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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Valioso Patrimônio

Muitos se queixam das dores físicas e morais pelas quais passam nesta vida. Em vez de nos queixarmos, devemos pôr em prática o autoexame, a fim de percebermos em que ponto está a insuficiência para descobrir a falta, ou seja, a causa das tribulações. Desse modo a vergastada de Saturno durará pouco ou até perderá seu efeito. Não é propósito de Deus, amoroso e justo como é, que soframos neste mundo. Nós é que, pela transgressão das Leis da Natureza, provocamos efeitos dolorosos.

O autoexame e o descobrimento da causa de nossas dores é uma preciosa lição que deve ser aprendida por todo Estudante Rosacruz sincero à espiritualidade. Ao descobrir e assimilar a razão do sofrimento, ele experimentará a alegria que sente o que encontra a valiosa pérola do conhecimento. E essa alegria superará as dores e lembranças tristes que envolveram a aprendizagem da lição. Compensa em muito. E, no decorrer do tempo se desenvolverá, no Estudante Rosacruz, a posse mais valiosa de cada um de nós (o Ego que é o que somos): o equilíbrio – que o levará acima das exigências do mar das emoções, ao reino de paz eterna que sobrepassa todo o entendimento. Essa é a lição que nos transmite aquela passagem dos Evangelhos em que o Cristo vem andando sobre as águas e sua aparição atemorizou os Discípulos no barco. Então, S. Pedro pediu permissão ao Mestre para ir ao Seu encontro, andando também sobre o mar. Mas, ele temeu e ia afundando, quando o Mestre o amparou (Mt 14:22:36).  Isso significa: o Aspirante à vida superior, que é o Estudante Rosacruz, deve confiar em suas possibilidades espirituais e buscar sobrepor-se a sua instabilidade emocional, contando, entretanto, com auxílio superior, nos momentos de fraqueza (pois “o único fracasso é deixar de lutar”).

Quando o Estudante Rosacruz atingir esse ponto de seu desenvolvimento, tanto Saturno como Júpiter ou outros Espíritos Planetários não mais terão poder de impulsioná-lo, pois foi aprendida a regra do domínio próprio e, desde então, poderá tomar o timão de seu destino e orientá-lo pelo adequado uso da razão superior, que está de acordo, sempre, com a vontade divina. É o que significam as palavras de S. Paulo: “Já não sou em quem vive, mas o Cristo (o Espírito Interno) em mim” (Gl 2:20); e as de Cristo: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10:30). Goethe, o grande Iniciado alemão, esclareceu a esse respeito: “O homem se liberta de todas as forças que encandeiam o mundo quando alcança o domínio de si mesmo”.

A Fraternidade Rosacruz e a Ordem Rosacruz, como Escola de Mistérios Ocidentais, adaptada à necessidade evolutiva desta parte mais adiantada do globo, nunca louva e jamais condena; nunca obriga o Estudante Rosacruz a nada. Apenas o orienta, deixando que o anseio de libertação brote espontaneamente de seu íntimo. O discernimento, a capacidade de julgar as obras, ações, os atos, desejos, sentimentos, as emoções e os pensamentos, cabe a cada um, orientado pela Fraternidade Rosacruz. Em todos os Aspectos os Irmãos Maiores ensinam-no a manter-se e andar com suas próprias pernas, de modo a não depender de ninguém, nem mesmo deles. Essa é uma das diferenças entre o método Ocidental (Fraternidade Rosacruz) e o Oriental (demais escolas, algumas até indevidamente com o nome de Rosacruz, também).

Diz acertadamente o provérbio: “quanto mais alto subimos, tanto maior é a queda”. Isso no caso de cairmos e há esse perigo. Em qualquer grau de nosso desenvolvimento.

Preparatório ou mesmo iniciático pode um indivíduo cair numa prova. E as provas existem para testar sua firmeza e avaliar-lhe o mérito de atingir pontos mais altos, como os exames e sabatinas ao estudante que deseja avançar na escola. Somente pelo cultivo do equilíbrio e da autoconfiança, ligadas ao zelo de uma firme devoção, estaremos aptos a prosseguir. Não importa o que possam dizer de nós. Por mais discretos que sejamos em nossa atuação (e a discrição é importante mesmo) não podemos evitar que muitos nos julguem “diferentes” e outras coisas mais. Não importa, repetimos. As opiniões, as palavras, não têm o poder intrínseco de nos ferir, se vibramos superiormente. É nossa própria atitude mental em relação às palavras e atitudes dos outros que determinam o efeito delas sobre nós, tanto para o bem como para o mal. S. Paulo, em face da perseguição e maledicência, afirmou que “nenhuma dessas coisas me comove” (At 20:24). O equilíbrio é indispensável a quem pretende avançar espiritualmente. Sem ele o Corpo de Desejos se desenfreia ou se congela na proporção da natureza das emoções geradas no convívio com os outros.

Ser pacífico numa vida fácil ou nas montanhas ou ainda vivendo como um eremita é simples e não tem méritos. Como disse Cristo: “ser amigo de quem nos ama e agrada é muito fácil; é preciso que amemos nossos inimigos” (Mc 6:27). Realmente, é difícil manter uma atitude equânime, equilibrada, pacífica, num ambiente industrial ou em meio à tribulação. Todavia é preciso que essa atitude seja por nós conquistada. Muitas pessoas famosas chegaram a sê-lo porque verificaram, em tempo, que a perda de equilíbrio interferia em suas ambições. Por isso praticaram o equilíbrio. Em suas biografias e observações relatam que o equilíbrio lhes trouxe um aumento de eficiência nos negócios, na saúde e, por corolário, na felicidade em geral. Ora, se o autocontrole pode ser conseguido pelas pessoas mundanas e tanto benefício tem trazido às condições ordinárias da vida, igualmente é benéfico nos esforçarmos para seguir o “caminho”. Aliás, somos observados por nossos familiares e companheiros. Em nós o equilíbrio deve ser uma coisa natural, porque constituem um reflexo lógico da fé e da esperança. Se damos um bom exemplo, nos constituímos defensores daqueles companheiros mais novos que ainda não têm grande iluminação, dando-lhes ânimo para alcançá-la também.

A depressão e a soberba são nocivas. O equilíbrio deve ser cultivado, como auxílio na obtenção e manutenção da saúde e condição de maior avanço espiritual.

Esperamos que todos consigam possuir esse patrimônio valioso.

(Publicado na Revista: Serviço Rosacruz – abril/1965 – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Astrologia: assumamos a responsabilidade de nosso destino e tratemos de construir condições melhores

O levantamento científico de um horóscopo por meio da Astrologia Rosacruz obedece a princípios matemáticos e astronômicos. O estudo da Astrologia Rosacruz fica incompleto se não incluir o aspecto espiritual ou interno (baseado em um conhecimento profundo da Filosofia Rosacruz e dos Ensinamentos Bíblicos Rosacruzes), que lhe constitui a essência. Assim como somos um ser complexo, porque possuímos um Tríplice Corpo, trabalhado por Tríplice Espírito (que somos nós, a Individualidade, um Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado aqui, como Ego), por meio da Mente, assim também o Planeta que vemos pela luneta é apenas o Corpo de um grande Espírito, cuja instrumentação é semelhante a nossa, porque: “como é em cima é embaixo”.

Os materialistas levam em conta apenas o que podem, sensorialmente, apreciar. Exceto uma facção dos diversos ramos científicos e da psicologia profunda, que vão abrindo caminho para concepções mais reais e amplas a respeito de nós, o ser humano, e do mundo, os demais nos considera por aquilo que exteriormente se vê: nosso corpo físico (nem o Corpo Denso real é visto!). Igualmente, no estudo astronômico, leva-se em conta o aspecto externo da questão: distâncias, tempo de rotação e translação, órbitas, volume, formas e outras dimensões que são medidas por meio de instrumentos feitos por materiais exclusivos da Região Química do Mundo Físico.

Todavia, assim como nós possuímos uma Individualidade que exprimimos por meio da nossa atmosfera áurica (a quem tenha sensibilidade suficiente de percepção) e no nosso modo de agir (pela Personalidade), pela convivência, também os Planetas têm uma natureza individual, própria, a que chamamos de “influência”. Esse modo de ser, formado ao longo dos renascimentos do Espírito Planetário residente em cada Planeta, expressa-se segundo o ângulo de incidência de seus raios. Lembremos que os Planetas têm seu grande Corpo Mental, Corpo de Desejos, Corpo Vital e Corpo Denso, de que seus habitantes “humanos”, nossos companheiros da Onda de Vida de Peixes, formam seus pequenos veículos. O Espírito Planetário influencia seus habitantes e por eles é influenciado. Igualmente, influi sobre os demais Planetas, seus Irmãos, e por eles é influenciado. Influencia também os habitantes dos outros Planetas.

Isso nos permite compreender mais profundamente por que o Cristo tinha que sofrer na cruz e, por meio do sangue derramado do Corpo de Jesus, penetrou em nosso globo terrestre, a fim de limpá-lo de toda a carga inferior das nossas passadas transgressões que comprometiam seriamente a nossa evolução e estabilidade desse Campo de Evolução.

Muitos acreditam na influência da Lua. Principalmente os que vivem ou viveram no interior e no litoral, sabem que a Lua influencia claramente as plantas, impondo épocas de plantio, de colheita, de poda, etc. Provoca as marés e vazantes, pescaria farta ou reduzida. Influi nos períodos menstruais e gestações. Tudo isso, desde muito antes de Cristo, já a Astrologia Espiritual ensinava. Dizem que acreditam nisso porque é evidente; mas não creem na influência dos demais Astros porque não percebem. Em verdade, não estão atentos para isso. O estudo da Astrologia Espiritual Rosacruz lhes mostraria que essas influências existem, exercendo grande força na direção de seus negócios e tendências.

Os ponteiros do relógio marcam a hora dos acontecimentos da vida diária. Mas permaneceriam imóveis se não fossem impulsionados pela força do mecanismo oculto. Se o relógio para, pode ocasionar perdas de oportunidades e consequentes prejuízos.

De igual modo, os Astros visíveis marcam os acontecimentos de nossa vida, como ponteiros de um relógio, com a diferença de que os Grandes Espíritos Planetários jamais se detêm; sempre nos influenciam, advertindo-nos e impulsionando, segundo o que nos está marcado no “Relógio do Destino”. Sob determinadas circunstâncias, podemos invalidar essas influências, como fazemos com os assuntos da vida cotidiana, pois os “Astros impelem, mas não obrigam”. Quanto mais domínio próprio tenhamos, tanto mais nos libertamos das influências exteriores.

Max Heindel nos fala de uma passagem bem curiosa, a esse respeito: “Conta-se que Edison, em certa fase de sua vida, trabalhava como telegrafista de uma estrada de ferro. Para descansar nos intervalos de folga, sem perigo de perder as horas em que deveria cumprir suas obrigações com a chegada do trem, construiu um despertador original: sentava-se na cadeira, e, acima de sua cabeça, pendia uma vasilha meio inclinada. De uma torneira próxima, por meio de um tubo, corria um fio regular de água, calculado para encher a vasilha num determinado tempo. Quando esta se enchia, o líquido começava a transbordar e caia sobre a cabeça de Edison, despertando-o seguramente.

