Resposta: Durante as primeiras três e meia Revoluções do Período Terrestre, a influência de Marte foi primordial para nos galvanizar à ação, mas, desde os meados da Época Atlante, quando a Mente foi fornecida a todos nós, a Evolução e a Epigênese (o exercício do nosso talento criativo original) estão, gradualmente, nos levando em direção a Deus. Enquanto a influência de Marte era primordial, como já foi dito, a influência mercurial era quase nula, pois o Planeta Mercúrio estava em obscuridade, passando a um dos repousos planetários periódicos, do qual começou a emergir durante a Época Atlante, quando os Senhores de Mercúrio foram chamados por Jeová para ajudá-lo a contrabalançar a influência dos Espíritos Lucíferos sobre a Humanidade. Desde então, a influência de Mercúrio vem aumentando constantemente, mas levará ainda muitos milênios antes que toda a influência dele se faça sentir. Não há processos repentinos na Natureza e leva muito tempo para um Planeta entrar em repouso ou para sair de um período de obscuridade. Não podemos esquecer, também, que não estamos mentalmente qualificados para aproveitar ao máximo as vibrações mercuriais tais como existem atualmente, pois os seres que evoluem no Campo de Evolução do Planeta Mercúrio estão muito além do nosso estágio de desenvolvimento, embora eles, tanto quanto todos os outros Planetas, estejam seguindo linhas de Evolução diferentes comparadas as que se desenvolvem na Terra.
Quanto à cor de Mercúrio, podemos dizer que quando alguém está no Corpo Denso e focaliza a sua visão no Mundo do Pensamento Concreto, a primeira cor que vê é o azul-escuro ou índigo, algo semelhante à cor intensa do núcleo azul de uma chama de gás. Às vezes, a cor parece mais escura do que em outras, embora, provavelmente, isso seja devido às condições do observador, mas dá uma impressão de totalmente vazio. O sentimento e a sensação são algo semelhante àquela que tem uma pessoa que esteve exposta a uma luz solar intensa e que, rapidamente, entra em casa. A visão deve se adaptar às condições internas da casa e, até que o faça, tudo aparece preto ou escuro. Então, gradualmente, a pessoa percebe uma luz branca sobre e através de todas as coisas.
Toda a Região do Pensamento Concreto é, basicamente, de um branco deslumbrante e brilhante, ou talvez incolor, e aí as diferentes coisas assumem uma cor que se destaca ainda mais nítida e brilhante devido à luz totalmente incolor que permeia toda a Região. É, provavelmente, devido a essa claridade absolutamente cristalina que não há percepção espacial possível. A Mente é formada dessa matéria mental incolor e, por ser perfeitamente neutra, é capaz de mostrar outras coisas em suas verdadeiras cores.
Talvez possamos explicar melhor o assunto pela ilustração de um binóculo. Se usarmos um de qualidade inferior, veremos que o vidro não é muito nítido e que as lentes mostram várias cores. Por isso, os objetos sobre os quais essas lentes estão focalizadas são vistos de forma indistinta, com suas cores distorcidas; mas, se conseguirmos um instrumento de primeira qualidade, por assim dizer, cromático, ele não apresentará quaisquer cores nas lentes e poderá, portanto, transmitir as verdadeiras cores dos objetos sobre os quais está focalizado. Sendo perfeitamente claro e absolutamente neutro, pode ser focalizado sobre objetos distantes. Os raios mercuriais são singularmente bem adaptados para expressar a faculdade mental pela razão semelhante de que eles próprios são incolores.
(Pergunta nº 122 do Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Volume II – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)
Faz parte do nosso Campo de Evolução os cinco Mundos, sendo que os três Mundos mais inferiores (Mundo Físico, Mundo do Desejo e Mundo do Pensamento) é o nosso atual cenário de desenvolvimento. E no estado de vigília esses veículos (Corpo Denso, Vital, de Desejos e Mente), respectivos a cada Mundo, estão todos juntos e se interpenetram uns aos outros e com isso nós, o Ego, podemos atuar no Mundo Físico para adquirir as experiências necessárias para o nosso crescimento espiritual (note: “espiritual” e não material).
Quando chegou o tempo próprio para que nós, o Tríplice Espírito, pudéssemos trabalhar no nosso Tríplice Corpo diretamente (sem ajuda direta das Hierarquias Criadoras), a Mente foi nos fornecida como germe pelos Senhores da Mente. Por meio dela deveríamos dominar o nosso Corpo de Desejos, mas, devido a nossa natureza de desejos ser extremamente forte, escolhemos nos desviar e unir a Mente à parte inferior do nosso Corpo de Desejos (essa parte que utilizamos quando queremos ter desejos, emoções ou sentimentos constituídos de materiais das três Regiões inferiores do Mundo do Desejo), originando a astúcia, causa de todas as debilidades ocorridas em meados do último terço da Época Atlante e que continuamos utilizando até hoje para mascarar os nossos desejos, sentimentos e nossas emoções constituídos de materiais das três Regiões inferiores do Mundo do Desejo. E diante desta união estamos escravizados pelos nossos próprios desejos inferiores do Corpo de Desejos como egoísmo, vingança, inveja, interesse próprio, orgulho e afins, e com isso torna difícil nós mesmos governarmos o nosso Corpo de Desejos.
