Arquivo de categoria Filosofia

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Os Irmãos Maiores e o Trabalho Deles

Vira e mexe ou nós fazemos essas perguntas para nós mesmos ou alguém vem nos perguntar: “Quem são os Irmãos Maiores? Estão sempre trabalhando nos Mundos celestiais ou vivem na Terra? Deve haver um grande número deles pela quantidade de trabalho que fazem. Qual é a melhor maneira de entrar em comunicação consciente com eles? Eles curam alguém que esteja doente?”.

Quando, há muito tempo, Deus diferenciou dentro de Si as Centelhas divinas que somos nós, conhecidos como Espíritos Virginais, todas foram criadas de maneira igual. Mas, desde o início, alguns de nós responderam mais rapidamente do que outros à influência dos Senhores da Chama, que despertaram o Espírito Divino em cada um e deram o germe de um Corpo Denso.

Desde então temos progredido. Primeiro por Involução e agora por Evolução neste Caminho, Obra e Esquema de Evolução. Mas, nem todos nós aproveitamos todas as vantagens que nos foram apresentadas. Alguns de nós ficamos tão atrasados que, no início do Período Terrestre, tivemos que ser expulsos da massa central – o atual Sol – a fim de que os outros Seres em evolução lá não se atrasassem por necessitarem daquele ambiente que, para muitos de nós, não servia. Quatro vezes isso aconteceu no nosso Sistema Solar e assim nasceram quatro Planetas, cada um deles sendo o lar de um certo número de Espíritos em evolução. Na quinta vez em que semelhante acontecimento voltou a ocorrer nós, que pertencemos à Onda de Vida humana da Terra, giramos no espaço. Pouco a pouco, a Terra foi formada, redonda e cheia de crostas. Mas, todos aqueles que deixamos na massa central estavam na posição de Irmãos Maiores para nós. Eles aproveitaram melhor a oportunidade que surgiu e não cristalizaram seus veículos como nós o fizemos. Mas, chegou um tempo em que mesmo alguns deles se revelaram demasiado densos para acompanhar as atividades dos demais.

Isso aconteceu duas vezes e assim nasceram os Planetas Vênus e Mercúrio. Os Irmãos Maiores desses Planetas visitaram a nossa Terra em vários momentos para nos ajudar, a nós, os seus irmãos mais novos. Agora que já estamos no Caminho de Evolução há algum tempo, na viagem de regresso à nossa origem, somos considerados suficientemente fortes para nos mantermos sozinhos, sem a ajuda deles. Os Espíritos mais avançados entre nós, que foram instruídos pelos que vieram de Mercúrio e Vênus, são agora os nossos orientadores. São os nossos Irmãos Maiores, seres humanos como nós, com as mesmas experiências, mas que aproveitaram todas as oportunidades de serviço amoroso, enquanto nós, por comodismo, não conseguimos acompanhá-los. Vida após vida eles voltaram à Terra e nos ensinaram, os irmãos mais novos, ignorantes e indolentes. Ajudaram e tentaram, de todas as formas que conheciam, nos ensinar como amar e despertar em nós a saudade da Casa do Pai.

Assim, continuaram a servir até se libertar da vida terrena e poder, se quisessem, permanecer nos Mundos celestiais até que nós, lentamente, atingíssemos o mesmo estado. Mas, a escolha deles foi regressar à Terra para nos ajudar. O seu amor é tão forte que não nos deixam para lutarmos sozinhos. Há muitos Espíritos assim, mas na Ordem Rosacruz há apenas doze no primeiro escalão. Desses doze, cinco nunca deixam o Templo da Ordem Rosacruz, mas os outros sete trabalham aqui na Região Química do Mundo Físico, quando necessário, guiando os assuntos de estados e países, auxiliados em seus esforços pelos Irmãos Leigos e pelas Irmãs Leigas.

Como entrar em comunicação com os Irmãos Maiores é uma pergunta frequentemente feita. Só há uma resposta: se um ser humano percorreu um determinado caminho e você deseja falar com ele, você vai em direção diferente ou segue no mesmo caminho para encontrá-lo o mais rápido possível? Devemos seguir o “caminho” através de atos de amor e esquecimento de nós próprios. Quando, mediante o Serviço prestado de modo amoroso e desinteressado (portanto, o mais anônimo possível) ao irmão ou à irmã ao seu lado, esquecendo os defeitos dele ou dela e focando na divina essência oculta nele, nela e em você, tivermos feito brilhar a nossa luz, a atenção dos Irmãos Maiores será atraída para nós e receberemos a ajuda que merecemos. Se pedirmos saúde, então poderemos recebê-la, se nos conformarmos com as Leis da Natureza. Mas, lembremo-nos sempre: Deus-Pai é o Grande Médico e a única fonte suprema de saúde.

(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross de outubro/1920 e traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil)

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O Prazer de Servir

Toda a natureza é um anelo de “serviço”.

