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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Significado Oculto do Sol da Páscoa

No Sol da Páscoa que, no Equinócio de Março começa a se elevar depois de dar sua vida à Terra, saudamos o símbolo cósmico da Ressurreição.

Uma infusão da vida divina trazida pelo Cristo Cósmico no Equinócio de Setembro chegou no nascimento místico no Natal.

A magia de sua fertilização foi realizada durante os meses decorridos entre setembro último e a atual Páscoa.

Ele agora é liberado da cruz da matéria para se levantar novamente para o Trono do Pai, deixando a Terra vestida com a glória exuberante e pronta para as atividades físicas da temporada vindoura.

Assim como é em cima, é embaixo

Os desenvolvimentos que ocorrem no Planeta Terra, em grande escala, são reproduzidos em cada um de nós.

Todos nós fomos imbuídos das vibrações espirituais que predominam muito mais nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro e meados de março do que nos meses de junho, julho e agosto e meados de setembro. Em setembro, outubro e novembro e meados de dezembro tivemos um novo incentivo para a vida superior, que culminou na Véspera de Natal, na Noite Santa. O encantamento nos foi revelado em graus variados, dependendo de como aproveitamos as oportunidades que surgiram.

O símbolo do Sol de Páscoa nos lembra que somos apenas estrangeiros, peregrinos na Terra; que, como Egos (Espíritos Virginais da Onda de Vida humana manifestados aqui), nossa verdadeira pátria são os Mundos Espirituais; que, para alcançar o funcionar conscientemente nesses Mundos, devemos nos esforçar para aprender as lições dessa vida aqui e o mais rápido possível, a fim de acelerar o dia em que seremos libertados da escravidão da matéria e onde poderemos gritar triunfantemente como Cristo: “Tudo está consumado!”

(Traduzido do: Le Soleil de Pâques, da Association Rosicrucienne Max Heindel, Centre de Paris – Texte inspiré de l’enseignement rosicrucien légué à Max Heindel par les Frères Aînés de la Rose-Croix pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil)

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Entendendo os Solstícios e Equinócios, significado material e espiritual

É muito importante para o Estudante Rosacruz entender tanto o significado material (físico) dos Solstícios e Equinócios, como entender os seus significados ocultos (espirituais).

Vamos ao significado físico. Duas coisas impulsionam este relógio sazonal importantíssimo: o eixo inclinado da Terra e a órbita do Planeta em torno do Sol.

A Terra orbita o Sol uma vez a cada 365 dias e seis horas, e nosso Planeta gira uma vez por dia em torno de um eixo inclinado.

Essa inclinação é de cerca de 23,45 graus (por enquanto) e banha diferentes partes do mundo com várias intensidades de luz ao longo de um ano. Enquanto isso, a rotação da Terra em torno de seu eixo mantém o calor do Sol uniforme.

No solo, o Solstício de Junho é quando o ponto alto do Sol no céu, chamado zênite, atinge o máximo do ano. Do espaço, o Solstício é quando os raios mais diretos do sol rastejam no extremo norte, para uma linha chamada Trópico de Câncer:

Se você estiver no Trópico de Câncer por volta do meio-dia de 21 de junho, o Sol aparecerá mais ou menos diretamente sobre sua cabeça. Portanto, sua sombra também estará no mínimo absoluto (Solstício significa literalmente “parar o sol”).

A duração da luz do dia também será máxima. Isso fica mais extremo quanto mais ao norte você vai, uma vez que há mais atmosfera da Terra para refratar a luz do Sol quanto mais longe você está do equador.

Mas esse momento não vai durar, já que a Terra gira em torno do Sol a uma velocidade de aproximadamente 106.000 km/h.

A órbita do nosso Planeta é elíptica e seu centro de gravidade ligeiramente desviado do Sol.

Isso significa que o tempo que leva para percorrer as estações não está perfeitamente dividido.

Leva 93 dias e 16 horas após o Solstício de Junho para que a Terra alcance o Equinócio de Setembro – quando os raios mais diretos do Sol voltam para o equador. Mais 89 dias e 19 horas depois será o Solstício de Dezembro. Nesse ponto, os raios mais diretos do sol chegam ao Trópico de Capricórnio, o inverno começa no hemisfério norte e o verão começa no hemisfério sul.

Em seguida, leva 89 dias para que o zênite do Sol volte ao equador e dê início ao Equinócio de Março, seguido por 92 dias e 19 horas para completar o ciclo com o Solstício de Junho.

Durante cada uma dessas fases, certas regiões da superfície da Terra recebem mais luz solar, levando à criação de temperaturas sazonais e variações climáticas.