Já na Época Ária começamos a nos aperfeiçoar, por meio do pensamento e da razão, como resultado do nosso, o Ego, trabalho sobre a Mente, a fim de conduzirmos o desejo a canais que conduzem à perfeição espiritual (sublimando os inferiores e cultivando os superiores), seguindo o objetivo da evolução.
Nesta etapa da evolução precisamos trabalhar na transmutação do nosso poder do pensamento, pois ele é um dos nossos maiores privilégios e é o nosso poder que nos eleva e nos identifica como Espíritos Virginais da Onda de Vida humana individualizados aqui e nos Mundos espirituais.
O Pensamento Abstrato é um processo mental e trabalha com princípios que nascem do uso dos materiais da Região do Pensamento Abstrato – as ideias –, portanto, não está contaminado pelas emoções, pelos sentimentos e desejos, como está a Mente formada somente por materiais da Região do Pensamento Concreto. O Conceito Rosacruz do Cosmos – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz nos favorece muito neste caminho nos mostrando quais disciplinas devemos cultivar, se o desejamos realmente buscar este objetivo: desenvolver o que chamamos de Mente abstrata.
Veja que a matemática ilustra bem este processo de raciocínio, pois está baseada em verdades essenciais e cósmicas e, além do mais é inalterada por quaisquer interpretações ou desejos pessoais. A matemática é um fato que não se altera, isto é, não ganha e nem perde se reagimos emocionalmente, pois a verdade é clara e sem sentimento de alegria, tristeza ou amor. É diferente da satisfação emocional que nos dá o pensamento concreto.
Outro ponto para o nosso exercício é o estudo do Esquema, Caminho e Obra de Evolução que nos ensina o caminho de nossa peregrinação através de cinco dos sete Mundos ou estados de matéria como falamos no início por meio dos sete grandes Períodos desse Grande Dia de Manifestação, durante os quais percorremos o nosso caminho de Involução, descendo até a matéria, por meio da cristalização dos nossos veículos, inconscientemente e sob a orientação das Hierarquias Criadoras e depois ascendendo pela Evolução, quando nós nos libertamos da matéria por meio da espiritualização dos nossos Corpos e da expansão da consciência para sairmos de um “Deus estático a um Deus dinâmico”, um Criador.
Temos também o estudo da Astrologia Rosacruz no que tange ao estudo para erigir o tema por meio de cálculos matemáticos, onde também está isento de envolver em sentimentos ou prazeres de obter conhecimento.
É sabido que muitas pessoas consideram as matérias abstratas pouco interessantes ou até mesmo enfadonhas. Por quê? Porque não gera a “emoção, o sentimento e o desejo, que desperta o interesse de se satisfazer com o “pensamento contaminado pelo desejo”. Mas quando se limita apenas ao interesse próprio, a Mente continuará enfraquecida e incapaz de ultrapassar o plano concreto e se elevar para a Região do Pensamento Abstrato, onde enfraquecemos o trabalhar somente pelo interesse (por meio das emoções, dos desejos e sentimentos) e trabalhamos pelo deve de se fazer e podemos, assim, manifestar o pensamento aqui sem a “contaminação pelos desejos, sentimentos ou pelas emoções). Pois a Região do Pensamento Abstrato é a base da nossa consciência quando estamos no Terceiro Céu (já se preparando para a próxima vida aqui), onde poderemos nos beneficiar de melhores experiências, quando retornarmos aqui com novos desafios para melhor servir e aprimorar nosso crescimento anímico.
Que as rosas floresçam em vossa cruz
O último livro da Bíblia nos fala que o Apóstolo S. João escreveu o Apocalipse (O Livro da Revelação) na Ilha de Patmos.
Ao dizer, S. João que “se encontrava na Ilha de Patmos”, há uma grande significação. A palavra “Patmos” significa iluminação, e nos tempos anteriores a Cristo, a expressão “Ilha de Patmos” era usada para se referir à Iniciação. Por meio de seu progresso no caminho iniciático, “o Discípulo – Amado” foi capaz de estar em Espírito, em estado de consciência necessária para ver nos reinos superiores e funcionar ali em seus veículos invisíveis.
Quando estudamos a Revelação, encontramos como uma de suas características mais notáveis, que está baseada no místico número sete. S. João teve sete visões nas quais recebeu mensagens para as sete igrejas; há sete Anjos ante o trono, há sete lâmpadas de fogo e sete trombetas; há sete candelabros, os sete selos do “livro”.
