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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Sol transitando pelo Signo de Gêmeos (maio-junho)

Gêmeos é o Signo dos gêmeos. No plano material significa dualidade; no plano espiritual, polaridade.

Sob a influência de Gêmeos o ser humano oscila facilmente de um extremo a outro: do material ao espiritual, do pessoal ao impessoal.

A nota-chave de Gêmeos é a versatilidade. Seus nativos se caracterizam por sua habilidade em fazer muitas coisas muito bem. Gêmeos avançando, frequentemente, se dedica a escrever e a falar sobre assuntos espirituais e, às vezes, se converte em um curador espiritual. Gêmeos é um Signo mental e a Mente pode conduzir tanto na direção das trevas como na direção da luz. São Paulo sabia disso perfeitamente e por isso acentuou em todos os seus ensinamentos o ideal de que “Cristo se forme em vós” (Gl 4:19). Até que a Mente se cristifique ela está ameaçada por grandes perigos. E contra isso São Paulo cita: “a Mente carnal é inimiga de Deus” (Rm 8:7).

De acordo com a natureza de Gêmeos, aqueles que estão fortemente influenciados por esse Signo, frequentemente enfrentam a necessidade de eleger entre um dos dois caminhos; por isso resulta essencial para eles o cultivo dos poderes do discernimento, poderes acentuados em Virgem, também regido por Mercúrio. Hão de cultivar a estabilidade e a fixidez de propósitos, já que são muito facilmente influenciáveis. O nativo de Gêmeos necessita muito tempo para se concentrar e meditar sobre a frase: “Está tranquilo e sabe que Eu sou Deus” (Sl 46:11)..



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Cartas de Augusta Foss Heindel: A Ordem Rosacruz e a Fraternidade Rosacruz: Nosso Supremo Ideal

Augusta Foss Heindel

Nossa missão é dar a conhecer publicamente os Ensinamentos dos Irmãos Maiores dessa Ordem e, mediante a aplicação deles em nossa vida diária, poder chegar a possuir: uma Mente Pura – um Coração Nobre – um Corpo São.

Antes de entrar na explicação desses Ensinamentos Rosacruzes, bom será que digamos algumas palavras acerca dos Irmãos Maiores e do lugar que ocupam na evolução da humanidade.

Por razões que se dirão mais adiante, os Ensinamentos Rosacruzes advogam uma visão dualista: sustentam que cada um de nós é um Espírito encerrando em si mesmo todos os poderes de Deus, como a semente encerra a planta, e que esses poderes se desenvolvem lentamente em uma série de existências dentro de um corpo terreno que melhora gradualmente; sustentam, além disso, que referido desenvolvimento se tem processado sob a direção de Seres exaltados que dirigem, ainda hoje, nossos passos, embora essa tutela vá diminuindo à medida que gradualmente adquirimos intelecto e vontade. Esses Seres Excelsos, se bem que invisíveis a nossos olhos físicos, constituem, entretanto, poderosos fatores em todos os assuntos da vida, dando aos diferentes grupos humanos lições que impulsionam o desenvolvimento dos poderes espirituais deles com o máximo grau de eficiência. De fato, a Terra pode ser comparada a uma vasta escola de treinamento, na qual existem Discípulos de várias idades e diferentes habilidades ou disposições, como ocorre em qualquer de nossas escolas. Existem os selvagens, vivendo e adorando sob as mais primitivas condições, vendo Deus numa pedra ou num pedaço de madeira. Assim, sob o progresso que cada um de nós realiza para diante e para cima na escala da civilização, encontramos uma concepção mais alta da Deidade até florescer, em nosso mundo ocidental, na formosa Religião Cristã, que nos proporciona, atualmente, a inspiração espiritual e o incentivo necessário para melhorar. Os Seres, que a Religião Cristã conhece sob o nome de Anjos do Destino, proporcionaram a cada grupo humano as diferentes Religiões que conhecemos, e sua maravilhosa previsão capacita-Os para verem a direção de algo tão instável como a Mente humana, podendo assim determinar que passos são necessários para guiar nosso desenvolvimento a respeito de linhas convenientes ao bem universal mais elevado.

Estudando a história das antigas nações veremos que, cerca de seiscentos anos antes de Cristo, uma grande onda espiritual surgiu nas costas orientais do Oceano Pacífico, onde a grande Religião de Confúcio acelerou o progresso da nação chinesa. Na mesma época a Religião de Buda começou a conquistar milhões de adeptos na Índia, e mais a oeste temos a sublime filosofia de Pitágoras. Cada sistema era apropriado às necessidades particulares do povo ao qual se aplicava.

Veio então o período dos céticos, na Grécia, e mais tarde, caminhando para Oeste, a mesma onda espiritual se manifesta na Religião Cristã da Idade Média, quando o dogma de uma Igreja dominante impôs sua crença em toda a Europa Ocidental.

É Lei do Universo que à uma onda de despertar espiritual siga sempre um período de materialismo duvidoso, e cada uma dessas fases é necessária para que o Espírito receba igual desenvolvimento, tanto em seu intelecto como em seu coração, sem ir demasiado longe em nenhuma das direções.

Os Grandes Seres, anteriormente mencionados, que cuidam de nosso progresso, tomam sempre medidas para preservar a humanidade desse perigo.

Quando previram a onda de materialismo que começou no século dezesseis com o nascimento da ciência moderna, tomaram medidas para proteger o Ocidente, como haviam anteriormente salvaguardado o Leste contra os céticos, que se viram contidos pelas Escolas de Mistérios.

No século treze surgiu na Europa Central um grande Mestre espiritual cujo nome simbólico foi CHRISTIAN ROSENKREUZ, isto é — CRISTÃO ROSACRUZ — que fundou a misteriosa Ordem Rosacruz, em relação à qual tantas suposições têm sido feitas sem que grande coisa haja chegado ao mundo em geral, uma vez  que se trata da Escola de Mistérios do Oeste e se abre, unicamente, àqueles que alcançaram o estado de desenvolvimento espiritual necessário a serem “ iniciados nos seus segredos relativos à Ciência da Vida e do Ser

Se alcançamos um desenvolvimento tal que nos permita deixar nosso Corpo Denso e encetar um voo anímico pelo espaço interplanetário, veremos que o átomo físico primário é de forma esférica, como nosso Planeta, isto é — um globo. Se tomamos um determinado número de globos de igual tamanho e os agrupamos em torno de um deles, necessitaremos exatamente doze para ocultar o décimo-terceiro. Também assim os doze visíveis e o décimo-terceiro oculto – o UNO — são cifras que revelam uma relação cósmica; como todas as Ordens de Mistérios estão baseadas em linhas cósmicas, todas se compõem de doze membros reunidos em torno de um décimo-terceiro que é o Líder invisível.