Serve a nuvem; serve o vento; serve o sulco.

Onde houver uma árvore para plantar, plante-a você; onde houver um erro para corrigir, corrige-o você; onde houver uma tarefa que todos recusam, aceite-a você.

Seja quem tira a pedra do caminho, o ódio dos corações e as dificuldades dos problemas.

Há alegria de ser sincero e de ser justo; porém, há mais que isso: a formosa, a imensa alegria de servir.

Como seria triste o mundo se tudo já estivesse feito, se não houvesse uma roseira para plantar, uma iniciativa para tomar!

Não seduzam você as obras fáceis. É belo fazer tudo que os outros se recusam a executar.

Não cometa, porém, o erro de pensar que só tem merecimento executar as grandes obras; há pequenos préstimos que são bons serviços: enfeitar uma mesa, arrumar uns livros, pentear os cabelos de uma criança.

Aquele é quem critica, este é quem destrói, seja você quem serve.

O servir não é próprio de seres inferiores. Deus, que nos dá o fruto e a luz, serve. Poderia chamar-se: o Servidor.

E tem seus olhos fixos em nossas mãos e nos pergunta todos os dias: “serviu você hoje? A quem? A árvore, ao seu amigo, a sua amiga, a sua mãe, a seu pai, a um desconhecido ou desconhecida?”.

Lembremo-nos sempre o “modelo de serviço” preconizado pela Fraternidade Rosacruz: “serviço amoroso e desinteressado (portanto, o mais anônimo possível) ao irmão e à irmã ao seu lado, esquecendo os defeitos deles e focando na divina essência oculta que está dentro deles e dentro você”. Afinal, é essa divina essência oculta a base da Fraternidade!

(Publicado na Revista: Serviço Rosacruz – agosto/1964 – Fraternidade Rosacruz-SP)

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Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático – Período de Vulcano

Pergunta: Pelos estudos apresentados no Conceito Rosacruz do Cosmos, o Período de Vulcano é o último do Esquema de Evolução?

Resposta: Sim, é o sétimo e último Período neste Esquema de Evolução em que estamos vivendo atualmente.

Pergunta: Por estar com seus Globos dispostos como estavam no Período de Saturno, teremos a mesma consciência de lá?

Resposta: Não, pois no Período de Saturno estávamos iniciando a nossa descida na construção dos nossos veículos de maneira inconsciente. O nível da nossa consciência lá era de Transe Profundo. No Período de Vulcano teremos a mais elevada consciência espiritual criadora.

Pergunta: A Mente foi-nos dada no Período Terrestre, então, como estará nossa Mente no Período de Vulcano?

Resposta: A Mente nasceu no Período Terrestre; será modificada nos Período de Júpiter e Vênus e alcançará a perfeição no Período de Vulcano. Ela será perfeita e encontrar-se-á acrescida das essências do Tríplice Corpo. Será capaz de se propagar e criar formas vivas, móveis e pensantes. E teremos não mais um veículo Mente, mas um Corpo Mental.

Pergunta: Quem estará no estágio “Humanidade” nesse Período?

Resposta: A Onda de Vida Mineral, os minerais atualmente.

Pergunta: Como será a nossa consciência ao final desse Período?

Resposta: Conseguiremos aperfeiçoar todos os veículos como também expandir nossa consciência nos cinco Mundos pelo próprio esforço de cada um..

Pergunta: No Período de Vulcano a Onda de Vida fará as sete Revoluções e o que acontecerá na última Revolução?

Resposta: No fim da última Revolução todos os Globos se dissolverão. A Onda de Vida será reabsorvida por Deus durante um tempo igual ao empregado por todos os sete Períodos de atividade.

Pergunta: Podemos dizer que ao final da última Revolução será o final do Dia de Manifestação neste Esquema de Evolução?

Resposta: Sim, findará mais um grande Dia de Manifestação, momento em que tudo o que agora existe imergirá mais uma vez no Absoluto.

Pergunta: Quando começarão realmente as atividades do Período de Vulcano?

Resposta: O verdadeiro trabalho desse Período terá início somente na última Revolução (sétima), chamada ‘Revolução de Vulcano’.

Pergunta: Que trabalho será desenvolvido nessa sétima e última Revolução do Período de Vulcano?

Resposta: Veja que em qualquer sétima Revolução, tal como ocorrerá com a do Período de Vulcano, desenvolve-se especialmente alguma atividade relacionada com o Espírito Divino, porque o desenvolvimento dele se iniciou numa sétima Revolução.

Pergunta: E nas Revoluções anteriores o que acontecerá?

Resposta: Nas seis Revoluções anteriores será recapitulado o trabalho efetuado nos seis Períodos precedentes.

Pergunta: Sabemos que os Períodos precedentes tiveram uma duração mais extensa; é possível saber a duração do Período de Vulcano, sendo ele o mais elevado no Esquema de Evolução atual?

