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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: É errado primos de primeiro, segundo ou terceiro graus se casarem e, em caso afirmativo, por quê?

Resposta: A finalidade do matrimônio é a perpetuação da raça humana e, de acordo com a natureza física dos pais, somada ao ambiente em que ambos vivem, assim será a criança. Vemos, por exemplo, que os emigrantes, que chegam a um determinado país, são diferentes das crianças que eles mesmos, uma vez chegados ao novo país, geram e, que as crianças geradas no continente americano são diferentes das geradas no continente europeu, por exemplo. Assim, os sicilianos – que vieram da Itália – possuem a cabeça mais alongada e os filhos que eles geram no país para o qual emigraram têm uma cabeça mais arredondada; da mesma forma os judeus possuem a cabeça mais arredondada e os filhos que geram no país para onde emigraram têm uma cabeça mais ovalada, o que mostra que as pessoas oriundas de vários lugares quando migram para outros países, especialmente, do continente americano, têm uma tendência de amalgamar e gerar um novo formato de partes do Corpo.

Essas mudanças não são frutos do acaso. Os Grandes Líderes da Humanidade sempre concentram seus esforços em criar certas condições que permitam o surgimento de determinados tipos. Pois, somente dessa forma, podem se desenvolver as faculdades necessárias ao progresso do Espírito. Houve um tempo em que foi necessário, para a evolução do Ego, que se casassem dentro de uma mesma família. Naquela época, a Humanidade não era tão evoluída e individualizada como é atualmente. Ela era regida por um Espírito de Família que entrava no sangue por meio do ar que inspiravam para ajudar o Ego a controlar seus Corpos. Então a Humanidade tinha o que é conhecido como a “segunda visão”, a qual é ainda encontrada entre as pessoas que persistiram, principalmente, em se casar dentro da própria família, como, por exemplo, os indivíduos que habitam as Terras Altas da Escócia (norte daquele país) e os Ciganos.

Mas, era necessário que os seres humanos esquecessem os Mundos espirituais, por um certo tempo, e não se lembrassem de outra vida, a não ser a presente. Para realizar essa mudança conscientemente, os Grandes Líderes da Humanidade tomaram algumas medidas, entre elas a proibição de casamentos dentro de uma mesma família. Quando lemos no quinto capítulo do Livro do Gênesis que Adão viveu mais de 900 anos e todos os patriarcas viveram séculos, isso não significa realmente que essas pessoas viveram durante todo esse período de tempo, mas o sangue que corria em suas veias era transmitido diretamente aos descendentes deles e esse sangue continha os acontecimentos da família individual deles como agora contém os acontecimentos de nossas vidas individuais, pois o sangue é o detentor de todas as nossas experiências. Consequentemente, os descendentes das famílias patriarcais se viam como Adão, Matusalém, etc. É natural que, com o passar dos séculos, as imagens desses acontecimentos, gradualmente, iam se enfraquecendo e, quando a memória de Adão se apagou do sangue de seus descendentes diretos, foi dito que Adão morreu.

À medida que o ser humano se tornou mais individualizado, foi necessário aprender a se manter ereto sobre as próprias pernas, sem a ajuda do Espírito de Família. Então, os casamentos entre membros de diferentes grupos raciais foram permitidos, ou até mesmo ordenados, e o casamento dentro da família não era mais autorizado. Isso pôs fim à Clarividência. A ciência demonstrou que quando o sangue de um animal é inoculado nas veias de outro animal, ocorre a hemólise, ou a destruição do sangue, de modo que a espécie inferior morre. Porém, com a inoculação de sangue estranho, seja de que modo for, sempre mata alguma coisa, se não a forma, pelo menos uma faculdade, e o sangue estranho introduzido pelo casamento pôs fim à Clarividência adquirida pelo ser humano primitivo. Sobre a afirmação de que o sangue estranho pode destruir, tanto é verdadeira que podemos ver isso no caso dos híbridos. Onde, por exemplo, um cavalo e um burro são acasalados, a progênie é uma mula, mas essa mula não tem a faculdade reprodutora porque não está sob o Espírito-Grupo dos cavalos nem sob o domínio do Espírito-Grupo dos burros, e se fosse reproduzir, o resultado seria uma espécie que não estaria sob o domínio de nenhum Espírito-Grupo. A mula não está tão evoluída a ponto de poder guiar o seu instrumento sem o auxílio de um Espírito-Grupo, assim lhe é negada a faculdade de reprodução – o Espírito-Grupo retém o Átomo-semente da fecundação. No entanto, com a Humanidade foi diferente. Quando se chegou à fase em que os casamentos fora do grupo foram ordenados, os seres humanos haviam chegado ao ponto da evolução da autoconsciência em que eram capazes de se guiar deixando de ser autômatos guiados por Deus para se tornarem indivíduos autônomos. Quanto maior for a mistura de sangue, menor será a influência que o Espírito encarnado receberá de qualquer Espírito de Raça ou Espírito de Família, os quais influenciaram os nossos ancestrais. Assim, maior abrangência será dada aos Egos que renascem quando há casamentos com estranhos, do que quando o fazemos com um primo, por exemplo.

(Pergunta nº 23 do livro “Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas, Vol. I” – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: É possível que a Onda de Vida humana seja destruída por ela mesma, através de uma guerra ou outra forma qualquer e, por causa disso, parar ou retardar o processo evolutivo?

Pergunta: É possível que a Raça humana seja destruída por ela mesma, através de uma guerra ou outra forma qualquer e, por causa disso, parar ou retardar o processo evolutivo?

Resposta: A Raça humana não pode se destruir a si mesma. A Raça humana, isto é, a Onda de Vida humana, é composta de Espíritos Virginais, todos diferenciados dentro de Deus – o criador de tudo –, no começo desse presente Grande Dia de Manifestação. Todos eles são partes permanentes de Deus e nunca poderão ser destruídos. É inconcebível que uma parte de Deus possa ser destruída. Portanto, é inconcebível, também, que mesmo um único Espírito, que é parte de Deus, possa ser destruído.

É possível, teoricamente, que a Raça humana possa destruir as formas densas que, presentemente, manifestam-se no Mundo Físico. É certo que as guerras modernas são responsáveis pelas imensas destruições que presenciamos, numa escala sem precedentes.

Por outro lado, é impossível, mesmo havendo um holocausto nuclear ou qualquer outra tragédia de proporções mundiais, provocada pela mão do ser humano, que toda forma física seja destruída. Por alguma razão, algumas formas ficarão, como um núcleo para a perpetuação da Raça humana, numa incorporação física, porque a fase física da evolução humana, como todas as outras formas, deve continuar mesmo se interrompida por um cataclisma provocado pelo próprio ser humano.

Além disso, desde que seres humanos estão em diferentes estágios de evolução e desenvolvimento, e tem diferentes lições a aprender e experiências a passar, é improvável que, não obstante a loucura do ser humano, as Hierarquias Criadoras responsáveis por esse Esquema de Evolução permitam que todos as seres humanos sejam submetidos a uma total destruição da forma.

O ser humano tem inteligência e livre opção para usar os seus poderes de uma forma sábia ou insensata. Certamente uma grande responsabilidade pesa nos ombros dele, no que diz respeito ao princípio de uma guerra nuclear, por exemplo. Não há a menor dúvida que, no caso de uma guerra de extensão mundial, a evolução humana nesta Terra poderá ser seriamente retardada, mesmo que a total destruição da forma humana não venha a ocorrer. Mas, com certeza, não será para todos os seres humanos.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz fevereiro/1978 – Fraternidade Rosacruz-SP)

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