São sete as cores do espectro: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta. Entre o violeta e o vermelho, porém, existem outras cinco cores invisíveis aos olhos físicos, mas que se descobrem pela visão espiritual. Em toda Ordem de Mistérios existem igualmente sete Irmãos que, às vezes, aparecem no mundo a fim de realizar o trabalho necessário para o progresso daqueles a quem servem. Entretanto, cinco Irmãos nunca são vistos fora do Templo. Eles ensinam e trabalham com aqueles que já passaram por certos estados de desenvolvimento espiritual e que podem, portanto, dirigir-se ao Templo em seus corpos espirituais — fato esse que se ensina na primeira Iniciação, que costuma ter lugar no exterior do Templo, por não ser conveniente a todos visitá-lo fisicamente.

Não vá agora o leitor imaginar que essa Iniciação faz do Estudante um Rosacruz, como tampouco a admissão de um estudante na Universidade o torna membro dessa Faculdade. Nem mesmo após passar os nove graus desta ou de outra Escola de Mistérios, se é um Rosacruz. Os Rosacruzes são Hierofantes dos Mistérios (ou Iniciações) Menores e além deles existem, ainda, escolas em que são ensinados Mistérios (ou Iniciações) Maiores. Todos aqueles que já concluíram os Mistérios Menores e são alunos dos Mistérios Maiores são chamados Adeptos; mas, nem mesmo eles alcançaram a privilegiada situação dos doze Irmãos da Rosacruz ou dos Hierofantes de qualquer Escola de Mistérios Menores, assim como o Estudante que acaba de graduar-se na Universidade não desfruta da posição e do reconhecimento devidos aos catedráticos.

Em outro artigo falaremos sobre a Iniciação, mas devemos salientar aqui que a porta de uma genuína Escola de Mistérios não se abre com chave de ouro, mas tão somente como recompensa pelos serviços meritórios realizados em prol da humanidade. Todo aquele que se anuncia a si mesmo como um Rosacruz, ou se encarrega de instruir a troco de dinheiro, se acredita a si mesmo como charlatão por qualquer desses dois atos.

Nos séculos decorridos desde a formação da Ordem Rosacruz seus membros têm trabalhado secreta e silenciosamente, esforçando-se por moldar o pensamento da Europa Ocidental mediante obras de Paracelso, Boehme, Bacon, Shakespeare, Fludd e outros. Diariamente à meia-noite, quando as atividades físicas do dia estão em seu mais baixo refluxo e os impulsos espirituais em seu fluxo superior, enviam de seu Templo vibrações que agitam e comovem a alma a fim de contrabalançar o materialismo e para impulsionar o desenvolvimento das forças do espírito. À suas atividades respondemos nós e delas nos beneficiamos, assim como a ciência materialista, que se vai espiritualizando lenta e gradativamente.

(de Augusta Foss Heindel – Traduzido e Publicado na Revista Serviço Rosacruz de agosto de 1969 – Fraternidade Rosacruz em São Paulo – SP)

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O que ocorre no Equinócio de Março com o Cristo

Estudamos no seu livreto “A Interpretação Mística da Páscoa” de Max Heindel, que quando Cristo foi crucificado no Gólgota, Seu grande sacrifício pela Humanidade somente tinha começado: “Todos os anos, desde esse tempo, quando o Sol passa do Signo zodiacal de Virgem para o de Libra, o Espírito de Cristo, retornando à nossa Terra, toca a sua atmosfera. Ele começa a sua jornada de descida em torno de 21 de junho (varia entre 20 e 21 de junho, dependendo do ano), no Solstício de Junho, quando o Sol entra no Signo de Câncer. Ele chega ao centro da nossa Terra à meia-noite de 24 de dezembro. Aí Ele fica por três dias e, depois, começa a voltar. Esta volta completa-se Equinócio de Março (varia entre 20 e 21 de março, dependendo do ano). Desse Equinócio até o Solstício de Junho Ele está passando pelos Mundos espirituais e chega ao Mundo do Espírito Divino, o Trono do Pai, a 21 de junho (ou 20, dependendo do ano). Durante julho e agosto, quando o Sol está em Câncer e Leão, Ele reconstrói o seu veículo Espírito de Vida, que Ele trará ao mundo, novamente, e, com esse veículo, Ele voltará a rejuvenescer a Terra e os reinos de vida que nela evolucionam. Do Natal até a Páscoa Ele se dá a Si mesmo sem limitações nem medida, imbuindo com vida, não apenas as sementes adormecidas, mas todas as coisas sobre e dentro da Terra.”.

Numa manhã de uma quarta-feira, 21 de março, então Equinócio de Março, o Grande Espírito Solar Cristo se elevou da Terra. Se o Estudante Rosacruz atingiu a um grau de desenvolvimento no Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz é possível assistir a esse evento anual no Mundo do Desejo.

E junto a isso pode se ver uma quantidade de Seres Exaltados e de Liberados (seres humanos com todas as Iniciações Maiores e/ou a última a do Libertador). Continuando, e ver os Arcanjos, os Anjos e, em seguida, os Iniciados com Iniciações Menores e algumas Iniciações Maiores. Todos estarão rodeados por grandes e lindas auras de cores delicadas, de uma luz branca deslumbrante e de outra luz dourada que é impossível descrevê-las.

É possível ouvir a música das esferas e o canto dos Anjos. O mundo inteiro parece como uma grande esfera de luz branca e, quando Cristo sai da Terra, os seres que iam em procissão, em Sua direção, formaram um quadrado, com Ele no centro.

Os seres radiantes formam, ao redor do Cristo, cinco grandes quadrados de vários tamanhos, que parecem ser uma forte e poderosa guarda pessoal de grandes Seres em seus elevados veículos.

É possível observar o Cristo sair da Terra até se perder de vista.

Devemos lembrar que Ele (ainda que somente um raio do Cristo Cósmico) ficou confinado na Terra por seis meses e sentiu as tristezas, os pecados e sofrimentos de toda a vida durante esse período. A aura de Cristo iluminou toda a Terra.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

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Música como um poder construtor: nossos instrumentos necessários para utilizá-la aqui e nos outros Mundos

No nosso progresso nesse Esquema de Evolução existem hoje quatro classes distintas de irmãos e irmãs que estão evoluindo:

  1. Os fracassados, aqueles que definitivamente fracassaram no Esquema de Evolução atual, e terão que voltar ao início (em outro Grande Dia de Manifestação de Deus) e começar tudo novamente;
  2. Os atrasados, que se trabalharem arduamente, terão uma oportunidade de alcançar nosso atual Esquema de Evolução e prosseguir;
  3. Os que seguem somente a base da necessidade de que estão lentamente aprendendo suas lições e, sem dúvida, serão bem-sucedidos, se continuarem no Caminho da Evolução;
  4. Os pioneiros, aqueles que avançaram e, consequentemente, estão na vanguarda da evolução, à frente nesse Esquema de Evolução.

Os do última classe estão se tornando os orientadores e líderes das segunda e terceira classes acima. Os principais, entre eles, são os Irmãos Leigos, os Adeptos e os Irmãos Maiores, que compõem as sete Escolas de Mistérios (ou Iniciações) Menores e as cinco de Mistérios (ou Iniciações) Maiores (ou Cristãs) que hoje existem na Terra.