Igualmente, estamos girando numa corrente contínua de ações, para o bem e para o mal, ou melhor, para o certo e para o errado, dentro do depósito do tempo. O que transborda, se volta sobre nós, impelindo-nos a novas ações. Não importa que fiquemos adormecidos como Edison, pois o sono da morte material não pode anular as ações do espírito imortal. Um novo nascimento terá lugar, exatamente quando o depósito do tempo estiver cheio, para que o que venhamos colher o que semeamos, de bem ou de mal.”.

A propósito do assunto, convém compreendermos claramente o seguinte: não temos certo destino por haver nascido em determinado momento. Nós, o Ego, renascemos quando as influências astrais reinantes, naquele momento, correspondam às nossas tendências. O Ego é atraído ao renascimento pela afinidade das vibrações prevalecentes. Essa compreensão é importante, porque elimina falsos conceitos, segundo os quais, a sorte ou azar de uma vida inteira depende do acaso, ou seja, da circunstância de nascer sob “boa ou má estrela”, sem direito a escolha. Se isso fosse verdade, teríamos fortes razões para duvidar da sabedoria e amor do nosso Criador. Edison teria motivos de aborrecimento, se alguém viesse acordá-lo com um borrifo de água fria. No entanto, sabendo que ele próprio, antes de adormecer, é que preparara aquela forma de despertador, ficava satisfeito, porque alcançava os benefícios dessa advertência. Assim também se, por meio da Astrologia Rosacruz, chegamos a compreender as causas postas em ação, por nós mesmos, em vidas anteriores, as quais determinaram nossa atual condição e circunstâncias, deixaremos de culpar a Deus e aos nossos semelhantes. Ao contrário, assumiremos a responsabilidade de nosso destino e trataremos de construir condições melhores, contando com os aspectos positivos de nosso caráter e livre arbítrio, que para isso Deus nos concede. Os Astros (Sol, Lua e Planetas) e os Signos apenas marcam o momento mais favorável de colher o que semeamos, de certo ou de errado. Tratemos, pois, de extrair de cada momento e experiência da vida, a lição que ela nos envia. Essa é a finalidade da Astrologia Rosacruz, em benefício da nossa evolução.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – fevereiro/1978 – Fraternidade Rosacruz-SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A influência dos Espíritos Planetários

Todo nosso Sistema Solar pode ser imaginado como sendo um corpo cósmico de Deus. Desse grande Criador, o Pai de tudo, procedem Sete Grandes Seres. Esses Seres são Inteligências Divinas inferiores, apenas, ao próprio Deus, porém, superiores a todos os outros Seres do Sistema Solar. Cada Ser rege parte do Sistema Solar e dirige certa parte do trabalho a ser feito no grande Esquema de Evolução. A esses exaltados Seres chamamos de Regentes Planetários ou os Sete Espíritos diante do Trono. Recebem sua energia da Vida Una, e cada um se manifesta individualmente, conforme as necessidades requeridas pelos Seres em evolução a Seu cargo.

A Astrologia Rosacruz reconhece o importante papel desempenhado por essas sete Grandes Inteligências no destino da Humanidade. Tentemos, conforme explicitado abaixo, entender o modo pelo qual cada Espírito Planetário influencia a Humanidade e como Eles trabalham para instruir os Espíritos Virginais, que estão sob a esfera de influencia particular de cada um.

URANO é o grande despertador. O Cristo Cósmico focaliza o Raio do Amor de Deus sobre esse Planeta, e o Espírito Planetário que rege reflete essa vibração até que a Humanidade receba e responda à indução desse Grande Ser. Essa vibração faz com que a Humanidade se torne mais semelhante ao Cristo em sua vida diária.  Esse Planeta simboliza o Espírito de Cristo ou Espírito de Vida dentro de cada um de nós. A sede positiva do Espírito de Vida está no Corpo Pituitário – que é uma Glândula Endócrina, também conhecida como Hipófise – e a sede negativa no Coração. Logo o Corpo Pituitário é o centro espiritual por meio do qual o Aspirante à vida superior pode transmutar o amor terreno de Vênus no amor universal de Urano que conduz à Iniciação.

Considerando esse Planeta do ponto de vista esotérico, verificamos que ele proporciona originalidade, independência e o amor à liberdade. Produz acontecimento súbito e inesperado em nossa vida e está sempre proeminente nos horóscopos dos inventores, eletricistas e investigadores cientistas.

SATURNO é o Planeta que agora consideraremos. Por meio da influência desse grande Espírito Planetário aprendemos a cantar com o salmista: “Bem-aventurado é o homem a quem tu repreendes, ó Senhor, e a quem ensina Tua Lei” (Sl 94:12). Se nos desenvolvemos apresentaremos os frutos, resultado de termos vivido.

É muito difícil o trabalho desse Grande Espírito Planetário, pois Saturno é o Planeta que nega, o que obstrui. Mas, também fornece a estabilidade, que é de grande necessidade para o progresso evolutivo.

Saturno é o primeiro Planeta cuja influência foi sentida pela Humanidade. Do ponto de vista esotérico Saturno está em íntima relação com o Corpo Denso, tendo muito a ver com a construção da forma. É ele quem liga o Espírito à Terra, por meio do Corpo Denso. Esse Planeta tem regência sobre o nervo pneumogástrico ou nervo vago pelo qual passa o Átomo-semente do Corpo Denso quando deixa o Corpo Denso, por ocasião da morte e, por essa forma, está relacionado com o fim da vida terrestre. Geralmente, vemos Saturno representado como a figura do tempo, segurando em uma das mãos uma ampulheta e na outra uma foice. Saturno é a ponte entre o real e o irreal, entre a luz e escuridão.

No plano físico, esse Planeta governa a idade avançada e, no Corpo Denso, rege as juntas, os ossos e os joelhos. O ser humano deve aprender a controlar o efeito cristalizante de Saturno, antes de poder atingir o estado Crístico ou a perfeição. É devido à influência desse grande Planeta sobre a Humanidade que temos os fazendeiros, mineralogistas e escultores e todos que lidam diretamente com a Terra.

Precisamos nos referir esotericamente ao seu símbolo para compreendermos o significado de Saturno. No símbolo dele encontramos a cruz da matéria (+) colocada sobre o símbolo da alma: o semicírculo. Atualmente, o Espírito parece estar sujeito à matéria, que lhe traz tristeza e sofrimento até que aprenda a substituir o egoísmo pelo sacrifício. Ninguém poderá elevar sua consciência a um nível superior enquanto não passar pelos testes oferecidos por esse símbolo.

Para a maioria, esse Planeta é considerado adverso, nos pondo à prova. Mas, o Estudante Rosacruz que estuda a Astrologia Rosacruz, que o vê em seus aspectos superiores, reconhece seus serviços benéficos. Quanto mais crescemos espiritualmente, mais apreciamos a ação desse Planeta, pois verificamos que ele fere, mas para curar. E com o tempo chegaremos à conclusão que é por meio da influência desse poderoso Planeta que aprendemos o verdadeiro valor das coisas; aprendemos que a riqueza material não tem importância, mas que a única riqueza de real valor é a que desenvolve os poderes do Espírito.

Agora estudaremos a influência de JÚPITER. É provável que a maioria de nós conheça a história desse Planeta contada pela mitologia. Ela nos ensina que esse grande deus era o primeiro no Olimpo. O monte Olimpo, segundo a mitologia, era a residência dos deuses.

Júpiter é o Planeta da expansão. Assim como precisamos da luz solar para vivermos, também precisamos da influencia de Júpiter para nos incitar ao progresso.

No Mundo Físico, Júpiter inclina o indivíduo a ocupações ligadas com igrejas, organizações religiosas, formas elevadas de educação e com a lei. A fase expansiva desse Planeta é denotada também por suas influências sobre os assuntos financeiros, por isso é chamado o “Planeta da Fortuna”. Júpiter governa, no Corpo Denso, o fígado, a circulação arterial e a distribuição das gorduras

O fato de Júpiter governar a nona Casa é suficiente para nos mostrar que todo crescimento mental e espiritual vem de dentro, do interior, e se quisermos expandir nossa consciência devemos aplicar nossas Mentes nos estudos das filosofias elevadas da vida, como o é a Filosofia Rosacruz.

Esotericamente, verificamos que o símbolo de Júpiter é muito revelador. O crescente lunar sobre a cruz (+) denota que o Espírito se elevou acima das limitações da cruz da matéria e que, portanto, se tornou livre. Indica que o Eu Superior está no controle e que não mais se preocupa com as coisas materiais, pois voltou sua atenção para a Religião, para a Filosofia e para as Ciências ocultas superiores.

MARTE, por vezes chamado o Deus da Guerra, quando com Aspectos benéficos, nos impele a dirigir nossas energias por linhas de ação construtivas.

Sabemos que a nossa Terra é o único Planeta onde existe o problema do sexo. Reconhecendo esse fato, Deus providenciou a força necessária para passarmos por essa experiência, na energia que Marte nos fornece. É esse Planeta que nos ensina: é unicamente pelo uso apropriado de todas as forças sexuais criadoras do Corpo e da Mente que poderemos compreender que a “inocência não é virtude e que o ser humano é aquilo que ele conquistou”.

No palco físico, esse Planeta é o senhor da guerra, da cirurgia e da engenharia mecânica. No Corpo Denso governa os nervos motores, o hemisfério cerebral esquerdo, os movimentos musculares, o segmento motor do cordão espinhal e os corpúsculos vermelhos do sangue.

A interpretação esotérica de Marte nos conduz de novo ao estudo do simbolismo. No símbolo de Marte encontramos a cruz (+) da Personalidade acima do círculo do Espírito (a Individualidade), denotando que o Espírito está escravizado à matéria. Fomos feitos a imagem de Deus e estamos destinados a nos tornarmos semelhantes a Ele. Seremos tentados e aprisionados à cruz do plano material.

A história de Jó[1] nos ajuda a conhecer a força desse Planeta, pois como Jó, também devemos aprender que dentro de cada indivíduo está a grandeza de Deus e o poder do Espírito, para triunfar sobre a matéria.

Quando o Eu inferior se entrega ao Eu superior, a cruz e o círculo ficam com a posição invertida e formam o símbolo de VÊNUS, a “Deusa do Amor”. Marte deseja combater, mas Vênus não precisa de batalhas, porque seus direitos espirituais estão acima da cruz e, portanto, tem o equilíbrio de forças que faz surgir o verdadeiro progresso. O raio de Vênus produz os atores, os artistas, os poetas e os músicos.

Vênus nos ensina a harmonia no plano material por meio de sua influência através de Touro, e o equilíbrio no plano mental, por sua regência sobre Libra. É assim que o Espírito, por meio da Mente, aprende a dominar as coisas da Terra. Pela influência Vênus-Touro aprendemos o valor da harmonia na construção dos Corpos Densos; pela influência de Vênus, focalizada por Libra, aprendemos que o refinamento da Mente nos traz sabedoria e, por meio de seu Signo de exaltação, Peixes, Vênus nos ensina a grande importância de espiritualizarmos o amor.

