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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Efemérides Científica e Simplificada – Calculada para Meio-dia (Noon) Greenwich – 1963

OBSERVAÇÕES:

1. Efemérides calculada para: Noon at Greenwich (Meio dia de Greenwich) – não há necessidade de qualquer ajuste ou fatores de correção para utilização na Astrologia Rosacruz

2. Repare que os valores da Longitude dos Astros são fornecidos com a precisão de centésimos de minutos, que, para o nosso caso, não é necessária tamanha precisão.

Assim, considere o arredondamento matemático:

– Até 4, arredonde para baixo

– Acima de 5, arredonde para cima

Exemplo: 25o10.5 = 25o11’

A mesma regra aplique para a Hora Sideral (Sideral Time – ST)

  • Exemplos:
  • 18:44:28.0 = 18:44:28
  • 18:44:24.6= 18:44:29
  • 18:52:21.1= 18:52:21

Efemérides Científica e Simplificada – Calculada para o Meio-dia (Noon) Greenwich – 1963 com as Declinações

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Efemérides Científica e Simplificada – Calculada para Meio-dia (Noon) Greenwich – 1933

OBSERVAÇÕES:

1. Efemérides calculada para: Noon at Greenwich (Meio dia de Greenwich) – não há necessidade de qualquer ajuste ou fatores de correção para utilização na Astrologia Rosacruz

2. Repare que os valores da Longitude dos Astros são fornecidos com a precisão de centésimos de minutos, que, para o nosso caso, não é necessária tamanha precisão.

Assim, considere o arredondamento matemático:

– Até 4, arredonde para baixo

– Acima de 5, arredonde para cima

Exemplo: 25o10.5 = 25o11’

A mesma regra aplique para a Hora Sideral (Sideral Time – ST)

  • Exemplos:
  • 18:44:28.0 = 18:44:28
  • 18:44:24.6= 18:44:29
  • 18:52:21.1= 18:52:21

Efemérides Científica e Simplificada – Calculada para o Meio-dia (Noon) Greenwich – 1933 com as Declinações

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Serviço de Domingo de Páscoa em Mount Ecclesia

“O Serviço de Páscoa em Mount Ecclesia foi realizado, como de costume, ao nascer do Sol, ao redor da Cruz colocada na estrela de flores douradas, localizada no centro do gramado circular, em frente ao prédio da biblioteca. Em nenhum momento emitimos convites especiais ou nos esforçamos para ter um número específico de pessoas presentes, mas vale ressaltar que, como de costume em todos os eventos importantes, o número de presentes, multiplicado ou somado, fez o número 9, que é o “Número do Homem” e o número de graus dos mistérios menores para os quais a Fraternidade Rosacruz é uma escola preparatória. Nesta ocasião estiveram presentes 33 pessoas.

Às cinco e meia Max Heindel, como de costume no Serviço de Páscoa, tomou seu lugar ao lado da Cruz e dirigiu-se aos presentes. Ele disse, em parte, o seguinte:

‘Se entrássemos em uma igreja ortodoxa ou assistíssemos aos cultos feitos ao ar livre da manhã de Páscoa, realizados em muitos lugares por todo o país, provavelmente ouviríamos a história da ressurreição de um indivíduo chamado Jesus, que morreu por nossos pecados na Sexta-feira Santa e ressuscitou dos mortos no Domingo de Páscoa. Embora a história da vida de Jesus, conforme registrada nos Evangelhos, seja praticamente verdadeira e nós O amemos e veneremos pelo nobre trabalho que Ele fez e está fazendo pela humanidade, olhamos além: para a importância e o significado esotérico da Páscoa’.

‘Se esta fosse simplesmente uma festa para comemorar a morte de um indivíduo, então seria, à primeira vista, uma tolice fazer dela uma festa móvel; não fixamos a morte de Lincoln pelo Sol, como sabemos que é o caso da Páscoa em relação ao Cristo, como comumente se supõe; pois esse evento é sempre determinado pelas Conjunção do Sol e da Lua no Signo de Áries, o carneiro ou cordeiro. Primeiro, o Sol e a Lua devem chegar a uma Conjunção, que é a Lua Nova; depois a Lua deve seguir seu curso no meio do círculo do Zodíaco até que se torne uma Lua Cheia; então, o primeiro domingo seguinte a esse evento é o Domingo de Páscoa”.