Num passado longínquo, as principais lições que devíamos aprender estavam relacionadas à construção do Corpo, incluindo os Corpos Denso, Vital e de Desejos. Enquanto fazíamos esse trabalho, éramos dirigidos e ajudados pelas onze Hierarquias Criadoras que precederam a nossa própria (a Hierarquia Criadora de Peixes), e pelos mais avançados pertencentes a nossa Hierarquia Criadora. Do Período de Saturno até a Época Lemúrica do Período Terrestre, éramos hermafroditas e capazes de produzirmos corpos por meio do duplo poder da nossa própria força sexual criadora, isto é, nosso poder de atividade germinadora. Não tínhamos a Mente, portanto, fazíamos nosso trabalho de forma automática, e nós, o Ego, estávamos inteiramente fora dos nossos Corpos. Um registro de todo trabalho feito era fielmente impresso nos separados Átomos-sementes dos nossos três veículos Corpos: de Desejos, Vital e Denso que, então possuíamos. Havia somente três Átomos-sementes, um para cada um dos veículos, até que nos foi dado o germe da Mente (pela Hierarquia Criadora Senhores da Mente), o que resultou em um total de quatro veículos (três Corpos e um veículo incipiente) e quatro Átomos-sementes. Tanto os três Corpos como a Mente são construídos (vida após vida) por meio do poder incorporado dentro dos respectivos Átomos-sementes. O Átomo-semente é uma partícula minúscula, invisível e sonora da substância do Espírito, e é propriedade exclusiva daquele a quem foi dada.

Quando progredimos o suficiente para o próximo passo nesse Esquema de Evolução, houve uma separação dos poderes positivo e negativo (Vontade e Imaginação, respectivamente) da força da atividade germinadora em cada um, ou seja, da força sexual criadora. Metade dessa força foi dirigida para cima, para construir um cérebro e uma laringe. Cessamos de termos o poder de produzir novos corpos sem o auxílio de outro ser humano. Assim, quando renascemos manifestando ativamente o polo positivo da força sexual criadora nos expressamos com um ser do sexo masculino (com órgãos sexuais e aparelho genital masculinos). Quando renascemos manifestando ativamente o polo negativo da força sexual criadora nos expressamos com um ser do sexo feminino (com órgãos sexuais e aparelho genital feminino). Como resultado, o ser feminino, a mulher, expressa facilmente a polaridade positiva no plano mental (Pensamento Concreto), e o ser masculino, o homem, expressa facilmente a polaridade negativa no plano mental (Pensamento Concreto). No plano físico, inverte: o ser feminino, a mulher, expressa facilmente a polaridade negativa, e o ser masculino, o homem, expressa facilmente a polaridade positiva.

Uma das razões para a construção de um cérebro e de uma laringe era que o germe da Mente estava prestes a ser nos dado. A Mente, assim, precisava de um veículo físico capaz de conectá-la com o Mundo Físico. Ainda não éramos capazes de contatá-lo, exceto em uma consciência de sono com sonhos. Outra razão era que tínhamos que passar por essa fase de se expressar por meio de polaridades em cada renascimento, o que facilita a aprendizagem das lições para, depois começarmos o caminho que nos levará a expressar o poder da força de atividade geradora – a força sexual criadora – novamente em um único ser de modo a reproduzir os nossos veículos por meio do poder do pensamento e da palavra falada, usando o cérebro e a laringe como nossos instrumentos.

(Leia mais no Livro A Escala Musical e o Esquema de Evolução – Fraternidade Rosacruz)

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Pergunta: O que aconteceu à Virgem Maria no momento da Assunção?

Resposta: Quando chegarmos ao fim do presente Período Terrestre, e não houver mais lições a serem aprendidas, então não necessitaremos mais de um Corpo Denso para adquirir experiência no plano físico. Da mesma forma, o Planeta Terra não precisará de seu invólucro físico, posto que esse terá terminado sua função referente ao Período Terrestre. Gradualmente, os nossos Corpos Densos e o Corpo Denso do Planeta serão fluidificados até o ponto de atingirem uma condição que os permita funcionar totalmente nos reinos etéricos. Nessa etapa, “encontraremos o Senhor nos ares”, como predito por São Paulo.

O estado etérico será a constituição deste Planeta durante um mais elevado e próximo passo evolutivo, esotericamente conhecido como Período de Júpiter.

Quando Virgem Maria vivenciou o Rito da Assunção, ela se elevou nesse estado etérico. Considerando que já havia concluído toda a Sua experiência terrestre, Ela já não precisava de um Corpo Denso ou de um Planeta físico para atuar e, então, elevou-Se ao reino etérico e assumiu Sua morada no Mundo Angélico. E, no instante em que o Senhor Cristo a coroou nesse Rito (da Assunção), ela recebeu a Iniciação referente ao 2º Grau dos Grandes Mistérios Crísticos, o único que se relaciona com as condições sobre as quais toda a humanidade atuará no Período de Júpiter.

Nesses reinos etéricos, o ser humano estará acompanhado pelos Seres Angélicos e uma esplendorosa humanidade conhecerá eras semelhantes às que a Virgem Maria já alcançou.

(Do livro “Questions and Answers on the Bible” – Corinne Heline)

(*) Pintura: The Assumption dated 1806 – William Blake – Assunção da Virgem Maria

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Sete Razões ou Motivos para a necessidade da vinda de Cristo pela Primeira Vez entre Nós

  1. Sair do separatismo (necessário em um momento e nos fornecido pelas Religiões de Raça) para a unidade (por meio do veículo unificante Espírito de Vida do Cristo); as Religiões separatistas do Espírito Santo devem dar lugar à unificante Religião do Filho, a Religião Cristã. Para isso, também, inaugurou a doutrina do Perdão dos Pecados.
  2. Alterar a direção da nossa aprendizagem que era de fora para dentro (Lei Jeovística) para de dentro para fora (Lei do amor e do serviço à quintessência do ser humano); a lei deve ceder lugar ao Amor, e as raças e nações separadas devem unir-se numa Fraternidade Universal.
  3. Durante o estado de individualização, o pináculo da separatividade ilusória, a humanidade necessita de ajuda extra, mas os atrasados necessitam ainda de um auxílio especial. Para conferir esse auxílio especial, a fim de redimi-los, foi preparada a missão de Cristo. Ele disse que tinha vindo buscar e salvar os que estavam perdidos.
  4. Possibilitar a todos os seres humanos o direito de buscar as Iniciações; abriu o caminho da Iniciação para todos os que quisessem alcançá-lo.
  5. Fornecer aos seres humanos as 4 Iniciações Maiores (além das 9 Iniciações Menores que já eram possíveis) ou Iniciações Cristãs.
  6. Ensinar como curar um ser humano de problemas como a obsessão, pois na época em que Ele veio a obsessão era prevalecente e de crescimento marcante no mundo, o que provocava um atraso substancial tanto para o obsessor (quando era ser humano) como para quem estava sendo obsediado.
  7. Purificar o Corpo de Desejos do Planeta (o Mundo do Desejo) a fim de que pudéssemos, como já ocorre atualmente, ter material mais abundante das regiões superiores do Mundo do Desejo, único modo de termos desejos, sentimentos e emoções como filantropia, idealismo, altruísmo, fraternidade, cooperação, servir amorosa e desinteressadamente, etc.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

