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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Porque aprendemos a fumar e como deixamos tal hábito

Muitos de nós entre dezoito ou dezenove anos começa a fumar tabaco (seja cigarro, charuto, cachimbo ou quaisquer outra coisa parecida com tal). Outros até mais cedo! E por quê? Pelos mesmos motivos que movem todos os adolescentes a adquirir esse hábito: imitação e vaidade.

Muitos nessa época do serviço militar e, como voluntários, ainda mais jovens do que os demais soldados, na sua maioria com vinte e um ou mais anos; por isso, muitos sentem um certo complexo de inferioridade. Ou mesmo em um grupo de companheiros ou companheiras que estão sempre juntos a passear.  Ou, ainda, em grupos da escola. Assim foi que, pega hoje um cigarro deste amigo, pega amanhã outro daquele se começa a fumar. Fumar não é bem o termo; seria melhor dizer “queimar cigarros”, já que a fumaça não nos passava da boca, pois a princípio nem traga.

Depois, muitas vezes, à vaidade se acrescentou o esnobismo — só se fuma cigarros de marca famosa ou quiçá o cigarro eletrônico. Quando não, por falta de recursos financeiros, apela-se para comprar cigarros mais perigosos ainda, feitos sabe-se do que. Junta-se, assim, à vaidade e ao esnobismo, a emoção do perigo. Ser apanhado quando se compra faz correr o risco de ser presos. Como isso, para muitos naquelas idades, é emocionante!

Dentro de pouco tempo se começa a tragar. As primeiras tragadas faz ver “mosquitos” luminosos e provocam tosse e náuseas. Mas, pouco a pouco, o organismo reage e se estabelece a tolerância. No fumar propriamente não há prazer. Mas como se sente prazer, ao discutir na rodinha de amigos um problema importante como, por exemplo, a resposta que havíamos dado à uma garota! De repente, para a discussão e, frente à ansiedade de auditório por saber qual fora a resposta, saca-se do bolso um isqueiro e um maço de cigarros que se bate na caixa para, com um gesto de displicência, acender, produzir a baforada, tragá-la e, enfim e só então, dar a resposta em que as sílabas, escondidas, se misturam às baforadas azuis. Como aquilo, para muitos, ainda os torna importantes! As frases mais vulgares adquirem, assim, foros de sábios conceitos.

Depois, quando se aborrece, porque o mundo não fora feito de encomenda para alguns, segundo a fórmula, se acende um cigarro e o aborrecimento se desfaz nas volutas da fumaça. A irritação, causada pela contrariedade, produz um acúmulo de energia nervosa que muitos desejam expandir, arrebentando o nariz de alguém que os houvesse atrapalhado os planos. O ritual de fumar — tirar o maço do bolso, retirar o cigarro, tirar o isqueiro, bater nele o tubinho de papel recheado de tabaco, acender o isqueiro, fechar as mãos em concha para proteger a chama, aspirar o ar através do cigarro para acendê-lo na lavareda do isqueiro, soltar a baforada —feito de movimentos em que aquela energia represada se esvaía, destruindo-se desse modo a angústia.

Muitos nessas idades, porém, nada sabia disso e se dizia apenas que o cigarro acalma os nervos.

Então, o tempo passo e por volta de trinta e poucos anos (muitas vezes até um pouco antes) se começa a se interessar por psicanálise, psicologia ou filosofia. Principia a meditar sobre o porquê das ações. Seriam elas inspiradas por algum motivo real e justo ou seriam mera questão de hábito?

Quem sabe se começa ler livros antigos como aqueles que contam que certos náufragos, na falta de fumo, fumaram, em seus cachimbos, fibras de cânhamo retiradas de cabos para atracação de navios.

Coincide essa leitura com a verificação de que, ao fumar no escuro para que se fique satisfeito, é preciso que se sopre a fumaça na brasa do cigarro a fim de vê-la. O prazer do fumar não vinha, pois, do sabor da fumaça e, sim, do “ritual”. No entanto, o fascínio de um ritual está no mistério. Desfeito o mistério, o encanto se dilui e desaparece. Foi o que sucedeu a muitas pessoas. O estudo de comportamentos, embora superficial, a tentativa do nosce te ipsum (conheça a ti mesmo), conquanto em grande parte infrutífera, se põe em contato com a realidade da vida.

Troca-se a “lira de Apolo” pela “lanterna de Diógenes”. Conta-se que esse filósofo grego quebrou a cuia em que bebia água, ao ver uma menina bebê-la na concha das mãos. Desde que se podia beber na concha das mãos, a cuia era uma inútil complicação na vida.