Agora, vamos ao significado oculto (espiritual): os Solstícios de Junho e Dezembro, juntamente com os Equinócios de Março e Setembro, constituem os momentos decisivos na vida do Grande Espírito da Terra, Cristo, assim como a concepção assinala o começo da descida do espírito humano ao Corpo Denso, resultando no nascimento aqui, o qual inaugura o período de crescimento até que a maturidade seja alcançada. Neste ponto se inicia uma época de sobriedade e amadurecimento, juntamente com um declínio das energias físicas que terminam em morte. Este acontecimento liberta o ser humano dos tresmalhos da matéria e o conduz a um período de metabolismo espiritual, por meio do qual nossa colheita de experiências terrenas é transmutada em poderes anímicos, talentos e tendências, a fim de serem multiplicados e utilizados nas vidas futuras e, assim, termos condições para crescer mais rica e abundantemente com tais tesouros e sermos considerados dignos, como “administradores fiéis”, para assumirmos postos cada vez mais elevados entre os servos da Casa do Pai.

Os tons do Equinócio de Março e do Solstício de Junho são expiradores (centrífugos) em sua ação, ou seja: radiantes e construtores, qualitativamente. Os tons do Equinócio de Setembro e do Solstício de Dezembro são inspiradores (centrípetos), ou seja: sustentadores e desenvolvedores.

É no Equinócio de Março que a Páscoa real ocorre, quando o Sol passa da latitude sul para a latitude norte, e Cristo se liberta do Seu trabalho. Então, esse Ser radiante penetra nos planos espirituais da Terra para trabalhar ali com as Hierarquias Criadoras e com os membros da Humanidade que foram transportados pela morte à mais altas esferas de atividade.

O Solstício de Junho ocorre quando o Sol entra em Câncer e está sintonizado com o princípio da fecundidade.

No Solstício de Junho a Terra está mais distante do Sol, mas o raio solar a atinge quase em ângulo reto, em relação ao seu eixo no hemisfério norte, assim resultando no alto grau da atividade física. Nessa ocasião, as radiações espirituais do Sol são oblíquas nessa parte da Terra e são tão fracas como os raios físicos, quando esses são oblíquos.

Com o Solstício de Junho, Cristo passa aos mais elevados planos espirituais da esfera terrestre que, biblicamente, se descrevem como “o Trono do Pai”. É conhecido na terminologia Rosacruz como o Mundo do Espírito Divino, o lar do Deus desse Sistema Solar. Deus é Amor e Deus é Luz. Essa passagem do Cristo se converte em um canal para o derramamento das forças das Doze Hierarquias Zodiacais, incluindo os Serafins, Querubins e Senhores da Chama. Com o Solstício de Junho, cada átomo da Terra fica impregnado da luz-glória desse divino poder espiritual.

Note que a liturgia Cristã associa esse tempo ao festejo de S. João Batista, o Precursor (24 de Junho), que antecede e anuncia o Solstício seguinte, o de Dezembro. Daí as palavras de São João Batista: “Fui enviado adiante d’Ele” (Jo 3:28) e “Ele deve crescer, e eu diminuir” (Jo 3:30).

Já no Equinócio de Setembro Cristo alcança a superfície exterior do nosso Planeta Terra. Então, ocorre uma aceleração cósmica. Lentamente, durante os próximos meses até dezembro, o raio do Cristo penetra nos diversos planos internos do Planeta Terra, até alcançar o centro da Terra no Solstício de Dezembro.

É no Solstício de Dezembro que o coração da Terra se torna luminoso com a luz de Cristo. Assim, nosso Planeta no Solstício de Dezembro logo esse raio de Cristo começa a irradiar, do centro do nosso globo, a Vida, a Luz e o Amor, os três atributos divinos. Estes raios de força e de esplendor espiritual enchem nosso globo com luz celestial que envolve todas as criaturas sobre a Terra, da menor à maior, indistintamente.

Tenha aqui uma atenção muito importante pois a aparente inversão das estações do ano entre o hemisfério norte e o sul podem gerar confusões no entendimento do significado oculto dos Solstícios e Equinócios. O que importa aqui é uma coisa que se mantém idêntica no hemisfério norte e no sul: a DISTÂNCIA, maior ou menor, a que o Sol se encontra da Terra. Como vimos, a Terra percorre uma elipse em torno do Sol, ao longo do ano, e não uma circunferência perfeita, e o Sol ocupa um dos focos dessa elipse. Por volta do Solstício de Dezembro, o foco em que o Sol se encontra está mais próximo da Terra, fazendo, portanto, com que a Terra seja permeada mais fortemente pela aura do Sol espiritual. Inversamente, por volta do Solstício de Junho, a Terra está no máximo afastamento do Sol, o que provoca uma diminuição de espiritualidade com o correlativa intensificação e pujança de vitalidade física.

