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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: É possível cultivar a Clarividência pelo uso de drogas, pela observação de cristais ou exercícios respiratórios e, esses métodos não trazem resultados mais rápidos do que os métodos que você advoga?

Resposta: Sim. É possível cultivar um certo tipo de Clarividência por qualquer um dos métodos mencionados, mas quando uma pessoa cultiva o sexto sentido por tais meios, ela não é a mestra de sua faculdade; o poder de produzir Clarividência cabe ao cristal – ou a outrem – e não a ela. Ela está em uma posição semelhante à de alguém que aprende equitação em um clube de hipismo, em que os cavalos são treinados para se permitirem ser montados. Os alunos não adquirem habilidade para lidar com animais não domados, mas simplesmente cavalgam com a permissão da montaria deles.

Se uma pessoa aprende a domar um cavalo selvagem, ela pode domar outros, mas utiliza o seu próprio poder para dominar seu cavalo, e quando uma pessoa usa a força de vontade, ao invés de drogas ou um cristal para subjugar seu corpo e cultivar a Clarividência, ela adquiriu uma qualidade anímica que a capacita a exercer a sua faculdade em todas as vidas futuras. Mas, o observador do cristal e o viciado em drogas perdem o poder deles na morte e devem esperar até que possam obter drogas ou cristais numa nova vida para treinar o novo corpo e, portanto, há uma perda incalculável de tempo e esforço resultante do uso de tais métodos. Quando tomamos em consideração o fato de que drogas e exercícios respiratórios têm um efeito terrivelmente destrutivo sobre o corpo, veremos que esses métodos são totalmente indesejáveis. Muitas pessoas estão hoje em instituições para débeis mentais ou em hospitais para doentes tuberculosos ou doenças consultivas afetadas por causa de exercícios respiratórios e dos efeitos das drogas, que já são bem conhecidos.

Além do mais, existem vários tipos de Clarividentes. Há alguns que têm uma faculdade de tal natureza que o Clarividente pode ser comparado a um prisioneiro que se senta em sua cela atrás das grades. A janela de sua cela se abre para uma certa vista; ele não pode deixar de ver o que quer que esteja ao alcance de sua visão, pois ele não pode se desviar. Há também uma persiana diante de sua janela que ele também não pode controlar. Assim, sempre que a veneziana estiver aberta, ele deve ver tudo o que passa fora de sua janela, quer a visão o agrade ou não. Uma faculdade dessa natureza é uma maldição absoluta, pois, às vezes, as cenas mais terríveis são encenadas diante da visão de tal Clarividente. O escritor se lembra do caso de um certo cavalheiro que possuía esse tipo de faculdade. Palestrando para uma certa sociedade na época da Guerra nas Filipinas, uma cena de batalha se apresentou diante de seu olhar. Uma batalha estava ocorrendo naquele momento entre os filipinos e nossos soldados. Ele viu cavalos dilacerados e caindo com as entranhas expostas no chão, soldados sendo despedaçados pelas lanças adversária etc. Incapaz de desviar a visão, ele ficou mortalmente pálido, mas o exercício da força de vontade lhe permitiu que terminasse sua palestra sem atrair a atenção do público em geral.

Há outros Clarividentes que têm apenas um controle parcial de sua visão e que não podem contar com o poder quando querem. A essa classe pertence o médium comum que prostitui a faculdade, às vezes até cobrando algo por isso. Às vezes, quando se alimenta desse poder, ele pode fazer leituras extremamente boas e dizer a verdade, mas outras vezes, quando não tem acesso a esse poder, pode haver a tentação de garantir o recebimento do que cobrou tão necessário para o pagamento do aluguel do local onde está e das despesas pessoais e para isso ele dissimula. A única maneira segura de cultivar a faculdade de Clarividência é por meio de exercícios fornecidos pelas Escolas de Mistérios; mas, esses exercícios e as lições no desenvolvimento das faculdades superiores nunca são vendidos por ouro ou quaisquer outras retribuições materiais. Eles sempre são ofertados como uma recompensa do mérito. A pessoa que possui essa faculdade, cultivada pelo método das Escolas de Mistérios, não tem dias de folga, mas nunca consentirá em usá-la para satisfazer a curiosidade de ninguém, para testes ou outros propósitos frívolos. Ela direciona toda a sua energia para ajudar na elevação da humanidade.

(Pergunta 148 do Livro “Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. I” – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)

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Pergunta: Se um espírito desencarnado pode atravessar uma parede, ele também pode atravessar uma montanha e a Terra, e pode ver o que está no seu interior?

Pergunta: Se um espírito desencarnado pode atravessar uma parede, ele também pode atravessar uma montanha e a Terra, e pode ver o que está no seu interior?

