No seu sermão no Dia de Pentecostes S. Pedro proferiu: “Fizeste-me conhecidos os caminhos da vida, com a Tua face me encherás de júbilo.” (At 2:28), quando Cristo apareceu com a descida do Espírito Santo em cumprimento da promessa do Cristo, e os Apóstolos anunciavam uma alegria espiritual de felicidade futura. Foi seguindo o conhecimento da vida conforme Cristo ensinou que S. Pedro conseguiu a intensa alegria dessa vida. S. Pedro foi, sem dúvida, a figura principal na formação do Cristianismo do primeiro século, pois ele foi a pedra sobre a qual Cristo construiria a Religião Cristã manifestada aqui e a ele foram fornecidas as simbólicas “chaves” do Reino do Céus. Crê-se que S. Pedro foi martirizado durante o reinado de Nero no ano 65, aproximadamente.
S. Pedro, um pescador galileu, na organização do Cristianismo recebeu ajuda e assistência do douto e missionário S. Paulo. A Religião Cristã se desenvolveu como uma instituição promotora de uma fé e de uma teologia.
A alegria de S. Pedro se baseava na prova e na fé de sua crença na Ressurreição, fortalecida pela vinda do Confortador ou Espírito Santo no Dia de Pentecostes. Esse é o ponto crucial de toda Religião Cristã: não existe a morte: “Creio na Ressurreição do Corpo e na Vida Eterna”.
Como isto é verdadeiro nesta estação do ano! Tempo de prazer e de alegria, com a natureza ornada ao máximo. Este tempo de beleza é o trabalho d’Ele, que deseja nos confortar e trazer Alegria ao Mundo, radiante e expressiva. O canto de alegria surge dos pássaros, dos animais e das plantas que dão tudo em troca do amor que lhes deu o Cristo que partiu. Descem sobre o Místico, vibrações de consciência que podem enchê-lo de alegria à sua aproximação, como sucedeu com S. Pedro.
Este período de júbilo, esta harmonia de formas, é o triunfo do Espírito sobre a Terra, e a manifestação do ritmo do amor. O Senhor nos mostrou Sua face e foi benigno conosco. Com o Espírito Santo ou, como ensina a Filosofia Rosacruz, com o Espírito Humano assumindo o trabalho do Cristo nesta estação lembremo-nos do primeiro dos três passos a dar, isto é, que pela união com o “Eu Superior” nos sobrepomos a nossa natureza interior.
Este primeiro passo é o que mais nos interessa atualmente. O primeiro auxílio que nos foi dado para consegui-lo foram as Religiões de Raça que nos ajudaram a conquistar o Corpo de Desejos, preparando-nos para a nossa união com o Espírito Santo a fim de ser extraída a Alma Emocional. O efeito total deste auxílio se viu no Dia de Pentecostes, pois o Espírito Santo é o Deus de Raça e todas as línguas são Sua expressão. Quando os Apóstolos ficaram cheios do Espírito Santo, falaram várias línguas. Seus Corpos de Desejos haviam sido suficientemente purificados para produzir a união necessária e isto nos mostra o que o Discípulo conseguirá algum dia: o poder de falar todas as línguas, pois, então, a diferenciação em Raças separadas terá terminado.
As Religiões do Espírito Santo, as Religiões de Raça, se destinam a elevação da Onda de Vida humana por meio do sentimento de parentesco limitado a um grupo, família, tribo ou nação, e é este Deus de Raça que recebe as preces pelas vitórias nas batalhas, pelas chuvas, pelo aumento material dos rebanhos e pela repleção dos celeiros. Como essas preces são feitas pelo Corpo de Desejos por coisas temporais, não são puras como deveriam ser para conseguirem nosso desenvolvimento espiritual. Bem diferente da parte da Oração do Senhor (O Pai-Nosso) que pede pelo Corpo de Desejos é: “Não nos deixes cair em Tentação” – a tentação de desejar as coisas dos outros seres humanos.
Esta alegre estação do ano fornece expressão a sua vibração em palavras para exprimir o pensamento, que é o nosso mais elevado privilégio. Para podermos fazer isso precisamos de uma laringe vertical que nos permita falar. Foi quando nós, o Ego, entramos na posse dos nossos veículos que se tornou necessário usar parte da nossa força sexual criadora para a construção do cérebro e da laringe. A laringe foi construída enquanto o Corpo Denso estava curvado, do mesmo modo que fica o embrião humano, quando em gestação. À medida que o Corpo Denso se endireitava e ficava em pé, parte do órgão criador permaneceu com a parte superior do Corpo Denso e mais tarde se transformou em laringe e cérebro. Dessa forma obtivemos a consciência cerebral do Mundo externo a custa da metade do nosso poder criador, que antes era usado, integralmente, para exteriorizar outro ser.
Agora temos o poder de criar e exprimir o pensamento aqui. A laringe é mantida pelo poder da força sexual criadora que, quando purificada, se torna o poder anímico que, a seu tempo, invalidará os órgãos sexuais e nós, então, falaremos o Verbo criador.
No Simbolismo Rosacruz achamos a Rosa de brancura imaculada colocada no centro da Cruz, representando o lugar da laringe, pois aí está o poder criador puro que gera a magia da cura.
Durante este mês o Sol está passando pelo segundo Signo da Trindade Criadora, o Signo do princípio criador materno, Touro, regido pela senhora do amor, Vênus, e assistido pela Rainha da Noite, a Lua. A riqueza da Mãe Terra se espalha diante de nós para nosso júbilo e felicidade.
Acabamos de passar pelo mês apaixonado de Marte, introdutor, no início do Ano Novo, do princípio gerador masculino, no qual dominaram as atividades materiais, e estamos agora gozando o produto feminino da Senhora da Graça, Vênus, no qual o crescimento espiritual é manifestado na beleza da vida na forma.
Aquilo que fora paixão, agora foi transformado em amor por intermédio do Cristo, o Confortador, inundando a Terra com alegria e felicidade, à medida que a Voz da Natureza se faz ouvir pela Música das Esferas. Os trabalhadores foram convocados, o Fiat Criador foi proferido e a restauração do Templo na Terra está em andamento. Coalisão e unidade sob o vínculo da Deusa do Amor reflete a vida do Cristo.
Neste tempo, em que a aquisição das necessidades físicas é soberana para a preservação, é bom para nós lembrarmos que nós, o Ego, assim como o nosso Corpo, também precisamos de alimento para nosso crescimento e evolução. Nosso alimento consiste em atos e feitos de bondade, de consideração para com os outros e no esquecimento de nós mesmos.
A canção de júbilo em nossos corações, por aquilo que nos tem sido feito, deve encontrar seu eco nos outros quando, por nossa parte, fizermos algo por eles, pois, o Crescimento da Alma depende das Ações. Nossa Alma enfraquecerá se só a alimentá-la com livros, pois isso não acrescentar um átomo ao nosso Corpo-Alma. A menos que ponhamos em prática o que aprendemos, o conhecimento não produzirá dano considerável, pois somos responsáveis pelo que conhecemos e devemos pôr em bom uso os nossos talentos.
No juízo final será perguntado o que fizemos e não o que sabemos. “E, se Deus assim veste a erva que está no campo e amanhã é lançada ao forno, quanta mais a vós, homens de pouca fé” (Mt 6: 30).
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – maio/1980 – Fraternidade Rosacruz – SP)
“No Princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. Esse é um versículo muito citado pelos estudantes de ocultismo, já que é um legado fundamental. No primeiro versículo do primeiro capítulo do Gênesis lemos que Deus criou os Céus e a Terra, e no primeiro versículo do primeiro capítulo do Evangelho de São João nos é informado o modo em que a criação se levou a cabo. Nos versículos posteriores do mesmo capítulo se nos diz que o “Verbo estava no princípio com Deus e que todas as coisas foram feitas por ele, e que n’Ele estava a vida e que a vida era a luz dos homens”.
Tudo o que encontramos no Universo existiu primeiro como um pensamento na Mente do Criador; isso se manifestou como o Verbo que é som rítmico. É esse som, o Verbo que constitui a vida dentro da forma.
Lemos também na Bíblia que o ser humano foi feito à imagem e semelhança de Deus e se esperamos ser como Ele, muito teremos que aprender. Agora somos ensinados em distintas formas. Vidas após vidas terão que aprender a ser criadores também. De modo que, depois de um período longo de tempo nos quais ganhamos em experiência, podemos esperar que sejamos criadores, diretamente por meio da palavra (Verbo) de nossa boca. A fim de que possamos levar a cabo essa instantânea criação, temos que aprender primeiramente a criar por outros meios. Isso é o que estamos tratando de fazer agora, quando trabalhamos na Região Química do Mundo Físico e usamos nossas energias para conquistar essa Região. No presente, com o pensamento e a Mente, o ser humano exercita seu poder somente sobre os minerais e por meio da química. Trabalha com eles e cria muitas ferramentas novas e concebe novas coisas para sua comodidade. Esse treinamento é essencial a fim de que possamos aprender a criar sem cometer erros e fazer as coisas bem-feitas desde o princípio. Quando criarmos por meio da palavra de nossa boca, será feito instantaneamente e tem que ser feito certo desde o princípio porque não há possibilidade de mudanças imediatas posteriores.
