Arquivo de categoria Cura Rosacruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Os Auxiliares Invisíveis Conscientes: cidadãos de dois Mundos

Os Auxiliares Invisíveis Conscientes: cidadãos de dois Mundos

Há uma classe de sensitivos com caracteres fortes positivos por seu poder interno, de acordo com os ditados de sua própria vontade. Esses caracteres podem ser treinados para se converter em Clarividentes voluntários e serem seus próprios senhores em lugar de serem escravos de um espírito desencarnado.

Em alguns sensitivos é possível extrair parte do Éter que forma o Corpo Vital. Quando um espírito desencarnado obtém acesso a um sujeito de tal natureza, desenvolve esse sensitivo como um médium materializante.

O ser humano que é capaz de extrair seu próprio Corpo Vital por um ato volitivo se converte em um cidadão de dois Mundos, independente e livre. São conhecidos, geralmente, como Auxiliares Invisíveis conscientes. Por meio dos exercícios fornecidos pela Escola dos Ensinamentos Ocidentais, a Fraternidade Rosacruz, pode-se lograr, com o tempo, separar os dois Éteres Superiores e o ser humano, então, pode sair de seu Corpo Denso, o físico, deixando-o abandonado momentaneamente, rodeado e vitalizado somente pelos dois Éteres Inferiores.

Os Auxiliares Invisíveis são seres humanos que chegaram a um grau de evolução tal, que, ao mesmo tempo que observam durante o dia, em seu Corpo Denso, uma vida consagrada ao serviço amoroso e desinteressado à humanidade, têm merecido o privilégio de ser, durante a noite, os colaboradores assíduos dos Irmãos Maiores. Os Auxiliares Invisíveis podem dirigir correntes de força magnética curativa para seus pacientes, e também podem materializar mãos para manipular a parte enferma do Corpo Vital do paciente. Todos eles trabalham sob a direção dos Irmãos Maiores, que são os espíritos promotores da obra de conservar a saúde.

Contudo, para se converter em um Auxiliar Invisível é necessário, primeiramente, ser um auxiliar visível, ou seja, levar uma vida ajudando nossos irmãos e a prática do serviço amoroso desinteressado para com os demais.

(Publicado no O Encontro Rosacruz – Fraternidade Rosacruz de Santo André – SP – abril/1982)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Uma Decisão para Caminhar com o Bem ou com o Mal

Estudantes místicos e ocultistas geralmente relatam histórias que soam parecerem falsas para aqueles que não estão familiarizados com a ampla gama de trabalhos realizados pelos Auxiliares Invisíveis. As histórias descritas a seguir ilustram alguns destes trabalhos e, também mostram como são fornecidas provas para os Estudantes sobre a veracidade dos ensinamentos ocultos e místicos.

Certo dia, um Estudante de ocultismo foi jantar num refeitório, escolheu seu prato e sentou-se à sua habitual mesa. Por meio do pensamento, uma amiga lhe chamou, perguntando se ele gostaria de presenciar um fato incomum. Ela deixou claro que se caso aceitasse, ele não teria tempo para jantar.

“Sim, eu gostaria de ver o que você tem para me mostrar”, ele disse. “Eu posso comer outra coisa em outra hora”.

Então, esta amiga, que é uma Irmã Leiga[i], mostrou-lhe uma jovem mulher que era apresentadora e dançarina em um cabaré. Naquela noite, não estava no trabalho porque pegou uma pneumonia que a afastou do trabalho por uma semana. Nesta condição, ela tinha muito tempo para pensar, enquanto ficava deitada em sua cama. Durante esse tempo enferma e de cama, esta jovem saiu de seu corpo e contemplou seu futuro. Ela se viu numa bifurcação de caminhos. Ela tinha que decidir qual caminho tomaria. Não tinha qualquer consciência da presença de seu Anjo, que estava em pé, atrás dela. Também estava inconsciente da presença de uma forma maléfica de um corpo, criado por seus próprios maus pensamentos e que estava em pé a sua esquerda. Igualmente, não tinha consciência da presença do seu Anjo da Guarda, formado pelos seus bons pensamentos, que ficava a sua direita. Estes três estavam esperando sua decisão.

Então, a jovem mulher foi, lentamente, caminhando para a estrada do reto viver, deixando o caminho da perdição para trás. Após ter caminhado uns três metros além da bifurcação, o Anjo da Guarda envolveu-a e, seu Anjo, um ser da onda de vida Angélica, derramou seus raios luminosos sobre ela. Neste momento, a forma maléfica de pensamento se virou e desapareceu. Em seguida, a jovem retornou para o seu Corpo, entrando pela cabeça, e acordou. Ela pulou da cama e chamou sua mãe, contando que tinha morrido, que havia visto sua vida e para onde sua vida estava sendo levada e, ainda, que tinha decidido viver uma vida melhor. Então, perguntou para sua mãe o que ela deveria fazer. Sua mãe era uma mãe de família típica da sociedade, apreciadora de uma vida boa e não sabia o que dizer para ela. “Espere até ficar boa, pois você pode mudar de ideia”, disse a mãe.

A Irmã Leiga, que estava mostrando todos estes acontecimentos para o Estudante, lhe disse que enviaria um Auxiliar para esta jovem moça, a fim de lhe instruir sobre o que ela deveria fazer. Esta jovem pertencia a uma família de bem e acabou indo para um cabaré pelo prazer que aquele ambiente lhe proporcionava.

