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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Lição do Natal que devemos Relembrar todos os Anos

Novamente nos encontramos na Estação do Natal, o período mais santo do ano. Retrocedamos mais de vinte séculos, e entremos numa singela casinha da cidade de Nazaré, na Galileia, para contemplarmos, deslumbrados, uma tocante cena. O Anjo Gabriel, enviado por Deus a Maria, esposa do varão José, exclamou-lhe: “Salve mui favorecida; o Senhor é convosco, Bendita sois entre as mulheres”. Maria está perturbada e o Anjo a tranquiliza, dizendo: “Não temas, porque achaste Graça junto de Deus; conceberás e parirás um filho, e o chamarás Jesus, Este será grande e chamado Filho do Altíssimo, e Lhe dará o Senhor Deus o trono de Davi, seu pai”.

São passados nove meses. Voltemos novamente o nosso olhar para uma estrada que vai de Nazaré a Belém, na Judeia. Acompanhemos José e Maria (prestes a ser mãe), caminhando com a finalidade de dar cumprimento à ordem de César Augusto, de que todos fossem recenseados. O casal chega a uma hospedaria, porém não encontra lugar. Pacientemente, Maria e José encaminham-se para outro local. É noite. Estamos em uma colina. Sob frondosa árvore, pastores com seus rebanhos repousam. Uma estranha magia e deslumbrante luz envolvem a paisagem. Ouve-se um cântico de glória despertando os pastores. Um formoso Anjo, acompanhado da Milícia Celestial, surge entoando a “Glória a Deus nas maiores alturas e Paz aos homens de boa vontade a quem Ele quer bem”. Os pastores estão temerosos, mas são tranquilizados pelas palavras do Anjo: “Não temais, pois eu vos trago uma boa nova de grande gozo e que o será para todo o povo, é que hoje vos nasceu na cidade de Davi, um Salvador. Eis para vós um sinal: Encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada numa manjedoura”.

Os Anjos retornam para os céus. Acompanhemos os pastores dirigindo-se a Belém, e vejamos o santo acontecimento. Uma estrela de incomparável fulgor está próxima à estrebaria. Dentro estão Maria e José reclinados sobre uma manjedoura, contemplam uma adorável criança. Eis Jesus, nosso amado Irmão Maior! Despojado de todo conforto material, mas envolto pela Glória do Senhor, presenteado com Ouro, Incenso e Mirra por três reis vindos de longe, guiados pela fulgurante estrela, eis a Santa Criança! Que maravilhoso exemplo de amor, desprendimento e humildade. Que sublime lição nos dá Jesus, ao nascer em uma estrebaria! Ele, um iniciado e filho de iniciados, havia percorrido o caminho da santidade através de muitas vidas. Recebeu a maior honra concedida a um ser humano, ceder Seus Corpos Denso e Vital para Cristo, um Raio do Cristo Cósmico, auxiliar a humanidade em sua jornada evolutiva.

Nos países frios, a comemoração em 25 de dezembro foi adotada pela Igreja com a finalidade de cristianizar a festa de Deus Sol, até então considerada uma festa pagã, uma adoração ao Sol físico. Tal data foi observada mais tarde pelas demais nações cristãs. De acordo com os ensinamentos dos Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz, os Solstícios de Junho e de Dezembro e os Equinócios de Março e Setembro são pontos de alternância, de mudança na vida do Grande Espírito da Terra, um Raio do Cristo Cósmico, que veio substituir a Lei pelo Amor, aparecendo como “um homem entre os homens”, demonstrando que somente de dentro é possível conquistar a separatista Religião de Raça – que age de fora – e estabelecer a Fraternidade Universal.

O sacrifício de Cristo encerra a comprovação que se processa com o advento do Equinócio de Setembro e o lançamento da semente anímica da época do Natal. Portanto, não se comemora meramente o nascimento do nosso amado Irmão Maior Jesus de Nazaré, senão o influxo rejuvenescente de amor e vida.

Como poderemos considerar esse processo de manifestação da Onda Crística em nosso hemisfério (Sul), sabendo-se que as Estações são opostas? Note aqui que uma coisa – que é a mais importante de tudo, pois garante o trabalho do Cristo por todo o Planeta Terra – que se mantém idêntica tanto para o hemisfério norte como para o hemisfério sul, independentemente da inversão das estações: é a distância, maior ou menor, entre o Sol e o Planeta Terra. Sabemos que a Terra translada em torno do Sol por meio de uma órbita elíptica (não circular), ao longo do ano, e que o Sol ocupa um dos focos dessa elipse (lembrando que a elipse tem dois focos). Próxima a data que temos o Solstício de Dezembro (o ponto conhecido como periélio da Terra ocorre entre 2 e 6 de janeiro de cada ano), o foco em que o Sol se encontra está mais próximo da Terra, o que resulta a Terra estar permeada mais fortemente pela aura do Sol espiritual, com o correlativo aumento do Fogo Sagrado inspirador de crescimento anímico em nós. Inversamente, no Solstício de Junho (o ponto conhecido como afélio da Terra ocorre entre 2 e 6 de julho de cada ano) o foco em que o Sol se encontra está mais longe da Terra, o que provoca uma diminuição de espiritualidade, portanto, uma intensificação e pujança da vitalidade física. Assim, é natural que a partir do Equinócio de Setembro – período em que a espiritualidade do Sol começa a se intensificar aqui na Terra e, inversamente, a vitalidade física começa a se enfraquecer, todos sintam, tanto no hemisfério norte como no hemisfério sul, uma certa atenuação para se tratar dos assuntos materiais e, em contrapartida, uma maior propensão para o recolhimento interno onde se predomina o tratamento a assuntos espirituais.

(publicado na Revista Serviço Rosacruz de dezembro/1969 – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Estação da Primavera

Entramos na Primavera, a mais bela estação do ano. As matas cobrem-se de luxuriante verde-esmeralda, jardins adornam-se de suas mais preciosas joias, as flores dos seus variados matizes.

Os pássaros vestem-se de cores, os cantos florestais tornam-se possantes sinfonias, os arroios correm cristalinos, contentes, saltitando aos beijos mornos do novo Sol, que tudo atrai, fecunda, rejuvenesce num poema de cósmica beleza, em formas e sons. Tudo é euforia, festejando o maravilhoso evento.

E para nós, Estudantes Rosacruzes, torna-se este evento ainda mais festivo, num motivo de júbilo e contentamento, pela volta de nosso Salvador e sustentador, o Cristo Cósmico.

A esposa, quando espera pelo esposo, ou o esposo quando espera a esposa ajeita-se da maneira mais agradável aos olhos do seu amado ou da sua amada. Veste-se da maneira mais apreciada, se arruma do jeito que melhor pode e enche-se de júbilo e de cantos. Da mesma forma, assim terá que acontecer conosco, à volta anual de Cristo, nosso Salvador, nosso Redentor, nosso único Ideal. Teremos que nos preparar fisicamente e espiritualmente para esse grande acontecimento, desalojando a sujeira dos baixos instintos, a poeira da vaidade e do orgulho, revestindo-nos do “homem novo” – como nos ensina São Paulo na sua Epístola aos Efésios (4:22-24): “despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade” –, vivificado em Cristo. Tornemo-nos quais crianças, em simplicidade e novidade de espírito. Fortaleçamo-nos, ou melhor, alimentemos o Cristo criança que em nós há de nascer, através da , da Esperança e do Amor e, acima de tudo, pelo emprego de nossos dons e talentos no trabalho dignificante, amoroso, e desinteressado a todas as criaturas. Imitemos a sábia Natureza que nesta época, dá-se toda generosa, sem limites, através dos tenros frutos que nos alimentam, das chuvas abundantes e amigas, das graciosas flores multicoloridas enfeitando-nos os olhos e a alma.

Façamos, como a Natureza, o “dom” de nós mesmos, “servindo e amando”, ativando e desabrochando o princípio amor dentro de nós, pois, como um instrumento não responde à nota vibrada por outro se não estiverem ambos afinados no mesmo diapasão, da mesma forma, se não afinarmo-nos, por meio da renúncia e de um plano de trabalho sincero, e cheios de boa vontade, à nota Crística, tudo o que fizermos será em vão, porque somente desabrochando e deixando agir o princípio Amor, atributo do Filho, o Cristo, poderemos encontrá-lo, vê-lo face a face dentro de nós mesmos como disse Angelus Silésius:

“Ainda que Cristo nasça mil vezes em Belém,

se não nascer dentro de ti mesmo,

tua alma seguirá extraviada.”

Somente pela percepção consciente do Cristo interior é que poderemos perceber e sentir o Cristo exterior e nada melhor do que esta época para preparar-nos como digna morada para Ele.

Conforme for se dando essa iluminação interna, ativada pelas Luzes de Cristo nessa Sua descida anual em nosso Planeta, Sua verdadeira Cruz, poderemos, então, tornar-nos trabalhadores conscientes na “Vinha do Senhor” e termos o privilégio de executar a sua tarefa guiando o nosso Planeta. E para tanto, empenhemo-nos, desde já, como servos vigilantes, no trabalho altruístico e amoroso, apressando assim, o grande dia da Libertação de Cristo e a vinda de Seu Reino, a Nova Jerusalém. Esperemos, portanto, com intensa alegria, desde já, quando as Forças Crísticas são ativadas, e com todo o anelo do nosso coração repitamos em tom de amor e humildade: “Senhor, não sou digno que entreis debaixo do meu teto; dize, porém, uma palavra, e minha alma será salva.” (Mt 8:8).

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de setembro/1969 – Fraternidade Rosacruz-SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

As Razões Visíveis e Esotéricas para o Equinócio de Setembro

Razões Visíveis: No Equinócio de Setembro o Sol “cruza” o equador celeste de Norte para Sul – como sabemos a Astrologia funciona em projeção geocêntrica e consultando as Efemérides Planetárias verificaremos que à medida que os dias se vão aproximando de Setembro, a declinação do Sol vai reduzindo: passa de 23º 26′ para 0º.

Essas razões físicas são as partes visíveis que verificamos como evidências de que o Equinócio de Setembro é o momento em que, mais uma vez, estamos no tempo da estação da Primavera, para o hemisfério sul (e, portanto, da estação do Outono, para o hemisfério norte).

Razões Esotéricas: a passagem do Sol por Libra, a balança, simboliza o trabalho do Cristo para restabelecer o equilíbrio das forças que insistimos em desequilibrar, por meio das atividades discordantes nos seis meses que se passaram (de março até setembro).

É quando o Cristo Cósmico toca a atmosfera do nosso Planeta, “descendo” do Mundo do Espírito de Vida. Este Mundo estabelece um vínculo comum entre os Planetas do nosso Sistema Solar e, do mesmo modo que para ir-se da América à África é necessário se ter um meio de locomoção, assim também se requer um veículo apropriado ao Mundo do Espírito de Vida, sob controle consciente, para se poder viajar de um a outro Planeta. Sem esse veículo, conscientemente, é impossível tal viagem!

É bom lembrar que Cristo, o mais elevado Iniciado do Período Solar, emprega, geralmente, o Espírito de Vida como Seu veículo inferior, pois tem seu lar lá no Mundo do Espírito de Vida. Funciona tão conscientemente no Mundo do Espírito de Vida como nós, aqui, no Mundo Físico.

