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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Aquela outra Vida: você sabe qual é e se está pronto para vivê-la?

Há uma vida que podemos viver que ultrapassa os limites das possibilidades aparentes. Como Jacob Boehme[1] o nomeou, vida suprassensorial, ou seja, a vida que está acima e é independente dos sentidos. Estes se ligam e nos afastam de uma vida cheia de alegria e conhecimento definido de um futuro ilimitado. Atingimos uma pequena apreciação dessa vida em momentos em que nossas Mentes estão desocupadas com as demandas dos sentidos. Na natureza, por exemplo, sobre a vasta extensão do oceano, em meio às colinas e montanhas. Então nós nos tornamos possuidores de uma paz maravilhosa que acalma a turbulência da Mente. Os caprichos e as necessidades da existência nos impedem de desfrutar continuamente essa bela paz; mas quando nos tornamos conscientes da sua mensagem, as coisas da vida, que eram consideradas tão vitais para a felicidade real, assumem um aspecto diferente. Elas se tornam marcos em nosso caminho pela vida, através dos quais medimos o nosso progresso.

Percebemos que os assuntos materiais não têm importância em si mesmos, mas são valiosos como lições das quais devem ser extraídas a verdade. Podemos falhar em um empreendimento, mas isso não significa que a depressão deva surgir. Há uma lição a ser aprendida com a experiência. Por causa de nossas próprias falhas, nós nos tornamos solidários com outras pessoas que falharam em sua própria direção particular. Quem tem uma boa apreciação das esperanças humanas e pode tão prontamente dar ao coração fraco essa alegria de conforto, senão alguém que falhou com frequência e ainda manteve o senso de proporção entre o fracasso e o significado interior da vida? Erros nos ensinam muitas coisas. Eles nos tornam infinitamente mais simpáticos e compassivos.

Mas, acima de tudo, o conhecimento de que todo evento em nossas vidas tenha um grande valor intrínseco, que nunca pode ser diminuído, faz com que derivemos um grande benefício de todas as ocorrências e vicissitudes materiais.

As pessoas que conhecem o excelente trabalho que continua depois que saímos dessa existência terrena (e são milhões!), sabem que a vida após a morte do Corpo Denso está cheia de energia latejante, planejamento, erros de retificação, preparação e oportunidades de estudos. O verdadeiro significado da vida, com suas tristezas, sucessos, falhas, medos, esperanças, alegrias e assim por diante, será mostrado de maneira abrangente: a obtenção do conhecimento sobre nós mesmos e os problemas externos, o que nos leva ao autocontrole e à capacidade criativa.

O vasto Esquema de Evolução em que todos estamos inseridos (saibamos ou não) está gradualmente sendo desdobrado diante da nossa Mente. Naturalmente, essa manifestação transcendental de poderes inteligentes só pode ser concebida de forma aproximada. Os Irmãos Maiores estão atualmente dando à Humanidade um esboço desse Esquema por meio dos Ensinamentos Rosacruzes. A vida suprassensorial é hoje vivida por muitos milhares de seguidores que perceberam as verdades eternas, embora muitas vezes ocultas, da vida. Quantas vezes uma verdade é percebida pela intuição!

Viver a vida necessária nos dá direito a provar tudo o que nos é ensinado e ajuda a acelerar nossa evolução sob a orientação de Deus.

(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross – julho /1916 – Traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)


[1] N.T.: Jakob Böhme, por vezes grafado como Jacob Boehme (1575-1624) foi um filósofo e místico luterano alemão. Böhme passou por experiências místicas em toda a sua juventude, culminando em uma epifania no ano de 1600, a qual ter-lhe-ia revelado a estrutura espiritual do mundo, assim como as relações entre o Bem e o Mal. Na época, ele decidiu não divulgar a sua experiência e continuou trabalhando como sapateiro na cidade de Goerlitz, na Silésia, constituindo família e tendo quatro filhos. Entretanto, após uma outra visão em 1610, ele começou a escrever sua primeira obra, Aurora (Die Morgenroete im Aufgang), resultante dessa iluminação.

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Estudos Bíblicos Rosacruzes: qual é a significância esotérica “percebidos pelos homens”…”receberam sua recompensa”…”tesouros na terra”…”tesouros nos céus”

O Estudo Bíblico Rosacruz é fundamental para o Estudante Rosacruz a fim de ajudá-lo a equilibrar cabeça-coração, intelecto-coração, razão-devoção, ocultista-místico Cristão.

Sabemos que os eventos na vida de Cristo representam etapas sucessivas no Caminho da Iniciação para os Cristãos (Místicos e Ocultistas) que estão trilhando esse caminho, que na Fraternidade Rosacruz é o Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz.

Nesse Estudo vamos detalhar a significância esotérica desses ensinamentos que o próprio Cristo nos mandou praticar, se formos Cristãos de fato.

Para saber mais sobre esses assuntos é só clicar aqui: Estudos Bíblicos Rosacruzes: Estudos Bíblicos Rosacruzes: Significância Esotérica de alguns pontos – Evangelho Segundo S. Mateus: Capítulo 6 – Versículos de 7 a 15

Para os outros Capítulos, clique aqui

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Exercício para Adquirir Conhecimento Direto: Exercício Esotérico noturno de Retrospecção

O mais eficiente dos métodos existentes para nos fazer avançar no nosso Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz – o caminho da realização espiritual – é o Exercício Esotérico noturno de Retrospecção.

E executá-lo é extremamente simples: “Após deitarmos à noite, relaxamos o nosso Corpo Denso e começamos a nos recordar dos acontecimentos do dia na ordem inversa: primeiro os da noite, em seguida os da tarde e, finalmente os da manhã.”

Utilizando a nossa capacidade de lembrar, de recordar, reproduzamos tudo o que aconteceu em cada acontecimento que nós vivemos: os pensamentos emitidos, os pensamentos recebidos; os sentimentos emitidos, os sentimentos recebidos; as palavras emitidas, as palavras recebidas; os atos cometidos, os atos assistidos. E vamos julgando a nós mesmos: censurando-nos onde couber a reprovação e elogiando-nos onde couber a aprovação.

Com ele avançamos a passos largos em várias direções:

1.Restauramos mais rapidamente o ritmo do nosso Corpo Denso e Corpo Vital do que com o nosso Corpo de Desejos trabalhando a noite toda; com isso sobra muito mais tempo para trabalharmos fora do Corpo durante o sono nos processos de cura como Auxiliar Invisível, no início, Inconsciente e, após algum tempo, Consciente;

2.Vivemos nosso Purgatório toda noite: com isso abreviamos nosso tempo no Purgatório depois da morte – pois incorporamos o senso da retidão, objetivo da existência purgatorial – podemos até escaparmos dessa existência totalmente;

3.Vivemos nosso Primeiro Céu toda noite: com isso abreviamos nosso tempo no Primeiro Céu depois da morte – pois incorporamos o senso da gratidão, objetivo da existência no Primeiro Céu – podendo até não precisar passar por ele.

4.Como consequência dos dois itens anteriores: adiantamos lições a aprender que estariam, normalmente, reservadas somente para vidas futuras. Com isso estaremos preparados para entrar no Mundo do Desejo, onde adquiriremos nossas primeiras experiências de vida consciente fora do nosso Corpo Denso.

Dicas para aumentar a eficiência do Exercício Esotérico de Retrospecção:

-Primeiro de tudo: ele deve se tornar um hábito. E um hábito é algo que já não conseguimos viver sem ele é como se faltasse alguma coisa se nós não o fizéssemos.

-Segundo: é errado supor que se deva pensar minuto por minuto a tudo que temos feito durante o dia que passamos, controlando, assim, todos os atos automáticos e todas as nossas ações diárias.

Se temos tal ideia desse Exercício Esotérico de Retrospecção, logo descobriremos que o nosso sucesso é nulo ou que estamos perdendo um tempo precioso. É muito prosaico, ou indesejável que no nosso Exercício Esotérico noturno de Retrospecção nos detenhamos sobre fatos simples como o de ter comido uma fatia de pão com manteiga ou se ter amarrado o sapato.

O sucesso no nosso Exercício Esotérico noturno de Retrospecção está em viver uma vida diária consciente e está no poder de pensar abstratamente. Se somos verdadeiros Aspirantes a vida superior, desempenhamos conscientemente toda nossa ação diária, somos igualmente conscientes das nossas palavras, dos nossos pensamentos, dos nossos sentimentos e dos nossos atos.

Se assim o for, nós notaremos, imediatamente, que cada erro em pensamento, desejo, emoção, sentimento, palavra, obra, ação ou ato nos chama a consciência para corrigir.

Do mesmo modo, nós notaremos, imediatamente, que cada acerto em pensamento, desejo, emoção, sentimento, palavra, obra, ação ou ato nos chama a gratidão por termos acertado.

Se assim procedermos durante o dia, o nosso Exercício Esotérico noturno de Retrospecção será apenas de uma recordação de tudo o que se passou conosco durante o dia, e que está no nosso pensamento abstrato, pois lembrem-se: fizemos questão de cada pensamento, desejo, emoção, sentimento, palavra, obra, ação ou ato, durante o dia, foi analisado e seu resultado (correção ou gratidão) alcançado.

Isso supera o trabalho do cérebro e, com o tempo, veremos como as experiências importantes e notáveis do dia se apresentarão com a rapidez do relâmpago tocando nossos Corações e nossas Mentes dependendo, logicamente, da tendência de cada um, seja Místico ou Ocultista.

Para nos colocar em disposição para o Exercício Esotérico noturno de Retrospecção sigamos as seguintes sugestões:

a-Após acabarmos de nos deitar, tomemos uma posição o mais confortável possível.

b-Fixemos nosso pensamento sobre o Símbolo Rosacruz e deixemos aproximar de nós a Cruz com as Rosas até que ela se imponha a nós de maneira a mais luminosa possível.

c-Depois disso, examinemos rapidamente tudo o que se passou durante o dia. Lembre-se: estamos utilizando o pensamento abstrato, superando o trabalho lento do cérebro.

d-Em seguida, pelo choque ocasionado, importantes órgãos do Corpo Denso recebem vibrações elevadas graças às quais o caminho da liberação vai se desenhando.

e-Depois do Exercício Esotérico noturno de Retrospecção – que não dura mais do que alguns instantes – elevemos ao abstrato.

f-Após algum tempo de execução, passaremos conscientemente ao estado do sono onde os Mundos espirituais nos esperam para continuarmos trabalhando!

Que as Rosas Floresçam em vossa cruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Ecos da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – Maio de 2025

Ecos de um Centro Rosacruz tem como objetivo informar as ATIVIDADES PÚBLICAS realizadas pelos Estudantes Rosacruzes, bem como fornecer material de estudo sobre os assuntos que foram objetos de exposições, publicações e em Reuniões públicas de Estudos durante o mês anterior.

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1.Para acessar a Edição digital (com a formatação e as figuras em melhor qualidade)

clique aqui: Ecos da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – Maio de 2025

2. Para acessar somente os textos (sem a formatação e as figuras) é só ler aqui:

A Fraternidade Rosacruz é uma Escola de Filosofia Cristã, que tem por finalidade divulgar a filosofia dos Rosacruzes, tal como ela foi transmitida ao mundo por Max Heindel.

Exercitando nosso papel de Estudantes Rosacruzes, o Centro Rosacruz de Campinas-SP-Brasil, edita o informativo: ECOS.

SUMÁRIO

Informação. 4

Atividades gerais ocorridas em nosso Centro, no mês de Maio/2025: Reuniões de Estudos e Publicações 5

Junho – Sol transitando pelo Signo de Gêmeos (Maio-Junho) 6

04/05– 16 h – Estudos Bíblicos Rosacruzes – Evangelho Segundo S. Mateus – Cap. 6 – Versículos de 1 a 5. 8

04/05 – 17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XIV – Análise Oculta do Gênesis – Teoria Nebular – Parte 1. 14

Termo Rosacruz: Teoria Nebular 14

11/05– 17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XIV – Análise Oculta do Gênesis – Teoria Nebular – Parte 2. 16

Termo Rosacruz: Teoria Nebular (continuação) 16

Termo Rosacruz: Sistema Solar 17

Termo Rosacruz: Três Atributos de Deus 18

18/05– 17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XIV – Análise Oculta do Gênesis – Hierarquias Criadoras 22

Termo Rosacruz: Elohim.. 22

Termo Rosacruz: ADM.. 22

Termo Rosacruz: Hierarquias Criadoras 23

25/05– 17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XIV – Análise Oculta do Gênesis – Período de Saturno. 24

Termo Rosacruz: Elohim.. 24

Termo Rosacruz: Período Terrestre. 27

Alguns Artigos Publicados nas nossas redes sociais no mês de Maio: 31

A prova crucial da própria experiência contada pelo próprio Max Heindel 31

“Deus é Luz”, esta é a Luz que se tornou vida em cada um de nós! 33

Qual a maneira correta de nos dirigir a Deus! 35

Os Benefícios do Aspirante à Vida Superior estudar a Filosofia Rosacruz. 36

O que é “Viver a Vida” para o Estudante Rosacruz. 38

Quer ver mais postagens diárias de lindos e práticos textos nas nossas Redes Sociais?. 39

Fraternidade Rosacruz – As Cinco Perguntas selecionadas do mês que recebemos e que talvez possam ser dúvidas de mais Estudante Rosacruzes 40

1. Pergunta: Por que os Espíritos Lucíferos não poderiam obter conhecimento sem o auxílio de um órgão interno, um cérebro físico?. 40

2.Pergunta: Parece-me que o “pensamento Rosacruz” tem fundamentos iguais à doutrina espírita. Isso é muito bom. Estou correta?. 41

3.Pergunta: Por que os judeus sofrem de forma tão cruel há dois milênios?. 41

4.Pergunta: Se os nossos irmãos menores não estão sujeitos à Lei de Causa e Efeito, por que eles sofrem com as doenças, por exemplo? Entendo que isso pode fazer parte da evolução, mas é um sofrimento?. 42

5.Pergunta: Segundo os Ensinamentos Rosacruzes, Deus criou apenas o Sistema Solar?. 43

O CÍRCULO DE CURA ROSACRUZ. 44

Se você está doente e entende que precisa de ajuda. 46

Informação

As Reuniões de Estudos presenciais abertas ao público ocorrem na nossa Sede própria situada na Avenida Francisco Glicério, 1326 – Centro – Conj. 82 – Campinas – SP – Brasil, aos domingos às 16 h e/ou às 17 h. Em seguida temos a oficiação do Ritual do Serviço Devocional do dia.

Se você quiser participar presencialmente é só nos avisar antecipadamente pelo WhatsApp: 55 19 99185-4932 ou pelo e-mail: fraternidade@fraternidaderosacruz.com

É uma oportunidade ímpar de você estar estudando com pessoas que têm o mesmo ideal Rosacruz!