Resposta: Isso depende do tipo de Espírito desencarnado que o consulente tem em mente. Quando uma pessoa morre, ela é exatamente a mesma que era antes, com a exceção que não tem mais o Corpo Denso e, por conseguinte, é perfeitamente capaz de atravessar uma parede ou até uma montanha. Mas, não é capaz de passar através da Terra.

É bem conhecido que embora a maioria dos Clarividentes ou dos sensitivos às forças e influências não físicas ou sobrenaturais é capaz de dizer muito a respeito de algo digno de ser visto e das cenas do Mundo do Desejo, há muitas poucas informações sobre o interior da Terra, pois os Clarividentes comuns sabem que, se tentarem penetrar na Terra, ocorrerá com eles algo semelhante ao que se constata quando um ser humano se atira contra uma parede. Isso ocorre porque a Terra é o corpo de um grande Espírito e esse Espírito não pode ser acessado internamente, a não ser por meio do Caminho da Iniciação. Há nove estratos de espessura variada na Terra, ao redor do núcleo mais recôndito, esse constituindo-se como sendo uma décima parte, e as Iniciações ou Mistérios Menores são as chaves que permitem o acesso até esse núcleo.  Há nove graus de Iniciação ou Mistérios Menores e em cada grau o candidato se torna capaz de penetrar no estrato correspondente da Terra, enquanto a décima Iniciação já se relaciona com as Iniciações ou os Mistérios Maiores, que são em número de quatro. A primeira ensina tudo quanto pode ser ensinado ao ser humano sobre o Período Terrestre; a segunda das grandes Iniciações lhe traz o conhecimento que será adquirido por toda a humanidade no final do Período de Júpiter; a terceira das grandes Iniciações lhe traz a sabedoria a ser alcançada pela humanidade no fim do Período de Vênus, e a quarta completa a sua evolução no presente Esquema de Evolução. Ele ocupará a mesma posição que a humanidade terá no final do Período de Vulcano. Então, ele saberá tudo o que a Terra conterá nessa incorporação e em suas futuras manifestações. As Iniciações ou os Mistérios Menores também lhe ensinarão a evolução pela qual passou nos três Períodos anteriores ao nosso atual Período Terrestre. Esses são os segredos encerrados na Terra, e aí permanecerão até que o próprioser humano possa abrir essa porta de maneira correta; assim, nenhum Espírito, esteja no corpo ou desencarnado, pode ver o que está no interior da Terra até que as portas da Iniciação tenham despertado suas faculdades latentes.

(Pergunta nº 55 do livro “Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. I” – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)

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Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Clarividência

Pergunta: Por que os Mundos superiores são invisíveis para a maioria das pessoas?

Resposta: Porque os sentidos sutis, por meio dos quais esses Mundos podem ser percebidos, estão latentes na maioria das pessoas.

Pergunta: O fato de nem todos verem esses Mundos constitui argumento contra a existência deles?

Resposta: Não, pelo fato de um cego não poder ver a luz nem a cor isto não constitui argumento contra sua existência.

Pergunta: De que podemos estar certos?

Resposta: Se o cego recuperar a vista verá a luz e a cor. Se os sentidos superiores dos que atualmente estão cegos para os Mundos suprafísicos, são despertados pelos meios apropriados, também eles poderão ver esses Mundos que presentemente lhes estão ocultos.

Pergunta: Quando se desenvolver a visão superior conheceremos os Mundos superiores de uma vez?

Resposta: Não, quando um cego recupera sua visão, não conhece imediatamente todas as coisas da Região Química do Mundo Físico.

Pergunta: Um vidente pode se enganar em suas observações dos Mundos superiores?

Resposta: Há muito mais facilidade para adquirir o conhecimento nos Mundos suprafísicos do que na nossa condição física atual, mas não tão grande que possa eliminar a necessidade de um estudo concentrado e a possibilidade de erro nas observações. Na realidade o testemunho sincero e idôneo dos observadores ocultistas prova que se deve prestar muito mais cuidado à observação lá, do que aqui.

Pergunta: Como podemos saber se as observações dos outros são corretas?

Resposta: Os Clarividentes devem se exercitar antes que a sua observação tenha um valor real e quanto mais eficiente se tornam, tanto mais modestos se apresentam ao manifestar o que veem, tanto maior diferencia lhes merecem as versões alheias, pois sabem quanto há para aprender e compreendem quão pouco um único observador pode aprender de todos os incidentes e detalhes das coisas investigadas.

Pergunta: Isto se aplica as diferentes opiniões dos observadores?

Resposta: Sim, isto se aplica também as diferentes versões que as pessoas superficiais julgam ser um argumento contra a existência dos Mundos superiores. Dizem que se esses Mundos existem, os investigadores deveriam descrevê-los de forma idêntica.

Pergunta: Esta opinião é lógica?

Resposta: De forma nenhuma; se um jornal envia vinte jornalistas para fazerem reportagens sobre uma cidade, nem dois deles apresentarão descrições idênticas. Será um argumento contra a existência da cidade o fato de serem diferentes as crônicas? Certamente que não.

