“Ora, chegou o dia dos pães ázimos, em que se devia imolar a Páscoa; e Cristo Jesus enviou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a Páscoa, para que a comamos. Perguntaram-lhe eles: Onde queres que a preparemos? Respondeu-lhes: Quando entrardes na cidade, sair-vos-á ao encontro um homem, levando um cântaro de água; segui-o até a casa em que ele entrar. E direis ao dono da casa: O Mestre manda perguntar-te: Onde está o aposento em que hei de comer a Páscoa com os meus discípulos? Então ele vos mostrará um grande cenáculo mobiliado; aí fazei os preparativos. Foram, pois, e acharam tudo como lhes dissera e prepararam a Páscoa. E, chegada a hora, pôs-se Cristo-Jesus à mesa, e com ele os Apóstolos. E disse-lhes: Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes da minha paixão; pois vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus. Então havendo recebido um cálice, e tendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; porque vos digo que desde agora não mais bebereis do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus. E tomando pão, e havendo dado graças, partiu-o e deu-lhes, dizendo: Tomai e comei Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois da ceia, tomou o cálice, e dando graças, deu-lhes dizendo: Bebei dele todos, pois isto é o meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança que é derramado por muitos para o perdão dos pecados”. (Lc 22:1-20)
Durante o percurso nesse Esquema de Evolução resolvemos tomar as rédeas do nosso desenvolvimento quando, como vemos na Bíblia: “comemos o fruto da Árvore do Conhecimento do bem e do mal”. Daí por diante abusamos demais da força sexual criadora, tornamo-nos egoístas e começamos a ter sofrimentos incalculáveis.
Foi então que a Religião de Jeová foi dada para corrigir esse estado de coisas. Jeová, o mais elevado Iniciado dos Anjos, que exerce o papel do Espírito Santo no nosso Sistema Solar. Ele recebe da Lua o impulso da vida, provindo do Mundo do Espírito de Vida e o reflete sobre a Terra em forma de Religião de Raça e de Leis.
Rebelamos demais contra a Lei o tempo todo. Enchemos a nós mesmos de pecado e todo o nosso Planeta Terra, campo da nossa evolução, da nossa aprendizagem.
Sob esse sistema, infelizmente, o egoísmo, gerado por nós, cristalizou o nosso Planeta Terra em tal extensão que as vibrações espirituais quase cessaram. A evolução estava estagnada e o sangue tão impregnado de egoísmo que a Raça humana corria o perigo de degenerar.
Esse sistema funcionou, como dizia os evangelhos, até São João Batista, o precursor do Cristo: “Arrependei-vos porque o Reino dos Céus está próximo (…) Eu vos batizo com água para o arrependimento (…), Mas Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Mt 3:2,11)
Então encarnou Cristo, aliás, uma centelha, uma chispa do Cristo Cósmico, no corpo de Jesus, por ocasião do Batismo no Rio Jordão.
São João Batista, “o mais elevado dos nascidos de mulher”, como alto Iniciado essênio, reconheceu a grandiosidade de Jesus bem como a magnitude do alto a que era chamado ministrar na incorporação da Chispa Crística: “Eu não sou digno de desatar suas sandálias” (Mt 3:11)
Cristo Jesus veio e mudou a máxima até então vigente de: “olho por olho, dente por dente” para “amai vossos inimigos”.
Na última sessão esotérica do Cristo com seus Discípulos, descrita na Bíblia como a Última Ceia, no qual foi celebrada a nova aliança, não havia a carne do cordeiro (Áries), como era exigido na Lei de Moisés. Tampouco havia vinho, mas apenas pão, um produto vegetal, e o fruto da videira, outro vegetal. O suco recém-extraído da uva não contém um espírito proveniente da fermentação e decomposição, mas é um alimento vegetal puro e nutritivo. Assim, os seguidores da doutrina esotérica foram instruídos por Cristo a adotarem uma dieta que não incluísse carne, nem bebida alcoólica.
Supõe-se geralmente que o cálice usado por Cristo na Última Ceia continha vinho, no entanto, não há fundamento na Bíblia para essa suposição. Foram dados três relatos sobre a preparação desta Páscoa. Enquanto São Marcos e São Lucas declaram que os mensageiros foram enviados a uma determinada cidade para procurar um homem transportando um cântaro de água, nenhum dos Evangelistas disse que o cálice continha vinho.
O uso da água na Última Ceia também se harmoniza com os requisitos astrológicos e éticos. Pelo movimento de Precessão dos Equinócios, o Sol estava deixando Áries, o Signo do Cordeiro, entrando em Peixes, um Signo aquático. Uma nova nota de aspiração iria soar, uma nova fase de elevação humana devia ser introduzida durante a Era Pisciana que se aproximava. A autoindulgência iria ser superada pelo espírito da renúncia. O pão, sustento da vida, feito da semente imaculadamente gerada, não alimenta as paixões como a carne; também o nosso sangue, diluído na água, não altera tão bruscamente como quando está saturado de vinho. Portanto, o pão e a água são alimentos adequados e símbolos de ideais durante a Era Peixes-Virgem. Eles representam a pureza.
Assim, o Cálice da Nova Aliança mencionado como a representação do ideal da futura época, a Nova Galileia, é um órgão etérico formado dentro da cabeça e da garganta pela força sexual não gasta que, à visão espiritual, assemelha-se à haste de uma flor, elevando-se da parte inferior do tronco. Este cálice é realmente um órgão criador, capaz de enunciar a palavra de vida e de poder.
Atualmente, a palavra é articulada por movimentos musculares desajeitados que regulam a laringe, a língua e os lábios para que o ar, proveniente dos pulmões, emita determinados sons, mas o ar é um meio pesado quando comparado às forças mais sutis da natureza, como a eletricidade que se move no Éter. Quando este novo órgão tiver evoluído, terá o poder de pronunciar a palavra de vida, de infundir vitalidade em substâncias até hoje inertes. Este órgão está sendo hoje formado por nós, através do serviço amoroso e desinteressado prestado ao irmão e à irmã, focando justamente na divina essência de cada irmão e irmã com quem convivemos.
Lembremo-nos que Cristo não deu o cálice à multidão, mas aos Seus Discípulos, que eram os Seus mensageiros e servidores da Cruz. Atualmente, aqueles que “bebem do Cálice” do autossacrifício, os que colocam sua vida ao serviço dos outros, estão construindo esse órgão, o Corpo-Alma, o “Dourado Manto Nupcial”, o soma psuchicon, que disse São Paulo em sua Primeira Epístola aos Coríntios (15:44). Eles estão aprendendo a usá-lo em pequena escala como Auxiliares Invisíveis, quando deixam seus corpos à noite e é nessas circunstâncias que aprendem a proferir a palavra de poder que remove a doença, a enfermidade e repara órgãos, tecidos e até sistemas inteiro do Corpo.
Com o derramamento do sangue de Jesus no Calvário e a penetração do Cristo no Globo Terrestre, através desse veículo físico, nosso Planeta foi purificado. O esplendor que se emanou deixou os circunstantes ofuscados e se diz que houve trevas.
Em outras palavras: o Cristo Cósmico manifestou-se por meio de Jesus para nos salvar. Purificar o sangue do egoísmo é o Ministério do Gólgota, que começou quando o sangue de Jesus foi derramado, continuou através das guerras das nações Cristãs, sempre que os seres humanos lutavam por ideal, e durará até que, por contraste, os horrores da guerra tenham imprimido suficientemente, no gênero humano, a beleza da Fraternidade.
Cristo entrou no Planeta Terra pelo Gólgota. Está novamente “fermentando” o Planeta, fazendo-o responder às vibrações espirituais, mas o Seu sacrifício não se consumou em um só momento pela morte para, dessa forma, nos salvar, como geralmente se crê. Ele ainda está “gemendo, labutando e esperando o dia da Sua libertação”, para a “manifestação dos Filhos de Deus”, como disse São Paulo, e, na verdade, nós apressaremos esse dia cada vez que participarmos do alimento para os nossos corpos superiores, simbolizados pelos místicos “pão e vinho”. Poderíamos ser muito mais eficazes, acelerando a nossa própria libertação e apressando o “dia de Nosso Senhor”, se o fizéssemos sempre “em Sua memória”.
Depois o Cristo subiu até o Mundo do Espírito Divino, o plano do Pai do nosso Sistema Solar para fortificar-se. É o que significa “descer aos infernos e subir aos céus, onde se encontra a direita do Pai”.
Desde então, como prometera, Cristo estará conosco até “a consumação dos séculos”, isto é, até que terminem estes tempos de aperfeiçoamento terrestre para uma nova Época, ainda uma chispa d´Ele volta todos os anos, começando a descer em setembro, fecundando toda a natureza.
Pelo Natal, Ele está novamente no centro do nosso Planeta Terra espargindo seu impulso de vida e de amor a toda criatura viva. Depois vai se retirando e pela Páscoa retorna a Seu plano, no Mundo do Espírito de Vida.
E assim, segue o Cristo, dando o seu Corpo e o seu Sangue como o “pão e o vinho” místicos, respectivamente, que nos alimenta fisicamente e espiritualmente a custa de muita dor e sofrimento, até que consigamos suplantar as leis do pecado e da morte pelo amor, que restaurará a imortalidade e que é a essência do ensinamento Cristão.
Que as rosas floresçam em vossa cruz
Resposta: Há uma conexão esotérica entre Saturno, o Sol e a Lua, que regem o sábado, o domingo e a segunda-feira, respectivamente. O Sol e Saturno são ministros da vida e da morte, e a Lua é, por assim dizer, a lançadeira com o qual a humanidade se vê constantemente impelida de um polo a outro enquanto a teia da experiência está sendo tecida. O nodo setentrional da Lua, que chamamos de Cabeça do Dragão, compartilha da natureza vivificante do Sol e conduz a humanidade ao período de atividade física. O nodo meridional leva-nos para o repouso da morte por meio das forças saturninas da Cauda do Dragão. Em outras palavras, tanto Saturno como a Lua são os portões de entrada e saída dos Mundos invisíveis ou Caos, a Lua em termos de capacidade astral e Saturno em sentido cósmico.
Quando desponta um grande Dia Criador de Manifestação, a época sempre começa com um Período de Saturno, então, as Ondas de Vida do Espírito, que passaram pela fase subjetiva da evolução durante a Noite Cósmica precedente, são postas em ativa manifestação, e isso ocorre durante a Revolução de Saturno de cada Período. Na pequena esfera terrestre da nossa vida atual, quando um Ego está pronto para o renascimento na vida terrestre, a Lua marca os momentos tanto da concepção quanto do nascimento, assumindo assim a função saturnina de introduzir Egos em evolução tirados da escura “Noite Cósmica” da morte para o universo solar de vida e luz. Há, contudo, alguns Egos que não evoluem; são os atrasados no Caminho da Evolução. Chega um momento em que são expulsos para a Lua e é-lhes negada a oportunidade e privilégio de renascer dentro da atual classe evolucionária. Em consequência, permanecem na Lua até que os veículos, cristalizados por eles por falta de ação, finalmente se dissolvem. Como não podem acompanhar a corrente evolutiva, só lhes resta um caminho livre, isto é, gravitar de volta através do portão de Saturno para dentro do Caos, ou Noite Cósmica, onde deverão aguardar outra oportunidade de manifestação numa corrente de vida posterior.
Jeová não é o Regente dos Judeus ao ponto de excluir todos os outros povos. Ele é o Legislador e o Senhor Cósmico da fecundação. Ele tem uma missão especial a cumprir em relação a todos os povos pioneiros de qualquer Época ou Período em que haja uma grande hoste de Espíritos que devam ser providos de veículos de um novo tipo. É Ele que multiplica abundantemente os povos pioneiros, fornece-lhes as leis apropriadas para a sua evolução e prepara-os para um novo período de desenvolvimento. Lembremo-nos sempre que a primeira parte de uma Época (desde a Época Hiperbórea até a Época Reino de Deus) é saturnina, e assim entenderemos que, embora os Semitas Originais fossem os ancestrais da Raça Ária e tivessem se multiplicado como as areias da praia, recebendo suas leis através de Jeová, eles também viviam no estágio saturnino da Época Ária, portanto, eram logicamente instruídos a guardar o dia de Saturno como dia de descanso.
A Bíblia diz que a lei era suprema até o advento do grande Espírito Solar. Cristo iniciou uma nova fase da evolução sob o princípio do amor e da regeneração. Isso encerrou o regime de Jeová e a ascendência de Saturno, não de uma forma abrupta, pois há sempre uma sobreposição que se procura entre um regime antigo e um novo. Mas, desde então, nós, o povo pioneiro Cristão, já entramos na segunda parte, ou seja, na parte Solar da Época Ária, e estamos substituindo agora o dia de Saturno pelo dia do Sol como dia de culto.
Referimo-nos a Lua e a Saturno como sendo os portões do Caos, e isso pode levar os Estudantes Rosacruzes a quererem saber o que acontece ao restante da humanidade. Sobre isso daremos uma explicação resumida dos Ensinamentos da Sabedoria Ocidental:
A humanidade comum que segue o Caminho da Evolução é guiada em direção ao Reino de Cristo, o Espírito Solar.
Os atrasados, que não conseguem manter o ritmo do curso evolutivo, retrocedem para o Reino de Jeová, o Espírito Lunar.
Os avançados da humanidade, os Iniciados que passaram as Iniciações Menores e Maiores e seguem diante do Libertador (o grande Ser encarregado da evolução na Terra), têm a opção de ficar aqui para ajudar seus irmãos nesse mundo, ou ir para um satélite natural de Júpiter e preparar as condições sob as quais a humanidade poderá evoluir no futuro Período de Júpiter.
As almas avançadas que malbarataram os seus poderes exercendo a magia negra retrocedem diretamente para Saturno e são forçadas a penetrar no Caos pela dissolução de seus veículos.
Saturno tem uma preponderância do quarto Éter, o Éter Refletor. Daí a sua pálida luminosidade, e os Egos que vão para lá deixam um registro de suas vidas e são em seguida lançados para fora em direção ao Caos através das luas de Saturno.
Júpiter tem uma preponderância do terceiro Éter, ou Éter Luminoso. Daí o seu brilho, e os Egos avançados que vão para Júpiter, vindos do lado externo, dirigem-se para o interior através das luas e começam, então, como já dito, um trabalho construtivo para o Período de Júpiter.
(Pergunta nº 77 do Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)
Nesse Esquema de Evolução traçado para todos, nós, os Espíritos Virginais, passamos por quatro grandes etapas de educação e de percepção de Deus, nosso criador:
A primeira, Seres muito mais evoluídos (chamados de Hierarquias Criadoras ou Hierarquias Divinas ou, ainda, Hierarquias Zodiacais) agem sobre nós, de fora, dando-nos auxílio externo, ajudando-nos a construirmos nossos corpos: o Denso, o Vital, o de Desejos e o veículo Mente (os nossos veículos de evolução) – enquanto permanecemos inconscientes do Mundo Físico ao nosso redor. Nessa etapa, adorávamos a Deus por meio do medo, a Quem começamos a perceber a existência. Fazíamos sacrifícios para agradá-lo. Passamos a fase do fetichismo.
A segunda etapa, com os veículos já construídos, somos colocados sob a direção dos chamados Mensageiros Divinos e Reis, a quem nós vemos, e a cujas ordens tínhamos que obedecer. Esses Mensageiros Divinos ficaram conhecidos como:
Quase no final desta etapa, após o trabalho destes Mensageiros Divinos, com quem convivíamos no cotidiano, e o chamávamos de deuses, fomos ensinados a adorar somente um único Deus invisível, criador de todas as coisas.
Assim, nessa etapa, aprendemos a olhar a Deus como um doador de todas as coisas e a esperar d’Ele benefícios materiais, agora e sempre. Fazíamos sacrifícios externos por avareza, esperando que Deus nos dê cem por um, ou para livrar-nos do castigo imediato, como: pragas, guerras, doenças, etc.
A terceira etapa somos ensinados a reverenciar as ordens de um Deus a Quem não vemos. Aprendemos a adorar a Deus com orações e a viver em boa vida, a cultivar a fé num Céu onde obteremos recompensa no futuro, e a abster-nos do mal, para que possamos nos livrar do castigo futuro no Inferno.
A quarta e última etapa, aprendemos – e muitos ainda aprenderão – a elevar-nos sobre toda a ordem, a converter-nos em uma lei em nós mesmos. Conquistamo-nos a nós mesmos, aprendemos a viver voluntariamente, em harmonia com a Ordem da Natureza, que é a Lei de Deus. Nessa etapa chegamos a um ponto em que podemos agir bem sem pensar na recompensa ou no castigo, simplesmente porque “é justo agir retamente”. Amamos o bem por ser o bem e procuramos ordenar nossa conduta de acordo com este princípio, sem ter em conta seu benefício ou desgraça presente, ou os resultados dolorosos em algum tempo futuro.
Durante a nossa evolução passamos por todas essas etapas. Ainda hoje, todos nós, seres humanos, estamos distribuídos por elas. Alguns ainda permaneceram na primeira etapa, outros na segunda, na terceira e na quarta. Isso ocorre devido ao grau de evolução da pessoa.
Considerando a nossa história aqui na Terra, experimentamos pela primeira vez a primeira etapa há muito tempo atrás, numa Época chamada Lemúrica. Nessa Época fomos treinados a ver e gerar fenômenos físicos.
Práticas de como fazer acontecer e aparecer coisas nesse Mundo Físico. Isso porque estávamos muito focados nos Mundos espirituais, os Mundos invisíveis aos olhos físicos. Não víamos com clareza o Mundo Físico. Então tudo que fazíamos acontecer nesse Mundo nos impressionava.
Adorávamos o desconhecido por meio de qualquer peça constituída de matéria física. Buscávamos “ver” a Deus nesse Mundo Físico associando-O a alguma peça material. O fetichismo era necessário e próprio para essa etapa de evolução. Os seres humanos, naquela Época, que conseguiam praticar tais intentos eram os seres humanos mais adiantados.
Assim, tudo que se relaciona com fenômenos expressos nesse Mundo Físico, e obviamente o fetichismo, são reminiscências da nossa passagem na Época Lemúrica, há muito tempo atrás. Se hoje, alguém utiliza, é porque está revivendo a reminiscência daquela longínqua Época. Assim, os que praticam atualmente o fetichismo estão muito atrasados e como que vivendo ainda naquela longínqua Época.