Resposta: O Período de Vulcano será mais curto de todos os Períodos, logo o menos extenso de todos os Períodos precedentes. Acrescente-se que quanto mais submersos na matéria estamos nós, os Espíritos Virginais, tanto mais lentos são os progressos e mais numerosos são os graus e estados de desenvolvimento.

Pergunta: Nós, enquanto seres humanos, podemos imaginar como será a nossa consciência espiritual no Período de Vulcano?

Resposta: Sabemos que a quarta Iniciação Maior (ou Mistério Maior) fornece ao Iniciado o poder e a onisciência que alcançará toda a Humanidade no final do Período de Vulcano. Porém, pouco se pode dizer sobre a elevada consciência espiritual que se alcançará ao finalizar o Período de Vulcano. Está muito além da nossa atual compreensão.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Creem os Rosacruzes no Renascimento e na Lei de Consequência? Por que?

Resposta: No Capítulo 17 do Evangelho Segundo S. Mateus, versículos 11-13, Cristo-Jesus deu aos seus Discípulos uma demonstração muito maravilhosa da realidade do Renascimento: “Respondeu-lhes Cristo-Jesus: “Certamente Elias terá de vir para restaurar tudo. Eu vos digo, porém, que Elias já veio, mas não o reconheceram. Ao contrário, fizeram com ele tudo quanto quiseram. Assim também o Filho do Homem irá sofrer da parte deles”. Então os discípulos entenderam que se referia a João Batista.” Já no Capítulo 8 do Livro de Jó[1] nos fala de Renascimento.

Os Rosacruzes ensinam que nem todas as coisas que se põem em ação em uma vida podem amadurecer em uma só existência e que todas as coisas devem alcançar um estado de frutificação. “O que o homem semear, isso colherá” (Gl 6:7), este é um dos ensinamentos bíblicos, de que devemos colher os próprios frutos das sementes que semeamos, sejam boas ou más; por conseguinte, cada um de nós passa através de um número de vidas terrestres durante as quais construímos o caráter. Nesse estado de nossa vida, ou gozamos dos frutos de nossa construção passada, ou sofremos pelos resultados de nossas más ações, obras e maus atos.

Cada dia é um dia de escola – a Escola da Vida –, na qual nós aprendemos as nossas lições. Estudamos no Livro do Gênesis que Deus fez o ser humano a sua própria imagem (Gn 1:26-28). Se fomos criados divinamente, também devemos chegar a ser sábio como o Pai que nos fez. Naturalmente isto não pode ser realizado em uma só vida, senão, que é necessário um lento processo de evolução para elevar nos desde ser uma diminuta Chispa da divindade a ser tão sábio e omnisciente como nosso Deus que nos criou.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de fevereiro/ 1978 e abril/1981 – Fraternidade Rosacruz-SP)

[1] N.R.: Baldad de Suás tomou a palavra e disse: Até quando falarás dessa maneira? As palavras de tua boca são um vento impetuoso. Acaso Deus torce o direito, ou Shaddai perverte a justiçai. Se teus filhos pecaram contra ele, entregou-os ao poder de seus delitos. Se és irrepreensível e reto, procura a Deus, implora a Shaddai. Desde agora a sua luz brilhará sobre ti e restaurará a casa de um justo. Teu passado parecerá pouca coisa diante da eximia grandeza de teu futuro. Pergunta às gerações passadas e medita a experiência dos antepassados. Somos de ontem, não sabemos nada. Nossos dias são uma sombra sobre a terra. Eles, porém, te instruirão e falarão contigo, e em sua experiência encontrarão palavras adequadas. Acaso brota o papiro fora do pântano, cresce o junco sem água? Verde ainda e sem ser arrancado, seca antes de todas as ervas. Tal é o destino daqueles que esquecem a Deus, assim desvanece a esperança do ímpio. Sua confiança é um fiapo no ar, uma teia de aranha sua segurança: ao se apoiar em sua casa, esta cairá; quando nela se agarrar, ela não resistirá. Cheio de seiva, ao sol, lança rebentos no seu jardim, enreda as raízes entre pedras e vive no meio das rochas. Mas, se o arrancam do lugar, este o renegará: “Nunca te vi”. E ei-lo apodrecendo no caminho, e do solo outros germinam. Não, Deus não rejeita o homem íntegro, nem dá a mão aos malvados: pode ainda encher tua boca de sorrisos e teus lábios de gritos de júbilo. Teus inimigos cobrir-se-ão de vergonha e desaparecerá a tenda dos ímpios.