Assim acontece com o fumante que encontrou a realidade, que se convenceu de que as coisas são como são e que de nada vale querer que sejam como se gostasse que fossem. Ele se livra da angústia sem precisar da “muleta” do cigarro. O ritual do fumo perde o encanto e a significação: torna-se uma coisa tola, absurda.

Por isso, hoje, quando vemos uma pessoa caminhando pelas ruas de ventre e cabeça erguidos, puxando as fumaças de um cigarro (ou charuto, ou cachimbo ou cigarro eletrônico) que traz, à guisa de chupeta, entalado nos lábios, ficamos penalizados. Pobre ser humano! É o complexo de inferioridade dele que o condiciona a andar pendurado num cigarro para estar seguro de sua importância no rol das coisas.

Quem se põe a meditar, diariamente, em como é tolo e ridículo o vício de fumar, está a meio caminho de abandonar o vício. Mas quem diz a si mesmo “no dia que eu quiser, deixarei de fumar”, provavelmente continuará fumando pela vida toda, pois essa afirmação é uma prova de que esteja realmente escravizado pelo vício e tenta se enganar por sentir-se envergonhado de ser escravo de um rolete de tabaco.

É uma desculpa que dá a si próprio para não ter que confessar a incapacidade de abandonar o vício. E muitos, mesmo sabendo que um dos apelidos do cigarro é “bastonete cancerígeno”.

Talvez seria bom conhecer os poderosos venenos contidos no tabaco, e assim, verificar como é fácil compreender por que o fumante sofre sua ação lenta, pérfida e prejudicial desde o dia em que fuma seu primeiro cigarro (e que o organismo reage e recusa produzindo tonturas, náuseas, vômitos, dor de cabeça e fraqueza muscular) até que o largue ou até a sua morte. Nenhum órgão escapa à ação prejudicial de seu tóxico fatal.

Vamos ver alguns:

Sobre os rins: Quando uma pessoa fuma o veneno que ingere deve ser eliminado de algum modo. Uma parte passa para os pulmões e o cheiro se sente na respiração. Um pouco é eliminada pela pele e pela transpiração. Mas a maior parte do veneno é expelida pelos rins, os quais primeiramente se congestionam, depois degeneram, tornando-se enfermos, produzindo albumina. O tabaco é responsável pelo enorme aumento de doenças renais, como nefrites, uremia, pedras renais etc.

Sobre o fígado: Esse órgão, que desempenha uma importante função antitóxica, é o primeiro que recebe a nicotina e demais venenos que contém o cigarro, cuja ação trata de anular, ainda que em parte, tentando salvar os demais órgãos do corpo. O resultado é a inflamação hepática, seguida de suas consequências irreversíveis.

Sobre o coração e as artérias: Todos os venenos contidos no tabaco têm uma ação inflexível e marcada sobre o músculo cardíaco, produzindo nele lesões diversas, bem conhecidas por todos os médicos e pelos fumantes. Atacam as artérias provocando artrites, aneurismas, espasmos, arteriosclerose, angina de peito, etc. A hipertensão arterial (pressão alta no sangue) tão frequente nos fumantes, provoca um grande aumento de trabalho ao coração, provocando males fatais.

Sobre o sangue: o veículo do Ego! A palidez característica dos fumantes é devido a que o óxido de carbono, produzido pela combustão do tabaco, dificulta a oxigenação do sangue. Está demonstrado, também, que o tabaco destrói tanto os glóbulos vermelhos, contribuindo para que se instale uma anemia, como os glóbulos brancos, que têm a importante função de defesa do organismo.

Sobre o sistema nervoso: O fumo, assim como o ópio, atua especialmente sobre o sistema nervoso. Ainda que em pequena quantidade é muito prejudicial para a delicada estrutura do cérebro e dos nervos. A neurastenia e um bom número de desordens crônicas nervosas podem ser atribuídas ao tabaco. Uma das consequências mais comuns no tabagismo, é a insegurança dos nervos, o tremor. Com o transcorrer do tempo, essa tremura instala-se para sempre, notando-se, em especial, quando o fumante escreve, segura um objeto ou faz um trabalho delicado. O primeiro sintoma alarmante é quando o fumante não consegue levantar a mão, a uma certa altura, sem que ela trema. O prolongado uso do tabaco está reconhecido como uma das causas de perturbações nervosas.

Sobre os pulmões: O efeito sobre os pulmões é desastroso. O câncer de pulmão aumenta paralelamente ao aumento do consumo do tabaco. São bem conhecidas as faringites, as laringites, as bronquites e a tosse dos fumantes, assim como as inflamações e úlceras do estômago.

