximo do ápice. Ao ocorrer a morte sobe ao cérebro pelo nervo pneumogástrico, abandonando o Corpo Denso juntamente com os veículos superiores por entre as comissuras dos ossos parietal e occipital.

Quando os veículos superiores abandonam o Corpo Denso, permanecem ainda ligados a ele por meio de um cordão delgado, brilhante, prateado, muito semelhante à figura de dois seis invertidos, um na vertical e outro na horizontal, ambos ligados pelas extremidades do gancho.

Um extremo desse Cordão prende-se ao coração por meio do Átomo-semente. É a ruptura do Átomo-semente que produz a paralisação do coração. O Cordão só se rompe depois que todo o panorama da vida passada, contido no Corpo Vital, foi contemplado.

Todavia, deve-se ter muito cuidado em não cremar ou embalsamar o corpo antes de decorridos, no mínimo, três dias e meio após a morte, porque enquanto o Corpo Vital e os corpos superiores permanecerem unidos ao corpo por meio do Cordão Prateado, o ser humano, em certa medida, sentirá qualquer exame pós-morte ou ferimento no Corpo Denso. A cremação deveria ser evitada nos três primeiros dias e meio depois da morte porque tende a desintegrar o Corpo Vital, que deve permanecer intacto até que se tenha imprimido, no Corpo de Desejos, o panorama da vida que passou.

O Cordão Prateado rompe-se no ponto de união dos dois seis, metade permanecendo com o Corpo Denso e a outra metade com os veículos superiores. A partir do momento que o Cordão se rompe o Corpo Denso fica completamente morto.

Ou seja: Depois da morte, o colapso do Corpo Vital encerra o panorama e força o ser humano a entrar no Mundo do Desejo. O Cordão Prateado rompe-se então no ponto onde se unem os “dois seis” efetuando-se a mesma divisão como durante o sono, porém com esta diferença importante: ainda que o Corpo Vital volte para o Corpo Denso, não mais o interpenetra. Simplesmente fica flutuando sobre a sepultura e desagregando-se sincronicamente com o veículo denso. Por isso o cemitério é um espetáculo repugnante para o clarividente desenvolvido. Bastaria que algumas pessoas a mais pudessem vê-lo, e não seria preciso maior argumentação para convencer a trocar o mau e anti-higiênico método de enterrar os mortos pelo método mais racional da cremação, que restitui os elementos à sua condição primordial sem que o cadáver alcance os desagradáveis aspectos inerentes ao processo da decomposição lenta.

(veja mais no livro: Conceito Rosacruz do Cosmos – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)

 

Parte II – A importância da transmissão de tudo que fizemos do Átomo-semente do Corpo Denso para o Átomo-semente do Corpo de Desejos, até 3 dias e meio após a morte

Compreenda a importância do panorama da vida passada durante a existência purgatorial onde o mesmo se traduz em sentimentos definidos. Se ao morrer deixarem a pessoa tranquila, sem perturbação, a completa, profunda e clara impressão do panorama gravado como resultado no Corpo de Desejos fará que a vida no Mundo do Desejo seja muito mais vivida e consciente, e que a purificação seja mais perfeita. A expressão de desespero e as lamentações doe que rodeiam o leito de morte, dentro do período de três dias e meio mencionado, só podem resultar em que o ser humano obtenha uma impressão vaga da vida passada. O espírito que tenha estampado uma gravação clara e profunda no seu Corpo de Desejos compreenderá os erros da vida passada muito mais clara e definidamente do que se as imagens gravadas resultarem indistintas, pelo fato de sua atenção ter sido desviada por lamentos e sofrimentos daqueles que o rodeavam.

Os sentimentos relativos às coisas que causam sofrimento no Mundo do Desejo serão muito mais definidos se forem extraídos de uma impressão panorâmica bem distinta do que se a duração do processo fosse insuficiente.

