Quando aprendermos a abandonar o Mundo material e tudo a que ele está ligado, centralizando nosso interesse sobre assuntos espirituais, aprenderemos a lição com a qual todos os Aspirantes à vida superior têm que se defrontar no Caminho do Cristianismo Esotérico.
E a isso que se refere esse Ensinamento nos fornecido direto por Cristo:
“Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e o caruncho os corroem e onde os ladrões arrombam e roubam, mas ajuntai para vós tesouros nos céus, onde nem a traça, nem o caruncho corroem e onde os ladrões não arrombam nem roubam; pois onde está o teu tesouro aí estará também teu coração. A lâmpada do corpo é o olho. Portanto, se o teu olho estiver são, todo o teu corpo ficará iluminado; mas se o teu olho estiver doente, todo o teu corpo ficará escuro. Pois se a luz que há em ti são trevas, quão grandes serão as trevas! Ninguém pode servir a dois senhores. Com efeito, ou odiará um e amará o outro, ou se apegará ao primeiro e desprezará o segundo. Não podeis servir a Deus e a Mamon.” (Mt 6:19-24).
Sob a segunda Dispensação (a Jeovística) fomos estimulados a adquirir posses materiais, sepultá-las na terra ou escondê-las nas paredes, o que foi praticado por nós desde tempos remotos, pois até a metade dessa quarta Revolução do Período Terrestre o nosso objetivo era conquistar a Região Química do Mundo Físico, ou seja, ser um Iniciado nessa Região do Mundo Físico. Isso, quem renasce no lado ocidental do Planeta já alcançou desde a terceira metade da Época Atlante – hoje já estamos na Época Ária. Para quem já alcançou essa “Iniciação”, Cristo – que inaugurou a terceira Dispensação (a primeira Cristã) trouxe um ideal superior: o acúmulo de Tesouros nos céus, baseado na aprendizagem e prática do amor Crístico, com a prática das qualidades interiores de bondade, ajuda e altruísmo, que não podem ser afetadas pela “ferrugem nem por traças nem os ladrões podem roubá-las”. E isso faz parte de alcançarmos o nosso próximo objetivo nesse Esquema de Evolução: conquistar a Região Etérica do Mundo Físico. Pois, quem continua tendo interesses por acúmulo de bens, terras, casas, posse, joias e tudo que o dinheiro pode comprar continua centralizado seus desejos, objetivos e ideias nessas coisas, ou seja, vivendo na segunda Dispensação (a Jeovística).
Reminiscências fortes que trazemos do final da Época Lemúrica e da Época Atlante – que nada mais são de lições que insistimos em não aprender, para podermos passar para um próximo nível – nos prendem a esses falsos valores ou ilusões e mantém muitos de nós ancorado em tudo que provém do “Eu inferior”, ligado aos desejos, emoções e sentimentos inferiores (posse, ciúmes, inveja, raiva, cólera, fama, poder e afins). Não existe nada errado nas posses materiais, contanto que sejam usadas para bons propósitos; desinteressadamente, e contanto que nossos Corações não se centralizem neles. Na verdade, os olhos são a luz do corpo e a ‘porta da alma’. Se o olho for sincero, do ponto de vista espiritual, então o corpo se inunda de luz, interpenetrado pelos dois Éteres superiores, despertando a vontade de servir amorosa e desinteressadamente (portanto, o mais anônimo possível), focando na divina essência oculta em cada um de nós – que é a base da Fraternidade – ao irmão e à irmã que está em nosso entorno. Se os olhos são maus ou adoentados pela vida mal vivida, o Corpo estará cheio de sombras ou doenças. Tais “olhos” indicam quem está cheio de cobiça e inveja, e a envoltura áurica estará cheia de pontos escuros de fermentações. Aliás, a Aura de fato revela os interesses pelos bens materiais ou espirituais predominantes na vida de uma pessoa.
Eis porque surge a dificuldade em “servir a Deus e a Mamon”, sendo os dois de natureza oposta. Quem se interessa em se envolver no Mundo material, não tem tempo de conhecer ou servir a Deus. O Aspirante à vida superior, que se esforça para servir a Deus pela vida que vive de acordo com suas leis, fica livre da tentação da matéria ou da sua natureza inferior – Mamon. A boa qualidade de discernimento o capacita a perceber que a realidade é unicamente nós, o Ego, o Espírito Virginal da Onda de Vida humana, manifestado aqui e que tem somente um ideal: seguir a Cristo e se preparar para quando Ele voltar, estar trabalhando e funcionando conscientemente na Região Etérica do Mundo Físico, com o seu Corpo-Alma completamente desenvolvido.