Consideraremos agora o “Deus da Sabedoria”, MERCÚRIO. A influência desse Planeta em nós se faz sentir mais por meio da razão. Mercúrio nos instrui como canais construtivos. Todo desenvolvimento depende de algum fator condutor, e no nosso atual estado de evolução, a Mente é o guia mais seguro na direção do nosso avanço. A Mente liga o Espírito com os Corpos e é o poder que controla as emoções.

É por meio da Mente que o Espírito pode obter a experiência que necessita nos seus diversos Corpos, pois ela dirige as nossas atividades na vida diária. Esotericamente, é por meio da influência desse Planeta que temos: nossos mercadores, nossos vendedores, nossos escritores e as pessoas ligadas à literatura.

Quando tivermos aprendido as lições que Mercúrio tem para nos ensinar, teremos construído o órgão etérico entre a cabeça e a garganta. Esse será o órgão criador que possibilitará o indivíduo a falar o fiat criador, a palavra de vida.

Graças e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era e que há de vir, e dos Sete Espíritos que estão diante do Seu Trono.” (Apo 1:4).

(Publicado na Revista: Serviço Rosacruz – novembro/1969 – Fraternidade Rosacruz – SP)


[1] N.R.: Mais do que qualquer outro livro, o Livro do Jó é o único, no Antigo Testamento, que se adapta às necessidades e requisitos do Discípulo do mundo moderno. O Discípulo pode aceitar esse livro como um manual de instrução, um texto para meditação e como um exemplo de santidade e fortaleza espiritual de comportamento cotidiano.

Há duas leis supremas que governam o Planeta Terra. Uma é a Lei do Espírito, a outra é a Lei da Materialidade. Cada ser humano possui o livre-arbítrio e a habilidade de escolher entre a lei que deseja estar sob jugo, seja no âmbito da casualidade material ou na liberdade de toda escravidão pelo Espírito. Os frutos de sua vida serão evidenciados por essa escolha.

No livro de Jó os dois caminhos são representados por Elifaz – o caminho do Espírito – e por seus três amigos – o Caminho da Materialidade. Os três amigos são conhecidos por nós, pois eles representam à enganosa sedução dos sentidos humanos que se expressam através do Corpo Denso, dos desejos (ou Corpo de Desejos) e pela Mente material ou “mortal”.

A Bíblia manifesta claramente que Deus ama quem castiga. Na verdade, o castigo não é um indicativo de punição, mas sim o meio pelo qual é possível trazer seus filhos de volta ao caminho da regeneração. O Livro de Jó pode ser denominado, adequadamente, como o Padrão Cósmico Típico de aperfeiçoamento do ser humano através do sofrimento. Membros de sua família são tirados dele. Todas as suas posses materiais são perdidas e, também sua reputação, e até seu nome. Por fim, Jó acaba atacado por uma enfermidade repugnante. Foi neste momento que sua esposa lhe aconselha a “amaldiçoar a Deu e morrer”. Isto representa o caminho estreito em que muitos acabam se suicidando equivocadamente, tentando escapar dos problemas da vida.

O interessante é que é neste mesmo ponto crítico que ocorreu uma coisa maravilhosa na vida de Jó: a chegada de Elifaz, que representa o despertar da espiritualização da Mente, que é conhecido no Cristianismo esotérico como a Cristificação da Mente. Aqui o Cristão aprende a ter apenas pensamentos Cristãos, falar somente palavras Cristãs e a realização somente de obras Cristãs. S. Paulo se referia a isto como a grande transformação: “morrendo o homem velho e nascendo o homem novo” (Col 3:9-10). Para ele isto ocorreu, exatamente, na estrada de Damasco. Ele entrou nesta estrada como um inimigo amargo e perseguidor de Cristo e dos Cristãos. No entanto, ele abandonou este jeito de ser e se tornou um dos servos mais devotos do Cristo. Seu nome permanecerá como uma das mais brilhantes luzes do Cristianismo, por todo o tempo.

Com a transformação de Jó, sua família retornou para ele, seus bens foram restituídos e multiplicados por dez. Sua reputação foi reestabelecida e seu corpo ficou totalmente curado. Finalmente, ele compreender o significado das palavras: “O homem é feito a imagem e semelhança de Deus”.

Deus é AmorDeus é Todo Bondade – e quanto mais o ser humano se tornar semelhante a Deus, maior bondade será manifestada em sua vida. Quando alguém percebe a si próprio rodeado por más companhias ou submerso em um ambiente desarmônico, se este for um verdadeiro sábio, não procurará mudar tais condições com recursos e tentativas externos, mas procurará a solução dentro de si mesmo. Semelhante atrai semelhante e aquilo que doamos, inevitavelmente, retornará para nós.

Voltamos a repetir que, de todos os Livros do Antigo Testamento, o Livro de Jó é o que mais se adéqua as necessidades do Discípulo moderno, como manual de meditação e para viver a vida. Na atualidade, o Discípulo, assim como Jó, vive no meio de provas e confusão; é o tempo todo invadido por forças do mal que vem de dentro e de fora. Tais como as questões feitas por Jó, o Discípulo também as faz; e novamente, como Jó, ele receberá as respostas necessárias que virão do alto. Se persistir, terá sua recompensa: domínio de si mesmo e do mundo por meio da continuada comunhão com a Sabedoria do Eterno. (Corinne Heline)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Oração para cada um dos Embaixadores dos Espíritos Planetários, do Sol e da Lua

Como uma grande nação envia seus embaixadores e plenipotenciários a outras nações, então também há embaixadores de cada um dos grandes Anjos e Arcanjos Astrais, presentes em nossa Terra.

Normalmente, a humanidade ora a Deus. Essas orações são, no momento, principalmente egoístas e ignorantes. As orações de tais pessoas não podem receber atenção dos embaixadores que têm a cargo os diferentes departamentos da vida, mas geralmente são atendidas, na medida do possível, pelos Auxiliares Invisíveis, que trabalham para a elevação de seus irmãos.

Quer saber mais sobre esse assunto? Acesse aqui: Oração para cada um dos Embaixadores dos Espíritos Planetários, do Sol e da Lua

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

As Manchas Solares como Causa de Guerra

O assunto da influência planetária é tão vasto que certamente está além da compreensão de um cérebro humano. Portanto, nunca tentamos o estudo da astrologia mundial, que trata das influências planetárias sobre as massas, mas limitamos nossa observação inteiramente ao efeito dos Astros sobre o ser humano como indivíduo. No entanto, às vezes, não se pode deixar de entrar em contato com o aspecto cósmico das influências planetárias e certos fatos se estabeleceram definitivamente em nossa Mente. Entre outras, a verdade da afirmação feita pelos antigos astrólogos de que as perturbações celestes produzem catástrofes terrestres. O macrocosmo consiste do Sol, dos Planetas e dos seus satélites dentro do nosso Sistema Solar e esses estão tão indissoluvelmente ligados uns aos outros e aos Seres que os habitam que, como um dedo ou um dente dolorido é sentido por todo o nosso corpo e perturba o nosso organismo em um grau compatível com a gravidade da aflição, assim também as perturbações planetárias em um corpo celeste são sentidas por todos os outros membros do Sistema Solar.

Também não é preciso argumentar que as perturbações no Sol se fariam sentir mais agudamente do que as condições em qualquer um dos outros Astros, porque o Sol é muito maior em massa do que os orbes que em marcha o circundam. A ciência estabeleceu o fato de que existem distúrbios periódicos do Sol, que ela chama de “manchas solares”. Essas foram descobertas pela primeira vez por Galileu e Scheiner, mas então as pessoas não acreditaram que o Sol pudesse ter “defeitos” em sua superfície; elas imaginavam que ele fosse puro demais para isso. No entanto, logo ficou provado que elas existem e, também, se descobriu que estão sujeitas a mudanças, que variam muito em tamanho e que mudam de um lugar para outro. Em algumas ocasiões, uma mancha era tão grande que podia ser vista a olho nu. Observou-se também que em alguns momentos havia poucas manchas e em outros, muitas, cobrindo vastas áreas; finalmente descobriu-se que o ciclo das manchas solares é de onze anos.

Sabemos que as influências planetárias têm um efeito sobre a humanidade e essa atividade de manchas solares, recorrente em ciclos de onze anos, é realmente a inspiração e a expiração desse vasto corpo cósmico e composto. É a sístole e diástole do coração cósmico, enviando toda a força da vitalidade solar para os confins mais distantes do nosso organismo e depois atraindo-a de volta, mas contaminada com o veneno da paixão, gerado por bilhões de seres na luta pela existência em todos os diferentes Mundos.

Assim, essa força é, por analogia, semelhante ao sangue arterial que sai puro e limpo do nosso coração e é enviado para todas as partes do nosso corpo, mas retorna pelas veias carregado do venenoso dióxido de carbono, gerado pelo processo de decomposição acontecendo em cada parte do nosso corpo. Que maravilha, portanto, os períodos de baixa atividade das manchas solares, quando a máxima força solar é enviada e flui sobre o Sistema Solar como o vento que foi soprado pelos campos de trevo ou feno recém-cortado, vento carregado com o perfume agradável aos nossos sentidos, e que infunde uma sensação de alegria e bem-estar.

Por outro lado, que maravilha se, no momento em que as manchas solares são maiores e mais numerosas, a força solar, retornando de sua visita aos vários Planetas e trazendo consigo um sentimento de tristeza e sofrimento dos vários seres ali localizados, que estão lutando pelo processo de evolução; que maravilha se essa corrente solar, juntamente do fracasso das colheitas, do frio extremo e outros desconfortos adicionais, gera na humanidade uma sensação de mal-estar adicional. E não sabendo a causa dos novos desconfortos, que maravilha que um culpe o outro e seja gerada desconfiança e antipatia por nossos vizinhos.

Além disso, com a recorrência desse sentimento em determinados períodos, várias vezes, não é maravilhoso que esse sentimento de antipatia e desconfiança atue como uma solução saturada de sal, cristalizando-se quando o último grão é adicionado? Assim, a desconfiança e a aversão universais que são geradas pelas forças solares que retornam no momento da maior atividade das manchas solares também podem, em um período em que a humanidade fica saturada de mal-estar, resultar um surto como foi o caso dessa grande guerra mundial[1].

Se alguém duvida desses efeitos planetários e gerais, é muito fácil fazer um experimento para provar que eles existem. Tudo o que é necessário é selecionar uma efeméride e verificar em quais dias do mês a Lua está em Conjunção com Marte, o deus da guerra; então, basta observar as pessoas naquele dia. Veremos que elas são mais temperamentais, mais dispostas a se ofender e mais facilmente magoadas em seus sentimentos do que em qualquer outro momento. Por outro lado, se selecionarmos um dia em que a Lua está em Conjunção com Júpiter, o Planeta da benevolência, ou com Vênus, o Planeta do amor, descobriremos que elas, geralmente, estão com o humor diferente: será muito mais fácil ficar junto delas e estarão muito mais dispostas a ser joviais e gentis. Se tais efeitos são observáveis no indivíduo e em suas ações, por que não seriam nas massas e em suas ações?

Tudo isso, é claro, é o que era de se esperar e se harmoniza perfeitamente com os Ensinamentos Rosacruzes de que os Espíritos Planetários, que são os Regentes e líderes da evolução, provocam guerras e similares, do nosso ponto de vista aparentes calamidades, quando necessário para a evolução daqueles que eles governam.

