O Ecos de um Centro Rosacruz tem como objetivo informar as ATIVIDADES PÚBLICAS realizadas pelos Estudantes Rosacruzes, bem como fornecer material de estudo sobre os assuntos que foram objetos de exposições, publicações e em Reuniões públicas de Estudos durante o mês anterior.
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1.Para acessar a Edição digital (com a formatação e as figuras em melhor qualidade)
clique aqui: Ecos da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – Agosto de 2024
2. Para acessar somente os textos (sem a formatação e as figuras) é só ler aqui:
Setembro – Sol transitando pelo Signo de Libra (setembro/outubro) 4
04/08 – 16 h – Estudos Bíblicos Rosacruzes – Evangelho Segundo São Mateus 5, P.8. 5
Alguns Artigos Publicados nas nossas redes sociais no mês de Agosto: 23
O sono é um estado muito ativo para todos nós! 23
As medidas da Natureza são maravilhosamente justas e certas. Veja um exemplo aqui. 24
A máxima ocultista que deve nortear nosso padrão de comportamento com os outros. 26
Temos que nos esforçar para atingir o mesmo nível: “Cabeça-Coração”. 28
2.Pergunta: Como vocês explicam a experiência de quase morte?. 31
SERVIÇO DE AUXÍLIO E CURA.. 32
Datas de Cura: Setembro: 5, 12, 19 e 25. 33
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As Reuniões de Estudos presenciais abertas ao público ocorrem na nossa Sede própria situada na Avenida Francisco Glicério, 1326 – Centro – Conj. 82 – Campinas – SP – Brasil, aos domingos às 16 h e/ou às 17 h. Em seguida temos a oficiação do Ritual do Serviço Devocional do dia.
Se você quiser participar presencialmente é só nos avisar antecipadamente pelo WhatsApp: 55 19 99185-4932 ou pelo e-mail: fraternidade@fraternidaderosacruz.com
É uma oportunidade ímpar de você estar estudando com pessoas que têm o mesmo ideal Rosacruz!
-Dia 04/08 – 16 h – Estudos Bíblicos Rosacruzes – Evangelho Segundo São Mateus 5, P.8.1
17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XI – Gênese e Evolução do Nosso Sistema Solar – Caos – Vida e Forma-Espaço e Matéria
-Dia 11/08 – 16 h – Estudos de Astrologia Rosacruz – Reunião Reservada
17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XI – Gênese e Evolução do Nosso Sistema Solar – Caos, Vida e Forma, Gás, Epigênese
-Dia 18/08 – 16 h – Reunião do Estudante Regular – Reunião reservada
17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XII – A Evolução da Terra – A Época Polar – Senhores da Forma – A Glândula Pineal
-Dia 25/08 – 16 h – Reunião de Probacionistas – Reunião reservada
17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XI – O Período Terrestre – O Nascimento dos Planetas – O Sol Visível e Invisível
Nota: Você pode obter uma cópia digital da Obra Básica Conceito Rosacruz do Cosmos da edição mais atualizada grátis aqui: https://fraternidaderosacruz.com/category/livros-digitalizados/o-conceito/
-Publicações de textos no nosso Site (www.fraternidaderosacruz.com) e nas nossas Redes Sociais:
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-Correção de lições dos Cursos (Filosofia, Bíblia e Astrologia) dos Estudantes Rosacruzes que fazem tais Cursos por esse Centro Rosacruz
-Respostas às dúvidas dos leitores (via e-mail, no site, nas redes sociais)
-Oficiação dos Rituais Devocionais (incluindo Hino de Abertura, do Signo do mês solar e Hino de Encerramento)
Continuação dos tratamentos de saúde para os irmãos e as irmãs inscritas no Departamento de Cura desse Centro Rosacruz
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O Sol transita pelo Signo de Libra, a Hierarquia Criadora de Libra ou Hierarquia Zodiacal de Libra ou, ainda, os Senhores da Individualidade. Quando o Sol entra em Libra, no Equinócio de Setembro, o sublime Cristo alcança a superfície exterior da Terra. Então, ocorre uma aceleração cósmica. Lentamente, durante novembro e dezembro, o raio do Cristo penetra nos diversos planos internos do Planeta, até alcançar o centro da Terra, no Natal. Pela visão superior, o raio do Cristo é dourado, como o Sol espiritual do qual emana. Constitui, verdadeiramente, a trilha da santidade para todo Discípulo que, sinceramente e com firmeza, se dedicou à busca durante o período do Equinócio de Setembro. Em algum futuro Solstício de Dezembro, ele receberá a luz divina, recém-nascido no coração da Terra. É o tempo da dedicação ao Caminho do Cristo.
Antes de alcançar a meta, cada Aspirante deve aprender a lição cósmica de Libra: “Então compreenderás a justiça e o direito, a retidão e toda boa obra.” (Pb 2:9). Distinguir o real do ilusório, o verdadeiro do falso é também a palavra-chave bíblica de Libra.
(Clique aqui e tenha mais informações de como utilizar esse Calendário Rosacruz)
Reafirmemos o motivo principal pelo qual nós, Estudantes Rosacruzes, nos dedicamos ao estudo e à colocação em prática na nossa vida dos Ensinamentos contidos na Bíblia.
O motivo principal é: Porque a Bíblia foi nos dada pelos Anjos do Destino que estando acima de todos os erros dão a cada um e a todos exatamente o que necessitam para o seu desenvolvimento. Por conseguinte, se procurarmos a Luz, a encontraremos na Bíblia.
Um segundo motivo é porque o estudo bíblico é fundamental para o Estudante Rosacruz. É por meio dele que o Estudante Rosacruz tem a maior ajuda para equilibrar cabeça-coração, intelecto-coração, razão-devoção, Cristão ocultista-místico. Pois, como todos sabem, a imensa maioria das pessoas que se tornam Estudantes Rosacruzes tem a tendência a ficar mais para o lado da Mente, da “cabeça”, da razão e, com isso, sofre a tentação de ser perder na intelectualidade. E isso, como nos diz Max Heindel, é um fator de desestímulo e até de risco à perda de oportunidades para evoluir nessa vida aqui.
Para entendermos a causa dessa necessidade de Cristo se pronunciar assim, ensinando que deveríamos alterar o nosso comportamento, deixando de pensar, desejar, falar e agir de um modo bem diferente do que estávamos acostumados a fazer, temos que compreender como e porque chegamos a essa situação, que evidenciou o risco de muitos de nós perder a oportunidade de continuar evoluindo nesse Esquema de Evolução.
Nesse Período Terrestre, quando alcançamos o Globo D, na 4ª Revolução – quando começou de fato o trabalho original do Período Terrestre, após às devidas recapitulações -, também alcançamos o ponto mais denso que nós, Espíritos Virginais da Onda de Vida humana manifestados aqui, deveríamos conquistar já na Região Química do Mundo Físico, onde até hoje vivemos quando estamos renascidos no nosso Corpo Denso aqui. Esse ponto chama-se Nadir da Materialidade.
Se detalharmos um pouco mais as Revoluções no Globo D, vemos que essa figura deixa mais clara que a 4ª Revolução, é a parte da Região Química do Mundo Físico onde vivemos a parte mais densa em matéria de todo esse Esquema de Evolução.
Por isso o meio da 4ª Revolução é conhecido como o Nadir da Materialidade. Esse fato é, ao mesmo tempo, o ideal da conquista de toda a Região Química do Mundo Físico que devemos alcançar (note a única Onda de Vida a fazer isso), mas é o maior risco que enfrentamos. E como ocorre em todos os Esquemas de Evolução, nesse momento, esse Esquema de Evolução é dividido em partes menores um pouco antes de se alcançar o Nadir da Materialidade, e um pouco depois de alcançá-lo.
Os motivos para esse cuidado das Hierarquias Criadoras que dirigem o Esquema de Evolução são dois:
1) Reduzir o risco do apego da Onda de Vida humana à parte mais densa, que sempre ocorre, devido ao elevado grau de “cegueira espiritual”, a fim de focar na parte material, o que pode resultar em uma cristalização tal que seres da Onda de Vida humana pode perder todas as possibilidades de continuar evoluindo nesse Esquema de Evolução (que é o que já aconteceu com vários dos nossos irmãos e das nossas irmãs que hoje aguardam no cone sombrio da Lua um próximo Dia de Manifestação do nosso Criador, Deus).
2) Facilitar a conquista da Região Química do Mundo Físico, ou seja: se tornar especialista de materiais Sólidos, Líquidos e Gases, a fim de que em outros Dias de Manifestação, quando um Onda de Vida necessitar construir Corpos com esses materiais, nós possamos ajudá-la, seja lhe fornecendo o germe de um Corpo, seja auxiliando em como lidar com esses materiais.
As divisões, nesse momento e nesse Esquema de Evolução foram em Épocas e Eras. E isso foi possível devido a um dos movimentos do nosso Planeta chamado de Precessão dos Equinócios, bem conhecido pela Astronomia.
Bem resumido, ocorre porque vendo daqui da Terra (ou seja, tendo como referência estarmos em um ponto qualquer da Terra) todos os anos, no Equinócio de Março, o Sol cruza o Equador do hemisfério sul para o hemisfério norte. Nesse momento se olharmos por trás do Sol há um Signo, ou seja: o Sol está transitando por um Signo. Atualmente o Signo é Peixes.
E devido ao movimento Precessão dos Equinócios (como o nome já sugere), todo ano o Sol cruza em ponto anterior ao ponto anterior (Exemplo: se cruzou no grau 10 de um Signo, cruzará em algum ponto menor que o grau 10; na verdade alguns minutos menores do que o do ano anterior).
Assim, houve momentos no passado em que no Equinócio de Março, o Sol cruzava quando estava no Signo de Áries. E em momentos mais anteriores, o Sol cruzava quando estava no Signo de Touro no Equinócio de Março.
Assim, considerando as lições a serem aprendidas, o processo, o método empregado e todo o ambiente que tínhamos, as Hierarquias Criadoras deram o nome de Era a cada Signo que o Sol transitava pelo movimento da Precessão dos Equinócios.
Na Filosofia Rosacruz estudamos com mais detalhes cada Era. Assim, enquanto o Sol transitava pelo Signo de Touro, tivemos a Era de Touro. Depois, em um momento mais à frente enquanto o Sol transitava pelo Signo de Áries, tivemos a Era de Áries. Depois, em um momento mais à frente enquanto o Sol transita pelo Signo de Peixes, temos a Era de Peixes.
E a cada 3 Eras temos uma Época que compreende um conjunto maior de alterações em nós e no nosso Campo de Evolução, necessários para evoluirmos e aprendermos as lições nesse Esquema de Evolução. Exemplo: em uma Época, nosso Corpo Denso era mais parecido como um embrião humano atual. Hoje é essa forma que temos, muito mais desenvolvido.
Na figura abaixo vemos as Eras. E a cada 3 Eras, a Época. E, alguns exemplos das principais modificações que ocorrem na nossa composição (Corpos e Veículo), na nossa alimentação e no nosso comportamento.
Note que na figura, na parte de baixo, fica claro que alcançamos o Nadir da Materialidade exatamente na Era de Gêmeos da Época Atlante. Isso há muito tempo nesse Esquema de Evolução, já que estamos atualmente na Era de Peixes, já na Época Ária!
Note que próximo ao Nadir da Materialidade, que ocorreu na Época Atlante, de um lado tivemos a Era de Câncer, depois a mais densa de todas a Era de Gêmeos, e do outro lado a não tão densa Era de Touro, fechando a Época Atlante. Depois entramos na Época Ária que se iniciou com a Era de Áries, depois a menos densa das 3 anteriores, a Era de Peixes (a que estamos agora) e estamos já na Órbita de Influência da Era de Aquário.
Para que pudéssemos alcançar o objetivo de nos manifestar como indivíduos completos, e expressar o total controle do nosso Tríplice Corpo em cada um dos Mundos que atuamos, os Senhores da Mente nos deram o germe da Mente nessa Época Atlante (durante as 3 Eras, dependendo do grau de evolução de cada um de nós).
Também nesse Esquema de Evolução, para alcançarmos o Nadir da Materialidade fomos nos concentrando cada vez mais no nosso Corpo Denso e na Personalidade, de modo que a ilusão do “eu pessoal”, imediatamente surgiu a ideia do “eu” e “tu”, do “meu” e “teu”, e os interesses individuais começaram a entrar em conflito com os dos outros, que começou na Era de Gêmeos.
Estudamos esses eventos na Bíblia, figurativamente nos contado como a tragédia entre Caim e Abel, e a existência de Nimrod, poderoso caçador, com derramamento de sangue.
Com isso, e por vontade própria, fomos robustecendo o nosso modo de agir por meio do Corpo de Desejos, procurando satisfazer todos os nossos desejos, sentimentos e nossas emoções inferiores, em busca da conquista da Região Química do Mundo Físico, e esquecendo totalmente da nossa parte divina. O livre arbítrio nos garantiu essa escolha.
Como o Corpo de Desejos ditava a nossa conduta e era focado em gerarmos desejos, emoções e sentimentos inferiores (egoísmo, ódio, raiva, vingança, ciúmes, inveja e afins), colocamos, por livre vontade, a Mente à serviço do Corpo de Desejos, e começamos a utilizar a Mente para manifestar a astúcia e justificar os nossos desejos inferiores.