A perda da memória e do apetite, as dores de cabeça, o enfraquecimento são o caminho certo que o fumante vai trilhar. Nenhum órgão escapa à ação contínua e dramática desse tóxico.

O tabaco e o álcool são os dois maiores inimigos do intelecto; com o tempo embotam o cérebro, cada célula destruída nunca mais é reposta.

Assim como a traça rói a roupa, o tabaco destrói e rói o organismo do fumante.

Da mesma forma que o fumante consome o cigarro na boca e o converte em cinzas, assim também sua saúde, pouco a pouco, é consumida, convertendo-se em cinzas suas energias vitais e, quase sempre, com sofrimento e dor.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de março/1970-Fraternidade Rosacruz-SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Por que os Estudantes Rosacruzes saúdam uns aos outros com a saudação Rosacruz: “que as Rosas floresçam em vossa Cruz”?

Resposta: Aprendemos na Fraternidade Rosacruz que “a seu devido tempo, o atual modo passional de geração será substituído por um método mais puro e mais eficiente que o atual. Isto também está indicado no Símbolo Rosacruz”, em que a rosa banca se situa no centro, entre os quatro braços da cruz branca trilobada. “O madeiro mais comprido representa o Corpo; os dois horizontais, os dois braços; e o madeiro curto superior representa a cabeça. A rosa está colocada no lugar da laringe.

“Como qualquer outra flor, a rosa é o órgão gerador da planta. Seu caule verde leva o sangue vegetal, incolor e sem paixão. A rosa de cor vermelho-sangue mostra a paixão que inunda o sangue” da Onda de Vida humana, “embora na rosa propriamente dita o fluido vital não seja sensual, mas sim casto e puro. Ela é, por conseguinte, excelente símbolo dos órgãos geradores em seu estado puríssimo e santo”, estado que nós alcançaremos quando purificarmos e limparmos o nosso sangue de todo desejo, quando nos tenhamos tornado castos e puros, análogo a Cristo.

Afinal, as sete rosas vermelho-sangue sobre a cruz branca trilobada simbolizam determinadas consecuções espirituais, tais como a Clarividência, Clariaudiência, o dom da profecia, a capacidade de abandonar o Corpo Denso à vontade – funcionando conscientemente no Corpo-Alma – e para pronunciar a palavra criadora divina.

Por isso os Rosacruzes – ou seja: os Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz – esperam, ardentemente, o dia em que as “rosas floresçam na cruz da humanidade.

É por isso que os Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz saúdam a Alma Aspirante com as palavras de saudação Rosacruz: “Que as Rosas Floresçam em Vossa Cruz”; e é por esse motivo que essa saudação é usada nas reuniões dos Núcleos da Fraternidade pelo oficiante do Ritual do dia, ocasião em que os Estudantes, Probacionistas e Discípulos presentes respondem à saudação dizendo: “E na vossa também”.

Assim, a formosa saudação Rosacruz: “Que as Rosas Floresçam em Vossa Cruz” é a oração mais amada pelo Aspirante à vida superior – o Estudante Rosacruz -, para que todos conheçam a glória dessa realização.

Que as Rosas Floresçam em Vossa Cruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Uso da Oração do Estudante Rosacruz e as Obras

Aumenta o nosso amor por Ti, ó Deus

Para que possamos servir-Te melhor a cada dia que passa

Faze com que as palavras dos nossos lábios

E as meditações dos nossos corações

Sejam sempre agradáveis à Tua presença.

Ó Senhor, nossa força e nosso redentor.”

Esta oração define o procedimento correto que o Estudante Rosacruz deve ter, cotidianamente. É necessário viver em conformidade com o espírito dessa oração; mais do que necessário, é imprescindível, visto que as ações revestidas de tal caráter têm efeitos contagiantes e são “agradáveis ao Senhor”.

Afinal, deve existir a fé e devem existir as obras, pois a “fé sem obras é morta”, e as obras sem a fé são de pouco valor. A fé, em nós, é a força que abre os canais que nos comunicam com Deus e é mediante a fé, que podemos nos pôr em contato com Sua vida e Seu poder.

A oração e a meditação constituem bases absolutamente essenciais para o Crescimento da Alma.

Porém, se dependermos somente da oração que sejam apenas palavras, pouco crescimento espiritual alcançaremos. Para obter resultados verdadeiros toda nossa vida deve ser uma oração, uma perene aspiração.

Devemos nos dar conta de que não são as palavras que mencionamos durante a oração que contam, senão a própria vida que conduz à oração. Só há uma maneira de provarmos nossa fé: é mediante as obras que realizamos dia a dia.

O fator determinante que sanciona corretamente se a classe de trabalho que fazemos é espiritual ou material é a atitude que adotamos ao fazê-lo. Lembremo-nos sempre disso!

