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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Um Cuidado Indispensável com o nosso Corpo mais evoluído e, como reflexo, o Cuidado com os outros Corpos e a Mente

O Espírito conta com vários instrumentos para sua manifestação e aquisição de experiências: o Corpo Denso, o Corpo Vital, o Corpo de Desejos e a Mente. São ferramentas da mais elevada importância. De sua qualidade depende o trabalho que se pode realizar em cada existência.

A formação dos Arquétipos desses veículos antecede cada vida terrestre. O seu grau de aperfeiçoamento é a medida dos esforços e cuidados despendidos em pretéritos renascimentos.

Esses veículos, embora compostos de matéria diferenciada em densidade e vibração, interrelacionam-se. A ação de cada um reflete nos demais. Assim é que estados mentais depressivos e emoções descontroladas podem debilitar o Corpo Vital, sujeitando o Corpo Denso a enfermidades e doenças. Explosões emocionais, vias de regra, interferem no processo digestivo. A gastrite nervosa tornou-se uma doença comum nas modernas e desumanas civilizações urbano-industriais. Por outro lado, as condições do Corpo Denso também influem no estado psicoemocional das pessoas.

Como o Corpo Denso é o mais antigo e desenvolvido dos veículos do Espírito, nele devem centrar-se grande parte dos nossos cuidados. Qualquer profissional, para bem desempenhar suas funções, jamais prescindirá de conservar seus equipamentos e instrumentos de trabalho em perfeitas condições de uso. Paradoxalmente, uma minoria apenas mostra-se consciente e zelosa em manter o Corpo Denso como o mais útil – na presente fase de evolução – instrumento a serviço do Espírito.

A superlotação dos hospitais, sanatórios e clínicas, o faturamento em escala crescente das indústrias farmacêuticas confirma o que foi dito. Apesar do grande avanço científico, a humanidade continua enferma. Percebe-se como a negligência com o Corpo Denso se contrapõem tratamentos inadequados.

Os Ensinamentos da Sabedoria Ocidental recomendam um trabalho preventivo em relação à saúde física.

Prescrevem hábitos de higiene e uma dieta natural como primeiras medidas para evitar enfermidades. Não seria mais lógico evitar ou abandonar o uso do fumo do que onerar o orçamento familiar com medicamentos (que provocam efeitos colaterais) ou qualquer outro tratamento das vias respiratórias? O tabagismo é reconhecido pela ciência como um dos hábitos causadores do câncer. Igualmente desastrosos são as bebidas alcoólicas e as drogas: debilitam o organismo, provocam dependência e podem converter o viciado num verdadeiro farrapo humano.

Como o objetivo dos Ensinamentos Rosacruzes é ensejar condições de elevação do ser humano, a Fraternidade Rosacruz considera como ponto de honra em seu trabalho divulgar as linhas mestras da saúde corporal, emocional e mental. Várias obras de Max Heindel abordam esse assunto, destacando-se o Conceito Rosacruz do Cosmos e Princípios Ocultos de Saúde e Cura.

Outro elemento valioso para se estabelecer um seguro esquema individual de preservação da saúde é o estudo da Astrologia Rosacruz espiritual. Essa ciência, talvez a mais antiga de todas, oferece, pelo estudo do tema natal do indivíduo, a possibilidade de se conhecer o quadro geral de suas tendências. Obviamente, as condições de saúde figuram nesse quadro, tornando viável uma ação preventiva. Isso é válido, igualmente, para os aspectos emocional e mental.

Embora o Corpo Denso mereça cuidados especiais, os demais veículos também são importantes no contexto geral da nossa evolução. Devem ser estudados com profundidade para que o nosso desenvolvimento ocorra harmoniosamente. A diligência nesse trabalho determina o progresso do Aspirante à vida superior.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – agosto/1984-Fratenidade Rosacruz-SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Cura Rosacruz: a Tríade para você ser bem-sucedido no processo de cura

Considerando que:

  1. recebemos muitas dúvidas de como funciona, como proceder e como se inscrever
  2. há uma insistente e persistente utilização errônea desse método e com consequente não alcance da cura

… vamos, resumidamente, apresentar as três condições suficientes e necessárias, como funciona e como usar corretamente para que o irmão ou a irmã doente ou enfermo alcance a Cura Rosacruz, ou seja, elimine a causa da doença ou enfermidade e não somente os seus efeitos (pois se for focado somente nesses, com certeza, a doença ou enfermidade “voltará”) e, depois, apresentar o que denota usar erroneamente esse método de Cura Rosacruz com o consequente não alcance da Cura Rosacruz.

Essas condições forem instituídas por Max Heindel, sob a orientação direta dos Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz, desde a primeira reunião de cura que ocorreu numa noite de terça-feira, em 23 de junho de 1914 e, desde então, já tem curado definitivamente as doenças e enfermidades de milhões de irmãos e irmãs, que a utilizam corretamente.