Podemos resumir esse maravilhoso serviço prestado pelo nosso Salvador, o Cristo assim: “Desde o momento da Crucifixão de Cristo, no qual se converteu no Regente da Terra, Ele tem servido a Humanidade, em escala planetária, renovando todo ano o derramamento de Seu espírito purificador, quando ressuscita anualmente, com toda a natureza, no Equinócio de Março ou Páscoa, e sobe novamente ao trono do Pai no Solstício de Junho ou Ascensão, depois de ter trabalhado na e com a Terra desde o Equinócio de Setembro até o Equinócio de Março ou o período entre o Domingo de Páscoa e o Domingo de Pentecoste. Esse é o ritmo redentor do Cristo Cósmico. Esse é o Seu trabalho com a Humanidade, desde a Sua vinda ao nosso Planeta por meio dos Corpos do Mestre Jesus, e assim continuará até que a Humanidade alcance um ponto em que seja capaz de se encarregar, ela mesma, do trabalho da redenção coletiva, sem a necessidade de Sua ajuda imediata. Uma vez conhecida essa verdade e tudo o que ela implica, quem ama a Cristo converte em sua máxima aspiração ao se qualificar a si mesmo para se fazer digno de compartilhar fraternalmente Seus sofrimentos, fazendo o possível para aproximar o dia em que chegue ao fim esse Seu sacrifício que Ele segue realizando para que todo ser humano tenha vida e a tenha em abundância.”.

 Que as rosas floresçam em vossa cruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

As Razões Visíveis e Esotéricas para o Solstício de Junho

Os Solstícios marcam o momento em que a vibração terrestre é mais elevada e em que os Raios Cósmicos da Vida Crística entram profundamente (Solstício de Dezembro) ou saem definitivamente (Solstício de Junho).
Juntamente com os Equinócios de Março e Setembro, constituem os pontos decisivos na vida do Grande Espírito Planetário da Terra, Cristo.

O Solstício de Junho – ótimo momento para se fazer um importante exercício esotérico na sua véspera: Ritual do Solstício de Junho!

Aqui você tem o texto para fazer esse exercício esotérico: https://fraternidaderosacruz.com/ritual-do-servico-do-solsticio-de-junho/

Razões Visíveis: No Solstício de Junho a Terra está se aproximando no máximo AFASTAMENTO do Sol.
Como sabemos, a Astrologia funciona em projeção geocêntrica, e a declinação dá-nos a maior ou menor angulação que o astro considerado faz com o Equador, tal como visto da Terra.

Assim, à medida que os dias se vão aproximando de Junho, a declinação do Sol vai aumentando: passa de 0º em 21-22 de Março até atingir um máximo de 23º 26′ em 20-21 de Junho: então parece que fica “parado”, cerca de três dias nos 23º 26′ (daí o verbo sistere, que compõe “solstício”), uma vez que estamos vendo em projeção geocêntrica contra o fundo da Esfera Celeste, e a partir do dia 24-25 volta “para trás” e os dias começam a diminuir.
Essas razões físicas são as partes visíveis que verificamos como evidências de que o Solstício de Junho é o momento em que a Terra está chegando ao seu ponto mais longe do Sol.

Razões Esotéricas: esteja você no hemisfério norte ou no sul, independentemente da inversão das estações, uma coisa não muda: é a DISTÂNCIA, maior ou menor, a que o Sol se encontra da Terra. A Terra percorre uma elipse em torno do Sol, ao longo do ano, e não uma circunferência perfeita, e o Sol ocupa um dos focos dessa elipse.
Como dissemos acima, no Solstício de Junho, a Terra está no máximo AFASTAMENTO do Sol, o que provoca uma diminuição de espiritualidade com o correlativa intensificação e pujança de vitalidade física.

O Planeta Terra fica, então, consciente de certo vazio, um vazio espiritual, enquanto a Glória Cósmica se afasta.
A liturgia Cristã associa este tempo ao festejo de São João Batista, o Precursor (24 de Junho), que antecede e anuncia o Solstício seguinte, o de Dezembro. Daí as palavras de São João Batista: “Fui enviado adiante d’Ele.” (Jo 3:28) e “Ele deve crescer, e eu diminuir.” (Jo 3:30).

Esta é a época em que o Cristo, tendo alcançado o Trono do Pai (o Mundo do Espírito Divino) depois de ter completado Seu trabalho terrestre por mais um ano, é saudado pela hoste celestial, os Senhores da Sabedoria, que também habitam lá. Em honra a este grande Ser, que deu Sua vida até à exaustão, é apropriado juntarmo-nos àquele coro celeste cantando:

“Aclamem todos o poder do nome de Cristo Jesus!
Deixem os Anjos prostrados caírem;
Tragam o diadema real,
E como o Senhor de todos, O coroem.”