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – maio/1968-Fraternidade Rosacruz-SP) 

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A Interpretação Mística da Páscoa

O ser humano é uma miniatura da Natureza. O que acontece em grande escala na vida de um Planeta, como a nossa Terra, ocorre em escala menor ao longo da vida do ser humano.

Se você quiser conhecer mais sobre esse assunto e o que ele tem a ver com a Páscoa, escute aqui o audio-book: Audiobook: Interpretação Mística da Páscoa – Max Heindel

Ou leia aqui o livro: Interpretação Mística da Páscoa

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O Crescimento Espiritual por meio do servir ao irmão e à irmã

 “Diga aos israelitas que me tragam uma oferta. Receba-a de todo aquele cujo coração o compelir a dar.” (Ex 25:2).

E, indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino dos Céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.” (Mt 10:7-8).

A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais será pedido.” (Lc 12:48).

Deem, e lhes será dado: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a vocês. Pois a medida que usarem também será usada para medir vocês.” (Lc 6:38).

E digo isto: ‘Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria’.” (IICor 9:6-7).

Esses belos versos, tão plenos de verdade espiritual, vêm sendo violados através de idades, muitas vezes por esforços intencionais de indivíduos frívolos, com propósito de ganho monetário em movimentos de ordem temporal ou programas efêmeros de ação. Faremos bem em tornarmo-nos como crianças, lendo esses versos sempre uma vez mais como se fora pela primeira vez. O tempo da lei passa lentamente. Não mais devemos ordenar nossas vidas conforme preceitos obscuros, como o que diz que “o Espírito, em si mesmo, vem aprendendo a cooperar com as Leis Universais que são as Leis de Deus, não por meio do medo, mas por intermédio de uma vaga consciência de interesse próprio”.

Tal princípio faz parte de uma técnica esotérica que apela para o interesse próprio, sob a justificativa de que não podemos alcançar a realização espiritual de uma só vez e esse é um meio indireto do indivíduo controlar seus poderes latentes e conquistar a expansão de consciência, tornando-se, então, apto para melhor trabalho ao próximo. Todavia, pensando bem, essa é uma forma sutil de egotismo, de fazer o indivíduo concentrar-se em si mesmo e acostumar-se a pensar em seu crescimento espiritual, apenas. É contrário ao princípio de “buscar primeiramente o Reino de Deus e Sua Justiça para que o resto venha por acréscimo” (Mt 6:33). Ademais, que alegria pode advir desse esforço?

Na Filosofia Rosacruz aprendemos a viver a tônica: SERVIR. Permanecendo como um canal aberto ao influxo vitalizante e amoroso da Luz Divina, devemos manter nosso poder de projeção. Contudo, é preciso usar nossas energias com discernimento, evitando a pretensão de fazer pelos outros aquilo que eles devem fazer por si mesmos. Ajudar é preparar os mais débeis a não depender dos outros e a servir conscientemente.

É certo que o serviço implica desempenho do papel de servo. Porém, a fase Cristã de “servo e sofredor” está quase a findar. Devemos olhar para a frente, para a igualdade da Fraternidade, quando, então, poderemos chamar a cada um: Amigo. Do nosso ponto de vista terreno e no estado de semi-cegueira em que nos encontramos, o caminho parece conter muitos altares e neles somos convidados a sacrificar nossos preciosos seres inferiores.

Dentro de nossa família não precisamos ser outra coisa senão aquilo que somos, autênticos, porque ela nos conhece por meio do conhecimento que o coração dá. Acaso somos suficientemente convictos e coerentes, de modo que os outros saibam o que está mais profundamente oculto em nossos corações? Experimentamos estranha alegria, no fato de nos encontrarmos vivos e conscientes? O gesto mais simples ou a lágrima compassiva, um sorriso acompanhado de um amor altamente desenvolvido, possuem o poder inerente de fazer fluir a vida de nosso irmão em paz inefável. Possamos consultar muitas vezes os nossos corações, dando o melhor de nosso amor e compreensão, a fim de que nossos amados irmãos não precisem depender de nossos serviços, mas possam desenvolver-se conosco, como iguais, fortes e confiantes em espírito, servindo conosco junto aos mais débeis nessa essencial obra de libertação humana e preparação da família de Aquário.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – janeiro/1966 – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Em Seu Coração

“Um só carvão não produz fogo, mas quando se juntam vários carvões, o calor latente em cada um deles pode converter-se em chama, irradiando luz e calor”. Foi em obediência a essa mesma Lei da Natureza que nos reunimos aqui, esta noite, porque ao acumular nossas aspirações espirituais de curar e ajudar nossos irmãos e nossas irmãs sofredores poderemos realizar nossa modesta parte no sentido de remover o manto de tristeza que, agora, paira sobre a vida deles e apressar o dia do Reino vindouro, onde o sofrimento e a tristeza serão abolidos e mesmo a morte deixará de ter domínio sobre os seres humanos.

