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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Calendário: Fraternidade Rosacruz em Campinas/SP/Brasil–2022–Janeiro

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O Mundo do Desejo Inferior

Augusta Foss Heindel

Há, atualmente, na humanidade, um desejo extraordinário em saber algo a respeito da vida nos reinos invisíveis. Muitos ainda são incrédulos e não aceitam a ideia de uma outra existência após deixarem seus Corpos Densos, mas há um desejo crescente de entender e contatar esses reinos invisíveis e isso tem atraído muitos irmãos e irmãs materialistas.

Não podemos mais duvidar de que influências astrais (Sol, Lua e Planetas) são também responsáveis por essa mudança de atitudes no mundo.

Ouvimos com frequência a expressão: “Está no ar”, e até o incrédulo está agora mais propenso a convencer-se.

Estamos em um momento nesse Esquema de Evolução que aqueles que puderem responder às vibrações mais elevadas de Saturno, Netuno e Urano ajudarão no trabalho pioneiro de divulgar os Ensinamentos Cristãos Esotéricos, a Religião do futuro. Os que buscam e aceitam essas verdades avançadas, não mais duvidarão da existência da vida além-túmulo, tampouco temerão o assim chamado sobrenatural.

Aprendemos no livro o “Conceito Rosacruz do Cosmos” que somos um Tríplice Espírito e que funcionamos em um Tríplice Corpo; desses Corpos somente um pode ser visto com os olhos físicos. Diz São Paulo no 15º Capítulo, da Primeira Epístola aos Coríntios, Versículo 40: “Existem também corpos celestiais e corpos terrestres”; no versículo 44, “Existe um corpo natural e existe um corpo espiritual”.

Sem dúvida, aprendemos nos Ensinamentos Rosacruzes que temos mais de um Corpo, e que o Corpo Denso é interpenetrado pelo Corpo Vital, que constrói e restaura durante o sono o que nós, com nossos desejos, destruímos durante o dia, e por um veículo ainda mais delicado conhecido como o Corpo de Desejos. Esse Tríplice Corpo corresponde a diversos Mundos Invisíveis que o cercam, consistindo-se dos mesmos graus de substância. A Região Química e a Região Etérica do Mundo Físico e o Mundo do Desejo, os diversos planos de existência, são de diferentes graus de densidade e se interpenetram mutuamente. Por exemplo, no Mundo do Desejo a densidade da matéria de desejo faz com que ele atue de forma análoga à fumaça, o que é mais pesado mantém-se baixo, próximo à Terra, enquanto o mais puro ou mais leve eleva-se no ar.

Durante a nossa vida no Mundo Físico, estamos constantemente utilizando nossos Corpos invisíveis por meio dos nossos pensamentos, desejos, sentimentos e emoções. Se os nossos desejos nos puxam para baixo, para uma vida de gratificações, de prazeres terrestres, de busca por satisfações mundanas, se o nosso tempo é gasto em prazeres inúteis e autogratificantes, ou se não tem outra aspiração mais elevada senão acumular riquezas materiais, então, nosso Corpo de Desejos poderá ser comparado a uma fumaça negra pesada. Depois que passamos para a vida além-túmulo, iremos, com o nosso Corpo de Desejos gravitar para uma região chamada Purgatório (que se encontra nas três Regiões inferiores do Mundo do Desejo), e que se encontra mais próxima do denso plano físico. Aí, nos purgaremos de todos os desejos, emoções e sentimentos inferiores que colocamos em ação durante a vida recém-finda; deveremos limpar o Corpo de Desejos antes que possamos nos elevar àquela Região mais elevada, que é chamada o Primeiro Céu (localizada nas três Regiões superiores do Mundo do Desejo).

Se levássemos uma pessoa refinada, sensível, que tenha vivido uma vida pura e limpa, a um lugar sujo e promíscuo de uma grande cidade e a forçássemos a viver nesse ambiente, ela iria sofrer, ficar doente e, na primeira oportunidade, iria voltar ao seu meio. Da mesma forma, se tomarmos uma pessoa rude e degradada, que tenha sempre vivido em ambientes de vício, entre a imundice e a desonestidade e a colocarmos em um lugar refinado no meio de gente culta, ela irá se sentir muito desconfortável e na primeira oportunidade voltará aos seus antigos lugares. Condições semelhantes existem no Mundo do Desejo. A pessoa que tenha vivido uma vida limpa e espiritual, após falecer, permanecerá um curto período na parte inferior do Mundo do Desejo. Assim que se liberte de seu Corpo Denso, ascenderá rapidamente às Regiões mais elevadas do Mundo do Desejo. Mas, a pessoa que nunca soube o que significa uma vida pura, que nunca pensou na vida além-túmulo, é como a fumaça espessa e negra, e paira próximo ao plano físico. Prefere se apegar ao seu antigo ambiente, especialmente se guardar algum rancor contra alguém no plano terrestre e quiser se vingar, então, permanecerá apegado à Terra até que tenha conseguido concretizar sua vingança contra aquela pessoa ou até que tal vontade morra por inanição. Pairará em lugares onde se pratica a incorporação de espíritos desencarnados ou no local em que viva seu inimigo, até que consiga influenciar alguma pessoa fraca ou negativa para executar seu plano de vingança. Com frequência tomamos conhecimento que um assassino ou ladrão declarou em juízo que, de repente, sentiu algo contra o qual não pôde resistir e que o levou a cometer o crime, alguma força obrigou-o a fazê-lo.

