Repetimos, todas as vezes que oficiamos o Ritual do Serviço Devocional Templo, que: “A Bíblia foi dada ao Mundo Ocidental pelos Anjos do Destino que, estando acima de todos os erros, dão a cada um e a todos exatamente o que necessitam para o seu desenvolvimento. Por conseguinte, se procurarmos a Luz, encontrá-la-emos na Bíblia.”.
Raramente um livro leva o nome de mais de um ou dois autores. A Bíblia, porém, foi escrita por cerca de 40 deles, durante um período de aproximadamente 1.600 anos. Moisés começou-a no deserto da Arábia e S. João Evangelista a completou na ilha de Patmos. Era, sem dúvida, impossível ter qualquer ideia do propósito do livro todo, ou saber qual parte dele deveriam escrever.
Os autores foram poetas e filósofos, sábios e cantores, príncipes e reis, pescadores e estadistas. Alguns deles eram versados em todas as artes dos egípcios. Outros sentaram-se aos pés dos maiores mestres daqueles dias. Ainda outros eram seres humanos iletrados e incultos.
Escrever em tais circunstâncias um livro que mostrasse unidades de pensamento, seria impossível! Todavia, temos o livro. Um livro impossível dos seres humanos escreverem e que, no entanto, foi escrito. Só existe uma explicação: o Livro foi escrito por um autor que usou muitos escritores (Leia IIPd 1:21; Mc 13:31).
Não é tudo isso prova de não ter sido escrito meramente por seres humanos? Nunca houve uma catedral construída, com um ser humano levantando uma parede, outro uma janela, outro um arco, uma porta, e ainda outro a torre, e assim por diante, através do sem número de partes da estrutura, sem que houvesse um plano comum ou um arquiteto para dirigir? O que diria a quem lhe dissesse ter acontecido isso com o Palácio da Alvorada ou com a Abadia de Westminster? Se não podemos admitir tal coisa quanto a um monumento de cimento e pedra, que dizer, então, dessa maior catedral da Verdade, erigida através de um mais longo período de tempo? Poderia a sua unidade ser obra do mero acaso?
Embora poucos escritores da Bíblia possuíssem bastante cultura para escrever uma obra, cada um deles escreveu um livro que se ajusta perfeitamente aos outros só da Bíblia. Por que é isso verdade? “Porque, nunca, jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo.” (IIPd 1:21). Desde que a Bíblia foi terminada, nada de novo foi descoberto através dos séculos, que precisa ser incluído na palavra, ou que a ela traga descredito. Somente da Bíblia – o Livro de Deus – pode ser dito, e o próprio Deus o diz: “Nada acrescentareis a palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando.” (Dt 4:2).
A palavra “Bíblia” vem do vocábulo grego “biblios” que quer dizer “Livro”. Cristo chamou-a “As Escrituras” (Jo 5:39; Mt 22:29).
S. Paulo designou-a “Palavra de Deus” ou “Sagradas Escrituras” (Rm 1:2).
É também chamada “A Lei e os Profetas” (Lc 16:16).
O termo “Testamento” significa “aliança”. No Antigo Testamento temos a aliança que Deus fez conosco a respeito da nossa salvação, antes de Cristo ter vindo. No Novo Testamento temos o pacto da graça, que é o acordo feito por Deus conosco, acerca da nossa salvação, depois de Cristo ter vindo.
(Publicado na Revista ‘Serviço Rosacruz’ – fevereiro/1982 – Fraternidade Rosacruz – SP)
Uma coisa que devemos aprender em defesa da nossa felicidade real é a “arte da troca”: trocar o que não nos serve pelo que nos edifica!
Não basta “deixar ir”: é preciso substituí-lo. A natureza detesta o vácuo. Se o formamos, logo ela o preencherá com algo semelhante, a menos que escolhamos coisa melhor. Tomemos hoje esse princípio maravilhoso. Hoje é dia de troca positiva! Vamos exercer a habilidade de “deixar ir” o que não nos convém: velhas crenças equivocadas que nos foram impingidas quando não tínhamos discernimento; emoções negativas que só servem para anuviar a nossa vida e nos roubar energias preciosas; hábitos perniciosos… Faxina! Descartemos até mesmo aquelas tolas justificações: de que somos incapazes e indignos (humildade falsa ou subestima?), timidez (ou irresolução e insegurança?). Ao mesmo tempo vamos deixar Deus agir, inspirando em nós as virtudes positivas do bem, da verdade, da bondade.
