Arquivo de categoria Cura Rosacruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Para Assimilar Bem as Vitaminas

Foram os trabalhos de Eijkmann (em 1884), de Grijns (em 1901) e de Funk, sobretudo, (desde 1911) que culminaram no descobrimento das vitaminas das quais se pode dizer que revolucionaram os dados da dietética. Conhece-se atualmente uma vintena de vitaminas, mas o público em geral não se interessa senão por uma dezena delas, pertencentes aos dois grupos: lipossolúveis (solúveis em gorduras; A, D, E, K) e hidrossolúveis (solúveis em água: B1, B2, B6, C, F, H, P, PP).

Como se sabe, as vitaminas não figuram entre os alimentos energéticos, não constituindo, assim, fonte de calorias. Tampouco são elementos reconstituintes. São, porém, por excelência, “alimentos funcionais” que acompanham a ação dos protídeos (alimentos azotados), dos lipídios (matérias graxas) e dos glicídios (feculentos e açúcares), aos quais servem de “ativadores”; isto é, promovem e ativam a combustão. Têm sido comparadas à faísca produzida pelo magneto, em um motor de explosão.

As necessidades de vitaminas do organismo variam de um para outro indivíduo, bem como no mesmo indivíduo, na proporção do esforço que efetua. O estado de saúde, bem como a idade e o sexo, tem também a sua influência (em caso de febre intensa, por exemplo, as necessidades de vitamina C são nitidamente mais elevadas).

A quantidade de vitaminas necessárias ao organismo não é muito elevada: de 0 mg a l mg para a vitamina A; de l,5 mg a 8,5 mg para a vitamina B1; de 2 mg a 3 mg para a vitamina B2; de 5 mg a 15 milésimos de miligrama para a vitamina D; etc.

Apenas a vitamina C é uma exceção. São precisos aproximadamente 60 mg para uma criança de 8 anos, 100 mg para o adolescente, 75 mg para o adulto, 100 mg para a gestante, 150 mg para a lactante e pelo menos outro tanto para o doente com febre. Esses números não dizem tudo. Pode ser perigoso ater-se a eles de maneira absoluta, sobretudo se conhecemos ou pensamos conhecer o teor das vitaminas nos alimentos, porque o teor varia de um espécime para outro, do mesmo alimento.

A vitamina B12 é também conhecida como cobalamina e é uma vitamina do complexo B que tem um papel determinante no desenvolvimento, mielinização e função do sistema nervoso central, formação de glóbulos vermelhos, e síntese de ADN.

As manifestações do déficit de Vitamina B12 incluem sinais e sintomas hematológicos, gastrointestinais, neurológicos e psiquiátricos. Entre as consequências hematológicas, a anemia macrocítica pode ter como sintomas a fadiga, falta de ar (dispneia), e palpitações. Em relação às alterações do sistema nervoso, o défice de B12 poderá resultar na desmielinização de neurónios periféricos e centrais, que se pode apresentar clinicamente na forma de: parestesias das mãos e dos pés (sensações de formigueiro, picadas, dormência…), perda de sensibilidade periférica, fraqueza, e instabilidade a caminhar.

Mas, o esgotamento das reservas corporais de vitamina B12 pode tornar-se evidente apenas alguns anos após o início de uma alimentação pobre nesta vitamina, devido às necessidades diárias baixas, assim como devido ao facto do nosso organismo conseguir uma recaptação eficiente da vitamina B12 através da circulação enterohepática (uma pequena fração das reservas de vitamina B12 é excretada na bile, e prontamente reabsorvida, representado um mecanismo pelo qual a vitamina B12 é conservada no organismo).

As únicas fontes alimentares de vitamina B12 adequadas a vegetarianos incluem os alimentos que são fortificados com esta vitamina, tais como algumas bebidas vegetais, levedo ou levedura de cerveja ou nutricional, alternativas vegetais à carne animal, e alguns cereais.

As atuais recomendações nutricionais para a ingestão de vitamina B12 para as diferentes faixas etárias podem ser encontradas nessa tabela:

IdadePRI (µg/dia)
7–12 meses1,5
1–6 anos1,5
7–10 anos2,5
11–14 anos3,5
15–17 anos4
≥ 18 anos4
Gravidez4,5
Lactação5

E a quantidade de vitamina B12 (microgramas, µg) de algumas fontes alimentares por porção de consumo, e respetiva contribuição relativa face aos valores de referência para indivíduos adultos estão na tabela abaixo. Os valores dos produtos fortificados podem variar consoante a marca, devendo confirmar a quantidade na declaração nutricional do produto:

Alimentos e PorçõesQuantidade de vitamina B12 (µg)
LÁCTEOS E OVOS
Leite de vaca meio-gordo (1 copo, 200g)0,24
Queijo com 30 % matéria gorda (1 fatia, 18 g)0,32
Ovo (1 unidade, 59 g)0,59
ALIMENTOS FORTIFICADOS
Bebida vegetal fortificada (1 copo, 200 g)0,76
Alternativa ao iogurte, de soja (1 unidade, 125 g)0,481
Levedo de cerveja (1 col. sopa, 5 g)2,2
Cereais fortificados (6 colheres de sopa, 40 g)0,2 – 0,92

No que tange à eficácia das vitaminas e, por conseguinte, ao seu grau de utilização para o organismo, convém saber que as vitaminas naturais de origem vegetal possuem sérias vantagens tanto sobre as vitaminas de origem animal (com exceção da manteiga) quanto, sobretudo, as vitaminas sintéticas. As vitaminas naturais são sempre administradas em combinação com outros elementos que facilitam a sua assimilação. Além disso, parecem atuar em doses mínimas. O escorbuto, por exemplo, desaparece muitas vezes mais rápida e totalmente, depois da ingestão de suco de limão (ou de laranja), do que pela administração de doses altas de ácido ascórbico (vitamina C sintética). Não convém, assim, recorrer às vitaminas sintéticas, senão quando a isso impuser uma absoluta força maior.

Convém também lembrar que deve haver equilíbrio entre as diferentes vitaminas e que um bom equilíbrio vital não pode ser mantido sem a absorção de todas as vitaminas. A administração de uma vitamina em excesso interfere no teor de absorção de outras vitaminas. Podem resultar disso as manifestações de carência de uma ou várias vitaminas, fenômeno que o Dr. V. Bisceglie qualificou de “carência sem carência”. Com efeito, é uma carência não devida à ausência de uma vitamina, mas à sua destruição ou eliminação pelo excesso, no organismo, de outra vitamina.

As vitaminas desempenham papel útil e benéfico, com o máximo de proveito, quando se encontram em seu meio natural, em equilíbrio estável com os elementos minerais e todas as outras substâncias que, em geral, acompanham-nas. Sua ação é tanto mais eficaz quando absorvidas em intervalos bastante aproximados e em quantidades razoáveis, de preferência uma única vez, em dose elevada.

As vitaminas estão mais particularmente nas hortaliças e nas frutas cruas; mas exercemos sobre elas ação destrutiva com o cozimento, associado à ação do oxigênio, (sobretudo a vitamina C). Mas, para nos beneficiarmos, tornam-se necessárias duas condições.

