A Religião já foi o fator dominante na vida. Foi assim na Idade Média. A Ciência, então, ocupou um espaço subordinado à Religião. Hoje as posições estão invertidas. A Religião foi relegada para o segundo lugar.
No passado distante, quando a Sabedoria de Mistérios guiava a civilização, essa desigualdade não existia. O coração se apegava a uma fé viva e a busca da Mente pela luz da razão prosseguia ao seu lado, em um relacionamento equilibrado.
Com o desaparecimento das Escolas de Mistérios e a sabedoria que fomentavam, a visão de totalidade que conferiam foi gradualmente perdida. Então a diferenciação e a especialização se desenvolveram.
Em nossa época, isso se tornou tão pronunciado que Religião e Ciência passaram a ser amplamente consideradas como pertencentes a esferas mutuamente exclusivas. A tendência é considerar a Religião como ligada apenas a assuntos pertencentes a outro mundo e, portanto, bastante divorciada da Ciência, que confina suas preocupações à Região Química do Mundo Físico, como dizem: aqui e agora. Esses são os infelizes conceitos errôneos que se desenvolveram no curso da era materialista em que vivemos.
Como consequência, desenvolveu-se um conflito entre as duas. Mas não de forma real. Não pode haver conflito entre Religião e Ciência, quando são vistas em sua verdadeira luz como dois aspectos diferentes, mas igualmente importantes, do Ser Divino e, assim, como abordagens igualmente válidas para se alcançar a realidade última. Neste plano físico de manifestação existem diferenciações nítidas. À medida que a consciência ascende aos planos superiores de expressão, ela finalmente atinge o ponto em que a unidade absoluta é atingida.
Aquilo que está em conflito em nome da Religião e da Ciência é, na verdade, uma Teologia superada, por um lado, e uma Ciência terrestre, por outro. Uma Teologia que era totalmente certa em sua época e serviu para nos ajudar a entender melhor nossa relação com Deus e os Mundos espirituais, por sua apresentação virtualmente inalterada, se tornou, em nosso tempo, o maior obstáculo ao reconhecimento, a aceitação e prática dos valores espirituais e básicos que foram adotados pela Religião verdadeira.
É função da Religião atender as nossas necessidades espirituais e interiormente. Para isso, ela sempre deve possuir uma Teologia adequada à sua tarefa. Isso não existe hoje!
Por isso, a Ciência que se desenvolveu é predominantemente materialista. Ela considera tudo o que pertence ao ser interior, aos Mundos espirituais, como fora do seu domínio. Assim, a Religião não está na Ciência e a Ciência não está na Religião. Enquanto essa condição prevalecer, haverá conflito entre as duas.
Certamente, o progresso está sendo feito de ambos os lados, da Religião e da Ciência, para efetuar uma reconciliação. A unidade entre as duas está perto de se restabelecer. E assim deve ser. A vida em um estado dividido pode durar até certo ponto. O materialismo confirmado pode perdurar, mas por um período limitado de tempo. A menos que os nossos recursos internos sejam reabastecidos, a nossa forma física murcha e morre. Após duas gerações de materialismo, o declínio se instala, se não houver renovação interior.
A harmonização e a unificação da Ciência com a Religião virão quando a Religião recuperar seus fundamentos Esotéricos (e não somente Exotéricos!), como ensinados nos Templos de Mistérios da antiguidade, e quando a Ciência física reconhecer que também há uma Ciência superior dentro da nossa compreensão que se estende às esferas do que realmente somos: um Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado aqui. A Ciência espiritual é a resposta para a carência espiritual de hoje, por um lado, e para a perspectiva materialista, por outro.
Uma era de Fé deu lugar a uma era de Razão. Ao fazer isso, o conservadorismo natural da Religião falhou em acompanhar o ritmo das razões, cada vez mais claras. Dessa maneira, a Fé religiosa e formal ainda tenta viver de acordo com dogmas que a moderna Mente racional e científica não pode e não aceita.
Os dogmas de uma época anterior devem ser reafirmados em termos de maior conhecimento, experiência acumulada e consciência cada vez maior. As reinterpretações periódicas dos Mistérios Sagrados são absolutamente imperativas para a restauração da Religião ao seu lugar de direito na vida diária do nosso mundo Cristão. Os dogmas religiosos do passado perderam seu domínio sobre nós, porque agora são pouco mais do que cascas das quais caíram os frutos vivos e crescentes que antes continham.
A Ciência também deve erguer seus olhos para horizontes mais amplos. Ela deve estender os limites de suas investigações para fenômenos que alcançam as frequências mais altas de expressão da vida. Ela ainda precisa reconhecer algumas faculdades dentro de nós, latentes ainda na grande maioria, mas desenvolvidas em poucos, por meio das quais também os planos internos da vida podem ser e estão sendo explorados, com descobertas organizadas no corpo de sabedoria chamado de Ciência espiritual.
Quando a Ciência acadêmica, como a conhecemos agora, reconhecer a legitimidade da Ciência oculta ou espiritual e seu cultivo como essencial para uma compreensão adequada das Leis e Forças operantes nessa Região Química do Mundo Físico, o Mundo dos efeitos, que ela aprendeu a manipular com tal habilidade maravilhosa, terá feito a adaptação necessária para dar as mãos à verdadeira Religião.
E quando a Religião tiver a coragem de reescrever boa parte de seus manuais doutrinários, santificados como se tornaram ao longo dos séculos de uso devotado, e reinterpretar as verdades encontradas nas Sagradas Escrituras do mundo à luz dos Ensinamentos Rosacruzes iniciáticos das antigas Escolas de Mistérios, então ela terá alcançado o lugar onde descobrirá sua unidade subjacente com uma Ciência que tudo abrange. A Religião e a Ciência terão alcançado um terreno comum. Elas terão subido a níveis esotéricos. Ambas terão contatado a Doutrina completa que é, ao mesmo tempo, científica e espiritual.
(Publicado na New Age Interpreter de abril-maio-junho de 1960 – Corinne Heline e traduzido pelos irmãos e irmãs da Fraternidade Rosacruz-SP)
Resposta: De certo modo é correto afirmar que o Ego principia a fazer uso da sua faculdade epigenética já no Segundo Céu, quando da formação do Arquétipo. O trabalho executado no útero, entretanto, não é meramente uma “repetição”. O esquema das inovações introduzidas já existe no Arquétipo, elaborado de “matéria mental”, na Região Concreta do Mundo do Pensamento.
Posteriormente, começa a receber material para a formação de seu Corpo Denso. O Ego sabe como manipular matéria química e etérica para dar expressão concreta, no Mundo Físico, às inovações arquetípicas. A Epigênese compreende justamente essa habilidade de trabalhar com a matéria, criando alguma coisa nova com as substâncias química e etérica e promovendo sua expressão física, em harmonia com o esquema antecipadamente elaborado.
(Publicada na Revista Serviço Rosacruz – fevereiro/1978 – Fraternidade Rosacruz-SP)
Resposta: Essa é uma regra geral, aplicável às massas. Tratando-se de um Ego espiritualmente mais avançado, há maior oportunidade de escolher o sexo para um determinado renascimento, como também o tempo e o lugar.
Além disso, não é sempre que uma pessoa renasce consecutivamente em Corpos Densos masculinos e femininos. Alguns fatores em sua evolução exigem-lhe habitar um Corpo Denso masculino ou feminino, não alternadamente, a fim de que possa cumprir alguma missão importante. Essa natureza dual é inerente a todos os seres humanos, e ambos os aspectos podem ser plenamente desenvolvidos e harmonizados em cada Ego.
O Ego que renasceu como Elias e subsequentemente como S. João Batista estava consciente de que só poderia dar comprimento à sua missão, com maior eficiência, num Corpo Denso masculino do que renascendo em um Corpo Denso feminino.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – janeiro/1978 – Fraternidade Rosacruz-SP)
Ao contemplar o progresso da Humanidade, encontramos sempre uma tendência pesquisadora que aparece através dos tempos. Esta tendência é uma busca nossa em prol daquilo que, de novo, nos una com nosso Pai Celestial. Depois da época que designamos como “Queda do Homem”, instintivamente compreendemos que estávamos nos afastando do nosso Criador. Nós mesmos nos ausentamos da nossa Fonte até que o anelo de retornar se tornou tão grande que corrigimos os nossos erros e tomamos coragem para retornar ao nosso Pai Celestial. Esta é a história relatada por Cristo a Seus seguidores na Parábola do Filho Pródigo, que nos narra S. Lucas em seu Evangelho[1].
Nosso presente caminhar de esforço espiritual é determinado por nossas existências passadas, pelo menos em certa medida e, se desejamos obter uma perspectiva verdadeira de nossos objetivos presentes, devemos nos familiarizar com os registros dos acontecimentos do passado. As lendas de um povo são importantes em relação a isto. Essas lendas chegam até às origens de nossa consciência e, portanto, estão profundamente submergidas nos nossos corações. Quando só uma pequena parte da Humanidade podia ler, a sabedoria tinha de ser transmitida de uma geração a outra por meio da palavra. Os oradores, menestréis, trovadores e cantores iam de cidade em cidade, levando ao povo as notícias dos acontecimentos do dia anterior. Depois, cantavam seus velhos contos e lendas. Isto, geralmente, aconteciam nas praças das aldeias, após finalizarem os labores do dia.
Estas lendas, repetidas em forma de cançãoe de contos através dos anos, finalmente foram escritas para serem legadas à posteridade. Cada nação possui seu próprio acervo dessas tradições, que datam de remota antiguidade. Algumas destas lendas foram, sem dúvida, transmitidas à nós por Seres avançados que, assim, nos ajudavam a despertar a um nível de consciência superior e maior, dentro do plano de Deus para a nossa evolução.
É uma ideia errônea pensar que um mito seja uma ficção criada pela nossa fantasia, sem nenhum fundamento de realidade. Pelo contrário, um mito é uma área que contém, às vezes, as mais profundas e preciosas joias da verdade espiritual, pérolas de beleza tão rara e etérea que não podem ser expostas ao intelecto material. Com o fim de resguardá-las e, ao mesmo tempo, deixar que atuassem sobre nós para a nossa ascensão espiritual, as Hierarquias Criadoras que nos ajudavam na nossa evolução, invisíveis à nossa visão física, mas poderosas, deram estas verdades espirituais à nós, envoltas no pitoresco simbolismo dos mitos, para que pudéssemos atuar sobre os seus sentimentos até o instante em que o nosso nascente intelecto se tivesse desenvolvido e espiritualizado suficientemente a ponto de, ao mesmo tempo, sentir e conhecer.
