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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Diagrama 1 – O Mundo material é um reflexo reverso dos Mundos espirituais

O Diagrama 1 do Livro Conceito Rosacruz do Cosmos demonstra a ideia em forma esquemática de como as formas, nos Mundos inferiores são reflexos do Espírito nos Mundos superiores.

Diagrama 1 – O Mundo material é um reflexo reverso dos Mundos espirituais

Nesse Diagrama perceba que a quarta divisão do Mundo do Pensamento, nomeada a “Região das Forças Arquetípicas”, é a Região Central e a mais importante dos cinco Mundos onde se efetua a evolução total do ser humano (repare não é a evolução atual que é nos 3 Mundos, mas a total, nos 5 Mundos).

De um lado dessa Região estão as três divisões superiores do Mundo do Pensamento (que compõe a Região Abstrata do Mundo do Pensamento), mais o Mundo do Espírito de Vida e o Mundo do Espírito Divino.

No lado oposto dessa Região das Forças Arquetípicas estão as três divisões inferiores do Mundo do Pensamento (que compõe a Região Concreta do Mundo do Pensamento), mais o Mundo do Desejo e o Mundo Físico.

Portanto essa Região torna-se uma espécie de “cruz”, limitada de um lado pelos Reinos do Espírito e do outro pelos Mundos da Forma. É o ponto focal por onde o Espírito se reflete na matéria.

Vamos ver como utilizamos essa Região das Forças Arquetípicas no nosso dia a dia.

Já sabemos que essa Região é o lar das Forças Arquetípicas que dirigem a atividade dos arquétipos na Região do Pensamento Concreto.

Já vimos, também, que é dessa Região que o Espírito trabalha na matéria de maneira formativa. Ou seja, tudo começa quando utilizamos a nossa vontade e com ela colocamos em ação a nossa imaginação – exatamente como Deus, nosso criador, faz todas as vezes que cria e ele sempre está criando!

E assim, com a vontade e a imaginação trabalhando geramos a ideia, por exemplo de um barco. Dessa ideia utilizamos a nossa Mente para construirmos o pensamento-forma desse barco. E a partir dele podemos utilizar as forças do Mundo do Desejo e pelo interesse e atração, utilizarmos os nossos Corpos Vital e Denso para construir o barco físico.

Vejam aqui, claramente, a Lei do Reflexo: as formas, nos Mundos inferiores são reflexos do Espírito nos Mundos superiores:

(Quer saber mais? Faça os Cursos de Filosofia Rosacruz (todos gratuitos) e/ou consulte o Livro Conceito Rosacruz do Cosmos – Max Heindel)

Que as rosas floresçam em vossa cruz

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O Processo da Iniciação Cristã Mística

O Processo da Iniciação Cristã Mística

Para entender o porquê de devermos buscar o despertar dos nossos poderes espirituais façamos um breve resumo da nossa caminhada neste Esquema de Evolução. É fato que estamos progredindo através de um processo que chamamos de evolução da impotência para a onipotência.

No início dessa peregrinação éramos inteiramente conscientes dos Mundos espirituais, mas ignorantes das nossas potencialidades criadoras.

Aos poucos fomos mergulhando nos Mundos mais densos, construindo veículos para neles funcionar. Contudo, mesmo tendo se envolvido nesses veículos, seguíamos inconscientes da existência deles, pois nossa consciência estava voltada totalmente para os Mundos espirituais.

No entanto, gradualmente, alguns tornaram-se conscientes desse Corpo Denso. Como diz a Bíblia: “Eles olharam-se, seus olhos foram abertos e viram que estavam nus”.

Esses pioneiros, que haviam sido assim Iniciados no mistério do Corpo Denso, começaram a dizer aos outros: “Nós temos um Corpo”. No início, é natural que muito poucos acreditassem neles, mas, gradualmente, um número maior tornou-se também Iniciado no mistério do Corpo.

