A Bíblia na Nova Era – O Livro dos Atos

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Bíblia na Nova Era – O Livro dos Atos

A Bíblia na Nova Era – O Livro dos Atos

“Pedro lhes disse: Arrependei-vos e batize-se cada um de vós, em nome de Cristo-Jesus, para o perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo” – Atos 2:38.

No nome de Cristo-Jesus mora a Suprema força do Iniciado. “Ao seu nome todo joelho se dobrará”, disse São Paulo. A palavra “amém” está composta de duas letras masculinas e duas femininas, correlacionadas com os quatro princípios do: fogo, ar, água e terra. Quem pode entoar adequadamente esse nome, controlará todos os habitantes e as forças dos elementos. Poder adquirido pelos discípulos no transcendental dia de Pentecostes.

“E perseveraram na doutrina dos Apóstolos, em comunhão uns com os outros, compartilhando o pão e orando. E sobreveio temor a todos; e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos Apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham em comum todas as coisas; vendiam suas propriedades e seus bens e repartiam a todos segundo a necessidade de cada um. E perseverando unânimes cada dia no Templo, repartiam o pão nas casas, comiam juntos com alegria e simplicidade de coração” – Atos 2:42-46.

Nessa descrição da vida das primeiras comunidades cristãs, encontra-se também o ideal da Nova Era, onde a amizade e a fraternidade serão demonstradas e praticadas. É somente pela prática, na vida diária da fraternidade, que se abrirão as portas do Templo da Sabedoria. O ser humano jamais encontrará a luz até que aprenda a manifestar o espírito de irmandade. O estudo dos livros dá somente um conceito intelectual dessas verdades, porém aquele que se capacita a recebê-las na fonte é quem vive os princípios sobre os quais elas estão fundamentadas.

A formosa vida desses primeiros cristãos foi um poderoso imã de atração. Ali, onde não existiam distinções de casta ou clã, nem patrícios nem plebeus, nem ricos nem pobres. Os neófitos conviviam e cada um era tratado e aceito como um irmão. Suas comunidades eram centros de amor e de serviço, nas quais ninguém era excluído. Eles observavam extrema simplicidade em todas as coisas, redimindo pessoas que eram presas à imoralidade e práticas dissolutas, remanescentes da passada ordem Taurina.

Admiráveis forças espirituais foram desenvolvidas e manifestadas no meio dessa gente. O grupo íntimo formava uma reunião com seu Mestre, que estava frequentemente entre eles, fortalecendo-os, estimulando-os e inspirando-os. Eles haviam aprendido também a segui-lo nos Mundos Espirituais, dos quais Ele lhes havia dito: “Não podeis seguir-me agora, porém, o fareis depois”.

Apesar das frequentes perseguições e martírios a que eram expostos, esses primeiros cristãos alcançaram uma sublime consciência, experimentando um profundo êxtase espiritual que ultrapassa toda compreensão humana e não pode ser comparado a coisa alguma. Cada noite, em alegre reverência, reuniam-se para uma frugal refeição, chamada na Grécia “ágape”, ou festa de amor. Seguia-se a isto, um período de estudo e celebração da Eucaristia. Depois, dava-se sequência a uma classe limitada àqueles avançados e maduros espiritualmente. Prosseguindo essas normas, novas e extensas forças de cura, profecia e visão foram desenvolvidas no meio deles, juntamente com a habilidade de comunicação com seu dileto Mestre.

“Se permanecerdes em minha palavra, sereis verdadeiramente Meus discípulos e conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”.

(Rays from the Rose Cross —publicado na revista Serviço Rosacruz – jan.fev/87)

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