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Artigos Publicados: Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático

Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: A Força Criadora Sexual
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: A Recapitulação nesse Esquema de Evolução
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: A Região Limítrofe e o Primeiro Céu
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Clarividência
Filosofia Rosacruz pelo Método socrático: Como um Sistema Solar vem à existência?
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Há Sensibilidade na Matéria
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Morte e Purgatório
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Noite Cósmica e Caos
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: O Exercício Esotérico da Adoração
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: O Mal no Mundo do Desejo
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: O Primeiro Céu
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: O Sangue: você sabe qual a sua real importância?
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: O Segundo Céu
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Período de Júpiter
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Período de Vênus
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Período Lunar
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Período Solar
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Período Terrestre
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Períodos
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Por que investigar os Mundos invisíveis?
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Preço nas Lições e nas Curas
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Preparação para o Renascimento: construção de uma nova Mente e um novo Corpo de Desejos
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Purgatório
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Qual o exercício que se segue após a concentração
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Renascimento e Evolução
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Renascimento e Lei de Consequência
Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Vidas Passadas
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Pergunta: Como você explica sobre as más formações que, algumas vezes, encontramos na vida das plantas, já que a Onda de Vida que compõe esse Reino não tem a vontade própria?

Resposta:

A construção das formas físicas do Reino das plantas é de responsabilidade dos Espíritos da Natureza sob a direção dos Anjos. Esses últimos, como nós, também estão evoluindo. O fato de estarem evoluindo mostra que eles, também, são imperfeitos e, portanto, sujeitos a cometer erros. As más formações das plantas são os resultados desses erros. À medida que os Espíritos da Natureza se tornam mais competentes, cometerão menos erros nas formações físicas dos seres da Onda de Vida Vegetal.

(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross novembro/1975 – Traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil)

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Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Período de Vênus

Pergunta: O Período de Vênus é o sexto Período deste Esquema de Evolução em que estamos vivendo atualmente. Então, como fica à disposição dos Globos no Período de Vênus?

Resposta: Os Globos estão dispostos nos mesmos Mundos e Regiões como se encontravam no Período Solar.

Pergunta: No Período em foco qual será o nosso Corpo mais denso?

Resposta: O Corpo de Desejos será o nosso veículo mais denso e atingirá a sua perfeição no final do Período.

Pergunta: Aqui não teremos mais Corpo Denso e nem Corpo Vital?

Resposta: Sim, pois, as quinta-essências do Corpo Denso e do Corpo Vital serão absorvidas pelo Corpo de Desejos nesse Período.

Pergunta: Como a Mente passou pelo estágio mineral no Período Terrestre e pelo estágio vegetal no Período de Júpiter, o que acontecerá com ela no Período de Vênus?

Resposta: A Mente adquirirá sentimento e poderemos criar formas vivas e sensíveis. Teremos uma consciência em que poderemos empregar a nossa própria força para dar vida às nossas imaginações e para exteriorizá-las no espaço, como objetos.

Pergunta: Podemos dizer que no Período de Vênus seremos algo parecido a “semideuses”?

Resposta: Sim, uma consciência objetiva, autoconsciente e criadora. Em que o ser humano poderá imaginar formas que viverão e crescerão como as plantas.

Pergunta: Com qual Onde de Vida nós trabalharemos no Período de Vênus?

Resposta: Trabalharemos com a Onda de Vida dos vegetais, pois a Onda de Vida vegetal passará pelo seu “estágio de humanidade” e a Onda de Vida mineral passará pelo seu “estágio de onda vida animal”.

Pergunta: Qual o tempo de duração desse Período?

Resposta: O Período de Vênus, apesar de estar ocupando as mesmas regiões do Período Solar, terá um tempo menor do que esse.

Pergunta: Como no Período de Vênus o nosso veículo mais denso será o Corpo de Desejos, então, podemos dizer que trabalharemos com nossos desejos, sentimentos e emoções mais elevadas para extrair qual Alma?

Resposta: No Período de Vênus extrairemos a Alma Emocional do Corpo de Desejos.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: As pessoas que estão no Mundo do Desejo ou Região Etérica veem o Sol tal como o vemos? Essas regiões não acompanham a rotação da Terra como sua atmosfera? Então, por que não há ali dia e noite?

Resposta: A razão pela qual temos dia e noite, luz e escuridão é que a Terra é opaca a nossa visão física. Portanto, quando o Sol está no lado oposto da Terra, não podemos olhar através deste globo físico e ver a luz, nem podemos perceber, pela nossa visão física, os raios de luz que o penetram, embora exista uma tal luz invisível pela qual alguns psicômetros e Clarividentes veem tão bem naquilo que chamamos de escuridão quanto naquilo que chamamos de luz.

É verdade que a atmosfera gira com ela, e o mesmo acontece com a matéria de desejos que constitui o Mundo do Desejo do nosso Planeta. Contudo, aqueles que se despojaram de seu invólucro mortal e estão no Mundo do Desejo veem através da Terra com a mesma facilidade com que vemos através de uma vidraça.