O significado do uso do número sete é explicado pelos Ensinamentos Rosacruzes, a qual ensina que nós temos uma constituição sétupla, sendo um Tríplice Espírito que possui um Tríplice Corpo e a Mente.
No Corpo Denso há sete centros espirituais, os quais quando são despertados e desenvolvidos, expressam os nossos (o do Ego, o do Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado aqui) poderes espirituais. Posto que nós temos uma constituição sétupla, e dado que somos a unidade deste particular Campo de Evolução, a quem S. João se refere em sua mensagem, logicamente, é de supor-se que a mensagem que foi escrita por S. João e enviada às “sete igrejas”, encerra informação referente a nós mesmos.
Em outras palavras, as sete igrejas são usadas em um sentido simbólico para referir-se aos nossos sete centros espirituais, os quais têm que ser desenvolvidos no processo evolutivo espiritual. Cada um de nós é um Deus em formação e eventualmente logrará seu divino destino!
(Publicado na Revista ‘Serviço Rosacruz’ – setembro/1988 – Fraternidade Rosacruz-SP)
Com o Solstício de Junho, Cristo passa aos mais elevados planos espirituais da esfera terrestre que, biblicamente, se descrevem como “o Trono do Pai”.
Aqui Cristo se converte em um canal para o derramamento das forças das Doze Hierarquias Zodiacais, incluindo os Serafins, Querubins e Senhores da Chama. No Solstício de Junho, cada átomo da Terra fica impregnado da luz-glória desse divino poder espiritual.
Isso Cristo faz depois de ter trabalhado na e com o Planeta Terra (e, portanto, com todos os seres que evoluem nesse Campo de Evolução) desde o Equinócio de Setembro até o Equinócio de Março ou o período entre o Domingo de Páscoa e o Domingo de Pentecostes. Esse é o ritmo redentor do Cristo Cósmico. Esse é o Seu trabalho com a gente, desde a Sua vinda ao nosso Planeta por meio dos Corpos de Jesus (quando se converteu, depois, no Regente da Terra), e assim continuará até que a gente alcance um ponto em que sejamos capazes de nos encarregar, nós mesmos, do trabalho da redenção coletiva, sem a necessidade de Sua ajuda imediata.
Lembrando que no Equinócio de Setembro, a radiação dourada de Cristo, que vai sendo derramada sobre a Terra, gradualmente penetra nas suas capas atmosféricas e, logo, o globo terreno inteiro até que, no Solstício de Dezembro, alcança o seu coração. Durante os seis meses de junho à dezembro se movem ao longo do arco descendente; durante os seis meses de janeiro à junho, que culminarão no Solstício de Junho, se elevarão ao longo do arco ascendente.
No Solstício de Junho os Anjos e Arcanjos celebram as festividades. A beleza, o esplendor e o poder espiritual que impregnam, tanto o céu como a Terra, nessa elevada época, não podem se descrever adequadamente pela linguagem humana, mas está além do que pode se ver pela visão humana.
A estação do Natal se celebra universalmente, mas a festa do Solstício de Junho passa quase sempre despercebida. E, ainda que isso é certo no plano físico, é muito diferente nos Mundos espirituais. Note que a liturgia Cristã associa esse tempo do Solstício de Junho ao festejo de S. João Batista, o Precursor (24 de Junho), que antecede e anuncia o Solstício seguinte, o de Dezembro. Daí as palavras de S. João Batista: “Fui enviado adiante d’Ele.” (Jo 3:28) e “Ele deve crescer, e eu diminuir.” (Jo 3:30).
No Solstício de Junho as atividades físicas da Natureza estão no seu máximo, e por isso a “Noite de São João” é o grande Festival das Fadas que trabalham na construção do universo material, que alimentam o gado, que amadurecem o grão e que saúdam com alegria e agradecem a crista da onda de força, que é a ferramenta que usam para modelar as flores, então estonteante variedade de delicadas formas conforme seus arquétipos e para tingi-las de inúmeras matizes que fazem a delícia e o desespero dos artistas!
Nessa grandiosa noite, todos esses pequenos servidores se reúnem para o Festival das Fadas, vindos dos pântanos e das florestas, dos vales e das clareiras. Realmente eles cozinham e fazem os seus alimentos etéricos e posteriormente dançam em êxtases de alegria – a alegria de terem cumprido suas importantes tarefas na economia da Natureza.
Que as rosas floresçam em vossa cruz
Pergunta: Sabemos que estamos evoluindo ainda no Período Terrestre e que no final desse conseguiremos ter construído um Corpo Denso perfeito. Assim, no Período de Júpiter qual será o Corpo mais denso?
Resposta: No Período de Júpiter, funcionaremos em Corpo Vital, que será o veículo mais denso e que no final desse Período atingirá a sua perfeição.
Pergunta: E o que acontecerá com o Corpo Denso no princípio do Período de Júpiter?