 

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Os Preceitos do Estudante da Fraternidade Rosacruz, o Estudante Rosacruz

  1. Cristo-Jesus será seu ideal;
  2. Recordando a exortação de Cristo: “que o maior entre vós seja o servo de todos”, então se esforçará diariamente por servir seu semelhante, em qualquer oportunidade que se apresente, com amor, simplicidade e humildade;
  3. Tendo fé inquebrantável na Sabedoria e Bondade de Deus, então trabalhará de acordo com a Lei de Evolução, procurando falar, atuar e ver somente o Bem nas relações diárias com os seus semelhantes e com tudo que o rodeia;
  4. Sendo a Verdade, a Honestidade e a Justiça qualidades fundamentais da Divindade Interior, então procurará expressá-las em todos os pensamentos, palavras e ações;
  5. Sabendo que suas condições atuais são o resultado das ações que praticou no passado e que pode construir o seu futuro destino, melhorando-o por meio de uma atuação reta no presente, então não deverá invejar ninguém, dedicando, pelo contrário, suas aspirações a exercitar a prerrogativa divina do Livre Arbítrio que possui, lançando desde já boas sementes para o amanhã;
  6. Considerando que o silêncio, em verdade, é um dos maiores auxiliares para o crescimento da alma, então procurará sempre que, no ambiente onde se encontra, predomine a paz, a harmonia e a calma;
  7. Sendo a autossuficiência uma virtude fundamental para o Aspirante Espiritual, então fará o possível por praticá-la tanto por meio de seus pensamentos como de seus atos;
  8. Sabendo que a Divindade Interior é o único Tribunal Real da Verdade, então se esforçará para estabelecê-lo, submetendo todos os assuntos ao seu veredicto final;
  9. Reservará, todos os dias, um certo período à Meditação e à Oração procurando se elevar nas asas do Amor e da Sublime Aspiração ao próprio Trono do Pai;
  10. Sabendo que o fracasso reside apenas em deixar de lutar ante qualquer obstáculo, então procurará paciente e persistentemente atingir o alvo proposto, procurando realizar os elevados ideais ensinados por Cristo por meio da sua vivência diária.
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Sol transitando pelo Signo de Câncer (junho-julho)

À medida que o Sol atinge o ponto mais alto de sua ascensão norte, o Cristo também sobe para o reino espiritual descrito na Bíblia como o Trono do Pai. Isso é conhecido na terminologia Rosacruz como o Mundo do Espírito Divino, a morada do Deus desse Sistema Solar.

Enquanto o Sol transita pelo Signo de Câncer, Cristo ascende ao Trono do Pai, onde se banha em Sua transcendente glória. Ali se renova e se revitaliza, atraindo mais e mais forças espiritualizadas para prosseguir o Seu ministério terreno quando volte a penetrar nos reinos da humanidade, no Equinócio de Setembro. Durante Sua permanência nos céus, o Planeta Terra, clarividentemente observado, aparece luminoso por Suas radiações; e o observador comprova, no mais profundo do seu ser, o significado de Sua afirmação: “Toda a autoridade sobre o céu e sobre a terra me foi entregue.” (Mt 28:18).

Câncer é o Signo mais profundamente místico, o principal Signo feminino. Em harmonia com esse fato, o Signo contém um pequeno aglomerado de estrelas dispostas que se assemelha a uma manjedoura. Do coração de Câncer surgem as águas da vida eterna, em que são germinadas formas-sementes que animam todos os reinos da Terra. O Solstício de Junho ocorre quando o Sol entra em Câncer (em torno de 21 de Junho) e também está em sintonia com o princípio da fecundidade.

Como Signo mãe cósmica, Câncer é o portal por meio do qual os Egos humanos veem ao renascimento.

Os antigos representavam Câncer como uma mulher com a Lua a seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. Esse símbolo foi empregado por São João na Revelação (Livro do Apocalipse) para representar o triunfante regresso do feminino caído, a Eva do Gênesis, a seu estado divino original. Essa figura exaltada feminina representa os Grandes Iniciados da Hierarquia de Câncer conhecidos como Querubins. Um dos mais altos Iniciados dessa Hierarquia é a Mãe Cósmica do universo a que esse Planeta Terra pertence.

