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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Panaceia Espiritual: como é preparada e para que serve

Sendo uma emanação do Princípio Crístico, é o Espírito Universal que compõe o Mundo do Espírito de Vida que restaura a harmonia sintética do corpo.

O autor viu uma substância, no Templo dos Rosacruzes, com a qual o Espírito Universal poderia ser combinado tão rapidamente como grandes quantidades de amônia combinam-se com a água. Dentro da esfera central havia uma menor que continha certo número de pacotes cheios com aquela substância.

Quando os Irmãos se colocaram em certa posição e a harmonia de certa música preparou o caminho, subitamente os três globos começaram a brilhar com as cores primárias: azul, amarelo e vermelho. Foi claro, à visão do autor, que durante a encantação, a esfera que continha os pacotes já mencionados começou a brilhar com uma essência espiritual que antes lá não estava. Alguns daqueles pacotes foram usados posteriormente pelos Irmãos com sucesso imediato. Diante deles, as partículas cristalizantes que envolviam os centros espirituais dos pacientes, caiam como que por um passe de mágica, e o paciente sentia bem-estar recuperando a saúde física.

Na ocasião da vinda do Cristo à Terra temos uma analogia entre esse acontecimento e a administração da Panaceia Espiritual, de acordo com a lei “como é em cima, assim é embaixo”… Como a imersão da Vida do Cristo no Gólgota começou a desmanchar a camada de temor acumulada pela lei inexorável que pendia como um manto sobre a Terra; como essa imersão iniciou para milhões de seres humanos o caminho da paz e da boa vontade, assim  também quando a Panaceia é aplicada, a Vida do Cristo concentrada nela contida, imerge no corpo do paciente e infunde em cada célula um ritmo que desperta o Ego aprisionado da sua letargia, devolvendo vida e saúde ao seu envoltório físico.

(Por Max Heindel, publicado na Revista Serviço Rosacruz da Fraternidade Rosacruz em São Paulo-SP – julho/agosto/1988)

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Você Pode Ajudar a Vítima de um Ataque Cardíaco ou Infarto do Miocárdio

A vida de um irmão ou de uma irmã que sofre um ataque cardíaco ou infarto do miocárdio pode ser salva até mesmo por um leigo, desde que ele tenha conhecimento de alguns princípios básicos de ressuscitação cardiopulmonar.

Os princípios de ressuscitação são muito simples e podem ser aplicados por qualquer pessoa:

  1. Reconhecimento de parada cardíaca – Quando uma pessoa cai inconsciente, em local sem assistência médica, a primeira preocupação deve ser verificar se houve desmaio ou parada cardíaca. O reconhecimento é feito apalpando-se o pulso arterial no pescoço ou no braço, enquanto se procura sinal de respiração. Se houver pulsação, trata-se de desmaio. Caso contrário, é importante iniciar a ressuscitação cardiopulmonar.
  2. Respiração boca a boca – Após colocar o paciente em superfície dura, de costas e com a cabeça estendida para trás, inicia-se a respiração boca a boca. Para isso, tapa-se o nariz do paciente com a mão esquerda, enquanto se mantém o pescoço estendido levantando-o com a mão direita. Expira-se com a boca sobre a boca do paciente. Deve-se fazer pelo menos 12 respirações em dois minutos.
  3. Massagem cardíaca – Se após a respiração boca a boca não se registrar a volta do pulso, deve-se iniciar a massagem cardíaca comprimindo-se o coração do paciente com as duas mãos, numa frequência de 60 vezes por minuto. A cada cinco compressões cardíacas, faz-se a respiração boca a boca. A massagem cardíaca deve ser feita durante pelo menos 30 minutos ou interrompida antes disso, se for observada a volta da pulsação.

(Publicada na Revista Serviço Rosacruz – fevereiro/1978 – Fraternidade Rosacruz-SP)

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Por que a Sabedoria deve ser oculta e como acessá-la?

Aprendemos com São Paulo na sua Primeira Epístola aos Coríntios, Capítulo 2 e versículos de 7 a 10 que: Ensinamos a sabedoria de Deus, misteriosa e oculta, que Deus, antes dos séculos, de antemão destinou para a nossa glória. Nenhum dos príncipes deste mundo a conheceu, pois, se a tivessem conhecido, não teriam crucificado o Senhor da Glória. Mas, como está escrito, o que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração do homem não percebeu, isso Deus preparou para aqueles que o amam. A nós, porém, Deus o revelou pelo Espírito. Pois o Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as profundidades de Deus.“.