A lenda do Santo Graal é uma destas antigas narrativas, assim como as histórias dos Cavaleiros da Távola Redonda. Os Ensinamentos Rosacruzes nos trazem o conhecimento de que alguns desses, em vários lugares, foram altos Iniciados dos Mistérios da Nova Dispensação (Iniciações Maiores). Também nos informam que antigamente, durante as assim chamada Idade Média, Jesus trabalhou com as Escolas Esotéricas com os Druidas da Irlanda e com os Trottes do norte da Rússia, num esforço para difundir, entre nós, o impulso espiritual. Conta-nos a lenda como aos Cavaleiros do Graal foram confiado o Cálice de José de Arimatéia, que tinha sido empregado por Cristo-Jesus na Última Ceia. A estes foram entregues também a Lança que feriu o peito do Salvador e o receptáculo que recolheu o sangue da ferida, quando se consumou a missão para a qual veio à Terra. Estas lendas não podem ser agora demonstradas materialmente, mas são inestimáveis como pontos focais para quem, intuitivamente, em seu esforço cultive o lado superior da vida aqui, enquanto renascido.
James Russel Lowell, em seu poema “A Visão de Sir Launfal”[2], nos conta a lenda de um dos Cavaleiros que partiu em busca do Santo Graal. Fala-nos, com profunda intuição poética, da vida de um homem que, depois de muito buscar, aprende por meio da experiência que devemos ser o guardião de nosso irmão. Conclui seu poema com o bem conhecido verso:
“A Santa Ceia é mantida, na verdade,
por tudo que ajudamos o outro em sua necessidade.
Pois a dádiva, só tem valor
Quando com ela vem o doador
e a três pessoas ela alimenta assim:
ao faminto, a si própria e a Mim.”.
Sir Launfal viajou até o fim do mundo para encontrar o Santo Graal, precisamente, na porta de seu próprio castelo. Vemos também que o Aspirante à vida superior deve, ao fim, encontrar a espiritualidade perto de si, em seu próprio coração. Pode ser que isso não se reconheça de momento, porque “ninguém pode reconhecer espiritualidade nos demais até que, em certa medida, a tenha desenvolvido em si mesmo”. Que é a espiritualidade? A ideia de que ela se manifeste somente por meio da oração e da meditação, é necessária e essencial para o crescimento da Alma; mas quando nossa vida é vivida alegremente no serviço, por amor à Humanidade e o fazemos para glória de Deus, nossa vida inteira se converte em oração.
Cristo-Jesus, nosso único Ideal, andou entre o povo e quando este necessitou de alimento físico alimentou-o. Deu a quem quisesse Seus Ensinamentos e curou os doentes e enfermos. No verdadeiro sentido, Ele foi um servidor da Humanidade. Quando participamos do Cálice da Comunhão o fazemos em Seu Nome e em memória do serviço que nos prestou.
O Cálice que Cristo-Jesus levou aos lábios na última Ceia foi utilizado por José de Arimatéia, na Crucificação para receber o Precioso Sangue de Vida que fluía da ferida do flanco do Salvador. Mais tarde esse Cálice foi dado em custódia aos Anjos e, quando se construiu um castelo – Monte Salvat – um lugar de paz onde toda a vida é sagrada, essa relíquia foi colocada sob a guarda de Cavaleiros castos e santos. Converteu-se, então, no Centro de onde fluem poderosas influências espirituais.
(Publicado na Revista: Serviço Rosacruz – agosto/1969 – Fraternidade Rosacruz – SP)
[1] N.T.: 11Disse ainda: “Um homem tinha dois filhos. 12O mais jovem disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. 13Poucos dias depois, ajuntando todos os seus haveres, o filho mais jovem partiu para uma região longínqua e ali dissipou sua herança numa vida devassa. 14E gastou tudo. Sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar privações. 15Foi, então, empregar-se com um dos homens daquela região, que o mandou para seus campos cuidar dos porcos. 16Ele queria matar a fome com as bolotas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. 17E caindo em si, disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome! 18Vou-me embora, procurar o meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti; 19já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como um dos teus empregados’. 20Partiu, então, e foi ao encontro de seu pai. Ele estava ainda ao longe, quando seu pai o viu, encheu-se de compaixão, correu e lançou-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. 21O filho, então, disse-lhe: ‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho’.22Mas o pai disse aos seus servos: ‘Ide depressa, trazei a melhor túnica e revesti-o com ela, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. 23Trazei o novilho cevado e matai-o; comamos e festejemos, 24pois este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado!’ E começaram a festejar. 25Seu filho mais velho estava no campo. Quando voltava, já perto de casa ouviu músicas e danças. 26Chamando um servo, perguntou-lhe o que estava acontecendo. 27Este lhe disse: ‘É teu irmão que voltou e teu pai matou o novilho cevado, porque o recuperou com saúde’. 28Então ele ficou com muita raiva e não queria entrar. Seu pai saiu para suplicar-lhe. 29Ele, porém, respondeu a seu pai: ‘Há tantos anos que eu te sirvo, e jamais transgredi um só dos teus mandamentos, e nunca me deste um cabrito para festejar com meus amigos. 30Contudo, veio esse teu filho, que devorou teus bens com prostitutas, e para ele matas o novilho cevado!’ 31Mas o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso que festejássemos e nos alegrássemos, pois, esse teu irmão estava morto e tornou a viver; ele estava perdido e foi reencontrado!’”.
[2] N.T.: O leproso não ergueu o ouro do pó:
“Melhor para mim é a côdea de pão que o pobre me dá,
e melhor sua mão que me abençoará,
ainda que de mãos vazias de sua porta me deva afastar.
As esmolas que só com as mãos ofertadas,
não são as verdadeiras.
Inúteis são o ouro e as riquezas dadas
apenas como um dever a cumprir.
A mão, porém, não consegue a esmola abarcar,
quando vem daquele que reparte o pouco que tem,
que dá o que não é possível visualizar.
– esse fio de Beleza que tudo sabe unir,
que tudo sustenta, penetra e mantém –
o coração ansioso e estende a mão
quando Deus acompanha a doação,
alimentando a Alma faminta, que sucumbia só, na escuridão”.
Ao regressar, Sir Launfal encontra seu castelo ocupado por outro, sendo impedido de entrar nele.
Já velho, claudicante e alquebrado,
da busca do Santo Graal, ele voltou
pouco lhe importando o que para trás deixou.
Não mais luzia a cruz sobre seu manto,
mas fundo em seu coração a marca ficou:
a divisa do pobre e seu triste pranto.
De novo encontra o leproso que, outra vez, lhe pede uma esmola. No entanto, o cavaleiro agora responde de outro modo.
E Sir Launfal lhe disse: “Vejo em ti
a imagem d’Aquele que na cruz morreu.
Tu, também, tens a coroa de espinhos de quem padeceu,
muitos escárnios tens também sofrido
e o desprezo do mundo hás sentido.
As feridas em tua vida não faltaram
nos pés, nas mãos, no corpo, elas te machucaram.
Filho da clemente Maria reconhece quem eu sou
e vê que, através do pobre, é a Ti que eu dou.”
Um olhar aos olhos do leproso lhe traz recordações e reconhecimento, e:
Seu coração era só cinza e pó.
Ele partiu, em duas, sua única côdea de pão,
ele quebrou o gelo da beira do córrego
e ao leproso deu de comer e beber.
Uma transformação, enfim, ocorreu:
Não mais o leproso ao seu lado se curvava
Mas, à frente dele, glorioso se levantava.
(…)
E a Voz, ainda mais doce que o silêncio:
“Vê, Sou Eu, não temas!
Na busca do Santo Graal, em muitos lugares
Gastaste tua vida, sem nada lucrares.
Olha! Ei-lo aqui: o cálice que acabaste de encher
com a límpida água do regato que Me desse de beber.
Esta côdea de pão é Meu Corpo
que foi para ti partido.
Esta água é Meu sangue
que na cruz para ti foi vertido.
A Santa Ceia é mantida, na verdade,
por tudo que ajudamos o outro em sua necessidade.
Pois a dádiva, só tem valor
Quando com ela vem o doador
e a três pessoas ela alimenta assim:
ao faminto, a si própria e a Mim.”
INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA UTILIZAR MELHOR ESSAS INFORMAÇÕES:
INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA UTILIZAR MELHOR ESSAS INFORMAÇÕES:
O Ecos de um Centro Rosacruz tem como objetivo informar as ATIVIDADES PÚBLICAS realizadas pelos Estudantes Rosacruzes, bem como fornecer material de estudo sobre os assuntos que foram objetos de exposições, publicações e em Reuniões públicas de Estudos durante o mês anterior.
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1.Para acessar a Edição digital (com a formatação e as figuras em melhor qualidade)
clique aqui: Ecos da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – Setembro de 2024
2. Para acessar somente os textos (sem a formatação e as figuras) é só ler aqui:
A Fraternidade Rosacruz é uma Escola de Filosofia Cristã, que tem por finalidade divulgar a filosofia dos Rosacruzes, tal como ela foi transmitida ao mundo por Max Heindel.
Exercitando nosso papel de Estudantes Rosacruzes, o Centro Rosacruz de Campinas-SP-Brasil, edita o informativo: ECOS.
Outubro – Sol transitando pelo Signo de Escorpião (outubro/novembro) 5
01/09 – 16 h – Estudos Bíblicos Rosacruzes – Evangelho Segundo São Mateus 5, P.9. 6
Alguns Artigos Publicados nas nossas redes sociais no mês de Setembro: 28
A “Teia do Destino” que todos nós estamos envolvidos, saibamos ou não! 28
As Ondas de Vida que temos mais interações e que começaram a evolução nesse Dia de Manifestação. 30
O que acontece quando aceitamos as “verdades espirituais”?. 31
Mundo liberto das paixões e do orgulho intelectual 34
4. Cristo também é o Espírito planetário dos outros Planetas, como é da Terra?. 35
SERVIÇO DE AUXÍLIO E CURA.. 36
Datas de Cura em Outubro: 2, 10, 16, 22 e 29. 36
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As Reuniões de Estudos presenciais abertas ao público ocorrem na nossa Sede própria situada na Avenida Francisco Glicério, 1326 – Centro – Conj. 82 – Campinas – SP – Brasil, aos domingos às 16 h e/ou às 17 h. Em seguida temos a oficiação do Ritual do Serviço Devocional do dia.
Se você quiser participar presencialmente é só nos avisar antecipadamente pelo WhatsApp: 55 19 99185-4932 ou pelo e-mail: fraternidade@fraternidaderosacruz.com
É uma oportunidade ímpar de você estar estudando com pessoas que têm o mesmo ideal Rosacruz!