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O Destino e o Futuro da Fraternidade Rosacruz

A Fraternidade Rosacruz, como todo agrupamento formal de indivíduos no plano material, tem suas provações e privações. Tais dificuldades se situam na própria natureza da existência terrestre e na falibilidade humana. Estamos aqui reeditando um artigo da revista Rays From the Rose Cross sobre certas críticas sobre a Fraternidade Rosacruz precisamente para mostrar que elas são permanentes na sua natureza e amplas devido aos julgamentos humanos desequilibrados e restritos e a expectativa implausível de que toda organização satisfaz completamente as diversas necessidades e ideias de todos os seus membros. As questões colocadas nesse artigo, quando apareceram pela primeira vez em 1936, são atuais – e também o são as respectivas respostas.

Agora é o tempo de novas ideias, novos programas revolucionários e inícios de novas maneiras de agir em todo lugar e para todas as coisas. As pessoas que atacam crenças e instituições estão ocupadas, e isso é bom, porque onde há completa autossatisfação sabemos que também há sempre a crescente inércia e a crescente ineficiência.

Um estado de inteira autossatisfação é, realmente, a única coisa que nós deveríamos estar alertas. Enquanto há um espírito de questionamento, investigação e de progresso, nós sabemos que, decididamente, chegaremos a algum lugar. A Fraternidade Rosacruz, fundada por Max Heindel há 25 anos atrás sob as diretas orientações de um Mestre, um dos treze Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz, é alvo de uma quantidade de críticas construtivas e muitas outras destrutivas. O objetivo desse artigo é examinar os fatos desses casos e apresentar alguns pontos de vistas e expor algumas conclusões que, acredita o autor, têm uma influência vital sobre o assunto em questão.

Para começar, vamos considerar a Fraternidade Rosacruz em si mesma: ela é os Ensinamentos de Sabedoria Ocidental para as pessoas que vivem no ocidente, porque a Ordem Rosacruz, de onde ela se originou, é encarregada da evolução do ocidente. Vários ensinamentos orientais, que surgem no continente americano, de tempos em tempos, tem seu mérito, mas eles são, particularmente, adequados para as pessoas do oriente, e não são apropriados para o tipo de Mente do ocidental. A Filosofia Rosacruz é essencialmente uma filosofia Cristã, explanando a doutrina Cristã do ponto de vista esotérico. Portanto, está melhor adaptada às necessidades do povo do ocidente. Max Heindel disse a um amigo do autor, que estava presente na primeira Escola de Verão em Mount Ecclesia em 1913, que a Filosofia Rosacruz estava destinada a, dentro de 500 anos, a se tornar a Religião dominante em toda a parte ocidental. Isso gerou uma profunda impressão no autor e, à luz disso, sempre lhe pareceu particularmente valioso poder ajudar a disseminar essa Filosofia, além dos próprios benefícios derivados da aplicação dessa mesma Filosofia.

A Fraternidade Rosacruz foi elaborada de modo a ser o instrumento da Ordem Rosacruz e seu representante exotérico para apresentar a Filosofia Rosacruz ao mundo. Portanto, ela tem um grande destino, antes de que isso alcance todas as suas possibilidades. Mais do que isso, ela tem todo o aparato material e um quarto de século de experiência e treinamento, o que lhe fornece um grande impulso e a faz, particularmente, um instrumento útil para a obra a que foi designada.

Há uma grande necessidade de oferecer a Filosofia Rosacruz para todas as partes do ocidente. Há uma nova leva de sensitivos sendo desenvolvidos a cada ano que podem utilizar a Filosofia com grande vantagem. O mundo, atualmente, está repleto de pessoas que buscam a luz e uma solução para os seus problemas. Elas estão prontas para a nossa Filosofia. E para servir a sua necessidade, temos, na opinião do autor, o melhor do mundo filosófico atual.

Quero considerar, brevemente, algumas das sugestões e críticas que surgiram no decorrer do ano, para a melhoria do trabalho da Fraternidade Rosacruz e para a eliminação das características consideradas indesejáveis. Essas críticas e sugestões serão analisadas somente com o desejo de averiguar a verdade.

Primeiro: nós ouvimos dizer, em alguns lugares, que a Fraternidade Rosacruz está tão cristalizada que, como qualquer outra coisa que se cristaliza a tal ponto, ela está se acabando. Contudo, a Fraternidade está, de fato, apenas em sua infância. Um movimento que está destinado a revolucionar a Religião do mundo ocidental não nascerá e nem se realizará em um pequeno período de 25 anos. A igreja católica existe há mais de 1500 anos e não se pode dizer que está se cristalizando a ponto de se acabar. É verdade que devemos distinguir entre a Filosofia Rosacruz e Fraternidade Rosacruz; já que a Fraternidade Rosacruz foi precisamente criada para executar o trabalho pioneiro de oferecer a Filosofia Rosacruz ao mundo e estabelecer a Fraternidade Rosacruz por meio de um trabalho de base, durante esse tempo de agora, e é completamente injustificável falar sobre cristalização nessa fase. A Fraternidade Rosacruz terá seus altos e baixos, seus ciclos de fortaleza e fraqueza, como qualquer outra instituição humana. Daqui a cem ou duzentos anos as influências cristalizantes poderão até se tornar sérias a ponto de significar uma dissolução, caso em que será substituída por outro movimento melhor adaptado para continuar o trabalho. No entanto, com certeza, esse estágio ainda não foi nem remotamente abordado.

Segundo: ouvimos o desejo de muitos para termos mais ensinamentos esotéricos, além do que já nos foi disponibilizado, e a crítica de que nada de novo foi produzido pela Fraternidade Rosacruz. Isso não é verdade, pois há muitas coisas novas chegando. Contudo, de muito maior importância é o fato de que Max Heindel nos deu material de Filosofia Rosacruz suficiente para durar por centenas de anos, sem a necessidade de se acrescentar nem uma linha a mais. Nem conseguimos começar a assimilar aquilo que nós já recebemos, então por que a demanda por mais material? A Filosofia Rosacruz, tal como nos foi fornecida, é um esboço e um tratado completo sobre: a história do Cosmos, a natureza básica do ser humano e o treinamento e desenvolvimento esotérico. Por que pedir mais além disso? Parece, ao autor, que somente os buscadores de fenômenos, que necessitam de uma sensação após outra a fim de que possam manter o interesse estimulado, fazem esse tipo de exigência. É algo como as crianças do ensino fundamental que exigem ensinos universitários, quando ainda não aprenderam suas lições básicas. O que se precisa é fornecer a essas pessoas o acesso à literatura Rosacruz já disponível. A literatura Rosacruz fará o trabalho. Nós não precisamos de fenômenos; nós não precisamos de experiências esotéricas sensacionalistas. Nós precisamos, somente, de uma apresentação clara das verdades vitais e fundamentais e que já temos. A seu tempo, conforme declarado pelo próprio Max Heindel, um Líder mundial aparecerá. Não sabemos quando. No entanto, não podemos esperar. Na verdade, não precisamos esperar, pois já recebemos tudo o que precisamos da Filosofia Rosacruz agora.