O fato da “Sabedoria de Deus” se tornar oculta e ser um “mistério” para a humanidade é devido ao evento conhecido como “A Queda do Homem”. Em determinado ponto de sua longa jornada evolutiva setenária, para passar da “consciência coletiva” para uma “consciência própria”, nós nos desviamos do plano divino original que nos fora reservado. Com isso nós nos cristalizamos tanto que perdemos o contato consciente com os Mundos e seres, agora invisíveis para nós. Ao mesmo tempo e do mesmo modo, perdemos a consciência das verdades espirituais relacionadas com a nossa origem e peregrinação na matéria. Anteriormente, em determinado tempo da Época Lemúrica, a nossa consciência estava focalizada nos Reinos espirituais. Nós éramos inconscientes do processo físico de propagação, do nascimento e da morte do Corpo Denso. Quando nossos “olhos se abriram”, a nossa consciência foi projetada para o exterior, em relação com os fatos dessa Região Química do Mundo Físico. As condições, então, se alteraram. Gradualmente, depois disso, nossa consciência interna, relacionada com os Mundos superiores, e os seres a eles pertencentes, foi desaparecendo.

Entretanto, o nadir da materialidade foi finalmente ultrapassado já na segunda metade da Época Atlante (lembrando: estamos na Época Ária); Cristo, o mais poderoso dos Arcanjos, veio ao mundo, foi crucificado e se tornou o Espírito Interno de nosso Planeta (o Espírito Planetário). Do centro da Terra Ele irradia seu poderoso amor, nos ajudando a atingir a perfeição do nosso Corpo Denso de modo que esse possa se fundir ao Corpo Vital (esse processo é chamado de eterificação do Corpo), expandir nossas faculdades espirituais e, assim, reaver nossa herança perdida. Desse modo a “sabedoria oculta” nos será revelada e penetraremos a essência, intuitivamente, das coisas que “Deus preparou para aqueles que O amam“.

A Filosofia Rosacruz descreve o processo intuitivo da seguinte maneira: “À medida que o sangue passa pelo coração, ciclo após ciclo, hora após hora, durante uma vida inteira, imprime as imagens que ele transporta, no Átomo-semente do Corpo Denso (situado no ápice do ventrículo esquerdo do coração), realizando um registro perfeito da vida. E isso sempre está em contato com o Espírito de Vida, o Espírito do Amor e da União”.

“Portanto, o coração é o lar do amor altruísta”. “Na proporção em que essas imagens passam internamente para o Mundo do Espírito de Vida, onde se encontra a verdadeira Memória da Natureza, para que se tornem conscientes, poderemos invocar tais imagens de experiências passadas, não pelo processo comum e lento dos sentidos, mas diretamente, por meio do quarto Éter, o Éter Refletor, contido no ar que respiramos”.

“No Mundo do Espírito de Vida, o nosso veículo Espírito de Vida vê muito mais claramente do que nos Mundos mais densos”. “Lá, (que é aqui também, porque os Mundos superiores interpenetram os inferiores) o Espírito de Vida, segundo aspecto de nossa Trindade interna (que é Espírito Divino, o Espírito de Vida e o Espírito Humano), está em contato com a Sabedoria Divina e em qualquer situação sabe, imediatamente, o que fazer, transmitindo a mensagem da apropriada ação, diretamente ao coração que, por sua vez, a retransmite rapidamente ao cérebro, por intermédio do nervo pneumogástrico ou nervo vago. Assim é que surgem as “primeiras impressões” – o impulso intuitivo que sempre é bom, porque vem diretamente da fonte de Amor e Sabedoria Cósmica”.

Esse processo é instantâneo e tão rápido que o coração, mais sensível e havendo-o recebido de primeira mão, tem seu controle antes que a lenta razão tenha tido tempo para orientar-se. Este primeiro impulso, se realmente intuitivo, é verdadeiro. Segui-lo é um caminho de felicidade para nós. Mas, para a maioria de nós, pouco alerta, a Mente, o raciocínio, muitas vezes condena e sacrifica este primeiro impulso. Realmente “pensamos no que temos em nosso coração” e isso é sempre verdadeiro. Mas o “racionalista” que se apoia apenas em sua capacidade de análise, muitas vezes julga, em seu interior, que a verdade não é verdade!

