Os Solstícios marcam o momento em que a vibração terrestre é mais elevada e em que os Raios Cósmicos da Vida Crística entram profundamente (Solstício de Dezembro) ou saem definitivamente (Solstício de Junho).
Juntamente com os Equinócios de Março e Setembro, constituem os pontos decisivos na vida do Grande Espírito Planetário da Terra, Cristo.
O Solstício de Junho – ótimo momento para se fazer um importante exercício esotérico na sua véspera: Ritual do Solstício de Junho!
Aqui você tem o texto para fazer esse exercício esotérico: https://fraternidaderosacruz.com/ritual-do-servico-do-solsticio-de-junho/
Razões Visíveis: No Solstício de Junho a Terra está se aproximando no máximo AFASTAMENTO do Sol.
Como sabemos, a Astrologia funciona em projeção geocêntrica, e a declinação dá-nos a maior ou menor angulação que o astro considerado faz com o Equador, tal como visto da Terra.
Assim, à medida que os dias se vão aproximando de Junho, a declinação do Sol vai aumentando: passa de 0º em 21-22 de Março até atingir um máximo de 23º 26′ em 20-21 de Junho: então parece que fica “parado”, cerca de três dias nos 23º 26′ (daí o verbo sistere, que compõe “solstício”), uma vez que estamos vendo em projeção geocêntrica contra o fundo da Esfera Celeste, e a partir do dia 24-25 volta “para trás” e os dias começam a diminuir.
Essas razões físicas são as partes visíveis que verificamos como evidências de que o Solstício de Junho é o momento em que a Terra está chegando ao seu ponto mais longe do Sol.
Razões Esotéricas: esteja você no hemisfério norte ou no sul, independentemente da inversão das estações, uma coisa não muda: é a DISTÂNCIA, maior ou menor, a que o Sol se encontra da Terra. A Terra percorre uma elipse em torno do Sol, ao longo do ano, e não uma circunferência perfeita, e o Sol ocupa um dos focos dessa elipse.
Como dissemos acima, no Solstício de Junho, a Terra está no máximo AFASTAMENTO do Sol, o que provoca uma diminuição de espiritualidade com o correlativa intensificação e pujança de vitalidade física.
O Planeta Terra fica, então, consciente de certo vazio, um vazio espiritual, enquanto a Glória Cósmica se afasta.
A liturgia Cristã associa este tempo ao festejo de São João Batista, o Precursor (24 de Junho), que antecede e anuncia o Solstício seguinte, o de Dezembro. Daí as palavras de São João Batista: “Fui enviado adiante d’Ele.” (Jo 3:28) e “Ele deve crescer, e eu diminuir.” (Jo 3:30).
Esta é a época em que o Cristo, tendo alcançado o Trono do Pai (o Mundo do Espírito Divino) depois de ter completado Seu trabalho terrestre por mais um ano, é saudado pela hoste celestial, os Senhores da Sabedoria, que também habitam lá. Em honra a este grande Ser, que deu Sua vida até à exaustão, é apropriado juntarmo-nos àquele coro celeste cantando:
“Aclamem todos o poder do nome de Cristo Jesus!
Deixem os Anjos prostrados caírem;
Tragam o diadema real,
E como o Senhor de todos, O coroem.”
Esta é a época do ano – março, abril, maio e junho, entre o Equinócio de Março e o Solstício de Junho – na qual o poder do desejo chega ao clímax. Com o brotar desse período do ano vem a intensa atividade para o progresso e desenvolvimento em todos os assuntos da vida.
À medida que o Sol transita pelo Signo de Áries, especializa a inteligência criadora. Você observará, naturalmente, a importância da Mente, guiando o desejo na criação, cuja espécie mais importante se encontra em nós. Achamo-nos influenciados nisso pela paixão de Marte, Regente do Signo de Áries. Porém, no nosso adiantamento de animal a ser humano, a Mente está gradualmente temperando o ferro e convertendo-o em aço. O poder criador pode ser governado pela inteligência tendo livre vontade para usá-las para o bem ou para o mal, conforme seja o caso.
No passado, a metade de nossa força sexual criadora começou a ser enviada “para baixo”, para gratificar nossos sentidos, além de prover Corpos para irmãos e irmãs que precisavam renascer. A outra metade começou a ser enviada “para cima”, para construir o cérebro e a laringe. Essa força ainda alimenta esses órgãos. O caminho para a Divindade requer que dirijamos “para cima”, tanto quanto possível, nossa força sexual total criadora. Possamos, com o tempo, criar por meio do poder da Mente, à medida que pronunciamos o fiat criador, a palavra criadora ou a palavra perdida.