Àqueles a quem o fenômeno no Mundo Físico ainda o impressiona, o faz temer e o fascina, possui fortes reminiscências daquela Época longínqua. Por meio do destino, terão lições que os ajudarão a se libertarem dessas reminiscências, a fim de poderem aprender lições mais avançadas.
Já na segunda etapa experimentamos nossas lições pela primeira vez, também há muito tempo, numa Época chamada Atlante. Mais especificamente, quando fizemos parte de uma das sete Raças que construímos lá, uma Raça conhecida como Semitas Originais. Então, fomos ensinados a esquecer dos fenômenos e fetiches – afinal, já estávamos suficientemente voltados para o Mundo Físico! Então, fomos ensinados a adorar um Deus invisível e a esperar recompensas em benefícios materiais ou castigos em aflições e dores. Os seres humanos, naquela Época, que conseguiam praticar tais intentos eram os seres humanos mais adiantados.
Temos muitos exemplos de ensinamentos dessa fase lendo o Antigo Testamento. Como passagem que mostra a nova orientação de adoração de vários deuses para adoração de um único Deus vemos no Livro do Êxodo 20:3: “Não terás outros deuses além de mim“.
E ainda, no Livro do Êxodo 20:5-6: “Eu sou um Deus ciumento que puno a iniquidade dos pais sobre os filhos até a terceira geração dos que me odeiam, mas que também ajo com amor até a milésima geração para aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos“.
Com esse recado, fomos ensinados a: se seguíssemos o preceito de Deus, seríamos abençoados e cobertos de bens materiais, no entanto, se nos afastássemos dos caminhos orientados por Ele, sofreríamos todos os males. A escolha era nossa. Éramos livres para escolher, mas sofreríamos as consequências dos nossos próprios atos.
Nasciam as Religiões de Raça, a Religião do Espírito Santo, as Religiões de Jeová, que muito nos ensinaram, e o livre arbítrio, que muito nos ensina. Assim, os que ainda vivem olhando a Deus como um doador de todas as coisas e a esperar d’Ele benefícios materiais, agora e sempre; os que ainda vivem sacrificando por avareza, esperando que Deus lhe dê cem por um, ou para livrar-se do castigo imediato, como doenças, guerras, pragas, pobreza, estão atrasados e vivendo como ainda estivessem naquela longínqua Época.
Àqueles a quem de Deus deve-se esperar recompensas em benefícios materiais ou castigos em aflições e dores possuem fortes reminiscências daquela Época longínqua. Por meio do destino, terão lições que o ajudarão a se libertar dessas reminiscências a fim de poderem aprender lições mais atuais.
Já a terceira etapa, experimentamos, pela primeira vez, somente nessa Época conhecida como Época Ária. Mais especificamente com o advindo do Cristianismo Popular através da Religião Cristã, a Religião do Filho.
Por meio dele, foi nos dada a Doutrina Cristã: a vinda do Cristo, a Trindade, a Imaculada Concepção, a Crucificação, a Salvação, a Condenação Eterna, a Conversão, a Confissão e Absolvição, o Perdão dos Pecados, à espera da segunda vinda do Cristo.
Aqui somos ensinados a adorar a Deus com orações e a viver em boa vida, a cultivar a fé num Céu onde obteremos recompensa no futuro, e a abster-nos do mal, para que possamos nos livrar do castigo futuro do Inferno. Todo o Novo Testamento nos orienta para o Cristianismo. Indica como não devemos ser hipócritas, nem idólatras, nem buscar recompensas em benefícios materiais quando adoramos a Deus. Por exemplo, lemos no Evangelho Segundo São Mateus 6:1: “Evitai praticar a justiça diante dos homens para serdes vistos. Do contrário, não tereis recompensa do Pai, que estás nos céus“. Quando orarmos a Deus, temos a seguinte orientação, no Evangelho Segundo São Mateus 6:5-8: “E quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar em pé nas sinagogas e nas esquinas das praças para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a recompensa (a recompensa humana de serem cortejados). Mas quando rezares, entra no quarto, fecha a porta e reza ao Pai que vê no oculto. E o Pai, que vê no oculto, te dará a recompensa. E nas orações não faleis muitas palavras como os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por causa das muitas palavras. Não os imiteis; pois o Pai já sabe de vossas necessidades antes mesmo de pedirdes“.
Várias são as passagens em que Cristo nos ensina que não é mais para ofereceremos sacrifícios externos: Eis uma no Evangelho Segundo São Mateus: “Ide, pois, e aprendei o que significa: Misericórdia é que eu quero, e não sacrifício.” (Mt 9:13).
O modelo de oração que o Cristão deve fazer é dado no Evangelho Segundo São Mateus (Mt 6:7-13), conhecida como a Oração do Senhor ou “Pai Nosso”: “Nas vossas orações não useis de vãs repetições, como os gentios, porque imaginam que é pelo palavreado excessivo que serão ouvidos. Não sejais como eles, porque o vosso Pai sabe do que tendes necessidade antes de lho pedirdes. Portanto, orai desta maneira: ‘Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o Vosso Nome, venha a nós o Vosso Reino, seja feita a vossa Vontade, assim na Terra, como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Perdoai-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal’”.
Há nela sete orações distintas e separadas, uma para cada um dos sete princípios do Ser Humano: o Tríplice Corpo, o Tríplice Espírito e o para o veículo Mente. Nessa etapa, já não devemos mais nos preocupar em acumular bens aqui na Terra. Afinal, o trabalho que tínhamos que fazer aqui já bem o fizemos!
Conquistamos a Região Química do Mundo Físico, transformando-a num paraíso para a evolução. Agora, nosso propósito é somente fornecer condições para utilizarmos as oportunidades para construir o Corpo que utilizaremos na próxima fase da nossa evolução: o Corpo-Alma. Assim, todo trabalho que envolve a conquista dessa Região Química deve ser substituído por tarefas que ajudem na conquista da próxima Região, ou seja: a Região Etérica do Mundo Físico.
Por isso que no Evangelho Segundo São Mateus 6:19-21, lemos: “Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e o caruncho os corroem e onde os ladrões arrombam e roubam, mas ajuntai para vós tesouros nos céus, onde nem a traça, nem o caruncho corroem e onde os ladrões não arrombam nem roubam; pois onde está o teu tesouro aí estará também teu coração“.
E, complementando, no versículo 24: “Ninguém pode servir a dois senhores. Com efeito, ou odiará um e amará o outro, ou se apegará ao primeiro e desprezará o segundo. Não podeis servir a Deus e ao Dinheiro“.
E para aqueles que vivem apenas se preocupando com as aparências, com o supérfluo, com o que um se veste ou outro deveria vestir, com o que os que estão ao seu redor fazem ou não fazem, ou com os prazeres da vida, quem sabe se lessem, compreendessem e vivessem o que o Evangelho Segundo São Mateus nos fala em 6:25-30 acordariam dessa ilusão e aproveitariam melhor a sua curta passagem nessa Terra:
“Por isso vos digo: não vos preocupeis com a vossa vida quanto ao que haveis de comer, nem com o vosso corpo quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que a roupa? Olhai as aves do céu: não semeiam, nem colhem, nem ajuntam em celeiros. E, no entanto, vosso Pai celeste as alimenta. Ora, não valeis vós mais do que elas? Quem dentre vós, com as suas preocupações, pode acrescentar um só côvado à duração da sua vida? E com a roupa, por que andais preocupados? Aprendei dos lírios do campo, como crescem, e não trabalham e nem fiam. E, no entanto, eu vos asseguro que nem Salomão, em toda sua glória, se vestiu como um deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que existe hoje e amanhã será lançada ao forno, não fará ele muito mais por vós, homens fracos na fé?“.
Finalmente, a última etapa de educação e de percepção de Deus, nosso criador, é a etapa que representa o ponto em que podemos agir bem e sem pensar em recompensas ou em castigos, mas simplesmente porque “é justo agir retamente”.
Fazemos o bem pelo simples prazer de fazer o bem. Amamos o bem por ser o bem e procuramos ordenar nossa conduta de acordo com esse princípio, sem ter em conta seu benefício ou desgraça presente, ou os resultados dolorosos em algum tempo futuro.
Esta etapa experimentamos, pela primeira vez, também nessa Época conhecida como Época Ária. Mais especificamente com o advindo do Cristianismo Esotérico, trazido por Cristo, também pela Religião Cristã, a Religião do Filho.
Em particular, todos os Estudantes de todas as Escolas de Mistérios ocidentais – que preparam o Aspirante à vida superior para se desenvolver a fim de se candidatar às Iniciações Menores e as Iniciações Maiores ou Cristãs –, como o é a Fraternidade Rosacruz, estão procurando alcançar essa etapa. De modo geral, será alcançada na Sexta Época, a Nova Galileia, quando a Religião Cristã unificadora abrirá os corações dos seres humanos que estiverem aptos para isso.
Então, os seres humanos formarão novamente uma fraternidade, tendo Cristo como o Grande Guia Unificador.
A ideia de Raça será sobrepassada e a lei de unificação dada por Cristo no Novo Testamento e pouco compreendida: “Se alguém vem a mim e não odeia seu próprio pai e mãe, mulher, filhos, irmãos, irmãs e até a própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua cruz e não vem após mim, não pode ser meu discípulo.” (Lc 14:26-27), que agora tentamos viver um pouquinho – muitas vezes a vivemos empurrados pelas lições do destino – será o nosso cotidiano e viveremos felizes, porque formaremos uma grande fraternidade, independente da raça, nação, família, posição social, sexo, simpatia, tamanho, aparência e de todas as ilusões impostas pela nossa Personalidade.
Por enquanto, tentemos colocar em prática os Ensinamentos Rosacruzes – conhecidos como Ensinamentos da Sabedoria Ocidental – que não são nada mais, nada menos do que os ensinamentos Cristãos e bíblicos trocados em miúdos, adiantando-nos para a próxima etapa a fim de sermos os vanguardeiros, os indicadores do caminho, os servidores para os nossos irmãos e para as nossas irmãs que vem atrás, no trabalho de ajudá-los a chegarem lá e, juntos, formarmos a Fraternidade Universal que é o grande destino coletivo de todos nós.
Enquanto isso, a fim de aproveitarmos cada pequeno momento de mais uma passagem aqui na Terra, retirando a quintessência de cada pequena lição que passamos, gravemos os versículos 33 a 34 do capítulo 6 do Evangelho Segundo São Mateus: “Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Não vos preocupeis, portanto, com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã se preocupará consigo mesmo. A cada dia basta o seu fardo.“.
Que as rosas floresçam em vossa cruz
Vejamos a tabela abaixo e note a relação entre: Elementos da Música, Triplicidade de Deus (Santíssima Trindade), Aspectos ou Atribuições de Deus e a principal Expressão de cada Atribuição:
Elementos da Música | Triplicidade de Deus | Aspectos de Deus | Expressão |
1 – Melodia | Pai | Vontade | Inteligência |
2 – Harmonia | Cristo | Amor | Sentimento |
3 – Ritmo | Jeová | Atividade | Movimento |
A melodia, o mais elevado poder da música, inclui razão, intelecto e julgamento. Quando a harmonia e o ritmo se unem e se divorciam da melodia, temos uma sucessão de tons não dirigidos pela inteligência, que despertam os sentimentos (harmonia) e se expressam em uma série de movimentos (moções) giratórios, fora da realidade e sensuais. Isso pode levar à forma mais baixa de excessos emocionais (atividade), alguns dos quais o regente de banda de jazz, Benny Goodman[1], descrevia como o tipo de indivíduo que chuta o que encontra pela frente; o tipo valentão que arremessa garrafas, que grita, que parece ter a doença de São Vito[2]; quando os pés sapateiam fora do tempo e os braços se sacodem com o ritmo, girando como um moinho de vento em um furacão; e a histeria das massas, um tipo de pesadelo – e tudo como reação da música que está sendo tocada em algumas de nossas escolas, na maioria das vezes em lugares públicos e universalmente nos salões de dança.
Exatamente aqui se situa a forma de música enervante (que reduz o vigor da força mental ou moral) mencionada por Platão, como um perigo para o futuro de qualquer nação. O Sr. Goodman mencionava, particularmente, como quando Ziggy Elman[3], ao soprar em seu trompete “uma nota aguda e prolongada que penetrava na pessoa, lhe arrepiando a espinha”, fazia os dançarinos perderem o autocontrole, e quando Gene Krupa[4] produzia uma série de notas em sua bateria, semelhantes a uma metralhadora, eles agitavam seus olhos esbugalhados e começavam a sacudir freneticamente a cabeça e os braços.
Do ponto de vista físico, há um grande perigo em tocar uma nota prolongada e aguda em um instrumento.
Cada pessoa tem sua própria nota-chave localizada na parte inferior detrás da cabeça, na base do cérebro. Se essa nota for tocada lenta e calmamente, ela construirá e descansará o Corpo, tonificará os nervos e restaurará a saúde. Se, por outro lado, se esta nota-chave for tocada de uma maneira dominante, barulhenta e prolongada, ela matará, do mesmo modo que uma bala disparada de uma arma; portanto, em uma multidão, existe sempre o perigo de ser tocada uma nota aguda, dominante e prolongada em qualquer instrumento; e o contínuo ruído das explosões de jazz nos tímpanos das crianças, provavelmente, desenvolverá uma raça de neuróticos.
Notemos que a chamada música “jazz” é uma profanação da força de Cristo (harmonia) e da egoística energia criadora (ritmo). A primeira profanação da força Jeovística ocorreu durante a Época Lemúrica e é designada como a “Queda do Homem”. Esse desvio do caminho da evolução, projetada e apresentada por Jeová foi causado pelos Espíritos Lucíferos (prestemos atenção) que se revelam e evoluem por meio da intensidade do sentimento. A natureza de uma emoção não lhes é tão essencial como a intensidade, de acordo com seu propósito. Portanto, eles excitam as paixões humanas de natureza inferior, que são mais intensas em nosso estágio atual de evolução do que os sentimentos de alegria e amor.
Consequentemente, esses seres não hesitam em profanar ambas as forças de Deus, do amor (Cristo) e as da vida (Jeová), para realizar seus propósitos. Eles são hábeis ao apresentarem, inteligentemente, discórdias dissimuladas em nossa música, e enfatizando-as com instrumentos de sons altos e barulhentos como corneta, trompete, trombone, saxofone, bateria e outros. Quando conseguem introduzi-las, vemos sua influência nefasta se manifestando em todos os lugares. Em nossa literatura, encontramos essas dissonâncias mostradas nas formas de sexo e em todos os tipos criminosos de histórias excitantes; na pintura, em figuras distorcidas e grotescas de todos os tipos; na escultura, a nudez desnecessária retratando toda sorte de incongruências. A beleza, habilidade artística e estética, em todos os lugares induzindo para o mau gosto e indo para o lado grosseiro – muitas vezes se aproximando da verdadeira vulgaridade, na forma mais baixa de indecência.
À medida que a visão espiritual do ser humano se torna mais clara e sua vontade individual mais forte, ele vai, gradualmente, se libertando da influência dos Espíritos Lucíferos e se alinhando com a força de Cristo, que é o Amor. Então, a Vontade (melodia) e o Amor (harmonia) desenvolverão a Atividade (ritmo), um novo poder (Epigênese), cuja força promoverá o progresso espiritual do ser humano com uma rapidez até agora desconhecida. Os Espíritos Lucíferos percebem que a humanidade, por meio do poder combinado da Vontade e do Amor, será capaz de se libertar de suas influências e do seu controle parcial.
Eles sabem, também, que o corpo do ser humano é construído e sustentado pelo poder da música. Agora, se os seres humanos podem perverter essa música até ao ponto em que desordene seu Corpo Denso por meio do sistema nervoso, não sendo mais capaz de obter a quantidade necessária da essência da Alma Consciente para desenvolver seu poder de vontade, esses seres podem continuar a retê-lo em parcial servidão e usá-lo para seu próprio benefício; e isso é, exatamente, o que eles têm feito. Esses seres não têm qualquer desejo de prejudicar a humanidade, mas como precisam dos corpos dos seres humanos para trabalhar, não pretendem liberá-los enquanto necessitarem desses veículos e tiverem o poder de dominá-los. Aqueles que aceitam a chamada nova “música” e permitem que ela penetre neles, são os que terão seu desenvolvimento espiritual atrasado.
Aqueles que se recusam a aceitá-la e permanecem fora de sua influência, o quanto for possível, terão seu progresso espiritual pouco ou nada prejudicado. Os que são responsáveis pela produção dessa chamada “música”, e aqueles cujos nervos se tornaram irremediavelmente alterados por ouvi-la, serão permitidos a irem para a guerra como soldados e enfermeiras a fim de serem afastados das atuais condições terrestres e lhes dar uma oportunidade futura para recomeçar a vida em um ambiente melhor. Os Espíritos Lucíferos, através da desobediência absoluta ao plano cósmico, malograram enormemente seu Esquema de Evolução, e agora estão aproveitando todos os meios possíveis para reaver seu estado perdido.
Toda essa informação foi dada à humanidade por meio dos Ensinamentos da Sabedoria Ocidental, e uma libertação do domínio de Lúcifer é oferecida a todos por meio do desenvolvimento do poder de amor de Cristo e de sua união com a vontade do Pai, ambos encontrados, como réplica, em toda a humanidade. Relembremos que o “Conceito Rosacruz do Cosmos”, o livro dado à humanidade pelos Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz que, dirigidos pelo Arcanjo Cristo, estão incumbidos da atual evolução da humanidade, e este livro foi miraculosamente espalhado pelo mundo, e que está disponível para todos que estejam prontos para receber as verdades reveladas nele.
A Vontade melódica do Pai, unindo-se com o Amor harmônico do Cristo tem o poder de produzir uma ativa vibração rítmica, cuja força não pode ser detida e nem seu objetivo desviado, pois é essa mesma energia manifestada pelo Deus de nosso Sistema Solar que trouxe tudo o que “É” como criação, e tem o poder de levar tudo ao Caos a qualquer momento que Ele o desejar. Portanto, é absolutamente impossível para qualquer das criações de Deus, das mais avançadas em Suas Ondas de Vida até as mais jovens em evolução, definitivamente frustrar o pleno desenvolvimento de Seus planos, pois eles são tão eternos e inabaláveis em Seus processos como o é Deus em Si mesmo.