Dos instrumentos que o espírito possui, o mais importante é a Mente. Nos esforços do ser humano para ser um criador, a Mente é um instrumento especial. Quando nossa laringe for perfeita, algum dia, no futuro, seremos capazes de pronunciar a Palavra Criadora. Todavia estamos ainda muito longe disso, já que nossa Mente não pode dar-nos uma ideia clara do que é necessário para essa criação imediata. Nossa Mente ainda se encontra em seu estado mineral.
Existe ainda outro requisito mais importante antes que possamos começar a pensar em criar do mesmo modo que Deus o faz. O ser humano deve ser bom. Enquanto as ações do ser humano não forem governadas por seu coração, suas criações não serão dignas. No presente de nossa evolução, certamente, nossas criações são às vezes sem importância e às vezes maliciosas. Quando aprendermos a pensar retamente seremos capazes de conceber o verdadeiro, sem experimentar, e a seu devido tempo seremos capazes de pronunciar nossos pensamentos e cristalizá-los em coisas.
No passado, quando o ser humano era um ser espiritual e mais ligado ao seu Criador, era ensinado diretamente por seres Superiores. Usava, então, palavras formativas sobre os animais e as plantas. Quando a santidade houver novamente tomado o lugar do profano na linguagem do ser humano, ele voltará a ter o poder de usar a Palavra Criadora. Encontramos no livro Cristianismo Rosacruz esta citação: “Todas as coisas da Natureza vieram à existência por meio do Verbo que fez a carne (São João). O som, o pensamento falado, será nossa próxima força de manifestação, uma força que nos converterá em Homens-Deuses criadores, quando mediante nossa atual escola nos hajamos preparados para usar esse formidável poder em benefício de todos, sem ter em conta nosso próprio interesse”.
O ser humano é a única criatura sobre a Terra que usa as palavras. Muitos de nós não podem pensar ou formular pensamentos sem a ajuda das palavras. É quão preferível quando pensamos, expressarmos o correto significado do que queremos dizer, e quando falamos, sentimos que soa diferente do que queremos dizer. As palavras encerram pensamentos de um ser a outro e são as coisas mais humanas. As palavras também executam o valioso serviço de encarnar pensamentos de um período de tempo a outro, fazendo possível o escrever o registro de uma geração para outra, e, portanto, tornando possível a evolução.
A primeira vez que o ser humano primitivo usou a palavra foi no começo da Época Atlante. Foi, então, que a humanidade adquiriu um pouco de memória e com isso vieram os rudimentos da linguagem. Até aquela fase de nossa existência, o humano primitivo fez uso somente de sons, porém, agora as palavras evoluíram. O ato de pronunciar palavras era uma coisa sagrada para eles. As palavras constituíam a mais elevada expressão direta do espírito e nunca eram usadas levianamente. Esses seres humanos primitivos estavam mais próximos de sua fonte espiritual do que em épocas posteriores, e, portanto, constituíam ainda uma raça espiritual. Seus sentimentos como espíritos ainda tinham efeito sobre eles.
Quando os Apóstolos ficaram cheios com o Espírito Santo, no Dia de Pentecostes, seus Corpos de Desejos haviam sido purificados e lhes foi possível falar em distintas línguas, quando davam a sua mensagem a tantos que vinham ouvi-los desde distintos países nos quais se falavam linguagens diferentes. No futuro, quando a humanidade em geral houver se purificado suficientemente, todos os seres humanos serão capazes de se entenderem uns aos outros novamente. Nesse dia a separatista Consciência de Raça haverá sido dominada e a união com o Espírito Santo será um fato e as barreiras da linguagem deixarão de existir.
Copiando do livro Mistérios Rosacruzes: “Nas Regiões inferiores do Mundo de Desejo há as mesmas diversidades de língua que na Terra, e os chamados ‘mortos’ de uma nação se veem impossibilitados de conversar com aqueles que vieram de outro país. Assim, vemos que o conhecimento de várias línguas é de grande valor para os ‘Auxiliares Invisíveis’ dos quais falaremos depois, porque sua esfera de utilidade se amplia grandemente pela sua capacidade”.
Do modo em que usamos nossas palavras, a miúde causa incompreensão, porém, nas Regiões superiores do Mundo do Desejo essa confusão de linguagem não existe. Aí nossos pensamentos tomam formas definidas que se impregnam de cores que emitem tons que não são palavras, porém, que encerram certos significados que qualquer um pode compreender.
Os sons das palavras contêm um poder maravilhoso e as palavras corretas são verdadeiras, e, portanto, liberam ao que as pronuncia. “A Verdade vos libertará”. Palavras verdadeiras nunca são obstruídas pelo tempo nem o espaço. Elas chegam aos mais distantes rincões da Terra, e quando o que as pronunciou houver falecido e se distanciado da Terra para as mais altas esferas, as palavras que ele pronunciou poderão ainda ser ouvidas e inclinam as multidões pelo poder de sua força moral. De certa forma os Apóstolos estão pregando a mensagem de Cristo que ainda trazem bálsamo a este atribulado mundo.
Se nos déssemos conta do poder contido na palavra falada, então poderíamos, talvez, compreender ligeiramente a magnitude do Verbo de Deus. Quando Deus envia Seu poder na forma de som, é algo muito mais que isso, é o Fiat Criador. Quando em princípio reverberou pelo espaço e começou a criar as formas da matéria primordial, construindo mundos, se formou o nosso planeta. Quando passamos um arco de violino sobre a borda de uma placa de cristal, sustentando pó muito fino, podemos observar, em quase um minuto, sons sendo moldados em figuras geométricas.
O som do Verbo Criador ainda sustenta os corpos celestes em marcha em sua órbita e os impele para frente em sua marcha. O Verbo Criador continua produzindo formas de eficiência gradualmente crescente, expressando vida e consciência.
Quando houver sido pronunciada a última sílaba e houver ressoado a palavra completa, teremos chegado à perfeição como seres humanos. Então, será o final dos tempos, e com a última vibração da Palavra de Deus, os Mundos serão dissolvidos ao seu elemento original. Nossa vida, então, será una em Cristo com Deus, até que a Noite Cósmica – o Caos – haja terminado e despertemos de novo para fazer grandes coisas em um novo Céu e em uma nova Terra.
(Publicado na Revista “Serviço Rosacruz” maio/1981 – Fraternidade Rosacruz – SP)
O Ecos de um Centro Rosacruz tem como objetivo informar as ATIVIDADES PÚBLICAS de um Centro, bem como fornecer material de estudo sobre os assuntos estudados durante o mês anterior.
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1.Para acessar a Edição digital, clique aqui: Ecos da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – Março de 2023
2. Para acessar somente os textos (sem a formatação e as figuras) é só ler aqui:
A Fraternidade Rosacruz é uma Escola de Filosofia Cristã, que tem por finalidade divulgar a filosofia dos Rosacruzes, tal como ela foi transmitida ao mundo por Max Heindel. Exercitando nosso papel de Estudantes da Filosofia Rosacruz, o Centro Rosacruz de Campinas-SP-Brasil, edita o informativo: Ecos.
Informação
As reuniões presenciais abertas ao público, ocorrem na nossa sede situada na Avenida Francisco Glicério, 1326 – Centro – Conj. 82 – Campinas – SP, aos domingos às 17hs.
É necessário que os interessados em participar, avisem antecipadamente pelo fone: (19 ) 9 9185 4932 ou pelo e-mail: fraternidade@fraternidaderosacruz.com
Sumário
Atividades gerais ocorridas em nosso Centro, no mês de março/2023: 2
Abril – Sol transitando pelo Signo de Touro. 3
Conceito Rosacruz do Cosmos – Estudo das Terminologias Rosacruzes – Credo ou Cristo. 5
Conceito Rosacruz do Cosmos – Estudo das Terminologias Rosacruzes – Introdução. 8
Alguns Artigos Publicados nas redes sociais no mês de Março: 9
Doutrina da Trindade Divina. 9
O Método De Desenvolvimento Espiritual da Fraternidade Rosacruz. 10
Está Difícil Viver Neste Mundo?. 12
4) Pergunta: Afinal de contas, temos ou não temos um Anjo da Guarda?. 16
Atividades gerais ocorridas em nosso Centro, no mês de março/2023:
Nota: Você pode obter uma cópia digital da Obra Básica Conceito Rosacruz do Cosmos da edição mais atualizada grátis aqui: https://fraternidaderosacruz.com/category/livros-digitalizados/o-conceito/
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Abril – Sol transitando pelo Signo de Touro
Quando o Sol passa pelo Signo de Touro no mês de Maio a força de Cristo ascende mais e mais até a aura espiritual da Terra. Os Senhores de Touro guardam o arquétipo cósmico de um órgão maravilhoso, destinado a se converter em uma parte do futuro Corpo humano. Esse novo órgão, semelhante a uma rosa dourada, estará situado na garganta e será o centro por meio do qual o ser humano da Nova Era pronunciará a Palavra Criadora. Mediante o seu poder, a geração se converterá em regeneração e o ser humano será capaz de modelar a substância à sua vontade. No plano onde as forças de Touro são mais ativas e luminosas, pode-se vislumbrar essa perfeição e meditar sobre ela. Então se percebe o glorioso desenvolvimento que lhe espera no futuro e compreende o sentido das palavras do salmista: “Tu o fez um pouco inferior aos Anjos e o corou de glória e honra.” (Sl 8:6).