(Publicado na Revista ‘Serviço Rosacruz’ – janeiro/1986 – Fraternidade Rosacruz-SP
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Para bem compreender o procedimento de Cristo-Jesus, dando a Pedro as chaves do Reino dos Céus (Mt 16:17-19)[1], primeiramente torna-se necessário ter uma ideia lógica do significado do termo “Reino dos Céus”. Em vez de admitir o Céu como um lugar para o qual iremos para eterno descanso, depois de termos perdido a nossa “capa mortal”, atentemos para as Escrituras e consideremo-lo como um estado de consciência. “O Reino dos Céus está dentro de vós”[2], nos é ensinado, daí porque devemos admitir a expressão literalmente e aplicá-la cientificamente em nossas vidas diárias, a fim de que possamos desenvolver o poder espiritual interno que nos fornece a possibilidade de contato e de funcionamento nos Mundos superiores.
Existem sete Mundos. Para penetrar e funcionar neles, conscientemente, devemos possuir as “chaves espirituais” correspondentes a cada um. São as “chaves” a que Cristo-Jesus se referia e que, por sua vez, Max Heindel nos ensina como sendo realmente as “chaves musicais” ou fórmulas mágicas adotadas na Ordem Rosacruz. Na Ordem Rosacruz há palavras-chaves formuladas para cada grau diferente entre si, de forma que todo aquele que não tiver a chave é incapaz de tonalizar-se, ficando impedido, por assim dizer, por uma parede invisível, de penetrar no Templo da Ordem Rosacruz.
Nas Regiões inferiores do Mundo do Desejo há uma vibração diferente, muito mais baixa do que as outras Regiões dos outros Mundos suprafísicos. É o que constitui o que popularmente se chama de “inferno”. As vibrações que nas Regiões superiores do Mundo do Desejo e na Região do Pensamento Concreto são mais elevadas e para se trabalhar nelas há que ter a “chave”. Essa gama de vibração difere do tom dos estados de matéria que se encontram no interior da Terra, isto é, em cada um dos nove Estratos da Terra, subterrâneos. Portanto, cada uma dessas divisões dos Mundo invisíveis tem a sua nota-chave ou palavra-chave, que gradualmente é revelada aos Iniciados, na medida em que progridem no caminho do Adeptado. A S. Pedro foi dada uma ou mais notas-chaves desses vários Reinos, bem como a outros, por Cristo, que, nesse caso, foi o Iniciador. Atualmente, as mesmas “chaves” são fornecidas aos seguidores de Cristo, dignos de conhecer os mistérios para assim servirem a seus semelhantes numa maior esfera de ação.
(Publicado na Revista “Serviço Rosacruz” – agosto/1971 – Fraternidade Rosacruz-SP)
[1] N.R.: 17Jesus respondeu-lhe: “Bem-aventurado és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne ou sangue que te revelaram isso, e sim o meu Pai que está nos céus. 18Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja, e as portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus e o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus.”
[2] N.R.: Lc 17:21
Resposta: Sim, de acordo com a Filosofia Rosacruz, a Doutrina da Trindade ou Santíssima Trindade é um fato. Deus é Um, mas ao mesmo tempo Ele é Trino, incorporando o Pai, o Filho e o Espírito Santo, ou seja, os princípios da Vontade, da Sabedoria e da Atividade. Todos são um Poder Espiritual definido, intimamente relacionados, funcionando como uma unidade. Aprendemos na Fraternidade Rosacruz que S. João Evangelista nos fornece uma definição maravilhosa da Deidade quando diz: “Deus é Luz”[1]! Notamos, a partir daí, que o termo “luz” vem sendo usado para ilustrar a natureza de Deus nos Ensinamentos Rosacruzes, especialmente no que diz respeito ao mistério da Trindade na Unidade. Nos nossos Estudos Bíblicos Rosacruzes vemos na Sagrada Escritura que Deus é uno e indivisível. Ao mesmo tempo, sabemos que a luz branca se refrata e se divide nas três cores primárias: o vermelho, o amarelo e o azul. Assim Deus aparece em um tríplice papel, quando está se manifestando, como agora nesse Grande Dia de Manifestação, por meio do exercício das três funções divinas: a criação, a preservação e a dissolução.
Deus exerce Seu atributo de criação quando aparece como Jeová, o Espírito Santo. Aqui Ele é o Senhor da Lei e da geração, e para isso projeta o princípio solar fertilizante indiretamente através das luas de todos os Planetas, quando é necessário fornecer Corpos para os seres que estão evoluindo no Planeta da qual a lua faz parte.
