O Ecos de um Centro Rosacruz tem como objetivo informar as ATIVIDADES PÚBLICAS realizadas pelos Estudantes Rosacruzes, bem como fornecer material de estudo sobre os assuntos que foram objetos de exposições, publicações e em Reuniões públicas de Estudos durante o mês anterior.
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1.Para acessar a Edição digital
clique aqui: Ecos da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – Dezembro de 2023
2. Para acessar somente os textos (sem a formatação e as figuras) é só ler aqui:
ECOS da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil
Capricórnio/Aquário Janeiro, 2024 Nº 91
A Fraternidade Rosacruz é uma Escola de Filosofia Cristã, que tem por finalidade divulgar a filosofia dos Rosacruzes, tal como ela foi transmitida ao mundo por Max Heindel. Exercitando nosso papel de Estudantes Rosacruzes, o Centro Rosacruz de Campinas-SP-Brasil, edita o informativo: ECOS.
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Janeiro – Sol transitando pelo Signo de Aquário (janeiro-fevereiro). 4
Alguns Artigos Publicados nas nossas redes sociais no mês de Dezembro: 10
O Natal é a época mais Santa do ano.. 10
Como se Cresce Espiritualmente na Fraternidade Rosacruz. 14
SERVIÇO DE AUXÍLIO E CURA.. 19
Datas de Cura: Janeiro: 3-10-16-23-31. 19
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As Reuniões de Estudos presenciais abertas ao público ocorrem na nossa Sede própria situada na Avenida Francisco Glicério, 1326 – Centro – Conj. 82 – Campinas – SP, aos domingos as 17hs. Em seguida temos a oficiação do Ritual do Serviço Devocional do dia.
Se você quiser participar presencialmente é só nos avisar antecipadamente pelo WhatsApp: 55 19 99185-4932 ou pelo e-mail: fraternidade@fraternidaderosacruz.com
É uma oportunidade ímpar de você estar estudando com pessoas que têm o mesmo ideal Rosacruz!
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17 h – Estudo do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. IV – Renascimento e Lei de Consequência – P.2 – As Leis Gêmeas e suas relações: com o conceito do que é o Gênio; com a Lei de Atração e essa com a Lei de Renascimento
Nota: Você pode obter uma cópia digital da Obra Básica Conceito Rosacruz do Cosmos da edição mais atualizada grátis aqui: https://fraternidaderosacruz.com/category/livros-digitalizados/o-conceito/
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Os eventos na vida de Cristo representam etapas sucessivas no Caminho da Iniciação para os Discípulos Cristãos.
Os três homens sábios representam o Corpo, a Alma e o Espírito; seus presentes, a suprema dedicação ao Mestre.
A mirra significa a amargura da dor e da pena, antes de que a natureza inferior do Aspirante tenha sido transformada; o incenso, o caminho da transmutação; o ouro, o Espírito que refina a natureza inferior e, finalmente, a submete.
Epifania é uma palavra grega que significa “manifestação”, “proclamação”. A festa da Epifania é uma preparação para a manifestação ou proclamação do ser humano Crístico. Ela possui uma tamanha potência espiritual que sua influência se estende por um período de quatro semanas.
A Festa da Epifania em 6 de janeiro, no Caminho do Discipulado, significa a tríplice dedicação do Discípulo de seu Espírito, sua Alma e seu Corpo, acompanhados de presentes de Amor, Vida e Serviço, ao Cristo Menino.
A influência espiritual dessa Festa se estende a todo o mês de janeiro. Durante esse mês, o Discípulo tenta cultivar esses atributos espirituais e se conscientizar deles, por meio de uma mais profunda dedicação a Cristo.
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-O náutilo constrói sua concha espiralada com seções ou compartimentos separados, abandonando constantemente o menor, que já não o comporta, para ocupar o último construído. A necessidade, já mencionada, de obter um organismo de natureza específica faz lembrar um aspecto interessante das leis gêmeas: do Renascimento e de Consequência.
–A “Lei de Atração” explica, de maneira completamente satisfatória, os fatos que atribuímos à hereditariedade. Sabemos que as pessoas de gostos análogos se procuram. Assim, uma vez encarnados, nessa vida, sempre estamos procurando os nossos “semelhantes” – muitas vezes, inconscientemente.
-Temos exatamente o que precisamos ter: mais: atrapalharia; menos: não conseguiríamos dar conta do que precisamos fazer; Estamos onde: melhor podemos aprender; melhor podemos ajudar; melhor podemos ter interesses mútuos para: resolvermos relações não terminadas com amor; testar as lições que escolhemos para ver se as aprendemos.
-Mas e em uma mesma família pessoas de gostos completamente opostos, e até inimigas ferrenhas, é a Lei de Semelhança que as reúne ali? Sim, pois, entendamos que a Lei de “semelhante atrai semelhante” ou Lei de Associação é a Lei de Atração! Quando estamos no Terceiro Céu a escolher o panorama da nossa próxima vida terrestre, queremos reparar todos os: erros que cometemos; danos que causamos; nas vidas terrestres já passadas. É essa força de vontade inexorável que nos faz escolher o que achamos, agora, como “o pior dos piores”! E por que eles se encontram quando encarnados? Ambos põem em atividade a Força de Atração; ambos evocam o Sentimento de Interesse. Tudo isso no Mundo do Desejo!! Assim, é justamente o antigo ódio que os reuniu em uma mesma família. Por quê? Porque o propósito de Deus é que nos amemos uns aos outros, devendo o ódio se transformar em amor. Ainda que necessite muitas vidas em: brigas, contendas, discussões, inimizades. Chegará uma vida que os dois aprenderão a lição e se tornarão: amigos e benfeitores mútuos. Afinal: todo relacionamento tem que terminar com amor.
Portanto, pela Lei de “semelhante atrai semelhante” somos postos em contato com Espíritos semelhantes sempre: aqui e em qualquer vida futura. Uma maneira de potencializarmos a utilização da Lei de “semelhante atrai semelhante” como instrumento para a nossa evolução é nos esforçarmos para tornarmos amigos (e não só irmãos dos nossos semelhantes). Já que entre amigos não deveria haver outro sentimento que não fosse o amor…ou não é amigo e nem amiga. Foi por reconhecimento a isso que Cristo Jesus disse: “De agora em diante já não vos chamarei servos…, mas amigos” (Jo 15:51).
Assim, não nos contentemos somente com simples relações fraternais, especialmente familiares, mas nos esforcemos por ser amigos no mais: santo, puro e amplo sentido da palavra!
Afinal de contas, a Lei de Consequência exige um exato ajuste de contas. Nós fazemos o Bem, então colhemos o Bem; nós fazemos o Mal, então colhemos o Mal. A escolha é nossa (livre arbítrio), mas as consequências também.
Toda a criação de Deus, isso inclui nós, caminha para o Amor!
Para saber mais sobre esse assunto, você pode assistir esses vídeos das Reuniões de Estudos, no nosso canal de YouTube:
– 29ª Reunião Virtual Dominical: https://youtu.be/VaTtPANwi9M?si=gosnjBFNXYMT7XlZ
– 30ª Reunião Virtual Dominical: https://youtu.be/ilUrbVo46fQ?si=GTEQDhJvVqVWusbv
– 31ª Reunião Virtual Dominical: https://youtu.be/GQr65GUPBhc?si=rLnOaAlvTDBSZcU9
– 164ª Reunião de Estudos Dominical: https://youtu.be/dHGdjG2L_tI?si=azFL3is5EBLwVxno
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Vamos ver o que significa o Termo Rosacruz: Espíritos Planetários.
Os Espíritos Planetários são as grandes inteligências espirituais, que procedem de Deus e guiam a evolução de todos os seres vivos em cada um dos sete Planetas do nosso Sistema Solar.
São também chamadas de “os Sete Espíritos diante do Trono de Deus”.
Essas Inteligências Divinas são superiores a todos os outros Seres do nosso Sistema Solar e, portanto, são chamados de “Ministros de Deus”.
Essa classe de seres também está em evolução nesse Esquema de Evolução criado por Deus.
São entidades mais evoluídas nos primeiros estágios, ou seja, que alcançaram elevado grau de perfeição em Esquemas de Evolução anteriores e assumem as funções do Espírito Planetário original e assim, continuam a evolução.
São ainda conhecidos como: Anjos Estelares.
Quem é o Espírito Planetário da Terra? Cristo – um Raio do Cristo Cósmico.
Por que foi necessário que Cristo assumisse o controle do nosso Planeta? Porque ainda não somos capazes de sermos um Espírito Planetário e, portanto, precisamos da ajuda do Cristo e, também, porque estávamos caminhando para a cristalização, e necessitamos de ajuda para termos acesso ao material mais puro para nossos Corpos atuais. Sem o Seu auxílio seríamos incapazes de nos livrarmos das malhas da materialidade e corríamos o risco de ter uma segunda Lua aqui. Cristo veio para limpar e purificar o nosso sangue cheio de paixão, provocada pela cristalização.
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Vamos ver o que significa o Termo Rosacruz: Precessão dos Equinócios:
Movimentos da Terra: Translação: é o movimento que a Terra realiza em torno do Sol, o que demora em torno de 365 dias; Rotação: a Terra gira em torno de seu próprio eixo, no sentido de oeste para leste. Este é o movimento que determina a sucessão dos dias e noites. Essa volta demora, aproximadamente, um dia (24 horas).
Movimento resultante da oscilação do eixo da Terra, qual pião girando no Espaço, chamado de Nutação o que, do ponto de vista de quem está na Terra, parece que o Sol acaba por cruzar o Equador terrestre num ponto precedente em relação ao ano anterior.
Este movimento é muito lento, para atravessar um grau precisa de 72 anos;
ou seja, para percorrer uma constelação que tem 30o necessita de cerca de 2 160 anos,
e para voltar de novo ao mesmo ponto, são necessários cerca de 25.868 anos, denominado Ano Mundial ou Grande Ano Sideral.
Portanto:
-Terra não gira em torno de um eixo estacionário.
-Seu eixo tem um movimento lento, oscilante, próprio, descrevendo assim um círculo no espaço.
-Por causa desse movimento oscilante o Sol não cruza o Equador no mesmo ponto todos os anos, mas sempre um pouco antes, razão do termo “Precessão dos Equinócios”, isto é, o Equinócio “precede” – chega mais cedo.
-Todos os acontecimentos da Terra relacionados com os outros Corpos cósmicos e seus habitantes estão ligados a esse e a outros movimentos siderais.
O Sol “move-se para trás”, num movimento muito lento, através dos doze Signos do Zodíaco.
-Para atravessar um grau precisa de 72 anos;
-Para percorrer uma constelação que tem 30o necessita de cerca de 2 160 anos,
-E para voltar de novo ao mesmo ponto, são necessários cerca de 25.868 anos, denominado Ano Mundial ou Grande Ano Sideral.
Um efeito visível do “Sol ‘move-se para trás’ podemos ver no ponto em que definimos como “Equinócio de Março” ao longo do tempo.
Conforme o Sol atravessa os diferentes Signos, no curso do ano, as mudanças climáticas e outras tais afetam o ser humano e suas atividades de várias maneiras.
O crescimento da alma exige que experimentemos todas estas condições.
Afinal, somos nós mesmos que preparamos as nossas condições de vida aqui na Terra, enquanto vivemos nos Mundos celestes, entre nascimentos aqui.
Vamos ver, agora, o que é o Termo Rosacruz: Ano Mundial
Também conhecido como Grande Ano Sideral.
É a passagem do Sol por Precessão dos Equinócios através dos doze Signos do Zodíaco
São necessários cerca de 25.868 anos, para dar essa volta completa
Esse processo todo produz na Terra as mais variadas condições – como as mudanças climáticas e outras que nos afetam e afetam as nossas atividades de várias maneiras.