Rogamos ao Estudante Rosacruz que note, de modo particular, este ponto porque o Mundo do Espírito de Vida é o primeiro Mundo Universal. Nesse mundo cessa a diferenciação e começa a manifestar-se a unidade, pelo menos quanto ao nosso Sistema Solar. É onde a Sabedoria flui no seu cotidiano. É onde a Fraternidade faz parte do dia a dia. E de onde tomamos, via a intuição, a solução perfeita para qualquer problema que temos aqui. É o lugar onde se encontra a verdadeira Memória da Natureza. É o Reino do Amor.

É a partir do Mundo do Espírito de Vida que começa a volta do Cristo, com foco de atenção ao nosso Planeta, onde ele, mais uma vez, dá toda a Sua luz, toda a Sua vida e todo o Seu amor para vivificar esta massa morta (que nós cristalizamos do Sol) anualmente, e isto constitui um grilhão, um empecilho, uma prisão para Ele; por isso os nossos corações deveriam ficar voltados para Ele, neste tempo, em gratidão, pelo sacrifício que Ele faz por nossa causa, compenetrando este Planeta com Sua vida para renovar todo o material que insistimos em cristalizar anualmente, o qual permaneceria se Ele não nascesse no seu interior para vivificá-lo!

Sem esta infusão anual de vida e energia divina, todas as coisas vivas sobre a nossa Terra pereceriam imediatamente e todo o progresso ordenado seria frustrado, pelo menos no que diz respeito à nossa linha atual de desenvolvimento. É a “queda” (ou descida) do Raio Espiritual do Sol nesses quatro meses que dá origem às atividades mentais e espirituais nos quatro meses seguintes.

A mesma força germinadora que ativa a semente na terra e a prepara para produzir sua espécie em múltiplo, agita também a Mente humana e promove as atividades altruístas que fazem o mundo melhor.

Assim é que as poderosas vibrações espirituais da onda Crística, doadora de vida, estão na atmosfera terrestre durante os meses que temos pela frente e podem ser, por nós, usadas com muito maior proveito, se soubermos disso e se redobrarmos nossos esforços, o que não faríamos se desconhecêssemos esse fato. O Cristo ainda está gemendo e sofrendo as dores do parto, esperando pelo dia da Sua libertação, pela “manifestação dos Filhos de Deus” (Rm 8:19); e apressamos verdadeiramente esse dia, cada vez que alimentamos nossos veículos superiores com pensamentos, sentimentos, desejos e emoções utilizando somente materiais das Regiões superiores dos respectivos Mundos, isto é, cada vez que participamos da ceia simbolizada pelo “pão e vinho místicos”.
Todas as vezes que nos damos a nós mesmos no serviço amoroso e desinteressado aos outros – focando esse serviço na divina essência oculta em cada irmão e em cada irmã (que é o que realmente somos e nos faz filhos e filhas de Deus –, desenvolvemos mais o  nosso Corpo-Alma, que é constituído pelos Éteres superiores do nosso Corpo Vital e que é o veículo fundamental para ajudarmos efetivamente o Cristo. Atualmente é o Éter Crístico que mantém a Terra flutuando no espaço, porém, lembremo-nos que se quisermos apressar o dia de Sua libertação, devemos desenvolver em número suficiente nossos próprios Corpos-Alma até ao ponto em que possamos manter a Terra flutuando. Dessa forma poderemos tomar conta da carga de Cristo e libertá-Lo das limitações da existência física.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O “Pão e o Vinho” Místicos

Ora, chegou o dia dos pães ázimos, em que se devia imolar a Páscoa; e Cristo Jesus enviou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a Páscoa, para que a comamos. Perguntaram-lhe eles: Onde queres que a preparemos? Respondeu-lhes: Quando entrardes na cidade, sair-vos-á ao encontro um homem, levando um cântaro de água; segui-o até a casa em que ele entrar. E direis ao dono da casa: O Mestre manda perguntar-te: Onde está o aposento em que hei de comer a Páscoa com os meus discípulos? Então ele vos mostrará um grande cenáculo mobiliado; aí fazei os preparativos. Foram, pois, e acharam tudo como lhes dissera e prepararam a Páscoa. E, chegada a hora, pôs-se Cristo-Jesus à mesa, e com ele os Apóstolos. E disse-lhes: Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes da minha paixão; pois vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus. Então havendo recebido um cálice, e tendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; porque vos digo que desde agora não mais bebereis do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus. E tomando pão, e havendo dado graças, partiu-o e deu-lhes, dizendo: Tomai e comei Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois da ceia, tomou o cálice, e dando graças, deu-lhes dizendo: Bebei dele todos, pois isto é o meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança que é derramado por muitos para o perdão dos pecados”. (Lc 22:1-20)

Durante o percurso nesse Esquema de Evolução resolvemos tomar as rédeas do nosso desenvolvimento quando, como vemos na Bíblia: “comemos o fruto da Árvore do Conhecimento do bem e do mal”. Daí por diante abusamos demais da força sexual criadora, tornamo-nos egoístas e começamos a ter sofrimentos incalculáveis.

Foi então que a Religião de Jeová foi dada para corrigir esse estado de coisas. Jeová, o mais elevado Iniciado dos Anjos, que exerce o papel do Espírito Santo no nosso Sistema Solar. Ele recebe da Lua o impulso da vida, provindo do Mundo do Espírito de Vida e o reflete sobre a Terra em forma de Religião de Raça e de Leis.

Rebelamos demais contra a Lei o tempo todo. Enchemos a nós mesmos de pecado e todo o nosso Planeta Terra, campo da nossa evolução, da nossa aprendizagem.

Sob esse sistema, infelizmente, o egoísmo, gerado por nós, cristalizou o nosso Planeta Terra em tal extensão que as vibrações espirituais quase cessaram. A evolução estava estagnada e o sangue tão impregnado de egoísmo que a Raça humana corria o perigo de degenerar.

Esse sistema funcionou, como dizia os evangelhos, até São João Batista, o precursor do Cristo: “Arrependei-vos porque o Reino dos Céus está próximo (…) Eu vos batizo com água para o arrependimento (…), Mas Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Mt 3:2,11)

Então encarnou Cristo, aliás, uma centelha, uma chispa do Cristo Cósmico, no corpo de Jesus, por ocasião do Batismo no Rio Jordão.

São João Batista, “o mais elevado dos nascidos de mulher”, como alto Iniciado essênio, reconheceu a grandiosidade de Jesus bem como a magnitude do alto a que era chamado ministrar na incorporação da Chispa Crística: “Eu não sou digno de desatar suas sandálias” (Mt 3:11)

Cristo Jesus veio e mudou a máxima até então vigente de: “olho por olho, dente por dente” para “amai vossos inimigos”.

Na última sessão esotérica do Cristo com seus Discípulos, descrita na Bíblia como a Última Ceia, no qual foi celebrada a nova aliança, não havia a carne do cordeiro (Áries), como era exigido na Lei de Moisés. Tampouco havia vinho, mas apenas pão, um produto vegetal, e o fruto da videira, outro vegetal. O suco recém-extraído da uva não contém um espírito proveniente da fermentação e decomposição, mas é um alimento vegetal puro e nutritivo. Assim, os seguidores da doutrina esotérica foram instruídos por Cristo a adotarem uma dieta que não incluísse carne, nem bebida alcoólica.

Supõe-se geralmente que o cálice usado por Cristo na Última Ceia continha vinho, no entanto, não há fundamento na Bíblia para essa suposição. Foram dados três relatos sobre a preparação desta Páscoa. Enquanto São Marcos e São Lucas declaram que os mensageiros foram enviados a uma determinada cidade para procurar um homem transportando um cântaro de água, nenhum dos Evangelistas disse que o cálice continha vinho.

O uso da água na Última Ceia também se harmoniza com os requisitos astrológicos e éticos. Pelo movimento de Precessão dos Equinócios, o Sol estava deixando Áries, o Signo do Cordeiro, entrando em Peixes, um Signo aquático. Uma nova nota de aspiração iria soar, uma nova fase de elevação humana devia ser introduzida durante a Era Pisciana que se aproximava. A autoindulgência iria ser superada pelo espírito da renúncia. O pão, sustento da vida, feito da semente imaculadamente gerada, não alimenta as paixões como a carne; também o nosso sangue, diluído na água, não altera tão bruscamente como quando está saturado de vinho. Portanto, o pão e a água são alimentos adequados e símbolos de ideais durante a Era Peixes-Virgem. Eles representam a pureza.

Assim, o Cálice da Nova Aliança mencionado como a representação do ideal da futura época, a Nova Galileia, é um órgão etérico formado dentro da cabeça e da garganta pela força sexual não gasta que, à visão espiritual, assemelha-se à haste de uma flor, elevando-se da parte inferior do tronco. Este cálice é realmente um órgão criador, capaz de enunciar a palavra de vida e de poder.

Atualmente, a palavra é articulada por movimentos musculares desajeitados que regulam a laringe, a língua e os lábios para que o ar, proveniente dos pulmões, emita determinados sons, mas o ar é um meio pesado quando comparado às forças mais sutis da natureza, como a eletricidade que se move no Éter. Quando este novo órgão tiver evoluído, terá o poder de pronunciar a palavra de vida, de infundir vitalidade em substâncias até hoje inertes. Este órgão está sendo hoje formado por nós, através do serviço amoroso e desinteressado prestado ao irmão e à irmã, focando justamente na divina essência de cada irmão e irmã com quem convivemos.

Lembremo-nos que Cristo não deu o cálice à multidão, mas aos Seus Discípulos, que eram os Seus mensageiros e servidores da Cruz. Atualmente, aqueles que “bebem do Cálice” do autossacrifício, os que colocam sua vida ao serviço dos outros, estão construindo esse órgão, o Corpo-Alma, o “Dourado Manto Nupcial”, o soma psuchicon, que disse São Paulo em sua Primeira Epístola aos Coríntios (15:44). Eles estão aprendendo a usá-lo em pequena escala como Auxiliares Invisíveis, quando deixam seus corpos à noite e é nessas circunstâncias que aprendem a proferir a palavra de poder que remove a doença, a enfermidade e repara órgãos, tecidos e até sistemas inteiro do Corpo.

Com o derramamento do sangue de Jesus no Calvário e a penetração do Cristo no Globo Terrestre, através desse veículo físico, nosso Planeta foi purificado. O esplendor que se emanou deixou os circunstantes ofuscados e se diz que houve trevas.

Em outras palavras: o Cristo Cósmico manifestou-se por meio de Jesus para nos salvar. Purificar o sangue do egoísmo é o Ministério do Gólgota, que começou quando o sangue de Jesus foi derramado, continuou através das guerras das nações Cristãs, sempre que os seres humanos lutavam por ideal, e durará até que, por contraste, os horrores da guerra tenham imprimido suficientemente, no gênero humano, a beleza da Fraternidade.

Cristo entrou no Planeta Terra pelo Gólgota. Está novamente “fermentando” o Planeta, fazendo-o responder às vibrações espirituais, mas o Seu sacrifício não se consumou em um só momento pela morte para, dessa forma, nos salvar, como geralmente se crê. Ele ainda está “gemendo, labutando e esperando o dia da Sua libertação”, para a “manifestação dos Filhos de Deus”, como disse São Paulo, e, na verdade, nós apressaremos esse dia cada vez que participarmos do alimento para os nossos corpos superiores, simbolizados pelos místicos “pão e vinho”. Poderíamos ser muito mais eficazes, acelerando a nossa própria libertação e apressando o “dia de Nosso Senhor”, se o fizéssemos sempre “em Sua memória”.

Depois o Cristo subiu até o Mundo do Espírito Divino, o plano do Pai do nosso Sistema Solar para fortificar-se. É o que significa “descer aos infernos e subir aos céus, onde se encontra a direita do Pai”.