Pergunta: A que se deve essa diferença?

Resposta: Compreende-se, facilmente, porque cada pessoa vê a cidade segundo seu ponto de vista próprio e essas diferenças nas crônicas, em vez de serem confusas e prejudiciais, pode-se afirmar sem receio que a leitura de todas elas tornará mais fácil a compreensão da cidade, mais ampla e melhor do que se lêssemos uma só e desprezássemos as outras.

Pergunta: Como se aplica isso aos Mundos invisíveis?

Resposta: Isto é aplicável aos que investigam e observam os Mundos superiores. Cada investigador tem sua maneira peculiar de observar as coisas e as descrever unicamente sob o ponto de vista que lhe é peculiar. A narrativa apresentada por um pode ser diferente das que os outros fizerem, mas todas serão igualmente verdadeiras sob o ponto de vista individual de cada observador.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – janeiro/1979 – Fraternidade Rosacruz)

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Auxiliares Invisíveis e Médiuns

Auxiliares Invisíveis e Médiuns

Há duas classes de pessoas no mundo. Uma delas possui os Corpos Denso e Vital tão for­temente conectados que seus Éteres não podem ser extraídos em nenhuma circunstância, permanecendo sem­pre com o Corpo Denso, em todas as condições, desde o nascimento até a morte. Tais pessoas são in­sensíveis a qualquer manifestação supersensitiva da visão ou audi­ção e, por isso, geralmente são ex­cessivamente céticas, não acredi­tando que exista algo além daqui­lo que possam ver.

Há outra classe de pessoas, nas quais a conexão entre os Corpos Denso e Vital é frouxa, em menor ou maior intensidade, de forma que o Éter dos seus Corpos Vitais vibra a uma velocidade maior do que no primeiro grupo mencionado. Essas pessoas, portan­to, são sensitivas em maior ou me­nor grau para o mundo espiritual.

Podemos dividir novamente essa classe de sensitivos. Alguns são caracteres débeis, dominados pela vontade dos outros de forma passiva, tais como os médiuns que são presas de espíritos desen­carnados e desejosos de obter um Corpo Denso, depois que perderam seus próprios Corpos pela morte.

A outra classe de sensitivos são caracteres fortes, ativos, que agem unicamente por seu foro ín­timo, de acordo com sua própria vontade. Eles podem se desenvolver e tornar-se clarividen­tes práticos, sendo seus próprios senhores, em vez de escravos de um espírito desencarnado. De al­guns sensitivos de ambas as classes é possível extrair uma parte do Éter que forma o Corpo Vital. Quando um espírito sem Corpo Denso obtém um paciente dessa natureza, desenvol­ve-o como “médium de materializa­ção”. O ser humano capaz de sair com o seu próprio Corpo Vital por um ato de vontade converte-se em um ci­dadão de dois mundos, independen­te e livre. Esse é conhecido frequentemente como “Auxiliar Invisível”. Há outras condições anormais nas quais o Corpo Vital é separado, total ou parcialmente, do Corpo Denso, como por exemplo quando coloca­mos uma perna em posição incômo­da, de maneira a obstar a circula­ção do sangue. Nesse caso, podemos ver a perna etérica pendurada embaixo do membro visível, como uma meia. Quando a circulação se restabelece e o membro etérico procura voltar à sua posição, notamos uma intensa sensação de formigamento; isso ocorre de­vido ao fato de as pequenas correntes de força, que todos os áto­mos irradiam através do Éter, ten­tarem interpenetrar as moléculas da perna e estimulá-las novamente à vibração. Quando uma pessoa está se afogando, o Corpo Vital também se separa do Denso e a do­lorosa, a intensa sensação do formi­gamento causada pelo reavivamento também é devida à causa antes men­cionada.

Enquanto estamos em estado de vigília, continuando nosso trabalho no Mundo Físico, o Corpo de Desejos e a Mente interpenetram am­bos: o Corpo Denso e o Corpo Vital, estabelecendo-se uma luta constan­te entre a natureza de desejos e o Corpo Vital. O Corpo Vital está continuamente ocupado na construção do organismo humano, enquanto os impulsos do Corpo de Desejos tendem a cansar e desgastar os tecidos físicos. Gradualmente, no decorrer do dia, o Corpo Vital perde terreno diante dos ataques do Corpo de Desejos. Pouco a pouco, acumulam-se os venenos da deterioração e o fluxo da força Vital se torna cada vez mais vagaroso, até que, por fim, somos incapazes de mover os músculos. Então o Corpo sente-se pesado e exausto. Afinal, o Corpo Vital sofre um colapso, por assim dizer: as diminutas correntes de força que penetram cada átomo parecem se encolher e o Ego é for­çado a abandonar seu Corpo às for­ças restauradoras do sono.