Analisemos esta meditação: em primeiro lugar “deixar ir” aquilo que não é bom; depois, estar atentos à inspiração de Deus (em nós) e obedecer, executar o que edifica, o que induz ao bem, à virtude, o que instrui. O que é edificante produz elevação moral, é construtivo. “Não basta deixar ir (atitude passiva): é preciso substituí-lo (atitude ativa). A Natureza detesta o vácuo. Se o formamos, logo ela o preenche com algo semelhante ao que deixamos ir, a menos que escolhamos outra coisa melhor para colocar em seu lugar.
Se unicamente expulsamos o que em nós não presta e deixamos ficar o vazio aqui dentro, o que é negativo, idêntico ao que jogamos fora e flutua à nossa volta, imediatamente se precipitará para ocupar o lugar vazio. A nossa única defesa é, de imediato, encher esse espaço oco, só e sempre, com o que for bom, elevado, altruísta. Foi por isso que o Cristo recomendou: “Ore sem cessar”.
Ele não queria dizer que nós devamos rezar o tempo todo e apenas fazer isso. Não foi esse o Seu ensino. O que Ele nos ensinou é que o nosso modo de viver, de pensar e de sentir, os nossos hábitos, nossas palavras e ações devem ser sempre puros, bondosos, fraternos e amigos em todas as horas e momentos; que o nosso viver deve ser a expressão de uma oração permanente para encher o nosso vácuo só com o que for positivo, edificante; que devamos fechar a entrada para tudo que for negativo; devemos fazer isso com antecipação, com ocupação prévia de material criteriosamente escolhido. Muita atenção — disse Cristo: “Ninguém pode servir a Deus e a Mammon” (Mt 6:24) (o rei da cobiça). Ou serve a um e detesta o outro, porque são contrários e inconciliáveis e Mamon é contra Deus; ou então não serve a qualquer um deles…
Tentar agradar os dois, sendo falso com os dois lados, é impossível! Quem escolher essa atitude, prejudicará os outros e a si muito mais do que aos outros. Como diz a “Meditação”, o remédio é limpeza (faxina); limpeza interior na alma, no cérebro, no coração, limpeza que se manifesta e materializa nos hábitos, na maneira de falar (verdadeira, correta, encorajadora) e na maneira de proceder. “Não faças aos outros o que não queres que os outros te façam a ti” (Lc 6:31); e faz aos outros o que gostaria que fizessem para você; isto é, colocar-se no lugar dos outros. Isso é difícil? Sim, é; mas, é possível a quem se dispuser a usar a sua força de Vontade (característica Divina) para realizar e disseminar o Bem, no que será fortalecido e ajudado pelas Hierarquias Criadoras. Não se contente em parecer! Mas, sempre, em fazê-lo por si mesmo, dando o exemplo, afinal, “O Senhor teu Deus converteu em benção a maldição, porque o Senhor teu Deus te ama!” (Dt 23:5).
(Publicado na Revista Amizade Rosacruciana de Junho/1987 – Centro Rosacruz Max Heindel – Lisboa – Portugal)
Há somente dois caminhos no labirinto que é a vida. Um leva ao abismo insondável onde os corpos e as almas se movem velozmente num mundo de trevas feito pelo ser humano.
O outro leva às regiões elevadas onde Deus, o Bem, a Verdade e a Beleza reinam para sempre, onde as Mentes e as almas se fortalecem, vivem e crescem eternamente. É isso que Cristo nos ensinou aqui: “Vinde a mim todos os que trabalhais e vos achais carregados, e eu vos aliviarei.” (Mt 9:28). Aqui há flores de variados perfumes e fragrâncias, ouve-se o canto dos pássaros, o céu é mais azul e o ar mais limpo. A visão é fortalecida e é capacitada para penetrar mais profundamente nesse céu azul. Aqui a luz segue iluminando mesmo depois que o Sol se põe, as estrelas se movem mais rapidamente e o mistério da Páscoa da Ressurreição é revelado ao feliz mortal. O Espírito de Amor, o Cristo, luta ano após ano, no coração da Natureza; as aves, os rios, as flores, cada fibra de uma planta se entregam alegre e graciosamente para receberem em seu seio a carícia desse presente de amor, no dia de Páscoa – o presente do Pai, que nos dá seu Próprio Filho, ano após ano, para que tenhamos vida e a tenhamos abundantemente.
A Páscoa traz consigo um tão grande Poder Cósmico que pode romper todas as cadeias do sofrimento e da dor criadas pelas fraquezas e os erros dos seres humanos. Todo aquele que crucificar o corpo de pecado de seu interior por um esforço de vontade, poderá receber durante essa época, essa infusão de vida, que vem de Cristo, que se dá a nós, sem limites.
Pode ser um Jacó que, praticando a astúcia e o engano que lhe trazem prosperidade material, aprenda que isso lhe tira a paz da Mente e da Alma. E quando o tumulto do mundo cessa e o Espírito fala quietamente ao Espírito no silêncio da noite, sua alma clama e a luz se faz nela.