O aspirante teve que deixar seu jantar sem poder tocá-lo, mas sentiu-se mais do que retribuído, pois ele pode presenciar uma visão maravilhosa. Você pode imaginar que visão maravilhosa poder ver uma garota em seu Corpo de Desejos acompanhada pelo seu Anjo da Guarda, composto pelas boas forma-pensamentos que jovem tinha criado, e ver um Anjo verdadeiro com sua ampla aura composta de cores delicadas e brilhantes?

A forma maléfica de pensamento era realmente seu Corpo de Pecado. Esse Corpo de Pecado é composto por um Corpo Vital e por um Corpo de Desejos, e possui uma consciência individual que é muito impressionante. Ele não pode raciocinar, mas há uma pequena astúcia presente nele que lhe faz parecer como se, na verdade, fosse dotado de um ego interno, e essa astúcia o permite viver uma vida separada, após a morte do Corpo Denso do Ego que o fez. Quando este Espírito retorna a terra, este Corpo de Pecado é, naturalmente, atraído para ele e normalmente permanece com ele por toda a nova vida como um demônio.

(I.H. – AMBER M. TUTTLE)

[i] Irmão Leigo ou Irmã Leiga– Vivem em diferentes partes do mundo ocidental e receberam uma ou mais Iniciações de Mistérios Menores. Ou seja, depois de realizar a 1ª Iniciação Menor, torna-se Irmão Leigo da Ordem Rosacruz. Assim, a evolução dos Irmãos Leigos (ou Irmãs Leigas) é feita através de várias Iniciações Menores. São capazes de abandonar seu Corpo Físico conscientemente, assistir aos serviços e participar nos trabalhos espirituais no Templo da Ordem Rosacruz, junto aos Irmãos Maiores. Portanto: o Irmão Leigo ou Irmã Leiga percorre um caminho de nove graus com sessões no Templo Rosacruz à meia-noite, cada dia da semana para cada grau do primeiro ao sétimo, sendo as reuniões do oitavo e nono graus realizadas nos Equinócios. Também podem abandonar o corpo físico para diversas missões de serviço altruísta, amoroso e desinteressado. A última iniciação de um Irmão Leigo ou Irmã Leiga, nesta fase, é a 9ª Iniciação Menor. Esta é a última Iniciação disponibilizada pela Escola de Mistérios Menores da Ordem Rosacruz. A partir deste momento, o Irmão Leigo ou Irmã Leiga está preparado para tornar-se um Adepto.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Corpo de Pecado de um homem e exemplos de ações destrutivas exercita por ele

Aqui está outra história que me foi transmitida. Alguns Auxiliares Invisíveis foram enviados a um local nas montanhas da parte sul dos Estados Unidos, a uma casa. Eles foram instruídos a ir e impedir que um homem espancasse sua família. Foi dito a um dos Auxiliares Invisíveis que fosse muito cuidadoso e ficasse bastante próximo à sua parceira para que ela não se assustasse o suficiente para voltar para casa e entrar em seu corpo tão repentinamente ao ponto de sofrer um choque.

Quando os Auxiliares Invisíveis chegaram ao lugar, encontraram um homem batendo na esposa. Ele já havia espancado a filha até que ficasse negra, azul e inconsciente. Quando o homem viu o Auxiliar Invisível na sala, parecia que estivesse louco. Os Auxiliares Invisíveis olharam para trás e viram o corpo do pecado mais macabro e horrível que se possa imaginar.

O Corpo de Pecado rosnou para os Auxiliares Invisíveis.

“Vamos embora”, disse a Auxiliar Invisível. “Eu não quero ver Corpo de Pecado algum”.

“Não podemos sair agora, não até livrarmos este homem do seu Corpo de Pecado”, disse o outro Auxiliar Invisível.

O Corpo de Pecado tinha uma cabeça do tamanho de um barril de cerveja, seus quadris e estômago pareciam um barril enorme e os dentes eram como as presas de um javali. Suas mãos possuíam aproximadamente setenta centímetros de diâmetro e pendiam até o chão. Seus pés pareciam grandes remos.

O Corpo de Pecado tinha uma lança afiada com a qual cutucava o homem na nuca, fazendo-o continuar seus atos. O homem estava bêbado, mas parecia ter sido bonito antes de começar a beber uísque.

O Auxiliar Invisível ordenou que o elemental parasse e ele parou. Então ele o fez ficar em um canto da sala. Depois, o Auxiliar Invisível fez o homem parar de bater na esposa, que estava quase inconsciente. O Auxiliar Invisível perguntou ao homem por que ele estava espancando a esposa.

“Eu não sei”, ele disse e limpou a testa como se estivesse limpando a Mente. “Eu não sei por que fiz isso. Algo me levou a fazer”. O homem olhou surpreso para os Auxiliares Invisíveis, que estavam materializados e brilhando intensamente.

Os Auxiliares Invisíveis voltaram sua atenção para a esposa e pediram que ela se levantasse. Ela estava em um estado lamentável, muito machucada, e suas roupas, em pedaços, pois o homem as tinha rasgado e deixado a filha inconsciente, sob a influência do Corpo de Pecado.