É possível, no entanto, que membros de uma determinada Onda de Vida, ou mesmo indivíduos dela, se rebelem e, consequentemente, frustrem seu próprio progresso evolutivo, apesar de toda a assistência que lhes está sendo dispensada por aqueles que são mais sábios e mais avançados que essa Onda de Vida. Em tais casos, os responsáveis por essa evolução, às vezes, permitem que esses seres prossigam e destruam seus próprios corpos físicos por sua própria desobediência, causada pela própria ignorância dos resultados benéficos obtidos por meio da administração divina; tudo isso acontece para que possam retornar à Terra em uma data futura, sob uma influência melhor e um ambiente mais aperfeiçoado, isento de todo ódio e do desejo de destruir seus semelhantes. Essas mudanças são realizadas no Purgatório[5], por agentes benfeitores, purificadores e ativos.
Quando uma Onda de Vida, uma nação, uma comunidade ou mesmo um indivíduo se esforçam ao máximo para seguir o exemplo do Cristo, manifestando Seus preceitos em suas vidas diárias, todos podem ficar certos de que as coisas necessárias para ajudar no seu próprio desenvolvimento, sejam, aparentemente boas ou más, virão até eles. Se as lições são aprendidas e praticadas corretamente resultarão em um bem inestimável e num efeito benéfico, não só para si próprio como também para as pessoas que se relacionam nas suas vidas diárias.
Todas as condições no mundo de hoje estão sendo levadas a mudanças enormes, tão grandes em sua magnitude que quase não podem ser concebidas por nossa atual consciência limitada. Mais duas sub-Raças vão evoluir e cada uma irá trilhar seu próprio percurso, que será curto; os preparativos já começaram para o desenvolvimento dos precursores da sexta grande Raça, cujo aumento de consciência, desenvolvimento físico e mental, e surpreendentes realizações espirituais os colocarão na dianteira dos super-seres humanos da Terra. Então, um grande continente certamente emergirá do leito do Oceano Pacífico, cuja vastidão, beleza tropical e abundância material que não podem ser concebidas e nem imaginadas pelo atual ser humano mortal.
Como existe uma razão definida entre a quantidade de terra e de água a ser mantida para que a Terra preserve seu equilíbrio gravitacional, será necessário que certa quantidade de terra imerja no oceano para equilibrar o que emergiu dele. Essa terra levará consigo muitos de seus habitantes, que se envolveram na materialidade e tal método terá que ser aplicado para quebrar essa condição cristalizada e adaptar o ser humano para um crescimento futuro. No entanto, nada é perdido no Reino de Deus. Os atrasados e mesmo fracassados poderão retornar, pois tão generoso é o Criador que, na plenitude do tempo, Ele reúne até mesmo aqueles desafortunados e os ajuda a começar, novamente, em um ambiente apropriado sob a direção de grandes Seres que, com infinita paciência tomaram a seu cargo a tarefa hercúlea de redimir e reconstruir aquilo que parecia estar perdido.
Antes de prosseguirmos, é conveniente explicar algo do processo de criação em relação ao nosso Sistema Solar, como foi revelado pela Ordem Rosacruz, que diz o seguinte: o Deus do nosso Sistema Solar criou sete regiões distintas, nas quais Ele está conduzindo a evolução de todas as coisas criadas por Ele. Os nomes dessas regiões (dito Mundos), começando com os primeiros desenvolvidos são: o Mundo de Deus, o Mundo das Espíritos Virginais, o Mundo do Espírito Divino, o Mundo do Espírito de Vida, o Mundo do Pensamento, o Mundo do Desejo e o Mundo Físico. O Mundo do Pensamento é dividido em duas partes: Região do Pensamento Abstrato e Região do Pensamento Concreto. O Mundo Físico também tem duas divisões: Região Etérica e Região Química.
O Deus do nosso Sistema Solar cria Ondas de Vida que consistem em um incontável número de Espíritos Virginais e classificados por Ele de acordo com a época em que foram criadas. O nome da primeira Onda de Vida criada por Ele é Áries, a segunda Touro, a terceira Gêmeos, a quarta Câncer, a quinta Leão, a sexta Virgem, a sétima Libra, a oitava Escorpião, a nona Sagitário, a décima Capricórnio, a décima primeira Aquário, e a décima segunda Peixes. Esses mesmos nomes são, também, usados no Zodíaco, mas se referem a um esquema de criação totalmente diferente. As mencionadas Ondas de Vida dos seres estão espalhadas pelos sete Mundos. A décima segunda Onda de Vida, a Pisciana, é composta da nossa atual humanidade, e quando habitam os Corpos Densos se encontram no Região Química do Mundo Físico. O tempo necessário para prosseguir o trabalho de certas fases da evolução é dividido em Períodos: o Período de Saturno, seguido do Período Solar, Período Lunar, Período Terrestre, Período de Júpiter, Período de Vênus, e por último, o Período de Vulcano, que é seguido por uma Noite Cósmica de repouso.
[1] N.T.: Benjamin “Benny” David Goodman (1909-1986) foi um clarinetista e músico de jazz norte-americano.
[2] N.T.: Coreia reumática de Sydenham (do grego khorea, dança) ou a dança de São Vito é um distúrbio neurológico que afeta a coordenação motora de 20 a 40% dos portadores de febre reumática; mais frequente entre meninas e/ou crianças e adolescentes.
[3] N.T.: Harry Aaron Finkelman (1914-1968), mais conhecido pelo nome artístico Ziggy Elman, era um trompetista de jazz americano, associado a Benny Goodman, embora também liderasse seu próprio grupo conhecido como Ziggy Elman e Sua Orquestra.
[4] N.T.: Gene Krupa (1909-1973) foi um influente baterista de jazz e compositor estadunidense, famoso por seu estilo enérgico e extravagante.
[5] N.T.: Localizada nas três Regiões inferiores do Mundo do Desejo.
(leia mais no Livro A Escala Musical e o Esquema de Evolução – Fraternidade Rosacruz)
O Ecos de um Centro Rosacruz tem como objetivo informar as atividades públicas de um Centro, bem como fornecer material de estudo sobre os assuntos estudados durante o mês anterior:
1. Para acessá-lo (formatado e com as figuras) com as seguintes atividades que desenvolvemos no mês, com as seguintes sessões:
CLIQUE AQUI: ECOS nº 73 – Junho de 2022
2. Para acessar somente os textos (sem a formatação e as figuras):
A Fraternidade Rosacruz é uma escola de filosofia Cristã, que tem por finalidade divulgar a filosofia dos Rosacruzes, tal como ela foi transmitida ao mundo por Max Heindel. Exercitando nosso papel de Estudantes da Filosofia Rosacruz, o entro Rosacruz de Campinas-SP-Brasil, edita o informativo: Ecos.
De acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) na prevenção do avanço da pandemia de corona vírus (Covid 19), as atividades presenciais continuam suspensas em nossa sede em Campinas-SP por tempo indeterminado. Nossas reuniões semanais estão ocorrendo virtualmente.
– Dia 05/jun. – 17 hs – Estudo do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap XV – Cristo e sua Missão – O Sangue Purificador
– Dia 12/jun. – 17 hs – Estudo do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap XVI – Desenvolvimento Futuro e a Iniciação – Os Sete Dias da Criação
– Dia 19/jun. – 17 hs – Estudo do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap XVI – Desenvolvimento Futuro e a Iniciação – Espirais dentro de Espirais
– Dia 16/jun. – 16 hs – Reunião de Probacionista
– Dia 26/jun. – 17 hs – Estudo do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap XVI – Desenvolvimento Futuro e a Iniciação – Alquimia e Crescimento da Alma
– Publicações de textos no nosso Site (www.fraternidaderosacruz.com) e nas nossas Redes Sociais:
— https://www.facebook.com/fraternidaderosacruz/
— https://business.facebook.com/FraternidadeRosacruzCampinas/
— https://www.instagram.com/frc_max_heindel/ e
— https://www.youtube.com/c/TutoriaisEstudosFraternidadeRosacruzCampinas
– Correção de lições dos Cursos (Filosofia, Bíblia e Astrologia) on line em andamento
– Respostas às dúvidas dos leitores (via e-mail, no site, nas redes sociais)
– Oficiação dos Rituais Devocionais (incluindo Hino de Abertura, do Signo do mês solar e Hino de Encerramento)
A Hierarquia de Câncer é conhecida na Bíblia como os Querubins. O trabalho dessa Hierarquia consiste em guardar os lugares sagrados. Flutuavam sobre o Sanctum Sanctorum (que era o segundo compartimento do Tabernáculo no Deserto, a Sala Oeste, chamada o Santo dos Santos ou Sanctum Sanctorum. Atrás do segundo véu, dentro desta segunda divisão, nenhum mortal poderia passar a não ser o Sumo-Sacerdote e, mesmo assim, somente numa ocasião do ano chamado o Dia da Expiação, após a mais solene preparação e com a maior reverência e devoção. O mais Santo de Todos era revestido com uma solenidade de outro mundo; era revestido de uma grandeza sobrenatural. O Tabernáculo inteiro era o santuário de Deus, mas, neste lugar, sentia-se o imponente poder de Sua presença, a morada excepcional da Glória de Shekinah, e qualquer mortal tremeria dentro deste recinto sagrado, como devia acontecer ao Sumo-Sacerdote no dia da Expiação. No mais ocidental extremo deste recinto, o extremo oeste do Tabernáculo, encontrava-se a “Arca da Aliança”.). O recipiente com o maná da Arca da Aliança é um símbolo do Cálice do Graal individual de cada ser humano e de sua sagrada força vital. A humanidade perdeu o Jardim do Éden por causa do mal-uso da sua força vital e, desde então, os Querubins guardam as portas do Éden para evitar que a humanidade não regenerada possa encontrar, prematuramente, a possibilidade de penetrar nele. Dizem que a Virgem Maria e os Discípulos, desde o Pentecostes, se comunicam com os Querubins, querendo com isso significar que aprenderam essas verdades sagradas, lecionadas por essa Hierarquia Divina.
A expressão “o sangue purificador de Cristo-Jesus” significa que o sangue que flui no Calvário está ligado ao Grande Espírito Solar, Cristo.
Por esse meio, assegurou Sua admissão na própria Terra e, desde aquele momento, é seu Regente. Difundiu seu próprio Corpo de Desejos por todo o Planeta, purificando-o de todas as baixas influências desenvolvidas sob o regime do Espírito de Raça.
Sob a Lei, todos pecavam e, mais ainda, não podiam ser ajudados. Não se tinham desenvolvido até o ponto de poderem agir com retidão, por Amor.
Era tão forte a natureza de desejos que se tornava impossível dirigi-la. As dívidas contraídas sob a Lei de Consequência tinham tomado proporções colossais.
A evolução ter-se-ia demorado terrivelmente e muitos perderiam nossa Onda de Vida se não fossem ajudados.
Cristo limpou os pecados do mundo com o seu sangue purificador, o que lhe permitiu entrar na Terra e na humanidade.
Quando o Salvador, Cristo-Jesus, foi crucificado, seu corpo foi ferido em cinco lugares, nos cinco centros por onde fluem as correntes do Corpo Vital. A pressão da coroa de espinhos produziu um fluxo no sexto centro também (como vimos anteriormente). Quando o sangue fluiu desses centros, o grande Espírito Solar, Cristo, libertou-se do veículo físico de Jesus.
(veja mais detalhes em: Conceito Rosacruz do Cosmos – O Sangue Purificador – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)
Simbolizado pelas 7 Rosas Vermelhas (Ferimentos de Cristo Jesus)
– 2 nos arcos dos pés
– 2 nas palmas das mãos
– 1 na região do baço
– 1 na cabeça
– 1 em um lugar revelado quando for necessário
Por tais motivos, Cristo veio para “buscar e salvar os que estavam perdidos”. A Ele, ao fazer essa purificação, devemos a possibilidade de atrair para os nossos Corpos de Desejos matéria emocional mais pura do que antes. Ele continua trabalhando para ajudar-nos, tornando o ambiente que nos rodeia cada vez mais puro. (veja mais detalhes em: Conceito Rosacruz do Cosmos – O Sangue Purificador – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)
– Caduceu ou Cetro de Mercúrio – O que simboliza?
Os Aspirantes modernos reconhecem no caduceu o símbolo mais perfeito, jamais concebido, da Iniciação. O caminho da Iniciação, aberto no princípio da metade mercurial do Período Terrestre.
Mercúrio foi o Deus da Iniciação
Vara entrelaçada com duas serpentes que na parte superior tem duas pequenas alas ou um elmo alado, simboliza a peregrinação da Involução e da Evolução, incluindo o caminho reto da Iniciação; intervenção de Mercúrio entre duas serpentes subindo, as quais se enroscaram em sua vara.
É também considerado o símbolo do equilíbrio moral e da boa conduta:
– o bastão expressa o poder;
– as duas serpentes a sabedoria;
– as abas a diligência – interesse ou cuidado aplicado na execução de uma tarefa;
– e o bastão emblemático – os elevados pensamentos.
Diz a nós “de onde viemos, por que estamos aqui, e para onde vamos”
Para saber mais sobre o símbolo:
– Por que não sabemos quem é Iniciado, e nem como se dão as cerimônias iniciáticas?
Porque o primeiro voto do Iniciado é o do silêncio.
– Quais os estados de Consciência do Período de Saturno ao Terrestre?
– Período de Saturno – estado de transe profundo (inconsciência).
– Período Solar – estado de consciência do sono sem sonhos (inconsciência).
– Período Lunar – primeiro vislumbre da atual consciência de vigília. Era uma consciência pictórica interna das coisas externas, uma representação interna dos objetos, das cores e dos sons externos. – corresponde ao sono com sonhos.
Período Terrestre – na segunda parte da Época Atlante – consciência plena, de vigília completa – os objetos podem ser observados fora, distintos e definidos.
A mudança da consciência pictórica interna (Período Lunar) para a consciência objetiva e do “eu” (Período Terrestre/Época Atlante) foi efetuada muito lentamente, em gradação proporcional à sua magnitude.
– Quantas Iniciações (ou Mistérios) existem do estado atual do ser humano até a última das Grandes Iniciações?
Treze Iniciações: os nove graus dos Mistérios Menores e as quatro Grandes Iniciações ou Cristãs.
Cada grau de desenvolvimento corresponde a um grau de expansão da consciência.
– O que é a Consciência Pictórica Interna?
Era uma consciência pictórica interna das coisas externas, uma representação interna dos objetos, das cores e dos sons externos.
Nossos pensamentos e ideias parecem nebulosos e irreais e, por isso, falamos deles como “meros” pensamentos, ou “simples” ideias.
Quando pensamos num objeto ou numa cor, o objeto ou cor apresentado pela memória à nossa consciência interna parecem-nos obscuros, sombrios, comparados com as próprias coisas sobre as quais pensamos.
– O que é a Consciência Objetiva?
É a Consciência com a qual obtemos conhecimento do Mundo exterior, depende do que percebemos pelos sentidos. A isto chamamos “real”. A realidade não se apresenta da mesma forma que se nos apresenta um livro, uma mesa, ou qualquer objeto visível ou tangível no espaço. As ideias e os pensamentos atuais estão destinados a tornarem-se tão reais, claros e tangíveis como qualquer objeto do Mundo externo que percebemos por meio dos sentidos físicos.
– Qual é a função dos Globos dentro de um Período?
Globo: é um Campo de Evolução, ou seja: um local com um ambiente completo e condições perfeitas para a evolução de inúmeras Ondas de Vida.
O Esquema de Evolução é composto de 7 Períodos em 7 Globos de evolução, aonde nós, Espíritos Virginais manifestados, evoluímos até convertermos em um Deus, exatamente como O que nos criou.
Do Globo A até metade do Globo D de cada Período mergulhamos em matéria decrescente densidade. Chamamos essa parte de uma Revolução de: Involução
Na metade do Globo D atingimos o nadir: o ponto mais denso dessa Revolução. Daí para frente o caminho só nos leva a campos de evolução menos densos, mais sutis. Assim, da metade do Globo D até o Globo G nos elevamos em matéria de crescente densidade, de maior sutilidade. Chamamos essa parte da Revolução de: Evolução.
Assim, em cada Globo existe o momento de Involução e de Evolução.
Da mesma forma, assim como é no macrocosmo é no microcosmo, da primeira Revolução do Período de Saturno até a metade da quarta Revolução do Período Terrestre estamos na parte Involução desse Esquema de Evolução. A metade da quarta Revolução do Período Terrestre é o Nadir da materialidade para esse Esquema de Evolução. Já da metade da quarta Revolução do Período Terrestre até o final da sétima Revolução do Período de Vulcano estamos na parte Evolução desse Esquema de Evolução.
– Quando é que as Épocas existiram em qual Globo e de qual Período?
Época – segundo os Ensinamentos Rosacruzes, a evolução da Terra, quando passa pelo Nadir da materialidade, atualmente no Globo D, é dividida em períodos chamados “Épocas”. Até agora passaram quatro Épocas: Polar, Hiperbórea, Lemúrica e Atlante. A atual é chamada de Época Ária.
Nós estamos, atualmente, no quarto Período (dito Período Terrestre), na quarta Revolução e na quinta Época.
As 7 Épocas são as seguintes:
1ª– Época Polar
2ª– Época Hiperbórea
3ª– Época Lemúrica
4ª– Época Atlante
5ª– Época Ária
6ª– Época Nova Galileia
7ª– Época Reino de Deus
– Porque o conceito de Época só existiu na metade da quarta Revolução do Globo D do Período Terrestre, pensando que existiu até aqui 24 Globos e 3 Períodos e meio, por que foi justamente nesse Globo e nesse Período?
As Épocas foram criadas para nos ajudar a atravessar a parte mais densa em matéria de todo o Esquema de Evolução.
– Qual foi alimento necessário e inserido na Época Aria?