Deus exerce o Seu atributo de preservação quando é necessário sustentar os Corpos gerados por Jeová, sob o domínio das Leis da Natureza. Aqui ele aparece como o Cristo, irradiando os Princípios do Amor e da Regeneração diretamente para quaisquer Planetas onde os seres que lá estão evoluindo necessitem desse auxílio; como isso liberta esses seres da mortalidade e do egoísmo; induz esses seres a praticarem o altruísmo e a obter a vida sem fim.
Deus exerce o Seu atributo de dissolução quando aparece como Pai. Aqui Ele que nos chama de volta ao nosso verdadeiro Lar Celestial. O objetivo é que os frutos da experiência e do crescimento anímico, por nós entesourados durante o Dia de Manifestação, sejam assimilados.
Se observarmos bem no nosso entorno, veremos que todo esse processo de criação e nascimento, de preservação e de vida, de dissolução e morte, e volta ao Autor do nosso Ser executado por Deus pode ser observado em tudo. Se assim o fizermos será fácil reconhecer o fato de que são atividades do Deus Trino, quando está se manifestando.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de outubro/1971-Fraternidade Rosacruz-SP)
[1] N.R.: IJo 1:5
Resposta: Comecemos relatando as Parábolas que descrevem o Reino dos Céus:
“3E disse-lhes muitas coisas em parábolas: 4 ‘Eis que o semeador saiu para semear. E ao semear, uma parte da semente caiu à beira do caminho e as aves vieram e a comeram. 5Outra parte caiu em lugares pedregosos, onde não havia muita terra. Logo brotou, porque a terra era pouco profunda. 6Mas, ao surgir o sol, queimou-se e, por não ter raiz, secou. 7Outra ainda caiu entre os espinhos. Os espinhos cresceram e a abafaram. 8Outra parte, finalmente, caiu em terra boa e produziu fruto, uma cem, outra sessenta e outra trinta’.” (Mt 13:3-8).
“24Propôs-lhes outra parábola: ‘O Reino dos Céus é semelhante a um ser humano que semeou boa semente no seu campo. 25Enquanto todos dormiam, veio o seu inimigo e semeou o joio no meio do trigo e foi-se embora. 26Quando o trigo cresceu e começou a granar, apareceu também o joio, 27Os servos do proprietário foram procurá-lo e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Como então está cheio de joio?’ 28Ao que este respondeu: ‘Um inimigo é que fez isso’. Os servos perguntaram-lhe: ‘Queres, então, que vamos arrancá-lo?’ 29Ele respondeu: ‘Não, para não acontecer que, ao arrancar o joio, com ele arranqueis também o trigo. 30Deixai-os crescer juntos até a colheita. No tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ‘Arrancai primeiro o joio e atai-o em feixes para ser queimado; quanto ao trigo, recolhei-o no meu celeiro.’” (Mt 13:24-30).
“31Propôs-lhes outra parábola, dizendo: ‘O Reino dos Céus é semelhante a um grão de mostarda que um ser humano tomou e semeou no seu campo. 32Embora seja a menor de todas as sementes, quando cresce é a maior das hortaliças e torna-se árvore, a tal ponto que as aves do céu se abrigam nos seus ramos.’” (Mt 13:31-32).
“33Contou-lhes outra parábola: ‘O Reino dos Céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e pôs em três medidas de farinha, até que tudo ficasse fermentado’.” (Mt 13:33).
“44O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido no campo; um ser humano o acha e torna a esconder e, na sua alegria, vai, vende tudo o que possui e compra aquele campo.” (Mt 13:44).
“45O Reino dos Céus é ainda semelhante a um negociante que anda em busca de pérolas finas. 46Ao achar uma pérola de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra.” (Mt 13:45-46).
“47O Reino dos Céus é ainda semelhante a uma rede lançada ao mar, que apanha de tudo. 48Quando está cheia, puxam-na para a praia e, sentados, juntam o que é bom em vasilhas, mas o que não presta, deitam fora. 49Assim será no fim do mundo: virão os anjos e separarão os maus dentre os justos 50e os lançarão na fornalha ardente. Ali haverá choro e ranger de dentes. 51Entendestes todas essas coisas? Responderam-lhe: ‘Sim’.” (Mt 13:47-51).
“52Então lhes disse: ‘Por isso, todo escriba que se tornou discípulo do Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que do seu tesouro tira coisas, novas e velhas’.” (Mt 13:52).
Há sete interpretações para cada parábola bíblica; cada uma em nível mais profundo do que a outra. Estamos familiarizados com as explicações exotéricas aprendidas durante a infância; isso que propomos delinear, encontra-se em segundo plano, pois o primeiro véu foi levantado por meio do estudo do livro Conceito Rosacruz do Cosmos – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz.