Anjos, deixem-me morrer”, disse a esposa. “Já sofri o suficiente e não quero viver. A morte será bem-vinda para mim. Deixem-me morrer”.

Enquanto os Auxiliares Invisíveis conversavam com a mulher, que estava no chão, o Corpo de Pecado avançou contra o homem e o tornou a manipulá-lo. O homem então pulou na esposa, que perdeu a consciência e tornou-se rígida. Logo, estava ao lado do próprio corpo.

“O que aconteceu?”, ela perguntou.

A Auxiliar Invisível se virou para o parceiro e disse: “Ela está morta?”.

“Ela está desmaiada”, respondeu ele.

O Auxiliar Invisível fez o Corpo de Pecado deixar o homem e, assim, a criatura correu para atingi-lo, mas ele a atravessou e ordenou que se fosse. Uma chama azul acendeu onde ela estava; os Auxiliares Invisíveis não a viram mais. Foi o Éter da terra que os Auxiliares Invisíveis viram queimar. O Corpo de Pecado havia reunido o suficiente desse Éter em seu Corpo Vital para mantê-lo unido ao de desejos, enquanto ele o usasse. O Corpo de Desejos voltou ao Mundo do Desejo para se desintegrar.

O homem gritou e caiu desmaiado; três pequenos elementais saíram dele e o Auxiliar Invisível os destruiu em um só golpe. O homem gemeu e se retorceu em muitas formas diferentes, depois se tornou rígido e reto.

“Oh, ele está morto!”, afirmou a Auxiliar Invisível.

“Espere”, disse o seu parceiro, “e você verá se está morto ou não”.

O Auxiliar Invisível atravessou o homem novamente, um elemental de tamanho grande saiu dele e correu para um cachorro que estava agachado embaixo da mesa. O cachorro pulou pela janela e correu na direção de um penhasco íngreme; os Auxiliares Invisíveis sabiam que ele pularia e seria morto; assim, o elemental seria forçado a ir para o Purgatório e ser punido por suas más ações.

Os Auxiliares Invisíveis colocaram a menina e a mãe na cama esfarrapada e fizeram o que puderam para restaurar suas forças e aliviar as dores. Eles se aproximaram do homem, depois disso, trouxeram-no de volta à consciência e mostraram o que havia feito contra a própria família. Ele olhou surpreso para sua esposa e filha. “Quem fez isso?”, perguntou. Depois abraçou as duas e beijou. Era um homem diferente agora, pois tinha sido atormentado por anos, impulsionado por seu Corpo de Pecado. Ele não sabia qualquer coisa do que havia feito e disse que seria melhor se afastar daquele lugar o mais rápido que pudessem.

Um Auxiliar Invisível perguntou ao outro o que havia causado todo o problema. Eles se aproximaram da mulher, da filha e seguraram suas mãos. O homem estava do outro lado da esposa, segurando a mão dela. Os Auxiliares Invisíveis pediram para ver a vida dessas pessoas e o que as colocou nessa condição.

O panorama de suas vidas remontava a três existências, quando a esposa começou a praticar bruxaria com a filha, que na época era outra mulher e não era parente dela. O marido era um sujeito que procurava pessoas ricas para empregá-lo. Essas pessoas, porém, tornaram-se muito malvadas e praticavam atos muito baixos.

Elas destruíram muitas casas e aniquilaram muitas vidas. Finalmente, morreram em condição lamentável. O homem se tornou o pior, depois que começou. Foi então que construiu o terrível Corpo de Pecado, por meio de pensamentos perversos e más ações.

Na vida seguinte, tiveram uma encarnação marcada pela doença e pobreza; a mãe e a atual filha, embora milhares de quilômetros uma da outra, começaram a expiar suas ações malvadas do passado fazendo o que podiam para aconselhar as pessoas a cuidar de sua saúde e não levar vidas imprudentes. Não sabiam, contudo, por que razão estavam tão ansiosas para ajudar os outros.

Eram homens, mas não podiam trabalhar por causa de sua saúde precária. Ambos sofreram muito com a pobreza. O homem era, nessa vida, mulher. E foi de uma coisa para outra, afundando cada vez mais, até que a doença a venceu e ela morreu sem se arrepender. O destino os uniu como marido, mulher e filha para pagarem tal dívida.

Dezesseis anos antes dessa época, o homem e a mulher se conheceram e casaram; mais tarde, a menina nasceu. Logo depois tornou-se vítima de obsessão e tratou muito mal sua família, desde então.

A mulher disse que não podia abandonar o marido, porque já o amara e viveram felizes até ele começar a beber. O homem ficou obcecado por doze anos e gradualmente pior, até a vida se tornar um inferno para eles.

As três pessoas viram suas vidas passadas à medida que o panorama se desenrolava e prometeram viver uma existência melhor, deixando as montanhas. O homem se assustou e queria saber se aquilo aconteceria novamente.

“Não, você ficará bem; a menos que comece a beber de novo”, afirmou o Auxiliar Invisível.

O homem revelou que não era ele mesmo havia doze anos, porém sabia que não tinha acesso ao próprio corpo, porque ficava fora dele a maior parte do tempo; também disse que muitas vezes desejava ser melhor, no entanto, algo sempre o levava a fazer o que tinha feito. O pobre homem falou que quando estava fora do seu corpo, todo tipo de coisa o atormentava. Essas coisas eram os elementais, que variavam, nesse caso, de quinze centímetros de altura a quase três metros ou mais e sua aparência era horrível.