E assim, em toda a nossa tristeza e sofrimento, temos pelo menos o conhecimento de que isso seja para o nosso bem e que, em última análise, as bênçãos resultarão dos sofrimentos presentes; esperamos que o véu que nos separa do reino dos mortos-vivos possa ser rasgado para um número muito grande de pessoas ver, para que o testemunho dos poucos de nós que agora vemos seja fortalecido por esse testemunho adicional, a fim de que nossa palavra tenha mais peso do que tem agora na mente da maioria das pessoas, que pensam que sejamos loucos ou desonestos. Enquanto isso, nós nos perguntamos se a guerra provocada pela atividade das manchas solares deve continuar por mais um ano ou dois, até que tenha diminuído completamente. Oramos para que não continue.

(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross de Julho/1918 e traduzido pelos irmãos e irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil)


[1] N.T.: refere-se à Primeira Grande Guerra Mundial

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Ecos da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – Maio de 2021

O Ecos de um Centro Rosacruz tem como objetivo informar as atividades públicas de um Centro, bem como fornecer material de estudo sobre os assuntos estudados durante o mês anterior.

Para acessá-lo (formatado e com as figuras): ECOS nº 59 – Maio de 2021 (Pandemia/Nossas Atividades durante o mês/Trânsito do Sol/Cosmogênese e Antropogênese – Parte II/O Esquema da Evolução – O Princípio/Os Mundos/Os Sete Períodos/O Sangue/A Ressurreição/Planeta Terra/Os Anjos/O físico que afirma que o tempo corre em duas direções/Quais seriam os raios propícios para a procriação?/Em qual literatura eu poderia me aprofundar mais nessa doutrina da “Remissão dos Pecados”?/ Qual a real diferença entre os Filhos de Caim e Abel?/Sou iniciado de 1º grau. Preciso de mais. Portanto gostaria de fazer parte dessa egrégora. Poderiam me auxiliar?/Serviço de Auxílio à Cura

Para acessar somente os textos:

A Fraternidade Rosacruz é uma escola de filosofia Cristã, que tem por finalidade divulgar a filosofia dos Rosacruzes, tal como ela foi transmitida ao mundo por Max Heindel. Exercitando nosso papel de Estudantes da Filosofia Rosacruz, o entro Rosacruz de Campinas-SP-Brasil, edita o informativo: Ecos.

Informação

De acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) na prevenção do avanço da pandemia de corona vírus (Covid 19), as atividades presenciais continuam suspensas em nossa sede em Campinas-SP por tempo indeterminado. Nossas reuniões semanais estão ocorrendo virtualmente.

Atividades gerais ocorridas em nosso Centro, no mês de Abril/2021:

https://www.facebook.com/fraternidaderosacruz/, https://business.facebook.com/FraternidadeRosacruzCampinas/; https://www.instagram.com/frc_max_heindel/ e https://www.youtube.com/c/TutoriaisEstudosFraternidadeRosacruzCampinas

MAIO – Mês da Harmonia

Quando o Sol passa pelo Signo de Touro no mês de maio, a força de Cristo ascende mais e mais até a aura espiritual da Terra. O Discípulo que está caminhando pela Trilha da Santidade, segue a estrela da luz ascendente de Cristo e penetra em uma esfera na qual se encontra interiormente harmonizado e fortalecido pelo poder criador da música.

Quando o Sol passa de Áries para Touro, uma pessoa sensitiva percebe uma mudança na atmosfera psíquica da Terra, das muitas carregadas radiações masculinas de Áries ao suave e carinhoso padrão do Signo de Vênus, governado por Touro. A Lua, também feminina por natureza, está em Exaltação nesse Signo, que enfatiza ainda mais a terna e amável disposição dos nativos de Touro. Por isso, sob essas influências, se celebra o Dia das Mães, precisamente no segundo domingo de maio, quando os atributos femininos dos céus estão no Ascendente.

Assuntos abordados durante as Reuniões de Estudos desse mês:

Conceito Rosacruz do Cosmos – Cosmogênese e Antropogênese – Parte II

  1. Quem são: o Grande Arquiteto do Universo e o Grande Arquiteto do nosso Sistema Solar?

Grande Arquiteto do Universo é o Ser Supremo (Poder, Verbo e Movimento).

Grande Arquiteto do nosso Sistema Solar é o Deus (Vontade, Atividade e Sabedoria) – Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Deus Pai, é o mais elevado Iniciado dos Senhores da Mente; Deus Filho, Cristo, o mais elevado Iniciado dos Arcanjos e Deus Espírito Santo, Jeová, o mais elevado Iniciado dos Anjos.

  • Doutrina da Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo são diferentes uns dos outros?

Sim, são diferentes, porque são diferentes manifestações de um mesmo Deus.

Deus é Um, mas ao mesmo tempo Ele é Trino, incorporando o Pai, o Filho e o Espírito Santo, ou seja, os princípios da Vontade, da Sabedoria e da Atividade. Todos são um Poder Espiritual definido, intimamente relacionados, funcionando como uma Unidade.

Deus aparece em um tríplice papel durante a manifestação, por meio do exercício das três funções divinas: a criação, a preservação e a dissolução.

  • Quando Ele exerce seu atributo de criação, aparece como “O Espírito Santo”, Jeová, Nessa condição Ele cuida da geração e fertilização através dos satélites lunares de todos os Planetas, fornecendo corpos para os seres evolucionários.
  • Quando Ele exerce seu atributo de preservação, aparece como “O Filho”, Cristo. Nessa condição Seu propósito é o de sustentar os corpos gerados por Jeová, irradiando os princípios do Amor e da Regeneração.
  • Quando Ele exerce o atributo de dissolução, aparece como “O Pai”, que nos chama, assim, de volta ao lar celestial, a fim de sejam assimilados os frutos da experiência e do crescimento anímico por nós entesourados durante o Dia de Manifestação.
  • Qual dos três Mundos (Físico, do Desejo e do Pensamento) ocupa maior espaço além da crosta terrestre, e por quê?
  • O Mundo do Pensamento, por ser o mais rarefeito, ou seja, ser formado por matéria mais sutil do que o Mundo do Desejo que, por sua vez, é mais sutil do que o Mundo Físico.
  • Como definimos os “Sete Espíritos diante do Trono”?

São os Espíritos Planetários, os Anjos Estelares. Essas Inteligências Divinas são superiores a todos os outros Seres do nosso Sistema Solar, tendo a responsabilidade pela evolução de todos os seres vivos que aqui se encontram.

Cada Espírito Planetário influencia a humanidade e trabalham instruindo os Espíritos Virginais. São Eles:

  • URANO que simboliza o Espírito de Cristo ou o Espírito de Vida dentro de cada um de nós. Sua vibração faz com que a humanidade, em sua vida diária, se torne mais semelhante ao Cristo.
  • SATURNO é o Planeta que nos disciplina e ensina a lei de Deus, sendo de grande necessidade para o nosso progresso evolutivo.
  • JÚPITER é o Planeta da expansão. Ele nos inclina a ocupações ligadas às Religiões, organizações religiosas, formas elevadas de educação e com a lei.
  • MARTE nos ensina que é unicamente pelo uso apropriado de todas as forças criadoras do Corpo e da Mente que poderemos compreender que a “inocência não é virtude e que nós somos aquilo que conquistamos”.
  • VÊNUS nos ensina a harmonia no plano material e o equilíbrio no plano mental. É assim que o Espírito, por meio da Mente, aprende a dominar as coisas da Terra.
  • MERCÚRIO nos faz “sentir por meio da razão”, ou seja, que a Mente liga o Espírito com o Corpo, e é o poder que controla as emoções.
  • TERRA é o nosso campo de evolução atual. Como ainda não somos capazes de sermos um Espírito Planetário, precisamos da ajuda do Cristo, o atual Regente da Terra, seu Espírito Planetário. Sem o Seu auxílio seríamos incapazes de nos livrar das malhas da materialidade.
  • O verbo (Fiat Criador) emanou do Ser Supremo, chamado Filho Unigênito nascido do Pai. É Ele o Cristo?

Não. O Verbo é o centro divino criador para a disseminação do amor e da luz do Cristo Cósmico.

  • O Espírito Planetário original pode ser substituído?

Sim, as Entidades que alcançam um elevado grau de perfeição assumem a função do Espírito Planetário, que se retira, e permanece guiando seu Regente. É o que deve acontecer conosco, quando conseguirmos liderar a Terra sem o auxílio de Cristo. Ele se retirará e continuará guiando o Sol de quem é o Regente.

Conceito Rosacruz do Cosmos – O Esquema da Evolução – O Princípio

  1. Quais são 12 Hierarquias Criadoras que trabalham no nosso Esquema de Evolução?

São também chamadas de Hierarquias Zodiacais:

As Hierarquias Criadoras Teofins (Áries) e Xeofins (Touro) nos prestaram auxílio no princípio desse Esquema de Evolução e se retiraram já no Período de Saturno. No princípio do Período Terrestre as 3 (três) HierarquiasSerafins (Gêmeos), Querubins (Câncer) e Senhores da Chama ((Leão) também se libertaram. Diz-se que as Hierarquias Criadoras se retiram ou se libertam quando já aprenderam tudo.

Assim, hoje 7 Hierarquias Criadoras estão ativas: Senhores da Sabedoria (Virgem), Senhores da Individualidade (Libra), Senhores da Forma (Escorpião), Senhores da Mente (Sagitário), Arcanjos (Capricórnio), Anjos (Aquário) e Espíritos Virginais (Peixes).

Os místicos, com base na Lei de Titus-Bode, afirmam que Netuno e Plutão não pertencem realmente ao nosso Sistema Solar. Eles pertencem a um Sistema Solar vizinho ao nosso, tanto que suas influências são sentidas apenas por pessoas já com um nível de desenvolvimento Crístico elevado. Esses Planetas não foram ejetados do Sol como os outros sete.

  • Por que não falamos de: Espíritos Lucíferos; do bem e do mal e da Queda do Homem, quando falamos do “Princípio”, no Esquema de Evolução?
    • Porque esses três assuntos não estavam no Plano Original do Deus do nosso Sistema Solar.
  •  Os outros Sistemas Solares no Sétimo Plano Cósmico são iguais ou parecidos com o nosso?
    • Entre os seres da onda de vida humana só quem sabe é quem tem um corpo Espírito Divino (formado de material do Mundo do Espírito Divino), ou seja, um irmão ou irmã que já passou pelas 9 Iniciações Menores, pelas as 4 Maiores (ou Cristãs) e pela do Libertador. 
  • Qual é a Tríade que temos à disposição para evoluirmos no nosso atual Esquema de Evolução?
  • Involução, Evolução e Epigênese.

Involução: traz o Espírito à matéria pela sua cristalização em Corpos. Adquirimos os nossos Corpos e nos despertamos como Tríplice Espírito, que é o que somos de fato: um Ego. É também o período dedicado à aquisição da consciência do “Eu”, e à construção dos veículos por cujo intermédio nos manifestamos, ou seja: reconhecemo-nos como um “ser separado”, um indivíduo. Quando atingimos o nadir da materialidade, na Região Química do Mundo Físico, dominamos tudo que precisávamos aprender com os sólidos, líquidos e gases.

