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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Ser um Estudante Rosacruz

Ser um Estudante Rosacruz

Quando alguém, seja homem ou mulher, torna-se Estudante Rosacruz, é porque acordou para realidades mais elevadas. Esse despertar mostra ter o Aspirante à Vida Superior alcançado já certo amadurecimento interno, fruto de sua peregrinação, embora estivesse, até então, inconsciente disso.

O referido amadurecimento interno é que o leva a se ligar à Misteriosa Escola Rosacruz. Feita a ligação com essa Escola, recebe o Estudante a orientação necessária, assim como o auxílio dos Irmãos Maiores, a fim de que possa realizar, daí em diante e conscientemente, a sua evolução que antes se processava de maneira inconsciente. Nesse caso, ela se realiza com lentidão e muito sofrimento, enquanto no outro caso ocorre exatamente o contrário. É que, ao se ligar à Escola, tomou o Estudante o caminho de atalho.

Aproveita o tempo e pode fazer na atual vida o que não faria em várias, de outro modo. Convém esclarecer que, uma vez ligado à Escola, o maior ou menor avanço na senda depende exclusivamente da dedicação do Estudante. A parte de incentivo e orientação que compete à Escola e aos Irmãos Maiores jamais faltou ou faltará. Cada Estudante é atendido prontamente, no nível da sua dedicação. Aliás, não poderia ser de outra forma.

Quanto mais o Estudante se dedica, maior compreensão lhe surge, quase que automaticamente, dos mistérios da vida e da mencionada Escola que o orienta e apoia. Os horizontes vão se alargando até que, um dia, o simples Estudante torna-se um Iniciado. Portanto, querido amigo, é sobremaneira importante esforçar-se. Todo esforço traz um resultado positivo na Economia da Natureza. Do preparo de cada um depende a capacidade para melhor e mais SERVIR.

(de Hélio de Paula Coimbra – publicado na Revista Serviço Rosacruz de dezembro de 1965)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: Preço nas Lições e nas Curas

Preço nas Lições e nas Curas

Pergunta: Entendemos que a Fraternidade Rosacruz considera um pecado pôr preço em suas lições ou em suas curas; mas não é “o trabalhador digno de seu salário“?

Resposta: No capítulo 10 do Evangelho Segundo São Mateus, Cristo disse aos seus Discípulos que fossem atrás das ovelhas perdidas de Israel e que pregassem o Evangelho e curassem aos enfermos. Porém, Ele também lhes ordenou “não levar ouro, nem prata, nem cobre em suas bolsas“, “nem alforje para o caminho“. No décimo capítulo da 1ª Epístola aos Coríntios, São Paulo também sustenta essa ideia: pregar o Evangelho gratuitamente. Conforme orientados pelos Rosacruzes, que seguem essa prática desde o princípio e nunca cobram nada por seus Ensinamentos, a Fraternidade Rosacruz não cobra nenhum valor financeiro, nem direta nem indiretamente.

Pergunta: Pode um Estudante Rosacruz cobrar por ensinar algo ou para curar?

Resposta: Nenhum verdadeiro Estudante Rosacruz, seguidor dos elevados Ensinamentos Rosacruzes, cobrará pelas lições ou pela cura nem solicitará quotas mensais, financeiras ou não. Isto o denunciará no ato como um impostor. Se tivermos fé e trabalhamos altruisticamente, Deus terá sempre cuidado com os seus e as manifestações de amor serão suficientes para satisfazer ao Aspirante à Vida Espiritual em suas necessidades.

Pergunta: Porém, isto não animaria a alguns a tomar tudo e não dar nada? Não estimularia o egoísmo em alguns?

Resposta: Sim, muitos frequentam as igrejas, conferências e aulas sem nunca deixar cair um único centavo na sacola de coleta, crendo que isto é desnecessário, a menos que se lhes acerquem e peçam, e naturalmente assim estes tomarão tudo e não darão nada.

Pergunta: Existe uma lei da natureza de que não podemos obter nada em vão?

Resposta: Sim, eles não raciocinam sobre o assunto desde o ponto de vista das Leis de Deus, as quais operam silenciosamente por meio da Lei de Causa e Efeito; alguma vez e em algum lugar estas dívidas serão cobradas da alma que pensa que está correndo através da vida, defraudando, tomando tudo e não dando nada em troca. “Eu darei o pagamento, diz o Senhor“.

(Publicado na Revista ‘Serviço Rosacruz – abril/1981 – Fraternidade Rosacruz)

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