Esses elementais o sufocavam e, quando recuperava o corpo, tinha medo de que algo o estivesse observando. Ele nunca viu, mas isso o levou à bebedeira; assim, costumava ver-se de pé, ao lado do próprio corpo, enquanto alguém estava dentro dele, batendo na sua esposa ou na filha. Quando recuperava o corpo, não sabia nada disso e se perguntava o que havia acontecido. Também falou que os estrangeiros deixaram tudo claro e que, por intermédio de orações e serviço à humanidade, esperava expiar seus pecados do passado.

Esta é uma história triste; no entanto, isso acontece em todas as partes do mundo e é nosso dever tentar entender os motivos pelos quais ocorrem, buscando fazer o que pudermos para contar aos outros, a fim de que a humanidade possa conhecer a verdade. Portanto, quando conhecemos os perigos da bebida forte ou outros males, estamos menos sujeitos à obsessão, essa condição terrível.

(do Livro: As Atividades dos Auxiliares Invisíveis – por Amber M. Tuttle)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Os dois primeiros renascimentos humanos de um gorila que chegou ao estágio de ser humano

Os dois primeiros renascimentos humanos de um gorila que chegou ao estágio de ser humano

Relatarei mais uma história do trabalho dos Auxiliares Invisíveis que ilustra bem a ajuda que é dada aos seres atrasados para que eles possam obter o progresso mais rápido em sua evolução. Alguns Auxiliares Invisíveis estavam na parte oeste da América do Norte e se encontraram com um menino negro que se parecia muito com um gorila[1]. Eles conversaram com o menino e descobriram que ele estava muito disposto a aprender. Ele era um bom e forte nadador. Ele tinha salvado muitas pessoas numa recente inundação. Os Auxiliares Invisíveis descobriram que ele estava, agora, no seu segundo corpo humano e que ele tinha renascido duas vezes nos últimos quinhentos anos.

O menino seguiu uma das Auxiliares Invisíveis por todo os lugares, e disse que gostava dela. Quando ela disse que estava indo embora, o menino disse que gostaria de convidá-la para visitá-lo, mas que sua casa havia sido destruída pela inundação e não sabia onde estavam seus pais. A Auxiliar Invisível o beijou, ele a abraçou e disse: “Eu sei que vocês dois não são como eu. Não tenho certeza, mas vocês parecem pessoas que voam pelos ares. Eu já vi vários deles e eles conversaram comigo quando estava dormindo”.

Os Auxiliares Invisíveis contaram para ele que eles viajam pelo ar.

“Então vocês são Anjos”, disse o menino. “Meus pais me contaram sobre os Anjos”.

A Auxiliar Invisível lhe disse que em breve o veria novamente e falou sobre seu trabalho.

“Certifique-se e me encontre, porque eu não sei onde estarei”, o menino respondeu.

“Tudo bem”, disse a Auxiliar Invisível. “Agora, seja um bom menino e ajude em tudo o que você puder”.

Ele disse que faria, e os Auxiliares Invisíveis desapareceram.

Mais tarde, os Auxiliares Invisíveis encontraram o menino, porém, ele não havia ainda encontrado seus pais. Os Auxiliares Invisíveis os procuraram e os encontraram no país do outro lado da terra inundada. Eles retornaram até ao menino e disseram-lhe que iriam levá-lo para casa de seus pais.

“Meus pais são bons para mim, mas eu prefiro ir com vocês”, ele disse.

Os Auxiliares Invisíveis disseram-lhe que se deitasse e obedecesse. Os Auxiliares Invisíveis então o pegaram, carregaram pela água até o lar temporário de seus pais, o colocaram no chão e o acordaram. Ele estava atordoado, mas feliz. Os Auxiliares Invisíveis entraram com ele na casa; sua mãe correu até ele e o beijou e o seu pai o abraçou.

Os Auxiliares Invisíveis descobriram que os pais eram pessoas boas e inteligentes e que eram muito gentis com o menino. Os Auxiliares Invisíveis conversaram com os pais, enquanto o menino estava comendo. “Vocês podem me dizer por que nós temos uma criança assim?”, a mãe perguntou. “Deus me tratou injustamente? Não sou tão velha e não prejudiquei ninguém”.

Uma das Auxiliares Invisíveis solicitou que fossem mostradas as vidas passadas do menino para que ela pudesse contar à mãe ou deixar que os pais vissem também. Aqui está a história que foi revelada:

Dois mil anos atrás quando os pais eram marido e mulher como agora, eles estavam na selva com o caçador profissional. O menino, que então era um gorila, os salvou da morte, mas se feriu gravemente. Eles carregaram o gorila para fora da selva e cuidaram dele, tornando-se amigo dos dois. Quando morreu renasceu como um gorila. Conheceu amigos que fizeram dele um animal de estimação e quando ele morreu sua vida em corpo de gorila havia terminado.