O Reino dos Céus não deve ser confundido com o Reino de Deus, o qual é uma esfera completamente diferente. A chave das parábolas nesse capítulo do Evangelho Segundo S. Mateus encontra-se no último versículo citado – algumas são velhas, outras novas, algumas são passadas, outras ainda virão. Os outros Evangelhos dão somente as primeiras quatro. Talvez esse capítulo constitua um símbolo completo.
A primeira parábola refere-se ao semeador, Deus, que semeia a semente de uma nova colheita, ou seja, uma nova onda de vida cujo sinônimo é a primeira ou Período de Saturno em que os Espíritos Virginais representados pela Humanidade atual, foram diferenciados ou “plantados”.
A segunda parábola que historia o fato de que o semeador encontrou joio em seu campo, deixando-o crescer com receio de que os grãos bons pudessem ser destruídos, é uma descrição do Período Solar, quando houve tanto a luz como a treva. Há uma antiga tradição oculta segundo a qual alguns desses líderes originais dessa Onda de Vida recusaram-se a descer à matéria, retardando a nossa evolução. Esse é o primeiro registro de egoísmo ou joio entrando em nossa onda de vida.
A terceira parábola, a do grão de mostarda, a menor semente, corresponde ao Período Lunar, ocasião em que o germe do Corpo de Desejos foi dado à Humanidade infante, relacionando-se também com o seu rápido crescimento. A mostarda é um condimento que excita nosso Corpo de Desejos.
A quarta parábola, do pouco de fermento que leveda três medidas de farinha, descreve o nosso próprio Período Terrestre. No Antigo Testamento todos os pães não eram levedados porque Jeová queria manter o povo passivo, de modo que pudesse ser mais facilmente conduzido. Porém ao cruzarmos o nadir da materialidade e com a vinda do Espírito de Cristo e consequente difusão de um amor altruísta, encontramos uma nova ordem.
“No peito de cada ser humano essa força do altruísmo opera como o fermento. É a transformação do selvagem do ser humano civilizado, que no devido tempo transformar-se-á num Deus” (do Livro: Conceito Rosacruz do Cosmos – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz).
A quinta parábola, aquela do tesouro escondido, reflete antecipadamente o Período seguinte da evolução da Humanidade e da Terra, o Período de Júpiter. Nesse tempo futuro “guiaremos a evolução do Reino Vegetal, porque o mineral atual ver-se-á num estado análogo ao que o vegetal hoje se encontra. O nosso trabalho será idêntico ao que os Anjos atualmente executam em relação ao Reino Vegetal. Quanto à nossa faculdade – a Imaginação – estará tão desenvolvidaque teremos não somente a habilidade de criar formas por meio dela, mas também de vitalizá-las. “Assim para nós os tesouros do Reino dos Céus no Período de Júpiter estarão ocultos num campo”, não na terra ou num animal. Devemos envidar todas as nossas energias para adquirir e desenvolver esse tesouro.
A sexta parábola, aquela da “pérola de alto valor” assinala o Período de Vênus, quanto então as nossas formas minerais atuais, encontrar-se-ão no estágio animal. A pérola é somente uma gema feita por criaturas viventes. Max Heindel diz em relação ao ser humano no Período de Vênus: “No final do Período de Vênus ele estará apto a usar a sua própria força para dar vida aos seus quadros (de cores, objetos e tons) e colocá-los fora de si como formas no espaço”. Podemos certamente concordar que o ser humano tudo dará para obter essa faculdade.
A sétima parábola que se refere às redes e a divisão de seus conteúdos pelos Anjos, trata-se de uma referência ao último dos Períodos – o Período de Vulcano – quando então o Espírito Divino estará mais forte, porque o seu desenvolvimento iniciou-se no primeiro Período de Saturno. Nesse tempo os joios serão removidos do trigo e por isso estaremos todos aptos a um repouso cósmico. “24 A seguir haverá o fim, quando ele entregar o Reino a Deus Pai, depois de ter destruído todo Principado, toda Autoridade, todo Poder.” (ICor 15:24).
O que foi descrito é meramente um esboço. As verdades antigas e tradicionais de todos os Ensinamentos Rosacruzes estão incorporadas em nossas Sagradas Escrituras. Ao crescermos em Sabedoria e Graça elas se tornarão viventes para nós.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de novembro/1971-Fraternidade Rosacruz-SP)
Resposta: A maior parte dos problemas e interpretações errôneas sobre o que os Evangelhos realmente significam vem do grande mal-entendido da maioria das pessoas que acreditam que os Evangelhos pretendem relatar a história da vida de um indivíduo chamado Jesus Cristo. É a pura verdade que os Evangelhos tiveram como modelo a vida de Jesus, relatando a grandeza da vida dele e como ele serviu de exemplo para os que registraram as quatro diferentes Escolas de Iniciação. Entretanto, o que esses autores dos Evangelhos pretenderam realmente escrever foram as fórmulas de Iniciação, e os quatro Evangelhos, portanto, incorporam, ocultas debaixo de uma camada externa de fatos e coisas não essenciais, as fórmulas de Iniciação de quatro diferentes Escolas de Mistérios.