Conceito Rosacruz do Cosmos – Estudo das Terminologias Rosacruzes – Interpretação da Capa do Conceito Rosacruz do Cosmos:
Conceito Rosacruz do Cosmos – Estudo das Terminologias Rosacruzes – Credo ou Cristo
Conceito Rosacruz do Cosmos – Estudo das Terminologias Rosacruzes – Advertência: Uma Palavra ao Sábio
Resumo: “Em todas as escolas ocultistas o aluno é primeiramente ensinado a esquecer de tudo o que aprendeu ao ser-lhe ministrado um novo ensinamento, a fim de que não predomine o juízo antecipado nem o da preferência, mas para que mantenha a Mente em estado de calma e de digna expectativa. “
Quando entramos na vida superior:
Afinal: Se somos incapazes de mudar… o nosso progresso cessa.
Conceito Rosacruz do Cosmos – Estudo das Terminologias Rosacruzes – Introdução
Jesus: O Ego mais avançado de nossa humanidade. É um Irmão Maior. Com seu alto nível de desenvolvimento espiritual, ele foi capaz de construir um Corpo Denso e um Corpo Vital suficientemente puro para que eles pudessem ser usados pelo Arcanjo Cristo.
6. Verdade: a verdade não é encontrada de uma vez e para sempre. A verdade é eterna e eterna deve ser a sua busca. O ocultismo desconhece qualquer “crença transmitida de uma vez e para sempre”. Há certas verdades básicas que permanecem, mas que podem ser encaradas sob diversos ângulos, cada um apresentando um aspecto diferente que complementa os anteriores. Portanto, naquilo que até o presente podemos saber, não há meio possível de chegar-se a última verdade.
Alguns Artigos Publicados nas redes sociais no mês de Março:
Doutrina da Trindade Divina
Aprendemos nos Ensinamentos Rosacruzes que a Doutrina da Trindade Divina é um fato. Deus é “Um”, mas ao mesmo tempo Ele é Trino, manifestado como Pai, Filho e Espírito Santo, ou seja, os princípios da Vontade, Amor-Sabedoria e Atividade. Todos são um Poder Espiritual definido, intimamente relacionados, funcionando como uma Unidade.
São João nos dá uma maravilhosa definição da Deidade quando diz: “Deus é Luz”. Daí o termo “Luz” ser usado para ilustrar a Natureza do Divino, especialmente no que concerne ao mistério da Trindade na Unidade.
Na Bíblia também vemos que Deus é Uno e Indivisível.
Ao mesmo tempo, sabemos que a Luz se refratando divide nas três cores primárias: o vermelho, o amarelo e o azul. Assim Deus aparece em um Tríplice papel durante a manifestação, por meio do exercício das três funções divinas: a criação, a preservação e a dissolução.
Quando Ele exerce seu tributo de criação, aparece como Jeová, o Espírito Santo. Nessas condições, Ele é o Senhor da Lei e da geração, projetando o princípio solar fertilizante indiretamente através dos Satélites Lunares de todos os Planetas, quando se trata de fornecer Corpos para os seres que estão evoluindo e que necessitam deles.
Quando Ele exerce o Seu atributo de preservação, com o propósito de sustentar os Corpos gerados por Jeová, sob o domínio das Leis da Natureza, surge como o Redentor, o Cristo, irradiando os princípios do Amor, da Sabedoria e da Regeneração diretamente para qualquer Planeta onde as criaturas necessitam desse auxílio, livrando-as das malhas da mortalidade e do egoísmo, induzindo-as a praticar o altruísmo e a obter a vida infinita (sem começo e sem fim).
Quando Ele exercita o Seu atributo divino de dissolução, surge como o “Pai”, que nos chama assim, de volta ao lar celestial, a fim de que sejam assimilados os frutos da experiência e do crescimento anímico por nós entesourados durante o Dia de Manifestação. Este Solvente Universal, o Raio do Pai é emanado do Sol Espiritual Invisível.
Esse processo divino de criação e nascimento, de preservação e de vida, de dissolução e morte, e volta ao Autor do nosso Ser, pode ser observado em todas as partes, fazendo-nos reconhecer o fato de que são atividades do Deus Trino em manifestação.
O Método De Desenvolvimento Espiritual da Fraternidade Rosacruz
O método de desenvolvimento espiritual Cristão preconizado pela Fraternidade Rosacruz difere dos outros num quesito onde procura, desde o começo dos estudos, emancipar o Estudante de toda dependência, ou seja, ele aprende a ficar só em todas as situações.
Nessa Escola não há mestres, gurus, professores, guias, etc., ninguém deve obediência a ninguém, não se torna escravo de ninguém.
Entre as Almas do Ocidente que aspiram crescer espiritualmente não deve haver guia, amo, mestre, guru, ou o nome que o valha.
O “Mestre Ocidental” vem a ser o que é o pássaro pai aos seus filhotes; impelindo-os para o espaço fora do ninho, se estes não se atrevem a voar por si mesmos. Podem até assustar, lastimar, mas aprendem a voar. Afinal, o crescimento é individual.
Max Heindel por exemplo foi “deixado” no mundo com os Ensinamentos Rosacruzes, incumbido de difundi-los, e várias vezes escreveu que, às vezes, sentia que lhe faltava o fôlego diante de tão gigantesca tarefa. Sempre que se sentia sufocado, orava pedindo auxílio.
Vejam hoje suas obras magníficas!!
Quando vemos métodos orientais onde jovens têm o seu mestre, muitas vezes um déspota, a quem devem obrigação, obediência, servem como escravos, a pessoa não tem direito de escolha, nem prerrogativa alguma, mas também não têm responsabilidades. Isso os torna dependentes e não crescem espiritualmente. Muitas pessoas gostam por não terem responsabilidades.
Além do que devemos lembrar: “métodos ocidentais para povos ocidentais”.
Pessoas do ocidente não devem se submeter a métodos orientais visando seu crescimento espiritual.
Aqui na Fraternidade Rosacruz o Estudante, aspirante, vai subindo degraus, confiantes em si mesmos, exercitando suas próprias asas.
Cada um deve andar com suas próprias pernas, aprender as lições por seu próprio esforço.
Cada Estudante deve ser guiado pelo Espírito do Amor interno, visando o bem comum, aprendendo as lições e como servir amorosa e desinteressadamente. Deve esforçar-se pela sua elevação física, moral e espiritual, à altura do Cristo, que deve ser seu Ideal, pois Cristo é o Senhor e a Luz do Mundo.
Tempo
Pensemos na questão do tempo e da brevidade da nossa vida, enquanto renascidos aqui.
O que é o tempo? Quanto tempo de vida ainda temos?
Todos os dias temos que agradecer a Deus por mais um dia de vida aqui nessa grande Escola da Vida, neste Mundo Físico.
Devemos pensar no hoje, vivendo-o da melhor maneira possível, isso nos ajudará quando deixarmos esse mundo e passarmos para o lado de lá.
Vamos lembrar na parábola no Evangelho Segundo São Lucas (16:19-31), onde fica óbvio o abismo que separava o homem rico de Lázaro.
O rico se regalava em comidas, bebidas, roupas finas, luxo, muitos bens, dinheiro, empregados, etc.
Lázaro por sua vez, sofria na indigência, desejando comer as migalhas da mesa do rico.
Aí vem a “morte” para ambos e o abismo imediatamente deixa de existir; afinal, enterrados ou cremados, irão para o mesmo Purgatório, (nós também).
Será que eles haviam pensado na brevidade da vida? Imaginavam que daqui (do Mundo Físico) seriam retirados? E agora que se encontram na mesma situação? O que afinal mudou?
Tudo, absolutamente tudo, muda em questão de segundos, e o que era essencial, passa a ser obsoleto, pois deixamos tudo para trás.
Nós não temos o controle do tempo, nem de nada nesta vida.
O que fazemos no dia de hoje, o agora, isso sim importa e será decisivo quando partirmos.
Pensem nisso: – chegaremos no Purgatório (ricos e pobres) sem nenhum diploma, sem cartões de crédito ou débito, fama, poder, nada de luxo, bebidas caras, boas comidas, sem o meu marido, sem a minha esposa, meus filhos, meu carro, minhas casas, etc.
Lá, seremos apenas nós mesmos, cada um respondendo por si mesmo, revendo nossos erros, nossas maldades, nosso egoísmo, nossa estupidez, nossa falta de amor, levando e revendo apenas o que vivemos aqui.
Feliz de quem viveu bem, teve muitas e boas experiências, amou sem medidas e sem interesse, viu no outro o seu irmão, a sua irmã, fez boas obras, etc.
Feliz de quem como Lázaro, viveu aqui por amor à Deus, teve Cristo como seu único Ideal, o modelo a ser seguido.
Infeliz do “homem rico”, materialista, egoísta, que só amou a si mesmo e a seus bens, que até esposa e filhos chamava de “seus”.
Pensemos bem em como vivemos e gastamos nossos dias. Não deixemos nada para amanhã, pois o amanhã pode não existir, pode não chegar.
Está Difícil Viver Neste Mundo?
É muito triste , principalmente nesta época da Quaresma (onde o Aspirante à vida superior se prepara para receber o influxo dos Mistérios Pascoais, da mesma forma que ele na Estação de Advento se prepara para a recepção dos Mistérios Natalinos), nos depararmos com pessoas mal humoradas, sem amor à vida, não conseguindo ver a beleza do sol – que independente de quem olha para ele – continua a brilhar, acham ruim a chuva (ela é extremamente necessária, se faz estragos, tem uma razão para isso também), alguns se irritam com o canto dos pássaros (principalmente as maritacas, bem-te-vis, araras que cantam alto, fazem barulho e até o sabiá!), pessoas têm preguiça de se levantarem para irem aos seus trabalhos (que triste), não acham graça em nada, estão sempre preocupadas, cansadas, sem vontade para nada.