‘Isso mostra claramente que não estamos comemorando a morte de um indivíduo, mas que este é um festival solar. No entanto, não adoramos o Sol, a Lua e as Estrelas. Fazer isso seria idolatria. No entanto, sabemos que o Sol é o veículo físico da Divindade, assim como os Planetas são os veículos dos Sete Espíritos diante do Trono. Portanto, percebemos que o Espírito de Cristo que iluminou o corpo de Jesus e entrou na Terra no Gólgota não completou o sacrifício de uma vez por todas, assim como o Sol, ao brilhar sobre a superfície da Terra apenas uma vez não pode fazer as plantas crescerem para sempre nem envolver a Terra com o seu calor continuamente. Mas a cada ano, quando o Sol desce em direção ao nodo ocidental, no Equinócio de Setembro, o raio vitalizante de Cristo entra na superfície da Terra e permeia nosso globo até o centro, que atinge quando o Sol está em seu ponto mais baixo de declinação e quando falamos do nascimento do Salvador, no Natal’.

‘Então, quando o Sol começa a ascender em direção ao Equinócio de Março, essa grande onda vitalizadora de força dinâmica volta a ascender à periferia da Terra, fertilizando os milhões de sementes adormecidas no solo. Ele impulsiona a seiva nas árvores e as faz brotar, de modo que a floresta se torna um abrigo nupcial para o acasalamento de animais e pássaros. Esta força cósmica de Cristo é libertada da escravidão da Terra na Páscoa, quando ela se esgota, depois de dar sua vida pelo mundo’.

‘Assim, há uma inspiração e uma expiração na natureza e o mundo não poderia existir sem essa impregnação anual pela força cósmica do Cristo, assim como não podemos existir sem respirar continuamente o ar oxigenado em que vivemos. Logo, de fato, o Cristo nos dá anualmente o pão da vida; mas não apenas em sentido físico. Há, além disso, uma efusão espiritual durante os meses de junho, julho, agosto e meados de setembro da qual podemos nos beneficiar muito, se estivermos dispostos a nos sintonizar com suas vibrações. Esse é o verdadeiro pão da vida no sentido mais elevado da palavra e sem ele nossas almas morreriam de fome; daí a nossa grande gratidão ao Cristo pelo seu sacrifício anual’.

Naquele momento, quando a borda superior do Sol se tornou visível apenas sobre as montanhas do Leste, Max Heindel solicitou aos reunidos: ‘Vejam o nascer do Sol’, enquanto agradecia silenciosamente e oferecia orações e louvores.

Quando o Sol nasceu completamente e a região circundante, verde e alegre com uma profusão de flores, estava banhada pelo Sol brilhante, Max Heindel proferiu aos reunidos a antiga Saudação de Páscoa, ‘O Senhor ressuscitou’, para a qual a resposta é: ‘Sim, Ele verdadeiramente ressuscitou’.

Isso concluiu os cultos na Cruz e o grupo se dirigiu à Pro-Ecclesia, onde foi realizado o tradicional culto de domingo de manhã.”

(Relato de Augusta Foss Heindel, publicado na Revista Rays from the Rose Cross de maio/1918 e traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Segunda Época, a Hiperbórea, do Período Terrestre

Durante a primeira parte da Época Hiperbórea, enquanto a Terra e a Lua faziam parte do Sol, as forças solares-lunares permeavam cada um de nós em proporção igual, de maneira que todos nós éramos capazes de perpetuar nossa espécie por meio de brotos e esporos, como fazem certas plantas atuais. Tínhamos uma consciência semelhante à do sono sem sonhos. Onde ainda a Terra continuava em fusão e a atmosfera era parecida com a do Período Solar, pois a 2ª Época foi uma recapitulação, em um nível mais elevado, do trabalho feito no 2º Período, chamado Período Solar.

Dado a nossa densidade dentro do Sol (que ia aumentando em cristalização) fomos nos deslocando, a partir do que seria o “polo” do Sol até ficarmos entre esse polo e o Equador.

Nessa Época, o Corpo Denso era permeado pelo Corpo Vital, mas até então o nosso Corpo Denso não tinha a constituição de hoje, com sólidos, líquidos e gases e, muito menos a densidade e solidez atuais. Nessa Época o Corpo Vital se tornou ativo, constituído de Éter, especialmente de Éter Químico e Éter de Vida e parcelas mínimas de Éter Luminoso e Éter Refletor. Éramos estacionários como uma planta, não fazíamos nenhum esforço, nem nos empenhávamos nisso. Por isso que se diz que passamos pelo “estado vegetal”. Não éramos exatamente uma planta, mas éramos semelhantes a ela.