O pobre e fraco bêbado também é usado por espíritos desencarnados e, com frequência, é obrigado a beber, pois dessa maneira o degenerado no Mundo do Desejo obtém alguma satisfação.

No filme intitulado “Apegados à Terra” (Earthbound) de 1940, baseado na história de autoria de Basil King, um espírito apegado à Terra é retratado de forma maravilhosa, mostrando como ele influenciou seus amigos e parentes depois de ter sido alvejado por um amigo ciumento, com cuja esposa estava prestes a fugir. Imediatamente após o tiro e antes que seus parentes tomassem conhecimento da tragédia, sua filhinha, que brincava com o seu cachorro de estimação, viu o espectro do corpo de seu pai atravessando a sala. A criança correu para a mãe dizendo: “Papai esteve aqui há pouco, mas ele estava diferente!”. A mãe acusou a criança de estar mentindo. Infelizmente, é isso que frequentemente acontece com os pais, alegam que seus filhos têm imaginação fértil ou que faltam com a verdade, enquanto a criança é simplesmente clarividente e consegue ver o que o pai ou a mãe não veem.

Há alguns anos, uma senhora idosa faleceu aqui e era uma velha conhecida da autora. Tinha alcançado uma idade avançada e sua vida havia sido pura, altruísta; por causa de um corpo frágil, tinha passado muitos anos sentada tranquilamente em meditação.

Quando veio a falecer poderia ser comparada a um fruto muito maduro, que não pôde mais manter-se preso à árvore; portanto, o rompimento do Cordão Prateado, que comumente leva três dias e meio, no seu caso, levou menos de três horas.

Durante sua última doença e no seu delírio, ela pedia uma bengala que tinha pertencido a seu marido, o qual já havia passado a uma vida mais elevada vinte anos antes, e que ela se habituara a usar desde então. Morreu com a bengala, segurando-a firmemente com ambas as mãos e os parentes ficaram relutantes em separá-la de algo que tanto tinha amado em vida, de tal modo que a bengala foi cremada com seu corpo. Pouco tempo após seu desaparecimento, ela voltou para uma visita à autora; vê-la, foi, na verdade, uma visão magnífica. Seu Corpo de Desejos consistia somente dos braços, mãos e a cabeça e ela segurava a bengala (que tinha o aspecto tão natural como qualquer bengala de madeira poderia ter) com ambas as mãos. Ela parecia uma leve pena branca tentando levantar voo, porém, presa por uma pedra. Era tão leve que, se não fosse pela bengala que segurava firme com as duas mãos e que era como um peso a retê-la, teria passado Purgatório no Mundo do Desejo em poucos dias. Quando pedimos a ela que largasse a bengala, segurou-a com força, dizendo: “Não, eu preciso ficar mais um pouco”. A tristeza de uma de suas filhas mantinha-a presa à Terra. Ela queria muito consolar a filha, mas depois de cerca de seis semanas tornou-se impossível para ela continuar.

Uma das filhas dessa mesma senhora faleceu cerca de um ano após a morte de sua mãe. Estava em perfeita saúde e na plenitude de sua vida, vindo a falecer depois de alguns dias de doença. O marido que não acreditava em cremação, enviou o corpo para o agente funerário e foi usado um líquido para embalsamento. Cerca de três semanas após, ela nos visitou e estava em grande aflição, implorou para que disséssemos ao marido e aos filhos que jamais enviassem alguém novamente aos agentes funerários e, com grande angústia, declarou que eles a tinham cortado como em um açougue. Disse: “Oh, como sofri quando cortaram meu corpo! Procurei pedir-lhes que parassem, mas não consegui que me ouvissem ou percebessem”. Perguntou também por que não conseguia encontrar a mãe. Disse-me: “Eu a tenho procurado por toda a parte, porque é que o Sr. S. que morreu vinte e cinco anos antes de minha mãe ainda está aqui e eu não consigo encontrá-la?”. Disseram-lhe que sua mãe, devido à sua vida pura e altruísta, já havia passado para os planos mais elevados. No entanto, o Sr. S. estava preso à Terra por conta de muitas maldades que tinha feito à sua família durante sua vida terrena e não podia passar para Regiões mais elevadas enquanto aqueles a quem causou tanto mal, não estivessem também livres do corpo, para que ele pudesse, então, ter uma oportunidade de reparar parte das ofensas. Ela foi aconselhada a permanecer afastada de assuntos terrenos e trabalhar com o objetivo de passar a planos mais elevados onde poderia, finalmente, juntar-se a seu pai e à sua mãe.