Estamos fazendo essas Reuniões de Cura Rosacruz nas noites em que a Lua está em um Signo Cardinal[1], porque neste momento o máximo de energia cósmica é infundido no trabalho que iniciamos; assim, existem as melhores chances de um problema ser resolvido. Portanto, estamos aproveitando as forças do universo e o pensamento é o veículo que usamos para transmitir esse poder de cura.

No entanto, antes que a força possa ser transmitida, ela deve ser gerada e, para fazer isso com eficiência, devemos entender com precisão qual é o método. Há um ditado sobre o Cristo que explica completamente o assunto. Ele disse: “Como um ser humano pensa em seu coração, assim ele é[2]. Isso vai até ao nosso íntimo, pois, embora possamos confessar com a boca que acreditamos em certas coisas e, assim, enganar os outros ou, com certeza, até nós mesmos, apenas aquilo em que realmente acreditamos em nosso interior, o que pensamos no fundo do coração, é válido. Se apenas professamos com a boca que cremos em Deus, que vivemos a vida correta, que fazemos aos outros o que é certo, independentemente do que façam conosco, ou que sigamos outros elevados padrões de conduta, poderemos viver uma vida ambígua e sermos hipócritas. Contudo, se realmente aceitarmos isso em nosso cerne, não será necessário que façamos declarações. Cada um dos nossos atos proclamará exatamente o que pensamos em nosso íntimo e no que acreditamos. Rapidamente, as pessoas descobrirão justamente que tipo de pessoa somos, observando nossas ações, em vez de ouvir o que dizemos.

Devemos perceber que todo pensamento é uma centelha emitida pelo Ego que, quando nasce, atrai para si um determinado tipo de material apropriado à sua natureza. Esse pensamento-forma pode ser enviado a outras pessoas, visando ao seu bem ou mal; mas haverá uma reação sobre nós mesmos, boa ou má, dependendo do que foi canalizado para os outros. É um fato e não apenas mero provérbio poético afirmar que “pensamentos, como galinhas, voltam para o poleiro”. Qualquer pessoa que tenha uma visão espiritual que foi despertada observa, em cada um de nós, uma atmosfera áurica que é sutil e colorida, de acordo com nossa particular tendência de pensamento; embora, é claro, a cor básica seja determinada por características de povo e de nações.

Se depositarmos em nossos corações pensamentos de otimismo, bondade, benevolência, ajuda e serviço, eles gradualmente vão colorir nossa atmosfera de maneira correspondente a todas essas diferentes qualidades ou virtudes desejáveis. E, à medida que nossos corpos são construídos pela Mente conforme nossa atitude mental, tais qualidades refletem-se em nosso Corpo Denso, trazendo para nós saúde e bem-estar. Por essa razão, os ensinamentos do novo pensamento são verdadeiros, quando afirmam que dessa maneira a saúde e a prosperidade são alcançadas, ainda que ninguém com Mente espiritual realmente use tais meios para obter riqueza material. Contudo, essa é apenas outra maneira de provar a verdade das palavras de Cristo: se procurarmos primeiro “o Reino de Deus e Sua justiça, todas as outras coisas nos serão acrescentadas[3].

O profeta de Israel também deu essa garantia, quando afirmou: “Eu fui jovem e agora sou velho; porém nunca vi a semente dos justos implorando por pão.”[4]. É uma Lei do universo que se trabalharmos com Deus, Ele certamente cuidará de nós de maneira material. “Dois pardais não são vendidos por pouquíssimo valor? No entanto, nenhum deles cai na terra sem que seu Pai Celestial o saiba; porventura não valem mais do que muitos pardais?”. Por causa da Palavra de Deus temos a promessa de que, se trabalharmos com fidelidade, honestidade e o melhor da nossa capacidade, lutando pelos interesses do Rei, trabalhando em Sua “vinha”, Ele cuidará de nós.

Quando alguém cria sobre si mesmo uma atmosfera áurica de utilidade, bondade e serviço real — porque não basta desejarmos prestar o serviço, mas devemos nos esforçar dia após dia para servir, ao máximo —, deita cansado toda noite, na feliz consciência de ser um verdadeiro servo de Cristo. Contudo, ao fazermos isso, encontraremos um mundo diferente. Acharemos nas outras pessoas as mesmas qualidades que possuímos, porque essa atmosfera áurica é como um vidro através do qual olhamos para todos. O mundo inteiro é colorido por nossa própria aura, como se estivéssemos em uma sala com janelas de vidro vermelho e o mundo lá fora, as árvores, casas e tudo o mais, parecesse vermelho.