Atividades gerais ocorridas em nosso Centro, no mês de Agosto/2024: Reuniões de Estudos e Publicações
-Dia 01/09 – 16 h – Estudos Bíblicos Rosacruzes – Evangelho Segundo São Mateus 5, P.9
17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XII – A Evolução da Terra – Época Hiperbórea – Lua: a oitava esfera
-Dia 08/09 – 16 h – Estudos de Astrologia Rosacruz – Reunião Reservada
17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XII – A Evolução da Terra – Época Lemúrica – Anjos
-Dia 15/09 – 17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XII – A Evolução da Terra – Nascimento do Indivíduo
-Dia 22/09 – 16 h – Reunião do Estudante Regular – Reunião reservada
17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XII – A Evolução da Terra – Separação dos Sexos
-Dia 29/09 – 16 h – Reunião de Probacionistas – Reunião reservada
17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XI – A Evolução da Terra – Influência de Marte
Nota: Você pode obter uma cópia digital da Obra Básica Conceito Rosacruz do Cosmos da edição mais atualizada grátis aqui: https://fraternidaderosacruz.com/category/livros-digitalizados/o-conceito/
-Publicações de textos no nosso Site (www.fraternidaderosacruz.com) e nas nossas Redes Sociais:
https://www.facebook.com/fraternidaderosacruz
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-Correção de lições dos Cursos (Filosofia, Bíblia e Astrologia) dos Estudantes Rosacruzes que fazem tais Cursos por esse Centro Rosacruz
-Respostas às dúvidas dos leitores (via e-mail, no site, nas redes sociais)
-Oficiação dos Rituais Devocionais (incluindo Hino de Abertura, do Signo do mês solar e Hino de Encerramento)
Continuação dos tratamentos de saúde para os irmãos e as irmãs inscritas no Departamento de Cura desse Centro Rosacruz
Aproveitemos o mês e unamos os Ensinamentos Rosacruzes: Filosofia, Bíblia e Astrologia Rosacruz para praticarmos durante TODOS OS DIAS DE OUTUBRO. Esse mês solar de outubro, que vai de 23 de setembro a 24 de outubro, corresponde à Hierarquia Zodiacal de Libra ou Hierarquia Criadora dos Senhores da Individualidade que, dentre das coisas importantes que nos ajudaram está a fornecer a todos nós o germe do nosso Corpo de Desejos na 3ª Revolução do Período Lunar. Além de muitas outras atividades que fizeram para ajudar a gente!
O padrão cósmico mantido da Hierarquia Criadora de Libra é o de um mundo formoso. Sua marca se vê em cada paisagem, em cada árvore, em cada planta, em cada arbusto e em toda forma dos vários reinos da natureza. A beleza e a harmonia são a marca de Libra. Por isso, tudo quanto vem sob a influência desse Signo celestial expressará esses divinos atributos. Quando recebermos mais completamente sua influência, serão abolidas a miséria, enfermidades, discórdia e dor!
Dentre os 12 Apóstolos, o correlacionado com Libra é Judas Tadeu. Esse Apóstolo foi um ministro da beleza. Muitos, e de longo alcance, foram os resultados das obras que ele fez com sua devoção.
Dentre as partes do nosso Corpo Denso que é regido por Libra temos a mais importante que são as duas Glândulas Endócrinas: as suprarrenais. Essas Glândulas, quando funcionam adequadamente, criam um absoluto equilíbrio físico e psicológico por meio de cada órgão e de seus processos.
Procure utilizar a seguinte frase “quando não estiver fazendo nada” e fizer os Exercícios Esotéricos de Concentração durante o dia e o da Meditação: “…e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8:32). Faça isso em cada um dos dias em que Libra enfoca seu ritmo sobre a Terra e os significados ocultos dessa passagem lhe aclarará a Mente e o Coração sobre sua significância esotérica.
01/09 – 16 h – Estudos Bíblicos Rosacruzes – Evangelho Segundo São Mateus 5, P.9
Reafirmemos o motivo principal pelo qual nós, Estudantes Rosacruzes, nos dedicamos ao estudo e à colocação em prática na nossa vida dos Ensinamentos contidos na Bíblia.
O motivo principal é: Porque a Bíblia foi nos dada pelos Anjos do Destino que estando acima de todos os erros dão a cada um e a todos exatamente o que necessitam para o seu desenvolvimento. Por conseguinte, se procurarmos a Luz, a encontraremos na Bíblia.
Um segundo motivo é porque o estudo bíblico é fundamental para o Estudante Rosacruz. É por meio dele que o Estudante Rosacruz tem a maior ajuda para equilibrar cabeça-coração, intelecto-coração, razão-devoção, Cristão ocultista-místico. Pois, como todos sabem, a imensa maioria das pessoas que se tornam Estudantes Rosacruzes tem a tendência a ficar mais para o lado da Mente, da “cabeça”, da razão e, com isso, sofre a tentação de ser perder na intelectualidade. E isso, como nos diz Max Heindel, é um fator de desestímulo e até de risco à perda de oportunidades para evoluir nessa vida aqui.
Para entendermos a causa dessa necessidade de Cristo se pronunciar assim, ensinando que deveríamos alterar o nosso comportamento, deixando de pensar, desejar, falar e agir de um modo bem diferente do que estávamos acostumados a fazer, temos que compreender como e porque chegamos a essa situação, que evidenciou o risco de muitos de nós perder a oportunidade de continuar evoluindo nesse Esquema de Evolução.
Segue o texto da Bíblia que estudamos: 38Ouvistes que foi dito: Olho por olho e dente por dente. 39Eu, porém, vos digo: não resistais ao homem mau; antes, àquele que te fere na face direita oferece-lhe, também, a esquerda; àquele que quer pleitear contigo, para tomar-te a túnica, deixa-lhe, também, a veste; 41e se alguém te obriga a andar uma milha, caminha com ele duas. 42Dá ao que te pede e não voltes as costas ao que te pede emprestado. 43Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. 44 “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem;45desse modo vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o seu sol igualmente sobre maus e bons e cair a chuva sobre justos e injustos. 46Com efeito, se amais aos que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem também os publicanos a mesma coisa? 47E se saudais apenas os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem também os gentios a mesma coisa? 48Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.
Há muitos detalhes que podemos estudar, mas fixemos em alguns mais importantes a fim de nos aprofundar na sua significância esotérica.
A primeira está nessa frase: “Ouvistes que foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo: não resistais ao homem mau; antes, àquele que te fere na face direita oferece-lhe, também, a esquerda.”
Sem dúvida, aqui estamos diante de uma figura de linguagem, também chamada de hipérbole, que significa: o perdão que jamais, nunca revida com a mesma ação, mas que pratica persistentemente e sempre a doutrina Cristã do Perdão dos Pecados. Assim: se alguém me fez sofrer, seja por pensamentos, desejos, emoções, sentimentos, palavras, atos, obras ou ações, então sempre temos que revidar:
-se revidarmos com a mesma violência, com a “mesma moeda” teremos que purgar tal ação no Purgatório (com intensidade tripla)
-se revidarmos com o perdão, colheremos o bom hábito no Primeiro Céu, depois de findarmos mais uma vida aqui.
A escolha sempre é nossa… mas a consequência também é só nossa!
A segunda está nessa frase: “àquele que quer pleitear contigo, para tomar-te a túnica, deixa-lhe, também, a veste.”
Mais uma figura de linguagem que significa a prática da verdadeira generosidade. Não dar nada ou usar até acabar ou sempre afirmar que só você sabe o quanto lutou para conseguir as coisas que você tem, ou jogar no lixo as coisas que não servem mais a você ou, ainda, só dar quando sabe que receberá algo em troca (dívida moral, subserviência e afins) mostra que a pessoa ainda não entendeu nada sobre o conceito de generosidade que Cristo ensinou. Na verdade, a pessoa tem vícios, como avareza, egoísmo, sovinice e outros afins.
O que acontecerá, fatalmente, com a pessoa? Reviverá no Purgatório todas as oportunidades que a falta da sua generosidade fez alguém sofrer, sempre com o triplo de intensidade no sofrimento que causou.
Por outro lado: dar o que você tem de sobra, ou o que você não quer mais, ou o que não mais lhe serve ou, pior ainda, o que nem lhe pertence, de fato não é ser generoso, é ser astuto!
Também, reviverá no Purgatório todas as oportunidades que a falta da sua generosidade fez alguém sofrer, sempre com o triplo de intensidade no sofrimento que causou.
Foram também a insistência em se comportar assim por muitas e muitas vidas (vem a tentação e a pessoa cai) que levou muita gente para o cone sombrio da Lua (pois isso é materialismo ou cristalização) e, quando não, atrasou demais a evolução de muita gente.
Como estudamos no Conceito Rosacruz do Cosmos: “quando eu dou, eu me dou por inteiro”.
A terceira está nessa frase: “se alguém te obriga a andar uma milha, caminha com ele duas.”
Mais uma figura de linguagem? Sim, mais uma figura de linguagem que significa a prática do serviço amoroso e desinteressado. Quando alguém lhe pede algo que você, então, por meio da lógica e da compaixão (cabeça-coração), decida se consegue ajudar: se sim, conclui que é uma necessidade que vai ajudar ao irmão ou a irmã, e sempre exceda as expectativas para que, no final, ele ou ela consiga prosseguir a partir daquele ponto sozinho; se você não consegue ajudar procure quem é capaz de ajudar tal pessoa. De qualquer forma sempre faça de tal forma “em Harmonia e na Luz de uma perfeita Liberdade”, como repetimos todas as vezes que rezamos a Oração Rosacruz.
A quarta está nessa frase: “Dá ao que te pede e não voltes as costas ao que te pede emprestado.”
Sim, mais uma figura de linguagem que significa a prática do desapego das coisas materiais. Nada é de fato nosso. Tudo é bem para ser administrado por nós. Se um irmão ou uma irmã precisar de algo aí utilize a lógica e a compaixão para você discernir se é necessidade ou astúcia, se for necessidade, então dê a ele ou a ela o que precisar e não olhe mais para saber se foi bem utilizado ou não e, logicamente, muito menos faça disso como se ele ou ela tivesse uma dívida para com você, pois isso é astúcia.
Agora se for astúcia: ou repreenda o irmão ou a irmã ou se mantenha em silêncio, calado (pois só isso já demonstra a sua indignação para com ele ou ela).
E Cristo completa esse ensinamento deixando clara a substituição do Mandamento “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”, já deturpado para “Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo” – como muitos outros – para o amor incondicional, o Amor Crístico: “amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”.
E não pode ser de outra forma, pois: Cristo iniciou a implantação da Fraternidade Universal onde todos são Filhos de Deus. E mais, quem segui-Lo, também são mais do que irmãos: são amigos.
Primeiro de tudo, se refletirmos profundamente, chegaremos à conclusão de que nós não temos inimigos; nós próprios somos a origem daquilo que interpretamos como “inimizade”! E o que conceituamos como “inimigo” é o nosso melhor professor. Afinal, a reação de ódio ou de vingança cria um vínculo entre o que recebe e o que perpetra uma má ação, e que somente quando a reação negativa é neutralizada pelo bem poderá ser dissolvido o vínculo. Afinal, sabemos que os que chamamos de “inimigos” hoje, em vidas passados podem ter sido nossos maiores amigos, pai, mãe, filhos, vizinhos, avôs, primos, etc.
Sabemos que se trata tão somente de lições que escolhemos – nós mesmos no Terceiro Céu – a aprender como “relacionamentos entre Filhos de Deus e que não terminamos com amor em vidas passadas, e que escolhemos nessa vida terminar com amor, por meio do perdão, da convivência pacífica (mesmo não precisando ser tão próximas como com as pessoas que não definimos como “inimigo”, mas sempre pronto para ajudar o que definimos como “inimigo”, porque reconhecemos nele o irmão ou a irmã com quem temos dívidas de destino a saldar).