Resposta: O Corpo Denso será transmutado e suas forças adicionadas ao Corpo Vital. O Corpo Vital tomará a forma parecida à do Corpo Denso, do qual assimila as condições necessárias para ser empregado como veículo mais denso durante o Período de Júpiter.
Pergunta: Consegue explicar com mais clareza?
Resposta: Veja que nenhum desenvolvimento é súbito na Natureza. Aqui, no Período Terrestre, já está ocorrendo um processo de separação dos dois Corpos (Denso e Vital) e o Corpo Vital alcançará um elevado grau de eficiência maior do que tem agora o Corpo Denso. Será um veículo muito mais flexível para ser usado por nós futuramente, o que atualmente é impossível em virtude da sua densidade, ou seja, ser pesado.
Pergunta: Qual será a disposição dos Globos no Período de Júpiter?
Resposta: Os Globos desse Período estarão dispostos como ocorria no Período Lunar. Veja que no Período de Júpiter o Mundo mais denso está situado na Região Etérica do Mundo Físico e o mais elevado, na Região Abstrato do Mundo do Pensamento.
Pergunta: Se tanto os Globos do Período Lunar como os do Período de Júpiter ocupam a mesma linha de Mundos e Regiões no Esquema de Evolução, então, gostaria de saber se eles terão a mesma durabilidade de tempo?
Resposta: Com certeza que não. O Período de Júpiter será mais curto que o Período Lunar. No Período Lunar nós, os Espíritos Virginais, estávamos na parte desse Esquema de Evolução que chamamos de “Involução”, em busca da construção dos Corpos dos nossos veículos; agora, no Período de Júpiter, estamos na parte desse Esquema de Evolução que chamamos de “Evolução”, quando focaremos na sutilização desses nossos Corpos.
Pergunta: Teremos a adição de outro elemento no Período de Júpiter?
Resposta: Sim, veja que desde o Período de Saturno até o Período Terrestre tivemos os seguintes elementos, que foram adicionados, sucessivamente, em cada Período: Fogo, Ar, Água e Terra. No Período de Júpiter teremos um elemento de natureza espiritual que será unido com a linguagem, em que as palavras, quando expressas, levarão consigo o verdadeiro significado daquilo que está querendo dizer. Teremos as imagens internas, como as de sono com sonhos, que foi o nosso nível de consciência do Período Lunar, mas, no Período de Júpiter essas imagens internas estarão sujeitas à vontade do pensador e não serão meras reproduções dos objetos exteriores (Consciência Jupteriana).
Pergunta: Como é a atmosfera na Evolução do Período de Júpiter?
Resposta: O calor de Júpiter não é tão grande como o do Sol, Vênus ou Mercúrio. Seu imenso volume permite-lhe reter muito calor e, por isso, é um Campo de Evolução conveniente para seres muito desenvolvidos.
Pergunta: Atualmente podemos ter domínio sobre todas as variedades de combinações químico-minerais, mas no Período de Júpiter como será esse poder?
Resposta: Só quando chegarmos ao Período de Júpiter é que poderemos estender o domínio à vida. Aqui, teremos o poder de agir e trabalhar com a vida vegetal, como fazem os Anjos, atualmente, neste Período Terrestre.
Pergunta: Outra dúvida é quanto à Mente, pois hoje é apenas uma espécie de nuvem em volta da nossa cabeça. Como será a Mente no Período de Júpiter?
Resposta: A Mente terá “vida” no Período de Júpiter e trabalharemos com a Onda de Vida vegetal, quando teremos uma consciência pictórica e seremos capazes de imprimir imagens em outras Mentes. O Espírito Humano, o Ego, será proeminente.
Pergunta: E como será o nível de consciência das outras Ondas de Vida no Período de Júpiter?
Resposta: Veja que a Onda de Vida Animal estará passando pelo seu “estágio de humanidade”, a Onda de Vida Vegetal estará passando pelo seu “estágio animal” e a Onda de Vida Mineral estará passando pelo seu “estágio de vegetal”.
Que as rosas floresçam em vossa cruz
Podemos dizer que a principal característica dessa Época estava na constituição da atmosfera do nosso Campo de Evolução, no caso, a Terra. Pois do norte do Planeta Terra vinham os blocos de gelo da região boreal e do sul vinha o sopro ardente dos vulcões, que ainda estavam muito ativos. O continente atlante era o ponto de encontro dessas duas correntes e, consequentemente, a atmosfera estava sempre sobrecarregada por um nevoeiro espesso e pesado.