Atividades gerais ocorridas em nosso Centro, no mês de Maio/2025: Reuniões de Estudos e Publicações

-Dia 4/05 – 16 h – Estudos Bíblicos Rosacruzes – Evangelho Segundo S. Mateus – Cap. 7 – P.1 – O Julgar e o Não Ver a Si Mesmo

17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XIV – Análise Oculta do Gênesis – Análise Oculta do Gênesis – Teoria Nebular – Sistema Solar – Atributos do Deus Solar

-Dia 11/05 – 16 h – Estudos de Astrologia Rosacruz – Reunião Reservada

17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XIV – Análise Oculta do Gênesis – Análise Oculta do GênesisHierarquias Criadoras (Elohim – ADM)

-Dia 18/05 – 16 h – Reunião do Estudante Regular – Reunião Reservada

17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XIV – Análise Oculta do Gênesis – Análise Oculta do GênesisHierarquias Criadoras (Elohim – parte 2)

-Dia 25/05 – 16 h – Reunião do Probacionista – Reunião Reservada

17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XIV – Análise Oculta do GênesisPeríodo de Saturno – Ciência Oculta – Dias da Criação

Nota: Você pode obter uma cópia digital da Obra Básica Conceito Rosacruz do Cosmos da edição mais atualizada grátis aqui: https://fraternidaderosacruz.com/category/livros-digitalizados/o-conceito/

-Publicações de textos no nosso Site (www.fraternidaderosacruz.com) e nas nossas Redes Sociais:

https://www.facebook.com/fraternidaderosacruz

https://www.facebook.com/FraternidadeRosacruzCampinas

https://www.instagram.com/frc_max_heindel/ e

https://www.youtube.com/c/TutoriaisEstudosFraternidadeRosacruzCampinas

-Correção de lições dos Cursos (Filosofia, Bíblia e Astrologia) dos Estudantes Rosacruzes que fazem tais Cursos por esse Centro Rosacruz

-Respostas às dúvidas dos leitores (via e-mail, no site, nas redes sociais)

-Oficiação dos Rituais do Serviço Devocional (incluindo Hino de Abertura, do Signo do mês solar e Hino de Encerramento)

-Continuação dos tratamentos de saúde para os irmãos e as irmãs inscritas no Departamento de Cura desse Centro Rosacruz

Junho – Sol transitando pelo Signo de Gêmeos (Maio-Junho)

Aproveitemos o mês e unamos os Ensinamentos Rosacruzes: Filosofia, Bíblia e Astrologia Rosacruz para  praticarmos durante TODOS OS DIAS DE JUNHO. Esse mês solar de JUNHO, que vai de de 22 de maio a 22 de junho, corresponde à Hierarquia Zodiacal de Gêmeos.

Gêmeos é a Hierarquia Criadora dos Serafins, cujo modelo cósmico para a Terra, projetado por essa Hierarquia, é o de uma grande paz, uma paz que sobre passa toda a compreensão e que será a herança da vindoura Humanidade Crística.

Quando o Sol passa pelo Signo de Touro no mês de maio a força de Cristo ascende mais e mais até a aura espiritual da Terra.

Quando o Sol transita pelo Signo de Gêmeos, a constelação imprime no Corpo-templo humano uma dupla influência. Governa todas as dualidades do Corpo: Pulmões, ombros, baços e mãos, em particular. Contém, também, o Arquétipo cósmico do perfeito andrógino, onde as potencialidades masculinas e femininas estão em equilíbrio. Essa é a consecução dos Iniciados nos Grandes Mistérios de Cristo. Essa aquisição produz a imunidade ante a enfermidade e a passagem do tempo. E como sua consciência não se interrompe, esteja ou não na carne, nunca experimentam a morte, tal como nós a concebemos, já que sua consciência está centrada na imortalidade ininterruptamente.

Os centros físicos correlacionados com Gêmeos são as mãos e são visualizadas como centros florais, fragrantes, luminosos e adornados com preciosos dons de cura e concedendo bênçãos.

Dentre os 12 Apóstolos, o correlacionado com Gêmeos é S. Tomé, que tão intimamente se identificou com Cristo que suas dúvidas, próprias em uma Mente mortal, foram transcendidas por meio de uma dinâmica realização dos poderes crísticos latentes dentro dele. Realizou muitos e maravilhosos milagres logo depois de ter havido essa transformação.

Procure utilizar a seguinte frase ao fazer os Exercícios Esotéricos de Concentração durante o dia e o da Meditação: “Tranquilizai-vos e reconhecei: Eu sou Deus.” (Sl 46:11). Faça isso em cada um dos dias em que Touro enfoca seu ritmo sobre a Terra, e os significados ocultos dessa passagem lhe aclarará a Mente e o Coração sobre sua significância esotérica.

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04/05– 16 h – Estudos Bíblicos Rosacruzes – Evangelho Segundo S. Mateus – Cap. 6 – Versículos de 1 a 5       

Aprendemos na Fraternidade Rosacruz, como Estudantes Rosacruzes que:

O motivo que nos inspira, nos alimenta, nos leva e nos mantém em uma vontade constante e firme de se aprofundar nos Ensinamentos Bíblicos é porque: a Bíblia foi nos dada pelos Anjos do Destino que estando acima de todos os erros dão a cada um e a todos exatamente o que necessitam para o seu desenvolvimento. Por conseguinte, se procurarmos a Luz, a encontraremos na Bíblia.

A Bíblia é um dos maiores Livros de Mistérios de todos os tempos. Há poucos que se dão conta de suas insondáveis profundidades.

A Bíblia contém os ensinamentos de que necessitam, especialmente, nós que vivemos no ocidente.

Comecemos desvendando algumas significâncias esotéricas desse trecho:

“Não julgueis para não serdes julgados. Pois com o julgamento com que julgais sereis julgados, e com a medida com que medis sereis medidos.”

 Aqui nos é apresentada de um modo bem didático a Lei de Consequência ou Lei de Causa e Efeito.

E essa Lei de Consequência ou de Causa e Efeito é irmã da Lei do Renascimento. E nesses “julgamentos” que fazemos e nas “medidas” que medimos, deixam claro a aplicação dessas Leis, pois: com certeza se fazemos o bem, colheremos o bem; se não fazemos bem, não colheremos o bem; também se fazemos o mal, colheremos o mal; se não fazemos o mal, não colheremos o mal. E com certeza: até os talentos que administramos (bens materiais, competências, qualidades positivas, relacionamentos benéficos e afins) se o fazemos bem, com o objetivo de melhor servir, mais talentos nos são dados para administrar; se não administramos bem, sem julgar, sem medir, sem praguejar, sem esnobar, sem se orgulhar, sem o viver no “eu me basto”, até os talentos que administramos os perderemos.

A escolha é nossa (livre arbítrio), mas as consequências também!

Agora, vamos ver algumas significâncias esotéricas desse trecho:

Por que reparas no cisco que está no olho do teu irmão, quando não percebes a trave que está no teu?…”

Aqui está bem claro: como podemos, nós que teoricamente conhecemos os nossos defeitos – muitas vezes maior do que o do irmão ou da irmã – julgar e querer corrigir um defeito – muitas vezes menor do que o nosso – em um irmão ou em uma irmã?

 Se olharmos para nós e ao nosso redor: é o que mais acontece!

A pergunta que sempre todo Estudante Rosacruz ativo (especialmente, os que estão estudando Astrologia Rosacruz) deve sempre fazer para não cair nessa tentação: “Se eu tivesse o mesmo horóscopo que o irmão ou a irmã tem, será que eu não teria esse defeito, problema, deficiência, dificuldade?”.

Continuemos desvendando algumas significâncias esotéricas na sequência desse trecho:

Ou como poderás dizer ao teu irmão: Deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu mesmo tens uma trave no teu?”

Todas as vezes que uma tentação dessa nos seja apresentada (seja internamente, seja externamente) façamos essa pergunta a nós mesmos: “Somos capazes de alterar uma só vírgula do horóscopo do nosso irmão ou da nossa irmã?”. Se realmente somos Estudantes Rosacruzes ativos, somos convictos ou temos a certeza absoluta que não!

Se realmente conhecemos a Astrologia Rosacruz e sabemos aplicá-la, está aqui uma oportunidade para “compreendermos o cisco no olho do irmão ou da irmã”, pois sabemos a “trave que temos no nosso olho”.

No nosso dia a dia, o que podemos nos dedicar para: SE virmos “cisco no olho no olho do nosso irmão ou da nossa irmã”, podermos ajudar e não cair na tentação de julgar?

Muito simples: praticar o Exercício Esotérico Rosacruz de Discernimento como se deve, e o tempo todo durante o dia! Só que já sabemos: para praticar o Exercício Esotérico Rosacruz de Discernimento como se deve e o tempo todo durante o dia, temos que ficarmos craques na prática de um Exercício anterior.

Qual é? O Exercício Esotérico Rosacruz de Observação! Esse é um dos mais importantes auxílios ao Estudante Rosacruz que se esforça. A maioria das pessoas atravessa a vida toda quase às cegas.

É, literalmente, certo dizer delas: “têm olhos e não veem… têm ouvidos e não ouvem”.

Na maioria das pessoas há uma deplorável falta de observação. E isso é muito ruim!! Pois precisa-se mais “enxergar” do que somente “ver”. Está pronto para isso?

Não? Comece já a treinar!

Algumas dicas do que você deve utilizar durante o seu cotidiano Exercício Esotérico Rosacruz de Observação:

 -Esvazie a sua Mente

-Não perca o que está acontecendo agora!

 -Preste toda atenção

 -Nunca não está acontecendo nada

Notem: é muito importante que o Estudante Rosacruz possa ver todas as coisas ao redor de si de maneira clara, nítida, distinta, em todos os pormenores.

E aqui podemos entender a significância esotérica do trecho: “Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão.”

Após ficarmos bem afinados no Exercício Esotérico de Observação, nos dediquemos com o mesmo afinco a prática cotidiana do Exercício Esotérico de Discernimento, dessa forma o Exercício de Discernimento começa com o observar sistematicamente todas as coisas e todas as pessoas, assim estará sempre 100% presente onde você estiver.

Depois tire conclusões dos fatos a elas relacionadas e use para isso seu conhecimento (obtido do estudo constante dos Ensinamentos Rosacruzes) e de suas referências (especialmente as resultantes dos relacionamentos com irmãos e irmãs). Só assim você conseguirá cultivar a faculdade do raciocínio lógico e, portanto, já que você aprendeu na Filosofia Rosacruz que a lógica é o melhor instrutor no Mundo Físico, assim como é o guia mais seguro em qualquer mundo.

Quando se pratica este método de Discernimento, é necessário ter bem presente que deve ser empregado exclusivamente para agrupar fatos, não com o propósito de criticar, nem que seja por brincadeira.

A crítica construtiva, que assinala os defeitos e o modo de remediá-los, é a base do progresso. Mas, a crítica destrutiva, sem nenhuma finalidade superior, que destrói de modo vandálico tudo quanto toca de bom ou de mau, porque define tudo como “defeito do outro”, é uma úlcera do caráter de uma pessoa que deve ser extirpada. As conversações frívolas e os mexericos são estorvos, obstáculos.

A crítica sempre deve ser feita com propósitos de ajudar, não com o de manchar, irresponsavelmente, o caráter do nosso próximo quando nele encontramos alguma pequena nódoa.

Procuremos sempre o bem que se acha oculto em tudo. O cultivo desta atitude de discernimento é especialmente importante. Relembrando a parábola do argueiro e da trave, voltemos nossa impiedosa crítica contra nós mesmos.  Ninguém é tão perfeito que não necessite melhorar. Quanto mais impecável é o ser humano, menos se inclina a encontrar faltas nos demais e atirar a primeira pedra nos outros.  Ao assinalarmos alguma falta e indicarmos o meio de corrigi-la, devemos fazer isso impessoalmente.

Vamos a uma prática rápida: no texto: “Por que reparas no cisco que está no olho do teu irmão, quando não percebes a trave que está no teu? Ou como poderás dizer ao teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão.”

No texto acima, façamos três perguntas:

-Em que parte do texto se evidencia a crítica destrutiva?

Resposta: Por que reparas no cisco que está no olho do teu irmão, quando não percebes a trave que está no teu? Ou como poderás dizer ao teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu?

Pois “Quanto mais impecável é o ser humano menos se inclina a encontrar faltas nos demais e atirar a primeira pedra nos outros.”

-Em que parte do texto se evidencia a impiedosa crítica contra nós mesmos que temos que ter?

Resposta: Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho.

Pois, “Ninguém é tão perfeito que não necessite melhorar”.

-Em que parte do texto se evidencia a crítica construtiva?

Resposta: E então verás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão.

Pois, “Ao assinalarmos alguma falta e indicarmos o meio de corrigi-la, devemos fazer isso impessoalmente.”

Para saber mais, assista a 20ª Reunião de Estudos Rosacruzes da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil em:

20ª ReuniãoDominical-FRC_Campinas_4mai25-Cap.7-Evangelho Segundo S. Mateus – Cap. 7 – Versículos de 1 a 5

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04/05 – 17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XIV – Análise Oculta do Gênesis – Teoria Nebular – Parte 1

Termo Rosacruz: Teoria Nebular

A Teoria Nebular é um modelo teórico que explica a formação da Terra e dos outros Planetas do Sistema Solar.

Nebulosa é Espírito, e isso não é reconhecido pelas teorias científicas e delas nascem todos os Planetas desse Sistema Solar. A finalidade é de criar um Campo de Evolução espiritual para a Humanidade e outras Ondas de Vida.

O Universo surgiu do movimento ordenado, rítmico, na Substância-Raiz-Cósmica permeando cada átomo por Deus, organizada por forças cósmicas em uma nebulosa giratória.

Substância Espiritual é de onde emanou tudo o que vemos em torno de nós. Quando ela se manifesta, torna-se Espaço cristalizado (formas).

A Substância-Raiz-Cósmica mantém-se unida e é posta em movimento.

Os anéis formados pela inércia das massas em Revolução separam-se da massa central, formando Planetas, etc.

No início desse Esquema de Evolução, a Nebulosa era escura e quente!

Iluminou-se e tornou-se ígnea – estado de fogo brilhante e luminoso e o calor foi produzido pelo movimento, e movimento é vida.

Com a umidade externa e calor interno, houve a solidificação.

A atmosfera ao nosso redor – espaço entre os Mundos – é Espírito. Há uma constante permuta: “Forma dissolvendo-se em Espaço, e Espaço cristalizando-se em Forma”.

Na Criação dos Mundos:

  • Cada Planeta, incluindo a Terra, é um Campo de Evolução e foi criado com o propósito de servir como escola para a evolução dos seres que necessitam se desenvolver até a onisciência.
  • O Planeta Terra passou por várias etapas de desenvolvimento, sendo inicialmente composto de Éteres, depois composto de mineral gasoso, depois líquido, até alcançar o estado físico atual.

Para saber mais, assista a 222ª Reunião Dominical-Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil em:

222ª ReuniãoDominical-FRC_Campinas_4mai25-Cap.14-Análise Oculta do Gênesis-Teoria Nebular

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11/05– 17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XIV – Análise Oculta do Gênesis – Teoria Nebular – Parte 2

Termo Rosacruz: Teoria Nebular (continuação)

Repare sempre que a evolução do Universo e a Evolução Espiritual da Humanidade estão associadas. E nesse sentido, o surgimento da Terra e dos Corpos Celestes foi um processo divino guiado por Hierarquias Espirituais, também chamadas de Hierarquias Criadoras e Zodiacais. Assim, cada fase de evolução é planejada para que os seres desenvolvam atributos e capacidades espirituais, ascendendo em direção ao Divino.

A Teoria Nebular não é apenas um fenômeno físico, mas um ato divino com o objetivo de promover a experiência e o desenvolvimento espiritual das Almas, e criar um ambiente onde a consciência possa evoluir através de ciclos de renascimentos aqui na Região Química, e aprendizado aqui e nos Mundos celestes.

Uma pergunta que pode ser feita aqui: onde o conceito de Teoria Nebular da Fraternidade Rosacruz se difere da visão científica?

A resposta completa é que o conceito de Teoria Nebular da Fraternidade Rosacruz e a visão científica, compartilham um ponto de partida comum — a ideia de que o Universo surgiu a partir de uma nebulosa primordial. Mas, para a Fraternidade Rosacruz, o conceito de Teoria Nebular é profundamente espiritual, focada na relação entre a criação física e o desenvolvimento dos Espíritos Virginais no grande Esquema de Evolução nesse Sistema Solar.

Termo Rosacruz: Sistema Solar

O Sistema Solar é o Reino de Deus. Mas quando falamos isso, incluímos aqui com todas as Leis de Deus funcionando perfeitamente e na mais impecável harmonia, sintonia e vibrações exatas para cada forma de vida que está evoluindo nesse Esquema de Evolução. Criado pelo Deus do nosso Sistema Solar, onde Deus decide criá-lo, limitando-se a Si Mesmo em certa porção do espaço, para evoluir e dilatar a Sua própria consciência. Seu Reino inclui os sistemas de evolução que se processam em todos os Planetas do nosso Sistema Solar: Urano, Saturno, Júpiter, Marte, Terra, Vênus e Mercúrio, bem como seus satélites.