O exemplo mencionado, a Ressurreição de Lázaro[2], ou do Filho da Viúva de Naim[3], não significa que um Espírito que partiu tenha sido chamado a retornar ao veículo descartado. Isso não é feito. “Quando o Cordão Prateado é rompido, o Espírito retorno a Deus que o enviou e ao pó de onde foi tirado”[4]. Quando um candidato atinge o ponto em que deve ser elevado a um nível superior e a um poder maior do que já possuía antes, ele deve primeiro morrer para as coisas passadas e que ficaram para trás. O caminho se torna mais e mais estreito a cada passo, e ele não pode entrar pelo portão estreito, que conduz direto a um reino mais elevado da natureza, até que ele se livrado do Corpo que o correlacionava ao reino inferior imediato. Portanto, nesse sentido, se diz que, no momento em que está pronto para a transição, ele está morto.
Se você estudar o livro Maçonaria e Catolicismo – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz, descobrirá que Lázaro havia sido anteriormente Hiram Abiff, o Mestre Maçom, e construtor-chefe do Templo de Salomão; que Jesus havia sido previamente encarnado como a Personalidade chamada Salomão; e que o Espírito de Cristo, que habitava nos Corpos Denso e Vital cedidos por Jesus, na época da citada ressurreição de Lázaro, foi o grande Iniciador que ergueu Lázaro e o tornou um Hierofante dos Mistérios Menores. Ele, agora, é conhecido como Christian Rosenkreuz, o líder da Escola dos Ensinamentos da Sabedoria Ocidental, e colaborador de Jesus para unir a Humanidade e conduzi-la ao Reino de Cristo.
De maneira semelhante, e em menor escala, os Apóstolos receberam o poder de ressuscitar os mortos. Aos inexperientes eles davam somente leite, mas aos que eram fortes eles davam a carne da doutrina, instruindo-os nos mistérios até que eles atingissem um certo ponto em que, após Viverem a Vida, morressem, e fossem ressuscitados para uma vida mais abundante em uma esfera maior de utilidade. No entanto, como já foi dito, essas mortes não envolveram o que, normalmente, chamamos de morte do Corpo Denso aqui.
(Pergunta nº 73 do Livro “Filosofia Rosacruz em Perguntas e Repostas” – Volume 2 – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)
[1] N.T: Pergunta: Com que poder S. Pedro ressuscitou Dorcas dentre os mortos?
Resposta: S. Pedro não ressuscitou Dorcas dentre os mortos, nem o Cristo ressuscitou Lázaro ou qualquer outro, e nenhum deles afirmou isso. Cristo disse: “Nosso amigo Lázaro dorme, mas vou despertá-lo” (Jo 11:11).
Para que esse assunto seja bem compreendido, explicaremos o que ocorre na morte e em que ponto a morte é diferente do estado de transe, pois as pessoas mencionadas estavam em transe quando se sucederam os supostos milagres.
Durante o estado de vigília, quando o Ego está funcionando conscientemente no Mundo Físico, seus vários veículos estão concêntricos – eles ocupam o mesmo espaço – mas à noite, quando o Corpo Denso dorme, ocorre uma separação. O Ego, junto com a Mente e o Corpo de Desejos, liberta-se do Corpo Denso e do Corpo Vital, que são deixados sobre a cama ou outro lugar em que a pessoa esteja dormindo. Os veículos superiores pairam acima ou próximo ao Corpo Denso. Eles estão conectados aos veículos mais densos pelo Cordão Prateado, um fio tênue e reluzente que assume a forma de dois números seis, tendo uma extremidade ligada ao Átomo-semente no coração e a outra ao vórtice central do Corpo de Desejos (onde está o Átomo-semente do Corpo de Desejos, na posição referencial do fígado físico).
No momento da morte, esse tênue fio se rompe no Átomo-semente do coração e as forças desse Átomo-semente passam ao longo do nervo pneumogástrico (também chamado de nervo vago), através do terceiro ventrículo do cérebro e, daí para fora através da sutura entre os ossos occipital e parietal do crânio, ao longo do Cordão Prateado até aos veículos superiores. Simultaneamente a essa ruptura, o Corpo Vital também se desprende e junta-se aos veículos superiores que estão flutuando sobre o Corpo Denso sem vida. Permanece ali cerca de três dias e meio. Em seguida, os veículos superiores se desprendem do Corpo Vital que, nos casos comuns, se desintegra sincronicamente com o Corpo Denso.