Terceiro: há e sempre houve muitas críticas sobre as pessoas que dirigem o trabalho da Fraternidade Rosacruz. Contudo, tal crítica não é muito filosófica. Ninguém é perfeito. Nenhuma pessoa, ligada à Fraternidade Rosacruz, jamais foi perfeita. Max Heindel não era perfeito. Se tivesse sido, ele não teria estado aqui. A mera presença de um indivíduo nessa esfera terrestre denuncia o fato, já de início, de que sua Personalidade é imperfeita e que ele está aqui com o principal propósito de aperfeiçoá-la e desenvolvê-la. Não podemos julgar uma filosofia pelas imperfeições dos seus seguidores. Se a Religião Cristã tivesse sido julgada dessa forma, teria sido descartada do mundo há, pelo menos, mil e quinhentos anos atrás. Se todos aqueles que estão promovendo e dirigindo o trabalho de qualquer organização filosófica são honestos, devotados e consagrados ao trabalho, fazendo o melhor que podem então, logicamente, não podemos criticá-los. Só podemos ajudá-los, sempre que tivermos oportunidade, e pedirmos que Deus nos envie a ajuda necessária, já que só d’Ele pode vir o que precisamos.

Quarto: parece que há alguma confusão, para algumas pessoas do público em geral, quanto à relativa autenticidade, profundidade, alcance e sabedoria intrínseca dos Ensinamentos Rosacruzes, tal como vemos nas obras de Max Heindel e nos ensinamentos de outros escritores metafísicos contemporâneos a ele, que se uniram em um esforço comum e em certa medida, com os escritos dele. Parece que a melhor maneira de esclarecer o assunto seria declarar a fonte e a autoridade espiritual dos Ensinamentos Rosacruzes que nos foram fornecidos por Max Heindel, e depois deixar que o leitor tire suas próprias conclusões.

Max Heindel foi um Irmão Leigo da Ordem Rosacruz, e alcançou, conforme podemos acercar em seus escritos, quatro das nove Iniciações dos Mistérios Menores. Os ensinamentos básicos, que ele incorporou no seu trabalho, foram obtidos diretamente dos Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz, embora, subsequentemente, ele fez muita pesquisa espiritual independente, e que aparece nos seus últimos trabalhos. No início de sua missão ele gastou um tempo considerável no lar material físico dos Irmãos Maiores na Europa central, onde eles ditaram a ele a essência da Filosofia Rosacruz como eles quiseram que fosse fornecida ao ocidente, e ele escreveu e publicou de acordo com as instruções deles.

A Ordem Rosacruz é composta de doze Irmãos Maiores com Christian Rosenkreuz, o décimo terceiro, como Responsável Máximo e Líder. Todos os treze membros da Ordem têm as nove Iniciações dos Mistérios Menores e as quatro Iniciações dos Mistérios Maiores ou Cristãs. Portanto, eles alcançaram o estado de “super-homens”. Eles já passaram esse estágio da humanidade comum. Eles têm a sabedoria, o poder e o desenvolvimento que a humanidade alcançará no fim do Período de Vulcano, quando o atual Esquema de Evolução estará completado. Sua sabedoria está completamente além de qualquer pesquisa humana sob linhas ocultistas ou metafísicas.

Relativo ao assunto que estamos considerando, é bem evidente que eles não distribuíram dois ou três diferentes estilos de filosofia para serem disseminados ao mesmo tempo. Portanto, a conclusão é inevitável que os trabalhos de outros escritores metafísicos são o produto de suas próprias experiências ocultas independentes; pelo menos, no que diz respeito a quaisquer características Rosacruzes e, portanto, deve ser julgado de acordo com isso. Não deve, no entanto, haver nenhuma rivalidade entre diferentes linhas de pensamento filosófico. Cada indivíduo deve selecionar e seguir aquilo que o agrada como sendo verdadeiro. Além disso, não deve haver nenhum esforço para atrair ou manter os Estudantes, exceto quando são atraídos e mantidos pelo valor intrínseco da própria Filosofia Rosacruz. Max Heindel disse, em particular, que não devemos fazer o proselitismo, que devemos apresentar nossa Filosofia Rosacruz e depois deixar o restante para a orientação interna do Estudante, se a rejeitará ou a aceitará; também deixar isso para sua orientação interna se ele permanecerá na organização ou se decidirá ir para outro lugar.

A organização não tem, em si, nenhuma importância, exceto por ser um instrumento para servir. A motivação para uma organização não deve ser a de ser construída e mantida a fim de preservar sua própria reputação e prestígio.

Se essa é a motivação, tanto a organização como o prestígio estão condenados. Entretanto, se a motivação é para fornecer a verdade para aqueles que a estão buscando e manter a organização a menor possível e quase desapercebida, então essa organização será forte e se tornará o poder para o bem, porque se tornou um meio e não o um objeto.

Organizações devem, também, aprender a respeitar a Lei e se libertar do medo. A Lei em questão: “busque o Reino de Deus e sua justiça e o mais vos será dado por acréscimo” se aplica às organizações com exatamente a mesma força que se aplica aos indivíduos. O destino bom – gerado pelo uso sábio de todos os recursos para servir o máximo possível e vivendo pela fé na capacidade e disposição de saber que os Poderes Superiores suprirão as necessidades – demonstrará que qualquer organização, que está fazendo um trabalho verdadeiro, terá sucesso em qualquer situação que se encontrar.

A Fraternidade Rosacruz, como todos os instrumentos humanos, está em evolução; mas não devemos confundir evolução com dissolução. A Fraternidade Universal, que é a razão pela qual a Fraternidade Rosacruz foi concebida e que há todos os motivos para se acreditar que ela pode cumprir, pode ser realizada muito mais por ela do que por grupos dispersos. O autor ama a Fraternidade Rosacruz. Ele é membro da Fraternidade Rosacruz e trabalhou, com o melhor que pode fazer, desde 1910 – quase desde a sua criação – tanto nos Centros Rosacruzes locais quando na Sede em Mount Ecclesia, incluindo aqui dois anos proferindo palestras. Portanto, ele teve a oportunidade especial de observar as atividades e toda a evolução da Fraternidade Rosacruz. Ele tem certeza de que ela tem um destino maravilhoso a cumprir. Exigirá autossacrifício e autodisciplina para realizar esse destino, mas estes estarão em evidência, à medida que os períodos críticos aparecerem e a necessidade exigir. Por meio do auxílio das forças ocultas que trabalham para a evolução da Fraternidade Rosacruz, seus vários problemas serão resolvidos no seu devido tempo.