Agora, vamos ver o que é o Termo Rosacruz: Senhores do Destino
Também chamados de: Anjos do Destino, Anjos Arquivadores, Anjos Relatores.
São poderosos membros, os embaixadores dos grandes Anjos Planetários, e como tais estão relacionados com o nosso nascimento, nos ajudando a escolher o nosso ambiente ao redor e dedicando a cada vida o destino que deve produzir os necessários efeitos.
Eles são os que guiam as influências dos Astros em tal forma que afetam a cada um de nós da maneira mais conveniente, para facilitar a liquidação de nossas dívidas passadas (que nada mais são do que lições não aprendidas e que precisamos aprender).
Ajudando, também, a cada um de nós a recolher o benefício de qualquer bem que aja feito em nossas vidas anteriores.
Nesse trabalho os Anjos do Destino têm como auxiliares uma poderosa legião de agentes e Espíritos da Natureza, que não estão ainda individualizados, porém que trabalham sob a direção desses grandes Seres, inconscientemente, assim, como os animais estão guiados por seus Espíritos-Grupo.
Agora, vamos ver o que é o Termo Rosacruz: Cristianismo
É a Religião Universal do futuro;
É a maior e divina medida tomada para salvação da humanidade.
A Religião Cristã é a mais elevada fornecida ao Ser Humano até o momento presente
A Religião Cristã não teve ainda o tempo necessário para realizar esse grande objetivo.
Até agora muitos de nós está sob a influência do dominante Espírito de Raça ou da sua reminiscência: espírito de família ou espírito de tribo.
Os ideais do Cristianismo ainda são muito elevados para a grande maioria de nós.
O Cristianismo atual permanecerá até se apagar todo o sentimento de raça; só depois viveremos verdadeiramente a Religião de Cristo, a Religião do Filho, o Cristianismo Esotérico (Conhecimento complexo e entendimento restrito a um círculo de especialistas; relacionamos com interno, oculto e reservado; para passarmos de nível utilizamos as Iniciações; está relacionado com a Individualidade espiritual: “Não sabeis que sois templo de Deus?” (ICor 3:16)).
Assim, Cristianismo Esotérico propõe-se a trabalhar pelo estabelecimento de uma nova compreensão da vida, de acordo com reta interpretação da doutrina Cristã. A verdade é conhecida por cada um, segundo a sua investigação nos Mundos invisíveis, livre da interpretação de outros. O Cristianismo Esotérico será a Religião mundial. O verdadeiro Cristianismo Esotérico ainda não foi ensinado publicamente, nem o será enquanto a grande maioria não ultrapassar o estado materialista e esteja mais preparada para recebê-lo.
O que significa dizer que a Filosofia Rosacruz é o Cristianismo Esotérico? O Cristianismo Esotérico fornece significado oculto ou esotérico à doutrina Cristã ou “doutrina das Igrejas”, sejam elas protestantes ou católicas.
Os fatos esotéricos são verdades eternas cuja interpretação varia segundo as diversas seitas Cristãs.
Significa ainda, que os Ensinamentos da Sabedoria Ocidental estão compreendidos na Filosofia Rosacruz que, adicionalmente, inclui grande quantidade de informações sobre os planos invisíveis e suas leis, onde nós, entre renascimentos, vivemos.
A interpretação esotérica do Cristianismo, mostra que:
Cristo é um grande Ser, de elevado desenvolvimento espiritual, a mais alta expressão Arcangélica, isto é, o mais elevado Iniciado da Onda de Vida que evolucionava como “humanos”, no longínquo Período Solar, há muitos e muitos milhões de anos.
Cristo veio à Terra a fim de influenciar espiritualmente a cada um de nós, irradiando Suas vibrações de luz, de vida e de amor, do interior do Globo terrestre.
Desde então, continuamente nos envolve das mais altas influências espirituais.
A Origem do Cristianismo Esotérico: Essênios, Iniciações e Christian Rosenkreuz.
Encontramos suas raízes entre a devota ordem dos Essênios, ao tempo de Cristo. Não são mencionados nos Evangelhos, porque foram precisamente eles que dirigiram sua redação. José e Maria, pais de Jesus; Zacharias e Izabel, pais de João Batista; Jesus, João Batista e os seguidores de ambos, todos foram Essênios. Lázaro, Iniciado por Cristo na simbólica passagem de sua ressurreição, renasceu depois como Christian Rosenkreuz, fundador da Ordem Rosacruz. Jesus foi educado pelos Essênios.
Para saber mais sobre esse assunto, você pode assistir esses vídeos das Reuniões de Estudos, no nosso canal de YouTube:
– 29ª Reunião Virtual Dominical: https://youtu.be/VaTtPANwi9M?si=gosnjBFNXYMT7XlZ
– 30ª Reunião Virtual Dominical: https://youtu.be/ilUrbVo46fQ?si=GTEQDhJvVqVWusbv
– 31ª Reunião Virtual Dominical: https://youtu.be/GQr65GUPBhc?si=rLnOaAlvTDBSZcU9
– 164ª Reunião de Estudos Dominical: https://youtu.be/dHGdjG2L_tI?si=azFL3is5EBLwVxno
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O nascimento de Jesus, um Grande Ser, filho de José e Maria, também dois Grandes Iniciados da Ordem dos Essênios, foi um evento de um Plano das Divinas Hierarquias Criadoras, para que se pudesse realizar a nossa salvação, renovando a nossa Alma e as vibrações da Terra.
Foi, sem dúvida, uma providência superior! Necessária naquele momento.
Aos 30 anos de idade, houve outro grande acontecimento (ou evento), onde Jesus cedeu seus Corpos Denso e Vital para o Grande Ser, o Cristo, Deus Filho, para que pudesse reinar. Tudo planejado por Deus Pai!
Toda Sua trajetória, Suas obras, Seus milagres, todos sabemos, ou podemos saber, estudando a Bíblia que nos fornece tudo em detalhes (basta estudarmos os quatro Evangelhos por meio do Cristianismo Esotérico).
Já pela ocasião do Natal, todos de corações puros, humildes, que servem com amor (sempre, e não só nesta Santa Época) percebem ou sentem o influxo dos Planos Superiores. Muitos corações são tocados!
Os Rituais, os cantos, as celebrações condizem com a solenidade do momento, é muito mais fácil sentir essa Sagrada Presença.
Aproveitemos essa Grande Influência do Cristo aqui na Terra para fazer brilhar a nossa luz, fazendo algo novo em prol do próximo, progredindo assim um pouco mais, crescendo espiritualmente.
Cada vez que nos damos em serviço aos nossos irmãos e irmãs necessitados, aumentamos o brilho do nosso Corpo-Alma, crescemos mais um pouquinho.
Neste momento a Terra está recebendo a influência do Cristo, e se queremos, desejamos trabalhar para a Sua Libertação, devemos nos desenvolver, até um ponto em que a Terra venha levitar no espaço. Tomaremos assim a Sua carga.
E sentiremos a afirmação: “O Natal é a época mais Santa do ano”.
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O mesmo Espírito de Cura trabalha na Natureza e no nosso coração.
Não há mal que não possa corrigir, nem ferida que não possa curar.
É a eterna juventude dentro de nós; é a beleza que nunca desaparece nem perece; é o amor que nunca cansa nem envelhece.
Fora do naufrágio e da ruína de um mundo desgastado pela guerra o Espírito de Cura ainda sussurra: “Eis que faço novas todas as coisas.” (Ap 21:5).
Pois, neste e como em todos os demais caminhos Cristo é o nosso Guia e Caminho. Se perdermos a nossa meta, isto é apenas temporariamente. As “asas cortadas” podem crescer de novo, e quando houvermos reencontrado o caminho, teremos aprendido também que somente o Bem, a Verdade e a Beleza sobrevivem até o fim.
Afinal, a sabedoria da advertência que frequentemente é dada em nossa Filosofia de “nunca deixar de tentar” é evidente!
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A cada um de nós são oferecidas inúmeras oportunidades para servir, a fim de que cheguemos, um dia, ao modelo perfeito de “serviço”, ou seja: servir amorosa e desinteressadamente (e, portanto, o mais anônimo possível) o irmão ou a irmã que está ao nosso lado, esquecendo os defeitos deles e focando na divina essência oculta em cada um de nós, que é a base da Fraternidade. Por mais humilde que tal condição possa parecer, há sempre alguém que precisa de um auxílio e que esteja ao seu alcance para ajudar.
Por menor que parece ser nossos talentos, sempre há um modo de servir. Não permitamos que o descuido ou a indiferença bloqueiem nossas capacidades! Do mesmo modo, não protelemos nosso dever, no aguardo de grandes oportunidades para servir, pois esse sempre começa nas pequenas coisas.
Mesmo o serviço que nos pareça insignificante, sempre produz grandes benefícios. Basta-nos um instante para estender a mão amiga e ajudar a alguém a encontrar um caminho.
Esse caminho pode ser mostrado por meio de palavras de alento, de compreensão ou esclarecimentos que certamente elevam uma alma. No mais profundo momento de desespero, tais atitudes podem auxiliar esse irmão ou essa irmã a iniciar uma vida nova.
Quando surge a oportunidade de servir em situações que julgue insignificante, não desperdicemos o precioso ensejo, com frases evasivas do tipo: “Que proveito se pode tirar desta situação?”. “Isto aumentará meu prestígio?”. “Por que não deixar para que outro o faça?”. “Poderei deixar para depois?”. Ou ainda: “não vai adiantar nada mesmo”, “essa pessoa não merece”, “tenho mais o que fazer”. “deixemos para uma próxima vez”. “mal conheço essa pessoa”. “conheço tão bem essa pessoa, que sei que ela não merece”.
Melhor será darmos uma palavra amiga ou estendermos a mão, com alegria e gratidão pela oportunidade que recebemos de servir, como um privilégio oferecido pelos Irmãos Maiores ao nosso progresso espiritual.
Na época atual, “serviço amoroso e desinteressado” é a palavra-chave da nossa evolução, saibamos ou não. Quando conseguirmos incorporar a quinta-essência desse serviço, nossas vidas serão de grande valia para o mundo todo. Porém, essa amalgamação só será possível de realizar quando compreendermos o verdadeiro significado da palavra “serviço”.
Essas oportunidades são também individuais e apropriadas para cada um, de acordo com a nossa necessidade e capacidade e dentro do contexto que se está inserido. Por isso, aquilo que terceiros julgam insignificante, para você não é, pois cada um tem uma necessidade específica e o caminho da redenção é particular. Por isso, as oportunidades especiais e pessoais de serviço são, também, tarefas individuais e cabe somente a você procurá-las.
O amor a Cristo, portanto, é demonstrado pelo amor ao semelhante. Servi-Lo melhor, servindo ao próximo. Agradá-Lo mais, quando em Seu nome oferece desinteressado e amoroso serviço. Pratique desde já. O futuro se muda AGORA.
Aprendemos que “o serviço desinteressado e amoroso que se oferece aos demais é o caminho mais curto, mais seguro e o mais agradável que leva a Deus”. Desse serviço resulta seu progresso espiritual e de sua falta deriva os atrasos em sua vida, muitas vezes incompreendidas por muitos Estudantes Rosacruzes, inclusive.
Sobreponha às limitações e faltas para servir. Em seu trabalho, em seu lar ou em qualquer parte, há um serviço para ser feito e você pode realizá-lo melhor do que qualquer outra pessoa. Afinal, sempre: “Por que não eu?”.
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Sabemos que se tem algo que tem um sentido extraordinário é a VIDA.
Vida é movimento! Todas as nossas ações, os nossos movimentos é vida.