Evolução: liberta o Espírito da matéria pela espiritualização dos Corpos e sua conversão em Almas. É a fase de sutilização da Forma e evolução do Espírito. Estamos no processo de aprender a dominar os nossos Corpos e a convertê-los em Almas. É a fase em que desenvolvemos a nossa consciência até convertê-la em divina onisciência – o que chamamos de expansão da consciência.

EpigêneseÉ a terceira força. É a atividade criadora original do Espírito; é a alavanca, e a Mente é o ponto de apoio sobre o qual a Involução torna-se Evolução. Baseia-se no fato de podermos fazer algo novo, algo original, que não havíamos escolhido no Terceiro Céu.

Conceito Rosacruz do Cosmos – O Esquema da Evolução – Os Mundos

  1. Por que não conseguimos ir de um Planeta para outro dentro do mesmo Sistema Solar?
  2. Cada Planeta do nosso Sistema Solar, possui 3 Mundos: Mundo Físico, Mundo do Desejo e Mundo do Pensamento, com intensidades e vibrações diferentes. Por isso para ir de um Planeta para outro teríamos que usar um Corpo formado de material do Mundo do Espírito de Vida que interpreta esses 3 Mundos. Enquanto não desenvolvermos um Corpo com material desse Mundo, não conseguiremos essa movimentação.
  3. Como o Espírito Universal Absoluto cria?  
  4. Ele cria através de 2 Polos: Negativo – expresso pela Substância-Raiz-Cósmica e Positivo – que é a expressão do grande Ser Criador, do Espírito Universal Absoluto, que nós chamamos Deus (do qual, como Espíritos, somos partes).

Portanto, tudo no Mundo é espaço cristalizado através desses dois Polos. As formas minerais, vegetais, animais e humanas são cristalizações em torno do Polo Negativo (Substância-Raiz-Cósmica).

Conceito Rosacruz do Cosmos – O Esquema da Evolução – Os Sete Períodos

  1. Seguem os Sete Períodos e as parábolas bíblicas que melhor os descrevem:
  2. Período de Saturno: “E disse-lhes muitas coisas em parábolas: ‘Eis que o semeador saiu para semear. E ao semear, uma parte da semente caiu à beira do caminho e as aves vieram e a comeram. Outra parte caiu em lugares pedregosos, onde não havia muita terra. Logo brotou, porque a terra era pouco profunda. Mas, ao surgir o sol, queimou-se e, por não ter raiz, secou. Outra ainda caiu entre os espinhos. Os espinhos cresceram e a abafaram. Outra parte, finalmente, caiu em terra boa e produziu fruto, uma cem, outra sessenta e outra trinta.” (Mt 13:3-8).
  3. Período Solar: “Propôs-lhes outra parábola: ‘O Reino dos Céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo. Enquanto todos dormiam, veio o seu inimigo e semeou o joio no meio do trigo e foi-se embora. Quando o trigo cresceu e começou a granar, apareceu também o joio. Os servos do proprietário foram procurá-lo e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Como então está cheio de joio?’  Ao que este respondeu: ‘Um inimigo é que fez isso’. Os servos perguntaram-lhe: ‘Queres, então, que vamos arrancá-lo?’ Ele respondeu: ‘Não, para não acontecer que, ao arrancar o joio, com ele arranqueis também o trigo. Deixai-os crescer juntos até a colheita. No tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ‘Arrancai primeiro o joio e atai-o em feixes para ser queimado; quanto ao trigo, recolhei-o no meu celeiro’.” (Mt 13:24-30).
  4. Período Lunar: “Propôs-lhes outra parábola, dizendo: “O Reino dos Céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. Embora seja a menor de todas as sementes, quando cresce é a maior das hortaliças e torna-se árvore, a tal ponto que as aves do céu se abrigam nos seus ramos.” (Mt 13:31-32).
  5. Período Terrestre: “Contou-lhes outra parábola: “O Reino dos Céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e pôs em três medidas de farinha, até que tudo ficasse fermentado.” (Mt 13:33).
  6. Período de Júpiter: O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido no campo; um homem o acha e torna a esconder e, na sua alegria, vai, vende tudo o que possui e compra aquele campo.” (Mt 13:44).
  7. Período de Vênus: “O Reino dos Céus é ainda semelhante a um negociante que anda em busca de pérolas finas. Ao achar uma pérola de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra. O Reino dos Céus é ainda semelhante a uma rede lançada ao mar, que apanha de tudo. Quando está cheia, puxam-na para a praia e, sentados, juntam o que é bom em vasilhas, mas o que não presta, deitam fora. Assim será no fim do mundo: virão os Anjos e separarão os maus dentre os justos e os lançarão na fornalha ardente. Ali haverá choro e ranger de dentes. Entendestes todas essas coisas?” Responderam-lhe: ‘Sim’.” (Mt 13:45-51).
  8. Período de Vulcano: “Então lhes disse: “Por isso, todo escriba que se tornou Discípulo do Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que do seu tesouro tira coisas, novas e velhas.” (Mt 13:52).
  9. Antes do início da nossa peregrinação através da matéria, onde estávamos, nós, os Espíritos Virginais?
  10. Estávamos no Mundo dos Espíritos Virginais. No Período de Saturno é que iniciamos a nossa peregrinação mergulhando no Mundo do Espírito Divino.
  11. Por que somente os Espíritos Virginais têm um Mundo?
    1. Porque das Hierarquias Criadoras presentes, a única que foi Deus desse Sistema Solar quem criou foi a dos Espíritos Virginais.
  12. Por que são 7 Períodos de Manifestação?
  13. Tudo no mundo é vibração, e com ondas ressonantes. A ressonância mais completa, efetiva e construtiva é a que entendemos como número 1 (que contém todas). Tudo que Deus faz volta-se ao número 1, que é a vibração Universal. Ele indica a criação, o início. Se decompormos o número 7, segundo as regras da matemática teosófica (7/7) chegaremos ao Número 1: 1+2+3+4+5+6+7=28// 2+8=10// 1+0=1.

Alguns Artigos Publicados nas redes sociais no mês de Abril:

O Sangue

Aprendemos na Fraternidade Rosacruz que nós, como Egos, governamos o nosso Corpo Denso por meio do sangue e isso é feito por meio do calor do sangue. Assim, está no sangue o ponto de aderência ao Corpo Denso.

O sangue é um dos produtos mais elevados do Corpo Vital, tanto por ser o condutor de alimento para todas as partes do corpo, quanto por ser o veículo direto do Ego.

Podemos ver isso no Livro do Levítico, na Bíblia: no versículo décimo-quarto do capítulo décimo sétimo: proíbe-se aos judeus comerem sangue, porque “… a alma de toda carne está no sangue…”. No versículo décimo-primeiro do mesmo capítulo, estas palavras: “… porque a alma da carne está no sangue, o mesmo é o mediador da alma”, porque a palavra empregada é neshamah, que significa “alma”, não “vida”.

O rubor da vergonha é outro fato que mostra a ligação do Ego com o sangue: este, impelido à cabeça, esquenta demais o cérebro, paralisando o pensamento.

O medo é um estado de autodefesa do Ego contra algum perigo externo. Em tal situação o Ego impele o sangue para o centro do corpo; o rosto empalidece, pois, o sangue abandona a periferia do corpo e perde calor; o pensamento paralisa-se; o sangue fica “gelado”; o corpo treme e os dentes batem como quando a temperatura desce devido às condições atmosféricas.

No estado febril o excesso de calor produz o delírio.

Quando o sangue não é demasiado quente, as pessoas vigorosas são mental e fisicamente ativas, enquanto as pessoas anêmicas são sonolentas. Em uma, o Ego tem maior controle, noutra menor.

Quando em certa situação, é preciso pensar e agir rapidamente, o sangue dirige-se rápido ao cérebro.

Mas quando uma alimentação copiosa ou pesada centraliza a atividade do Ego nos órgãos digestivos, o ser humano tem dificuldades em se concentrar para pensar, estando na consciência de vigília. Então fica sonolento.

Enfim, esses exemplos tendem a provar que, durante as horas de vigília, o Ego controla o Corpo Denso por meio do sangue.

A maior quantidade dirige-se sempre ao ponto do corpo em que, num determinado momento, o Ego desenvolve sua principal atividade.

Só quando o sangue tem ou está próximo da temperatura normal é que o Ego pode usar o corpo como veículo de consciência.

O cérebro e o sistema nervoso são as mais elevadas expressões do Corpo de Desejos.

São receptores das cenas do mundo externo, mas para formar as imagens mentais dessas cenas, o sangue transporta o material. Por isso, quando o pensamento está em atividade, o sangue flui à cabeça.

Com exceção dos pulmões, o coração é o único órgão do corpo através do qual passa todo o sangue em cada ciclo.

O sangue é a expressão mais elevada do Corpo Vital, porque nutre todo o organismo físico.

Em certo sentido, é também o veículo da Memória (ou Mente) Subconsciente, e está em contato com a Memória da Natureza, situada na divisão mais elevada da Região Etérica.

O mais fugaz sentimento, pensamento ou emoção é transmitido aos pulmões, de onde é injetado no sangue.

O sangue, ao passar pelo coração, ciclo após ciclo, hora após hora, durante toda a vida, grava os acontecimentos no Átomo-semente, enquanto permanecem frescos.

Prepara um arquivo fidelíssimo da vida que, depois, na existência pós-morte, se imprimirá indelevelmente na alma.

O coração está permanentemente em estreito contato com o Espírito de Vida, o Espírito do amor e da unidade, o que o torna o foco do amor altruísta.

Na visão espiritual, o sangue vermelho sem núcleo não é um fluido, mas um gás – isso fica mais fácil de se ver quando o sangue flui pelas artérias que são profundas no corpo.

O fato de o sangue sair sob forma líquida quando nós nos ferimos não é argumento contra essa afirmação.

No momento em que abrimos a válvula de uma caldeira de vapor, o gás também se condensa em líquido, mas se criarmos um modelo de caldeira em vidro e observarmos a forma como o vapor age dentro dela, veremos apenas o pistão movendo-se para frente e para trás impulsionado por um agente invisível, o vapor ativo.

Similarmente, assim como o vapor ativo da caldeira é invisível e gasoso, também o sangue ativo do corpo humano é um gás, e quanto mais elevado for o estado de desenvolvimento de qualquer Ego renascente, maior capacidade terá para eterizar seu sangue.

A Ressurreição

A Ressurreição de Cristo não é só um acontecimento histórico para uma mera celebração eclesiástica. É um festival cósmico recorrente.  É um incremento anual, tanto físico como espiritual, de vida, para a experiência presente e para o desenvolvimento futuro do ser humano.

Só quando essa experiência for assimilada interiormente, poderemos compreender o significado transcendental dos sagrados Mistérios da Páscoa.

Durante a experiência da Morte Mística, o Discípulo se conscientiza das ilusões da matéria e das limitações da vida finita.

A consciência da Ressurreição produz a comprovação da unidade de toda a vida em Deus.

A pedra da separação foi removida.

Por isso, quem passou por essa sublime experiência sabe que nenhum dano pode afetar uma parte sem ferir o todo, e que nada bom pode suceder a alguém sem que, ao mesmo tempo, beneficie a todos.