Existem três fatores no processo de Cura Rosacruz:

  1. O Poder do nosso Pai Celestial: compreendamos que todo o Universo está impregnado pelo Poder do Pai, sempre à nossa disposição para curar definitivamente todas as doenças e enfermidades, de qualquer natureza que sejam: isto é absolutamente certo;
  2. O Curador: é o foco, o veículo por cujo intermédio se infunde a energia no Corpo do paciente. É escolhido criteriosamente utilizando as Leis de Compatibilidade e de Receptividade Sistemática dentre os Probacionistas e Discípulos de um Centro Rosacruz que tenha um Templo. Se for um instrumento adequado, consagrado, harmonioso, real e bem harmonizado com o Infinito, não há limites para as obras maravilhosas que o Pai realizará por seu intermédio quando a oportunidade se apresentar a um paciente;
  3. O Paciente: com ânimo obediente, sobre o qual possa agir o poder do Pai por intermédio do Curador que Cura definitivamente, de tal forma que dissipe todas as doenças e enfermidades corporais. O Paciente é definido como uma pessoa que coopera e ativa – que também quer ajudar e não só ser ajudada – esforçada para que, finalmente, aprenda a obedecer às leis de Deus, que governam o Universo e, assim, alcance a saúde permanente tanto na vida atual, como nas futuras.

Uma observação importantíssima: o trabalho de Cura Rosacruz é realizado pelos Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz, por meio de um grupo de Auxiliares Invisíveis que eles estão instruindo. Ou seja, ninguém de um Centro Rosacruz, seja Estudante, Probacionista ou até Discípulo, tem autorização para “participar” da Cura Rosacruz, seja por meio de:

  • procedimentos terapêuticos, incluindo imposição das mãos, “energizações”, “magnetismos”, “transmissão de pensamentos” e outros afins;
  • medicamentos (de quaisquer tipos ou denominações que se dê);
  • aconselhamentos, consultas, orientações para tratamentos e afins;
  • levantamento de horóscopos, “leitura” de horóscopos, “descrições” de configurações;
  • preenchimento do Formulário para Solicitação de Auxílio de Cura, “assinatura” da Folha mensal em nome do Paciente.

Se o fizer: está se enganando, enganando o irmão ou irmã Paciente e profanando o Método de Cura Rosacruz.

A participação de Probacionista e Discípulo de um Centro Rosacruz no processo de Cura Rosacruz é somente como um Curador, harmônico com o Paciente, e sob orientação e, ainda, de uma forma totalmente anônima, amorosa e desinteressadamente. E a sua atuação é restrita durante noite, depois de ter executado o Exercício Noturno da Retrospecção e de ter restaurado seu Corpo Denso, durante o sono.

Lembrando, agora, o processo que deve ser seguido para a execução do Método de Cura Rosacruz:

  1. O Paciente obtém uma cópia impressa do Formulário para Solicitação de Auxílio de Cura;
  2. O próprio Paciente preenche o Formulário (veja as exceções, onde não é o Paciente que deve preencher);
  3. O Formulário completamente preenchido deve ser enviado, via Correios, para o Centro Rosacruz que tem um Departamento de Cura (alguns o endereço já está no próprio Formulário;
  4. O Departamento de Cura do Centro Rosacruz ao receber o Formulário executa os procedimentos para inserir o Paciente no processo do Método de Cura Rosacruz e envia o primeiro conjunto de material com as orientações para o Paciente executar (sobre a execução, considere os desmembramentos das exceções no preenchimento do Formulário – item 2, acima);
  5. O Paciente segue as orientações recebidas (colocando-as em prática no seu dia a dia);
  6. O Paciente envia mensalmente formulário semanal que coleta a assinatura do paciente, via Correios, no início do mês que segue a coleta das assinaturas (veja as exceções, onde não é o Paciente que deve preencher).
  7. E assim se segue o Processo até o Paciente alcançar a Cura (e isso sempre acontece, se o Paciente fizer sempre a sua parte, com paciência, respeitando as suas limitações e considerando o “tempo de Deus” e jamais o seu, pois a “vontade de Deus” sempre deve ser considerada). Para mais informações sobre isso, especificamente, veja aqui.

IMPORTANTE: Qualquer um desses três fatores que faltar, a Cura Rosacruz não avançará, não evoluirá e não será alcançada pelo Paciente. Qualquer avanço ou resultado positivo não deve ser atribuído a esse processo de Cura Rosacruz. É pura ilusão de quem o faz.