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O Exercício Noturno de Retrospecção bem feito pode nos ajudar no desenvolvimento espiritual

Uma das inúmeras recompensas para viver uma vida reta, de acordo com o que você mesmo escolheu lá no Terceiro Céu, cumprindo com tudo que foi por você mesmo planejado, aprendendo as lições que tem que aprender – sem procrastinar – é ser capaz de antecipar a existência no Purgatório aqui na Terra e até do Primeiro Céu, após a sua morte aqui. Isto pode ser conseguido revendo os acontecimentos do dia, em ordem inversa, todas as noites antes de dormir e julgando suas ações, cuidadosamente, se arrependendo e executando a reforma íntima, para cada fato que, ao seu ver, praticou o mal e, também, gerar gratidão a todo fato que, ao seu ver, praticou o bem. Isso também resultará em você uma limpeza do seu Corpo de Desejos e uma aceleração na construção do seu Corpo-Alma.

Este exercício noturno se chama Retrospeção. É muito importante ao Estudante Rosacruz que deseja avançar no caminho da realização, pois permite que ele aprenda todas as lições desta vida e algumas lições que estão reservadas somente para vidas futuras.

O exercício Noturno de Retrospeção ajuda o Estudante Rosacruz a restaurar a harmonia em seu Corpo de Desejos conscientemente e em menos tempo do que seria necessário durante o sono. Assim, o Estudante Rosacruz – se for um Probacionista terá mais tempo disponível para ajudar como Auxiliar Invisível.

O principal ponto da Retrospecção é que a pessoa deve se concentrar nos eventos principais do dia. A princípio, dever estar em um lugar tranquilo para que ele consiga passar pelos acontecimentos do dia, focar nos defeitos e substituí-los por algo bom ou que seja necessário. Deve rever as cenas do dia em ordem inversa. Deve-se, então, ser franco e justo consigo mesmo. Ele deve censurar a si mesmo, onde houver culpa, e louvar-se onde houver mérito. O objetivo é despertar a consciência para que esta fique inconformada quando um erro é cometido e comprometer a pessoa para que se empenhe até que o erro seja corrigido. Depois de algum tempo quando a pessoa deixar de cometer o erro, procurará fazer o bem por dever de fazer o bem e esquecerá as recompensas.

Uma noite, dois Auxiliares Invisíveis tiveram a oportunidade de ver três pessoas concentradas: uma Estudante Rosacruz, um homem comum e um homem de negócios. Todos fizeram bem o seu trabalho.

A Estudante Rosacruz era uma mulher casada com dois filhos adoráveis. Ela deu banho nas crianças e as colocou para dormir, e preparou alguma coisa para seu marido. Ela deixou a casa em ordem e, em seguida, se preparou para dormir. Depois que ela se deitou, procurou relaxar. Os Auxiliares Invisíveis viram quando ela reuniu seus pensamentos para não se dispersarem. Sua Mente se tornou nebulosa e, então, ela se pôs a rever os acontecimentos do dia. Às vezes, sua Mente se iluminava, depois obscurecia, primeiro vermelho, então preto, depois verde e cinza, mostrando os diferentes tipos de emoções que ela passava na Retrospecção. Por fim, sua Mente clareou e uma luz azul e amarela fluía de sua cabeça. Então, ela virou-se e dormiu. Os Auxiliares Invisíveis a viram sair do seu Corpo em um formoso Corpo de Desejos e foi embora trabalhar como uma Auxiliar Invisível.

Em seguida, os Auxiliares Invisíveis viram um homem deitado em uma cama de dobrar em uma pensão simples. Ele teve um dia difícil para conseguir algo para comer e dinheiro para pagar uma cama para dormir. Tinha muita dificuldade em controlar a sua Mente. A única coisa que conseguia se concentrar era em como se manter vivo. Sua vida na infância flutuava diante dele: ele se viu sentado no colo de sua mãe e ela dizendo para que ele fosse um bom menino e se tornasse um bom homem. Ele era feliz e satisfeito com o que tinha até ela faleceu, quando ele tinha 12 anos. Em seguida, foi levado para diversos lares por seu pai, e logo saiu com alguns meninos, que o levaram para o mal caminho. O homem gemeu e disse: ‘Mãe, quão diferente as coisas poderiam ser, se você estivesse viva’.

‘Sua mãe lhe deu instruções suficientes’, disse o Auxiliar Invisível, lançando no campo egóico desse homem, ‘para o resto da sua vida, se você enfrentasse as situações e fosse honesto. Há muito o que você pode fazer se você deseja ser um homem de verdade e não um fraco’.