Temos momentos de alegria, de sofrimento, de paz, de ansiedade, de decisões a serem tomadas, de dúvidas, às vezes sorrimos, às vezes choramos, enfim expressamos vários sentimentos, mas estamos vivendo. Em tudo há alternâncias (dia/noite, verão/inverno, claridade/escuridão, tristeza/alegria e assim por diante).
A vida se manifesta sem interrupção ao nosso redor. Mesmo quando estamos parados, quietos, até de olhos fechados, algo está acontecendo.
Não estamos vendo, mas as raízes a todo momento estão abrindo caminho na terra, as plantas estão crescendo conforme o ritmo das estações, árvores dando frutos, flores se abrindo, os rios correndo, as minas brotando água, oceanos que não param, cachoeiras descendo em quedas, enfim, uma Natureza exuberante, vibrante, bela, sempre trabalhando, isso tudo é vida.
Devemos ficar sempre atentos e apreciar toda essa beleza se manifestando a todo instante. Lembremos que Deus criou tudo e faz parte de tudo e de todos.
E nós como parte desse todo, também caminhamos, nos manifestamos, estamos sempre em movimento, com o pensamento, com o coração, com nosso trabalho, nossas atitudes, com as nossas palavras.
Devemos encontrar alegria de viver, principalmente nas pequenas coisas do nosso dia a dia, valorizar cada momento, como sendo único, saber passar os momentos de provas, saber enfrentar os desafios, manter o equilíbrio.
A vida é maravilhosa! Ela vem de dentro para fora, daí procuremos estar bem.
Vamos aproveitar cada dia de nossas vidas, vamos viver como se este dia fosse o último, sim, convivendo bem com nossos irmãos e irmãs, servindo onde pudermos servir, agradecendo cada oportunidade que se apresentar.
Não podemos estacionar, nem dar folga para a parte espiritual, dar uma paradinha, colocar trabalho, negócios, família à frente, mas sim colocar em ação, conscientemente, com discernimento, alegria e força de vontade para crescermos espiritualmente, lembrando que esse crescimento é individual.
Estejamos sempre vigilantes para nos transformarmos cada vez mais.
As provas são lições que temos que passar e aprender. Não tenhamos medo.
Aqui, no Mundo Físico, a vida passa rápido demais, então aproveitemos cada hora, cada minuto, cada dia, e vamos viver intensamente.
Em tudo saibamos tirar uma lição. Em tudo há vida. Na Fraternidade Rosacruz aprendemos a fazer isso com a máxima eficácia, por meio de Exercícios Esotéricos específicos, por meio da disciplina e comprometimento de um Cristão ocultista e místico que busca o equilíbrio “cabeça-coração”, por meio da vivência entre Estudantes Rosacruzes na participação ativa nas Reuniões de Estudos, oficiando os Rituais presencialmente em um Templo Rosacruz (só quem participa dessa experiência sabe o que está se falando aqui), seja por meio de um trabalho constante de voluntário na Fraternidade Rosacruz (com a proximidade da Era de Aquário, podemos participar do voluntarianismo Rosacruz presencial ou remotamente); enfim um Estudante Rosacruz ativo, efetivo, e que vivência tudo isso no seu dia a dia, no seu entorno, na sua vida!
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A Fraternidade Rosacruz sempre ressalta os fundamentos, a verdade e a atração, que brotam dos seus Ensinamentos da Sabedoria Ocidental, tão atuais até os dias de hoje.
Há dois princípios básicos que fundamentam os Ensinamentos Rosacruzes que foram, inclusive, enunciados pelo próprio Cristo: “Ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”, e “Que o maior entre vós seja o servo de todos”.
Os fundamentos que estão amparados tais ensinamentos expostos no Conceito Rosacruz do Cosmos (a obra básica dos Ensinamentos Rosacruzes) são os princípios do Amor e do Serviço, ou seja, do serviço amoroso e desinteressado prestado ao irmão e à irmã que está ao seu lado, esquecendo os defeitos deles e focando na divina essência oculta em cada um de nós, pois isso é a base da Fraternidade.
Esses Ensinamentos Rosacruzes que você aprende serão inúteis se não forem aplicados ou vividos sinceramente, ou seja, colocados em prática na sua vida.
A Filosofia Rosacruz afirma que para amar e servir temos que unir Cabeça e Coração, o que implica em que para saber amar e, consequentemente, servir, temos que usar a Mente e o Coração.
Aprendemos que para essa união temos que, persistentemente, além de trilhar o Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz, executar também os Exercícios Esotéricos Rosacruzes muito bem detalhados no “Conceito” e em outras obras Rosacruzes que você encontra, digitalmente, aqui: www.fraternidaderosacruz.com.
Ninguém cresce espiritualmente apenas fazendo Cursos, dando palestras, lendo todos os livros da Fraternidade Rosacruz, lendo todos os artigos publicados, etc. Há que se aprofundar mais e mais, se dedicar à Obra e oficiar os Rituais propostos, diariamente, que são muito importantes também.
Aproveitemos as facilidades nos fornecidas pela Era de Aquário (pois já estamos na sua Órbita de Influência) por meio de ferramentas utilizadas para o bem (pois como tudo que existe na nossa vida, podemos usar para o bem ou para o mal) das nossas Redes Sociais, do nosso canal do Youtube, do nosso site, participação das Reuniões de Estudos e dos meios de contato que colocamos à disposição para lhe ajudar nessa busca por ser um colaborador consciente na obra benfeitora dos Irmãos Maiores a serviço de todos nós!
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Quer ver mais? https://www.facebook.com/fraternidaderosacruz e
https://www.facebook.com/FraternidadeRosacruzCampinas/ e
https://www.instagram.com/frc_max_heindel/
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Pergunta: No segundo livro de Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas, no final da resposta nº 111, no penúltimo parágrafo, Max Heindel diz que as criancinhas que morrem e retém o Corpo Vital permanecem com os pais até reencarnarem. Mas os Ensinamentos Rosacruzes revelam que as crianças que morrem vão diretamente ao Primeiro Céu, depois da morte; portanto, elas não ficam com os pais. Como entender isso?
Resposta: Note a o parágrafo inteiro: <Na Era de Aquário> “Não lamentaremos pelas criancinhas que morrem e retém seus Corpos Vitais, pois elas, provavelmente, permanecerão com seus pais até que tenham de reencarnar; isso ocorre, frequentemente na mesma família”. Na Era de Aquário, para as pessoas que ainda não conseguirão viver no seu Corpo-Alma e, portanto, ainda precisam renascer na Região Química do Mundo Físico, quando morrerem como crianças reterão “seus Corpos Vitais, pois elas, provavelmente, permanecerão com seus pais até que tenham de reencarnar”. Atualmente, na Era de Peixes, a pessoa que falece até, em torno, de 14 anos – antes do nascimento do Corpo de Desejos, não passa pelo Purgatório e nem pelo Primeiro Céu. Tem que refazer seu Corpo Vital, pois seu Corpo Denso – o Corpo Vital é cópia fidedigna desse – ainda depende do material do papai e da mamãe.
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Pergunta: Hoje tem vários adeptos as “Testemunhas de Jeová” que relatam que Jeová é o Deus! Assisti a um vídeo no canal do Youtube https://www.youtube.com/@fraternidaderosacruzcampinasbr/featured que mostra que Jeová é o mais elevado ser da vida dos Anjos….Por que então existe essa confusão?
Resposta: Realmente dá para se confundir se não considerarmos a divisão que tem no Cristianismo, como aprendemos na Fraternidade Rosacruz:
– Há o Cristianismo dito popular, ensinado nas Igrejas Cristãs, dentre elas a Testemunhas de Jeová
– Há o Cristianismo Esotérico, ensinado nas Escolas de Mistérios ocidentais ou Escolas preparatórias para as Iniciações, como o é a Fraternidade Rosacruz que prepara o Estudante Rosacruz para a Ordem Rosacruz
No Cristianismo Esotérico: Deus é o criador de tudo. Em particular desse Esquema de Evolução em estamos nos desenvolvendo e que é dividido em Períodos (onde há Campos de Evolução para um desenvolvimento contínuo, mas focado em cada Mundo)
No Período de Saturno (o primeiro), uma Onda de Vida – chamada Senhores da Mente-, muito mais elevada do que a nossa, passou seu estágio “humano”, ou seja: passou pelo Mundo mais denso que tal Onda de Vida deveria passar nesse Esquema de Evolução: Região Concreta do Mundo do Pensamento.
Um ser dessa Onda de Vida conseguiu aprender tudo que deveria aprender até o último Período, o de Vulcano – o último -, já no primeiro Período, o de Saturno. Isso quer dizer: conseguiu construir um Corpo formado de material do Mundo de Deus. Assim, obteve por esse mérito a função de exercer a atribuição de Deus-Pai (ou seja, a atribuição da Vontade) nesse Esquema de Evolução, auxiliando as demais Ondas de Vida que estão em evolução.
No Período Solar (o segundo), uma Onda de Vida – chamada Arcanjos-, muito mais elevada do que a nossa, passou seu estágio “humano”, ou seja: passou pelo Mundo mais denso que tal Onda de Vida deveria passar nesse Esquema de Evolução: Mundo do Desejo.
Um ser dessa Onda de Vida conseguiu aprender tudo que deveria aprender até o último Período, o de Vulcano – o último -, já no segundo Período, o Solar. Isso quer dizer: conseguiu construir um Corpo formado de material do Mundo de Deus – só que com menor quantidade do que a do Senhor da Mente acima mencionado). Assim, obteve por esse mérito a função de exercer a atribuição de Deus-Filho (ou seja, a atribuição da Sabedoria) nesse Esquema de Evolução, auxiliando as demais Ondas de Vida que estão em evolução. Esse ser conhecemos como Cristo, um Arcanjo.
No Período Lunar (o terceiro), uma Onda de Vida – chamada Anjos-, muito mais elevada do que a nossa, passou seu estágio “humano”, ou seja: passou pelo Mundo mais denso que tal Onda de Vida deveria passar nesse Esquema de Evolução: a Região Etérica do Mundo Físico. Um ser dessa Onda de Vida conseguiu aprender tudo que deveria aprender até o último Período, o de Vulcano – o último -, já no terceiro Período, o Lunar. Isso quer dizer: conseguiu construir um Corpo formado de material do Mundo de Deus – só que com menor quantidade do que o do Arcanjo Cristo acima mencionado. Assim, obteve por esse mérito a função de exercer a atribuição de Deus-Espírito Santo (ou seja, a atribuição da Atividade ou Movimento) nesse Esquema de Evolução, auxiliando as demais Ondas de Vida que estão em evolução. Esse ser conhecemos como Jeová, um Anjo.
Assim, até agora, em cada Período que passamos (agora está no quarto, o Terrestre) houve um Ser que alcançou a perfeição, no que se refere a esse Esquema de Evolução, e como mérito recebeu a missão de cumprir uma das três atribuições de Deus, nosso criador.
*** Nos Cursos da Fraternidade Rosacruz (todos gratuitos, inclusive todo o material digital necessário) encontramos tudo isso mais detalhado, em uma básica lógica que faz parte do desenvolvimento do Estudante Rosacruz.
** Agora sobre os “Testemunhas de Jeová”: surgiram a partir do movimento religioso liderado pelo Pastor americano Charles Taze Russell e alguns associados que formou um pequeno grupo de estudo da Bíblia. A sua crença em Jesus Cristo como o Filho de Deus e Salvador da humanidade enviado por Jeová Deus, seu Pai. Também afirmam que fazem parte de uma “grande nuvem de testemunhas” incluindo testemunhas pré-cristãs de Jeová, isto é, testemunhas de antes do judaísmo bíblico, e do judaísmo bíblico, visto que fazem parte do cristianismo bíblico. Argumentam que o próprio Jesus Cristo é chamado de “testemunha fiel e verdadeira”. E que só 144.000 se salvarão no final!