Para mencionar um fato, vemos o mundo em que vivemos através dessa atmosfera áurica e, se ela for vibrante pela benevolência e bondade, encontraremos ao nosso lado pessoas benevolentes e gentis, pois atraímos delas as qualidades que nós mesmos expressamos, seguindo o princípio científico do diapasão: quando um é tocado, desperta as vibrações de outros de tom idêntico; assim, as pessoas que nos conhecem são sempre atraídas e respondem àquilo que temos em nós mesmos.

Portanto, uma pessoa que é benevolente, como se diz, sente a benevolência e a bondade das outras pessoas. Uma que dispõe de pensamentos mesquinhos e preocupantes, que é pessimista ou habitualmente tem pensamentos de crueldade em relação aos outros, invocará sobre si próprio os mesmos traços de caráter que envia. Estamos todos vibrando em determinado tom e o Átomo-semente do coração é a base da existência física e das vibrações que saem de nós e vão para o Mundo Físico.

É de imenso benefício conhecer essa evidência científica, já que podemos controlar nossos pensamentos e, através deles, todas as condições da vida. Cabe a nós, portanto e diariamente, cultivar o otimismo, a utilidade, a benevolência e a bondade para podermos ter maior valor no trabalho do mundo. A menos que tenhamos essas qualidades em algum grau, é impossível realizar a tarefa para a qual viemos aqui, hoje à noite; ou seja, ajudar outras pessoas e curar.

Milhares de Estudantes Rosacruzes em todo o mundo concentraram seus pensamentos aqui, durante este dia, como faz todos os dias, quando há uma “Reunião de Cura Rosacruz” em um Centro Rosacruz, em um Grupo de Estudos Rosacruzes ou por meio de um Estudante Rosacruz. Essa união de pensamentos agora flutua sobre a Pró-Ecclesia como uma força poderosa. O Símbolo Rosacruz no lado oeste[5] da Pró-Ecclesia é o instrumento ou foco através do qual devemos enviá-la ao mundo todo. Temos ali a estrela dourada de cinco pontas e a cruz branca trilobada. Os números cinco e quatro formam o místico nove, que é o número de Adão, a humanidade. A cruz é branca e pura, símbolo que indica que quem deseja se tornar um Auxiliar da humanidade deve se purificar de todo o mal e, embora tentando fazer isso caiamos repetidas vezes, lembremos que não exista falha, exceto desistir da Missão. As sete rosas que enfeitam este símbolo representam o sangue purificado. Enquanto a humanidade e os animais que têm sangue quente e vermelho estão cheios de paixão e desejo, a planta não tem paixão. A rosa vermelha, o órgão gerador da planta, permanece como um símbolo da Imaculada Concepção que ocorre quando o Cristo nasce em nosso interior, purificando-nos dos pecados do passado e santificando para a obra do futuro. Esse é o grande ideal ao qual aspiramos. Concentremos nosso pensamento na rosa branca do centro do símbolo, que representa o coração puro do Auxiliar Invisível. Oramos para que nossos pensamentos sejam tão puros quanto aquela rosa, para que possamos gerar conceitos de pureza, força, utilidade e confiança em Deus, apesar de todos os desânimos.

Acima de tudo, depois que fizermos nossa parte, vamos confiar os resultados a Deus, eliminando nossa própria personalidade. Somos fracos demais para lutar contra as forças cósmicas; entretanto, Deus é onipotente. Não tentaríamos atravessar o oceano em um barco a remo que, muito provavelmente, afundasse; no entanto, se nos comprometermos com um avião, ou utilizando um barco bem construído cuja forte base possa superar as adversidades do oceano grande, as chances serão muito favoráveis à sobrevivência contra qualquer vento forte que nos possa afligir. Essa metáfora também pode ser aplicada à viagem em direção ao nosso objetivo espiritual. Se nos esforçarmos para manter as próprias forças, estaremos muito aptos a cair; no entanto, se nos comprometermos com Deus e orarmos a Ele pedindo por orientação, descobriremos que as chances de sucesso aumentam bastante. E por oração não se entende apenas a dos lábios, mas a do coração.

Como Emerson[6] ensina:

Embora seus joelhos nunca estejam dobrados,

Para o céu, de hora em hora, seus pedidos são enviados;

E sejam, para o bem ou para o mal, formados,

Ainda são respondidos e registrados.