Quinhentos anos atrás, esse Ego encarnou em um corpo humano pela primeira vez e viveu até aos oitenta anos de idade. Então ele morreu e mais tarde renasceu para esses mesmos pais doze anos atrás, e eles o amaram, estimaram e tiveram um interesse especial em ensiná-lo, pois sabiam que ele deveria ter conhecimento para ganhar a vida nesse mundo. O menino estava na 8ª série da escola.

O Auxiliar Invisível disse à mãe que ela e o pai estavam pagando uma dívida com o menino. “Que dívida?”, perguntou a mãe. Então ela mesma se ouviu a dizer: “Se ele fosse uma criança, eu certamente o ensinaria a ser um homem muito inteligente, pois o amo pela bondade dele em salvar a minha vida”. Então um homem idoso apareceu e perguntou se ela lhe daria um corpo humano se ela tivesse a oportunidade, e ela colocou os braços ao redor do gorila e respondeu: “Sim”. O velho se afastou dizendo: “Talvez você vá fazer isso algum dia, quem sabe.”.

Aqui, novamente, vemos o que a Bíblia quer dizer quando afirma que devemos dar conta de toda palavra e pensamento ocioso e vão. Essa mulher não tinha ideia de que isso se tornaria realidade. A mãe disse que viu tudo como o Auxiliar Invisível falou e que acreditava em tudo. “Desde que eu sei tudo isso, eu farei o meu melhor para fazer um bom homem do meu menino”, disse ela. “Também vi tudo isso e farei minha parte”, disse o pai.

“Você é um Anjo?”, perguntou a mãe, e o Auxiliar Invisível disse-lhe que não e explicou o trabalho deles como Auxiliares Invisíveis. “Que lindo deve ser sair à noite ajudando as pessoas! Eu também gostaria de fazer isso”, disse o outro.

A Auxiliar Invisível prometeu que voltaria algum dia e lhe diria como poderia fazer isso. Auxiliar Invisível deu a ela o endereço de um lugar para onde ela poderia escrever e ter alguma literatura sobre o assunto.

[1] N.T.: “Os monos (primatas antropoides, sem cauda e de braços longos, como chimpanzé, orangotango, gorila e bonobo) não são os progenitores das espécies superiores, são atrasados que ocupam os exemplares mais degenerados daquilo que foi antes forma humana. Não foi o ser humano que ascendeu dos antropoides; aconteceu o contrário: os antropoides são uma degeneração do ser humano”. “Os antropoides podem alcançar-nos e converterem-se em seres humanos” (do Livro Conceito Rosacruz do CosmosInvolução, Evolução e Epigênese).

I.H.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O último renascimento de um ser humano como gorila: o papel de uma mulher

O último renascimento de um ser humano como gorila: o papel de uma mulher

Na noite seguinte os Auxiliares Invisíveis foram até a mulher e contaram sobre seu amigo. Eles encontraram o navio e a acordaram; ela segurou no braço da Auxiliar Invisível e lhe disse: “Querida Anjo, muitas coisas estranhas me aconteceram. Eu me deitei essa tarde e me vi fora do corpo. Voei através da parede e por cima da água e me vi perto do corpo morto do meu amigo. Estava quase todo comido. Eu tentei enterrá-lo, mas não consegui segurar e nem levantar nada. O que há de errado comigo?”.

A Auxiliar Invisível sentou na cama dela e explicou tudo a ela; ela chorou de alegria e falou: “Agora eu posso ajudar os nativos e os gorilas. Eu não me importo com as pessoas da minha classe.”

Os Auxiliares Invisíveis viram a vida anterior dessa mulher quando ela era um homem. Ele foi um estudante avançado da Filosofia Hindu e estava quase pronto para a Iniciação. Ele acabou perdendo algumas pessoas na selva por ciúmes, porque ele queria tirar o homem do caminho que estava entre ela e a mulher que ele amava. Após duas semanas ele foi caçar e os tirou de lá, mas logo eles morreram de febre da selva.

A mulher falou que ela não gostava da comida do navio, então ela comia apenas frutas, pão e manteiga e leite ou vegetais crus. “Todos que eu encontro são muito amigáveis”, ela falou, “mas eu quero estar sozinha com meus pensamentos. O capitão é bondoso comigo e me conta várias histórias interessantes que eu gosto”.

A mulher falou que ela viu os Auxiliares Invisíveis uma vez antes na selva. Foi na vez em que eles salvaram a família de gorilas das duas cobras. Ela contou que ficou feliz que eles lidaram com as duas cobras, porque ela e seu gorila protetor estavam com muito medo de se mexerem. Eles estavam a apenas cem passos de distância e viram tudo o que aconteceu com a família de gorilas. Ela contou da vila dos gorilas e disse que haviam uns cinquenta gorilas lá.

Essa mulher pediu aos Auxiliares Invisíveis para levarem uma mensagem para seus pais e dizer à mãe dela que ela ainda tinha seus dedinhos dos pés bonitos. Então ela mostrou aos Auxiliares Invisíveis seus dois dedinhos extras nos pés e onde tinha os removido. Os Auxiliares Invisíveis logo partiram e foram ver a mãe dela.

Quando a mãe ouviu sobre os dedinhos ela ficou muito feliz e disse: “Ela é a minha filha, pois eu sempre admirei seus dedinhos extras.”

Mais tarde a mulher chegou na sua casa a salvo e foi recebida por seus pais com muita alegria. Essa história também conta como funciona a lei do destino maduro. Todos nós somos afetados por ela, mas poucos de nós tem coisas tão marcantes para resgatar.