‘Se pudesse encontrar um trabalho, seria bom’, o homem prometeu. ‘Vou fazer pelos outros o que eu gostaria que fizessem comigo’.

‘Você irá encontrar um trabalho’, prometeu o Auxiliar Invisível.

O homem logo dormiu. Seu Corpo de Desejos parecia muito penoso, com todas as cores turvas e indefinidas, exceto o vermelho escuro da paixão. Nunca viu os Auxiliares Invisíveis. Ele só ouviu o Auxiliar Invisível quando este estava falando com seu Ego. Os Auxiliares Invisíveis estavam seguros de que este homem iria melhorar e se reabilitar.

O último era um homem de negócios duro e sagaz que estava deitado em sua cama sozinho pensando como poderia fazer um acordo que pudesse arruinar outro homem, que estava participando de um mesmo negócio. Ele esquematizou um plano que poderia, lentamente, levar o outro homem para fora do negócio.

Depois disto, ele dormiu, foi para seu belo escritório começou a rever seu trabalho. Sua imaginação correu solta e, tendo a Mente como seu olho, se viu rodeado pelo dinheiro. Seu Corpo de Desejos mostrava somente ganância e egoísmo. Seu veículo mental estava expandido.”

Que as rosas floresçam em vossa cruz

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Os Ruídos e a Espiritualidade

Um congresso médico, reunido na França, em 1958, declarou guerra ao ruído e recomendou, entre outras coisas, o respeito às horas de sono, para evitar os males provocados pela fadiga. O certo é que não é preciso submeter uma pessoa à tortura chinesa (em que o supliciado era amarrado dentro de um sino em movimento) para que se chegue a casos extremos. Ninguém ignora que a emoção é tão capaz de matar quanto a infecção, e que o barulho é um poderoso criador de tensões.

O barulho urbano é inevitável e, nas cidades modernas, está intimamente ligado ao planejamento e à tecnologia. Em última análise, é o preço que se tem de pagar pelo progresso. Quando esse progresso é caracterizado pela contínua evolução industrial e comercial, o processo implica alteração dos períodos de trabalho. Assim, as horas do dia são preenchidas por incessantes atividades dinâmicas e motoras, muitas delas de natureza barulhenta.

Algumas das atividades estendem-se pela noite adentro e, além de prejudicar o trabalho de terceiros, também pode atrapalhar o descanso de muita gente. Nas grandes cidades, o ruído tende a aumentar, e o problema tem duas origens fundamentais: a má localização de uma série de atividades indispensáveis (aeroportos, fábricas, mercados) e o trânsito. O problema foi estudado por técnicos estrangeiros e brasileiros, e durante os testes verificou-se a existência de níveis de som anormais.

A intensidade dos sons é medida por uma unidade convencionada, o decibel, que indica as diferenças de altura da sensação acústica. O termo foi criado pela American Standard Association e é adotado internacionalmente.

Quando os sons alcançam o limite de 90 decibéis, como o choro de uma criança, causam incômodo, podendo duplicar a quantidade de sangue bombeada pelo coração. O pulso mantém o mesmo ritmo, mas a pele se torna mais avermelhada e há, frequentemente, sensação de calor.

O farfalhar de folhas provoca ruídos de 10 decibéis, uma casa sossegada alcança 30 decibéis, um escritório, não muito barulhento, produz sons de 50 decibéis, o interior de uma fábrica,110 decibéis, e o barulho de um avião a jato, nos aeroportos, 134 decibéis. A potência do som se duplica a cada 10 decibéis. Os males que os ruídos excessivos causam ao organismo têm sido demonstrados mediante inúmeras experiências com animais, concluindo-se que os sons que vão de 125 a 140 decibéis são quase insuportáveis, capazes mesmo de provocar dores cruciantes. Quando o barulho atinge 150 decibéis, a lesão ocasionada no ouvido, interna, é tão grande que pode levar à surdez permanente. Segundo pesquisas efetuadas no Rio e em São Paulo, a margem de som ultrapassava os limites de tolerância. Concluiu-se que o índice médio registrado nas horas de maior movimento no centro da cidade era de 80 decibéis, em média, alcançando, em alguns lugares, 90 decibéis, muito superior ao índice encontrado nas grandes capitais europeias e em algumas cidades norte-americanas. Levando-se em conta que o ouvido humano pode suportar de 65 a 75 decibéis, sem sofrer lesões, as pesquisas indicaram uma cumulação urbana nociva de 20 a 60 vezes superior aos índices que causam lesões no ouvido e com reflexos no sistema nervoso. O ruído, além de contribuir para a fadiga nervosa, dificulta a comunicação, provoca erros no trabalho, etc. Em nossos ambientes de trabalho podemos reduzir o ruído das seguintes maneiras: eliminando as campainhas de chamada, trocando-as por interfones, abafando a campainha do telefone e colocando uma base de feltro de 4 mm de espessura, abafando as batidas da máquina de escrever colocando o feltro de 5 mm sobre a mesa, campanha de silêncio, falando-se o indispensável e em voz baixa, forrando o chão com tapete, colocando luvas de borracha nos pés das cadeiras, fechando janelas que dão para ruas movimentadas.