Se não fizermos nessa vida, em alguma vida futura teremos que fazer, muitas vezes, pelo látego do sofrimento ou das restrições do destino.
Assim, durante essa vida aqui: ao invés de “torcer para que o seu inimigo se ferre”, ore com mais firmeza para que ele busque a Deus e que Deus o ilumine no seu Caminho de Santidade. Se você o prejudicou, peça perdão, se arrependa e busque a reforma íntima. Enquanto não fizer isso, a dívida não está paga e a lição continua a ser dada, pois não foi aprendida!
Aí vem a pergunta nascida da astúcia: “e se ele não quiser…e se ele me prejudicar?”. Se ele quiser ou não quiser, o problema é dele e não nosso. Se ele lhe prejudicar, esqueça, perdoe e ore mais intensamente por ele, porque se isso estiver ocorrendo, é sinal de que ele está perdido no caminho da santidade (mesmo que ele não saiba ou tenha certeza de que não está). Afinal como disse Cristo aqui: “vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o seu sol igualmente sobre maus e bons e cair a chuva sobre justos e injustos”. Não há outro caminho para cada um de nós!
Para saber mais, assista a 15ª Reunião Estudos Bíblicos Rosacruzes-FRC em Campinas em:
15-Reunião de Estudos Bíblicos Rosaruzes-1set24-5to Capítulo do Evangelho Segundo São Mateus P.9
Vamos entender o que os Ensinamentos Rosacruzes quer dizer sobre Época Hiperbórea.
A Época Hiperbórea é a segunda das sete Épocas da 4ª Revolução do Globo D do Período Terrestre. Na Época Hiperbórea: um Corpo Vital foi acrescentado a cada um de nós em evolução. Éramos estacionários, semelhantes ao que as plantas são hoje. Esse é um dos motivos pelos quais a Época Hiperbórea foi uma Recapitulação do Período Solar.
Na Bíblia:
Nessa Época havia uma única linguagem entre todos nós e ela era totalmente espiritual, ou seja, a comunicação entre nós e todos os outros seres ocorria somente nos Mundos espirituais.
Não havia a separação em sexos. Ou seja, manifestávamos todos como hermafroditas. Assim, a propagação – para a criação de um novo Corpo Denso (Corpo Físico)- era por meio de algo parecido com o que temos hoje como brotos e esporos.
Nosso nível de consciência era do tipo: Consciência de Sono sem Sonhos.
Nosso Campo de Evolução se localizava no Sol Central entre os Polos e o Equador desse Sol Central.
No final dessa Época várias condições ocorreram. Entre as principais foram:
Essa foi a causa do “Nascimento dos Planetas”, ou seja, cada Planeta foi arrojado do, então, Sol Central.
Vamos entender o que os Ensinamentos Rosacruzes quer dizer sobre Anjos.
Os Anjos são uma Hierarquia Criadora, também chamada de Hierarquia Zodiacal de Aquário.
No Período Lunar os Anjos atravessaram o estágio de “Humanidade”, ou seja, o ponto mais denso que Eles teriam que descer nesse Esquema de Evolução: a Região Etérica do Mundo Físico. Com isso, seu Corpo mais denso é formado de Éteres, ou seja: é o Corpo Vital.
O Anjo Jeová é o mais elevado Iniciado do Período Lunar. Ou seja, aprendeu tudo que deveria aprender nesse Esquema de Evolução e, por esse mérito conseguiu construir um Corpo formado de material do Mundo de Deus. Com isso, assumiu a atribuição de “Atividade” de Deus, com a denominação de Espírito Santo.
Dentre os quatro Reinos que estão evoluindo conosco nesse Esquema de Evolução, as Anjos trabalham com o ser humano, com os animais e os vegetais. E o fazem para a própria evolução deles.
Agora vamos entender o que os Ensinamentos Rosacruzes querem dizer sobre a Lua.
Sabemos que a Lua não é um Planeta. É o satélite natural do Planeta Terra.
A Lua do nosso Planeta, tambám chamada de a Oitava Esfera, é um campo de desintegração. É morada dos “fracassados” da Onda de Vida humana atual: seres humanos que perderam toda a capacidade de continuarem evoluindo nesse Esquema de Evolução (perderam todos os veículos e os Átomos-sementes) e aguardam um novo Dia de Manifestação de Deus.
As forças lunares ajudam a construir o Corpo Denso (Corpo Físico) com a densidade conveniente, por isso as emanações dela são cristalizantes.
A Lua exerce influência sobre a saúde, especialmente quando estamos aqui renascidos em Corpo do sexo feminino.
Ela serve de foco das forças Angélicas e, por isso a Lua está relacionada com os eventos: morte e o nascimento físico.
Para saber mais, assista a 195ª Reunião Dominical de Estudos de Filosofia Rosacruz da FRC em Campinas-SP- em:
Vamos entender o que os Ensinamentos Rosacruzes querem dizer sobre Época Lemúrica.
Só para relembrar: estamos falando do momento, nesse Esquema de Evolução, onde estamos na quarta Revolução do Período Terrestre no Globo D.
Como em todas as Épocas que já passamos, não devemos pensar que a Época Lemúrica durou apenas enquanto o Sol, por Precessão dos Equinócios, passou pelos Signos de Virgem, Leão e Câncer, um período de apenas seis mil e poucas centenas de anos (se usarmos como padrão as medidas de tempo atuais), longe disso; mas há as espirais dentro de espirais e Recapitulações ocorrem nas Épocas e em como somos compostos!
Como em todas as Épocas, a Época Lemúrica é dividida em três Eras: a Era de Libra, a Era de Virgem e a Era de Leão que, no tempo, apresentam essa sequência.
Assim, quando o Sol entrou no Signo de Libra, “a Balança”, por Precessão dos Equinócios, começamos a viver na Era de Libra da Época Lemúrica. Aqui o equilíbrio da razão nos deu um novo começo no Caminho de Evolução. Sob os cuidados dos Instrutores divinos, os pioneiros da nossa Onda de Vida, haviam avançados até o ponto em que, por causa da faculdade da razão, podiam ser totalmente responsáveis pelas Leis da Natureza e, assim, colher o que haviam semeado, para que pudessem aprender a lição da vida por meio da experiência real, para que pudessem ser capazes de raciocinar sobre a relação entre a causa e o efeito e, com o tempo, aprenderem a governar a si mesmos, a fim de progredir nesse Caminho de Evolução. A eles os Senhores da Mente deram o germe da Mente. Reparem bem: somente aos pioneiros, pois os demais já estavam atrasados!
Quando findou a Era de Libra, começou a Era de Virgem. O germe dos nossos atributos físicos, moral e mental (que precedeu o começo da evolução do nosso lado espiritual), começou nessa Era de Virgem. Portanto, pela passagem precessional do Sol através do Signo de Virgem, foi dado o primeiro impulso germinal para a possibilidade do nascimento da divindade dentro de nós.
E quando findou a Era de Virgem, começou a Era de Leão da Época Lemúrica. Pela primeira vez nos comportamos como uma única Raça, a Raça Lemúrica e, como tal exercitamos, ainda que primitivamente, as virtudes da força (usando os nossos desejos, emoções e sentimentos), do conhecimento (sentindo, ouvindo e distinguindo os sons da natureza; vendo a nós mesmos e aos outros internamente) e da beleza (ajudando a construir formas animais e mesmo as nossas formas humanas).
Como era a atmosfera do Planeta Terra na Época Lemúrica? Vamos relembrar que durante a Época Lemúrica fomos expulsos do Sol, então havia um calor interno e frio externo e o resultado foi a solidificação e cristalização, a atmosfera era parecida com a névoa ígnea do Período Lunar, vivíamos nas partes mais duras, tínhamos os 4 Elementos da Natureza ativos: Ar, Água, Terra e Fogo e a atmosfera era muito densa com vapor de água.
Como era a crosta do Planeta Terra na Época Lemúrica? A crosta estava começando a endurecer. Haviam uitos vulcões e cataclismas, também existiam erupções ardentes que lutavam contra a formação da crosta.
Como era a vegetação na Época Lemúrica? Vivíamos sobre as partes mais duras e relativamente resfriadas Entre bosques gigantescos, nas densas vegetações para nos proteger do excessivo calor Havia ilhas da crosta dura, um mar de água em ebulição e erupções ardentes.
A Época Lemúrica foi uma Recapitulação do Período Lunar. O foco no desenvolvimento era o Corpo de Desejos. Construímos nosso primeiro Corpo de Desejos de matéria do Mundo do Desejo. Fomos auxiliados por 2 Hierarquias Criadoras:
-Os Senhores da Forma – os responsáveis por toda a evolução no Período Terrestre
-Os Arcanjos – especialistas em lidar com os materiais de Desejos
Como era nossa consciência e estrutura de veículos e Corpos? Nossa consciência era dirigida para dentro de nós mesmos. Tínhamos um nível de Consciência similar ao Sono com Sonhos. Isto é: percepção das coisas externas de maneira espiritual, percepção interna clara e racional, e parecia que tudo que víamos estava dentro de nós. Por isso que se diz que éramos ser humano-animal; tínhamos um Estado de Consciência semelhante à Onda de Vida animal atual. A Constituição de Corpos e Veículos era análoga aos dos animais atuais: Espírito Divino, Espírito de Vida, Espírito Humano, Corpo de Desejos, Corpo Vital e Corpo Denso. Somente para os pioneiros da Onda de Vida humana a constituição já atingira o que temos atualmente, ou seja; Espírito Divino, Espírito de Vida, Espírito Humano, Corpo de Desejos, Corpo Vital, Corpo Denso e o germe da Mente.
Como eram a propagação, nascimento e morte na Época Lemúrica? Os sexos foram separados: masculino (vontade) e feminino (imaginação). Motivo: construção dos dois órgãos de expressão da criação (pensamento e palavra): cérebro e laringe.
Tudo que se relacionava com a nossa propagação e com o nascimento: era executado sob a direção dos Anjos. Não conhecíamos a morte porque quando se inutilizava o corpo, entrávamos em outro. Agíamos inconscientes dessa saída e dessa entrada. Abandonar o nosso corpo era como: “a queda de uma folha seca de árvore, logo substituída por novo broto”
A linguagem era de sons análogos aos da natureza e algo Santo: cada som emitido tinha poder sobre os semelhantes, os animais e toda a natureza circundante. Construíamos e reconstruíamos continuamente a fauna e flora aos nosso redor. A preparação que fazemos hoje no Segundo Céu, quando desencarnados, aqui fazíamos durante o nosso renascimento.
Trouxemos muito dessa linguagem para hoje: onomatopeias: que são palavras que procuram reproduzir aproximadamente certos sons ou ruídos, vozes e rumores: “cabrum”, “cataplam”, “atchim” , “bué”, “chiar”, “clique”, “fonfom”, “pum” , “reco-reco”, “fiufiu”, “grunf”, “nham-nham”, “nheco-nheco”, “piupiu”, splash!! (to splash), salpicar de água; crack (to crack), quebrar, crash! (to crash), espatifar, squeeze, espremer, Sip, beber de pouquinho, Smack! caracterizar um beijo, Sniff-sniff (to sniff), cheirar e muitos outros!
