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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Quais são os Pioneiros e os Atrasados da Sexta Época?

Pergunta: Agradeceria sua opinião sobre eu estar certo ou errado no seguinte: de acordo com os ensinamentos da Fraternidade, a Terra toda será etérica na Sexta Época, a Nova Galileia, incluindo humanos, animais, plantas e minerais. De fato, o processo de eterificação já está em andamento, tendo nós passado o nadir da materialidade “alguns milhões de anos atrás”. Isso significa que mesmo os atrasados humanos, que não tiverem desenvolvido o Corpo-Alma à altura da segunda chegada, também serão etéricos, possuindo apenas os dois Éteres inferiores. Assim não sendo, a Terra não seria toda etérica. Os pioneiros, pelo contrário, só terão os Éteres superiores compondo seu Corpo-Alma, e habitarão a atmosfera da terra do futuro podendo assim “Encontrar o Senhor no Ar”.

Resposta: Se um irmão ou uma irmã não desenvolveu seu Corpo-Alma não lhe será permitido permanecer na Terra chegando à Sexta Época. Afinal, está bem claro nos Ensinamentos da Fraternidade Rosacruz que o Corpo-Alma, o Traje Dourado de Bodas, será essencial para podermos viver na Época Nova Galileia. Extraímos do Livro “Coletâneas de um Místico – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz” uma informação bem pertinente sobre o assunto:

“Em nossa literatura aprendemos que quatro grandes Épocas de desenvolvimento gradual precederam a atual ordem das coisas; que a densidade da Terra, suas condições atmosféricas e as Leis da Natureza que prevaleciam numa Época eram tão diferentes das de outras Épocas, como a correspondente constituição fisiológica da Humanidade em uma Época era bem diferente das de outras Épocas.

Os corpos que construímos na ígnea Lemúria foram formados do ‘pó da terra’, da lama vermelha, quente e vulcânica, e estavam adaptados ao meio ambiente deles. A carne e o sangue teriam se atrofiado e se enrugado, especialmente pela perda de umidade, no calor intenso daqueles dias e, embora adaptados às condições presentes, S. Paulo nos diz que ‘eles não podem herdar o Reino de Deus’ (ICor 15:50). É evidente, portanto, que antes que uma nova ordem de coisas possa ser inaugurada, a constituição fisiológica da Humanidade precisa ser radicalmente alterada, isto sem mencionar a atitude espiritual. Serão necessários milhões de anos para regenerar toda a Onda de Vida humana e torná-la apta a viver em corpos etéricos.

Por outro lado, nem mesmo um novo ambiente surge de um momento para o outro, mas a terra e os povos vêm evoluindo juntos, desde os menores e mais primitivos primórdios. Quando a neblina da Atlântida começou a assentar, alguns dos nossos antepassados já haviam desenvolvido pulmões embrionários, e foram compelidos a subir para as montanhas muito antes de seus pares ou companheiros. Eles vagaram pelo ‘deserto’ enquanto a ‘Terra Prometida’ estava emergindo das névoas mais tênues e, ao mesmo tempo, seus pulmões em crescimento estavam os preparando e os ajustando para viverem sob as condições atmosféricas atuais.

Mais duas Raças nasceram nas bacias da Terra, antes que uma sucessão de inundações os forçasse a ir para as montanhas; a última inundação aconteceu no momento quando o Sol entrou no Signo aquoso de Câncer, há cerca de dez mil anos atrás, como disseram os sacerdotes egípcios a Platão. Como vimos, não há uma mudança súbita no organismo humano ou no meio-ambiente para toda a Onda de Vida humana, quando uma nova Época é introduzida, mas uma sobreposição de condições que tornam isso possível para a maioria dos seres da Onda de Vida humana, por meio de um ajustamento gradual para entrar na nova condição, embora a mudança possa parecer súbita ao indivíduo que fez toda a mudança preparatória inconscientemente.”.

No livro “Interpretação mística do Natal – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz”, estudamos que: “E tal como os Atlantes, cujos pulmões não estavam desenvolvidos e sucumbiram na inundação, assim também a nova Era encontrará alguns sem o ‘Manto Nupcial’ e, portanto, incapacitados para entrar nela, até que se qualifiquem num período posterior.”.

(Publicado na Revista ‘Serviço Rosacruz’ – novembro-dezembro/1988 – Fraternidade Rosacruz-SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Procurando a Luz

Uma recente visitante de Mount Ecclesia assistiu, pela primeira vez, a oficiação do Ritual de Serviço Devocional do Templo, na Pro-Ecclesia, também chamada de “Capela”. Ela ficou muito impressionada com a legenda na parede: “DEUS É LUZ” e, também com o tempo dedicado à “Concentração sobre o Serviço”, que é dedicado após à leitura do texto do Ritual e antes de começarmos a parte final com a Oração Rosacruz. Ela observou que a luz enchia literalmente a Capela e que esse sentimento de “estar” na luz a acompanhou por muito tempo.