Na Época Hiperbórea, nosso Corpo Denso era um enorme saco gasoso, flutuando sobre a porção que hoje é a Terra ignescente, e emitíamos esporos semelhantes aos dos vegetais, que cresciam e eram utilizados por outros seres humanos nascentes. Nessa Época éramos bissexuais, hermafroditas.

Ao final da Época Hiperbórea, a cristalização tinha aumentado tanto que se converteu num verdadeiro obstáculo ao progresso de alguns dos mais elevados seres solares. Por outro lado, o estado incandescente era um obstáculo à evolução de algumas criaturas de grau inferior, tais como nós. Nesse estado, precisávamos de um Campo de Evolução mais denso para o nosso futuro desenvolvimento. Por isso, a parte do Sol, que agora é a Terra, foi arrojada ao terminar a Época Hiperbórea e começou a girar em torno do Sol, seguindo uma órbita um tanto diferente da atual.  Fenômeno semelhante, provocado por idêntica razão foi acontecendo com os outros Planetas que hoje formam o nosso Sistema Solar. Dentro da Terra ainda estava a nossa Lua. Nesse período a visão panorâmica Solar passa por uma mudança decisiva. Pois, a nossa visão não era mais a partir do Sol e sim, a partir, da Terra que estava começando a incrustar-se. Como a Terra havia se separado do Sol, então o grande calor dela começou a desaparecer. A Terra se esfriou e a vegetação começou a aparecer sobre a sua superfície quente e cheia de vapor.

Sabemos que sempre fomos guiados por Seres Divinos, e quando fomos arrojados do Sol, no final da Época Hiperbórea, não tínhamos a menor ideia do que fazer, mesmo porque éramos guiados de fora em tudo. Foi por isso que precisávamos das Hierarquias Criadoras para seguir em nossa caminhada. E a ajuda veio destes Seres maravilhosos: os Senhores da Sabedoria, os Senhores da Individualidade, os Senhores da Forma, os Senhores da Mente, os Arcanjos e os Anjos.

E após a separação da Terra do Sol, nos alimentávamos dos frutos da terra.

Por esse motivo é que Caim, o símbolo do ser humano dessa Época, é descrito como um agricultor. Sua dieta provinha apenas dos vegetais, pois as plantas contêm uma quantidade de Éter superior a qualquer outro alimento.

A Época Hiperbórea é descrita na Bíblia, como trabalho efetuado no quarto Dia da Criação.

Que as Rosas floresçam em Vossa Cruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Exercício da Vontade no Auxílio aos Filhos Naturais ou Espirituais

Costuma-se dizer, na experiência popular, que “a virtude reside no meio termo”. É verdade.

Atualmente notamos um lamentável afrouxamento na vontade, na fibra de nossas crianças e jovens. E a causa é evidente, se bem que a maioria dos pais não a enxerguem.

A geração passada se diz sacrificada. Sua educação foi severa. Os pais eram duros, não havia quase diálogo entre eles. O método era o de imposição e obediência. Um extremo, evidentemente falho, do ponto de vista da psicologia educacional.

Por sua vez, aqueles filhos foram para o outro extremo, igualmente falho, de poupar seus filhos, de permitir-lhe intimidades exorbitadas, na presunção de estar corrigindo as falhas de educação pelas quais antes passaram. E aquilo que fazem com amor, com boa intenção, converte-se num entrave para o futuro dos pequenos, porque a educação deve prepará-los para participar positiva e eficientemente da sociedade, encontrando nos desafios da existência motivos de exteriorizar sua iniciativa, recursos internos, valor moral, persistência, discernimento e outras qualidades que um lar bem formado deve incutir na criança, nessa tarefa diária e paciente da educação.

Para acentuar essa falha, temos o concurso da técnica moderna, que veio facilitar a vida do lar. Hoje, ninguém mais corta lenha, nem carrega água, nem alimenta animais de carga. Inúmeros afazeres têm utensílios dos mais engenhosos para economizar tempo e energia, seja nas tarefas domésticas, seja nas industriais e comerciais. Até a técnica depende do uso que dela fazemos.