Observem que Netuno e Plutão não pertencem ao nosso Sistema Solar. São Corpos Celestes dos Embaixadores do Deus de outro Sistema Solar, que circulam em torno do Sol daquele Sistema Solar. São Campos de Evolução de seres muito mais avançados do que nós da Terra.

Netuno e Plutão nos influenciam aqui, mas somente aos que se desenvolvem espiritualmente em Escolas de Mistérios, onde Netuno – está nos ajudando a desenvolver a “Mente abstrata”. Plutão – está nos ajudando a sublimar os nossos desejos, sentimentos e nossas emoções inferiores e convertê-los em superiores.

A evolução de todos os Planetas está em perfeita harmonia com as Leis de Renascimento e de Consequência. Quando os seres de um Planeta evoluem até um grau suficiente, o Planeta se torna um Sol – o centro fixo de um Sistema Solar.

Quando os seres que nele se encontram evoluem ainda mais e consequentemente quando ele (o Sol) atinge o máximo de esplendor, transforma-se em Zodíaco, tornando-se, por assim dizer, uma matriz de um novo Sistema Solar.

O Sol é o centro do nosso Sistema Solar e assim é a Luz, o Amor e a Vida que alimentam nosso Sistema Solar.

A Trindade Divina forma o Deus Trino, e Seu Poder é representado na Astrologia Rosacruz pelo Sol que alimenta e serve nosso organismo como um todo. O Sistema Solar inteiro é um vasto instrumento musical, denominado na mitologia grega como a “lira de sete cordas de Apolo”. Os Signos do Zodíaco podem ser considerados como a caixa de ressonância da harpa cósmica. Os sete Planetas, as suas cordas que emitem diferentes sons à medida que passam pelos vários signos, influenciando a Humanidade de diversas maneiras. Se a harmonia falhasse por um simples momento, se houvesse a menor dissonância na orquestra celestial, o Universo inteiro seria desfeito.

Termo Rosacruz: Três Atributos de Deus

Os três Atributos de Deus são:

Vontade, Sabedoria e Atividade

1- Vontade:

•A Vontade Divina é o atributo que impulsiona a criação.

•Representa o Poder Criador e a força motriz por trás da manifestação do Universo.

•A Vontade é a essência primordial que inicia e sustenta a Evolução.

•Ela corresponde à Luz Espiritual, a primeira pessoa da Trindade, ou seja, Deus Pai, a fonte de toda a existência.

2-Sabedoria

•A Sabedoria Divina é o atributo que traz ordem e harmonia à criação.

•Representa a Inteligência Cósmica que guia a Evolução de todas as coisas, assegurando que o Universo opere de maneira equilibrada e coesa.

•A Sabedoria corresponde à segunda pessoa da Trindade, ou seja, o filho – Cristo, o princípio do Amor Universal que equilibra e harmoniza a criação.

•Esse atributo também está associado à Consciência Crística, que é o ideal espiritual para a Humanidade.

3-Atividade

•A Atividade Divina é o atributo que torna possível a manifestação no plano material e a evolução contínua da criação.

•Representa a energia dinâmica ou força em ação, que anima e organiza toda a matéria e toda a vida.

•A Atividade corresponde à terceira pessoa da Trindade, ou seja, o Espírito Santo, que atua como o princípio vivificador e regenerador no Universo.

Esses atributos atuam harmonicamente, dando origem e sustentando o Cosmos, enquanto servem como a base para a evolução espiritual de todas as Almas e formas de vida.

No Livro do Gênesis encontramos que na formação do Universo, há só duas forças ativas: a Vontade que é o impulso criador primordial, a força que inicia a manifestação. Em nós, ela se expressa como determinação, intenção e a capacidade de superar obstáculos em direção a um objetivo. É a base do poder espiritual que conecta o indivíduo à força Divina que habita dentro dele. Quando o primeiro aspecto do Deus Trino se manifesta como Vontade de criar, Ele desperta o segundo aspecto, a Sabedoria, para planejar o futuro Universo, e produz a Imaginação. A primeira manifestação da Força de Deus, a Imaginação, relaciona-se ao atributo da Sabedoria (Cristo). A imaginação é a capacidade de visualizar e criar no Plano Mental antes que algo se manifeste no Plano Físico. Essa faculdade está ligada ao pensamento criador, e é um reflexo da capacidade divina de conceber o Universo antes de sua materialização. A imaginação é considerada uma força criativa sutil que permite ao ser humano atuar como co-credor junto à Divindade. Depois que essa força primária de Imaginação concebeu a ideia de um Universo, o terceiro aspecto, a Atividade, agindo sobre a substância cósmica, produz o Movimento. Já a segunda manifestação da Força de Deus é o Movimento. Ele está associado ao atributo da Atividade (Espírito Santo). O movimento é a manifestação da energia dinâmica no Universo, que anima e organiza a matéria. Ele é responsável pelo fluxo constante da vida e pela evolução contínua. No ser humano, o movimento se manifesta fisicamente no Corpo e espiritualmente no crescimento interno e desenvolvimento da Alma. O Movimento, por si só, não é suficiente para formar um sistema de Mundos, há de haver um movimento ordenado. A Sabedoria é necessária para dirigir o movimento, de maneira a produzir inteligentemente resultados definidos.  Portanto, a primeira sentença do livro do Gênesis diz que no princípio, o movimento ordenado, rítmico, na Substância-Raiz-Cósmica, formou o Universo.

Vamos ver isso em relação conosco: as faculdades: Imaginação, Movimento, Vontade representam a tríplice manifestação da força divina dentro de nós; a vontade cria a intenção, a imaginação molda a ideia, e o movimento concretiza a ideia no Mundo Físico. Esses aspectos são expressões da consciência em evolução, que reflete os atributos divinos no plano material.

Associamos a música e seus três atributos: melodia, harmonia e ritmo com Deus e toda a criação. Os pensamentos de Deus são melodias; os sentimentos de Deus são harmonias; os movimentos de Deus são ritmos.

Para saber mais, assista a 223ª Reunião Dominical-Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil em:

223ª ReuniãoDominical-FRC_Campinas_11mai25-Cap.14-Análise Oculta do Gênesis – Teoria Nebular – Parte 2

18/05– 17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XIV – Análise Oculta do Gênesis – Hierarquias Criadoras

Termo Rosacruz: Elohim

Elohim é o nome dado no primeiro capítulo do Livro do Gênesis, às Hierarquias Criadoras. Além das Hierarquias Criadoras que voluntariamente atuaram em nossa evolução, existem outras sete que necessitam completar a evolução delas, e cooperam com Deus na formação do Universo. Elohim são, também, os sete Espíritos diante do Trono, criadores dos Campos de Evolução o qual chamamos de Planetas do nosso Sistema Solar; cada um, como o Sol, é um ser vivo, orgânico e consciente, cada um possui um espírito criador, ou melhor, é um Espírito criador. Jeová, um Elohim.

O significado do termo “Elohim” é uma hoste de Seres duais ou bissexuais. “Eloh” + “im” = “Elohim”, são os agentes de Deus.

Termo Rosacruz: ADM

“ADM” significa a espécie humana – nós –, e não Adão, um indivíduo. Em hebraico, “Adão” é chamado de “ADM“ que, assim, simboliza todos nós, isto é, toda a Humanidade naquela época.

A Humanidade é representada pelo número 144.000, o nome em hebraico é ADM. O número de Adão ou ADM = 9, o número da Humanidade, Adão ou ADM, a vida que iniciou sua evolução como Espírito Virginal. ADM = 144 que é igual ao número 144.000.

Termo Rosacruz: Hierarquias Criadoras

As Hierarquias Criadoras são também denominadas: Hierarquias de Seres Espirituais, Hierarquias de Seres Celestiais, Hierarquias Divinas e Hierarquias Zodiacais. Tomando como referência o Diagrama 6 do Conceito, temos: ao nível do 2º até o 6º Plano Cósmico são descritas como Exaltados Seres. Ao nível do 7º Plano Cósmico, também são denominadas Hierarquias Zodiacais. Há, também, 12 Hierarquias Criadoras ou Zodiacais atuando nesse atual Esquema de Evolução. Duas dessas Hierarquias executaram um trabalho no início (Áries e Touro), outras três (Leão; Câncer e Gêmeos) executaram atividades em nós. Há outras Sete Hierarquias Criadoras, que estão trabalhando ativamente aqui. 

A Humanidade atual – nós – Egos, Espíritos Virginais da Onda de Vida humana, em um passado distante, tinha a consciência divina, mas não tinha a consciência de si mesmo, como temos hoje. Os Espíritos que habitam os corpos dos animais e das plantas atuais, também foram e são também ajudados. As Hierarquias Criadoras ajudam em todo Esquema de Evolução. E com o seu auxílio encontramos condições para progredimos constantemente. Muitas Hierarquias Criadoras trabalham ajudando a desenvolver os veículos da Humanidade.

O nosso Caminho de Evolução está, indissoluvelmente, unido às Hierarquias Zodiacais (ou Hierarquias Criadoras) que regem os Planetas e os Signos do Zodíaco.

Essas Hierarquias Criadoras constroem com o propósito de ajudar a desenvolver os veículos das Ondas de Vida em evolução. Seu trabalho é tornar os veículos mais responsivos à Vontade dos Espíritos que os habitam. Nós, como seres humanos, estamos entre as Hierarquias Criadoras.

Diz-se que as etapas na construção das Formas (não da Vida) na Terra atual foram as seguintes: primeiro, estas Hierarquias Criadoras nos ajudaram a construir Formas e a habitamos no passado com a consciência que hoje têm os minerais: Transe Profundo. Também nos ajudaram a construir Formas, e a habitamos lá com a Consciência que têm hoje os vegetais: Sono sem Sonhos. Como também nos ajudaram a construir Formas e a habitamos com a Consciência que têm hoje os animais: Sono com Sonhos. E, por fim, nos ajudaram a construir Formas e a habitamos com a consciência que temos hoje que é a Consciência de Vigília.

Uma vez que uma Forma tenha sido construída, ela pode ser reproduzida (por geração) e outros Espíritos da mesma Onda de Vida podem habitar esta Forma, cristalizada, projetada originalmente.

Para saber mais, assista a 224ª Reunião Dominical-Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil em:

224ª ReuniãoDominical-FRC_Campinas_18mai25-Cap.14-Análise Oculta do Gênesis – Hierarquias Criadoras

25/05– 17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XIV – Análise Oculta do Gênesis – Período de Saturno

Termo Rosacruz: Elohim

Além das Hierarquias Criadoras que, voluntariamente, nos ajudaram em nossa evolução, há outras que cooperaram com Deus na formação do Universo.

No primeiro capítulo do Gênesis essas Hierarquias são chamadas Elohim. Esse nome significa uma hoste de Seres duplos ou bissexuais.

Antes de nos aprofundarmos, precisamos falar sobre o Esquema de Evolução, pois ele vai nos norteando dos contatos e ajuda que recebemos desses Seres. O Esquema de Evolução é efetuado através de 7 Períodos em 7 Globos, aonde os Espíritos Virginais da Onda de Vida evoluem até se converterem em um Deus.

Um Globo é um Campo de Evolução, ou seja: um local com um ambiente completo e condições perfeitas para a EVOLUÇÃO de inúmeras Ondas de Vida.

Cada Período é composto por 343 Revoluções. São 7 Globos que completam 7 Revoluções cada, seguido de 48 Repousos e 1 Noite Cósmica.

O Repouso ocorre todas as vezes em que migramos de um Globo para outro, mas essa não é uma fase de inércia e sim de assimilação e preparação do novo ambiente. A Noite Cósmica também não é um período de inércia e sim de assimilação e preparação. Quando isso ocorre o Cosmo converte-se em ‘Caos’ novamente e partimos para um novo Período.

Vamos detalhar as ajudas que tivemos: no Período de Saturno a Hierarquia Senhores da Chama, prestou grande auxílio a nossa Onda de Vida humana nos dando um germe de um Corpo Denso e despertando em nós o Espírito Divino. Vale ressaltar que tal Hierarquia não tinha compromisso ou obrigação nenhuma de nos auxiliar, pois nada poderíamos acrescentar à sua evolução, nenhum novo conhecimento, nenhuma nova habilidade, aprendizado ou experiência, toda a sua ajuda foi verdadeiramente desinteressada (aquilo que não se tem ganho, necessidade ou obrigação) e, sendo assim, o auxílio foi essencial para nossa evolução.

Durante a 1ª Revolução do Período de Saturno, os Senhores da Chama conseguiram implantar na vida evolucionante o germe do nosso atual Corpo Denso. Esse germe foi se expandindo durante as próximas 6 Revoluções, onde obteve a capacidade de desenvolver os órgãos do sentido, especialmente o ouvido.

Retornaram somente no final deste Período para novamente nos ajudar. Foi na metade da 7ª Revolução do Período de Saturno que os Senhores da Chama nos proporcionaram o princípio espiritual mais elevado, despertando o Espírito Divino em nós, seres humanos.

No Período Solar, a Hierarquia que atuou diretamente com o ser humano foi a “Senhores da Sabedoria”, que foram responsáveis por nos proporcionar o germe do Corpo Vital. E mais no final deste Período tivemos outra grande realização, que foi o despertar do Espírito de Vida, a contraparte do Corpo Vital, feito por uma Hierarquia chamada Querubins.

Neste Período o ser humano era análogo aos vegetais, onde a consciência era semelhante a um estado de sono sem sonhos. O foco principal no Período Solar era o desenvolvimento do Corpo Vital, que era responsável pelos processos vitais e pelo crescimento, e durante este período, a Humanidade estava fortemente influenciada por essas forças vitais.

No Período Lunar, a Hierarquia que atuou diretamente com o ser humano foi a dos “Senhores da Individualidade”. Foram responsáveis por nos proporcionar as “sementes”; o germe de Corpo Desejos, e a Hierarquia chamada de Serafins nos proporcionou o despertar do Espírito Humano, a contraparte do Corpo de Desejos. Neste Período o ser humano era análogo aos animais pois possuía a consciência de sono com sonhos, onde havia uma percepção rudimentar de imagens e formas. No entanto, essa consciência era instável e fragmentada.

O foco principal do desenvolvimento neste Período era do Corpo de Desejos. Este Corpo é responsável pelas emoções e sentimentos, onde começaram a experimentar emoções primitivas e sensações, mas sem uma compreensão clara ou controle sobre elas.

No Período Terrestre, na Revolução de Saturno, teve a reconstrução do Corpo Denso, com a finalidade de torná-lo apto para ser interpenetrado pela Mente.

Também recebemos o primeiro impulso para a construção do Sistema Nervoso Voluntário, e por seu intermédio, o Corpo Denso, que era um mero autônomo agindo somente em função de estímulos exteriores, como uma marionete, se transformou num instrumento extraordinariamente adaptável podendo ser guiado e governado pelo Ego, de dentro.

O trabalho principal de tal reconstrução foi executado pelos Senhores da Forma. Esta Hierarquia é a mais ativa no atual Período Terrestre e sem sombra de dúvida, este é o Período da Forma. Aqui, a parte material da evolução está em seu grau máximo, o mais elevado, ou mais pronunciado e o fator mais dominante.

Senhores da Forma não nos “deram” nenhum germe, mas Eles nos dão (e, também, a todas as Ondas de Vida que precisam) os ensinamentos para construirmos Formas, sejam químicas, etéricas, de desejo e/ou de pensamento. E por isso são os responsáveis por todas as atividades no Período Terrestre.

Os Senhores da Mente, especialistas em matéria mental, nos deram o germe do veículo Mente, aqui na 4ª Revolução do Período Terrestre. E com o recebimento do germe da Mente, completamos a reconstrução final do Corpo Denso, capacitando-o a alcançar o mais alto grau de eficiência possível até ao final do Período Terrestre.