(IH – de Amber M. Tuttle)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O último renascimento de um ser humano como gorila

O último renascimento de um ser humano como gorila

Aqui está uma das mais marcantes histórias que eu já ouvi: um gorila irá renascer como humano em seu próximo renascimento.

Uma vez, dois Auxiliares Invisíveis estavam indo para uma clareira numa parte densa da selva na África quando a Auxiliar Invisível olhou para baixo e viu uma cativa nos braços de um gorila que estava dormindo. “Olhe! Há uma mulher branca”, ela falou para seu companheiro. “Vamos lá salvá-la.”

Eles desceram e perguntaram para a mulher se ela queria ajuda para sair daquela situação.

“Sim, por favor” me tire daqui”, ela falou.

Ela estava deitada nos braços do gorila, e se ela se movesse ele iria acordar. Quando ela se levantou, ele acordou e também se levantou. Os Auxiliares Invisíveis estavam se perguntando como conseguiriam tirá-la de lá. Todas as vezes que eles tentavam tirá-la do gorila, esse se levantava e grunhia para eles. Eles estavam com medo que se eles tentassem pegá-la à força, ele a faria em pedaços.

Ela precisava de roupas e contou a eles como o gorila tirou suas roupas, e que cada vez que ela fazia novas roupas de casca ou grama, ele as tirava novamente. Ele não a machucou, mas a protegeu dos outros gorilas, das cobras e dos animais selvagens da selva. Ele providenciou comida para ela e sempre se manteve próximo a ela e distante dos outros para que nada pudesse machucá-la.

Com o passar do tempo ela ficou com a pele totalmente bronzeada e a pele dos seus pés se tornou tão dura que ela conseguia andar sem machucá-los. Ela aprendeu que para viver dependia de seu gorila protetor, e começou a ensiná-lo tudo que podia. Ela disse que em um certo momento ele se tornou inquieto e desconfortável e ela ficou com medo que a deixasse, então durante a noite ela se amarrava a ele com seus longos cabelos. Ele aprendeu a amá-la de seu modo peculiar e ela sabia que estaria viva, enquanto ele cuidasse dela. Quando perguntaram como ela foi parar naquele lugar, ela contou que acompanhava alguns viajantes que estavam caçando na selva. Eles foram atacados pelo bando de gorilas e ela viu os gorilas matarem a todos.

Os Auxiliares Invisíveis solicitaram permissão para levar essa mulher e eles disseram que poderiam levá-la. Um dos Auxiliares Invisíveis disse a ela para mandar o gorila buscar alguma comida. Ela o fez, e então os Auxiliares Invisíveis disseram para que ela se deitasse. Então, os dois Auxiliares Invisíveis a ergueram e a carregaram até uma vila pequena, onde encontraram algumas pessoas que deram roupas para ela se vestir. Os Auxiliares Invisíveis falaram para ela procurar o Cônsul e conseguir um passaporte para voltar para casa.

Algumas noites depois um altíssimo Irmão Leigo foi até àqueles mesmos Auxiliares Invisíveis e disse para eles irem aquela vila onde levaram aquela mulher e compelir o Cônsul a dar a ela o passaporte e o dinheiro para as despesas para ela poder voltar para casa. Ele deu a Auxiliar Invisível o poder para fazer esse trabalho e disse para que ela fosse mais firme para resolver esse caso.

Quando os Auxiliares Invisíveis chegaram à vila, encontraram a pobre mulher em uma casa velha com algumas pessoas pobres. Ela vestia algumas roupas rasgadas. Quando ela viu os Auxiliares Invisíveis, implorou para que a levassem de volta à selva para seu amigo gorila e a deixasse morrer com ele, porque ele era bom para ela, mesmo de sua maneira, e a amava. Os Auxiliares Invisíveis contaram a ela que vieram para levá-la de volta para sua casa.
“Vocês não podem fazer nada por mim, já que ninguém acredita na minha história”, ela lhes disse.
Os Auxiliares Invisíveis pediram que ela os levassem ao escritório do Cônsul.

“Ele não irá recebê-los”, ela falou.

Eles foram e solicitaram ao guarda, que estava na porta de entrada, que queriam ver o Cônsul.

“Ele não está acordado’, disse o homem.

“Vá acordá-lo e diga que queremos falar com ele sobre um assunto importante, e não fique aí me olhando”, disse o Auxiliar Invisível.

O homem foi e depois de um tempo o Cônsul voltou com o homem e convidou os três estrangeiros a entrar. O Cônsul estava bravo e queria saber o que queriam com ele.

“Eu quero um passaporte e dinheiro para essa mulher poder voltar para sua casa na Europa”, disse um dos Auxiliares Invisíveis.

“Eu não a conheço e não tenho nenhum registro sobre ela”, ele disse. “A mulher que ela diz ser se perdeu há cinco anos, e nenhum dos integrantes do grupo foi encontrado”. Ele pegou seu livro de registros e perguntou à mulher para dizer o nome dos outros integrantes do grupo, onde viviam e a idade deles.