A lei natural é esta: “o exercício faz o órgão”. Aquilo que não se exercita, atrofia-se. Observe-se como o braço fraturado fica depois que lhe tiram o gesso: amarelo e fino, com apenas 40 dias. A mesma lei rege a inatividade mental e moral. Há muitas maneiras de desenvolvermos a fibra, o hábito da atividade, em nossos filhos. Mas, todas elas exigem exemplo. O pai indolente não tem força moral para sequer recomendar ao filho o exercício e atividade. Está provado que a higiene mental não consiste em parar, senão em fazer coisa diferente. Um intelectual deve realizar trabalho manual ou fazer caminhada em horas de folga. É a melhor terapia. Em casa há sempre algo a ser feito, conservado ou reparado.

Desgrudemo-nos da poltrona onde nos sentamos para assistir televisão, vídeo, filme e, sem falar nada aos filhos, tomemos uma latinha de tinta e uma trincha para pintar. O filho certamente nos acompanhará, desejoso de imitar, de ajudar. Aí está à oportunidade, então. Em vez de o mandarmos embora com um berro, demos-lhe uma lixa de ferro e os ensinemos como remover a ferrugem das partes oxidadas.

Façamos junto com ele. Se ele errar, não gritemos. Isso pode formar um complexo. Ao contrário, digamos que é natural errar, num principiante. Depois, ensinemos como passar o zarcão e qual o seu papel conservador. Em seguida, pintemos com ele. A confiança demonstrada, o companheirismo, o fato da criança fazer algo que apreciemos, aumenta-lhe a confiança em si próprio, desenvolve a afeição em nós e possibilita o diálogo, sem perda do respeito e preenchendo integralmente as normas de uma educação correta.

Mil e uma formas do gênero, a vida cotidiana nos oferece: ir à feira com os filhos, mostrar-lhes como comprar, como selecionar a qualidade, como encontrar os melhores preços. Só essa tarefa envolve experiência, exercício físico, gosto de ajudar os pais, etc. Mas, não deve ser forçado. Aliás, o normal é a criança desejar fazer as coisas com os pais. Se não deseja é porque houve falhas. Os pais é que, no dizer de Comenius, devem avaliar que “a medida do aprendizado está no que o aluno aprender e não no que o professor pode ensinar”. Esse respeito às limitações de idade, de compreensão deve ser tomado em conta pelo educador e pelos pais.

Porém, não residem aí às causas mais profundas, as deficiências maiores da educação. Elas estão é no mau exemplo dos pais, na indiferença afetiva ou no amor mal compreendido. Os pais não têm o direito de dar mau exemplo. Uma vez que conscientemente aceitaram a missão de educadores, perderam o direito de fazer o que bem entendem sem levar em conta se estão sendo ou não observados e imitados. E se o fazem, são irresponsáveis ou criminosos. Não tem, em verdade, capacidade moral para casar-se, pois, a finalidade precípua do casamento é a formação da família.

A indiferença afetiva é a criadora do “play boy”. O pai se ocupa com os seus negócios e diletantismos; a mãe, por outro lado, dos dela. A obrigação com os filhos – julgam eles – está cumprida com a manutenção dos estudos (verniz intelectual) e uma mesada. O problema já foi explorado e analisado por todos os ângulos. Nem cabem mais comentários.

O amor mal compreendido, já o dissemos, é, principalmente, a poupança de esforços, a intimidade exagerada, o mínimo, a insinuação de preconceitos.

Todas as falhas se refletem como consequências prejudiciais. A sociedade aí está para análise de todos. Pelos frutos se conhece a árvore. Quem tem olhos veja, mas não critique. Trate isso sim, de buscar os seus defeitos, ler, estudar o assunto, discutir, estudar o assunto por meio dos Ensinamentos Rosacruzes, a fim de se capacitar a assumir a responsabilidade que lhe cabe como pais e cidadãos com a respectiva parcela de erros, no conjunto dos erros da sociedade de que faz parte.

Afinal aprendemos na Fraternidade Rosacruz que: “pais sábios que desejam proporcionar à criança todos os benefícios, já começam antes do nascimento, antes mesmo da concepção, a voltar reverentemente seus pensamentos para a tarefa da qual vão incumbir-se. Cuidam para que a união que vai gerar novo ser se realize sob condições astrológicas apropriadas, isto é, quando a Lua estiver transitando por um Signo que possibilite a construção de um corpo forte e sadio, conservando-os, tanto quanto possível, seus próprios corpos nas melhores condições físicas, morais e mentais. Durante o período de gestação devem evocar constantemente a imagem ideal de uma vida expressiva, saudável e útil para o ser que se aproxima.”