Se você perguntar, respondem: “está difícil viver neste mundo”.
Está difícil sim, as lutas, as batalhas do dia a dia, os tropeços, mas escolhemos lá no Terceiro Céu passar por essas experiências, por essas provas.
Cristo também foi tentado; foi Lhe mostrado as glórias deste mundo: a fama, o poder, o status, o sucesso, a idolatria, etc., mas Ele não aceitou, passou estas provas e sobreviveu. Disse que esse não é o Reino de Seu Pai.
Hoje, Ele, o Cristo, nos mostra a Glória de Deus, que não escraviza, que não nos humilha, que mostra o caminho a ser seguido, sabendo passar por todas as provas, diminuindo nosso tempo no Purgatório, quando morremos aqui e nascemos nos Mundos Celestiais.
Cristo nos mostra que “estamos no mundo, mas não somos deste mundo”; que não perdemos nada desdenhando a glória e o poder desse mundo.
Não devemos ter medo, mas sim ser corajosos, firmes, fortes.
Maior do que toda a “loucura” que este mundo pareça ser, maior do que as nossas dores, os nossos problemas, é a bondade e a Glória de Deus. “Deus sem nós, continua Deus”; Ele nos respeita, respeita nosso livre arbítrio, mas pensemos bem: – “nós sem Deus, não somos nada”!
O Cristianismo Esotérico, que aprendemos e promulgamos por meio da Fraternidade Rosacruz, nos ensina que no começo de Esquema de Evolução setenário de manifestação, Deus diferenciou dentro de Si mesmo – e não de si mesmo – uma hoste de Espíritos Virginais, cada um possuindo potencialmente os poderes de seu Criador, a fim de que, por meio do Caminho de Evolução desse Esquema de Evolução, esses poderes se convertessem em faculdades dinâmicas. E aqui estamos todos nós!
Nesse plano original não existia previsão em relação ao pecado e à morte.
Durante a Época Lemúrica, do nosso presente Período Terrestre, houve um tempo em que “um cérebro” tornou-se necessário para expressar o pensamento (criado por cada um de nós, o Ego, o Espírito Virginal manifestado) aqui e da laringe para a expressão verbal. Para isso, então, a metade da força sexual criadora foi dirigida para cima, a fim de que formássemos esses órgãos.
Foi assim que nós, até então hermafroditas, nos tonamos unissexuados – quando renascemos aqui, pois durante a nossa vida celeste continuamos bissexuais – e forçado a procurar um ser do outro polo ou sexo, um complemento, necessário quando queremos criar um novo corpo, para gerar um novo instrumento que sirva a um irmão ou a uma irmã que necessita renascer aqui para uma fase mais elevada da evolução. E olhem que a fila é enorme!
Enquanto o “ato criador” era amorosamente realizado sob a sábia orientação dos Anjos (que, entre outras coisas, consideravam a harmonia das forças astrais para os dois seres), a nossa existência estava livre da tristeza, da dor, do sofrimento e da morte. Mas, quando tomamos a decisão de realizar o “ato criador” quando quiséssemos, sem levar em conta a influência das linhas de forças astrais – além, é lógico, de satisfazer os sentidos com o abuso da força sexual criadora –, transgredindo a Lei de Deus, e os nossos corpos se cristalizaram cada vez mais, até o ponto de nos tirar a percepção espiritual (pois uma das consequências foi o foco total nas coisas da Região Química do Mundo Físico), nos sujeitando à morte, de maneira muito mais notória do que se processava até então.
Dessa forma, fomos forçados a criar novos corpos mais frequentemente, em proporção à diminuição do tempo de vida terrestre e, portanto, de experiências necessárias à evolução espiritual.
Ao nos tornarmos responsáveis pelos nossos atos, perante a Lei de Causa e Efeito – ou seja, ao estarmos conscientes da existência dessa Lei e, a partir de então estarmos sujeitos a ela – que governa todo o Universo, fomos a infringindo, a ponto de nos retrogradarmos em uma situação tão dramática que quase foi necessária a formação de uma nova Lua para abrigar os seres humanos (que necessitavam de um Campo de Evolução com vibrações mais baixas) que estavam atrapalhando outros seres humanos que continuavam necessitando de um Campo de Evolução com vibrações que até então existiam.
E é por isso que houve a necessidade da vinda de Cristo (que deveria vir somente na Era de Aquário), o Arcanjo mais elevado Iniciado do Período Solar – o Deus Filho -, voluntariamente, à Terra, iniciando um trabalho ininterrupto de fornecer um Plano de Salvação que ajudasse àqueles que estavam (e estão) se cristalizando a ter a possibilidade (se quisessem) de construir Corpos que atendessem as vibrações mais elevadas. Dentre muitos ensinamentos que Ele trouxe, o maior deles foi a capacidade de sentirmos e respondermos ao Amor verdadeiro, por meio dos princípios da Sabedoria, ou seja o conhecimento temperado com amor.
Dentre as consequências que esse trabalho provocou está a purificação do Mundo do Desejo; TODOS os anos, de modo a garantir a cada um e a todos as possibilidades de se ter material abundante das três Regiões superiores do Mundo do Desejo.
Cristo tornou possível a cada um de nós nos impregnarmos com o Seu altruístico Amor e, também, a transcendermos a Lei ou “temperar a Lei”, com o amor. Essa “dádiva benéfica” de Deus, e Seu Filho, o Cristo, acena, chama ou está pronta para todos aqueles que se dispõem a abraçar uma vida de pureza, de serviço amoroso e desinteressado (o mais anônimo possível) aos seus semelhantes e alcançarem a libertação das restrições da “queda”, ou seja, alcançar a salvação proposta por Ele.
Fraternidade Rosacruz – Algumas das perguntas que recebemos e que talvez possam ser dúvidas de mais Estudantes Rosacruzes
1) Pergunta: Sobre “as mulheres que são exploradas sexualmente em uma relação que teve início com o “sexo casual” sofrem por mero “acaso”, sem que tenham planejado isso no 3° Céu”?
Resposta: Nada ocorre por acaso. Tudo é questão de tendência, possibilidade, probabilidade. Agora, o livre arbítrio de cada um de nós é que atua como potencializar para transformar essas possibilidades em fatos e atos. Com certeza essas irmãs têm a tendência a se deixar levar por essas situações ou resistir a elas. E mesmo que caiam ainda há a possibilidade de se redimirem e se voltarem para a parte espiritual. Difícil? Sim, e muito, mas nunca impossível. Quanto ao Terceiro Céu: eis aí um evento que não faz parte do panorama que é visto.
2) Pergunta: Em “Filosofia Rosacruz em perguntas e respostas”, na resposta à pergunta 23, “Nossa dívida de destino”, Max Heindel escreve que “merecemos tudo o que nos acontece”, no último §. Então, tudo o que nos acontece é predestinado? Como separar o que nos foi causado pela nossa liberdade de escolha daquilo que veio até nós pelo destino maduro?
Resposta: Sem dúvida “merecemos tudo o que nos acontece” pois tudo o que nos acontece é resultado de causas que nós mesmos colocamos em ação e que geram os efeitos que chamamos “tudo o que nos acontece”.
“Então, tudo o que nos acontece é predestinado?” Logicamente que não. Tudo que vemos em um horóscopo, ou até mesmo via visão espiritual, são tendências, possibilidades que podemos ou não colocar em ação. O que colocamos em ação, colheremos o resultado. “Como separar o que nos foi causado pela nossa liberdade de escolha daquilo que veio até nós pelo destino maduro?” Mas destino maduro, também foi causado pela “nossa liberdade” de escolha! O problema de uma lição que devemos aprender pelo látego do “destino maduro” é porque por muitas vidas anteriores tentamos nos esquivar dessa lição a ser aprendida justamente porque temos a liberdade de escolha. Devido a nossa insistência em se esquivar da aprendizagem em cada vida causamos muito mal às pessoas no nosso entorno (por omissão ou por comissão). Só que tal lição tem que ser aprendida (até porque sem ela não conseguimos evoluir). Esgotadas as possibilidades de aprendê-la por livre vontade, é nos fornecida circunstâncias que traduzimos como dor e sofrimento, limitações e dificuldades, para focarmos na aprendizagem da lição…e sempre funciona! Aprendemos e a partir daí o ensino é suspenso.
Pergunta: Os acontecimentos do sonho estão apenas na minha Mente, de modo que todos os personagens, paisagens e detalhes do sonho sejam um efeito da minha criatividade mental e, portanto, eu mesmo, ou são eventos que ocorrem objetivamente em algum lugar além do mundo material?
Resposta: Todos eles estão na porção do material do Mundo do Pensamento que você especializa para você e que você utiliza a Mente como veículo para nele funcionar. Como é em cima, é embaixo ou macrocosmo e microcosmo, é o seu “Mundo do Pensamento individual”. Quando você precisa, você busca mais material no Mundo do Pensamento “externo” ao seu. Como tudo está interpenetrado e no Mundo do Pensamento não existe lugar, tempo, espaço, temperatura, distância, tudo está “aqui e agora”, dentro de você.
4) Pergunta: Afinal de contas, temos ou não temos um Anjo da Guarda?