Quando um edifício foi mal con­servado, tendo que sofrer uma se­vera reparação, os inquilinos devem mudar-se para permitir que os operários tenham o campo livre. O mesmo ocorre quando o edifício de um espírito se tornou impróprio para seu uso ulterior: deve-se sair dele. Como foi o Corpo de Desejos que produziu os danos, é lógico concluir que ele também deva se retirar. Todas as noites, depois que nosso Corpo ficou cansado, os veículos supe­riores se retiram, ficando sobre o leito unicamente o Corpo Denso e o Corpo Vital. Começa então o pro­cesso de restauração, que dura mais tempo ou menos, de acordo com as circunstâncias.

Há ocasiões, não obstante, nas quais o predomínio do Corpo de De­sejos sobre nossos veículos mais densos é tão forte que ele se recusa a abandoná-los. Ficou tão interes­sado nos acontecimentos do dia que continua ruminando sobre eles de­pois do colapso do Corpo Denso, re­tirando-se apenas parcialmente. Nesse caso, pode transmitir visões e sons do Mundo do Desejo ao cérebro; contudo, como as ligações nessas condições estão naturalmente desa­justadas, disso resultam os sonhos mais confusos. Além disso, como o Corpo de Desejos impele à ação, o Corpo Denso é muito possivelmente sacudido quando o Corpo de Dese­jos não se retira por completo. Daí os sonos sobressaltados que geral­mente acompanham os sonhos de natureza confusa.

Existem realmente ocasiões nas quais os sonhos são proféticos e se realizam; mas surgem apenas de­pois de uma completa retirada do Corpo de Desejos, sob circunstân­cias especiais em que o espírito tenha, por exemplo, notado algum perigo em vias de se manifestar e, então, impri­me o fato no cérebro, “no momento do despertar”.

Pode também acontecer que o espírito se afaste num voo anímico e se esqueça de realizar o trabalho de restauração que lhe compete. Então o Corpo não estará em condições de ser ocupado pela manhã, continuando assim adormecido. O espírito pode ficar ao seu redor du­rante vários dias, ou até semanas, antes de penetrá-lo novamente e assumir a rotina nor­mal entre a vigília e o sono. Essa condição é chamada de transe e o espírito, ao regressar, pode se lembrar do que viu e ouviu nos Pla­nos suprafísicos, podendo também esquecê-lo, conforme o seu estado de desenvolvimento e a profundidade do estado de transe. Quando o tran­se é muito leve, o espírito geralmente permanece durante todo o tempo no quarto onde seu Corpo descansa e, ao voltar, pode contar aos seus familiares tudo o que disseram ou fizeram enquanto seu Corpo permanecia inconsciente. Quando é mais profundo, ao voltar o espírito geralmente está incons­ciente do que ocorreu ao redor do seu Corpo, mas pode relatar ex­periências obtidas no Mundo invisí­vel.

Há alguns anos, uma menina cha­mada Florence Bennett, de Kankakee, Estado de Ilinois, caiu num transe dessa espécie. Voltava ao seu Corpo depois de alguns dias, mas permanecia somente por poucas horas. O fenômeno durou aproximadamente três semanas. Du­rante as voltas ao Corpo, ela dizia aos seus parentes que em sua ausência ela parecia estar em um lugar ha­bitado por todas as pessoas que morreram. No entanto, afirmava que ne­nhuma delas falava sobre ter morrido e nenhuma parecia estar ciente de estar morta. Entre as pessoas que via estava um maquinista de trem, morto em um acidente. Seu Corpo ha­via sido mutilado no acidente. A menina o via lá, andando sem os braços e com lesões na cabeça. Tudo isso está de acordo com os fatos obser­vados pelos investigadores místicos. Pessoas feridas em acidentes con­tinuam aparentemente na mesma si­tuação até aprenderem que com um simples desejo de voltar a ter seu Corpo completo poderão obter um novo braço ou perna, pois a substância de desejos é rapidamente modelada pelo pensamento.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de junho/1975)

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Milagres?

Milagres?

São Pedro não ressuscitou Dorcas, assim como O Cristo não ressuscitou Lázaro nem ninguém, o que aliás, Ele não pretendeu ter feito. Ele disse: “Lázaro não está morto: dorme”.

Para que essa asserção possa ser bem compreendida devemos explicar o que se passa por ocasião da morte e em que essa difere da letargia, pois as pessoas acima mencionadas estavam nesse estado na ocasião em que os supostos milagres foram executados.