Além disso, a maior parte deles, geralmente, está tão longe da Terra física que mesmo os raios diretos do sol não seriam obstruídos pelo globo mineral, sobre o qual vivemos em nossos Corpos Densos.

Por essas razões, não há ali nem noite e nem dia. Não há estações do ano (primavera, verão, outono e inverno), que dependem em certa medida do que chamamos dia, mas há um dia eterno e uma luz perene nesses Mundos.

(Pergunta nº 54 do Livro “Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas” – Vol. II – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)

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Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Período de Júpiter

Pergunta: Sabemos que estamos evoluindo ainda no Período Terrestre e que no final desse conseguiremos ter construído um Corpo Denso perfeito. Assim, no Período de Júpiter qual será o Corpo mais denso?

Resposta: No Período de Júpiter, funcionaremos em Corpo Vital, que será o veículo mais denso e que no final desse Período atingirá a sua perfeição.

Pergunta: E o que acontecerá com o Corpo Denso no princípio do Período de Júpiter?

Resposta: O Corpo Denso será transmutado e suas forças adicionadas ao Corpo Vital. O Corpo Vital tomará a forma parecida à do Corpo Denso, do qual assimila as condições necessárias para ser empregado como veículo mais denso durante o Período de Júpiter.

Pergunta: Consegue explicar com mais clareza?

Resposta: Veja que nenhum desenvolvimento é súbito na Natureza. Aqui, no Período Terrestre, já está ocorrendo um processo de separação dos dois Corpos (Denso e Vital) e o Corpo Vital alcançará um elevado grau de eficiência maior do que tem agora o Corpo Denso. Será um veículo muito mais flexível para ser usado por nós futuramente, o que atualmente é impossível em virtude da sua densidade, ou seja, ser pesado.

Pergunta: Qual será a disposição dos Globos no Período de Júpiter?

Resposta: Os Globos desse Período estarão dispostos como ocorria no Período Lunar. Veja que no Período de Júpiter o Mundo mais denso está situado na Região Etérica do Mundo Físico e o mais elevado, na Região Abstrato do Mundo do Pensamento.

Pergunta: Se tanto os Globos do Período Lunar como os do Período de Júpiter ocupam a mesma linha de Mundos e Regiões no Esquema de Evolução, então, gostaria de saber se eles terão a mesma durabilidade de tempo?

Resposta: Com certeza que não. O Período de Júpiter será mais curto que o Período Lunar. No Período Lunar nós, os Espíritos Virginais, estávamos na parte desse Esquema de Evolução que chamamos de “Involução”, em busca da construção dos Corpos dos nossos veículos; agora, no Período de Júpiter, estamos na parte desse Esquema de Evolução que chamamos de “Evolução, quando focaremos na sutilização desses nossos Corpos.

Pergunta: Teremos a adição de outro elemento no Período de Júpiter?

Resposta: Sim, veja que desde o Período de Saturno até o Período Terrestre tivemos os seguintes elementos, que foram adicionados, sucessivamente, em cada Período: Fogo, Ar, Água e Terra. No Período de Júpiter teremos um elemento de natureza espiritual que será unido com a linguagem, em que as palavras, quando expressas, levarão consigo o verdadeiro significado daquilo que está querendo dizer. Teremos as imagens internas, como as de sono com sonhos, que foi o nosso nível de consciência do Período Lunar, mas, no Período de Júpiter essas imagens internas estarão sujeitas à vontade do pensador e não serão meras reproduções dos objetos exteriores (Consciência Jupteriana).

Pergunta: Como é a atmosfera na Evolução do Período de Júpiter?

Resposta: O calor de Júpiter não é tão grande como o do Sol, Vênus ou Mercúrio. Seu imenso volume permite-lhe reter muito calor e, por isso, é um Campo de Evolução conveniente para seres muito desenvolvidos.

Pergunta: Atualmente podemos ter domínio sobre todas as variedades de combinações químico-minerais, mas no Período de Júpiter como será esse poder?

Resposta: Só quando chegarmos ao Período de Júpiter é que poderemos estender o domínio à vida. Aqui, teremos o poder de agir e trabalhar com a vida vegetal, como fazem os Anjos, atualmente, neste Período Terrestre.

Pergunta: Outra dúvida é quanto à Mente, pois hoje é apenas uma espécie de nuvem em volta da nossa cabeça. Como será a Mente no Período de Júpiter?

Resposta: A Mente terá “vida” no Período de Júpiter e trabalharemos com a Onda de Vida vegetal, quando teremos uma consciência pictórica e seremos capazes de imprimir imagens em outras Mentes. O Espírito Humano, o Ego, será proeminente.

Pergunta: E como será o nível de consciência das outras Ondas de Vida no Período de Júpiter?