Desde então, como prometera, Cristo estará conosco até “a consumação dos séculos”, isto é, até que terminem estes tempos de aperfeiçoamento terrestre para uma nova Época, ainda uma chispa d´Ele volta todos os anos, começando a descer em setembro, fecundando toda a natureza.

Pelo Natal, Ele está novamente no centro do nosso Planeta Terra espargindo seu impulso de vida e de amor a toda criatura viva. Depois vai se retirando e pela Páscoa retorna a Seu plano, no Mundo do Espírito de Vida.

E assim, segue o Cristo, dando o seu Corpo e o seu Sangue como o “pão e o vinho” místicos, respectivamente, que nos alimenta fisicamente e espiritualmente a custa de muita dor e sofrimento, até que consigamos suplantar as leis do pecado e da morte pelo amor, que restaurará a imortalidade e que é a essência do ensinamento Cristão.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Carta de Max Heindel: O Espírito de Cristo e a Panaceia Espiritual

Agosto de 1912

Você lembra de ter lido no livro “Conceito Rosacruz do Cosmos” sobre como nos tempos de Noé até os tempos de Cristo, sob o regime de Jeová, o egoísmo universal foi fomentado em toda a humanidade. Disseram ao homem: “O céu é o céu do Senhor, mas a terra, ele a deu para os filhos de Adão[1]. Assim, o ser humano se viu forçado a procurar posses materiais e não tinha noção dos tesouros do Céu, que são os frutos do autossacrifício. Em consequência disso, sua vida espiritual se tornou cada vez mais estéril; o seu progresso espiritual decaiu e, a menos que um novo impulso lhe fosse fornecido, seu progresso espiritual teria cessado definitivamente.

Então, o Espírito do Cristo Cósmico, o “Redentor”, começou o Seu beneficente trabalho e, finalmente, conseguiu obter o acesso à Terra, mediante o “Sangue purificador de Jesus”, quando fluiu no Gólgota; e, agora, o Espírito do Cristo está trabalhando de dentro do nosso globo para atenuar os seus constituintes físicos e suprafísicos. Um enorme influxo espiritual foi sentido no momento em que Ele tomou posse total da Terra no Gólgota; tão grande que, verdadeiramente, aquela intensidade de luz cegou o povo. Desde aquele momento, o princípio do altruísmo começou a ter uma influência maior sobre a Onda de Vida humana; gradualmente, vamos deixando de olhar exclusivamente para os nossos próprios interesses, e estamos acumulando tesouros ao se interessar no bem-estar do nosso próximo. Se não fosse a vinda de Cristo, outra Lua deveria ter sido expelida para nos livrar dos piores elementos, mas fomos salvos graças ao sacrifício do Espírito do Cristo Cósmico – um sacrifício que não envolve a Sua morte, como comumente é entendido, mas que é uma infusão da Terra com a vida superior que nos capacita viver mais abundantemente no espírito.

Nós temos uma analogia entre essa vinda de Cristo à Terra e a administração da Panaceia espiritual, de acordo com a lei: “Como é em cima, assim é embaixo”. Em cada pequena célula do corpo humano há uma vida celular separada, mas, sobre e acima disso está o Ego que dirige e controla todas as células para que atuem em harmonia. Durante certas doenças prolongadas, o Ego se torna tão concentrado no seu sofrimento que cessa de vivificar plenamente as células; assim, as doenças corporais acarretam a inação mental e pode se tornar impossível se livrar da doença sem um impulso especial para dissipar a confusão mental e reiniciar as atividades das células. É isto que a Panaceia Espiritual faz. Assim como a dádiva da vida de Cristo no Gólgota começou a dissipar a nuvem do medo, criada pela lei inexorável que pendia sobre a Terra como uma mortalha, e assim como isso deu início a que milhares de pessoas encontrassem o caminho da paz e da boa vontade, assim também, quando a Panaceia é aplicada, a vida de Cristo nela concentrada penetra no corpo do paciente, e infunde cada célula com um ritmo que desperta o Ego aprisionado de sua letargia, devolvendo-lhe a vida e a saúde. Que Deus nos permita poder levar, o mais rapidamente possível, essa elevada dádiva à humanidade sofredora.

(Carta nº 21 do Livro Cartas aos Estudantes – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)


[1] N.T.: Sl 115(113B) (16)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Carta de Max Heindel: O Significado Cósmico da Páscoa

Abril de 1915

Como essa lição chegará a você no tempo da Páscoa, eu achei que poderia ser melhor dedicar essa Carta a esse assunto recorrente.

Você conhece a analogia entre o ser humano – que entra em seus veículos durante o dia, vive neles e trabalha por meio deles e, à noite, é um Espírito livre, sem os grilhões do Corpo Denso – e o Espírito de Cristo que reside em nossa Terra uma parte do ano. Todos nós sabemos que grilhão e prisão é esse Corpo Denso, como nós somos dificultados e restringidos pela doença, enfermidade e pelo sofrimento, pois não há ninguém entre nós que sempre está com uma saúde perfeita, de modo que nunca tenha experimentado a agonia da dor, especialmente aqueles que trilham o Caminho superior, espiritual.

Isso se assemelha com o que ocorre com o Cristo Cósmico que volta a Sua atenção para a nossa pequena Terra, focalizando a Sua Consciência nesse Planeta a fim de que possamos ter vida. Ele tem que animar, anualmente, essa massa morta (que nós cristalizamos fora do Sol); e isso é um grilhão, algo que prende ou impede e é uma prisão para Ele. Por conseguinte, é justo e apropriado que devemos nos regozijar quando Ele vem no Natal, todos os anos e nasce de novo em nosso mundo para nos ajudar a fermentar essa massa morta com a qual nos sobrecarregamos. Nessa ocasião, os nossos corações devem se voltar para Ele em gratidão pelo sacrifício que Ele faz por nossa causa desde o Solstício de Dezembro, passando pelos meses de janeiro, fevereiro até Equinócio de Março, permeando esse Planeta com a Sua vida para despertá-lo do sono cristalizador em que permaneceria se Ele não tivesse nascido para vivificá-lo.

Desde Solstício de Dezembro, passando pelos meses de janeiro, fevereiro até Equinócio de Março, Ele padece agonias e torturas, “gemendo, com dores de parto e esperando o dia da libertação”[1] que acontece na época que a Igreja Cristã denomina Semana Santa. Mas, compreendemos que, de acordo com os ensinamentos místicos, essa semana é precisamente a culminação ou o ápice do Seu sofrimento e que Ele se eleva de Sua prisão; de modo que quando o Sol cruza o Equador, Ele pende da Cruz e exclama: “Consummatum est!”[2] – “Está consumado!”. Isto significa que o trabalho d’Ele para aquele ano foi concluído. Não é um brado de agonia, mas é um brado de triunfo; uma exclamação de regozijo pela hora da libertação que chegou e por mais uma vez Ele poder Se elevar por algum tempo, livre dos grilhões do nosso Planeta.

Agora, querido amigo, querida amiga, o ponto que eu gostaria de chamar a sua atenção e que nós devemos regozijar com Ele nesta grande, gloriosa e triunfante hora, a hora da libertação quando Ele exclama: “Está consumado!”. Vamos sintonizar os nossos corações com esse grandioso acontecimento cósmico; vamos nos regozijar com Cristo, nosso Salvador, por Seu sacrifício anual ter, mais uma vez, sido completado; e vamos nos sentir gratos, no mais profundo do nosso coração, por Ele estar livre das correntes da Terra, e que a vida que derramou em nosso Planeta seja suficiente para nos levar até o próximo Natal.

Espero que esses conhecimentos possam proporcionar a você um motivo excelente para uma piedosa meditação da Páscoa e que lhes tragam abundante crescimento anímico.

(Carta nº 53 do Livro Cartas aos Estudantes – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)


[1] N.T.: Rm 8:22

[2] N.T.: Joa 19:30

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Cristo já não se encontra no Sol? E se Ele vive no coração da Terra, como já ouvimos muitos ensinarem, como Espírito Planetário, como poderá Ele vir, se já está aqui?

Detalhando melhor a minha dúvida: Sabemos que Cristo, por ocasião do Equinócio de Setembro, envia um dos Seus Raios e atinge o centro da Terra, em 24 e 25 de dezembro, no Solstício de Dezembro, época em que se comemora o Natal. Muito bem. Agora, em determinada lição lemos o seguinte: “O Corpo Vital de Jesus, por meio do qual o Cristo entrou na Terra, é Seu único meio de VOLTAR ao Sol. Portanto, a segunda VINDA será no Corpo Vital de Jesus”. Então Cristo já não se encontra no Sol? E se Ele vive no coração da Terra, como já ouvimos muitos ensinarem, como Espírito Planetário, como poderá Ele vir, se já está aqui? E se Ele está confinado à Terra, como Espírito Terrestre, que força é essa que nos vem pela época de Natal, sabendo-se que ela vem de fora para depois penetrar até o centro do Planeta? Não é do próprio Cristo, que tem Sua morada no Sol? Então, como podem conciliar-se essas duas afirmações ao mesmo tempo; isto é, Cristo enviando um Raio de Sua Consciência anualmente, enquanto aprendemos que Ele voltará ao Sol através do Corpo Vital de Jesus? Se esse Raio, que chamamos de Cristo, somente teve entrada no corpo da Terra por ocasião da morte de Cristo-Jesus no Gólgota, de onde então nos vinha a vida, essa força que vemos fazer tudo ressurgir e regozijar-se pujantemente, dando novo alento e novas cores à Natureza?

Resposta: Cristo, como o mais elevado Arcanjo, o mais elevado Iniciado da Onda de Vida arcangélica, embora sendo perito manipulador do Corpo de Desejos, que é o corpo mais denso dos Arcanjos, tem seu veículo costumeiro, seu plano de ação, no Mundo do Espírito de Vida, o PRIMEIRO PLANO CÓSMICO, onde não há divisão e de onde a vida interpenetra tudo, onde reina a fraternidade no cotidiano. Ora, esse impulso de vida e de amor, emanado para toda a criação do Mundo do Espírito de Vida, é um impulso do Filho, o Segundo Aspecto da Trindade em nosso Sistema Solar, obra que está a cargo de Cristo, graças à sua elevação. Mas o impulso dessa vida sobre nosso Planeta foi diferente, antes e depois do acontecimento do Gólgota. Antes do Gólgota governava Javé ou Jeová, o mais elevado Iniciado dos Anjos, que exerce o papel do Espírito Santo em nosso Sistema Solar. Ele recebia, na Lua, o impulso de vida provindo do Mundo do Espírito de Vida e o refletia sobre a Terra em forma de Religião de Raça e de Leis. Esse sistema funcionou, como dizem os Evangelhos, até João, o Batista, precursor do Cristo. Então encarnou Cristo, aliás, uma centelha, uma chispa do Cristo Cósmico, no corpo de Jesus, por ocasião do Batismo no Jordão. João Batista, o mais elevado dos nascidos de mulher, como elevado Iniciado dos Essênios, reconheceu a grandiosidade de Jesus, o “vaso divino”, bem como a magnitude do ato a que era chamado a ministrar, da incorporação da Chispa Crística.