Para que isso fosse possível, cada um tinha que fazer a sua parte, que aqui era:

  • Construir os olhos físicos, para ter o sentido da visão;
  • Construir os ouvidos, para ter o sentido da audição;
  •  Construir o nariz, para ter o sentido do olfato;
  • Construir a boca, para ter o sentido do paladar;
  • Construir a pele para ter o sentido do tato.

Só assim, com a parte de cada um executada, tais pioneiros podiam ajudar esse alguém na Iniciação daquele tempo e que consistia em: abertura dos olhos e percepção do Corpo Denso no Mundo Físico. Finalmente, com o passar do tempo, todos nós desenvolvemos os cinco sentidos físicos e foi assim que percebemos o Mundo material no qual vivemos hoje.

Conquistamos esse Mundo e já fizemos dele um paraíso para se viver. Dando uma olhada ao nosso redor podemos perceber que muitas coisas básicas que levávamos muito tempo para se fazer, hoje fazemo-las bem mais rapidamente. Buscamos otimizar o máximo as tarefas que envolve material físico a fim de sobrar mais tempo para nos dedicar a outras coisas. Revivemos o pináculo do desenvolvimento tecnológico alcançado no nadir da materialidade — Época Atlante — redescobrindo e aplicando a tecnologia para facilitar nossa estada neste Mundo.

E por tudo isso, e mais os sentimentos negativos desenvolvidos por nós, quais sejam: egoísmo, ambição desmedida, ignorância, preguiça, ostentação, avareza, cobiça e outros afins.

Apegamo-nos a esse Mundo material de tal modo que perdemos a consciência da existência dos nossos veículos superiores e do fato de existir um Mundo espiritual que é a causa de tudo que aqui, neste Mundo material, existe. E mais, esquecemos que para perceber esse Mundo espiritual só temos que desenvolver mais um dos nossos sentidos: o sexto sentido. Tal sentido já foi desenvolvido por poucos, mas está latente na maioria de nós. Esses poucos que já têm o sexto sentido desenvolvido se tornaram Iniciados no Mistério dos Mundos espirituais. Agora estão ocupados em difundir para os outros exatamente isso: que temos uma alma e um sentido latente para percebê-la.

Assim, a Iniciação, agora, consiste, até certo ponto, em ajudar alguém que não tenha sido previamente capaz de perceber o Mundo espiritual a mudar a sua consciência a fim de poder focalizá-la à vontade nesse Mundo, mantendo a perfeita consciência de tudo que vê. Em outras palavras: desenvolver o sexto sentido por meio do qual os Mundos invisíveis e os nossos veículos invisíveis possam ser percebidos. Mas, do mesmo modo que nos tempos antigos cada um tinha que fazer a sua parte para ser Iniciado no Corpo Denso (desenvolver e manter bem os órgãos desse Corpo) a fim de que os pioneiros pudessem ajudar a ensinar a utilização dos cinco sentidos no Mundo Físico, também, agora há a necessidade de nos prepararmos para a atual Iniciação, ou seja: o desenvolvimento do sexto sentido. Isto é: é necessário que construamos um veículo para funcionar nos Mundos invisíveis. Esse veículo é conhecido como Corpo-Alma.

O material para a sua construção não se pode comprar em nenhum lugar. Também não se pode mandar fazer nem mandar buscar. Nem contratar professor que o ensine. Muito menos tal material é obtido por acúmulo de quaisquer coisas que se imagine. Nem se associar a alguém, a um grupo ou a alguma comunidade para ter o interesse de se adquirir mais fácil. Tudo isso é impossível, porque tal material é o SERVIÇO AMOROSO E DESINTERESSADO PARA COM TODOS OS NOSSOS IRMÃOS E NOSSAS IRMÃS. E esse Serviço é o que executamos na vida diária e nas pequenas coisas que são aparentemente destituídas de importância, mas que têm, na realidade, um significado fundamental.

Afinal, se não podemos ser fiéis nas pequenas coisas, como esperar que sejamos nas grandes?