Nossa condição unissexual, quando renascidos aqui, é temporária nesta fase da evolução. No futuro, dirigindo a força sexual criadora totalmente “para cima”, nos tornaremos espiritualmente hermafroditas. Objetivando nossas ideias e falando a palavra criadora, poderemos infundir-lhes vida e fazê-las vibrar de energia vivente.
A Fraternidade Rosacruz não advoga inteiramente uma vida de celibato para os seus Estudantes Rosacruzes. Ao contrário, ela considera a união de duas pessoas com o objetivo de gerar Corpos de modo a proporcionar a tantos irmãos e tantas irmãs, que estão na imensa fila para renascer aqui, as vantagens e oportunidades especiais para um Renascimento como um dever religioso para o Místico ou Ocultista iluminado, o qual pode encontrar um Espírito semelhante, com o mesmo pensar.
Como os Egos mais avançados não podem nascer de pais que não se ocupam das suas partes espirituais, que se deliciam com os “prazeres do mundo”, que pregam e vivem no materialismo ou, ainda, que se negam e até abortam para não terem filhos, seria em verdade um erro para os Aspirantes à vida superior, os Estudantes Rosacruzes, viver inteiramente uma vida de celibato só pelo próprio benefício do seu adiantamento particular, quando as condições – físicas, emocionais, financeiros, psicológicas e espirituais – lhes permitem ter filhos. O uso da força sexual criadora nas poucas vezes que se requer quando é legitimamente utilizada para a propagação não interfere no desenvolvimento espiritual. Afinal, aqueles que fazem grandes sacrifícios pelo interesse dos demais ganharão a “Coroa da Glória”, pois “semeiam para o espírito e não para a carne”, como aprendemos nos nossos Estudos Bíblicos Rosacruzes.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de março/1977 – Fraternidade Rosacruz-SP)
INTRODUÇÃO
Vamos conceituar, primeiro, o que é um Audiobook ou Audiolivro: nada mais é do que a transcrição em áudio de um livro impresso digital ou fisicamente.
Basicamente, é a gravação de um narrador lendo o livro de forma pausada e o arquivo é disponibilizado para o público por meio de sites. Assim, ao invés de ler, o interessado pode escolher ouvi-lo.
Um audiobook que obedece ao conceito de “livro-falado” tenta ser uma versão a mais aproximada possível do “livro em tinta” (livro impresso), a chamada “leitura branca”, que, mesmo desprovida de recursos artísticos e de sonoplastia, obedece às regras da boa impostação de voz e pontuação, pois parte do princípio de que quem tem de construir o sentido do que está sendo lido é o leitor e não o ledor (pessoas que utilizam a voz para mediar o acesso ao texto impresso em tinta para pessoas visualmente limitadas).
Para que serve audiolivro?
O audiolivro é um importante recurso, na inserção do no ecossistema da leitura, para:
O audiolivro é apreciado por um público de diversas idades, que ouve tanto para aprendizado como para entretenimento.
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FIM
1.
A data do Natal marca o retorno da atenção do Cristo ao nosso Planeta Terra. O “nascimento anual” do Cristo que chega, mais uma vez, no centro do nosso Planeta Terra. Por isso, no ofício do Ritual do Serviço Devocional de Véspera de Natal (ou Noite Santa) – que oficiamos no dia 24 de dezembro – leremos o relato da Anunciação e do Nascimento de Jesus. A partir desse momento cósmico, todos os anos, um raio do Cristo Cósmico “nasce” no centro do nosso Planeta Terra com o objetivo de continuar o Seu Plano de Salvação até que possamos, nós mesmos, manter esse Campo de Evolução chamado Planeta Terra em perfeito funcionamento.
2.
Esse seu trabalho anual de estar, do centro do nosso Planeta emanando todo o Seu Amor, toda a Sua Vida e toda Sua Luz é de vital importância para a nossa evolução. Sem Ele fatalmente morreríamos e perderíamos todas as oportunidades de crescimento espiritual, pois perderíamos esse Campo de Evolução, seja pela cristalização, seja pela insistência em não seguir o Plano Divino.
3.
A Ele e a esse Seu trabalho, nós devemos essa disposição de ser: fraternos, irmãos, dispostos a servir, a ajudar, a amar, a cooperar com o Plano de Deus para a nossa evolução.
4.
Solstício e Equinócio, termos que escutaremos, são termos emprestados da Astronomia. Estão relacionados com o movimento que o nosso Planeta Terra faz em torno do Sol durante todo um ano. Determinam o início das Estações do Ano.
5. Para o hemisfério sul:
Equinócio de 21, 22 ou 23 de Setembro – marca o início da Primavera
Solstício de 21 ou 22 de Dezembro – marca o início do Verão
Equinócio de 20 ou 21 de Março – marca o início do Outono
Solstício de 20 ou 21 de Junho – marca o início do Inverno
6.