Quem chega a conhecer a glória da Ressurreição não pode mais ferir e nem matar, nem sequer a seus irmãos menores do reino animal, posto que eles são expressões viventes da mesma vida que vive e se move, e tem o seu ser no ser humano.

Com a consciência da Ressurreição, a paixão do Corpo de Desejos não regenerado se converte na compaixão do espírito, que tudo abarca.

O recém-nascido é banhado na dourada refulgência do Cristo Ressuscitado, e se faz um com Ele, na comprovação de que a morte se converteu na vitória da vida eterna.

A Ressurreição marca a culminação do Caminho da Iniciação para as Iniciações ou Mistérios Menores.

Assinala, igualmente, o triunfo definitivo da vida sobre a morte.

A meditação sobre a experiência transcendental da Ressurreição proporciona uma compreensão e reverência maiores pelo significado interno daquela saudação que os Cristãos esotéricos se dirigiam, durante a radiação do amanhecer da Páscoa, à luz de sua própria iluminação interior: “Cristo é nossa Luz”.

Planeta Terra

Assim como a sensação, nos animais e no ser humano, é devida a seus Corpos Vitais separados, assim as sensações do nosso Planeta Terra, são especialmente ativas por meio de uma das divisões do seu interior, que chamamos de Sexto Extrato.

Toda desintegração da crosta dura produz uma sensação de alívio, e toda solidificação é fonte de dor.

Quando uma torrente de chuva lava a encosta da montanha, arrastando a terra para os vales, a terra sente-se mais aliviada.

Aonde a matéria desintegrada se deposita de novo, como no baixio que se forma na foz de um grande rio, produz-se uma correspondente sensação de opressão.

Para se compreender o prazer que a Terra experimenta quando se quebra uma rocha, e a dor que lhe produzem as solidificações, devemos recordar que a Terra é o Corpo Denso, (o Corpo Físico) de um Grande Espírito, o Regente do Planeta, um raio do Cristo Cósmico, o qual para nos fornece um meio em que pudéssemos viver e obter experiências, teve de cristalizar seu corpo até à condição de solidez atual.

Contudo, na medida em que a evolução prossiga e aprendamos as lições correspondentes aos extremos de concretização, a Terra se tornará mais branda e seu Espírito se libertará cada vez mais.

Foi isto o que São Paulo quis significar quando disse que toda a “criação geme e sofre, esperando o dia da libertação”.

Os Anjos

Uma das funções dos Anjos é ser o Espírito-Grupo do Reino Vegetal (também designado como Plantae, Metaphyta ou Vegetabilia). Hoje são conhecidas mais de 300.000 espécies de plantas, das quais a maioria, mais de 280.000, são plantas com flor. Os Anjos são perfeitamente aptos a construir o Corpo Vital porque no Período Lunar, quando eram humanos, o Éter era o estado mais denso da matéria. Assim, da mesma forma que nós, seres humanos, estamos nos tornando especialistas na matéria química (sólidos, líquidos e gases) da Região Química do Mundo Físico, os Anjos são especialistas na matéria etérica (Éter Químico, Éter de Vida, Éter Luminoso e Éter Refletor).

A existência dos atuais vegetais começou no Período Lunar. Os Anjos eram humanos, pelo que no presente, estão relacionados especialmente com a vida que ocupa o Reino Vegetal; são os responsáveis pela evolução de cada ser desse Reino (é o seu Espírito-Grupo).

A capacidade dos Anjos em serem especialistas em Éter, habilita-os a serem Guias apropriados para os Reinos que possuem Corpo Vital, nós, os animais e os vegetais, relativamente às funções vitais de propagação, nutrição, etc. Portanto, além de Espírito-Grupo, os Anjos têm outras funções nesse Esquema de Evolução.

Os Anjos aprenderam a obter conhecimento sem necessidade de cérebro físico. Seu veículo inferior é o Corpo Vital. Pertencem a uma evolução diferente e nunca estiveram aprisionados em um corpo tão denso e pesado como o nosso; o Corpo Denso ou Corpo Físico. A Sabedoria foi-lhes concedida como uma dádiva, sem necessidade de laborioso pensamento através de um cérebro físico.

Os Anjos não experimentaram divisão alguma dos seus poderes anímicos e podem, portanto, exteriorizar sua dual força anímica sem reservar nada egoisticamente. A força exteriorizada com o propósito de criar outro ser é Amor. Os Anjos exteriorizam todo o seu amor, sem egoísmo nem desejo e, em troca, a Sabedoria Cósmica flui neles. Os Anjos amam sem desejo.

Assuntos veiculados na Mídia visto pelos olhos dos Ensinamentos Rosacruzes

O físico que afirma que o tempo corre em duas direções

Lendo o artigo “O físico que afirma que o tempo corre em duas direções (e de que modo isso afeta como entendemos o Universo)” de Carlos Serrano (@carliserrano) publicado no publicado na BBC News Mundo, (https://www.bbc.com/portuguese/geral-55805371), em que o físico britânico Julian Barbour questiona as explicações tradicionais do Big Bang e propõe uma nova concepção do tempo., nos leva a algumas reflexões, segundo os Ensinamentos Rosacruzes:

  • A Criação e o futuro do Universo:

“Na visão tradicional da física, a entropia aumenta implacavelmente com o passar do tempo, o que significa que um dia nosso Universo atingirá seu estado máximo de entropia: terá se expandido tanto que será uma desordem total”.

Quando olhamos pela ótica dos Ensinamentos Rosacruzes, pensamos se o Ser Supremo seria capaz de permitir isso?

Julian Barbour desafia essa ideia. Ele propõe “que o Universo de dois lados, com um tempo que avança em duas direções”, ou ainda “o tempo não avança inevitavelmente em direção à entropia total. O que ele prevê é o inverso: um Universo cada vez mais complexo e estruturado que cresce sem fronteiras”.

Quando o Ser supremo (o Grande Arquiteto do Universo) criou o Universo e organizou essa esfera com Sua Consciência, colocou tudo em funcionamento de uma forma ordenada: o Sol, os Planetas com seus movimentos e suas órbitas. Essa movimentação ordenada influencia as variações climáticas, as estações do ano, as alterações de marés, e outras atividades da vida aqui na Terra. Tudo funcionando em harmonia – a isso chamou de COSMOS, campo de evolução de milhares de seres. Portanto, sabemos que o Ser Supremo não permitiria que essa desordem acontecesse, pois toda a obra da criação cessaria, e consequentemente, toda possibilidade de desenvolvimento desses milhares de seres.

Segundo a Ciência oculta, toda existência (quer dizer; todas as formas, Mundos no espaço e quaisquer formas que possa haver neles) é Espírito. Assim como a atmosfera que nos rodeia e o espaço entre Mundos. Existe um intercâmbio constante entre a forma dissolvendo-se em espaço e o espaço cristalizando-se em forma.

  • O tempo corre em 2 direções

“Em sua teoria, o tempo não avança inevitavelmente em direção à entropia total. O que ele prevê é o inverso: um Universo cada vez mais complexo e estruturado que cresce sem fronteiras. Na verdade, em vez de dissipação, Barbour prefere dizer que a energia se espalha”

Quando estudamos os Mundos Invisíveis, aprendemos que o tempo não existe nos Mundos Superiores onde Cristo tem os Seus veículos, o Tríplice Espírito.

Sabemos que nossa evolução engloba 7 Mundos: 1) O Mundo de Deus, 2) O Mundo dos Espíritos Virginais, 3) O Mundo do Espírito Divino, 4) O Mundo do Espírito de Vida, 5) O Mundo do Pensamento, 6) O Mundo do Desejo e 7) Mundo Físico. Sabemos ainda que cada um destes Mundos está sujeito a leis especificas e que as leis de um Mundo são praticamente inoperantes nos outros. Por exemplo:

  • Nos Mundos invisíveis, o significado da Lógica que existe aqui no Mundo Físico deixa de existir. As coisas se apresentam sem um sentido objetivo, sem uma lógica ou ordem natural pré-estabelecida.  Não há previsão, não há exatidão, não existe um formato exato, isto porque a lógica que lá impera é diferente da Lógica do Mundo em que vivemos.
    • O conceito de distância e tempo, gravidade, contração e expansão, que existem e funcionam no Mundo Físico, não funcionam em outros Mundos. No Mundo do Desejo não existe frio nem calor, e as formas levitam tão facilmente como gravitam. Lá distância e tempo são quase inexistentes.
    • No Mundo Físico, as formas são estáveis, não mudam facilmente, enquanto que em outros Mundos, tudo se encontra no mais intenso movimento. Aqui, vemos como por espelho, obscuramente, nos Mundos espirituais veremos face a face; agora conhecemos em parte, então conheceremos como também somos conhecidos.

O Espírito é capaz de ultrapassar o tempo e o espaço, e viajar por esses Mundos, porque é superior a essas condições físicas interdependentes. Mas para isso ele necessita de treinamento para aprender a funcionar nesses Mundos, pois precisa aprender a funcionar em seus veículos superiores.

Neste momento estamos limitados pela forma, ao Mundo Físico. Estamos presos neste Corpo Denso e muitos de nós só têm consciência deste Mundo Físico, ou até pior ainda: somente da Região Química do Mundo Físico, ainda que não totalmente, mas sabemos que existem muito mais conhecimentos nos Mundos superiores, só ainda não temos condições de obter por falta de instrumento para compreendê-lo, uma ferramenta, um veículo, um Corpo.

  • Carpe diem

“Para Barbour, sua concepção de tempo e Universo carrega uma mensagem para a vida. “Carpe diem”, aproveite todos os dias, diz o físico de 83 anos.” “todo ser humano vive com uma certeza indiscutível, ele alerta: “Não quero ser melancólico, mas você e eu vamos morrer”. “E acima de tudo, conclui o cientista, não importa em que direção o Universo se mova, “meu conselho é não perder tempo”.

Sabemos que a vida no Mundo Físico é, na realidade, uma passagem por uma escola de experiências, período no qual se dá a nossa evolução espiritual. Em cada Renascimento, nesta escola da vida, recebemos certas lições que ajudamos a escolher quando estamos no Terceiro Céu e nos preparando para renascer, para o nosso crescimento anímico, as quais devem ser estudadas, aprendidas e sublimadas. Os trabalhos não feitos são oportunidades perdidas, e que deverão ser executados mais à frente ou em vidas futuras. Portanto não devemos desperdiçar tempo e nem nos recusarmos aos trabalhos apresentados.

Aqui não é nosso lar. Estamos aqui de passagem. Nosso verdadeiro lar é o Lar Celeste, na casa do Pai.

A morte é uma necessidade. Mas morremos apenas para o Mundo Físico, pois a vida continua nos planos espirituais até o próximo Renascimento. Cada novo nascimento, em novos ambientes, nos oferece novas oportunidades de aprender as lições que necessitamos, para nossa evolução espiritual. Portanto, aproveitemos cada momento e cada oportunidade que nos é dada.

  • Mudança de Atitude:

Barbour acredita que todos podem ter uma mudança de atitude em relação à vida, pensando no bem dos outros. “Acho que podemos salvar o mundo se as pessoas se acostumarem com a ideia de serem pessoas melhores para os outros”.