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Pergunta: Haja vista a distância que tenho da sede da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP é possível evoluir nos graus da Fraternidade e realizar os estudos totalmente à distância e em casa? Ou em algum momento será necessária a participação no templo físico?
Resposta: com certeza absoluta “é possível evoluir nos graus da Fraternidade Rosacruz e realizar os estudos totalmente à distância e em casa”, pois todo o trabalho de desenvolvimento espiritual é executado na Região Etérica do Mundo Físico. Obviamente desde que o Estudante Rosacruz cumpra com o seu esforço e persistência em:
1) colocar o que aprendeu em prática no seu dia a dia e no seu entorno (com aquelas pessoas que se relacionam) obedecendo o critério do servir amorosa e desinteressadamente;
2) oficiar os Rituais dos Serviços Devocionais diários e periódicos;
3) cumprir com os compromissos (quando atingir os graus de Estudante Regular, Probacionista ou Discípulo);
4) fazer TODOS os Cursos de formação (gratuitos) de Filosofia, Bíblia e Astrologia. Sendo que nesse último se tornando um Astrólogo Rosacruz (bem diferente de um Astrólogo mundano);
5) promover a divulgação dos Ensinamentos Rosacruzes tornando-os acessíveis a quem, como o Estudante, está procurando. E aqui vale: falar dos Ensinamentos Rosacruzes quando perguntarem ao Estudante Rosacruz (e aqui está o “porque” a necessidade de estudar, estudar e estudar, para ficar pronto e apto a responder corretamente), distribuir material da Fraternidade Rosacruz (nosso site – www.fraternidaderosacruz.com – e nossas Redes Sociais: https://www.facebook.com/fraternidaderosacruz, https://business.facebook.com/FraternidadeRosacruzCampinas/, https://www.instagram.com/frc_max_heindel/, https://www.youtube.com/channel/UC7ejImQmzKEgqGHPrkJUm-w, https://br.pinterest.com/FraternidadeRosacruzCampinas/), presentar conhecidos interessados com livros e livretos da Biblioteca Rosacruz (para solicitar é só nos enviar um e-mail que passamos as instruções), auxiliar o Centro Rosacruz nas atividades que o Centro tenha e que, basicamente, é facilitar o acesso à materiais dos Ensinamentos Rosacruzes (muitas dessas atividades podem ser feitas remotamente e requer do Estudante o compromisso assumido, a competência e o seu tempo de dedicação).
Aí pode surgir a seguinte pergunta: então para que serve um Centro Rosacruz?
Um Centro Rosacruz é importantíssimo para:
a) centralizar a disponibilização do melhor dos Ensinamentos Rosacruzes a todos os Estudantes Rosacruzes na língua do país, segundo orientação da The Rosicrucian Fellowship – TRF (e aqui já há um alerta ao Estudante Rosacruz: infelizmente há alguns Centros no Brasil e no Mundo que não são fiéis aos Ensinamentos Rosacruzes e introduzem materiais de outros conhecimentos ocultos, às vezes, até não Cristãos – esses Centros são passíveis de serem desautorizados pela TRF e perdem o status de Centro. Aqui entra o Estudante Rosacruz em praticar o seu discernimento e “escolher bem escolhido”), de modo a facilitar a aprendizagem pelos Estudantes Rosacruzes;
b) oficiar TODOS os Rituais diários e periódicos no Templo do Centro Rosacruz com a participação dos Estudantes Rosacruzes que podem localmente com o objetivo de criar a egrégora e, assim, colaborar com a concentração da força gerada por todos os Estudantes Rosacruzes do país – e que oficiam os Rituais em seus locais – que será utilizada para a elaboração da Panaceia Espiritual utilizada pelos Auxiliares Invisíveis, sob a coordenação dos Irmãos Maiores no Templo da Ordem Rosacruz;
c) oferecer todos os Cursos Rosacruzes de formação, sempre gratuitos, corrigindo as lições de maneira fiel e séria aos Ensinamentos Rosacruzes, auxiliando os Estudantes nas suas dificuldades (de síntese das respostas, de concentração, de abstração, de evolução na compreensão e assimilação);
d) manter contato frequente com a TRF a fim de sempre se manter alinhada aos Ensinamentos Rosacruzes, receber material de divulgação, REPLICAR as atividades que lá são executadas (a grande maioria delas instituídas pelo próprio Max Heindel), inscrevendo os Estudantes Rosacruzes no grau de Estudante Regular e auxiliando os Estudantes Rosacruzes que já atingiram os graus de Probacionista ou Discípulo;
e) promover Reuniões de Estudos (locais e virtuais) sobre Filosofia, Astrologia e Bíblia fielmente baseados nos Ensinamentos Rosacruzes periódicas a fim de facilitar a presença dos Estudantes Rosacruzes (locais e remotos) e com isso auxiliá-los em suas dúvidas, na troca de conhecimento, na participação da oficiação dos Rituais (quando for o caso) e no espaço para o Estudante Rosacruz conhecer outros irmãos e irmãs que como ele está trilhando o Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz.
A visita do Estudante Rosacruz a um Centro Rosacruz é interessante para ele sentir a egrégora de um lugar santo, onde a parte espiritual é bem cultivada. Há que se ter cuidado aqui pois, infelizmente, alguns Centros Rosacruzes não possuem essa egrégora e a experiência mostra que quanto mais suntuoso é um Centro Rosacruz, materialmente falando, maior é a chance de não se ter a egrégora, pois essa é formada de material da Região Etérica do Mundo Físico que, devido a densidade, necessita de um ambiente, simples, humilde, de poucos adereços, silencioso, onde se fala somente sobre os Ensinamentos Rosacruzes ou seja: “leve” e coisas como: luxo, suntuosidade, barulho, grandeza física e “falas” de outras coisas que não fazem parte dos Ensinamentos Rosacruzes deixa o ambiente suficientemente “pesado” que não se consegue criar e nem manter a egrégora. Novamente, aqui o Exercício do Discernimento é importante para o Estudante Rosacruz aplicar. Resumindo tudo isso, o Estudante Rosacruz tem que gravar, compreender, assimilar e praticar a seguinte máxima rosacruciana, fornecida por Max Heindel: “O método de realização Rosacruz difere dos outros sistemas por um pormenor especial: procura desde o princípio emancipar o discípulo de toda dependência dos outros, tornando-o autoconfiante no mais alto grau, de maneira a poder permanecer só em todas as circunstâncias e enfrentar todas as condições. Somente aquele que for tão bem equilibrado pode ajudar ao débil.”
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Pergunta: O Corpo Denso é uma cópia do Corpo Vital que é construído pelo Ego, com ajuda das Hierarquias Criadoras, conforme ele desce para o renascimento?
Resposta: Sim, com uma única exceção: a sua polarização que é invertida.
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Pergunta: Podemos dizer que a partir do Batismo a nossa “tarefa/meta” como Humanidade é superar o regime de Jeová tal como Jesus?
Resposta: Não. O nosso Batismo, atualmente, é um Sacramento que tem uma significância maravilhosamente profunda e mística por trás é que é para nos lembrar das bênçãos que caem sobre aqueles que são membros de uma fraternidade, em que o interesse próprio é colocado em segundo plano e o serviço ao próximo é a nota-chave e a mola propulsora da ação. Enquanto estamos no mundo, o serviço é o que temos de melhor para dominar os outros com sucesso. Na igreja, temos a definição de Cristo: “Aquele que quiser ser o maior entre vós, seja o servo de todos”.
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Todas as semanas, quando a Lua se encontra num Signo Cardeal ou Cardinal (Áries, Câncer, Libra ou Capricórnio), reunimo-nos com o propósito de gerar a Força Curadora por meio de fervorosas preces e concentrações. Esta força pode depois ser utilizada pelos AUXILIARES INVISÍVEIS, que trabalham sob a direção dos IRMÃOS MAIORES com o propósito de curar os doentes e confortar os aflitos.
Nessas datas, às 18h30, os Estudantes podem contribuir com esse serviço de ajuda, conforto e cura, sentando-se e relaxando-se na quietude do seu lar ou onde quer que se encontre, fechando os olhos e fazendo uma imagem mental da Rosa Branca e Pura situada no centro do Símbolo Rosacruz. Em seguida leia o Serviço de Cura e concentre-se intensamente sobre AMOR DIVINO e CURA, pois só assim, você poderá fazer de si um canal vivo por onde flui o Poder Divino Curador que vem diretamente do Pai. Após o Serviço de Cura, emita os sentimentos mais profundos do amor e gratidão ao Grande Médico para as bênçãos passadas e futuras da cura.
Datas de Cura: Janeiro: 3-10-16-23-31
“A oração da fé salvará o doente e o Senhor o porá de pé;
e se tiver cometido pecados, estes serão perdoados.” (Tg 5:15)
Janeiro de 1913
Faz frio no hemisfério norte – o vento boreal mantém gelados a terra e o mar – mas, em nenhum outro momento do ano o coração do ser humano fica tão acolhedor. “Um Feliz Natal” e “Um Feliz Ano Novo” são as palavras de saudação e as manifestações de boa vontade que mais se ouvem por todos os lados. Para a maioria das pessoas são somente palavras atiradas ao vento, mesmo assim criam uma atmosfera de bondade que é muito mais importante do que normalmente possamos perceber. O mundo seria muito mais harmonioso se esses cordiais votos fossem constantes durante todo o ano, em vez de ficarem restritos a essa época. Mas, “querer não é poder”, diz o provérbio e, a menos que os nossos atos sejam dirigidos para a realização de nossas aspirações, o benefício será nulo. Diz-se que uma certa região do inferno está repleta de boas intenções, como as formulam os “indivíduos bem-intencionados”, mas, o mundo precisa mais de trabalho do que de simples desejos.
O mês passado eu lhes pedi que se unissem a mim em oração para o êxito da Fraternidade Rosacruz na elevação do mundo, e recebi muitas cartas me assegurando que os trabalhadores em Mount Ecclesia contam com as constantes preces dos Estudantes Rosacruzes. Nós conhecemos a força da oração; sem esse apoio amoroso não poderíamos ter suportado o enorme esforço físico e mental correspondente ao nosso extraordinário desenvolvimento. Mas, alguns milhares de colaboradores são como gotas num copo, em comparação aos milhões que estão buscando a luz.
Cristo disse: “Aquele que for o maior dentre vós, seja o servo de todos”[1]. O valor de um ser humano é medido pelos seus serviços à comunidade. A mesma coisa é verdade em uma associação[2]; mas, uma associação sendo um corpo composto, sua eficiência como um todo depende do interesse e do entusiasmo de cada membro, individualmente. Nós todos temos um compromisso para como os Irmãos Maiores pela luz que temos recebido. É nosso dever sagrado fazer com que essa luz brilhe para que outros possam desfrutar do nosso grande privilégio (não negligenciando outros deveres) e, portanto, eu peço a sua ajuda pessoal para elaborar uma campanha sistemática que promulgue, mais intensamente, os Ensinamentos Rosacruzes durante o próximo ano.
No entanto, essa campanha deve ser feita com a máxima discrição. Tomemos cuidado para não perturbar ou alterar as convicções daqueles que estão satisfeitos com o seu modo de pensar, mas se você souber de alguém que está procurando uma solução para o problema do Mistério da Vida, por favor, nos informe o nome dele ou dela e nós lhe enviaremos um material que ajuda no esclarecimento. Seu nome não será mencionado até que sejamos autorizados a fazê-lo.