Durante a vigília, enquanto o Ego age conscientemente no Mundo Físico seus diversos veículos estão concêntricos: ocupam o mesmo espaço. Contudo, à noite, durante o sono, ocorre uma separação: o Ego, revestido do Corpo de Desejos e da Mente, desliga-se dos Corpos Denso e Vital que ficam sobre o leito. Os veículos superiores flutuam próximo e acima deles. Estão ligados aos outros dois corpos pelo Cordão Prateado, um fio estreito e brilhante com três segmentos, onde dois deles tem a forma de dois seis invertidos e do qual uma das extremidades está ligada ao Átomo-semente no coração e a outra no Átomo-semente do Corpo de Desejos.

No momento da morte, esse fio desliga-se do coração. As forças do Átomo-semente passam pelo nervo pneumogástrico, pelo terceiro ventrículo do cérebro, através da sutura entre os ossos parietal e occipital, subindo aos veículos superiores que estão fora, por intermédio do Cordão Prateado. O Corpo Vital também se separa do Corpo Denso com essa ruptura (aliás é essa à única ocasião em que se dá essa separação) e junta-se aos veículos superiores que estão flutuando sobre o cadáver. Aí o Corpo Vital permanece cerca de três dias e meio. Depois desse tempo, os veículos superiores se desligam do Corpo Vital que começa a se desintegrar simultaneamente com o Corpo Denso, nos casos comuns.

No momento dessa última separação, o Cordão Prateado rompe-se pelo meio, no lugar da união dos dois seis, e o Ego encontra-se livre de qualquer contato com o mundo material (a Região Química do Mundo Físico).

Durante o sono, o Ego também se retira do Corpo Denso, mas o Corpo Vital continua interpenetrando esse último, e o Cordão Prateado permanece inteiro.

Acontece, às vezes, que o Ego não torna a entrar no corpo pela manhã, para despertá-lo como de hábito, porém fica fora durante algum tempo que varia. Nesse caso, porém, o Cordão Prateado não se rompeu. Quando ocorre essa ruptura, não será possível nenhuma restauração. O Cristo e os Apóstolos eram Clarividentes: sabiam que não tinha havido ruptura nos casos mencionados, e daí a afirmação: “Ele não está morto, dorme”. Eles possuíam o poder de obrigar o Ego a entrar no seu corpo e de restaurar as condições normais.

Assim foram feitos os supostos milagres.

(Publicado na Revista ‘Serviço Rosacruz’ – jul/ago/88)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Psiquismo não é Espiritualismo

Nos primórdios do desenvolvimento da humanidade, no Período Terrestre, todos eram Clarividentes involuntários. A causa poderia ser encontrada na debilidade ou frouxidão existente entre os Corpos Denso e Vital. Daquela época para cá, esses veículos se interpenetraram e ajustaram-se com rigidez gradativamente mais acentuada. Isso é válido para a maioria, porém, nas pessoas sensitivas o laço é pouco firme. Eis aí a diferença entre aqueles dotados de manifesto psiquismo e os comuns, isto é, aqueles inconscientes de todas as vibrações imperceptíveis aos cinco sentidos físicos. Encontramos as pessoas sensitivas tipificadas em duas classes:

  1. Aquelas ainda não firmemente ligadas à matéria, tais como os nossos irmãos e irmãs que ainda constroem corpos que designamos como para raças inferiores;
  2. Aquelas posicionadas na vanguarda da evolução. São os mais adiantados.

No grupo 2 encontramos uma subdivisão:

  1. Clarividentes voluntários ou ocultistas. Por vontade própria desenvolveram a força vibratória dos órgãos ora unidos ao sistema nervoso voluntário. Os centros sensórios de seus Corpos de Desejos apresentam vórtices tendentes a girar no sentido dos ponteiros de um relógio.
  2. Clarividentes involuntários ou médiuns. São pessoas passivas, de vontade fraca. Nelas, o despertamento do “Plexo Solar” e de outros órgãos relacionados com o sistema nervoso involuntário produz um estado de consciência dos planos internos, onde as imagens surgem como que refletidas num espelho. Assemelha-se muitíssimo com a consciência comum à humanidade na Época Lemúrica. Os centros sensórios giram no sentido oposto ao do movimento dos ponteiros de um relógio. São Clarividentes, é verdade, mas não possuem domínio sobre suas faculdades.

Os seres assim classificados, como Clarividentes negativos ou médiuns, muitas vezes tornam-se vítimas de espíritos inferiores, apegados à Região Química do Mundo Físico.

Esses espíritos inferiores, dizendo-se “Guias”, procuram transformar suas vítimas em “médiuns de transe”. Se o elo entre os Corpos Denso e Vital não é muito rígido, desenvolvem-nas como “médiuns de materialização”.

É importante frisar: os espíritos de elevada natureza moral não procuram exercer controle sobre médiuns. Só os espíritos inferiores tendem a fazer essas tentativas. E não raro logram êxito seus nefastos propósitos.

Ao contrário do que pensam alguns, a morte não tem poder de transformação. Não converte o pecador em santo, nem o ignorante em sábio. É patético, para o Clarividente positivo, observar espíritos carentes de experiência controlarem pessoas sensitivas.