Resultado: cristalização dos nossos veículos e risco de perder todas as possibilidades de continuar evoluindo nesse Esquema de Evolução (que é o que já aconteceu com vários dos nossos irmãos e das nossas irmãs que hoje aguardam no cone sombrio da Lua um próximo Dia de Manifestação do nosso Criador, Deus).
Já entre o final da Era de Gêmeos e iniciando a Era de Touro, com o objetivo de nos ajudar a controlar o nosso Corpo de Desejos, Jeová (o terceiro Aspecto de Deus, o Espírito Santo) nos forneceu as Religiões de Raça nos separando em nações, cada uma com um Espírito de Raça, de modo que pudesse ficar mais fácil os povos das nações dominarem os seus Corpos de Desejos entre os membros das nações. E para que isso ficasse claro deu a cada nação as Leis – um exemplo são os 10 Mandamentos – que deveriam ser obedecidas e que, se analisarmos cada uma, veremos claramente que tem o objetivo de controlar os nossos Corpos de Desejos na escolha e manipulação de materiais das 3 Regiões inferiores do Mundo do Desejo.
Como havia muitos irmãos e muitas irmãs já avançados, esses foram escalados como Profetas, mediadores entre o Divino e a Humanidade, que contavam como os povos das nações deveriam se comportar, onde estavam errando e o que fazer para se corrigirem.
O que aconteceu? Nós começamos a “distorcer” as Leis de Raça, a fim de tentar acomodar a prática dos nossos desejos, sentimentos e nossas emoções inferiores (e muitos de nós até hoje assim o fazem).
Um exemplo? A da “lei do talião” de onde veio essa de “olho por olho, dente por dente”. Isso não está nos 10 Mandamentos, não é? E como essa “lei”, há muitas outras pelo mundo afora que podemos consultar, se quisermos.
Percebam na figura acima que já na Era de Touro, era para nós começarmos os preparativos para irmos em direção a uma menor densidade de matéria química, e começar um caminho para a matéria etérica, na Região Etérica.
Só que continuávamos o foco na Região Química, o apego ao “Eu inferior” e nos alimentando de material de desejos, sentimentos e emoções inferiores, ou seja, nos cristalizando por irmos contra as Leis de Deus.
Quando entramos na Época Ária, por meio da Era de Áries, novas condições foram apresentadas para nos ajudar a mudar essa direção. Muitos conseguiram, mas um outro tanto não. Foi então que surgiu o Plano de Salvação liderado por Cristo, nosso Redentor e único Ideal a ser seguido.
Toda uma preparação foi nos fornecida para ensinar que devíamos deixar as Religiões de Raça – a Religião do Espírito Santo – e adotar a Religião Cristã que Cristo estava nos apresentando – depois de anúncios e mais anúncios, e exemplos e mais exemplos, desde muitos séculos ainda da vinda do Cristo, do que seria a Religião Cristã, a Religião do Filho, dados pelos profetas, como temos inumeráveis no Antigo Testamento.
De modo que quando foi atingindo o entorno de 8 graus de Precessão dos Equinócios do Sol cruzando o Equador por Áries (veja: já na Órbita de Influência da Era de Peixes), Cristo veio entre nós para nos mostrar como deveríamos fazer para progredir nesse Esquema de Evolução.
Lembrando, como aprendemos na Filosofia Rosacruz: se Cristo não tivesse vindo implantar o “Plano de Salvação”, teríamos uma segunda Lua, como irmãos e irmãs indo para o cone sombrio dessa, perdendo toda a oportunidade de continuar evoluindo nesse atual Esquema de Evolução, além, logicamente, de atrasar que ficaria nesse Planeta Terra, pois haveria a necessidade de “suspender” esse Esquema de Evolução para a retirada de um pedaço do Planeta para a formação dessa nova Lua (exatamente como aconteceu com a formação da Lua que temos hoje).
Para saber mais, assista a 14ª Reunião Estudos Bíblicos Rosacruzes-FRC em Campinas em:
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Nesse texto um dos termos Rosacruzes que temos é o “Sistema Solar”.
Viemos estudando nossa evolução através dos 7 Períodos. Durante os Períodos de Saturno, Solar e Lunar, nós, Espíritos Virginais, estávamos evoluindo no Sol, e junto conosco, outras “correntes de vida” que seguem diferentes evoluções, embora pertencentes a mesma classe original de Espíritos Virginais como a nossa Humanidade.
Chegou um certo momento que a devida adequação do calor e vibração do Sol no Período Terrestre não era adequada a todos, e para que cada classe fosse atendida em suas necessidades, foram segregadas cada classe em diferentes Planetas a várias distâncias do Sol, de acordo com as necessidades dos evoluintes.
Essa é a cerne do nosso Sistema Solar. Ou seja, nesse Período Terrestre em que estamos, as condições eram tais que, para dotar cada classe do grau de calor e vibração necessários à sua fase particular de evolução, estas foram segregadas em vários Planetas, a diferentes distâncias do Sol, a fonte central da Vida. Esta é a razão do nosso Sistema e de todos os outros Sistemas Solares do Universo.
Estes são os 7 Planetas que gravitam em torno do Sol, e que são os Corpos Densos dos 7 Gênios Planetários na sequência na qual foram arrojados: Urano, Saturno, Júpiter, Marte, Terra, Vênus e Mercúrio.
Outro termo Rosacruz que temos é o “Reino de Deus”. Definimos, nos Ensinamentos Rosacruzes, o nosso Sistema Solar como o Reino de Deus. Criado por nosso Deus, nosso Criador, que decide criá-lo, limitando-se a Si Mesmo em certa porção do espaço, para evoluir e dilatar a Sua própria consciência. Ele inclui em seu próprio Ser hostes de gloriosas Hierarquias, para nós, de incomensurável poder e esplendor espirituais.
Seu Reino inclui os sistemas de evolução que se processam em todos os Planetas do nosso Sistema Solar: Urano, Saturno, Júpiter, Marte, Terra, Vênus e Mercúrio, bem como seus satélites naturais.
Para saber mais, assista a 191ª Reunião Dominical de Estudos de Filosofia Rosacruz da FRC em Campinas-SP- em:
191ª Reunião Dominical-FRC em Campinas-SP-4ago24Termos-C.11-Gênese e Evolução do Sistema Solar-Caos
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Nesse texto temos vários Termos Rosacruzes. Escolhemos os principais. Dentre esses temos: “Caos”.
No nosso divino Esquema de Evolução, estudamos que entre dois Períodos há sempre uma Noite Cósmica. Também aprendemos que entre duas Revoluções de cada Período, há sempre um repouso. Afinal, “Assim como é em cima, é em baixo”.
Isto implica em que a cada repouso, a matéria retorne à Substância Primordial. O Espírito na manifestação ativa tem a tendência a cristalização. Se não houvesse esse retorno em que o Cosmos se converte em Caos, chegaria o momento em que o Espírito não poderia mais atuar na matéria. A manifestação ativa no Mundo Físico, se dá pela separatividade; a Vida é limitada pela Forma. Durante os intervalos (entre Períodos e Revoluções) isso cessa. No momento em que cessa a divisão entre a Vida e a Forma, seus polos positivos e negativos tornam-se indivisíveis.
Assim, a Filosofia Rosacruz define “Caos” como o momento em que um só Espírito compenetra todo o Espaço. O Caos é a base de todo progresso. Nossa atividade durante o Caos decorre de nossa atuação na manifestação ativa. Vice-versa, tudo quanto somos capazes de realizar e de progredir durante a manifestação ativa é resultado da existência no Caos.
O Espaço é Espírito em atenuada forma, enquanto a matéria é o espaço ou Espírito cristalizado. O Espírito manifestado é dual: a Forma é a manifestação negativa do Espírito, cristalizado e inerte. O polo positivo manifesta-se como Vida que galvaniza a forma negativa e a leva à ação, porém, ambos, Vida e Forma originada em: Espírito, Espaço e Caos!
Afinal, a Teoria Nebular sustenta que toda a existência (isto é, todas as Formas e Mundos no Espaço e o que nelas possa haver), surgiram da Nebulosa Ígnea. Para os Ocultistas – como o é o Estudante Rosacruz ativo –, isto é real; no entanto para estes a Nebulosa Ígnea é Espírito! A Forma dilui-se no Espaço. O Espaço cristaliza-se em Forma. Sem que as formas velhas se dissolvessem no Caos, não haveria progresso, mas estagnação.
Outros dois Termos Rosacruzes muito importantes e que muitos de nós fazemos confusão nas suas definições se referem a: “Vida e Forma”.
Vimos acima que para um Ocultista, não existe o “vazio” do Espaço. Espaço é o Espírito em forma atenuada. Matéria é o Espírito Cristalizado.
Assim, o Espírito em manifestação é dual: Forma, que é manifestação negativa do Espírito cristalizado e inerte; e Vida que é o polo positivo do Espírito, que galvaniza a forma negativa, e a leva à ação.
Notem: o Espírito é ativo sempre; na manifestação de um modo, no Caos de outro. Vida pode existir independente da forma concreta. Podem inclusive, existirem formas imperceptíveis aos nossos atuais sentidos limitados.
Vamos a mais um Termo Rosacruz que aparece no texto: “Gás”.
O médico e ocultista holandês Joannes Baptista van Helmont é considerado o descobridor dos gases. Em sua obra: Ortus Medicinae – publicado em Amsterdam em 1648 – ele escreve em seu 14º tratado, pág. 73, parágrafo 29: ‘Este vapor, que eu chamei de gás, não está longe do Caos, sobre o qual os antigos falavam’ e no 20º tratado, pág. 106, parágrafo 14 ele escreve: ‘Este até hoje desconhecido espírito eu chamei de gás’.
No Conceito Rosacruz do Cosmos, cap 11, Max Heindel explica que o Caos é considerado o Espírito de Deus, que penetra e permeia todas as partes do infinito. Tal como a antiga máxima: ‘O Caos é a sementeira do Cosmos’.
Um outro Termo Rosacruz importantíssimo que temos no texto é : “Epigênese”. A Filosofia Rosacruz conceitua Epigênese como a atividade divina criadora que é a base da evolução. É a atividade criadora originária de nós, o Ego, o Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado aqui. É a alavanca que, tendo a Mente como suporte, faz com que a Involução se transforme em Evolução; a qualidade que o ser humano em evolução deve cultivar para se tornar Deus.
Afinal, a vida não é somente um desenrolar de causas começadas em existências anteriores. Nós, o Espírito, ao renascermos, trazemos connosco a grande possibilidade do livre-arbítrio para ser usado nas várias circunstâncias da vida. Assim, no lugar de transformar somente causas passadas em efeitos, há também causas novas geradas a cada passo por nós, o Espírito, e que atuam como sementes de experiências em vidas futuras.
É uma verdade irrefutável, pois, se assim não fosse, as causas que já foram postas em ação, deveriam, em certo momento, terminar, e isto significaria a cessação da existência. A cadeia de causas e efeitos não é uma repetição monótona. Há sempre um influxo contínuo de causas novas e originais. É a “Epigênese”: a liberdade para inaugurar algo inteiramente novo e não uma simples escolha entre dois cursos de ação. Este importante fator é o único que pode explicar de modo satisfatório o sistema a que pertencemos.
Para saber mais, assista a 192ª Reunião Dominical de Estudos de Filosofia Rosacruz da FRC em Campinas-SP- em:
192ª Reunião Dominical-FRC em Campinas-SP-11ago24-Termos Rosacruzes_C11_Caos-VidaForma-Gás-Epigênese
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O primeiro Termo Rosacruz que estudaremos nesse texto é: “Época Polar”.
A evolução da Terra, quando passa em torno do Nadir da Materialidade, é dividida em Períodos chamados “Épocas”. Onde Nadir da Materialidade é definido como o ponto mais denso desse Esquema da Evolução, na Região Química do Mundo Físico, que passamos na segunda parte da Época Atlante.
A Época Polar é a primeira das sete Épocas que estamos passando, aqui na 4ª Revolução do Globo D do Período Terrestre. Nessa Época – e sempre – como o fogo não queima o Espírito, a evolução humana começou naquele tempo, confinada especialmente à região polar do Sol. As substâncias que agora compõem a Terra estavam em fusão e a atmosfera era gasosa. Recapitulamos nosso estado mineral.
Os primeiros seres a aparecerem foram os mais desenvolvidos, os que deviam se converter em humanos. Da substância química atenuada do Sol construímos nosso primeiro Corpo Denso mineral, auxiliado pelos Senhores da Forma.
Adão simboliza o ser humano da Época Polar e, como lemos na Bíblia, ele foi feito da terra (mineral daquela Época). Lógico que o primeiro Corpo Denso do ser humano não se parecia, nem remotamente, com o atual veículo, tão esplendidamente organizado. Tal perfeição foi conseguida após uma quantidade indeterminada de anos.
Tínhamos um Corpo Denso imenso e gelatinoso, encrustado na crosta terrestre. Nosso alimento vinha das forças solares – habitávamos o Sol e éramos guiados por Hierarquias Criadoras.