No Solstício de Dezembro o Sol está mais perto da Terra, independente do hemisfério em que se está, e nesse momento a Terra está permeada, mais fortemente, pela aura do Sol Espiritual, com o relativo aumento do Fogo Sagrado inspirador para o nosso Crescimento Anímico, o Crescimento da Alma.
No Solstício de Junho o Sol está mais perto da Terra, independente do hemisfério em que se está, e nesse momento a Terra está permeada por uma diminuição de espiritualidade, com a relativa intensificação e pujança de vitalidade física.
No Equinócio de Setembro o Sol cruza o equador da Terra, independente do hemisfério em que se está, e é a partir desse Equinócio de Setembro que a espiritualidade áurica do Sol começa a se aproximar (as pessoas começam a sentir maior atração pelos estudos mais profundos do mistério da vida) e, consequentemente, a vitalidade física começa a reduzir.
No Equinócio de Março o Sol cruza o equador da Terra, independente do hemisfério em que se está, e é a partir desse Equinócio de Março que começa uma redução da espiritualidade áurica do Sole, consequentemente, a aumento da vitalidade física (onde as pessoas se sentem mais atraídas a se dedicar aos assuntos materiais).
7.
A Filosofia Rosacruz nos ensina que Solstícios e Equinócios têm a ver com o trabalho do Cristo:
QUE AS ROSAS FLORESÇAM EM VOSSA CRUZ
“E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça”.
“E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz”.
“E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas”.
“E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho”.
“E deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono”.
“E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias”. (Apo 12:1-6)
O Espírito Humano é uma chispa do infinito, abrangendo todas as possibilidades. O indivíduo é apenas uma unidade separada, embora venha situar-se como tal desde que o observemos como membro de uma família, de uma comunidade, de uma nação como habitante da Terra. Mesmo assim, liga-se a outros Mundos e, consequentemente, com os habitantes desses Mundos.
Notamos a relação existente entre o Sol, a Lua e outros Planetas em cada uma das diferentes Religiões, inclusive na Religião Cristã.
Em 21 de junho, isto é, no Solstício de Junho o Sol deixa o seu trono, passando através do Signo de Leão, o Leão de Judá. Em 15 de agosto a Igreja Católica festeja a Assunção. Daí em direção ao nodo ocidental, o Sol entra em Virgem, mais ou menos a 22 de Agosto. A Virgem nasce do Sol, por assim dizer. Tal fato correlaciona-se com a passagem do Apocalipse acima transcrita: “E viu-se um grande sinal no céu; uma mulher vestida de Sol e a Lua debaixo de seus pés”. Observando, desde a Terra, temos a impressão de que em setembro o Sol cobre ou veste completamente o Signo de Virgem, e como a Lua vai afrouxando a sua Conjunção com o Sol, ela parece se situar sob “os pés da Virgem”.
A vida de todos os Salvadores da Humanidade se desenvolve sincronicamente com a passagem do Sol ao redor do círculo do Zodíaco, o qual retrata as provas e os triunfos dos Iniciados. Tal fato vem dando margens às interpretações errôneas, entre outras, a de que estes Salvadores nunca existiram, de que os relatos sobre as suas existências são meramente mitos solares. Isto é um erro. Como ensina os Ensinamentos da Sabedoria Ocidental, todos os Mestres Divinos enviados para nos auxiliar são Individualidades Cósmicas que ordenam suas existências de conformidade com as órbitas solares, que contêm antecipadamente, por assim dizer, uma biografia de suas vidas. Cada um deles vem com o conhecimento e a luz divina espiritual indispensável para nos ajudar a encontrar a Deus. Há, portanto, uma sincronização natural entre os eventos de suas vidas com os eventos do nosso “dador de luz” – o Sol – em sua peregrinação de trezentos e sessenta e cinco dias no ano.
Os Salvadores nascem de uma Virgem Imaculada ao tempo em que a obscuridade é maior entre nós. Sincronicamente, o Sol do ano vindouro nasce ou inicia a sua jornada na mais longa noite do ano, quando o Signo da Virgem permanece no horizonte oriental em todas as latitudes, entre 22 horas e meia-noite. Ela permanece tão Imaculada como sempre, mesmo depois de ter dado nascimento ao seu infante solar.
(Publicada na Revista Serviço Rosacruz – março/1969 – Fraternidade Rosacruz – SP)
Autoridades têm dito que, de todas as leis físicas e espirituais, a Lei do Equilíbrio é a mais importante – é a lei fundamental da Criação. Dela depende a continuidade do Universo. Atuando tanto no microcosmo (o ser humano), como no macrocosmo (o nosso Universo) é absolutamente sábia e ampla; dela depende a estabilidade de toda a vida em manifestação.