Nós teremos imenso prazer em fornecer a você folhetos, panfletos e muito material contendo informações sobre a Fraternidade Rosacruz. Dessa forma, você pode gerar interesse no seu círculo de relacionamento e abrir caminho para novas indagações e, então, ter êxito ao levar a luz para aqueles que a procuram, e isso reverterá em benefício eterno. Ajudando nossos irmãos e nossas irmãs a desenvolverem-se, ajudamo-nos igualmente.
Possam o progresso espiritual e o crescimento da alma marcar cada dia do seu Ano Novo.
(Carta nº 26 do Livro “Cartas aos Estudantes” – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)
[1] N.T.: Mt 23:11
[2] N.T.: como o é a Fraternidade Rosacruz: uma Associação de Cristãos Místicos.
“O Amor nasce do Pai eternamente, dia a dia, hora a hora, impregnando constantemente o Universo Solar para nos redimir do mundo da matéria que nos mantém presos à morte. É impelido do Sol, onda a onda para todos os Planetas, estimulando ritmicamente todas as criaturas que neles evoluem” (Livro “Coletâneas de um Místico” – Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)).
Tal é a natureza do Amor Cósmico que nos faz estremecer, e que um dia, eventualmente, todos nós seremos capazes de emanar também; temos plena consciência desse Amor Cósmico, a mais sublime das emoções, que nos é oferecida por meio do Cristo recém-nascido no Natal de cada ano.
O nascimento místico de Cristo, repleto da nova vida e do Amor do Pai, é nos dados para nos salvar da fome física e espiritual que nos destruiria se não fosse essa dádiva anual de Amor.
O Amor que faz pulsar os corações de todos os sistemas religiosos, independentemente das divergências que possam aparentar, é a pedra de toque de toda a criação.
A maneira como cada um de nós, participante do processo evolutivo, é receptivo e responde ao Amor, e aprende eventualmente a transmiti-lo, determina o nosso grau e nível de ascensão na escada do desenvolvimento (desde a completa ignorância até a total consciência; depende de nós). A maioria de nós conhece o que considera “amor” sob três formas.
Primeiro, a paixão marciana, a luxúria que não tem nada a ver com a faceta espiritual do Amor.
Segundo, o amor pessoal de Vênus, a que a maior parte de nós responde. É uma forma de amor egoísta, separatista e exclusivista.
Finalmente, o altruísmo uraniano – o amor que engloba todos os seres igualmente e que Cristo veio nos ensinar, como a palavra-chave do Seu reino, que ultrapassa a concepção ou os limites da compreensão de grande parte de nós.
O amor ao nosso “semelhante”, ou seja, o amor a todos os nossos irmãos e nossas irmãs, é o mandamento supremo e ultrapassa todas as leis do passado. Cristo-Jesus foi claro ao nos deixar a mensagem de que as Leis da Religião de Raça haviam servido a seu objetivo, mas que, a partir de então, todas as Leis passariam a ser subordinadas ao Amor. Atingimos um ponto da sua evolução em que nos foi pedido que aprendêssemos a fazer o bem por amor ao bem, e não por receio das consequências dos nossos erros. “O Amor perfeito elimina todo o medo.” (IJo 4:18) – quando aprendermos a irradiá-lo, de nós próprios, fará bem a nós e ao nosso semelhante, automaticamente.
O Amor é a força criadora que emanamos a fim de criar outro ser. Os Anjos projetam todo o seu amor, sem desejo ou egoísmo, e são banhados em troca pela corrente da Sabedoria Cósmica. Projetamos apenas uma parte do nosso amor e guardamos o resto, utilizando-o na construção dos nossos órgãos de expressão interno e no nosso próprio aperfeiçoamento. Desse modo o amor que conseguimos expressar se tornou egoísta e sensual. Usando parte do poder criador da nossa alma, amamos egoisticamente, porque necessitamos de outra pessoa para colaborar no processo de propagação da espécie humana (se todos resolvessem não ter mais filhos – o que é impossível, pois “os Anjos do Destino estão acima de todos os erros e dão a cada um e a todos exatamente o necessitam para o seu desenvolvimento” – não teríamos mais a espécie humana nesse Planeta.). E com a outra parte do poder criador usamos para expressar nossos pensamentos aqui na Região Química do Mundo Físico, embora também por razões egoístas, pois a nossa ambição é obter mais conhecimentos.
Temos agora a responsabilidade de nos purificar do pecado, do egoísmo. Só quando o fizermos é que compreenderemos e seremos capazes de exprimir o Amor Altruísta e Espiritual – o Amor Crístico.
A vida é o que temos de mais precioso, pois “Não há Amor maior do que o do ser humano que dá a vida pelos seus amigos” (Jo 15:13). Ao cultivarmos o altruísmo, aprendemos, figurativamente, a dar a nossa vida, a sacrificar o “Eu pessoal” – “eu inferior” – pelo nosso semelhante, atingindo o estado do Amor Crístico.
Atualmente, a razão nos controla, aliando-se à causa da natureza de desejos, emoções e sentimentos. Essa soberania terá de ser sucedida pela do amor que, presentemente, age independentemente (e por vezes, contrariamente) aos ditames da razão. Na Sexta Época (a próxima), na Nova Galileia, o que chamamos de Amor não será egoísta e a razão servirá à causa da Fraternidade Universal, e aprovará o que o Amor lhe ditar. Todos trabalharão para o bem comum, pois o interesse egoísta terá desaparecido para sempre.
Assim, o Estudante Rosacruz que procura acelerar a sua evolução deve aprender, desde agora, a ambicionar apenas aquele amor “que é da alma e que envolve todos os seres vivos, superiores e inferiores, e que aumenta em proporção direta às necessidades daquele que recebe” (como estudamos no Conceito Rosacruz do Cosmos – Max Heindel-Fraternidade Rosacruz). O amor de indivíduos, que exclui outros, terá pouco a pouco de ser substituído pelo amor do todo. Os ensinamentos espirituais do passado requeriam que amássemos nossos familiares e, embora essa exortação continue sendo válida ainda hoje, os ensinamentos mais recentes nos dizem que ampliemos esse amor partilhando-o com toda a “família humana”.
Infelizmente, é vulgar que a Mente humana confunda o “amor” com a “paixão”. O primeiro, porém, nada tem a ver com a segunda, como se pode claramente depreender da ópera “Parsifal” (ópera de três atos do com a música e libreto do compositor alemão Richard Wagner, muito estudada no Curso Suplementar de Filosofia Rosacruz), em que esse diz a Kundry que representa o Corpo Denso: “perderíamos a eternidade se cedesse a ti, nem que fosse só por uma hora… assim, vou salvar-te e libertar-te da maldição da paixão, pois a amor que te consome é sensual, apenas; entre ele e o amor verdadeiro dos corações puros existe um abismo tão grande como entre o céu e o inferno”.
Sabemos, também, que as crianças geradas num momento de paixão ardente e sem amor, ou sob a ira ou a embriaguez, têm probabilidades de nascer com veículos mais fracos e uma vida mais curta do que aquelas geradas em condições de harmonia e de verdadeiro amor. O Corpo Vital, que é o veículo do amor, determina o desenvolvimento e a formação do Corpo Denso.
É infinitamente melhor ser capaz de sentir e exprimir o amor do que o definir. Podemos pregar e exortar outros a amar, mas, enquanto não tivermos aprendido verdadeiramente a arte de amar como Cristo amou, não nos encontraremos mais perto de sua realização do que agora. Podemos fazer os nossos Exercícios Esotéricos Rosacruzes fielmente; podemos oficiar todos os Rituais Rosacruzes, mas os resultados serão nulos se não forem constantemente acompanhados de atos de amor Crístico! A expressão intensa do amor na sua forma de serviço amoroso e desinteressado (portanto, o mais anônimo possível), esquecendo os defeitos dos outros, e focando na divina essência oculta – que é a base da Fraternidade – aumenta a densidade fosforescente dos dois Éteres superiores do nosso Corpo Vital. Assim construímos o nosso Corpo-Alma.
A sabedoria, a expressão do princípio Crístico, só é possível quando o conhecimento estiver aliado ao amor. E só quando essa união for consumada é que teremos a certeza de que as nossas ações terão o único fim de promover o bem comum e não (muito embora apenas inadvertidamente) os nossos fins egoístas.
O Poder do Amor é bem conhecido de todos. Não se opõe nunca aos planos de Deus; e consegue inspirar pessoas a fazer esforços para os quais nunca se supuseram capazes. É uma força que age tão perfeitamente por meio da expressão de objetivos criadores humanos, como de criações cósmicas. É um agente de transformação que, quando encontra a sua forma de expressão adequada, ultrapassa todas as formas do mal e transmuta o próprio ódio em Amor.
“Deus é Amor, e se amamos uns aos outros, Deus está em nós e nós n’Ele” (IJo 4:12).
O verdadeiro Amor é divino e descreve a solidariedade de “Espíritos livres”. A paixão é diabólica e o que a ela cede se torna escravo do pecado. Eis o princípio em que se baseia a exortação de amar segundo o Espírito (o Ego) e não segundo a “carne”.
Temos, pois, de aprender a elevar o amor do âmbito passional ao Reino Espiritual, a fim de permitir a igualdade entre o homem e a mulher. Embora a “supremacia masculina” já não represente o peso social que foi no passado (apesar de ainda existir e em muitos lugares e situações com a tal supremacia do passado), é necessário que nos lembremos de que os opressores de uma época serão os oprimidos da época seguinte (pois renascemos alternadamente: uma vez homem, outra vez mulher) e que, portanto, só nos elevaremos quando a igualdade total dos sexos deixar de ser um conceito hipotético e se tornar um fato real e concreto.
Atualmente, a ciência médica considera o coração como um músculo involuntário, constituído ao longo do comprimento, pelas fibras que se encontram geralmente nesse tipo de músculo. Contudo, o aparecimento de fibras horizontais tem deixado os cientistas perplexos, pois desconhecem que elas significam o controle que o Ego eventualmente terá sobre o coração. Ao manifestar-se cada vez mais o princípio do amor altruísta essas fibras horizontais se tornarão mais numerosas e nós, Ego, poderemos, então, atingir a soberania do coração com maior facilidade, e um dia saberemos regular a quantidade de sangue necessária ao cérebro, alimentando o lado dedicado a atividades altruístas e filantrópicas e deixando “à mingua” o outro, que se dedica a fins meramente egoístas. Assim, a circulação sanguínea passará eventualmente a ser controlada unicamente pelo unificante Espírito de Vida – um dos nossos três veículos superiores –, o Espírito do Amor, enquanto os centros de expressões dos pensamentos egoístas, que usamos hoje, serão atrofiados.
(Publicado na Revista ‘Serviço Rosacruz’ – março/1985 – Fraternidade Rosacruz – SP)
Além das luzes que feericamente enfeitam as ruas, as vitrines e as casas; além dos enfeites variados, haja a luz de uma compreensão maior em você, que o (a) capacite ao viver fraternal.
Além dos cânticos de louvor, entoe seu coração um hino de gratidão a Deus e ao Cristo, por todos os dons maiores e menores que lhe proporcionaram no ano que passou.
Além da leitura dos Evangelhos Segundo São Mateus[1] e Segundo São Lucas[2], respectivamente, acerca do Nascimento de Jesus, na Noite Santa, compreenda que somos Cristos em formação. Portanto, abençoe todas as vicissitudes e êxitos, as alegrias e tristezas, discernindo as causas para decididamente agir melhor no futuro.
Faça um inventário do ano e liberte seu passado, extraindo-lhe a experiência, para utilizá-la, aqui e agora mesmo, em seu crescimento de consciência.
Além dos presentes, haja, sobretudo, o propósito de dar de si mesmo (a) em cada coisa que oferece ou faz, tudo atribuindo ao seu Cristo interno. Com isso, as tarefas mais simples se tornarão riquezas celestiais.