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Ritual do Serviço do Solstício de Junho

FRATERNIDADE ROSACRUZ

Ritual do Serviço do Solstício de Junho

  1. O Oficiante convida os presentes a cantarem, de pé, o Hino Rosacruz de Abertura.
  2. O Oficiante ilumina e descobre o Símbolo Rosacruz e apaga as luzes, exceto a que o ilumina o Símbolo e a que auxilia na leitura
  3. Em seguida, fixa o olhar no Símbolo Rosacruz e fala a saudação Rosacruz:

“Queridos irmãos e irmãs:

Que as rosas floresçam em vossa cruz”

  • Todos respondem: “E na vossa também.
  • Todos se sentam, menos o Oficiante.
  • Em seguida, o Oficiante começa a leitura do texto do Ritual:

Estamos agora no Solstício de Junho, estação durante a qual a manifestação física sobre a Terra atinge o seu máximo.

Todos os anos uma onda espiritual de vitalidade penetra na Terra por ocasião do Solstício de Dezembro para impregnar as sementes adormecidas na Terra e para dar nova vida ao mundo em que vivemos. Esse serviço é feito durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, enquanto o Sol transita pelos Signos zodiacais de Capricórnio, Aquário e Peixes, respectivamente.

Do ponto de vista cósmico, o Sol nasce quando Virgem, a Virgem Celestial, desponta no horizonte oriental à meia-noite de 24 de dezembro, trazendo consigo a Imaculada Criança. Durante os meses que se seguem, o Sol passa pelo violento Signo de Capricórnio onde, segundo o mito, todos os poderes das trevas se concentram numa frenética tentativa de matar o portador da Luz, o que é uma fase do drama solar, que é representado misticamente na história do rei Herodes e na fuga do menino para o Egito, para escapar da morte.

Quando o Sol entra no Signo de Aquário, o aguador, em Fevereiro, temos o tempo das chuvas e tempestades; e assim como o Batismo misticamente consagra o Salvador à Sua obra de Serviço, assim também as correntes de umidade que descem sobre a Terra a amaciam e a suavizam, para que possa produzir os frutos que preservarão as vidas dos que vivem sobre ela.

Vem, depois, a passagem do Sol pelo Signo de Peixes, os peixes. Nessa ocasião, as reservas do ano precedente estão quase consumidas e o alimento do ser humano é escasso. Temos, então, o longo jejum da Quaresma que representa misticamente, para o Aspirante, o mesmo ideal mostrado cosmicamente pelo Sol. Há, nessa ocasião, o Carnaval, o “carne-vale” dos latinos, que significa o adeus à carne, pois todo aquele que aspira à vida superior deve, em alguma ocasião, dizer adeus à natureza inferior com todos os seus desejos e se preparar para a Páscoa que, então, se aproxima.

Em Abril, quando o Sol CRUZA o Equador Celeste e entra no Signo de Áries, o Cordeiro, a cruz se ergue como um símbolo místico do fato que o candidato à vida superior deve aprender a renunciar ao envoltório mortal e começar a subida ao Gólgota, O LUGAR NO CRÂNIO; e daí atravessar o limiar dos Mundos invisíveis. Finalmente, imitando a ascensão do Sol aos Signos do céu setentrional, para promover com os seus raios quentes o crescimento das sementes no solo que foi revitalizando pela onda Crística durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, o candidato deve aprender que o seu lugar é com o Pai e que, finalmente, deverá subir até aquele exaltado lugar.

Assim é que, presentemente, durante a estação que culmina em 21 de junho, o Grande Espírito de Cristo alcança o Mundo do Espírito Divino, o Trono do Pai. Durante os meses de julho e agosto, enquanto o Sol está em Câncer e Leão, o Cristo está reconstruindo o Seu Espírito de Vida, veículo que Ele trará ao mundo e com ele rejuvenescerá a Terra e os Reinos de vida que evoluem sobre ela.

Sem essa onda mística anual de energia vital do Cristo Cósmico, a vida física seria uma impossibilidade. Não poderia ter nem “pão nem vinho” físicos, nem a essência espiritual transubstanciada preparada alquimicamente com o sangue do coração do discípulo. A existência física é a escola ou laboratório no qual aprendemos a transmutar o metal básico das nossas naturezas inferiores no brilho esplendoroso da Pedra Filosofal e, dessa forma, tornando possível a nossa libertação para esferas mais elevadas, onde o nosso exaltado Ideal, o Cristo, está presentemente.

Há agentes por trás de todas as manifestações da Natureza – inteligências de diferentes graus de consciência, construtores e destruidores, que desempenham importantes papéis na economia da Natureza. O Solstício de Junho é o tempo de atividade dos duendes da terra e das entidades similares, no que se refere ao desenvolvimento material no nosso Planeta, como mostrado por Shakespeare no seu “Sonho de uma Noite de Verão”.