E não é verdade? Essa “é” uma “capela de luz”. É reverenciada ao longo dos anos pela prece, pelo amor, pelos pensamentos focados na cura, paz, adoração e os anseios e as lutas daqueles que prestaram ao ofício do Ritual. Na verdade, o lugar em que oficiamos os Rituais é um local “sagrado”, e é a esse local que vimos “procurar a luz”.

Max Heindel menciona no livro Coletâneas de um Místico – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz que “o inspirado Apóstolo São João quando ele escreveu: ‘Deus é Luz’[1]”. E Max Heindel continua dizendo: “Qualquer um que use essa passagem como assunto de Meditação encontrará, seguramente, uma maravilhosa recompensa à sua espera, pois não importa quantas vezes tomemos esse assunto, nosso próprio desenvolvimento, conforme os anos passam, nos assegura uma compreensão cada vez mais completa e melhor. Cada vez que mergulhamos nessas três palavras, sentimo-nos banhados por uma fonte espiritual de inesgotável profundidade e, a cada vez, sondamos mais minuciosamente as profundezas divinas e nos aproximamos mais do nosso Pai celestial”.

Quando começamos a estudar este assunto, surge naturalmente a pergunta: “De onde vem a luz?”. No primeiro capítulo do Livro do Gênesis dizem-nos que: “O Espírito de Deus movia-se sobre as águas[2]. E Deus disse: “Faça-se a luz[3], e fez-se a luz. E Deus viu a luz, e viu que era boa; e Deus separou a luz da escuridão. E Deus chamou à luz dia, e à escuridão noite… Assim, Deus criou o “homem à sua própria imagem[4]; à imagem de Deus o criou a ele.

Aprendemos pelos Ensinamentos da Sabedoria Ocidental que a luz passou a “existir” no segundo Período, o Período Solar, do nosso setenário Esquema de Evolução, quando a nebulosa, que continha o nosso Sol e os Planetas, havia alcançado um estado de incandescência. Esse Período, o Solar, vem descrito no terceiro versículo do primeiro capítulo do Livro do Gênesis: “Faça-se a luz[5].

Mas ainda não éramos um Ego totalmente individualizado e para saber quando nós, como Ego, pela primeira vez tivemos contato com a luz, aprendemos na Fraternidade Rosacruz: “A primeira vez que nossa consciência se dirigiu para a Luz, foi logo após sermos dotados da Mente. Quando entramos definitivamente em nossa evolução como seres humanos na Atlântida – a terra da névoa – nas profundezas das bacias de nosso planeta, a neblina quente, emitida da terra que se resfriava, pairava como um denso nevoeiro sobre a Terra. Nessa época, as estrelas nas grandes alturas do universo nunca eram vistas, e nem a luz prateada da Lua podia penetrar a atmosfera densa e nebulosa que pairava sobre aquela antiga Terra. Mesmo o esplendor ígneo do Sol estava quase totalmente extinto, e quando estudamos a Memória da Natureza daquela época, vemos que ele se assemelhava a um lampião colocado num poste num dia enevoado. Era bastante obscuro e tinha uma aura de variadas cores, muito similar àquelas observadas ao redor de um arco de luz.

Mas, essa luz tinha um fascínio. Os antigos Atlantes foram instruídos pelas Hierarquias Divinas, que os acompanhavam, que aspirassem a luz e, como a visão espiritual já estava, então, em declínio (até mesmo os mensageiros, ou Elohim, eram percebidos com dificuldade pela maioria) eles aspiravam cada vez mais ardentemente à nova luz, pois temiam as trevas das quais se tornaram conscientes por meio da dádiva da Mente.

Então, ocorreu o inevitável dilúvio, quando a neblina esfriou e se condensou. A atmosfera clareou e o “povo escolhido” foi salvo. Aqueles que trabalharam internamente e aprenderam a construir os órgãos necessários para respirar numa atmosfera semelhante à atual, sobreviveram e vieram para a luz. Não foi uma escolha arbitrária; o trabalho do passado consistiu na construção do corpo. Aqueles que só possuíam fendas parecidas com brânquias, tal como o embrião humano que ainda as tem em seu desenvolvimento pré-natal[6], não estavam preparados fisiologicamente para entrar na nova Era[7], como não estaria o embrião humano se nascesse antes de construir os pulmões. O embrião humano morreria como morreram aqueles povos antigos quando a atmosfera rarefeita tornou inúteis as fendas parecidas com brânquias.

Desde o dia que saímos da antiga Atlântida, nossos corpos estão praticamente completos, isto é, não tivemos o acréscimo de novos veículos; mas, desde aqueles tempos e de agora em diante, os que desejam seguir a luz precisam se esforçar para obter o crescimento anímico. Os corpos que cristalizamos ao nosso redor precisam ser dissolvidos, e a quintessência da experiência extraída, que como “alma” pode ser amalgamada com o Espírito, para fomentá-lo da impotência à onipotência. Por isso, o Tabernáculo no Deserto foi proporcionado aos antigos e a luz de Deus desceu sobre o Altar dos Sacrifícios. Isso tem uma grande significância: o Ego tinha acabado de descer para dentro do seu tabernáculo, o corpo. Todos nós conhecemos a tendência do instinto primitivo para o egoísmo e, se tivéssemos estudado as éticas superiores, saberíamos quão subversiva do bem é a indulgência às tendências egoístas; portanto, Deus imediatamente colocou ante a Humanidade, a Luz Divina sobre o Altar dos Sacrifícios.”[8].