  1. Consumi-las cruas, de forma natural e com a pele, sem preparar (cortá-las ou raspá-las) com muita antecedência.
  2. Mastigá-las e insalivá-las o mais amplamente possível. Esse último procedimento é ainda mais importante que o precedente, pois equivale à assimilação de todos os alimentos, sobretudo dos feculentos.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de maio/1965 – Fraternidade Rosacruz – São Paulo – SP)

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O Método de Cura Rosacruz

O Método de Cura da Fraternidade Rosacruz é tão eficiente como único. Realiza-se, principalmente, por meios espirituais, requerendo, porém, do paciente determinada dose de cooperação. Qualquer pessoa que desejar ajuda deve solicitá-la a um Centro Rosacruz que tenha um Departamento de Cura (o da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil você consegue aqui: https://encurtador.com.br/kLNSX) e verá que deve se inscrever por meio do preenchimento à mão utilizando uma caneta com tinha nanquim LÍQUIDA (que você tem em uma caneta tinteiro ou bem mais barato por meio de uma “pena mosquitinho”, facilmente encontrada em papelarias ou lojas de artesanato; hoje em dia pela internet é mais fácil o acesso de ambas), pois a tinta nanquim LÍQUIDA carregará o eflúvio do Corpo Vital do paciente que escreve. Esse eflúvio constituirá o meio pelo qual o Auxiliar Invisível terá acesso ao Corpo Vital do paciente, a fim de que seja começado o tratamento com o objetivo da cura definitiva. Também verá que enquanto o eflúvio do Corpo Vital do paciente for renovado pelas assinaturas do paciente (semanalmente nas Datas orientadas pelo Departamento de Cura), o tratamento continuará. Se for interrompido pelo paciente, o tratamento será interrompido imediatamente, pois o livre arbítrio do irmão ou da irmã é totalmente respeitado.

Os Auxiliares Invisíveis são Estudantes Rosacruzes consagrados e dedicados que alcançaram, no mínimo, o grau de Probacionista. Durante o dia procuram viver uma vida de pureza e serviço amoroso e desinteressado (portanto, o mais anônimo possível) para com os irmãos e as irmãs no seu entorno, esquecendo os defeitos deles e focando na divina essência oculta de cada um, que é a base da Fraternidade. Durante o sono, trabalham em grupos sob a direção dos Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz, orientados ainda por um Auxiliar Invisível que durante o dia é um profissional da saúde, normalmente um médico ou uma médica.

Não obstante, a cura definitiva se realiza de acordo com as Leis da Natureza, considerando-se o merecimento de cada um, sua cooperação e o destino envolvido, pois a doença e a enfermidade é consequência do erro do irmão ou da irmã em vidas passadas e que foi ativada nessa vida, pela insistência ao erro (ou seja, em não querer aprender a lição que lhe é fornecida). Eis porque é necessário remover as causas para obtenção da cura definitiva.

Os Auxiliares Invisíveis proporcionam ajuda ao paciente desde os planos internos, devendo esse cooperar, fazendo uma avaliação objetiva de si mesmo, a fim de compreender e remover as causas da doença ou enfermidade. Mais informações? Consulte aqui: https://fraternidaderosacruz.com/como-funciona-e-como-solicitar-auxilio/

(Publicado na Revista “O Encontro Rosacruz” de abril/1982 – da Fraternidade Rosacruz de Santo André-SP)

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Dicas para o Controle do Diabetes

É preciso algum estudo para determinar a melhor alimentação, mas vale a pena, pois assegura saúde e longevidade e o emprego livre do Corpo, permitindo nossos estudos e dedicação às coisas elevadas. Depois de algum tempo, a pessoa se familiariza tanto com o assunto que geralmente não precisa dar-lhe nenhuma atenção especial.

Deve-se lembrar, todavia, que nem todas as substâncias químicas contidas nos alimentos são utilizáveis para seu emprego no organismo, porque existem certas porções que o Corpo se nega a assimilar.

Dos vegetais digerimos somente uns 83% das proteínas, 90% das gorduras e 95% dos carboidratos. Das frutas assimilamos 85% das proteínas, 90% das gorduras e 90% dos carboidratos.

Se estudarmos a química da alimentação, saberemos que certos alimentos têm propriedades valiosas para o organismo em caso de se produzir alguma desordem, e então tais alimentos têm o valor de remédios.

Todas as frutas cítricas, por exemplo, são magníficas antissépticos, com os quais se evitam doenças.

Todos os cereais, especialmente o arroz integral, são antitóxicos; destroem a enfermidade e os germes da putrefação. Assim, pois, conhecendo estas propriedades medicinais dos diferentes alimentos, podemos facilmente obter o que queremos para curar nossas doenças mais comuns, em vez de jejuar.

Muitas pessoas até admitem que cometem os erros dietéticos mais atrozes, completamente ignorantes de que estão procedendo mal.

Comem quatro ou cinco vezes por dia pastéis, ovos, carne, café, pão branco, batatas, tortas, queijo, etc., e logo se espantam por não se sentirem bem.

Estas pessoas julgam que não têm maus hábitos. Fumam uns tantos cigarros, bebem alguns copos de cerveja, talvez um ou dois coquetéis; vivem sujeitas ao que chamam uma “dieta natural”; deitam-se às dez ou onze horas da noite, e se congratulam por se julgarem modelos para os demais.

Regra geral, quando são advertidas de que estão cometendo sérios erros, ficam estupefatas e não acreditam. Parecem duvidar de seus próprios sentidos quando se lhes diz que estão se matando com seus alimentos. Verdadeiramente estão cavando sua própria sepultura com seus dentes.

E assim é, não porque seus alimentos sejam indigestos, mas justamente porque faltam em sua alimentação substâncias indigeríveis que se misturem com os alimentos superconcentrados que constituem os principais elementos dessa dieta. A esse respeito, tais pessoas não são piores do que as que vivem à base de uma dieta composta de alimentos concentrados como as ameixas secas, nozes, passas, etc.

Elas comem também alimentos altamente concentrados; obtêm proteínas das nozes e carboidratos das passas, mas falta-lhes a indispensável, embora indigerível celulose, que proporcione o volume necessário, causando a excitação do conduto intestinal, indispensável para provocar o peristaltismo e as secreções dos fermentos digestivos necessários.

Assim, adeque sua alimentação à sua idade!

DICAS PARA CONTROLE DO DIABETES
 
Diabetes Mellitus (DM) ou como popularmente chamamos simplesmente “Diabetes” é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade e/ou falta de insulina exercer adequadamente seus efeitos, caracterizando altas taxa de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente.

A insulina é produzida pelo pâncreas, sendo responsável pela manutenção do metabolismo (quebra da glicose) para permitir que tenhamos energia para manter o organismo em funcionamento.

O diabetes mellitus pode se apresentar de diversas formas e possui diversos tipos diferentes. Independentemente do tipo de diabetes, com aparecimento de qualquer sintoma é fundamental que o paciente procure com urgência o atendimento médico especializado para dar início ao tratamento.

Em 5 a 10% dos casos de Diabetes, correspondem ao Tipo 1, no qual o sistema imunológico ataca as células que produzem a insulina.

Assim, não há produção suficiente para fazer com que a glicose entre nas células, permanecendo na corrente sanguínea, ocasionando aumento nas taxas de glicemia.

Já a Diabetes Tipo 2 costuma ser assintomática, e as manifestações ocorrem geralmente na idade adulta (após os 40 anos) com evolução lenta dos sintomas e possibilidade de complicações tardias (renais, oftalmológicas e neuropáticas).

Ocorre principalmente em pessoas com excesso de peso, comportamento sedentário, hábitos alimentares não saudáveis e história familiar de diabetes.

Pré-diabetes é quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não caracterizam o Diabetes Tipo 2.

É um sinal de alerta do corpo, que normalmente aparece em pessoas com fatores de risco, como sobrepeso, obesidade, hipertensão e alterações nos lipídios.

Nesta etapa, apesar de 50% dos usuários desenvolverem a doença, os outros 50%, por meio de incorporação de hábitos saudáveis na alimentação e prática de atividade física, poderão retardar a evolução e complicações do diabetes.