Os espíritos mais experimentados procuram exercer controle sobre os órgãos da linguagem e outras partes do corpo, de fora. O espírito sem experiência, contudo, às vezes entra e se apossa do corpo, de tal modo a não poder sair dele quando bem entender.

Em casos dessa natureza, diz-se que o Ego perdeu seu corpo e sua personalidade passa por uma transformação.

Os elementais são uma classe de espíritos sub-humanos. Frequentemente, apossam-se de Corpos de Desejos já abandonados por seres humanos inferiores, agindo, em seguida, sobre os médiuns, como espíritos de controle.

Os estudantes novos sempre demonstram interesse em conhecer como se processa a materialização. Vejamos, então: na materialização de espíritos, o Éter do Corpo Vital do médium é retirado via baço. Atrai partículas de matéria química, tornando possível a materialização, ou seja, a elaboração de uma forma visível. Isso reduz seriamente a vitalidade do médium, prostrando-o em um extremo esgotamento. Essa condição pode se agravar, induzindo-o a viciar-se em drogas e outros estimulantes.

Pode ocorrer que, durante anos, espíritos perversos, assumindo uma falsa e enganadora postura de santidade, consigam ludibriar e dominar suas vítimas. Depois de tê-las dominado durante toda uma vida, podem, quando do desenlace, usurpar-lhes os veículos que contêm a experiência da vida, retendo-os possessivamente durante muito tempo. Assim, atrasam, desgraçadamente, a evolução do Ego. Atentemos bem para a gravidade desse fato, e na medida do possível, dentro do que as circunstâncias permitirem, não nos omitamos em alertar as pessoas para tão grande perigo.

A prancheta é outro meio pelo qual os espíritos desencarnados ou elementais podem dominar as pessoas mal avisadas. Ao empregar esse objeto como divertimento — e muitos o fazem — um indivíduo de natureza negativa é gradativamente controlado: primeiro a mão e o braço usados nessa prática, e finalmente toda a personalidade. A prancheta, também chamada de “ouija” é uma espécie de mesa sobre a qual se espalham as letras do alfabeto. A pessoa que se utiliza dela faz o papel do médium: coloca a mão sobre um copo, ou sobre um pequeno tripé que, deslizando pela mesa, para defronte às letras. O espírito controlador, dominando o braço do experimentador, faz com que empurre o copo em direção a determinadas letras. Formam-se as palavras, isto é, traduz-se a “mensagem do espírito”. Nunca é exaustivo repetir o quanto tal prática é perniciosa e totalmente desaconselhável. Nem por curiosidade deve-se fazer a tentativa.

Como é fácil depreender-se, as condições negativas acima apontadas, se assumidas por um indivíduo, convertem-no em escravo de forças inferiores. Isso pode ser psiquismo, mas jamais poderá caracterizar-se como espiritualismo. Um espiritualista evidencia-se como um ser liberto, emancipado de influências externas, confiante em si mesmo no mais alto grau. Só assim estará em condições de ajudar a humanidade em sua marcha ascensional.

 (De Gilberto A V Silos, Publicado na Revista Rosacruz de fevereiro/1978)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

PRIMEIRA PARTE – CONSTITUIÇÃO ATUAL DO SER HUMANO E O MÉTODO DO SEU DESENVOLVIMENTO – CAPÍTULO I – OS MUNDOS: VISÍVEL E INVISÍVEIS

O primeiro passo no Ocultismo consiste no estudo dos Mundos invisíveis. Estes Mundos são invisíveis para a maioria das pessoas pelo fato de estarem adormecidos os sentidos sutis e superiores que lhes poderiam servir de meios de percepção, da mesma maneira que percebemos o Mundo Físico por meio dos sentidos físicos. Em relação aos Mundos suprafísicos, a maioria dos seres humanos encontra-se em circunstâncias análogas às de um cego de nascença nesse mundo dos sentidos; embora esteja envolvido pela luz e pela cor, ele é incapaz de percebê-las. Para ele não existem e são incompreensíveis, simplesmente porque lhe falta o sentido da visão, por meio da qual poderia vê-las. Os objetos que pode tocar parecem-lhe reais, mas a luz e a cor estão fora de seu alcance.

Assim acontece com a maioria da humanidade; sente e vê os objetos e ouve os sons do Mundo Físico, mas os outros Reinos a que o Clarividente chama de Mundos superiores, são lhe tão incompreensíveis como a luz e a cor são para o cego. Que o cego não possa ver a cor nem a luz não é argumento contra a sua existência e realidade. Nem é argumento dizer que é impossível ver os Mundos suprafísicos só porque a maioria da humanidade também não o consegue. Se o cego recuperar a sua visão verá a luz e a cor. Se os sentidos superiores daqueles que atualmente estão cegos para os Mundos suprafísicos forem despertados pelos meios apropriados, também eles poderão contemplar os Mundos que atualmente lhes estão ocultos.