Também aprendemos que: “os pais ou responsáveis precisam conscientizar-se de que aquilo que denominamos nascimento é apenas o nascimento do corpo físico visível, que nasce e chega ao seu presente estado com maior eficiência e em menos tempo do que os veículos invisíveis, porque teve uma evolução mais longa. Assim como o feto é resguardado dos impactos do Mundo visível pelo útero protetor da mãe durante o período de gestação, do mesmo modo os veículos mais sutis são resguardados por um envoltório de Éter e de matéria de desejos que os protegem até que estejam suficientemente amadurecidos e aptos para suportarem as condições do Mundo externo.”

Que há dois lemas que se aplicam em cada período setenário da vida do filho ou da filha: um para os pais ou responsáveis e outro para a criança:

“Dos 0 aos 7 anos: Exemplo – para os pais – e Imitação, para os filhos. Nenhuma criatura debaixo dos céus é mais imitativa do que a criança, e sua conduta nos anos futuros dependerá dos exemplos dados por seus pais na aurora de sua vida. Tudo no ambiente da criança deixa nela uma impressão para o Bem ou para o Mal. Devemos portanto compreender que os nossos mais insignificantes atos podem causar incalculável mal ou bem à vida de nossos filhos e que nunca devemos fazer nada na presença da criança que não desejemos que ela imite. É inútil ensinar-lhe moralidade ou racionar neste período. Ela ainda não possui Mente, não possui razão.

Dos 7 aos 14 anos: Autoridade – para os pais – e Aprendizado, para os filhos. Nessa época em que a criança vai aprender o significado das coisas. Se temos um filho precoce, procuremos não o estimular a cursos que exijam esforços mentais extremos. Criança-prodígio, conforme já dissemos, geralmente vêm a ser homens e mulheres de inteligência abaixo do normal. Neste particular deve-se permitir à criança seguir as suas próprias inclinações. Sua faculdade de observação precisa ser ensinada especialmente através dos exemplos. Neste período pode-se começar a prepará-lo para economizar a força que principia a despertar em si, e que vai capacitá-lo a reproduzir a espécie ao fim do segundo período de sete anos. Que ele nunca busque informar-se a esse respeito através de fontes duvidosas porque seus pais, muitas vezes, tolhidos por um falso senso de pudor, evitam esclarecê-lo devidamente. É dever do educador o esclarecimento apropriado da criança. A omissão nesse ponto equivale a deixá-la cruzar de olhos vendados uma área cheia de armadilhas, com advertência de não tropeçar nelas. Ora, ao menos tirem-lhe a venda. Ela já terá dificuldades suficientes mesmo sem ela.

Dos 14 aos 21 anos: máximo de Tolerância e de Conselhos – para os pais – e Autoafirmação, para os filhos. Chega, então, a idade crítica em que os pais ou responsáveis começam a colher o que semearam. A Mente ainda não nasceu; nada mais consegue deter a natureza de desejos; e tudo passa, pois, a depender dos exemplos ministrados por eles ao adolescente em seus primeiros anos de vida. Neste período, a fase da autoafirmação, o sentimento de “Eu sou eu” é mais forte do que em qualquer outra idade e, portanto, as ordens autoritárias devem ceder lugar a conselhos. Em nenhuma outra época o ser humano necessita tanto de simpatia quanto nos 7 anos que medeiam os 14 e os 21 anos, quando a natureza de desejos é irreprimível. Para o adolescente que foi educado desde criança segundo os princípios que esboçamos e enfatizamos atrás, este período não será tão crítico, uma vez que seus pais podem então significar o amparo que precisa para superar os obstáculos próprios desta fase até a maioridade, quando nasce a Mente. Na maioria das vezes este é um período de provas, que não chega a ser tão difícil para o jovem que aprendeu a reverenciar seus pais ou mestres, pois estes podem, então, ser para ele uma âncora de apoio contra a erupção de seus sentimentos. Se ele se habituou a confiar na palavra dos mais velhos, e estes sempre lhe deram ensinamentos sábios, ele terá desenvolvido um inerente senso da verdade que o guiará com segurança. Porém, na mesma medida, se houve falha nisso, poderá estar sujeito a situações perigosas.