Na Época Polar, o Corpo Denso continuava enorme e pesado. Por uma abertura na parte superior saía ou se projetava um órgão. Era uma espécie de órgão de orientação e direção. Quando nos aproximávamos de lugares onde não podíamos suportar o calor, o nosso Corpo se desintegrava. Portanto, com o tempo, esse órgão se tornou sensitivo e assinalava o perigo. Ao sentir o calor, o Corpo Denso, automaticamente, se movia para um lugar mais seguro.
Esse órgão que tinha a função de órgão de sentido; de percepção – degenerou-se, se transformando no que agora conhecemos por Glândula Pineal. É uma denominação errônea chamar a Glândula Pineal de “terceiro olho”; ela nunca foi um olho, nem tem a função de visão. Sempre foi um órgão de percepção do calor e do frio.
Com a evolução do Corpo Denso, a faculdade de percepção (tato) foi distribuída por todo o Corpo. Com o tempo, o Corpo Denso e o órgão se uniram mais estreitamente e se condensaram um pouco.
No futuro, qualquer parte do Corpo Denso poderá perceber todas as coisas.
A visão e audição se estenderão por todo o Corpo, como acontece atualmente com o tato. Seremos todo “olhos e ouvidos”. E mais no futuro ainda: “a percepção sensorial de todo o Corpo terá uma percepção relativa”.
Na Época Polar tínhamos a consciência de transe profundo. A nossa reprodução nessa Época era bem diferente da de hoje. Aquelas imensas criaturas em formato de “saco” se dividiam pela metade, em forma muito semelhante à divisão das células por cissiparidade. As porções separadas não cresciam; cada metade permanecia no tamanho original.
Outro Termo Rosacruz que temos no texto é: “Senhores da Forma”.
Ela é uma Hierarquia Criadora. Também chamada de Hierarquia Zodiacal de Escorpião. É uma Onda de Vida que começou sua evolução em algum Dia de Manifestação anterior ao presente. Trabalham para completar sua própria evolução. É a Hierarquia Criadora encarregada do Período Terrestre.
Na primeira Revolução (ou Revolução de Saturno) do Período Terrestre, os Senhores da Forma nos ajudaram a reconstruirmos o nosso Corpo Denso, tornando-o apto para ser interpenetrado pela Mente.
Na segunda Revolução (ou Revolução Solar), Eles ajudaram os Anjos na reconstrução do nosso Corpo Vital, tornando-o apto para ser interpenetrado pela Mente.
Na terceira Revolução (ou Revolução Lunar), Eles ajudaram os Arcanjos na reconstrução do nosso Corpo de Desejos, tornando-o apto para ser interpenetrado pela Mente.
Já na quarta Revolução, na Época Polar, Eles auxiliaram-nos a construir o nosso primeiro Corpo Denso mineral.
Na Época Hiperbórea, Eles e os Anjos envolveram essa forma densa num Corpo Vital.
Na Época Lemúrica, Eles ajudaram os Arcanjos a reconstruírem o Corpo de Desejos, e os Senhores da Mente a darem o germe mental aos pioneiros da nossa Onda de Vida, a humana.
E na atual Época Ária, Eles vivificaram o Espírito Humano em todos os Atrasados do Período Lunar que tinham progredido o necessário nas três Revoluções e meia, transcorridas desde o começo do Período Terrestre.
Atualmente são encarregados do desenvolvimento do nosso veículo Espírito Humano.
O próximo Termo Rosacruz que aparece é “Glândula Pineal”. É uma Glândula Endócrina. Fisiologicamente e anatomicamente sabemos que as Glândulas Endócrinas ou Glândulas de secreção interna são Glândulas do Sistema Endócrino, elas não têm aberturas, tubos, nem condutos para excretar suas secreções, as descarregam diretamente na corrente sanguínea.
Mas sabemos que esotericamente, as Glândulas Endócrinas estão intimamente ligadas com o nosso desenvolvimento oculto, sendo:
-Glândula Pituitária e Glândula Pineal com a Individualidade, o lado espiritual da nossa natureza;
-Glândula Tiroide constitui o elo entre esses, os dois grupos de Glândulas;
-Glândulas Suprarrenais, Baço e Timo com a Personalidade.
As Glândulas de secreção interna são de interesse particular para nós, porque podem ser chamadas em certo sentido, “as sete Rosas” na cruz do Corpo e por estarem intimamente relacionadas com o nosso desenvolvimento espiritual.
Sabemos que a Glândula Pineal tem um corpo cônico, em forma de pinha (Conarium Pinealis, cone de pinha). É de cor avermelhada, com mais ou menos 1,2 cm de comprimento, isto é, pouco maior do que um grão de trigo. Está situada na parte inferior do terceiro ventrículo do cérebro. Pesa cerca de 0,13 gramas. Está oculta na base do cérebro (ao qual se acha ligada por uma haste oca Pineal) numa diminuta cavidade atrás e acima do Corpo Pituitário ou Glândula Pituitária. A parte inferior da Glândula aponta para trás. É composta, em parte, de células nervosas, que contêm um pigmento idêntico ao das células da retina que é uma expressão do nervo ótico, o que sustenta o argumento em favor da antiga função de ter sido “um olho”.
A Glândula Pineal é regida por Netuno, o portador do Sol Espiritual que é o Pai. A natureza desse Planeta é oculta, profética e espiritual. A intelectualidade regida por Mercúrio nos sobrepõe à condição animal nos faz de fato um ser humano. Mas a espiritualidade regida por Netuno nos elevará do estado humano ao divino.
Quando sua nota-chave se desperta pela vibração do Espírito de Netuno, a nossa consciência se eleva ao Mundo do Espírito Divino. Quando a Glândula Pineal entra em ação, sua cor vibra num azul deslumbrante.
Para saber mais, assista a 193ª Reunião Dominical de Estudos de Filosofia Rosacruz da FRC em Campinas-SP- em:
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Comecemos estudando o Termo Rosacruz: “Planetas”.
A definição dos Ensinamentos Rosacruzes para Planetas: são Corpos Celestes dos Embaixadores de Deus, que circulam em torno do Sol. São seres vivos, ou seja, entidades mais evoluídas. Uma das suas funções é ser Espírito Planetário.
Assim, cada Planeta “visível” é uma grande e exaltada inteligência espiritual. Assim, como Espíritos Planetários, influenciam tanto os seres do Planeta, como os seres dos outros Planetas.
Também sabemos que todo Planeta tem a sua Nota-Chave (bem de acordo com a música ou harmonia das esferas, de que falou Pitágoras). E a nota-chave de um Planeta é a soma de todos os ruídos, de toda parte natural, como por exemplo: o bater do coração, o pulsar do sangue e todos os sons nossos, dos animais, vegetais e minerais e todos os sons da Natureza. No caso do Planeta Terra, em total harmonia com o Espírito Planetário que na Terra é um raio do Cristo Cósmico.
Reparemos que os Corpos Densos dos Planetas são esféricos e o motivo disso é porque todos os Corpos (seja qual for) são sempre ajustados ao propósito de servir e, assim, a forma que melhor se adapta à enorme velocidade da viagem do Planeta pelo espaço é a forma esférica. Por exemplo, a velocidade da Terra em torno do Sol é de, aproximadamente 107.000 km/h!
Cada Planeta tem 3 Mundos: Mundo Físico, Mundo do Desejo e Mundo do Pensamento, pois do mesmo modo que Deus quando se manifesta, o faz de maneira Tríplice, cada Espírito Planetário também o faz: Corpo Denso, Corpo de Desejos e Corpo Mental do Planeta.
O Mundo que interpreta todos os Planetas de um Sistema Solar é o Mundo do Espírito de Vida.
Quando seres em um Planeta alcançam uma elevada evolução, eles assumem funções do Espírito Planetário. Então, o Espírito Planetário se retira, mas se mantém próximo.
A evolução dos Planetas está em perfeita harmonia com as Leis de Renascimento e de Consequência. Assim, quando os seres de um Planeta conseguem alcançar um altíssimo grau de desenvolvimento, o Planeta se converte em um Sol e após isso, a um nível de desenvolvimento muito maior, se converte em um Zodíaco, matriz de um Sistema Solar.
No nosso Sistema Solar, cada um dos 7 Planetas foi criado na Época Hiperbórea desse Período Terrestre. E, como já vimos, a causa da necessidade da criação de cada Planeta foi que os Seres (hoje em cada Planeta) se tornaram incapazes de suportar o elevado grau de vibração, e a grande luminosidade dos daquele Campo de Evolução, o Sol.
A formação de cada um deles seguem as 3 etapas:
1ª Cristalização do material que formará o Planeta começa nos polos do Sol
2ª A parte Cristalizada é arrastada para o Equador Solar
3ª A Força Centrífuga do Sol faz com que a massa cristalizada seja arrojada ao espaço
O primeiro Planeta a ser desmembrado foi Urano. A vida evolutiva que partiu com Urano é de caráter moroso.
Mais evoluída do que a da Terra.
O segundo Planeta a ser desmembrado foi Saturno. A vida evolutiva que partiu com Saturno necessita de calor obscuro. Mais evoluída do que a da Terra.
O terceiro Planeta a ser desmembrado foi Júpiter. É o maior Planeta do nosso Sistema Solar. É o Campo de Evolução conveniente para seres muito desenvolvidos. Mais evoluídos do que a da Terra.
O quarto Planeta a ser desmembrado foi Marte. A vida evolutiva de natureza pouco desenvolvida. Menos evoluídos do que a da Terra.
O quinto Planeta a ser desmembrado foi a Terra. É o nosso Campo de Evolução. Vivemos na crosta terrestre, atualmente.
O sexto Planeta a ser desmembrado foi Vênus. A vida evolutiva muito mais desenvolvida do que a nossa.
O sétimo Planeta a ser desmembrado foi Mercúrio. A vida evolutiva muito mais desenvolvida do que a nossa no Planeta Terra.
Netuno e Plutão não fazem parte do nosso Sistema Solar. São Corpos Celestes dos Embaixadores do Deus de outro Sistema Solar, que circulam em torno do Sol daquele Sistema Solar. São Campos de Evolução de seres muito mais avançados do que nós da Terra. Influenciam sim a nós aqui, mas somente aos que se desenvolvem espiritualmente em Escolas de Mistérios:
-Netuno – nos ajudando a desenvolver a “Mente abstrata”.
-Plutão – nos ajudando a sublimar os nossos desejos, sentimentos e nossas emoções inferiores e convertê-los em superiores.
Outro Termo Rosacruz que aparece no texto é o “Sol visível” e o “Sol invisível”.
O Sol visível é o Campo de Evolução de seres muito superiores ao ser humano, como por exemplo, os Arcanjos. É por meio do Sol visível que recebemos toda a energia que precisamos. É a força vital do Sol que nos rodeia, como um fluido incolor, que coletamos pelo baço etérico e é a fonte do nosso fluído vital solar.
Não podemos olhar diretamente para o Sol visível por muito tempo, mas podemos olhar seus raios refletidos pela Lua. No entanto, o Sol visível é apenas uma parte do Sol.
No passado não podíamos receber o impulso espiritual direto, pois nem sabíamos como fazer! Por isso esse impulso espiritual era enviado por meio da Lua. Ou seja, a mediação de Jeová. Eis a origem das Religiões de Raça. Naquele passado somente pela Iniciação era possível receber impulso espiritual direto do Sol espiritual, e a Iniciação era aberta somente para poucos.
Assim, o Sol é Trino em sua manifestação:
– O Sol físico que é regido pelo Cristo Cósmico é o Campo de Evolução de seres elevados como, por exemplo, os Arcanjos. Dentre outras coisas ele é, para nós, responsável por toda a energia física.
– O Sol espiritual é onde está o Cristo Cósmico. É de onde se irradia o impulso espiritual.
– O Sol central é também chamado de Espírito de Vulcano. Diz-se no ocultismo que é o “Corpo de Deus-Pai”. É a fonte invisível de tudo que existe em nosso Sistema Solar.
Para saber mais, assista a 194ª Reunião Dominical de Estudos de Filosofia Rosacruz da FRC em Campinas-SP- em:
194ª Reunião Dominical-FRC em Campinas-SP-25ago24-Termos Rosacruzes_C11_Planetas, Sol Vis_Invisível
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O sono não é um estado passivo ou negativo, como muitos pensam, ou não produziria diferença na sensação de que experimentamos todas as manhãs.
Há uma restauração no Corpo Denso à noite, porém, dependendo do quão ilusória, impulsiva e extenuante tenha sido o dia da pessoa, se torna mais difícil, mais demorada e, às vezes, não se realizando totalmente.
A sensação de descanso e bem-estar pela manhã é justamente pela restauração do nosso Corpo Denso (Corpo Físico) e, principalmente, se trabalhamos como Auxiliares Invisíveis, mesmo que inconscientes durante a noite, após termos feito antes de nos deitar, o Exercício Esotérico Rosacruz noturno de Retrospecção.
Normalmente, depois de um dia normal, chega o momento em que o Corpo Vital sofre um colapso e as vibrações do Corpo Denso se tornam tão lentas que nós, o Ego, já não podemos mover o Corpo Denso. Vemo-nos obrigados a nos retirar para que os nossos veículos se recuperem. Dizemos, então, que o Corpo Denso adormece.