Seguindo essa necessidade de acréscimo e modificação da alimentação, na Época Ária deste Período Terrestre – a quinta Época –, foi necessário um novo alimento, o “vinho” (ou seja: bebidas alcoólicas fermentadas exteriormente ao nosso Corpo Denso) que pudesse ajudar o ser humano a dominar as moléculas altamente individualizadas da carne animal, e a focar definitivamente sua consciência na Região Química do Mundo Físico, obrigando-o a pensar que era “um verme do pó”, como lemos na Bíblia.
– Quem era ou será a humanidade de cada Período desde o de Saturno até Vulcano, ou seja, qual Onda de Vida estará passando pelo estágio “humanidade”?
Período de Saturno: Senhores da Mente
Período Terrestre: Espíritos Virginais da Onda de Vida humana – nós!
Período de Vênus: Vegetais
– Por quais Ondas de Vida é formada a divina trindade?
– Pai: Vontade – um Senhor da Mente – e somente um – que alcançou a capacidade de criar um corpo formado de material do Mundo de Deus no final do Período de Saturno (por isso O chamamos do maior Iniciado do Período de Saturno). Assim, alcançou o mérito de poder exercer a função Vontade do nosso Deus e, assim, a partir daí ele exerce essa função nesse Esquema de Evolução. Lembrando que a função Vontade é também chamada de Deus-Pai, por isso que o chamamos de Pai.
– Filho: Sabedoria – um Arcanjo– e somente um, o Cristo – que alcançou a capacidade de criar um corpo formado de material do Mundo de Deus no final do Período Solar (por isso O chamamos do maior Iniciado do Período Solar). Esse Corpo formado de material do Mundo de Deus é composto de matérias de menos Regiões do Mundo de Deus do que o Corpo criado pelo Senhor da Mente Deus-Pai, anteriormente mencionado. Assim, alcançou o mérito de poder exercer a função Sabedoria do nosso Deus e, a partir daí, ele exerce essa função nesse Esquema de Evolução. Lembrando que a função Sabedoria é também chamada de Deus Filho e é por isso que o chamamos de Filho, o Cristo.
– Espírito Santo: Atividade – um Anjo– e somente um, Jeová – que alcançou a capacidade de criar um corpo formado de material do Mundo de Deus no final do Período Lunar (por isso O chamamos do maior Iniciado do Período Lunar). Esse Corpo formado de material do Mundo de Deus é composto de matérias de menos Regiões do Mundo de Deus do que o Corpo criado por Cristo, Deus-Filho, anteriormente mencionado. Assim, alcançou o mérito de poder exercer a função Atividade do nosso Deus e, a partir daí, ele exerce essa função nesse Esquema de Evolução. Lembrando que a função Atividade é também chamada de Deus Espírito Santo e é por isso que o chamamos de Espírito Santo, Jeová.
Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap XVI – Desenvolvimento Futuro e a Iniciação – Alquimia e Crescimento da Alma
– Em qual Período o Corpo Denso alcançará seu maior grau de desenvolvimento?
“O Corpo Denso começou a se desenvolver no Período de Saturno; passou através de várias transformações no Período Solar e Lunar e alcançará seu maior grau de desenvolvimento no Período Terrestre”.
– Em qual Período o Corpo Vital alcançará seu maior grau de desenvolvimento?
“O Corpo Vital germinou na segunda Revolução do Período Solar; foi reconstruído nos Períodos Lunar e Terrestre e alcançará a perfeição no Período de Júpiter”
– Em qual Período o Corpo de Desejos alcançará seu maior grau de desenvolvimento?
“O Corpo de Desejos teve início no Período Lunar; foi reconstruído no Período Terrestre; será novamente modificado no Período de Júpiter e alcançará a perfeição no Período de Vênus”.
– Em qual Período a Mente alcançará seu maior grau de desenvolvimento?
“A Mente nasceu no Período Terrestre; será modificada nos Período de Júpiter e Vênus e alcançará a perfeição no Período de Vulcano”.
– Será possível empregar um veículo denso-físico no Período de Júpiter?
O Globo mais inferior do Período de Júpiter está situado na Região Etérica. Seria impossível empregar um veículo denso-físico ali, porque somente o Corpo Vital pode ser usado para funcionarmos na Região Etérica.
– Será possível empregar o veículo Corpo de Desejos no Período de Vênus?
Sim, “O Globo D do Período de Vênus está situado no Mundo do Desejo.
Lá, nem o Corpo Vital nem o Denso podem ser empregados como instrumentos de consciência.
As essências dos Corpo Vital e Denso aperfeiçoados serão incorporados e completarão o Corpo de Desejos, o que o converterá num veículo de qualidades transcendentais, maravilhosamente adaptado, sensibilíssimo ao menor impulso do Espírito interno, tão superior às nossas presentes limitações que escapa à nossa mais elevada concepção.”
– Será possível empregar o veículo Corpo de Desejos no Período de Vulcano?
Não. O Globo D do Período de Vulcano está situado na Região do Pensamento Concreto do Mundo do Pensamento. A eficiência desse esplêndido veículo será transcendida no Período de Vulcano, quando a essência do Corpo de Desejos aperfeiçoada e a dos veículos Vital e Denso se agregarem ao Corpo Mental.
Esse se converterá na mais elevada expressão dos veículos humanos, contendo em si a quintessência do melhor que neles havia.
– Usar a opção V (verdadeiro) ou F (falso) nas frases abaixo?
– Verdadeiro – O ser humano é um Tríplice Espírito que possui uma Mente, com a qual governa um Tríplice Corpo que emanou de si próprio, para adquirir experiência. Este Tríplice Corpo se transmuta em uma Tríplice Alma da qual se alimenta.
– Falso – O ser humano é um Tríplice Corpo que possui uma Mente, com a qual governa uma Tríplice Alma que emanou de si próprio, para adquirir experiência. Este Tríplice Corpo se transmuta em uma Tríplice Alma da qual se alimenta.
– Falso – O ser humano é um Tríplice Espírito que possui uma Mente, com a qual governa uma Tríplice Alma que emanou de si próprio, para adquirir experiência. Esta Tríplice Alma se transmuta em um Tríplice Corpo da qual se alimenta.
– Complete as frases:
– O Espírito Humano foi despertado durante a Involução no Período Lunar, e será o mais proeminente dos três aspectos do Espírito no Período de Júpiter.
– O Espírito de Vida, cuja atividade começou no Período Solar, manifestará sua atividade principalmente no correspondente Período de Vênus. – As influências particulares do Espírito Divino serão as mais fortes no Período de Vulcano, porque foi vivificado no correspondente Período de Saturno.
Aprendemos na Fraternidade Rosacruz que atualmente estamos sob a órbita de influência da Era de Aquário – já que estamos nos últimos graus da Era de Peixes – e estamos assistindo o preparo de condições para uma fase mais elevada do Cristianismo. Daí vermos a tendência, ainda que bem incipiente e, ainda, que muitos de nós não somos competentes para perceber, por falta de veículos desenvolvidos o suficiente para isso – para a Fraternidade Universal, manifestada também, por mais que pareça tão recente, após a vinda do Cristo, aqui no Mundo Físico, quando também Ele se tornou o Regente do nosso Planeta Terra.
Por mais que vemos notícias ruins, guerras, feminicídios (que sempre existiram), impaciência, egoísmo, etc., também vemos movimentos para a paz, para a prosperidade, para a ajuda com irmãos e irmãs necessitados.
Sabemos que o egoísmo e o materialismo dificultam esse trabalho, a sua expansão e eficácia, mas há sim um grande movimento em busca da Fraternidade Universal, e cada vez mais há muitos que não acham mais que é uma utopia.
Nós, Estudantes Rosacruzes, professando e tentando vivenciar aqui e agora o Cristianismo Esotérico, convictos da visão ampla dos Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz que determinaram, com segurança, as tendências futuras de que Fraternidade Universal é uma realidade que vem sendo alcançada com segurança.
A Fraternidade Rosacruz tem um ideal Cristão – Cristo é o único ideal do Estudante Rosacruz –, e tem como missão também além do sentimento de Fraternidade, conciliar e unir numa estrutura renovadora, os princípios oficiais da Ciência, da Arte e da Religião.
Para isso, a Fraternidade Rosacruz parte do conhecido para o desconhecido, do concreto para o abstrato, revela também nas aparentes contradições, o ponto comum. Eleva deste modo a concepção humana, permitindo-nos olhar as coisas “de cima”, num sentido global, a fim de que, ao descermos de novo às particularidades, jamais nos percamos nos detalhes. Só assim podemos conservar o sentido geral de tudo que nos rodeia, compreendendo melhor as diferenças.
Benditos sejam, pois, os de Mentes abertas, os sinceramente devotados aos Ensinamentos Rosacruzes, às causas fraternais, os sem preconceitos, os pobres de Espírito que humildemente estão prontos a aprender, os que tem fome e sede de justiça, porque todos eles, se não nesta vida, em futura existência, já na Era de Aquário, serão fartos e constituirão os pilares da Obra Cristã.
Vamos, conscientes e confiantes buscar, pelas nossas boas ações, cumprir nossa meta, fazendo bem-feita a nossa parte, cumprindo o que prometemos a nós mesmos lá no Terceiro Céu, quando estávamos nos preparando para viver essa vida aqui. Se assim o fizermos, tenhamos certeza de que estamos colaborando e muito para a realização da Fraternidade Universal, caminhando aceleradamente para a Era de Aquário.
Estudamos e aprendemos nos Ensinamentos da Sabedoria Ocidental que o Purgatório se situa nas três Regiões inferiores do Mundo do Desejo. O Primeiro Céu se situa nas três Regiões superiores do mesmo Mundo. A Região central (a quarta Região) é uma espécie de território neutro – “nem céu nem inferno”.
Nessa Região central encontramos as pessoas retas e honestas, que a ninguém injuriaram, mas que estiveram tão absorvidas pelos seus interesses pessoais e materiais que nada pensaram sobre a vida superior e quando pensaram nos outros no seu entorno, sempre tinham algum interesse pessoal. Para elas a estada no Mundo do Desejo, após a morte aqui, é um estado da mais indescritível monotonia. Não há nenhum “negócio” nesse Mundo, nem existe ali nada para que uma pessoa, que viveu aqui daquele modo, possa interessar. Sua estada se restringe à Região central, a quarta Região, chamada de Região Limítrofe. Passa
ali um período mui penoso, até que aprende a pensar em outras coisas que não sejam escritas mercantis e contas correntes.
Também vivem lá, aquelas pessoas que pensaram nos problemas da vida e chegaram à conclusão de que “tudo acaba com a morte”, que negaram a existência das coisas que estão além do Mundo material e, obviamente, sentem aquela terrível monotonia. Esperavam o aniquilamento da consciência, mas ao invés disso vão se achar com uma percepção maior das pessoas e das coisas que os circundam. Habituaram-se a negar essas coisas tão veementemente que, amiúde, acreditarão que o Mundo do Desejo é uma alucinação. Pode-se ouvi-los exclamar com o mais profundo desespero: “Quando acabará isto? Quando acabará isto?”
Tais pessoas encontram-se em estado lastimável. Estão além do alcance de qualquer auxílio, e sofrem muito mais tempo do que qualquer outra. Além disso, dispõem de pouquíssima vida no Mundo celeste, onde se ensina a construção de Corpos para uso futuro. Portanto, eles concentram seus pensamentos cristalizantes sobre o Corpo que constroem para a vida futura, pelo que formam um organismo que manifestará terríveis tendências endurecedoras.
Às vezes, o sofrimento em Corpos assim decrépitos poderá fazer voltar para Deus os pensamentos dessas pessoas, ajudando-as a prosseguir em sua evolução. Mas a Mente materialista corre o terrível perigo de perder todo o contato com o Espírito, convertendo a pessoa em uma proscrita.
Por isso os Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz se preocuparam seriamente com o destino do Mundo Ocidental durante o último século, e se não fosse a sua ação benéfica e especial, haveria um cataclisma social, comparado com o qual a Revolução Francesa seria uma brincadeira de crianças.
Diante dos fatos acima, lembremos que é de grande importância administrarmos com segurança os nossos bens (lembrando: não somos donos de nada aqui, somos administradores), sejam eles quais forem, porém não nos apegarmos às coisas materiais, principalmente ao dinheiro, à fama e ao poder, e nos esforcemos ao máximo para não sermos egoístas e, principalmente egocêntricos, ou nosso sofrimento após deixarmos esse Mundo Físico será muito grande.
O Deus do nosso Sistema Solar, que inclui a Terra, opera por meio dos poderes trinos do Pai, Filho e Espírito Santo, cujos três aspectos são: Vontade, Sabedoria e Atividade, respectivamente.
A natureza trina da Deidade constitui o Pai, o Filho e o Espírito Santo. A essa Trindade designamos os seguintes atributos: o Poder, ao Pai; o Verbo, ao Filho, o Cristo Cósmico; o Movimento, ao Espírito Santo.
A natureza trina da Deidade constitui o Pai, o Filho e o Espírito Santo. A essa Trindade designamos os seguintes atributos: o Poder, ao Pai; o Verbo, ao Filho, o Cristo Cósmico; o Movimento, ao Espírito Santo.
No ciclo Crístico completo estudamos, na Fraternidade Rosacruz, o trabalho da Santíssima Trindade em relação com a atividade de Cristo, durante os meses de junho, julho e agosto, enquanto o Sol passa pelos Signos zodiacais de Gêmeos, Câncer e Leão.
Temos observado como a atividade dos Serafins (Hierarquia Criadora e Zodiacal de Gêmeos) se dirige para a Terra durante o mês de junho, sob a orientação do Espírito Santo.
Durante o mês de julho as forças transmutadoras dos Querubins (Hierarquia Criadora e Zodiacal de Câncer) são dirigidas para baixo, por mediação do próprio Cristo. Durante o mês de agosto, a força amorosa dos Senhores da Chama (Hierarquia Criadora e Zodiacal de Leão) é dirigida para a Terra pelos poderes do Pai. Os três trabalham juntos, em tal harmonia e unidade que são, literalmente, três em um e um em três.
Ou seja: o trabalho supremo do Cristo no ciclo anual e durante os meses de junho, julho e agosto acontece em uníssono com o Deus Trino e com as três Hierarquias de: Gêmeos (Serafins), Câncer (Querubins) e Leão (Senhores da Chama) preenchendo, energizando e espiritualizando a Terra e tudo o que nela existe.
O Pai canaliza o princípio da Vontade; Cristo, o princípio da Sabedoria; o Espírito Santo, o princípio da Atividade. Esse último, literalmente, infunde a vida às formas. Trabalha para isso com o princípio vital, presente em toda a Criação; e é o guardião da força sagrada ou o princípio criador de Deus. Por isso, toda coisa vivente está sob Sua guarda. O Pai cria e o Cristo formula, enquanto o Espírito Santo ativa a forma.
Aprendemos na Fraternidade Rosacruz que para entender os Evangelhos, na Bíblia, faz-se necessário meditar muito e longamente no que está nas entrelinhas.
Vamos ver uma citação na Bíblia em que se vê a evidência do Renascimento.
No Evangelho Segundo São Mateus (5:21-26) vemos:
“Se, pois, trouxeres ao altar a tua oferta e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-se com ele; e então, voltando, faz tua oferta. Entra em acordo com o teu adversário enquanto estás com ele no caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão. Em verdade te digo que não sairás dali enquanto não pagares o último centavo.”
O que é o altar senão a vossa consciência, e a oferta senão as preces e vibrações que fazemos a todo o mundo?
Reconciliarmo-nos com o adversário é um convite do Mestre ao exame noturno de consciência (o Exercício Esotérico da Retrospecção, detalhado no Livro Conceito Rosacruz do Cosmos e que todo Estudante Rosacruz faz todas as noites) e à oração.
E caminho, na citação, é um indicativo de nossa presente existência.
Interessante é notar, também, que os Senhores do Destino (também chamados de Anjos do Destino ou Anjos Relatores) estão figuradamente representados pelo juiz e o oficial de justiça, que nos sentenciam à prisão de novos Corpos, pelo Renascimento, até que tenhamos saldado a última parte da nossa dívida, perante a Lei de Causa e Efeito, ou Lei de Consequência.
É preciso que leiamos e estudemos a Bíblia, mas necessário se faz, repetimos, para compreendê-la, meditar longamente no que está nas entrelinhas.
Há muita curiosidade a respeito dos Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz, onde vivem, como trabalham, etc.
Os Irmãos Maiores são graduados das Escolas de Mistérios Menores e, também, das Escolas de Mistérios Maiores (ou seja: já passaram pelas nove Iniciações (ou Mistérios) Menores e pelas quatro Iniciações (ou Mistérios) Maiores ou Cristãs. São seres humanos de sublime espiritualidade e fazem parte da Hierarquia planetária. São Hierofantes dos Mistérios Menores, guardiães dos Ensinamentos da Sabedoria Ocidental.
Segundo os Ensinamentos Rosacruzes, no que diz respeito aos Irmãos Maiores, eles têm um Corpo Denso, físico, tal como nós, moram numa casa que pode ser descrita como a casa de uma pessoa próspera, mas não pomposa.
Eles desempenham funções de destaque na comunidade em que vivem, mas ocupam essas posições apenas como uma máscara a fim de justificar sua presença, e para não dar margem a perguntas sobre o que ou quem são, ou se há algo de extraordinário a seu respeito.
Externa, internamente e através desta casa há aquilo que pode ser chamado de o Templo. Ele é etérico e é diferente das nossas construções comuns.
Este Templo Rosacruz é superior e não deve ser comparado a nenhum outro; ele circunda e impregna a casa em que vivem os Irmãos Maiores.
A casa é tão impregnada de espiritualidade que a maioria das pessoas se sente pouco à vontade dentro dela.
Segundo escreveu Max Heindel: “de acordo com uma antiga lenda, Adão levou consigo três ramos da Árvore da Vida, quando teve de sair do Paraíso, e Seth, seu filho, plantou esses três ramos, e eles cresceram. Um deles foi usado para fazer a vara de Aarão, com a qual este fez os milagres ante o faraó. A outra foi levada para o Templo de Salomão, com a intenção de fazer-se dela uma coluna, ou empregá-la em algum outro lugar, mas não se encontrou nenhum lugar em que pudesse ser aproveitada, então a usaram como uma ponte para a travessia de um riacho fora do Templo. O terceiro ramo foi usado para fazer-se a cruz de Cristo, e sobre ela Ele sofreu por nossa causa, sendo libertado quando interpenetrou a Terra, tornando-se ali o Espírito Planetário, o Regente do nosso Globo.”