Isso foi de grande significação, pois indicou que o Ego havia descido até seu próprio Tabernáculo, o Corpo Denso.

Talvez nesta altura seja bom recordar que o século anterior ao nascimento de Jesus viu o mundo civilizado mergulhado numa orgia de imoralidade, traição e maldade. Roma, o maior poder desse tempo, era o centro do deboche e perversa intriga. Roma havia conquistado a Palestina no ano 63 A.C. Na década seguinte veio a rápida ascensão de Júlio César ao poder. A depravação e corrupção da corte e do governo eram disfarçadas sob a mais magnífica ostentação de fausto e opulência que o mundo jamais havia visto. Nesse tempo Herodes foi nomeado governador da Galileia e de Jerusalém. Foi sucedido pelo seu filho, que continuou a sua perseguição ao povo e exterminou todas as coisas virtuosas e puras. A evolução humana havia quase chegado a um ponto morto. A vida espiritual do mundo estava em decadência. Foi esse reinado de perversidade que precedeu a vinda de Cristo.

Por conseguinte, o advento do Cristo assinala o mais importante acontecimento da evolução humana. A sua significação e seu objetivo formam o enigma dos Mistérios Cristãos, porque esta encarnação de um Raio do Cristo Cósmico na Terra tornou possível a nós avançarmos na senda espiritual. O Corpo de Desejos da Terra foi purificado, e o Princípio de Cristo, que se encontra dentro de cada um de nós, foi consequentemente levado a se expandir.

O Cristo Cósmico é representado, no Evangelho Segundo S. João, pela Palavra, o Verbo, sem o qual nada do que foi feito se fez[9]. É esse segundo Princípio do Deus Trino e Uno do nosso Sistema Solar. E uma vez que fomos feitos à imagem do nosso Criador, também somos Trinos e Unos e temos latente o Poder de Cristo dentro de nós. Nós somos todos Cristos em essência, e só podemos cumprir o nosso elevado destino mediante os novos ensinamentos de Cristo: o Evangelho do Amor.

Buscando a luz na Escola dos Ensinamentos da Sabedoria Ocidental sabemos que Amor e Serviço, como foi exemplificado por Cristo Jesus, devem ser o nosso lema. Amando e servindo amorosa e desinteressadamente (portanto, o mais anônimo possível) o irmão e a irmã – focando na divina essência oculta que existe em cada um de nós, e que é a base da Fraternidade – atraímos a nós os dois mais elevados Éteres que formam o Corpo-Alma[10], o radioso traje de luz usado por toda pessoa Cristã verdadeiramente espiritualizada.

Aprendemos algo sobre o que o poder da luz espiritual e do amor Crístico podem nas nossas vidas. Alguns acariciaram vislumbres dessa luz, lampejos momentâneos de qualquer coisa dentro de si, deixando um brilho na sua consciência. Uma vez que somos abençoados com tal sensação, sabemos que temos tocado as orlas exteriores de algo que não é físico, emocional ou mesmo mental, mas sim qualquer coisa profunda, real e verdadeiramente espiritual. Experimentamos um sentimento nascente de companhia, talvez a razão pela qual algumas pessoas nunca se sentem sós, nunca necessitam de prazeres exteriores para se sentirem felizes.

Que devemos fazer para que a luz se manifeste através de nós em toda a sua glória? Amar e servir (por meio do amor Crístico e do serviço amoroso e desinteressado (portanto, o mais anônimo possível) ao irmão e a irmã – focando na divina essência oculta que existe em cada um de nós, e que é a base da Fraternidade, respectivamente), sim – após haver erradicado da nossa Mente todos os pensamentos de raiva, ódio, egoísmo, cólera, inveja, ciúmes, preguiça, desgraça, medo, temor e afins. Se usarmos nossa força de vontade para fazer isso repetidas vezes, uma modificação alquímica se realizará gradualmente. Certos átomos do nosso Corpo Denso se transmutam, de forma a podermos ser sensíveis às vibrações mais elevadas de abnegação, paciência, tolerância e amor. Morremos para a antiga vida, porque estamos “caminhando na luz”.

(Traduzido da Revista Rays from the Rose Cross e Publicado na revista ‘Serviço Rosacruz’ – dezembro/1976-Fraternidade Rosacruz-SP)


[1] N.T.: IJo 1:5

[2] N.T.: Gn 1:2

[3] N.T.: Gn 1:3

[4] N.T. Gn1:26

[5] N.T.: Gn 1:3

[6] N.T.: são fendas e arcos nos seus pescoços que são idênticos as fendas e arcos branquiais dos peixes atuais.

[7] N.T.: se refere à Era de Áries.

[8] N.T.: do capítulo XII – Um Sacrifício Vivente do livro:  Coletâneas de um Místico – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz

[9] N.T.: Jo 1:3

[10] N.T.: O Éter Luminoso (ou de Luz) e o Éter Refletor.