A sensação de descanso pela manhã não existiria não fosse esse grande restabelecimento causado pelo sono.
Se nós, o Ego, não conseguirmos levar a Mente e o Corpo de Desejos conosco, ficando parte de um ou do outro interpenetrando o Corpo Denso, podem até acontecer sonhos repetidos e/ou pesadelos (quando se há apego a pessoas ou a coisas materiais), e claro, o que se chama de uma noite mal dormida.
O cuidado que devemos ter é de, durante o estado de vigília, durante o dia, não nos envolvermos e nem nos interessarmos tanto por assuntos mundanos, ou a referida restauração não se dará por completo.
Se não houver a completa separação (retirada) dos veículos, fica evidente que haverá a perda de energia, a restauração será impedida, ficando então o Corpo Denso (Corpo Físico) revirando na cama e, muitas vezes, a pessoa permanece acordada, e ao se levantar, ainda se terá a sensação de cansaço extremo.
Procuremos fazer, então, ao se deitar o Exercício Esotérico Rosacruz de Retrospecção e ao acordar, antes de pensar em se mexer, o Exercício Esotérico Rosacruz de Concentração; ao terminá-lo façamos uma oração (Pai-Nosso, Oração do Estudante Rosacruz, Oração Rosacruz) para ter disposição em viver mais um dia, vivendo bem cada momento, aproveitando também cada oportunidade de ajuda que se apresentar. Um dia bom, bem vivido, depende de cada um de nós.
Procuremos não tornar nossos dias difíceis, complicados, sem necessidade.
Pessoas de fé, que buscam o crescimento espiritual, procuram viver um dia de cada vez, porém servindo, ajudando, respeitando a tudo e a todos.
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Aprendemos na Fraternidade Rosacruz que o Purgatório está localizado nas três Regiões inferiores do Mundo do Desejo.
É o primeiro lugar para onde vamos após mais uma morte nossa aqui no Mundo Físico.
É um lugar onde teremos que passar para purgar nossos maus hábitos, tudo de ruim que proporcionamos aos outros, dor e sofrimento que causamos, saibamos ou não.
A missão do Purgatório, além de erradicar os maus hábitos, faz a pessoa sofrer exatamente o que fez os outros sofrerem com sua desonestidade, crueldade, intolerância, maldades, injustiças e todos os outros tipos de sofrimentos que sabemos que existem.
Lá passamos em torno de um terço do tempo (terrestre) de vida que vivemos aqui quando renascidos, porém, vivemos lá três vezes mais intensamente e rapidamente do que no Mundo Físico.
Mas há pessoas que passam menos tempo no Purgatório ou até mesmo, nem passam por lá, isso se aqui fez corretamente seu Exercício Esotérico Rosacruz noturno de Retrospecção, outros ficam mais tempo devido ao modo como abandonaram esta vida (desejos grosseiros, eram materialistas, pessoas brutas, más e afins).
Lá, as imagens aqui vividas desenrolam-se de trás para frente, com todo o sentimento, desejo e toda a emoção que se pode ter, conforme as cenas vão passando. Cada incidente da vida passada é revivido com intensidade.
Quando chega o ponto em que tenha injuriado alguém, sofre-se a dor que sofreu a pessoa que foi aqui injuriada. Vive-se todas as tristezas e sofrimentos que causou aos outros, e aprende-se quão dura foi a ferida ou a tristeza que causou. O sofrimento é mais intenso porque agora já não tem o Corpo Denso para atenuar um pouco.
Ali o sofrimento perde em duração (daí ser um terço do que se viveu aqui no Mundo Físico), mas ganha em intensidade (em torno de três vez mais); a dor e sofrimento são maiores!
Pela passagem pelo Purgatório a “voz da consciência” é fortalecida, de modo que nas vidas futuras, a pessoa tende a ser mais honesta, carinhosa, benevolente, paciente. Tende a aprender a virtude e a reta ação. Poderá ser tentado, mas tenderá a ser forte e passar por essas “provas” (lições a aprender).
Se “passa por essas provas”, quando renasce, a pessoa está livre dos maus hábitos. Claro que a tendência a repetir o mal das vidas passadas subsiste, mas é um dever aprendermos a agir com retidão, conscientemente, e por vontade própria, afinal passamos um período duro e doloroso no Purgatório! Ou já esquecemos?
As medidas da Natureza são maravilhosamente justas e certas.
Daí a importância da gravação do Panorama de Vida recém findada, quando morremos mais uma vez aqui, pois, se nesse momento a pessoa ficar num ambiente tranquilo, sem choros, sem lamentações, gritos, ruídos, cortes, perfurações ou quaisquer outros tipos de perturbação, o Panorama de Vida será impresso em toda sua plenitude, clara e profundamente, fazendo com que a vida no Purgatório seja mais vívida e intensa e, consequentemente, a purificação mais completa e profunda.
A pessoa que consegue gravar uma recordação clara e profunda compreenderá os erros da vida passada com muito mais clareza!
Sabedores disso, procuremos viver da melhor maneira possível aqui, tratando bem as pessoas, respeitando-as, sejamos honestos, puros de coração, sempre tolerantes, carinhosos e benevolentes.
Cada manhã, determinemos ser melhores do que ontem!
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Aprendemos nos Ensinamentos Rosacruzes que quando aplicarmos a todas as criaturas vivas a máxima ocultista: “Vivei e deixai viver” todos os seres da Onda de Vida animal (mamíferos, aves, peixes, répteis, anfíbios, crustáceos, frutos do mar e afins) serão mansos porque seremos, de fato, inofensivos, não matando nem para comer e nem por esporte, como hoje já são os Iniciados das Escolas de Mistérios Ocidentais, como a Ordem Rosacruz.
E, também, o fazem porque já compreenderam como é importantíssimo cuidarmos do “Templo de Deus” – como nos ensinou S. Paulo (ICor 3:16 e 6:19) – que é o nosso Corpo Denso (Corpo Físico), o melhor e o mais eficaz dos Corpos e veículos que temos hoje.
Hoje temos facilidade em encontrar bons alimentos, vindos de hortas e sítios, sucos naturais, proteínas, cereais, grãos diversos, mel puro, ovos de galinhas criadas soltas, leites bons, leites a base de cereais e frutas.
Encontramos hoje hambúrgueres feitos de soja, beterraba, cenoura, grão de bico, feijão, já prontos, ou podemos fazê-los em casa.
Pode-se fazer pequenas hortas em espaços bem pequenos, ou em vasos.
Moramos num país em que as facilidades são grandes, tudo que se planta, dá.
Esqueçamos então alimentos processados, enlatados, condimentados.
Eliminemos também o hábito de se comer carnes de animais (mamíferos, aves, peixes, répteis, anfíbios, crustáceos, frutos do mar e afins); estes estão evoluindo também, pertencem à Onda de Vida animal, estão sob os encargos dos Arcanjos, seus Espíritos-Grupos.
Nossos dentes não são iguais aos de carnívoros, muito menos nossos estômagos e intestinos. Devemos pensar muito bem o que podemos e devemos comer.
Hoje vemos entregas de todo tipo de comida, o tempo todo, dia e noite.
As doenças, sofrimentos e dores que afligem a Humanidade hoje, demonstram que há certamente um grande erro na alimentação. Os refrigerantes, bebidas alcóolicas e outras enlatadas, ou em garrafas plásticas, vêm junto, outro grande erro.
A carne animal é um alimento excessivamente ácido, incompleto e impróprio para o ser humano, e se consumida diariamente, também irá segregar toxinas que atravessando as paredes intestinais irão envenenar o organismo, deixando então debilitadas as nossas defesas internas.
A própria carne de vaca, logo que esta é abatida, é invadida por uma flora microbiana vinda do intestino do animal, isso é horrível.
O consumo excessivo de carne também deixa as pessoas mais nervosas, mais sonolentas, mais cansadas.
Vemos que juntamente com o consumo de carne, as pessoas passaram a consumir muito mais bebidas alcoólicas.
Notem também hoje em dia a quantidade enorme de câncer de intestino, de estômago, do pâncreas, gordura no fígado e a retirada de vesículas.
Hoje além da falta de higiene em alguns matadouros e nos mercados, existe ainda a venda de carne clandestina, de animais abatidos de qualquer jeito, sem higiene alguma.
Esses são alguns dos pequenos problemas advindos do consumo de carne animal, e poderíamos ficar aqui discorrendo por um longo tempo.
Temos uma abundância de frutas, verduras, legumes e grãos à nossa disposição, o que nos leva a ter uma alimentação saudável.
Ter boa saúde depende muito da nossa alimentação e cuidarmos bem da parte espiritual, também com materiais e facilidades existentes hoje.
Vamos lembrar do lema: “Vivei e deixai viver”.
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Como Estudantes, Aspirantes à vida superior, com acesso a tão ricos materiais de estudos dos Ensinamentos Rosacruzes devemos ser uma “sementeira” de Amor e de serviço amoroso e desinteressado (portanto, o mais anônimo possível), focado na divina essência oculta existente em todos nós, para cada irmão e irmã ao nosso lado.
Devemos avançar firmes no Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz, portanto servindo, respeitando todas as Ondas de Vida (animal, vegetal e mineral), buscando sempre a pureza de coração em pensamentos, desejos, emoções, sentimentos, palavras, obras, atos e ações elevados e nobres!
Há muitas maneiras de servirmos, basta estarmos dispostos e atentos.
Deus, Cristo, os Irmãos Maiores, os Auxiliares Invisíveis não têm descanso, trabalham “24 horas por dia, 365 dias por ano”, estão sempre prontos a nos ajudar, a nos socorrer, então façamos o mesmo, jamais tenhamos preguiça, busquemos forças, trabalhemos sempre.
Pessoas precisam de ajuda (de muitas formas) todos os dias.
Não esqueçamos: “Quem dá, recebe”, então nos doemos e encontraremos forças e, também, receberemos ajuda para continuarmos nossa Caminhada.
Muitos, a nossa volta, esperam de nós, estão a nos olhar, nos observar, mesmo que não pensemos assim, que não percebemos, somos exemplos, uma vez que estamos no Caminho certo.
Que o bem brote de nós em cada acontecimento, em cada palavra proferida.
Que nossa palavra ajude e encoraje pessoas desorientadas, tristes, enfermas.
Levemos esperança a todos que precisarem, falemos de fé, oremos juntos.
Façamos o bem e não olhemos para trás, sigamos em frente.
Lancemos a semente e não nos preocupemos se alguém a pegou, se serviu para alguém, e voltemos a semear mais e mais.
Façamos a nossa parte, dando sempre o nosso melhor.
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Na Fraternidade Rosacruz aprendemos que temos que equilibrar “Cabeça-Coração” – simbolizado por uma lamparina e seus raios e um coração radiante, respectivamente.
Precisamos, claro, de conhecimento, leitura, estudo, disciplina, fidelidade e prática do que aprendemos, porém tomando grande cuidado para não ficarmos na intelectualidade (que nada tem a ver com espiritualidade) tornando-se, portanto, pessoas frias e duras de coração.
Todo Estudante Rosacruz, Aspirante à vida superior, que sinceramente busca crescer espiritualmente, sabe que o Amor Crístico é um mandamento supremo.
Estimulando mais a expressão do Coração (do nosso lado devocional), despertamos o entendimento e o discernir o que é a nossa Intuição.
O Amor deve ser a força maior por trás das nossas intenções e motivações.
O Amor pelo qual se devemos “aspirar é unicamente o da Alma, ou seja, o que abarca todos os seres vivos (humanos e animais), elevados e inferiores, e que aumenta em proporção direta às necessidades daquele que recebe”.
Aspirantes Rosacruzes devem amar a todos com um Coração puro e fervente; assim jamais nutrirá ódio, raiva, inveja pelo menor ser vivo, não desprezará nada, e em tudo verá o rosto do Amado Deus.
Eles buscam promover tudo o que é nobre e verdadeiro, ao mesmo tempo em que demonstram generosidade para com os menos afortunados, Cristo nos ensinou (e repetimos todas as vezes que oficiamos o Ritual Devocional do Serviço do Templo): “Aquele que quiser ser o maior entre vós, seja este o servo de todos”.
Eles têm compaixão (se colocar no lugar do outro) e discernimento sempre que for necessário e onde quer que apareça uma oportunidade de servir.
Quem ama quer o bem de todos os irmãos e todas as irmãs; tem afeto, respeito, carinho, estima, é amigo (a), é sincero(a).
Aspirantes à vida superior devem viver apenas o Amor Ágape: verdadeiro, sincero, espiritual, de doação, incondicional, fraterno, que perdoa.
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1. Por que Deus, sendo todo-poderoso e todo-piedoso, permite que os animais inocentes sejam atropelados nas pistas? Além disso, por que motivo Ele não protege os animais inocentes contra a crueldade e a covardia do ser humano?