Pode ser uma Madalena que, desiludida e penitente se afasta do mundo em que tudo é engano, miragem, ilusão e sem piedade, para crucificar-se, a si mesma, na solidão e no desamparo. Mas, quando a tranquilidade e o sossego são mais intensos, maior é a eloquência do Espírito, porque aí o Espírito é chamado pelo próprio Espírito e pode ouvir a sua voz. O coração que se inclinar sincera e humildemente é elevado, sua alma recebe a palavra de Perdão, a graça tão esperada. Com lágrimas de felicidade prosseguirá seu caminho, confiantemente, enquanto repete alegremente: “Uma Nova Vida”, “Vai e não Voltes a Pecar”. O Cristo de Amor que tudo perdoa, nasceu dentro de si.
Pode ser um José, lutando por perdoar, consciente da miséria que seu ressentimento acarreta. Ou um Tomé que, desejoso de vida abundante, se agarra ao invólucro da dúvida e do ceticismo, que lhe roubam a doçura e o poder da fé que redime. “Mete aqui o teu dedo e vê as minhas mãos“, disse-lhe Cristo. Depois de convencê-lo disse novamente: “Tu crestes, Tomé, porque me viste, bem-aventurados os que não viram e creram.” (Jo 20: 27-28).
Na Páscoa, os braços universais do engrandecimento espiritual estão estendidos, prontos para elevar, todo aquele que o mereça, ao Reino dos Céus. Não podemos seguir dois caminhos – temos que escolher um e nos afastar do outro. Os Anjos se regozijam cada vez que um Aspirante à vida superior escolhe o caminho reto! Na Páscoa, legiões desses seres elevados esperam-nos ansiosos, com os braços estendidos para nos ajudar.
Que esta Páscoa seja para você, realmente, o Domingo da Ressurreição!
(Publicado na Revista “Serviço Rosacruz” – fevereiro/1985 – Fraternidade Rosacruz – SP)
“O Serviço de Páscoa em Mount Ecclesia foi realizado, como de costume, ao nascer do Sol, ao redor da Cruz colocada na estrela de flores douradas, localizada no centro do gramado circular, em frente ao prédio da biblioteca. Em nenhum momento emitimos convites especiais ou nos esforçamos para ter um número específico de pessoas presentes, mas vale ressaltar que, como de costume em todos os eventos importantes, o número de presentes, multiplicado ou somado, fez o número 9, que é o “Número do Homem” e o número de graus dos mistérios menores para os quais a Fraternidade Rosacruz é uma escola preparatória. Nesta ocasião estiveram presentes 33 pessoas.
Às cinco e meia Max Heindel, como de costume no Serviço de Páscoa, tomou seu lugar ao lado da Cruz e dirigiu-se aos presentes. Ele disse, em parte, o seguinte:
‘Se entrássemos em uma igreja ortodoxa ou assistíssemos aos cultos feitos ao ar livre da manhã de Páscoa, realizados em muitos lugares por todo o país, provavelmente ouviríamos a história da ressurreição de um indivíduo chamado Jesus, que morreu por nossos pecados na Sexta-feira Santa e ressuscitou dos mortos no Domingo de Páscoa. Embora a história da vida de Jesus, conforme registrada nos Evangelhos, seja praticamente verdadeira e nós O amemos e veneremos pelo nobre trabalho que Ele fez e está fazendo pela humanidade, olhamos além: para a importância e o significado esotérico da Páscoa’.
‘Se esta fosse simplesmente uma festa para comemorar a morte de um indivíduo, então seria, à primeira vista, uma tolice fazer dela uma festa móvel; não fixamos a morte de Lincoln pelo Sol, como sabemos que é o caso da Páscoa em relação ao Cristo, como comumente se supõe; pois esse evento é sempre determinado pelas Conjunção do Sol e da Lua no Signo de Áries, o carneiro ou cordeiro. Primeiro, o Sol e a Lua devem chegar a uma Conjunção, que é a Lua Nova; depois a Lua deve seguir seu curso no meio do círculo do Zodíaco até que se torne uma Lua Cheia; então, o primeiro domingo seguinte a esse evento é o Domingo de Páscoa”.
‘Isso mostra claramente que não estamos comemorando a morte de um indivíduo, mas que este é um festival solar. No entanto, não adoramos o Sol, a Lua e as Estrelas. Fazer isso seria idolatria. No entanto, sabemos que o Sol é o veículo físico da Divindade, assim como os Planetas são os veículos dos Sete Espíritos diante do Trono. Portanto, percebemos que o Espírito de Cristo que iluminou o corpo de Jesus e entrou na Terra no Gólgota não completou o sacrifício de uma vez por todas, assim como o Sol, ao brilhar sobre a superfície da Terra apenas uma vez não pode fazer as plantas crescerem para sempre nem envolver a Terra com o seu calor continuamente. Mas a cada ano, quando o Sol desce em direção ao nodo ocidental, no Equinócio de Setembro, o raio vitalizante de Cristo entra na superfície da Terra e permeia nosso globo até o centro, que atinge quando o Sol está em seu ponto mais baixo de declinação e quando falamos do nascimento do Salvador, no Natal’.