Isso colocado, vamos enumerar alguns procedimentos e comportamentos nos quais não funcionará a Cura Rosacruz:

  1. Escrever no “papelzinho” – que tem uma variante que é enviar via correio esse “papelzinho” – que existe em alguns Centros Rosacruzes o nome do Paciente, ainda que com caneta tinteiro, e colocar na “gavetinha” que também existe em alguns Centros Rosacruzes. Isso é apenas a tangibilização de um desejo da pessoa para com o Paciente, normalmente alguém conhecido, para que esse “melhore a saúde”. É louvável, mas não será objeto da ação da Cura Rosacruz;
  2. Enviar os “formulário semanal das assinaturas” preenchidos para o um Centro de Cura, sendo que o Paciente não está inscrito (ou seja, não há um Curador previamente selecionado), achando que com isso usufruirá da Cura Rosacruz. É impossível, pois não há nenhuma conexão harmônica entre os eflúvios do Curador com o Corpo Vital do Paciente;
  3. Preencher o Formulário com caneta esferográfica, hidrográfica ou outras quaisquer que não tenha tinta nanquim;
  4. Entrar no Templo de um Centro Rosacruz e rezar achando que está usufruindo da Cura Rosacruz. O que é bom aqui é se banhar na egrégora espiritual que um verdadeiro Templo de um Centro Rosacruz tem. Auxilia na manutenção do equilíbrio espiritual do irmão ou da irmã que frequenta, renova o ânimo e a centralização na meta de servir amorosa e desinteressadamente a divina essência de cada irmão e irmã que se relacionará. Mas daí entender que alcançará a Cura Rosacruz está muito distante;
  5. “Pular” assinaturas semanais; não oficiar os Rituais solicitados; não colocar em prática os ensinamentos fornecidos em cada material enviado; não ajudar os irmãos e irmãs que estão à volta do Paciente, com a desculpa de que está “mais precisando do que eles” ou que “o doente aqui sou eu” ou, ainda, “não tenho tempo”. Enfim, não cumprir com a parte de “Paciente ativo, que coopera, que quer definitivamente ser curado, que faz a sua parte no processo”.
  6. Não enviar, no início do mês seguinte, o formulário com as assinaturas semanais ou, pior ainda, “esperar” juntar vários meses para enviar tudo de uma vez;
  7. “Enviar” digitalmente via e-mail seja o Formulário para Solicitação de Auxílio de Cura ou o formulário de assinaturas;
  8. “Achar que está curado” e parar de fazer a sua parte no processo de Cura Rosacruz. Exames médicos e o parecer do irmão ou irmã profissional de saúde (sim, o tratamento físico é indispensável para recomposição da parte química do seu Corpo Denso), como especialista médico do assunto, é que terá que apontar que “os sintomas desapareceram”, “o órgão está funcionando normalmente”, “a sua doença não existe mais”.

Caro irmão ou irmã se ainda tem alguma dúvida, por favor, é só nos dizer e escrever para o e-mail cura_rosacruz@fraternidaderosacruz.com que prontamente lhe responderemos.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Reflexões Antes da Despedida

Não importa que saibamos ser a morte uma benção e libertação, nem o quão preparados estamos, para nos alegrar pelo fato de aquele que se foi estar livre dos grilhões do Corpo Denso; isso tudo geralmente não ajuda, porém pode ser um recurso para nós quando uma pessoa querida passa para o além.

Sabemos que nosso amigo ou nossa amiga está bem e ficamos contentes com isso, mesmo que não possamos ajudá-lo ou ajudá-la e sentimos saudades dele ou dela. Deparamo-nos ouvindo os seus passos na escada ou a sua voz na porta e, como isso não se confirma, inevitável será que a nossa natureza egoísta vá se erguer até o ponto em que nos encontramos lutando contra a solidão. A menos que nos encontremos entre aqueles afortunados, os quais são relativamente poucos, que podem ver e se comunicar com os Egos do outro lado. Muitos de nós somos ainda humanos o suficiente para sentir saudade em certas circunstâncias, mesmo quando olhamos a morte de um ente querido com o positivismo implícito nos Ensinamentos Rosacruzes dados pelos Irmãos Maiores.

Poderá ser ligeiramente mais fácil suportar essa solidão e até desviá-la para canais construtivos, se pudermos assegurar que, durante o seu tempo de vida terrena, lhe prestamos o máximo de serviço possível, e que apreciamos suas boas qualidades, e demonstramos nossa gratidão pelo privilégio de tê-lo conhecido tão bem. Geralmente nos tornamos conscientes dessas ponderações somente após o desaparecimento da pessoa.

Quão maravilhoso e benéfico seria se chegássemos a essas considerações cotidianamente, enquanto essa pessoa está ainda fisicamente conosco. Serviço e amabilidade para com a pessoa amada é, sem dúvida, uma fonte de alegria, particularmente se pudermos sentir o seu aproveitamento e a forma pela qual ela se beneficia com isso.