Há um grande significado nesta antiga lenda.
O primeiro ramo significa o Poder Espiritual empregado pelas Hierarquias Divinas – ou Criadoras ou, ainda, Zodiacais – naqueles tempos em que nós, a humanidade, nos encontrávamos na nossa infância evolutiva, governada por poderes externos.
O segundo ramo devia ser usado no Templo de Salomão, mas ninguém lhe deu valor, exceto a Rainha de Sabá; não se encontrou lugar para ele porque o templo de Salomão é a mais alta expressão das artes, e dentro de uma civilização materialista, onde nada de espiritual pode ser apreciado. Os filhos de Caim seguem o rumo de sua evolução por linhas materiais, e por isso eles não necessitam de força espiritual. Por isso o segundo ramo “foi servir de ponte através do riacho”.
Existem sempre almas, que foram capazes de utilizar-se desta ponte que passa do visível para o Invisível; que são capazes de retornar ao Jardim do Éden, o Paraíso, através dessa ponte.
Foi o terceiro ramo da Árvore da Vida que formou a Cruz de Cristo. Ao elevar-se nesta cruz, Ele conquistou a libertação da existência física e entrou nas esferas mais elevadas.
De forma semelhante, nós também, quando tomarmos a nossa cruz e seguirmos a Cristo, os nossos poderes da Alma se desenvolverão, e entraremos numa mais ampla esfera de utilidades nos Mundos invisíveis.
Esforcemo-nos dia a dia, fiquemos de joelhos e procuremos nos superar, abraçando a cruz de Cristo, até que um dia, não distante, alcancemos a gloriosa libertação, a Ressurreição para a Vida, na qual o Cristo foi. Somos Cristos em formação, e quando Cristo nasce realmente dentro de nós, esse Cristo Interno nos guia pelo caminho da cruz, onde podemos aí aproveitarmos da Árvore da Vida, que produz a imortalidade.
1-H. W. Hoogstraat, no texto “O simbolismo do Natal”, diz que o Cristo voltará, no corpo etérico de Jesus, aproximadamente entre 5.000 e 6.000 D.C. Como ele teve acesso a essa informação? Eis o parágrafo onde ele revela isso. — “Há também o retorno anual do Cristo, nesse período do ano, que não deve ser confundido com o Seu retorno, como prometera, no corpo etérico de Jesus, provavelmente em torno de 5.000 ou 6.000 anos D.C.”.?
Resposta: o “provavelmente” dele é porque ele sabe que o tempo da segunda vinda de Cristo (Deus Filho) só quem sabe é o Pai (Deus Pai). O que ele fez foi só conta, considerando que cada Época, utilizando os cálculos relativos a partir do nosso Planeta Terra, dura em torno de 5000 a 6000 anos e sabemos, pela Fraternidade Rosacruz, que o Cristo “deve voltar” na próxima Época, a Nova Galileia, assim de 5000 a 6000 anos à frente. Entretanto, isso é apenas um cálculo, considerando as condições atuais, sem nenhuma aceleração ou retrogradação da nossa evolução.
Lembrando: para um Adepto ou um Irmão Maior…Cristo “já voltou”!
2-Uma das dúvidas que tenho prende-se com o Espírito Santo, a terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Perdoem-me a ignorância, mas o Espírito Santo/ Paráclito corresponde à região do pensamento abstrato/Espírito humano? Está ligado às ideias germinais? Como se poderá ele manifestar no ser humano?
Resposta: O Espírito Santo, sim, é o terceiro aspecto de Deus, o criador desse Sistema Solar e tudo nele que há e que haverá. Acontece que no final do Período Lunar, um Anjo, chamado Jeová, aprendeu tudo que tinha que aprender no Esquema de Evolução dos Anjos até o Período de Vulcano (!), ou seja, até o final desse Esquema de Evolução (ou desse grande Dia de Manifestação). Ou seja: ele é o mais elevado Iniciado do Período Lunar.
Com isso, ele obteve a graça de poder construir um corpo com material do Mundo de Deus. E, assim, ele se tornou o aspecto Espírito Santo, e tem a seu cargo, a partir de então todas as atribuições desse terceiro aspecto: movimento, ação, atividade.
O veículo mais inferior de um Anjo é o Corpo Vital, e o lugar que evoluem é a partir da Região Etérica do Mundo Físico, mas Jeová possui como veículo mais inferior o Corpo Espírito Humano, formado de material da Região Abstrata do Mundo do Pensamento (apesar de, logicamente, ter a capacidade de construir um Corpo Vital, como qualquer Anjo). É nessa Região que ele evolui atualmente.
Cristo, o Arcanjo e o mais elevado Iniciado do Período Solar, possui como veículo mais inferior o Corpo Espírito de Vida, formado de material do Mundo do Espírito de Vida.
No Seu plano de salvação para nós está o de trabalharmos também com o material unificante e de fraternidade do Mundo do Espírito de Vida (já possuímos um veículo para esse Mundo).
Só que para isso se tornar realidade temos que construir, primeiro, um Corpo de material da Região do Pensamento Abstrato, como Jeová. Atualmente estamos fazendo utilizando os exercícios para o que chamamos de “Mente abstrata”, composta somente de material da Região do Pensamento Abstrato (a nossa Mente atual, conhecida como concreta, é composta somente de material da Região do Pensamento Concreto). E é por isso que ele é chamado paráclito (“aquele que consola ou conforta; aquele que encoraja e reanima; aquele que revive; aquele que intercede em nosso favor como um defensor”).
Jeová não está “ligado” às ideias germinais. Veja: as 3 subdivisões da Região do Pensamento Abstrato são as das Ideias Germinais, mas isso não significa que Jeová é ligado a elas. Elas são sim o tipo de material que é utilizado para construir um Corpo que funcione naquela Região (como aqui para funcionarmos na Região Química do Mundo Físico temos que construir um Corpo composto de Sólidos, Líquidos e Gases).
Ele se manifesta no ser humano de muitas formas, sendo as 3 principais essas:
1- Como o Deus de Raça, para seres humanos que ainda necessitam estar sob o jugo das Religiões de Raça e suas reminiscências: Espíritos de tribo e Espíritos de família, sob a Lei Jeovística descrita com muitos detalhes no Velho Testamento. Lembrando que tais Religiões tem como objetivo nos ajudar a alcançar o controle do nosso Corpo de Desejos
2- Como expressão de todos os idiomas, enquanto não conseguimos viver na verdadeira Fraternidade Universal. E aqui, também se manifesta como o fez no Dia de Pentecostes (a união com o Espírito Santo): todos falavam todas as línguas como se fosse a língua nativa. O mesmo Pentecostes ocorre com os Irmãos e Irmãs Leigas e os Irmãos Maiores.
3- Prestando todo o auxílio que precisamos para utilizar como se deve a força sexual criadora, santificando-a como deve ser. Afinal, o Espírito Santo é a energia criadora da Natureza, a energia sexual é seu reflexo no ser humano. O mau uso ou abuso desse poder é um pecado que não se pode perdoar; deve expiar-se, com prejuízo da eficiência dos veículos, a fim de aprendermos que a força criadora é santa.
3-Muitas pessoas que estudam a bíblia e são religiosas consideram que Arcanjo Miguel é Cristo-Jesus em seu papel nos planos espirituais. Isto é um equívoco ou é uma consideração válida?
Resposta: É um equívoco. Aprendemos na Fraternidade Rosacruz que o Cristo é o mais elevado dos Arcanjos ou o ser mais elevado do Período Solar (aquele que conseguiu aprender tudo que um Arcanjo deverá aprender até a última Revolução do Período de Vulcano, quando termina mais um Grande Dia de Manifestação do Deus Solar que nos criou). Como tal Ele conseguiu o mérito de construir um corpo formado de material do Mundo de Deus, por isso esse assumiu a atribuição de Deus-Filho (Amor-Sabedoria).
Jesus é um Irmão Maior, é um ser humano. O ser humano que conseguiu construir um Corpo Denso, um Corpo Vital e um Corpo de Desejos o mais próximo da perfeição do que qualquer outro ser humano. Tanto que ele teve o mérito de ceder, por livre e espontânea vontade, os Corpos Denso e Vital para que o Arcanjo Cristo pudesse colocar o seu Plano de Salvação (e nascer entre nós como Cristo-Jesus) e nos tirar da situação perigosa evolutiva que nos encontramos.
O Arcanjo Miguel, Embaixador do Sol na Terra, é um dos Arcanjos mais evoluídos depois do Arcanjo Cristo. Exerce várias funções de auxílio ao Cristo e aos outros irmãos dele, Arcanjos. Ouvimos falar muito dele porque, como você pode ler no Conceito, é o Espírito de Raça dos judeus.
4-O embaixador do Sol é também o mesmo Ser que é o Nosso Redentor?
Resposta: Não. O Embaixador do Sol na Terra é o Arcanjo Miguel. O Nosso Redentor é o Cristo.
5-Gabriel é Jeová?
Resposta: Não. Aprendemos na Fraternidade Rosacruz que Jeová é o mais elevado dos Anjos ou o ser mais elevado do Período Lunar (aquele que conseguiu aprender tudo que um Anjo deverá aprender até a última Revolução do Período de Vulcano, quando termina mais um Grande Dia de Manifestação do Deus Solar que nos criou). Como tal Ele conseguiu o mérito de construir um corpo formado de material do Mundo de Deus, por isso esse assumiu a atribuição de Deus-Espírito Santo (Ação-Movimento). O Anjo Gabriel, Embaixador da Lua na Terra, é um dos Anjos mais evoluídos depois do Anjo Jeová. Exerce várias funções de auxílio à Jeová e aos outros irmãos dele, Anjos. Ouvimos falar muito dele porque, como você pode ler no Conceito, ele foi o mensageiro à Virgem Maria sobre o nascimento de Jesus.
Todas as semanas, quando a Lua se encontra num Signo Cardeal ou Cardinal (Áries, Câncer, Libra ou Capricórnio), reunimo-nos com o propósito de gerar a Força Curadora por meio de fervorosas preces e concentrações. Esta força pode depois ser utilizada pelos AUXILIARES INVISÍVEIS, que trabalham sob a direção dos IRMÃOS MAIORES com o propósito de curar os doentes e confortar os aflitos.
Nessas datas, as 18h30, os Estudantes podem contribuir com esse serviço de ajuda, conforto e cura, sentando-se e relaxando-se na quietude do seu lar ou onde quer que se encontre, fechando os olhos e fazendo uma imagem mental da Rosa Branca e Pura situada no centro do Símbolo Rosacruz. Em seguida leia o Serviço de Cura e concentre-se intensamente sobre AMOR DIVINO e CURA, pois só assim, você poderá fazer de si um canal vivo por onde flui o Poder Divino Curador que vem diretamente do Pai. Após o serviço de cura, emita os sentimentos mais profundos do amor e gratidão ao Grande Médico para as bênçãos passadas e futuras da cura
Julho: 06, 13, 19, 26
“Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados.” (IPe 2:24)
Agosto de 1912
Você lembra de ter lido no livro “Conceito Rosacruz do Cosmos” sobre como nos tempos de Noé até os tempos de Cristo, sob o regime de Jeová, o egoísmo universal foi fomentado em toda a humanidade. Disseram ao homem: “O céu é o céu do Senhor, mas a terra, ele a deu para os filhos de Adão”[1]. Assim, o ser humano se viu forçado a procurar posses materiais e não tinha noção dos tesouros do Céu, que são os frutos do autossacrifício. Em consequência disso, sua vida espiritual se tornou cada vez mais estéril; o seu progresso espiritual decaiu e, a menos que um novo impulso lhe fosse fornecido, seu progresso espiritual teria cessado definitivamente.
Então, o Espírito do Cristo Cósmico, o “Redentor”, começou o Seu beneficente trabalho e, finalmente, conseguiu obter o acesso à Terra, mediante o “Sangue purificador de Jesus”, quando fluiu no Gólgota; e, agora, o Espírito do Cristo está trabalhando de dentro do nosso globo para atenuar os seus constituintes físicos e suprafísicos. Um enorme influxo espiritual foi sentido no momento em que Ele tomou posse total da Terra no Gólgota; tão grande que, verdadeiramente, aquela intensidade de luz cegou o povo. Desde aquele momento, o princípio do altruísmo começou a ter uma influência maior sobre a Onda de Vida humana; gradualmente, vamos deixando de olhar exclusivamente para os nossos próprios interesses, e estamos acumulando tesouros ao se interessar no bem-estar do nosso próximo. Se não fosse a vinda de Cristo, outra Lua deveria ter sido expelida para nos livrar dos piores elementos, mas fomos salvos graças ao sacrifício do Espírito do Cristo Cósmico – um sacrifício que não envolve a Sua morte, como comumente é entendido, mas que é uma infusão da Terra com a vida superior que nos capacita viver mais abundantemente no espírito.
Nós temos uma analogia entre essa vinda de Cristo à Terra e a administração da Panaceia espiritual, de acordo com a lei: “Como é em cima, assim é embaixo”. Em cada pequena célula do corpo humano há uma vida celular separada, mas, sobre e acima disso está o Ego que dirige e controla todas as células para que atuem em harmonia. Durante certas doenças prolongadas, o Ego se torna tão concentrado no seu sofrimento que cessa de vivificar plenamente as células; assim, as doenças corporais acarretam a inação mental e pode se tornar impossível se livrar da doença sem um impulso especial para dissipar a confusão mental e reiniciar as atividades das células. É isto que a Panaceia Espiritual faz. Assim como a dádiva da vida de Cristo no Gólgota começou a dissipar a nuvem do medo, criada pela lei inexorável que pendia sobre a Terra como uma mortalha, e assim como isso deu início a que milhares de pessoas encontrassem o caminho da paz e da boa vontade, assim também, quando a Panaceia é aplicada, a vida de Cristo nela concentrada penetra no corpo do paciente, e infunde cada célula com um ritmo que desperta o Ego aprisionado de sua letargia, devolvendo-lhe a vida e a saúde. Que Deus nos permita poder levar, o mais rapidamente possível, essa elevada dádiva à humanidade sofredora.
(Carta nº 21 do Livro Cartas aos Estudantes – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)
[1] N.T.: Sl 115(113B) (16)
Como vimos, havia três coisas dentro da Arca da Aliança, que ficava na Sala Oeste do Tabernáculo no Deserto: o Pote de Ouro do Maná, o Bastão que floriu e as Tábuas da Lei. Vamos, agora, estudar as Tábuas da Lei.
As Tábuas da Lei continha os Dez Mandamentos:
“Não terás outros deuses diante de minha face. Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que está em cima, nos céus, ou embaixo, sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra. Não te prostrarás diante delas e não lhes prestarás culto. Eu sou o Senhor, teu Deus, um Deus zeloso que vingo a iniquidade dos pais nos filhos, nos netos e nos bisnetos daqueles que me odeiam, mas uso de misericórdia até a milésima geração com aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos. Não pronunciarás o nome de Javé, teu Deus, em prova de falsidade, porque o Senhor não deixa impune aquele que pronuncia o seu nome em favor do erro. Lembra-te de santificar o dia de sábado. Trabalharás durante seis dias, e farás toda a tua obra. Mas no sétimo dia, que é um repouso em honra do Senhor, teu Deus, não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu animal, nem o estrangeiro que está dentro de teus muros. Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo o que contêm, e repousou no sétimo dia; e por isso. o Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou. Honra teu pai e tua mãe, para que teus dias se prolonguem sobre a terra que te dá o Senhor, teu Deus. Não matarás. Não cometerás adultério. Não furtarás. Não levantarás falso testemunho contra teu próximo. Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem nada do que lhe pertence.” (Ex 20:3-17).
Encontramos nos Ensinamentos Rosacruzes uma descrição rápida de cada um desses Dez Mandamentos:
Vamos relembrar, também, que para entendermos o que essas Leis significam e como obedecê-las nessa Região Química do Mundo Físico, tivemos antes de completar o despertar do nosso Tríplice Espírito, a obtenção do nosso Tríplice Corpo e, finalmente, o elo entre os dois: a Mente.
Sem a obtenção da Mente nós não tínhamos a menor condição de entender e, portanto, obedecer ou não essas Leis.
Somente após a obtenção da nossa Mente – que, na terminologia Rosacruz, foi nos dada, como Átomo-semente, pelos Senhores da Mente, iniciando, para uns poucos, na última parte da Época Lemúrica e, para a maioria, na primeira e segunda parte da Época Atlante – é que começamos a precisar dessas leis para a nossa evolução.
Para entendermos os motivos para que necessitássemos um regime de Lei foi o rumo que tomamos a partir do momento em que começamos a utilizar a Mente e a partir dela, expressar nossos primitivos pensamentos em emoções, sentimentos, palavras e atos.
Ou seja: a nossa constituição estava completa; ficamos, então, equipados para conquistar o mundo e gerar força anímica pelo nosso esforço e experiência, tendo individualmente vontade própria e livre-arbítrio, exceto quando limitado pelas leis da natureza e por nossas próprias ações anteriores.
Só que, ao sentir nosso valor como seres humanos separados, começamos a ser astuciosos, nos apegar aos interesses individuais, nos tornamos ambiciosos, pedíamos recompensas pelas nossas obras.
A memória tornou-se um importante fator na vida da comunidade.
A recordação das proezas de alguns fazíamos eleger para Guia o que tivesse realizado feitos mais importantes.
Aos poucos fomos nos tornando soberbos, usamos a corrupção e aplicamos o engrandecimento pessoal; sujeitamo-nos a ambição e ao egoísmo; abusamos dos poderes que íamos adquirindo, oprimindo e nos vingando.
Arrogância e brutalidade reinavam.
É fácil compreender que tais abusos tinham de produzir terríveis condições.
E isso ocorria porque deixamos que a nossa natureza animal, o Corpo de Desejos, regesse a nossa Mente infantil naquela Época.
O que também levou a necessidade da existência de um regime de Leis foi a passagem necessária que tivemos que experimentar e que faz parte da nossa educação para com os seres divinos e com a aproximação consciente para o nosso Pai, Deus, nosso criador.