Em vista do exposto, seria muito aconselhável que os amigos da Fraternidade Rosacruz não descartassem sua lealdade e seu apoio devido a informações incompletas ou defeituosas que podem lhe chegar, mas que reconheçam o grande instrumento que a Fraternidade Rosacruz pode e continuará sendo no serviço e na iluminação do ser humano; depois disso, dobre a sua lealdade, o seu apoio e o seu pensamento construtivo, de modo a ajudar o máximo possível aqueles que, a qualquer momento, são incumbidos do dever de dirigir esse trabalho.

(Traduzido da Revista Rays from the Rose Cross, de Janeiro de 1936 e depois republicado da edição de Julho-Agosto de 1998, de autoria de Joseph Darrow)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Não esqueça, para não se decepcionar por não ter bem-compreendido

Se você estivesse se preparando para entrar em uma universidade ou faculdade como Yale, Harvard, Stanford ou qualquer outra desse tipo, seria obrigado a fazer sua inscrição ou vestibular e, se aceito, seria instruído a se apresentar em determinado dia, quando as aulas começassem. Na Escola Fraternidade Rosacruz também há uma regra: os alunos que desejam entrar nessa Escola devem fazer a inscrição no Curso Preliminar de Filosofia Rosacruz e não podem começar antes de serem devidamente aceitos e informados sobre quando poderão começar. Sem essa inscrição e sem atender a esse Curso, o aluno não se torna um Estudante Rosacruz e muito menos começa a trilhar o Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz. Ou seja, não alcançará o desenvolvimento espiritual Cristão-Rosacruz promovido por essa Escola e, obviamente, nem as nove Iniciações Menores e nem as quarto Iniciações Maiores (ou Cristãs) promovidas pela Ordem Rosacruz.

Intelectualmente falando o Curso Preliminar de Filosofia Rosacruz parece muito fácil, mas é uma ilusão. Tanto que muitos desistem (!) e os motivos são os mais diversos possíveis, mas todos eles são justificativas que, no fundo, levam a pessoa “não entender porque, de fato, desistiu”. A cada vez que tenta recomeçar, fica mais difícil continuar. Aí, ou em um esforço extremo de força de vontade própria ele consegue, ou desiste de vez (e, aqui, algumas vezes desdenhando ou “falando mal”, afinal “é sempre muito fácil ver o “cisco” nos olhos de outra pessoa, embora a “trave” seja muito evidente nos nossos.”).

Quem dá o ritmo dos Cursos sempre é o Estudante Rosacruz. Respostas que demonstram que ele estudou (a começar não sendo um “copia/cola”, mas também não “fugindo” da resposta, oferecendo um texto que beira o prolixo, ao invés de focar na resposta exata que a pergunta solicita) o faz caminhar mais rápido no Curso. Normalmente isso se traduz em respostas curtas, precisas e que respondem o que foi perguntado e nada mais! Do contrário, irá mais devagar. Há de perceber que nas doze Lições que compõe o Curso, há algumas lições que são verdadeiros pontos de inflexão para o Estudante Rosacruz: ou passam por elas como facilidade e a partir delas aceleram a aprendizagem, ou “empacam” nela e demoram para respondê-las (quando não desistem). São verdadeiras “provas” que demonstram se o interesse do Estudante Rosacruz é sincero e está em harmonia com o esperado pelo Irmão Maior ou se torna desarmônico e, portanto, não cria o ponto de contato, que é a marca de um verdadeiro Estudante Rosacruz com os Ensinamentos Rosacruz.

E mais: no intervalo entre o recebimento de uma lição e outra, o Estudante Rosacruz – ávido para aprender e passar para frente o conhecimento, aplicando-o – se dedica a aprimorar os seus Exercícios Esotéricos, a se aprofundar em um determinado assunto esotérico, aproveitando o extenso material que tem a sua disposição (a grande maioria de graça). Queremos, portanto, reiterar, a fim de evitar decepções e aborrecimentos, que aqueles que tem pressa, entendam que o merecimento parte dele e não da Escola Fraternidade Rosacruz e, quanto mais ele se desenvolve, mais sutis tornam as “lições não escritas” que ele deve se aplicar para aprender e que para ele, muitas vezes, “aparecem” como provas, tentações, desculpas por falta de tempo ou quaisquer outras distrações que ele pode nomear como razão para “tirar o pé”.

Por outro lado, cada etapa que passar e se dedicar o seu crescimento anímico seguirá a passos largos e as “verdades que aceitou como prováveis” começam a ser “provadas” para ele de um modo inquestionável, que muito o anima e renova a força de vontade em caminhar para frente e para cima em busca de ser um “colaborador consciente na obra bem feitora dos Irmãos Maiores a serviço da humanidade”.

(Publicado no Echoes from the Mount Ecclesia de junho/1915 e traduzido pela Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O “Novo Homem”: o movimento ascensional do ser humano na ascese expansiva

Se vós, porém, sois guiados pelo espírito, não estais debaixo da lei.” (Gl 5:18).

As perspectivas de evolução e de aperfeiçoamento promulgadas pela Ordem Rosacruz são a que há de mais cativante para o coração humano, e de mais grandioso para a sua inteligência e entendimento.

Até o advento da Fraternidade Rosacruz, que é o mesmo que dizer até o aparecimento do “Conceito Rosacruz do Cosmos”, o mundo ocidental não havia conhecido revelação tão sublime das imensas possibilidades latentes da perfectibilidade do ser humano.

Max Heindel, o compassivo mensageiro da Ordem, desvelando o mistério oculto nos Evangelhos, abriu e completou o sentir da Verdade, pelo entendimento profundo dos destinos espirituais prometidos pelo Senhor Cristo.

Qual foi essa mensagem esclarecedora? Numa palavra toda se reduz a esse movimento ascensional que, tomando o ser humano nas formas mais primárias de sua carne, dos seus sentimentos e do seu pensamento, pouco a pouco, ao longo dos milênios, na ascese expansiva do latente Fogo Espiritual, o modela, o transforma, o eteriza, o transfigura em um novo indivíduo.

Lembremos como a Ordem Rosacruz realiza essa transfiguração. Estabeleceu sete etapas de desenvolvimento: Estudante Preliminar, Estudante Regular, Probacionista, Discípulo, Irmão Leigo, Adepto e Irmão Maior.

Durante as primeiras etapas de Estudante e de Probacionista, o Aspirante, por assim dizer, cursa as matérias básicas e constrói os fundamentos da sabedoria e da disciplina dos seus corpos. Assimilando a Filosofia, apreende o senso das realidades, apaga pouco a pouco as ilusões e domina, aprende a, gradualmente, dominar as forças obscuras de seu ser; toma contato com a Sabedoria e conhece os primeiros vislumbres da expansão do “eu”, os prenúncios da sua identidade substancial com todos os seres e coisas que o rodeiam.