Termo Rosacruz: Período Terrestre

Vamos ver como o Período Terrestre é descrito no Livro do Gênesis. Antes de fazer essa descrição tratemos das Recapitulações. Os versículos citados, assim como as descrições feitas, também correspondem aos Períodos que recapitulam. O que se diz do Período de Saturno descreve também as condições do Sistema Solar quando emerge de qualquer dos Períodos de Repouso. As descrições dos Períodos de Saturno, Solar e Lunar corresponderiam, portanto, às três primeiras Revoluções de nosso presente Período Terrestre, e o seguinte corresponderia às condições da Terra na presente Revolução.

E como a Bíblia foi escrita para utilizarmos já quando obtivemos a Mente, ou seja, já no Período Terrestre, não faria nenhum sentido como meio de aprendizagem descrever os Períodos, já que o que importa aprendermos é o que de cada Período realmente resultou como algo que nos trouxe até aqui.

No versículo nono, lemos: “E Elohim disse: que as águas se separem da terra seca’… e Elohim chamou à terra seca, Terra”. Isto se refere à primeira solidificação. O calor e a umidade tinham formado o Corpo sólido de nosso atual Globo.

A Época Hiperbórea é descrita nos versículos 11 a 19, como trabalho efetuado no quarto dia. Se diz ali que Elohim criou o Reino Vegetal, o Sol, a Lua e as estrelas. A Bíblia concorda com a ciência moderna ao dizer que as plantas vieram depois dos minerais. A diferença entre os dois ensinamentos se refere ao tempo em que a Terra foi expelida da massa central. A ciência afirma que foi expelida antes da formação da crosta sólida que pudesse se chamar de mineral ou vegetal. Se queremos designar por tais minerais ou vegetais os que atualmente conhecemos, essa afirmação é verdadeira.

O narrador da Bíblia indica somente os incidentes principais. Não se diz que a crosta sólida se fundiu quando foi expelida da massa central, como um anel que se quebrou, se reunindo depois os pedaços. Num Corpo tão pequeno como a Terra, o tempo preciso para a cristalização foi comparativamente curto. Por isso, o historiador não o menciona, assim como não relata o desmembramento que se produziu novamente quando a Lua foi expelida da Terra.

A Época Lemúrica é descrita no trabalho do quinto dia. Como esta Época é a terceira, em certo sentido é uma Recapitulação do Período Lunar. Na narração bíblica estão descritas as condições existentes no Período Lunar: água, neblina ardente e as primeiras tentativas de vida com movimento e respiração. Os versículos 20 e 21 descrevem que os “Elohim disseram: que as águas tenham coisas que respirem vida e avese os Elohim formaram os grandes anfíbios e todas as coisas viventes de acordo com as suas espécies e todas as aves com asas”.

É importante notar particularmente que as coisas formadas não eram Vida. Não se diz que se criou a Vida, mas “coisas” que respiravam e inalavam vida… A palavra hebraica para a substância que se inala é “Nephesh”, e se deve notar cuidadosamente isto, porque a encontraremos mais tarde sob uma nova roupagem.

A Época Atlante se refere ao trabalho do sexto dia. No versículo 24 é mencionada a criação dos mamíferos e a palavra Nephesh aparece outra vez explicando que os mamíferos “inalavam vida”. Os Elohim disseram: ‘Que a Terra produza coisas que respirem vida’… mamíferos” e no versículo 27 os Elohim formaram o ser humano à sua semelhança, isto é, fizeram-nos macho e fêmea como Eles (os Elohim). O historiador bíblico omitiu o estado humano assexual e hermafrodita, e chega aos sexos separados tal como os conhecemos atualmente. Não podia ser de outra maneira porque está descrevendo aqui a Época Atlante, e no tempo desta Época que se alcançou esse estado de evolução, já não havia seres humanos assexuais nem hermafroditas. A diferenciação dos sexos ocorrera antes, na Época Lemúrica. Nos seus primeiros graus de desenvolvimento, o que depois se converteu em ser humano, mal se podia considerar como tal, diferia muito pouco dos animais. Portanto, a Bíblia não contradiz os fatos, quando afirma que o ser humano foi formado na Época Atlante.

No versículo 28 (de todas as versões) encontramos um pequeno prefixo de grande significação: “Os Elohim disseram:frutificai e RE-povoai a Terra”. Isto mostra claramente que o escritor conhecia perfeitamente os ensinamentos ocultos de que a Onda de Vida tinha evolucionado no Globo D, o do Período Terrestre, nas Revoluções anteriores.

A Época Ária corresponde ao sétimo dia da Criação, quando os Elohim, como Criadores e Líderes, descansaram do seu trabalho, e a Humanidade foi deixada ao próprio cuidado. Assim termina a história no que diz respeito à manifestação das Formas.

Para saber mais, assista a 225ª Reunião Dominical-Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil em:

225ª ReuniãoDominical-FRC_Campinas_25mai25-Cap.14-Análise Oculta do Gênesis – Período de Saturno

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Alguns Artigos Publicados nas nossas redes sociais no mês de Maio:

A prova crucial da própria experiência contada pelo próprio Max Heindel

 Max Heindel conta como ele próprio passou pela prova crucial que o levou a ser a pessoa que deveria iniciar a Fraternidade Rosacruz aqui na Região Química do Mundo Físico.

Estando na Alemanha, sentado em uma praça, aguardando a notícia de quando poderia voltar para casa, frustrado por uma viagem onde achava que ia encontrar conhecimentos esotéricos que o ajudasse a responder as perguntas que ele tinha, sentou-se ao seu lado no banco um senhor já idoso que se dizia ser membro de uma “Ordem Oculta”, possuidora de ensinamentos esotéricos muito profundos, que trariam respostas às suas muitas dúvidas, porém, ele teria que manter tais ensinamentos em sigilo absoluto, não poderiam ser revelados a ninguém, sob pena de se esquecer de tudo isso; prontamente, ele recusou!

Max Heindel achou ridícula uma proposta dessas, dizendo que se algo lhe era benéfico, teria que ser benéfico também aos outros. Ele ouviu várias vezes essa proposta e todas as vezes a recusou, chegando até a pensar em ser ríspido com tal senhor.

Até que a verdade veio à tona: o próprio senhor idoso lhe confidenciou que ele estava sendo colocado à prova por um Irmão Maior da Ordem Rosacruz. Se ele tivesse aceitado a proposta de ficar só para si todo o conhecimento, ele não teria passado pela prova, como o candidato anterior não passou. Superando-a brilhantemente, credenciou-se então a cumprir essa grande missão de divulgar os Ensinamentos Rosacruzes.

Em pouco tempo, sendo assessorado pelos Irmãos Maiores, condensou os ensinamentos que recebeu, em um livro: “Conceito Rosacruz do Cosmos”, a obra básica da Fraternidade Rosacruz.

Mesmo estando em precário estado de saúde, não se furtou ao trabalho.

Tinha poucos recursos materiais, sendo difícil imprimir o livro, mas jamais desanimou, sabedor da sua Missão, não mediu esforços para concluí-lo. Ele tinha que inaugurar a Fraternidade Rosacruz até o final dos primeiros dez anos do século, pois os primeiros dez anos de todos os séculos é o período ideal para o início de uma nova fase de ensinamentos espirituais para a Humanidade.

E ele conseguiu!! Terminou sua obra no final de 1909.

Sua saúde era sempre precária, porém não media esforços para trabalhar e divulgar tão maravilhosos Ensinamentos.

Promovia conferências, escrevia, orientava a formação de Grupos de Estudos, a formação de Estudantes Regulares, Probacionistas e Discípulos.

Sempre que o procuravam, atendia com humildade, um verdadeiro servo.

Ele podia se considerar “o maior”, porém era uma pessoa simples, fazia também todos os serviços que fosse preciso.

Certa vez procurado na Sede, estava cuidando do jardim. Uma pessoa chegou e disse que queria falar com o senhor Mas Heindel. Ele pediu licença, levantou-se, foi lavar suas mãos e veio atender.

Sempre mostrou com atos e ações: “Se há algo a fazer, por que não eu?”.

Isso é um exemplo maravilhoso a ser seguido, ele tinha o Cristo também como único Ideal a ser seguido, daí obter tanto sucesso.

Vemos em Max Heindel um Espírito devotado ao bem comum, um grande buscador da verdade e a passava a todos também.

A exemplo temos a Fraternidade Rosacruz que é uma Escola Filosófica Cristã, séria e passa todos os Ensinamentos deixados por Max Heindel, gratuitamente.

Procura divulgar todos os Ensinamentos na íntegra.

Que levemos sempre a sério nossos Estudos, nossos Exercícios, os Rituais da Fraternidade Rosacruz, e sempre os repassemos para que possamos ajudar mais e mais irmãos e irmãs a seguirem o mesmo Caminho.

E não esqueçamos: jamais devemos ser o primeiro, mas sim, o servo de todos!

Afinal, o próprio Cristo nos ensinou: “Aquele que quiser ser o maior dentre vós, seja esse o servo de todos”. Coloquemos em prática esse mais um Ensinamento Cristão!

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Deus é Luz, esta é a Luz que se tornou vida em cada um de nós!

Deus é Luz”, a Luz que se tornou vida em cada um de nós! Todas as vezes que nos aprofundamos no significado dessas três palavras, nos banhamos numa fonte espiritual de insondável profundidade e, claro, nos aproximamos mais e mais de Deus, nosso Criador.

Isso porque ela é tão esclarecedora para a nossa Mente, quanto as outras são confusas. Qualquer pessoa que use essa frase “Deus é Luz” como assunto de Meditação encontrará uma maravilhosa recompensa a sua espera. Por quê? Não importa quantas vezes tome esse assunto, o próprio desenvolvimento espiritual, conforme os anos passam, assegura à pessoa uma compreensão cada vez mais completa e melhor. Experimente essa prática Rosacruciana!

Deus é o grande Criador do nosso Esquema, Caminho e da nossa Obra de Evolução; o Sistema Solar, e os sete Mundos: Mundo de Deus, Mundo dos Espíritos Virginais, Mundo do Espírito Humano, Mundo do Espírito Divino, Mundo do Espírito de Vida, Mundo do Desejo e Mundo Físico.

Verdadeiramente Deus é “UM” e indivisível. Ele abarca dentro do Seu Ser tudo aquilo que É (Deus não existe, DEUS É), da mesma forma que a cor branca inclui todas as cores, e refrata-se nas três cores primárias: o azul, o amarelo e o vermelho.

Onde quer que vejamos essas três cores, estão elas simbolizando o Pai (a cor azul), o Filho (a cor amarela) e o Espírito Santo (a cor vermelha).

Ele habita o sétimo Plano Cósmico. Sua manifestação é tríplice, com os três Aspectos: Vontade, Sabedoria e Atividade.

Esses três raios primários da Vida Divina difundem-se ou se irradiam através do Sol, produzindo a Vida, a Consciência e a Forma sobre cada um dos sete portadores de Luz, os quais são chamados de os “Sete Espíritos Diante do Trono”, ou “Espíritos Planetários”.

São eles: Mercúrio, Vênus, Marte, a Terra, Júpiter, Saturno e Urano.

Esse Deus é um “reflexo” do grande Ser Supremo, o Criador do Universo.

Ele é a fonte e meta de nossa existência.

Lembremos sempre: “Deus é Luz, se andarmos na Luz como Ele na Luz está, seremos fraternais uns com os outros”. “Deus é Amor, e quem vive em Amor está em Deus e Deus nele.”

E mais: Deus sem nós, continua Deus e nós sem Deus não somos nada!

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Qual a maneira correta de nos dirigir a Deus!

Temos que tomar cuidado com nossas atitudes, com o nosso modo de se dirigir a Deus, nossa maneira de O procurarmos.

Não podemos ser egoístas e interesseiros.

Muitos procuram a Deus quando precisam de algo e, muitas vezes, material.

Deus não é uma solução mágica para nossos problemas e nossas necessidades.

Muitos são os que rezam somente quando estão passando por momentos difíceis, quando precisam de uma graça, de uma cura, ou quando ela própria ou um ente querido está enfermo. Hoje isso é um grande erro. Até a primeira vinda do Cristo não era (!?). Sim, porque naquele momento estávamos sobre as Dispensações Jeovísticas, as Religiões de Raça. Hoje estamos nas Dispensações Crísticas. Totalmente diferente!

Não devemos ficar a pedir e pedir… Façamos a nossa parte.

Se depositamos um dinheiro todo mês na poupança, quando precisamos, nós recorremos à empréstimos? Não, já temos de onde tirar.

Se temos fé, se acreditamos em Deus como nosso Pai, se temos Cristo como nosso único Ideal a ser seguido, vamos orar todos os dias, agradecer todos os dias, oficiar os Rituais da Fraternidade Rosacruz todos os dias, servir nossos irmãos e nossas irmãs todos os dias.

Se fizermos bem a nossa parte, sem ficar esperando recompensas, quando precisarmos, as soluções virão, a cura virá (se fizermos o que é necessário).

A procura “interesseira” por Deus é ridícula!

Jamais se cresce espiritualmente fazendo barganhas com Deus ou pedindo coisas materiais, saúde, um bom casamento, um bom trabalho, que “seu” filho ou sua filha entre na faculdade (o do vizinho não interessa), e por aí vai.

Nosso depósito no “banco de Deus” deve ser diário, sem interesse, pois já sabemos: “Faça a tua parte e Eu te ajudarei”, ou “Buscai primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça e o mais virá por acréscimo”!

Deus não tem que ser nosso provedor, já sabemos qual é o Caminho.

Não deixemos para lembrar de Deus somente quando estivermos doentes, numa cama, e ao olharmos para cima lembrarmos do quanto fomos alertados quanto à Sua Presença em nossas vidas, e não ligamos.

Saibamos fazer a nossa “poupança diária divina” com Deus.

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Os Benefícios do Aspirante à Vida Superior estudar a Filosofia Rosacruz

Estudar a Filosofia Rosacruz, eis algo que nem todos os Aspirantes à vida superior ponderam sobre os incomensuráveis benefícios que conseguem estudando-a. Poucos se dão conta realmente da transformação operada em seu íntimo a partir do primeiro contato com os Ensinamentos Rosacruzes.

Essa Filosofia passada por um Iniciado, Max Heindel, é de uma simplicidade cristalina, é algo extraordinário e revolucionário na vida de todo ser humano.

Se bem entendida e praticada, transforma radicalmente nosso caráter, como no dizer de S. Paulo: “transmuta o homem velho num homem novo, em novidade de Espírito“. S. Paulo que teve sua vida mudada radicalmente.

Ela que nos mostra “de onde viemos, porque estamos aqui e para onde vamos” de forma clara, como também nos leva a compreender essa Obra de Deus no Mundo, e que uma vez satisfeita a Mente, possa o Coração começar a falar, numa fé ativa e exemplar. Tendo, claro, Cristo como único Ideal a seguir.

O conhecimento superior, aliado ao sentimento, ao altruísmo, ao serviço aos nossos irmãos e as nossas irmãs, faz o cristão ser completo. Só a fé não basta!

O Amor é uma força poderosa que deve ser orientada pela razão, e o frio intelecto deve se orientar pelo calor do sentimento para atingir seu objetivo.

Precisamos nos orientar para nos desenvolver, para sabermos como crescer espiritualmente, com segurança, tendo uma direção.

A Filosofia Rosacruz é uma grande mensagem Aquariana, e todo aquele que estiver alerta, com vontade sincera de seguir o Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz, abrirá suas portas e seu Coração e se juntará à essa Escola Filosófica Cristã, nessa grandiosa sementeira.

Num Mundo cheio de materialismo, com desejo de fama e poder mundanos, que cobra sempre para adquirir mais e mais bens, poucos serão os que realmente virão para ela.