Ela fez isto e ele ficou atônito. “Eu preciso saber na cidade dela se os pais dela ainda vivem ou não”, disse ele.
“Ambos estão vivos”, disse o Auxiliar Invisível. “Escreva aos pais dela e peça a eles que escrevam uma carta, e que o Prefeito da cidade coloque um selo nela”.

O Cônsul escreveu uma carta e colocou um selo nela. Um Auxiliar Invisível contou que o outro iria entregar a carta, enquanto ele fazia o passaporte. O Auxiliar Invisível foi até a cidade onde a mulher vivia, encontrou seus pais e entregou a carta a eles.

A mãe gritou de alegria, se sentou e imediatamente começou a responder a carta. Ela contou ao estranho onde o Prefeito morava e ele foi lá para que ele carimbasse a carta. O Auxiliar Invisível gastou uns vinte minutos e quando ele voltou com a resposta, o Cônsul olhou para ela e quase desmaiou porque viu um carimbo familiar datado e carimbado no papel.

“Você é casado?”, a Auxiliar Invisível perguntou.

“Sim, eu tenho esposa”, ele respondeu.

“Chame sua esposa aqui para ajudar a essa mulher?”, disse a Auxiliar Invisível.

“Eu tenho empregados para esse tipo de serviço”, disse o homem.

“Faça como eu disse”, a Auxiliar Invisível falou com uma voz firme.

“Sim, Vossa Alteza”, o Cônsul respondeu e foi buscar sua esposa.

Ela veio correndo, mas quando a Auxiliar Invisível olhou para ela, ela parou abruptamente. “O que você quer que eu faça?”, ela perguntou.

“Limpe essa mulher e lhe dê algumas roupas para viajar”, a Auxiliar Invisível respondeu.

“Sim, Vossa Alteza”, a mulher do Cônsul falou, e levou a mulher para um outro cômodo.

Elas retornaram em meia hora e os Auxiliares Invisíveis quase não reconheceram a mulher. Seu cabelo estava penteado e ela estava muito bem vestida. Até suas unhas tinham sido feitas. Todas viram que ela estava muito linda.

O Cônsul lhe deu o passaporte e quinhentos dólares. “Temos pouco tempo para tomar o barco”, ele falou. Então, ele pediu aos Auxiliares Invisíveis para retornarem depois que a mulher tivesse partido.

Os Auxiliares Invisíveis se despediram da mulher no barco. Ela chorou e disse que não queria ir para casa, mas queria voltar para seu amigo na selva. Ela pediu aos Auxiliares Invisíveis para cuidar dele e eles disseram que fariam isto.

Os Auxiliares Invisíveis voltaram para a casa do Cônsul. Ele e sua esposa estavam no escritório e eles se ajoelharam aos pés da Auxiliar Invisível. “Senhora Anjo, eu suplico por perdão”, o Cônsul falou: “Eu não sabia quem era essa mulher, quando ela veio aqui na primeira vez.”

“Levante-se”, ela falou. “Não sou um Anjo. Sou apenas uma Auxiliar Invisível da humanidade”.

“Rogo que me diga como posso fazer o que você faz e ser um Auxiliar Invisível”, ele falou. Sua esposa falou que ela também gostaria de saber e a Auxiliar Invisível contou a eles e mostrou todos os ensinamentos e o que eles deveriam fazer. Ela contou a eles que teriam oportunidades em sua posição de fazer maiores trabalhos.

“Nós faremos isto”, o Cônsul prometeu. “Se você conseguir trazer o gorila que é amigo dessa senhora, eu cuidarei dele e o domesticarei”.

A Auxiliar Invisível disse a essas duas pessoas para irem para a cama e se deitarem juntos, e que ela os levaria ao gorila. O homem e sua esposa fizeram isso, e depois que a Auxiliar Invisível os colocou para dormir os quatro foram encontrar com o gorila na selva.

Eles o encontraram morto. Ele havia retornado com frutas para a mulher, e quando descobriu que ela havia sumido seu coração se partiu. Os Auxiliares Invisíveis chamaram o Espírito-Grupo, e ele os contou o que havia acontecido.

Ele falou que esse gorila iria renascer como um menino e no futuro sua amiga iria ter a chance de ensinar a ele, porque ela seria uma verdadeira missionária para os seres humanos atrasados de todas as raças.

O Cônsul e sua esposa, em seus Corpos de Desejo, puderam ver e ouvir o Espírito-Grupo e estavam surpresos. “Com certeza eles devem ser Anjos ou Deuses, pois nenhum ser humano consegue fazer o que eles fizeram”, o Cônsul falou.

O Espírito Grupo falou que a mulher trouxe o gorila ao estágio humano com sua bondade, e ele contou sobre o destino maduro que causou seu problema. Uma vez ela havia largado umas pessoas na selva e nessa vida ela devia pagar aquela dívida, e fez isto muito bem.

Uma cobra imensa apareceu e a Auxiliar Invisível a chamou e ela se aproximou, mas o Cônsul e sua esposa se afastaram. Então os Auxiliares Invisíveis levaram o homem e sua esposa para casa.

(IH – de Amber M. Tuttle)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Salvando um homem e a serpente que o homem queria matar

Salvando um homem e a serpente que o homem queria matar

Aqui está outra história que conta como um fazendeiro assustado foi ajudado numa noite.