Os Auxiliares Visíveis são tão necessários quanto os Auxiliares Invisíveis e nossos amigos e pacientes podem compartilhar um elevado privilégio, bem como adicionar muito poder à força de cura que é liberada, juntando-se a nós em oração pelos enfermos. Nosso “Serviço de Cura” é realizado todas as noites, no Templo de Cura, às 18:30, e na Pró-Ecclesia, às 16:15, quando a Lua está em algum Signo Cardinal, nas “Datas de Cura”, que variam todos os anos[7].

(Max Heindel – Discurso feito na Pró-Ecclesia, em 1915, publicado na Revista Rays from the Rosecross novembro-dezembro/1995 e traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)


[1] N.T.: Signo Cardeal ou Cardinal (Áries, Câncer, Libra e Capricórnio)

[2] N.T.: Pb 26:7

[3] N.T.: Mt 6:33

[4] N.T.: Sl 37:25

[5] N.T.: Tanto na Pro-Ecclesia, tanto em um Centro Rosacruz, em um Grupo de Estudos Rosacruzes ou até quando um Estudante Rosacruz oficia o Ritual Devocional do Serviço de Cura.

[6] N.T.: Ralph Waldo Emerson (1803-1882) foi um famoso escritor, filósofo e poeta estadunidense.

[7] N.T.: vejam as datas para ao ano corrente aqui: https://fraternidaderosacruz.com/category/cura/datas-para-realizar-o-servico-de-cura/. Já o texto para oficiar o Serviço Devocional de Cura pode ser encontrado aqui: https://fraternidaderosacruz.com/category/treinamento-esoterico/rituais-diario-e-semanal/ritual-de-cura/

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Um Período de Depressão

O assunto deste artigo foi retirado de pensamentos contidos nas seguintes passagens da Primeira Epístola aos Tessalonicenses (4-11): “Mas, irmãos, nós vos rogamos para que procureis estar quietos e tratar dos vossos próprios negócios”; e do Evangelho Segundo São Lucas (2-49), “Cristo Jesus disse: ‘Não sabeis que devo tratar dos negócios de meu Pai?’”.

Na vida de todo buscador sincero da verdade, como o é o Estudante Rosacruz, após o primeiro entusiasmo do despertar para suas possibilidades espirituais e da admiração por sua alegria recém-encontrada, chega um período de depressão em que tudo parece falhar e uma sombra de desânimo, quase uma falta de fé, parece se espalhar sobre ele. Em sua Mente surgem questionamentos, a princípio fugazes, depois cada vez mais persistentes: “Afinal, essa grande mudança que ocorreu em minha vida vale o esforço que fiz para abrir mão de velhos ideais e condições e remodelar minha vida? Essas novas ideias são práticas? Ou são meros sofismas efêmeros que falham em minha hora de necessidade? E tudo que já ouvi na Fraternidade Rosacruz, não são advindos de seres humanos cheios de fragilidades como eu, sem algo para me dar que eu já não tenha?”.

Um grande medo o possui de que as condições o derrotem e o obriguem a retomar a velha rotina de sua vida anterior, sem esperança e sem poder entrar em contato com o poder espiritual que o sustentou no início. Todas as suas belas experiências de alma, observadas a partir deste “Pântano do Desespero”[1], agora parecem ter sido apenas imaginações fantásticas e o grito surge: “Qual é a utilidade de toda essa luta?”. Nesse ponto, a menos que algum entendimento da Lei de Deus seja apreendido, o buscador está prestes a retroceder, a repudiar todas as boas resoluções e votos que fez ao seu “Eu Superior” e, como o ser humano de quem o espírito impuro foi expulso, ele então traz para si outros sete espíritos[2] imundos de preocupação, dúvida, medo e desânimo: seu último estado é pior do que o primeiro.

Se ele se voltar para o Salmo 23, encontrará: “Sim, ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum”. Este “Pântano do Desespero” é de fato o “vale da sombra da morte”, um vale que está entre duas alturas e, se ele persistir em subir e descer o vale por falta de coragem de tentar alcançar a altura mais adiante, a sombra irá descer e envolvê-lo.

Confiando na Lei de Deus para corrigir as faltas dos outros, você perceberá a alegria que vem de tal conquista e quando parar de se preocupar, será como um fardo físico rolando dos seus ombros.

(Publicado no Echoes de Mount Ecclesia, nº 3 de 10 de agosto de 1913 e traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil)


[1] N.T.: O “Pântano do Desespero” é um pântano fictício e profundo da obra de John Bunyan, The Pilgrim’s Progress, no qual o protagonista Christian afunda sob o peso de seus pecados e seu sentimento de culpa por eles.