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Pergunta: Na Sexta Época, a Nova Galileia, os atrasados humanos, que não tiverem desenvolvido o Corpo-Alma à altura da segunda chegada, também serão etéricos, possuindo apenas os dois Éteres inferiores?

Resposta: Não cremos que as pessoas que não tenham desenvolvido um Corpo-Alma lhes seja permitido permanecer na Terra chegando a Sexta Época. Parece-nos ter sido deixado bastante claro nos Ensinamentos Rosacruzes que o Corpo-Alma, o Traje Dourado de Bodas, será essencial para as pessoas poderem viver na Nova Galileia. Extraímos do livro “Coletâneas de um Místico – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz” uma informação bem pertinente sobre o assunto:

“Em nossa literatura aprendemos que quatro grandes Épocas de desenvolvimento gradual precederam a atual ordem das coisas; que a densidade da Terra, suas condições atmosféricas e as Leis da Natureza que prevaleciam numa Época eram tão diferentes das de outras Épocas, como a correspondente constituição fisiológica da Humanidade em uma Época era bem diferente das de outras Épocas”.

“A carne e o sangue teriam se atrofiado e se enrugado, especialmente pela perda de umidade, no calor intenso daqueles dias e, embora adaptados às condições presentes, S. Paulo nos diz que “eles ‘não podem herdar o Reino de Deus’ (ICor 15:50). É evidente, portanto, que antes que uma nova ordem de coisas possa ser inaugurada, a constituição fisiológica da Humanidade precisa ser radicalmente alterada, isto sem mencionar a atitude espiritual. Serão necessários milhões de anos para regenerar toda a Onda de Vida humana e torná-la apta a viver em corpos etéricos (Corpos Vitais)”.

“Por outro lado, nem mesmo um novo ambiente surge de um momento para o outro, mas a terra e os povos vêm evoluindo juntos, desde os menores e mais primitivos primórdios. Quando a neblina da Atlântida começou a assentar, alguns dos nossos antepassados já haviam desenvolvido pulmões embrionários, e foram compelidos a subir para as montanhas muito antes de seus pares ou companheiros. Eles vagaram pelo ‘deserto’ enquanto a ‘Terra Prometida’ estava emergindo das névoas mais tênues e, ao mesmo tempo, seus pulmões em crescimento estavam os preparando e os ajustando para viverem sob as condições atmosféricas atuais.”.

“Mais duas Raças nasceram nas bacias da Terra, antes que uma sucessão de inundações os forçasse a ir para as montanhas; a última inundação aconteceu no momento quando o Sol entrou no Signo aquoso de Câncer, há cerca de dez mil anos atrás, como disseram os sacerdotes egípcios a Platão. Como vimos, não há uma mudança súbita no organismo humano ou no meio-ambiente para toda a Onda de Vida humana, quando uma nova Época é introduzida, mas uma sobreposição de condições que tornam isso possível para a maioria dos seres da Onda de Vida humana, por meio de um ajustamento gradual para entrar na nova condição, embora a mudança possa parecer súbita ao indivíduo que fez toda a mudança preparatória inconscientemente.”.

No livreto “A Interpretação Mística do Natal – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz” podemos estudar: “E tal como os Atlantes, cujos pulmões não estavam desenvolvidos e sucumbiram na inundação, assim também a nova Era encontrará alguns sem o ‘Manto Nupcial’ e, portanto, incapacitados para entrar nela, até que se qualifiquem num período posterior.”.

 (Publicado na Revista Serviço Rosacruz novembro-dezembro/1988 – Fraternidade Rosacruz-SP)

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Pergunta: Há Estações, Tempo, Idades e Épocas nos Planos Internos da Natureza?

Resposta: Não. Há como um dia muito longo, sem fim. Ali não há tempo, porque sua existência provém da rotação da Terra ao redor de seu eixo e sua revolução em torno do Sol. Esses movimentos produzem o dia e a noite, o verão e o inverno, o calor e o frio. A constituição opaca e sólida da Terra torna-a impenetrável aos raios luminosos e ao calor emitido pelo Sol.

Nos Mundos suprafísicos, porém, nada é opaco nem frio. Nem há verão ou inverno. Tudo é um dia brilhante, largo…, eterno.

Quando deparamos com aqueles que passaram o umbral da morte, tomamos conhecimento de que eles não têm a menor ideia de tempo. E, algumas vezes, perguntam quanto tempo faz que morreram. Há só um meio de avaliar o tempo. E ele é empregado pelos Clarividentes voluntários exercitados para localizar os acontecimentos quando os examinam na Memória da Natureza, ou seja, mediante a Astrologia, observando a posição dos Astros. Por suposto, se o acontecimento em observação ocorreu nos tempos históricos, pode-se determinar o ano de ocorrência mediante outro acontecimento histórico registrado na época.

Quando o fato aconteceu há muitos milhares de anos atrás, como é o caso das inundações atlantes, busca-se o tempo de sua ocorrência na Precessão dos Equinócios. Essa consiste no movimento retrógrado do Sol através dos doze Signos zodiacais, movimento este que se completa em cerca de vinte e seis mil anos.