A água não era tão densa como agora, pois continha uma proporção maior de ar e de outros elementos gasosos em suspensão. Além disso, havia muita água suspensa na atmosfera pesada e nebulosa desse lugar que chamávamos de Atlântida. Nesse início da Época Atlante ainda não havia chuva e a atmosfera era uma névoa úmida e quente, através da qual o Sol parecia como uma de nossas lâmpadas incandescentes num dia de neblina; além disso, o fenômeno do arco-íris era uma impossibilidade de acontecer (já que se trata de um fenômeno ótico e meteorológico que se forma quando a luz branca solar entra em contato com as gotas de água na superfície, sofrendo os fenômenos de reflexão e refração da luz, que ocasionam a dispersão da luz em todas as suas sete tonalidades: vermelha, laranja, amarela, verde, azul, anil e violeta.). Assim, o arco-íris teve condições de aparecer na próxima Época – a presente Época Ária – quando a névoa se condensou em chuva, inundou as bacias da Terra e deixou a atmosfera clara, como descrita na história de Noé (relatada na Bíblia), e que com isso apontou o início dos ciclos da Lei das Alternâncias que trazem o que temos hoje, como o dia e a noite, o verão e o inverno.
Até meados da primeira parte da Época Atlante estávamos sob a orientação direta das Hierarquias Criadoras. Nós éramos incapazes de tomar iniciativas; as mudanças ocorriam mediante grandes cataclismos naturais planejados pelas Hierarquias Criadoras encarregadas da nossa evolução.
Uma das doze Hierarquias Criadoras ou Zodiacais, conhecida como os Senhores da Mente, irradiaram de si mesmo o germe da Mente para cada um de nós. O veículo Mente nos foi fornecida como um ponto focal entre nós, o Ego, e o nosso Tríplice Corpo, completando a nossa constituição que ficou, então, equipada para conquistar o mundo e gerar força anímica pelo seu esforço e experiência, tendo individualmente vontade própria e livre-arbítrio, exceto quando limitado pelas leis da natureza e por suas próprias ações anteriores.
Como o nosso – Ego – domínio era excessivamente débil e a nossa natureza passional (de desejos) muito forte, a Mente nascente uniu-se ao Corpo de Desejos, originando a astúcia, causa de todas as debilidades dos meados do último terço da Época Atlante. Portanto, a astúcia foi desenvolvida, produto da Mente não governada por nós. A astúcia une-se ao desejo sem ter em conta se esse é bom ou mau, ou se pode trazer alegria ou dor.
Até a segunda das três partes da Época Atlante ainda estávamos na fase “Involução” do Esquema de Evolução, ou seja, nós, o Ego – o Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado aqui, ou o Tríplice Espírito, ainda estávamos tomando posse do nosso Tríplice Corpo. No final da segunda parte da Época Atlante alcançamos o nadir da materialidade, isto é, o ponto mais denso em matéria (na Região Química do Mundo Físico) que devemos passar em todo o atual Esquema de Evolução, ou seja: findamos a parte de “Involução” e começamos a subir na parte “Evolução” deste Esquema de Evolução.
A construção dos nossos olhos, como temos atualmente, começou na Época Lemúrica e progrediu, mas, até o final da Época Atlante, não havia o sentido da visão, como hoje o conhecemos.
No último terço da Época Atlante, o ponto do Corpo Vital uniu-se ao ponto correspondente do Corpo Denso. Desde esse momento obteve a plena visão e percepção do Mundo Físico. A maioria perdeu gradualmente a capacidade de perceber os Mundos superiores. Por isso, nossa consciência foi se focalizando no Mundo Físico, se bem que as coisas não apareceram com nitidez até a última parte da Época Atlante. Só então começamos a conhecer a morte como solução de continuidade que se produzia na consciência, ao passar para os Mundos superiores depois de morrermos, e quando retrocedíamos ao Mundo Físico para renascermos aqui.
O nosso cérebro e a nossa laringe foram construídos durante a última parte da Época Lemúrica e os primeiros dois terços da Época Atlante, até que nos convertemos em um ser pensante, que raciocina: completamente consciente no Mundo Físico.
Em meados do último terço da Época Atlante, começavam a surgir as nações separadas. Grupos de pessoas entre si notavam gostos e costumes semelhantes, abandonavam os antigos lugares e fundavam uma nova colônia. Porém, recordavam os antigos costumes e, no possível, seguiam-nos em seus novos lugares, criando ao mesmo tempo outros em harmonia com novas ideias e necessidades particulares.
No final da Época Atlante o Sol brilhou pela primeira vez sobre nós, tal como o conhecemos hoje. Podemos dizer que foi quando “nascemos pela primeira vez no mundo atual”. Foi quando contemplamos as montanhas e seus contornos, deparamos com a beleza das campinas, das criaturas que se moviam, dos pássaros, ou melhor, quando tomamos conhecimento de nós mesmos na Região Química do Mundo Físico.
Como em todas as Épocas, o alimento era escolhido especificamente para servir às necessidades. A atividade do pensamento esgota as células nervosas; mata, destrói e leva à decomposição. Por isso, o alimento do Atlante era, por analogia, constituído de carcaças mortas. Eles matavam para comer, razão pela qual a Bíblia diz que “Nimrod era um caçador poderoso”. Nimrod representa o ser humano da Quarta Época.
