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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Por que vocês recomendam sempre que construamos Corpos melhores para as vidas futuras e o que entendem exatamente por essa recomendação?

Resposta: Desde o começo do Período de Saturno nós, um Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado aqui, fomos aprendendo a construir os nossos veículos. Em nossos dias, apesar dos eons de Involução-Evolução, nossos Corpos Densos só possuem cinquenta por cento da sua eficiência. Para podermos avaliar o que serão esses Corpos Densos em seu estágio máximo, é suficiente observar as mudanças e aperfeiçoamentos já constatados, guardando em mente que a espiral evolutiva se torna acelerada, devido à maior experiência já adquirida por nós, que lhe confere eficácia mais extensa.

Em certos tempos, o tato era um “sentido localizado”, análogo aos sentidos de audição, paladar, visão e olfato de nossos dias. O sentir humano efetuava-se, nos primórdios da evolução, por meio de um órgão saliente da parte superior da cabeça que se transformou no órgão que chamamos hoje de Glândula Pineal. Quanto ao tato, já não temos um órgão específico, podendo, assim, sentir pelo Corpo Denso todo. A mesma mudança de “sentido localizado” para capacidade de sentir do Corpo Denso inteiro surgirá para a visão, o olfato, a audição e o paladar.

Mais tarde, ainda, ocorrerá mais uma grande mudança: haverá a união da visão com a audição e, também, por outro lado do paladar e o olfato. Todos se unirão, então, com o tato e todos esses sentidos atuais se transformarão em um saber perceptivo de ordem superior.

Nós aprendemos lições de aperfeiçoamento do Corpo Denso durante as sucessivas vidas aqui na Terra. Construímos um Corpo, o utilizamos em nossa vida e assim descobrimos as imperfeições dele. Por exemplo, o sistema muscular pode estar perfeito, porém as falhas do coração ou do pulmão causarão doenças e enfermidades. Nós, atentos, poderemos modificar as construções dos órgãos que nos causam sofrimentos e dores, quando da elaboração do Arquétipo de uma nova vida. Se o sofrimento foi bastante intenso para chamar a nossa atenção para aquele órgão, nos esforçaremos na construção de um órgão mais perfeito, a fim de que possamos sofrer menos na próxima vida. Dessa forma, em vez de renascimentos perpetuados com órgãos deficientes, há o esforço contínuo de aperfeiçoamento da nossa parte com o intuito de evitar os sofrimentos e as dores. Também a parte externa do Corpo Denso poderá ser aperfeiçoada. Se insistimos em não sermos atentos, estamos sujeitos a passar várias vidas com um rosto deformado, defeitos na coluna, membros desproporcionados até criarmos consciência nesse particular, quando então, remediaremos os defeitos, quando da construção do próximo Arquétipo.

A beleza, a sabedoria e a força são atributos divinos e, também, metas de aperfeiçoamento de cada um de nós em suas passagens pela Terra, vida após vida. Devemos, portanto, tanto descobrir, como aperfeiçoar as falhas do nosso Corpo Denso, da Mente e, também, do nosso Corpo de Desejos em nossa evolução, enquanto estamos aqui nessa mais uma vida terrestre!

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – julho/1984 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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A Ilha de Patmos

O último livro da Bíblia nos fala que o Apóstolo S. João escreveu o Apocalipse (O Livro da Revelação) na Ilha de Patmos.

Ao dizer, S. João que “se encontrava na Ilha de Patmos”, há uma grande significação. A palavra “Patmos” significa iluminação, e nos tempos anteriores a Cristo, a expressão “Ilha de Patmos” era usada para se referir à Iniciação. Por meio de seu progresso no caminho iniciático, “o Discípulo – Amado” foi capaz de estar em Espírito, em estado de consciência necessária para ver nos reinos superiores e funcionar ali em seus veículos invisíveis.

Quando estudamos a Revelação, encontramos como uma de suas características mais notáveis, que está baseada no místico número sete. S. João teve sete visões nas quais recebeu mensagens para as sete igrejas; há sete Anjos ante o trono, há sete lâmpadas de fogo e sete trombetas; há sete candelabros, os sete selos do “livro”.

O significado do uso do número sete é explicado pelos Ensinamentos Rosacruzes, a qual ensina que nós temos uma constituição sétupla, sendo um Tríplice Espírito que possui um Tríplice Corpo e a Mente.

No Corpo Denso há sete centros espirituais, os quais quando são despertados e desenvolvidos, expressam os nossos (o do Ego, o do Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado aqui) poderes espirituais. Posto que nós temos uma constituição sétupla, e dado que somos a unidade deste particular Campo de Evolução, a quem S. João se refere em sua mensagem, logicamente, é de supor-se que a mensagem que foi escrita por S. João e enviada às “sete igrejas”, encerra informação referente a nós mesmos.

Em outras palavras, as sete igrejas são usadas em um sentido simbólico para referir-se aos nossos sete centros espirituais, os quais têm que ser desenvolvidos no processo evolutivo espiritual. Cada um de nós é um Deus em formação e eventualmente logrará seu divino destino!

(Publicado na Revista ‘Serviço Rosacruz’ – setembro/1988 – Fraternidade Rosacruz-SP)

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