Resposta: Depende do conceito que você tem desse nome. Enquanto estávamos sob a égide das Religiões de Raça, fornecidas pelo Deus de Raça – Jeová, o Espírito Santo, o Anjo que é mais elevado Iniciado do Período Lunar, que instituiu a Religião do Espírito Santo – tínhamos uma individualidade e uma personalidade incipientes – “o espírito individual era muito débil, impotente, completamente incapaz de guiar seu veículo denso” (Conceito) – e, a fim de que pudéssemos nos proteger dos riscos em perder nossos Corpos Densos (e, portanto, mais uma vida aqui tendo que renascer, como o fazemos agora), Jeová destacou um Anjo da Guarda para cada ser humano que estava renascido aqui (“E destinou um Anjo a cada Ego para que agisse como guardião, até que o espírito individual fosse suficientemente forte e pudesse emancipar-se de toda influência externa.” (Conceito).
Isso aconteceu entre a Época Lemúrica até a Era de Áries na Época Ária quando Cristo veio pela primeira vez e instituiu a nova Religião, a Religião do Filho. A partir daí não temos mais um ser da Onda de Vida angélica, um Anjo, destacado para cada um de nós como um Anjo da Guarda. Pois, a partir do Cristo, o “véu do Templo foi rasgado”, fornecendo a mesma oportunidade para cada Ego humano, com uma individualidade e personalidade forte o suficiente para guiar, não somente o seu veículo denso (o Corpo Denso), mas todos os outros veículos (Corpo Vital, Corpo de Desejos e a Mente). A partir da vinda do Cristo temos um único “guarda”, o nosso Salvador, o nosso Redentor, o Regente da Terra que está sempre conosco, 24 horas por dia, e nos estimula e nos fornece tudo que precisamos para desenvolver, em cada um de nós o Cristo interno, de “dentro para fora”, como ele ensinou por meio da sua Religião Cristã, a Religião do Filho – Religião essa que a maioria de nós ainda não conseguiu vivenciar em toda a sua plenitude.
Com isso, também incorporamos o conceito do “Anjo da Guarda” em nosso ser interior, como lemos no Conceito: “…bem podemos ver quanto é importante o nosso sentimento em relação às coisas, porque dele depende a natureza do ambiente que criamos para nós mesmos. Se amarmos o bem, resguardaremos e alimentaremos tudo o que é bom em volta de nós quais anjos da guarda.”
Há várias passagens nos Livros da Literatura Rosacruz, escritos por Max Heindel, que elucida esse conceito do nosso “Anjo da Guarda” atualmente. Citamos um que é a Resposta a uma Pergunta no Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas Volume 1, Pergunta nº 65: “…há também outro Guardião que é a incorporação de todas as nossas boas ações, e podemos afirmar que ele é o nosso Anjo da Guarda.”
SERVIÇO DE AUXÍLIO E CURA
Todas as semanas, quando a Lua se encontra num Signo Cardeal ou Cardinal (Áries, Câncer, Libra ou Capricórnio), reunimo-nos com o propósito de gerar a Força Curadora por meio de fervorosas preces e concentrações. Esta força pode depois ser utilizada pelos AUXILIARES INVISÍVEIS, que trabalham sob a direção dos IRMÃOS MAIORES com o propósito de curar os doentes e confortar os aflitos.
Nessas datas, as 18h30, os Estudantes podem contribuir com esse serviço de ajuda, conforto e cura, sentando-se e relaxando-se na quietude do seu lar ou onde quer que se encontre, fechando os olhos e fazendo uma imagem mental da Rosa Branca e Pura situada no centro do Símbolo Rosacruz. Em seguida leia o Serviço de Cura e concentre-se intensamente sobre AMOR DIVINO e CURA, pois só assim, você poderá fazer de si um canal vivo por onde flui o Poder Divino Curador que vem diretamente do Pai. Após o Serviço de Cura, emita os sentimentos mais profundos do amor e gratidão ao Grande Médico para as bênçãos passadas e futuras da cura.
Datas de Cura:
Abril: 05, 12, 18, 25
“Tudo é possível ao que crê” (Marcos 9, 23)
Resposta: O evento que aconteceu no Dia de Pentecostes é uma das experiências mais gloriosas registradas na Bíblia. Foi uma Iniciação em grupo. Foi um Batismo pelo Fogo. Foi a efusão do Espírito Santo que eleva a consciência para um Plano de exaltada iluminação.
Os Discípulos encontravam-se em total harmonia. E a harmonia existente contribuiu para que a capacidade deles elevasse suas consciências a um Plano superior de unidade. É nessa fase da existência que se percebe como toda a vida é, ao mesmo tempo, inter-relacionada e interdependente. Cada um está em tudo e tudo está em cada um. Consequentemente, nessa fase são transcendidas todas as limitações de idioma. E assim é que os Discípulos falaram em outras línguas; isto é, línguas universais, pois o Espírito Santo lhes deu esse dom de expressão vocal.
O que Jesus experimentou na hora do batismo realizado por São João Batista, quando foi ungido pelo Espírito Santo, e o que Maria, a mãe de Jesus, experimentou nas horas de sua vigília de Páscoa foi o mesmo que os Discípulos atingiram no Dia de Pentecostes. Quando tal nível de Iniciação é alcançado, já não é mais necessário o renascimento, uma vez que as lições tão necessárias providas pela existência terrestre foram totalmente aprendidas.
(*) Pintura: The Pentecost – c. 1600 – El Greco (1541–1614)
(Do livro “Questions and Answers on the Bible” – Corinne Heline)
Por Corinne Heline
CAPÍTULO VI – SEXTA SINFONIA – FÁ MAIOR – OPUS 68
“Existe música no suspiro de um junco,
Existe música no alvoroçar de um riacho,
Existe música em todas as coisas, se o homem tiver ouvidos.
A Terra é somente o eco das esferas.”
Lord Byron[1]
A Sexta Sinfonia é uma das melhores peças musicais em toda classe de música absoluta. Beethoven nem uma vez transgrediu os grandes princípios da forma e do equilíbrio nessa Sinfonia. O movimento de abertura é um verdadeiro retrato campestre cheio de tônicas e dominantes da alegria do verão. O aroma do riacho com seu sonolento e repetido desenho na corrente das cordas é o refrão sempre soando na Natureza.
Romaine Rolland em “Beethoven”.
Beethoven foi um grande poeta que segurou a natureza com uma das mãos e o homem com a outra.
Autor Desconhecido
A Sexta Sinfonia foi terminada em 1808 e primeiramente apresentada em Viena no mesmo ano.
Há um triângulo cósmico composto por Deus, o Ser Humano e a Natureza. O ser humano é o pequeno deus no Grande Indivíduo. Quanto mais próximo o ser humano entra em sintonia com Deus, mais profundamente ele penetra nos mistérios da natureza.
É bastante significativo que, para a Sexta ou Sinfonia da Natureza, Beethoven tenha escolhido o tom de Fá Maior. Fá é a nota-chave musical da Terra e que verde é a sua cor. Estudantes de musicoterapia estão cientes do fato de que o uso de composições musicais nessa tonalidade produzirão efeitos benéficos sobre várias formas de tensão nervosa e sobre nítidos e prolongados efeitos da insônia. Qualquer pessoa que tenha ficado cansada ou debilitada por excesso de tensão e que tenha passado apenas uma só noite numa floresta de pinheiros, respirando sua suave fragrância, não duvida da força curadora da natureza nem dos efeitos rejuvenescedores da cor verde, pois, na verdade, essa é a cor da vida.
Em seu livro “Essais De Technique Et D’Esthetique Musicales”, Elie Poirée[2] observa que a Sinfonia Pastoral de Beethoven que está escrita em Fá Maior tem a “cor-auditiva” correspondente à cor verde. Compreendendo como ele compreendia a profunda importância espiritual das diferentes tonalidades, Beethoven escolheu com o maior cuidado a nota-chave de cada uma das nove Sinfonias.
Também deve-se notar o fato de que a nota-chave da Sexta Sinfonia está correlacionada com Virgem, o sexto Signo do Zodíaco. Virgem é um Signo feminino e pertence à triplicidade da Terra. Está, portanto, afinado com a Mãe Natureza. Seu símbolo é a virgem segurando um feixe de trigo. Entre as notas-chaves espirituais de Virgem, está o “Serviço” por meio do som e da beleza. Esses atributos também caracterizaram os motivos musicais da bela Sexta Sinfonia de Beethoven ou, como é popularmente chamada, a Sinfonia Pastoral.
Nessa Sinfonia, que é verdadeiramente “um Hino sublime à Natureza”, Beethoven procurou transcrever algo das harmonias existentes nas operações do triângulo cósmico de “Deus, Natureza e Ser Humano”. Daí, ela exprimir muito mais que uma viagem através dos bosques ou uma caminhada entre cenas silvestres. Na repentina tempestade de verão, tão graficamente expressa no quarto movimento, Beethoven está descrevendo a batalha pela supremacia entre os Espíritos da Natureza que sempre ocorre numa tempestade. O trovão é a voz do Ar, o relâmpago, do Fogo, e a chuva, da Água, sendo a tempestade a sua luta pelo domínio sobre a Terra. Essa é uma magnífica visão e um som magnífico para aqueles que têm olhos de ver e ouvidos de ouvir. A linda canção no Finale é uma transcrição direta para a percepção humana da música daqueles Seres Celestiais que guiam e dirigem a vida e as atividades de toda a natureza. Como Beethoven mesmo declarou, “Nos campos, parece que eu ouço cada árvore repetindo ‘Sagrado, Sagrado, Sagrado’”.