No momento dessa última separação, o Cordão Prateado também se rompe ao meio, e o Ego está livre do contato com o Mundo material.
Durante o sono, o Ego também se retira do Corpo Denso, mas o Corpo Vital permanece com o Corpo Denso e o Cordão Prateado permanece intacto.
Algumas vezes acontece que o Ego não retorna ao Corpo Denso pela manhã para acordá-lo, como de costume, mas permanece fora por um tempo que varia de um a um número indefinido de dias. Então, dizemos que o Corpo Denso está em um estado de transe natural. Mas, o Cordão Prateado não se rompeu em nenhum dos dois pontos mencionados acima. Quando ocorrem essas rupturas, não há restauração possível. O Cristo e o Apóstolo eram clarividentes; eles viram que nenhuma ruptura ocorrera nos casos mencionados, por isso, disse: “Nosso amigo Lázaro dorme, mas vou despertá-lo”. Eles também possuíam o poder de forçar o Ego a retornar a seu Corpo Denso e restaurar a condição normal. Assim, os chamados milagres foram realizados por eles.(Pergunta nº 113 do Livro “Filosofia Perguntas e Repostas – Volume I” – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)
[2] N.T.: 1Havia um doente, Lázaro, de Betânia, povoado de Maria e de sua irmã Marta. 2Maria era aquela que ungira o Senhor com bálsamo e lhe enxugara os pés com seus cabelos. Seu irmão Lázaro se achava doente. 3As duas irmãs mandaram, então, dizer a Jesus: “Senhor, aquele que amas está doente”. 4A essa notícia, Jesus disse: “Essa doença não é mortal, mas para a glória de Deus, para que, por ela, seja glorificado o Filho de Deus”. 5Ora, Jesus amava Marta e sua irmã e Lázaro. 6Quando soube que este se achava doente, permaneceu ainda dois dias no lugar em que se encontrava; 7só depois, disse aos discípulos: “Vamos outra vez até a Judéia!”. 8Seus discípulos disseram-lhe: “Rabi, há pouco os judeus procuravam apedrejar-te e vais outra vez para lá?”. 9Respondeu Jesus: “Não são doze as horas do dia? Se alguém caminha durante o dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo; 10mas se alguém caminha à noite, tropeça, porque a luz não está nele”. “Disse isso e depois acrescentou: 11 “Nosso amigo Lázaro dorme, mas vou despertá-lo”. 12Os discípulos responderam: “Senhor, se ele está dormindo, vai se salvar!”. 13Jesus, porém, falara de sua morte e eles julgaram que falasse do repouso do sono. 14Então Jesus lhes falou claramente: “Lázaro morreu. 15Por vossa causa, alegro-me de não ter estado lá, para que creiais. Mas vamos para junto dele!”. 16Tomé, chamado Dídimo, disse então aos outros discípulos: “Vamos também nós, para morrermos com ele!”. 17Ao chegar, Jesus encontrou Lázaro já sepultado havia quatro dias. 18Betânia ficava perto de Jerusalém, a uns quinze estádios. 19Muitos judeus tinham vindo até Marta e Maria, para as consolar da perda do irmão. 20Quando Marta soube que Jesus chegara, saiu ao seu encontro; Maria, porém, continuava sentada, em casa. 21Então, disse Marta a Jesus: “Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. 22Mas ainda agora sei que tudo o que pedires a Deus, ele te concederá”. 23Disse-lhe Jesus: “Teu irmão ressuscitará”. 24 “Sei, disse Marta, que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia!”. 25Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. 26 “E quem vive e crê em mim jamais morrerá. Crês nisso?”. 27Disse ela: “Sim, Senhor, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus que vem ao mundo”. 28Tendo dito isso, afastou-se e chamou sua irmã Maria, dizendo baixinho: “O Senhor está aqui e te chama!”. 29Esta, ouvindo isso, ergueu-se logo e foi ao seu encontro. 30Jesus não entrara ainda no povoado, mas estava no lugar em que Marta o fora encontrar. 31Quando os judeus, que estavam na casa com Maria, consolando-a, viram-na levantar-se rapidamente e sair, acompanharam-na, julgando que fosse ao sepulcro para aí chorar. 32Chegando ao lugar onde Jesus estava, Maria, vendo-o, prostrou-se a seus pés e lhe disse: “Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido”. 33Quando Jesus a viu chorar e, também, os judeus que a acompanhavam, comoveu-se interiormente e ficou conturbado. 34E perguntou: “Onde o colocastes?”. Responderam-lhe: “Senhor, vem e vê!”