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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

As Coletâneas Selecionadas por um Místico

Compreenda aqui a significância esotérica dessa frase mística: “Eu vim através do erro e por meio do sofrimento; vim através de muitos fracassos e por meio de incontáveis angústias”. E como obter um tipo de água vivificante com a qual é capaz de saciar a sede espiritual de muitas pessoas. Compreenda, também, como desenvolver uma profunda piedade e um profundo amor de modo a chegar até a sentir o palpitar do coração da Humanidade.

Descubra aqui como, normalmente, as almas fortes são dotadas de grande energia e impulso e porque é justamente por meio dessas mesmas forças, com dispêndio de muito esforço tais almas fortes chegam às primeiras fileiras, embora muitas vezes sofram muito. E qual é a causa do resultado disso elas sentirem imensa compaixão pelos outros.

Quer saber mais sobre isso? É só acessar aqui: As Coletâneas Selecionadas por um Místico

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As Causas da Situação Atual ao nosso Redor e dentro de Nós

Antes de mais nada, lembremos sempre: “os Anjos do Destino estão acima de todo o erro e dão a cada um e a todos exatamente o que necessitam para o seu desenvolvimento”.
E esse “dar” significa garantir que os efeitos das causas colocadas em prática por cada um sejam sentidos por seu respectivos autores:
1) Causa boa implica efeito bom
2) Causa má implica efeito mal
Simples assim!
Lembre-se sempre que a doença é a consequência da violação das Leis da Natureza, das Leis de Deus, da Lei Divina.
Podemos dizer que a doença é uma manifestação da ignorância, o único pecado, e que a cura é uma demonstração do conhecimento aplicado, que é a única salvação.
Quando a pessoa busca apenas remediar a doença e continua praticando as mesmas coisas que fazia, violando as Leis da Natureza, a doença poderá retornar.
O remediar é um processo físico. “Curar definitivamente” é radicalmente diferente porque, nesse caso, se exige que o paciente coopere espiritual e fisicamente com quem cura.
Com a quantidade de “remédios” que temos hoje é muito mais fácil remediar do que buscar a cura definitiva, né?
No entanto, para manter o equilíbrio das Leis da Natureza, um “dia a conta chega”.
Onde esse vírus está mais fazendo estrago?
Em pessoas que “remediam”, ou seja, que “tomam remédios”, ao invés de buscar a cura definitiva (como está preconizada pela Fraternidade Rosacruz – se você quiser mais informações sobre ela, clique aqui: Como curam os Rosacruzes os enfermos)
Estudando a Filosofia Rosacruz (já no seu Curso Preliminar de Filosofia Rosacruz) a gente aprende que o Corpo Vital interpenetra o Corpo Denso, estendendo-se além da sua periferia cerca de quatro centímetros.
Os pontos do Corpo Vital entram nos centros vazios dos átomos densos, enchendo-os com força vital, o que os faz vibrar em grau muito mais intenso do que o dos minerais da Terra, que não estão assim animados nem acelerados.
Durante o dia o Corpo Vital especializa o fluido solar incolor que nos rodeia, por meio do baço. Essa vitalidade impregna todo o Corpo e pode ser vista, pelo Clarividente, como um fluido de cor rosa pálido, sendo transmutado depois de penetrar no Corpo Denso. Flui por todos os nervos e quando é irradiado pelos centros cerebrais em grandes quantidades, move os músculos para os quais os nervos se dirigem.
O excesso é irradiado e ao se estender além do Corpo Denso (cerca de 4 centímetros) o protege contra a entrada de bactérias, fungos, vírus e outros patógenos. No entanto, quando estamos doentes, essa especialização do fluido solar pelo Corpo Vital não é tão eficiente. Não há excesso para ser irradiado e, assim, ficamos à mercê da entrada de bactérias, fungos, vírus e outros patógenos. (Ver mais? Livro: Princípios Ocultos de Saúde e Cura – Max Heindel)
Agora vamos ver um pouco sobre as “causas” específicas das doenças desencadeadas por esse vírus (que se diga de passagem, sempre existiu!):