É a causa fundamental e o efeito final da Lei dos Opostos, da Lei da Polaridade, da Lei da Periodicidade ou dos Ciclos, de todas as forças em oposição. Não poderia haver vida material, espiritual nem psíquica na forma, não fora a ação da Lei do Equilíbrio. As violações dessa lei, seja pelo ser humano ou pela Natureza, resultarão, inevitavelmente, em maiores ou menores catástrofes.
A Filosofia Rosacruz ensina que a evolução “é a história do progresso do Espírito no tempo”. Observando a evolução tal como se manifesta nos diversos fenômenos do nosso Universo, verificamos que seu caminho é espiral, sendo cada volta da espiral um ciclo para a obtenção do estado de equilíbrio.
Em maior escala, os ciclos ocorrem quando o Sol se move para trás, entre as 12 constelações, pelo movimento que chamamos de Precessão dos Equinócios. O clima, a flora e a fauna da Terra mudam lentamente, produzindo, essa mudança, um ambiente diferente para a Onda de Vida humana em cada época sucessiva, à medida que caminha para a Unidade com Deus, o Criador. Existe também o caminho cíclico do Planeta, cujos pontos de retorno são os Equinócios e os Solstícios. Daí o ocultista observar o Solstício de Junho e o Equinócio de Setembro, bem como o Natal e a Páscoa. Eles indicam o fluxo periódico das forças invisíveis que revestem nossa Terra, as quais, agindo em obediência à Lei do Equilíbrio, produzem no nosso globo as atividades físicas, morais e mentais.
Em menor escala, é por meio da ação da Lei do Equilíbrio que o ser humano “nasce e morre” atingindo, por fim, a síntese, a unificação final de todas as vidas passadas. O Espírito humano vence finalmente tudo o que tem obstruído o seu progresso na evolução; os desejos são postos sob o controle do Espírito por meio da vontade e da Mente; desaparece o sexo na assexualidade do Adepto. Quem se tornou responsável pela ação da Lei do Equilíbrio em si mesmo não é mais dominado pelas opiniões, pelos desejos ou experiências de qualquer outro ser – no Corpo Denso ou fora dele. Sua vida é dedicada ao propósito de conhecer e obedecer às leis oniscientes de Deus e caminha sempre para esse fim com harmonia interior e eficiência.
Os muitos alvos que hoje nos cercam são ofuscantes lembretes de que há premente necessidade de equilíbrio em nossas vidas e nos negócios do nosso mundo, se esse há de ser verdadeiramente uma grande sociedade. A facilidade com que as massas populares caem na histeria da adoração de um herói ou de uma atitude condenatória: de ficar possuída do medo da possibilidade de um ataque atômico (ou pior) ou da inflação monetária; de seguir um rumo à intolerância e de perseguição à raça e à religião; de enfatizar desordenadamente o sexo; de sucumbir à vida falsa dos narcóticos; de acentuar demasiado o lado material da vida em detrimento do lado espiritual – tudo isso são os sintomas bem como os resultados da falta de equilíbrio no interior dos seres humanos, desencadeando as forças de destruição. Muitos poucos existem que mantêm o equilíbrio tornando possível o verdadeiro progresso.
A história está repleta de relatos de clímax nacionais e internacionais que têm surgido periodicamente pela Lei dos Ciclos, em obediência à mais sábia Lei do Equilíbrio. Nessas ocasiões, os homens e mulheres que fazem surgir do caos a ordem e o progresso, são aqueles que conseguiram o equilíbrio dentro de si mesmos.
Durante os anos cruciais em que estamos atingindo novos e mais elevados valores e padrões, os homens e as mulheres que usam tanto as qualidades da Mente como as do Coração bem merecem nossa gratidão pelo serviço que prestam em ajudar a conservar nosso mundo em condição estável e a livrar-nos de possíveis catástrofes. Onde quer que estejam – e são encontrados praticamente em todos os caminhos da vida – estão servindo como canais autoconscientes aos nossos Irmãos Maiores, a quem tanto devemos.