Pelo simples motivo de estarem nossos amados próximos de nós, eles são obrigados, muitas vezes, a suportar o impacto de nossos erros, em forma de impaciência, cólera ou aborrecimento, erros esses que na maioria das vezes evitamos na presença de outras pessoas, não tão chegadas a nós.

De fato, nossos entes queridos são geralmente aqueles que assistem às nossas piores facetas, isso porque somos mais propensos a desabafos em sua presença, enquanto reservamos o nosso controle para contatos com novas amizades ou para com os estranhos. Triste, porém, que exatamente aquelas pessoas que nós tanto amamos não possam usufruir das nossas melhores qualidades, de forma que, vivendo conosco, possam sentir a mesma felicidade que nós por viver com elas.

Sejamos animados e positivos na presença delas, pensemos duas vezes antes de afligi-las com nossos problemas, e, o mais importante, devemos estar alertas para com os serviços que pudermos lhes render, desde as mais bem refletidas palavrinhas de otimismo e bondade, até, quiçá, as mais oportunas e proveitosas ações de ajuda.

A apreciação das boas qualidades dos nossos entes queridos, e da divina essência oculta, é também quase sempre negligenciada em nossa vida dia a dia. Frequentemente, em virtude da sua aproximação, suas imperfeições nos aborrecem, e podem tomar proporções exageradas em nossas mentes, no entanto permanecemos inconscientes a esse fato, e mesmo insensíveis às suas notáveis qualidades.

Concentremo-nos em suas características positivas enquanto eles estiverem conosco, elogiando-os e engrandecendo-os sempre que pudermos, alegrando-os com isso, para adquirirmos a certeza de, sempre que possível, podermos ajudar um amigo a vencer suas falhas. Façamos isso, porém sempre de forma construtiva.

Poderemos nos esfomear para dar-lhe um pouco da nossa energia, criticando-o positivamente (quando necessário se torna), certamente sem aborrecê-lo, nem o repreender, e ajudá-lo a dominar o mal dentro dele, tornando-o consciente do seu poder, de sua inata bondade e natureza divina.

Um dos pontos mais importantes a ser convenientemente examinado na retrospecção noturna, é a nossa conduta e os nossos sentimentos para com esses nossos entes queridos. Teríamos nós negligenciado de dizer-lhes ou fazer-lhes alguma coisa que poderia tê-los ajudado? Ao estarem ao nosso redor, chegamos a nos impacientar ou a nos aborrecer a ponto de deixá-los inconformados ou infelizes? Apreciamos e nos alegramos com sua presença e suas boas qualidades, ou os temos considerados simplesmente como amigos certos?

Essas considerações ponderadas à noite e praticadas durante o dia seguinte, alargarão as nossas relações com nossos amados neste plano, e farão com que possamos suportar mais facilmente a sua eventual partida física.

Finalmente, e quem sabe, o mais importante de tudo, é nunca esquecermos de nos mostrar agradecidos por termos junto de nós os nossos amigos.

O mero fato de amá-los é um privilégio, a sua presença ou aproximação é outra benção, que temos a tendência de não a considerar devidamente. Agradecer a Deus diariamente por essas benções, não é somente a maneira de demonstrar a nossa gratidão, mas, também, o meio de aumentá-la. Por isso, certo é que se agradecermos genuinamente uma benção, maior será o benefício que dela virá.

Evidentemente, melhor seria que nossos agradecimentos por conhecer nossos estimados, fossem manifestados diariamente, quando eles estiverem conosco, do que quando são exclusivamente reservados para a ocasião da saudade ou talvez do arrependimento após a morte deles.

Se tomarmos consciência dessas coisas, e se vivermos a vida com nossos amados, tão intensamente produtiva e positiva quanto nos seja possível, sempre dentro de um trabalho orientado por alegria e consciente gratidão, nos beneficiaremos largamente com as nossas experiências com eles, da mesma forma que eles com as experiências deles conosco.

Quando chegar o momento da passagem de um deles, então estaremos aptos a acalmar nossa solidão, não somente por alegrar-nos com ele, mas também pela honestidade, humildade e agradecimento, podendo então dizer: “devo ser uma boa pessoa pelo fato de tê-lo conhecido”.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz da Fraternidade Rosacruz em São Paulo-SP de novembro/1969)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Qual é a conexão existente entre o Jardim do Éden do Gênesis e a Nova Jerusalém do Apocalipse?

Resposta: Na realidade, há uma conexão muito íntima, porque ambos são um e o mesmo fato. Jamais existiu o Jardim do Éden localizado no plano físico. As condições edênicas existiram somente nos reinos Etéricos. A humanidade que habitava o Jardim do Éden não tinha ainda um Corpo Denso (com os componentes sólidos, líquidos e gases) como temos hoje e, portanto, não poderia viver em um Corpo Denso nem habitar uma Região Química do Mundo Físico. E mesmo quando já tinha um Corpo Denso até a metade da Época Atlante, nossa consciência não era de vigília, ou seja, não tinha a consciência da existência desse Corpo Denso em seu meio na Região Química do Mundo Físico. Somente após a Queda, o ser humano “desceu” à existência física e tomou “roupagens de pele”, como nos conta a Bíblia, ou seja, passamos a habitar a Região Química do Mundo Físico.