A “receita” para essa preparação podemos encontrar no “Conceito Rosacruz do Cosmos” no capítulo Método para Adquirir o Conhecimento Direto, que descreve, minuciosamente, as fórmulas de Iniciação que são os quatro Evangelhos narrativos da vida do Cristo. Esse método Rosacruz de Iniciação Cristã Mística objetiva despertar a compaixão em cada de um de nós que buscamos tal Iniciação. Esse despertar da compaixão é feito mediante o conhecimento. É ensinado a conhecer os ocultos mistérios do ser, e perceber, intelectualmente, a unidade de cada um com todos. E é também pelo conhecimento que despertamos em nós o sentido que nos fará perceber verdadeiramente nossa ligação com tudo o que vive e se move. É isso que nos porá em perfeita e completa sintonia com o infinito, tornando-nos um verdadeiro auxiliar e trabalhador no divino reino da evolução.

Essa compaixão deve ser desenvolvida de dentro para fora. E somente se consegue isso mediante a vivência e o cultivo, em nossos corações, da compaixão que, mesclada com o conhecimento, torna-se o nosso fator-guia nessa preparação. Assim o caminho para a Iniciação passa pelo enfrentamento das diferentes estações da Via Dolorosa ou do Caminho do Sofrimento que conduz ao Calvário, de modo a experimentar no nosso próprio corpo as dores e agonias sofridas pelo Cristo.

O que nos leva a concluir que a Iniciação é um processo cósmico de iluminação e de evolução. E, que, assim, as experiências de todos são semelhantes nos principais acontecimentos.

Na nossa aplicação atual podemos aprender muito sobre esse caminho atentando para os cinco Passos que compõem o caminho até ao Calvário:

PRIMEIRO PASSO: ORAÇÃO NO HORTO DO GETSEMANI – essa Via Dolorosa começa com a Oração no Horto do Getsemani, detalhada no Evangelho Segundo São Mateus 26, 36-46 para onde Cristo Jesus se retirou para orar antes de ser preso.

Nesse ponto é nos ensinado o valor da contrição, do arrependimento. “Pai meu, se é possível, afaste de mim esse cálice! Todavia não se faça nisto a minha vontade, mas sim a Tua.”. E como solução para não nos deixar cair em tentação alguma, Cristo nos ensina, aqui, quando diz a Pedro, que dormia: “Vigiai, e orai para que não entreis em tentação. O espírito na verdade está pronto, mas a carne é fraca.”.

Ou seja, a ORAÇÃO é a solução. Deus sempre nos atenderá por meio dela, ou nos livrando do sofrimento ou nos dando forças necessárias para suportá-lo.

SEGUNDO PASSO: FLAGELAÇÃO DE CRISTO-JESUS – o segundo passo dessa Via Dolorosa é a Flagelação de Cristo-Jesus, detalhada no Evangelho Segundo São Mateus 26, 57:68 e 27, 11:28… quando, então, Cristo-Jesus, após ser interrogado por Pilatos, foi escarnecido, açoitado e entregue para ser crucificado.

E a qualquer tentativa de provocação, Ele se mantinha calado, convicto da sua posição, independentemente das dores e sofrimentos corporais que Lhe eram impostos, inabalável nos seus ensinamentos ao dizer: “Sim (Eu sou o Cristo). Além disso eu vos declaro que vereis doravante o Filho do Homem sentar-se à direita do Todo-Poderoso, e voltar sobre as nuvens do céu.” (Mt 26:64).

Nesse ponto é nos ensinado o valor da penitência do sacrifício para a expiação dos nossos pecados; da afirmação do nosso ideal de alcançar a Iniciação; da convicção de praticar os ensinamentos do Cristo na nossa vida; da negação de voltar a viver a vida de prazeres, de futilidades e de busca de acumulação de bens materiais como um fim em si mesmo.

TERCEIRO PASSO: COROAÇÃO DE ESPINHOS – o terceiro passo dessa Via Dolorosa é a Coroação de Espinhos de Cristo-Jesus detalhada no Evangelho Segundo São Mateus 27:29. Quando tentaram insinuar com escárnio: “Salve, rei dos Judeus.” coroando-O com uma Coroa de Espinhos que, junto com uma vara de cana e um manto escarlate, suscitava a compaixão de quem quer que o visse tentando-O levar ao desespero.