Quando acompanhamos o Espírito humano através de um Ciclo de Vida, do nascimento à morte e desta ao renascimento, podemos ver quão imutável é a lei que governa cada um dos seus passos e quão rodeado ele se encontra pelo mais amoroso desvelo dos grandes e gloriosos Seres que são os ministros de Deus. Esse conhecimento é da máxima importância para os pais ou responsáveis, já que uma boa compreensão do desenvolvimento que se efetua em cada período setenário capacita-os a trabalharem inteligentemente com a Natureza, podendo conquistar mais confiança do que aqueles pais que desconhecem os Ensinamentos dos Mistérios Rosacruzes.”

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – fevereiro/1968 – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Oração para cada um dos Embaixadores dos Espíritos Planetários, do Sol e da Lua

Como uma grande nação envia seus embaixadores e plenipotenciários a outras nações, então também há embaixadores de cada um dos grandes Anjos e Arcanjos Astrais, presentes em nossa Terra.

Normalmente, a humanidade ora a Deus. Essas orações são, no momento, principalmente egoístas e ignorantes. As orações de tais pessoas não podem receber atenção dos embaixadores que têm a cargo os diferentes departamentos da vida, mas geralmente são atendidas, na medida do possível, pelos Auxiliares Invisíveis, que trabalham para a elevação de seus irmãos.

Quer saber mais sobre esse assunto? Acesse aqui: Oração para cada um dos Embaixadores dos Espíritos Planetários, do Sol e da Lua

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Escorpião e a Saúde Emocional

O Signo de Escorpião começou a exercer importante papel na evolução da Humanidade depois que o Planeta Marte foi diferenciado. Os Espíritos Lucíferos de Marte começaram sua atividade influenciando a Mente humana. Como consta no livro “Conceito Rosacruz do Cosmo”: “a Mente foi dada ao ser humano na Época Atlante para incentivá-lo à ação. Mas, sendo o Ego excessivamente fraco e a natureza de desejo, forte, a Mente uniu-se ao Corpo de Desejos. Dessa união resultou a faculdade da astúcia, causa de toda malícia do terço médio da Época Atlante”.

Notamos, também, que Escorpião simboliza a doutrina esotérica do sacerdócio Atlante, guardião dos Mistérios da Escola Atlante. Hoje, ele simboliza as forças secretas da Natureza em sentido astrológico.

Agora talvez possamos ver como a astúcia está ligada e profundamente enraizada no Corpo de Desejos regido por Marte-Lua. Podemos também observar como Escorpião age na Mente tanto quanto as emoções. Além disso, Marte rege o lado esquerdo do cérebro. Desde que a astúcia se tornou a auxiliar do desejo não tem sido fácil a tarefa de transmutá-la em razão.

A personalidade de Escorpião não se submete a imposições, permanecendo firme naquilo que considera seus direitos. Ao mesmo tempo pode ser rude para com seu antagonista. Tem em sua língua o ferrão do escorpião, possuindo também a bravura de um mártir no combate, sempre com a Mente fria e aguçada. A outra polaridade de Escorpião mostra a águia voando a grande altura, desejosa de se sacrificar em benefício dos outros. É o tipo perfeitamente representado pelo Dr. Jeckil e Mr. Hilde, (O médico e o monstro).

O corpo do nativo de Escorpião (nascido entre os 11º e 20º grau de Escorpião no Ascendente e sem nenhum Astro na 1ª Casa) tende a ser rude e pequeno, com um pescoço taurino. O nariz é grande; e recurvado como o bico da águia. Um queixo quadrado, indicando determinação; a face é angular e escura.

Se o Sol está neste Signo, o nativo poderá mostrar seu lado elevado e ter interesse pelos estudos místicos e ocultos. A natureza marciana quer ação e não apenas exercícios devocionais. Embora possa ir longe na metafísica, tende a ter dificuldades com o materialista Marte. A seu favor encontramos a honestidade, habilidade executiva e o trabalho em linhas construtivas. Todavia, depois de ter adquirido algum poder, pode, subitamente, usá-lo impropriamente. Seu temperamento é a força que proporciona destruição material, e a paixão e perversão sexual acompanham seu lado negativo.

O corpo do nativo de Escorpião suporta inúmeras contravenções, se não for destruído por acidente, pela guerra, pelo suicídio ou pelas bebidas alcoólicas. As partes do Corpo Denso mais suscetíveis à doença ou enfermidade são: o cólon, a bexiga, os órgãos genitais, uretra, próstata, flexura sigmoide (a última curva do cólon descendente antes de entrar no reto), púbis e a substância vermelha corante do sangue.