Aja e cante de sua própria consciência, advertindo-o (a) de todas as fraquezas para com Ele.
Além do presépio, haja a humilde receptividade, de seu íntimo, à manifestação do Cristo que deseja nascer em você, quando já estiverem domesticados os animaizinhos de seus instintos.
Além de uma mesa farta e festiva, haja em você o sincero intuito de abster-se, na Noite Santa, de tudo o que fira o espírito de Natal: troque a alegria ruidosa do efeito alcoólico, pelo júbilo puro dessa comemoração; troque os holocaustos sangrentos – como dos tempos pré-cristãos – por pratos sadios, lembrando a recomendação bíblica “quero misericórdia e não sacrifícios”.
Procure manter a Mente e o Coração sintonizados com o Cristo que nos visita, em vez de entreter-se com conversas vazias. No entanto, respeite os outros. A mera abstenção dessas coisas não santifica a mesa Natalina. Há mesas com bebidas alcoólicas e carne animal mais harmoniosas do que mesas sem eles. Essa abstenção tem valor como complemento de um íntimo devoto.
Compreenda igualmente os que cantam: “Adeus ano velho, feliz ano novo, muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender”. De sua parte, você saberá que todas as coisas são consequências do íntimo e, por isso, tratará de formar uma consciência digna de uma vida mais ampla, de justo uso das coisas.
Realize o espírito de Natal para estar realmente NOVO. Então poderá começar outro ano em nível de consciência mais elevado. Só assim o próximo ano lhe será um ano realmente NOVO!
Para terminar: recolha, pelo íntimo receptivo e puro, as bênçãos do Natal, para distribuí-las em cada dia do ano que vem, numa profícua sementeira, a fim de oferecer, no próximo Natal, as primícias de seu espírito Natalino.
Desejamos que o Cristo nasça em você!
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – dezembro/1976 – Fraternidade Rosacruz-SP)
[1] N.R.: Mt (1:19-25): 18A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, comprometida em casamento com José, antes que coabitassem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. 19José, seu esposo, sendo justo e não querendo denunciá-la publicamente, resolveu repudiá-la em segredo. 20Enquanto assim decidia, eis que o Anjo do Senhor manifestou- se a ele em sonho, dizendo: “José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos seus pecados”. 22Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor havia dito pelo profeta: 23Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e o chamarão com o nome de Emanuel, o que traduzido significa: “Deus está conosco”. 24José, ao despertar do sono, agiu conforme o Anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu em casa sua mulher. 25Mas não a conheceu até o dia em que ela deu à luz um filho. E ele o chamou com o nome de Jesus.
[2] N.R.: Lc (2:1-20): 1Naqueles dias, apareceu um edito de César Augusto, ordenando o recenseamento de todo o mundo habitado. 2Esse recenseamento foi o primeiro enquanto Quirino era governador da Síria. 3E todos iam se alistar, cada um na própria cidade. 4Também José subiu da cidade de Nazaré, na Galileia, para a Judéia, na cidade de Davi, chamada Belém, por ser da casa e da família de Davi, 5para se inscrever com Maria, sua mulher, que estava grávida. 6Enquanto lá estavam, completaram-se os dias para o parto, 7e ela deu à luz o seu filho primogênito, envolveu-o com faixas e reclinou-o numa manjedoura, porque não havia um lugar para eles na sala. 8Na mesma região havia uns pastores que estavam nos campos e que durante as vigílias da noite montavam guarda a seu rebanho. 9O Anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor envolveu-os de luz; e ficaram tomados de grande temor. 10O anjo, porém, disse-lhes: “Não temais! Eis que eu vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: 11Nasceu-vos hoje um Salvador, que é o Cristo-Senhor, na cidade de Davi. 12Isto vos servirá de sinal: encontrareis um recém-nascido envolto em faixas deitado numa manjedoura”. 13E de repente juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste a louvar a Deus dizendo:14“Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens que ele ama!”.15Quando os anjos os deixaram, em direção ao céu, os pastores disseram entre si: “Vamos já a Belém e vejamos o que aconteceu, o que o Senhor nos deu a conhecer”. 16Foram então às pressas, e encontraram Maria, José e o recém-nascido deitado na manjedoura. 17Vendo-o, contaram o que lhes fora dito a respeito do menino; 18e todos os que os ouviam ficavam maravilhados com as palavras dos pastores. 19Maria, contudo, conservava cuidadosamente todos esses acontecimentos e os meditava em seu coração. 20E os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, conforme lhes fora dito.
Os Evangelhos, como é normalmente lido nas Religiões que preconizam o Cristianismo Popular, muitas vezes, contam o Natal como a história de Jesus, um personagem único, o Filho de Deus em um sentido especial, que nasceu em Belém, viveu na Terra por um curto período de 33 anos, morreu por nós, depois de muito sofrer e está agora permanentemente sentado à direita do Pai, de onde “há de vir para julgar os vivos e os mortos”. Celebramos seu nascimento e sua morte em determinadas épocas do ano, pois se supõe que esses eventos tenham ocorrido em datas definidas.
Mas, enquanto as explicações acima satisfazem aqueles que não procuram ir muito a fundo em suas investigações sobre a verdade, há um outro lado muito evidente tanto ao Cristão ocultista como ao Cristão místico: uma história de amor Divino e de sacrifício perpétuo que o enchem de devoção para com o Cristo Cósmico, O qual nasce periodicamente para que possamos viver e evoluir. O Cristão ocultista e o Cristão místico entendem que, sem recorrer a esse sacrifício anual, a Terra e suas condições atuais de desenvolvimento seriam uma impossibilidade.
Quando o Sol está no Signo celestial de Virgem (a Virgem), acontece a Imaculada Concepção. Uma onda de Luz e de Vida do Cristo solar é, então, enfocada sobre a Terra. Aos poucos essa luz penetra cada vez mais profundamente na Terra, até que o ponto decisivo no momento mais importante do ano, que chamamos Natal. Esse é o nascimento Místico de um impulso de vida Cósmico que impregna e fertiliza a Terra. É a base de toda vida terrestre; sem isso nenhuma semente germinaria, nenhuma flor surgiria na Terra, nem o ser humano, nem o animal existiriam, e a vida logo se extinguiria.
Há, portanto, uma razão muito válida para a alegria que se sente na época do Natal. Como o Autor Divino de nossa existência, nosso Pai no Céu nos deu o maior de todos os presentes, Seu Filho, assim também nós somos levados a nos presentearmos, uns aos outros, e a alegria, paz e boa vontade reinam na Terra, quer compreendamos ou não as razões místicas e anualmente renovadas.
Assim como “um pouco de fermento faz fermentar um todo”, esse impulso de vida espiritual, que impregna a Terra no Solstício de Dezembro, trabalha durante os meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março em seu caminho em direção à circunferência, dando vida a tudo com que entra em contato. Mesmo os minerais não se desenvolveriam se esse impulso de vida fosse contido.
Ao chegar à época da Páscoa, quando a Terra está em pleno vigor, tudo está imbuído dessa grande vida Divina. Aí, então, ela se esgota, morre e se levanta novamente à direita de nosso Pai. Assim, o Natal e a Páscoa são pontos decisivos que marcam o fluxo e o refluxo de Vida Divina, anualmente dados por nossa causa. Se formos um pouco sensíveis, podemos sentir o Natal e a Páscoa no ar, pois ambos estão carregados de amor, vida e alegria divinas. Mas, de onde vem aquela nota de tristeza e sofrimento que precede à Páscoa da Ressurreição?
Por que não nos regozijamos com uma alegria genuína, quando o Filho é liberado e retorna a Seu Pai? Por que essa paixão, essa cruz de espinhos? Para compreender esse mistério é necessário analisar o problema do ponto de vista do Cristo, e é necessário entender, por completo, que essa onda de vida anual, projetada em nosso Planeta, não é simplesmente uma força destituída de consciência. Ela carrega em si mesma a consciência plena do Cristo Cósmico. É certo que sem Ele não existiria nada do que foi feito. Na época da Imaculada Concepção, em setembro, esse grande impulso de vida começa sua descida para nossa Terra, e na ocasião do Solstício de Dezembro, quando acontece o nascimento Místico, o Cristo Cósmico está plenamente concentrado sobre e dentro do nosso Planeta.
Deve causar desconforto para tão grande Espírito estar preso dentro desta Terra, e estar consciente de todo o ódio e discórdia que emanamos, todos os dias. Não se pode negar que toda expressão de vida seja feita por meio do amor; do mesmo modo, a morte vem por meio do ódio. Se o ódio e a discórdia que geramos em nossas vidas diárias e as consequentes falsidades, infâmias e egoísmo fossem deixados sem antídoto, esta Terraseria engolida pela morte.
Nos serviços que se realizam todas as noites, à meia-noite, o Templo da Ordem Rosacruz é o foco de todos os pensamentos de ódio, raiva, inveja, cólera, astúcia, egoísmo, inquietação e todos os afins a esses do mundo, no qual ele serve. Esses pensamentos são, então, desintegrados e transmutados, e essa é a base do progresso social do mundo. Espíritos puros se afligem e sofrem muito com as perturbações do mundo, com nossa discórdia e ódio e enviam, através de si mesmos, individualmente, pensamentos de amor, de paz, de fraternidade, de compaixão, de concórdia, de bondade e de afins com esses. Os esforços associados da Ordem Rosacruz são dirigidos aos mesmos canais, normalmente à meia-noite, quando o mundo está mais tranquilo em relação ao esforço físico, e se torna mais receptivo à influência espiritual. Nessa hora eles se empenham em atrair e transformar as flechas daqueles pensamentos inferiores citados acima, compartilhando, assim, com o sofrimento de Cristo, e com esse trabalho ajudam a tirar alguns dos espinhos da coroa do Salvador.
O Espírito de Cristo na Terra está, como diz S. Paulo, atualmente “gemendo e lutando à espera do dia da libertação” (Rm 8:22). Dessa forma, Ele tem em Si todas as flechas dos pensamentos inferiores citados acima e é esta a Sua coroa de espinhos.
Em tudo que vive, o Corpo Vital irradia correntes de luz da força que usou ao construir o Corpo Denso. Quando o Corpo Denso se apresenta com saúde, essas correntes de força carregam os venenos do Corpo e o mantém limpo. Condições semelhantes prevalecem no Corpo Vital da Terra, que é o veículo do Cristo. As forças venenosas e destrutivas geradas por nossas paixões são levadas pela força de vida do Cristo. Mas, qualquer pensamento ou ato maldoso causam-Lhe uma dor proporcional e, portanto, torna-se parte da coroa de espinhos – coroa porque a cabeça é considerada, sempre, como o lugar da consciência. Deveríamos compreender que todos os atos, todas as ações e obras maldosos têm uma reação em Cristo, como foi descrito acima, acrescentando um espinho a mais de sofrimento.
Em vista do que foi dito, podemos imaginar com que alívio Ele pronuncia as palavras finais no momento de libertação da cruz terrena: “Consummatum est” (Está terminado).
E, por que a repetição anual do sofrimento? Da mesma forma, como temos que receber continuamente em nossos Corpos, o oxigênio da vida a fim de vitalizar e dar energia a todo o Corpo, e como o oxigênio se extingue para o mundo exterior, enquanto está habitando o nosso Corpo (onde está sendo carregado de venenos e resíduos e finalmente é expelido como dióxido de carbono, um gás venenoso), é necessário que o Salvador entre, anualmente, no grande corpo que chamamos Planeta Terra, e leve para Ele todo o veneno que é gerado por nós, para limpar e purificar a Terra e lhe dar uma nova oportunidade de vida antes que Ele, finalmente, ressuscite e suba para Deus-Pai.