Resposta: Deus não “permite” nada. As Ondas de Vida que temos contato atualmente (Onda de Vida animal, Onda de Vida vegetal e Onda de Vida mineral) estão em um Esquema de Evolução onde, como o próprio nome diz, estão evoluindo dia a dia, aprendendo as lições que pertencem a cada Onda de Vida, dentro do estado de Consciência de cada uma. Tanto a Onda de Vida animal como a vegetal, atualmente, estão sendo dirigidas por um Espírito-Grupo (um Arcanjo no caso da Onda de Vida animal e um Anjo no caso da Onda de Vida vegetal). Nós, a Onda de Vida humana, atingimos a Consciência de vigília e como sempre acontece em um Esquema de Evolução, a Onda de Vida que atinge esse nível de Consciência é responsável pelo ambiente em que todas as outras Ondas de Vida precisam para evoluir. E o livre arbítrio sempre é respeitado. O que estamos fazendo com esse ambiente é responsabilidade nossa (e dívidas a serem pagas por estarmos cometendo tantos erros!). Quanto a “animais inocentes sejam atropelados nas pistas” há duas causas óbvias: a da Onda de Vida humana não garantindo a segurança dos nossos irmãos menores, a Onda de Vida animal e a própria vontade do nosso irmão menor, o animal. Pois o Espírito-Grupo, dirigindo os seus pupilos de fora, sempre sugere a cada pupilo as questões de perigo, de atenção, de cuidado e de risco. Repare que muitos animais já seguem e dificilmente são atropelados (são os que já estão com lampejos de consciência de vigília, apesar de ainda terem a consciência de sono com sonhos como a costumeira). Agora, muitos outros (ainda por estarem profundamente em uma consciência de sono com sonhos) não conseguem distinguir as situações e correm o risco de perder o seu Corpo Denso. Também é uma aprendizagem…pela dor. Se você estudar no Conceito Rosacruz do Cosmos é muito parecido com o que acontecia com a gente na Época Lemúrica (dá uma lida lá). Lembrando sempre: os nossos irmãos menores, os animais, não são tão “inocentes” como pensamos, pois, eles já possuem um Corpo de Desejos próprio, quase totalmente composto de materiais das três Regiões inferiores do Mundo do Desejo (dá uma lida no Conceito Rosacruz do Cosmos para ver o que isso significa).
Quanto a protege “os animais inocentes contra a crueldade e a covardia do ser humano”, como explicado acima, cabe a cada um de nós não ser cruel e nem covarde, seja com qualquer Onda de Vida, inclusive a nossa. Se com a nossa muitos ainda são cruéis e covardes (ainda que não com ações físicas diretas, mas com ações emocionais, astutas, egoístas, soberbas, avarentas, nervosas, raivosas, odiosas, etc.), o que dirá para com as outras Ondas de Vida? Ou você acha que quem gosta de MMA, lutas marciais, box, práticas sádicas masoquistas, relacionamentos tóxicos, intimidações, escravidão, racismo, adora ser servido (onde pode demonstrar o poder e a fama), gosta de ver o outro sofrer (ainda que em filmes e em outras atividades menores) não é cruel e covarde? Com certeza absoluta, baseada na Lei de Consequência, estão acumulando dívidas que são Destino Maduro, ou seja, o efeito será limitações e sofrimentos em vidas futuras.
2.Pergunta: Como vocês explicam a experiência de quase de morte?
Resposta: Relatos que embora a ciência não aceite, não temos como ignorar essas experiências místicas, feitos com tantos detalhes.
Na realidade quando ocorre, não quer dizer que “quase morremos”. Isso é um nome dado por aqueles que não entendem o que é a morte e a diferença dela para quando saímos da nossa consciência de vigília (de maneira natural quando dormimos ou forçadamente)
Sabemos que na EQM existe a separação entre os Corpos, a mesma situação que ocorre durante o sono. O Ego, revestido do Corpo de Desejos e da Mente, desliga-se dos Corpos Denso e Vital que ficam sobre o leito. Os veículos superiores flutuam próximo e acima deles. Estão ligados aos outros dois Corpos pelo Cordão Prateado, portanto, enquanto o Cordão Prateado está ligado ao Corpo Denso, o espírito entra em contato com o Mundo do Desejo, mas permanece consciente do Mundo material. Todas as vezes que dormimos, isso acontece. Algumas vezes quando o nosso Corpo Denso é cheio de remédios que tem como efeito tirar-nos da consciência de vigília, forçando-nos a sair do nosso Corpo Denso, repetimos a condição de sono, mas como a situação foi provocada, podemos não entrar no Mundo do Desejo e ficamos pairando em torno do Corpo Denso, sempre ligado pelo Cordão Prateado. Dependendo da situação que estamos (e, PRINCIPALMENTE, da lição que temos a aprender) ocorre o que é dito como EQM.
3.Pergunta: No hemisfério norte a época de maior intensidade espiritual acontece durante o Natal. Então no hemisfério sul acontece em junho?
Resposta: Não. Porque a intensidade espiritual não tem nada a haver com a estação do ano e sim com a distância do nosso Planeta ao Sol, e em dezembro é o tempo em que o Planeta mais se aproxima do Sol (Periélio em janeiro), independente se estamos no hemisfério sul ou norte e, também onde temos o importantíssimo momento cósmico conhecido como Solstício de Dezembro, estejamos nós no hemisfério norte ou sul.
4.Pergunta: Na resposta nº 90, do segundo livro de Perguntas e Respostas, Max Heindel diz que a Terra nunca teve um Espírito interno, além de Jeová e Cristo. E no futuro seremos nós mesmos. Então o nosso Planeta foi feito para não ter Espírito interno? Por que alguns Planetas têm Espírito interno e outros, não?
Resposta: Antes do Cristo se tornar o Espírito Planetário da Terra, essa não tinha um Espírito Planetário que teria que fazer o trabalho de elevado sacrifício que Cristo fez, e se mantém fazendo todos os anos: limpar o Mundo do Desejo e descristalizar a matéria física que estava rapidamente atingindo níveis de cristalização de baixíssima vibração (o suficiente para se continuasse, deixar de ser um Campo de Evolução para muitos seres que necessitam desse tipo). O Espírito Planetário que a Terra tinha antes da vinda de Cristo era do tipo do Espírito Planetário (um dos 7 Espíritos diante do Trono de Deus) que mantém o Campo de Evolução (o Planeta) em funcionamento perfeito até que os seres que estão evoluindo em seu “estágio de humanidade” sejam em número suficientemente desenvolvidos para manter o Campo de Evolução, quando então o Espírito Planetário se retira, mas mantém o cuidado de longe (com os pais fazem com os filhos quando crescem). Lembrando: os 7 Espíritos diante do Trono de Deus ou os 7 Espíritos Planetários é uma classe de seres que também estão em evolução nesse Esquema de Evolução criado por Deus. São tão elevados (em relação a nós) que são chamados “Ministros de Deus”.
5.Pergunta: Jacó teve 13 filhos com quatro mulheres: 12 homens e uma mulher. Mas foi dito que seus filhos representam os 12 Signos do Zodíaco. Então falta um para representar. Qual dos filhos não está relacionado com o Zodíaco e por quê?
Resposta: Na Religião judaica ouvimos falar de um Deus que fez certas promessas a um homem chamado Abraão. Prometeu-lhe que faria sua semente tão numerosa quanto as areias das praias; e nos conta de como tratou ao neto de Abraão, Jacob, que tinha quatro esposas que lhe deram doze filhos e uma filha. Estes são considerados os progenitores da nação judaica. Isto é uma alegoria astronômica referente às migrações dos corpos celestes, conforme se evidencia em cuidadoso exame do Cap. 49 do Gênesis e Cap. 33 do Deuteronômio, nas quais as bênçãos de Jacob aos seus filhos mostram que estes se identificam com os doze Signos do Zodíaco. Simão e Levi compartilham o Signo de Gêmeos, os gêmeos, e o Signo feminino de Virgem é atribuído à filha única de Jacob, Dinah. Gad representa o Signo de Áries; Issachar, o de Touro; Benjamim, Câncer; Judah, Leão; Asher, Libra; Dan, Escorpião; José, Sagitário; Naftali, Capricórnio; Rubens, Aquário; e Zebulon, Peixes. As quatro esposas são as quatro fases da Lua, e Jacob é o Sol.
Todas as semanas, quando a Lua se encontra num Signo Cardeal ou Cardinal (Áries, Câncer, Libra ou Capricórnio), reunimo-nos com o propósito de gerar a Força Curadora por meio de fervorosas preces e concentrações. Esta força pode depois ser utilizada pelos AUXILIARES INVISÍVEIS, que trabalham sob a direção dos IRMÃOS MAIORES com o propósito de curar os doentes e confortar os aflitos.
Nessas datas, às 18h30, os Estudantes Rosacruzes podem contribuir com esse serviço de ajuda, conforto e cura, sentando-se e relaxando-se na quietude do seu lar, ou onde quer que se encontre, fechando os olhos e fazendo uma imagem mental da Rosa Branca e Pura situada no centro do Símbolo Rosacruz. Em seguida leia o Serviço de Cura e concentre-se intensamente sobre AMOR DIVINO e CURA, pois só assim, você poderá fazer de si um canal vivo por onde flui o Poder Divino Curador que vem diretamente do Pai. Após o Serviço de Cura, emita os sentimentos mais profundos do amor e gratidão ao Grande Médico para as bênçãos passadas e futuras da cura.
“Eu vos disse tais coisas para terdes paz em mim.
No mundo tereis tribulações, mas tende coragem: eu venci o mundo!”.
Jo 16:33
*Se você está doente e entende que precisa de ajuda, recorra ao Método de Cura Rosacruz, já utilizado por milhares de pessoas. O processo começa com o preenchimento de um Formulário que deve ser preenchido com caneta à base de tinta nanquim LÍQUIDA. As instruções detalhadas se encontram aqui: https://fraternidaderosacruz.com/category/cura/formulario-para-solicitacao-de-auxilio-de-cura-fraternidade-rosacruz/
**Se você conhece alguém que esteja doente e quer ajudá-la, comece por oficiar o Ritual Devocional do Serviço de Cura nas Datas de Cura.
As instruções detalhadas se encontram aqui:
Temos inúmeras informações na Bíblia de que Jacó era um “homem de Deus”. Embora falhasse às vezes, seus esforços convergiam sempre para elevados ideais. Por causa de sua lealdade a tudo que era nobre e verdadeiro, foi bendito e sua história dá testemunho de que Jeová esteve “perto dele” em muitas ocasiões.
Quando era jovem, Jacó empreende uma viagem de sua terra Canaã até Padanarã, a pátria de seus ancestrais, para “tomar uma mulher”. Simbolicamente, isso se refere ao desenvolvimento do coração, do lado místico da natureza de Jacó. Jacó era um tipo positivo de homem e, como todo ocultista desenvolvido, precisava um dia de equilibrar-se, desenvolvendo também o outro lado, o místico. Jacó conquistou o desenvolvimento da natureza cardinal, que o completaria e suavizaria.
Em sua viagem chegou a um lugar denominado “Luz”, que significa a própria Luz, e nele Jacó deita-se para repousar, apoiando sua cabeça sobre uma pedra. Na maioria dos versículos da Bíblia em que se usa a palavra pedra, aplica-se ela no sentido de conhecimento, compreensão, sabedoria ou poder espiritual. Exemplos disso são: Moisés ferindo a rocha com sua vara, a fim de obter águas vivas para dar de beber aos filhos de Israel; o peitoral do sumo sacerdote com as doze pedras que representam os doze Signos do Zodíaco; Davi matando o gigante Golias com uma pedra; a tentação de Cristo no deserto, para transformar pedras em pão; o encargo dado por Cristo a S. Pedro: “Tu és Pedro (pedra) e sobre esta pedra edificarei minha igreja.” (Mt 16:18) e muitos outros.
Na história de Jacó, a “pedra de luz” se refere à compreensão, à sabedoria, à iluminação espiritual de Jacó. E, quando usou seu conhecimento (recostou a cabeça na pedra), viu uma longa escada (a famosa escada de Jacó) que “se apoiava na Terra e se elevava até tocar o Céu”. Em outras palavras, ele havia desenvolvido o poder de atingir os diversos Mundos espirituais (alcançou várias Iniciações) e seus vários habitantes. Isto foi, certamente, uma experiência maravilhosa e Jacó põe outro nome a este lugar chamando-o Bether ou Betel, que significa “Casa de Deus“.
Verdadeiramente, quando atingimos esse estado, somos transformados e o nosso corpo passa a ser de fato uma “Casa de Deus”: “Não sabeis que sois templos do Altíssimo e o Espírito Santo habita dentro de Vós?”. “Sois o templo de Deus.” (ICor3:16-17 e 19).
Jacó permaneceu vinte anos nessa Terra (a Luz) passando por sucessivas experiências espirituais. Seu contato consciente com Jeová (Jeová é o Regente das Religiões de Raça, de que trata o Antigo Testamento) permitiu-lhe vencer muitos obstáculos que encontrou em seu caminho (debilidade de caráter). Recebeu instruções diretas e seguiu-as implicitamente, recebendo a recompensa de sua obediência, que foi justamente o de ser ele constituído “a semente de uma nova Raça”. Um mais alto passo evolutivo estava sendo preparado e, através dele, de acordo com a história bíblica, nasceram as doze tribos de Judá. Ele estava destinado a cumprir elevada missão e sua habilidade provada para “caminhar com Deus” permitiu-lhe a formação de uma nova Raça.