Com o derramamento do sangue de Jesus Cristo no Calvário e a penetração do Cristo em nosso Globo, nosso Planeta foi purificado. O esplendor que se emanou deixou os circunstantes ofuscados e se diz que houve trevas. Depois, o Cristo subiu até o Mundo do Espírito Divino, o Plano do Pai do nosso Sistema Solar, para fortificar-Se. É o que significa “baixar aos Infernos e subir aos Céus, onde se encontra a destra de Deus”, como aprendemos no “Credo”. Desde então, como prometera Cristo estar conosco até a consumação dos séculos — isto é, até que terminem estes tempos de aperfeiçoamento terrestre para uma nova época —, ainda UMA CHISPA DELE volta todos os anos, começando a descer no Equinócio de Setembro e fecundando toda a natureza. Pelo Natal Ele está novamente no centro do nosso globo, espargindo seu impulso de vida e amor a todas as criaturas vivas (plantas, animais, seres humanos). Depois Ele Se retira e no Equinócio de Março retorna ao Seu Plano.

Do exposto tiramos as seguintes conclusões.

a) A vida sempre interpenetrou a criação, porque Deus, como um Todo, está em toda parte. Mas, segundo a evolução de cada pessoa, como de cada Planeta ou estrela, assim esse impulso é assimilado. Antes de Cristo esse impulso nos vinha como impulso de Javé ou Jeová, a primeira ajuda dada a nós. Ele veio inaugurar o segundo passo, a segunda ajuda, diferentemente dada; isto é, já não por intermédio da Lua, mas diretamente, como impulso de vida e de amor.

b) Funcionando de um PLANO CÓSMICO que tudo interpenetra, tem o Cristo essa capacidade de, por assim dizer, dividir Sua Individualidade e funcionar ao mesmo tempo em vários lugares. É o início da faculdade de estar em toda parte, que todo Iniciado atinge quando chega a funcionar no Mundo do Espírito de Vida.

c) A segunda vinda de Cristo, que não será provisória, mas definitiva, porque teremos criado a condição de funcionar em Seu Reino, em Sua Aura, em Seu Plano de Consciência, será pelo Corpo Vital de Jesus, o instrumento de que necessita, porque, como Arcanjo, jamais criou neste Plano físico.

d) O Verdadeiro Espírito Planetário não é o Cristo. Agora Ele está sendo, até que a Terra seja capaz de levitar sozinha, graças à elevação de um certo número de pessoas capazes de sustentar este Campo de Evolução. Então o Espírito Planetário exercerá a sua função, pois todo Planeta tem seu Espírito interno.

e) O Sol, como centro do nosso Sistema Solar, é o foco da irradiação da Trindade Criadora desse Sistema. Como o Pai funciona no Mundo do Espírito Divino, o Filho no Mundo do Espírito de Vida e o Espírito Santo na Região Abstrata do Mundo do Pensamento, vemos que esses três Planos constituem a atmosfera principal do Sol e através dela essa Trindade age sobre os Planetas, satélites e todos os seres criados que estão em evolução nesse Esquema, Caminho e Obra de Evolução.

Aconselhamos o perguntante a reler no Conceito Rosacruz dos Cosmos esses pontos e extrair, das entrelinhas, as conclusões que expusemos e outras ainda, exercitando desse modo a sua capacidade epigenética.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de dezembro/1969-Fraternidade Rosacruz-SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Ecos da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – Fevereiro de 2022

O Ecos de um Centro Rosacruz tem como objetivo informar as atividades públicas de um Centro, bem como fornecer material de estudo sobre os assuntos estudados durante o mês anterior:

  • Informação sobre a Pandemia
  • Nossas Atividades durante o mês de fevereiro
  • Calendário para o mês de março
  • Estudos na nossa Reunião Virtual Dominical de Filosofia Rosacruz tendo como base o Conceito Rosacruz do Cosmos:
  • Alguns Artigos publicados nas nossas redes sociais
  • Assuntos veiculados na Mídia visto pelos olhos dos Ensinamentos Rosacruzes
  • Algumas das perguntas que recebemos e que talvez possam ser dúvidas de mais Estudantes
  • Serviço de Auxílio de Cura – Datas de Cura para março: todas as semanas, quando a Lua se encontra num Signo Cardeal ou Cardinal (Áries, Câncer, Libra ou Capricórnio), reunimo-nos com o propósito de gerar a Força Curadora por meio de fervorosas preces e concentrações.

1. Para acessá-lo (formatado e com as figuras) com as seguintes atividades que desenvolvemos em fevereiro, com as seguintes sessões:

CLIQUE AQUI: ECOS nº 69 – Fevereiro de 2022

2. Para acessar somente os textos (sem a formatação e as figuras):

A Fraternidade Rosacruz é uma escola de filosofia cristã, que tem por finalidade divulgar a filosofia dos Rosacruzes, tal como ela foi transmitida ao mundo por Max Heindel. Exercitando nosso papel de Estudantes da Filosofia Rosacruz, o entro Rosacruz de Campinas-SP-Brasil, edita o informativo: Ecos.

Informação

De acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) na prevenção do avanço da pandemia de corona vírus (Covid 19), as atividades presenciais continuam suspensas em nossa sede em Campinas-SP por tempo indeterminado. Nossas reuniões semanais estão ocorrendo virtualmente.

Atividades gerais ocorridas em nosso Centro, no mês de fevereiro/2022:

https://www.facebook.com/fraternidaderosacruz/,

https://business.facebook.com/FraternidadeRosacruzCampinas/;

https://www.instagram.com/frc_max_heindel/ e

https://www.youtube.com/c/TutoriaisEstudosFraternidadeRosacruzCampinas

  • Correção de lições dos Cursos (Filosofia, Bíblia e Astrologia) on line em andamento
  • Respostas às dúvidas dos leitores (via e-mail, no site, nas redes sociais)
  • Oficiação dos Rituais Devocionais (incluindo Hino de Abertura, do Signo do mês solar e Hino de Encerramento)

MARÇO – Sol transitando pelo Signo de Peixes (fevereiro-março)

Quando o Sol está transitando por Peixes, durante o mês de março, a força dourada de Cristo volta a surgir, desde o centro da Terra, e alcança a superfície do Planeta em uma antecipação da Ressurreição pascal. Como é o Signo da dor e da renúncia, Peixes tipifica também a Crucifixão. Assim como o Cristo Cósmico experimenta a dor da renúncia e da Crucifixão ao penetrar na Terra, na época do Equinócio de Setembro, do mesmo modo experimenta o espírito da Terra certo vazio, quando o espírito de Cristo abandona o corpo planetário na época do Equinócio de Março.

Peixes é o último Signo antes do nascimento do novo ano, um período de recapitulação e de autoexame. Marca o pôr do sol de uma vida anterior e o amanhecer de uma nova vida.

A Quaresma culmina com o Sol em Peixes, quando os raios desse Signo da Água se derramam sobre a Terra. Peixes, trabalhando por meio do elemento Água, está ensinando a humanidade a Lei do Equilíbrio. Essa lei expressa o segredo do perfeito equilíbrio e, em sua integridade, só é conhecida na Terra pelos Mestres. Por não ter alcançado ainda o equilíbrio, os seres humanos, em geral, ainda que possam observar sua atuação na natureza, não são capazes de apreciar seus efeitos dentro de si mesmos. O melhor exemplo de equilíbrio pode se observar, perfeitamente, quem sabe, no fluxo e refluxo do mar. Quando o ser humano for capaz de manifestar em si mesmo uma polaridade completa, terá vencido a enfermidade, o tempo de vida aqui e a morte.

Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap XIV – Análise Oculta do Gênesis – O Período Solar

Os Senhores da Chama – também chamados de Tronos na Bíblia e de Hierarquia Zodiacal de Leão pela Fraternidade Rosacruz.

Estávamos na massa central, hoje conhecida como SOL.  ainda não havia Planetas nem Lua.

Senhores da Chama, que anteriormente, nos tinham dado, o germe do Corpo Denso e na primeira metade da Revolução de Saturno do Período Solar se incumbiram de fazer, nele, alguns melhoramentos.

Senhores da Sabedoria, irradiaram de si mesmo o germe do Corpo Vital, ajudaram a reconstruir o Corpo Denso e as glândulas e o canal alimentício começaram germinalmente. Querubins, despertaram em nós o veículo Espírito de Vida. A atual Onda de Vida animal iniciou a sua evolução e eram como hoje é a Onda de Vida Mineral.

Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap XIV Análise Oculta do Gênesis – O Período Lunar

  • No Gênesis 1, 1:7, vemos a descrição exata dos 3 primeiros Períodos do nosso Campo de Evolução:
  • No princípio, Deus criou o céu e a terra.
  • A terra estava sem forma e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas.

Referem-se ao Período de Saturno, o primeiro dia da criação.

  • Deus disse: “Faça-se a luz!”. E a luz foi feita.
  • Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas.
  • Deus chamou à luz dia, e às trevas noite. Sobreveio a tarde e depois a manhã

Referem-se ao Período Solar, o segundo dia da criação.

  • Deus disse: “Faça-se um firmamento (expansão) entre as águas, e separe ele umas das ou­tras”.
  • Deus fez o firmamento (expansão) e separou as águas que estavam debaixo do firmamento daquelas que estavam por cima.

Referem-se ao Período Lunar, o terceiro dia da criação.

  • O que é mesmo Noite Cósmica?

É um retorno periódico da matéria à Substância-Raiz-Cósmica. Ocorre na passagem de um Período para outro, ou seja, entre a 7ª revolução de um Período e a 1ª Revolução do Período seguinte. Quem entra na Noite Cósmica é o Ego (Espírito Virginal da Onda de Vida Humana manifestado com o seu Espírito Divino, de Vida e Humano).

A Noite Cósmica é composta por 5 Globos obscuros:

  1. 2 primeiros Globos: Recapitulação (retrospecção) do que fez ou deixou de fazer no período anterior.
    1. O do meio – Globo 3: É considerado o mais importante, pois nele temos o trabalho original – o trabalho de assimilação, ou uniformização do que deveria ser aprendido no Período anterior. É uma forma de garantir que todos fiquem nivelados em relação ao seu desenvolvimento. 
    2. Dois últimos Globos: Preparação para o próximo Período.
  • Como a Noite Cósmica se assemelha ao nosso trabalho noturno?
    • As 2 primeiras partes do nosso sono: Temos a Retrospecção do nosso dia e a restauração do Corpo Denso,
    • A 3ª parte: é o nosso trabalho como Auxiliar Invisível, mesmo que de forma inconsciente,
    • As 2 últimas partes: É a preparação para o próximo dia, que consiste em lembrar e executar o exercício de Concentração. Para que ele tenha eficácia é necessário que ocorra antes de acordar: estágio em que os vórtices do Corpo de Desejos estão girando muito próximo do Corpo Denso, mas ainda não estamos funcionando dentro do Corpo Denso.
  • Como explicar a frase “…que a água se separe da água”?

Seguem 2 explicações:

  1. Água (fórmula: H2O) é uma substância química cujas moléculas são formadas por dois átomos um de Hidrogênio e um de Oxigênio. As temperaturas do Planeta permitem a ocorrência da água em seus três estados físicos principais – sólido, líquido e gasoso. Nas regiões polares concentram-se as massas de gelo e vapor constitui parte da atmosfera terrestre.
    1. Havia uma circulação constante da água em suspensão e, também, uma expansão. Porque o vapor, arremessado do centro ígneo formava uma atmosfera de neblina ardente que se condensava ao pôr-se em contato com o espaço externo, volvendo novamente ao centro para tornar a esquentar-se e realizar outro ciclo. Assim, havia duas classes de água e uma divisão entre elas, como se descreve na Bíblia. A água mais densa estava mais próxima do centro incandescente; a água em expansão ou vapor estava fora.
  2.  No Período Lunar, tínhamos evoluído no mesmo Campo de Evolução, seres elevados que precisavam de intensas vibrações e nós, que precisávamos de vibrações menos intensa, pois não éramos capazes de suportar o elevado grau de vibração dos demais seres elevados. De acordo com a Lei Universal: “Quando parte de um Campo de Evolução (um Globo, por exemplo) é cristalizada pela atuação de certos seres, em detrimento de outros, essa parte é expulsa e passa a circular em torno da massa central”, portanto, no final do Período Lunar houve uma divisão no Globo, e a parte menor se tornou como um satélite, passando a ser nosso Campo de Evolução.