Poucos são os que desejam se preparar internamente e seguir adiante, porém a Fraternidade Rosacruz não preza por quantidade, mas sim pela qualidade.

Procura fazer de cada ser humano uma lei em si mesmo, a seguir sozinho, confiante, coerente com o propósito do Grande Arquiteto, o Criador desse Sistema Solar, Deus Pai.

Se a Filosofia Rosacruz representa algo transcendentalmente importante em nossas vidas, por uma questão de coerência devemos contribuir para que ela seja difundida. Outros, como nós, necessitam de beber desta fonte sacrossanta.

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O que é “Viver a Vida” para o Estudante Rosacruz

Todos precisamos aprender a “Viver a vida”. E isso é muito simples.

Primeiramente não nos esqueçamos de nossos afazeres diários, nossa vida familiar, dos que dependem de nós. Mas cuidemos bem da “parte espiritual”; não deixar para cuidar “lá na frente”. Procuremos fazer com que ela ande lado a lado com nossa vida pessoal, de modo que o cuidado da “parte espiritual” esteja sempre à frente do cuidado da “parte material”.

Capacitemo-nos por meio da obtenção do Conhecimento Direto preconizado pela Fraternidade Rosacruz. A base inicial é mais fácil alcançar por meio dos Cursos de formação da Filosofia Rosacruz. Esses nos dão a direção certa e segura! Como sempre: tudo grátis (“dai de graça, o que de graça recebestes“). Acrescendo da oficiação dos Rituais dos Serviços Devocionais específicos, da execução dos Exercícios Esotéricos Rosacruzes, e praticando o conhecimento Rosacruz adquirido, em servindo aos nossos irmãos e as nossas irmãs amorosa e desinteressadamente, o Aspirante caminhará seguramente e a passos largos no seu desenvolvimento espiritual como um Cristão Rosacruz!

Isso só depende do nosso empenho em trabalhar amorosa, desinteressadamente e o mais anônimo possível, sempre. A todo momento alguém está precisando de algum tipo de ajuda.

Tenhamos ações, obras e/ou atos concretos pois a “fé sem obras é morta”, assim: “ore e labore”.

Coloquemos amor nas nossas vidas, tendo alegria de viver, vontade de servir, de aprender e colocar em prática os ensinamentos.

Coloquemos como prioridade: tratar bem todas as pessoas, não importa que não sejam simpáticas, façamos a nossa parte, se temos inimigos, os amemos também, os relacionamentos precisam terminar em Amor, estejamos sempre atentos pois sempre há alguém precisando de algo, ou de uma palavra.

Lembremos o que nos ensinou S. Paulo: “Em tudo o que fizerdes, por palavra ou ação, fazei-o em nome do Senhor, o Cristo, por Ele, dando graças a Deus, o Pai. (Cl 3,17)”. Esse é um grande direcionamento.

Quem ama, quem serve, tem um coração puro, sincero, verdadeiro, é Cristão, está sempre atento aos grandes ensinamentos dos Evangelhos, e está, com certeza, intimamente ligado (a) ao Cristo.

“Viver a vida” é todo dia, é através de atos, obras e ações concretas, firmes, cheias de amor, afeto, carinho, é sempre pensar no seu semelhante.

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Fraternidade Rosacruz – As Cinco Perguntas selecionadas do mês que recebemos e que talvez possam ser dúvidas de mais Estudante Rosacruzes

1. Pergunta: Por que os Espíritos Lucíferos não poderiam obter conhecimento sem o auxílio de um órgão interno, um cérebro físico?

Resposta:  Porque esses só poderiam ter um ambiente apropriado para isso no Período Lunar, quando os Anjos estavam passando pelo seu estágio de “Humanidade” e tinham como objetivo se tornarem especialistas em matéria etérica e, consequentemente, desenvolverem o Éter Refletor até a sua perfeição, que significava ter acesso a qualquer conhecimento diretamente acessando as “Memórias” (ou seja: a Sabedoria no conhecimento do Mundo Físico). Como eles não quiseram trabalhar para isso nesse Período Lunar, perderam o ambiente ideal para alcançar esse mérito da maneira mais simples (ou seja, sem a necessidade de um aparato entre eles e a fonte de conhecimento). Então, como sempre acontece com qualquer classe de seres Atrasados, foi lhes dada mais uma chance no Período Terrestre, só que como as condições evolutivas aqui são diferentes (preparadas para formas físicas pelos Senhores da Forma), então só conseguiriam ter acesso a qualquer conhecimento por meio de um aparato físico, no caso, um cérebro. Como não sabem construir, pois um cérebro só tem função se for construído por material da Região Química – já que um cérebro construído por material somente etérico não serve para tal atividade – (porque a Onda de Vida dos Anjos nunca precisou de um), precisou prestar um serviço a uma Onda de Vida inferior à deles (no caso, a nossa) para conseguir obter o estágio de “Sabedoria que os Anjos possuem”. Só que, também, como sempre acontece, o caminho é árduo, duro, difícil e demorado. E, assim, aqui estão eles “tentando” nos ajudar e sendo taxados como malfeitores e nomeados com vários nomes nada agradáveis. Em outras palavras: por seus livres arbítrios não quiseram seguir o Plano desse Esquema de Evolução para a Onda de Vida dos Anjos, e se rebelaram…e depois chegaram a mesma conclusão que chegamos quando insistimos, aqui, de não cuidar da parte espiritual e nos entregamos somente as “delícias e prazeres” da parte material; “quem procura enganar a Deus descobrirá que o caminho do transgressor é difícil, quando suas asas são chamuscadas na chama”. Tanto que correram para buscar “alcançar” o estágio em que os outros Anjos estão (a “sabedoria flui nos Anjos”) e para isso “prestaram o serviço a Onda de Vida humana, como verdadeiros benfeitores” (leia mais aqui: https://fraternidaderosacruz.com/as-verdades-espirituais-nos-mitos-antigos/  e aqui https://fraternidaderosacruz.com/construindo-a-nova-jerusalem/).

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2.Pergunta: Parece-me que o “pensamento Rosacruz” tem fundamentos iguais à doutrina espírita. Isso é muito bom. Estou correta?

Resposta: Não, os fundamentos da Fraternidade Rosacruz não são iguais aos nossos irmãos e irmãs que professam a doutrina espírita. Basta conhecer o que a Fraternidade Rosacruz preconiza como Clarividente e como médium, por exemplo. E há outros “fundamentos” que são bem diferentes. Sugerimos ler a obra básica da Fraternidade Rosacruz, o livro Conceito Rosacruz do Cosmos (que você acessa gratuita e digitalmente aqui: https://fraternidaderosacruz.com/category/livros-digitalizados/o-conceito/ ) para você conhecer os “fundamentos” dos Ensinamentos Rosacruzes e verificar como há diferenças “fundamentais”.

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3.Pergunta: Por que os judeus sofrem de forma tão cruel há dois milênios?

Resposta: Aprendemos nos Ensinamentos Rosacruzes que nossos irmãos e nossas irmãs judeus, em renascimentos anteriores (antes até da primeira vinda do Cristo) se apegaram tanto à parte material desse Mundo que chegaram ao ponto de quase provocarem a existência de mais uma Lua na Terra (e se isso acontecesse, provocaria um enorme atraso evolutivo para todos os irmãos e todas as irmãs que precisam desse Planeta para cumprirem o Caminho de Evolução). Isso só não ocorreu porque Cristo veio ANTECIPADAMENTE, e com um Plano de Salvação que lhe exigiu e continua exigindo um sacrifício tão terrível que nós nem conseguimos imaginar (coisa que não seria necessário se esses irmãos e essas irmãs por sucessivos renascimentos não fossem cristalizando tanto aquela parte do Planeta Terra).

E mesmo com a presença do Deus Filho (Cristo) no meio daqueles irmãos e daquelas irmãs – “fazendo-se um entre eles”; “nascendo como judeu” e ensinando com toda a paciência da doutrina do Amor, e da necessidade de se voltar para a parte espiritual que busca a Fraternidade e a união com todos os irmãos e todas as irmãs desse Planeta – o que eles fizeram? Mataram o Corpo Denso de Cristo Jesus, não foi? E continuam tentando acabar ao negar o Cristianismo e se apegarem cada vez mais à Raça Judia (sendo que Religião de Raça, Raça, Deus de Raça, Espírito de Raça deixou de ser um método de evolução para nós, no lado ocidental do Planeta, desde a vinda de Cristo!).

Aprendemos na Fraternidade Rosacruz que temos o livre arbítrio para fazermos o que quiser, mas temos que arcar também com as consequências. E isso prova que o “caminho do transgressor é duro”. E é por isso que continuam sofrendo e sofrerão até adotarem o Cristianismo como Religião.

Se você observar bem, em vários países do continente americano já temos irmãos e irmãs judeus que convivem harmoniosamente com outros povos, inclusive árabes!

Sugiro que estude no livro Conceito Rosacruz do Cosmos (https://fraternidaderosacruz.com/category/livros-digitalizados/o-conceito/): Jesus e Cristo Jesus e o Mistério do Gólgota para saber mais sobre esse assunto!

4.Pergunta: Se os nossos irmãos menores não estão sujeitos à Lei de Causa e Efeito, por que eles sofrem com as doenças, por exemplo? Entendo que isso pode fazer parte da evolução, mas é um sofrimento?

Resposta: O Corpo Denso de nenhuma das quatro Ondas de Vida (mineral, vegetal, animal e humana) é perfeito. Ou seja, tem partes que não funcionam perfeitamente e sendo assim, podem “adoecer” – que é nada mais do que não conseguir cumprir com as suas funções perfeitamente, indo deteriorando durante o uso do Corpo Denso, durante a vida aqui. Como aprendemos, estudando o livro Conceito Rosacruz do Cosmos, o animal e o ser humano possuem Corpos de Desejos separados que os capacitam a sentir desejos, emoções e paixões. Contudo, existe uma diferença entre eles: o Corpo de Desejos do animal é inteiramente formado por matéria das Regiões mais densas do Mundo do Desejo, ou seja, das 3 Regiões inferiores do Mundo do Desejo: Região da Paixão e do Desejo Sensual, Região da Impressionabilidade e Região do Desejo. Assim, os nossos irmãos menores só conseguem criar desejos, emoções e/ou sentimentos inferiores. Como nessas Regiões prevalece a Força de Repulsão muito mais fortemente do que a Força de Atração, a “produção” desses tipos de desejos, emoções e/ou sentimentos sempre geram efeitos nocivos no Corpo Denso (pois o Espírito tem que lutar muito para fazer prevalecer um desejo, sentimento ou uma emoção em um lugar onde a “Repulsão” em usá-los é muito mais forte do que a “Atração”). Exatamente como nós, os nossos irmãos menores têm o livre arbítrio. E é por isso que, como aprendemos, estudando o livro Conceito Rosacruz do Cosmos, o Espírito-Grupo do animal atua sobre ele com sugestões e jamais imposições. Ou seja, o animal produzindo um desejo, sentimento ou uma emoção inferior pode sim danificar a parte do seu Corpo Denso correspondente ao efeito daquele desejo, sentimento ou daquela emoção. E isso se chama doença e enfermidade. Como isso depende do grau de consciência (apesar de todos terem a consciência de sono com sonhos, alguns mais avançados já tem vislumbres de consciência próxima a de vigília – e isso garantido pelo processo de espirais dentro de espirais), os que estão mais elevados entre os animais, têm a possibilidade de desenvolver doenças ou enfermidades mais diversificadas. Atualmente, é o caso dos mamíferos (no grau mais diversificado de tipos de doenças ou enfermidades – e das aves – no grau menos diversificado delas). O Espírito-Grupo aprende com isso? Sim, melhorando o seu “jeito de sugerir” para ser mais eficaz e ajudar o animal a tomar a decisão correta. O animal aprende com isso? Sim, entendendo que colocar em ação desejos, sentimentos e emoções inferiores para atender um anseio seu, há um preço a pagar: o preço do transgressor!

5.Pergunta: Segundo os Ensinamentos Rosacruzes, Deus criou apenas o Sistema Solar?

Resposta: Segundo os Ensinamentos Rosacruzes, o que conhecemos como Deus, é um Ser que é do sétimo Plano Cósmico (Diagrama 10 do livro Conceito Rosacruz do Cosmos), e quando da Sua atual manifestação criou o nosso Sistema Solar como Campo de Evolução para infinitas Ondas de Vida, inclusive as 4 que Ele criou nessa Sua atual manifestação: humana, animal, vegetal e mineral. Aqui temos um vídeo (produto da nossa Reunião Dominical de Estudos de Filosofia Rosacruz) que detalha bem esse ponto. Talvez lhe ajude a esclarecer mais: https://youtu.be/sbZ9ufUM7Ug?si=28fjox2NwcKA7Imd

O CÍRCULO DE CURA ROSACRUZ

As Reuniões de “Cura Rosacruz” são realizadas na Pro-Ecclesia (Chapel) da The Rosicrucian Fellowship quando a Lua está em torno dos 15 graus de um dos quatro Signos Cardeais ou Cardinais do Zodíaco.

O horário é 18h30, horário local.

Por que fazer as Reuniões de Cura Rosacruz, com o ofício do Ritual do Serviço Devocional de Cura quando a Lua transita pelos Signos Cardeais ou Cardinais?

Porque a virtude dos Signos Cardeais ou Cardinais (Áries, Câncer, Libra e Capricórnio) é a energia dinâmica que eles infundem em cada coisa ou empreendimento iniciado sob sua influência e, portanto, os pensamentos de cura dos Auxiliares Visíveis e Invisíveis em todo o mundo, são dotados de poder adicional quando lançados em suas missões de misericórdia sob essa influência cardinal.

Se você gostaria de participar deste trabalho, nas Datas de Cura  (veja na figura abaixo as Datas para esse mês), sente-se em silêncio quando o relógio em seu local de residência apontar para a hora local indicada: 18h30 ou em qualquer horário que melhor seja, desde que seja todos os dias no mesmo horário (pois a “coleta” é feita 24 horas por dia em todos os lugares do mundo – pois a todo momento sempre é 18h30 em algum lugar da Terra), oficie o 𝗥𝗶𝘁𝘂𝗮𝗹 𝗱𝗼 𝗦𝗲𝗿𝘃𝗶ç𝗼 𝗗𝗲𝘃𝗼𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗖𝘂𝗿𝗮.

Esse Ritual é dividido em três partes bem distintas:

1ª – 𝑷𝒓𝒆𝒑𝒂𝒓𝒂çã𝒐 – composto por músicas e textos que visam preparar o ambiente, separando o ambiente externo (de onde vem o Estudante) do interno (para o interior do Estudante);

2ª – 𝑪𝒐𝒏𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂çã𝒐 – é o clímax do Ritual, onde o Estudante se dedica a se concentrar com toda a sua dedicação, foco, disposição e vontade na Cura, como é feita pela Fraternidade Rosacruz: o Poder Curador de Deus Pai – abundante e sempre presente, pois n’Ele vivemos, nos movemos e temos o nosso ser; o Curador – um ser humano, selecionado utilizando as Leis Divinas de Semelhança e da Receptividade Sistemática, que será o ponto focal de transmissão do excesso do seu fluído vital, à noite, para o paciente; e o Paciente (que NÃO tem ser nominado em hipótese alguma, pois a Cura será feita por quem deve ser curado, por quem já aprendeu a lição que a doença e o sofrimento está apontando), colaborativo, participativo, que tenha muita fé e que também está disposto a ajudar aos outros que também estão sofrendo tanto quanto ou até mais que ele;

3ª – 𝑺𝒂í𝒅𝒂 – composto de música e admoestação de saída que visam preparar o Estudante para internalizar tudo o que aqui falou, ouviu, participou e se concentrou, recebendo toda a força espiritual gerada durante a oficiação do Ritual, a fim de aplicá-la no seu dia a dia, se esforçando para o cumprir no tema concentrado: a sua participação no processo de Cura Rosacruz.