Felizes dos que podem atingir este estado e unir a Mente ao Coração!

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – março/1966 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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O Ser Humano é um portador da Luz Divina

O Ritual do Serviço Devocional do Templo da Fraternidade Rosacruz ressalta, em um de seus mais belos parágrafos, que “Deus é Luz“. Na impossibilidade de definir o indefinível, São João Evangelista procurou dar uma ideia, a mais aproximada possível, da natureza da Divindade. O termo “LUZ”, em sua acepção mais elevada, foi usado pelo “Discípulo amado” para corporificar uma imagem de algo transcendente.

Lemos no Antigo Testamento que fomos “criados à imagem e semelhança de Deus“. Isso deixa transparecer, em termos esotéricos, nossa identidade com o Pai Celestial, do qual herdamos um manancial infinito de potencialidades. Por enquanto, são apenas poderes latentes, aguardando as várias etapas da evolução para manifestarem-se em todo seu esplendor.

Para o ser humano comum tudo isso não passa de fantasia, de loucos devaneios. Ledo engano. A humanidade, em sua maioria, ainda se encontra muito impermeável aos raios da verdade.

Cristo, Espírito incomensuravelmente mais avançado que qualquer ser humano, expressou essa grande possibilidade nestas palavras: “Vós fareis o que eu faço e coisas maiores ainda“.

Em termos potenciais, nossa relação com Deus pode ser entendida mediante a comparação da árvore com a semente. Essa contém todas as possibilidades de desenvolvimento da árvore. Contém, germinalmente, em si mesma, a árvore. Porém, ainda não é uma árvore. Para chegar a esse ponto requer certos cuidados e um trabalho especial.

Com o ser humano ocorre algo análogo. Ele é possuidor de todas as faculdades de seu Divino Pai, mas em estado latente. Para chegar à estatura divina, só mediante os cuidados e o trabalho especial promovido pelas Grandes Hierarquias Criadoras. Um sábio esquema evolutivo fornece todos os meios para que o ser humano desenvolva, com segurança, todos os seus poderes. Pelo menos no que diz respeito ao ser humano, “Involução, Evolução e Epigênese”, constituem a tríade responsável pelo progresso.

Vemos, portanto, que se “Deus é Luz“, essa luz brilha também dentro de nós. E se projeta para fora à medida que estamos conscientes da sua presença, agindo e vivendo como seres autenticamente divinos. A paz e pureza irradiadas por um ser humano, seu amor à verdade, seus atos de bondade e compaixão, seus sentimentos de ternura, tudo é manifestação dessa luz divina.

Alguém nos comparou a diamantes brutos, carentes de lapidação para poder brilhar. Quando a crosta opõe resistência à ação de Deus – o Grande Lapidador – necessário se toma o emprego do esmeril. É quando a pedra geme, fazendo desprender a matéria grosseira que a envolvia em trevas. Observamos aí uma alegoria ao sofrimento. O ser humano não deve resistir à luz divina, ansiosa por perpassá-lo, sob pena de transgredir urna lei natural e colher o resultado em forma de dissabores.

Devemos ser como um transparente cristal permitindo à divina luz irradiar seu fulgurante brilho.

Para lograrmos ser esse foco luminoso, é indispensável alimentarmos somente pensamentos e sentimentos positivos, traduzindo-os em atos realmente edificantes.

Pelos seus frutos os conhecereis“. A vida de uma pessoa é o indicador da medida em que a luz divina dela é irradiada. A consciência de nossa identidade com Deus faz crescer nossa responsabilidade diante dos problemas dos nossos semelhantes e do mundo em que vivemos. Não há como fugir dessa realidade.

Temos uma missão a cumprir, missão essa consubstanciada naquelas expressivas palavras de Cristo: “Vós sois o sal da terra e a luz do mundo“.

Irradiemos, portanto, essa luz superior!