Pela ação semi-inteligente dos Silfos são elevadas da superfície do mar as partículas extremamente divididas de água evaporada, preparadas pelas Ondinas. Os Silfos transportam-nas tão alto quanto podem antes que sobrevenha a condensação parcial e sejam formadas as nuvens. Eles conservam consigo essas partículas de água até serem forçados a soltá-las pelas Ondinas. Quando dizemos que está havendo um temporal, estão sendo travadas batalhas na superfície do mar e no ar, algumas vezes com a ajuda das Salamandras que acendem as centelhas que unirão os separados hidrogênio e oxigênio e enviam suas setas inspiradoras de medo, em ziguezague, pelos céus escuros acompanhadas dos enormes estrondos de trovão que reboam na atmosfera, enquanto que as Ondinas, triunfalmente, arremessam as gotas de água recuperadas à terra para serem, novamente, devolvidas ao seu elemento materno.

Os pequenos Gnomos são necessários para construir as plantas e as flores. É serviço deles tingi-las com os inúmeros matizes de cores que deleitam nossos olhos. Eles, também, talham os cristais em todos os minerais e modelam as preciosas gemas que brilham nos diademas de ouro. Sem eles não haveria o ferro para nossas máquinas, nem o ouro para comprá-las. Eles estão presentes em toda parte e a proverbial abelha não é mais operosa do que eles. No entanto, à abelha é dado o crédito pelo trabalho que faz, enquanto os pequenos Espíritos da Natureza, que representam tão importante papel no serviço do mundo, são desconhecidos, menos para uns poucos que são chamados de tolos e sonhadores.

No Solstício de Junho as atividades físicas da Natureza estão no seu ápice ou zênite e, por isso, a “Noite de São João” é o grande Festival das Fadas que trabalham na forma para construir o universo material, que alimentam o gado, que cultivam o grão, que saúdam com regozijo e agradecem o pico da onda de força, que é a ferramenta que usam para modelar as flores, nas estonteantes variedades de delicadas formas, conforme seus arquétipos, e as tingem de inúmeras matizes que são o deleito e o desespero dos artistas.

Nessa que é a maior entre todas as noites de regozijo nessa época, todos esses pequenos servidores se reúnem para o Festival das Fadas, vindos dos pântanos e das florestas, dos vales e das clareiras. Realmente eles cozinham e preparam os seus alimentos etéricos e, depois de tudo, dançam em êxtases de regozijo – o regozijo de terem cumprido e servido os importantes propósitos deles na economia da Natureza.

É um axioma científico que a natureza não tolera nada que seja inútil; os parasitas e os zangões são uma abominação; o órgão que se tornou inútil se atrofia e, assim acontece com a perna ou com o olho que não são mais usados. A Natureza tem trabalho a fazer e exige o trabalho de todos para que justifiquem as suas existências e para que continuem fazendo parte dela. Isso se aplica tanto à planta como ao Planeta, tanto ao ser humano como aos animais e, também, às Fadas. Eles têm seu trabalho a cumprir; eles são seres vivos ocupados e suas atividades são a solução para muitos de uma variedade muito grande dos mistérios da Natureza.

Esses são os pontos que devemos nos esforçar para compreender perfeitamente, a fim de que possamos aprender a apreciar essa época do ano com toda a plenitude que se deveria.

Que calamidade cósmica seria se nosso Pai Celestial deixasse de prover os meios para o nosso sustento e para a nossa existência física, todos os anos! O Cristo do ano passado não pode mais nos salvar da fome física, assim como a chuva que caiu no último ano não pode encharcar o solo a fim de fazer eclodir as milhões de sementes que, agora, estão na fase de dormência na terra à espera das atividades germinais da vida do Pai, para começarem a crescer; o Cristo do ano passado não pode acender, novamente, em nossos corações as aspirações espirituais que nos estimulam a avançar no caminho, assim como o calor do último verão não nos pode aquecer agora. O Cristo do ano passado nos deu o Seu amor e a Sua vida até ao último alento, sem medida nem limite; quando Ele nasceu na Terra, no último Natal, Ele imbuiu com vida as sementes adormecidas que cresceram e, agradecidas por isso, encheram os nossos celeiros com o pão da vida física; Ele doou abundante e prodigamente, para nós, o amor que o Pai Lhe deu e quando esgotou totalmente a Sua vida, Ele morreu na Páscoa para novamente ascender ao Pai, como o rio, por evaporação, ascende ao céu.

Mas o amor divino circula interminavelmente; assim um pai ama seus filhos, o nosso Pai Celeste nos ama, pois Ele conhece a nossa dependência e a nossa fraqueza física e espiritual.

Devemos, portanto, aproveitar as oportunidades que são oferecidas a nós durante essa época que hoje se inicia para que a próxima vinda do Espírito de Cristo, novamente no Equinócio de Setembro, nos encontre melhor adaptados para responder, com maior facilidade, às poderosas vibrações espirituais com as quais seremos, então, banhados.

Concentremo-nos agora sobre Amor Divino e Serviço.