Esse agudo e preciso sentimento será de valor imenso nas vidas futuras. Ele estampa no Átomo-semente do Corpo de Desejos uma impressão indelével de si mesmo. As experiências serão esquecidas nas vidas futuras, mas o Sentimento subsistirá, de modo que quando novas oportunidades para repetir os erros das vidas passadas se apresentarem, este Sentimento falará com toda a clareza e de maneira inequívoca. Essa é “a pequenina voz silenciosa” que nos adverte, ainda que não saibamos por que, mas quanto mais claro e definido tenha sido o panorama das vidas passadas tanto mais amiúde, forte e claramente, ouviremos essa voz. Vemos assim quão importante é proporcionarmos ao espírito em transição um ambiente de absoluta quietude. Assim fazendo, ajudamo-lo a colher o máximo benefício da vida que terminou e a evitar a repetição dos mesmos erros em vidas futuras. Lamentações histéricas e egoístas podem privá-lo de grande parte do valor da vida que passou.

(veja mais no livro: Conceito Rosacruz do Cosmos – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)

Parte III – Declaração do que as pessoas devem fazer quando ocorrer a sua morte

Por isso, é importante deixar uma Declaração – veja o exemplo abaixo – preenchida, reconhecida firma e assinada:

 

D E C L A R A Ç Ã O

Eu, ……………………………………………………………., estudante Rosacruz, portador (a) do RG nº……………………………….., CPF/MF …………………………….., em plena capacidade física e mental, declaro que em caso de óbito, por mal súbito ou persistente, acidente ou qualquer que seja a presumível “causa mortis”, não autorizo a retirada de órgãos e tampouco autópsia. Prevalece esta disposição contra qualquer outra, seja por membro da família, profissionais, ou autoridades, estando assentada no artigo 5º, VI da Constituição Federal, contra a qual não prevalece nenhum poder. Declaro que de acordo com o permissivo constitucional, que garante o direito individual invocado, o meu corpo deverá ser cremado três dias e meio após o óbito, sendo que, em caso de dúvida quanto ao horário, este tempo poderá ser ampliado e nunca reduzido.

A prevalecer o item 8, 3º do pgrp.nsf/0/872, consubstanciada na mesma fundamentação constitucional, o corpo deverá ser mantido íntegro, sem qualquer procedimento dilacerante, pelo mesmo período de três dias e meio.

Como membro Probacionista, a Fraternidade Rosacruz “Max Heindel” sediada à Rua Asdrúbal do Nascimento, 196, São Paulo – SP, telefone: 011 3107-4740, deverá ser cientificada para a realização do ritual e acompanhamento destas disposições incontestáveis de vontade.

Para que surta os fins e efeitos legais, este documento é por mim assinado em 3 (três) vias juntamente com três testemunhas documentalmente qualificadas.

 

 

_______________________
(cidade e data)

 

_____________________________
(nome e assinatura)

 

 

Testemunhas:________________________________________________(1)

Nome:

RG nº:

 

Testemunhas:_________________________________________________(2)

Nome:

RG nº:

 

Testemunhas:_________________________________________________(3)

Nome:

RG nº:

 

Igualmente, é prudente carregar consigo, de preferência na sua carteira, um pequeno lembrete, preenchido com os seus dados, como o do exemplo abaixo:

 

 

Parte IV – Ritual do Serviço de Funeral – Fraternidade Rosacruz

(Importante fazer para todas as pessoas que, por ventura, você participar da cremação ou do enterro)

 

 

FRATERNIDADE ROSACRUZ

Serviço de Funeral

 

1. Preparar o ambiente com músicas superiores

2. Um membro, de preferência de sexo oposto ao do orador, convida os presentes a cantarem, de pé, a terceira estrofe “Mais perto, meu Deus, de Ti”:

“Deixa-me ver o caminho
Que ao céu me conduz;
Tudo o que Tu me dás
São dádivas de consolo.
Os anjos chamam-me;
Mais perto quero estar,
Mais perto quero estar,
Meu Deus, de Ti! “

3. O Leitor descobre o Símbolo Rosacruz

4. Em seguida dirige aos presentes a saudação Rosacruz:

 

Queridas irmãs e irmãos: (Fixa o Símbolo)

 

“QUE AS ROSAS FLORESÇAM EM VOSSA CRUZ”
(Todos respondem: E na vossa também)

 

(Todos sentam, menos o oficiante)

 

Dediquemos um momento à meditação silenciosa sobre o Amor, a Paz e a tranqüilidade.

Terminado um minuto o Oficiante faz a seguinte alocução:

“Não quero, porém, Irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não tem esperança”.

“Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com Ele” (I Tessalonicenses Capítulo 4, Versículos de 13 a 14).

“Mas alguém dirá: como ressuscitarão os mortos? E com que corpos virão? “

“Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer! “

 

“E quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas simples grãos, como de trigo, ou outra semente qualquer”.

“Mas Deus dá-lhe o corpo como quer, e a cada semente (ser humano) o seu próprio corpo”.

“Nem toda a carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos seres humanos, e outra é a carne dos animais, e outra a dos peixes, e outra é a das aves”.

“E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra dos terrestres”.

“Uma é a glória do Sol, e outra a glória da Lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela”.

“Assim, também, a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção: ressuscitará em incorrupção”.

“Semeia-se desprezível, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor”.

“Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual”. (Primeira Epístola de São Paulo aos Coríntios, Capítulo 15, Versículos de 35 a 44).

Uma das provas do valor da religião é o conforto que nos dá quando a dor e a tristeza põem à prova nossos corações. Para cumprir sua missão a religião dever trazer-nos conforto, particularmente por ocasião da separação final de nossos entes queridos. Quando a morte nos aflige, quando Deus quer terminar a vida terrena atual dos nossos parentes e amigos, quando nossos recursos humanos tenham sido esgotados, então procuramos na religião a coragem e a fortaleza que nos permita suportar a carga da nossa grande perda e da nossa tristeza.

Como preenchem esses requisitos os ensinamentos rosacruzes? Em primeiro lugar, eles nos dizem que a morte não é o fim; e também como, sob a Lei de Consequência, o fruto de nossas ações nesta vida, sejam boas ou más, deve ser colhido em algum tempo futuro, pois a Bíblia nos diz: “Aquilo que o homem semear, isso mesmo colherá”.

Sabemos ser impossível cancelar nossos atos bons ou maus pelo simples fato de morrer, como também o é compensar nossos credores mudando-nos para outra cidade. A dívida continua existindo e, algum dia, e em algum lugar, deve ser liquidada.

Regozijamo-nos quando nasce uma alma, isto é, quando é encerrada em vestimento de barro; mas nos lamentamos quando ela abandona esta forma por ocasião a morte, porque não podemos perceber que essa conduta é exatamente o contrário do que deveria ser. O espírito é aprisionado nesta camada de barro quando nasce neste Mundo Físico, para, durante muitos anos, sujeitar-se às dores, sofrimentos e enfermidades que são a herança da carne. Porém a vida física é necessária para que a alma possa aprender as lições na escola da vida.

Se devêssemos entregar-nos à tristeza, isto deveria ser quando o espírito nasce neste Mundo, mas deveríamos regozijar-nos quando a morte chega para liberta-lo do sofrimento e dos incômodos da existência física. Se pudéssemos ver e sentir o alívio que sentem nossos entes queridos quando se libertam de um corpo doente, em verdade ficaríamos felizes e não mais nos lamentaríamos. Imaginem uma pobre alma que esteja prisioneira num leito, doente, quando desperta no mundo invisível onde pode mover-se à vontade, livre da dor.

Não desejaríamos boa viagem a esta alma, em vez de nos lamentarmos?

Deus chamou nosso Amigo (a) (dizer o nome dele (a)) para cumprir maior tarefa, em campo maior, em outro mundo onde ele (a) não necessita de Corpo Físico e, por isso, ele (a) abandonou o que possuía.

(Faça um pequeno resumo das qualidades e atividades passadas do Amigo (a))
Assim como uma criança comparece à escola dia após dia, para adquirir conhecimentos, tendo noites de descanso entre os dias de escola, enquanto desenvolve o seu corpo da infância até a estatura do adulto, assim também o espírito freqüenta a escola da vida durante uma sucessão de vidas habitando uma série de corpos terrestres de qualidade sempre melhorada, com os quais ganha experiência. É como disse Oliver Wendell Holmes:

“Constrói mansões mais duradouras, minha alma,

À medida que passam as velozes estações!

Abandona tua cripta anterior!

Que cada novo templo, melhor que o anterior,

Te separes do céu com cúpula maior,

Até que afinal te libertes,

Trocando tua concha por um oceano irrequieto de vida!”