Essa educação efetua-se em quatro grandes etapas:
Na primeira, as Hierarquias Criadoras (na Bíblia conhecidas como Elohim) agem sobre nós, de fora, enquanto permanecemos inconscientes dos Mundos nos quais estávamos funcionando (Mundo do Espírito Divino, Mundo do Espírito de Vida, Mundo do Pensamento, Mundo do Desejo e Mundo Físico). Isso está veladamente referido na Bíblia como “Reis de Edom” e no mistério de Melquisedeque, “rei e sacerdote ao mesmo tempo”
Na segunda etapa, somos colocados sob a direção dos Mensageiros Divinos e Reis, a quem vemos, e a cujas ordens devemos obedecer. Os Guias da humanidade (na terminologia Rosacruz, conhecidos como Senhores de Vênus – alguns poucos eram também orientados pelos Senhores de Mercúrio) prepararam grandes Reis para o povo, revestidos de grande poder. Nós honrávamos esses reis com toda a reverência devida aos que, na verdade, eram reis “pela graça de Deus”.
Na terceira etapa somos ensinados a reverenciar as ordens de um Deus a Quem não vemos. Isso porque chegou o tempo de começar a guiar-nos por nós mesmos, a fim de prosseguir no desenvolvimento futuro. Aqui é que nos atrapalhamos e exercemos de uma maneira perniciosa essa relação. Podemos resumir essa passagem assim: “Anteriormente, vistes Aqueles que vos guiavam. Sabeis, porém, que há Guias de maiores graus de esplendor, superiores aos primeiros, que nunca vistes, mas que vos guiaram sempre, grau a grau, na evolução da consciência. Exaltado e acima de todos esses Seres gloriosos está o Deus invisível, criador do céu e da terra sobre a qual estais. Ele quis dar-vos domínio sobre toda a terra, para que possais frutificar e multiplicar-vos nela. Deveis adorar a este Deus invisível, mas adorá-Lo em Espírito e Verdade, e não fazer nenhuma imagem d’Ele, nem procurar pintá-Lo semelhante a vós, porque ele está presente em todas as partes e além de toda comparação ou semelhança. Se seguirdes os Seus preceitos Ele vos abençoará abundantemente e vos cumulará de bens. Se vos afastardes dos Seus caminhos, os males virão sobre vós. A escolha é vossa. Sois livres, mas devereis sofrer as consequências de vossos próprios atos”.
Finalmente, na quarta etapa aprendemos a nos elevar sobre toda ordem, a nos converter em uma lei em nós mesmos. Conquistando-nos a nós mesmos, aprendemos a viver voluntariamente, em harmonia com a Ordem da Natureza, que é a Lei de Deus.
Resumindo: quando o Aspirante estava no portão oriental como filho do pecado, a lei estava fora dele, como orientador para trazê-lo a Cristo. Exigia com severidade implacável um “olho por olho e dente por dente”. Cada transgressão trazia uma recompensa justa, e o ser humano estava circunscrito por todos os lados por leis que o ordenavam a fazer certas coisas e a não fazer outras. Contudo quando, por meio de sacrifício e serviço, ele finalmente chegou ao estágio de evolução representado pela Arca na sala ocidental do Tabernáculo, as Tábuas da lei estavam dentro dele. Então, ele se emancipou de toda a interferência externa em suas ações – não que ele infringisse alguma lei, mas porque ele trabalhava com elas. Assim como aprendemos a respeitar o direito de propriedade dos outros e, portanto, nos tornamos emancipados do mandamento “Não furtarás”, também aquele que guarda todas as leis, porque deseja fazê-lo, não precisa mais de um orientador externo, mas de bom grado obedece em todas as coisas, porque ele é um servo da lei e trabalha com ela, por escolha e não por necessidade.
(Quer saber mais? Faça os Cursos de Filosofia Rosacruz (todos gratuitos) e/ou consulte o Livro Iniciação Antiga e Moderna – Max Heindel)
Que as rosas floresçam em vossa cruz
O Ecos de um Centro Rosacruz tem como objetivo informar as atividades públicas de um Centro, bem como fornecer material de estudo sobre os assuntos estudados durante o mês anterior:
1. Para acessá-lo (formatado e com as figuras) com as seguintes atividades que desenvolvemos em fevereiro, com as seguintes sessões:
CLIQUE AQUI: ECOS nº 69 – Fevereiro de 2022
2. Para acessar somente os textos (sem a formatação e as figuras):
A Fraternidade Rosacruz é uma escola de filosofia cristã, que tem por finalidade divulgar a filosofia dos Rosacruzes, tal como ela foi transmitida ao mundo por Max Heindel. Exercitando nosso papel de Estudantes da Filosofia Rosacruz, o entro Rosacruz de Campinas-SP-Brasil, edita o informativo: Ecos.
Informação
De acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) na prevenção do avanço da pandemia de corona vírus (Covid 19), as atividades presenciais continuam suspensas em nossa sede em Campinas-SP por tempo indeterminado. Nossas reuniões semanais estão ocorrendo virtualmente.
Atividades gerais ocorridas em nosso Centro, no mês de fevereiro/2022:
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https://business.facebook.com/FraternidadeRosacruzCampinas/;
https://www.instagram.com/frc_max_heindel/ e
https://www.youtube.com/c/TutoriaisEstudosFraternidadeRosacruzCampinas
MARÇO – Sol transitando pelo Signo de Peixes (fevereiro-março)
Quando o Sol está transitando por Peixes, durante o mês de março, a força dourada de Cristo volta a surgir, desde o centro da Terra, e alcança a superfície do Planeta em uma antecipação da Ressurreição pascal. Como é o Signo da dor e da renúncia, Peixes tipifica também a Crucifixão. Assim como o Cristo Cósmico experimenta a dor da renúncia e da Crucifixão ao penetrar na Terra, na época do Equinócio de Setembro, do mesmo modo experimenta o espírito da Terra certo vazio, quando o espírito de Cristo abandona o corpo planetário na época do Equinócio de Março.
Peixes é o último Signo antes do nascimento do novo ano, um período de recapitulação e de autoexame. Marca o pôr do sol de uma vida anterior e o amanhecer de uma nova vida.
A Quaresma culmina com o Sol em Peixes, quando os raios desse Signo da Água se derramam sobre a Terra. Peixes, trabalhando por meio do elemento Água, está ensinando a humanidade a Lei do Equilíbrio. Essa lei expressa o segredo do perfeito equilíbrio e, em sua integridade, só é conhecida na Terra pelos Mestres. Por não ter alcançado ainda o equilíbrio, os seres humanos, em geral, ainda que possam observar sua atuação na natureza, não são capazes de apreciar seus efeitos dentro de si mesmos. O melhor exemplo de equilíbrio pode se observar, perfeitamente, quem sabe, no fluxo e refluxo do mar. Quando o ser humano for capaz de manifestar em si mesmo uma polaridade completa, terá vencido a enfermidade, o tempo de vida aqui e a morte.
Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap XIV – Análise Oculta do Gênesis – O Período Solar
Os Senhores da Chama – também chamados de Tronos na Bíblia e de Hierarquia Zodiacal de Leão pela Fraternidade Rosacruz.
Estávamos na massa central, hoje conhecida como SOL. ainda não havia Planetas nem Lua.
– Senhores da Chama, que anteriormente, nos tinham dado, o germe do Corpo Denso e na primeira metade da Revolução de Saturno do Período Solar se incumbiram de fazer, nele, alguns melhoramentos.
– Senhores da Sabedoria, irradiaram de si mesmo o germe do Corpo Vital, ajudaram a reconstruir o Corpo Denso e as glândulas e o canal alimentício começaram germinalmente. – Querubins, despertaram em nós o veículo Espírito de Vida. A atual Onda de Vida animal iniciou a sua evolução e eram como hoje é a Onda de Vida Mineral.
Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap XIV Análise Oculta do Gênesis – O Período Lunar
Referem-se ao Período de Saturno, o primeiro dia da criação.
Referem-se ao Período Solar, o segundo dia da criação.
Referem-se ao Período Lunar, o terceiro dia da criação.
É um retorno periódico da matéria à Substância-Raiz-Cósmica. Ocorre na passagem de um Período para outro, ou seja, entre a 7ª revolução de um Período e a 1ª Revolução do Período seguinte. Quem entra na Noite Cósmica é o Ego (Espírito Virginal da Onda de Vida Humana manifestado com o seu Espírito Divino, de Vida e Humano).
A Noite Cósmica é composta por 5 Globos obscuros:
Seguem 2 explicações:
Como explicar isso, se nas lições anteriores, estudamos que até a metade do Período Terrestre (final da Época Hiperbórea) habitávamos o Sol?
Esse satélite natural, ainda não era a Terra. Era como uma lua girando em torno do seu Planeta-pai, da mesma forma que a Lua gira em torno da Terra. Nele havia correntes que circulavam em torno do mesmo como as correntes dos Espíritos-Grupo circulam em torno da Terra. Nós seguíamos essa corrente: nós nos movimentávamos indo do lado luminoso para o escuro e vice-versa. Como já tínhamos o Corpo de Desejos, “desgastávamos” o Corpo Denso; precisávamos reconstruí-lo. Certas épocas quando estávamos no lado luminoso, realizávamos uma espécie de propagação.
Voltamos para a massa Ígnea
1º Dia da Criação: O Período de Saturno – os Espíritos Virginais dão o primeiro passo na evolução da Consciência e da Forma. Começamos aqui nosso processo de Involução inconsciente – nos trazer à matéria pela cristalização em Corpos. A Onda de Vida Senhores da Mente passou o seu estágio “humanidade” nesse Período.
2º Dia da Criação: O Período Solar – Demos o segundo passo na evolução da Consciência e da Forma. A Onda de Vida dos Arcanjos passou o seu estágio “humanidade” nesse Período, ou seja, atingiu o ponto mais denso que deveria atingir nesse Esquema de Evolução, qual seja: Mundo do Desejo.
3º Dia da Criação: O Período Lunar – Demos o terceiro passo na evolução da Consciência e da Forma. A Onda de Vida dos Anjos passou o seu estágio “humanidade” nesse Período, ou seja, atingiu o ponto mais denso que deveria atingir nesse Esquema de Evolução, qual seja: Região Etérica do Mundo Físico.
4º Dia da Criação: O Período Terrestre – Demos o quarto passo na evolução da Consciência e da Forma. No Período Terrestre os Senhores da Mente alcançaram o estado Criador. Nós estamos passando o nosso estágio “humanidade” – atingimos o ponto mais denso que deveríamos atingir nesse Esquema de Evolução. No Período Terrestre começamos a extrair a Alma Consciente do Corpo Denso.
5º Dia da Criação – O Período de Júpiter – Daremos o primeiro passo ao aperfeiçoamento dos nossos diferentes veículos e à expansão da nossa consciência em algo semelhante à onisciência. Funcionaremos em Corpo Vital, como funcionamos agora em Corpo Denso. Seremos o que podemos dizer: “super-homens”:as imagens internas, como de sonho, estarão sujeitas à nossa vontade e não serão meras reproduções dos objetos exteriores. Os animais, serão “humanos”. Extrairemos a Alma Intelectual do Corpo Vital.
6º Dia da Criação – O Período de Vênus – Daremos o segundo passo ao aperfeiçoamento desses diferentes veículos e à expansão da nossa consciência em algo semelhante à onisciência. Funcionaremos em Corpo de Desejos – que alcançará a sua perfeição –, como funcionamos agora em Corpo Denso. Seremos o que podemos dizer “semideuses”: uma consciência objetiva, consciente e criadora. O ser humano poderá imaginar formas que viverão e crescerão como as plantas. Os vegetais serão “humanos” no Período de Vênus.
7º Dia da Criação – O Período de Vulcano – Daremos o último passo ao aperfeiçoamento desses diferentes veículos e à expansão da nossa consciência em algo semelhante à onisciência. Funcionaremos na Mente – que alcançará a sua perfeição –, como funcionamos agora em Corpo Denso. seremos o que podemos dizer “homens-deuses”; alcançaremos a perfeição, ao final do Período de Vulcano, onde poderemos imaginar a criação de seres que viverão, crescerão, sentirão e pensarão. Amalgamaremos a Tríplice Alma com a Mente. Os minerais de hoje serão a “humanidade” do Período de Vulcano.
Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap XIV Análise Oculta do Gênesis – O Período Terrestre
A obtenção do germe do Corpo Denso e o despertar do nosso veículo Espírito Divino. Esse trabalho começou na 1ª Revolução.
A obtenção do germe do Corpo Vital e o despertar do nosso veículo Espírito de Vida. Esse trabalhou começou na 2ª Revolução.
A obtenção do germe do Corpo de Desejos e o despertar do nosso veículo Espírito Humano. Trabalho iniciado 3ª Revolução.
A obtenção do germe da Mente. Esse trabalhou começou na 4ª Revolução do Período Terrestre e recebemos a ajuda dos Senhores da Mente.
Porque em um Corpo tão pequeno como a Terra, o tempo preciso para a cristalização foi comparativamente curto.
Porque aqui o Corpo é menor ainda, portanto, o tempo preciso para a cristalização foi comparativamente muito mais curto.
No final da Época Hiperbórea.
Na Época Lemúrica.
Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap XIV Análise oculta do Gênesis – Jeová e sua Missão
É o chefe da Onda de Vida dos Anjos. Ele apoiou o desenvolvimento da humanidade nascente e é o Deus do Velho Testamento. Além de seus Anjos, ele é assistido por um número de Arcanjos.
Em algumas obras de Max Heindel e, também, de Corinne Heline encontramos uma explanação sobre o quádruplo mistério de Cristo, ou seja, Cristo em seus vários aspectos: Cósmico, Planetário, Histórico e Místico.
Cristo Cósmico: é o Verbo, o aspecto Filho ou feminino de Deus. Cristo é o Sol espiritual, de onde vem o impulso do Espírito do Cristo Cósmico. O Cristo Cósmico – o mais alto Iniciado do Período Solar – envia Seus raios emitidos. É o Senhor e o Orientador de todas as grandes Religiões da Terra.
Cristo veio e encarnou aqui na Terra; então um raio do Cristo Cósmico veio aqui e encarnou no Corpo do nosso Irmão Maior Jesus.
O Cristo Cósmico está sob a orientação do Senhor Deus (o Pai).
Cristo Planetário: É um glorioso Arcanjo, o supremo entre as hostes Arcangélicas. A Hierarquia de Capricórnio é o lar dos Arcanjos; mas durante o período de Sua missão nesse Planeta, Cristo e seus ministros Arcangélicos faz Seus lares no revestimento espiritual do Sol – pois cada corpo celestial tem um revestimento espiritual estendendo além do espaço da sua parte visível. Do mesmo modo, cada ser humano tem uma extensão espiritual, além do seu veículo físico.
O Cristo planetário encarnou na Terra no momento do Batismo de Jesus e que, no dia culminante do Seu sacrifício, se converteu em seu Espírito Planetário Interno. Está sob a direção do Filho, o Cristo Cósmico.
Cristo Histórico: Ele narra o começo da evolução humana, que foi relatada biblicamente na história de Adão e Eva, quando deixamos de viver na Região Etérica do Mundo Físico (conhecido como o Jardim do Éden), graças a influência dos Espíritos Lucíferos.
É o aspecto do Cristo que veio à terra para nos salvar, o Cristo que usou o corpo físico de Jesus. O Ego, a quem conhecemos como Jesus, veio viver na Terra, as forças espirituais que a acompanharam foram tão poderosas que, apesar do transcurso de milhares de anos, continua ressoando em seu eco, em comemoração daquele nascimento.
O sublime acontecimento denominado o Batismo marca o início da era de Cristo na Terra, momento em que Jesus, tendo construído o mais puro e perfeito corpo que se podia formar com matéria física, cedeu-o para o glorioso Arcanjo Cristo. No momento do Batismo, os céus se abriram e se escutou a voz de Deus.
Cristo Místico: É o Cristo que há de nascer dentro de cada ser humano. É a divindade que está latente em cada ser humano. O Cristo místico está sob a orientação do Espírito Santo.
Nenhum ser humano pode ser pioneiro do novo tipo de ser humano até que Cristo nasça dentro de si mesmo. A chamada feita pelo Espírito Santo a todos os que já estão preparados, e desejando escutá-la, é para a completa dedicação ao serviço do Senhor Cristo.
Para saber mais, acesse: https://fraternidaderosacruz.com/category/livros-digitalizados/corinne-heline/os-misterios-dos-cristos/#_Toc37328391
Jeová dividiu a humanidade em diferentes povos e colocou cada um sob a direção de um grande Arcanjo; “Espírito de Raça” ou Deus deste povo. Como o Espírito dentro do ser humano ainda estava muito fraco e incapaz de controlar o seu Corpo de Desejos, os deuses estabeleceram regras imperativas de vida e que prescreve penas para quaisquer transgressões.
Jeová tem guiado a humanidade a partir do exterior, por meio da Lei. No entanto, tal regime não pode durar para sempre, e a Bíblia nos diz que a Lei foi dada a nós até Cristo. Não até a vinda de Cristo exterior, mas até que o amor de Cristo viva em nós e direcione nossas ações, tornando assim a Lei externa desnecessária.
Esta Lei repressiva estabelecida por Jeová é que nos permitiu tomar consciência do pecado, um ato contrário às Leis da Natureza. A Lei da Religião de Raça envolve o que ainda conhecemos hoje: “olho por olho”, “dente por dente”, e o sentimento afirma: “hei de me vingar”.
O “Filho” (Cristo) é o mais elevado Iniciado do Período Solar.
Cristo lançou as primeiras bases da Fraternidade Universal em sua primeira vinda. Tal Fraternidade será coisa verdadeiramente realizada quando Ele voltar.
A Lei deve ceder lugar ao Amor, e as raças e nações separadas devem unir-se numa Fraternidade Universal, tendo Cristo como Irmão Maior. Cristo é o Senhor do Amor; é o Regente do Planeta Terra e do Sol; é o grande Espírito Solar; é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Cristo-Jesus – o mais elevado de todos os Arcanjos que utilizou os Corpos Denso e Vital de um ser humano, que em um determinado renascimento foi chamado Jesus, para “aparecer como um homem entre os homens” e se sacrificar para salvar a Onda de Vida Humana (nós, os seres humanos).