Os pacientes que apresentam Diabetes do Tipo 1 precisam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores considerados normais. Para essa medição, é aconselhável ter em casa um aparelho, chamado glicosímetro, que será capaz de medir a concentração exata de glicose no sangue.

Já para os usuários que apresentam Diabetes do Tipo 2 poderão ser utilizados os seguintes medicamentos, conforme cada caso: inibidores da alfaglicosidase: impedem a digestão e absorção de carboidratos no intestino; sulfonilureias: estimulam a produção pancreática de insulina pelas células; glinidas: agem também estimulando a produção de insulina pelo pâncreas.

Sintomas do Diabetes do Tipo 1:
Fome frequente;
Sede constante;
Vontade de urinar diversas vezes ao dia;
Perda de peso;
Fraqueza;
Fadiga;
Mudanças de humor;
Náusea e vômito.  

Sintomas do Diabetes do Tipo 2:
Fome frequente;
Sede constante;
Formigamento nos pés e mãos;
Vontade de urinar diversas vezes;
Infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele;
Feridas que demoram para cicatrizar;
Visão embaçada.

DICAS DE OURO PARA CONTROLE DO DIABETES

1Mantenha uma alimentação saudável com frutas, verduras, legumes e cereais
2Aumente o consumo de fibras na dieta, preferencialmente fibras solúveis (cenoura cozida, flocos de aveia e cevada.
3Reduza o consumo de gordura e açúcar na sua alimentação.
4Sempre que possível dê preferência para o consumo de produtos diet.
5Fracione as suas refeições. Faça cinco refeições ao dia, evitando a ingestão excessiva de alimentos em uma mesma feição.
6Procure manter ou alcançar o seu peso ideal. Evite estar acima de seu peso desejável.
7Pratique exercícios físicos com regularidade. Comece caminhando, pedalando ou nadando, no mínimo três vezes por semana. Aumente o tempo progressivamente, respeitando o seu condicionamento físico.

RECOMENDAÇÕES PARA PESSOAS OBESAS COM DIABETES

OBJETIVOS FUNDAMENTAIS A SEREM ALCANÇADOS
-Níveis normais de gordura e açúcar no sangue.
-Nível normal de pressão arterial.
-Peso normal ou mais próximo do normal.
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
-Restrição moderada de calorias em relação à dieta habitual.

-Dieta rica em fibras.

-Carboidratos (arroz, batata, macarrão, pão etc.).

-Os carboidratos que antes eram abolidos da dieta dos diabéticos, hoje podem fazer parte das mesmas, desde que de maneira moderada e sob supervisão.

-Gorduras: a quantidade de colesterol ingerido deve ser moderada.

-Recomenda-se atenção ao tipo de gordura utilizada no preparo dos alimentos.

-Segundo as recomendações deve-se fazer uma dieta rica em gordura tipo monoinsaturadas (óleo de oliva), pois contribuem para reduzir o açúcar no sangue.

-Proteínas: a ingestão deve ser a mesma que a recomendada para uma dieta normal, exceto em pessoas com problemas renais.

Conheça na tabela abaixo, a equivalência entre as quantidades de açúcar e alguns tipos de adoçantes dietéticos. Sempre que possível e achar necessário (o ideal é NÃO USAR), substitua a ingestão do açúcar pelo adoçante.

Adoçante dietéticoQuantidade de adoçante dietéticoQuantidade de adoçante equivalente
Sucralose líquido.3 gotas 12 gotas1 colhe de chá. 1 colher de sopa.
Sucralose em pó.½ envelope 2 envelopes1 colher de chá. 1 colher de sopa.
Ciclamato e sacarina líquidos.3 a 4 gotas1 colher de chá.
Aspartame em pó.2 envelopes.1 colher de sopa.
Estévia, ciclamato e sacarina líquido.2 gotas.1 colher de chá.
Estévia, ciclamato e sacarina em pó.2 envelopes.1 colher de sopa.

Lembrando: Os adoçantes mais indicados atualmente são os à base de esteviosídeo (Estévia) e de sucralose, pois são extraídos de vegetais e frutas, portanto, naturais e sem contraindicações. No entanto, é importante consultar um médico ou nutricionista antes de fazer qualquer mudança na dieta.

Algumas dicas gerais e importantíssimas para a sua saúde física:

  • Prefira sempre usar o azeite de oliva extravirgem de boa qualidade.
  • Aproveite ao máximo os alimentos integrais, que hoje em dia encontram-se espalhados pelo mercado: arroz, farinha de arroz, trigo, macarrão sobá, etc.
  • Inicie as principais refeições com uma salada crua. Há muita coisa que pode ser ralada e comida crua: cenoura, beterraba, nabo, rabanete, couve-flor e abobrinha. Varie todos os dias, juntando vegetais cortados (alface, escarola, pepinos, pimentão, agrião, ele.). São admitidas muitas variações. Prepare-as com limão, azeite ou óleo e pouco sal – ou com alga em pó. Além de ricas, estas saladas iniciais cortam parcialmente a fome das pessoas que desejam emagrecer sem carências.
  • Evite as frituras, sempre que possível, evite também condimentos e refogados apurados. Os melhores estimulantes do apetite devem ser o exercício físico e uma mesa bem-posta, com pratos bem arranjados, em ambiente harmonioso.
  • É melhor comer as frutas entre as refeições, uma de cada espécie por vez. Elas não combinam bem com as verduras.
  • Não é aconselhável tomar-se líquidos nas refeições. Se você já estiver acostumado, beba chá aromático quentinho (de anis estrelado, erva-doce, hortelã, etc.). Tome água até meia hora antes ou duas horas após as refeições.
  • Há um suco digestivo para cada classe de alimentos. A mistura de certos sucos é incompatível. Portanto, é melhor que se usem poucos pratos em cada refeição, variando sempre, em vez de muitas misturas numa só mesa.
  • O leite e seus derivados enriquecem o regime alimentar. Prefira o queijo fresco ao mais forte. A coalhada caseira é muito salutar e prolonga a vida, por sua ação benéfica aos intestinos.
  • É importantíssimo que seus intestinos funcionem duas vezes por dia. A prisão de ventre é removida naturalmente com o regime vegetariano e o uso da coalhada caseira com ameixas pretas, ao levantar-se e ao deitar-se.
  • Habitue seus intestinos a funcionarem em hora certa. Isso evita protelar a evacuação, o que provoca a reabsorção dos líquidos, causando prisão de ventre, com seus prejuízos.
  • Alimentos oleosos devem ser usados de preferência no inverno.
  • Não cozinhe demasiadamente os alimentos, para que não percam o valor nutritivo. Procure conhecer os tempos de cozimentos.
  • Viva de acordo com seu organismo e aprenda a sentir reações e avisos.
  • Coma com calma. Evite nervosismo à mesa. Mastigue bem os sólidos e insalive os líquidos. Quando estiver ingerindo leite e pão, mastigue primeiramente o pão e depois tome e insalive o leite, para que a digestão seja completa.
  • Os alimentos que contêm muita água (batatas, verduras) devem ser cozidos ao vapor, com um mínimo de água e em fogo baixo.
  • Evite o abuso de massas e doces. Reduza-os com a idade.
  • Não cozinhe com raiva ou depressão. Os alimentos ficam impregnados pelo estado emocional de quem os prepara. Execute esta tarefa com todo o amor e alegria.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O que causa o Delirium Tremens?

Que o Delirium Tremens é o resultado direto do excesso de álcool é algo bem conhecido. Mas, como age esse excesso de indulgência? E por que alguns bebedores e algumas bebedoras (que tomam bebidas alcoólicas) inveterados nunca “viram cobras”, enquanto outras vítimas, bem mais brandas, viram de tal forma que isso resultou até em perdas de vidas? De acordo com um editor do The Journal of the American Medical Association (O Jornal da Associação Médica Americana) isso ainda é um mistério. Não faltam teorias sobre o Delirium Tremens; porém, muitas indicam que a verdade ainda não foi descoberta em sua totalidade.