Resposta: Veja que a Onda de Vida Animal estará passando pelo seu “estágio de humanidade”, a Onda de Vida Vegetal estará passando pelo seu “estágio animal” e a Onda de Vida Mineral estará passando pelo seu “estágio de vegetal”.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Relação entre “Eu Superior”, Ego, Personalidade e Individualidade

Qual parte do Espírito Tríplice constitui o “Eu Superior”? Será o Espírito Divino? Afirma-se no Livro “O Conceito Rosacruz do Cosmos – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz” que o Espírito Humano é o Ego. O Espírito de Vida não é uma parte do Ego? O Ego inteiro fica no plano físico durante a vida terrena, ou somente parte dele, conforme o ensinamento hindu?

Resposta: O “Eu Superior” é o Espírito Tríplice, o Ego: o Espírito Divino, o Espírito de Vida e o Espírito Humano, mas não se deve conceber esses três como separados um do outro. O Espírito é indivisível, como a luz branca que vem do Sol através do espaço interplanetário, mas da mesma forma que a luz pode ser refratada em três cores primárias – azul, amarelo e vermelho – ao atravessar a atmosfera mais densa da Terra, o Espírito Virginal também aparece como sendo tríplice durante a manifestação, em virtude de estar rodeado por envoltórios de matéria de densidade variável.

Quando envolto apenas na substância do Mundo do Espírito Divino, é o Espírito Divino; quando o Espírito Divino recebe, em acréscimo, um envoltório de material oriundo do Mundo do Espírito de Vida, é um Ego manifestado de forma dupla; e quando, finalmente, é revestido na matéria da Região do Pensamento Abstrato, despertando o seu veículo Espírito Humano, é um Ego manifestado de forma tríplice: um Tríplice Espírito. É por isso que o Espírito Virginal, enredado nessas três camadas de matéria, está apartado de toda consciência de seu Pai Divino e, estando tão encoberto pela matéria que não consegue mais ver as coisas do ponto de vista cósmico, ao atingir o exterior, ele volta sua consciência para dentro e vê-se separado e isolado de todos os outros. Por isso, ele é um Ego – um indivíduo. Nesse ponto nasce o egoísmo, e começa a busca individual.

Quando o Espírito Humano atrai ao redor de si, para uma melhor expressão, os veículos inferiores e mais concretos – a Mente, o Corpo de Desejos, o Corpo Vital submergindo neles, e mesmo descendo até o Mundo Físico, ele adquire a consciência das coisas externas. A partir desse momento, tendo perdido o conhecimento do Mundo de Deus, de onde veio originalmente, ele começa a conquistar o Mundo Físico e a dominá-lo para atingir seus próprios fins.

Individualidade e Personalidade são iguais? Qual a diferença?

Não há outro inimigo, senão nós mesmos. Enquanto houver dentro de nós um resquício de Personalidade, haverá separação.

  • Personalidade é uma máscara mutável que o raio individual produz.
  • Individualidade é a expressão do “Eu” real, verdadeiro e superior.

Na Fraternidade Rosacruz, distinguimos nitidamente entre Personalidade e Individualidade. Personalidade é a “persona”, o conjunto enganoso, provisório e em constante mudança formado pelas nossas sensações, emoções, nossos desejos, sentimentos e modo de expressar o pensamento. São os laços de sangue, as tradições, os elos do mundo, essas coisas mais fortes que algemas de aço, tudo a que o Cristo simbolicamente chamava de “o reino dos mortos”. O mundo, a família, os bens, tudo isso é meio de aprendizagem indispensável a nós – o Ego –, no presente estado evolutivo. Contudo, há o perigo de nos identificarmos com eles, de pensar que nos pertencem ou que lhes pertencemos, olvidando nossa origem celestial, nossa condição de espírito livre, em peregrinação e aprendizagem.

Aquele que quiser ser meu discípulo, deve abandonar pai, mãe, irmãos, amigos, tudo” (Lc 14:26), nos ensinou o Cristo. Com isso não quis significar que devamos desleixar nossos deveres de pais, filhos, irmãos ou amigos Cristãos. Ao contrário, o verdadeiro Cristão é um excelente marido, pai, irmão, amigo, uma excelente esposa, mãe, porque oferece a sua afeição e trabalho o mais puro pensamento, sentimento, emoção, desejo e esforço. Oferece e não espera receber; ama e não espera ser amado; compreende e não espera ser compreendido. As ingratidões não lhe suscitam ressentimentos, mas o cuidado de verificar se não contribuiu para isso. O verdadeiro Cristão busca a amorosa tentativa de reconciliação; ora e espera pela pessoa que é teimosa e rancorosa.

Ser Cristão é exemplificar AMOR, em seu sentido lato. É deixar que o Cristo, em si, fale, viva, ame.

Individualidade é a expressão do “Eu” real (o que somos de fato, Espírito), verdadeiro e superior, comandando os pares físicos, morais e mentais como instrumentos de ação.