16 raças. São elas:
Alguns Artigos Publicados nas redes sociais no mês de fevereiro:
Sabemos que “a morte não existe”!
Não como muitas pessoas pensam: morreu aqui, acabou. Ou, morreu aqui vamos para um Céu, ou um Purgatório ou, ainda, para um inferno. Ou, pior ainda, “não sei e vou deixar para pensar quando estiver próximo dela” (!?)
Aprendemos na Fraternidade Rosacruz que ao desencarnarmos aqui, nascemos nos Mundos Invisíveis (também chamado de Mundos Celestiais), da mesma forma quando renascemos aqui, deixamos os Mundos Invisíveis.
Sim, a “morte não existe”. Existe sim uma continuidade da vida, aqui e lá, sempre!
Devemos nos emancipar do medo da morte.
Por acaso não ouvimos falar: “a única certeza que temos é a morte”?
Se ficarmos apegados ao luto, nos fecharmos para a vida que aqui continua, ficamos sempre tristes, atrapalhamos a vida de quem partiu.
Eles precisam, após a morte, tranquilidade, um ambiente de calma e silêncio para passar um dos mais importantes acontecimentos que ocorre na nossa vida: rever o panorama da vida que findou e seguir seu caminho; receberem sempre a ajuda e os cuidados que precisam, caso contrário, correm o risco de ficarem presos às Regiões mais densas dos Mundos Invisíveis.
Sentiremos saudades, sim, mas devemos respeitar os que partiram. Não devemos ficar em prantos, lamentações, tristes o tempo todo, se lamentando, afinal precisamos continuar nossa jornada, temos que cuidar bem do nosso Corpo Denso, seguir nossa vida.
Podemos ajudar fazendo preces para auxiliar quem partiu, mas sempre a terminando com a frase: “seja sempre feita a Sua vontade (a vontade de Deus) e não a minha”.
Procuremos compreender que a morte do Corpo Denso – o físico -, no momento devido (e sempre é e será no momento devido), é a maior bênção que a pessoa pode receber.
Nenhum de nós possui um Corpo tão perfeito que possa viver para sempre. Não comemos, ainda, do fruto da “Árvore da Vida”.
Em muitos casos, os anos marcam os pontos fracos dos nossos veículos em grau crescente, cristalizando e transformando-os cada dia mais, numa carga que abandonaremos com satisfação.
Temos o conhecimento de que ajudaremos a construir um novo Corpo Denso (bem como todos os outros Corpos e veículos que precisaremos) e um novo começo numa época futura, num novo Renascimento e, assim, poderemos aprender um número maior de lições (baseadas em experiências) nessa Escola da Vida.
Sim, voltaremos aqui!
Os Ensinamentos Rosacruzes nos ajudam muito a entender esse momento.
Procuremos estudar e veremos a morte de outra forma e com segurança, sem medo.
Afinal, “a morte não existe”!!!
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“A quem muito é dado, muito será exigido”
Já ouvimos a frase: “A quem muito é dado, muito será exigido”, não é?
Então, cabe a nós Estudantes, Probacionistas e Discípulos Rosacruzes sempre nos lembrarmos dessa frase.
Afinal, se recebemos, temos o dever de dar, ou seja, um ser extraordinário despendeu muitíssimo do seu tempo para nos passar ensinamentos valiosos, cabe, então, a nós fazermos a nossa parte, divulgando de maneira clara e correta tais ensinamentos.
No mínimo, para nos estimular lembremos do evento na vida de Cristo chamado de Lava-pés, e seu significado místico para o treinamento esotérico de um Estudante.
Com certeza ajudaremos a muitos.
Max Heindel, fundador da Fraternidade Rosacruz, recebeu a sublime missão de ser o Mensageiro dos Irmãos Maiores para transmitir os Ensinamentos Rosacruzes, e o fez de corpo, alma e muito amor. Totalmente desinteressado e sempre buscando servir a divina essência em cada irmão e irmã com quem se relacionou.
Mereceu tão elevado encargo, certamente, pelo seu indescritível impulso interno de encontrar a verdade, passar adiante, e, pelo seu caráter, constância e amor pelos seus semelhantes.
Levou a público a maravilhosa Filosofia Rosacruz, explicando com muita clareza os mistérios da vida, dando-nos fé, consolo e esperança em uma vida futura, bem entendida e bem vivida.
Max Heindel plantou uma fecunda semente – a Fraternidade Rosacruz – que germinou, cresceu, tornou-se frondosa árvore, floresceu e frutificou.
Sob ela nos abrigamos. Suas flores perfumam nossas vidas e seus saborosos frutos alimentam nossas almas.
Temos, então, em nossas mãos uma grande responsabilidade, embora sejamos imperfeitos, de nos convertermos em auxiliares dos Irmãos Maiores, pregando o Evangelho, curando os enfermos e divulgando esses maravilhosos ensinamentos.
Que missão mais sublime podemos aspirar do que ajudar as criaturas de Deus e a Evolução do Mundo?
“A quem muito é dado, muito será exigido”.
Riquezas materiais, honras e glórias, são bens temporais, transitórios e efêmeros; porém os valores espirituais que acumulamos são o tesouro da alma (“a traça não rói e a ferrugem não destrói”) e jamais os perderemos.
Depende só e exclusivamente de nós.
O Conceito Rosacruz do Cosmos e a Bíblia nos ensinam que CRISTO “abriu o caminho” para todos, sem exceção.
Suas irradiações espirituais procuram tocar o coração, despertando o Espírito, e impulsionando-o à ação.
Esforcemo-nos, pois, até o limite de nossas capacidades para nos tornarmos receptivos a essas elevadas vibrações.
Harmonizemo-nos com os princípios da Nova Era, como Cristo nos ensinou.
Elevemos nossos profundos sentimentos de gratidão ao Pai Celestial, aos Irmãos Maiores e a Max Heindel pelas bênçãos que recebemos dessa maravilhosa Escola Filosófica Cristã, que é a Fraternidade Rosacruz.
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CORAÇÃO PURO
Quando Cristo Jesus quis propor um modelo a Seus Discípulos, escolheu-o entre as pessoas sábias e poderosas? Não.
Cristo chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse-lhes: “Em verdade vos digo, se não se converterem e se não vos fizerdes como uma criança, não entrareis no Reino dos Céus”. (Mt 18, 2-3).
Essa sentença se tornou uma máxima Cristã!
Todos os ocultistas reconhecem a imensa importância desse ensinamento de Cristo, e tratam de “vivê-lo” dia a dia.
O que vemos em uma criança? Dentre outras coisas, vemos a simplicidade e a pureza.
A criança crê, ama e age, sem pensar em si mesmo, atendendo ao impulso do coração; é isso que mais agrada a Deus!
Notemos e nos lembremos sempre que Deus não pede longas orações, nem eloquentes discursos, nem palestras bem elaboradas, nem demonstrações de intelectualidades, nem meditações profundas, mas uma vontade reta, uma intenção pura, um coração inocente; que não tenha outros desejos senão os Seus.
Um exemplo de comportamento e de modo de agir que Cristo Jesus nos ensinou, aprendemos aqui: “Bem-aventurados os que têm o CORAÇÃO PURO, porque eles verão a Deus” (Mt 5,8).
Note: Ele não nos ensinou dizendo que devemos ter uma intelectualidade imensa, uma facilidade em “repetir conhecimentos” e nem o carisma em fazer exposições.
Se formos bons e puros, interiormente, veremos e faremos tudo sem dificuldades, naturalmente, alinhados àquilo que escolhemos aprender nessa vida aqui, e compreenderemos que tudo faz parte de um aprendizado.
Com certeza, quem caminha pelas trilhas que Cristo Jesus nos ensinou (tão explícitas nos quatro Evangelhos), tudo na sua vida se torna leve, o que para outros parece tão pesado.
Um exemplo disso está na prática da humildade, pois a pessoa humilde, recebendo uma afronta e confusão, permanece em uma paz profunda e inabalável, pois confia em Deus e não nas coisas, prazeres e ilusões do mundo.
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A importância de uma atitude Otimista e Corajosa
Uma atitude otimista e corajosa é essencial à conservação da própria saúde, como também para poder auxiliar aqueles que se encontram enfermos ou doentes. A energia solar flui continuamente para dentro do nosso corpo através do baço, órgão especializado na função de atrair e especializar esse Éter universal.
No Plexo Celíaco este Éter transforma-se num fluido de cor rosa, atravessando todo o sistema nervoso. Por meio deles os músculos são movimentados e os órgãos executam as suas funções vitais. Quanto melhor se encontrar o nosso estado de saúde, tanto maior é a qualidade deste fluido solar, que somos capazes de absorver. Entretanto, da quantidade absorvida, somente uma parte é utilizada, e o excesso é irradiado do corpo seguindo direções retilíneas.
Devido a essas correntes invisíveis de força, os germes da enfermidade ou da doença não conseguem penetrar em nós, e os micro-organismos que os conseguem, associados aos nossos alimentos, são expelidos logo em seguida.
Não obstante a isto, ao emitirmos pensamentos de medo, aborrecimentos ou ira, o baço se fecha, cessando então de especializar o fluido em quantidade necessária. Então as linhas de força se encurvam dando acesso fácil aos organismos nocivos à saúde, deteriorando os tecidos, órgãos e outras áreas do corpo originando assim a enfermidade ou a doença.
Sabemos os efeitos do medo, da ira, da cólera, etc., em nosso Corpo de Desejos. Realmente não são efeitos bons.
Esses pensamentos ao tomarem forma, com o decorrer do tempo, se cristalizam naquilo que conhecemos como bacilos.
De modo especial, os bacilos de enfermidades infecciosas são a incorporação do medo, da tristeza, do ódio, etc., que muito deveriam ser vencidos pela sua força oposta: a coragem, o amor e a alegria.
Quando nos aproximamos de uma pessoa contaminada, com uma enfermidade ou doença contagiosa, se estivermos com medo, trêmulos, com certeza iremos dirigir contra nós mesmos os micróbios venenosos. Infelizmente é o que dizemos de “deixar a porta aberta”.
Por outro lado, se da pessoa nos aproximarmos completamente livres de medo, com a intenção de ajudá-la, nem que seja com pensamentos positivos, orações, dizendo para nós mesmos: “que seja feita a vontade de Deus e não a minha”, escaparemos da infecção, principalmente se vermos a pessoa como um irmão, uma irmã, que está passando por um momento difícil, e para ela levarmos a nossa ajuda, o nosso amor.
O amor vence o medo!!! A Fé nos eleva!!!
Sejamos corajosos sempre!!!
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A oração é como ligar um interruptor elétrico. Não cria a corrente; simplesmente fornece um canal através do qual a corrente elétrica pode fluir.
Da mesma maneira, a oração cria um canal através do qual a vida e a luz divinas podem se derramar em nós para nossa iluminação espiritual.
Se o interruptor fosse feito de madeira ou vidro, seria inútil; de fato, seria uma barreira pela qual a corrente elétrica não poderia passar, porque isso é contrário à sua natureza. Para ser eficaz, o interruptor deve ser feito de um metal condutor; então está em harmonia com as leis da manifestação elétrica.
Se nossas orações são egoístas, mundanas e eivadas (contaminadas) de desprezo pelo próximo, são como o interruptor de madeira; eles derrotam o próprio propósito a que se destinavam a servir, porque são contrários ao propósito de Deus.
Para ser útil, a oração deve estar em harmonia com a natureza de Deus, que é o Amor.
Aprendemos e estudamos a fundo na Fraternidade Rosacruz a doutrina do Perdão dos Pecados, como nos ensinada por Cristo, na Sua primeira vinda.
Essa doutrina é desprezada por alguns filósofos muito avançados que têm a Lei de Consequência como suprema lei.
Na Fraternidade Rosacruz é nos demonstrado que ambas formam parte do esquema de melhoramento e aperfeiçoamento.
Essa doutrina de reconciliação fornece, às almas fervorosas, força necessária para lutar, apesar dos repetidos fracassos, e para conseguir a subjugação da natureza inferior.
Recordemos que muita gente não conhece as Leis de Renascimento e Consequência.
Tendo diante de si um ideal tão grande como o de Cristo, e crendo não ter mais do que curto número de anos de vida para realizar tão elevado grau de desenvolvimento, não teria sido a maior crueldade imaginável deixar todas as pessoas sem essa ajuda?
O grande sacrifício do Calvário, se bem que tenha servido para outros propósitos, converteu-se na Luz de Esperança para todas as almas fervorosas que estão se esforçando por realizar o impossível: efetuar numa única e curta vida a perfeição exigida pela Religião Cristã.
Afinal de contas, pensemos, houve um momento nesse Esquema de Evolução que para “perdoar os pecados de cada um, individualmente” era necessário e suficiente sacrificar os bens.
Só que esse momento terminou com a vinda do Cristo. A partir daí o que vale para “perdoar os pecados de cada um, individualmente” é que cada um se sacrificasse.
Não num único supremo sacrifício, como o de um mártir, o que teria sido comparativamente fácil, mas que, dia a dia, de manhã à noite, agisse misericordiosamente com todos.
Deve se desprender do egoísmo e amar o próximo, como tinha amado a si mesmo.
Também, não lhe era prometida nenhuma recompensa visível e imediata; devia ter fé numa felicidade futura.
Será de admirar que as pessoas achem difícil realizar este elevado ideal de agir bem continuamente?
Quer se aprofundar nesse assunto e compreender como funciona? Acesse o Capítulo XV do Conceito Rosacruz do Cosmos aqui: https://fraternidaderosacruz.com/…/livros…/o-conceito/
Fraternidade Rosacruz – Algumas das perguntas que recebemos e que talvez possam ser dúvidas de mais Estudantes Rosacruzes
Resposta: Sem dúvida. Como cada um de nós tem um destino a seguir. Agora, como seguir é nossa escolha. Ele fez a dele e muitos, por comodismo, astúcia, ignorância, ganância, poder, fama, dinheiro, e outros sentimentos, desejos e emoções inferiores “, engrossaram a fila”.
Resposta: Com certeza não! O “Poder Maior” nunca destrói o que foi criado por Deus. Mesmo porque nem Deus criou alguma coisa para ser destruída! O “matar milhões de pessoas” não foi a primeira nem será a última vez que o ser humano (um, dois, três, dez, vinte, cem…) provocará. Olhe em qualquer site de História e verá exemplos e mais exemplos de “hitleres” declarados ou camuflados. Exemplo? O que você me diz de um ser humano que estuda e fabrica armas cada vez mais potentes para matar cada vez mais um número de pessoas? “micro-hitler”? Lembre-se sempre nunca haverá um efeito sem uma causa nas vidas passadas. E em uma vida vem a tentação para o “tentado” provocar o efeito desastroso. Se provocou: “lição não aprendida, ensino não suspenso”.
Resposta: A relação de causa-efeito não estava somente em Hitler e os milhões de irmãos e irmãs que morreram? Estava entre Hitler, fulano, ciclano, beltrano e muitos outros irmãos e irmãs que em vidas passadas foram torturados, feridos, estuprados, envenenados e mortos pelos irmãos e irmãs que na época de Hitler também foram torturados, feridos, estuprados, envenenados e mortos. Ou seja: em uma vida vieram como torturadores e assassinos e agora vieram como torturados e assassinados. Nem um lado, nem o outro lado aprendeu a lição do amor, do perdão, do “não cair em tentação”. Voltarão em vidas próximas, mais uma vez com papéis trocados para “experimentar”, para resolver o relacionamento com amor. Caro irmão, veja que interessante: pesquise na história da 2ª Guerra Mundial e veja quantos irmãos e irmãs tinham tudo para torturar e matar outros irmãos e irmãs e não o fizeram (há muitos exemplos!). Aprenderam a lição! E quantos outros irmãos e irmãs torturados e assassinados perdoaram os seus torturadores e assassinos. Aprenderam a lição!
Resposta: o momento de Concentração, tanto do Ritual do Serviço do Templo como no de Ritual de Cura não é o momento adequado para “pedir por pessoas”. Isso porque o objetivo do momento da Concentração no Ritual do Serviço do Templo é você conseguir criar pensamentos-formas (não influenciado pelo seu desejo, sua emoção ou seu sentimento) sobre o “servir amorosa e desinteressadamente o irmão e irmã que sofrem, que chora e que ri, focando exclusivamente na divina essência oculta deles, que é a base da fraternidade universal, preconizada pelo nosso único Mestre, o Cristo”. Quanto mais impessoal, quanto mais universal, quanto mais não focado em uma ou em outra pessoa, melhor será a sua geração desses pensamentos-formas que serão utilizados pelos Irmãos Maiores no seu trabalho todos os dias à meia-noite. Como formar esses pensamentos-formas? No princípio foque em exemplos de serviço: um olhar de aprovação, um sorriso de cumprimento, um gesto de carinho e atenção, um cumprimento para com uma pessoa desconhecida, um pedido de desculpas, um pedido de perdão, um pedido de ‘com licença’, uma expressão de gratidão, um gesto de amor ágape, um ‘pegar na mão’ para confortar…apoiar…fortalecer, uma atenção a quem só precisa ser ouvido, uma visita a quem está sempre sozinho, uma conversa agradável sobre um assunto fraternal, e assim por diante. É nisso que deve ser baseado os seus 5 minutos de concentração durante a oficiação do Ritual Devocional do Serviço do Templo.
Resposta: Todos deveriam estar. As condições do Campo de Evolução do lado de cá propiciam a isso. O irmão ou irmã ocidental que abraça o Cristianismo (popular ou esotérico) está à frente na evolução espiritual, do que o irmão ou irmã oriental que ainda foca no material e tem na religião fetichista a sua crença. Ou seja: não é só o fato de um irmão ou irmã escolher nascer no lado ocidental do Planeta que o torna mais evoluído espiritualmente que um irmão ou irmã oriental.
SERVIÇO DE AUXÍLIO E CURA
Todas as semanas, quando a Lua se encontra num Signo Cardeal ou Cardinal (Áries, Câncer, Libra ou Capricórnio), reunimo-nos com o propósito de gerar a Força Curadora por meio de fervorosas preces e concentrações. Esta força pode depois ser utilizada pelos AUXILIARES INVISÍVEIS, que trabalham sob a direção dos IRMÃOS MAIORES com o propósito de curar os doentes e confortar os aflitos.