Do segundo movimento, o Andante, chamado pelo compositor de “Uma Cena perto de um Riacho”, Vincent d´Indy[3] diz: “É a mais admirável expressão da natureza genuína em existência”, acrescentando que “só há algumas poucas passagens em Siegfried e em Parsifal de Wagner que podem ser comparadas com ela”. A propósito da comparação aqui feita, pode ser lembrado que Wagner, em seu trabalho, procurou combinar em seus dramas musicais o que Beethoven procurou expressar em suas Sinfonias, e Shakespeare em seus dramas. Pode ser que Wagner, em suas passagens sobre a natureza, tenha se inspirado na Sinfonia Pastoral de Beethoven.
Ainda citando Vincent d´Indy em seu comentário sobre o segundo movimento: “Enquanto o fluxo do riacho proporciona base para todo o segundo movimento, melodias adoráveis brotam expressivamente e o tema feminino do allegro inicial emerge de novo sozinho, como se estivesse inquieto com a falta de seu companheiro. Cada seção do movimento é completada pela entrada de um tema de algumas notas, puras como uma prece. É o artista que fala, que reza, que ama e que se delicia em coroar as partes de seu trabalho com um tipo de aleluia. Esse tema expressivo termina as exposições sobre os passos do desenvolvimento, no meio dos quais as tonalidades obscuras provocam uma sombra por cima da Terra. Então, seguindo os episódios leves do canto dos pássaros, o tema é repetido três vezes, para concluir com uma afirmação comovente”.
A mensagem dessa Sinfonia, como Beethoven disse, é “Uma aproximação ao conhecimento de Deus através da Natureza”.
Um escritor definiu admiravelmente a fé de Beethoven que era cósmica e não cega, dizendo: “A Natureza era a Divindade para Beethoven; dela, ele tinha aprendido a aceitar todos os fenômenos como reflexões da Mente de Deus. Ele se sentia um ser escolhido de revelação sobrenatural, um herói, um salvador que tinha sofrido e, elevando-se, tinha sentido a vida divina dentro dele… À doutrina da Natureza em Deus e Deus na Natureza, de Deus imanente no universo, ele acrescentou uma mística compreensão de Deus como habitando em um simples indivíduo artístico e criativo”.
Há uma grande Sinfonia soando para sempre através da natureza, uma rara Sinfonia de harmonia e beleza que é inaudível para os ouvidos humanos e invisível para os olhos humanos até que se tenha elevado a consciência ao ponto onde ela possa se comunicar com os poderes que funcionam no lado interno da vida. O som do vento nas árvores, o estrondo da tempestade, o tamborilar da chuva, o melancólico chamado do cuco e o terno som da canção do rouxinol que são tão graficamente transcritos nessa Sinfonia, não são mais do que um aspecto da beleza e da harmonia da natureza. Em sons musicais refinados e Etéricos, o compositor transmite a música rarefeita do brotar da tenra grama, o desdobrar das pétalas das flores, o movimento das novas forças vitais nas folhas que brotam, no movimento rítmico dos Espíritos do Ar e no canto alegre de seres angelicais – todas essas coisas delicadas e intangíveis que pertencem ao lado oculto da natureza, Beethoven expressou no segundo e terceiro movimentos com tal delicadeza e beleza que suas maiores interpretações provavelmente não conseguiram descrever.
Beethoven era um filósofo musical profundo que possuiu não só a faculdade de perceber o lado vital da natureza, mas também teve o incomparável dom de transcrever algo da linguagem espiritual para que todos a ouvissem. Todos, no entanto, não desenvolveram a sensibilidade para perceber os tons superiores espirituais que ele foi capaz de colocar dentro de suas composições divinamente inspiradas. Mas, eles estão lá esperando reconhecimento, enquanto a humanidade se eleva suficientemente em consciência para acompanhar o compositor aos planos dos quais ele retirou sua sublime inspiração. Nesse meio tempo, aqueles que não são ainda capazes de compartilhar completamente em tudo o que o compositor experimentou na criação de seus trabalhos imortais são, no entanto, beneficiários do que eles realmente ouvem num maior sentido vital do que geralmente é reconhecido.
A música origina-se no Mundo celeste e, se o ser humano está ciente do fato ou não, ela serve para preservar nele, embora de maneira muito tênue, alguma recordação das esferas divinas das quais ele veio e para as quais ele está destinado a voltar. Torna-se um fator importante prevenir o ser humano de cair no esquecimento de seu verdadeiro lar.
E assim, ouvindo a Sinfonia Pastoral de Beethoven, o Ego humano é realmente colocado em contato com mais do que impressões de natureza externa qualquer que possa ser o grau de sua percepção consciente do que é então conectado. Lá está; ela colide com seus veículos mais sutis e deixa uma impressão que é refinadora, sensibilizadora, construtiva e redentora.
Portanto, não é somente música da natureza, como esse termo é geralmente compreendido, que Beethoven deu ao mundo em sua Pastoral. Não é uma tentativa de descrever programaticamente cenas físicas e efeitos atmosféricos. Para aqueles que podem perceber as nuances espirituais desta criação sinfônica, melodias alegres de pássaros transportam comunicações angélicas, águas correntes carregam uma paz interior, os campos abertos expandem os horizontes, enquanto florestas são transformadas em grandes catedrais e montanhas em elevadas cidadelas de Deus.
A SEXTA INICIAÇÃO
A nota-chave espiritual da Sexta Sinfonia é “unidade”. Seis é um número que expressa luz, amor e beleza. Esses são os humores musicais prevalecentes da Sexta Sinfonia.
A Sexta Sinfonia está relacionada com a sexta camada da Terra. É o Estrato Ígneo. Nessa conexão, não temos que considerar o fogo no sentido literal, pois esta sexta camada é luminosa. O ocultista entende a diferença entre Fogo e Chama. Fogo é uma força espiritual e Chama é o aspecto material daquela força. Moisés esteve diante da sarça ardente que não era consumida, o que significa que ele esteve na presença do ser espiritual da Luz que queimava, mas não se consumia.
Essa sexta camada da Terra reflete as forças espirituais daquele plano elevado que é conhecido metafisicamente como o Mundo da Consciência Crística. É o plano no qual todo o sentido de separatividade foi transcendido e a verdadeira universalidade de toda a vida é realizada. Aqui, a unidade completa prevalece. Se, em obediência à admoestação de São João, nós andamos na luz como Ele está na luz, teremos fraternidade entre todos. Este é o efeito da música da Sexta Sinfonia que podemos supor que foi escrita sob a inspiração da sublime visão da inclusiva e harmoniosa fraternidade existente nesse plano espiritual elevado.
Beethoven estava sempre nutrindo em seu coração o ideal da fraternidade humana. Era profundo e intenso; isso tocava o incomum e o cósmico. Na Sexta Sinfonia estão projetadas essas qualidades com relação à Natureza, a exteriorização de Deus no qual nós vivemos, nos movemos e temos o nosso ser. É sobre esse mesmo ideal de fraternidade que ele leva o ouvinte nas asas do êxtase para os altos planos da glória no Finale da sua Nona Sinfonia poderosa. É só quando esse estado de consciência está desenvolvido que as glórias internas da Natureza podem ser reveladas e o sublime trabalho da Sexta Iniciação pode ser empreendido com sucesso.
Como foi dito anteriormente, depois da quinta Iniciação, o trabalho se torna tão elevado que pouco pode ser dito sobre ele. Para interpretar algo sobre a Sexta Iniciação, Beethoven invocou o Espírito da Natureza. Ao estudar a natureza com reverência e devoção cada vez mais crescentes, mais seus sublimes mistérios são revelados ao ser humano, e mais próximo ele se afina com Deus. Um sábio mestre advertiu os aspirantes que procuram entrar nos profundos mistérios da vida dizendo que eles “estudassem a natureza, pois ela contém a marca da divindade”.
Beethoven considerava essa admoestação. É como ele expressou sua fé na sabedoria a ser aprendida, um texto que ele copiou de forma a tê-lo sempre com ele e, também, diante dele. Assim: “O ser pode corretamente denominar a Natureza de escola do coração; ela nos mostra claramente nossos deveres para com Deus e nosso vizinho. Portanto, eu desejo me tornar um discípulo dessa escola e oferecer a Ele o meu coração. Desejoso de instrução, eu tentaria obter aquela sabedoria que nenhuma desilusão pode rebater; eu ganharia um conhecimento de Deus e através desse conhecimento, eu obteria um antegozo da felicidade celestial”.
A Sexta Iniciação está relacionada com a Iniciação do Fogo. O segredo da vida está conectado com o fogo e é nessa Sexta Iniciação que a pessoa chega diante dessa poderosa verdade. Aqui, ela aprende a distinguir a chama do fogo. A chama é reconhecida pelos cinco sentidos físicos, enquanto o espírito do fogo é percebido só através das faculdades espirituais. Aquele que conhece os segredos da Iniciação do Fogo pode passar sem se queimar através da chama. Vários exemplos disso estão registrados no mais profundo dos livros ocultos, a Bíblia. Tal é a trasladação de Elias para o céu numa carruagem de fogo, a passagem dos três homens sagrados através do fogo como está escrito no Livro de Daniel e as línguas de fogo que estão colocadas nas cabeças dos Discípulos em Pentecostes. Essas são todas descrições dos vários estágios ou aspectos da Iniciação pelo Fogo, e todas relatam, em certo grau, o Sexto Mistério.