(por Gilberto A V Silos – Editorial da Revista Serviço Rosacruz de julho/1979-Fraternidade Rosacruz-SP)

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Carta de Max Heindel: Curando os Doentes

Junho de 1911

Cristo deu dois mandamentos a Seus Discípulos quando Ele disse: “Pregai o Evangelho e Curai o enfermo”[1]. Vimos, na lição do mês passado[2], como o ofício de um conselheiro espiritual está estreitamente ligado à cura das doenças físicas, pois, ainda que a causa imediata e aparente da doença possa ser física, numa análise final, todas as doenças são devidas à transgressão das Leis de Deus, que costumamos chamar de “Leis da Natureza”, em nossos intentos materialistas de eliminar o Divino. Bacon[3], com rara percepção espiritual, disse: “Deus e a Natureza diferem entre si como o sinete[4] e a impressão”[5]. Assim como o lacre flexível é moldado pelas linhas rígidas do sinete, assim também a natureza se ajusta, passivamente, às Leis imutáveis do seu Divino Criador e, assim, a saúde e uma condição de despreocupação são a regra entre os Reinos de Vida inferiores[6]. Mas quando o estágio humano de um Reino é alcançado, quando a Individualidade é desenvolvida e começamos a ter escolhas, prerrogativas e emancipações, nós nos tornamos capazes de transgredir as Leis de Deus e, invariavelmente, o sofrimento é o efeito dessa transgressão.

Há um lado da Lua que nunca vemos[7], mas sabemos que está lá, e esse lado oculto da Lua é um fator tão importante para a formação das marés, quanto a parte da Lua que está mais próxima de nós e visível. Do mesmo modo, também há no ser humano um lado oculto que é tão ativo quanto o ser físico[8] que contemplamos. As transgressões às Leis divinas, nos planos de ação mental e moral, são tão responsáveis pelos transtornos físicos, como o é o lado oculto da Lua na formação das marés.

Se o que foi dito fosse compreendido, os profissionais de saúde[9] não ficariam mais intrigados com o fato irritante de que, embora um certo tipo e quantidade de um remédio produza a cura em um caso, pode ser absolutamente impotente em outros. Um grande e crescente número de profissionais da saúde está agora convencido que a Lei do Destino é um fator importante no aparecimento da doença e na demora da sua extinção ou do restabelecimento à saúde ou, ainda, da cura superficial, embora não acreditarem na falácia de um destino inexorável. Eles reconhecem que Deus, pela vontade d’Ele, não nos aflige, nem pretende se vingar do transgressor;eles compreendem que toda a angústia profunda, tristeza e todo sofrimento são destinados a nos ensinar lições que não aprenderíamos ou não poderíamos aprender por qualquer outro meio. As estrelas[10] mostram o período estimado como requisito para nos fazer conhecer as consequências desagradáveis de alguma ação por meio de lições, mas nem mesmo Deus pode determinar o tempo exato, nem a quantidade de sofrimento necessária; nós mesmos temos essa prerrogativa, pois nós somos divinos. Se nos tornarmos conscientes das nossas transgressões e começarmos a obedecer às Leis antes que a aflição astral[11] cesse, estaremos curados da nossa desordem no Corpo, ou seja, da doença mental, física ou moral; se persistirmos até o fim de uma aflição astral, sem termos aprendido a nossa lição, mais tarde, uma configuração astrológica mais adversa e intensa nos forçará à obediência para aprender o que devemos.

É nessa conexão que um curador dotado de uma Mente espiritual pode prestar, frequentemente, serviços eficazes e encurtar o período de sofrimento do paciente ao lhe indicar a causa de sua aflição. Mesmo quando o curador se sinta incapaz de lidar com a doença, muitas vezes, ele pode encorajar o paciente durante uma crise de inevitável angústia, informando-lhe sobre as esperanças de alívio para quando essa determinada fase passar. Nos meus cuidados aos doentes, nesses últimos anos, tem sido frequente o privilégio de apontar a Estrela da Esperança e, até onde eu me lembre, as minhas previsões de recuperação, em um prazo determinado, se realizaram sempre e, algumas vezes, quase de maneira milagrosa, pois as estrelas são o relógio do destino e são sempre corretas.