Assim como muitas pessoas erram quando descreem da existência ou realidade dos Mundos suprassensíveis, há outras que vão ao extremo oposto; convencidas da realidade dos Mundos invisíveis julgam que toda verdade é rapidamente acessível a um Clarividente que, podendo “ver”, conhece de imediato tudo o que “diz respeito” a esses Mundos superiores.

Nada mais errado. Prontamente reconhecemos a falácia de tal argumento se compararmos o assunto com outros da vida diária. Ninguém acredita que um ser humano nascido cego, e que depois obteve a visão, adquira a seguir e de uma só vez, “todo o conhecimento” do Mundo Físico. Ainda mais; sabemos que mesmo aqueles que puderam ver as coisas durante toda a vida estão muito longe de ter um conhecimento total deles. Para conhecermos apenas uma parte infinitesimal das coisas que lidamos na vida diária requer anos inteiros de aplicação e árduos estudos, e invertendo o aforismo Hermético “assim como é em cima, é embaixo”, concluímos obviamente que o mesmo deve acontecer nos outros Mundos. É certo que há muito mais facilidade em adquirirem-se conhecimentos nos Mundos suprafísicos do que na condição física atual, mas não tão grande que elimine a necessidade de um estudo concentrado e a possibilidade de algum erro nas observações. De fato, o testemunho dos pesquisadores ocultistas competentes e qualificados prova que se deve prestar muito mais cuidado a observação lá do que aqui.

Os Clarividentes devem primeiro exercitar-se a fim de que sua observação tenha um real valor, e quanto mais eficientes se tornam, tanto mais modestamente se manifestam a respeito daquilo que veem e tantas maiores deferências lhes merecem as versões alheias, sabendo quanto há para aprender e compreendendo quão pouco um único observador pode captar de todos os detalhes das coisas investigadas.

Isto também se aplica as versões diferentes, e que as pessoas superficiais julgam ser um argumento contra a existência dos Mundos superiores. Se tais Mundos existem, alegam, os investigadores deveriam descrevê-los de forma idêntica. Tomando-se um exemplo do cotidiano, torna-se evidente a falácia de semelhante argumento.

Suponhamos que um jornal envie vinte repórteres a uma cidade para que façam reportagens descritivas dela. Os repórteres são ou devem ser, observadores treinados. Sua missão é ver tudo, e devem ser capazes de fazer tão boas reportagens sobre o assunto, como é justo e cabível esperar. Todavia, o mais provável é que dos vinte repórteres, nem dois apresentem descrições exatamente iguais da cidade. O mais provável é que sejam totalmente diferentes. Embora algumas delas possam conter em comum as características mais relevantes da cidade, outras podem ser singulares na qualidade e na quantidade da descrição.

Seria argumento contra a existência da cidade o fato das reportagens serem diferentes? Certamente que não! Diferem porque cada um viu a cidade segundo o seu próprio ponto de vista. Pode-se, portanto, dizer sem receio que tais diferenças, ao invés de confundirem e prejudicarem tornaria mais fácil, melhor, a compreensão da cidade do que se lêssemos uma só e desprezássemos as outras. Cada reportagem ampliaria e complementaria, por sua vez, as outras.

A mesma coisa é aplicável aos relatos daqueles que investigam os Mundos superiores. Cada investigador tem sua maneira peculiar de observar as coisas e descrevê-las sob o seu ponto de vista particular. O relato apresentado por um pode ser diferente dos relatos dos outros, mas todos serão igualmente verdadeiros sob o ponto de vista individual de cada observador.

Às vezes surge a pergunta: para que investigar esses Mundos? Não seria melhor investigar um de cada vez, contentando-nos por enquanto com as lições que possamos aprender no Mundo Físico? E se realmente existem esses Mundos invisíveis, não é preferível esperar até que cheguemos a eles, sem nos preocuparmos desde já em investigá-los? “Basta a cada dia o seu mal!”. Para que mais?

Se soubermos com absoluta certeza de que um dia, cedo ou tarde, cada um de nós será conduzido a um país distante onde deverá viver durante muitos anos sob novas e diferentes condições, não é razoável acreditar que aceitaremos com prazer a oportunidade de conhecer antecipadamente alguma coisa sobre tal país? O conhecimento facilitar-nos-á a adaptação às novas condições de vida.

Na vida só uma coisa é certa: a morte! Quando passarmos para o além e enfrentarmos novas condições, o conhecimento que possuirmos delas ser-nos-á sem dúvida de grande auxílio.