  • manter todos afastados, não deixando entrar na minha vida, exceto aqueles que eu quero, porque algo de interesse tenho por eles (desconhecidos não são tão bem-vindos, a não ser quando deles preciso; insisto em manter invisíveis os serviçais); quando não consigo evitar isso, me fecho no medo, na hostilidade, na blasfêmia e até no ódio; meu conceito de amor é somente para aqueles que “escolho” e ainda entendo amor como sexo – Sistema Imunológico
  • recusar a aceitar o destino que escolhi, as dificuldades, as minhas limitações, as dívidas de destino que tenho que pagar e foco no prazer da vida, que muito mais me agrada; evito, ao máximo, dar o que eu tenho de melhor e quando o faço é sempre por um interesse em receber (de preferência muito mais do que dei), no mais dou o que sobra, o que quero jogar fora e, ainda depois de “pensar muito”; insistência em não se relacionar como irmãos; ter contatos somente para com aqueles nos quais há algum interesse (financeiro, de posse, sexual, de prazer, emocional, de dependência etc.); se comunicar apenas com coisas que me dão prazer, fugindo do compromisso e da cooperação e do serviço amoroso e desinteressado para com os demais; viver a liberdade expressa como aquela em que faço o que eu quero, quando eu quero, sem se importar com os demais e sempre querendo me sair bem – Pulmões, Traqueia, Trato Respiratório
  • quero o poder a qualquer custo e o exerço sempre de maneira egocêntrica na base de “mando por que posso, e me obedeça se tiver juízo”, espezinhando, humilhando e querendo sempre ser servido e quando servir é porque quero algo em troca – sempre; adoro sentir o orgulho em mim mesmo e que as pessoas me vejam como tal, expresso no meu sucesso, nas minhas riquezas, nas minhas posses, na minha fama; gosto de sexo e o pratico pelo prazer, especialmente quando não é para dar oportunidade a um irmão ou irmã renascer – Nariz, Garganta, Faringe, Laringe
    (quer saber mais? Acesse os Livros: Mensagem das Estrelas, Horóscopo da sua Criança: Vol. I, Vol. II, Vol. III, Vol. IV, Vol. V, Vol. VI e Astrodiagnose e Astroterapia – Max Heindel e Augusta Foss Heindel).

Resumindo: uma bela mistura de “fugir” da cura definitiva e viver por meio de “remédios” para continuar criando e vivendo à base da enorme quantidade dos desejos, sentimentos e emoções que enumerei acima. Chegando a um nível onde há que ter uma sacudida para voltar ao equilíbrio das Leis da Natureza. Veja, que como sempre aconteceu: haverá aqueles que sofrerão e aqueles que não sofrerão. Aqueles que repensarão e se corrigirão e aqueles que insistirão no erro (“dessa eu escapei”). Aqueles que estarão envolvidos totalmente e aqueles que “nem escutarão sobre – apesar de ter ouvido falar”.
De qualquer modo, nós, Cristãos esotéricos, oremos por todos os irmãos e irmãs, sejam em que situação estejam e sempre, mas sempre mesmo, terminemos a nossa oração com: “seja feita a Sua vontade, meu Deus, e não a minha“.
Tomemos todos os cuidados físicos necessários, conforme muito bem colocados pelos nossos irmãos e irmãs profissionais da saúde, que tanto se sacrificam pelos irmãos e irmãs que estão sofrendo e sofrerão e oremos por eles também.
Se formos alvo desse vírus, obedeçamos fielmente às instruções dos nossos irmãos e irmãs profissionais da saúde, nos remediando, e depois com toda a nossa vontade busquemos a cura definitiva para as causas acima apontadas na nossa vida.
Com a proximidade da Era de Aquário, esse tipo de evento vai se tornando cada vez mais constante, pois sempre haverá dois caminhos para progredirmos: pelo amor ou pela dor. Sempre cabe a cada um de nós escolher – livre arbítrio – mas, também, devemos, cada um de nós, lidar com as consequências da escolha. Deus é infinitamente bom para garantir isso!