Essa ilustração técnica visa apenas reforçar o que sempre é recomendado aos Estudantes Rosacruzes, principalmente para os que não podem fugir da turbilhão fatigante das grandes cidades: é indispensável buscarem a comunhão interna, silenciosa, todos os dias.

Jesus cresceu no Egito, a terra do silêncio.”. Essa alusão é bem clara quanto ao nosso Cristo interno em formação.

A meditação, a prece, a retrospecção, a música pura, a leitura elevada, são meios muito mais poderosos do que se julga para a edificação de nossa natureza espiritual.

Convençamos nossos familiares a fazer silêncio em casa. Se eles desejam ouvir televisão ou escutar música que os ponham em volume baixo, em baixa intensidade de som; de nossa parte, tolerando o gosto dos demais, convém buscar nosso cantinho e preenchermos as horas de lazer com algo mais construtivo.

Com os pequenos lapsos de tempo, bem empregados, é que vamos realizando nosso progresso anímico. Se os deixamos escoar entre as recreações vazias, não podemos nos queixar depois, o resultado será também vazio. Cultivemos o hábito de falar baixo e calmamente.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz da Fraternidade Rosacruz em São Paulo-SP de novembro/1969)

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Os Irmãos Maiores, os Auxiliares Invisíveis e os Probacionistas no Processo de Cura Rosacruz

O método de Cura Rosacruz não é assunto inteiramente espiritual. São utilizados meios físicos, toda vez que é possível.

Os pacientes são orientados a irem a um médico, para que obtenha alívio rápido, mediante certo tratamento que não poderíamos proporcionar por outros meios. Além disso, a dieta dos pacientes merece a maior atenção, porque como o Corpo Denso é formado de substâncias físicas, na realidade estamos lhe dando remédios quando empregamos os alimentos adequados. Além do que a prova do restabelecimento do Corpo Denso é muito melhor obtida por meio de exames médicos e clínicos, do que pela própria percepção do paciente que pode, em alguns casos, até ser subjetiva.

No entanto, o trabalho de curar definitivamente é efetuado pelos Irmãos Maiores por intermédio de um grupo de Auxiliares Invisíveis a quem estão instruindo. Esses Auxiliares Invisíveis são os Probacionistas que durante o dia se esforçam por viver uma existência de bondade e serviço, sendo fiéis a aplicação dos Ensinamentos Rosacruzes, que estudaram, no seu dia a dia, sendo fiel à obrigação que fez por livre e expontânea vontade e se preparando para alcançar o privilégio de serem utilizados como instrumentos pelos Irmãos Maiores, durante a noite, depois de executar o Exercício Noturno de Retrospecção e de restaurar o seu Corpo Denso.

Estes Probacionistas são reunidos em grupos de acordo com os seus temperamentos e capacidades. Estão sob a orientação de outros Probacionistas que são médicos, enfermeiros, profissionais de saúde durante os dias de vigília aqui, trabalhando todos sob a direção dos Irmãos Maiores que são, naturalmente, os seres que animam toda a obra.

A maneira de formar e selecionar um grupo de Auxiliares Invisíveis se baseia nos eflúvios dos seus Corpos Vitais. O primeiro destes eflúvios é obtido quando o Probacionista assina o seu compromisso e é renovado diariamente quando faz suas anotações no formulário correspondente. Enquanto se mantenha fiel, cumpra com suas obrigações como um Estudante Rosacruz e leve uma vida de pureza e serviço constituirá um elo inquebrantável entre ele e os Irmãos Maiores.

Cada grupo de curadores é composto, geralmente, de doze Probacionistas, além do líder, e em geral são escolhidos na mesma localidade, porque a noite chega ao mesmo tempo para todos eles. Não seria razoável agrupar um que viva na Austrália com outro que resida no Alasca, porque enquanto um estivesse dedicado ao seu trabalho diário, o outro estaria dormindo. Mas as pessoas residentes na maioria das localidades com mesmo fuso horário têm as mesmas horas de repouso e estes Probacionistas podem ser agrupados de acordo com os seus Signos Ascendentes, de maneira que formem um círculo completo.

Emprega-se o mesmo método para encontrar aqueles que escreveram a um Centro Rosacruz, que tem um Departamento de Cura, pedindo ajuda para selecionar os Probacionistas que serão treinados para trabalharem como Auxiliares Invisíveis.