No entanto, isto não é tudo. Para compreender-se o Mundo Físico que é o mundo dos efeitos, é necessário compreender-se o Mundo suprafísico, que é o mundo das causas. Vemos os bondes em movimento pelas ruas, escutamos o tilintar dos aparelhos telegráficos, mas a força misteriosa que causa esses fenômenos permanece invisível para nós. Dizemos tratar-se da eletricidade, mas o nome nada explica. Nada sabemos da força em si mesma: vemos e ouvimos unicamente os seus efeitos.

Se colocarmos um prato de água gelada numa atmosfera de baixíssima temperatura, logo começarão a se formar cristais de gelo e poderemos observar o processo da formação desses cristais. As linhas em que a água se cristaliza foram durante todo o tempo linhas de força invisíveis até o momento do congelamento da água. As maravilhosas “flores de gelo”[1] em uma vidraça são manifestações visíveis das correntes que atuam constantemente sobre nós e, embora ignoradas pela maioria, nem por isso são menos poderosas.

Os Mundos superiores são, portanto, os mundos das causas, das forças, de forma que não poderemos compreender bem esse Mundo inferior[2] sem conhecer os outros e sem compreender as forças e as causas, das quais todas as coisas materiais são meros efeitos.

Tais Mundos superiores, comparada a sua realidade com a do Mundo Físico, são na verdade, por estranho que pareça muito mais reais, e embora para a maioria sejam miragens, ou pelo menos pouco substanciais, certo é serem os objetos que neles se encontram muito mais permanentes e indestrutíveis do que os objetos do Mundo Físico. Isto será facilmente compreendido por meio de um exemplo. Na construção de uma casa, o arquiteto não começa adquirindo ao acaso os materiais necessários, e contratando os trabalhadores para levantarem-na, sem previamente idealizar ou traçar um plano de construção. Primeiramente ele “idealiza a casa”, que gradualmente assume uma forma em sua Mente. Finalmente surge uma ideia clara da casa, isto é, um pensamento-forma da casa.

A casa é ainda invisível para todos, menos para o arquiteto, que a torna objetiva no papel. Ele desenha o plano, e por meio dessa imagem objetiva do seu pensamento-forma os trabalhadores constroem a casa de madeira, de ferro, ou de pedra, exatamente de acordo com esse pensamento-forma originado pelo arquiteto. Assim o pensamento-forma se converte em realidade material.

O materialista afirmará que a casa construída é muito mais real, durável e substancial que sua imagem criada na Mente do arquiteto. No entanto, vejamos: A casa não poderia ter sido construída sem esse pensamento-forma. O objeto material pode ser destruído pela dinamite, pelo terremoto, pelo fogo ou pelo tempo, mas o pensamento-forma subsistirá. Subsistirá enquanto o arquiteto viver, e por meio desse pensamento poderão ser construídas inúmeras casas iguais àquela que foi destruída. Nem mesmo o próprio arquiteto poderia destruí-lo, pois até depois de sua morte esse seu pensamento-forma pode ser recuperado por aquele que, suficientemente desenvolvido, seja capaz de ler na Memória da Natureza, da qual nos ocuparemos mais adiante.

Visto, portanto quanto é razoável a existência de tais Mundos, que existem em volta e perto de nós, convencidos de sua realidade, de sua permanência e da utilidade de um conhecimento acerca deles, examinemo-los distinta e separadamente, começando pelo Mundo Físico.

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[1] N.T.: também chamado de “flores de geada” são formações também são conhecidas como faces de gelo, castelos de gelo ou cristalofolia. Tipos de flores de geada incluem: gelo agulha, pilares de geada ou colunas de geada, extrudados de poros no solo e fitas de gelo, geada de coelho ou gelo de coelho, extrudados de fissuras lineares em caules de plantas. Embora o termo “flor de gelo” também seja usado como sinônimo de fitas de gelo, também pode ser usado para descrever o fenômeno não relacionado da geada da janela. são finas camadas (talvez da espessura de um cartão de crédito) de gelo que são extrudadas através de fendas dos caules de plantas brancas ou amarelas, entre outras. Sua formação requer temperatura do ar congelante, solo úmido ou úmido, mas não congelado, e caule de uma planta que não tenha sido previamente congelado. (Praticamente falando, um evento uma vez por ano, embora nem todos os indivíduos produzam flores de geada no primeiro dia de boas condições). A água no caule da planta é puxada para cima por ação capilar do solo. Ele se expande à medida que congela e divide o caule verticalmente e congela em contato com o ar. À medida que mais água é retirada do solo através da divisão, ela expeli uma camada de gelo fina como papel para mais longe do caule. O comprimento da divisão determina se a flor da geada é uma faixa estreita ou larga de gelo. Ele se enrola de forma imprevisível à medida que é extrudado, talvez por atrito desigual ao longo dos lados da divisão, para formar “pétalas”. Essas flores, não há duas iguais, são frágeis e duram apenas até sublimarem ou derreterem.

[2] N.T.: a Região Química do Mundo Físico

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