Que as rosas floresçam em vossa cruz

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Porque aprendemos a fumar e como deixamos tal hábito

Muitos de nós entre dezoito ou dezenove anos começa a fumar tabaco (seja cigarro, charuto, cachimbo ou quaisquer outra coisa parecida com tal). Outros até mais cedo! E por quê? Pelos mesmos motivos que movem todos os adolescentes a adquirir esse hábito: imitação e vaidade.

Muitos nessa época do serviço militar e, como voluntários, ainda mais jovens do que os demais soldados, na sua maioria com vinte e um ou mais anos; por isso, muitos sentem um certo complexo de inferioridade. Ou mesmo em um grupo de companheiros ou companheiras que estão sempre juntos a passear.  Ou, ainda, em grupos da escola. Assim foi que, pega hoje um cigarro deste amigo, pega amanhã outro daquele se começa a fumar. Fumar não é bem o termo; seria melhor dizer “queimar cigarros”, já que a fumaça não nos passava da boca, pois a princípio nem traga.

Depois, muitas vezes, à vaidade se acrescentou o esnobismo — só se fuma cigarros de marca famosa ou quiçá o cigarro eletrônico. Quando não, por falta de recursos financeiros, apela-se para comprar cigarros mais perigosos ainda, feitos sabe-se do que. Junta-se, assim, à vaidade e ao esnobismo, a emoção do perigo. Ser apanhado quando se compra faz correr o risco de ser presos. Como isso, para muitos naquelas idades, é emocionante!

Dentro de pouco tempo se começa a tragar. As primeiras tragadas faz ver “mosquitos” luminosos e provocam tosse e náuseas. Mas, pouco a pouco, o organismo reage e se estabelece a tolerância. No fumar propriamente não há prazer. Mas como se sente prazer, ao discutir na rodinha de amigos um problema importante como, por exemplo, a resposta que havíamos dado à uma garota! De repente, para a discussão e, frente à ansiedade de auditório por saber qual fora a resposta, saca-se do bolso um isqueiro e um maço de cigarros que se bate na caixa para, com um gesto de displicência, acender, produzir a baforada, tragá-la e, enfim e só então, dar a resposta em que as sílabas, escondidas, se misturam às baforadas azuis. Como aquilo, para muitos, ainda os torna importantes! As frases mais vulgares adquirem, assim, foros de sábios conceitos.

Depois, quando se aborrece, porque o mundo não fora feito de encomenda para alguns, segundo a fórmula, se acende um cigarro e o aborrecimento se desfaz nas volutas da fumaça. A irritação, causada pela contrariedade, produz um acúmulo de energia nervosa que muitos desejam expandir, arrebentando o nariz de alguém que os houvesse atrapalhado os planos. O ritual de fumar — tirar o maço do bolso, retirar o cigarro, tirar o isqueiro, bater nele o tubinho de papel recheado de tabaco, acender o isqueiro, fechar as mãos em concha para proteger a chama, aspirar o ar através do cigarro para acendê-lo na lavareda do isqueiro, soltar a baforada —feito de movimentos em que aquela energia represada se esvaía, destruindo-se desse modo a angústia.

Muitos nessas idades, porém, nada sabia disso e se dizia apenas que o cigarro acalma os nervos.

Então, o tempo passo e por volta de trinta e poucos anos (muitas vezes até um pouco antes) se começa a se interessar por psicanálise, psicologia ou filosofia. Principia a meditar sobre o porquê das ações. Seriam elas inspiradas por algum motivo real e justo ou seriam mera questão de hábito?

Quem sabe se começa ler livros antigos como aqueles que contam que certos náufragos, na falta de fumo, fumaram, em seus cachimbos, fibras de cânhamo retiradas de cabos para atracação de navios.