Quando o ser humano se elevar deste plano da geração ao de sua completa regeneração, ele ascenderá aos reinos edênicos citados no Livro do Apocalipse como a Nova Jerusalém. Aí então, o ser humano não se alimentará mais do fruto da Árvore do Bem e do Mal (a Árvore do Conhecimento), mas sim da Árvore da Vida. Doenças, pobreza, velhice e morte terão acabado, uma vez que ele alcançará a sua divina herança: a imortalidade consciente.

Esse glorioso estado será alcançado não só por um povo ou por seguidores dessa ou daquela Religião, mas por toda a humanidade. Ou, nas palavras do Apocalipse, “as folhas da Árvore foram utilizadas para a saúde das nações”. Real e verdadeiramente, um exaltado destino espera por toda a Onda de Vida Humana.

(Do livro “Questions and Answers on the Bible” – Corinne Heline)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Diagnóstico pela Astrologia Rosacruz: quando feito corretamente é superior a todos os outros

Para aqueles que concebem a divina ciência da Astrologia Rosacruz, um estudo verdadeiro e um julgamento não concebido, não há dúvidas quanto a superioridade do diagnóstico pela Astrologia Rosacruz sobre todos os outros métodos de diagnosticar enfermidades e doenças. Contudo, o reto uso desse método requer uma elevada capacidade de discernimento associada a certos princípios psicológicos fundamentais.

Primeiramente, o mínimo possível do diagnóstico obtido diretamente do horóscopo pode ser dado ao paciente, pois é preciso que se tenha sempre em mente que uma pessoa enferma ou doente é uma pessoa anormal em certo grau, inclinando-se a não compreender devidamente ou a interpretar erroneamente aquilo que se lhe diz.

Acontece com muita frequência, que uma pessoa sabedora de certo Aspecto astrológico adverso (Quadraturas, Oposições e algumas Conjunções) no seu mapa natal, ou de certa condição crônica no seu Corpo Denso, construa a imagem mental da anormalidade, podendo, assim, torná-la ainda mais severa. Tal fixação mental e emocional pode se tornar tão forte que venha a prevalecer um espírito de desânimo e, assim, a pessoa cria um invólucro em torno de si tornando muito difícil o prestar-lhe assistência.

Vemos, assim, a necessidade de sempre se acentuar fortemente os Aspectos astrológicos benéficos (Sextis, Trígonos e algumas Conjunções) e a possibilidade de usá-los, a fim de contrabalançar e superar os indesejáveis estados mentais e emocionais que resultam em enfermidades e doenças. Otimismo e jovialidade são os fatores fundamentais no Método de Cura Rosacruz bem estabelecido.

Além disso, o paciente deve saber que os Aspectos do seu mapa natal são obras exclusivamente suas, e que os afetarão, enquanto trilhar as linhas adversas de pensamento ou de sentimentos indicadas no tema natal.

Deve-se evidenciar repetidamente a habilidade que o Ego ou Espírito (o que realmente cada um de nós é, e não os nossos Corpos) possui em “governar as suas estrelas”, de modo a evitar qualquer grau de fatalismo.

Não há limites para o poder de um Espírito desperto!

(Tradução de Rays From The Rose Cross e publicado no Serviço Rosacruz 07/80 – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Perigo da Ausência da Dor

“Desde a infância essa menina havia sofrido numerosos acidentes, tais como, corte, queimaduras, lacerações, e até fratura das duas pernas, sem nunca haver-se queixado de dor alguma”.

“Ela podia pegar um prato fervendo ou tirar uma panela do fogo,comentando simplesmente: ‘Está morna’. Não era leprosa. Feria-se nas mãos ou nos joelhos, mas não se queixava nem sentia. Ela pode ser incluída naquele grupo de raros indivíduos que atravessam a vida sem dor. É congenitalmente insensível. Acaso podemos considerá-la felizarda? Ao contrário.  Será muito feliz se escapar à morte prematura. Jamais terá a bênção de uma dor ao lado, no ventre, para prevenir-lhe inflamação do apêndice.  Tampouco poderá contar com uma dor no braço, para avisá-la de um ataque de coração, ou uma enxaqueca, como sinal de hipertensão”.

“A dor é considerada como nossa persistente inimiga. No entanto, seu valor como prevenção compensa o seu aparente mal. Sem o aviso da dor iríamos ao encontro das piores enfermidade, sem percebê-la. Assim, ela se constitui, em verdade, em nossa mais preciosa premonitora. O grau de sensibilidade à dor varia de pessoa para pessoa. Depende do temperamento,  cultura, experiências passadas, a expectativa e pavor do perigo. A maioria dos seres humanos tem identica sensibilidade à dor. Mas a reação psicologica é que varia grandemente”.

