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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Na primeira igreja que tivemos, Tabernáculo no Deserto, por que o incenso era usado se é prejudicial? Como poderia ser ofertado ao Senhor simbolizando o aroma do serviço?

Resposta: Na época em que o Tabernáculo no Deserto era a única igreja que tínhamos para praticar a incipiente Religião (onde buscávamos religarmos à Deus, depois de termos alcançarmos o pináculo da materialidade), o incenso não era simplesmente um incenso comum queimado, mas um composto deste com outras espécies doces, elaborado sob a direção de Jeová para este fim especial e por isso considerado santo, de modo que a nenhum ser humano era possível manipular essa composição para uso comum. O sacerdote era encarregado de zelar para que nenhum incenso estranho fosse oferecido no Altar de Ouro [1], isto é, nenhum outro que não tivesse a composição sagrada.

Atualmente, o uso do incenso é totalmente diferente. Afinal, é uma verdade, evidente por si mesma, que “não se colhem uvas de espinheiros” e porque um Espírito não tem Corpo Denso não quer dizer que ele seja um filantropo. Há no Mundo Físico mais ervas daninhas do que flores e há nos Mundos invisíveis mais Espíritos nocivos, por serem pouco desenvolvidos, do que Espíritos bons e nobres. Quando alguém queima incenso em uma sala, a fumaça que vemos e o odor que sentimos constituem material de tal densidade que pode ser usado por certas classes de Espíritos que estão afinados a frequência vibratória do incenso que está sendo queimado. Quando Espíritos desencarnados desejam influenciar aqueles que ainda estão emaranhados na espiral dos mortais, é necessário que tenham um veículo de densidade suficiente para invadir os centros cerebrais ou, sob certas circunstâncias, os mecanismos de coordenação no cerebelo. Adquirindo tal veículo, os Espíritos podem, e o fazem, impressionar suas vítimas: física, moral ou mentalmente de acordo com sua disposição. Quando um Estudante Rosacruz, ocultista sério, tenha desenvolvido a visão espiritual e se encontre apto a ver as várias entidades nos Mundos invisíveis, aí sim pode produzir um incenso capaz de oferecer um veículo somente para Espíritos de natureza benéfica, os quais possibilitam a elevação das vibrações daqueles que inalam o incenso e os Espíritos junto dele; ou, então, a queima do incenso poderá se constituir em ajuda durante as orações para elevar a consciência dos devotos até a união com o Divino.

Porém, se por outro lado o incenso tiver sido produzido por alguém ignorante em ocultismo, talvez por alguém com motivações egoístas, então esse incenso irá se constituir em veículo para os Espíritos de natureza similar os quais, revestidos pela fumaça e odor, entram nos Corpos Densos daqueles que estão presentes onde o incenso está queimando, incitando-os a atos de libertinagem e sensualidade. As hastes chinesas são um bom exemplo dessa variedade.

Também é possível que quando esta prática tenha sido satisfeita, por algum tempo, os Espíritos obsessores podem obter tal controle sobre suas vítimas, que eles incitam até o delírio fazendo com que apresentem os sintomas de epilepsia – espuma pela boca e outros efeitos – ou que possam interferir com os movimentos corporais de maneira similar àquela exibida na assim chamada dança de São Vito. Consequentemente, a prática de queimar incenso é muito perigosa e deve ser vigorosamente desencorajada.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de março/1975-Fraternidade Rosacruz-SP)

[1] O Altar do Incenso ou Altar de Ouro era o terceiro objeto do mobiliário da Sala Leste do Templo no Tabernáculo no Deserto. Ficava no centro da sala, isto é, a meio caminho entre as paredes norte e sul, em frente ao segundo véu. Nenhuma carne jamais foi queimada nesse altar e nenhum sangue jamais fora derramado sobre ele, exceto em ocasiões muito solenes, e apenas os seus chifres eram marcados com a mancha vermelha. A fumaça que era vista no topo, nunca foi outra senão a fumaça do incenso queimado. Isso acontecia todas as manhãs e todas as noites, preenchendo o Santuário com uma nuvem de fragrância agradável que impregnava todo o ambiente interior e que se estendia por todo o país de todos os lados por milhas ao redor. Pelo fato de o incenso ser queimado todos os dias foi chamado: “um perpétuo incenso diante do Senhor”. Não era simplesmente um incenso comum queimado, mas um composto disso com outras especiarias doces, elaborado sob a direção de Jeová para este fim especial e por isso considerado santo, de modo que nenhum ser humano poderia fazer uso dessa composição para si. O sacerdote era encarregado de zelar para que nenhum incenso estranho fosse oferecido no Altar de Ouro, isto é, nenhum outro que não tivesse a composição sagrada. Esse Altar estava colocado diretamente diante do véu, do lado de fora, mas diante do Propiciatório, que estava dentro da sala do segundo véu. Por isso, quem ministrasse no Altar do Incenso não podia ver o Propiciatório por causa do véu interposto, mas devia olhar nessa direção e para ela orientar o fluxo do incenso. Era costume, quando a nuvem fragrante do incenso se erguia por cima do templo, que todas as pessoas que estivessem no Átrio do Santuário enviassem suas preces a Deus, cada uma silenciosamente dentro de si.