Os ciclos de renascimentos através dos quais o espírito individualizado tem que passar é o processo pelo qual as potencialidades divinas são despertadas e desenvolvidas em chama vivente. Essa é a luz a que São João se referiu quando disse: “Se nós andamos na luz como Ele está na luz, teremos fraternidade uns com os outros”. É só quando o ser humano desperta essa luz em si mesmo que ele pode conhecer o verdadeiro significado da fraternidade. A humanidade não pode oferecer ao Criador maior presente do que aquele de manifestar uma fraternidade universal e um mundo unido.
[1] N.T.: George Gordon Byron (1788-1824), conhecido como Lord Byron, foi um poeta britânico e uma das figuras mais influentes do romantismo.
[2] N.T.: Elie Émile Gabriel Poirée (1850-1925) – compositor e crítico musical francês
[3] N.T.: Paul Marie Théodore Vincent d’Indy (1851-1931) foi um compositor e professor francês.
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Aqui a Sexta Sinfonia em MP3:
Vamos ver quais são os meios pelos quais um Estudante Rosacruz pode investigar, por si, todos os fatos estudados na Fraternidade Rosacruz.
São pequenos passos, a se manter sempre para cima e para frente com persistência, persistência e persistência.
A ninguém é concedido “dons” especiais. Todos podem adquirir as verdades relacionadas com a peregrinação da alma, a evolução passada e o destino futuro do mundo, sem depender da veracidade de outrem.
Há um método para adquirir essa faculdade inestimável, capacitando o Estudante Rosacruz para perscrutar esses domínios suprafísicos, diretamente, por ele próprio, sem intermediários, sejam esses domínios outros seres humanos ou objetos inanimados.
Sabemos que um profissional (independentemente da profissão que exerça) nada poderia fazer sem os instrumentos ou ferramentas de seu ofício.
Além disso, todo bom profissional se caracteriza por ser muito cuidadoso com os instrumentos ou as ferramentas que usa, pois sabe que o trabalho depende tanto do conhecimento do ofício como dos instrumentos ou das ferramentas que emprega.
Nós, o Ego, temos vários instrumentos ou várias ferramentas, quais sejam: um Corpo Denso, um Corpo Vital, um Corpo de Desejos e uma Mente.
Da qualidade e do estado desses instrumentos depende o trabalho que possamos realizar na aquisição de experiência.
Se esses nossos instrumentos forem débeis e sem flexibilidade, haverá muito pouco crescimento espiritual e a vida será quase perdida, pelo menos no que diz respeito ao principal propósito dela, relativamente a nós, o Ego.
Para tal, inicialmente, devemos ter um conceito claro do que seja, realmente, o “êxito” da vida de cada um dos renascidos aqui.
Do único ponto de vista que vale a pena, o espiritual, nós estamos aqui para adquirir experiência por intermédio dos nossos instrumentos.
Essas ferramentas, que recebemos a cada nascimento aqui, são boas, ruins ou de pouco proveito, de acordo com o que, para a sua construção, aprendemos nas nossas experiências passadas.
Se desejarmos fazer algo vantajoso, temos de trabalhar com elas tais como são.
Daqui já se percebe que considerar o “êxito” de uma vida pela conta corrente do banco, pela posição social adquirida ou pela felicidade resultante de um bom ambiente ou de uma vida sem cuidados é sinal de alguém que ainda não entendeu a missão que realmente tem de cumprir aqui, como filho de Deus.
Afinal, o que só pertença a esta vida aqui é vaidade.
De valor real é tão só o que podemos levar para além do umbral da morte, como tesouro do espírito.
No entanto, quando uma fortuna financeira, uma facilidade em ganhar dinheiro ou a posse de recursos físicos e financeiros são utilizados como meios para pensar filantropicamente, para ajudar os seres humanos a se aperfeiçoarem, podem, tais bens e dom, nesses casos, constituírem-se em uma grande bênção para o seu possuidor.
Mas quando esses recursos são utilizados com propósitos egoístas e opressivos, não podem ser considerados senão como terrível desgraça.
Quando despertamos da letargia corrente e desejamos progredir, surge, naturalmente, a pergunta: Que devo fazer?
Já vimos acima que sem boas ferramentas ou instrumentos um bom profissional não consegue executar nenhum trabalho perfeito. Semelhantemente, os nossos instrumentos devem ser purificados e afinados.
Uma vez isso feito, podemos começar a trabalhar para realizar nosso propósito.
À medida que esses maravilhosos instrumentos são usados no trabalho, eles mesmos melhoram com o uso apropriado, e se tornam mais e mais eficientes na obra em que nos ajudam.
E qual é o objetivo desse trabalho?
A união interna entre nossos dois “Eus”: o “Eu inferior” (a personalidade, que criamos a cada vida, com base nas anteriores) e o “Eu superior” (a individualidade, eterna, evoluída a partir da inconsciência até a presente consciência, rumo à onisciência).
Há três graus no trabalho da conquista do nosso “eu inferior”.
Sucedem-se uns aos outros, mas, em certo sentido, vão juntos.
No estado atual, o primeiro recebe maior atenção, menos o segundo e menos ainda o terceiro.
Quando o primeiro passo tenha sido dado completamente, prestaremos maior atenção, obviamente, aos outros dois.
O primeiro grau é dominar seu Corpo de Desejos, nos preparando para a união com o Espírito Santo. Exemplo? Pode ser visto no Dia de Pentecostes.
O segundo grau é a purificação e governo do Corpo Vital, nos preparando para a união com Cristo.
Exemplo: veja São Paulo, quando se refere a esses estados, dizendo-nos: “até que Cristo seja formado em vós”, em que exorta seus seguidores a se desembaraçarem de todos os empecilhos, como os atletas numa corrida.
A oração, como exemplo, é um meio de produzir pensamentos delicados e puros que agem sobre o Corpo Vital.
Cristo nos deu uma oração que, tal como Ele mesmo, é a única e universal.
Há nela sete orações distintas e separadas, uma para cada um dos sete princípios do ser humano: o Tríplice Corpo, o Tríplice Espírito e o elo, a Mente.
Cada oração está particularmente adaptada para promover, no ser humano, o progresso da parte a que é dirigida. É a Oração do Senhor, o Pai-Nosso.
O terceiro grau ainda nos será fornecido e vagamente podemos compreender o que será.
Somente podemos dizer que seu ideal será superior à Fraternidade e que, por seu intermédio, o Corpo Denso será espiritualizado.
Ele nos preparará para a união com o Pai.
O Estudante Rosacruz para obter todo esse conhecimento superior trabalha conscientemente e emprega métodos bem definidos, de acordo com a sua constituição atual.
A fórmula obtém-se por meio do treinamento esotérico ou oculto. Não havendo dois Estudantes iguais, o trabalho eficaz, na esfera de ação de cada um, é sempre individual.
O importante é que o Caminho da Preparação e Iniciação Rosacruz é o mesmo para todos.
É ele que leva o Estudante da Fraternidade Rosacruz à Ordem Rosacruz por meio dos 4 graus dessa Escola e lá por mais 3 graus, completando o Caminho da Iniciação. Sigamos ele, independentemente das dificuldades que temos, pois ele é difícil, mas é feito para chegar. Muitos já chegaram, muitos outros estão trilhando e muitos são setas nesse caminho. Aproveitemos esse nosso renascimento nos últimos graus de uma Era, a de Peixes, já na órbita de influência da próxima Era, a de Aquário, momento em que temos o dobro de oportunidades, de possibilidades, de recursos e de auxílio para acelerar o nosso desenvolvimento espiritual e, assim, ter o mérito de servir “em outras paragens”, além dessas e nos tornar, de fato, “um colaborador consciente na obra benfeitora dos Irmãos Maiores a serviço da humanidade”.
Que as rosas floresçam em vossa cruz
A Torre de Babel e o Pentecostes
Nós lemos na Bíblia que os primeiros habitantes da Terra construíram uma torre, a Torre de Babel, com a intenção de se elevarem até ao céu. Jeová olhando para isso com olhar reprovador, decidiu colocar um fim a esse negócio e mergulhou a humanidade em confusão, fazendo-a falar em línguas diferentes.
Essa história da Torre de Babel deve ser entendida em um aspecto totalmente simbólico.
Quando a humanidade foi expulsa do Jardim do Éden, por haver utilizado mal a força criadora, ela, rapidamente, percebeu a inconveniência de existência física em um corpo que ela tinha cristalizado indevidamente, e que começou a conhecer o sofrimento, a doença e a morte. Essa é a causa que ela desejava voltar à condição anterior de felicidade.
Para evitar de ser disperso por toda a Terra, ela construiu uma cidade e dentro dessa cidade ela construiu uma torre, a fim de poder voltar para o céu (ou o Jardim do Éden). Mas isso não era mais possível, porque o ser humano deve, atualmente, aprender a controlar suas paixões, despertadas pelos Espíritos Lucíferos e a controlar as condições do Mundo Físico.
Para alcançar esse resultado, Jeová dividiu a humanidade em diferentes povos, cada um com a sua própria língua, e colocou cada um deles sob a direção de um grande Arcanjo, como se fosse um “Deus” particular deste povo.
Os diferentes povos e a diversidade de línguas são, consequentemente, obras de Jeová, o Espírito Santo. Mas nós sabemos que Cristo veio para abolir essas divisões (necessárias no passado), e reunir todas as nações em uma só e grande Fraternidade.