Parece haver um motivo interessante, embora inquietante, para o renascimento da pesquisa sobre o assunto, agora. O escritor nos conta que, desde que a Lei de Entorpecentes Harrison entrou em vigor, muitos usuários de droga, tendo esgotado seu estoque e não conseguindo obter mais, recorreram ao álcool como substituto. Em alguns, que já bebiam há anos, o aumento repentino e marcante na quantidade de bebida alcoólica que foi consumida causou ocorrência frequente de Delirium Tremens. Depois de observar que “o envenenamento crônico por álcool produz alterações conhecidas no sistema nervoso central e periférico”, acrescenta, “até o momento, porém, não foram encontradas alterações no cérebro que expliquem por que um ser humano que bebe há anos subitamente desenvolve um delírio que dura um curso definido de três a cinco dias, ou até mais”.

“Pensa-se que o Delirium Tremens seja uma infecção aguda que ocorre em alcoólicos que são crônicos. No entanto, muitos casos seguem todo o seu curso sem febre e Nonne encontrou hemoculturas negativas em quinze casos consecutivos examinados por ele. Dolken acredita que o consumo contínuo de álcool resulta no surgimento de uma substância venenosa dentro do próprio cérebro e que um acúmulo ou concentração dessa substância produz o Delirium Tremens. Jacobson explica o delírio como autointoxicação. Toxinas provenientes do pneumococo, que entram no fígado, rins ou no trato intestinal e atuam no cérebro, que foi envenenado por um longo período pelo álcool. A visão de Hertz difere dessa porque o suposto veneno que precipita o delírio provém de uma insuficiência renal. Segundo Bonhoeffer, a alteração crônica do trato intestinal é responsável pela elaboração de um veneno que normalmente é excretado pelos pulmões. Wagner von Jauregg acredita que o fígado, e não os pulmões, seja o órgão que não consegue eliminar o veneno, supondo que essa falha aconteça pelas alterações que ocorrem no fígado do alcoólatra crônico. Kauffman afirmou que esse veneno é um derivado do carbono, que atua na medula alterada como efeito do alcoolismo crônico. Ele acredita que o delírio persistirá até que a formação desse derivado de carbono pare.

Todas essas teorias pressupõem um sistema nervoso central que esteja envenenado. Objetou-se, entretanto, que muitos bebedores e muitas bebedoras crônicos nunca sofram delírio. Foi sugerido que diferentes venenos podem resultar do excesso de bebida e apenas um deles causa Delirium Tremens. Há, no entanto, mais teorias.

“A possibilidade de que o delírio ocorra devido ao aumento na pressão e na quantidade de fluido espinhal foi recentemente considerada. Jauregg, de Viena, assume que o corpo dos alcoólatras crônicos se protege pela produção de um antiálcool que tem a natureza de uma antitoxina. Quando um bebedor inveterado ou uma bebedora inveterada para repentinamente de ingerir álcool, essa substância antialcoólica, sem álcool ao qual se fixar, atua sobre o estômago de maneira a produzir o Delirium Tremens. Hare afirma que o desenvolvimento do delírio acontece por uma queda repentina na quantidade de álcool que circula no sangue dos alcoólatras. Sua evidência é extraída de um estudo de setenta e cinco casos em que, em quase todos, houve grande redução na quantidade de álcool absorvida, antes do início do delírio”.

Um número cada vez maior de médicos está percebendo que muitas, senão a maioria, das doenças às quais a Humanidade está sujeita nascem do estado da Mente e das emoções, dos desejos e sentimentos que nutrimos. Eles sabem que alegria, tristeza e otimismo são determinantes no que diz respeito à saúde ou doença. Também notaram o efeito curativo da fé e da esperança, bem como a debilitação causada pelo medo ou preocupação, no pertinente ao avanço ou retardo da convalescença. Os exemplos não mostram que o medo pode matar e que a esperança pode ressuscitar alguém que está à beira da sepultura ou quase morto. No entanto, em muitos casos, eles se agarram furiosa e tenazmente às explicações materialistas, em vez de buscar uma fonte psicológica para a doença. Esse é o caso do Delirium Tremens. Sobre as teorias a respeito dessa doença, que foram registradas anteriormente, curiosamente várias chegaram perto da causa espiritual, mas não conseguiram encontrar a solução para o problema porque não foram longe o suficiente.

O álcool é um espírito e somente o espírito pode agir sobre espírito; portanto, quando é ingerido, tem efeito direto sobre o espírito do ser humano. A ideia de que o delírio seja motivado pelo aumento da pressão e quantidade de fluido espinhal é parcialmente correta, mas devemos lembrar que o chamado fluido espinhal não é um fluido durante a vida do ser humano. Essa afirmação é feita com pleno conhecimento do fato de que os cirurgiões têm repetidamente drenado o canal espinhal e extraído fluido espinhal dele.

Entretanto, também pode ser dito que o vapor é um fluido, porque o engenheiro pode tirar água de uma caldeira em que ele é gerado. Com o auxílio da visão espiritual é fácil observar que o fluido espinhal, quando o ser humano está vivo e com saúde normal, é uma substância gasosa ou mesmo etérea, sendo regida pelo místico Planeta Netuno, que detém a chave dos Mundos invisíveis. No curso da evolução humana, através de uma vida pura, o fogo espinhal é aceso e posto em vibração a tal ponto que faz vibrar também a Glândula Pituitária (ou Corpo Pituitário) e a Glândula Pineal, dois órgãos místicos cujas funções os cientistas ainda não conseguem determinar. Um é governado por Urano, o Planeta da intuição; o outro, por Netuno, o Planeta da divindade. Assim, como o arco elétrico atua entre os eletrodos positivos e negativos do carbono, em uma lâmpada de arco, produzindo uma luz brilhante que ilumina todos os arredores, também quando esse fogo espiritual da espinha atua entre esses dois pequenos órgãos, eles são iluminados e o ser humano, habilitado a ver o que era até então invisível, porque sabemos que a visão depende da taxa de vibração e a taxa vibratória estabelecida entre esses órgãos é do mesmo nível que aquele que prevalece nos Mundos invisíveis (Região Etérica do Mundo Físico, Mundo do Desejo e Mundo do Pensamento).

Da mesma forma, quando um ser humano coloca o “espírito do álcool” em seu corpo, toda a estrutura começa a vibrar em uma taxa diferente daquela que prevalecia. Uma alta pressão é criada no canal medular pelas vibrações do espírito alcoólico e, em alguns casos, ela se instala entre o Corpo Pituitário e a Glândula Pineal do bêbado ou da bêbada, de modo que ele também se sintoniza com os Mundos invisíveis. No entanto, fique claro que, assim como há uma série de vibrações no espectro solar determinando o que vemos como as várias cores, também nos Mundos invisíveis existem diferentes estratos, cada um com sua própria taxa vibratória, sendo habitado pelos seres que vibram nessa condição. Assim, o fogo espinhal do espírito gerado pelos meios legítimos de ideais elevados e nobres, uma vida pura e nobre, gera uma vibração que correlaciona o espírito ao que podemos chamar de regiões angélicas; no entanto, as vibrações baixas e bestiais produzidas pelo espírito alcoólico leva seu devoto às regiões bestiais em que os desejos, sentimentos e as emoções inferiores e sensuais (gerados a partir da manipulação das três Regiões inferiores do Mundo do Desejo) da Humanidade — paixão, luxúria, ódio, ganância, malícia, astúcia, violência e afins — incorporam-se nas formas demoníacas que são vistas pela vítima do alcoolismo.