Coincide essa leitura com a verificação de que, ao fumar no escuro para que se fique satisfeito, é preciso que se sopre a fumaça na brasa do cigarro a fim de vê-la. O prazer do fumar não vinha, pois, do sabor da fumaça e, sim, do “ritual”. No entanto, o fascínio de um ritual está no mistério. Desfeito o mistério, o encanto se dilui e desaparece. Foi o que sucedeu a muitas pessoas. O estudo de comportamentos, embora superficial, a tentativa do nosce te ipsum (conheça a ti mesmo), conquanto em grande parte infrutífera, se põe em contato com a realidade da vida.

Troca-se a “lira de Apolo” pela “lanterna de Diógenes”. Conta-se que esse filósofo grego quebrou a cuia em que bebia água, ao ver uma menina bebê-la na concha das mãos. Desde que se podia beber na concha das mãos, a cuia era uma inútil complicação na vida.

Assim acontece com o fumante que encontrou a realidade, que se convenceu de que as coisas são como são e que de nada vale querer que sejam como se gostasse que fossem. Ele se livra da angústia sem precisar da “muleta” do cigarro. O ritual do fumo perde o encanto e a significação: torna-se uma coisa tola, absurda.

Por isso, hoje, quando vemos uma pessoa caminhando pelas ruas de ventre e cabeça erguidos, puxando as fumaças de um cigarro (ou charuto, ou cachimbo ou cigarro eletrônico) que traz, à guisa de chupeta, entalado nos lábios, ficamos penalizados. Pobre ser humano! É o complexo de inferioridade dele que o condiciona a andar pendurado num cigarro para estar seguro de sua importância no rol das coisas.

Quem se põe a meditar, diariamente, em como é tolo e ridículo o vício de fumar, está a meio caminho de abandonar o vício. Mas quem diz a si mesmo “no dia que eu quiser, deixarei de fumar”, provavelmente continuará fumando pela vida toda, pois essa afirmação é uma prova de que esteja realmente escravizado pelo vício e tenta se enganar por sentir-se envergonhado de ser escravo de um rolete de tabaco.

É uma desculpa que dá a si próprio para não ter que confessar a incapacidade de abandonar o vício. E muitos, mesmo sabendo que um dos apelidos do cigarro é “bastonete cancerígeno”.

Talvez seria bom conhecer os poderosos venenos contidos no tabaco, e assim, verificar como é fácil compreender por que o fumante sofre sua ação lenta, pérfida e prejudicial desde o dia em que fuma seu primeiro cigarro (e que o organismo reage e recusa produzindo tonturas, náuseas, vômitos, dor de cabeça e fraqueza muscular) até que o largue ou até a sua morte. Nenhum órgão escapa à ação prejudicial de seu tóxico fatal.

Vamos ver alguns:

Sobre os rins: Quando uma pessoa fuma o veneno que ingere deve ser eliminado de algum modo. Uma parte passa para os pulmões e o cheiro se sente na respiração. Um pouco é eliminada pela pele e pela transpiração. Mas a maior parte do veneno é expelida pelos rins, os quais primeiramente se congestionam, depois degeneram, tornando-se enfermos, produzindo albumina. O tabaco é responsável pelo enorme aumento de doenças renais, como nefrites, uremia, pedras renais etc.

Sobre o fígado: Esse órgão, que desempenha uma importante função antitóxica, é o primeiro que recebe a nicotina e demais venenos que contém o cigarro, cuja ação trata de anular, ainda que em parte, tentando salvar os demais órgãos do corpo. O resultado é a inflamação hepática, seguida de suas consequências irreversíveis.

Sobre o coração e as artérias: Todos os venenos contidos no tabaco têm uma ação inflexível e marcada sobre o músculo cardíaco, produzindo nele lesões diversas, bem conhecidas por todos os médicos e pelos fumantes. Atacam as artérias provocando artrites, aneurismas, espasmos, arteriosclerose, angina de peito, etc. A hipertensão arterial (pressão alta no sangue) tão frequente nos fumantes, provoca um grande aumento de trabalho ao coração, provocando males fatais.