Pelo que expusemos acima, você tem o grande motivo pelo qual nós devemos estudar Astrologia do ponto de vista espiritual. Na Carta aos Estudantes do próximo mês, espero expor algo mais definitivo quanto à Panaceia Espiritual, mas, enquanto isso, tenho a certeza de que você ficará feliz em saber que compramos o terreno ao qual nos referimos anteriormente. É um dos pontos mais agradáveis aos olhos no belo sul da Califórnia; na verdade, embora eu já tenha viajado por quase todo o mundo, nunca deparei com uma vista que se possa comparar com a do local da nossa futura Sede[12]. Está situado sobre um elevado planalto que permite uma visão que se estende por uns sessenta quilômetros ou mais em todas as direções. Ao Norte, as Montanhas Santa Ana (uma pequena cordilheira) protegem dos ventos frios do norte, fazendo com que, praticamente, o clima seja livre de geadas durante todo o ano. Abaixo, para o leste, está o lindo Vale São Luiz Rey, com seu rio que parece uma faixa prateada serpenteando por campos férteis, passando pela antiga e histórica Missão Espanhola, onde os padres franciscanos ensinaram os indígenas durante séculos. Mais para o leste, a Montanha São Jacinto ergue seu pico coberto de neve contra um céu do mais intenso azul. No sul, o promontório de La Jolla, com suas cavernas pitorescas, encobre o grande porto natural da cidade, situado mais ao sul da cidade mais a sudoeste do Tio Sam, que é San Diego. Em direção ao sol poente, contemplamos a plácida enseada do Oceano Pacífico, as ilhas São Clemente e Santa Catarina com seus maravilhosos jardins submarinos – uma imagem composta de glória e inspiração, suficiente, por si só, para evocar tudo o que há de melhor e mais puro em qualquer pessoa que seja inclinada à espiritualidade.

Demos o nome de “Mount Ecclesia” a esse belo local da natureza, e uma verba já foi designada para a construção das edificações necessárias: uma Escola de Cura, um Sanitarium[13] e, por último, mas não menos importante, um lugar de culto – uma Ecclesia– onde possa ser preparada a Panaceia Espiritual e enviada para todo o mundo e, posteriormente, utilizada pelos Auxiliares devidamente qualificados.

(Carta nº 6 do Livro “Cartas aos Estudantes” – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)


[1] N.T.: Mt 10:7-8

[2] N.T.: Carta nº 5: O Valor dos Sentimentos Retos

[3] N.T.: Francis Bacon, 1°. Visconde de Alban, também referido como Bacon de Verulâmio (1561-1626) foi um político, filósofo empirista, cientista, ensaísta inglês, barão de Verulam (ou Verulamo ou ainda Verulâmio) e visconde de Saint Alban. É considerado como um dos fundadores da Revolução Científica.

[4] N.T.: É um pequeno objeto de metal como ouro ou prata (placa, coluna e até anel) usados como assinatura do proprietário e/ou responsável por uma organização, para selar e autenticar documentos e cartas.

[5] N.T.: Trecho do livro “The First Book Of Francis Bacon” – Of The Proficience And Advancement Of Learning, Divine And Human – Volume VIII

[6] N.T.: Por exemplo: Animal, Vegetal e Mineral.

[7] N.T.: Também chamado de lado oculto da Lua (também chamado de lado negro da Lua ou lado escuro da Lua) é o hemisfério lunar que não pode ser visto da Terra em decorrência da Lua estar em rotação sincronizada com a Terra.

[8] N.T.: o Corpo Denso

[9] N.T.: médico (a), enfermeiro (a), psicólogo (a), psiquiatra, farmacêutico (a), fisioterapeuta, nutricionista, odontólogo (a), biomédico (a), biólogo (a), osteopata, fonoaudiólogo (a), terapeutas, quiroprata e afins.

[10] N.T.: Signos astrológicos, Sol, Lua e Planetas

[11] N.T.: apontada pelos Signos astrológicos, Sol, Lua e Planetas

[12] N.T.: Onde hoje temos Mount Ecclesia, sede mundial da The Rosicrucian Fellowship.

[13] N.T.: Ou Sanatorium: se refere a um centro médico para tratamento de doenças diversas não contagiosas.