Aos que solicitam ajuda, pede-se que escrevam uma carta com caneta à base de tinta nanquim LÍQUIDA ou “pena mosquitinho” que você molha em um recipiente com tinta LÍQUIDA nanquim). Desta forma o papel fica impregnado por uma certa quantidade da substância do seu Corpo Vital que é extraída da carta pelos Irmãos Maiores. Isto proporciona um índice exato do estado do indivíduo de quem procede e que atua como verdadeiro “abre-te sésamo” para os Auxiliares Invisíveis que forem encarregados de determinado caso. Graças a ele, os Auxiliares Invisíveis têm acesso ao corpo do doente, e um número considerável de pacientes que solicitaram o nosso auxílio escreveram dizendo que sentiam os Auxiliares Invisíveis trabalhando no interior e no exterior de seus corpos.

Conforme mude o estado do paciente, muda igualmente o registro. Por isso se pede que escrevam com caneta à base de tinta nanquim LÍQUIDA ou “pena mosquitinho” que você molha em um recipiente com tinta LÍQUIDA nanquim algumas palavras todas as semanas, remetendo-as ao Departamento de Cura do Centro Rosacruz que o paciente solicitou ajuda. Desta maneira os Irmãos Maiores estão em contato contínuo com o seu estado e podem dirigir inteligentemente o trabalho de restauração de sua saúde.

Este trabalho jamais cessa. Continua ininterruptamente porque o Sol está sempre ausente de alguma parte do globo e os Probacionistas dessa parte estão em atividade em seu trabalho de cura definitiva e prestando auxílio durante as horas de repouso do corpo.

Anatomicamente o ser humano pertence aos mamíferos, cujos corpúsculos sanguíneos não são nucleados. Os núcleos que se encontram no sangue dos animais inferiores são o ponto de apoio dos Espíritos-Grupo, mas os animais superiores estão tão adiantados no caminho da individualização, que seu sangue está livre desta influência. No feto, onde a mãe atua como uma espécie de Espírito-Grupo nas primeiras semanas, ela nucleia o sangue, mas logo que o Ego começa a atuar, a primeira coisa que faz é desintegrar esses corpúsculos sanguíneos nucleados e quando ocorre o nascimento, não resta nenhum corpúsculo nucleado. O Ego é dono do seu veículo; herança que ninguém pode disputar-lhe sob nenhum pretexto. Fazê-lo seria magia negra, saiba-o ou não a pessoa, e mesmo que uma intenção bondosa possa exercer certo efeito mitigante em outra direção, o fato subsiste, não obstante, de que a pessoa se coloca em terreno perigoso quando procura intrometer-se no sangue de alguém que não o deseje e cujo auxílio não tenha sido solicitado.

Há apenas uma exceção a esta regra: as crianças até a idade de quatorze anos são, por assim dizer, parte de seus pais, porque ainda têm armazenada na glândula Timo uma essência sanguínea dos pais que ela emprega para produzir o seu próprio sangue durante a infância, enquanto o Corpo de Desejos vai sendo gerado. Conforme transcorra o tempo, o suprimento da glândula Timo vai se tornando cada vez menor e a criança alcança a realização de sua própria individualidade. Quando a glândula Timo se esvazia dessa essência sanguínea, o Corpo de Desejos já alcançou a maturidade suficiente para permitir-lhe tomar parte na alquimia da transmutação do esqueleto Saturnino no veículo Jupteriano, que assim incorpora a essência do atual Corpo Denso. Toda interferência no sangue paralisa este processo. Por isso os pais só podem agir em nome da criança até aos quatorze anos, fornecendo-lhe o Éter que permite o trabalho do Auxiliar Invisível.

O maior inconveniente com que se tropeça na obra de Cura Rosacruz procede da negligência dos pacientes. Os pedidos são muito simples. Solicitamos que escrevam uma vez por semana, com caneta tinteiro e na data de cura semanal, de modo que os eflúvios que procedem da mão ao escrever, possam prover os Auxiliares Invisíveis com uma chave de admissão ao organismo do paciente. Mas por simples que seja esta regra, são muitos os que deixam de cumpri-la (e depois não compreendem porque o “método de Cura Rosacruz não funcionou”). Temos em mãos o caso de uma pessoa que durante muitos anos tivera uma vértebra deslocada que foi curada com o nosso tratamento, embora procurasse muitos osteopatas, quiropratas e outros que tentaram em vão colocá-la no devido lugar. Este pobre homem passava a maior parte do tempo deitado, com dores, completamente incapaz de trabalhar. O tratamento dos nossos Auxiliares Invisíveis ajustou sua vértebra que ainda está no lugar. O homem ficou maravilhado e pode voltar ao trabalho. Estava, porém, tão entusiasmado com a ideia de que já estava completamente curado, que descuidou de nos escrever semanalmente, de modo que nossos Auxiliares Invisíveis tivessem oportunidade de manter a vértebra em seu lugar um tempo suficientemente grande para não mais se deslocar. Mais tarde recebemos uma carta que demonstrava que tínhamos razão ao pedir-lhe que escrevesse regularmente. Nessa carta dizia: “Faz algum tempo escrevi que já me sentia curado e que deixaria de escrever-lhes semanalmente. Agora vejo que cometi um grande erro. Desde que suspendi as cartas, minhas costas têm doído e estou ficando novamente curvado, embora a vértebra esteja no seu lugar. Parece-me que estou pedindo demais ao rogar que novamente vos ocupeis de mim, mas não imaginava a influência dos Auxiliares Invisíveis e quanto dependia deles”.