A Personalidade é a nossa expressão, de baixo para cima, o “homem invertido”, os valores instintivos, colorindo desordenadamente nosso modo de ser; é o nosso (Ego, Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado) amordaçamento e o nosso condicionamento às conveniências instintivas. Um pentagrama com a ponta superior para baixo…

A Individualidade não prescinde da bagagem de experiências anímicas; ao contrário, vale-se dela de um modo próprio, original, epigenético, criador. Porém, nós, o Espírito, é quem mandamos e orientamos. Como disse S. Paulo: “Não sou mais eu quem vive, mas o Cristo em mim” (Gl 2:20); e o próprio Cristo-Jesus: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10:30).

É certo que essa condição vamos atingindo gradativamente, em uma luta constante entre a natureza inferior e a superior, entre as trevas e a luz dentro de nós. Por isso, a lenda dos Maniqueus, referindo-se internamente ao ser humano e ao mundo, fala da guerra dos Filhos das Trevas contra os Filhos da Luz. Esses acabam vencendo aqueles; entretanto, sendo bons, não podem exterminá-los. Incorporam, pois, o reino das trevas ao da Luz; ou seja, efetuam a transmutação dos valores inferiores em valores espirituais. Os alquimistas medievais faziam o mesmo, quando falavam sobre transformar os metais inferiores em ouro. Também entre os manuscritos encontrados no soterrado mosteiro dos Essênios, Qumran, às margens do Mar Morto, há um que fala da guerra dos Filhos das Trevas contra os Filhos da Luz.

Goethe, o grande Iniciado e autor de “Fausto”, falou, pela boca de um de seus personagens: “Duas almas — ai! — lutam dentro do meu peito pela posse de um reino indivisível; uma buscando alçar-se aos Céus em ilibados anseios, enquanto a outra se agarra à Terra, em passionais desejos”. São Paulo, o apóstolo, igualmente dizia: “Pobre homem sou! O bem que desejaria fazer, não faço; o mal que não desejaria fazer, esse eu faço”.

Tudo isso mostra, de sobejo, o que todas as Escolas (como a Fraternidade Rosacruz) e Ordens ocultistas (como a Ordem Rosacruz) ensinam.

Todo Aspirante sincero à espiritualidade “ora e vigia”, sobretudo quando se acha à frente de um movimento espiritualista e deve viver o que ensina. Ao mesmo tempo, o claro entendimento dessa luta dentro de cada um de nós nos torna rigorosos conosco e tolerantes com os demais, de modo a unir e não desunir, a estimular e não censurar; enfim, “a buscar a divina essência que existe em cada um”, o que constitui a base da Fraternidade Universal que almejamos formar, como precursores da Era de Aquário.

Assim, a Individualidade é a expressão do “Eu” real, verdadeiro e “Eu Superior”, comandando os pares físicos, morais e mentais como instrumentos de ação. A Individualidade não prescinde da bagagem de experiências anímicas, ao contrário, vale-se dela de um modo próprio, original, epigenético, criador. Porém o Espírito é quem manda e orienta. Compõe-se dos veículos Espírito Divino, Espírito de Vida e Espírito Humano.

É o resultado da descida do Espírito dos Mundos superiores durante a Involução (neste Esquema de Evolução) e, por ação recíproca, no mesmo período os Corpos se elevaram. O encontro dessas duas correntes no foco, ou Mente, marca o momento em que nasce o indivíduo, o ser humano, o Ego, quando o Espírito toma posse dos seus veículos.

Consideremos, agora, a doutrina do Renascimento, que postula um processo de lento desenvolvimento, efetuado, persistentemente, por meio de repetidos renascimentos e em formas de crescente eficiência. Por intermédio dessas formas, tempo virá em que todos alcançarão o cume do esplendor espiritual, presentemente, a nós, inconcebível. Nada há nessa teoria que seja irrazoável ou difícil de aceitar. Olhando ao redor, vemos por toda a parte o esforço lento e perseverante, na natureza, para atingir a perfeição. Não vemos nenhum processo súbito de criação ou mesmo de destruição, mas nós vemos, isto sim, “Evolução”. Afinal, aprendemos que Evolução é “a história do progresso do Espírito no Tempo”.

Evolução é um processo de espirais dentro de espirais. Cada volta da espiral é um ciclo. Cada ciclo funde-se com o seguinte e, como as espirais são contínuas, cada ciclo é o produto melhorado do precedente e o criador de estados sucessivos de maior desenvolvimento.

Pela Lei de Consequência sabemos que “os Anjos do Destino estão acima de todo erro e dão a cada um e a todos exatamente o que necessitam para seu desenvolvimento.” Afinal, “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” (IICor 5:10).