Pode-se determinar a época em mira contando o número de períodos de vinte e seis mil anos transcorridos entre a primeira e a segunda inundação, entre a segunda e a terceira e desta a nossos dias. Se se ignora a ciência dos Astros, não é possível utilizar esse sistema. Aliás, isto constitui um bom motivo para Estudante Rosacruz aprender a Astrologia Rosacruz.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz outubro/74 – Fraternidade Rosacruz SP)

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Pergunta: Se o mundo é uma escola de ensinamento e todos nós devemos evoluir algum dia, por que foi necessário que Jesus Cristo morresse para nossa salvação?

Pergunta: Se o mundo é uma escola de ensinamento e todos nós devemos evoluir algum dia, por que foi necessário que Jesus Cristo morresse para nossa salvação?

Resposta. Se você estudou o “Conceito Rosacruz do Cosmos”, vai lembrar que, em diferentes períodos do desenvolvimento do mundo, houve atrasados que não preencheram os requisitos e precisaram transferir-se para outra classe, por assim dizer. Isso se baseia no mesmo princípio que rege as escolas atuais. Em toda classe há crianças que não estudam tanto quanto as outras e, consequentemente, na época dos exames, elas não estão aptas a ir para a classe superior; por isso, ficam para trás. Sob o regime de Jeová, o egoísmo foi instilado na humanidade primitiva para promover a evolução. Nos primeiros Atlantes, o Espírito tinha acabado de entrar no corpo e todos se sentiam em uma fraternidade universal, como filhos do grande Pai. Não obstante, eles estavam destinados a conquistar o mundo e desenvolver a individualidade; para isso, foram divididos em nações e famílias.

Tendo recebido o domínio sobre todas as coisas, foram estimulados a adquirir bens. Favores de ordem material, maior número de filhos, de gado e terras lhes foram dados como recompensa pela obediência às ordens dos vários Espíritos de Raça, considerados por eles os mensageiros de Deus. Por outro lado, se transgredissem e desobedecessem aos mandamentos de Jeová, deveriam pagar com a fome, sendo acometidos por pestes ou outras calamidades de ordem material. Não havia, sob o regime de Jeová, uma promessa de paraíso, pois foi dito que “mesmo os Céus pertencem ao Senhor, mas a Terra, Ele a deu aos filhos dos homens”. Além disso, dizia-se a eles que seriam recompensados com uma longa vida em sua terra, se fossem obedientes aos Seus mandamentos. Assim, aos poucos, o egoísmo e a autossatisfação tornaram-se soberanos e as boas ações, que são a base da vida celestial onde se realiza o progresso espiritual, foram negligenciadas. Quanto mais inteligentes as pessoas se tornavam, mais a astúcia e a cobiça estimulavam-nas a acumular tesouros na Terra.

A humanidade constrói tanto as partes da Terra quanto os seus próprios corpos no Segundo Céu, entre duas vidas, e ela teria cristalizado o planeta e a si própria, em seu egoísmo ganancioso, até chegar ao ponto em que a Terra se tomasse semelhante à Lua.

Para evitar essa calamidade, outra influência se fazia necessária e o vidente, que pode ler a Memória da Natureza, observa que durante as eras que precederam o advento real de Cristo, a Sua autoridade benéfica foi exercida de fora. Ele Se preparava para atuar como Espírito Interno do nosso Planeta, elevando assim a sua vibração a fim de purificar a atmosfera moral e transformar a máxima “olho por olho, dente por dente” em “Amai os vossos inimigos”. Jeová é o regente de todos os satélites do nosso Sistema Solar. Para despertar a classe atrasada de Espíritos que se encontram nessas luas, é necessário usar os meios mais enérgicos, indefinidamente. Mas, tão logo o povo de um planeta atinge o suficiente estágio de iluminação, o Cristo Cósmico encarrega-Se dele para salvá-lo da lei por intermédio do amor. Ele então produz em tal população e na sua atmosfera planetária as vibrações altruísticas da fraternidade.

O fato de mergulhar a Sua consciência em condições tão baixas e materiais, com concentração suficiente para realizar o Seu objetivo, acarreta uma morte temporária nos reinos espirituais superiores; mas isso é necessário, portanto, Cristo deve morrer para salvar o mundo.

(Pergunta nº 100 – “Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II”)

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Pergunta: Como serão os atrasados e os pioneiros na Sexta Época, a Nova Galileia? Os atrasados estarão no mesmo campo de evolução dos pioneiros?

Pergunta: Agradeceria sua opinião sobre eu estar certo ou errado no seguinte: De acordo com os Ensinamentos da Fraternidade Rosacruz, a Terra toda será etérica na Sexta Época, a Nova Galileia, incluindo humanos, animais, plantas e minerais. De fato, o processo de eterilização já está em andamento, tendo nós passado o nadir da materialidade “alguns milhões de anos atrás”. Isso significa que mesmo os atrasados humanos, que não tiverem desenvolvido o Corpo-Alma à altura da segunda chegada, também serão etéricos, possuindo apenas os dois Éteres inferiores. Assim não sendo, a Terra não seria toda etérica. Os pioneiros, pelo contrário, só terão os Éteres superiores compondo seu Corpo-Alma, e habitarão a atmosfera da Terra do futuro podendo assim: “Encontrar o Senhor no Ar”?