Em sua viagem de regresso de Padanarã, Jacó teve outra experiência espiritual única, desta feita em Peniel (a face de Deus): Jacó foi separado de sua gente e durante toda uma noite lutou contra um “Ser espiritual”; Jacó não o deixava ir enquanto este não o abençoasse. Tal Ser espiritual é chamado “Anjo” na Bíblia e está registrado em Gênesis 32:22-32 que o Anjo o abençoou porque ele (Jacó) havia lutado “com Deus e com os homens” e havia vencido. Desde esse momento o nome de Jacó foi mudado para Israel, que significa: “o que luta com Deus”. Na Iniciação antiga o candidato era mergulhado em catalepsia (noite de inconsciência) e tinha visão dos Mundos espirituais; mas antes de conquistá-los tem de vencer o “fantasma do umbral”[1] (a natureza espiritual formada pelos erros passados, representado pela nossa, a do Aspirante à vida superior, própria figura com face do sexo oposto. Só depois de vencê-lo é que serão franqueados a nós os Mundos espirituais). Jacó havia conquistado o direito de ser “um homem de Deus” pelo desenvolvimento de suas faculdades espirituais e, como tal, tinha direitos superiores aos do “homem comum”. Tal fato está amplamente ilustrado quando ele abençoou os filhos de José e deu a profecia de seus próprios filhos, tal como se conta no capítulo 49 do Livro do Gênesis.
Essa passagem nos conta sobre a família de Jacó, com suas quatro esposas e seus doze filhos. É um Mito Solar em que Jacó representa o Sol, suas esposas, as quatro fases da Lua e seus filhos, os doze Signos do Zodíaco, a saber:
Aquário – Rubens, o princípio do vigor solar (Era de Aquário…), o primogênito de sua fortaleza. Mas também lemos que não haverá fortaleza e proeminência, enquanto não houver controle, o que está simbolizado pela corrente como as águas (versículo 4), isto é, o “homem controlando a saída da água de seu jarro”.
Peixes – Zabulão ou Zabulam ou, ainda, Zabulon, um porto de mar (versículo 13), o embarque, o início de religiosidade, da Religião Cristã.
Áries – Gad. Um exército o acometerá (versículo 19). O princípio de atividade, de dinamismo, confiança.
Touro – Issachar, Issacar ou Isacar. É forte e chegou a ser um Servo como recompensa (versículo 14 e 15). Signo Fixo, persistente, sentimental, que sempre alcança resultados em perseverança.
Gêmeos – Simeão e Levi. São Irmãos (versículo 5). Representação da Humanidade infantil de meados da Época Atlante e futura fraternidade, pelo entendimento.
Câncer – Benjamim. Lobo (versículo 27) – Constelação do Cão, em Câncer, com a grande estrela Sirius.
Leão – Judá. Encurvou-se como Leão (versículo 9). Fartas referências você encontra no Livro “Maçonaria e Catolicismo – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz”.
Virgem – Diná, filha única de Jacó (Gn 30:21). Signo feminino e intuitivo.
Libra – Aser ou Asher. O pão de Aser será grande (versículo 20). A ocasião da colheita no hemisfério norte – a massa.
Escorpião – Dan ou Dã “Serpente junto ao caminho” (versículo 17). Signo de espiritualidade, da serpente da sabedoria, do Aspirante à vida superior que busca o Caminho.
Sagitário – José “Seu arco ficou forte”, “Os arqueiros o aborreceram.” (versículo 23 e 24). Signo do idealista que anela algo de natureza tão elevada (arco apontando as estrelas) que não sabe definir.
Capricórnio – Nephtalí ou Naftali, o cervo perdido (versículo 21), a cabra do Signo que inicia o ano, que foge em corrida, dando início a novo ano.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de março/1962 – Fraternidade Rosacruz-SP)
[1] N.T.: o Guardião do Umbral
Os escritores e conferencistas debatem frequentemente os problemas da comunidade sob o título “Capital e Trabalho”. Eles nos dão, muitas vezes, uma impressão errada, como se o capital e o trabalho fossem duas coisas opostas e separadas, o capital de um lado e o trabalho do outro. A verdade, porém, é que o capital e o trabalho, juntos, constituem algo unitário, uma UNIDADE. O capital se tornou necessário e foi criado pelo trabalho, tanto físico como mental, pela labuta do cérebro e pelo suor da fronte. O capital e o trabalho não são independentes um do outro, mas cada um requer absolutamente o outro. Os trabalhadores físicos teriam que passar fome, se não fossem constantemente abastecidos pelo mundo das ideias; as ideias permaneceriam apenas ideias, se não fossem levadas à manifestação física pelo trabalho das mãos.
Muitos incidentes ilustram bem esse ponto. Alguns marinheiros amotinaram-se no mar e mataram o capitão e o imediato, mas esqueceram-se de que não restava alguém vivo que entendesse de navegação; o resultado foi a perda do navio e de todas as pessoas a bordo. Encontramos outra ilustração na vida dos dois irmãos, Jacó e Esaú; esse último correspondia ao trabalhador físico, enquanto Jacó possuía o instinto criativo. Esaú era dependente de Jacó; ele tinha que passar fome ou vender o seu direito de primogenitura ao irmão, que, pelo poder da Mente, fornecia ideias criativas e, com isso, até enganava o sogro capitalista, aumentando o seu rebanho com o truque sutil de colocar varas manchadas nos bebedouros para o gado, a fim de obter uma prole manchada.
Os zangões não são desejáveis em uma colmeia e os ociosos na família humana não estão ajudando a resolver o problema. Todos devem trabalhar e não haverá lugar para os ricos ociosos na nova ordem que se avizinha. Se todos tivessem desejos simples, acha que isso ajudaria a resolver o problema? Mas será que existe um padrão de desejos? Será que um ser humano de baixo desenvolvimento e sem senso de beleza desfrutaria adequadamente uma bela casa com instalações modernas? Então, afinal, não está tudo bem? Mas como é que podemos dizer isso quando o mundo inteiro se rebela, ameaça e se revolta? Algo deve estar errado em algum lugar.
Chamem os médicos da sociologia, que eles diagnostiquem o caso, pois o mundo está agonizando, sofrendo de uma circulação extremamente deficiente de sangue econômico; por “sangue econômico” quero dizer ouro, muito de um lado e pouco do outro; muito trabalho físico para uns e pouco para outros; um excesso de trabalho mental em um caso e pouco ou nenhum em outros. O dinheiro tem sido acumulado igual à comida, por medo da velhice e dos anos escassos que se aproximam.
O que é que se pode fazer? Os médicos estão bem equipados para diagnosticar, mas será que podem curar? Poderão remediar essa má circulação? Receio que não. Cada indivíduo tem que trabalhar na sua própria salvação, aprendendo que a vida, a verdadeira vida, está livre de conflitos e doenças e que os segredos, de tal vida, só podem ser descobertos vivendo com simplicidade e não tendo uma multidão de assuntos e desejos extravagantes; tal vida é muito grande para a preocupação, muito forte para o medo, muito feliz para o egoísmo.
À medida que descobrimos essa vida, a circulação melhorará, pois teremos menos razões para acumular. Com o tempo, poderemos também superar a falta de equilíbrio entre o trabalho físico e o mental. Não poderíamos prestar melhor serviço a Deus e ao mundo do que dar aos trabalhadores mentais uma oportunidade de trabalho físico durante parte do seu tempo e aos trabalhadores físicos, uma oportunidade de fazer algum trabalho mental. Na verdade, um sistema assim significaria uma bênção sem fim; o trabalhador físico se tornaria mais inteligente e o trabalhador mental, mais prático, pois os nossos melhores pensamentos surgem sempre durante o exercício físico. E ambos poderiam aprender a lição mais importante da vida: como é se sentir no lugar do outro.
Seria inútil estabelecer tal sistema pela força; deixemos que aqueles que se esforçam por viver a vida mais elevada, movidos por um coração verdadeiramente compassivo para com os seus semelhantes, comecem a instituir o sistema nos seus próprios negócios, tanto quanto possível. Nessa época de conflitos e inquietações, é encorajador saber que houve recentemente alguns casos em que pessoas renunciaram voluntariamente a possíveis lucros.
O ideal a que devemos chegar é o de trabalhar por amor e desejo de servir à comunidade, à nação e à todas as Ondas de Vida, e só acidentalmente promover os interesses do indivíduo. Pensem no entusiasmo que será criado quando tal programa se tornar universal e cada trabalhador estiver tão ansioso pelo sucesso do seu companheiro de trabalho quanto pelo seu próprio. E, como resultado, a condição de todos será muito melhorada mediante esse regime de cooperação e amor fraterno, em comparação com o sistema existente de luta egoísta e competição.
Que bênção será quando esse ideal se estabelecer em toda parte, como acabará acontecendo, quando esse amor altruísta que se interessa pelo bem-estar de todos os nossos semelhantes se tornar universal! Que todos aqueles que desejam sinceramente herdar o Reino dos Céus examinem mais uma vez o Evangelho de Cristo no que diz respeito ao seu ensino sobre esse assunto.
(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross de outubro/1920 e traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil)
Há somente dois caminhos no labirinto que é a vida. Um leva ao abismo insondável onde os corpos e as almas se movem velozmente num mundo de trevas feito pelo ser humano.
O outro leva às regiões elevadas onde Deus, o Bem, a Verdade e a Beleza reinam para sempre, onde as Mentes e as almas se fortalecem, vivem e crescem eternamente. É isso que Cristo nos ensinou aqui: “Vinde a mim todos os que trabalhais e vos achais carregados, e eu vos aliviarei.” (Mt 9:28). Aqui há flores de variados perfumes e fragrâncias, ouve-se o canto dos pássaros, o céu é mais azul e o ar mais limpo. A visão é fortalecida e é capacitada para penetrar mais profundamente nesse céu azul. Aqui a luz segue iluminando mesmo depois que o Sol se põe, as estrelas se movem mais rapidamente e o mistério da Páscoa da Ressurreição é revelado ao feliz mortal. O Espírito de Amor, o Cristo, luta ano após ano, no coração da Natureza; as aves, os rios, as flores, cada fibra de uma planta se entregam alegre e graciosamente para receberem em seu seio a carícia desse presente de amor, no dia de Páscoa – o presente do Pai, que nos dá seu Próprio Filho, ano após ano, para que tenhamos vida e a tenhamos abundantemente.
A Páscoa traz consigo um tão grande Poder Cósmico que pode romper todas as cadeias do sofrimento e da dor criadas pelas fraquezas e os erros dos seres humanos. Todo aquele que crucificar o corpo de pecado de seu interior por um esforço de vontade, poderá receber durante essa época, essa infusão de vida, que vem de Cristo, que se dá a nós, sem limites.
Pode ser um Jacó que, praticando a astúcia e o engano que lhe trazem prosperidade material, aprenda que isso lhe tira a paz da Mente e da Alma. E quando o tumulto do mundo cessa e o Espírito fala quietamente ao Espírito no silêncio da noite, sua alma clama e a luz se faz nela.
Pode ser uma Madalena que, desiludida e penitente se afasta do mundo em que tudo é engano, miragem, ilusão e sem piedade, para crucificar-se, a si mesma, na solidão e no desamparo. Mas, quando a tranquilidade e o sossego são mais intensos, maior é a eloquência do Espírito, porque aí o Espírito é chamado pelo próprio Espírito e pode ouvir a sua voz. O coração que se inclinar sincera e humildemente é elevado, sua alma recebe a palavra de Perdão, a graça tão esperada. Com lágrimas de felicidade prosseguirá seu caminho, confiantemente, enquanto repete alegremente: “Uma Nova Vida”, “Vai e não Voltes a Pecar”. O Cristo de Amor que tudo perdoa, nasceu dentro de si.
Pode ser um José, lutando por perdoar, consciente da miséria que seu ressentimento acarreta. Ou um Tomé que, desejoso de vida abundante, se agarra ao invólucro da dúvida e do ceticismo, que lhe roubam a doçura e o poder da fé que redime. “Mete aqui o teu dedo e vê as minhas mãos“, disse-lhe Cristo. Depois de convencê-lo disse novamente: “Tu crestes, Tomé, porque me viste, bem-aventurados os que não viram e creram.” (Jo 20: 27-28).
Na Páscoa, os braços universais do engrandecimento espiritual estão estendidos, prontos para elevar, todo aquele que o mereça, ao Reino dos Céus. Não podemos seguir dois caminhos – temos que escolher um e nos afastar do outro. Os Anjos se regozijam cada vez que um Aspirante à vida superior escolhe o caminho reto! Na Páscoa, legiões desses seres elevados esperam-nos ansiosos, com os braços estendidos para nos ajudar.
Que esta Páscoa seja para você, realmente, o Domingo da Ressurreição!
(Publicado na Revista “Serviço Rosacruz” – fevereiro/1985 – Fraternidade Rosacruz – SP)
Três pequenas cidades podem orgulhar-se de haver hospedado o Cristo Jesus — a maior Luz que a Terra jamais conheceu: Belém, Nazaré e Cafarnaum.
A cidade de Belém, “Casa do pão”, onde a criança santa nasceu; a cidade de Nazaré, o lugar onde o tempo é utilizado para a vida pessoal, usado para crescer em fortaleza e conhecimento.