. 35Jesus chorou. 36Diziam, então, os judeus: “Vede como ele o amava!”. 37Alguns deles disseram: “Esse, que abriu os olhos do cego, não poderia ter feito com que ele não morresse?”. 38Comoveu-se de novo Jesus e dirigiu-se ao sepulcro. Era uma gruta, com uma pedra sobreposta. 39Disse Jesus: “Retirai a pedra!”. Marta, a irmã do morto, disse-lhe: “Senhor, já cheira mal: é o quarto dia!”. 40Disse-lhe Jesus: “Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?”. 41Retiraram, então, a pedra. Jesus ergueu os olhos para o alto e disse: “Pai, dou-te graças porque me ouviste. 42Eu sabia que sempre me ouves; mas digo isso por causa da multidão que me rodeia, para que creiam que me enviaste”. 43Tendo dito isso, gritou em alta voz: “Lázaro, vem para fora!”. 44O morto saiu, com os pés e mãos enfaixados e com o rosto recoberto com um sudário. Jesus lhes disse: “Desatai-o e deixai-o ir embora”. (Jo 1:1-44)
[3] N.T.: 11Ele foi em seguida a uma cidade chamada Naim. Seus discípulos e numerosa multidão caminhavam com ele. 12Ao se aproximar da porta da cidade, coincidiu que levavam a enterrar um morto, filho único de mãe viúva; e grande multidão da cidade estava com ela. 13O Senhor, ao vê-la, ficou comovido e disse-lhe “Não chores!”. 14Depois, aproximando-se, tocou o esquife, e os que o carregavam pararam. Disse ele, então: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!”. 15E o morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. 16Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo”. 17E essa notícia difundiu-se pela Judéia inteira e por toda a redondeza. (Lc 7:11-17)
[4] N.T.: Do Ritual do Serviço Devocional de Funeral e do Capítulo 2 – O Problema da Vida e Sua Solução do livro Mistérios Rosacruzes – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz.
Resposta: No momento do Batismo, Jesus cedeu tanto os Corpos Denso e Vital, como os respectivos Átomos-sementes ao Arcanjo Cristo. Durante a Crucificação, porém, os dois Átomos-sementes lhe foram devolvidos.
No período entre o Batismo e a Crucificação, o ser humano Jesus formou um veículo etérico do mesmo modo que um Auxiliar Invisível Iniciado forma e, obviamente um Corpo Denso total, ou parcial, quando e se há necessidade de materialização; porém, um material que difere do Átomo-semente não pode ser permanentemente apropriado.
Desintegra cedo quando o poder da Vontade que o formou é retirado. Assim sendo, esse Corpo não era permanente. Quando os Átomos-sementes de seus Corpos Denso e Vital lhe foram devolvidos, Jesus formou um novo Corpo Vital, no qual esteve e ainda está funcionando, trabalhando com as igrejas desde os planos internos.
Nunca retomou um Corpo Denso, apesar de estar perfeitamente capacitado a fazê-lo. Provavelmente, a razão pela qual nunca mais usou um Corpo Denso se deve ao fato de que seu trabalho não tem ligação alguma com coisas materiais.
Por outro lado, Jesus chegou a um estado evolutivo em que poderia escolher livremente se continuava ajudando as populações da Terra, ou se ingressava numa outra Evolução como Auxiliar.
(Traduzido da Revista Rays from the Rose Cross e Publicado na Revista Serviço Rosacruz – dezembro/1974- Fraternidade Rosacruz-SP)
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Pintura: The Baptism Of Jesus – Gustave Doré
Aprendemos por meio dos Ensinamentos da Sabedoria Ocidental que o Apóstolo S. Paulo estava certo quando disse que o Tabernáculo no Deserto (nossa primeira Igreja) era uma sombra das coisas boas que viriam[1]. Vamos ver como mais detalhes a questão da sombra da Cruz no Tabernáculo do Deserto.
Nos nossos Estudos Bíblicos Rosacruzes aprendemos que na Epístola de S. Paulo aos Hebreus, há uma descrição do Tabernáculo no Deserto com muitas informações sobre os costumes usados ali, que beneficiam muito o Estudante Rosacruz saber. No Tabernáculo no deserto há uma promessa que foi dada nesse passado longínquo e que ainda não foi cumprida, uma promessa que se mantém válida hoje tão bem quanto no dia em que foi dada. Pois, se prestarmos a atenção devida conseguimos visualizar o arranjo das coisas dentro do Tabernáculo no Deserto formando a sombra da Cruz.