“A dor tende a parecer maior durante a noite, quando temos mais tempo para nela pensar. Contráriamente, tende a diminuir quando outro incômodo desvia nossa atenção. Nesse raciocínio e observação, o barulho, que é uma forma de dor, foi usado para reduzir a dor. Movimentos enérgicos de braços, como mãos crispadas ou segurando fortemente uma barra metálica, ajudam a diminuir sensívelmente a dor”.

“A recreação aos soldados feridos durante a guerra, bem demostra o valor psicológio de desviar a atenção para  diminuir  a dor. Um pugilista continua a lutar, mesmo depois de haver fraturado o pulso, embora, no dia seguinte, se ressinta grandemente do abuso.”

(Publicado na Revista Science Digest, 8 de setembro de 1967)

No livro o “Conceito Rosacruz do Cosmos”, de Max Heindel, é nos ensinado que a dor não deve ser subestimada, porque nos serve como meio de proteção e alerta contra todos os males. O relato precedente é de conhecimento geral, mas de explicação incompleta. Os anais históricos registram que a sensibilidade à dor difere de indivíduo para indivíduo. Mas é provável que uma pessoa cruel seja menos sensível à dor física do que uma pessoa bem formada. Acredita-se que as civilizações mais altamente evoluídas são mais  sensíveis. Mas não temos evidência real para comprová-lo.  Parece-nos indispensável a existência da dor, como  alerta,  enquanto vivemos nestes Corpos Densos. Essa forma de aviso poderia ser indolor se o organismo fôsse mais altamente evoluído e a inteligência mais altamente alerta. De qualquer modo, pessoas há que podem controlar a dor em larga escala por meio de exercícios mentais e espirituais, podendo até neutralizá-1a inteiramente, em ocasiões de inescapáveis sofrimentos. Esses conhecimentos especializados de poucos constituirão uma promessa, para mais feliz alvorecer da humanidade, quando forem generalizados e praticados convenientemente.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz da Fraternidade Rosacruz em São Paulo-SP de outubro/1969)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Um caso de Renascimento ou de Obsessão?

Pergunta: Jornais noruegueses noticiaram, certa vez, um fato considerado por muitos como uma prova evidente do renascimento. A pessoa envolvida no caso, uma jovem estudante de 18 anos de idade, foi vítima de uma acidente, permanecendo quatro dias em estado de coma, durante os quais temeu-se pela sua vida. Mas, ao voltar a si, após esse lapso de tempo, surpreendeu a todos, respondendo às perguntas formuladas, em idioma russo, língua que jamais havia aprendido. Não reconheceu seus familiares, ignorando inclusive como havia chegado àquela situação. Disse chamar-se Ninha Taskourysch, nascida em São Petersburgo em 17 de março de 1897, fato esse que intrigou o médico atendente.

Um jornalista norueguês interessou-se sobremaneira pelo caso. Procurou provas a respeito, constatando, após algum tempo, a existência do registro de nascimento de Nina Taskourysch em São Petersburgo, na data acima mencionada. Porém, suas pesquisas não pararam por aí. Localizou duas irmãs vivas de Nina, as quais, além de lhe informar que o passamento dela se dera em 1916, em virtude de uma pneumonia, mostraram-lhe uma fotografia da falecida, tirada em 1915.

Ao voltar à Noruega, o jornalista mostrou a foto à acidentada, que exclamou: “Sou eu mesma. Onde você obteve essa fotografia?”

Como resultado dos acontecimentos procedeu-se a uma reunião de psicólogos, médicos e teólogos, a fim de debater-se a possibilidade ou evidência de renascimento.

Não posso compreender como essa jovem, falecida aos 19 anos de idade, retornou tão cedo à existência terrena, após 29 anos. Tivesse ela 9 anos, renasceria para auxílio complementar (de acordo com os Ensinamentos Rosacruzes), assim sendo, também, como se explica uma mudança tão completa de personalidade?

Resposta: Parece-nos tratar-se mais de um caso de obsessão do que propriamente renascimento. Existem nos Éteres inúmeras entidades desencarnadas. Algumas, quando surge oportunidade, desalojam alguém do próprio Corpo Denso, apossando-se dele como fazem com os médiuns.

Essa jovem norueguesa, devido ao choque oriundo do acidente, provavelmente não conseguiu evitar que “Nina” mansamente penetrasse em seu Corpo Denso. Um Auxiliar Invisível altamente desenvolvido, treinado para esse tipo de trabalho, poderá ser de grande ajuda em casos dessa natureza.