Depois da imersão da Atlântida – continente que existiu entre a Europa e a América, no lugar ocupado agora pelo Oceano Atlântico – os que se salvaram da destruição começaram a cultivar a videira e a fazer vinho, conforme conta a Bíblia na história de Noé. E Noé simboliza os remanescentes da Época Atlante, núcleo da quinta Raça e, portanto, nossos progenitores.
Noé cultivou a vinha e forneceu uma bebida alcoólica para estimular o ser humano dessa Época Atlante. Dessa forma, equipado com uma constituição heterogênea, com uma dieta apropriada à ocasião e leis divinas para guiá-lo, nos tornamos responsáveis por nossas próprias iniciativas na batalha da vida.
Essa Época é mencionada na Bíblia (Gn 1:24-27) como o Sexto dia da criação.
Que as rosas floresçam em vossa cruz
Pergunta: O que é um Período?
Resposta: Um dos principais componentes deste Esquema de Evolução, criado por Deus. Esse Esquema de Evolução se manifesta em Períodos em que há alternação de atividade e repouso. Podemos dizer que são renascimentos sucessivos do nosso Campo de Evolução que chamamos de Terra.
Pergunta: No atual Esquema de Evolução quando iniciamos esses Períodos alternados?
Resposta: Começa sempre com um Grande Dia de Manifestação, em um Esquema de Evolução, baseado em Períodos, Globos, Revoluções, Recapitulações, Noites Cósmicas, Épocas e Eras.
Pergunta: O que compreende um Grande Dia de Manifestação?
Resposta: Um Grande Dia de Manifestação compreende 7 Períodos. Nesse primeiro estágio os Espíritos Virginais dão o primeiro passo na evolução da Consciência e da Forma.
Pergunta: Poderia citar quais são estes Períodos deste atual Esquema de Evolução?
Resposta: Na terminologia Rosacruz os sete Períodos são designados conforme abaixo.
Pergunta: Então podemos dizer que cada um desses Períodos apresenta um crescimento específico de desenvolvimento evolutivo no seu tempo?
Resposta: Sim, veremos adiante quando falarmos especificamente de cada um deles. O Esquema de Evolução é efetuado através de cinco Mundos em sete Períodos, durante os quais o Espírito Virginal ou vida, que está evoluindo, se converte primeiramente em ser humano, depois em Deus.
Que as rosas floresçam em vossa cruz
O levantamento científico de um horóscopo por meio da Astrologia Rosacruz obedece a princípios matemáticos e astronômicos. O estudo da Astrologia Rosacruz fica incompleto se não incluir o aspecto espiritual ou interno (baseado em um conhecimento profundo da Filosofia Rosacruz e dos Ensinamentos Bíblicos Rosacruzes), que lhe constitui a essência. Assim como somos um ser complexo, porque possuímos um Tríplice Corpo, trabalhado por Tríplice Espírito (que somos nós, a Individualidade, um Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado aqui, como Ego), por meio da Mente, assim também o Planeta que vemos pela luneta é apenas o Corpo de um grande Espírito, cuja instrumentação é semelhante a nossa, porque: “como é em cima é embaixo”.
Os materialistas levam em conta apenas o que podem, sensorialmente, apreciar. Exceto uma facção dos diversos ramos científicos e da psicologia profunda, que vão abrindo caminho para concepções mais reais e amplas a respeito de nós, o ser humano, e do mundo, os demais nos considera por aquilo que exteriormente se vê: nosso corpo físico (nem o Corpo Denso real é visto!). Igualmente, no estudo astronômico, leva-se em conta o aspecto externo da questão: distâncias, tempo de rotação e translação, órbitas, volume, formas e outras dimensões que são medidas por meio de instrumentos feitos por materiais exclusivos da Região Química do Mundo Físico.
Todavia, assim como nós possuímos uma Individualidade que exprimimos por meio da nossa atmosfera áurica (a quem tenha sensibilidade suficiente de percepção) e no nosso modo de agir (pela Personalidade), pela convivência, também os Planetas têm uma natureza individual, própria, a que chamamos de “influência”. Esse modo de ser, formado ao longo dos renascimentos do Espírito Planetário residente em cada Planeta, expressa-se segundo o ângulo de incidência de seus raios. Lembremos que os Planetas têm seu grande Corpo Mental, Corpo de Desejos, Corpo Vital e Corpo Denso, de que seus habitantes “humanos”, nossos companheiros da Onda de Vida de Peixes, formam seus pequenos veículos. O Espírito Planetário influencia seus habitantes e por eles é influenciado. Igualmente, influi sobre os demais Planetas, seus Irmãos, e por eles é influenciado. Influencia também os habitantes dos outros Planetas.
Isso nos permite compreender mais profundamente por que o Cristo tinha que sofrer na cruz e, por meio do sangue derramado do Corpo de Jesus, penetrou em nosso globo terrestre, a fim de limpá-lo de toda a carga inferior das nossas passadas transgressões que comprometiam seriamente a nossa evolução e estabilidade desse Campo de Evolução.