“Vem, raciocinemos juntos”, é um aviso que indica a nota-chave para um processo de recondicionar nossos mundos menores e maiores, porém, já que a razão é, de fato, o produto do egoísmo, deve, se queremos obter resultados mais satisfatórios, ser combinada com o amor e o reconhecimento da unidade de todas as criaturas. Com o tempo, a razão, que está sendo desenvolvida pelo Espírito Humano, terá levado o desejo por caminhos que conduzem à obtenção da perfeição espiritual; a natureza do desejo terá sido conquistada e a Mente seja emancipada, pelo amor, da sua escravidão ao desejo. Então a intuição, a faculdade do Espírito de Vida, será soberana. Hoje, no nosso mundo existem incontáveis oportunidades de obtenção do equilíbrio – Mente pura, um Coração nobre e um Corpo são; e existem, ao mesmo tempo, muitas oportunidades para render-se aos desejos inferiores e obstruir o progresso próprio, bem como o dos outros. Cada indivíduo deve, afinal, fazer sua própria escolha do caminho que quer seguir: ou o caminho equilibrado da harmonia e do progresso, ou o caminho desequilibrado da discórdia e da disputa. Certamente nunca houve maior necessidade de pessoas equilibradas bem integradas. A compreensão da natureza real do ser humano e do seu propósito aqui na Terra fornece o mais poderoso incentivo para o caminho positivo.
A energia criadora do Espírito humano – uma centelha no interior da Chama Divina – é bipolar; a vontade é a qualidade masculina; a imaginação é a feminina. Como, regra geral, nascemos alternadamente em Corpos Densos masculino e feminino, dentro de cada um de nós, não importa o sexo que tenha o Corpo Denso, há a energia bipolar que por fim conduzirá a um equilíbrio perfeito! Desde o momento em que o onisciente Espírito Virginal foi diferenciado em Deus e enviado na longa jornada dentro e fora da matéria para obter a consciência própria e a onisciência divina, até o fim da sua peregrinação setenária, há um contínuo desenvolvimento para o equilíbrio espiritual que atinge seu clímax na Unidade com o Criador. Então, terá sido satisfeito o propósito da manifestação do Espírito diferenciado e ele estará pronto para posteriores glória e esplendor evolucionários.
Em algumas pessoas, tanto homens como mulheres, a qualidade imaginativa ou do coração é a mais forte, sendo tais pessoas grandemente devotadas e emocionais. Em outras, o intelecto governa, sendo tais indivíduos predominantemente frios e mentalistas. Em seus escritos, Max Heindel insiste na necessidade de desenvolvermos tanto a Mente quanto o Coração – de lutar pelo equilíbrio. Diz ele: “O Conceito Rosacruz do Cosmos teve grande aceitação devido a esse apelo ao intelecto e à satisfação que proporciona à Mente inquiridora. Poucos, entretanto, parecem aptos a transcender a concepção intelectual, e a menos que esse livro dê ao Estudante Rosacruz um ardente desejo de passar além do caminho do conhecimento e seguir o da devoção, é, no meu entender, um fracasso. O ocultista intelectual pode terminar na magia negra se segue o caminho do conhecimento só pelo conhecimento e não para servir. Na fusão do intelecto com a devoção está o verdadeiro equilíbrio, a única esperança real”.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – julho/1972 – Fraternidade Rosacruz – SP).
SIGNO: Câncer, o caranguejo
QUALIDADE: Cardinal; ou consciência dirigida ativa e dinamicamente para o interesse em objetivos específicos.
ELEMENTO: Água; ou sensitivo, sentimento consciente relacionando à qualidade da alma das coisas. Entre outras coisas, o elemento Água representa os fluídos, o Corpo de Desejos, o Mundo do Desejo e a Alma.
NATUREZA ESSENCIAL: protetivo
ANALOGIA FÍSICA: rio, córregos, queda d´água, água corrente.
ASTRO REGENTE: A Lua. Porque ela é capaz de expressar suas funções mais fácil e livremente quando está situada nesse Signo. A Lua representa o impulso para expressar a autoconfiança, para experimentar a autoconsciência e o esforço para o crescimento pessoal. Então, a Lua representa o impulso para sermos conscientes das próprias qualidades da alma.
CASA CORRESPONDENTE: a 4ª Casa corresponde a Câncer e representa o desejo para agir e progredir baseado na suficiência individual e no desenvolvimento interno.
ANATOMIA ESOTÉRICA: representa a Alma Consciente.
ANATOMIA EXOTÉRICA: específica: esôfago, estômago, pâncreas, diafragma, duto torácico, seios e útero.
FISIOLOGIA: Governa o processo fisiológico da digestão, a ação peristáltica, osmose, mecanismo de transporte ativo e o ciclo menstrual na mulher. As forças da Lua são ativas na fêmea durante a gravidez ajudando a construir o corpo do bebê. Durante a primeira (bebê) e a segunda (meninice) infância essas forças são proeminentes em regular o crescimento e o desenvolvimento do Corpo Denso e, também, tem um efeito no processo do nascimento e da maturidade do Corpo Vital, do Corpo de Desejos e da Mente.
TABERNÁCULO NO DESERTO: simboliza o Sumo Sacerdote quando ele está de pé em frente a escura Sala Oeste do templo. Nessa posição ele representa o Ego que conscientemente entrou nos reinos superiores da natureza em completo controle das suas faculdades espirituais.