‘Então, quando o Sol começa a ascender em direção ao Equinócio de Março, essa grande onda vitalizadora de força dinâmica volta a ascender à periferia da Terra, fertilizando os milhões de sementes adormecidas no solo. Ele impulsiona a seiva nas árvores e as faz brotar, de modo que a floresta se torna um abrigo nupcial para o acasalamento de animais e pássaros. Esta força cósmica de Cristo é libertada da escravidão da Terra na Páscoa, quando ela se esgota, depois de dar sua vida pelo mundo’.
‘Assim, há uma inspiração e uma expiração na natureza e o mundo não poderia existir sem essa impregnação anual pela força cósmica do Cristo, assim como não podemos existir sem respirar continuamente o ar oxigenado em que vivemos. Logo, de fato, o Cristo nos dá anualmente o pão da vida; mas não apenas em sentido físico. Há, além disso, uma efusão espiritual durante os meses de junho, julho, agosto e meados de setembro da qual podemos nos beneficiar muito, se estivermos dispostos a nos sintonizar com suas vibrações. Esse é o verdadeiro pão da vida no sentido mais elevado da palavra e sem ele nossas almas morreriam de fome; daí a nossa grande gratidão ao Cristo pelo seu sacrifício anual’.
Naquele momento, quando a borda superior do Sol se tornou visível apenas sobre as montanhas do Leste, Max Heindel solicitou aos reunidos: ‘Vejam o nascer do Sol’, enquanto agradecia silenciosamente e oferecia orações e louvores.
Quando o Sol nasceu completamente e a região circundante, verde e alegre com uma profusão de flores, estava banhada pelo Sol brilhante, Max Heindel proferiu aos reunidos a antiga Saudação de Páscoa, ‘O Senhor ressuscitou’, para a qual a resposta é: ‘Sim, Ele verdadeiramente ressuscitou’.
Isso concluiu os cultos na Cruz e o grupo se dirigiu à Pro-Ecclesia, onde foi realizado o tradicional culto de domingo de manhã.”
(Relato de Augusta Foss Heindel, publicado na Revista Rays from the Rose Cross de maio/1918 e traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil)
Nos ciclos anuais das passagens do Sol pelos doze Signos, Áries anuncia o início do ano espiritual. As palavras-chave para Áries são pureza e sacrifício, e o símbolo de Áries é um cordeiro ou carneiro.
Uma vez que foi sob a égide de Áries que Cristo veio à Terra, ele é conhecido como o Bom Pastor. Uma representação pictórica bem conhecida mostra o Senhor carregando um cordeiro nos braços.
Durante os primeiros anos da era Cristã o símbolo mais usado não foi o do Cristo crucificado, mas a cruz com um cordeiro repousando em sua base. Não foi senão pelo quarto século de nossa era que o cordeiro foi substituído por uma figura humana pregada na cruz.
Na época da Páscoa, quando o Sol ascende do hemisfério sul para o norte, as forças de Cristo passam dos reinos físicos para os espirituais.
O Corpo físico da Terra é como o Corpo Denso do ser humano (o Corpo Denso do Planeta é a Região Química do Mundo Físico). É interpenetrado pelos veículos mais sutis que se estendem para muito além do Corpo físico do Planeta: o Corpo Vital do Planeta é a Região Etérica do Mundo Físico, o Corpo de Desejos do Planeta é o Mundo do Desejo, o Corpo Mental do Planeta é a Região Concreta do Mundo do Pensamento.
Repetindo, durante os seis meses do ano em que o Sol passa pelos seis Signos abaixo do Equador (Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes) e, pelos seis meses seguintes, quando passa pelos seis Signos acima do Equador (Áries, Gêmeos, Câncer, Leão e Virgem), a força de Cristo interpenetra os mais elevados reinos espirituais da Terra.
Quando o Sol entra em Áries, ele aponta para a Ressurreição gloriosa, iniciando a estação da transmutação do ano. Então as águas brancas de Peixes se fundem com o fogo vermelho de Áries. É, também, para nós a estação de transmutação, a época mais propícia para que arremessemos longe a pedra de nossa vida passada e aflorar no poder total de uma consciência ressuscitada!