No Pentecostesi Ele fez descer sobre Seus Apóstolos o poder do Espírito Santo, sob a forma de línguas de fogo, e eles começaram a falar todas as línguas. Em seguida, é dito que as pessoas estrangeiras ficavam surpresas em ser compreendidas nas suas línguas nativas.
Max Heindel nos diz que nas regiões inferiores do Mundo do Desejo, que constituem o Purgatório, as diferentes línguas são utilizadas. Mas, nas regiões superiores, onde está o Primeiro Céu, existe somente uma língua universal e todos se entendem. Nós falaremos essa língua no futuro.
(Traduzido do Flash La Tour de Babel, da Association Rosicrucienne Max Heindel, Centre de Paris – Texte inspiré de l’enseignement rosicrucien légué à Max Heindel par les Frères Aînés de la Rose-Croix)
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i Pentecostes, 50 dias após a Páscoa, era a festa da Colheita (ou das Semanas, porque a colheita se estendia por 7 semanas) antes de se tornar uma comemoração da apresentação das Tábuas da Lei dadas à Moisés, no Monte Sinai. É ainda sobre essa lei externa que vivemos atualmente.
Contudo, as Tábuas da Lei estavam na Arca do Tabernáculo no deserto a fim de que o ser humano aprenda a escrever a lei dentro de si mesmo, para controlar seu Corpo de Desejos. Os Apóstolos chegaram a esse estado de desenvolvimento. Esse é o motivo do dia de Pentecostes (dia da lembrança das Tábuas da Lei): a lei de Deus que guiou o ser humano, de fora, entrou neles com o Espírito Santo.
Renovação e Consagração
Páscoa significa renovação. É a estação do novo crescimento e o impulso para purificar-nos é universal. Agora, novamente consagramos nossas vidas, decidindo ser mais conscientes em nossos esforços diários. Somos estimulados a novos esforços e aspirações conforme sentimos a natureza responder às forças da vida que ascende, liberada por meio da crucificação. Essa “ascensão” é de natureza cíclica e ocorre anualmente, entre a Páscoa e o Domingo de Pentecostes.
A máxima “como é em cima é embaixo” sugere-nos o princípio unificante fundamental de toda a vida, e as mudanças cósmicas de natureza cíclica inevitavelmente encontram sua expressão na existência humana. Assim como o Ego, ou Espírito Virginal, procura renascer, igualmente as leis naturais ou princípios cósmicos buscam sua manifestação externa ou personificação por meio da forma, secundária expressão da vida. O nascimento e a ressurreição de Cristo-Jesus são expressões externas das mudanças das estações.
Ambos, o Natal e a Páscoa, são pontos alternantes marcando o fluxo e o refluxo de um impulso de vida cósmica sem o qual a vida na Terra seria uma impossibilidade. Na época em que o Sol transita pelo Signo celestial da Virgem, tem lugar a Imaculada Concepção. Uma onda da luz solar de Cristo se concentra na Terra. Gradualmente essa luz penetra mais fundo até alcançar o ponto máximo na noite mais longa do ano, que chamamos Natal. Esse é o nascimento místico de um impulso de vida cósmica que impregna e fertiliza o planeta e constitui a base da vida terrestre. Sem ele não germinaria semente alguma, não existiriam a humanidade e os animais ou forma alguma de vida. Desde o solstício até o equinócio esse impulso segue seu caminho até a superfície da Terra, infundindo nova vida a todas as formas em evolução.
O conhecimento do fluxo e refluxo dessas forças cósmicas será muito útil para nós, porquanto nos enseja poder “agarrar o tempo pelos cabelos”.
Durante esta estação, da Páscoa até o Domingo de Pentecostes, quando a natureza abunda em nova vida, devemos empreender todo esforço para sintonizar-nos com esse impulso universal, para expressar uma vida mais harmoniosa. Este é o momento para despendermos os maiores esforços no sentido de alcançarmos níveis superiores de consciência. Devemos ter em conta, também, que não há tons menores neste “canto de Primavera”. Sua nota-chave é alegria. O evento da ascensão de Cristo é cantado com grande regozijo nos planos espirituais. E nós também, se nos alinharmos com a Lei Cósmica, sentir-nos-emos felizes e alegres nesta época do ano.
A lei da analogia se mantém pura em todos os departamentos da vida. Os alegres cantos primaveris são ecos, tons harmônicos de uma ressurgente harmonia cósmica. Se penetrarmos no espírito da estação poderemos, também, receber o estímulo resultante do rápido florescimento de todas as formas da natureza.
A ajuda que estamos recebendo para a aquisição do conhecimento direto deveria merecer especial atenção nesta ocasião. Esse auxílio, como ensina o Conceito, resume-se em: Observação, Discernimento, Concentração, Meditação, Contemplação e Adoração. A Observação e o Discernimento são disciplinas a serem exercitadas durante todas as nossas horas de vigília. A Concentração, a Meditação, a Contemplação e a Adoração são graus progressivos de exercícios especiais para o desenvolvimento da clarividência.
O pensamento é o meio mais poderoso para a obtenção do conhecimento. Se dominarmos necessária força mental nada existirá além da humana compreensão. Por meio da concentração do poder mental podemos solucionar problemas que de outra maneira não chegaríamos a entender.
Nossos primeiros esforços de concentração são, frequentemente, insatisfatórios. Mesmo assim poderemos obter algum êxito em concentrar nossos pensamentos antes de que estejamos preparados para graus Superiores de Meditação e Contemplação. O objeto da Concentração pode bem ser qualquer coisa, uma simples figura geométrica ou, de preferência, algum ideal. Qualquer que seja nossa escolha, é necessário mantermos firmes nossos pensamentos na figura mental criada, sem permitir desvios.
O pensamento é o poder que utilizamos para construir imagens mentais ou pensamento-formas e como é nossa força primordial devemos dominá-lo.
Quando o aspirante, por intermédio da Concentração, obtiver êxito para construir o pensamento-forma VIVENTE de um ideal, então já estará preparado para o passo seguinte, ou seja, a Meditação. Através dela, ele aprende tudo referente ao objeto criado em sua mente. Terá acesso a conhecimentos jamais sonhados, pois através da Meditação suas criações mentais podem falar-lhe, por assim dizer.
Os graus superiores — a Contemplação e a Adoração — geralmente não se alcançam até que estejamos bem treinados na Observação e no Discernimento, disciplinas mentais que deveríamos praticar continuamente. É importante tudo vermos com clareza, com contornos bem delineados e riquezas de detalhes.
A visão etérica é uma extensão ou refinamento da visão física e facilitamos seu desenvolvimento através da prática sistemática de observar cuidadosamente todas as coisas.
Enquanto praticamos o exercício da Observação, devemos aprender a discernir e a tirar conclusões do que vemos. Pela observação e discernimento cultivamos a faculdade de raciocinar logicamente. E a lógica, segundo nos foi ensinado, é o melhor guia em qualquer mundo. Pelo desenvolvimento do Discernimento e da Observação preparamo-nos para os dois passos seguintes: a Contemplação e a Adoração. Através da Meditação aprendemos tudo a respeito da forma das nossas criações mentais. Porém, na Contemplação, a parte que concerne à vida revela seus segredos. Na verdade, a unidade da vida se nos põe de manifesto pela Contemplação e nos impressionamos com a verdade suprema de que não existe senão uma vida: a Vida Universal de Deus. Quando alcançamos esse estágio, através da Contemplação, ainda resta um passo a dar, ou seja, a Adoração. Por meio dessa, o aspirante se UNIFICA com a Fonte Universal de todas as coisas. Nesta estação do ano, quando a vida fecunda toda a natureza, deveríamos, todos, tratar de fazer grandes progressos pela renovação dos nossos esforços para dominar esses seis graus ou disciplinas. Assim, sintonizando-nos com as forças vitais que ressurgem na Terra e culminam no Domingo de Pentecostes, evoluiremos de modo tal como não seria possível de outra maneira.
(Publicado na revista Serviço Rosacruz de março e abril/87)
Todas as Religiões são dádivas abençoadas de Deus
e Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Por Deus mandado para aliviar o que leva pesado fardo
e dar paz ao triste, ao pecador e ao que luta.
Eis que o Espírito Universal veio
a todas as igrejas; não a uma apenas;
no dia de Pentecostes uma língua de chama,
como um halo, brilhou sobre todos os Apóstolos.
Desde então, quais abutres famintos e vorazes,
temos combatido por um nome sem sentido
e procurado, com dogmas, editos, cultos ou credos,
enviar uns aos outros às chamas da fogueira inextinguível.
Está Cristo dividido? Foi Cephas ou Paulo
crucificado para salvar o Mundo?
Então, por que tantas divisões?
O amor de Cristo nos envolve a ambos, a mim e a ti.
Seu puro e doce amor não está confinado pelos credos
que separam e elevam muralhas.
Seu amor envolve e abraça toda a humanidade.
Não importa o nome que a Ele ou a nós mesmos, dermos.
Então, por que não seguimos a Sua palavra?
Por que nos atermos em credos que desunem?
Só uma coisa importa, atentemos:
é que cada coração seja repleto de amor fraternal
Só uma coisa o Mundo necessita conhecer:
apenas um bálsamo existe para curar toda a humana dor;
apenas um caminho há que conduz, acima, aos céus:
Este caminho é: a COMPAIXÃO e o AMOR.
Max Heindel