“Todas as Leis da Natureza, inclusive a Lei de Consequência, e suas aplicações na vida humana, encontram-se sob a direção de Grandes Seres de sublime espiritualidade e sabedoria superlativa. A Lei não opera às cegas, regendo-se pelo princípio do ‘olho por olho e dente por dente’. Os Grandes Seres e Seus colaboradores administram as coisas com sabedoria muito além da compreensão da nossa Mente finita. Alguns julgam não haver meio de escapar às dívidas do passado. Mas, há. Reiteradas vezes afirmamos: Deus, a Natureza ou os colaboradores da Grande Lei nunca a empregam com todo o seu rigor. Encontramo-nos aqui, neste grande Esquema de Evolução, resguardados por essas Leis, que foram instituídas para nos beneficiar e não para nos prejudicar, ainda que nos limitem de certo modo, de maneira idêntica como limitamos a liberdade concedida a nossos filhos menores visando a protegê-los contra os perigos de sua inexperiência”.

“Mediante nossas ações passadas deixamos dívidas em pendência (lições a serem aprendidas nessa Escola da Vida), sujeitas ao resgate, ou seja: a mostrar para nós mesmo que aprendemos a lição. No entanto, reconhecendo nossas falhas, procuramos escrever uma nova página de nossa vida, em harmonia com as Leis outrora infringidas. Essa transformação apaga as consequências dos erros passados e os agentes da Grande Lei, ao observarem isso, abstêm-se de nos infringir os sofrimentos dos quais fizemo-nos merecedores. Aí está a diferença entre os pontos de vista espiritual e fatalista. A mão de Deus, por intermédio de Seus agentes, encontra-se em toda parte, desde os acontecimentos mais importantes, como a passagem de um Planeta por sua órbita, até o mais simples como a queda de uma folha. Tudo está sob Seu cuidado amoroso e, por conseguinte, o que nos sucede harmoniza-se com o Grande Plano Divino. E tal Plano certamente não pode ser “fatalista”.

Vamos ver, agora, as fases da vida Terrestre e Celestial: em um ciclo de vida, temos a parte superior denominada “Celestial” e a parte inferior, “Terrestre”.

De cima para baixo, como Egos estamos no Terceiro Céu no Mundo do Pensamento Abstrato com uma vontade clara e intensa de adquirir mais experiências (por meio de aprendizagem de mais lições) e, assim, obter um Crescimento Anímico, somos atraídos para mais um renascimento ao qual escolhemos nosso Panorama de Vida (dentre alguns possíveis nos mostrados pelos Anjos do Destino) e partimos para o Segundo Céu, também no Mundo do Pensamento, mas na Região do Pensamento Concreto ao qual reunimos materiais para formar uma nova Mente. Partimos para o Primeiro Céu, que se situa no Mundo do Desejo, reunindo materiais para um novo Corpo de Desejos e, por fim, adentramos ao Mundo Físico na Região Etérica e, também, reunindo materiais para posterior construção do Corpo Vital e, auxiliados mais de perto pelos Anjos do Destino nos preparamos para mais um nascimento aqui (Nascimento do Corpo Denso).

Ao nascer, após o primeiro suspiro (primeira respiração) iniciamos nossa jornada na Vida Terrestre. A cada 7 anos, aproximadamente, temos o “nascimento” dos Corpos:

E a cada 7 anos temos uma mudança de fase na nossa vida (quer façamos ou não):

  • 28 anos – Início da Seriedade de Vida;
  • 35 anos – Máximo de Vitalidade – 2º Crescimento;
  • 42 anos – Mudança de Vida;
  • 49 anos – Máximo da Mentalidade; e
  • XX anos – Morte.

Após mais uma morte aqui, vemos o Panorama da nossa Vida recém-finda e, assim, se encerra mais uma jornada terrestre aqui, a qual é revista e gravada toda a experiência que acumulamos no Átomo-semente do Corpo Denso e é passada, via Átomo-semente do Corpo Vital, para o Átomo-semente do Corpo de Desejos. Essa gravação é a base da nossa nova vida celeste.

Na “subida”, inicia-se o retorno para mais uma vida celestial, nós aqui com o Corpo de Desejos (que assume o formato do Corpo Denso) e o veículo Mente, seguimos para o Purgatório, onde por meio do sofrimento purgamos o que de mal fizemos, e a Essência da Dor se incorpora em nós como consciência; de depois passamos para o Primeiro Céu, onde tudo que fizemos de bom se incorpora em nós como bons hábitos e/ou virtudes.

Ao entrar no Segundo Céu, vivemos com a Mente (que temos aqui) e se aqui nos esforçamos para viver uma vida cuidando mais da parte espiritual dela, temos a chance de trabalhar sobre novos ambientes, novos Corpos e veículos para os outros e para o nosso próximo renascimento.

Por fim retornamos para o Terceiro Céu e a essência da Mente do “reto pensar” e essência Anímica de “reto sentir” são incorporadas em nós como bases para futuros “atos de retidão”.

Encerra-se um ciclo de vida e aguardamos uma nova oportunidade de renascimento para aprendermos as lições que nos faltam, “pelo amor ou pela dor”.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

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