Quando Marte está ativo, pode haver problemas também com os nervos motores, os movimentos musculares, o hemisfério cerebral esquerdo e o reto. Os Aspectos de Marte indicam, em geral, a natureza exata e a extensão da aflição.

Vênus em Escorpião é uma vibração difícil de controlar, pois o raio amoroso de Vênus mistura-se com o fogo marciano da paixão, resultando em desejo sexual exagerado.  Isso, em geral, tende a minar e debilitar a constituição do Corpo Denso; se não for controlado, segue-se a perda de vitalidade e a decadência do organismo. O amor à luxuria e uma disposição ciumenta tendem a prejudicar a saúde emocional, desequilibrando o Corpo Denso. Especificamente, Vênus em Escorpião proporciona a tendência à varicocele, doenças venéreas, tumores uterinos, menstruações dolorosas e por ação reflexa em Touro, afecções na garganta.

Mercúrio rege a Mente concreta e quando situado em Escorpião proporciona percepção rápida e língua afiada. Se está com Aspectos adversos (Quadratura, Oposição e certas Conjunções), a natureza é propensa a brigas e ao ceticismo, rasgos que se manifestam em desequilíbrios no Corpo Denso. Mercúrio rege também o hemisfério cerebral direito, as cordas vocais e os nervos sensórios. Mercúrio com Aspectos adversos em Escorpião demonstra enfermidades na bexiga e nos órgãos genitais, dificuldades menstruais, e por ação reflexa em Touro, rouquidão, surdez ou gagueira.

A Lua, tendo regência sobre o estômago, os linfáticos, sistema nervoso simpático, o fluído sinovial, os ovários e o útero, quando com Aspectos adversos em Escorpião afetará o funcionamento desses órgãos. E, também, quando com Aspectos adversos em Escorpião a influência lunar pode se manifestar em perturbações da bexiga, hidrocele e distúrbios menstruais.

Saturno, o Planeta da obstrução, da cristalização e da atrofia, rege os dentes, a pele e a vesícula biliar. Com Aspectos adversos em Escorpião, Saturno pode obstruir o metabolismo e tende a indicar dificuldades com o companheiro de matrimônio, e consequente sofrimento do sistema nervoso. Também, com Aspectos adversos em Escorpião, Saturno indicará a tendência à esterilidade, às hemorroidas, a prisão de ventre, e por ação reflexa, poderá ocasionar gagueira, catarro nasal e outras afecções da garganta. Saturno com Aspectos benéficos (Sextil, Trígono e algumas Conjunções) em Escorpião contribui para a boa saúde, a vida longa e interesse pelo ocultismo.

O grande centro de atividade de Júpiter é o fígado. Na posição referencial desse órgão, o fígado, também está localizado o grande vórtice do Corpo de Desejos. Portanto, um fígado funcionando bem, facilita a pessoa amar a vida e estar pronta para servir amorosa e desinteressadamente (portanto, o mais anônimo possível) ao irmão e a irmã que estão ao seu lado em qualquer ocasião, mesmo com sacrifício próprio. Um Júpiter com Aspectos adversos em Escorpião fornece a tendência a tumores uterinos, hipertrofia da próstata, abcessos na uretra, hidremia e, por ação reflexa de Touro, hemorragias nasais e apoplexia. Também tende à necessidade de combater a indulgência própria, particularmente a ingestão de alimentos muito condimentados que requererão a ação do fígado para assimilá-lo apropriadamente.

O Planeta Urano, Regente do corpo pituitário ou Glândula Pituitária (Hipófise), tem papel preponderante no processo da assimilação. Quando com Aspectos adversos em Escorpião poderá resultar em condições assimilativas impróprias que se manifestarão nas partes do corpo regidas por esse Signo. E, também, tendência para abortos e doenças venéreas. Por ação reflexa em Touro, poderá haver espasmos, soluços, histeria ou doença de São Vito. Felizmente, Urano em Escorpião tende a fortalecer a vontade, e assim o nativo pode, se tentar, obter êxito no desenvolvimento espiritual.

Netuno, com Aspectos benéficos em Escorpião, inclina o nativo a se aprofundar nos segredos da Natureza fornecendo, também, uma percepção inspirada nos domínios da razão. Isso poderá ser de grande auxílio para evitar as enfermidades e doenças. Todavia, Netuno com Aspectos adversos em Escorpião tende ao sensualismo, à ira e ao grande desejo pelas bebidas alcoólicas ou pelas drogas. Netuno age no sistema nervoso e rege o canal espinhal e seus efeitos negativos são de natureza destrutiva.