Resposta: Não cremos que aos humanos que não tenham desenvolvido um Corpo-Alma lhes seja permitido permanecer na Terra chegando a Sexta Época. Parece-nos ter sido deixado bastante claro nos Ensinamentos da Fraternidade que o Corpo-Alma, o Traje Dourado de Bodas, será essencial para os humanos poderem viver na Nova Galileia. Extraímos do livro Coletâneas de um Místico uma informação bem pertinente sobre o assunto.

“Tem sido ensinado em nossa literatura que quatro grandes épocas de desenvolvimento precederam a ordem atual das coisas; que a densidade das condições atmosféricas da Terra e as leis naturais prevalecentes numa época eram tão diferentes das de outras épocas quanto a constituição fisiológica correspondente da humanidade de uma época ou era da de outras.”

“.. Carne e Sangue teriam torrado no terrível calor de então (Lemúrica), e embora adequadas às presentes condições, diz-nos São Paulo que não poderão herdar o Reino de Deus. É então manifesto que antes que possa ser inaugurada uma nova ordem de coisas, a constituição da humanidade deve ser radicalmente alterada, sem se falar da atitude espiritual. Íons serão necessários para “regenerar a inteira a onda de vida humana e adequá-la à vida em Corpos Vitais.”.

“Por outro lado, nem um novo ambiente vem à existência num momento, mas Terra e povo envolvem-se juntos desde os menores e mais primitivos primórdios. Quando as névoas da Atlântida começaram a dissipar-se, alguns de nossos antepassados tinham desenvolvido pulmões embrionários e foram forçados para as terras altas muito antes de seus companheiros. Vagaram ‘Na Vastidão Deserta’, enquanto ‘A Terra Prometida’ estava emergindo das brumas mais leves, e ao mesmo tempo seus pulmões em desenvolvimento propiciavam-lhes a viver sob as atuais condições atmosféricas.”

“Mais duas raças nasceram nas bacias da Terra antes que uma sucessão de inundações os dirigisse para as terras altas; a última deu-se quando o Sol (por precessão) entrou no aquático Câncer, cerca de há dez mil anos, conforme relataram os sacerdotes egípcios a Platão. Vemos assim não haver mudança improvisada em constituição ou ambiente para a inteira raça humana ao alvorecer de uma nova época, mas um sobrepor-se de condições que torna possível para a maioria, por ajuste paulatino, ingressar nas novas condições, embora a mudança possa parecer repentina ao indivíduo quando a alteração preparatória tiver sido realizada inconscientemente.”

No livro Interpretação Mística do Natal diz Max Heindel: “Assim como os Atlantes cujos pulmões estavam subdesenvolvidos pereceram no dilúvio, também a Nova Era, a de Aquário, encontrará alguém sem o ‘Traje de Bodas’, portanto, despreparado para entrar, até qualificar-se em ocasião posterior”.

(Publicada na revista ‘Serviço Rosacruz’ – nov/dez/88)

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Ritual do Serviço do Equinócio de Setembro

FRATERNIDADE ROSACRUZ

Ritual do Serviço do Equinócio de Setembro

  1. O Oficiante convida os presentes a cantarem, de pé, ou todo o Hino Rosacruz de Abertura ou somente a terceira estrofe do Hino Rosacruz de Abertura.
  2. O Oficiante ilumina e descobre o Símbolo Rosacruz e apaga as luzes, exceto a que o ilumina o Símbolo e a que auxilia na leitura.
  3. Em seguida, fixa o olhar no Símbolo Rosacruz e fala a saudação Rosacruz:

“Queridos irmãos e irmãs:

Que as rosas floresçam em vossa cruz”

4. Todos respondem: “E na vossa também.

5. Todos se sentam, menos o Oficiante.

6. Em seguida, o Oficiante começa a leitura do texto do Ritual:

Deus É Luz”

Todas as vezes que nós nos absorvemos profundamente nessas três palavras, nos banhamos numa fonte espiritual inesgotável; e a cada vez que repetimos ressoa em nós mais completamente a profundidade divina e nos aproximamos mais do nosso Pai, que está nos Céus.

Para entrarmos em contato mais próximo com esse assunto, agora que a Luz de Cristo está começando a permear à Terra, vamos retroceder no tempo, para nos orientar e fornecer a direção da nossa futura linha de progresso.