“Se podes?”, disse Cristo-Jesus. “Tudo é possível àquele que crê.” (Mc 9:23)

Se você está doente e entende que precisa de ajuda

…recorra ao Método de Cura Rosacruz, já utilizado por milhares de pessoas. O processo começa com o preenchimento de um Formulário que deve ser preenchido com caneta à base de tinta nanquim LÍQUIDA. As instruções detalhadas se encontram aqui: https://fraternidaderosacruz.com/category/cura/formulario-para-solicitacao-de-auxilio-de-cura-fraternidade-rosacruz/

**Se você conhece alguém que esteja doente e quer ajudá-lo (a), comece por oficiar o Ritual do Serviço Devocional de Cura nas Datas de Cura. As instruções detalhadas se encontram aqui:

https://fraternidaderosacruz.com/category/treinamento-esoterico/rituais-diario-e-semanal/ritual-de-cura

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Cristianismo: o que é e o que deixa de ser

Cristianismo é, em sua sublimação ou em essência, a aceitação de uma maneira de viver e como tal não pode ser rigidamente restringido ou contido por rituais ou crenças. Esses são, de fato, apenas os meios de transmitir e ressaltar certas verdades básicas daquele. Mais ainda, o Cristianismo não é e nunca poderá ser exclusivista.

As Igrejas ocidentais, pioneiras do Cristianismo, estão, sem dúvida, na vanguarda da pregação e divulgação; estão fazendo um magnífico trabalho, e continuarão a fazê-lo, no mundo, com a propagação do Evangelho. Contudo, seria um erro imaginar que a divulgação do Cristianismo esteja restrita a certas igrejas e Religiões Cristãs. O trabalho e os ensinamentos de outros grupos religiosos pelo mundo afora não devem, de forma alguma, serem tidos em pouca conta, pois que eles, também, embora possam não se aperceber disto, estão chegando, gradualmente, sob a influência universal do Espírito de Cristo, e estão, cada vez mais, praticando e defendendo princípios essenciais e fundamentalmente Cristãos.

Cristo disse: “Quando me erguer da Terra, levarei todos os homens comigo.” (Jo 12:32). Note-se que Ele afirma bem claramente: “todos os homens”. O Cristianismo pertence a toda a Humanidade e Cristo veio tirar os pecados do mundo todo.

O poder todo envolvente do Espírito de Cristo cobre completamente a Terra e sua influência alcança todos os povos, Raças e religiões, tornando-se cada dia mais discernível. Sejam Cristãos, Maometanos, Judeus ou de outra fé qualquer, essa influência envolvente cristianizante, como os raios universais do Sol, é uma força e elemento em todas as nossas vidas, geral e inevitável, quer nos demos conta disso, quer não.

O Maometano, o Judeu e os demais, ao praticarem e adorarem suas religiões, estão de fato e na verdade, tornando-se gradativamente mais e mais semelhantes a Cristo em seus Corações e convertidos em Espírito.

Cristandade é um fermento que age sobre todo o mundo. Não trará todos os seres humanos, nessa idade, a uma igreja secular, pois que a diversidade é uma das fases da evolução e um fator no processo humano presentemente. Conduzirá, contudo, inevitavelmente, todos os povos, Raças, religiões e credos a uma união espiritual de compreensão universal, amor altruísta e fraternidade, em conformidade com o preceito maior de Cristo: “Amarás a Deus com todo seu coração — e a teu próximo como a ti mesmo”.

O Ecumenismo, com sua unificação das Igrejas, está apenas engatinhando, mas está destinado, um dia, a envolver toda a Humanidade. Com o tempo, as várias Religiões pelo mundo reconhecerão e aceitarão sua meta comum na adoração e praticarão, universalmente, os princípios fundamentais, unificadores e espirituais do Cristianismo: “Serviço amoroso e desinteressado ao próximo é o caminho mais curto, mais seguro, e o mais agradável para Deus”.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz Julho-Agosto/1987 pela Fraternidade Rosacruz–SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Qual é a compreensão dos Ensinamentos Rosacruzes sobre a quarta dimensão?

Resposta. A quarta dimensão é uma dimensão espiritual e não física. Existem apenas três dimensões físicas, que são comprimento, largura e espessura. O universo físico não vai além dessas três dimensões. A quarta dimensão, sendo espiritual em sua natureza, abre os Mundos espirituais para nossa percepção. É uma dimensão interna, ou seja, não se estende para o espaço em uma nova direção, mas vai para dentro, para a natureza interna da matéria.

A única maneira pela qual nós, com nossas Mentes tridimensionais, podemos obter uma concepção da quarta dimensão é por analogia, como segue. Suponha que houvesse um universo bidimensional, que seria um plano sem espessura; suponha também que houvesse seres bidimensionais naquele plano, também sem espessura. Então a terceira dimensão, que conhecemos como espessura, seria para eles uma dimensão desconhecida e nós, que vivemos na terceira dimensão da espessura, seríamos vistos por eles, algo, como Anjos, deuses… Além disso, o mundo tridimensional com o qual estamos familiarizados seria infinitamente maior do que o plano bidimensional com o qual os seres bidimensionais estivessem acostumados.

Saiba que a quarta dimensão tem com a terceira a mesma relação que esta tem com a segunda. A quarta ou dimensão interna começa em ângulos retos com as três dimensões com as quais estamos familiarizados e prossegue para a matéria em direção interna. Pode-se ir a uma direção interna ruma às qualidades espirituais da matéria por um número infinito de quilômetros.

Nunca seremos capazes de compreender a quarta dimensão até que a quarta dimensão da nossa Mente seja aberta; isto é, até que desenvolvamos o que se chama de “sexto sentido”. Além da quarta dimensão, temos a quinta, a sexta e a sétima dimensões; cada uma delas abre para nós um universo inteiramente novo. O Mundo do Desejo tem quatro dimensões, o Mundo do Pensamento tem cinco, o Mundo do Espírito de Vida tem seis e, assim, o Mundo do Espírito Divino tem sete. Todo Estudante Rosacruz deve ter alguma compreensão da quarta dimensão, pois sem ela não se pode formar uma concepção verdadeira dos Mundos espirituais.

(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross – março /1926 – Traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

“Não Matarás” na Época Ária

Essas duas palavras “não matarás” foram dadas a todos nós por Jeová ou Javé, o Deus de Raça dos povos antigos, por meio de Moisés, o grande legislador, profeta e guia dos israelitas.

Quando tinha somente três meses de idade, Moisés foi colocado em um cesto por sua mãe e escondido no canavial de um rio onde a filha do cruel Faraó ia diariamente tomar banho. O Faraó tinha assinado um decreto determinando que todos os filhos de sexo masculino dos hebreus deviam ser mortos; mas quando a princesa achou o cesto com o seu precioso conteúdo, “tomou-o e cuidou dele como seu próprio filho” (Ex 2:2). Moisés foi educado como um príncipe e tornou-se um guia popular até que, com 40 anos, incorreu na má vontade do rei por defender um hebreu em quem um egípcio estava batendo. Moisés fugiu então da corte do Faraó e passou a residir “na terra de Madiã (ou Midian)”, onde teve dois filhos. Depois de quarenta anos, quando Moisés tinha 80, pediu o Senhor a tarefa de libertar os hebreus da servidão do Faraó.

Provou aos seus inimigos como era poderoso, protegido e guiado por Javé, o Deus de Raça. Demonstrou como podia causar a ira de Jeová sobre os súditos do rei, ocasionando repetidos aparecimentos de flagelos e pestilências. Eventualmente libertou os israelitas e conduziu à Terra Prometida. A história bíblica usa os termos dos povos antigos, que não eram conscientes das mudanças e grandes soerguimentos mundiais que surgiam de tempos em tempos, indicados pela Precessão dos Equinócios: estávamos entrando na Era de Áries, Signo marcial, governado pelo sangrento Marte.

Normalmente um grande líder da Humanidade aparece nos tempos críticos, quando é necessário guiar o povo para uma nova forma de Religião. Ele proporciona o suporte moral que usualmente é tão grandemente necessitado quando a Humanidade está sob vibrações perturbadoras.

Depois que os israelitas alcançaram o Deserto do Sinai, Moisés foi chamado ao “Monte” (Segundo os Ensinamentos Rosacruzes, o Monte está situado no cérebro, por onde o Ego entra e sai livremente do Corpo Denso). Lá, comunicou-se diretamente com Javé, enquanto estava fora do Corpo Denso. Os principais líderes religiosos são, em geral, altamente desenvolvidos espiritualmente e capazes de deixar o Corpo Denso quando precisar e usando a sua força de vontade. Nos Mundos espirituais eles se comunicam diretamente com os grandes Seres. Moisés foi um Iniciado escolhido e teve uma grande missão. A nova Época, a Ária, se iniciava nessa ocasião. A Época Ária devia ter um guia poderoso, um que pudesse usar métodos estritos ou cruéis para governar e conservar sob domínio um povo pirracento, o povo ariano. A Dispensação fornecida a Moisés por Javé era muito severa e entre as Leis, que se seguem, predominavam: “Mas, se houver danos graves, então darás vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé” (Ex 21-23:24).

Na Época Ária praticamos muita crueldade. É estranho como o temperamento das pessoas muda, assumindo traços e disposições do Signo que governa a Terra durante os grandes períodos mundiais, sob a Precessão dos Equinócios. O Signo de Áries, governado por Marte, expressa a natureza marcial e os antigos israelitas eram denominados um povo endurecido, como se diz no Livro do Profeta Jeremias (17:23): “Mas eles não deram ouvidos nem inclinaram suas orelhas; pelo contrário, endureceram sua cerviz para não ouvir e não receber correção”. A fim de governar tal povo foram necessárias as Leis muito severas. Podemos observar isso verificando uma concordância bíblica: procurando a palavra “matar”, achamos suas ocorrências aproximadamente duas vezes no Antigo Testamento e no Novo Testamento. Embora pareça estranho, o mesmo Moisés deu ao mundo os Dez Mandamentos e um dos quais é: “Não Matarás”. Todavia, os israelitas mataram mais do que qualquer outro povo. A sua Religião foi construída sobre carnificina e seus altares eram defumados com o sangue dos animais. Isso continuou até a destruição do Templo em Jerusalém (70 d.C.), quando cessaram as ofertas de sangue.

A Religião do Signo de Peixes (ou seja, quando o Sol, por Precessão dos Equinócios, transita pelo Signo de Peixes) – a Era de Peixes – não tolera o sacrifício da vida de animais, o que era costume dos israelitas. Eles acreditavam que o Espírito estava no sangue e que, quando espalhado sobre o altar, santificava-o e espiritualizava o lugar sobre o qual o Sacerdote o espalhava. Somente animais sem defeito eram oferecidos sobre os altares de Javé.

Embora ainda estejamos prontos para guerrear contra o nosso irmão ou a nossa irmã, avançamos ao estado em que protegemos os animais desses abusos e hoje nos recusaríamos a entrar em um santuário que estivesse manchado com sangue de animais. Embora, ainda, uma grande maioria de pessoas tem o Corpo Denso dela poluindo com a carne desses animais, se fosse forçada a matar tudo o que come, rapidamente cessaria de devorar corpos de animais para escapar da crueldade necessária para matar.

O primeiro ser humano que a Bíblia regista como carnívoro foi Noé, que foi obrigado a usar a carne como alimento depois do dilúvio. No Livro do Gênesis (9-3:4) encontramos o decreto: “Tudo o que se move e possui a vida vos servirá de alimento, tudo isso eu vos dou, como vos dei a verdura das plantas. Mas não comereis a carne com sua alma, isto é, o sangue.”

Essas duas admoestações de Javé inauguraram o consumo de carne animal (mamíferos, aves, peixes, anfíbios, crustáceos, frutos do mar e afins) e têm até a presente Época contribuído para tornar a Humanidade mais brutal, mais inclinada à luta e ao matar. Temos, sim, progredido em literatura, arte, ciência e invenções. Nossas realizações nos últimos dois séculos em todos os campos, em discernimento, percepção e conhecimento geral, ultrapassam as de muitos séculos precedentes. Embora superior em desenvolvimento físico e mental a qualquer outro organismo vivo, ainda, uma grande maioria de nós é tão carnívora nos desejos, sentimentos e nas emoções dela e tão propensa a verter o sangue dos irmãos menores como era durante aqueles longínquos tempos, quando saiu da “Arca de Noé”.

Temos a posição exaltada de um Filho de Deus e a herança preciosa da imortalidade; mas estamos em uma cruel fase de degenerescência que é a responsável pelo derramamento de oceanos de sangue. Tornamo-nos moralmente retrógrados, apesar do desenvolvimento do cérebro; insaciável em nossos apetites e generosos nas luxúrias, causamos a morte massiva de animais e, ao mesmo tempo, alimentamos a nossa natureza inferior, mantendo o nosso Corpo de Desejos com muito mais matérias das três Regiões inferiores do Mundo do Desejo do que das três Regiões superiores. De certo modo, podemos admitir que muitos de nós são piores que o animais que matam para comer, pois o animal não possui uma Mente que raciocine. Tais animais matam unicamente para aplacar sua fome, mas muitos de nós não se satisfazem em matar só para comer, porque também matam “por esporte”, para exibir as suas “habilidades” como atiradores ou atiradoras. Exibem esse tipo de “habilidade” para ganharem atenção, se sentirem maior do que realmente são e, afinal, compensar as suas autoestimas deficientes e inferiores. A parte mais diabólica de toda a natureza bruta de muitos de nós é, muitas vezes, encorajada pelos ganhos financeiros, cujos desejos, emoções e sentimentos inferiores são responsáveis por brutais caçadas e pela morte de criaturas de couro, pelo, penas e outras partes do corpo animal para que o ganho financeiro seja maximizado.

Logicamente, quando renascíamos no passado (bem longínquo), como homens e mulheres de raças selvagens, nesses tempos antigos usávamos couro, peles e outras partes dos corpos dos animais para nos protegermos dos Elementos da Natureza, mas já faz muito tempo que descobrimos, inventamos e encontramos muitos métodos de manufaturar vestimentas para que couro, peles e outras partes dos corpos dos animais não sejam mais uma necessidade. Contudo, em muitos casos a vaidade e o egoísmo das pessoas exigem o couro, as peles e as outras partes dos corpos dos animais que, em procura de alimento, caem em cruéis armadilhas e, depois de presos, permanecem, muitas vezes por dias, agonizando em lento e terrível processo de morte. Esses couros, peles e outras partes dos corpos dos animais são então usadas por muitas pessoas, seja como vestimentas, seja como forrações, seja como objetos de decoração.

Quando renascemos com o sexo feminino, ou seja, como mulher, temos pequenas mãos no nosso íntimo para regenerar o mundo inteiro. Durante mais dois mil anos a mulher tem sido o principal suporte da Religião e tem feito muito para que Religiões, principalmente as Cristãs populares, se conservem na prática dos Ensinamentos Cristãos.

Aprendemos na Fraternidade Rosacruz que a Religião Cristã é o mais exaltado de todos os Ensinamentos e que, no tempo adequado, ela se espalhará por todo o mundo. Para alcançar esse objetivo ela deve se tornar uma Religião inofensiva e o Cristão precisa, antes, viver o que Cristo ensinou, desenvolvendo o Espírito de Amor e Compaixão Crística. Desse modo poderá convencer os povos de outros lugares do mundo que a Religião Cristã não é uma Religião de violência. Cristo veio realmente para ensinar a Fraternidade Universal e que o nosso Deus não é um Deus de guerra ou terror.