Largos anos e, às vezes, vidas de trabalho, de cuidados e de esmorecimentos, de lutas e de desânimos, de quedas e de levantamentos, de augustas alegrias e de sofridos desesperos marcam esta fase preparatória do Aspirante, do ser humano novo em modelação. Mas, os esforços, as lutas, seu avanço no Caminho, são observações dos Mundos internos pelos Líderes e Condutores Espirituais. E, um dia os vislumbres tornam-se realidade viva, os obscuros contornos da visão Probacionista adquirem a nitidez ofuscante do Discípulo Iniciado. Assim, o ser humano novo adquire uma nova estatura do Espírito Vivificante.

Até aí debaixo da lei e da contingência, os poderes da mesma lei são, agora, impotentes para dominá-lo. As obras do falso “eu” ou “eu inferior”, os zelos, o amor-próprio, a vaidade, a ambição de posse, o espírito sectário, que ontem eram as características do “ser humano velho”, desvanecem-se para sempre. É o Espírito ou verdadeiro “eu” quem agora o dirige. E o “fruto do Espírito é a caridade, o gozo, a paz, a paciência, a benignidade, a bondade, a longanimidade, a mansidão, a fidelidade, a modéstia, a continência, a castidade contra estas coisas não há lei.” (Gl 5:22-23).

Mas, não imaginemos que atingido o grau de Discípulo, o “novo homem” entra numa fase de contemplação estática, absorvente, de mera assimilação dos favores dos Deuses. Não, pelo contrário!

Os poderes da ação, do trabalho, estão mais presentes, e mais presentes do que nunca em seus pensamentos, em seus nervos e em seus músculos. Seu pensamento é ocupado, as vinte e quatro horas do dia, com “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é santo, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama.” (Fp 4: 8).

Exemplo daqueles de que falava São Tiago em sua Epístola: “Sede, pois, fazedores da palavra e não ouvidores tão somente, enganando-vos a vós mesmos.” (Tg 1:22). Sua família, seus amigos, seus companheiros de trabalho, de associação no campo ou no mar, a sua terra, seu município, seu estado, sua pátria e a própria humanidade vão sentir a força propulsora de sua vontade, da sua cultura, da sua dedicação férrea às causas justas e nobres; vão beneficiar-se do esforço incomparável, quantas vezes do sacrifício, a par da mais extrema renúncia aos frutos do êxito.

Que poderemos, agora, imaginar das três etapas superiores do Caminho Rosacruz, do Irmão Leigo, do Adepto e do Irmão Maior? Iluminados nas transcendentes alturas do Bom, do Belo e da Verdade, são inconcebíveis as vivências e sublimidades do Ser. Max Heindel nos deixa antever algo da fecundidade da sua vida misteriosa, que aqui resumimos: “Os Irmãos Leigos vivem em diferentes partes do Mundo Ocidental e recebem uma ou mais Iniciações das Escolas de Mistérios Menores. São capazes de abandonar seu Corpo Denso, conscientemente, e assistir ou participar dos trabalhos no Templo dos Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz. Os Adeptos são graduados de uma Escola de Mistérios Menores e passaram, pelo menos, pela primeira das quatro Iniciações Maiores. A Doutrina Rosacruz diz que o Adepto pode construir novo Corpo Denso por processos ocultos de alquimia espiritual. Os Irmãos Maiores são graduados das Escolas de Mistérios Menores e, também, das Escolas de Mistérios Maiores (ou seja: já passaram pelas nove Iniciações (ou Mistérios) Menores e pelas quatro Iniciações (ou Mistérios) Maiores. São seres de sublime espiritualidade e fazem parte da Hierarquia planetária”.

Poderá haver qualquer Estudante Rosacruz, qualquer Aspirante, jubiloso da grandeza do caminho, com sinceridade de alma ansiosamente esperando no Senhor, “como o lavrador, na expectação de recolher o precioso fruto da terra” (Tg 5:7), que não se entregue com todo o ânimo a esta faina construtora, a esta ingente obra de auto edificação do novo ser?

Que nos falta? “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus mora em vós?” (ICor 3:16).

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – novembro/1958 – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Os Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz

Os Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz

 

Todos os Aspirantes que se colocam em linha ou “em espírito e em verdade” com a Fraternidade Rosacruz e os seus Ensinamentos colocam-se dentro da esfera de atenção e influência dos Iluminados da onda de vida humana: nós os conhecemos como Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz. É uma grande vantagem para nós, como Aspirantes espirituais, compreender o pleno significado desse fato e nos esforçar zelosamente para colher todo o benefício de tão maravilhoso privilégio. Podemos atrair sua ajuda dedicando algum tempo à meditação sobre eles e os seus humanitários esforços, para lhes enviar nossa gratidão, amor e nos consagrar a servi-los em seus constantes esforços para elevar a humanidade.

Os Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz estão entre os seres Compassivos que, através de muitas vidas, desenvolveram em alto grau as faculdades internas, mediante o serviço amoroso e desinteressado à humanidade. Passaram por todas as Escolas de Mistérios Menores e Maiores, tendo alcançado, assim, um estado de evolução que os libera de todas as cadeias terrenas. No entanto, preferiram ficar aqui, na Terra, como Auxiliares, tendo sido dado a cada um deles um trabalho em harmonia com os seus interesses e inclinações particulares.

Esses Hierofantes dos Ensinamentos da Sabedoria Ocidental desenvolveram uma segunda medula espinal, atraindo para cima o raio do amor inferior de Vênus e transmutando-o em altruísmo, conquistando assim o domínio sobre o segmento simpático da primeira medula espinhal e o hemisfério cerebral esquerdo, agora governado pela apaixonada Hierarquia de Marte: os Espíritos de Lúcifer. Desse modo, cada Irmão é uma completa unidade criadora tanto no Plano físico como nos espirituais, sendo capaz de usar a força bipolar, masculina e feminina, ao longo dessa dupla medula, iluminada e elevada em sua energia potencial por meio dos fogos espirituais da coluna vertebral, regidos por Netuno (Vontade) e Urano (Amor e Imaginação). Essa energia criadora concebe nos hemisférios gêmeos do cérebro, regidos por Marte e Mercúrio, um veículo adequado para a expressão do Espírito, meio então objetivado e materializado no mundo por meio da Palavra Criadora que é falada. Através desse poder é capaz de perpetuar a sua existência física e criar um corpo, depois de abandonar o antigo.