[2] N.T.: Lc 11:24-26

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: A Bíblia e os fatos concretos fornecem indícios referentes às mudanças futuras?

Pergunta: A Bíblia e os fatos concretos fornecem indícios referentes às mudanças futuras?

Resposta: A Bíblia não deixa nenhuma dúvida a respeito das mudanças. Cristo disse que o acontecido nos dias de Noé aconteceria nos dias do porvir.

A ciência e a imaginação descobrem condições desconhecidas anteriormente.

É um fato científico que o consumo do oxigênio, na alimentação da indústria, está se tornando alarmante.

Também os incêndios nos bosques consomem, consideravelmente, este importante elemento e contribuem para o processo de dissecação da atmosfera.

Cientistas eminentes assinalaram que, um dia, nosso globo não poderá suster a vida dependente da água e do ar. Suas ideias não provocaram muita ansiedade, por ser distante a data no futuro prevista. Contudo, por mais afastado que seja este dia, o destino dos tipos de Corpos que construímos durante essa Época Ária é tão inevitável, como o foi dos Atlantes (ou seja: dos corpos que construíamos quando estávamos passando pela Época Atlante).

(Revista Serviço Rosacruz – 07/74 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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Os Milagres de Cura de Cristo Jesus

Cristo-Jesus nos ordenou: “Pregai o Evangelho e curai os doentes”.

A cura permanente demanda que esses dois mandamentos sejam obedecidos.

Por meio do “Evangelho” nós temos uma compreensão interna das leis da vida e do ser.

O propósito da vinda de Cristo foi ensinar ao ser humano como se salvar por meio da regeneração, e isto Ele ensinou tanto por exemplos assim como por preceitos, pois, de outra forma, seus ensinamentos não seriam bem-sucedidos.

“Todos as faltas, falhas, todos os erros praticados hoje se cristalizarão como doenças no amanhã. O Espírito é o construtor de seu próprio Corpo. Os milagres de cura do Mestre são apenas para aqueles que têm ouvidos para ouvir e olhos para ver”. Assim escreveu o grande Paracelso.

Se quiser compreender mais sobre esse assunto, clique aqui: Os Milagres de Cura de Cristo Jesus

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Pergunta: A Fraternidade Rosacruz fala de Escolas de Ocultismo Orientais e Ocidentais. As Escolas Ocidentais são mais avançadas? Por quê?

Resposta: Atualmente, existem diferentes tipos de Corpos – graduados por sensibilidade às vibrações espirituais – que o Ego utiliza para viver sobre a Terra. Por exemplo: os indianos constituem um dos primeiros Corpos que construímos na Época Ária e os corpos ocidentais constituem um dos últimos Corpos que aprendemos a construir. Naturalmente, os últimos ensinamentos foram dirigidos aos Egos que conseguem construir Corpos mais avançados. Por conseguinte, a Religião ocidental, o Cristianismo, é muito superior ao Hinduísmo e ao Budismo, tipicamente orientais, pois possuem métodos especiais para Egos que habitam Corpos ocidentais.

Os ensinamentos dos mistérios do Oriente não são tão avançados como os do Ocidente. No Oriente despende-se grande esforço no sentido de sujeitar e subjugar o Corpo, com a finalidade de cultivar qualidades espirituais. Seu método exige certas posturas corporais enquanto se praticam difíceis exercícios físicos. Tais exercícios são necessários para uma parte de nossos irmãos, que necessitam exatamente desse tipo de pedagogia espiritual para avançarem no caminho, mas isso não faz parte do método ocidental.

Em realidade, o Corpo do ocidental não responde a esses métodos. Ademais, o discípulo oriental coloca-se sob a rígida orientação de seu instrutor, o qual chama de “mestre”, obedecendo-o cegamente nos mínimos detalhes, sem questionar determinadas práticas.

No Ocidente, seguem-se os ensinamentos de Cristo, o qual afirmou aos Seus discípulos: “De agora em diante eu vos chamo de amigos, porque o servo não compreendia o que o mestre fazia, mas eu vos ensino todas as coisas que aprendi de Meu Pai” (Jo 15:15).

Por conseguinte, o instrutor ocidental conserva estreita amizade com seu discípulo e está sempre disposto a responder às suas perguntas, desde que compatíveis com o seu desenvolvimento.

Há, por suposto, seres humanos muito evoluídos no Oriente, seres humanos adiantadíssimos nos ensinamentos de sua escola. Mas, o estágio correspondente pode ser logrado com os métodos ocidentais, em tempo e esforços menores!

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz em novembro/1977 – Fraternidade Rosacruz-SP) 

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