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O Lado Oculto da Guerra

O patriotismo e o ideal de Raça ainda são fomentados em várias partes do mundo, o que os conduz para longe de Deus. As inúmeras descobertas científicas foram precedidas por uma era de dúvida e de ceticismo, e muitas pessoas foram levadas muito próximas à beira da destruição. Por conseguinte, se tornou necessário que os Irmãos Maiores concebessem medidas para que a humanidade abandonasse o “caminho do prazer” – calcado no intelecto – e cultivasse o “caminho da devoção” – priorizando o coração -, e isso só poderia ser feito removendo a catarata espiritual de um número suficientemente grande de pessoas para que, então, superar a dúvida e o ceticismo do restante da humanidade.

Em muitos livros da Fraternidade Rosacruz já foi detalhado a posição dos Ensinamentos Rosacruzes referentes ao objetivo da guerra, qual seja: para as pessoas se voltarem para Deus pela consolação devido à profunda angústia, tristeza e arrependimento delas, e para romper o véu que existe entre os Mundos visível e invisíveis, ajudando um considerável número de pessoas a adquirir a visão espiritual e a capacidade de se comunicar com aqueles que já passaram para o além. Mas, embora as explicações fornecidas satisfaçam a maioria dos Estudantes de ocultismo em até certo ponto, outros há que não se convenceram ainda; eles procuram algo mais diretamente relacionado com as condições estabelecidas. (trecho da Carta aos Estudantes nº 92 – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz).

Tenha acesso a mais conhecimento sobre esse assunto clicando aqui: O Lado Oculto da Guerra – Uma Operação de Catarata Espiritual – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz

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Um Sonho de Rosas

Aquela Sonhadora que tem Mercúrio e Vênus em Aquário sonhou, e em seu sonho viu, estendendo-se por todos os lados até o horizonte, um vasto deserto, inteiramente coberto de pedras; pedras que não eram raras nem preciosas, nem mesmo pitorescas, mas disformes, feias, incrustadas de terra e poeira — uma visão cansativa. E a voz que fala sem palavras disse a ela: “Essas pedras são as almas do mundo”. Então, a Sonhadora voltou seus olhos para o céu e viu mais beleza do que o mundo das almas das pessoas sonhava, pois na abóbada azul surgiu uma grande cruz, branca e luminosa, e suas extremidades pareciam desabrochar em flores.

Do seu centro irradiavam-se cinco correntes de raios dourados e, pendendo sobre a cruz, parecia haver uma coroa de flores. Mas, a Sonhadora mal prestou atenção a isso, absorta na maravilha da estrela de cinco pontas, porque seus raios eram mais dourados do que o ouro mais fino e cada um, embora em número incontável, era claro e individual como um cabelo brilhante. Dos dois fluxos estelares inferiores os raios caíam nas pedras e ela viu que um raio ia para cada pedra. E eis que não eram mais pedras: cada uma delas havia se tornado uma rosa. E a voz que fala sem palavras disse: “Veja como cheiram estas rosas”. E a Sonhadora riu ao pensar que o perfume pudesse ser visto.

O mundo estava agora completamente coberto de rosas, e ela viu como cada rosa (que fora uma pedra), em resposta aos raios da estrela, enviou um raio de resposta, mas não um puro brilho dourado como aqueles lançados pela estrela; no entanto, belos raios cheios de cor e matiz, extrema e infinitamente variados. Pois cada rosa enviava seu próprio raio responsivo e não havia duas iguais, já que todas as cores da Terra dos Sonhos estavam lá, incomparáveis em beleza e variedade, muito além de qualquer uma vista por aqueles que pensam que estão acordados!

Os raios das rosas refletiam em sua fonte e caíam na coroa de rosas que estava pendurada na cruz. Assim, como os raios da Cruz haviam transformado as pedras em rosas, agora os raios das rosas operavam uma transformação maravilhosa, pois ao tocá-las a Sonhadora não viu uma coroa de rosas, mas um halo formado de seres celestiais como fogo brilhante que rodopiava e girava como roda, tão brilhantemente luminoso que com grande alegria a Sonhadora acordou.

(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross de novembro de 1915 e traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil)

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Pergunta: Por que os Clarividentes voluntários treinados não se oferecem para prestar ajuda em alguns experimentos simples, porém, conclusivos, conduzidos por cientistas que convenceriam a todos da veracidade das faculdades que transcendem os sentidos físicos comuns?