(Publicado na Revista ‘Serviço Rosacruz’ – janeiro/1983 – Fraternidade Rosacruz – SP)
Mais uma vez é atingido o ponto culminante do ano, o maior de todos os eventos cósmicos: o Natal, a renovação do impulso Crístico na Terra.
Na Noite Santa, o solene tanger dos sinos invoca a presença dos fiéis para reverenciar a magna data. É a colimação cíclica de um processo irresistível e irreversível.
Novamente, o acendrado amor de Cristo por cada um de nós se faz sentir por meio da manifestação da Sua energia, sensibilizando os nossos corações para as esferas superiores da vida. É a observação fiel de um compromisso, cujo término se condiciona ao nosso próprio livre arbítrio, perdurando até que uma boa parte de nós desenvolva o Corpo-Alma, o “soma psuchicon”, identificando-se então com o próprio Cristo, por isso que é chamado, também, de Cristo interno.
Hoje, tal promessa é tão viva, tão real, tão sonora como o foi há mais de dois mil anos! Sentimos a presença do Cristo em cada ato de benevolência. Ouvimos a voz d’Ele nas palavras consoladores, nas pregações sinceras, nas músicas sublimes. Observamos os milagres d’Ele na ação pura dos idealistas. Cada novo Cristão é um Lázaro que ressurge. Cada novo Cristão é um participante da multidão alimentada com o “pão da vida”.
Mais de vinte séculos são decorridos e as vitórias do Cristianismo se sucedem. Forjado com o sangue dos mártires imolados em Roma e na Ásia Menor, resistiu a todas as procelas: aos tenazes perseguidores, às incompreensões e divergências internas, ao materialismo dos nossos tempos.
Força irresistível! Sobreviveu a todas as tentativas de destruição que lhe fizeram.
Estamos atravessando um momento crítico nesse Esquema de Evolução. Nunca carecemos tanto da presença de Cristo como agora, e nunca Ele esteve tão próximo, empenhando-se em nos despertar a nossa verdadeira vocação espiritual.
Somos uma massa heterogênea. Formamos um conglomerado de virtudes e defeitos, de injustos, justos e injustiçados, de crentes e indiferentes, de altruístas e egoístas, de explorados e exploradores. A cada Natal, a força Crística reinicia o processo de transmutação dessa massa, sensibilizando as nossas faculdades espirituais. É essa energia dinâmica na verdadeira acepção da palavra que procura romper a barreira das nossas limitações. É ela que nos inspira no aprimoramento do nosso caráter. Ela nos enleva ante uma estátua esculpida na algidez de uma pedra. Ali não deparamos meramente com a figura estática, mas sentimo-la vivente, palpitante.
Essa energia nos deixa extasiados ao examinarmos um quadro, em que os contornos e as cores sugerem sentimentos. Ela nos eleva e aquieta ao som de uma Sinfonia de Beethoven, de uma composição de Bach ou Haendel.
Nessas contemplações transcendemos a forma, penetramos no âmago, no espírito das coisas.
A esse propósito, queridos irmãos e irmãs, almejemos cada vez mais penetrar no Espírito do Natal, identificando-nos com ele. O verdadeiro Natal é interno. Consiste no nascimento do Cristo em nosso mundo interior.
Convertamos nossos corações em humildes manjedouras para receber Aquele que salva. E quais Reis Magos, depositemos aos Seus pés nossas oferendas: o ouro, o incenso e a mirra, traduzidos simbolicamente no Corpo, na Alma e no Espírito. Reverentes e gratos, entreguemos nossas dádivas Àquele que em si mesmo é a dádiva perpétua, a oferta perfeita, o Cristo que salva, que redime, que consola, que eleva, que encontra uma réplica microcósmica em cada ser humano, e que, ano após ano, generosamente, oferece-nos sua ajuda no sentido de ampliarmos Sua imagem em nós, até que todas formem uma só aura, uma só força, um só poder, no grande dia das Bodas Místicas.
Que este Natal nos encontre unidos em torno do nosso ideal, o ideal do Cristo!
(Publicado na Revista ‘Serviço Rosacruz’ – dezembro/1973–Fraternidade Rosacruz–SP)
“E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” (Mt 28:20)
Os Ensinamentos Rosacruzes estabelecem uma diferença entre Cristo, o grande Arcanjo e Espírito Solar e Jesus, o mais elevado espiritual ser humano. Nos Evangelhos nos é dito que na época do Batismo o “Espírito de Deus” desceu sobre Jesus.
Foi de fato naquele momento que Jesus entregou a Cristo seu Corpo Denso e seu Corpo Vital, de modo que o grande Espírito Solar pudesse se manifestar entre nós e realizar o supremo sacrifício do Gólgota. Um sacrifício que não consistia apenas em morrer numa cruz, mas que permitia que Cristo entrasse no interior da Terra e começasse a espiritualizá-la.
Esse é o grande sacrifício de Cristo, pois as baixas vibrações do nosso Mundo constituem, para ele, uma imensa dolorosa limitação.
Cristo permanece, no entanto, sendo o grande Espírito Solar, pois é apenas um dos seus raios (parte de sua consciência) que penetrou em nossa Terra quando o sangue de Jesus fluiu no Calvário.
Mantendo uma conexão com o nosso Planeta, ele se retira, todos os anos, na Páscoa e começa a penetrar, novamente, em setembro para fornecer à Terra (e a nós) uma nova vida durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro.
Essa força espiritual atinge sua intensidade máxima durante a noite de Natal, a noite mais sagrada do ano.
Muitas pessoas começam a sentir as vibrações Cristãs de paz, alegria e amor na época do Natal. E a prática de dar presentes é um primeiro passo para a Fraternidade Universal.
(Traduzido do: Le Christ, Esprit de la Terre, da Association Rosicrucienne Max Heindel, Centre de Paris – Texte inspiré de l’enseignement rosicrucien légué à Max Heindel par les Frères Aînés de la Rose-Croix)
Os materialistas se recusam a aceitar o formoso relato sobre o nascimento de Jesus e frequentemente formulam esta pergunta: “Se Cristo veio ao mundo para salvar os seres humanos do pecado e da morte, quem salvará as milhões e milhões de almas que estavam em manifestação antes da Era Cristã, que data de apenas um pouco mais de 2000 atrás”?
Disse São João Evangelista: “Porque Deus amou de tal maneira o mundo que lhe deu seu Filho Unigênito para que todo aquele que n’Ele crê não se perca, mas tenha a vida eterna. Porque não O enviou Deus para condenar o mundo, mas para que o mundo se salve por Ele.” (Jo 3:16).
Essas palavras de Cristo-Jesus têm dado o que pensar a muitos e até fizeram que alguns se afastassem de sua fé em Deus, porque: “…como pode alguém acreditar na Paternidade de Deus e Sua Bondade: como pode alguém crer no amor desse grande Espírito e, também, pensar que Ele deixou de dar o necessário a Seus filhos, em todas as épocas? Quem pode continuar crendo n’Ele, se foi tão cruel a ponto de enviar Seu único Filho para salvar apenas uma pequena parte de seus outros filhos humanos? Quem pode crer, tal como o creem os ortodoxos, que esse amoroso Pai tivesse permitido que a maioria de seus filhos fosse arrojada às trevas para sofrer eternamente, apenas por que vieram antes de Cristo? Diante disso, é de surpreender que as Religiões de Buda, Maomé e Zoroastro continuem florescendo, embora reconheçamos que os ensinamentos do Mestre Cristo-Jesus preencham as necessidades da nova onda evolutiva?”.
Os ministros ortodoxos afirmam que o Natal começou a ser celebrado apenas uns quatrocentos anos depois de Cristo. De fato, nada existe na história para confirmar que os Cristãos tivessem celebrado esse acontecimento nos primitivos tempos do Cristianismo. Mas, isso é fácil de se compreender. Até sua oficialização, o Cristianismo sofria cruéis perseguições. Ademais, o paganismo fortemente espalhado então desvirtuaria a pureza de sua apresentação. Os essênios eram devotos e pouco dados a práticas externas, como o faziam os fariseus. Mais tarde, a própria exigência do povo pelo cerimonial estabeleceu essa prática. Vejamos o Antigo Testamento e leiamos sobre os grandes festivais promovidos pelo povo naqueles remotos tempos e que correspondem a nossos presentes festejos de Natal e Páscoa de Ressurreição.
Os antigos eram muito dados a cerimoniais. Seus festivais eram religiosamente observados, ainda mais do que as festas religiosas de hoje. Vejamos os festivais dos tempos de Abraão: Moisés deu instruções bem definidas a seus seguidores em relação a essas cerimônias, que deveriam acontecer com seus ritos Religiosos. Moisés é o autor dos cinco primeiros livros da Bíblia (Pentateuco) e seus Dez Mandamentos são a pedra angular de todas as atuais Religiões. Os antigos festivais eram terrivelmente desfigurados com ritos que as pessoas modernas considerariam repulsivos. Em algumas ocasiões não apenas eram imolados animais no Altar dos Sacrifícios, senão que o próprio sangue humano corria, para apaziguar a fúria dos deuses pagãos. Quase todos os festivais eram oferecidos ao Deus do Sol e muitas das Religiões antigas se achavam mescladas com os mitos solares. No Solstício de Dezembro, quando o Sol chega à sua mais baixa declinação sul e deve empreender a marcha ascendente rumo ao norte, converte-se num salvador de vidas e, então, renasce o deus-sol.
Em algumas das Religiões antigas, encontramos o relato da mãe e do filho divino. Na Índia, Krishna nasceu como um salvador e seus pais tiveram que fugir de sua terra devido ao decreto do Rei Karnsa de matar toda criança de sexo masculino recém-nascido. Na história do nascimento de Krishna encontramos os Anjos, os Pastores e os Magos. A história da vida deste deus-sol da Índia é muito parecida à de Cristo Jesus.
Na história da Babilônia encontramos o deus do sol, Tammuz, que nasceu de uma mãe virgem. Uma lenda similar é a do deus Apolo. Encontramos, também, o mesmo mistério em relação à data de nascimento desses deuses, que foi igual à de Jesus.
Em todos os relatos dos nascimentos dos grandes Mestres existe a aparição de um Anjo anunciando a uma Virgem que Deus a havia escolhido para mãe de uma divina criança. A história difere mui ligeiramente nas distintas Religiões. O idioma, o cerimonial e os costumes é que motivam essas diferenças secundárias.
Afinal, por que a Virgem e um menino divino aparecem nessas Religiões antigas, inclusive na classificadas de pagãs? Isso não é uma prova que deve existir alguma conexão entre esses mitos, os quais coincidem maravilhosamente com o nascimento do Salvador e com a marcha do Sol através do Zodíaco? Em alguns desses relatos fala-se de um grande silêncio existente em toda a Terra, no momento do nascimento. Tudo era silêncio. Isso é uma realidade no Solstício de Dezembro. No hemisfério norte da Terra, a vida vegetal parece descansar. A força de Deus se aquieta por algum tempo. A seiva se recolhe nas raízes. Os ramos e os talos se desnudam. A vida dorme e o Sol penetra no reino de Saturno, Capricórnio. A Terra é uma massa vivente que respira, mas nesse tempo parece reter seu alento, como o faz uma pessoa quando vai realizar um ato muito importante.
O nascimento do Sol é como uma exalação da vida do Cristo, sentido por toda a Humanidade. O Natal, nascimento místico, é um período de regozijo para a Terra, bem como o é principalmente para a Humanidade, porque então os Anjos portam correntes de júbilos.