 “Cumpre-nos buscar sempre o bem oculto em todas as coisas. O cultivo dessa atitude de discernimento é particularmente importante.” (Conceito Rosacruz do Cosmos).

O Espírito humano é uma chispa do Infinito, portanto todo ser humano é, em essência, bom e capaz de ver o bem em todas as coisas. Ele tem uma bondade inata, portanto possui também uma extraordinária capacidade de fazer o bem. Imaginem se todos os seres humanos fossem educados para o amor, em vez de para o egoísmo e até para o ódio, o quanto poderíamos fazer e sermos diferente nesse Mundo.

O bem está nos pequenos atos de bondade praticados diariamente. Podemos influenciar os outros com o entusiasmo, a alegria. Agindo com otimismo somos capazes de executar nossas tarefas com êxito maior do que costumeiramente.

Fraternidade Rosacruz – Algumas das perguntas que recebemos e que talvez possam ser dúvidas de mais Estudantes

  • Pergunta: Sobre O CASAMENTO E A DESCENDÊNCIA em “Mensagem das Estrelas”, quais seriam os raios propícios para a procriação?

Resposta: Antes de falarmos sobre “raios propícios para a procriação”, temos que considerar um corpo que utiliza a força sexual criadora somente para a procriação. Se temos um corpo onde gastamos a força sexual para gratificação dos sentidos, então podemos estar sobre a influência dos melhores raios para a procriação e não os sentiremos! É como não termos uma ferramenta própria para executar uma atividade. Só que nesse caso nãos existe a hipótese de improvisação. Quando estávamos sob a guarda dos Anjos, utilizávamos a nossa força sexual somente para fins de procriação, aí sim, os Anjos, nos momentos propícios para a procriação, nos enviavam para a melhor posição na Terra para ficarmos sob as influências dos melhores raios para a procriação. A partir do momento que tomamos as rédeas da evolução e usamos e abusamos da força sexual, ficamos sem o instrumento adequado para responder `a essa benéfica influência. Resumindo: primeiro purifiquemos o nosso corpo, gastando a força sexual somente para a procriação e por meio do serviço amoroso e desinteressado, de todos os meios, mas priorizando por meio de atos e obras, focando em servir ao irmão e a irmã considerando exclusivamente a sua divina essência (que é a base da Fraternidade), dar vazão a parte da força sexual não utilizada para a procriação. Somente assim vamos nos preparando para responder “aos raios propícios para a procriação” que estão por toda parte e à nossa disposição.

  • Pergunta: em qual literatura eu poderia me aprofundar mais nessa doutrina da “Remissão dos Pecados”? Contudo, acho que compreendi alguns pontos; O Amor sendo o ‘cumprimento da Lei’ nos tira da lei do carma. Pois passamos a atuar através dos Mundos Superiores (que está acima do “bem” e do “mal”; da dualidade) e não com a Personalidade. E ainda assim, mesmo que a nossa personalidade atual venha a passar por um destino maduro, ou alguém venha a nos ferir de alguma forma, não iremos nos abalar e nem sofrer, pois estaremos conectados com a Divindade interna?

Resposta: É por isso que devemos, todas as noites, por mais dificuldades que tenhamos, oficiar o Exercício Esotérico da Retrospecção. Ele é a melhor maneira de praticar a doutrina da Remissão dos Pecados (Perdão dos Pecados). Estude esse exercício com todo cuidado e atenção e o pratique a cada noite, melhorando sempre, e você verá essa doutrina operar na sua vida. Junte a ele o exercício matutino da Concentração (aquela que é detalhada no livro” Conceito Rosacruz do Cosmo”), e você terá a mais eficiente e eficaz prática do Perdão dos Pecados. Para ajudá-lo a melhorar, pratique a Concentração durante o dia; ela lhe ajudará a focar, a esvaziar a Mente e a dominar o seu Corpo de Desejos. Aqui você encontra um Curso, nos fornecido pela Fraternidade Rosacruz da Alemanha: http://www.fraternidaderosacruz.com/index.php/ebook-biblioteca-fraternidade-rosacruz/ger-westenberg/1952-livro-curso-de-concentracao-por-ger-westenberg.

  • Pergunta: No conceito do Sr. Heindel, os filhos de Caim são aqueles que têm energia positiva e buscam a luz, os artesãos do mundo, os que não têm uma fé cega talvez. Max Heindel cita e conclui pensamento de Boehme, e este diz uma relação bem diferente do esoterismo cristão de Max Heindel.  Página 140 versículo 24 do “Aurora Nascente” diz que Caim viveu de forma maligna diante de Deus e que por sua vez deveria pagar pelo que ele fez.  Boehme, também usa a lei da natureza e lei da consequência como Heindel prega, e na desobediência da mesma ele conclui em Ezequiel 18:20 dizendo ainda que Caim extinguiu sua luz.  A origem do nome Caim é algo ou derivado de Qanah “aquele que provoca ciúmes “ou o que tem. Caim de acordo com Gênesis 4:17 adiante diz que foi amaldiçoado e gerou filhos depois que foi para Nod, e seus filhos como artesãos, músicos e aqueles que produziam armas cortantes, e a poligamia não mais exaltaram a Deus, ressurgindo depois como substituto de Abel, Set que por sua vez volta a adorar a Deus de seus pais ou o Javé. Gostaria de entender melhor pois já li Iniciação Antiga e Moderna, Conceito, Cristianismo Rosacruz e Perguntas e Respostas, mas ainda nesse caso não enxerguei ou não compreendi.

Resposta: Sugerimos que estude sobre o “conceito de Deus”, pois dependendo do ponto onde se está no Esquema de Evolução, para nós, seres humanos, “Deus” tem um conceito bem diverso. E para compreender a questão de Caim, Abel, Moisés, Josué, Davi, Salomão, João Batista, Jesus e outros líderes da humanidade, sendo humanos, é imprescindível que, antes, aprenda sobre isso. Para tal, dê uma lida aqui: http://www.fraternidaderosacruz.com/images/LivrosDigitalizadosPDF/O%20Conceito%20Rosacruz%20do%20Cosmos%20300316.pdf; pág. 214, a partir de: “Durante as idades anteriores… Até pág. 215: …em algum tempo futuro.”.  Boehme, como muitos outros antes de Max Heindel, sempre escreveram para seres humanos que já tinham um certo grau de conhecimento dos mistérios ocultos. Ou seja: já se supunha que o leitor já sabia de que “Deus” estava se falando, quando ele falava de Caim. Uma vez entendido de que “Deus” está se falando, naquele contexto, entenda que lições, que regras, que leis e que consequências estávamos envoltos.

  • Pergunta: Tenho extremo interesse em me aprofundar no caminho da Iniciação. Sou “Frater Rosacruz” desde 2010, fiz iniciação de 1 Grau de Templo. A partir daí não evolui para o 2 Grau. Mas meu interesse filosófico e místico só continuam. Preciso de mais. Portanto gostaria de fazer parte dessa egrégora. Poderiam me auxiliar?

Resposta: Para começar a trilhar o Caminho Rosacruz você deve se tornar um Estudante Preliminar. Para isso você deve fazer o Curso Preliminar de Filosofia Rosacruz, todo grátis. Mais informações é só clicar aqui: https://fraternidaderosacruz.com/site/como-se-inscrever-no-curso-preliminar-de-filosofia-rosacruz/.

SERVIÇO DE AUXÍLIO E CURA

Toda semana, quando a Lua se encontra num Signo Cardeal ou Cardinal (Áries, Câncer, Libra ou Capricórnio), reunimo-nos com o propósito de gerar a Força Curadora por meio de fervorosas preces e concentrações. Esta força pode depois ser utilizada pelos AUXILIARES INVISÍVEIS, que trabalham sob a direção dos IRMÃOS MAIORES com o propósito de curar os doentes e confortar os aflitos.

Nessas datas, as 18h30, os Estudantes podem contribuir com esse serviço de ajuda, conforto e cura, sentando-se e relaxando-se na quietude do seu lar ou onde quer que se encontre, fechando os olhos e fazendo uma imagem mental da Rosa Branca e Pura situada no centro do Símbolo Rosacruz. Em seguida leia o Serviço de Cura e concentre-se intensamente sobre AMOR DIVINO e CURA, pois só assim, você poderá fazer de si um canal vivo por onde flui o Poder Divino Curador que vem diretamente do Pai. Após o Serviço de Cura, emita os sentimentos mais profundos de amor e gratidão ao Grande Médico para as bênçãos passadas e futuras da Cura.

Datas de Cura:

Maio: 01, 08, 15, 22, 28

“Senhor meu Deus, a ti clamei por socorro,

e tu me curaste” – Salmos 30:2

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Diagrama 6 – O Ser Supremo, os Planos Cósmicos e Deus

O Diagrama 6 nos mostra os sete Planos Cósmicos, quem habita quais Planos, como estão compostos e como o axioma hermético “assim como em cima, é embaixo” trabalha em sua plenitude.

Tenha-se, porém em mente que os Planos Cósmicos não estão acima uns dos outros, no espaço, mas que os sete Planos Cósmicos se interpenetram uns aos outros. São estados de espírito-matéria compenetrando-se uns aos outros, pelo que o Ser Supremo, Deus e os outros Grandes Seres não se encontram distantes no espaço. Eles permeiam cada parte dos seus próprios Reinos e até Reinos de maior densidade do que os seus próprios. Todos estão presentes em nosso Mundo, e de fato “mais próximos de nós do que os nossos pés e mãos”. Sobre o Ser Supremo é uma verdade literal que “n’Ele vivemos, nos movemos e temos o nosso ser”, porque nenhum de nós pode existir fora das Grandes Inteligências que, com Sua Vida, interpenetram e sustentam o nosso Mundo.

O Ser Supremo é emanado do Absoluto.

O Absoluto está além de toda a compreensão. Nenhuma expressão ou símile daquilo que somos capazes de conceber pode dar uma ideia adequada. Manifestação implica limitação. Portanto, o melhor modo de podermos caracterizar o Absoluto é como Ser Ilimitado, ou Raiz da Existência.

Dessa Raiz da Existência – o Absoluto – procede o Ser Supremo, na aurora da Manifestação. Esse é o UNO.

O Ser Supremo é o Grande Arquiteto do Universo.

No primeiro Capítulo de São João, esse grande Ser é chamado Deus. Desse Ser Supremo emanou o Verbo, o Fiat Criador, “sem o qual nada do que foi feito se fez”. Esse Verbo é o Filho unigênito nascido do Pai (o Ser Supremo) antes de todos os Mundos, mas positivamente não é o Cristo. Grande e glorioso como Cristo é, elevando-se muito acima da mera natureza humana, Ele não é esse Exaltado Ser. Certamente o “Verbo se fez carne”, não no sentido limitado da carne de um Corpo, mas carne de tudo quanto existe nesse e em milhões de outros Sistemas Solares.

No primeiro Plano Cósmico o primeiro aspecto do Ser Supremo pode ser caracterizado como PODER. Desse procede o segundo aspecto, o VERBO, e de ambos procede o terceiro aspecto, o MOVIMENTO.