Essa é a ocasião em que uma transformação surpreendente pode ocorrer dentro do nosso corpo-templo (Corpo Denso). Uma nova força emana do líquido branco de nossos nervos e se une com uma nova essência nas correntes vermelhas de nosso sangue, uma fusão que produz a luz dourada que infunde e envolve o corpo de um Iluminado.
S. João se referia a essa transformação quando escreveu que algum dia iremos “andar na Luz como Ele está na Luz”.
Vermelho e branco são as cores de Áries e são também as cores da transmutação tanto na Natureza como em nós!
Que as rosas floresçam em vossa cruz
O caminho até o Calvário há de passar, necessariamente, pelo Getsemani, o Jardim da Agonia, cenário em que experimentamos o grande conflito interno diante da dor que temos de finalmente aceitar. Aqui tem lugar a batalha final. Se temos suficiente valor, tomamos então nossa cruz de sofrimento expressamente aceito, para seguir o Mestre até a Ressurreição, através do Calvário. Muitas vezes já estivemos no Horto da Agonia, clamando desesperadamente a ouvidos surdos: “Afasta de mim este cálice!” (Mt 26:39), mas o terror mortal não se afastará de nós e tampouco se filtrará em nosso interior a bendita segurança do céu, enquanto não adquirirmos valor e não elevarmos nossas consciências para dizer como Ele: “Não se faça, Pai, a minha vontade, senão a vossa.” (Lc 22:42).
Quando chegarmos a este ponto, então poderemos triunfalmente enfrentar qualquer prova, na firme convicção de que isto é apenas um meio que nos conduzirá a um glorioso fim; um processo regenerativo que nos irá emancipando, cada vez mais, de todos os males das heranças da “carne”; a crucifixão da nossa Personalidade que libertará, gradualmente, o que somos de fato: a Individualidade, um Ego (um Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado aqui).
Na verdade, em cada prova saboreamos o Calvário; em cada vitória nos aproximamos da Ressurreição.
Por meio de incontáveis existências terrestres, nos mais profundos mistérios de nosso Ser, o Cristo de nossa própria divindade vem sendo sepultado, amarrado, esquecido em nosso interior, enquanto nos inclinamos às solicitações materiais.
Hoje, alguns, felizmente, já vão se tornando abatidos com as migalhas pouco satisfatórias de seu modo material de vida e se dispõem a tomar a Cruz das passadas dívidas para crucificar a Personalidade e tornar o “Eu superior”, seu Cristo Interno, mais dignificado, que se eleve em esplendor e poder dentro de suas almas.
Atualmente muitos acreditam firmemente que se podem tornar novas criaturas, vitoriosos sobre as condições transitórias do mundo e herdeiros das ocultas riquezas do céu. Esses podem chegar a ser participantes conscientes da maravilhosa experiência do Domingo da Ressurreição, dessa grande libertação, desse avassalador poder espiritual que nos inunda de paz. E só nessa condição nos unimos conscientemente a Ele, Aquele que perdoa todas as nossas iniquidades, que cura todas as nossas doenças e enfermidades e nos infunde na alma um descanso indizível.
Seja triunfante o vosso Domingo da Ressurreição!
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – março/1966 – Fraternidade Rosacruz – SP)
Uma compreensão esotérica do significado da Crucifixão revela que essa experiência é uma consumação gloriosa do Caminho da Cruz. Em lugar de exclamar: “Deus meu, Deus meu, porque me abandonaste?” (Mt 27:46), Cristo Jesus exclamou triunfalmente: “Deus meu, Deus meu, como me glorificaste!”.
Essas passagens da Bíblia nos fornecem exemplos para ajudar na nossa compreensão:
“Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como os malfeitores, um à direita, outro à esquerda”.
“Contudo, Jesus dizia: Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartiram as vestes d’Ele, e lançaram sortes”.
“O povo estava ali e a tudo observava. Também as autoridades zombavam e diziam: Salvou os outros; a si mesmo se salve, se é de fato o Cristo de Deus, o escolhido”.
“Igualmente os soldados o escarneciam e aproximando-se, trouxeram-lhe vinagre, dizendo: Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo”.
“Também sobre Ele estava esta epígrafe: ESTE É O REI DOS JUDEUS”.
“Então, Jesus chamou em voz alta: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E dito isso expirou” – (Lc 23:33 a 38-46).
A libertação do Espírito de Cristo do corpo de Jesus, o homem, possibilitou que a Terra recebesse um Espírito Planetário morador, e com a chegada dessa poderosa e purificadora força tornou possível para todo Aspirante à vida superior que o deseje, entrar no Caminho de Preparação e de Iniciação Rosacruz e alcançar as alturas da glória espiritual.