Nessas datas, as 18h30, os Estudantes podem contribuir com esse serviço de ajuda, conforto e cura, sentando-se e relaxando-se na quietude do seu lar ou onde quer que se encontre, fechando os olhos e fazendo uma imagem mental da Rosa Branca e Pura situada no centro do Símbolo Rosacruz. Em seguida leia o Serviço de Cura e concentre-se intensamente sobre AMOR DIVINO e CURA, pois só assim, você poderá fazer de si um canal vivo por onde flui o Poder Divino Curador que vem diretamente do Pai. Após o serviço de cura, emita os sentimentos mais profundos do amor e gratidão ao Grande Médico para as bênçãos passadas e futuras da cura
Datas de Cura:
Março: 04, 12, 19, 25
“Certamente Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre Si levou as nossas doenças; contudo nós O consideramos castigado por Deus, por Deus atingido e afligido. Mas Ele foi traspassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas Suas feridas fomos curados.” (Isaías 53: 4-5)
Quando o Sol entrar por Precessão dos Equinócios no Signo celestial de Aquário, o Aguador, virá uma nova fase da Religião do Cordeiro, a Religião Cristã. Esotericamente, o ideal que devemos perseguir está indicado no Signo oposto: Leão.
A Lua, habitação de Jeová – o Regente autocrático das Raças e o dador de Leis – está em Exaltação em Touro. Quando o Sol transitou, por Precessão dos Equinócios, pelo Signo de Touro, todas as Religiões de Raça, mesmo a fase mosaica da Religião Ária do Cordeiro, pediam uma vítima propiciatória para cada transgressão da Lei.
Mas, o Sol está em Exaltação em Áries e ao entrar nesse Signo, por Precessão dos Equinócios, o grande Espírito Solar, Cristo, veio como um Sumo Sacerdote da Religião Ária e revogou o sacrifício de outros ao oferecer-se a Si mesmo como um sacrifício perpétuo pelos pecados do mundo.
Observando o ideal maternal de Virgem, durante a Era de Peixes, e seguindo o exemplo de Cristo como um serviço de sacrifícios, a Imaculada Concepção converte-se numa experiência real para cada um de nós, e Cristo, o Filho do Homem (Aquário) nasce internamente.
Deste modo, gradualmente a terceira fase da Religião Cristã se manifestará e um novo ideal será encontrado no Leão de Judá (Leão). Valor e convicção, fortaleza de caráter e virtudes semelhantes, farão de nós, realmente o Rei da Criação, digno da confiança e do afeto dos Reinos de vida inferiores ao nosso, bem como do amor das divinas Hierarquias Criadoras que sobre nós estão.
Assim, a mensagem mística da nossa evolução está marcada em caracteres de fogo no campo celestial, onde qualquer investigador pode ler. E quando estudemos o propósito de Deus, revelado no Zodíaco, aprenderemos a nos conformarmos inteligentemente com Seus desígnios e, desse modo, abreviar o dia da emancipação do nosso limitado ambiente atual, para sermos perfeitamente, livres como Egos, sobrepondo-nos à lei do pecado e da morte, por meio de Cristo, o Senhor do Amor e da Vida.
Todos nós podemos e devemos decifrar a mensagem e resolver o mistério do Universo.
A entrada do Sol em Aquário, em que teremos mais estreita união com o Cristo, por uma forma elevada da Religião Cristã, está indicada, além do Zodíaco, no Evangelho Segundo São Lucas: “Respondeu-lhes: “Logo que entrardes na cidade, encontrareis um homem levando uma bilha de água. Segui-o até à casa em que ele entrar. Direis ao dono da casa: ‘O Mestre te pergunta: onde está a sala em que comerei a Páscoa com os meus discípulos?” (22:10-11), no Evangelho Segundo São Marcos: “Enviou então dois dos seus discípulos e disse-lhes: “Ide à cidade. um homem levando uma bilha d’água virá ao vosso encontro. Segui-o. Onde ele entrar, dizei ao dono da casa: ‘O Mestre pergunta: Onde está a minha sala, em que comerá a Páscoa com os meus discípulos?’ E ele vos mostrará, no nadar superior, uma grande sala arrumada com almofadas. Preparai-a ali para nós.” (14:13-15) e no Evangelho Segundo São Mateus: “Ele respondeu: ‘Ide à cidade, à casa de alguém e dizei-lhe: ‘O Mestre diz: o meu tempo está próximo. Em tua casa irei celebrar a Páscoa com meus discípulos’.” (26:18), pois o Cristo Solar é simbolizado na Astrologia pelo Sol, quer na evolução da humanidade como das nações e do mundo.
Aquário, às vezes, é representado por uma mulher derramando água de um cântaro; outras vezes por um menino e outras, ainda, por um homem. O correto é o de um rapaz, que simboliza o Cristo já crescido no ideal dentro de nós; a água que se derrama sob controle do cântaro, pelo rapaz, significa o equilíbrio das emoções. Será, pois, a Era do amor racional, inteligente, o equilíbrio entre o Coração e a Mente, preconizado nos Ensinamentos Rosacruzes.
A palavra-chave de Aquário, como Signo fixo, é: ESTABILIDADE.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de janeiro/1964-Fraternidade Rosacruz-SP)
Lemos na Bíblia, em Gênesis, 1:27 que os Elohim formaram o “homem à sua semelhança”, isto é, fizeram-nos macho e fêmea como Eles (os Elohim). Ali temos a descrição da nossa Época Atlante.
Quem eram esses Elohim? Eram, nada mais nada menos, que as Hierarquias Criadoras que, nesse primeiro capítulo do Gênesis, foram chamados de Elohim: “Eloh”, um nome feminino em que a letra “h” indica o gênero e “Im”, a desinência de plural masculino.
Portanto, trata-se de uma hoste de seres bissexuais, masculino-femininos, expressões da energia dual criadora, positivo-negativa. Pois Deus é um ser composto.
Jeová era e é uma dessas Hierarquias Criadoras, portanto, um Elohim. Sua presença aparece mais explícita a partir do segundo capítulo do Gênesis no texto hebraico. E não poderia ser de outra maneira, pois sua parte especial no trabalho da Criação começa efetivamente a partir dali. Jeová é o Guia dos Anjos, a Onda de Vida que atingiu o “grau de humanidade” do Período Lunar, e é o regente da Lua atual. O trabalho de Jeová é a construção de corpos ou formas concretas, por meio das forças lunares cristalizantes e endurecidas. Seu trabalho é multiplicar o que existe sobre o nosso Planeta Terra. Portanto, Ele é o dador de crianças e os Anjos são os mensageiros nesta obra. Jeová também não é somente o “Deus dos Judeus”. Ele é também o autor de todas as Religiões de Raça que nos conduzem ao Cristianismo. Como Deus de Raça, tem características que o faz ser um Deus ciumento e zeloso, como um feitor que nos obriga a fazer isto ou aquilo, ou nos proíbe de fazer outras coisas.
Pela sua Lei, quem não obedece é expulso, sofre e é abandonado. É a Lei do “Olho por Olho, Dente por Dente”. Assim, no Velho Testamento temos a história de toda a nossa descida até a esse Mundo Físico: nossa transgressão as leis de Jeová, como Jeová nos guiou no passado e como nos guiará no futuro até que alcancemos o Reino dos Céus; e é justamente aqui que vamos buscar a origem das duas tendências que operam atualmente no mundo: de um lado, a de buscar compreender tudo e do outro, a de aceitar tudo como é.
Vamos começar dizendo que o relato bíblico tem pontos coincidentes e pontos discrepantes com respeito à Lenda Maçônica.
No capítulo 1 de Gênesis, 22, diz-se que Deus criou Eva, o ser feminino. A Lenda Maçônica diz que Jeová criou Eva. E que o Espírito Lucífero Samael se uniu a ela. Mas este foi expulso por Jeová e forçado a deixá-la antes do nascimento do fruto dessa união, Caim. Ora, Samael é um dos espíritos marcianos que, liderados por Lucífer, ajudou a humanidade incipiente a comer da Árvore do Conhecimento.
Aquele ensinamento relatado na Bíblia em Gênesis 3:1-8, nada mais era do que chamar a atenção da humanidade que ela poderia procriar sozinha, sem a ajuda dos Anjos ou de Jeová. Motivo pelo qual foram expulsos do paraíso.
Voltando a Lenda Maçônica, temos que depois Jeová criou Adão para ser companheiro de Eva. E dessa união nasceu Abel. Assim, Caim ficou sendo filho de natureza semidivina, fruto da união de um espírito de Lúcifer, Samael, com um ser humano, Eva. Abel ficou sendo filho da união de dois seres humanos: Adão e Eva.
Pelo fato de Samael ter que abandonar Eva, mesmo antes do nascimento de Caim, este, então, ficou conhecido como “Filho da Viúva”. Afinal, Samael nunca assumiu sua função de marido ou de pai, portanto, o seu filho era, como já foi dito, o filho de uma viúva.
Já como Adão permaneceu com Eva mesmo após o nascimento de Abel, este ficou conhecido como “Filho do Homem”. Afinal, Adão assumiu sua função de marido e de pai, portanto, o seu filho era, como já foi dito, o filho do homem.
Essa diferença desses dois seres tornou o principal diferencial de toda a nossa evolução. Caim, por ser um produto semidivino, tinha o impulso divino da criação. Abel, por ser um produto totalmente humano, contentava em aceitar tudo como estava.
Como lemos na Bíblia, Gênesis 4:2: “Abel tornou-se pastor e Caim lavrador“. Abel contentava-se em guardar rebanhos, criados também por Jeová. Abel e esses rebanhos se alimentavam do alimento vegetal que crescia naturalmente, sem esforço nenhum de Abel, ou seja, uma dádiva dos deuses. Caim, não. Tinha o desejo dominante de criar algo. Não se sentia satisfeito enquanto não realizasse algo por iniciativa própria. Portanto, ele: plantou as sementes que achou, fez crescer o grão e ofereceu a Jeová o fruto do trabalho de suas mãos.
Mas, como lemos em Gênesis 4:3-5: “… ofereceu Caim frutos da Terra em oblação ao Senhor. Abel, de seu lado, ofereceu dos primogênitos do seu rebanho e das gorduras dele; e o Senhor olhou, com agrado, para Abel e sua oblação, mas não olhou para Caim, nem os seus dons“.
Ora, Abel fazia tudo que Jeová dizia. Era obediente e, portanto, harmonioso num regime de Leis. Estava satisfeito em aceitar o seu modo de vida, cônscio de sua descendência divina, gerada sem esforço e iniciativa própria.
Por outro lado, Caim não era obediente e, portanto, desarmonioso num regime de Leis. Imbuído com a dinâmica energia marcial herdada de seu divino antecessor, era agressivo, progressista e possuidor de grande iniciativa, mas impaciente à repressão ou autoridade, tanto humana como divina. Reluta em aceitar ideias pela fé e inclina-se a provar tudo à luz da razão.
Em consequência, criou-se uma animosidade entre Caim e Abel, e como lemos em Gênesis 4:8: “Caim disse então a Abel, seu irmão: ‘Vamos ao campo’. Logo que chegaram ao campo, Caim atirou-se sobre seu irmão e matou-o“.
Ao saber do que Caim tinha feito Jeová o amaldiçoou, como lemos em Gênesis 4:11: “De ora em diante, serás maldito e expulso da Terra… E tu serás peregrino e errante sobre a Terra… E o Senhor pôs em Caim um sinal na sua fronte“.
Assim, Caim perdeu sua visão espiritual e foi aprisionado no Corpo Denso, através do sinal em sua fronte, lugar onde se diz que Caim foi marcado. Ele vagou como filho pródigo na relativa escuridão do mundo material, esquecido do seu estado divino.
Então, Adão conheceu outra vez Eva e ela deu à luz a Seth, como lemos em Gênesis 4:25: “Deus deu-me uma posteridade para substituir Abel, que Caim matou“. Seth tinha as mesmas características de Abel, e as transmitiu aos seus descendentes, os Filhos de Seth, que continuavam a confiar inteiramente em Jeová e viviam pela fé e não pelo trabalho.
Por outro lado, os descendentes de Caim, os Filhos de Caim, através da árdua e enérgica diligência nos trabalhos do mundo, adquiriram: a sabedoria mundana e o poder temporal. Tornaram-se mestres na arte da política, governantes temporais. Enquanto os Filhos de Seth, tomando o Senhor por guia, tornaram-se canais para a sabedoria divina e poder espiritual. Tornaram-se mestres na arte do sacerdócio, guias espirituais.
A animosidade entre Caim e Abel perpetuou-se de geração a geração entre seus respectivos descendentes. E não poderia ser de outro modo, pois essas gerações deram origem a duas correntes de ações no mundo: uma classe, como governantes temporais, aspirava elevar o bem-estar físico da humanidade através da conquista do mundo material; enquanto a outra classe, como sacerdotes ou guia espiritual, estimulava seus seguidores a abandonar o mundo perverso e a buscar consolo em Deus.
Assim, formaram-se duas escolas: uma visa formar mestres trabalhadores, peritos no uso de ferramentas com as quais possam tirar seu sustento da terra, e a outra produz mestres mágicos, hábeis no uso da palavra para fazer invocações e, dessa forma, ganham aqui o apoio daqueles que trabalham e rezam para que eles alcancem o céu.
Da progênie semidivina de Caim descendem várias gerações de filhos que originaram todas as artes e ofícios e as cidades e a habilidade para se trabalhar com fogo. Deve-se a eles: essa nossa indomável coragem de ousar; essa nossa inquebrantável vontade de fazer e esse nosso diplomático discernimento de saber calar.
Vejamos na Bíblia, em Gênesis 4:19-22: “Ada deu à luz a Jabel e Jubal. Jabel foi construtor das tendas. Jubal foi o pai de todos aqueles que tocam a cítara e os instrumentos de sopro. Sela deu à luz Tubal-Caim, o pai de todos aqueles que trabalham o cobre e o ferro“.
Já da progênie humana de Abel descendem várias gerações de filhos que originaram todo tipo de sacerdócio e de guia espiritual, tais como: Noé, Abraão, Isaac, Jacó, Davi, Salomão, Jesus.
Em Gênesis 4:26, lemos: “Seth também teve um filho a quem chamou de Enós. Foi então que se começou a invocar o nome do Senhor“. Enós é considerado o Iniciador da Religião ou do culto a Deus.
Um exemplo da união dessas duas forças para a construção de algo extremamente elevado e espiritual podemos achar na construção do Templo do Rei Salomão (em IReis 5:9-32 e 6:1-38).
O Rei Salomão era descendente dos Filhos de Seth, “Filho do Homem”. Salomão era o ser humano mais sábio que existia no mundo. Nele concentrava toda a sabedoria divina de todos os Filhos de Seth que o precederam. Como descendente dos filhos de Seth, Salomão não era especialista na construção concreta do Templo. O seu papel foi o de instrumento realizador do plano divino revelado a Davi por Jeová. Por isso, Salomão buscou a cooperação do Rei Hiram de Tyro, descendente dos filhos de Caim, “Filho da Viúva”.
Esse por sua vez escolheu Hiram Abiff para ser o mestre de todos que trabalhavam na construção. Hiram Abiff era o mais habilidoso artífice no trabalho do mundo. Nele se concentrava toda a arte e ofício de todos os Filhos de Caim que o precederam. Assim, a habilidade material dos Filhos de Caim foi tão necessária para a construção deste Templo como o era a concepção espiritual dos Filhos de Seth.
E, portanto, durante o período de construção, as duas classes uniram forças, esqueceram a inimizade latente.
Essa foi de fato a primeira tentativa de unir os Filhos de Caim e os Filhos de Seth. Se essa união tivesse alcançado sucesso, nossa história teria sido provavelmente alterada substancialmente. E por que não deu certo?
Porque quando Hiram Abiff, descendente dos Filhos de Caim, “Filho da Viúva”, estava perto de acabar a obra prima do Templo, que seria o Mar Fundido, os Filhos de Seth, “Filho do Homem”, tentaram apagar o fogo utilizado por Hiram Abiff, jogando água e por pouco não conseguiram. Com isso frustrou o plano divino de reconciliação entre essas duas classes.
Mas esses dois personagens, expoentes maiores das duas classes hoje existentes – “Filho do Homem” e o “Filho da Viúva” – continuaram trabalhando nesse objetivo de reconciliação, renascendo de tempos em tempos, trabalhando tanto de um lado como do outro.
Salomão renasceu como Jesus de Nazaré, o “Filho do Homem”.
Hiram Abiff renasceu, nos tempos de Jesus de Nazaré, como Lázaro e, depois como Christian Rosenkreuz.
Jesus, o “Filho do Homem”, trabalhou e trabalha até hoje entre as igrejas, onde a Religião é cultivada e o ser humano é conduzido de volta a Deus por meio do caminho sincero da devoção.
Christian Rosenkreuz, o “Filho da Viúva”, trabalha com todas as potências do mundo, as indústrias e a ciência, a fim de efetuar a união das forças temporais e espirituais, a “cabeça e o coração”, que deve ser realizada antes que o Cristo, Filho de Deus, possa vir novamente.
Pois, na época que isso ocorrer, no Reino do Cristo, só haverá um regente. Cristo será ambos: Rei e Sacerdote ou como fala São Paulo na sua Epístola aos Hebreus 5:6-10 e 7:1-18: Sumo Sacerdote da Ordem de Melquisedeque, desempenhando o duplo ofício de cabeça espiritual e temporal.
Enquanto isso, nós estamos sendo educados para alcançar essa união. Nossos dirigentes devem se aproximar cada vez mais desse ideal: sendo sábios o suficiente para governar um estado e bons o bastante para guiar o coração dos seres humanos.
E é essa a condição que Christian Rosenkreuz, o “Filho da Viúva” e Jesus, o “Filho do Homem”, se esforçam por trazer ao estado e as igrejas atuais.
Que as rosas floresçam em vossa cruz
(*) Pintura: The Body of Abel Found by Adam and Eve-1826-William Blake