Resposta: Em primeiro lugar, os Clarividentes voluntários treinados não têm o mínimo interesse pessoal de querer saber se as pessoas acreditam ou não; embora possa fazer muita diferença para as próprias pessoas se elas acreditassem, para o Clarividente voluntário treinado não faz nenhuma diferença. Ele nunca busca nenhum tipo de valor financeiro ou qualquer outra consideração que o mundo possa lhe oferecer, caso seja convencido; ele não deseja o poder mundano; nunca ostenta ou se gaba da faculdade dele, mas sempre fala dela com extrema modéstia, quando se faz necessário. Se ele executa ações que são meritórias, talvez, para ajudar seus semelhantes, ele não se importa em ter esses fatos conhecidos. Ele, geralmente, não deixa a “sua mão esquerda saber o que sua a mão direita faz”.

Uma pessoa cega não vê as cores e a luz, embora elas estejam em toda parte ao seu redor, e se ela viesse até nós e nos pedisse para nos submetermos a testes que provariam, sem sombra de dúvida, que percebemos a luz e a cor, deveríamos nos perguntar, que testes poderiam convencê-lo desses fatos. Da mesma forma, o Clarividente voluntário treinado se pergunta quais testes convenceriam a todos. Ainda não foi concebido nenhum teste que fosse capaz de suprir alguma outra explicação nas Mentes de algumas pessoas, e o infeliz Clarividente que se presta a tais testes teria que continuar indefinidamente e, ainda assim, gerações de céticos o denunciariam como uma fraude. Ele seria obrigado a se submeter aos testes de cada um dos cientistas, e esses não acreditariam nem mesmo em seus próprios olhos. Se a razão deles concluísse que uma coisa é impossível, eles se recusariam a acreditar, apesar das evidências. Os cientistas são obrigados a se contentar em fazer seus testes sob as Leis da Natureza, ao conduzir suas pesquisas nas áreas de química, etc., das quais eles sabem alguma coisa, contudo, se arrogam o direito de estabelecer condições ao testar assuntos suprafísicos, dos quais eles são confessadamente ignorantes. Quando os médiuns exigem uma sala escura para seus experimentos, os cientistas costumam dizer: “Ah, sim, isso logo mostra que eles são fraudes; eles querem uma sala escura para que possam fazer seus truques sem serem detectados”. Os médiuns, geralmente, não sabem por que a sala deve ser escura e, portanto, não podem explicar, mas há uma lei que está subjacente à demanda do médium.

O motivo é o seguinte: os raios de luz colocam o Éter em vibração de uma hora para outra e, assim, isso dificulta que as entidades comunicantes trabalhem com ele nessa condição, para moldá-lo em um corpo, em um órgão vocal, em uma mão ou em outra manifestação material. Quanto mais escura for a sala, menor a vibração do Éter e, portanto, mais fácil é, para essas entidades, usá-lo conforme necessário para os fenômenos espirituais.

Há numerosas outras leis que afetam os fenômenos suprafísicos, das quais a ciência não tem concepção, e essa ignorância desqualifica, imediatamente, os cientistas para prescrever condições. No entanto, o caminho está sempre aberto a todos que queiram conhecer diretamente, sem anteparos. Eles nos dizem: adquiram um certo número de lentes, posicionem-nas dentro de um tubo e depois apontem o tubo com suas lentes em uma certa direção no céu e vocês verão as oito Luas girando em torno de Saturno. Se cumprimos as suas instruções, constataremos tudo o que nos foi dito. Se recusarmos a providenciar o instrumento necessário, não poderemos ver as Luas de Saturno. Dizemos a eles: vivam a vida e façam os Exercícios Esotéricos Rosacruzes, para que vocês possam desenvolver dentro de si mesmos essa faculdade da qual falamos. Assim, vocês verão que falamos a verdade, e serão compelidos a reafirmar as coisas que defendemos. Se eles não estiverem dispostos a seguir as nossas instruções, eles podem permanecer não convencidos da existência dos reinos suprafísicos, da mesma forma que uma pessoa que não procura um telescópio pode duvidar da existência das Luas de Saturno, por mais que os Clarividentes voluntários treinados interessem-se por tudo isso.

(Pergunta 132 do Livro “Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. I” – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)

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