MITOLOGIA GREGA: Dois primitivos deuses lunares são Demeter e Persephone (mãe e filha), cujas mitologias são altamente simbólicas sobre o ritmo e os ciclos da fertilidade, criatividade, desenvolvimento e a revelação encontrada no ser humano e na Natureza. Gea (Terra) e Rhea estão intimamente conectadas com a Terra, mas seus papéis importantes no início da criação, em auxiliar o estabelecimento da ordem inicial das coisas, estão intimamente associadas com a operação das forças lunares. Isso reflete o fato oculto de que a Lua foi, um dia, parte da Terra, tendo sido arrojada para longe no início da Época Lemúrica. Há também uma certa quantidade de sapiência lunar encontrada nas mitologias de Artemis e Hestia.
CRISTIANIDADE CÓSMICA: Câncer é o Signo do Solstício de Junho, o tempo do ano quando as forças espirituais estão mais distantes do ser humano, ou seja, quando ele pode se concentrar melhor no lado físico de sua existência e aplicar a si mesmo para aprender as lições que estão disponíveis aqui, no Mundo Físico. Durante esse tempo, o Cristo Cósmico repouso no seio do Pai e renova as suas forças que Ele gastou totalmente para nosso benefício durante todo o ano que passou.
(traduzido da Revista: Rays from the Rose Cross – julho/1977 pelos irmãos e irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)
A Harmonia das Esferas não está composta em um tom monótono e uniforme; varia constantemente de dia para dia, de mês para mês, conforme o percurso do Sol e dos Planetas através de cada Signo. Existem também variações anuais periódicas devido à Precessão dos Equinócios. Há real e infinita variedade na Música das Esferas, como realmente deve haver, pois a constante mudança da vibração espiritual é a base de toda evolução física e espiritual. Durante o meses de março e abril os tons dinâmicos e ativos de Áries e Marte propícios à germinação, renovação de vida e crescimento em todos os reinos, do ser humano à planta inclusive, predominam. Se pudéssemos ter uma leve ideia da Música das Esferas nessa época, ouviríamos canções de Páscoa como:
Jesus Cristo hoje ressuscitado, Aleluia!
Nosso dia santo triunfal, Aleluia!
Aquele que na Cruz pregado, Aleluia!
Sofreu para redimir nosso mal, Aleluia!
Cristo Jesus é a personificação do amor espiritual. Portanto, a música composta na tonalidade de Libra (Ré maior), Signo regidopor Vênus, o Planeta do amor, está em total harmonia com Sua vibração, e tende a elevar e harmonizar a própria vibração com a desse grande Ser.
Nos meses de junho e julho, os tons produzidos por Câncer e pela Lua predominam, estimulados pelos de Leão e do Sol, os quais tendem a amadurecer os processos iniciados pelos sons energizantes dos meses de março e abril. Durante os meses de junho e julho, o amor e a vida agem intensamente sobre os corações das pessoas, pois Câncer e Leão são Mestres na luta pela existência, enquanto o Sol é exaltado nos céus do Norte até ao máximo de seu poder na época do Solstício de Junho. Essa é a época em que o Cristo, tendo alcançado o trono do Pai (o Mundo do Espírito Divino) depois de ter completado Seu trabalho terrestre por mais um ano, é saudado pela hoste celestial, os Senhores da Sabedoria, que também habitam lá. Em honra a esse grande Ser, que deu Sua vida até à exaustão, é apropriado nos juntarmos àquele coro celeste cantando:
A nota-chave de Leão é Lá# maior. O Sol é seu regente e sua nota-chave é Vida. A nota-chave de Câncer é Sol# maior e sua palavra-chave é fecundação.
Nos meses de agosto e setembro temos os tons de Virgem, cuja nota-chave é Dó natural e a palavra-chave de Mercúrio é razão. Energizados pelos tons de Escorpião, cuja nota-chave é Mi maior, e pela palavra-chave de Marte que é energia dinâmica, preparam-se para o encontro com a força do raio de Cristo que se aproxima, na sua descida anual à Terra. As poderosas vibrações espirituais estão na atmosfera da Terra, e a humanidade poderia usá-las com maior proveito se conhecesse os fatos e redobrasse seus esforços para prestar serviço amoroso e desinteressado aos seus semelhantes. Apresentamos em seguida a letra e a música que podem ajudar o nosso desenvolvimento evolucionário:
Oh, adorem o Rei, todos que são gloriosos no além,
E, com gratidão, cantem Seu maravilhoso amor;
Nosso Amparo e Defensor, a Venerável dos Dias vem,
Envolvido em grande luz e cingido com louvor.