 

Sabemos que nosso (a) Amigo (a) voltará algum dia, em algum lugar, com um corpo melhor e mais aperfeiçoado do que o corpo que agora abandonou. Sabemos que por ação da imutável Lei de Consequência, ele (a) deve voltar para que, por meio de vidas repetidas e de reiteradas amizades, seu natural amor possa aumentar e submergir num oceano de Amor.

A morte perdeu seu aguilhão no que diz respeito a nós, não porque tenhamos ficado endurecidos ou que amemos menos nossos parentes e amigos, mas porque estamos convencidos que temos provas absolutas de que a morte não existe. Não temos motivos para afligir-nos porque o cordão prateado partiu-se e o corpo esteja para retornar ao pó de onde veio, pois sabemos que o espírito de nosso (a) Amigo (a) está mais vivo que nunca, e que está presente entre nós, embora invisível para muitos.

Entregamos à terra (ou fogo se for cremado) as vestimentas que este espírito habitou, para que seus elementos possam ser transferidos a outras formas pela alquimia da natureza.

Como disse o poeta Arnold:

“O espírito jamais nasceu!

O espírito nunca deixará de ser!

Nunca houve tempo em que ele existisse;

O fim e o princípio são sonhos,

O espírito permanece para sempre independente dos nascimentos e das mortes;

A morte não tem nenhuma influência sobre ele,

Embora pareça morta sua habitação “

“Assim como tiramos uma roupa usada

E apanhamos outra, dizemos:

‘Hoje usarei esta! ‘

Assim também o espírito abandona sua veste de carne

E parte para voltar a ocupar

Nova habitação, recém-construída”.

 

Elevemos uma prece pedindo ajuda de Deus para que nosso (a) Irmão (ã) que partiu possa logo receber seu novo serviço no outro lado

 

5. Terminar cantando a última estrofe do Hino de Encerramento:

Deus te guarde até retornar
Faze a vida virtuosa
No ideal da Cruz de Rosas
Até quando a voltes a saudar.

6. Segue o Serviço no Crematório ou no Cemitério

 

Serviço no Crematório ou no Cemitério

Agora, entregamos esta roupagem de carne já usada que se tornou muito pequena para o espírito que conhecemos pelo nome de (dizer o nome do Amigo (a)) aos elementos dos quais veio. Nosso Amigo (a) não foi para longe; ele (a) está entre nós embora invisível para aqueles a quem amou. Ele (a) está livre e revestido (a) do corpo apropriado para a vida superior a qual partiu; assim desejamos-lhe sucesso em seu novo ambiente.

 

A morte não existe

A morte não existe. Os astros escondem-se
para elevarem-se sobre novas terras.

E sempre brilhando no diadema celeste
espalham seu fulgor incessantemente.

A morte não existe. As folhas do bosque
converte em vida o ar invisível;
as rochas quebram-se para alimentar
o musgo faminto que nelas nascem.

A morte não existe. O chão que pisamos
converter-se-á, pelas chuvas do verão,
em grãos dourados ou doces frutos,
ou em flores com as cores do arco-íris.

A morte não existe. As folhas caem,
as flores murcham e secam;
esperam apenas, durante as horas do inverno,
pelo hálito morno e suave da primavera.

A morte não existe; embora lamentamos
quando as lindas formas familiares,
que aprendemos a amar, sejam afastadas
dos nossos braços

Embora com o coração partido,
vestido de luto e com passos silenciosos,
levemos seus restos a repousar na terra,
e digamos que eles morreram.

Eles não morreram. Apenas partiram
para além da névoa que nos cega aqui,
para nova e maior vida
dessa esfera mais serena.

Apenas despiram suas vestes de barro,
para revestirem-se com traje mais brilhante;
não foram para longe,
não foram “perdidos”, nem partiram.
Embora invisível aos nossos olhos mortais,
continuam aqui e nos amando;
nunca se esquecem
dos seres amados que deixaram.

Por vezes sentimos sobre nossa fronte febril
sua carícia, um hálito balsâmico.

Nosso espírito os vê, e nossos corações
sentem conforto e calma.

Sim, sempre junto a nós, embora invisíveis
continuam nossos queridos espíritos imortais
pois todo o universo infinito de Deus
É VIDA. – A MORTE NÃO EXISTE!

(John McCheery)

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