O que muitos chamam de Cristandade (pois, de fato, não é) tem um horrível registro de sangue. Em nome dela muitos de nós têm travado guerras, pedido sacrifícios de sangue e até mesmo perpetrado as maiores crueldades em nome do que acham ser a Religião Cristã. À medida que a nova Era, a de Aquário, se aproxima, nos mostramos destinados a cumprir a nossa missão: cessar a destruição e crueldade contra os irmãos e as irmãs e contra qualquer ser vivo. Somente quando interrompermos essa desnecessária carnificina, o mundo alcançará finalmente um estado pacífico. “A desumanidade do ser humano contra o ser humano” é diretamente causada por seu alimento. Se, como Javé afirmou, “o espírito está no sangue”, então quando muitos de nós ingerem a carne de um animal será necessário para eles vencerem o espírito do animal que ainda está no sangue da carne consumida, certo? Assim, por que não teria a carne do animal influência sobre a natureza humana, tornando-a mais brutal? Onde prevalece a alimentação carnívora, os grandes comedores de carne anseiam por estimulantes e a bebida alcoólicas, e invariavelmente segue o excessivo consumo de carne animal.

Para se viver de fato e plenamente na Era de Aquário há que ser vegetariano e, também, não haverá guerras, porque assim que pararmos de assassinar nossos irmãos humanos e nossos irmãos mais novos, os animais, a nossa natureza carnal experimentará uma completa mudança e não desejaremos mais matar nossos semelhantes. Neste tempo, rumores de guerra estão despedaçando os corações da Humanidade pacífica, mas este é o último esforço desesperado dos “senhores da guerra”. O sopro da morte induz ao desejo de combater e o fracasso aguarda a tentativa egoísta de qualquer país para vencer outro. Não haverá desejo de dominar, quando a Era de Aquário for estabelecida. A profecia de Isaías será então cumprida: “E eles transformarão suas espadas em enxadas e suas lanças em arados; as nações não levantarão espada uma contra outra nem mais aprenderão a arte da guerra” (Is 2:4).

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de maio/1959 pela Fraternidade Rosacruz em-SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Origens pré-históricas da Música

Os Elementos Fogo, Ar, Água e Terra são os mais importantes no processo evolucionário da Terra; de fato, sem esses quatro Elementos a vida nesse Planeta seria impossível. O fogo foi descoberto primeiramente e usado por nós nos dias da Lemúria. Foi, consequentemente, o Elemento dominante conectado à Época Lemúrica e o fator principal nas nossas cerimônias de Iniciação. Capacidade para andar sobre carvão em brasa ou segurar bolas de fogo nas mãos constitui uma memória parcial, uma reminiscência, desses dias antigos, ainda conservada por alguns povos primitivos.

A música que acompanhava os cerimoniais Lemurianos de Fogo era ao mesmo tempo sobrenatural e selvagem, isso porque era afinada ao ritmo das chamas crepitantes. O nosso Corpo de Desejos, quando evoluímos na Época Lemúrica, ou seja, éramos Lemurianos necessitava de um avivamento, assim, os Líderes da Humanidade usaram essa música de ritmo peculiar para estimular essa atividade. Com o passar do tempo essa força ígnea interna despertada levou a práticas mal orientadas que reagiram sobre as correspondentes forças ígneas astrais, resultando em destruição do continente Lemuriano pela atividade vulcânica. Nós que habitávamos a Lemúria antiga pouca semelhança tínhamos com o que somos no nosso tempo. Durante os primórdios daquela Época, vários milhares de anos atrás, nossa forma corporal era meramente embrionária. Após um longo ciclo evolucionário, sofreu sucessivas transformações até que na Lemúria tardia assumiu uma forma algo semelhante aos contornos atuais, embora com textura muito diferente. Antes de se condensarem em substância física, os nossos veículos foram, até certo ponto, tênues e plásticos. Poderiam na verdade ser considerados quase uma sombra com forma.

Portanto, o Corpo Denso não tinha ainda se desenvolvido até o ponto em que nós, o Ego, pudesse nele habitar. Nós éramos ligados ao Corpo apenas magneticamente e como consequência permanecíamos em um estado livre, o que nos permitia ir e vir à vontade. A Mente, tal como a conhecemos hoje, ainda não tinha sido dada a nós. No início éramos realmente infantis e nos encontrávamos sob a direção das Hierarquias Criadoras ou Zodiacais, seres espirituais aos quais habituamos de chamar de “Deuses”.

Todavia, nós, enquanto Lemurianos primitivos, vivíamos em íntima harmonia com a Natureza. Nossas vidas estavam intimamente envolvidas e fazíamos realmente parte integrante das Forças da Natureza. Nossa visão interna estava aberta para as inúmeras atividades das criaturas invisíveis (hoje, para nós, aos olhos físicos) que constituíam o lado vivo da Natureza na sua totalidade, enquanto nossa audição interna registrava as sublimes harmonias para as quais a Natureza progride e através das quais ela dirige suas múltiplas ações.

Também foi de acordo com as Leis básicas da Natureza que nossos Corpos originais foram moldados, desenvolvidos e animados.

Quando formos suficientemente espiritualizados para reconhecer a relação da música com a nossa evolução, descobriremos como as harmonias celestiais emanadas das Hierarquias Zodiacais, nossos guardiões sagrados, exerceram influência formadora em cada estágio do nosso desenvolvimento; perceberemos pouco a pouco, ainda que cada passo tenha sido acompanhado por uma orquestração celestial adaptada a cada processo criativo.

Sabemos que nós, na nossa formação, éramos bissexuais. As polaridades masculina e feminina, agora focalizadas cosmicamente no Sol e na Lua, respectivamente, exerceram uma influência igual sobre os nossos Corpos plásticos. Isso, porém, ocorreu quando a Terra e a Lua eram ainda partes do Sol. Em um estágio mais tardio, quando a Terra foi lançada para fora do Sol e, mais tardiamente ainda, quando a Lua foi atirada para fora da Terra, essas duas polaridades deixaram de ter uma expressão igual e equilibrada sobre nós, individualmente.  Alguns de nós responderam preponderantemente ao polo positivo centrado no Sol, enquanto outros de nós responderam ao polo negativo focalizado na Lua. Finalmente, isso resultou na nossa divisão em dois sexos separados, com o homem e a mulher aparecendo em cena, em renascimentos subsequentes e alternados.

A partir de então as harmonias emanadas das Hierarquias Criadoras se diferenciaram em dois ritmos, agora conhecidos como “Maior” e “Menor”. As Notas musicais Maiores, masculinas na potência e objetivas no caráter, foram projetadas a nós através da força solar. As Notas musicais Menores, femininas na qualidade e subjetivas na natureza, foram dirigidas a nós através da força da Lua. Nós, que até então tínhamos evoluído sob os ritmos divididos em uma única escala, tornávamo-nos agora sujeito a duas. Uma, afinada aos tons “Maiores”, dirigindo-o para condições de crescente densidade; outra, afinada aos tons “Menores”, nos dirige para um contato mais íntimo com as forças espirituais.

Como a Época Lemúrica se encontrava predominantemente sob a influência da Lua, sua música estava afinada aos matizes mais sutis dos tons “Menores”. Tratava-se de uma música incomum, melancólica e sobrenatural. Vestígios dela persistem na música de Java[1] e de outras ilhas localizadas ao sul da ilha de Java, na Indonésia, estas remanescentes do continente Lemuriano.

A natureza mais íntima de qualquer povo pode ser avaliada penetrando compreensivelmente em sua música. Nenhum outro meio é mais exato para avaliar a qualidade de suas vidas e o estágio de seu desenvolvimento. A menos que estejamos aptos para visualizar os Corpos plásticos e fluídicos dos Lemurianos mais antigos, jamais entenderemos a influência exercida pela música sobre eles. Esse tipo de música literalmente deu forma e traços característicos aos nossos veículos em desenvolvimento, quando habitávamos a Lemúria. As forças circundantes da Natureza fluíram através desses veículos sem obstáculos. Habitávamos entre as árvores gigantes das terras e dos bosques enormes da Lemúria e eram áreas sagradas, nas quais festivais sazonais eram observados. Cerimônias de Iniciação nas temporadas sagradas de então eram eventos gloriosos atribuídos à música, isto é, à Harmonia das Esferas[2].

Os dançarinos do Templo Lemuriano duplicaram os movimentos e ritmos das esferas celestiais e “música de gestos”, que eles tocavam e escutavam, era ouvida pelos fanáticos que dançavam. Certos centros espirituais ou “luzes” dentro dos nossos Corpos, quando habitávamos a Lemúria, eram despertados por essas danças realizadas na mais elevada reverência e na mais profunda emoção. Os dançarinos eram sempre escolhidos entre os aspirantes mais evoluídos do Templo.

Os Templos da Floresta eram, para os Lemurianos, o Santo dos Santos. Nesses santuários sagrados ocorriam os principais acontecimentos de suas vidas. Esses compreendiam o nascimento, a Iniciação ou iluminação espiritual e a morte — esses acontecimentos correspondem aos três passos de desenvolvimento em todas as escolas esotéricas e aos primeiros três graus das fraternidades. Era nos Templos da Floresta e sob orientação angelical que a propagação da Onda de Vida humana ocorria, de acordo com os apropriados ritmos astrais, cuja música era absorvida pela audição e transmitida à função edificadora do Corpo.

Vivendo na Época Lemúrica, éramos particularmente sensíveis à força do amor. A consciência era íntegra, pois não tínhamos ainda descido profundamente na existência material a ponto de retirar o véu existente entre os planos externos e internos nesse Esquema de Evolução. Assim, a morte, como a conhecemos hoje, era desconhecida. Quando os Corpos terminavam seus períodos de utilidade, eram deixados de lado, da mesma forma que certos animais deixam e mudam periodicamente suas peles. Um Corpo Denso gerado sob tais condições era perfeitamente atinado com a nota astral especifica de cada um de nós. Pelo poder daquela nota éramos capazes de renovar ou descartar nosso Corpo à vontade. A doença não tinha ainda se tornado uma aflição, assim, a vida era uma canção alegre e a Terra era ainda uma reflexão do Jardim do Éden. Como a Raça Lemúrica era regida pela Lua, respondia fortemente às sempre mutáveis fases orbitais. Ao tempo das Luas Novas e Luas Cheias, forças poderosas eram liberadas; aí então, celebrávamos nossos Rituais místicos iniciatórios. Esses não eram dirigidos para os planos mais internos como agora, mas para os mais externos, dado que o nosso desenvolvimento de então dependia primariamente do desenvolvimento objetivo da atividade. A música era um fator potente para nos capacitar a realizar a necessária descida para a matéria. Com essa descida, a diferenciação entre os sexos se tornou mais marcante e era realizada através dos ritmos “Maior” e “Menor” que acompanham a Lua Cheia. Nas noites de Lua Cheia as forças femininas eram precipitadas através das celestiais tonalidades “Menores” e as forças masculinas através das tonalidades “Maiores”.

Mais tarde, quando entramos completamente na existência física e quando, através da entrada no diferente significado da vida do Mundo material, nascimento e morte marcaram as fases diferenciadas da existência. A entrada na manifestação física foi acompanhada por música constituída pelas harmonias de Notas musicais “Maiores”; enquanto a entrada nos Mundos internos, através do portão que chamamos morte, era atinada aos acordes “Menores”.

Assim, vemos quão profundamente é verdadeiro tratar a nós mesmos como um ser musical. Nossa origem está na Palavra falada. Pelo som fomos confirmados e pela música progredimos. O que registramos subconscientemente na Época Lemúrica, um dia saberemos conscientemente. Então não mais consideraremos a música como uma arte mais ou menos apartada da nossa vida e não mais pensaremos na música somente como um objeto para alegria estética. Ao contrário, reconheceremos a música como um fator vital para a nossa evolução física, mental, emocional e espiritual.

Já na próxima Época, a Atlante, a água era o principal elemento associado com a Atlântida, onde fomos ensinados a controlar nossas emoções e a desenvolver nossas faculdades físicas. Naquele continente o psiquismo alcançou o maior estágio de desenvolvimento já visto, nunca igualado antes ou depois, tendo a música Atlante se constituído em um fator de desenvolvimento das faculdades psíquicas. A maior parte dessas músicas era solene e grave, algumas vezes alcançando níveis de grandeza imponente. Suas ondas melódicas eram comparáveis à música rítmica atualmente ouvida nos movimentos cíclicos das marés alta e baixa. O Sol nunca brilhou claramente na Atlântida. A atmosfera era sempre pesada, devido à névoa existente. Nessa atmosfera nevoenta as figuras vaporosas de outros planos eram facilmente discerníveis, uma condição que auxiliou de maneira importante o despertar e o desenvolvimento das faculdades psíquicas. A Época Atlante terminou quando o continente foi destruído pela água.

A transição da Época Lemúrica para a Época Atlante foi marcada por um aumento da densidade da atmosfera, Corpos Densos mais solidificados e a nossa consciência focalizada mais definitivamente no Mundo matéria, ou seja: na Região Química do Mundo Físico. Estávamos então perdendo aquela bonita e quase contínua comunhão com as hostes angelicais, desfrutada anteriormente quando estávamos na Época Lemúrica.

Consequentemente havia uma correspondente perda na percepção das harmonias celestiais. Entretanto, nesse estágio de desenvolvimento não tínhamos perdido contato com os Mundos internos, a ponto de negar ou mesmo duvidar da existência da Música das Esferas, fosse ela ouvida ou não. Tais negativas não chegavam ao materialismo profundo da presente Era, a de Peixes. Assim, os Iniciados dos Templos Atlantes, Sacerdotes e sacerdotisas da sabedoria eterna, realizavam seus rituais sagrados em total acordo com os ritmos celestiais.

Os Templos Atlantes eram realmente universidades onde as nossas faculdades física, mental e espiritual eram estimuladas e desenvolvidas. A partir do momento em que deixamos de viver em harmonia com os Mundos invisíveis, nosso Corpo Denso se tornou sujeito a desarmonias e doenças; nessas condições, um Iniciado se afinava com a nota astral de um indivíduo, a fim de substituir a desarmonia pela harmonia. Com essa finalidade, a música, a grande Panaceia de Cura, era administrada nesses Templos.

Nós éramos muito mais suscetíveis aos efeitos curadores do ritmo do que somos hoje. Podíamos utilizar a força pulsante do crescimento das plantas e nos apropriar delas para a revitalização e renovação dos nossos Corpos Densos. Podíamos, também, transferir essas energias de uma planta para outra, assim, aumentando a energia das plantas fracas e doentes através das plantas fortes e saudáveis. As palpitantes correntes de vida emitiam tons específicos na medida em que elas cresciam para cima. Podíamos ouvir esses sons e transcrevê-los em música, tão perfeitamente afinados aos ritmos das plantas que possuíamos uma dinâmica eficácia curadora. No devido tempo, consequentemente, a terapia musical se tornou um dos principais ramos da instrução no Templo.

A fala foi desenvolvida por nós, quando habitamos a Atlântida. Um tipo de fala cantante. Nossas palavras entoadas projetavam energia em qualquer objeto especificado e por essa energia o objeto podia ser remodelado de acordo com a nossa vontade. Os cânticos e hinos de todas as Religiões antigas tiveram sua origem nessa fala cantante. Os Sacerdotes do Templo e seus discípulos avançados podiam ouvir também as notas musicais dos objetos naturais e estavam aptos, por meio do poder que isso lhes dava, a realizar milagres de transformação. Isso originou numerosos mitos e lendas relacionados às civilizações que precederam nossa atual quinta Raça Original, a Raça Ária. Na Era de Ouro da Atlântida a liderança era conferida aos neófitos do Templo, mais espiritualmente desenvolvidos, aos quais eram concedidas honras e reverências pelos leigos. A Realeza era um Grau do Templo ao qual somente o mais merecedor podia aspirar; pois o Rei Iniciado era precedido apenas pelo Alto Sacerdote.

Será visto que no poder praticamente ilimitado de nós, como Atlantes, residiu a semente da decadência e destruição definitivas. A tentação ao mau uso daquele poder foi para nós, como Atlantes, quase irresistível. Com o desenvolvimento de nossa índole de desejos e de um concomitante crescimento em interesses egoístas, as habilidades que originalmente funcionavam sob a direção das Hierarquias de Luz foram transferidas para as da Sombra. As condições anunciando caos e desintegração similares àquelas manifestadas no mundo atual se tornaram prevalentes. Tais condições eram sempre indicativas do início do fim. A fala cantante dos consagrados Iniciados do Templo foi modificada para fins nocivos e destrutivos. Literalmente, as “explosões tonais”, afinadas à nota-chave de uma pessoa ou objeto, eram usadas para destruir cruelmente a vida humana e a propriedade.