Sobre o sangue: o veículo do Ego! A palidez característica dos fumantes é devido a que o óxido de carbono, produzido pela combustão do tabaco, dificulta a oxigenação do sangue. Está demonstrado, também, que o tabaco destrói tanto os glóbulos vermelhos, contribuindo para que se instale uma anemia, como os glóbulos brancos, que têm a importante função de defesa do organismo.

Sobre o sistema nervoso: O fumo, assim como o ópio, atua especialmente sobre o sistema nervoso. Ainda que em pequena quantidade é muito prejudicial para a delicada estrutura do cérebro e dos nervos. A neurastenia e um bom número de desordens crônicas nervosas podem ser atribuídas ao tabaco. Uma das consequências mais comuns no tabagismo, é a insegurança dos nervos, o tremor. Com o transcorrer do tempo, essa tremura instala-se para sempre, notando-se, em especial, quando o fumante escreve, segura um objeto ou faz um trabalho delicado. O primeiro sintoma alarmante é quando o fumante não consegue levantar a mão, a uma certa altura, sem que ela trema. O prolongado uso do tabaco está reconhecido como uma das causas de perturbações nervosas.

Sobre os pulmões: O efeito sobre os pulmões é desastroso. O câncer de pulmão aumenta paralelamente ao aumento do consumo do tabaco. São bem conhecidas as faringites, as laringites, as bronquites e a tosse dos fumantes, assim como as inflamações e úlceras do estômago.

A perda da memória e do apetite, as dores de cabeça, o enfraquecimento são o caminho certo que o fumante vai trilhar. Nenhum órgão escapa à ação contínua e dramática desse tóxico.

O tabaco e o álcool são os dois maiores inimigos do intelecto; com o tempo embotam o cérebro, cada célula destruída nunca mais é reposta.

Assim como a traça rói a roupa, o tabaco destrói e rói o organismo do fumante.

Da mesma forma que o fumante consome o cigarro na boca e o converte em cinzas, assim também sua saúde, pouco a pouco, é consumida, convertendo-se em cinzas suas energias vitais e, quase sempre, com sofrimento e dor.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de março/1970-Fraternidade Rosacruz-SP)

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Pergunta: O que aconteceu com as pessoas que não tinham ainda desenvolvido os pulmões na Época da enchente? Foi-lhes dada uma oportunidade para desenvolvê-los posteriormente?

Resposta: Isto se refere ao povo da Época Atlante, quando a neblina começou a se condensar. Naquele tempo, a humanidade vivia nas bacias enevoadas da Terra. Eram os Niebelungos[1], ou filhos da névoa, e respiravam por meio de órgãos parecidos com as guelras. Verificamos isso na Memória da Natureza e, também, no desenvolvimento pré-natal da criança, no estágio em que ela respira por meio de órgãos que pareciam com as brânquias atuais dos peixes. Para subir às terras mais altas e viver na atmosfera purificada que temos hoje, era necessário que eles desenvolvessem pulmões, do contrário ficariam asfixiados. Alguns trabalharam de acordo com a lei da evolução e criaram os pulmões, outros não.  

No decorrer dos vários Períodos, desenvolvemos o Tríplice Corpo. Esse trabalho foi realizado até chegarmos à Época Atlante, que marcou o fim da Involução. Naquela Época não enxergávamos externamente como o fazemos hoje, mas internamente. Todas as nossas forças voltavam-se para dentro, para a criação dos órgãos. Esses eram os nossos meios de evolução. Atualmente, estamos dirigindo essa força criadora para fora, construindo navios, casas e coisas semelhantes e crescendo nessa direção. Todavia, naquele tempo tínhamos que formar os órgãos, e aqueles que não o fizeram foram deixados para trás.