(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross, traduzido e publicado na Revista Serviço Rosacruz da Fraternidade Rosacruz em São Paulo-SP em dezembro/1969)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Quais foram os presentes dos Reis Magos?

Resposta: A Bíblia nos diz que eram ouro, mirra e incenso. O ouro sempre foi considerado o símbolo do Espírito nas antigas lendas e na simbologia. Na história do Anel dos Niebelungos, dramatizada por Wagner, nós observamos como as donzelas do Reno brincavam com o elemento aquoso no fundo do rio Reno. A água era iluminada pela chama do ouro. Essa lenda nos reporta ao tempo em que esses filhos da névoa viviam nas maravilhosas condições da primitiva Atlântida, onde formavam uma vasta fraternidade, inocentes e infantis, e o Espírito Universal ainda não havia interpenetrado nos corpos separados.

O ouro que jazia sobre a rocha, no fundo da água, era o símbolo do Espírito Universal iluminando toda a Humanidade. Mais tarde, ele é roubado e fundido num anel por Alberico, o Niebelungo, que renega o amor para possuir esse ouro. Então, se torna o símbolo do Ego separado na presente Era sem amor e de egoísmo. O ser humano que se tornou sábio e percebe os males do egoísmo oferece ouro ao Cristo, como um símbolo de seu desejo de retornar ao Espírito Universal do Amor.

O segundo presente, a mirra, é uma planta aromática muito rara e escassa que cresce na Arábia. É o símbolo da Alma. Dizem as lendas dos santos que ao se santificarem eles exalavam um aroma. Isso é considerada uma fábula piedosa, mas é um fato real que um indivíduo pode se tornar tão santo que passe a exalar um aroma delicioso.

O terceiro presente, o incenso, é um símbolo do Corpo Denso, que foi eterizado por uma vida santa, pois o incenso é um vapor físico. O ministro do interior da Sérvia, um dos conspiradores que planejou o regicídio nesse país há menos de uma década, escreveu suas memórias. Parecia, segundo ele, que quando queimavam incenso no momento em que convidavam as pessoas para se juntar em sua conspiração, invariavelmente conseguiam convencê-los. Ele não sabia o porquê, simplesmente mencionou isso como uma curiosa coincidência. Mas, para o ocultista o assunto está claro.

Nenhum espírito pode trabalhar num determinado Mundo sem um veículo feito do material desse Mundo. Para funcionar no Mundo Físico, para ir e vir, necessitamos ter um Corpo Denso e um Corpo Vital; ambos feitos dos vários graus de matéria física – sólidos, líquidos, gás e Éter. Podemos obter tais veículos pelo método comum, passando pelo útero até o nascimento, ou podemos extrair o Éter do Corpo Vital de um médium e usá-lo temporariamente para se materializar, ou ainda usar a fumaça do incenso.

Assim, constatamos que os presentes dos Reis Magos são o Espírito, a Alma e o Corpo, dedicados ao serviço da Humanidade. Dar-se é imitar Cristo, e seguir Seus passos.

(Pergunta nº 95 do livro “Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas, Vol. I” – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Por que os Aspectos formados pelo Sol e a Lua admitem órbita de até 8º? Por que os Aspectos entre os Planetas admitem órbita de até 6º?

Resposta: Segundo a Astrologia Rosacruz, o motivo espiritual da órbita de influência: além do corpo visível, percebido por nossos sentidos, o ser humano também possui veículos invisíveis chamados por São Paulo de corpos espirituais, visto que o ser humano em si é espírito. Quando houvermos desenvolvido a visão espiritual, faculdade latente em todos, poderemos ver esses Corpos mais sutis sobressaindo do Corpo Denso e esse situando-se no centro dessa “aura”, do mesmo modo que a gema se situa no centro do ovo, rodeada de clara por todos os lados. Antes que dois seres humanos entrem em contato físico, suas auras se interpenetram. É a razão porque “sentimos a presença do outro”, às vezes, antes de o percebermos por meio de nossos sentidos comuns. Como é em cima, assim é embaixo. O ser humano é feito à imagem de Deus e de Seus Ministros: os Astros. Todo Astro tem um Corpo invisível que sobressai no espaço, além da esfera densa visível e perceptível pelo olho humano. Quando essas auras astrais entram em Aspecto, uma influência é sentida, mesmo que ainda faltem alguns graus para os Astros visíveis formarem Aspecto, ou mesmo que já tenham ultrapassado esses graus do Aspecto.