Como explicar isso, se nas lições anteriores, estudamos que até a metade do Período Terrestre (final da Época Hiperbórea) habitávamos o Sol?

Esse satélite natural, ainda não era a Terra. Era como uma lua girando em torno do seu Planeta-pai, da mesma forma que a Lua gira em torno da Terra. Nele havia correntes que circulavam em torno do mesmo como as correntes dos Espíritos-Grupo circulam em torno da Terra. Nós seguíamos essa corrente: nós nos movimentávamos indo do lado luminoso para o escuro e vice-versa. Como já tínhamos o Corpo de Desejos, “desgastávamos” o Corpo Denso; precisávamos reconstruí-lo. Certas épocas quando estávamos no lado luminoso, realizávamos uma espécie de propagação.

  • Ao final do Período Lunar houve de novo um intervalo de repouso, a Noite Cósmica. As partes divididas foram dissolvidas e submergidas no Caos geral que precedeu a reorganização do Globo para o Período Terrestre. O que aconteceu com esse pequeno satélite natural.

 Voltamos para a massa Ígnea

  • Estudando o Gênesis, como definiríamos “Os Sete Dias da Criação”?

1º Dia da Criação: O Período de Saturnoos Espíritos Virginais dão o primeiro passo na evolução da Consciência e da Forma. Começamos aqui nosso processo de Involução inconsciente – nos trazer à matéria pela cristalização em Corpos. A Onda de Vida Senhores da Mente passou o seu estágio “humanidade” nesse Período.

2º Dia da Criação: O Período SolarDemos o segundo passo na evolução da Consciência e da Forma. A Onda de Vida dos Arcanjos passou o seu estágio “humanidade” nesse Período, ou seja, atingiu o ponto mais denso que deveria atingir nesse Esquema de Evolução, qual seja: Mundo do Desejo.

3º Dia da Criação: O Período Lunar – Demos o terceiro passo na evolução da Consciência e da Forma. A Onda de Vida dos Anjos passou o seu estágio “humanidade” nesse Período, ou seja, atingiu o ponto mais denso que deveria atingir nesse Esquema de Evolução, qual seja: Região Etérica do Mundo Físico.

4º Dia da Criação: O Período Terrestre – Demos o quarto passo na evolução da Consciência e da Forma. No Período Terrestre os Senhores da Mente alcançaram o estado Criador. Nós estamos passando o nosso estágio “humanidade” – atingimos o ponto mais denso que deveríamos atingir nesse Esquema de Evolução. No Período Terrestre começamos a extrair a Alma Consciente do Corpo Denso.

5º Dia da Criação – O Período de JúpiterDaremos o primeiro passo ao aperfeiçoamento dos nossos diferentes veículos e à expansão da nossa consciência em algo semelhante à onisciência. Funcionaremos em Corpo Vital, como funcionamos agora em Corpo Denso. Seremos o que podemos dizer: “super-homens”:as imagens internas, como de sonho, estarão sujeitas à nossa vontade e não serão meras reproduções dos objetos exteriores. Os animais, serão “humanos”. Extrairemos a Alma Intelectual do Corpo Vital.

6º Dia da Criação – O Período de VênusDaremos o segundo passo ao aperfeiçoamento desses diferentes veículos e à expansão da nossa consciência em algo semelhante à onisciência. Funcionaremos em Corpo de Desejos – que alcançará a sua perfeição –, como funcionamos agora em Corpo Denso. Seremos o que podemos dizer “semideuses”: uma consciência objetiva, consciente e criadora. O ser humano poderá imaginar formas que viverão e crescerão como as plantas. Os vegetais serão “humanos” no Período de Vênus.

7º Dia da Criação – O Período de Vulcano – Daremos o último passo ao aperfeiçoamento desses diferentes veículos e à expansão da nossa consciência em algo semelhante à onisciência. Funcionaremos na Mente – que alcançará a sua perfeição –, como funcionamos agora em Corpo Denso. seremos o que podemos dizer “homens-deuses”; alcançaremos a perfeição, ao final do Período de Vulcano, onde poderemos imaginar a criação de seres que viverão, crescerão, sentirão e pensarão. Amalgamaremos a Tríplice Alma com a Mente. Os minerais de hoje serão a “humanidade” do Período de Vulcano.

Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap XIV Análise Oculta do Gênesis – O Período Terrestre

A obtenção do germe do Corpo Denso e o despertar do nosso veículo Espírito Divino. Esse trabalho começou na 1ª Revolução.

  • Qual o trabalho específico do Período Solar? E em qual revolução ele começou?

A obtenção do germe do Corpo Vital e o despertar do nosso veículo Espírito de Vida. Esse trabalhou começou na 2ª Revolução.

  • Qual o trabalho específico do Período Lunar? E em qual revolução ele começou?

A obtenção do germe do Corpo de Desejos e o despertar do nosso veículo Espírito Humano. Trabalho iniciado 3ª Revolução.

A obtenção do germe da Mente. Esse trabalhou começou na 4ª Revolução do Período Terrestre e recebemos a ajuda dos Senhores da Mente.

  • Por que quem escreveu o Gênesis não menciona a cristalização da Terra depois que foi expelida da massa central?

Porque em um Corpo tão pequeno como a Terra, o tempo preciso para a cristalização foi comparativamente curto.

  • Por que quem escreveu o Gênesis não menciona o desmembramento que se produziu novamente quando a Lua foi expelida da Terra?

Porque aqui o Corpo é menor ainda, portanto, o tempo preciso para a cristalização foi comparativamente muito mais curto.

  • Em qual momento de nossa evolução a Terra foi arrojada do Sol?

No final da Época Hiperbórea.

  • Pergunta: Em qual momento houve a separação dos sexos?

Na Época Lemúrica.

Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap XIV Análise oculta do GênesisJeová e sua Missão

É o chefe da Onda de Vida dos Anjos. Ele apoiou o desenvolvimento da humanidade nascente e é o Deus do Velho Testamento. Além de seus Anjos, ele é assistido por um número de Arcanjos.

  • Qual é o Quádruplo mistério de Cristo?

Em algumas obras de Max Heindel e, também, de Corinne Heline encontramos uma explanação sobre o quádruplo mistério de Cristo, ou seja, Cristo em seus vários aspectos: Cósmico, Planetário, Histórico e Místico.

Cristo Cósmico: é o Verbo, o aspecto Filho ou feminino de DeusCristo é o Sol espiritual, de onde vem o impulso do Espírito do Cristo Cósmico. O Cristo Cósmico – o mais alto Iniciado do Período Solar – envia Seus raios emitidos. É o Senhor e o Orientador de todas as grandes Religiões da Terra.

Cristo veio e encarnou aqui na Terra; então um raio do Cristo Cósmico veio aqui e encarnou no Corpo do nosso Irmão Maior Jesus.

O Cristo Cósmico está sob a orientação do Senhor Deus (o Pai).

Cristo Planetário: É um glorioso Arcanjo, o supremo entre as hostes Arcangélicas. A Hierarquia de Capricórnio é o lar dos Arcanjos; mas durante o período de Sua missão nesse Planeta, Cristo e seus ministros Arcangélicos faz Seus lares no revestimento espiritual do Sol – pois cada corpo celestial tem um revestimento espiritual estendendo além do espaço da sua parte visível. Do mesmo modo, cada ser humano tem uma extensão espiritual, além do seu veículo físico.

O Cristo planetário encarnou na Terra no momento do Batismo de Jesus e que, no dia culminante do Seu sacrifício, se converteu em seu Espírito Planetário Interno. Está sob a direção do Filho, o Cristo Cósmico.

Cristo Histórico: Ele narra o começo da evolução humana, que foi relatada biblicamente na história de Adão e Eva, quando deixamos de viver na Região Etérica do Mundo Físico (conhecido como o Jardim do Éden), graças a influência dos Espíritos Lucíferos.

É o aspecto do Cristo que veio à terra para nos salvar, o Cristo que usou o corpo físico de Jesus. O Ego, a quem conhecemos como Jesus, veio viver na Terra, as forças espirituais que a acompanharam foram tão poderosas que, apesar do transcurso de milhares de anos, continua ressoando em seu eco, em comemoração daquele nascimento.

O sublime acontecimento denominado o Batismo marca o início da era de Cristo na Terra, momento em que Jesus, tendo construído o mais puro e perfeito corpo que se podia formar com matéria física, cedeu-o para o glorioso Arcanjo Cristo. No momento do Batismo, os céus se abriram e se escutou a voz de Deus.

Cristo Místico: É o Cristo que há de nascer dentro de cada ser humano. É a divindade que está latente em cada ser humano. O Cristo místico está sob a orientação do Espírito Santo.

Nenhum ser humano pode ser pioneiro do novo tipo de ser humano até que Cristo nasça dentro de si mesmo. A chamada feita pelo Espírito Santo a todos os que já estão preparados, e desejando escutá-la, é para a completa dedicação ao serviço do Senhor Cristo.

Para saber mais, acesse: https://fraternidaderosacruz.com/category/livros-digitalizados/corinne-heline/os-misterios-dos-cristos/#_Toc37328391

  • Qual a ajuda que a humanidade recebeu de Jeová?

Jeová dividiu a humanidade em diferentes povos e colocou cada um sob a direção de um grande Arcanjo; “Espírito de Raça” ou Deus deste povo. Como o Espírito dentro do ser humano ainda estava muito fraco e incapaz de controlar o seu Corpo de Desejos, os deuses estabeleceram regras imperativas de vida e que prescreve penas para quaisquer transgressões.

Jeová tem guiado a humanidade a partir do exterior, por meio da Lei. No entanto, tal regime não pode durar para sempre, e a Bíblia nos diz que a Lei foi dada a nós até Cristo. Não até a vinda de Cristo exterior, mas até que o amor de Cristo viva em nós e direcione nossas ações, tornando assim a Lei externa desnecessária.

Esta Lei repressiva estabelecida por Jeová é que nos permitiu tomar consciência do pecado, um ato contrário às Leis da Natureza. A Lei da Religião de Raça envolve o que ainda conhecemos hoje: “olho por olho”, “dente por dente”, e o sentimento afirma: “hei de me vingar”.

  • Qual a ajuda de Cristo à humanidade?

O “Filho” (Cristo) é o mais elevado Iniciado do Período Solar.

Cristo lançou as primeiras bases da Fraternidade Universal em sua primeira vinda. Tal Fraternidade será coisa verdadeiramente realizada quando Ele voltar.

A Lei deve ceder lugar ao Amor, e as raças e nações separadas devem unir-se numa Fraternidade Universal, tendo Cristo como Irmão Maior. Cristo é o Senhor do Amor; é o Regente do Planeta Terra e do Sol; é o grande Espírito Solar; é o Caminho, a Verdade e a Vida.