Aqui nos é ensinado o valor da mortificação, do sacrifício do nosso próprio Corpo Denso e do nosso Corpo de Desejos a serviço dos nossos elevados propósitos e do sacrifício de todos os nossos desejos inferiores: da vergonha, da ostentação pessoal, da vaidade, em prol do nosso desenvolvimento espiritual e que nos é dado em provas no nosso dia a dia.

QUARTO PASSO: CARREGAMENTO DA CRUZ – o quarto passo dessa Via Dolorosa é o Carregamento da Cruz por Cristo-Jesus detalhada no Evangelho Segundo São Mateus 27-32:34, quando colocaram uma Cruz nas costas de Cristo-Jesus para ser levada até o Calvário. A cada passo se renovava a agonia de Cristo-Jesus enquanto a pesada cruz esmagava seu ombro. Acompanhava-o uma grande multidão de povo e de mulheres que se lamentavam e choravam. A exemplo do Cristo-Jesus nessa hora, também nós devemos aceitar com resignação as duras provas que nos afligem, pois só assim poderemos ser dignos de seguir a Cristo. Cada um de nós tem a sua Cruz. É nosso dever conduzi-la cristianamente. E, como um verdadeiro aspirante a vida superior, ajudar nossos irmãos a carregar, cada um, a sua cruz. Isso fazemos através do Serviço Amoroso e desinteressado.

QUINTO PASSO: CRUCIFIXÃO – o quinto passo dessa Via Dolorosa é a Crucifixão de Cristo-Jesus detalhada no Evangelho Segundo São Mateus 27-35:96, quando o pregaram na cruz que Ele havia carregado. Aqui Ele alcançou a libertação da prisão do Corpo Denso de Jesus. Mostrando-nos o valor da perseverança na busca pela vida superior, por meio da libertação dos valores do Mundo Físico e que ilusoriamente achamos que sejam a realidade em si mesmo. Ali Ele alcançou a liberdade de realmente poder sentir-se um espírito que sopra em qualquer lugar, em qualquer momento, que não é limitado, que não é preso por nada, que trabalha exclusivamente para o bem, para a concretização do Plano de Deus.

Assim, meus caros irmãos e irmãs, podemos perceber que somente por meio da nossa própria vontade e disposição sincera em percorrer o caminho que leva à Iniciação, mediante o serviço amoroso e desinteressado, é que as penas irão se transformar em compaixão, o único poder do mundo capaz de nos fortalecer nessa escalada, transformando-nos num sacrifício vivente a serviço de Deus.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Há alguma forma de não precisarmos renascer para aprender tudo o que precisamos?

Pergunta: Para os que foram educados dentro dos ensinamentos de espiritualismo e do “Swedenborgianismo”, é bastante fácil aceitar a ideia de uma vida futura e da eventual experiência purgatorial naquele lugar. Mas não é fácil para eles entender por que não é viável adquirir toda a experiência necessária para o progresso nos Mundos espirituais, sem ter de voltar ao plano físico para renascer em novos corpos. Se existir uma razão imperiosa para retornos periódicos na carne, como explicam os Rosacruzes, poderiam expô-la breve, mas detalhadamente?

Resposta: A necessidade para o renascimento constitui-se de duas fases, uma física e uma espiritual. Se os componentes minerais dos nossos Corpos não se cristalizassem, e se nos fosse possível mantê-los jovens e flexíveis por milhões de anos, não haveria necessidade de renascer. Poderíamos aprender as lições da vida ao longo da ininterrupta sucessão de eras. Mas, devido à nossa ignorância e ao abuso deste corpo, ele não dura muito mais de setenta, oitenta, noventa – quiçá cem – anos. Por essa razão, se vivêssemos aqui apenas uma vida curta tanto quanto a que vivemos, seríamos incapazes de aprender todas as lições que nos seriam ensinadas no ambiente em que estivéssemos, e isso representaria uma perda de energia. Nós, como seres humanos, não conceberíamos a ideia de criar uma escola aprimorada, provê-la com todo o equipamento necessário, para ensinar os alunos e diplomá-los após a terem frequentado por um só dia. Isso seria exatamente análogo a um sistema cósmico que exigisse a frequência dos alunos na escola da vida apenas por um dia. Em lugar disso, ao acabar o primeiro dia de aprendizado, enviamos a criança para casa para que assimile a sua lição, para preparar-se para o próximo dia de aula, e assim sucessivamente durante muitos dias e anos.