A inscrição colocada acima da cruz de Cristo Jesus, “lesus Nazarenus Rex ludaeorum”, dá a chave que tem lugar no corpo do ser humano que está no Caminho de Preparação e de Iniciação Rosacruz. As letras I N R I representam os nomes dos quatro elementos em idioma hebreu: lam – “água”; Nour – “fogo”; Ruach – “espírito” ou “ar vital”; labeshah – “terra”. Desses quatro elementos se compõe os nossos Corpos e por meio da espiritualização deles chega ao ponto em que Jesus chegou, podendo sair de seus veículos inferiores e viajar em seu Corpo-Alma. Como nos disse Max Heindel: “Este estado do desenvolvimento espiritual do Cristão Místico implica reversão da força sexual criadora de seu curso ordinário para baixo, mudando-a em um curso ascendente através da espinha dorsal tripartida, cujos três segmentos estão governados pela Lua, por Marte e Mercúrio, respectivamente, e nos quais os raios de Netuno acendem, então, o Fogo Espiritual regenerador.
Essa ascensão põe em vibração as duas Glândulas Endócrinas: Corpo Pituitário e a Glândula Pineal, provocando a visão espiritual, e golpeando o seio frontal inicia-se o ponto simbolizado pela coroa de espinhos, causando fortes dores à medida que a união com o Corpo Denso se queima por meio do Fogo Espiritual, o qual desperta esse centro de seu longo sono para uma vida vibrante ascendendo aos demais centros da estrela estigmática de cinco pontas que também são vitalizados, e todo o Corpo resplandece em uma glória dourada.
Então, em uma arrancada final, o grande vórtice do Corpo de Desejos localizado na posição referencial do lóbulo superior do fígado se liberta, e a energia marciana contida nesse veículo impele para cima o “veículo sideral” (assim chamado devido aos estigmas da cabeça, das mãos e dos pés que estão localizados na mesma posição relativas uns aos outros, como os pontos de uma estrela de cinco pontas), que ascende e atravessa a caveira (Gólgota), enquanto que o Cristão crucificado emite seu grito de triunfo: “Consumatum est” (está consumado) , e se eleva para as sutis esferas para buscar a Jesus, cuja vida imitou com tal êxito que daí para a frente não mais se separará d’Ele”.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – abril/1983 – Fraternidade Rosacruz – SP)
Muitos se queixam das dores físicas e morais pelas quais passam nesta vida. Em vez de nos queixarmos, devemos pôr em prática o autoexame, a fim de percebermos em que ponto está a insuficiência para descobrir a falta, ou seja, a causa das tribulações. Desse modo a vergastada de Saturno durará pouco ou até perderá seu efeito. Não é propósito de Deus, amoroso e justo como é, que soframos neste mundo. Nós é que, pela transgressão das Leis da Natureza, provocamos efeitos dolorosos.
O autoexame e o descobrimento da causa de nossas dores é uma preciosa lição que deve ser aprendida por todo Estudante Rosacruz sincero à espiritualidade. Ao descobrir e assimilar a razão do sofrimento, ele experimentará a alegria que sente o que encontra a valiosa pérola do conhecimento. E essa alegria superará as dores e lembranças tristes que envolveram a aprendizagem da lição. Compensa em muito. E, no decorrer do tempo se desenvolverá, no Estudante Rosacruz, a posse mais valiosa de cada um de nós (o Ego que é o que somos): o equilíbrio – que o levará acima das exigências do mar das emoções, ao reino de paz eterna que sobrepassa todo o entendimento. Essa é a lição que nos transmite aquela passagem dos Evangelhos em que o Cristo vem andando sobre as águas e sua aparição atemorizou os Discípulos no barco. Então, S. Pedro pediu permissão ao Mestre para ir ao Seu encontro, andando também sobre o mar. Mas, ele temeu e ia afundando, quando o Mestre o amparou (Mt 14:22:36). Isso significa: o Aspirante à vida superior, que é o Estudante Rosacruz, deve confiar em suas possibilidades espirituais e buscar sobrepor-se a sua instabilidade emocional, contando, entretanto, com auxílio superior, nos momentos de fraqueza (pois “o único fracasso é deixar de lutar”).
Quando o Estudante Rosacruz atingir esse ponto de seu desenvolvimento, tanto Saturno como Júpiter ou outros Espíritos Planetários não mais terão poder de impulsioná-lo, pois foi aprendida a regra do domínio próprio e, desde então, poderá tomar o timão de seu destino e orientá-lo pelo adequado uso da razão superior, que está de acordo, sempre, com a vontade divina. É o que significam as palavras de S. Paulo: “Já não sou em quem vive, mas o Cristo (o Espírito Interno) em mim” (Gl 2:20); e as de Cristo: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10:30). Goethe, o grande Iniciado alemão, esclareceu a esse respeito: “O homem se liberta de todas as forças que encandeiam o mundo quando alcança o domínio de si mesmo”.