7. O período de concentração deve se prolongar por uns 5 minutos

8. Terminada a Concentração, o Oficiante cobre o Símbolo Rosacruz e acende as luzes

9. O Oficiante convida todos a se levantarem e a cantarem o Hino Rosacruz de Encerramento

10. O Oficiante profere a seguinte exortação de despedida:

“E agora, queridos irmãos e irmãs, que vamos partir de volta ao mundo material levemos a firme resolução de expressar, em nossas vidas diárias, os elevados ideais de espiritualidade que aqui recebemos, para que dia a dia nos tornemos melhores homens e mulheres, e mais dignos de sermos utilizados como colaboradores conscientes na obra benfeitora dos Irmãos Maiores, a Serviço da humanidade”.

“QUE AS ROSAS FLORESÇAM EM VOSSA CRUZ”

11. Apaga-se a luz do Templo

(todos devem se retirar do Templo em silêncio)

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Calendário: Fraternidade Rosacruz em Campinas/SP/Brasil–2021–Junho

Nesse mês temos o importantíssimo Ritual a oficiar: Ritual do Solstício de Junho que deve ser oficiado na véspera do Solstício de Junho, portanto, dia 19.

Para saber qual é o Trabalho Cósmico do Cristo em cada parte do ano, clique aqui
Para esse Mês Solar tome como material para os seus Exercícios Esotéricos: Chegada do Senhor Cristo ao Trono do Pai
Para saber que Signo a Lua está em cada dia desse mês, e daí saber as partes do Corpo, clique aqui
Para obter mais detalhes sobre o Melhor Período para Cirurgias, clique aqui

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Ritual do Serviço do Equinócio de Março – como oficiar e como participar

O Estudante Rosacruz oficia o Ritual do Serviço do Equinócio de Março todos os anos na véspera do Equinócio de Março, que pode variar de um ano para o outro. Para saber o dia exato é só consultar o Calendário Anual da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil.

Perceba que o Ritual é dividido em três partes bem distintas:

1ª – Preparação – composto por músicas e textos que visam preparar o ambiente, separando o ambiente externo (de onde vem o Estudante) do interno (para o interior do Estudante);

2ª – Concentração – é o clímax do Ritual, onde o Estudante se dedica a se concentrar com toda a sua dedicação, foco, disposição e vontade sobre o Amor Divino e o Serviço.

3ª – Saída – composto por uma música e uma admoestação de saída que visam preparar o Estudante para internalizar tudo o que aqui falou, ouviu, participou e se concentrou, recebendo toda a força espiritual gerada durante a oficiação do Ritual, a fim de aplicá-la no seu dia a dia, se esforçando para o cumprir no tema concentrado: servir amorosa e desinteressadamente exclusivamente a divina essência do irmão e da irmã “que sofre, que chora, que ri” utilizando todos os meios disponíveis: pensamentos, sentimentos, desejos, emoções, palavras, atos, obras e ações.

a) Se você quiser saber exatamente como oficiar, assista o vídeo do nosso canal no Youtube: Tutorias, Dicas e Detalhes dos Ensinamentos Rosacruzes clicando aqui: Como Oficiar o Exercício Esotérico Ritual do Serviço do Equinócio de Março

b) Se você quiser oficiar o Ritual, então acesse o texto aqui: Ritual do Serviço do Equinócio de Março

c) Se você quiser “participar” da oficiação como um ouvinte, então é só clicar no áudio abaixo, seguindo as seguintes observações:

  1. se puder prepare o ambiente ouvindo o Adágio da 9ª Sinfonia de Beethoven. Se não a tiver, clique aqui para acessá-la: Adágio Molto e Cantabile – da Sinfonia nº 9 em Ré Menor de L. V. Beethoven
  2. atente para os momentos de: ficar em pé; responder à Saudação Rosacruz; se sentar; no final: responder à Saudação Rosacruz. Se não souber ou tiver dúvidas, dê uma olhada nesse vídeo: Como Oficiar o Exercício Esotérico Ritual do Serviço do Equinócio de Março
  3. Agora, é só clicar no áudio abaixo:
Ritual do Serviço do Equinócio de Março – MP3
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O Trabalho do Cristo no Mundo do Espírito de Vida: de Junho à Setembro de cada ano

O Trabalho do Cristo no Mundo do Espírito de Vida: de Junho à Setembro de cada ano 