Alguns Auxiliares Invisíveis foram enviados até um homem que vivia em uma fazenda. Este homem disse-lhes que uma grande serpente estava em seu celeiro e que ele estava com medo de que mordesse e matasse suas vacas leiteiras e seus cavalos.

O Auxiliar Invisível perguntou, por meio do pensamento, se poderia tirá-la de lá. Alguém disse: “Sim, mas vai lhe dar trabalho”.

A serpente tinha cerca de 20 centímetros de diâmetro e cerca de cinquenta metros de comprimento. Esse Auxiliar Invisível perguntou a sua parceira se gostaria de acompanhá-lo e ela respondeu imediatamente: “Sim”. O agricultor, conhecendo o lugar, tentou deter a Auxiliar Invisível, pois achava que o companheiro dela era seu ajudante.

Os Auxiliares Invisíveis entraram no celeiro e a Auxiliar Invisível viu a serpente em um canto toda enrolada, e ela a mostrou para ele. A princípio, seu companheiro achou que era uma pilha de corda, como costumava ter nos navios a vapor. Ele chegou perto da serpente e ela começou a emitir um silvo e a colocar a língua, como que com raiva. O Auxiliar Invisível falou com a serpente: “meu caro, você não tem nenhum negócio aqui, assustando e ameaçando com a morte a todos. Vá embora. Eu não quero nenhum problema com você. Seja uma boa serpente, e vá para o seu ambiente natural”.

A serpente deu um bote em direção ao Auxiliar Invisível com a boca aberta, mas não o alcançou, e tentou novamente atacá-lo. O Auxiliar Invisível deu um passo para o lado e a segurou pelo pescoço; a força da sua pressão a fez cair no chão. O Auxiliar Invisível apertou-a ainda mais até que ela se enrolou próximo dele. A Auxiliar Invisível bateu em sua cabeça e ela acabou perdendo a consciência. Depois disso, os Auxiliares Invisíveis arrastaram a grande serpente para fora do celeiro. Quando o fazendeiro deparou com a serpente, achou que havia matado os Auxiliares Invisíveis, e então, atirou com a espingarda. Ele não a matou, mas machucou muito a sua pele; foi, então que os dois Auxiliares Invisíveis saíram do celeiro

“Se você se comportar, vou recuperar você, mas deverá ser tão boa quanto uma nova serpente”, disse o Auxiliar Invisível à serpente.

Depois disso, a serpente se se esticou no chão, e o Auxiliar Invisível lavou seus ferimentos, retirou várias balas da espingarda, colocou ataduras nas costas e a mandou embora. O fazendeiro estava tão surpreso que ficou paralisado olhando para os Auxiliares Invisíveis.

“Por que ajudar uma serpente quando ela matará outra pessoa?”, disse finalmente.

“Não, ela não incomodará mais ninguém antes de chegar à selva”, respondeu o Auxiliar Invisível. Então, os Auxiliares Invisíveis se afastaram e continuaram com suas atividades

(IH – de Amber M. Tuttle)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Auxiliares Invisíveis utilizando a supressão da Lei da Gravidade para salvar pessoas de um naufrágio

Auxiliares Invisíveis utilizando a supressão da Lei da Gravidade para salvar pessoas de um naufrágio

Talvez você pense que a história a seguir soa como um conto de fadas, mas realmente aconteceu. Os Auxiliares Invisíveis quando voltaram para seus corpos na manhã seguinte, conseguiram lembrar com muita clareza do ocorrido e se levantaram para que pudessem se preparar para o trabalho do dia.

Quando os Auxiliares Invisíveis saíram, foram enviados para salvar algumas pessoas que estavam em um navio a vapor que havia sido atingido por uma rocha ou algo que tinha feito um grande buraco na parte lateral. O navio estava afundando rapidamente nas águas agitadas do oceano Atlântico. As pessoas a bordo estavam a, aproximadamente, cento e sessenta quilômetros da costa. Os passageiros estavam terrivelmente assustados e não queriam entrar nos botes salva-vidas sem comida.

Um dos Auxiliares Invisíveis ficou com medo e voltou para sua casa, pois esqueceu que os Auxiliares Invisíveis não podem ser feridos quando saem de seus corpos à noite para ajudar aos outros. Os demais Auxiliares Invisíveis se materializaram e desceram até o barco. “Todo mundo fique calmo, que todos serão salvos”, disse um dos Auxiliares Invisíveis aos tripulantes.

Os Auxiliares Invisíveis colocaram, rapidamente, todas as pessoas nos botes salva-vidas, e pediram para remarem em direção a costa. Logo em seguida o navio tombou para o lado. Houve uma explosão estrondosa, e o navio foi afundando até desaparecer nas águas.

Haviam dez barcos a remos e mais dois barcos cheios de passageiros e membros da tripulação para serem levados para acosta. Os Auxiliares Invisíveis amarraram todos os barcos juntos e levemente os suspenderam em gravidade e partiram para a costa. E logo que avistaram a costa os Auxiliares Invisíveis os deixaram para percorrerem o resto do caminho sozinhos. Ninguém ficou para trás. A Auxiliar Invisível pegou o livro de registro do navio e o entregou ao capitão. Se os Auxiliares Invisíveis não tivessem sido enviados com o poder de salvar essas pessoas, todas teriam se perdido no mar.

(IH – de Amber M. Tuttle)

Idiomas