Nem nos deveria causar surpresa que, como dito no artigo citado, alguns bebedores e algumas bebedoras contundentes nunca se tornaram vítimas do Delirium Tremens, enquanto outros, que não bebem tanto, são acometidos pela doença. Tudo depende da sua natureza — seja sensível ou insensível, emocional ou de sangue frio. Nenhuma outra droga afeta todas as pessoas da mesma forma; portanto, não deve causar surpresa que o álcool também atue de maneira diferente em pessoas diferentes.

(Publicado na revista Rays from the Rose Cross Setembro/1918 e traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)

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Auxílio para Utilizar na Cura – Melhores e Adversos Períodos e Dias para Tratamentos e Cirurgias – Abril de 2024

INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA UTILIZAR MELHOR ESSAS INFORMAÇÕES:

  1. Fornece muitas informações importantes para que você possa escolher os melhores períodos, dias e até horas para tratar as doenças ou enfermidades que lhe acometem.
  2. Logicamente, uma doença ou enfermidade que está latente e se torna ativa leva em conta outros fatores, como por exemplo o Destino Maduro da pessoa. No entanto, ela se esforçando para ajudar a si mesma no tratamento, já demonstrará que está a fim de aprender à lição que a doença ou a enfermidade lhe está “informando”.
  3. O horário: está no fuso horário de São Paulo-SP-Brasil. Assim, você deve ajustar para a hora padrão de onde você está.
  4. Essas informações combinadas com o tratamento via Departamento de Cura da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil produzirão um efeito muito mais eficaz. Mais informações? É só clicar AQUI
  5. Tem dúvidas? É só nos escrever: cura_rosacruz@fraternidaderosacruz.com
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Auxílio para ser Utilizado na Cura – Partes do Corpo que Não Se Deve Mexer – Abril de 2024

INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA UTILIZAR MELHOR ESSAS INFORMAÇÕES:

  1. Descreve as partes principais do nosso Corpo Denso. Repare que detalhes da parte são subconjunto da parte. Exemplo: músculos de uma determinada parte, considere o nome da parte. Músculos que estão no estômago, considere o estômago.
  2. O conceito de “não se deve mexer” significa: cirurgia, tratamento invasivo, operação. Massagens, colocação de medicamento e outros tratamentos não invasivos podem ser feitos.
  3. O horário: está no fuso horário de São Paulo-SP-Brasil. Assim, você deve ajustar para a hora padrão de onde você está.
  4. Essas informações combinadas com o tratamento via Departamento de Cura da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil produzirão um efeito muito mais eficaz. Mais informações? É só clicar AQUI
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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Cura e as Vibrações Astrais

A Astrologia Rosacruz nos informa que a sexta Casa de um horóscopo está associada à doenças, enfermidades e à saúde, e o Regente natural desse departamento da vida é o Signo de Virgem, o símbolo da pureza e do serviço.

O maior de todos os curadores, Cristo, nasceu de uma virgem (pureza e serviço), e toda a vida d’Ele foi trilhada por esses preceitos.

Observemos agora outro Signo que está relacionado com a cura: Escorpião.

Vemos esse Signo representado por um escorpião (animal rastejante) e pela águia (animal que voa), ou mesmo pela fênix (ave que, mitologicamente, consegue ressurgir das próprias cinzas) e devemos nos esforçar e trabalhar internamente para que possamos elevar “nosso escorpião” (pois todos nós o temos em nosso horóscopo, em alguma Casa em particular) do nível rastejante à águia ou fênix, que sulca os céus cheia de majestade, alcançando a regeneração, palavra essa, intimamente associada à Hierarquia Planetária de Escorpião.

Dessa forma, trabalharemos espiritualmente para que nossa sexta Casa, a Casa da saúde (Virgem) seja regenerada (Escorpião).

É interessante notar que entre os Signos de Virgem (pureza e serviço) e Escorpião (regeneração) encontra-se Libra, como que formando uma ponte celestial, unindo-os. O Signo de Libra está associado ao equilíbrio e à justiça, atributos esses que devemos cultivar em nosso íntimo.

Interessante também notar como está sendo difundido entre a classe médica o axioma hermético: “a cura está intimamente associada à mudança de hábito”.

É inquestionável que determinados hábitos trarão consequências nocivas à nossa saúde: bebidas alcoólicas, tabaco (qualquer que seja o tipo, inclusive as drogas), vida sedentária, alimentação inadequada e outros conhecidos maus hábitos.

Contudo há outra mudança de hábito que não deve ser descuidada, a que diz respeito aos nossos desejos, emoções, sentimentos e, dado a nossa Mente estar “contaminada” pelo Corpo Desejos, os nossos pensamentos. A medicina já comprovou que pessoas pessimistas, tristes, magoadas, tensas, nervosas, invejosas, mentirosas, orgulhosas, raivosas, impacientes, intolerantes, gulosas, avarentas, sovinas, coléricas, egoístas e afins possuem uma tendência à queda do sistema imunológico e, consequentemente, tendência a ficarem enfermas ou doentes.

Servindo amorosa e desinteressadamente – portanto o mais anonimamente possível – o irmão e a irmã ao seu lado, esquecendo os defeitos deles e buscando servir a divina essência que está oculta em cada um de nós, e que é a base da Fraternidade (Aspectos benéficos do Signo de Virgem) e vivendo uma vida equilibrada (Aspectos benéficos do Signo de Libra) alcançaremos nossa regeneração (Aspectos benéficos do Signo de Escorpião). Essa é a receita!

(Publicado no Ecos da Fraternidade Rosacruz-SP de maio-junho/2002-Colaboração do Centro Rosacruz de Santo André-SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Um Apelo à Favor da Pureza

Sabemos que a força da paixão degenera aqueles que a ela se entregam. Aprendemos isso no caso dos antropoides superiores (orangotangos, gorilas, chimpanzés e bonobos), – que pertencem a nossa Onda de Vida –, entes que ficaram para trás na Onda de Vida humana e degeneraram em forma semelhante à dos animais, devido ao abuso da força sexual criadora, com a consequente cristalização. A responsabilidade dos Espíritos Lucíferos por essa condição foi demonstrada no livro “Conceito Rosacruz do Cosmos” – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz, assim como o fato de que eles poderão nos alcançar se evoluírem o suficiente antes da metade da próxima Revolução, a quinta, deste Período Terrestre.

Mas, como o Cristo disse, há uma dupla responsabilidade no conhecimento: “A quem muito é dado, muito será exigido” (Lc 12:48). Enquanto a transgressão dos que existiram naqueles dias primitivos pode ser perdoada – e isso comporta um atraso de milhões e milhões de anos – a situação dos que possuem a iluminação do conhecimento superior, que foi disponibilizada a todos nós, especialmente nos dias de hoje, e que mesmo assim insistem em transgredirem a Lei de Deus abusando da força sexual criadora, pode se converter num caso muito mais sério do que o da classe que agora está incorporada em formas antropoides superiores.

A Magia Negra (que sempre que é praticada precisa utilizar a força sexual criadora em abundância) está sendo praticada com muito mais frequência do que se poderia supor, algumas vezes de forma absolutamente inconsciente (o que não diminui a culpa de quem a pratica), pois a linha divisória pode estar unicamente no motivo. No entanto, se abusarmos do nosso conhecimento superior, ainda que sejamos mais refinados na indulgência com as nossas paixões, o resultado será certamente desastroso. Na atualidade, a força sexual criadora (exceto a quantidade insignificante que possa ser requerida para a propagação da Onda de Vida humana aqui) deve ser transmutada em Poder Anímico, Força Anímica e Vida Anímica (ou seja: Poder da Alma, Força da Alma e Vida da Alma). Portanto, continuemos insistentemente no caminho da pureza, para que não nos vejamos em situação pior que a desses seres humanos degenerados encontrados como escravos de Lúcifer na “cozinha da bruxa”[1] – como é representado no mito de Fausto de Goethe.