O primeiro aspecto do Ser Supremo, PODER, concebe ou imagina o Universo antes do começo da manifestação ativa, incluindo os milhões de Sistemas Solares e as grandes Hierarquias que habitam os seis Planos Cósmicos de existência além do sétimo, o campo da nossa evolução. Esta Força também dissolve tudo o que se tem cristalizado sem mais possibilidade de ulterior crescimento. Quando chega o final da manifestação ativa, ela reabsorve em Si mesma tudo que existe, até o alvorecer de outro novo Período de Manifestação.

O segundo aspecto do Ser Supremo, VERBO, manifesta-se na matéria como forças de atração e coesão, dando-lhe a capacidade de combinar-se em várias classes de formas. Esse é o Verbo, o “Fiat Criador”. Modela a Substância-Raiz-Cósmica primordial de modo semelhante ao que produz as figuras geométricas por meio de vibrações musicais, como antes se indicou o mesmo som originando sempre as mesmas figuras. Assim, o grande e primordial “Verbo” trouxe a existência, em sutilíssima matéria todos os diferentes mundos e suas miríades de formas que, desde esse tempo, foram copiadas e trabalhadas em pormenores pelas inúmeras Hierarquias Criadoras.

Entretanto, o “Verbo” não podia fazer isso antes do terceiro aspecto do Ser Supremo, MOVIMENTO, preparar e despertar do seu estado normal de inércia a Substância-Raiz-Cósmica, pondo os inumeráveis átomos inseparáveis a girar em seus eixos, colocando esses eixos em diferentes ângulos uns em relação aos outros, e dando a cada estrutura atômica diferente “grau de vibração”.

Os diferentes ângulos de inclinação dos eixos e as intensidades vibratórias permitem à Substância-Raiz-Cósmica formar diferentes combinações. Tais combinações constituem a base dos sete grandes Planos Cósmicos. Havendo diferentes inclinações dos eixos e diferentes intensidades vibratórias em cada um desses Planos, as condições e combinações de cada um dos planos são diferentes das de qualquer outro, em consequência da atividade do “Único Engendrado”.

Desse tríplice Ser Supremo procedem os Sete Grandes Logos. Estes contêm, em si mesmos, todas as grandes Hierarquias, as quais se diferenciam mais e mais conforme vão se difundindo através dos vários Planos Cósmicos. Há quarenta e nove Hierarquias no Segundo Plano Cósmico; no terceiro há trezentas e quarenta e três Hierarquias. Cada uma destas é, por sua vez, capaz de divisões e subdivisões setenárias. Desse modo, no Plano Cósmico inferior, o sétimo, em que se manifestam os Sistemas Solares, o número de divisões e subdivisões é quase infinito.

Vamos nos fixar no detalhamento do sétimo Plano Cósmico: no Mundo mais elevado do sétimo Plano Cósmico habita o Deus do nosso Sistema Solar e os Deuses de todos os outros Sistemas Solares do Universo.

Deus é o Grande Arquiteto do Sistema Solar.

Estes grandes Seres também são de manifestação tríplice, semelhantemente ao Ser Supremo. Seus três aspectos são: Vontade, Sabedoria e Atividade.

Cada um dos sete Espíritos Planetários que procedem de Deus e têm a seu cargo a evolução da vida em um dos sete Planetas, é também tríplice e diferencia em si mesmo Hierarquias Criadoras que seguem uma evolução setenária. O processo evolutivo originado por um dos Espíritos Planetários difere dos métodos de desenvolvimento empregados pelos outros.

Pode-se acrescentar que, pelo menos no particular esquema planetário ao qual pertencemos, o nosso Sistema Solar ou o Reino de Deus, as entidades mais evoluídas nos primeiros estágios, as que alcançaram elevado grau de perfeição em evoluções anteriores, assumem as funções do Espírito Planetário original e continuam a evolução.

O Espírito Planetário original retira-se de toda participação ativa, mas continua guiando os seus Regentes.

Os ensinamentos que se seguem referem-se a todos os Sistemas Solares, porém atendo-nos especialmente ao Sistema Solar particular a que pertencemos, o que vem a seguir o vidente suficientemente treinado pode comprovar por si mesmo mediante investigação pessoal na Memória da Natureza.

De acordo com o axioma Hermético “como em cima, assim é embaixo” e vice-versa, os Sistemas Solares nascem, morrem e tornam a nascer, em ciclos de atividade e repouso, tal como acontece ao ser humano.

Há uma constante alternação de atividades em todos os domínios da Natureza, correspondentes às alternâncias do fluxo e refluxo do dia e da noite, do verão e do inverno, da vida e da morte.

No princípio de um Dia de Manifestação é ensinado que um Grande Ser (designado no Mundo Ocidental pelo nome de Deus e com outros nomes em outras partes da Terra), limita-se a Si mesmo em certa porção do espaço no qual Ele decide criar um Sistema Solar para evoluir e dilatar a Sua própria consciência.

Ele inclui em seu próprio Ser hostes de gloriosas Hierarquias, para nós, de incomensurável poder e esplendor espirituais. Elas são o fruto de passadas manifestações desse mesmo Ser e, também, de outras Inteligências, em graus decrescentes de desenvolvimento que chega a incluir as que não alcançaram um estado de consciência tão elevado como o de nossa humanidade atual. Estas últimas, portanto, não serão capazes de terminar sua evolução nesse Sistema. Em Deus, esse grande Ser coletivo, estão contidos seres menores de todo grau de inteligência e estado de consciência, desde a onisciência até uma inconsciência mais profunda, ainda, que a condição do transe mais profundo.

Durante o período de manifestação com o qual estamos relacionados, esses vários graus de seres trabalham para adquirir mais experiência do que a que possuíam no começo desse período de existência. Aqueles que, em manifestações anteriores alcançaram um grau de desenvolvimento maior, ajudam os que ainda não desenvolveram consciência alguma, induzindo-lhes um estado de consciência própria a partir do qual podem estes, por si mesmos, dar prosseguimento à obra. Quanto aos que principiaram sua evolução num anterior Dia de Manifestação, mas não tinham avançado bastante quando esse Dia findou, prosseguem agora a tarefa, do mesmo modo que continuamos com o nosso trabalho, a cada manhã, a partir do ponto em que o deixamos na noite anterior.

Todavia, nem todos esses diferentes Seres continuam sua evolução no início de uma nova manifestação. Alguns precisam esperar até que tenham sido criadas, pelos que os precederam, as condições necessárias ao seu progresso ulterior.

Não há nenhum processo instantâneo na Natureza. Tudo se desenvolve com extraordinária lentidão. Contudo, embora lentíssimo, esse progresso é absolutamente seguro e alcançará a suprema perfeição. Tal como existem estágios progressivos na vida humana – infância, adolescência, virilidade e velhice – assim também existem no macrocosmo diferentes estágios correspondentes a diversos períodos da vida microcósmica.

Uma criança não pode tomar a cargo os deveres da paternidade ou da maternidade. Suas pouco desenvolvidas condições físicas e mentais incapacitam-na para tal mister. O mesmo acontece com os seres menos desenvolvidos no princípio de manifestação. Precisam esperar até que os mais evoluídos criem para eles as condições apropriadas. Quanto menor o grau de inteligência de um ser que está evoluindo tanto maior a dependência de ajuda externa.

No princípio os seres mais avançados – aqueles que mais evoluíram – atuam sobre aqueles que estão num grau de menor consciência. Mais tarde entregam-nos a entidades menos evoluídas, que então podem levar esse trabalho um pouco mais adiante. Por último, a consciência própria é despertada, e a vida que está evoluindo se converte em Ser Humano.

Conforme vimos, existem sete Mundos:

  1. Mundo de Deus
  2. Mundo dos Espíritos Virginais
  3. Mundo do Espírito Divino
  4. Mundo do Espírito de Vida
  5. Mundo do Pensamento
  6. Mundo do Desejo
  7. Mundo Físico

Cada um deles tem um grau, uma “medida” diferente, de vibração. No Mundo mais denso (o Físico) a medida vibratória, incluindo as ondas luminosas que vibram centenas de milhões de vezes por segundo, não obstante é infinitesimal quando comparada à rapidíssima vibração do Mundo do Desejo, o mais próximo do Físico. Para se ter uma ideia sobre o sentido e a rapidez vibratória talvez o mais fácil seja observar as vibrações caloríficas que irradiam de uma estufa muito quente ou de um radiador de vapor próximo de uma janela.

Tenha-se sempre em mente que esses Mundos não estão separados pelo espaço ou pela distância, como está a Terra dos demais Planetas. São estados de matéria, de distinta densidade e vibração, tal como são os sólidos, os líquidos e os gases do nosso Mundo Físico, compenetrando-se uns aos outros, pelo que Deus e os outros Grandes Seres mencionados não se encontram distantes no espaço. Eles permeiam cada parte dos seus próprios Reinos e até Reinos de maior densidade do que os seus próprios. Todos estão presentes em nosso Mundo, e de fato “mais próximos de nós do que os nossos pés e mãos”. É uma verdade literal que, tal qual no macrocosmo com o Ser Supremo, aqui no sétimo Plano Cósmico em relação a Deus: “n’Ele vivemos, nos movemos e temos o nosso ser”, porque nenhum de nós pode existir fora das Grandes Inteligências que, com Sua Vida, interpenetram e sustentam o nosso Mundo.

Esses Mundos não são criados instantaneamente, no princípio de um Dia de Manifestação, nem duram até o fim dele, mas assim como a aranha tece sua teia fio por fio, Deus também vai diferenciando um Mundo após outro, dentro de Si Mesmo, conforme as necessidades exijam novas condições no esquema de evolução em que Ele está empenhado. Desse modo se diferenciaram, gradualmente, todos os sete Mundos, conforme se encontram atualmente.

Os Mundos superiores são criados em primeiro lugar, e como a involução objetiva infundir a vida em matéria de crescente densidade para a construção das formas, os mundos mais sutis condensam-se gradualmente e novos Mundos são diferenciados em Deus para estabelecer o elo entre Ele mesmo e os Mundos que se consolidam. No devido tempo o ponto de maior densidade, o nadir da materialidade, é atingido. Desse ponto começa a vida a ascender para os Mundos superiores, no decorrer da evolução. Isto vai deixando despovoados os Mundos mais densos, um a um. Quando um Mundo realizou o objetivo para o qual foi criado, Deus põe fim à sua existência, então supérflua, fazendo parar dentro de Si a atividade particular que trouxe à existência e sustentou esse Mundo.

Os Mundos superiores (mais sutis, mais etéreos, mais próximos da perfeição) são os primeiros a serem criados e os últimos a serem eliminados, enquanto os três Mundos mais densos em que se efetua nossa atual fase evolutiva são, comparativamente falando, fenômenos fugazes, inerentes à imersão do Espírito na matéria.

(Quer saber mais? Faça os Cursos de Filosofia Rosacruz (todos gratuitos) e/ou consulte o Livro Conceito Rosacruz do Cosmos – Max Heindel)

Que as rosas floresçam em vossa cruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Espíritos Planetários: inteligências espirituais internas de cada Astro

Espíritos Planetários – são as inteligências espirituais internas que são os responsáveis pela evolução de todos os seres vivos em cada Astro do nosso Sistema Solar.

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