Verdadeiramente é assim, pois, à medida que Cristo desce para a Terra, uma canção harmoniosa, rítmica, vibratória, uma hosana é cantada pelas hostes celestiais enchendo a atmosfera da Terra e atuando sobre todos, como um impulso em direção à aspiração espiritual.
Durante dezembro, os tons do filantrópico Sagitário, nota-chave Fá maior, regido pelo otimista e benevolente Planeta Júpiter, cuja palavra-chave é “idealismo” e o quieto, metódico Capricórnio, nota-chave Sol maior, regido pelo conservador e perseverante Saturno, cuja palavra-chave é “obstrução” com suas sistemáticas atividades construtivas, preparam a Terra para receber o raio do amor de Cristo e nutri-la até que esteja preparada para a liberação no centro da Terra. Então, começa sua viagem para fora, em direção à periferia da Terra, alcançando-a na época do Equinócio de Março. Quando os dias são mais curtos e as noites mais longas, na Noite Santa, o raio do Espírito de Cristo alcança o centro da Terra. Aqui, Ele permanece três dias e três noites, libertando de Si mesmo a germinante força do Espírito Santo que, lentamente, vai permear a Terra e frutificá-la para outro ano.
Sem esse poder vitalizante, energizante, liberado pelo Cristo, a Terra permaneceria fria, estéril e sombria; todas as coisas viventes pereceriam, e todo progresso ordenado seria frustrado no que se refere ao nosso atual esquema de desenvolvimento. Portanto, seria mais apropriado que na época do Santo Natal emanássemos nosso sincero reconhecimento e adoração juntando-nos às hostes celestiais, entoando canções de louvor sintonizadas à música celestial dada a nós pelo grande músico e mestre Felix Mendelssohn:
Ouçam! Os Anjos mensageiros cantam;
Glória ao recém-nascido Rei;
Paz na Terra e suave misericórdia,
Deus e pecadores reconciliados;
Alegres, que todas as nações se levantem
O triunfo dos céus, compartilhem bem,
Com as hostes angelicais proclamem,
Cristo nasceu em Belém.
As Ondas de Vida Hierárquicas e os Signos zodiacais não têm sido os únicos auxiliares da humanidade para ajudá-la em sua evolução. Os Sete Espíritos diante do Trono: Marte, Mercúrio, Vênus, Terra, Saturno, Júpiter e Urano estão prestando um grande serviço à humanidade e, no momento, em contato muito íntimo com ela. Cada Planeta tem uma nota-chave própria, e é através do poder vibratório de cada uma delas que os Astros nos podem auxiliar.
Quando o Espírito inicia os preparativos para renascer, ele forma o Arquétipo criador de sua forma física no Segundo Céu, o Mundo do Pensamento Concreto, com a assistência dos Sete Espíritos diante do Trono. Esse Arquétipo é um modelo ou um molde sonoro, vibrante – uma cavidade oca posta em ação pelo Espírito com uma certa força que é proporcional ao tempo a ser vivido na Terra. Até que o Arquétipo cesse de vibrar, a forma correspondente construída dos elementos químicos da Terra continuará a existir. A Região do Pensamento Concreto é o reino do som, onde a Harmonia das Esferas, uma música verdadeiramente celestial, impregna tudo que lá existe, assim como a atmosfera da Terra circunda e envolve tudo, aqui. Podemos dizer que todas as coisas nessa região estão envolvidas e permeadas por música – viver e crescer mediante a música.
Tudo isto demonstra claramente que nossa música terrena não aconteceu por acaso, mas foi estabelecida sobre bases encontradas nos Mundos espirituais mais elevados, cuja origem está na palavra falada de Deus, o Criador de nosso Sistema Solar.
(Leia mais no Livro A Escala Musical e o Esquema de Evolução – Fraternidade Rosacruz)
Abril de 1915
Como essa lição chegará a você no tempo da Páscoa, eu achei que poderia ser melhor dedicar essa Carta a esse assunto recorrente.
Você conhece a analogia entre o ser humano – que entra em seus veículos durante o dia, vive neles e trabalha por meio deles e, à noite, é um Espírito livre, sem os grilhões do Corpo Denso – e o Espírito de Cristo que reside em nossa Terra uma parte do ano. Todos nós sabemos que grilhão e prisão é esse Corpo Denso, como nós somos dificultados e restringidos pela doença, enfermidade e pelo sofrimento, pois não há ninguém entre nós que sempre está com uma saúde perfeita, de modo que nunca tenha experimentado a agonia da dor, especialmente aqueles que trilham o Caminho superior, espiritual.