Se em algum momento formos tentados, por pensamentos impuros, voltemos imediatamente nossas Mentes para outros temas afastados da sensualidade (os Exercícios Esotéricos Rosacruzes auxiliam e muito nesse sentido. É só praticá-los!).

(Publicado na Revista Rosacruz – agosto/1972 – Fraternidade Rosacruz-SP)


[1] N.R.: “Cozinha da Bruxa”, também chamado de “caverna de Feiticeira”, em português, faz parte da obra Fausto de Johann Wolfgang von Goethe. Segundo as palavras do próprio Goethe, que Eckermann registrou numa conversa datada de 10 de abril de 1829, a cena “A Cozinha da Bruxa” foi escrita no jardim da Villa Borghese em Roma, na primeira metade de 1788.

QUADRO VII

Vasta caverna de Feiticeira. Ao fundo, uma porta baixa e informe. Do lado esquerdo, uma lareira térrea; por cima dela uma espaçosa chaminé. Na lareira, assente numa trempe, um grande caldeirão. Na fumarada que dele sai, vão vislumbrando várias figuras. Espalhadas pela caverna tripeças, e uma canastra com diversos objetos, entre os quais um copo de dados, archotes, uma bola, uma coroa, um cartapácio encadernado de preto com broches de ferro. Pelas paredes sem reboco e afumadas, pendem desordenadamente vasilhas de mil formas, uma peneira, um espelho, uma vara, um abano de cauda. Uma cantareira com garrafas e copos.

CENA I

Ao pé do caldeirão, e a escumá-lo, com sentido que não se deite por fora, está sentada uma CERCOPITECA (macaca muito grande, de rabo comprido) (). O CERCOPITECO (o macho) está sentado, com os filhinhos ao pé, a aquecer-se. FAUSTO, MEFISTÓFELES.

FAUSTO (a Mefistófeles)

Este sarapatel de nigromâncias

faz-me nojo, declaro. E projetava

este diabo restaurar-me a vida

em tão vil charco de hediondezes fúteis!

Aconselhem-se lá co’uma carcaça!

Ou tenham fé que possam burundangas

duma cozinha assim descarregar-me

trinta anos do cachaço. A não saberes

receita que mais valha, estou servido.

Pois dar-se-á que não tenha a natureza

algum bálsamo seu, já descoberto

por algum alto engenho?

MEFISTÓFELES

Aí ’stão palavras

que mostram não ser parvo o nosso amigo.

Sim senhor; sem sair da natureza

há também com que um homem se remoce.

Vem isso noutra obra; e bem curioso

que ele é, o tal capítulo.

FAUSTO

Declara-o!

MEFISTÓFELES

Guapa receita. E curativo grátis,

sem precisar Doutor, nem feiticeira.

Ponha-se fora; vá-se aos campos; are;

cave; enclausure-se, alma e corpo, em solo

dadivoso, mas parco; esteie a vida

com frugal passadio; aprenda e exerça

co’os seus brutinhos o viver nativo;

não julgue desairar-se, em repartindo

por suas mãos o adubo ao chão que o nutre.

Fie-se em mim: se há coisa que descargue

de oitenta anos, é isto.

FAUSTO

Agora é tarde

para me acostumar. Nunca até hoje

peguei num alvião. Para o meu génio

esse viver obscuro era insofrível.

MEFISTÓFELES

Então, é recorrer à feiticeira.

FAUSTO

Mas porque há-de ser logo a preferida

a tal mondonga velha? Não podias

preparar-me tu próprio a beberagem?

MEFISTÓFELES

Belo divertimento! Eu preferia

gastar o tempo em construir mil pontes.

Para arranjar os filtros desta casta

quer-se, além do saber, paciência e muita,

e atenção de anos largos; só co’o tempo

é que se alcança o fermentar completo

do líquido eficaz. Pois a quantia

d’ingredientes raríssimos! É certo

que o diabo é quem os sabe, e ensina tudo;

mas lá para os estar manipulando

é que não tem pachorra.

(Reparando nos animais)

Olhe a gracinha

do casal que ali está! São a criada

e o servo cá da casa.

(Aos animais)

Olá! já vejo

que a velhusca, vossa ama, anda por fora.

OS ANIMAIS

Eh eh eh eh!

Ao fricassé!

Foi pelo cano

da chaminé.

MEFISTÓFELES

Gasta lá nessas frescatas

muito tempo a feiticeira?

OS ANIMAIS

O tempo em que na lareira

nós aquecemos as patas.

MEFISTÓFELES (a Fausto)

Que tais acha estes nossos bicharecos?

FAUSTO

Ai! de apetite! Nunca os vi mais feios.

MEFISTÓFELES

E eu então o meu gosto é conversá-los.

(Aos animais)

Dizei, bonecos danados,

que tendes no caldeirão,

que estais tão azafamados

a mexer co’o colherão?

OS ANIMAIS

Pois não vês? esta iguaria

são as sopas dos mendigos.

MEFISTÓFELES

Nesse caso, meus amigos,

tereis muita freguesia.

O CERCOPITECO (tira da canastra o copo dos dados, e vai-se chegando a MEFISTÓFELES fazendo-lhe muitas festas)

Joguemos aos dados!

Meu rico parceiro,

não tenho dinheiro,

fazei-mo ganhar.

Ser pobre é ser parvo.

Espírito nobre,

salvai-me de pobre,

salvai-me de alvar.

MEFISTÓFELES

Este cercopiteco endoidecia,

se pudesse ganhar na loteria.

(Nestes entrementeses, andam os cercopitequinhos a brincar com uma grande bola que tiraram da canastra, e vão rolando diante de si.)

O CERCOPITECO

Tal é o mundo!

Rolar, correr,

subir, descer.

Vidro rotundo

sonoro e oco,

a pouco e pouco

fendas a abrir.

Aqui brilhante;

lá coruscante;

sempre cambiante,

sempre a fugir.

Fala-te um ente,

qual tu vivente,

qual tu mortal.

Evita, amigo,

esse inimigo

mundo fatal.

Crê-lo maciço,

e é quebradiço

como cristal.

MEFISTÓFELES

Que faz aqui esta peneira?

Tem algum préstimo?

O CERCOPITECO (tirando a peneira do prego)

Pois não?

Mostra a verdade nua e inteira.

Supõe que fosses um ladrão,

cara de santo e fala arteira,

logo eu te via a maganeira,

em observando o teu carão

pela peneira!

(Corre para a fêmea, a quem obriga a olhar para Mefistófeles, através da peneira)

Toma a luneta, companheira,

observa, observa o figurão.

Reconheceste-lo à primeira.

Declara o nome do ladrão!

Viva a peneira!

MEFISTÓFELES (aproximando-se do lume)

E este pote?

OS CERCOPITECOS (macho e fêmea)

Fora zote,

burro, estúpido, asneirão.

Não vês que é um caldeirão?

Chama a um caldeirão um pote!

MEFISTÓFELES

Bruta corja!

O CERCOPITECO (levanta-se arrebatadamente do chão um abano de rabo e mete-o na mão de Mefistófeles)

O quê! Depressa!

Toma o rabo deste abano!

Assenta-te na tripeça,

e esperta a fogueira, mano!

(Obriga Mefistófeles a sentar-se numa das tripeças, fazendo do abano ventarola)

FAUSTO (que durante todo este tempo, estivera parado defronte de um espelho, ora aproximando-se, ora recuando)

Oh mago espelho! que divina imagem!