Muitos acreditam na influência da Lua. Principalmente os que vivem ou viveram no interior e no litoral, sabem que a Lua influencia claramente as plantas, impondo épocas de plantio, de colheita, de poda, etc. Provoca as marés e vazantes, pescaria farta ou reduzida. Influi nos períodos menstruais e gestações. Tudo isso, desde muito antes de Cristo, já a Astrologia Espiritual ensinava. Dizem que acreditam nisso porque é evidente; mas não creem na influência dos demais Astros porque não percebem. Em verdade, não estão atentos para isso. O estudo da Astrologia Espiritual Rosacruz lhes mostraria que essas influências existem, exercendo grande força na direção de seus negócios e tendências.
Os ponteiros do relógio marcam a hora dos acontecimentos da vida diária. Mas permaneceriam imóveis se não fossem impulsionados pela força do mecanismo oculto. Se o relógio para, pode ocasionar perdas de oportunidades e consequentes prejuízos.
De igual modo, os Astros visíveis marcam os acontecimentos de nossa vida, como ponteiros de um relógio, com a diferença de que os Grandes Espíritos Planetários jamais se detêm; sempre nos influenciam, advertindo-nos e impulsionando, segundo o que nos está marcado no “Relógio do Destino”. Sob determinadas circunstâncias, podemos invalidar essas influências, como fazemos com os assuntos da vida cotidiana, pois os “Astros impelem, mas não obrigam”. Quanto mais domínio próprio tenhamos, tanto mais nos libertamos das influências exteriores.
Max Heindel nos fala de uma passagem bem curiosa, a esse respeito: “Conta-se que Edison, em certa fase de sua vida, trabalhava como telegrafista de uma estrada de ferro. Para descansar nos intervalos de folga, sem perigo de perder as horas em que deveria cumprir suas obrigações com a chegada do trem, construiu um despertador original: sentava-se na cadeira, e, acima de sua cabeça, pendia uma vasilha meio inclinada. De uma torneira próxima, por meio de um tubo, corria um fio regular de água, calculado para encher a vasilha num determinado tempo. Quando esta se enchia, o líquido começava a transbordar e caia sobre a cabeça de Edison, despertando-o seguramente.
Igualmente, estamos girando numa corrente contínua de ações, para o bem e para o mal, ou melhor, para o certo e para o errado, dentro do depósito do tempo. O que transborda, se volta sobre nós, impelindo-nos a novas ações. Não importa que fiquemos adormecidos como Edison, pois o sono da morte material não pode anular as ações do espírito imortal. Um novo nascimento terá lugar, exatamente quando o depósito do tempo estiver cheio, para que o que venhamos colher o que semeamos, de bem ou de mal.”.
A propósito do assunto, convém compreendermos claramente o seguinte: não temos certo destino por haver nascido em determinado momento. Nós, o Ego, renascemos quando as influências astrais reinantes, naquele momento, correspondam às nossas tendências. O Ego é atraído ao renascimento pela afinidade das vibrações prevalecentes. Essa compreensão é importante, porque elimina falsos conceitos, segundo os quais, a sorte ou azar de uma vida inteira depende do acaso, ou seja, da circunstância de nascer sob “boa ou má estrela”, sem direito a escolha. Se isso fosse verdade, teríamos fortes razões para duvidar da sabedoria e amor do nosso Criador. Edison teria motivos de aborrecimento, se alguém viesse acordá-lo com um borrifo de água fria. No entanto, sabendo que ele próprio, antes de adormecer, é que preparara aquela forma de despertador, ficava satisfeito, porque alcançava os benefícios dessa advertência. Assim também se, por meio da Astrologia Rosacruz, chegamos a compreender as causas postas em ação, por nós mesmos, em vidas anteriores, as quais determinaram nossa atual condição e circunstâncias, deixaremos de culpar a Deus e aos nossos semelhantes. Ao contrário, assumiremos a responsabilidade de nosso destino e trataremos de construir condições melhores, contando com os aspectos positivos de nosso caráter e livre arbítrio, que para isso Deus nos concede. Os Astros (Sol, Lua e Planetas) e os Signos apenas marcam o momento mais favorável de colher o que semeamos, de certo ou de errado. Tratemos, pois, de extrair de cada momento e experiência da vida, a lição que ela nos envia. Essa é a finalidade da Astrologia Rosacruz, em benefício da nossa evolução.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – fevereiro/1978 – Fraternidade Rosacruz-SP)
Resposta: Atualmente, há várias categorias raciais e étnicas diferentes na Terra. As categorias raciais e étnicas que mais avançaram nesse atual Esquema de Evolução estão no Ocidente desse Campo de Evolução que chamamos de Planeta Terra e as que ainda não avançaram tanto nesse atual Esquema de Evolução estão no Oriente desse Campo de Evolução que chamamos de Planeta Terra. Naturalmente, os ensinamentos mais recentes são fornecidos aos povos mais adiantados. Portanto, a Religião ocidental, o Cristianismo, é muito superior ao Hinduísmo e ao Budismo do Oriente. Os ensinamentos de mistérios do Oriente não são tão adiantados quanto os do Ocidente. No Oriente, dá-se uma grande ênfase em subjugar o corpo a fim de cultivar as faculdades espirituais. Os orientais colocam o corpo em certas posições, enquanto realizam árduos exercícios respiratórios e físicos, que não necessários no método ocidental. De fato, o corpo ocidental não é tão receptivo àqueles métodos. Além disso, o aluno no Oriente está sob o controle absoluto do professor dele, a quem ele chama de “Mestre”, e cujas ordens ele deve obedecer nos mínimos detalhes, sem perguntar por quê. No Ocidente, seguimos os Ensinamentos Cristãos, que o mesmo Cristo afirma aos seus Discípulos: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que seu senhor faz; mas eu vos chamo amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu vos dei a conhecer.” (Jo 15:15). Assim, o professor no Ocidente mantém a mais estreita amizade com o aluno e está sempre pronto para responder às perguntas dele, na medida em que seja compatível com o estágio de desenvolvimento dele.