Cristo-Jesus – o mais elevado de todos os Arcanjos que utilizou os Corpos Denso e Vital de um ser humano, que em um determinado renascimento foi chamado Jesus, para “aparecer como um homem entre os homens” e se sacrificar para salvar a Onda de Vida Humana (nós, os seres humanos).

  • Quantas Raças existirão durante todo esse Período de manifestação?

16 raças. São elas:

  1. Época Lemúrica: Raça Lemúrica – uma única Raça.
  2. Época Atlante (7 Raças): A Rmoahals; Os Tlavatlis; Os Toltecas; Os Turânios; Os Semitas; Os Acádios e Os Mongóis.
  3. Época Ária (7 Raças): Ária; Babilônio-Assíria-Caldeu; Persa-Greco-Latina; Céltica; Teuto-Anglo-Saxônica; Eslava e Descendentes da 6ª Raça.
  4. Sexta Época (1 Raça): da união das diversas nacionalidades vivendo nos E.U.A., surgirá então a última Raça.

Alguns Artigos Publicados nas redes sociais no mês de fevereiro:

Sabemos que “a morte não existe”!
Não como muitas pessoas pensam: morreu aqui, acabou. Ou, morreu aqui vamos para um Céu, ou um Purgatório ou, ainda, para um inferno. Ou, pior ainda, “não sei e vou deixar para pensar quando estiver próximo dela” (!?)

Aprendemos na Fraternidade Rosacruz que ao desencarnarmos aqui, nascemos nos Mundos Invisíveis (também chamado de Mundos Celestiais), da mesma forma quando renascemos aqui, deixamos os Mundos Invisíveis.

Sim, a “morte não existe”. Existe sim uma continuidade da vida, aqui e lá, sempre!

Devemos nos emancipar do medo da morte.

Por acaso não ouvimos falar: “a única certeza que temos é a morte”?
Se ficarmos apegados ao luto, nos fecharmos para a vida que aqui continua, ficamos sempre tristes, atrapalhamos a vida de quem partiu.

Eles precisam, após a morte, tranquilidade, um ambiente de calma e silêncio para passar um dos mais importantes acontecimentos que ocorre na nossa vida: rever o panorama da vida que findou e seguir seu caminho; receberem sempre a ajuda e os cuidados que precisam, caso contrário, correm o risco de ficarem presos às Regiões mais densas dos Mundos Invisíveis.

Sentiremos saudades, sim, mas devemos respeitar os que partiram. Não devemos ficar em prantos, lamentações, tristes o tempo todo, se lamentando, afinal precisamos continuar nossa jornada, temos que cuidar bem do nosso Corpo Denso, seguir nossa vida.

Podemos ajudar fazendo preces para auxiliar quem partiu, mas sempre a terminando com a frase: “seja sempre feita a Sua vontade (a vontade de Deus) e não a minha”.

Procuremos compreender que a morte do Corpo Denso – o físico -, no momento devido (e sempre é e será no momento devido), é a maior bênção que a pessoa pode receber.

Nenhum de nós possui um Corpo tão perfeito que possa viver para sempre. Não comemos, ainda, do fruto da “Árvore da Vida”.

Em muitos casos, os anos marcam os pontos fracos dos nossos veículos em grau crescente, cristalizando e transformando-os cada dia mais, numa carga que abandonaremos com satisfação.

Temos o conhecimento de que ajudaremos a construir um novo Corpo Denso (bem como todos os outros Corpos e veículos que precisaremos) e um novo começo numa época futura, num novo Renascimento e, assim, poderemos aprender um número maior de lições (baseadas em experiências) nessa Escola da Vida.

Sim, voltaremos aqui!

Os Ensinamentos Rosacruzes nos ajudam muito a entender esse momento.

Procuremos estudar e veremos a morte de outra forma e com segurança, sem medo.

Afinal, “a morte não existe”!!!

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“A quem muito é dado, muito será exigido”

Já ouvimos a frase: “A quem muito é dado, muito será exigido”, não é?

Então, cabe a nós Estudantes, Probacionistas e Discípulos Rosacruzes sempre nos lembrarmos dessa frase.

Afinal, se recebemos, temos o dever de dar, ou seja, um ser extraordinário despendeu muitíssimo do seu tempo para nos passar ensinamentos valiosos, cabe, então, a nós fazermos a nossa parte, divulgando de maneira clara e correta tais ensinamentos.

No mínimo, para nos estimular lembremos do evento na vida de Cristo chamado de Lava-pés, e seu significado místico para o treinamento esotérico de um Estudante.

Com certeza ajudaremos a muitos.

Max Heindel, fundador da Fraternidade Rosacruz, recebeu a sublime missão de ser o Mensageiro dos Irmãos Maiores para transmitir os Ensinamentos Rosacruzes, e o fez de corpo, alma e muito amor. Totalmente desinteressado e sempre buscando servir a divina essência em cada irmão e irmã com quem se relacionou.

Mereceu tão elevado encargo, certamente, pelo seu indescritível impulso interno de encontrar a verdade, passar adiante, e, pelo seu caráter, constância e amor pelos seus semelhantes.

Levou a público a maravilhosa Filosofia Rosacruz, explicando com muita clareza os mistérios da vida, dando-nos fé, consolo e esperança em uma vida futura, bem entendida e bem vivida.

Max Heindel plantou uma fecunda semente – a Fraternidade Rosacruz – que germinou, cresceu, tornou-se frondosa árvore, floresceu e frutificou.

Sob ela nos abrigamos. Suas flores perfumam nossas vidas e seus saborosos frutos alimentam nossas almas.

Temos, então, em nossas mãos uma grande responsabilidade, embora sejamos imperfeitos, de nos convertermos em auxiliares dos Irmãos Maiores, pregando o Evangelho, curando os enfermos e divulgando esses maravilhosos ensinamentos.

Que missão mais sublime podemos aspirar do que ajudar as criaturas de Deus e a Evolução do Mundo?

“A quem muito é dado, muito será exigido”.

Riquezas materiais, honras e glórias, são bens temporais, transitórios e efêmeros; porém os valores espirituais que acumulamos são o tesouro da alma (“a traça não rói e a ferrugem não destrói”) e jamais os perderemos.

Depende só e exclusivamente de nós.

O Conceito Rosacruz do Cosmos e a Bíblia nos ensinam que CRISTO “abriu o caminho” para todos, sem exceção.

Suas irradiações espirituais procuram tocar o coração, despertando o Espírito, e impulsionando-o à ação.

Esforcemo-nos, pois, até o limite de nossas capacidades para nos tornarmos receptivos a essas elevadas vibrações.

Harmonizemo-nos com os princípios da Nova Era, como Cristo nos ensinou.

Elevemos nossos profundos sentimentos de gratidão ao Pai Celestial, aos Irmãos Maiores e a Max Heindel pelas bênçãos que recebemos dessa maravilhosa Escola Filosófica Cristã, que é a Fraternidade Rosacruz.

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CORAÇÃO PURO

Quando Cristo Jesus quis propor um modelo a Seus Discípulos, escolheu-o entre as pessoas sábias e poderosas? Não.

Cristo chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse-lhes: “Em verdade vos digo, se não se converterem e se não vos fizerdes como uma criança, não entrareis no Reino dos Céus”. (Mt 18, 2-3).

Essa sentença se tornou uma máxima Cristã!

Todos os ocultistas reconhecem a imensa importância desse ensinamento de Cristo, e tratam de “vivê-lo” dia a dia.

O que vemos em uma criança? Dentre outras coisas, vemos a simplicidade e a pureza.

A criança crê, ama e age, sem pensar em si mesmo, atendendo ao impulso do coração; é isso que mais agrada a Deus!

Notemos e nos lembremos sempre que Deus não pede longas orações, nem eloquentes discursos, nem palestras bem elaboradas, nem demonstrações de intelectualidades, nem meditações profundas, mas uma vontade reta, uma intenção pura, um coração inocente; que não tenha outros desejos senão os Seus.

Um exemplo de comportamento e de modo de agir que Cristo Jesus nos ensinou, aprendemos aqui: “Bem-aventurados os que têm o CORAÇÃO PURO, porque eles verão a Deus” (Mt 5,8).

Note: Ele não nos ensinou dizendo que devemos ter uma intelectualidade imensa, uma facilidade em “repetir conhecimentos” e nem o carisma em fazer exposições.

Se formos bons e puros, interiormente, veremos e faremos tudo sem dificuldades, naturalmente, alinhados àquilo que escolhemos aprender nessa vida aqui, e compreenderemos que tudo faz parte de um aprendizado.

Com certeza, quem caminha pelas trilhas que Cristo Jesus nos ensinou (tão explícitas nos quatro Evangelhos), tudo na sua vida se torna leve, o que para outros parece tão pesado.

Um exemplo disso está na prática da humildade, pois a pessoa humilde, recebendo uma afronta e confusão, permanece em uma paz profunda e inabalável, pois confia em Deus e não nas coisas, prazeres e ilusões do mundo.

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A importância de uma atitude Otimista e Corajosa

Uma atitude otimista e corajosa é essencial à conservação da própria saúde, como também para poder auxiliar aqueles que se encontram enfermos ou doentes. A energia solar flui continuamente para dentro do nosso corpo através do baço, órgão especializado na função de atrair e especializar esse Éter universal.

No Plexo Celíaco este Éter transforma-se num fluido de cor rosa, atravessando todo o sistema nervoso. Por meio deles os músculos são movimentados e os órgãos executam as suas funções vitais. Quanto melhor se encontrar o nosso estado de saúde, tanto maior é a qualidade deste fluido solar, que somos capazes de absorver. Entretanto, da quantidade absorvida, somente uma parte é utilizada, e o excesso é irradiado do corpo seguindo direções retilíneas.

Devido a essas correntes invisíveis de força, os germes da enfermidade ou da doença não conseguem penetrar em nós, e os micro-organismos que os conseguem, associados aos nossos alimentos, são expelidos logo em seguida.

Não obstante a isto, ao emitirmos pensamentos de medo, aborrecimentos ou ira, o baço se fecha, cessando então de especializar o fluido em quantidade necessária.  Então as linhas de força se encurvam dando acesso fácil aos organismos nocivos à saúde, deteriorando os tecidos, órgãos e outras áreas do corpo originando assim a enfermidade ou a doença.

Sabemos os efeitos do medo, da ira, da cólera, etc., em nosso Corpo de Desejos. Realmente não são efeitos bons.

Esses pensamentos ao tomarem forma, com o decorrer do tempo, se cristalizam naquilo que conhecemos como bacilos.

De modo especial, os bacilos de enfermidades infecciosas são a incorporação do medo, da tristeza, do ódio, etc., que muito deveriam ser vencidos pela sua força oposta: a coragem, o amor e a alegria.

Quando nos aproximamos de uma pessoa contaminada, com uma enfermidade ou doença contagiosa, se estivermos com medo, trêmulos, com certeza iremos dirigir contra nós mesmos os micróbios venenosos. Infelizmente é o que dizemos de “deixar a porta aberta”.

Por outro lado, se da pessoa nos aproximarmos completamente livres de medo, com a intenção de ajudá-la, nem que seja com pensamentos positivos, orações, dizendo para nós mesmos: “que seja feita a vontade de Deus e não a minha”, escaparemos da infecção, principalmente se vermos a pessoa como um irmão, uma irmã, que está passando por um momento difícil, e para ela levarmos a nossa ajuda, o nosso amor.

O amor vence o medo!!! A nos eleva!!!

Sejamos corajosos sempre!!!

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Oração

A oração é como ligar um interruptor elétrico. Não cria a corrente; simplesmente fornece um canal através do qual a corrente elétrica pode fluir.