Chegamos agora à pergunta sobre o que lhes aconteceu. Por que eles têm de esperar até conseguir nos alcançar? Terão uma oportunidade de construir esses órgãos posteriormente, pois estão entre as raças inferiores. Contudo, não sabemos se eles conseguirão nos alcançar, tornando-se aptos para entrar na próxima Época quando construiremos o Corpo Vital. Estamos transformando o mundo por meio da Epigênese. Estamos prosseguindo no Esquema da Evolução, elevando-nos acima da matéria e espiritualizando esses Corpos em Alma. Pelo serviço que prestamos, serviço voluntário, estamos construindo um Corpo-Alma, e aqueles que não o desenvolverem, serão deixados para trás. Lemos na Bíblia que aqueles que não tiverem tecido o Dourado Manto Nupcial, não participarão da festa. Assim, essas pessoas ficarão para trás, e algumas dentre elas são os Espíritos dos quais São Pedro se referiu como sendo os desgarrados, e para quem Cristo pregou durante o período entre a morte corporal de Jesus e o que conhecemos como a Ressurreição. Se eles nos alcançarão é uma pergunta cuja resposta não sabemos, mas esperamos que o façam.

(Pergunta nº 129 do Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)


[1] N.R.: da obra “O Anel do Niebelungo”, o grande poema épico do norte da Europa. Relata a história do ser humano, desde o tempo em que vivia na Atlântida até ao dia em que este mundo chegou ao fim por uma grande conflagração e também alude ao Reino dos Céus que será estabelecido, como é relatado na Bíblia.

 

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O que fazer para mitigar o risco que muitos correram no tempo entre o final da Época Atlante e o início da Ária nesse momento de mudança de Era

O que fazer para mitigar o risco que muitos correram no tempo entre o final da Época Atlante e o início da Ária nesse momento de mudança de Era

O Mundo é a escola de ensinamentos de Deus. No passado, aprendemos a construir veículos diferentes, e entre eles, o Corpo Denso. Mediante esse trabalho somos elevados de classe em classe, ou de grau, cada um com seu particular alcance de desenvolvimento de consciência. Desenvolvemos olhos com os quais podemos ver, ouvidos para ouvir, e outros órgãos com os quais podemos cheirar, saborear, sentir, enfim funcionar na Região Química do Mundo Físico.

Porém nem todos os espíritos progrediram ao mesmo tempo.

Quando a névoa do ar na Época Atlante se condensou, preenchendo as bacias e os vales da Terra com oceanos de água, impelindo os seres humanos para as planícies e montanhas, muitos pereceram por asfixia, porque não tinham desenvolvido os pulmões. Por isso, não puderam transpor o portal do Arco-íris, que foi, por assim dizer, a porta de entrada da Época Ária, nas condições de atmosfera seca.

Agora está por vir outra grande transformação mundial, que não sabemos quando, nem mesmo Cristo disse não saber o dia e a hora, porém nos advertiu que virá “como um ladrão”, à noite, por surpresa, e Ele profetizou que as condições do Mundo serão então semelhantes àquelas que prevaleceram nos “dias de Noé”, quer dizer que a humanidade vivia em completo abandono e divertimento, quando de repente as portas celestiais se abriram, e a morte e a destruição fizeram estragos entre os seres humanos. Cristo nos disse que é possível “tomar o Reino de Deus por assalto” e conseguir ganhar o estado de consciência que prevalecerá naqueles dias. Porém, por sua vez, São Paulo nos disse que a carne e o sangue não podem herdar esse Reino, e acrescentou que teremos um Corpo-Alma, e que nos reuniremos “ao Senhor no ar”. Esse Corpo-Alma é tão necessário para penetrar no Reino de Deus na Época futura, como foi necessário um corpo dotado de pulmões para os atlantes que desejaram entrar na Época que agora estamos vivendo.

(Publicado na Revista “O Encontro Rosacruz” – Fraternidade Rosacruz de Santo André-SP em abril/1982)

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