Considerando a alimentação: houve a introdução de mais um tipo de alimento: vegetais, btido dos, então, estacionários animais, o “leite”então utilizado para desenvolver o Corpo de Desejos. É o significado da frase bíblica: “Abel era um pastor” (Gn 4, 2). Desejo por este alimento de mais fácil digestão: estímulo a nos esforçar, gradual evolução da nossa natureza de desejos, nossa constituição tornou-se semelhante aos atuais herbívoros.
Embora possuidores de uma natureza passional, éramos dóceis, não nos sentíamos induzidos a lutar. O Leite fresco quando ainda quente da ordenha é muito rico em Éter de Vida.
Sobre a nossa percepção do Corpo não sabíamos nada do nascimento do nosso Corpo Denso. Não podíamos vê-los externamente. Nem sabíamos que tínhamos um corpo (como hoje não percebemos que temos um estômago – só lembramos dele quando dói!). Não podíamos ver nada externamente.
Do meio para frente da Época Lemúrica começamos a produzir o sangue vermelho e quente. E o processo foi assim: até o início da Época Lemúrica, o Planeta Marte seguia uma órbita distinta da atual. A aura do Planeta Marte compenetrava o Planeta Terra polarizando o mineral ferro em todo o Planeta Terra, que é um metal marciano, resultado: todos os seres do Planeta Terra eram de sangue frio (heterotérmicos) ou a parte fluídica dos Corpos tinha a mesma temperatura que as rodeava.
Assim, no início da segunda e última metade da Época Lemúrica, a órbita de Marte foi alterada. Somente o Corpo de Desejos da Terra e de Marte ainda se compenetravam. Resultado: diminuiu a influência de Marte sobre o ferro. Obtivemos o sangue vermelho e quente: tornamo-nos homeotérmicos ou endotérmicos. Começamos a ter governo sobre o nosso corpo, através do sangue. Tornamos nosso Corpo Denso ereto.
O evento “A Queda do Homem” ocorreu na Época Lemúrica! Antes da “Queda do Homem”, estávamos sob a tutela dos Anjos. Convivíamos com Eles cotidianamente; vivíamos na Região Etérica do Mundo Físico. Os Anjos nos guiavam no que eles mais sabiam – lidar com os Éteres (Corpo Vital): fecundação propagação, vitalidade. Através dos Éteres nos ensinavam como construir os órgãos, tecidos, sistemas do nosso Corpo Denso, controlar a expressão física do amor do ser humano e guiá-lo, através das emoções, de um modo amoroso e inocente. Vivíamos no “Jardim do Éden”, traduzido como “Paraíso” para o grego. Simboliza quando vivíamos na Região Etérica do Mundo Físico. Era o nosso lar antes da “Queda”. Ainda na última parte da Época Lemúrica, reconhecíamo-nos como um descendente dos Deuses: um ser espiritual. Vivíamos em completa harmonia com os Anjos, animais e vegetais e em fraternidade uns com os outros. Éramos obedientes a tudo o que os Anjos nos mandavam fazer. Ignorávamos as Leis do Cosmos e os fatos relacionados com a Região Química do Mundo Físico, ensinavam-nos a arte, as Leis da Natureza e os fatos relacionados com o universo físico, frequentávamos escolas superiores de desenvolvimento do poder da Vontade e da Imaginação.
Com a separação dos sexos e o nosso foco cada vez mais na Região Química do Mundo Físico, um resultado óbvio dessas práticas constantes foi: perdíamos frequentemente nossos Corpos Densos. Quando renascidos como mulher era obscura consciência de que algo estranho acontecia. Ainda quando renascidos como mulher tínhamos consciência de que perdíamos o Corpo Denso, mas não conseguíamos avisar os renascidos como homem que estavam prestes a perdê-lo!
Os Espíritos Lucíferos ajudaram-nos a entender quando perdíamos o Corpo Denso (ou percebíamos alguém perder), ou seja, morrer aqui.
O ponto de contato foi quando estávamos renascidos como mulher, e os motivos foram vários; tínhamos como meios de percepção primitivos e como começava a nos intrigar certos eventos que pressentíamos ligeriamente: a imaginação, o foco no desenvolvimento de uma Memória Incipiente. Começávamos a desenvolver o sentimento do interesse, tentando usá-lo para explicarmos alguns eventos nada claros. Dentre eles o ficar intrigados com a certeza da perda dos Corpos Densos, mas com a impossibilidade de comunicar isso aos que estavam renascidos como homem.
Vamos, agora, falar da Hierarquia Criadora Arcanjos ou a Hierarquia Zodical de Capricórnio.
Na Bíblia são chamados de Arcanjos.
No Período Solar a Onda de Vida que estava atravessando o estágio “Humanidade” era a Onda de Vida dos Arcanjos, que começara a trabalhar com a Onda de Vida animal, que estava no seu estágio “mineral”.
Os Arcanjos têm como veículo inferior o Corpo de Desejos, portanto se tornaram especialistas em trabalhar com materiais do Mundo do Desejo.
São os responsáveis pela evolução da Onda de Vida dos animais.
Dentre as funções dos Arcanjos em que estamos mais próximos podemos citar:
-Espíritos de Raça
-Espíritos-Grupos da Onda de Vida animal
-Embaixadores na Terra dos Planetas do nosso Sistema Solar
Nas Regiões superiores do Mundo do Desejo existem entidades conhecidas com o nome de Arcanjos. Estes Seres excelsos foram humanos naquele tempo da história da Terra, em que nós éramos de constituição semelhante às plantas. Desde então avançamos dois passos através dos estudos de desenvolvimento animal e humano.
Os atuais Arcanjos também fizeram dois avanços em seu progresso: no primeiro deles foram semelhantes àquilo que são os Anjos atualmente. Seu Corpo mais denso, embora difira do nosso em forma,e seja feito de matéria de desejos, é usado por eles como um veículo de consciência do mesmo modo pelo qual usamos nosso Corpo. São operadores experimentados das forças do Mundo do Desejo e estas forças é que movem toda a sua ação. Portanto, os Arcanjos trabalham com a Humanidade industrial e politicamente, como árbitros do destino dos povos e nações.
Assim como há diversos graus de inteligência entre os seres humanos, também há entre os Seres superiores. Nem todos os Arcanjos estão preparados para guiarem aos seres humanos, mas visto os animais também terem uma natureza de desejos, estes graus inferiores de Arcanjos governam os animais como Espíritos-Grupo, se desenvolvendo assim, para alcançar maior capacidade.
Trabalham com os seres humanos e os animais, trabalhando para completar sua própria evolução.
Estão em atividade no Período Terrestre, ajudando-nos no desenvolvimento do nosso Corpo de Desejos.
O mais elevado Iniciado dentre todos os Arcanjos é Cristo. Foi o Arcanjo que aprendeu, no Período Solar, tudo que um Arcanjo deve aprender até o Período de Vulcano. Cristo alcançou a possibilidade de construir um Corpo com materiais das 3 Regiões mais inferiores do Mundo de Deus. Assim, assumiu o atributo de Deus-Filho, responsável por tudo o que tem a ver com Amor para todas as Ondas de Vida que necessitam de tais lições.
O veículo inferior de um Arcanjo é o Corpo de Desejos, mas Cristo, geralmente emprega o Espírito de Vida como veículo inferior. Notem: o Mundo do Espírito de Vida é o Mundo da Fraternidade, onde cessa toda a separatividade. É uma Hierarquia Criadora; é a Hierarquia Zodiacal de Capricórnio, é também uma Onda de Vida que começou sua evolução em algum Dia de Manifestação anterior ao presente.
Para saber mais, assista a 196ª Reunião Dominical de Estudos de Filosofia Rosacruz da FRC em Campinas-SP- em:
O primeiro Termo Rosacruz que estudaremos nesse texto é: “Personalidade”.
Também chamamos a Personalidade de “Eu inferior”.
É o conjunto do nosso Corpo Denso, Corpo Vital e Corpo de Desejos.
Atualmente, na maioria das pessoas, também contém a “Mente inferior” ou “Mente concreta” – pois essa está contaminada pelos desejos, emoções e sentimentos inferiores.
Construímos uma nova Personalidade toda vez que renascemos nesse Mundo Físico.
Atualmente, a nossa Personalidade é a raiz do nosso sofrimento e das nossas dores, e isso é devido ao nosso ignorante modo de conduzir nossas faculdades. Como respondemos mais ao nosso Corpo de Desejos, caminhamos pelo próprio interesse e só caminhamos pelo dever quando nos bate o látego da necessidade. E é por isso que só amamos para sermos amados; amamos somente quando somos amados; achamos que temos que buscar a retribuição no amor; pois a Personlidade nos impede de entender que o amor é a própria recompensa!
E por que tudo isso? Porque pela Personalidade nós distorcemos o conceito do que é o Amor Crístico, o verdadeiro conceito da palavra “amor”, como Cristo nos ensinou – que é “o dar gera o receber”.
Assim, a Personalidade expressa o egoísmo, a busca do próprio interesse, sem levar em consideração os demais.
Frases típicas que demonstra que estamos “utilizando” a Personalidade atual para nos expressarmos: “mas todo mundo faz assim”; “se eu não fizer, outro fará e levará a vantagem”; “fiz para poder cuidar do meu filho, minha filha, meu pai, minha mãe, meu/minha…” ;“é apenas uma mentirinha que não fará mal a ninguém”.
O segundo Termo Rosacruz que estudaremos nesse texto é: “Individualidade”.
Também chamamos a Individualidade de “Eu superior”.
É o conjunto do nosso: Espírito Humano, Espírito de Vida e Espírito Divino.
Impulsiona-nos para viver uma vida de “reto pensar, reto sentir, reto agir”.
Por meio dela conseguimos vivenciar aqui o correto modo de amar, honrar e obedecer às Leis de Deus. Obedecemos à divina essência oculta em cada um de nós (que é a base da Fraternidade) – ou seja, vemos nossos irmãos e nossas irmãs, na sua essência – sem focar nos seus defeitos.
Com isso fica claro que uma das metas de todo Estudante Rosacruz ativo é tornar a Personalidade passiva – serva da nossa Individualidade, ou seja, o “Eu inferior” – a Personalidade – deve comprometer a amar, honrar e obedecer ao “Eu superior” – a Individualidade. A chave da nossa libertação está em seguir a nossa consciência individual, ou seja, a nossa Individualidade.
Devemos nos ligar ao nosso Cristo Interno – expressão da nossa Individualidade. Assim, servir amorosa e desinteressadamente – e o mais anônimo possível. Agir segundo a nossa consciência.
Como ainda somos imperfeitos e caímos nas ciladas da sua natureza inferior (expressão da Personalidade) – devemos “orar e vigiar” constantemente.