A primeira vez que a nossa consciência foi dirigida para a Luz foi imediatamente depois de nós nos tornarmos dotados da Mente e entrarmos, definitivamente, na nossa evolução como seres humanos, na Atlântida, a terra da névoa, no fundo das depressões da Terra, onde a névoa quente emitida do resfriamento da Terra pairava como uma densa névoa sobre a sua superfície. Nessa situação as alturas estreladas do universo nunca eram vistas, nem poderia a luz prateada da Lua penetrar na densa e enevoada atmosfera que pairava sobre aquela antiga terra. Mesmo o ígneo esplendor do Sol estava quase totalmente extinto, pois quando vemos na Memória da Natureza os fatos relativos àquele tempo, verificamos que a atmosfera da Terra era excessivamente opaca, tendo uma aura de várias cores, muito semelhante àquela que podemos observar em torno do foco luminoso das lâmpadas incandescentes, quando há neblina.

Mas essa luz tinha um fascínio. Os antigos Atlantes foram ensinados, pelas Hierarquias Divinas que viviam entre eles, a aspirar pela luz e, como a luz espiritual estava, então, em declínio, eles aspiravam ainda mais ardentemente pela nova luz, pois temiam a escuridão da qual se tornaram conscientes quando adquiriram a Mente.

Então, chegou o inevitável dilúvio, quando a névoa se esfriou e se condensou. A atmosfera clareou e o “povo escolhido” foi salvo. Aqueles que trabalharam dentro de si mesmos e aprenderam a construir os órgãos necessários, requeridos para respirar numa atmosfera como a que possuímos hoje, sobreviveram e vieram para a luz. Essa escolha não foi arbitrária; o trabalho do passado consistiu na construção do corpo. Aqueles que apenas possuíam fendas parecidas com brânquias, semelhantes às que o embrião humano ainda utiliza no seu desenvolvimento pré-natal, não estavam fisiologicamente adaptados para entrar na nova era, como o embrião humano não poderia viver, depois de nascido, se negligenciasse em construir os pulmões; morreria, como aquele antigo povo morreu quando a atmosfera mais rarefeita tornou fendas parecidas com brânquias inúteis.

Desde o dia em que emigramos da antiga Atlântida, nossos corpos estão praticamente completo, mas desde aquele tempo e a partir de agora aqueles que quiserem acompanhar a Luz deverão se empenhar pelo crescimento da alma. Os corpos que nós cristalizamos em nós deverão ser dissolvidos, e a quintessência da experiência extraída, que como “alma” pode ser amalgamada com o espírito para promover o seu crescimento da impotência à omnipotência. Assim, o Tabernáculo no Deserto foi proporcionado aos antigos e a Luz de Deus desceu sobre o Altar dos Sacrifícios. Isso é de grande significância: o Ego desceu e entrou no seu tabernáculo, o Corpo Denso. Todos conhecemos a tendência do instinto primitivo para o egoísmo e se estudamos a ética superior, também sabemos quão subversiva do bem é a indulgência para a tendência egotista; dessa forma, imediatamente Deus colocou, diante da humanidade, a Luz Divina sobre o Altar dos Sacrifícios.

Sobre esse Altar os seres humanos foram forçados, pela extrema necessidade, a oferecer suas posses mais queridas por cada transgressão, parecendo-lhes Deus um duro Senhor em cujo descontentamento era perigoso incorrer. Mas a Luz ainda os atraía. Eles sabiam, então, que era inútil tentar escapar das mãos de Deus. Eles jamais tinham ouvido as palavras de São João: “Deus é Luz”, mas já haviam aprendidos dos Céus, em certa medida, o significado do infinito, medido pelo reino da luz, pois ouvimos Davi exclamar: “Para onde ir, longe do Teu sopro? Para onde fugir, longe da Tua presença? … Se tomo as asas da alvorada para habitar nos limites do mar, mesmo lá é Tua mão que me conduz, e Tua mão direita me sustenta…. mesmo a treva não é treva para ti, tanto a noite como o dia iluminam.”[1]

O próximo passo no trabalho de Deus para conosco consistiu em tornar permanente essa condição de estar na Luz, que culminou com o nascimento de Cristo que, como a presença corporal do Pai, continuou tendo em Si mesmo aquela Luz, pois a Luz veio ao mundo para todo aquele que cresse em Cristo não perecesse, mas que tivesse a vida eterna[2]. Ele disse: “Eu sou a Luz do Mundo[3]. O Altar no Tabernáculo ilustrava o princípio do sacrifício como o meio da regeneração e por isso disse Cristo aos Seus Discípulos: “Ninguém tem maior amor do que esse: o de dar sua vida por seus amigos. Vós sois meus amigos[4]. A partir daí Ele começou um sacrifício, sacrifício esse que não se consumou nas poucas horas de sofrimento físico sobre uma cruz material, mas que é tão perpétuo como o foram os sacrifícios feitos no Altar no Tabernáculo no Deserto, pois impõe uma descida anual às condições na Terra que deve significar muito a esse grande Espírito.

Isso deve continuar até que um número suficiente de seres humanos tenha evoluído o suficiente para carregar o fardo dessa massa informe densa de escuridão, que chamamos de Terra, e que pende como uma pedra de moinho sobre o pescoço da humanidade constituindo um empecilho para o posterior crescimento espiritual. Essa é a tarefa com que nos defrontamos.