Também, segundo a Astrologia Rosacruz, o Sol e a Lua possuem uma órbita de influência de 8 graus em virtude da excentricidade da órbita do Sol “em torno” da Terra (lembrando que na Astrologia utilizamos o sistema geocêntrico), e da Lua em torno da Terra. Tal excentricidade é menor do que as órbitas dos outros Planetas, o que cria uma órbita de influência maior. Soma-se a isso a questão da proximidade desses dois Luminares em relação à Terra: são bem mais próximos do que os outros Astros. Faça um teste: coloque uma linha no chão e ponha um farolete a 1 metro de altura, com o foco de luz sobre a linha divisória, você terá uma ideia aproximada do que ocorre. A Luz irradia para os dois lados da linha divisória, e você nunca mais vai esquecer disso. Quanto mais próxima da linha divisória, maior a “órbita de influência”. Cálculos astronômicos, demonstram, 8 graus e 6 graus, respectivamente, para cada lado.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Jesus não comia peixe? Por que então os Rosacruzes são vegetarianos?

Resposta: Após a Ressurreição, Cristo apareceu certa vez entre Seus Discípulos enquanto eles estavam em uma sala segura. Eles não O reconheceram de imediato e não acreditaram que o Seu corpo fosse um Corpo Denso. Mas, o veículo em que Ele apareceu foi o Corpo Vital de Jesus, e isso foi possível a Ele, como o é para qualquer outra pessoa capaz de funcionar nesse veículo, atrair matéria da Região Química existente ao redor de Si e construir, por algum tempo, um Corpo Denso perfeitamente tangível. Para convencê-los de que Ele era o mesmo de antes, pediu algo para comer e recebeu um pedaço de um favo de mel e alguns peixes. Afirma-se que ele comeu, mas não comeu peixe, pois, alguém que tivesse sido criado entre vegetarianos rigorosos, como os Essênios, não teria comido o peixe, da mesma forma não teria comido carne, se tivesse sido colocada diante dele.

Conta-se, também, um relato que Buda morreu após ter-se fartado de comer carne de javali, o que é altamente divertido para qualquer pessoa que tenha conhecimento do fato de que ele ensinou a seus discípulos uma vida simples e inofensiva – a sustentar o corpo com os alimentos mais puros e de melhor qualidade como aqueles que vieram diretamente do solo – e foi movido por uma enorme piedade diante da visão do sofrimento que envolvia tanto o ser humano como o animal. O Aspirante esotérico compreende que antigamente o javali era um símbolo do conhecimento esotérico. Uma pessoa pode transmitir seu conhecimento; pois, quanto mais damos, mais recebemos – mas, pelo menos a mesma quantidade de conhecimento sempre permanecerá. Essa verdade foi ensinada em um símbolo da Mitologia nórdica: no Valhalla, os guerreiros que haviam lutado o bom combate se sentavam ao redor de mesas banqueteando-se com a carne de um javali, que era constituída de maneira que, sempre que cortavam uma parte de sua carne, essa crescia outra vez, de modo que sempre havia o suficiente, não importando o quanto fosse cortada ou consumida. O Buda, durante a sua vida terrena, fartou-se desse conhecimento sagrado e, quando morreu, estava repleto dele.

No entanto, o investigador tem uma ideia errada. Os Rosacruzes não ensinam que todos devem ser vegetarianos imediatamente. Na verdade, eles ensinam que a alimentação vegetariana gera uma abundante energia, muito mais do que alimentos carnívoros. Essa energia não é apenas física, mas espiritual, de forma que, se o ser humano levar uma vida sedentária e tem uma predisposição voltada ao material, comprometido, talvez, em transações comerciais sórdidas ou em outras ocupações de esforço estritamente material, essa energia espiritual não encontra ventilação e será capaz de causar distúrbios sistêmicos. Somente aqueles que levam uma vida ativa ao ar livre, onde a abundante energia gerada pela alimentação vegetariana pode se exteriorizar, ou que transmutam essa energia em esforços espirituais, podem prosperar numa dieta vegetariana. Além disso, reconhecemos que a hereditariedade de muitas gerações tornou o ser humano parcialmente carnívoro, de modo que, para a maioria das pessoas, a mudança de uma dieta mista para uma dieta vegetariana deverá ser gradual. A dieta adequada para uma pessoa não é a mesma indicada para outra pessoa; vide o velho provérbio de que “o que é alimento para um pode ser veneno para outro”, e não podem ser estabelecidas regras rígidas, que se aplicarão igualmente a todas as pessoas. Portanto, tudo o que comemos, e tudo o mais que se relacione à nossa Personalidade deveria ser determinado por nós mesmos, individualmente.

A Bíblia diz verdadeiramente que não é o que entra pela boca que nos contamina. Se desejamos nos sustentar com alimentos repugnantes, é o intenso, urgente e anormal desejo que é o pecado, e não o alimento em si. Se uma pessoa está em um lugar onde não pode obter os alimentos puros que deseja e anseia, ela deve ingerir o alimento que pode ser obtido, mesmo que seja a carne, sem repugnância, com a mesma gratidão, com que ele fosse ingerir um alimento puro. Não será contaminado, devido à sua atitude mental.

(Pergunta nº 106 do Livro “Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas” – Vol. I – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)

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