Se só existe um poder que é o poder de Deus, então temer o que? S. Paulo diz: “Se Deus é por nós, quem será contra nós.” (Rm 8:31)? Se só existe um poder que é o poder de Deus, então odiar por quê? Quem odeia é a Personalidade e não o “Eu superior”, a Individualidade.
O terceiro Termo Rosacruz que estudaremos nesse texto é: “Sete Mundos”.
Cada um dos Mundos tem um grau, uma “medida” diferente, de vibração.
Estes Mundos não estão separados pelo espaço ou pela distância, como está a Terra dos demais Planetas.
São estados de matéria, de distinta densidade e vibração, tal como são os sólidos, os líquidos, os gases, e os Éteres do Mundo Físico.
Estes Mundos não são criados instantaneamente, no princípio de um Dia de Manifestação, nem duram até o fim dele. Deus vai diferenciando um Mundo após outro, conforme as necessidades do Esquema de Evolução.
O quarto Termo Rosacruz que estudaremos nesse texto é: “Mundo inferior”.
Também chamado de Mundo Físico. É o Mundo mais denso no qual nós, seres humanos, podemos funcionar nesse atual Esquema de Evolução. Ele está compenetrado por todos os outros Mundos, que são mais sutis.
No Mundo Físico temos o Corpo Denso (Corpo Físico) – formado de material da Região Química – e o Corpo Vital – formado de material da Região Etérica.
O quinto Termo Rosacruz que estudaremos nesse texto é: “Mundos superiores”.
Também chamados de Mundos internos. Vai desde o Mundo do Desejo até o Mundo de Deus. São os Mundos das causas.
Para a grande maioria dos seres humanos as faculdades espirituais estão adormecidas, portanto, não podem perceber o que se passa nesses Mundos superiores, pelo menos enquanto está na sua consciência de vigília.
Os Mundos superiores são criados em primeiro lugar para infundir a Vida na Forma. E assim começamos o nosso processo de Involução, até atingirmos o ponto de maior densidade, o nadir da materialidade. Desse ponto começa a Evolução para os Mundos superiores. Os Mundos mais densos, vão ficando despovoados. Quando um Mundo realizou o objetivo para o qual foi criado, Deus põe fim à sua existência. Os Mundos superiores são os últimos a serem terminados.
Para saber mais, assista a 197ª Reunião Dominical de Estudos de Filosofia Rosacruz da FRC em Campinas-SP- em:
Comecemos estudando o Termo Rosacruz: “Sexo”.
Nem sempre vivemos aqui no Mundo Físico por meio de sexos separados: ora masculino, ora feminino!
A separação dos sexos só se fez necessária aqui no Período Terrestre. E ainda aqui, somente quando alcançamos o Globo D, o mais denso do Período Terrestre, composto de material da Região Química do Mundo Físico. E, ainda, no Globo D, somente quando alcançamos a metade da quarta Revolução desse Período Terrestre. E mais ainda, quando alcançamos a Época Lemúrica, a terceira dentre as sete que estamos passando.
A partir de então, renascemos aqui alternadamente: num renascimento, renascemos por meio do sexo masculino e no próximo por meio do sexo feminino. Exceções poderão ocorrer; isso só quando atingirmos as Iniciações Menores.
E isso serve para:
1)Reproduzirmos, onde damos a chance a irmãos e irmãs que estão na fila, ávidos para renascer aqui e continuar a evolução deles, pois o baluarte da evolução é aqui, no Mundo Físico.
2)Garantir, por meio da reprodução, que no nosso próximo renascimento aqui, tenhamos condições de ter material para construir um Corpo Denso melhor do que o construímos aqui, pois se seguirmos a linhagem à frente seremos, um dia, filho do filho…do filho, do nosso filho ou filha atual.
3)Aprendermos tudo que precisamos, ora tendo a facilidade de manifestar a força criadora de Deus que conhecemos como Vontade (quando renascemos no sexo masculino), ora tendo a facilidade de manifestar a força criadora de Deus que conhecemos como Imaginação (quando renascemos no sexo feminino).
Para saber mais, assista a 198ª Reunião Dominical de Estudos de Filosofia Rosacruz da FRC em Campinas-SP- em:
O primeiro Termo que vamos estudar hoje e fornecer informações que ajudam a compreender o seu significado esotérico segundo a Filosofia Rosacruz é: “Planeta Marte”.
No final da Época Hiperbórea, o Planeta Marte foi arrojado do Sol Central antes da Terra, e depois de Júpiter, como aprendemos pela Teoria Nebular.
Assim, o Planeta Marte é um dos 7 Planetas que fazem parte do nosso Sistema Solar.
Portanto, é o Corpo Denso esférico de um dos Sete gênios Planetários, também chamados de Sete Espíritos diante do Trono, como já aprendemos em Reuniões de Estudos anteriores.
Apesar das condições das Ondas de Vida que evoluem no Campo de Evolução do Planeta Marte serem um mistério, temos ligeiras informações sobre isso.
Podemos dizer que a vida de Marte é de natureza atrasada.
Como observado pelos astrônomos, Marte é cheio de “canais” (como se fossem vales de terra de profundidade, largura e comprimentos variáveis). O mistério é que esses canais mudam de direção, tamanho, formas ao longo do tempo. E isso intriga os astrônomos. Os Ensinamentos Rosacruzes afirmam que esses “canais” não são escavações na superfície do Planeta. Se fossem realmente “canais”, não poderiam estar mudando; são correntes que emanam dos polos de Marte, estão sujeitos a tais desvios.
São correntes semelhantes à que passavam sobre o nosso Planeta durante a Época Atlante. Temos, ainda, aqui no nosso Planeta Terra os resíduos dessas correntes da Época Atlante, que podem ser observados nas Aurora Boreal e Aurora Austral.
Na parte do Período Terrestre entre a diferenciação de Marte, no final da Época Hiperbórea e o começo da Época Lemúrica, até antes do evento “separação dos sexos”, Marte seguia uma órbita distinta da que agora percorre.
Sua aura (essa parte dos veículos sutis que se estende para fora do Planeta denso) compenetrava o Corpo do Planeta central.
O efeito da aura de Marte compenetrar a Terra naquele momento nesse Esquema de Evolução, resultava na polarização interna do elemento químico ferro, o que impedia que possuíssemos sangue vermelho quente.
Esotericamente falando, se aprendermos a responder às influências benéficas de Marte, tais influências nos impele a dirigir nossas energias por linhas de ação construtivas.
Sabemos que a nossa Terra é o único Planeta onde existe o problema do sexo, ou seja: o abuso da força sexual criadora via Corpo Denso (Corpo Físico), gerando os tipos de pecados que não podemos utilizar a “Doutrina do Perdão dos Pecados”, por ser este um pecado contra o Espírito Santo. Ou seja: temos que pagar por meio da purgação, traduzida em sofrimentos, dores e restrições.
Reconhecendo esse fato, Deus providenciou a força necessária para passarmos por essa experiência, na energia que Marte nos fornece.
É esse Planeta que nos ensina que é unicamente pelo uso apropriado de todas as forças sexuais criadoras do Corpo Denso e da Mente, que poderemos compreender que a “inocência não é virtude e que o ser humano é aquilo que ele conquistou”. Ou seja; que podemos de fato evoluir quando estamos renascidos aqui, no “Mundo Físico, o baluarte da evolução”.
Vamos agora, detalhar o segundo termo escolhido hoje: o elemento químico Ferro.
O ferro é um elemento químico, símbolo Fe, de número atômico 26 (26 prótons e 26 elétrons) e massa atômica 56 u. À temperatura ambiente, o ferro encontra-se no estado sólido.
Hoje o ferro é o quarto elemento mais abundante da crosta terrestre e, entre os metais, somente o alumínio é mais abundante.
Aqui o que nos interessa é o tipo de Ferro heme, ou seja, a forma orgânica dele, presente na hemoglobina dos eritrócitos do sangue.
O elemento químico Ferro é um metal Marciano.
Como dissemos antes até o começo da Época Lemúrica, até antes do evento “separação dos sexos”, Marte seguia uma órbita distinta da que agora percorre. Sua aura (essa parte dos veículos sutis que se estende para fora do Planeta denso) compenetrava o Corpo do Planeta central polarizando internamente o ferro, o que impedia que possuíssemos sangue vermelho quente.
Já no início da Época Lemúrica as órbitas de Marte e da Terra tinham se modificado tanto que a influência de Marte sobre o ferro na Terra foi diminuindo, ao ponto em que o Espírito Planetário de Marte, finalmente, retirou o restante desta influência e, a partir daí, o ferro ficou disponível para o uso em nosso Planeta.
E a partir daí é que as Hierarquias Criadoras foram nos ajudando a combinar a hemoglobina, que é um tipo de proteína presente nos eritrócitos do sangue (que era frio) com o elemento químico ferro, na forma de ferro heme, formando a Hemoglobina com estrutura quaternária, que temos hoje tornando o sangue da cor vermelho intenso e produtor de calor. Ou seja: um sangue vermelho e quente.
Com isso, tivemos grandes resultados e grandes conquistas. Vamos elencar dois imediatos naquela Época:
-Nós, o Ego – um Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado aqui – conseguir entrar no nosso Corpo e governá-lo de dentro, pois o “sangue é o veículo do Ego”.
-E, com esse controle, também conseguimos tornar o nosso Corpo Denso ereto, a fim de facilitar o movimento dele naquele ambiente hostil da Época Lemúrica, escapando do fogo, dos precipícios e de outros acidentes geográficos terríveis que existiam nessa época aqui na Terra.
Já na Época que estamos, a Época Ária, quando mudamos de atmosfera e tivemos que construir os pulmões, vejamos a imensa importância do Ferro nas trocas gasosas que ocorre nos nossos pulmões.
Hoje o elemento Ferro participa de várias combinações no nosso Corpo Denso, pois é um importante elemento biológico. A mais importante é a que envolve a hemoglobina e a mioglobina.
Vamos ver isso, em um esquema resumido, como fazemos hoje: a hemoglobina transporta oxigênio, O2. A hemoglobina localiza-se dentro de células chamadas hemácias ou glóbulos vermelhos, células essas constituintes do sangue.
Ou seja: o ferro participa do transporte de oxigênio do ambiente para os tecidos. O oxigênio é ligado a uma molécula contendo ferro, seja como parte da hemoglobina dentro dos glóbulos vermelhos, ou como parte da mioglobina como facilitadora da difusão do oxigênio nos tecidos.
Para saber mais, assista a 199ª Reunião Dominical de Estudos de Filosofia Rosacruz da FRC em Campinas-SP- em:
Construímos nossa “Teia do Destino” (onde iremos renascer, família, amigos, relacionamentos pessoais, principais eventos na vida seguinte) lá no Terceiro Céu com a ajuda de Grandes e Exaltados Seres, os Anjos do Destino, ou Anjos Relatores, “que estão acima de todo erro e dão a cada um e a todos exatamente o que necessitam para o seu desenvolvimento”.
Há muitos outros Grandes e Exaltados Seres, de sublime espiritualidade e superlativa sabedoria, ajudando nesse Esquema de Evolução a todos os seres que estão evoluindo.