De forma similar, as Hierarquias Divinas, que orientam a nossa evolução, enviam-nos para a escola da Terra a cada dia de vida e, no término desse, somos chamados para o nosso lar celestial para descansar e preparar-nos para o próximo curso. Seria totalmente impossível para os nossos professores transmitir toda a sabedoria a ser assimilada pelo aluno, por mais precoce que fosse, se o tempo se restringisse a um só dia. Mas esse prazo estende-se a um sem número de dias sucessivos, que acabam perfazendo anos e, dessa forma, eles têm a possibilidade de transmitir-lhe, gradativamente, todo o seu conhecimento. Também isso ocorre na escola da vida: a sabedoria e o amor cósmicos não podem ser ensinados num período curto. Esse processo leva eras, pois as qualidades divinas não são plantações de cogumelos que podem ser colhidos de um dia para outro. Elas assemelham-se mais ao forte carvalho que requer um século para desenvolver-se e possui uma robustez e uma força que não se assemelham nem remotamente ao cogumelo.

Além disso, a constituição e as condições dos Mundos espirituais tornam-se inadequadas para as fases de progresso que o ser humano necessita aprender no Mundo Físico. Atualmente, a humanidade está desenvolvendo a Mente pelo uso do pensamento reto e correto, que deve manifestar-se por meio da ação correta, e isso pode ser realizado da melhor forma possível num reino onde as condições sejam firmes e rígidas. Quando um inventor visualiza uma máquina ou aparelho, este parece funcionar esplendidamente na sua Mente, mas as rodas, que giram tão lindamente no Mundo do Pensamento, onde a interpenetração é lei, geralmente provocam um atrito ao entrarem em contato uma com a outra e elas parecem obstruir-se mutuamente quando o modelo é criado em material físico. Isso mostra que o seu pensamento estava errado, e o inventor vê-se forçado a prosseguir o seu trabalho no sentido de corrigir o erro cometido, ou a abandonar o seu projeto. Assim, as condições físicas atuam como um agente corretivo e, ao mostrar-lhe o seu erro, torna-lhe possível aprender gradativamente a desenvolver o pensamento correto e a incorporá-lo numa máquina que deverá funcionar. De forma semelhante, uma pessoa que empreenda um projeto de negócios estuda detalhadamente como ele deverá funcionar, mas a marcha subsequente dos acontecimentos ensina-lhe frequentemente que errou em seus cálculos. Desse modo, perceberá, mediante seus erros, em que ponto o seu pensamento estava errado, e terá assim a oportunidade de corrigi-lo.

Essas coisas não podem ser aprendidas nos Mundos espirituais, onde é possível sair por uma janela ou subir pela lareira tão facilmente como sair por uma porta, pois nesse Mundo tudo é fluídico e plástico. Sendo divinos, temos infinitas possibilidades latentes em nós, somos deuses em formação. O pensamento é uma força criadora e, a menos que aprendamos a usá-lo de maneira correta, ele se tornará uma maldição ao invés de uma bênção, tanto para nós quanto para as criaturas que deveremos ajudar nas eras futuras. Nesse caso, seríamos incapazes e não poderíamos ajudá-los na criação de veículos apropriados, como fomos e somos ajudados por seres superiores a nós na escala da evolução, pois criaríamos monstruosidades. Por esse motivo, a escola da Terra é uma necessidade absoluta no sentido de ensinar-nos a pensar corretamente e, em consequência, criar corretamente por meio das substâncias cósmicas com as quais temos que trabalhar tanto as mais densas quanto as mais sutis.

(Pergunta nº 19 do livro “Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II” – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)

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