Da mesma maneira, a oração cria um canal através do qual a vida e a luz divinas podem se derramar em nós para nossa iluminação espiritual.

Se o interruptor fosse feito de madeira ou vidro, seria inútil; de fato, seria uma barreira pela qual a corrente elétrica não poderia passar, porque isso é contrário à sua natureza. Para ser eficaz, o interruptor deve ser feito de um metal condutor; então está em harmonia com as leis da manifestação elétrica.

Se nossas orações são egoístas, mundanas e eivadas (contaminadas) de desprezo pelo próximo, são como o interruptor de madeira; eles derrotam o próprio propósito a que se destinavam a servir, porque são contrários ao propósito de Deus.

Para ser útil, a oração deve estar em harmonia com a natureza de Deus, que é o Amor.

Perdão dos Pecados

Aprendemos e estudamos a fundo na Fraternidade Rosacruz a doutrina do Perdão dos Pecados, como nos ensinada por Cristo, na Sua primeira vinda.

Essa doutrina é desprezada por alguns filósofos muito avançados que têm a Lei de Consequência como suprema lei.

Na Fraternidade Rosacruz é nos demonstrado que ambas formam parte do esquema de melhoramento e aperfeiçoamento.

Essa doutrina de reconciliação fornece, às almas fervorosas, força necessária para lutar, apesar dos repetidos fracassos, e para conseguir a subjugação da natureza inferior.

Recordemos que muita gente não conhece as Leis de Renascimento e Consequência.

Tendo diante de si um ideal tão grande como o de Cristo, e crendo não ter mais do que curto número de anos de vida para realizar tão elevado grau de desenvolvimento, não teria sido a maior crueldade imaginável deixar todas as pessoas sem essa ajuda?

O grande sacrifício do Calvário, se bem que tenha servido para outros propósitos, converteu-se na Luz de Esperança para todas as almas fervorosas que estão se esforçando por realizar o impossível: efetuar numa única e curta vida a perfeição exigida pela Religião Cristã.

Afinal de contas, pensemos, houve um momento nesse Esquema de Evolução que para “perdoar os pecados de cada um, individualmente” era necessário e suficiente sacrificar os bens.

Só que esse momento terminou com a vinda do Cristo. A partir daí o que vale para “perdoar os pecados de cada um, individualmente” é que cada um se sacrificasse.

Não num único supremo sacrifício, como o de um mártir, o que teria sido comparativamente fácil, mas que, dia a dia, de manhã à noite, agisse misericordiosamente com todos.

Deve se desprender do egoísmo e amar o próximo, como tinha amado a si mesmo.

Também, não lhe era prometida nenhuma recompensa visível e imediata; devia ter fé numa felicidade futura.

Será de admirar que as pessoas achem difícil realizar este elevado ideal de agir bem continuamente?

Quer se aprofundar nesse assunto e compreender como funciona? Acesse o Capítulo XV do Conceito Rosacruz do Cosmos aqui: https://fraternidaderosacruz.com/…/livros…/o-conceito/

Fraternidade Rosacruz – Algumas das perguntas que recebemos e que talvez possam ser dúvidas de mais Estudantes Rosacruzes

  1. Hitler tinha um “destino” a seguir?

Resposta: Sem dúvida. Como cada um de nós tem um destino a seguir. Agora, como seguir é nossa escolha. Ele fez a dele e muitos, por comodismo, astúcia, ignorância, ganância, poder, fama, dinheiro, e outros sentimentos, desejos e emoções inferiores “, engrossaram a fila”.

  • Ele foi “aproveitado” pelo Poder Maior para matar milhões de pessoas?

Resposta: Com certeza não! O “Poder Maior” nunca destrói o que foi criado por Deus. Mesmo porque nem Deus criou alguma coisa para ser destruída! O “matar milhões de pessoas” não foi a primeira nem será a última vez que o ser humano (um, dois, três, dez, vinte, cem…) provocará. Olhe em qualquer site de História e verá exemplos e mais exemplos de “hitleres” declarados ou camuflados. Exemplo? O que você me diz de um ser humano que estuda e fabrica armas cada vez mais potentes para matar cada vez mais um número de pessoas? “micro-hitler”? Lembre-se sempre nunca haverá um efeito sem uma causa nas vidas passadas. E em uma vida vem a tentação para o “tentado” provocar o efeito desastroso. Se provocou: “lição não aprendida, ensino não suspenso”.

  • Se sim, como separar o que ele fez porque foi “predeterminado” daquilo que fez por liberdade de escolha, para que ele seja educado no Purgatório de maneira imparcial? Se não, por que Deus permitiu que ele fizesse o que fez? Em outras palavras: por que é permitido que uma única pessoa cause tanto mal a muitas outras, e como essa é “escolhida” para fazer o trabalho sujo?

Resposta: A relação de causa-efeito não estava somente em Hitler e os milhões de irmãos e irmãs que morreram? Estava entre Hitler, fulano, ciclano, beltrano e muitos outros irmãos e irmãs que em vidas passadas foram torturados, feridos, estuprados, envenenados e mortos pelos irmãos e irmãs que na época de Hitler também foram torturados, feridos, estuprados, envenenados e mortos. Ou seja: em uma vida vieram como torturadores e assassinos e agora vieram como torturados e assassinados. Nem um lado, nem o outro lado aprendeu a lição do amor, do perdão, do “não cair em tentação”. Voltarão em vidas próximas, mais uma vez com papéis trocados para “experimentar”, para resolver o relacionamento com amor. Caro irmão, veja que interessante: pesquise na história da 2ª Guerra Mundial e veja quantos irmãos e irmãs tinham tudo para torturar e matar outros irmãos e irmãs e não o fizeram (há muitos exemplos!). Aprenderam a lição! E quantos outros irmãos e irmãs torturados e assassinados perdoaram os seus torturadores e assassinos. Aprenderam a lição!

  • Pergunta: No momento da Concentração do Ritual do Serviço Devocional do Templo se caso ninguém me peça auxílio espiritual, posso eu nesse momento de livre vontade pedir por pessoas que eu sei que precisam de ajuda? Ou somente por aqueles que solicitam?

Resposta: o momento de Concentração, tanto do Ritual do Serviço do Templo como no de Ritual de Cura não é o momento adequado para “pedir por pessoas”. Isso porque o objetivo do momento da Concentração no Ritual do Serviço do Templo é você conseguir criar pensamentos-formas (não influenciado pelo seu desejo, sua emoção ou seu sentimento) sobre o “servir amorosa e desinteressadamente o irmão e irmã que sofrem, que chora e que ri, focando exclusivamente na divina essência oculta deles, que é a base da fraternidade universal, preconizada pelo nosso único Mestre, o Cristo”. Quanto mais impessoal, quanto mais universal, quanto mais não focado em uma ou em outra pessoa, melhor será a sua geração desses pensamentos-formas que serão utilizados pelos Irmãos Maiores no seu trabalho todos os dias à meia-noite. Como formar esses pensamentos-formas? No princípio foque em exemplos de serviço: um olhar de aprovação, um sorriso de cumprimento, um gesto de carinho e atenção, um cumprimento para com uma pessoa desconhecida, um pedido de desculpas, um pedido de perdão, um pedido de ‘com licença’, uma expressão de gratidão, um gesto de amor ágape, um ‘pegar na mão’ para confortar…apoiar…fortalecer, uma atenção a quem só precisa ser ouvido, uma visita a quem está sempre sozinho, uma conversa agradável sobre um assunto fraternal, e assim por diante. É nisso que deve ser baseado os seus 5 minutos de concentração durante a oficiação do Ritual Devocional do Serviço do Templo.

  • Pergunta Os ocidentais estão à frente dos orientais, em termos de evolução espiritual?

Resposta: Todos deveriam estar. As condições do Campo de Evolução do lado de cá propiciam a isso. O irmão ou irmã ocidental que abraça o Cristianismo (popular ou esotérico) está à frente na evolução espiritual, do que o irmão ou irmã oriental que ainda foca no material e tem na religião fetichista a sua crença. Ou seja: não é só o fato de um irmão ou irmã escolher nascer no lado ocidental do Planeta que o torna mais evoluído espiritualmente que um irmão ou irmã oriental.

SERVIÇO DE AUXÍLIO E CURA
Todas as semanas, quando a Lua se encontra num Signo Cardeal ou Cardinal (Áries, Câncer, Libra ou Capricórnio), reunimo-nos com o propósito de gerar a Força Curadora por meio de fervorosas preces e concentrações. Esta força pode depois ser utilizada pelos AUXILIARES INVISÍVEIS, que trabalham sob a direção dos IRMÃOS MAIORES com o propósito de curar os doentes e confortar os aflitos.

Nessas datas, as 18h30, os Estudantes podem contribuir com esse serviço de ajuda, conforto e cura, sentando-se e relaxando-se na quietude do seu lar ou onde quer que se encontre, fechando os olhos e fazendo uma imagem mental da Rosa Branca e Pura situada no centro do Símbolo Rosacruz. Em seguida leia o Serviço de Cura e concentre-se intensamente sobre AMOR DIVINO e CURA, pois só assim, você poderá fazer de si um canal vivo por onde flui o Poder Divino Curador que vem diretamente do Pai. Após o serviço de cura, emita os sentimentos mais profundos do amor e gratidão ao Grande Médico para as bênçãos passadas e futuras da cura

Datas de Cura:

Março: 04, 12, 19, 25

Certamente Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre Si levou as nossas doenças; contudo nós O consideramos castigado por Deus, por Deus atingido e afligido. Mas Ele foi traspassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas Suas feridas fomos curados.” (Isaías 53: 4-5)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Sol transitando pelo Signo de Peixes (fevereiro-março)

Quando o Sol está transitando por Peixes, durante o mês de março, a força dourada de Cristo volta a surgir, desde o centro da Terra, e alcança a superfície do Planeta em uma antecipação da Ressurreição pascal. Como é o Signo da dor e da renúncia, Peixes tipifica também a Crucifixão. Assim como o Cristo Cósmico experimenta a dor da renúncia e da crucifixão ao penetrar na Terra, na época do Equinócio de Setembro, do mesmo modo experimenta o espírito da Terra certo vazio, quando o espírito de Cristo abandona o corpo planetário na época do Equinócio de Março.

Peixes é o último Signo antes do nascimento do novo ano, um período de recapitulação e de autoexame. Marca o pôr do sol de uma vida anterior e o amanhecer de uma nova vida.

A Quaresma culmina com o Sol em Peixes, quando os raios desse Signo da Água se derramam sobre a Terra.

Peixes, trabalhando por meio do elemento Água, está ensinando a humanidade a Lei do Equilíbrio. Essa lei expressa o segredo do perfeito equilíbrio e, em sua integridade, só é conhecida na Terra pelos Mestres. Por não ter alcançado ainda o equilíbrio, os seres humanos, em geral, ainda que possam observar sua atuação na natureza, não são capazes de apreciar seus efeitos dentro de si mesmos. O melhor exemplo de equilíbrio pode se observar, perfeitamente, quem sabe, no fluxo e refluxo do mar. Quando o ser humano for capaz de manifestar em si mesmo uma polaridade completa, terá vencido a enfermidade, o tempo de vida aqui e a morte.

A constelação de Peixes será a morada da Onda de Vida humana, nós, quando todos nós hajamos alcançado a perfeição.