Resumindo, as características básicas de Escorpião são: as forças secretas da natureza, a cirurgia, o poder curador, a magia, as profissões que exigem forte disciplina e respeito à hierarquia e ao sexo. O nativo de Escorpião, polarizado positivamente, se empregar seus talentos latentes (mostrados pelos Aspectos benéficos) alcançará gradativamente a regeneração. Tende a ter a habilidade natural para fazer investigações secretas. O tipo menos desenvolvido tende a causar muita discórdia, tanto interna como externa, e a usar mal sua força sexual criadora. Tende à vingança, ao ciúme, à perversidade e à cólera. A cólera ou explosão emocional de qualquer espécie, faz com que se formem corpúsculos brancos no baço. Os corpúsculos brancos se avolumam no sangue, seguindo-se a anemia, e o Corpo Denso se torna mais sujeito às doenças.

A afinidade metálica de Escorpião é pelo ferro; a pedra afim é o topázio ou a malaquita; a cor afim é a vermelha. A nota musical básica é Mi maior, cujos acordes têm quatro sustenidos e quando Escorpião está no Signo Ascendente, músicas com tom em Mi maior poderão trazer harmonia ao Corpos.

As regras básicas para os nativos de Escorpião melhorarem e manter a saúde são: higiene, alimento integral e natural (de preferência vegetariano), controle emocional e atividade física construtiva.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de outubro/1971-Fraternidade Rosacruz-SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Porta da Vida e da Morte

Assim, pois, o Zodíaco e os Astros são como um livro no qual nós podemos ler a história da Humanidade durante os estados passados e, também, nos dá uma chave para futuro que está diante de nós. No famoso Zodíaco do Templo de Denderah, Câncer não estava representando como hoje. Lá era representado por um escaravelho. Este escaravelho era o símbolo da alma, e Câncer sempre foi conhecido antigamente, como ainda hoje entre os místicos, como sendo a esfera da alma, a porta da Vida no Zodíaco, de onde os espíritos que vem renascer entram em nossa condição sublunar. Está, portanto, governado muito apropriadamente pela Lua, que é o Astro da fecundação, e é notável que vemos Capricórnio, que é o Signo oposto, ser regido por Saturno, o Planeta da morte e do caos. Saturno é desenhado simbolicamente como “O segador com sua foice e sua ampulheta nas mãos”.

Estes dois Signos opostos são, portanto, os pontos nos quais gira a evolução da alma. Câncer e Capricórnio, respectivamente, marcam o ponto de maior ascensão do Sol no hemisfério norte e o ponto de descida mais inferior, no hemisfério sul. Observamos que durante os meses de junho e julho, quando o Sol está na esfera do Câncer e Signos aliados, a fecundação e o crescimento estão na ordem do dia. Mas quando o Sol está em Capricórnio temos a época em que a natureza está morta. Os frutos são então consumidos e por nós assimilados.

Como a dança circular do Sol entre os doze Signos determina as estações do ano quando o vemos “direito”, produzindo germinação de miríades de sementes, enterradas no solo assim como o acasalamento da fauna, que então faz o mundo mais alegre com as vistas e os sons da vida em manifestação e na outra ocasião deixa o mundo mudo, confuso e abatido com a tristeza sob o domínio de Saturno, assim também pelo movimento mais lento e para trás conhecido como a Precessão dos Equinócios, é que se produz a grande mudança que se conhece como Evolução. Com efeito, essa Precessão do Sol determina, o nascimento e a morte das raças, das nações e de suas religiões, pois o Zodíaco e seus Signos são a representação simbólica do nosso desenvolvimento passado, presente e futuro.

(Publicado na Revista ‘Serviço Rosacruz’ – dezembro/1979-Fraternidade Rosacruz-SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Trabalhando como Auxiliar Invisível via Região Etérica com os Anjos

Os Anjos são tão reais em sua esfera quanto nós somos na nossa.

Seus corpos são feitos de Éter e, portanto, são invisíveis à visão física comum, mas podem ser vistos por Egos que estão fora de seus Corpos Densos à noite e que funcionam no Corpo-Alma (que justamente é constituído dos dois Éteres superiores: o Éter Luminoso e o Éter Refletor).

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