Todos os Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz possuem a capacidade de construir o Corpo Denso mais adequado que necessitarem. Agora, para participar as atividades do Templo Rosacruz, funcionam com veículos etéricos, pois esse Templo é de natureza etérica e diferente dos nossos edifícios ordinários; contudo, pode se comparar – não em intensidade, mas em composição – às atmosferas áuricas, às egrégoras, que existem nos Templos de todo Centro Rosacruz espalhados no mundo, desde que sejam templos solares e onde são oficiados fiel, constante e diariamente os Rituais Devocionais e que se mantenha, no  interior de cada um deles, um ambiente de silêncio e oração. Essas atmosferas áuricas, as egrégoras, são etéricas e maiores que os edifícios físicos. Também, tais estruturas existem em volta das igrejas, desde que sejam templos solares, e em todas as construções onde habitam pessoas muito espiritualizadas.

O Templo Rosacruz é superlativo e não pode ser comparado a coisa alguma; as vibrações espirituais compenetram de tal modo o entorno que a maioria das pessoas não se sentiria ali muito confortável.

Capazes de dirigir suas ações e emoções, os Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz evitam todo esforço desnecessário sobre os seus Corpos. Conhecem os elementos exatos requeridos para conservá-los e a proporção adequada em que devem tomá-los. Asseguram, desse modo, a máxima nutrição e o mínimo desgaste. Por essa razão podem preservar seus corpos em um estado de conservação juvenil com vigorosa saúde por centenas de anos.

Os Irmãos Leigos que estiveram em contato com o Templo por um lapso de tempo que vai de vinte a quarenta anos, desta vida, indicaram que os Irmãos Maiores têm hoje a mesma aparência que tinham há trinta ou quarenta anos. De acordo com os padrões dos indivíduos comuns parecem ter agora aproximadamente quarenta anos de idade.

Disseram, alguns Irmãos Leigos, que Christian Rosenkreuz usa hoje um corpo que foi conservado durante vários séculos. Isso pode ser ou não assim, mas nosso augusto condutor nunca foi visto pelos Irmãos Leigos que concorrem ao serviço espiritual da meia-noite no Templo etérico. Sua presença apenas é sentida e constitui o sinal para o começo do trabalho.

Investigar a origem dos Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz é tão difícil como achar a prova do princípio da primeira manifestação de Deus. Posto que o seu trabalho tenha por objeto estimular a evolução da humanidade, vêm trabalhando — de um modo ou outro — desde a mais remota antiguidade. Temos, não obstante, a prova histórica da aparição, já no século treze, de avançados ensinamentos que haviam de ser como que um brilhante astro para muitos.

Durante as poucas centúrias que passaram, os Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz trabalharam pela humanidade e em segredo. Todas as noites, à meia-noite, há um serviço no Templo em que os Irmãos Maiores, assistidos pelos Irmãos Leigos que podem deixar os seus corpos no mundo, porque muitos deles residem em lugares onde é dia quando é meia-noite no lugar do Templo da Rosacruz, atraem de todos os locais do Ocidente os pensamentos de sensualidade, cobiça, egoísmo e materialismo para transmutá-los em puro amor, benevolência, altruísmo e aspirações espirituais, enviando-os de regresso ao mundo para elevar e fomentar o Bem.

Não fosse essa poderosa fonte de vibração espiritual, o materialismo teria, já há muito, abortado todo o esforço espiritual, pois nunca houve época mais tenebrosa do ponto de vista espiritual como a que se prolonga pelos últimos trezentos anos de materialismo.

Sete, dos doze Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz, vêm ao mundo quando as circunstâncias solicitam, aparecendo como “homens entre os homens” ou trabalhando em seus veículos invisíveis com, ou sobre, outros, se for necessário; contudo, devemos ter sempre em mente que eles nunca influenciam as pessoas contra a vontade delas, pois respeitam seus desejos e apenas fortalecem o bem onde o encontram. Os outros cinco Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz nunca abandonam o Templo etérico e, embora possuam corpos físicos, todo o seu trabalho é realizado a partir dos Mundos internos. O Décimo Terceiro da Ordem é o “cabeça da Ordem”, Christian Rosenkreuz, o elo que a ajusta com um superior Conselho Central composto de Hierofantes dos Mistérios Maiores que não têm contato nenhum com a humanidade comum, porém só com os graduados dos Mistérios Menores. Ele está oculto por doze círculos de tamanho igual. Mesmo os alunos da Escola nunca o veem, mas nos serviços noturnos do Templo a sua presença é sentida por todos.

Todas as meias-noites, no serviço, os Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz abrem seus peitos para atrair os dardos de ódio, malícia, inveja e todo mal que haja sido feito durante as últimas vinte e quatro horas. Primeiro, com o objetivo de privar as forças do Graal Negro do seu alimento; segundo, para transmutar o mal em bem. Desse modo, assim como as plantas absorvem o inerte dióxido de carbono exalado pela humanidade e com ele constroem seus corpos, também os Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz transmutam o mal dentro do Templo e, assim como as plantas emitem o oxigênio renovado e tão necessário à vida humana, também os Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz devolvem à humanidade a essência do mal transmutada em escrúpulos de consciência junto ao bem, a fim de que o mundo possa tornar-se melhor dia a dia.

Durante o Serviço do Templo, os doze Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz, juntos dos Irmãos Leigos, funcionam em seus Corpos-Almas. É, portanto, evidente que a presença do “cabeça” da Ordem seja inteiramente espiritual. Todavia, ele está sempre ativo nos assuntos do mundo, trabalhando com os governos das nações do Mundo Ocidental para guiá-los ao longo do caminho adequado à sua evolução. Com essa finalidade aparece em um corpo físico, pelo menos em parte do tempo.

Após o primeiro ano da Primeira Guerra Mundial, 1914-1918, os Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz, por causa do excessivo trabalho e da necessidade de se organizar auxílios, tiveram êxito na criação de um exército de Auxiliares Invisíveis, recrutados entre os que, tendo passado através das portas da morte, sentido a angústia e o sofrimento inerentes à passagem prematura, estavam cheios de compaixão pelos que chegavam constantemente, acalmando-os e ajudando até que tivessem encontrado o equilíbrio.

Os Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz possuem a consciência pictórica do Período de Júpiter, da qual se servem para iniciar seus Discípulos na Ordem Rosacruz. O Iniciador fixa a sua atenção em certos fatos cósmicos e o candidato, que se preparou para a Iniciação desenvolvendo em si mesmo certos poderes, é como um diapasão de idêntica nota que vibra com as ideias enviadas pelo Iniciador, em forma de quadros. Portanto, não somente vê os quadros, como também é capaz de responder à vibração; assim, o poder latente que nele existe é convertido em energia dinâmica e a sua consciência é elevada ao passo seguinte da escala iniciática.

A maioria da humanidade está a cargo da religião publicamente ensinada no país do seu nascimento; entretanto, há sempre precursores cuja precocidade requeira um ensinamento superior. A esses é ensinado uma doutrina mais profunda por meio da atividade da Escola de Mistérios pertencente ao seu país. Quando unicamente uns poucos estão aptos para tal ensinamento preparatório, são instruídos privadamente; contudo, à medida que o número aumenta, o ensinamento é dado publicamente.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de maio/1970)

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