Os que aprenderam a caminhar na Trilha da Santidade e seguirem a Cristo até esse último e elevado objetivo concluíram seus ciclos terrestres de renascimentos. Suas dívidas de destino maduro foram saldadas e todos os laços terrenos, cortados, pois todas as lições que tinha que aprender nesse atual Esquema de Evolução aprendeu!

Tais seres são conhecidos como “os Compassivos”, os “Irmãos Maiores”, que já não necessitam das lições terrenas. São livres para passar a uma existência gloriosa na constelação de Peixes. No entanto, esses grandes seres podem voltar, por vontade própria, na obediência ao preceito espiritual de que “aquele que mais ame é aquele que melhor serve”.

Frequentemente renunciam aos privilégios e às oportunidades daquele plano, com o objetivo de servir aos seus irmãos e suas irmãs menos adiantados da Onda de Vida humana.

Humildade, obediência e serviço são as notas-chaves das vidas dos Irmãos Maiores.

O Discípulo que alcança o domínio do seu “eu pessoal” e que caminha na Trilha da Santidade, por meio de Peixes, até o fim, se dará conta de que trocou sua cruz na glória dourada de seu “vestido de bodas” no qual ele funciona, livre e triunfante, com o Cristo que sai.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

As Manifestações da Luz de Cristo

As manifestações da Luz de Cristo, toda vibrante, linda e cheia de mistério, são tão numerosas que seria impossível apresentar mais que um resumo deste vasto assunto em um simples artigo.

À medida que oramos, dia após dia, as Luzes de Cristo, vibrando em cada um de nós, juntam-se e irradiam um raio luminoso que forma uma deslumbrante luz dentro e em volta de todo o local onde estamos orando. Pela mesma, razão, as Luzes de Cristo emanam do Templo de Cura de um Centro Rosacruz, mas num grau muito maior. Se analisarmos um pouco o assunto, verificamos que a maioria das coisas verdadeiramente belas da vida são criadas por intermédio da Luz de Cristo. Por outro lado, a Luz de Cristo é acionada pelo amor que manifestamos — amor por toda a Criação, que é uma manifestação de Deus.

A Luz de Cristo pertence a todo indivíduo — a todos, tanto às pessoas livres como aos escravos. É difícil, para nós que somos livres, conceber que há neste mundo homens e mulheres que são escravos. Esses seres não são donos de seus corpos físicos, mas possuem a centelha da Luz de Cristo dentro de seus corações.

É essa centelha que eventualmente os libertará de toda escravidão. Os Raios de Cristo constituem o princípio ativo da nutrição e do crescimento em todas as obras da Natureza. O lavrador experiente leva em consideração esses Raios quando são refletidos pela Lua, na ocasião do plantio. O ser humano que faz curas leva em conta os Raios de Cristo que vêm diretamente do Sol.

Cristo é a concretização do Princípio da Sabedoria, e à medida que Cristo se forma dentro de nós, alcançamos o perfeito estado de saúde. A cura espiritual deriva do emprego das diversas categorias de vibrações dos Raios de Cristo. A força curativa empregada por Jesus Cristo sempre esteve ao alcance da humanidade, de acordo com o preparo do ser humano para tornar-se um canal receptor e transmissor da força curativa.

Na medida em que damos, assim também recebemos. Por isso, se quisermos receber essa grande força curativa, precisamos, por nossa vez, distribuí-la à humanidade sofredora, tornando-nos, assim, um canal adequado para a passagem dessa força.

Antes da vinda de Cristo o caminho da Iniciação não estava franqueado a todos, mas somente aos poucos escolhidos. Os Discípulos que estivessem preparados para a Iniciação elevavam-se a um estado de exaltação no qual eles transcendiam as condições físicas. Para a sua visão espiritual, a Terra sólida se tornava transparente e eles viam o Sol da meia-noite: “a Estrela”, a Estrela Crística, a Estrela de Cristo. Essa é a Estrela que brilhou para o Místico na escuridão da noite. A Estrela fulgurante está sempre presente para ajudá-lo, e sua alma ouve o cântico profético: “Paz e Boa Vontade a todos”. Isso se aplica a todos, sem exceção. Não há lugar para um único inimigo ou rejeitado! É de admirar que seja difícil educar a humanidade para conceber um nível tão elevado? Existe melhor caminho para demonstrar a beleza e a necessidade da paz e da boa vontade e do amor do que se contrastando com o estado atual de guerras, egoísmo e ódio?

Diz-se que a Estrela de Belém surgiu na ocasião do nascimento de Jesus e guiou os três Reis Magos (que representam o povo da Terra) até o Salvador. A natureza da Estrela tem sido motivo de muita especulação. A maioria dos cientistas materialistas consideram-na um mito, mas todo Místico conhece a Estrela bem como a Cruz — não somente como símbolos ligados à vida de Jesus e de Jesus Cristo, como nas suas próprias experiências da vida.

No momento em que o Grande Espírito do Cristo Solar se livrou do veículo físico de Jesus na Crucificação, uma enorme onda de luz espiritual inundou a Terra. Naquele momento o Caminho da Iniciação foi franqueado a todos que o buscassem.

Essa onda de luz espiritual tinha um brilho tão ofuscante que as massas disseram que o Sol se tinha obscurecido. O Sol não se obscureceu. Foram as fortíssimas vibrações causadas pela luz excessiva que cegaram o povo. Esse foi o espetáculo mais vibrante dos Raios de Cristo até hoje registrado.

Os raios do Sol Espiritual e invisível possibilitam o crescimento anímico sobre diferentes partes da Terra sucessivamente, assim como os raios do Sol físico possibilitam o crescimento da forma. Esse impulso espiritual também se dirige na mesma direção que o Sol físico — do Leste para o Oeste. Isso explica a onda de espiritualidade que se disseminou sobre a Terra, dirigindo-se do Oriente para o Ocidente compreendendo numerosas Religiões até que finalmente vem atingir o Mundo Ocidental, onde assume a forma elevada da Religião Cristã. E assim como o brilho do Sol ultrapassa a estrela mais brilhante dos céus, assim também num futuro muito remoto a verdadeira Religião de Cristo substituirá e obscurecerá todas as outras Religiões.

Todas as Religiões foram fornecidas à humanidade pelos Anjos do Destino, que conhecem as necessidades espirituais de cada classe, nação e povo, mas agora essas Religiões já serviram ao fim a que se destinavam, qual seja, servir de ponto de partida para a compreensão do Cristianismo Esotérico que ainda não foi ensinado publicamente nem o será enquanto a humanidade não atravessar a fase materialista e estiver preparada para recebê-la. No decorrer da Sexta Época vindoura, ou Nova Galileia, a Luz de Cristo unificadora, sob a forma de Religião Cristã, abrirá os corações dos seres humanos, assim como seu entendimento espiritual está aumentando agora.

O Cristianismo, como conhecemos, teve início há mais 2.000 anos, mas o verdadeiro Cristianismo sempre existiu e sempre existirá, simplesmente porque há um só Filho de Deus, o Cristo Cósmico. Todas as outras Religiões, encerrando somente uma parte daquilo que o Cristianismo possui em proporções maiores, têm apenas conduzido a humanidade para a Religião Cristã. Quando Cristo apareceu em estado físico e uniu-Se à esta Terra, a verdadeira Religião já em existência recebeu o nome de Cristã. Somente por intermédio da percepção consciente do Cristo interior pode a verdadeira compreensão espiritual do Cristianismo raiar sobre o mundo.

Toda a humanidade se está tornando sensível a mais uma oitava de visão, porque o Éter que circunda a Terra está ficando mais denso e o ar mais rarefeito. Isso é verdade especialmente em certas partes do mundo, no Sul da Califórnia entre outras, e a nossa Sede mundial é particularmente favorecida nesse aspecto. A esse respeito, é digno de nota o fato de que a magnificência da Aurora Boreal do Norte congelado está se tornando mais frequente e mais potente nos seus efeitos sobre a Terra. Nos dias primordiais da Era Cristã esse fenômeno era desconhecido, mas com o decorrer do tempo, à medida que a Onda de Cristo, que penetra na Terra durante parte do ano, transmite uma quantidade cada vez maior de sua própria vida à massa terrestre inerte, os Raios Etéricos Vitais tornam-se visíveis de intervalos a intervalos. Depois tornam-se cada vez mais numerosos, e agora estão começando a perturbar as nossas atividades elétricas, cujas funções são, às vezes, completamente alteradas pela irradiação desses raios.

As correntes relativamente fracas e invisíveis produzidas pelos Espíritos-Grupo das plantas, e os fortíssimos raios de força produzidos pelo Espírito de Cristo, ora visíveis sob a forma da Aurora Boreal, tiveram até agora mais ou menos a mesma natureza que a eletricidade estática, ao passo que as correntes produzidas pelos Espíritos-Grupo dos animais e que circundam a Terra, podem ser comparadas à eletricidade dinâmica, a qual deu à Terra a sua força de movimento em Eras passadas. Agora, porém, as correntes de Cristo estão se tornando cada vez mais poderosas e sua eletricidade estática vai sendo libertada, transformando-se assim em dinâmica. O impulso etérico que elas produzem iniciará uma nova Era e os órgãos sensoriais que a humanidade possui atualmente, precisam acomodar-se a essa transformação. Com o decorrer do tempo e à medida que Cristo, através de Sua intervenção benéfica, atrai uma quantidade cada vez maior do Éter interplanetário para a Terra, tornará o globo mais luminoso e caminharemos num mar de luz devido ao constante contacto com essas vibrações benéficas de Cristo. E, também, nos tornaremos luminosos. Então a vista humana, tal como ela se constitui, não terá utilidade para nós, motivo por que ela está começando a modificar-se e nós estamos passando pelo “incômodo” que acompanha qualquer reconstrução. Ainda com referência à Aurora Boreal (os poderosos raios de força produzidos pelo Espírito de Cristo) e seus efeitos sobre nós, esses raios se difundem através de todas as partes da Terra, que é o corpo de Cristo, partindo do centro para a periferia, mas não são visíveis nas regiões habitadas do mundo, porque esses raios são absorvidos pela humanidade, assim como os raios do Espírito-Grupo das plantas são absorvidos pela flor. Esses raios constituem o “impulso interior” que lenta, mas, seguramente, vai impelindo a humanidade a adotar uma atitude de altruísmo.

Quando olhamos para os dias anteriores ao nascimento do Salvador, verificamos que o altruísmo, em qualquer sentido da palavra, era desconhecido. Cada criatura humana pensava em si mesma — gananciosa, indiferente e licenciosa. Mas, com a presença do Salvador, na Terra, os raios benéficos foram atraídos e lentamente, muito lentamente, mas, com segurança, todas as vibrações, começaram a manifestar-se e no decorrer dos milênios que se passaram, o amor e a generosidade para com nossos semelhantes positivaram-se.

À medida que o ser humano progride espiritualmente e absorve uma quantidade cada vez maior da Luz de Cristo, consequentemente aumenta, cada vez mais, a presença dessa luz na Terra. Isso explica todas as nossas grandes instituições de ensino e de caridade, bem como a enorme generosidade que existe em toda parte.

Certamente é grande o mérito da humanidade pela prática de tanto altruísmo e de sua constante intensificação. Tudo isso é a manifestação da inesgotável Luz de Cristo; a Luz impregnante que torna a alma produtiva e, finalmente, se realizará a Imaculada Concepção e o Cristo nascerá dentro de cada um de nós. Então caminharemos na luz, porque Ele está sempre na luz e nós amaremos uns aos outros.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz da Fraternidade Rosacruz em São Paulo-SP em Novembro/1969)

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