Esses Seres e Seus Agentes administram todas as coisas com uma sabedoria que, infelizmente, foge à compreensão de nossas Mentes limitadas.
Todo o trabalho desses administradores invisíveis, faz com que todos nós aprendamos as lições que temos que aprender (quando insistimos em não aprender no “tempo programado”, a classificamos como “dívidas adquiridas em vidas passadas e que deverão ser pagas aqui”).
E, muitas vezes, esse “pagamento” é feito por meio de doenças, de sofrimentos, dores, tristezas, amarguras, e limitaçõe. Temos que colher o que nós mesmos plantamos no passado ou, o que é impossível, a Lei de Consequência não se aplica.
Para nos aliviar, devemos parar de “gerar mais dívidas” (ou seja: aprender as lições no tempo em que ela nos apresenta, pois esse é o melhor momento de se aprender na nossa vida). E isso implica mudarmos nossa maneira de viver, de ser, de tratar nossos irmãos, nossas irmãs, todas as Ondas de Vida com quem evoluímos, e não violando mais as Leis de Deus.
Aqui no Mundo Físico estamos de passagem mais uma vez; viemos para adquirir mais e mais experiências, e convivermos bem com todos que cruzarem nossos caminhos.
Sigamos os ricos e maravilhosos Ensinamentos do Cristo, o Regente do nosso Planeta Terra, Grande Iniciado do Período Solar; só assim vale a pena viver aqui!
Deus, infinitamente sábio e misericordioso, jamais castiga ou massacra alguém. Seu Plano Divino é perfeito!
Os planos de Deus não são fatalistas, apenas devemos pagar pelos nossos erros, por infringirmos Suas Leis.
Está em nossas mãos crescer espiritualmente, estando passo a passo com esses Caminhos de Evolução!.
Aprendemos na Fraternidade Rosacruz que Deus, nesse Grande Dia de Manifestação que, para nós, começou no Período de Saturno criou muitas e muitas Ondas de Vida, e muitas outras se desenvolvem nesse Esquema de Evolução. No entanto, nós, Onda de Vida humana, estamos trabalhando, diretamente, somente com três Ondas de Vida: a animal, a vegetal e a mineral.
A Onda de Vida mineral começou sua evolução nesse Período Terrestre. Atualmente, seus seres dispõem somente de Corpo Denso. Ao não possuir Corpo Vital não podem crescer, propagar-se ou mostrar vida sensível. Unicamente o Éter mais inferior dos quatro, o Químico, está ativo nos minerais. Sua inércia é devida, então, a carência de veículos vitais. Somente o raio mais potente e espiritual pode tentar penetrar o assento de consciência da Onda de Vida que anima o Reino Mineral e, portanto, encontramos nas alturas das montanhas o raio azul do Pai que se reflete nas áridas ladeiras e como nuvem suspendida nos cânions.
Quando uma Onda de Vida surge ao nascer da evolução e incrusta-se na forma mineral, essa é imediatamente presa por uma Onda de Vida ligeiramente mais elevada, o que torna os cristais minerais desintegrados, e os adota aos seus próprios fins como cristaloides e os assimila como parte de uma forma do vegetal.
Assim, se não existissem minerais sobre os quais se agarrassem e se prendesse a Onda de Vida vegetal, desintegrando-os e transformando-os, a vida das plantas seria impossível.
A Onda de Vida vegetal começou sua evolução no Período Lunar. Atualmente, seus seres dispõem de Corpo Denso e de Corpo Vital. Ao possuir Corpo Vital pode crescer pela ação do Éter Químico e propagar a sua espécie mediante a atividade do Éter de Vida do Corpo Vital separado que possui. O Éter de Luz também está presente, embora parte latente, e falta o Éter Refletor, por completo. Portanto, é óbvio que as faculdades sensoriais e a memória, que são qualidades desses Éteres, não podem ser expressas pelo Reino Vegetal.
A Onda de Vida animal iniciou sua atividade no início do Período Solar. Os animais possuem Corpos Denso, Vital e de Desejos, com faculdade de movimento, crescimento, propagação e percepção sensorial. No Corpo Vital dos animais os Éteres Químico, de Vida e Luminoso estão dinamicamente ativos. No Reino Animal, os três raios do Pai, do Filho e do Espírito Santo são absorvidos, mas o do Espírito Santo dá cor ao sangue e à carne. A mistura de azul e vermelho é evidenciada no sangue roxo.
As forças dos vegetais (as plantas) são utilizadas por muitas espécies de animais: inicialmente são mastigadas por eles até formar uma pasta, a qual, em seguida, é ingerida, servindo de alimento à Onda de Vida animal. Se não existissem plantas, os animais não poderiam existir.
E nisso tudo aprendemos que não existe outra vida no Universo além da Vida de Deus; e “n’Ele vivemos, nos movemos e temos o nosso ser”. Sua Vida anima tudo que existe e por isso é fácil compreender que, quando tiramos uma vida, estamos destruindo uma forma de vida que foi criada por Deus para Sua manifestação. Os animais inferiores são Espíritos em evolução (é a Onda de Vida dos animais) e têm sensibilidade. O desejo de experiência de cada um deles é que os faz construir suas várias formas; e quando as destruímos, privámo-los da oportunidade de obter essa experiência. Retardamos sua evolução, em vez de ajudá-lo, e chegará o dia em que sentiremos profunda repugnância ante o pensamento de converter nossos estômagos em cemitério de cadáveres dos animais assassinados. Com certeza, um dia todos os verdadeiros Cristãos se absterão de comer carne animal por pura compaixão, e compreenderão que toda vida é a Vida de Deus e que é errado causar sofrimento a qualquer ser sensível. Mesmo porque, sem isso não tem como construir um Corpo-Alma o suficiente para servir conscientemente nos Mundos espirituais, também!!
O que nos ocorre quando aceitamos que a consciência divina se expressa individualmente em nós, pois sabemos que o “Reino de Deus” está dentro de cada um de nós?
Primeiro precisamos ter plena consciência do que são verdades espirituais, vivenciá-las e colocá-las em prática. Como fazemos isso?
Na Fraternidade Rosacruz, uma Escola Filosófica Cristã, nos dá o Caminho para esse conhecimento com segurança, passo a passo.
Afinal os Ensinamentos Rosacruzes visam correlacionar fatos científicos com verdades espirituais: satisfaz o nosso intelecto, a fim de que o nosso Coração possa crer naquilo que o intelecto haja sancionado!
Aos poucos, conhecendo essas verdades (dando chances de início, “prováveis” se tornarem “provadas”) aceitando-as, elas vão fazendo parte do nosso caráter, do nosso modo de ser e de viver.
Aquele que tem plena consciência das verdades espirituais, começa a ver o mundo e as pessoas à sua volta de um modo bem diferente. Vê em tudo o Poder, o Amor e o Reino de Deus em ação.
Vê e compreende a ação de Deus, de tudo o que chamamos de mal, sendo transmutado em bem, aliás passa a ver o bem em tudo e em todos.
Aquele que crê, que tem fé, que estuda, medita, vivencia os Ensinamentos Rosacruzes, perde o medo de tudo o que é externo (micróbios, feitiços, animais peçonhentos, ameaças de catástrofes, assaltos, acidentes, e até inveja, cobiça, medo, traição), tem confiança em si mesmo e em Deus.
Sente que Deus é Pai, criador, sustentador e aperfeiçoador de todo o Esquema de Evolução, em cujo Corpo, vive, se move e tem o seu ser.
Na abundância ou privação, estando enfermo ou com saúde, empregado ou desempregado, em quaisquer circunstâncias, se sente ancorado na Presença e no Poder de Deus; enfim, medo já não faz parte de seu vocabulário.
Acreditando e vivendo as verdades espirituais, vivendo os Ensinamentos de Cristo, a pessoa se sente totalmente segura, não necessita e não quer ser dependente de ninguém, controla seus pensamentos, seus desejos, suas emoções, vive em paz de espírito e tranquila.
Desejo de fama, poder, riqueza, ter mais e mais coisas materiais, já não fazem mais parte da vida dessa pessoa. Deseja, sim, é crescer espiritualmente.
As verdades espirituais em nós, em nosso interior, são transformadoras.
O Tempo de Deus
Sempre ouvimos e, também, dizemos: “Tudo é no tempo de Deus”, “O tempo de Deus é perfeito”, “Deus faz coisas perfeitas, de forma perfeita”, etc., etc.
Mas esperamos pelo “tempo de Deus”?
Sabemos ter paciência? Mesmo sabendo que a paciência é uma virtude?
O Estudante Rosacruz sempre encontra na paciência uma grande e dura prova.
Muitos estão no Curso Preliminar de Filosofia Rosacruz (que o inicia em trilhar o Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz) e já querem fazer o Curso de Astrologia Rosacruz, ou o Curso de Ensinamentos Bíblicos Rosacruz ou, ainda pior, o Curso Suplementar de Filosofia Rosacruz; às vezes, todos ao mesmo tempo! Difícil compreender que são “cursos de formação”, onde há dependências fortes entre o anterior e o posterior e onde o foco, o objetivo não é um “diploma”, um “certificado” e nem qualquer outra “coisa” externa, mas sim, o próprio Estudante Rosacruz aprender (“de cor e salteado”) as Terminologias Rosacruzes, como elas se encandeiam, qual é conceito de cada uma, e como tudo se encaixa para explicar os mistérios da vida e da morte aqui e em quaisquer outros Mundos!
Se na “Escola” que frequentamos para adquirir conhecimentos básicos de português, matemática, geografia, história, etc. temos que obedecer a uma sequência que vai do ensino fundamental, médio, faculdade, senão não aprendemos nada e fazemos a maior confusão, imagine quando se trata de Ensinamentos Espirituais de altíssimo valor, e que exige de cada um de nós “veículos preparados” que, na maior parte das vezes, nem temos prontos!
Hoje em que tudo acontece muito rápido, se sabe das notícias muito rápido também, todos querem tudo na hora, e como dizem: “prá ontem”.
Está cada vez mais difícil esperar pelo “tempo de Deus”.
Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova, no livro do tempo, ou seja, devemos aprender a viver bem, um dia de cada vez, certos de que há um Deus-Pai a nos guiar, a nos ajudar, a nos encaminhar.
Nos Estudos Bíblicos Rosacruzes focando nessa passagem do Livro de Eclesiastes (3:1): “Há um tempo para cada coisa debaixo do sol; tempo de plantar, de colher, de nascer, de viver, de morrer…”.
Devemos aprender a acalmar nossa Mente e o nosso Coração.
As coisas de Deus não acontecem no nosso tempo, mas sim no tempo d’Ele, na hora certa, na medida certa, como deve ser para cada um de nós.
Tudo dá certo da forma que combinamos lá no Terceiro Céu; façamos então a nossa parte muito bem-feita, com calma, confiantes em Deus.
Até a criação do mundo, perfeita como foi, não foi num único dia!
Por que não aprendemos a entender e esperar pelo “tempo de Deus”?