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O Valor Medicinal e Nutritivo dos Sucos Vegetais Crus

Grande parte das vitaminas, como dos sais minerais contidos no Reino Vegetal, são destruídos no processo de preparo dos alimentos, ocorrendo que o que seria completo se comido cru, não o é ao ser submetido à cocção.

Conhecendo-se as grandes propriedades alimentícias e curativas das frutas e de muitos vegetais, com o fito de fazê-los perfeitamente digeríveis, devemos reduzi-los a líquido (sucos) em seu estado cru. De acordo com experiências realizadas com doentes e sãos, os sucos de vegetais evitam e contribuem para a cura das enfermidades abaixo relacionadas:

ACNE, MANCHAS e PÚSTULAS da Pele: Cenoura e beterraba, misturando o suco de ambas.

AMÍGDALAS e CACHUMBA: Tomate e beterraba, alternando esses com cenoura.

ANEMIA: Cenoura, salsa verde, espinafre, aipo e beterraba.

APENDICITE: Salsa verde e espinafre, por vezes juntos, outras, alternando.

ARTRITE: Aipo e cenoura.

ASMA, BRONQUITE, CATARRO NASAL e SINUSITE: Rabanete e cenoura, com um pouco de suco de limão, eliminando da dieta a clara de ovo, cremes, açúcar e as féculas.

CÂNCER, QUISTOS e TUMORES: Cenoura, alternando com alface e aipo.

CIRCULAÇÃO DEFICIENTE: Repolho e beterraba, algumas vezes misturados, outras, separados.

DIABETES: Ver dieta especial.

ECZEMA: Cenoura, beterraba, aipo, alternando.

PRISÃO DE VENTRE: Repolho, espinafre, aipo e um pouco de limão.

OLHOS, CATARATAS, CONJUNTIVITE: Cenoura e salsa verde, algumas vezes juntos, outras, alternando.

GASTRITE: Cenoura e aipo.

GOTA: Cenoura e agrião.

CORAÇÃO (afecções): Cenoura e beterraba.

HEMORROIDAS: Cenoura e agrião.

INDIGESTÃO ou DIGESTÃO TRABALHOSA: Aipo e cenoura.

INSÔNIA: Suco de aipo ao deitar-se.

FÍGADO, RINS, INFLAMAÇÃO DA BEXIGA e HIDROPSIA: Cenoura e salsa verde.

NERVOSISMO, NEURASTENIA e EPILEPSIA: Aipo, alface, cenoura.

OBESIDADE: cenoura, aipo e repolho.

SANGUE, PRESSÃO ALTA: Aipo, beterraba e alho.

PRESSÃO BAIXA: Cenoura e salsa verde.

TUBERCULOSE: Suco de batata crua, sem a fécula, para o que se liquefaz e deixa em repouso para que aquela assente, tirando-se então o líquido. Tome-se misturado, em partes iguais com suco de cenoura e um pouco de azeite de oliva, tudo bem batido com uma gema de ovo.

ÚLCERA, COLITE: Suco de cenoura, alternando com cenoura misturada com um pouco de creme de leite fresco.

VEIAS E VARIZES: Cenoura, espinafre e nabo.

PEDRAS NA VESÍCULA BILIAR E NOS RINS: Beterraba, algumas vezes com cenoura, outras, com pepino.

Para a cura de MOLÉSTIAS CRÔNICAS deve tomar-se um litro diário do líquido que se menciona, exceto da salsa e do agrião, que não devem passar de 100 gramas, e combinando-os sempre em não menos de meio litro de cenoura e aipo. Para a CONSERVAÇÃO DA SAÚDE basta tomar pequenas porções diárias, alternando diferentes vegetais e frutas.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de março/1977 – Fraternidade Rosacruz-SP)

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