Estamos, agora, na passagem equinocial em que o Sol deixa o hemisfério norte, depois de prover todas as necessidades da vida, para o próximo ano; e a onda espiritual que conduz, em sua crista, a vida que encontrará expressão física no ano que se inicia está, agora, se aproximando da nossa Terra. O meio ano que temos pela frente é a parte santa do ano. Desde a festa da Imaculada Conceição até ao Nascimento Místico do Natal (enquanto essa onda penetra em nossa Terra) e desde o Natal até ao tempo da Páscoa (enquanto a onda está saindo da nossa Terra) uma canção harmoniosa, rítmica e vibrante, tão bem descrita na lenda do Nascimento Místico como uma “Hosana”, cantada por um coro de Anjos, enche a atmosfera planetária e age sobre todos como um impulso para a aspiração espiritual.

Conhecemos a analogia entre o ser humano – que penetra nos seus veículos durante o dia, neles vive e por meio deles trabalha, e que à noite é um Espírito livre, livre dos grilhões do Corpo Denso – e o Espírito de Cristo que habita nossa Terra durante parte do ano. Todos sabemos que esse Corpo é um grilhão, é uma prisão, como somos torturados pelas doenças e pelos sofrimentos, pois não há um de nós que esteja sempre com perfeita saúde, de modo que jamais sinta o látego da dor; pelo menos ninguém que esteja no caminho à vida superior.

O mesmo acontece com o Cristo Cósmico, que dirige Sua atenção para a nossa pequena Terra, focalizando Sua consciência nesse Planeta a fim de que possa ter vida. Ele tem que vivificar essa massa morta (que nós cristalizamos fora do Sol) anualmente; e isso constitui um grilhão, uma obstrução e uma prisão para Ele; assim os nossos corações deveriam ficar voltados para Ele, nesse tempo, em gratidão pelo sacrifício que Ele faz por nossa causa, desde meados de dezembro até meados de março, permeando esse Planeta com a Sua vida para despertá-lo do seu sono, no qual permaneceria se Ele não nascesse no seu interior para vivificá-lo.

Sem essa infusão anual de Vida e Energia Divinas todas as coisas vivas sobre a nossa Terra pereceriam imediatamente e todo o progresso ordenado seria frustrado, pelo menos no que diz respeito à nossa linha atual de desenvolvimento. É a “queda” do Raio Espiritual do Sol, desde 23 de setembro até 21 de dezembro, que causam a retomada das atividades mentais e espirituais desde 21 de dezembro até 21 de março. A mesma força germinadora que ativa a semente na Terra e a prepara para produzir sua espécie em quantidade, também agita a Mente humana e promove as atividades altruístas que tornam o mundo melhor.

Assim é que as poderosas vibrações espirituais da onda Crística, doadora de vida, estão na atmosfera terrestre durante os meses que temos pela frente e podem ser usadas por nós com muito maior proveito se soubermos disso e se redobrarmos nossos esforços, o que não faríamos se desconhecêssemos esse fato. O Cristo ainda está gemendo e sofrendo as dores de parto[5], esperando pelo dia da libertação, pela “manifestação dos Filhos de Deus[6]; e realmente apressamos esse dia cada vez que comemos e bebemos como alimentos para os nossos veículos superiores simbolizados pelo pão e vinho místicos.

Todas as vezes que nos damos a nós mesmos no serviço aos outros, contribuímos para o brilho de luz interna dos nossos Corpos-Almas que é constituído dos Éteres superiores. Atualmente, é o Éter Crístico que faz flutuar essa nossa esfera, porém, vamos nos lembrar que se desejamos apressar o dia de Sua libertação, devemos desenvolver em número suficiente nossos próprios Corpos-Almas até ao ponto em que eles possam manter a Terra flutuando. Dessa forma, nós poderemos assumir a Sua carga e poupá-Lo da dor da existência física. Que cada um de nós aproveite as vibrações espirituais, com as quais seremos banhados durante os próximos meses, para que o próximo Equinócio de Setembro nos encontre mais próximos do Dia da Libertação.

Agora nos concentremos sobre o Amor Divino e o Serviço.

7. O período de concentração deve se prolongar por uns 5 minutos

8. Terminada a Concentração, o Oficiante cobre o Símbolo Rosacruz e acende as luzes

9. O Oficiante convida todos a se levantarem e a cantarem o Hino Rosacruz de Encerramento

10. O Oficiante profere a seguinte exortação de despedida:

“E agora, queridos irmãos e irmãs, que vamos partir de volta ao mundo material levemos a firme resolução de expressar, em nossas vidas diárias, os elevados ideais de espiritualidade que aqui recebemos, para que dia a dia nos tornemos melhores homens e mulheres, e mais dignos de sermos utilizados como colaboradores conscientes na obra benfeitora dos Irmãos Maiores, à serviço da humanidade”.

“QUE AS ROSAS FLORESÇAM EM VOSSA CRUZ”

11. Apaga-se a luz do Templo

(todos devem se retirar do Templo em silêncio)


[1] N.T.: Sl 139:7-12

[2] N.T.: Jo 3:15

[3] N.T.: Jo 8:12

[4] N.T.: Jo 15:13

[5] N.T.: Rm 8:22

[6] N.T.: Rm 8:19

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