Deus não nos dá a resposta quando a queremos, mas sim quando estamos prontos para ouvi-la, para entendê-la.
Até a Natureza (que é Deus em manifestação) é calma, tranquila, não dá saltos, respeita cada momento.
Com confiança em Deus, no Seu tempo, fica tudo mais fácil.
O “tempo de Deus” é diferente do tempo cronológico, do tempo terrestre, do nosso tempo: “Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia” (IIPe 3:8).
A paciência, essa virtude, a espera pelo “tempo de Deus”, se bem cultivada, nos levará a alcançar outras qualidades espirituais.
Esperemos e confiemos no “tempo de Deus”!
Se ponderarmos sobre as carências humanas e paralelamente avaliarmos o que a Filosofia Rosacruz pode oferecer a cada indivíduo em termos de realização integral, admitiremos indubitavelmente, a missão transcendental a ser cumprida pela Fraternidade Rosacruz em um futuro não muito distante.
Que privilégio maravilhoso, o de penetrarmos no âmago, nas raízes mais profundas dos problemas humanos, identificando-lhes as causas e apontando as soluções! À medida que nos aproximamos da Era de Aquário, notamos aumentar o número de pessoas desejosas de conhecer verdades mais amplas. Insatisfeitas com as migalhas atiradas pelo mundo, desiludidas com o materialismo e ortodoxíssimo religioso, aspiram ansiosamente por um mundo novo. Mundo liberto das paixões e do orgulho intelectual, dos preconceitos anacrônicos e dos “ismos” cristalizantes.
Este é o mundo do futuro. Sua construção já foi iniciada. Seus alicerces já foram fincados. Falta erigir a Obra. A Fraternidade Rosacruz tem elaborado efetivamente este trabalho, tornando-se um dos arautos de uma Humanidade renovada. Desde a sua fundação não tem sido outra a sua meta.
Dediquemos-lhe uma parcela de nossas energias! Boa vontade é o requisito necessário! A Fraternidade Rosacruz espera contar com um mínimo de nosso empenho, retribuindo-nos com a suprema oportunidade de colaborar na construção de um mundo melhor.
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1. Pergunta: Se todo o desenvolvimento espiritual nosso começa no Corpo Vital, então, somente estando renascido aqui na Região Química do Mundo Físico é que temos a oportunidade de nos desenvolvermos espiritualmente (Digo isto, porque quando estamos vivendo nos Mundos espirituais, entre renascimentos, não temos o Corpo Vital)?
Resposta: Com certeza! Aqui é o baluarte da evolução. Se estamos renascidos, como agora, estamos na fase de “aprender e crescer” espiritualmente. Porque, quando estamos vivendo nos Mundos espirituais, estamos na fase de “assimilar e nos preparar” para o próximo renascimento.
2.Pergunta: A vítima de assassinato fica num estado de coma até o tempo em que a morte natural devia ocorrer?
Resposta: O estado que a vítima de assassinato fica é de uma inércia letárgica, que é um pouco diferente do conceito que utilizamos para o estado de coma atualmente, pois a palavra coma é utilizada no sentido de um estado de inconsciência do qual a pessoa não pode ser despertada; sendo que a manutenção da consciência depende de dois componentes neurológicos importantes: o córtex, a matéria cinzenta cerebral da camada mais externa do cérebro, e o sistema de ativação reticular ascendente. Veja que a vítima do assassinato já não tem mais essas partes do corpo para que possa ser trabalhada a fim de se atingir o estado de coma.
3.Pergunta: Por que alguns “mestres” hindus, que têm bastante conhecimento espiritual e inclusive parecem conhecer a Memória da Natureza (que chamam de Registros Akáshicos), dizem que algumas pessoas renascem alguns dias após a morte do corpo físico, quando viveram tudo o que deveriam viver e morreram de forma pacífica?
Resposta: Para um irmão e uma irmã que não alcançou o estágio de Iniciações dos Mistérios Maiores (Iniciações Cristãs) é impossível “renascer alguns dias após a morte do corpo físico”. Lembrando que as Escolas Orientais Ocultistas têm como objetivo levar o seu Estudante a atingir o nadir da materialidade, evento que nós – que renascemos no ocidente – já atingimos na Época Atlante. Os Ensinamentos espirituais que os irmãos e as irmãs das Escolas Orientais estão aprendendo agora são aqueles que tínhamos até a Época Atlante.
4. Cristo também é o Espírito planetário dos outros Planetas, como é da Terra?
Resposta: Não. Além do Planeta Terra, ele é o Regente do Sol.
5.Pergunta: Quanto tempo dura o Corpo Vital, depois que o corpo físico morre? Ele não persiste até a desintegração total do Corpo Denso, dissolvendo-se conforme o corpo material se dissolve? Se é assim, porque Max Heindel cita o caso — em “Filosofia Rosacruz em perguntas e respostas”, volume 2, pergunta 57 — de um homem que havia morrido há 20 anos e podia, pela união entre os Corpos Vital e de Desejos, manifestar-se facilmente?
Resposta: O tempo de decomposição do Corpo Vital depois da morte do Corpo Denso (rompimento do Cordão Prateado na união dos dois “6”) depende muito da sua composição na última vida. Quanto mais Éter Químico e de Vida ele tiver e, consequentemente, menos Éter Luminoso e Refletor, mais ele demorará se desintegrar. Eis porque o cemitério é um ambiente horrível para quem tem a visão etérica.
Todas as semanas, quando a Lua se encontra num Signo Cardeal ou Cardinal (Áries, Câncer, Libra ou Capricórnio), reunimo-nos com o propósito de gerar a Força Curadora por meio de fervorosas preces e concentrações. Esta força pode depois ser utilizada pelos AUXILIARES INVISÍVEIS, que trabalham sob a direção dos IRMÃOS MAIORES com o propósito de curar os doentes e confortar os aflitos.
Nessas datas, às 18h30, os Estudantes Rosacruzes podem contribuir com esse serviço de ajuda, conforto e cura, sentando-se e relaxando-se na quietude do seu lar, ou onde quer que se encontre, fechando os olhos e fazendo uma imagem mental da Rosa Branca e Pura situada no centro do Símbolo Rosacruz. Em seguida leia o Serviço de Cura e concentre-se intensamente sobre AMOR DIVINO e CURA, pois só assim, você poderá fazer de si um canal vivo por onde flui o Poder Divino Curador que vem diretamente do Pai. Após o Serviço de Cura, emita os sentimentos mais profundos do amor e gratidão ao Grande Médico para as bênçãos passadas e futuras da cura.
“Eu vos disse tais coisas para terdes paz em mim.
No mundo tereis tribulações, mas tende coragem: eu venci o mundo!”.
Jo 16:33
*Se você está doente e entende que precisa de ajuda, recorra ao Método de Cura Rosacruz, já utilizado por milhares de pessoas. O processo começa com o preenchimento de um Formulário que deve ser preenchido com caneta à base de tinta nanquim LÍQUIDA. As instruções detalhadas se encontram aqui: https://fraternidaderosacruz.com/category/cura/formulario-para-solicitacao-de-auxilio-de-cura-fraternidade-rosacruz/
**Se você conhece alguém que esteja doente e quer ajudá-la, comece por oficiar o Ritual Devocional do Serviço de Cura nas Datas de Cura.
As instruções detalhadas se encontram aqui:
Resposta. O Cordão Prateado permaneceu conectado com os veículos superiores de Jesus, que são a Mente e o Corpo de Desejos, e Jesus continuou trabalhando no Mundo do Desejo, até a crucificação de Cristo-Jesus, pois quando o Cordão Prateado é rompido, o influxo de vida aqui na Região Química do Mundo Físico cessa e o Corpo Denso morre. Não é possível transferir a conexão do Cordão Prateado dos veículos superiores de uma pessoa para os de outra. Assim, Jesus esteve conectado com seu Corpo de Desejos pelo Cordão Prateado durante todo o tempo em que Cristo usou o Corpo Denso dele. Isso, no entanto, não prejudicou os movimentos de Jesus, pois o Cordão Prateado, no seguimento entre o Átomo-semente do Corpo Vital e o Átomo-semente do Corpo de Desejos é capaz de extensão ilimitada. Na crucificação ou logo depois dela, o Cordão Prateado foi rompido e a morte do Corpo Denso ocorreu. Então Jesus foi liberado no Mundo do Desejo, levando consigo os Átomos-sementes de todos os seus veículos (Corpo Denso, Corpo Vital, Corpo de Desejos e a Mente), e Cristo entrou na Terra e Se tornou o Espírito Planetário dela, função que persiste até hoje.
(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross de março/1926 e traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil)
Resposta. Não. A morte só será superada no Corpo Vital; a morte é meramente uma interrupção momentânea na consciência de alguém, enquanto ela é transferida de um mundo para outro: do Mundo Físico para o Mundo do Desejo. Quando tivermos desenvolvido nossos Corpos-Almas o suficiente para que nossa consciência se torne residente neles, então ela será contínua e não será interrompida pelo fim do Corpo Denso.
Para a maior parte da Humanidade isso não ocorrerá até a Sexta Época, que é chamada de Nova Galileia. Então a Humanidade estará em uma condição análoga àquela em que estava nos dias da Época Lemúrica primitiva, quando a consciência estava focada na Região Etérica do Mundo Físico e não estava consciente da morte do Corpo Denso. No entanto, na Sexta Época estaremos na fase ascendente desse Esquema de Evolução, em um estágio mais elevado do que estávamos nos dias da Época Lemúrica.
O Adepto já chegou a esse estágio. Ele aperfeiçoou seu Corpo Vital, na parte superior que é o Corpo-Alma, a tal ponto que ele pode funcionar nele conscientemente em todos os momentos; ele também adquiriu a habilidade de construir um novo Corpo Denso à vontade e entrar nele quando o velho Corpo Denso se desgastar ou quando ele desejar descartá-lo. Assim, o Adepto superou a morte. Mas note que isso não foi feito elevando as vibrações do Corpo Denso para imortalizá-lo.
Corpos Densos se desgastam, mesmo os dos Adeptos, e continuarão fazendo isso… Além do mais, não é desejável que eles sejam imortalizados. É muito melhor que, quando atingirmos um estágio mais elevado de evolução, transfiramos nossa consciência para Corpos Vitais, que são muito mais adequados para nossos propósitos do que Corpos Densos possam ser.
(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross de março/1926 e traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil)
Abaixo, em forma de livreto, você encontrará:
(*) Lembre sempre de preparar o ambiente com uma música apropriada. A melhor é o Adágio Molto e Cantabile – da Sinfonia nº 9 em Ré Menor de L. V. Beethoven, que você encontra clicando aqui.
O objetivo do Livreto é você poder imprimir como um livreto.
Assim, imprima frente e verso em “virar na borda horizontal” em impressoras que imprimem frente e verso.
Ou, caso sua impressora não imprima frente e verso, então imprima primeiro as folhas ímpares e depois no verso as folhas pares.
O tamanho também você pode escolher: cada 2 páginas em uma folha A4 ou cada 4 páginas em uma folha A4.
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