A Fraternidade Rosacruz e a Ordem Rosacruz, como Escola de Mistérios Ocidentais, adaptada à necessidade evolutiva desta parte mais adiantada do globo, nunca louva e jamais condena; nunca obriga o Estudante Rosacruz a nada. Apenas o orienta, deixando que o anseio de libertação brote espontaneamente de seu íntimo. O discernimento, a capacidade de julgar as obras, ações, os atos, desejos, sentimentos, as emoções e os pensamentos, cabe a cada um, orientado pela Fraternidade Rosacruz. Em todos os Aspectos os Irmãos Maiores ensinam-no a manter-se e andar com suas próprias pernas, de modo a não depender de ninguém, nem mesmo deles. Essa é uma das diferenças entre o método Ocidental (Fraternidade Rosacruz) e o Oriental (demais escolas, algumas até indevidamente com o nome de Rosacruz, também).
Diz acertadamente o provérbio: “quanto mais alto subimos, tanto maior é a queda”. Isso no caso de cairmos e há esse perigo. Em qualquer grau de nosso desenvolvimento.
Preparatório ou mesmo iniciático pode um indivíduo cair numa prova. E as provas existem para testar sua firmeza e avaliar-lhe o mérito de atingir pontos mais altos, como os exames e sabatinas ao estudante que deseja avançar na escola. Somente pelo cultivo do equilíbrio e da autoconfiança, ligadas ao zelo de uma firme devoção, estaremos aptos a prosseguir. Não importa o que possam dizer de nós. Por mais discretos que sejamos em nossa atuação (e a discrição é importante mesmo) não podemos evitar que muitos nos julguem “diferentes” e outras coisas mais. Não importa, repetimos. As opiniões, as palavras, não têm o poder intrínseco de nos ferir, se vibramos superiormente. É nossa própria atitude mental em relação às palavras e atitudes dos outros que determinam o efeito delas sobre nós, tanto para o bem como para o mal. S. Paulo, em face da perseguição e maledicência, afirmou que “nenhuma dessas coisas me comove” (At 20:24). O equilíbrio é indispensável a quem pretende avançar espiritualmente. Sem ele o Corpo de Desejos se desenfreia ou se congela na proporção da natureza das emoções geradas no convívio com os outros.
Ser pacífico numa vida fácil ou nas montanhas ou ainda vivendo como um eremita é simples e não tem méritos. Como disse Cristo: “ser amigo de quem nos ama e agrada é muito fácil; é preciso que amemos nossos inimigos” (Mc 6:27). Realmente, é difícil manter uma atitude equânime, equilibrada, pacífica, num ambiente industrial ou em meio à tribulação. Todavia é preciso que essa atitude seja por nós conquistada. Muitas pessoas famosas chegaram a sê-lo porque verificaram, em tempo, que a perda de equilíbrio interferia em suas ambições. Por isso praticaram o equilíbrio. Em suas biografias e observações relatam que o equilíbrio lhes trouxe um aumento de eficiência nos negócios, na saúde e, por corolário, na felicidade em geral. Ora, se o autocontrole pode ser conseguido pelas pessoas mundanas e tanto benefício tem trazido às condições ordinárias da vida, igualmente é benéfico nos esforçarmos para seguir o “caminho”. Aliás, somos observados por nossos familiares e companheiros. Em nós o equilíbrio deve ser uma coisa natural, porque constituem um reflexo lógico da fé e da esperança. Se damos um bom exemplo, nos constituímos defensores daqueles companheiros mais novos que ainda não têm grande iluminação, dando-lhes ânimo para alcançá-la também.
A depressão e a soberba são nocivas. O equilíbrio deve ser cultivado, como auxílio na obtenção e manutenção da saúde e condição de maior avanço espiritual.
Esperamos que todos consigam possuir esse patrimônio valioso.
(Publicado na Revista: Serviço Rosacruz – abril/1965 – Fraternidade Rosacruz – SP)
Dias atrás vi um desses cartazes com dizeres, em celuloide, que se dependuram na parede, com uma frase mui inspirada: “O Maior Perigo da Hora Presente é o Desânimo dos Bons”.
De fato! Pois, se os bons são o sal da Terra, de que valerá o sal se perder o sabor? O conjunto ficará insosso.
Já vi pessoas bem-intencionadas afastarem-se da luta, amarguradas pelas ciladas, pelas calúnias, pelas artimanhas inescrupulosas de companheiros desonestos que desejavam livrar-se de sua importuna vigilância. E por que se afastaram? Porque pensaram apenas em si, em seu amor-próprio ofendido, no nome delas atingido, na reputação delas. Tinham boa intenção, eram boas, mas faltava-lhes renúncia e discernimento.