Certamente, que há algumas pessoas mais evoluídas no Oriente, pessoas que estão muito além nos ensinamentos da escola de ensinamentos Oriental, mas um estágio correspondente é, geralmente, alcançado pelo método ocidental num tempo mais curto e com menos esforço.
(Pergunta nº 141 do Livro “Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas Vol. I – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)
1.
A data do Natal marca o retorno da atenção do Cristo ao nosso Planeta Terra. O “nascimento anual” do Cristo que chega, mais uma vez, no centro do nosso Planeta Terra. Por isso, no ofício do Ritual do Serviço Devocional de Véspera de Natal (ou Noite Santa) – que oficiamos no dia 24 de dezembro – leremos o relato da Anunciação e do Nascimento de Jesus. A partir desse momento cósmico, todos os anos, um raio do Cristo Cósmico “nasce” no centro do nosso Planeta Terra com o objetivo de continuar o Seu Plano de Salvação até que possamos, nós mesmos, manter esse Campo de Evolução chamado Planeta Terra em perfeito funcionamento.
2.
Esse seu trabalho anual de estar, do centro do nosso Planeta emanando todo o Seu Amor, toda a Sua Vida e toda Sua Luz é de vital importância para a nossa evolução. Sem Ele fatalmente morreríamos e perderíamos todas as oportunidades de crescimento espiritual, pois perderíamos esse Campo de Evolução, seja pela cristalização, seja pela insistência em não seguir o Plano Divino.
3.
A Ele e a esse Seu trabalho, nós devemos essa disposição de ser: fraternos, irmãos, dispostos a servir, a ajudar, a amar, a cooperar com o Plano de Deus para a nossa evolução.
4.
Solstício e Equinócio, termos que escutaremos, são termos emprestados da Astronomia. Estão relacionados com o movimento que o nosso Planeta Terra faz em torno do Sol durante todo um ano. Determinam o início das Estações do Ano.
5. Para o hemisfério sul:
Equinócio de 21, 22 ou 23 de Setembro – marca o início da Primavera
Solstício de 21 ou 22 de Dezembro – marca o início do Verão
Equinócio de 20 ou 21 de Março – marca o início do Outono
Solstício de 20 ou 21 de Junho – marca o início do Inverno
6.
No Solstício de Dezembro o Sol está mais perto da Terra, independente do hemisfério em que se está, e nesse momento a Terra está permeada, mais fortemente, pela aura do Sol Espiritual, com o relativo aumento do Fogo Sagrado inspirador para o nosso Crescimento Anímico, o Crescimento da Alma.
No Solstício de Junho o Sol está mais perto da Terra, independente do hemisfério em que se está, e nesse momento a Terra está permeada por uma diminuição de espiritualidade, com a relativa intensificação e pujança de vitalidade física.
No Equinócio de Setembro o Sol cruza o equador da Terra, independente do hemisfério em que se está, e é a partir desse Equinócio de Setembro que a espiritualidade áurica do Sol começa a se aproximar (as pessoas começam a sentir maior atração pelos estudos mais profundos do mistério da vida) e, consequentemente, a vitalidade física começa a reduzir.
No Equinócio de Março o Sol cruza o equador da Terra, independente do hemisfério em que se está, e é a partir desse Equinócio de Março que começa uma redução da espiritualidade áurica do Sole, consequentemente, a aumento da vitalidade física (onde as pessoas se sentem mais atraídas a se dedicar aos assuntos materiais).
7.
A Filosofia Rosacruz nos ensina que Solstícios e Equinócios têm a ver com o trabalho do Cristo:
QUE AS ROSAS FLORESÇAM EM VOSSA CRUZ