O mito do Sol existente nas Religiões antigas, encarado sob o ponto de vista da Astrologia e da Astronomia, fala-nos do grande Plano Cósmico. O Sol em seu caminho pelos Signos do Zodíaco é uma manifestação atual das glórias do Universo de Deus. Por enquanto é apenas uma manifestação externa de uma verdade maior, o Filho cósmico, o Cristo, por quem flui toda a vida de Deus em favor da Humanidade. Ele é o grande portador da vida, cujo veículo material nasceu há mais de 2000 anos atrás. Veio à Terra para que por Seu intermédio pudesse Deus acender em todo ser humano a chama do Amor divino, os atributos do Segundo Aspecto de Sua Natureza. Igualmente nessa época nasce o Sol em sua subida ao Norte, brilhante e com mais força e vigor, mais próximo da Terra, para renovar a vida em toda a Natureza.
Se examinarmos esse grande evento anual do Natal sob os dois pontos de vista, o pagão e o festival do deus-sol em sua jornada pelos Signos do Zodíaco e relacionamos com o relato do nascimento do Filho de Deus de uma Virgem, nosso Amor e reverência pelas Páscoas modernas em vez de decrescer, aumentarão, mesmo que os textos Cristãos ortodoxos afirmem que as festas que se celebravam nos tempos pré-Cristãos eram pagãs.
O exposto, que a história nos conta, revela que nós sempre buscamos uma Religião. Nossa alma sempre ansiou por Deus. Por mais cruel que haja podido ser essa concepção de Deus para conosco, não invalida nem diminui a realidade de Sua existência. Desde a época em que os nossos olhos foram abertos para o mundo e o véu do conhecimento de nós mesmos foi retirado, fomos buscando resolver os grandes mistérios da vida. À medida que cresçamos em Sabedoria e compreensão espiritual, a verdadeira luz nos será mostrada no caminho, essa luz que esteve escondida nas dobras dos séculos que passaram. Então poderemos verificar que os deuses, assim como a nossa Mente, crescem junto com as Religiões para ganhar em consciência. Assim também deve crescer nosso ideal do Natal, em amor e beleza. Quando o Cristo-menino nasça e se alimente em nossos corações poderemos entender perfeitamente o sentido destes versos de Angelus Silesius: “Ainda que Cristo nasça mil vezes em Belém, enquanto não nascer dentro de ti, tua alma estará extraviada. Olharás em vão a Cruz do Gólgota enquanto ela não se erguer em teu coração também”.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de dezembro/1965-Fraternidade Rosacruz-SP)
Há um Natal humano, esse natalício ou nascimento marcado por nosso aparecimento num Corpo, quando, através do ventre materno, voltamos a este mundo; é o que consta oficialmente no “registro de nascimento”. Refere-se ao Corpo.
Há outro Natal, interno, quando nascemos para nova esfera, espiritual, quando nossa consciência humana recebe o Batismo de Fogo.
O primeiro Natal, o do Corpo, é o mesmo que o do ovo que a galinha põe; depois se vai formando algo novo dentro do ovo e um dia (após 21 dias ou 3 x 7) um pintinho rompe a casca e sai para uma esfera mais ampla de viver: é o segundo nascimento, o novo nascido ou o novo início ou Iniciação: o Natal da consciência.
O nascimento do Corpo é a lagarta que se encerra no casulo de uma forma material, na qual luta, aspira e forma algo novo: a borboleta que sai voando para a imensidão do espaço de Deus.
O Espírito não tem natal. O Espírito é imortal, eterno, sem princípio nem fim. Ele é uma centelha de Deus e tem as mesmas características imortais, tal como a gota do oceano tem as mesmas propriedades do oceano.
Mas há outro Natal, grandioso, macrocósmico, que deverá ocorrer para o “ovo” de nossa Terra: o Natal Cósmico.
Quando o Iniciado investiga na “Memória da Natureza” pode encontrar as encarnações passadas do homem Jesus, um Irmão Maior, porque ele pertence à nossa Onda de Vida, a humana. A mesma coisa não sucede com o Cristo. D’Ele só podemos encontrar uma única encarnação.
É Lei Cósmica: nenhum ser, por elevado que seja, jamais pode funcionar num certo plano do Universo, se não tem um veículo formado com material ou substância daquele plano. Exemplo: para agirmos na Região Química do Mundo Físico devemos nos revestir de um Corpo Denso, formado de sólidos, líquidos e gases (os conhecidos elementos da química). Caso contrário, não poderíamos manipular o material dessa Região e ao mesmo tempo seríamos “fantasmas”, invisíveis aos humanos.
Cristo, como Arcanjo, jamais passou por uma evolução igual à nossa, num Corpo Denso. Portanto, não aprendeu a construir veículos desta natureza.
Quando nossa Terra (como os demais Planetas irmãos) foi expulsa do Sol, porque já não podíamos resistir à temperatura, lá ficaram os Arcanjos, cujos Corpos mais inferiores são os Corpos de Desejos e não sofrem influência da alta temperatura. Ao contrário, distanciados do Sol, nossa Terra se esfriou, nossos Corpos foram se condensando.
Cristo, o mais elevado Iniciado dos Arcanjos, o mais perfeito canal de expressão para os atributos de Amor-Sabedoria, do Deus-Filho, em nosso Sistema Solar, devia vir à Terra para salvar a Onda de Vida humana da destruição. E os mais elevados seres humanos, elevados Iniciados, que estão em contato com as Hierarquias Criadoras ou Divinas, sabiam disso. Eles mesmos não tinham poder para tão gigantesca tarefa.
Então prepararam, durante vidas, a vinda do Cristo à Terra. É por isso que os Iniciados, fundadores das grandes Religiões, apontavam “alguém que devia vir do Sol”. Por isso Isaias profetizou a vinda do Salvador. E, como vaso físico, para manifestação de Cristo na Terra, devia ser preparado um Corpo puro e perfeito. Foi o que realizaram os dois grandes Iniciados conhecidos por José e Maria.
Um Planeta não é um Corpo morto como julgamos. Na verdade, é o Corpo de um grande Espírito Planetário e possui, também, Corpos espirituais, Mental, de Desejos, Vital e Denso. Do macrocósmico Corpo da Terra é que retiramos, em quantidade e qualidade requeridas por nosso particular grau de evolução, o material mental, emocional, etérico e químico, para formação de nossos Corpos e veículo, em cada renascimento. E, como Corpo vivo que é, a Terra grava, em seus estratos, todos os pensamentos, sentimentos, desejos, emoções, palavras, ações, obras e atos humanos. Ora, desde a “Queda do Homem” a Humanidade estava comprometendo seriamente esses “arquivos” da Terra, com transgressões às Leis da Natureza. Nosso Planeta estava se cristalizando e ameaçava se desintegrar no Caos, quando as Hierarquias Criadoras resolveram interferir para salvá-lo.
Quando Jesus nasceu, os Iniciados sabiam qual era a missão dele para com Cristo. Jesus mesmo tinha plena consciência disso. Pessoalmente trabalhou sobre seus Corpos para dotá-los de elevada vibração. No Egito recebeu a contribuição do Templo Essênio de Heliópolis. Dali foi para Nazaré, onde maravilha os doutores do Templo com sua sabedoria. Dos 12 aos 30 anos (período omitido pelos Evangelhos) ele esteve num mosteiro essênio da Pérsia no qual havia a mais completa biblioteca de rolos secretos, onde gravou, em seu novo cérebro, as conquistas Iniciáticas de vidas anteriores.
Assim, plenamente preparado, vem Jesus, adulto, de novo para o Jordão, onde o grande Iniciado João Batista, seu primo (relutante, em face de sua alta evolução), consentiu por fim em batizá-lo.
Nesse momento, na forma de pomba, desceu o Espírito de Cristo aos veículos Físicos de Jesus (Corpo Denso e Corpo Vital). Esse se retirou do Corpo, conscientemente e o entregou a Cristo, acompanhando de fora o Seu ministério de 3 anos. Daí por diante não é mais Jesus, senão: Jesus-Cristo ou Cristo-Jesus.
Se perguntamos a um sacerdote se Jesus e Cristo eram uma só pessoa, ele responderá: “Não; Jesus é a parte humana; Cristo é a parte divina”. Mas, não irá além disso: é mistério. Aí está a encarnação de Cristo, que usou seus próprios veículos mental e emocional, mas teve que tomar emprestados os Corpos Denso e Vital de Jesus, para aparecer “como um homem entre os homens”[1].
Notamos, pelos Evangelhos, que muitas vezes o Cristo se afastava do povo e se isolava. Assim fazia para entregar os veículos físicos de Jesus aos Iniciados essênios, a fim de que eles recompusessem seu tônus vibratório celular, porque a elevada vibração dos veículos Crísticos ameaçava desintegrar o Corpo de Jesus (apesar de ser o mais puro e refinado Corpo Denso humano jamais concebido). Por essa razão é que, após a crucifixão, sem essa providência dos Iniciados essênios, o Corpo Denso de Jesus se desintegrou no túmulo.
Logicamente, pela Clarividência, os Iniciados essênios sabiam da presença de Cristo nos veículos físicos de Jesus. Nas Bodas de Caná, Maria não estranha a resposta de Cristo: “mulher, que tenho eu contigo?”[2]. Era o Cristo dirigindo-se a uma Iniciada humana (embora ocupando os veículos que ela gerou). As três Tentações pelas quais passou, no Corpo de Jesus, tinham por finalidade fazê-lo conhecer a natureza humana.
Com o derramamento do sangue de Jesus, no Gólgota, Cristo penetrou no Globo Terrestre (através do sangue, elemento misterioso em que se firma o Espírito) e do centro de nosso Planeta expandiu toda a Sua imensa força espiritual, lavando a Terra de todas as transgressões passadas. Daí a citação do João Batista, usada na Páscoa: “Eis o cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo”[3] (não dos homens). Cristo permaneceu três dias no centro da Terra.
Depois da destruição do Corpo Denso de Jesus, Cristo apareceu entre os Discípulos em Corpo Vital, no qual funcionou durante algum tempo. Depois subiu ao Seu Mundo o Mundo do Espírito de Vida), de onde, anualmente, desce, pelo Natal, para dar mais um impulso espiritual ao nosso Globo (que continua sendo comprometido com nossas transgressões) e à Humanidade, até que um número suficiente de seres humanos elevados possa manter o Planeta na própria levitação e o Cristo seja libertado da cruz da Terra (pois Ele disse: estarei convosco até a consumação dos séculos[4]).
A Fraternidade Rosacruz tem uma comemoração especial no Natal. Desde o Solstício de Setembro os Estudantes Rosacruzes vão se preparando para a vinda do Cristo e, da entrada do Sol em Capricórnio, mais três dias, permanecem em oração, reflexão, concentração e respeito, a fim de estarem em sintonia vibratória para receberem a ajuda espiritual do Cristo.
Infelizmente o Cristianismo popular perdeu de vista essas verdades esotéricas, agora reservadas “aos de casa”. Só na Era de Aquário a Humanidade estará em condições de receber amplamente essas verdades que temos o privilégio de conhecer. Oxalá possamos vivenciá-las e aproveitá-las devidamente, valorizando a rara oportunidade que nos oferecem.
Assim como nascemos humanamente, assim como despertamos a consciência para um “novo nascimento”, assim nossa Terra nasceu materialmente quando se separou da matriz solar. Mas, terá que nascer de novo, pela perfeita sintonia vibratória ao Centro Espiritual do Sistema Solar. Eis o Natal Cósmico!
(Publicado na Revista ‘Serviço Rosacruz’ – dezembro/1974 – Fraternidade Rosacruz-SP)
[1] N.R.: Is 6:5e Jo 1:14
[2] N.R.: Jo 2:4
[3] N.R.: Jo 1:29
[4] N.R.: Mt 28:20