Se o sal perde o sabor para mais nada serve, senão para ser pisado pelos indivíduos.
Elas não chegaram a perceber o papel que exerciam. A luz incomoda os das trevas, porque esses não se chegam para a luz, temendo que, por suas más obras, sejam arguidos. E em vez de se defenderem, maquiavelicamente acusam para ganhar tempo e explorar o que existe de mais caro em seus honestos opositores. Ora, quem tem por mais caro o seu nome, sua reputação, não está amando a Deus sobre todas as coisas.
Além disso, quem pode dizer que realmente foram rebaixados? Só Deus, que nos vê nas intenções e não no que falam de nós; que vislumbra realidades e não opiniões. É nesse sentido que “o que se humilha será exaltado (em Deus) e o que se exalta será humilhado” (Lc 14:11).
As trevas estão sempre agindo e a concorrência é dura, em todos os campos.
Não importa. Ao contrário, a luta valoriza nosso esforço e vitória. E, se vez por outra caímos, que importa? Diz Max Heindel muito bem: “O único fracasso é deixar de lutar”.
Recebamos cada qual como ele é. O Cristo dizia que não se fiava no ser humano porque lhe conhecia a natureza. E o fato de recebermos, de vez em quando, ingratidões, falsidades e traições, nem por isso podemos julgar. A Deus incumbe isso. Acaso somos infalíveis? A questão é sermos prudentes e tolerantes. Receber cada qual como ele é e não pretender que ele seja como nós achamos que deva ser.
Ademais, que temos nós com os outros? Sim, vivemos em sociedade e obrigatoriamente nos relacionamos com bons e maus. Mas aí, precisamente, está a escola de exercitamento!
A tentação é necessária, como a sabatina ao Estudante Rosacruz. É na luta que se forma a fibra e só podemos mostrar o que somos na hora de adversidade. Foi dito que “Deus prova aqueles a quem ama” (Hb 12:6), mas também que “se Ele dá o fardo, dá juntamente, as forças para suportá-lo” (ICor 10:13).
Na verdade, ainda não temos suficiente disciplina para vigiar e orar corretamente e caminharmos com o preciso ardor na Senda evolutiva. Infelizmente, a Lei de Inércia que rege nosso Corpo Denso, muitas vezes, nos tenta a descansar à beira do caminho, a deliciarmo-nos demasiado com a paisagem colorida e o rumorejar de algum regato. Igualmente, nosso Corpo de Desejos ainda está muito indócil e se compraz, saudosamente, em emoções inferiores que, no passado, já nos trouxeram muitos prejuízos. Por isso é que, lamentavelmente, ainda precisamos do aguilhão da dor, dos exercícios saturninos para despertar-nos do sono em hora que devemos trabalhar, porque “somos filhos da luz” (ITess 5:5), e os das trevas não dormem.
“Bem-aventurados os que sofrem em meu nome” (Mt 5:12). Não importa seja pequena a contribuição de nosso bom exemplo no lar, no trabalho e na sociedade e o esforço na Fraternidade Rosacruz, menor do que desejaríamos prestar. Aquele que faz tudo, mas tudo mesmo que pode, já está fazendo sua parte. Também o fermento, com pouco, já leveda grande massa e fá-la crescer.
O Cristo trabalha conosco até a consumação dos séculos, até que terminem estes tempos de materialismo e um número suficiente de pessoas tenha capacidade elevada para manter a Terra em própria levitação. Até que tomem cargo de sua casa perturbada e se convertam em seus próprios médicos.
E nesta hora em que mais uma vez Cristo precisou beber do cálice amargo de nossos males, no escuro Getsemani, é triste que seus escolhidos não possam velar com o Mestre, preocupados que estão com sua posição no mundo, e durmam novamente.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – fevereiro/1965 – Fraternidade Rosacruz – SP)
Resposta: Todo aquele que não segue os padrões de seu tempo é um idólatra. Quando o Sol, pelo movimento de Precessão dos Equinócios, deixou constelação de Touro e entrou em Áries foi emitida a ordem “Não adoreis o bezerro de ouro; isso é idolatria” (Ex 32 1:35 e Dt 9.7-21, 25-29).
Posteriormente, quando chegou a era Cristã houve uma nova aliança e não se devia mais praticar o Judaísmo com suas oferendas, pois Cristo chegara e houve um único sacrifício por todos.
Tornou-se idolatria executar o antigo sacrifício. Não há nenhum outro nome dado sob o céu pelo qual nós devemos ser salvos (At 4:12), a não ser o nome de Cristo.
Mais tarde, quando Cristo entregar tudo nas mãos do Pai, haverá um novo padrão e será idolatria voltar aos nossos ideais de hoje.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – dezembro/1973 – Fraternidade Rosacruz – SP)