Vamos detalhar aqui para ficar mais fácil: começando no portão oriental – por onde se adentra ao Átrio do Tabernáculo no Deserto –, havia o Altar dos Sacrifícios (também chamado do Altar dos Holocaustos); um pouco mais adiante no caminho direto para o próprio Tabernáculo no Deserto, encontramos o Lavabo de Bronze, onde os Sacerdotes (que prestavam serviço no Tabernáculo) se lavavam. Entrando no Tabernáculo propriamente dito, na Sala Leste do Templo, encontramos um primeiro artigo de mobília, o Candelabro de Sete Braços – também chamado de Candelabro Dourado – na extrema esquerda dessa Sala; já na extrema direita tínhamos a Mesa dos Pães da Proposição, formando uma cruz com o caminho que temos seguido em direção ao Tabernáculo no Deserto. Bem a nossa frente, no centro, em frente ao segundo Véu, encontramos o Altar de Incenso, que forma o centro da cruz; e já na Sala Oeste – chamado o Santo dos Santos –, na parte mais ocidental do Tabernáculo no Deserto, temos a Arca da Aliança, que representa a parte mais curta ou superior da cruz.
Note, então, que o nosso atual símbolo do desenvolvimento espiritual, o nosso ideal particular de hoje, foi sombreado no antigo Templo de Mistério (o Tabernáculo no Deserto). Perceba que aquela consumação, que é alcançada no final da cruz, ou seja, a realização de obter a Lei dentro de nós mesmos, assim como estava dentro da própria Arca da Aliança, justamente é aquela com a qual todos nós devemos nos ocupar no momento presente.
(Publicado na Revista Rays from The Rose Cross de setembro/1916 e traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil)
[1] N.T. Hb 10:1 e Cl 2:17
A cruz é o símbolo oculto da vida humana em sua relação com as correntes vitais. O madeiro vertical superior nos representa, o ser humano, que recebemos a energia solar verticalmente e a Força Crística do interior da Terra. O madeiro horizontal configura o corpo animal, por cuja espinha dorsal perpassa as correntes circulantes pelo nosso Planeta. O madeiro vertical inferior simboliza o Reino vegetal.
A cruz representa o conflito entre as duas naturezas aludidas por S. Pedro quando nos ensinou (IPd 2:1): “Eu vos rogo que vos abstenhais dos desejos carnais que lutam contra a alma”. Sob tal ponto de vista são muito significativas as palavras de Cristo: “Se alguém quiser vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” (Lc 9:23).
É comum ouvir falar de sofrimentos, de alguma limitação física ou alguma dura experiência como uma “cruz” que se carrega. Em certo sentido a comparação é exata, se a aflição é causada por outrem. Como exemplo podemos citar o sofrimento do Cristo pela Humanidade, seu confinamento a um mundo de baixa vibração, como o nosso.
Que comparação podemos estabelecer entre essa limitação do Mestre e os nossos pesares, por grandes que sejam? No entanto, recebemos nossa cruz em proporção as nossas forças. Mas, a cruz que tomamos após Cristo é a mesma vida terrestre que lhe dedicamos no serviço amoroso e desinteressado (portanto, o mais anônimo possível) focado na divina essência oculta nos irmãos, nas irmãs e em nós – que é a base da Fraternidade.
A doença ou enfermidade pode nos deixar preocupados, porém, se constitui uma parte de nossa cruz, chega a se converter em benção, até a saúde se refletir no Corpo Denso.
Nestes conturbados dias, quem serão aqueles que tomarão a sua cruz e seguirão o Mestre amado?
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – julho/1976 – Fraternidade Rosacruz – SP)
Resposta: Ao interpretar passagens bíblicas devemos levar em conta às épocas, os costumes e o grau de evolução nosso que vivemos na época em que a passagem citada foi escrita. Lembre-se que S. Paulo falou sobre os direitos e os deveres das pessoas casadas e disse também “é melhor casar-se do que abrasar-se” (ICor 7:9).
Os sábios Ensinamentos Ocidentais nos ensinam que nossa meta espiritual deveria ser “regeneração”, isto é, alcançar um estágio onde possamos controlar nossos desejos e executar o ato sexual sem paixão. Pessoas que são capazes de educar uma criança deveriam proporcionar oportunidades para que os Egos pudessem renascer aqui, ter experiências e ajudar o progresso.
Não há desarmonia nestas ideias. Devemos continuar em nossa meta de uma maneira cada vez mais iluminada.
(Traduzido da Revista “Rays From The Rose Cross” e publicado na Revista Serviço Rosacruz – agosto/1981 – Fraternidade Rosacruz – SP)