Assim, para que não haja dúvidas e que o processo de Cura Rosacruz se complete é importante fazer os exames médicos e clínicos que comprovem a restauração do Corpo Denso e depois disso e de informar ao Departamento de Cura do Centro Rosacruz que o paciente sollicitou ajuda aguardar o posicionamento desse Departamento de Cura. Suspender o tratamento em um Departamento de Cura sem esses cuidados é colocar em risco todo o tratamento e ficar a mercê da doença ou enfermidade voltar, pois a causa-raiz não foi totalmente eliminada, por melhor que o paciente diga que está se sentindo.


(“Texto inspirado no livro: Princípios Ocultos de Saúde e Cura” – Max Heindel)

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O Caminho das Trevas – O Cereus que floresce à noite

Muitas das fábulas da antiguidade são baseadas nos Mistérios Secretos. As emoções pertencentes aos planos inferiores do Reino conhecido como Desejo, emitem suas notas de vida em uma massa rodopiante de forma e cor e, aqui também, os Anjos encontram trabalho para fazer. Essa é a história de quando ocorrer a nossa compreensão sobre esta verdade que diz “esta transição é apenas uma morte que não é morte” tiver se tornado clara e forte, e nós tivermos aprendidos a “andar na Luz assim como Ele na Luz está”, o belo Cereus, símbolo deste reconhecimento da vida imortal, possuirá força renovada que o capacitará para desdobrar suas pétalas macias, mesmo antes do Sol do meio-dia. Ainda assim, ele deve dobrar suas asas sobre a doçura de seu coração e esperar o dia em que nós viveremos na consciência de nossa natureza eterna, após o que nossa glória etérica e passageira se tornar imortal na Terra.. Leia aqui: A Flor do Cereus que floresce à noite

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Visão da Fraternidade Rosacruz em relação à Acidentes Coletivos

Vira e mexe nos deparamos com textos que contam as razões pelas quais várias pessoas tenham sobrevivido a acidentes coletivos, como por exemplo ao “atentado do 11 de setembro às torres gêmeas do WTC nos EUA”. Razões muito simples são alguns dos fatos citados que fizeram com que eles não estivessem no World Trade Center no momento exato do atentado. Segue o exemplo de um dos textos:

“Depois do atentado do 11 de setembro, uma empresa que tinha o seu escritório em um dos andares do World Trade Center, convidou os seus sócios e empregados que por alguma razão haviam sobrevivido ao ataque, para compartilhar as suas experiências.

Aquelas pessoas estavam vivas pelas razões mais simples da vida, eram pequenos detalhes como esses:

  • O diretor de uma pequena companhia chegou tarde porque foi participar de uma reunião na escola do seu filho;
  • Uma mulher se atrasou porque o seu despertador não alarmou a tempo;
  • Outro funcionário havia se atrasado porque pegou um caminho diferente afim de chegar mais rápido e acabou atolado em um engarrafamento pois havia acontecido um acidente na rodovia que havia pegado;
  • Outro funcionário perdeu o ônibus;
  • Uma funcionária foi atingida por cocô de pombo e precisou voltar para se trocar;
  • Um dos sócios teve problemas ao ligar o carro e precisou chamar um mecânico;
  • Outro funcionário teve que atender um telefone que acabou resultando em poucos minutos de atraso antes do atentado;
  • Uma secretaria entrou em trabalho de parto;
  • Um zelador não conseguiu um táxi;

Mas a história que mais me impressionou foi a de um senhor que ficou com uma bolha no calcanhar, devido ao seu sapato ser novo e antes de chegar ao trabalho ele decidiu parar em uma farmácia para comprar um curativo e por isso ele está́ vivo hoje.

Agora, quando eu fico preso no trânsito, quando perco um ônibus, quando preciso me atrasar porque tive que atender alguém e muitas outras coisas que me desesperariam, penso primeiro

“Este é o lugar exato no que devo estar, nesse exato e precioso momento”.

Na próxima vez que a tua manhã for uma loucura, que teus filhos demorem em se arrumar, ou que você não esteja conseguindo achar as chaves do carro, não fique chateado ou frustrado.