Asas, asas, Amor! conduz-me a ela!

Se me acerco, recua, e mal a avisto

sombra de sombra esmorecida em névoa.

Tais graças feminis, dar-se-á que existam?

Estarei vendo neste esbelto corpo

das delícias dos céus a quinta essência?

Cabe ao mundo um tal dom?

MEFISTÓFELES

Naturalmente.

Quando lida na obra um Deus seis dias,

ao sétimo a contempla, e exclama: Bravo!

De ver está que executou portento

de costa acima. Farte os olhos, farte!

Deixe-me furoar que tarde ou cedo

lhe hei-de desencantar esse tesoiro.

Feliz quem no obtiver.

(Continua Fausto a olhar para o espelho. Mefistófeles espreguiçando-se na tripeça, e brincando com o abano, continua a falar.)

Que belo assento,

em que eu me estou aqui repetenando!

Nem rei no trono. Empunho um ceptro. Resta

vir a coroa radiar-me a testa.

OS ANIMAIS (que até aqui tem estado, uns com os outros, fazendo trejeitos e momices, trazem da canastra a Mefistófeles uma coroa, com grande algazarra)

Tome-a lá! Grude-a a si bem grudada,

com suores e sangue, oh Senhor!

(Ao brincarem à doida, deixam cair a coroa, que se parte em pedaços. Apanham-nos e atiram-nos por joguete uns aos outros.)

Ih! Quebrou-se a coroa sagrada!

Viva a turba! Acabou-se o temor.

Galrar já podemos,

de ventas no ar.

As zangas que temos,

até poderemos,

querendo, rimar.

FAUSTO (sem se apartar do espelho)

Ui que sanzala! Esvaem-me o juízo!

MEFISTÓFELES

Se até eu tenho a bola à roda, à roda!

OS ANIMAIS

E se a coisa desta feita

vinga e dá seu resultado,

das ideias a colheita

torna o mundo afortunado.

FAUSTO (como acima)

Já me arde o coração. Presto, fujamos!

MEFISTÓFELES

Já se vê pelo menos que estes mecos

tem para a poesia embocadura.

(Como a macaca tinha largado o caldeirão, começa este a entornar-se, ocasionando grande lavareda que sobe pela chaminé. Pelo meio dessa lavareda, desce a Feiticeira vozeando.)

CENA II

A FEITICEIRA e os MESMOS

FEITICEIRA

Ão, ão, ão, ão!

Maldita mona,

que me entornaste

o caldeirão,

e a vossa dona

incendiaste!

Maldita! ão, ão!

(Repara em Fausto e Mefistófeles)

Que temos? Vós quem sois? Quem teve o atrevimento

de vos deixar entrar? qual era o vosso intento?

Por entrardes sem vénia e a furto aos lares nossos,

má fogo que vos queime, e vos derreta os ossos!

(Mete o colherão na caldeira; tira-o cheio; sacode o líquido, que vai cair, convertido em chamas, sobre Fausto, Mefistófeles e os animais. Os bichos lançam grandes guinchos)

MEFISTÓFELES (levantando-se a súbitas, revira o abano com o cabo para fora, e começa a malhar com ele na caldeira, e em tudo que vê diante)

Ah! tu brincas? Pois eu faço

à tua solfa o meu compasso,

múmia ascosa. Na fogueira

vaso as sopas. A caldeira

ela aí vai tornada estilhas;

e atrás dela estas vasilhas…

Nada inteiro há-de ficar.

(A Feiticeira tem ido retrocedendo, cheia de terror)

Monstro! horror! arcaboiço! Olá! Não reconheces

o teu amo e senhor? Ínfima das refeces,

queres-te opor a mim? Não sei que me tem mão

que vos não leve a pau, desfeitas, de rondão,

tu, e toda a relé da tua bicharia.

Pois já esta demente acaso esqueceria

este cocar de galo? a cor de grã que eu visto?

até o meu semblante? Ainda, após tudo isto,

para saber quem sou precisa que lhe ponha

claro, eu próprio, o meu nome, a biltre sem vergonha!

A FEITICEIRA

Confesso, Grão Senhor, que foi mal-recebido.

Vossa alteza perdoe;… mas tinha-lhe esquecido

o pezinho cabrum e o par de corvos.

MEFISTÓFELES

Bem.

Por esta inda te passo.

(A Fausto)

Ele havia também

já tantíssimo tempo, a dizer a verdade,

que me não tinha visto!… A lei da humanidade

também se estende a nós: Le monde marche. Um vento

que se chama O Progresso, ora rijo, ora lento

mas constante, que varre e leva a quanto existe,

também por cá chegou. Foi-se o fantasma triste

do nevoento Norte. Onde há já ’í diabo,

que use chavelhos, garra ou pé de cabra e rabo?

Ora eu enquanto ao pé, – membro que não dispenso,

por ser quem me carreia em basta gente assenso –

quanto ao pé, anos há que uso ao disfarce botas,

como usam panturrilha os magrizéis janotas.

A FEITICEIRA (cantando e dançando)

Não caibo em mim d’alegria

por ver meu Dom Santanás

nesta minha cova fria,

tal como outrora soía,

lá quando eu era algum dia

menos velha, e ele rapaz.

Viva o meu Dom Santanás!

MEFISTÓFELES

Vedo que nunca mais tal nome se me dê.

A FEITICEIRA

Pois que mal lhe fez ele? explique-se: por quê?

MEFISTÓFELES

Nome é que anda há já muito entre outros mil escritos

no volumoso rol das fábulas e mitos.

(A Fausto)

Coisas da espécie humana: o génio mau proscrevem

e ficam-se co’os maus; a esses não se atrevem.

(À Feiticeira)

Chama-me se te apraz «Barão!» «Senhor Barão!»

Não há mais que dizer. Fico um fidalgarrão

como os do sangue azul. Quanto eu sou nobre, escuso

encarecer-to; e aí vão as armas do meu uso!

(Faz certo acionado.)

A FEITICEIRA (rindo a bandeiras despregadas)

Ah ah ah ah!

Ih ih ih ih!

Nunca vi, não há,

não há, nunca vi

brejeiro maior!

Bargante, bargante!

Em moço, tunante;

em velho, pior!

MEFISTÓFELES (a Fausto)

Repare, meu amigo e aprenda! Esta a maneira

como deve tratar co’a súcia feiticeira.

A FEITICEIRA

Que desejam agora estes senhores?

MEFISTÓFELES

Mando

que nos tragas já já um copo trasbordando

da sabida mistela, e quanto mais anosa

a tiveres, melhor, mais eficaz.

A FEITICEIRA

Gostosa

obedeço já já.

(Tira uma garrafa e um copo da cantareira)

Nesta garrafa tenho

com que dar ao seu mando óptimo desempenho.

Desta é que eu muita vez mato o bicho. Fortum

nem por onde ele passe. Um copo! e mais do que um

se quiser, essa é boa!

(Baixo a Mefistófeles)

Olhe que o sujeitinho,

se traga aquilo assim como quem bebe vinho,

sem se ter preparado, estoira antes de um’hora,

bem sabe.

MEFISTÓFELES (baixo à Feiticeira)

O teu receio é mal cabido agora.

Eu sou amigo dele e não lhe quero a morte.

Podes-lhe dar sem medo o que haja de mais forte

no teu laboratório. A l’obra, presto, a l’obra!

Risca-me nesse chão o círculo da cobra.

Reza lá o conjuro, e dá-lhe um copo cheio.