Vamos detalhar mais sobre a terceira cidade, a de Cafarnaum que significa “cidade do Consolador”. Ficava no território da tribo de Neftali, limítrofe do da tribo de Zabulon. No Evangelho Segundo S. Mateus estudamos como ele relacionou o Cristo ao trecho do Livro do Profeta Isaías (8:23 a 9:1): “No passado, o Senhor humilhou a terra de Zabulon e a terra de Neftali. No futuro, glorificará o caminho do mar, a outra margem do Jordão e a Galileia dos gentios: o povo que caminhava nas trevas viu grande luz; sobre os habitantes da terra das sombras uma luz brilhou”.
O “caminho do mar” ia de Damasco ao Carmelo, através do Jordão (também chamada “Peréia”, do grego peran, que significa “além”, e que hoje é denominada “Transjordânia”).
A Galileia dos gentios é a cidade de Cafarnaum, porque nela havia grande mistura de judeus e gregos e constituía um forte entreposto comercial, com ligações por terra e mar com os distritos circunvizinhos e que demandavam Horã, Tiro, Sidon, Síria e Egito. Daí serem tidos os cafarnaitas, pelos ortodoxos da Judeia, como “livres-pensadores” e como “heréticos sincretistas”. Mas justamente por isso o terreno era fértil para a pregação de Cristo Jesus, com almas sinceras, sem hipocrisia, podendo manifestar livremente suas crenças.
Dentre as interpretações bíblicas, a que se relaciona com a Astrologia Rosacruz diz que Jacó tinha 4 esposas (Lia, Raquel e suas Amas) que representam as 4 fases da Lua. Com elas gerou 13 filhos, sendo uma filha, Diná, que representa o único Signo feminino: Virgem. Dois filhos, Simeão e Levy, representam o Signo de Gêmeos; e os demais 10 filhos, os outros Signos do Zodíaco. A região de Neftali está ligada a Capricórnio; Neftali era um dos filhos de Jacó, representado por uma corça que partia em corrida até vencer um ano (iniciado pelo Solstício de Dezembro). Deduzimos, pois, dentro dessa simbologia, que Neftali era um lugar de provas, de séria concentração, de análise, atributos saturninos valiosos na evolução espiritual.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de novembro/1977-Fraternidade Rosacruz-SP)
Naftali, um dos símbolos de Capricórnio, é o veado perdido, um dos filhos de Jacó, o Sol, que, de novo, dispara a fim de percorrer mais uma jornada anual. Começamos 2023.
Embora, aparentemente, todos os anos sejam iguais, porque são medidos pela marcha da Terra em torno do Sol, a translação, sabemos, à luz da Astrologia Rosacruz, que nada se repete. Espirais dentro de espirais, recapitulações sem conta, mas sempre sob novas condições. Na contínua e harmoniosa marcha dos Astros em suas respectivas órbitas, o quadro dos céus se renova constantemente, de minuto a minuto. Somente após 25.920 anos comuns, a contar de uma configuração determinada, a posição dos Astros, no céu, volta a formar o mesmo quadro. Contudo, mesmo assim esse quadro repetido nos céus realiza-se sob novas condições, em uma espiral acima. A humanidade e os demais Reinos se encontram então com novas condições internas e reagem diferentemente. Nada se repete, em realidade. A vida é movimento e renovação constantes, mesmo nos aparentes repousos.
Começa um ano novo exotérico, de fato. Começa pela experiência saturnina adquirida no passado. Renova-se pelo revolucionador Urano; reveste-se, racionalmente, de novas aspirações aquarianas; infunde-se da religiosidade de Peixes; galvaniza-se com a energia de Áries; firma-se na calma e persistência de Touro; empreende os voos inquiridores de Gêmeos; lança a semente germinadora e imaginativa de Câncer; acrescenta o calor e a coragem de Leão; concebe os grãos de realização de Virgem; dá o equilíbrio e a beleza de Libra; o dinamismo e a emoção de Escorpião; o idealismo e a bondade de Sagitário e, assim, termina mais uma obra anual. É uma escola admirável. Temos de frequentá-la dia após dia, ano após ano com as capacidades que trouxemos das vidas e anos anteriores, modificando sempre nossas reações às influências astrais. Enquanto houver dor, sofrimento, tristeza, angústia, neurose, ódio, violência é sinal seguro de que o “fermento” dentro de nós encontra matéria reativa de defeitos, de ignorância. Temos de chegar ao ponto em que nenhuma qualidade adversa dos Signos ou dos Astros encontrem reação e sintamos como o Cristo — “não resistir ao mal”.
Lenta e seguramente, o altruísmo ganha terreno e o ser humano interno se converte em um Hércules, o ousado filho dos deuses capaz de vencer as doze tarefas; isso é, capaz de formar em si, de forma alquímica, as qualidades positivas dos corpos macrocósmicos e se converter em uma réplica dos céus, um eco de Deus, uma partícula individualizada do Cosmos.
Desejamos que cada tropeço, dor ou alegria, no decorrer do ano que inicia, seja encarado pelo Estudante Rosacruz de forma segura, positiva e compreensiva, como correções e elogios que um professor põe nas provas de seus alunos. São 365 páginas em branco para preenchermos com nossos atos. Por eles é que será avaliado o nosso avanço. O Estudante Rosacruz sincero e humilde medita muito sobre cada correção e advertência, para que não a repita mais, porque sabe que mais profundamente aprende com os erros do que com os êxitos.
E persiste, cheio de esperança, no futuro, não apenas para passar pela vida ou “passar de ano”, mas para aprender o melhor possível aquilo que lhe é ensinado; persiste, não para obter um diploma, porém com o amoroso propósito de melhor servir a seu próximo, à semelhança dos invisíveis mestres que agora o ensinam.
Nessa ordem de ideias é que, muito sinceramente, desejamos a todos que renovem seu propósito para uma vida melhor e mais alta no decorrer do ano de 2023, perseguindo aquele ideal enunciado por nosso Sublime Mestre: “Que sejamos perfeitos como nosso Pai Celestial é perfeito”.
Que as rosas floresçam em vossa cruz
No Evangelho Segundo São João 4:5-10 estudamos que Cristo-Jesus “chegou, então, a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, perto da região que Jacó tinha dado a seu filho José” e onde se achava o poço (“Ali se achava a fonte de Jacó”) de onde se tirava a água que dessedentara Jacó, sua descendência e seu gado. No versículo 6 lemos que, “fatigado da caminhada, Jesus sentou-se junto à fonte”, quando “Uma mulher da Samaria chegou para tirar água. Cristo-Jesus viu essa samaritana chegar e disse-lhe então: “Mulher, dá-me de beber”. Essa, percebendo tratar-se de um judeu, respondeu: “Como, sendo judeu, tu me pedes de beber, a mim que sou samaritana?”. Porque os judeus não se comunicam com os samaritanos. A isso respondeu Cristo-Jesus: “Se conhecesses o dom de Deus e quem é que te diz: ‘Dá-me de beber’, tu é que lhe pedirias e ele te daria água viva!”.
Preste a atenção a alguns pontos de relevante importância a respeito de sua própria vida e de toda a humanidade.
Esse foi o primeiro passo dado por Cristo em Seu Ministério, para estender fora do povo escolhido, a toda a humanidade, sua doutrina unificadora e redentora. No entanto, até hoje a maioria da humanidade abrasa na sede da insatisfação íntima e de sofrimento de toda a ordem, cuja causa única é a falta de compreensão e, sobretudo, de vivência das grandes e sempre atuais verdades contidas nas entrelinhas dos Evangelhos.
Cristo-Jesus conhecia profundamente as carências humanas quando dizia: “tendes olhos e não vedes, ouvidos e não ouvis.” (Mc 8:18). A evolução do ser humano comum é lenta. Alguns há que entram e saem da aula da vida quase no mesmo estado. Mais de dois mil anos transcorreram e se Cristo hoje voltasse ao mundo teria de dizer as mesmas coisas. Por isso afirmou que não sabia quando voltaria. Depende somente de nós…
Cumprindo a finalidade da Fraternidade Rosacruz é que vimos juntar esta exortação: “não há nada mais essencial nesta vida do que o conhecimento de nossa própria natureza e a razão de nossa existência”. A Fraternidade Rosacruz pode esclarecer integralmente, dando uma real motivação à sua vida e ajudando-o a assentar as bases da verdadeira paz e felicidade.
Quando, em 1909, foi lançado a público a obra fundamental de Max Heindel, o livro “Conceito Rosacruz do Cosmos”, foi justamente para lançar nova luz à má compreendida Religião Cristã, dando a chave para um entendimento racional das verdades evangélicas e sua conciliação com a vida moderna. A Filosofia Rosacruz ilumina a parábola e o simbolismo permitindo-nos penetrar-lhe a essência figuradamente exposta pelo Mestre “para os que a vissem, não a enxergassem, e ouvindo-a, não a escutassem”, isso é, oculta dos que buscam a beleza exterior, o encanto da forma e não a alma, vislumbrada apenas por quem tem amadurecimento interior.
Falamos de uma cidade e de um poço, ao lado do qual se sentou Cristo-Jesus. Falamos também da água viva, referida pelo Mestre à mulher samaritana.
Que significa cidade? Ao pé da letra e num sentido histórico, quase nenhum proveito e sentido trás. Porém, considerando esotericamente o termo, veremos tratar-se de uma parte da nossa natureza, cujos elementos nós, o Ego, busca incorporar a seu Reino. Ali existia um poço, a beira do qual, como Egos cansados da jornada, paramos para repousar. Realmente, nós, o Ego, nos estafamos na luta pela conquista da nossa “natureza inferior”, que se alimenta ainda do poço de suas tradições, de seus hábitos e desconhece o sabor da água viva, que satisfaz permanentemente nossas necessidades reais, pois somos Egos e não há como fugir dos nossos próprios reclamos. Enquanto continuamos a beber da água do poço, teremos necessidade de renascer. Só a água viva da espiritualidade poderá redimir e transubstanciar o que há de humano, espiritualizar o que há de material, eternizar o que há de transitório, conforme nos explica o apóstolo São Paulo em sua Epístola aos Efésios. Realmente, não encontramos tempo para alimentar nossa alma com coisas superiores. Não buscamos uma pausa para uma prece sentida. A vida do ser humano comum decorre numa competição febril e nervosa, cheia de preocupações, angústias, temores, ódio, astúcias, ambições e seu preço logo se evidencia nas mais variadas formas de enfermidades ou doenças modernas, que devastam o Corpo Denso, até muito antes dos cinquenta anos de idade aqui (!). Quem disse que a vida espiritual não tem fundamento prático? Não nos referimos à Religião, tal como é hoje praticada pela maioria. Nem a criticamos. A culpa é daqueles seres que se acomodaram às suas conveniências. Cristo continua em Seu lugar e continua a esperar pelo nosso entendimento e pela prática dos princípios que nos levarão à posteridade. Não há outro Caminho, não há outra Verdade, não há outra vida real senão essa: a água viva que Ele oferece a todos.
Você sofre porque quer, teme porque quer. Está em seu livre arbítrio escolher a solução. Um bom ano novo não pode cair das nuvens ou esperar contar com a sorte. Precisa ser conquistado por cada um de nós.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – janeiro/1967 – Fraternidade Rosacruz – SP)
(*) Pintura: -Jesus asks the Samaritan woman for a draft from the well-Gusatve Dore 1866-1870
Por mais de mil anos o povo judeu aguardara a vinda do Salvador. Nesse acontecimento fundamentara suas mais gloriosas esperanças. No cântico e na sua profecia, no ritual do templo e nas orações domésticas haviam envolvido o Seu nome. Entretanto, por ocasião de Sua vinda, não O conheceram. O Bem-Amado do céu foi para eles “como raiz de uma terra seca”; não tinha “parecer nem formosura”; e não Lhe viam beleza nenhuma para que O desejassem. “Veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam.” (Is 53:2 e Jo 1:11).
Todavia, Deus escolhera a Israel. Ele o chamara para conservar entre os seres humanos o conhecimento de Sua lei, e dos símbolos e profecias que apontavam para o Salvador. Desejava que fosse como fonte de salvação para o mundo. O que Abraão fora na terra de sua peregrinação, o que fora José no Egito e Daniel nas cortes de Babilônia, deveria ser o povo hebreu entre as nações. Cumpria-lhe revelar Deus aos seres humanos.
Na vocação de Abraão, Deus dissera: “Abençoar-te-ei… e tu serás uma bênção… e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gn 12:21-3). O mesmo ensino foi repetido pelos profetas. Ainda depois de Israel ter sido arruinado por guerras e cativeiros, pertencia-lhe a promessa: “Então os restos de Jacó estarão no meio de muitos povos, como um orvalho que vem do Senhor, e como gotas de água que caem sobre a erva, sem dependerem de ninguém, e sem esperarem nada dos filhos dos homens” (Mq 5:7). A respeito do templo de Jerusalém, o Senhor declarou por intermédio de Isaías: “Minha casa será chamada casa da oração para todos os povos.” (Is 56:7).