O conhecimento por nós das harmonias celestiais em ondas de tons “Maiores” e “Menores” foi comentado anteriormente. Com a nossa depravação crescente, como Atlantes, as consonâncias e dissonâncias se tornaram mais e mais agudamente diferenciadas. O resultado foi uma música estranha e sinistra, uma música capaz de produzir doença, perda da memória e mesmo insanidade. “Círculos Sombrios” compostos por neófitos do Templo, trabalhando sob influência das Sombras, estavam aptos a expressar explosões tonais capazes de expulsar um Ego para fora de seu Corpo Denso, frequentemente causando nas pessoas obsessão permanente ou mesmo a morte. Esses fatos são mencionados apenas para ressaltar o longo alcance dos poderes do som.

Somente um tipo remanescente dos Atlantes foi salvo. Na terminologia bíblica, simbolizado por Noé e sua família, que sobreviveram ao “dilúvio”. Esse remanescente se tornou a semente da atual Raça Ária. Sobre o novo continente para o qual esse remanescente migrou, o Sol brilhou claramente e pela primeira vez pudemos usufruir uma atmosfera oxigenada tal como a temos hoje. Recebemos, assim, a suprema dádiva, a Mente, o elo que nos permitirá, um dia, sermos como os “deuses”. O grande trabalho desde então é espiritualizar e desenvolver as nossas Mentes Crísticas. Como a Mente está relacionada com o elemento Ar, é através do ar que seu progresso maior será atingido. Caso haja outra destruição desse Planeta, após suas lições terem sido aprendidas, ela virá através daquele elemento.

Estamos destinados a recuperar as harmonias celestiais que perdemos na Atlântida. Isso será feito por meio da Mente Crística e a música será o fator primordial na sua consecução. Através dos séculos os Líderes da Humanidade promoveram o renascimento aqui de alguns dos mais avançados Iniciados em música para nos auxiliar a espiritualizar a nossa Mente. Entre vários exemplos, tal foi o propósito da Criação de Haydn[3], do Messias de Häendel[4] e das magníficas Paixões de J. S. Bach[5]. Esse desenvolvimento está sob a orientação dos Senhores da Mente, os quais pertencem à Hierarquia Criadora ou Zodiacal de Sagitário, o Signo que conserva o modelo da Mente mais elevada e seus mistérios espirituais. O objetivo dessa Hierarquia Criadora é apressar em nós os nossos incentivos espirituais e encorajar nossas aspirações até que ganhemos ascendência sobre a nossa inferior Mente concreta.

A nota-chave de Sagitário é “Fá Maior” e a nota-chave da Terra é também “Fá Maior”. Vários sons da natureza são, consequentemente, afinados a essa nota. Essa é a razão pela qual composições em “Fá Maior” são especialmente relaxantes para um sistema nervoso alterado; também efetivos para restaurar um Corpo Denso fatigado e para acalmar uma Mente aturdida.

Por meio de ritmos em “Fá Maior” os Senhores da Mente concederam a Mente germinal para nós e, através de seu uso continuado, estão trazendo essa Mente para o ponto em que ela possa transmitir, para a nossa Personalidade, a imagem-espírito existente dentro de muitas pessoas. Esses se tornarão os pioneiros da Sexta Raça e entre eles nascerá um tipo de música com qualidades que curam e iluminam. Todos os movimentos em direção ao futuro são escolas preparatórias para a Nova Era, a Era de Aquário como, por exemplo, a Fraternidade Rosacruz. Até que as Mentes dos neófitos se tornem espiritualizadas, eles receberão, através de tons e ritmos, aqueles poderes superiores que estão aguardando para serem concedidos a cada um de nós.

(“Pre-Historic Origins of Music” de Corinne Heline da obra “Music: The Keynote of Human Evolution”, publicado na Revista “Rays from the Rose Cross”, Fev./Mar de 1988 e traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)


[1] N.T.: A orquestra de gamelão, baseada em idiofones e tambores metálicos, é talvez a forma mais facilmente identificada como sendo distintamente “javanesa” por pessoas de fora. Existem dois sistemas de afinação na música gamelão javanesa, slendro (pentatônico) e pelog (heptatônico por completo, mas com foco em um grupo pentatônico). A afinação não é padrão, em vez disso, cada conjunto de gamelão terá uma afinação distinta. Existem também modos melódicos distintos (pathet) associados a cada sistema de afinação. Um gamelão completo consiste em dois conjuntos de instrumentos, um em cada sistema de afinação. Diferentes conjuntos de gamelão têm sonoridades diferentes e são usados ​​para diferentes peças musicais; muitos são muito antigos e usados ​​para apenas uma peça específica. As formas musicais são definidas pelos ciclos rítmicos. Estes consistem em ciclos maiores pontuados pelo gongo grande, subdivididos por divisões menores marcadas pelo toque de gongos menores, como kenong, kempul e kethuk. A interação melódica ocorre dentro dessa estrutura (tecnicamente chamada de “estrutura colotômica”).

[2] N.T.: A Harmonia das Esferas, também conhecida como Música das Esferas, demonstra que o universo é regido por uma música celestial, um ritmo e harmonia divinos produzidos pelos corpos celestes em movimento. Assim, os Planetas e outros corpos celestes, ao se moverem, emitem sons que, combinados, formam uma música inaudível para nós, mas que é a base da organização do universo.

[3] N.T.: A Criação é um oratório dividido em três partes, escrito em 1797 pelo compositor austríaco Franz Joseph Haydn. Seu texto, com versões em alemão e inglês, é baseado no livro do Gênesis, no livro de Salmos e no poema O Paraíso Perdido, de John Milton. Este oratório, que faz parte do período definido como Classicismo, apresenta algumas semelhanças com o período Barroco devido ao uso do contraponto em várias passagens, como pode ser constatado nos coros Stimm an die Saiten, ergreift den Leier! (um dos mais famosos do oratório), na primeira parte, e Singt den Herren, alle Stimmen, que encerra o oratório. Ao mesmo tempo, muitos musicólogos veem também neste oratório um prenúncio do Romantismo, especialmente na abertura sinfônica, chamada “A Representação do Caos”, utilizando estruturas melódicas adotadas mais tarde por Richard Wagner, bem como a dramaticidade instrumental de algumas passagens, típicas dos poemas sinfônicos de compositores como Hector Berlioz. Assista aqui, com legendas em português: https://www.youtube.com/watch?v=sEStAAoZObY 

[4] N.T.: O Messias (Messiah) (HWV 56, 1741) é um oratório de Georg Friedrich Händel com 51 movimentos divididos em 3 partes, durando entre cerca 2h 15min e 2h 30min. Deve notar-se, desde já, que o tempo varia em função das diferentes interpretações (como qualquer outra composição musical que se mede por compassos e não por minutos).

Embora o 44.º movimento (o célebre “Aleluia”) seja reconhecível por qualquer pessoa (mesmo não sabendo a que obra pertence ou que compositor a escreveu), a obra “O Messias” não é tão conhecida na sua totalidade como merecia. A maior parte das vezes, os programas de concertos apenas escolhem alguns movimentos (recitativos, árias e corais), perdendo assim o sentido integral e unitário da obra. Se a “fama” e o grau de popularidade fossem critérios válidos de apreciação estética, considerar-se-ia a mais famosa criação de Händel. O nome do oratório foi tirado do conceito judaico e cristão de messias. Para os cristãos, o Messias é Jesus. O próprio Händel era um cristão (como, aliás, a esmagadora maioria da população da Europa Ocidental no séc. XVIII, embora as diferenças entre catolicismo e protestantismo fossem motivo de enormes cisões, guerras e orientações estéticas diferentes) devoto e a obra é uma apresentação da vida de Jesus e de seu significado de acordo com a doutrina cristã. Será necessário esclarecer essa aparente contradição entre “ter seguido a doutrina cristã” e “ter provocado acusações de blasfémia” por parte dos jornais ingleses.

É importante notar que o “Messias” é uma obra religiosa, mas não é sacra, isto é, trata de temas religiosos, mas não é uma música para ser tocada em contexto litúrgico. A Igreja, enquanto instituição, sempre foi conservadora no que respeita à liturgia, e esta não era concebida como um espetáculo. Daí a diferenciação que tem que ser efetuada entre a “ópera” enquanto género musical e o “oratório”. Por outro lado, as tradições musicais do sul da Europa (católico) e o norte (protestante) eram bastante diferentes. No sul, o barroco mostrava-se mais “espetacular” e “operático”, enquanto no norte, particularmente na Inglaterra, a simplicidade e depuração estilística constituíam a regra em termos litúrgicos. Mesmo dentro da Igreja, as opiniões divergiam no que respeitava ao “oratório”.

Mesmo que não houvesse lugar à encenação, a Igreja mais conservadora repudiava a prática do oratório, porque, afinal de contas, eram utilizadas escrituras sagradas para efeitos cénicos e espetáculo público. Foi em torno destas questões que alguns jornais ingleses mais conservadores consideraram a obra blasfêmica.

À parte destas questões, o “Messias” é, acima de tudo, uma obra imersa em espiritualidade. Para os crentes e fiéis é uma prova da mais fervorosa devoção e reforço na fé. Para os não-crentes, para além do desafio intelectual, o “Messias” condensa várias emoções espirituais, consideradas mais na esfera da humanidade que na da divindade. Para uns e outros, Händel almejou com a seu oratório um objeto imaterial de profundo e enorme prazer estético.

Apesar da obra ter sido concebida para a Páscoa e nela ter sido apresentada pela primeira vez, após a morte de Händel tornou-se tradição executar o oratório durante o Advento, o período preparatório para as festas do Natal, mais do que na Páscoa.

Os concertos de Natal quase sempre apresentam apenas a primeira parte do Messias junto ao coro “Aleluia”, no entanto algumas montagens apresentam toda a obra como um concerto de Natal. A obra é também executada no domingo de Páscoa e partes contendo temas da ressurreição são frequentemente incluídos nos serviços de Páscoa. A ária soprano “Sei que vive meu Redentor” é também frequentemente ouvida em funerais. Assista aqui, com legendas em português: https://www.youtube.com/watch?v=lByxbjXK8fg

[5] N.T.: As paixões de J. S. Bach são peças musicais de grande profundidade e complexidade, que narram a história da paixão de Jesus Cristo, desde o seu julgamento até à sua morte e ressurreição. As duas principais paixões que sobreviveram, e que são amplamente consideradas suas obras-primas, são a “Paixão Segundo São Mateus” (BWV 244) e a “Paixão Segundo São João” (BWV 245).

A Paixão segundo Mateus BWV 244 (em latim: Passio Domini nostri Jesu Christi secundum Evangelistam Matthaeum; em alemão: Matthäus-Passion), mais conhecida em países católicos como Paixão segundo São Mateus, é um oratório de Johann Sebastian Bach, que representa o sofrimento e a morte de Cristo segundo o Evangelho de Mateus, com libreto de Picander (Christian Friedrich Henrici). Com uma duração de mais de duas horas e meia (em algumas interpretações, mais de três horas) é a obra mais extensa do compositor. Trata-se, sem dúvida alguma, de uma das obras mais importantes de Bach e uma das obras-primas da música ocidental. Esta e a Paixão segundo São João são as únicas Paixões autênticas do compositor conservadas em sua totalidade. A Paixão segundo Mateus consta de duas grandes partes constituídas de 68 números, em que se alternam coros, corais, recitativos, ariosos e árias. Assista aqui, com legendas em português: https://www.youtube.com/watch?v=KNJZzXalO8Q

A Paixão segundo São João, BWV 245 (em alemão: Johannes-Passion) é um oratório sacro de Johann Sebastian Bach. A peça foi composta em Leipzig, no dia 7 de abril, vésperas da Sexta-Feira Santa de 1724.

A obra é uma representação dramática do texto contido no Evangelho segundo São João, emoldurada por dois corais (abertura e final) e dramatizada de forma reflexiva em recitativos, corais, ariosos e árias. Comparada com a Paixão segundo São Mateus, BWV 244, a Paixão Segundo São João tem sido descrita como mais destacada, com um andamento expressivo, às vezes mais solto e menos “acabado”.

A Paixão é uma obra de ocasião, e por regra, foi ouvida apenas uma única vez. Obra muito elaborada artisticamente, o que o ouvinte não conseguia entender em termos estéticos era compensado por seu conhecimento de uma rede de intenções que ligavam a experiência religiosa de cada um ao seu contexto cultural e religioso maior. A principal dentre essas intenções era apresentar o caráter dinâmico da experiência religiosa num programa didático sequencial de afetos e formas com que o ouvinte comum pudesse se identificar, criando uma ponte entre as Escrituras e a fé, à luz, naturalmente, da tradição hermenêutica fundada por Lutero. Para conseguir esse objetivo, além do conteúdo explícito dos textos, Bach recorria a um rico repertório de elementos puramente musicais para ilustrar e enfatizar o texto, elementos que por sua vez estavam associados a uma série de convenções simbólicas e alegóricas então de domínio público, um procedimento típico do Barroco em geral, no caso aplicado aos propósitos do Protestantismo. Assista aqui, com legendas em português: https://www.youtube.com/watch?v=vdh7Wf3Uq-s

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Criança com natureza inquieta, desejo de aventura e com talento para a música

Oferecemos essas leituras de horóscopos de crianças para ajudar os pais e responsáveis a educar seus filhos, para ajudar os jovens a encontrar seu lugar no mundo e para ajudar os Estudantes Rosacruzes dedicados à Astrologia Rosacruz com lições práticas.

Além disso, em se tratando de um horóscopo de criança, essa mensagem é sempre boa de se repetir: “Se você é um pai ou uma mãe o horóscopo ajudará você a detectar as más intenções em seu filho ou sua filha e ensinará você como é melhor “prevenir do que remediar”. Também mostrará a você os pontos positivos nele ou nela, de modo que você possa ajudar a formar, a partir do seu filho ou filha, um homem ou uma mulher bem melhor, com o Ego que lhe foi confiado. O horóscopo lhe revelará fraquezas sistemáticas e permitirá que você proteja a saúde do seu filho ou da sua filha; mostrará quais talentos existem e como a vida pode ser vivida em toda a sua plenitude. Portanto, a mensagem dos Astros que estão em marcha é tão importante que você não pode se dar o luxo de ignorar isso tudo.”

Quer um exemplo? É só acessar aqui: Criança com natureza inquieta, desejo de aventura e com talento para a música

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Nosso Trabalho para Renascer aqui mais uma vez – O Nascimento de um Novo Corpo Denso (Físico)

Aprendemos por meio dos Ensinamentos Rosacruzes que somos um Espírito Virginal, parte integrante de Deus, e temos em nós todas as possibilidades divinas (que traduzimos como poderes latentes); que, por meio de repetidas existências em Corpos Densos aqui na Região Química do Mundo Físico e de crescente perfeição, esses poderes latentes gradualmente se convertem em energia dinâmica; que nesse processo ninguém se perde e que todos nós alcançaremos, finalmente, a meta da perfeição e religação (da palavra “Religião” vem do latim religare, que significa “religar” ou “reconectar”) com Deus, levando conosco as experiências acumuladas como fruto de nossa peregrinação através da matéria.

E isso é feito por meio do Ciclo de Nascimentos e Mortes aqui na Região Química do Mundo Físico!

Se quiser saber mais detalhes sobre essa peregrinação, como “morte aqui, nascimento lá; morte lá, nascimento aqui”, é só clicar aqui: Nosso Trabalho para Renascer aqui mais uma vez – O Nascimento de um Novo Corpo Denso (Físico)

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