VOCÊ ESTÁ EXATAMENTE NO LUGAR QUE DEVERIA ESTAR, nesse grande quebra cabeça da vida. Aplique a gratidão agora e seja grato por como você está́ agora e pelas coisas que tem”.

Isso suscita a seguinte pergunta: Por que morreram tantas pessoas e outras se salvaram por um triz?

Acidentes coletivos são, na realidade, resgastes coletivos, ou seja, segundo a Lei de Consequência somos responsáveis por nossos atos nesse mundo e colhemos o justo resultado de nossas obras, boas ou más. Temos responsabilidades por nossas ações individuais e pelas coletivas, grupal ou nacional.

Por sermos membros de uma comunidade ou nação, algumas vezes, atuamos como um grupo gerando causas boas ou más e quando tais atos são maus, a dívida assim contraída é geralmente liquidada no curso dos chamados acidentes de grandes proporções, ou seja, os Egos participantes dessas ações são atraídos para colherem, em conjunto, o que em conjunto efetuaram. Importante enfatizar que por estarmos em uma teia de destino, não necessariamente as causas que colocamos em ação nessa vida gerarão efeitos nessa vida. O que acontece, muitas vezes e que nos dá essa sensação é que o efeito de uma causa já está latente no nosso horóscopo (e isso é até fácil de descobrir, difícil é a pessoa aceitar) e uma vez que ativamos a causa, o efeito acontece. Agora, para tais efeitos que nos levam a sermos retirados dessa vida terrena são causas que colocamos em ação em vidas passadas.

Os Anjos do Destino tomam todas as providências para que nada seja alterado por interferência humana, que impeça que alguém experimente os efeitos da causa gerada, ou seja, nesse caso, o destino será cumprido, pois é a melhor maneira que existe para aprendermos a lição que nos é apresentada.

Há um caso citado no “Conceito Rosacruz do Cosmos” de um senhor que foi alertado sobre um acidente que ele sofreria. Ele então se programou para não sair de casa naquele dia. Só que ele se enganou com a data e acabou sendo ferido numa colisão de trens. Entendemos que o sofrimento decorrente desse acidente lhe era destinado como uma expiação de determinados erros.

Contudo, o inverso também é verdadeiro, pois se está previsto a queda de um avião, onde várias pessoas resgatarão uma dívida, e nesse avião tem passageiros que não fizeram parte dessa geração de dívidas, tenha a certeza de que essas pessoas, por qualquer razão, não embarcarão nesse voo.

Resumindo, todas as Leis da Natureza, incluindo a Lei de Consequência estão sob a administração de grandes Seres de sublime espiritualidade e sabedoria. Essas Leis são feitas para que possamos evoluir, nunca para nos prejudicar ou como vingança. Tudo está sob a orientação de Deus – em Quem vivemos, nos movemos e temos o nosso ser. Estamos sob Sua proteção amorosa em tudo, portanto, nada nos pode acontecer que não esteja em harmonia com o Seu grande plano divino.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Por que, fisicamente, ocorre, tanto para a Lua quanto para os outros Astros, o fenômeno de terem suas potencialidades de influência aumentada quando eles transitam em Signos Cardeais, diferentemente do que ocorre quando transitam por Signos Fixos ou Comuns?

Resposta: Astronomicamente, quando qualquer Astro passa por um Signo Cardeal é um ponto crítico, em que ele é forçado a tomar outra direção (pois lembre-se: todas as órbitas de todos os Astros são elípticas, quase circunferenciais; e por serem assim, há 4 pontos em que há a necessidade de tomar outra direção, senão, escapa pela tangente e sai da órbita). Para isso, o Astro precisa de muita ação, muita iniciativa e muita disposição. E esse excesso é sentido por nós como um aumento de influência seja nos fenômenos físicos, como nos espirituais. Lembre-se que é nos Signos Cardeais que há as mudanças de estação. A característica do Signo Cardeal é a de estabelecer um novo movimento. Exemplo: agora não é mais frio – chegamos num ponto em que as coisas agora vão paulatinamente se aquecendo. Haverá, eventualmente, dias mais frios, outros dias mais quentes, mas o que predomina agora é a amenidade, é este o movimento trazido pelo Signo Cardeal de Libra. O que vem na sequência é o Signo Fixo, no caso da nossa primavera, é Escorpião. O Signo Fixo tem a função de estabelecer e fixar o que foi definido no Signo Cardeal: agora chegamos a um ponto em que a temperatura não é nem severamente quente, e nem fria, é amena, temperatura de meia estação. E na sequência do Signo Fixo, o que vem é o Signo Comum, Signo responsável por promover a dispersão, para que o Signo cardeal que virá depois dele tenha condições de atuar. O Signo Comum rompe as barreiras estabelecidas pelo Signo Fixo, e funciona como uma zona de transição entre o Signo Fixo e o Cardeal, subsequente.

Que as Rosas floresçam em Vossa Cruz

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