Mas os israelitas fixaram suas esperanças em grandezas mundanas. Desde o tempo de sua entrada na terra de Canaã, apartaram-se dos mandamentos de Deus e seguiram os caminhos dos gentios. Era em vão que Deus enviava advertências por Seus profetas. Em vão sofriam eles o castigo da opressão gentílica. Toda reforma era seguida da mais profunda apostasia.
Houvessem os Filhos de Israel sido leais ao Senhor, e Ele teria podido cumprir Seu desígnio, honrando-os e exaltando-os. Houvessem andado nos caminhos da obediência, e tê-los-ia exaltado “entre todas as nações que criou para louvor, e honra, e glória Sua”. “Todos os povos da terra verão que é invocado sobre ti o nome do Senhor”, disse Moisés; “e temer-te-ão”. “Os povos… ouvindo todos estes preceitos” dirão: “Eis um povo sábio e inteligente, uma nação grande.” (Dt 26:19; 28:10; 4:6). Devido a sua infidelidade, porém, o desígnio de Deus só pôde ser executado por meio de contínua adversidade e humilhação.
Foram levados em sujeição a Babilônia, e espalhados pelas terras dos pagãos. Em aflição renovaram muitos a sua fidelidade ao concerto de Deus. Enquanto penduravam suas harpas nos salgueiros, e lamentavam o santo templo posto em ruínas, a luz da verdade brilhava por meio deles e difundia-se entre as nações o conhecimento de Deus. O sistema pagão de sacrifícios era uma perversão do sistema que Deus indicara, e muitos dos sinceros observadores dos ritos pagãos aprenderam com os hebreus o significado do serviço devidamente ordenado, apoderando-se, com fé, da promessa do Redentor.
Muitos dos exilados sofreram perseguição. Não poucos perderam a vida em virtude de sua recusa de observar as festividades pagãs. Quando idólatras se levantaram para esmagar a verdade, o Senhor levou Seus servos à presença de reis e governadores para que estes e seu povo pudessem receber a luz. Repetidamente os maiores monarcas foram levados a proclamar a supremacia do Deus a quem seus cativos hebreus adoravam.
Mediante o cativeiro da Babilônia, os israelitas foram realmente curados do culto de imagens de escultura. Durante os séculos que se seguiram, sofreram opressão de seus inimigos gentios, até que se afirmou neles a convicção de que sua prosperidade dependia da obediência prestada à lei de Deus. Mas com muitos deles a obediência não era motivada pelo amor. Tinham motivo egoísta. Prestavam a Deus um serviço exterior como meio de atingir a grandeza nacional. Não se tornaram a luz do mundo, mas excluíram-se do mundo a fim de fugir à tentação da idolatria. Nas instruções dadas a Moisés, Deus estabeleceu restrições à associação deles com os idólatras; estes ensinos, porém, haviam sido mal interpretados. Visavam preservá-los contra as práticas dos gentios. Mas foram usados para estabelecer uma parede de separação entre Israel e todas as outras nações. Os judeus consideravam Jerusalém como seu céu, e tinham reais ciúmes de que Deus mostrasse misericórdia aos gentios.
Depois da volta de Babilônia, foi dispensada muita atenção ao ensino religioso. Ergueram-se por todo o país sinagogas, nas quais a lei era exposta pelos sacerdotes e escribas. E estabeleceram-se escolas que, a par das artes e ciências, professavam o ensino dos princípios da justiça. Esses agentes perverteram-se, porém. Durante o cativeiro, muitos do povo haviam adquirido ideias e costumes pagãos, os quais foram introduzidos em seu serviço religioso. Conformaram-se, a muitos respeitos, com as práticas dos idólatras.
À medida que se apartavam de Deus, os judeus perderam em grande ponto de vista os ensinos do serviço ritual. Esse serviço fora instituído pelo próprio Cristo. Era, em cada uma de suas partes, um símbolo d’Ele; e mostrara-se cheio de vitalidade e beleza espiritual. Mas os judeus perderam a vida espiritual de suas cerimônias, apegando-se às formas mortas. Confiavam nos sacrifícios e ordenanças em si mesmos, em lugar de descansar n’Aquele a quem apontavam. A fim de suprir o que haviam perdido, os sacerdotes e rabis multiplicavam exigências por sua conta; e quanto mais rígidas se tornavam, menos manifestavam o amor de Deus. Mediam sua santidade pela multidão de cerimônias, ao passo que tinham o coração cheio de orgulho e hipocrisia.
Com todas as suas minuciosas e enfadonhas injunções, era impossível guardar a lei. Os que desejavam servir a Deus e procuravam observar os preceitos dos rabinos, mourejavam sob pesado fardo. Não podiam encontrar sossego das acusações de uma consciência turbada. Assim operava Satanás para desanimar o povo, rebaixar sua concepção do caráter de Deus, e levar ao desprezo a fé de Israel. Esperava estabelecer a pretensão que manifestara quando de sua rebelião no céu – que as reinvindicações de Deus eram injustas, e não podiam ser obedecidas. Mesmo Israel, declara ele, não guardava a lei.
Ao passo que os israelitas desejavam o advento do Messias, não tinham um reto conceito da missão que Ele vinha a desempenhar. Não buscavam redenção do pecado, mas libertação dos romanos. Olhavam o Messias por vir como um conquistador para quebrar a força do que os oprimia, e exaltar Israel ao domínio universal. Assim estava preparado o caminho para rejeitarem o Salvador.
Ao tempo do nascimento de Jesus, a nação estava irritada sob o governo de seus dominadores estrangeiros, e atormentada por lutas internas. Fora permitido aos judeus manterem a forma de um governo separado; mas coisa alguma podia disfarçar o fato de se achavam sob o jugo romano, ou reconciliá-los com a restrição de seu poder. Os romanos pretendiam o direito de indicar ou destituir o sumo sacerdote, e o cargo era muitas vezes obtido pela fraude, o suborno e até pelo homicídio. Assim o sacerdócio se tornava mais e mais corrupto. Todavia os sacerdotes ainda ostentam grande poder, e o empregavam para fins egoístas e mercenários. O povo estava sujeito as suas desapiedadas exigências, e era também pesadamente onerado pelos romanos. Esse estado de coisas causava geral descontentamento. Os levantes populares eram frequentes. A ganância e a violência, a desconfiança e apatia espiritual estavam corroendo o próprio âmago da nação.
O ódio dos romanos, bem como o orgulho nacional e espiritual, levaram os judeus a se apegarem ainda rigorosamente as suas formas de culto. Os sacerdotes tentavam manter reputação de santidade mediante escrupulosa atenção às cerimônias religiosas. O povo, em seu estado de trevas e opressão, e os príncipes, sedentos de poder, ansiavam a vinda d’Aquele que havia de vencer seus inimigos e restaurar o reino a Israel. Eles tinham estudado as profecias, mas sem percepção espiritual. Esqueciam, portanto, os textos que apontavam à humilhação a primeira vinda de Cristo, e aplicavam mal os que falavam da glória do segundo. O orgulho lhes obscurecia a visão. Interpretavam a profecia segundo seus desejos egoístas.
Note a semelhança que se repetiu durante todo esse tempo da primeira vinda de Cristo, ao longo da história com as pessoas e que em muitos casos continuam hoje: ou não reconhecem o Cristo como o nosso Salvador e Redentor, ou preferem continuar a “barganhar com Deus por aquisições materiais” ou, ainda, fazem de conta de acreditam em Cristo, mas na prática agem de forma ou contrária ou com desdém.
(Publicado na Revista ‘Serviço Rosacruz’ – setembro/1979 – Fraternidade Rosacruz – SP)
Virgem é um Signo mental, regido por Mercúrio, cuja cor é o violeta. Virgem é representado, no Velho Testamento, no Mito Solar de Jacó (o Sol) e seus filhos (os Signos do Zodíaco), por Dinah. Na história da evolução humana marcou o início de nossa evolução espiritual, o ponto em que o Espírito, através da Mente, começou a se manifestar como ser humano externo. Outro simbolismo de Virgem é o da Virgem Celestial, que pela Imaculada Concepção gerou Cristo, não do Cristo de nós conhecido, mas de todos os Salvadores do Zodíaco. É um dos Signos mais sublimes do Zodíaco, um dos mais místicos e tão repleto de significado oculto que seu completo sentido não pode ser compreendido plenamente, salvo por uma luz interna iniciática. No Apocalipse, Virgem é a Senhora que traz na cabeça sete estrelas (os setes Astros do nosso Sistema Solar) e a Lua a seus pés, representando o ideal de pureza dado a Terra, cujo ideal, uma vez conquistado, nos possibilitará a gerar o Cristo Interno.
As pessoas com Virgem no Ascendente[1] são de estatura mediana, de grande crâneo e o queixo frágil (grande intelecto e pouca vontade), pés pequenos, voltados para dentro, dificultando o andar. Vivos e ativos, percepção fácil, de boa eloquência, facilidade para aprender línguas, escritores férteis. Gostam mais de trabalhos internos que de contato com o público. Com o passar dos anos, por falta de exercício, tendem a ficar com volumoso abdômen, trazendo aos intestinos lento funcionamento e acúmulo de toxinas, que provocarão enfermidades. Negativos, gostam de falar de doenças e de ser doentes, em vez de reagir, exigindo, pois, o auxílio de pessoas firmes, quase cruéis, para levá-las de volta a saúde e tirar-lhes o conformismo suicida. Não gostam de ver sangue; são “coração de galinha”. Mas se dominam estas tendências, tornam-se ótimos enfermeiros e farmacêuticos, porque gostam de assuntos relacionados com a saúde, tais como: química, farmácia, alimentação, higiene, etc.
Genericamente, o temperamento dos nascidos em Virgem não é simpático, pois a predominância intelectual os torna cínicos, céticos a novos conhecimentos não demonstráveis, gostam de coisas fáceis, de mandar e quando mandam são dominadores, atraindo muitos inimigos duradouros. Seus Amigos igualmente são firmes.
A disposição mercuriana lhes traz muitas mudanças de condições. Quando se interessam por qualquer assunto, que lhes traga recompensas fazem-se industriosos e merecem as ganhos e triunfos.
Todavia, estas características são gerais. Só o exame pessoal do tema pode determinar o “todo” individual com segurança.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – agosto/1964 – Fraternidade Rosacruz – SP)
[1] N.R.: entre 11 e 20 graus e sem Astros na primeira Casa
O Corpo Denso da Terra (a Região Química do Mundo Físico) alcança sua maior taxa vibratória quando o Sol entra em Capricórnio.
O símbolo pictórico desse Signo é uma cabra (lembrando que os ovinos (ovelhas) e os caprinos (cabras) fazem parte da mesma família, a Bovidae. Há quatro milhões de anos as ovelhas ainda eram cabras, não eram separadas geneticamente como uma espécie diferente como é hoje, descobriram os pesquisadores); e a cabra era o animal sacrificial durante a Era de Áries, quando o Solstício de Dezembro caía na constelação de Capricórnio. Esses antigos sacrifícios foram sublimados até seus equivalentes espirituais, mas o seu significado esotérico, a significação conhecida pelos candidatos à Iniciação, foi sempre o mesmo. Para os antigos, uma cabra simbolizava sabedoria porque, geralmente, se reconhecia que o êxito no Caminho de Preparação e Iniciação só podia ser obtido por meio do sacrifício.
Misticamente falando, há dois “portais”, através dos quais os Egos entram em um renascimento aqui e dele terminam (quando se morre aqui).
Cosmicamente, essas portas são as de Câncer e Capricórnio. Os Egos se cobrem de “vestimentas de carne” por meio das forças de Câncer e da Lua, pois Câncer é o Signo da Virgem Cósmica e a Lua é seu Regente. Por meio das forças do Signo oposto do Zodíaco, Capricórnio, que é regido por Saturno, o colhedor, ocorre a dissolução do Corpo mortal dos Egos e sua liberação para que possam voltar aos planos superiores. Essa corrente de almas, ascendendo e descendendo, através dessas duas portas celestiais, é a realidade cósmica que Jacó contemplou em sua visão.
O dia 21 de dezembro, a nota-chave planetária troca de Sagitário para Capricórnio. A chave de Sagitário é o êxtase divino, expresso na fraternidade que regozija, na repentina crescente de cores claríssimas e na harmonia da estação do Advento (período do ano que antecede o nascimento do Cristo Cósmico no centro da nossa Terra todos os anos). A nota-chave de Capricórnio é a consumação divina.
A Terra está submergida na luz branca da consagração, quando as correntes de vida planetárias se invertem, e a força do Cristo Cósmico começa a subir para o Sol. Essas forças vão crescendo do dia 21 de dezembro até a meia-noite do dia 24, no qual adquirem sua máxima potência, mas não declinam logo. As poderosas radiações solsticiais da força espiritual envolvem a Terra até a décima segunda noite seguinte, um intervalo considerado pelos primeiros Cristãos e destinado a ser revivido hoje.
O cântico dos Anjos, enquanto o Sol se dirige para o sul, está expresso em tons menores. À meia-noite do dia 24 de dezembro, a Noite Santa, seus coros se transportam a tonalidades maiores, quando entoam, cheios de regozijos, a nota-chave da Terra: “Glória a Deus nas alturas, e paz na Terra aos homens de boa vontade”.