Isso se assemelha com o que ocorre com o Cristo Cósmico que volta a Sua atenção para a nossa pequena Terra, focalizando a Sua Consciência nesse Planeta a fim de que possamos ter vida. Ele tem que animar, anualmente, essa massa morta (que nós cristalizamos fora do Sol); e isso é um grilhão, algo que prende ou impede e é uma prisão para Ele. Por conseguinte, é justo e apropriado que devemos nos regozijar quando Ele vem no Natal, todos os anos e nasce de novo em nosso mundo para nos ajudar a fermentar essa massa morta com a qual nos sobrecarregamos. Nessa ocasião, os nossos corações devem se voltar para Ele em gratidão pelo sacrifício que Ele faz por nossa causa desde o Solstício de Dezembro, passando pelos meses de janeiro, fevereiro até Equinócio de Março, permeando esse Planeta com a Sua vida para despertá-lo do sono cristalizador em que permaneceria se Ele não tivesse nascido para vivificá-lo.
Desde Solstício de Dezembro, passando pelos meses de janeiro, fevereiro até Equinócio de Março, Ele padece agonias e torturas, “gemendo, com dores de parto e esperando o dia da libertação”[1] que acontece na época que a Igreja Cristã denomina Semana Santa. Mas, compreendemos que, de acordo com os ensinamentos místicos, essa semana é precisamente a culminação ou o ápice do Seu sofrimento e que Ele se eleva de Sua prisão; de modo que quando o Sol cruza o Equador, Ele pende da Cruz e exclama: “Consummatum est!”[2] – “Está consumado!”. Isto significa que o trabalho d’Ele para aquele ano foi concluído. Não é um brado de agonia, mas é um brado de triunfo; uma exclamação de regozijo pela hora da libertação que chegou e por mais uma vez Ele poder Se elevar por algum tempo, livre dos grilhões do nosso Planeta.
Agora, querido amigo, querida amiga, o ponto que eu gostaria de chamar a sua atenção e que nós devemos regozijar com Ele nesta grande, gloriosa e triunfante hora, a hora da libertação quando Ele exclama: “Está consumado!”. Vamos sintonizar os nossos corações com esse grandioso acontecimento cósmico; vamos nos regozijar com Cristo, nosso Salvador, por Seu sacrifício anual ter, mais uma vez, sido completado; e vamos nos sentir gratos, no mais profundo do nosso coração, por Ele estar livre das correntes da Terra, e que a vida que derramou em nosso Planeta seja suficiente para nos levar até o próximo Natal.
Espero que esses conhecimentos possam proporcionar a você um motivo excelente para uma piedosa meditação da Páscoa e que lhes tragam abundante crescimento anímico.
(Carta nº 53 do Livro Cartas aos Estudantes – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)
[1] N.T.: Rm 8:22
[2] N.T.: Joa 19:30
À medida que o Sol atinge o ponto mais alto de sua ascensão norte, o Cristo também sobe para o reino espiritual descrito na Bíblia como o Trono do Pai. Isso é conhecido na terminologia Rosacruz como o Mundo do Espírito Divino, a morada do Deus desse Sistema Solar.
Enquanto o Sol transita pelo Signo de Câncer, Cristo ascende ao Trono do Pai, onde se banha em Sua transcendente glória. Ali se renova e se revitaliza, atraindo mais e mais forças espiritualizadas para prosseguir o Seu ministério terreno quando volte a penetrar nos reinos da humanidade, no Equinócio de Setembro. Durante Sua permanência nos céus, o Planeta Terra, clarividentemente observado, aparece luminoso por Suas radiações; e o observador comprova, no mais profundo do seu ser, o significado de Sua afirmação: “Toda a autoridade sobre o céu e sobre a terra me foi entregue.” (Mt 28:18).
Câncer é o Signo mais profundamente místico, o principal Signo feminino. Em harmonia com esse fato, o Signo contém um pequeno aglomerado de estrelas dispostas que se assemelha a uma manjedoura. Do coração de Câncer surgem as águas da vida eterna, em que são germinadas formas-sementes que animam todos os reinos da Terra. O Solstício de Junho ocorre quando o Sol entra em Câncer (em torno de 21 de Junho) e também está em sintonia com o princípio da fecundidade.
Como Signo mãe cósmica, Câncer é o portal por meio do qual os Egos humanos veem ao renascimento.
Os antigos representavam Câncer como uma mulher com a Lua a seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. Esse símbolo foi empregado por São João na Revelação (Livro do Apocalipse) para representar o triunfante regresso do feminino caído, a Eva do Gênesis, a seu estado divino original. Essa figura exaltada feminina representa os Grandes Iniciados da Hierarquia de Câncer conhecidos como Querubins. Um dos mais altos Iniciados dessa Hierarquia é a Mãe Cósmica do universo a que esse Planeta Terra pertence.