(A Feiticeira com solenes ademães, risca um círculo e põe-lhe dentro coisas esquisitas. Para logo principiam os utensis e os copos a traquinar, com certa afinação. Traz afinal um cartapácio. Mete no círculo os cercopitecos. Um deles fica a servir-lhe de estante. Os outros archotes tirados da canastra, e que per si se acenderam simultaneamente. A Feiticeira acena a Fausto, que se lhe acerque)

FAUSTO (a Mefistófeles)

Mas tudo isso a que vem? Patranhas vãs! Descreio

de quanto vejo aqui: visagens estudadas,

imposturas sem sal, tontices, meros nadas.

Sei tudo isso de cor; tenho-lhe nojo.

MEFISTÓFELES,

Asneira!

É forte bravejar contra uma brincadeira!

Pois não vês que a mulher não faz em tudo aquilo

senão seguir à risca o medical estilo?

para que te aproveite e preste a beberagem,

põe muito palavrão, muitíssima visagem.

A FEITICEIRA (empurra Fausto para dentro do círculo; e põe-se a ler no livro, declamando com grande ênfase)

Agora me explico,

Do um, dez fareis;

o dois deixareis;

o três uguareis;

e já sondes rico.

Lançar quatro fora.

Dos cinco e dos seis,

sete e oito fareis.

São estas as leis,

e andai-vos embora.

E os nove são um;

e os dez são nenhum.

E tenho acabada,

segundo cumpria,

toda a tabuada

da feitiçaria.

FAUSTO (a Mefistófeles)

Ela estará com febre? A modo que extravaga.

MEFISTÓFELES

Ai! de pouco se admira. Inda por ora a saga

do introito não passou; e todo o calhamaço

vai no mesmo teor. Eu já o li de espaço;

por sinal que até fiz sobre o seu conteúdo

o estudo mais cabal, mais sério, mais miúdo,

do que vim a inferir o que lhe exponho franco:

no que é contraditório, o sábio fica em branco,

assim como o ignorante. Esta arte, meu amigo,

é velha e nova; há nela, a par do imenso antigo,

algo também moderno. Inda não houve idade,

que, a bem de traficar co’a pobre humanidade,

não andasse a espalhar, com rara impavidez,

erros de três por um, ou erros de um por três.

Onde havia ensinar-se o claro, o verdadeiro,

mentiu-se adrede ao vulgo estólido e crendeiro.

Contra a superstição e audácia, era preciso

combater e suar; e a gente de juízo

preferiu sempre a tudo um bom viver pacato.

Nos mortais em geral dá-se um pendor inato

para absorverem crença. Era melhor primeiro

pensar, e crer depois; crer só no verdadeiro.

A FEITICEIRA (continuando)

A potência da ciência

que anda oculta em névoa escura,

só revela a sua essência

ao mortal que a não procura.

FAUSTO

Que absurdo nos diz ela? A tantos disparates

já se me oira a cabeça; oitenta mil orates

não doidejavam mais.

MEFISTÓFELES

Nobre sibila, basta!

Venha o copo e bem cheio. Um homem desta casta,

um famoso Doutor em tanta faculdade,

pode beber sem risco e sem dificuldade.

Mal imaginas tu que tragos de alto engodo

ele já tem provado.

(Notando em Fausto alguma hesitação, continua.)

Abaixo! abaixo! Todo!

Animo! escorripicha! E tu verás em breve

como esse coração bate contente e leve.

Ora gosto de ti! Convives co’o demónio

tu cá, tu lá, e agora estás como um bolónio

com medo a um fogachinho!

(Fausto acaba de beber resolutamente o copo apesar de saírem dele pequenas chamas.)

(A Feiticeira desfaz o círculo. Fausto sai dele.)

Estás liberto. Agora,

exercício que farte.

A FEITICEIRA

Em muito boa hora

que tomasse o meu filtro.

MEFISTÓFELES (à Feiticeira)

E tu, se me quiseres

alguma coisa, velha, é bom que lá me esperes

na Valburga esta noite.

A FEITICEIRA (a Fausto)

Aprenda outra cantiga

antes de se ir embora; e é dadiva de amiga.

Toda a vez que a entoar, há-de sentir no peito

um certo não lho digo; enfim um certo efeito

(Fausto dá-lhe costas enjoado, com ar desprezativo)

MEFISTÓFELES (a Fausto)

Vem comigo, eu te guio. A fim de que a poção

no interior e por fora opere a sua ação,

não há que estar à espera; é necessário e urgente

medir terra, correr, suar copiosamente.

Depois te ensinarei como se logra a vida

no suave far niente em flores envolvida,

e como o deus de amor brinca, borboleteia,

e oferta aos lábios mel pela áurea taça cheia.

FAUSTO (querendo tornar-se ao espelho)

Deixem-me inda uma vez mirar nesse brilhante

venturoso cristal a que é sem semelhante,

da graça o non plus ultra.

MEFISTÓFELES

À fé, que a imagem dela

era de todo o ponto e em todo o extremo bela;

mas que não dirás tu, em vendo o original?

vivinho! em carne e osso! ao pé de ti!

(À parte)

Que tal!

Co’a dose que tomou, qualquer mulher que aviste

vai julgá-la outra Helena.

Ah, sábio, alfim caíste!

A cozinha da bruxa levará Fausto a completar seu grande “livramento” no âmbito da materialidade. Ele deveria rejuvenescer para que sua aparência lhe proporcionasse maior mobilidade no mundo das suas aspirações. Porém, rejuvenescer para o doutor fazia parte de um aspecto bem maior. A magia lhe proporcionava vencer a finitude do corpo do herói velho sem mobilidade. Ele necessita agora de energia para pôr em prática sua ânsia de conhecimento. Precisa de disposição para o amor, e assim recobrar o tempo perdido. A poção da bruxa confere um novo conteúdo à sua forma. Fausto assume o ímpeto da juventude e sua alma fáustica está agora em perfeita conformidade com suas forças físicas.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Auxílio para Utilizar na Cura – Melhores e Adversos Períodos e Dias para Tratamentos e Cirurgias – Março de 2024

INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA UTILIZAR MELHOR ESSAS INFORMAÇÕES:

  1. Fornece muitas informações importantes para que você possa escolher os melhores períodos, dias e até horas para tratar as doenças ou enfermidades que lhe acometem.
  2. Logicamente, uma doença ou enfermidade que está latente e se torna ativa leva em conta outros fatores, como por exemplo o Destino Maduro da pessoa. No entanto, ela se esforçando para ajudar a si mesma no tratamento, já demonstrará que está a fim de aprender à lição que a doença ou a enfermidade lhe está “informando”.
  3. O horário: está no fuso horário de São Paulo-SP-Brasil. Assim, você deve ajustar para a hora padrão de onde você está.
  4. Essas informações combinadas com o tratamento via Departamento de Cura da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil produzirão um efeito muito mais eficaz. Mais informações? É só clicar AQUI
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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Auxílio para ser Utilizado na Cura – Partes do Corpo que Não Se Deve Mexer – Março de 2024

INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA UTILIZAR MELHOR ESSAS INFORMAÇÕES:

  1. Descreve as partes principais do nosso Corpo Denso. Repare que detalhes da parte são subconjunto da parte. Exemplo: músculos de uma determinada parte, considere o nome da parte. Músculos que estão no estômago, considere o estômago.
  2. O conceito de “não se deve mexer” significa: cirurgia, tratamento invasivo, operação. Massagens, colocação de medicamento e outros tratamentos não invasivos podem ser feitos.
  3. O horário: está no fuso horário de São Paulo-SP-Brasil. Assim, você deve ajustar para a hora padrão de onde você está.
  4. Essas informações combinadas com o tratamento via Departamento de Cura da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil produzirão um efeito muito mais eficaz. Mais informações? É só clicar AQUI
  5. Tem dúvidas? É só nos escrever: cura_rosacruz@fraternidaderosacruz.com
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