  • O Cristo inicia a sua volta para o Mundo do Espírito de Vida, depois de reconstruir seus veículos no Trono do Pai.
  • O Mundo do Espírito de Vida é o primeiro Mundo, debaixo para cima, onde cessa toda a separatividade e onde a Fraternidade Universal é o cotidiano
  • Também é nesse Mundo que Cristo, o mais elevado iniciado do Período Solar, tem o seu veículo mais denso comumente utilizado (apesar de ser um Arcanjo e saber construir veículos tão densos como um Corpo de Desejos)
  • Dentre seus trabalhos nesse Mundo está o de correlacionar todos os seres vivos de todos os estelares do nosso Sistema Solar em uma Fraternidade Universal, fornecendo a cada um o impulso interno que nos auxilia na decisão de servir a divina essência oculta em cada ser vivo
  • Através da Sua Luz, Sua Vida e Seu Amor estimula a cada ser vivo de cada estelar do nosso Sistema Solar a praticar os ensinamentos cristãos e, assim, colaborar com o plano divino.
PorFraternidade Rosacruz de Campinas

06-Mês de Junho: Chegada do Senhor Cristo ao Trono ou Casa do Pai

Durante o mês de junho, Cristo torna-se um canal de radiações enviadas pelos Serafins, a Hierarquia de Gêmeos. É lá que o Cristo entra em contato com o Espírito Santo, o terceiro aspecto da Trindade. Uma das notas chaves de Gêmeos é ATIVIDADE; repare: é também uma das notas chaves do Espírito Santo. Por meio dessa atividade os Serafins transmitem, para baixo, os mistérios do Espírito Santo para o Signo oposto a Gêmeos, qual seja, Sagitário, os Senhores da Mente. Aqui, então, eles aguardam que o ser humano se desenvolva e se ilumine até o ponto onde ele seja capaz de compreender e aplicar os poderes do Espírito Santo em seu cotidiano. No momento, a humanidade só é capaz de absorver fracamente os mistérios relacionados com o princípio e os poderes do terceiro aspecto da Trindade.

Quando o Sol se eleva em direção ao seu ponto mais setentrional no céu em junho, ele transita pelo signo de Gêmeos, a constelação que define uma dupla impressão sobre o corpo-templo humano. Ele rege as dualidades do corpo: pulmões, ombros, braços e mãos, em particular. Ele também mantém o padrão cósmico do andrógino perfeito no qual as potências masculinas e femininas estão em equilíbrio. Isso é a realização dos Iniciados dos Grandes Mistérios de Cristo. Esta realização traz imunidade contra doença e velhice. E uma vez que a consciência permanece intacta, independente se esses Iniciados estão encarnados ou desencarnados, a morte como nós a conhecemos nunca é vivida por eles, porque a sua consciência está centrada na ininterrupta imortalidade.

O Solstício de Junho ocorre quando o Sol entra em Câncer (em torno de 21 de junho) e também está em sintonia com o princípio da fecundidade. É em obediência a este princípio ativo na natureza que as sementes irrompem em um ciclo de manifestação. Luz, liberdade e alegria são qualidades dominantes da temporada do verão. Consequentemente, muitas pessoas, em especial na Europa, observam esta época do ano com música, dança e festividades exuberantes.

Nos antigos Mistérios era celebrado como festa das colheitas. O exemplo literário mais conhecido dessas festas no Solstício de Junho é a obra Sonho de uma Noite de Verão de Shakespeare, um grande festival esotérico das fadas e dos silfos. A liturgia cristã associa este tempo ao festejo de São João Batista, o Precursor (24 de Junho), que antecede e anuncia o Solstício seguinte, o de Dezembro, ou o Natal do Cristo: daí as palavras de São João Batista: “Fui enviado adiante d’Ele” (João 3; 28) e “Ele há de crescer, e eu diminuir” (João 3; 30).

À medida que o Sol atinge o ponto mais alto de sua ascensão norte (N.T.: o ponto mais alto de ascensão norte é no Solstício de Junho: cerca de 23º 26′ – Norte; a linha imaginária conhecida como Trópico de Câncer), o Cristo também sobe para o reino espiritual descrito na Bíblia como o trono do Pai. Isso é conhecido na terminologia Rosacruz como o Mundo do Espírito Divino, a morada do Deus desse Sistema Solar.

Assim, o Espírito de Cristo chega ao Mundo do Espírito Divino, o Trono do Pai, a 21 de junho. E desse ponto Ele começa a sua descida, quando o Sol entra em Câncer. Ou seja: quando a Luz do Mundo, o Sol, entra em Câncer, em junho, o poder criador do último ciclo que deu vida à Terra foi gasto e, para renovar esta vida, que caso contrário se desvaneceria, o Sol precisa descer novamente.

(Você pode ter mais material para estudos em: Interpretação Mística do Natal; Interpretação Mística da Páscoa – Alegorias Astronômicas da Bíblia – Max Heindel; Os Solstícios e os Equinócios – António Macedo; O Maravilhoso Livro das Épocas – Vol. VI – Vol. VII – Vol. X – Corinne Heline)

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