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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Quando e Que Lições Posso Estar Insistindo em Não Querer Aprender?

Se o meu Corpo Denso e/ou o meu Corpo Vital:

  • é alvo de doenças e/ou enfermidades
  • não funciona como deveria
  • não funciona mais como funcionava
  • falta uma parte

Se com o meu Corpo de Desejos:

  • tenho dificuldades em não me satisfazer com emoções e sentimentos inferiores
  • anseio por novidades e mais novidades, uma atrás da outra
  • me enfadonho com desejos e sentimentos superiores

Se com a minha Mente:

  • tenho dificuldades em me concentrar em um único assunto
  • procuro ser sempre superficial nos assuntos que me interesso ou discuto
  • não consigo criar um pensamento-forma sem “colorir” com matéria de desejos

então: há lições que insisto em não querer aprender nessa vida (ainda que lá no Terceiro Céu “eu me prometi” vir nessa vida para aprendê-las).

A imensa maioria dessas lições a aprender tem uma relação ou, ainda, correlação positiva e muito forte com a parte do nosso Corpo Denso afetada (na sua anatomia, na sua fisiologia ou em ambas).

Aliás essa é a maneira mais precisa, contundente e clara que temos para saber: o que escolhemos ser provados (tentados) para verificar se aprendemos a lição.

Não exaustivamente, eis alguns exemplos que podemos verificar em nós mesmos:

Que as Rosas Floresçam em Vossa Cruz

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Pergunta: A criança não herda o sangue e o Sistema Nervoso dela dos pais? Se assim for, não herdará as doenças e os distúrbios nervosos também?

Resposta: No embrião, situada no peito, entre os dois pulmões, e por trás do osso esterno, há uma Glândula chamada Timo que apresenta um tamanho maior durante o período de gestação; porém, gradualmente, ela é substituída por um tecido adiposo à medida que a criança cresce e se aproxima dos quatorze anos, quando os ossos estão devidamente formados. O desenvolvimento dessa Glândula tem causado perplexidade à ciência quanto ao seu uso e, poucas teorias foram apresentadas para explicá-la. Entre essas teorias uma é que ela fornece o material necessário para a fabricação dos glóbulos vermelhos, até que os ossos estejam devidamente formados na criança para produzir seus próprios glóbulos sanguíneos. Essa teoria está correta.

Durante os primeiros anos, o Ego não está plenamente de posse de seu Corpo Denso e, nós reconhecemos que a criança não é responsável por seus atos até os sete anos, aproximadamente, condição essa que se estende até por volta dos quatorze anos. Durante esse tempo, nenhuma responsabilidade jurídica ou legal por seus atos recairá sobre a criança e, assim deveria ser, pois o Ego só pode atuar adequadamente no sangue que ele mesmo produz. No período em foco, no corpo da criança, o estoque de sangue é fornecido pelos pais, por meio da Glândula Timo; consequentemente, a criança não pode ainda ter domínio sobre si mesma. Eis o motivo pelo qual nos primeiros anos as crianças não falam tanto de si mesmas como “Eu”, mas se identificam com a família; elas se intitulam como a filhinha do papai e o filhinho da mamãe. A criança dirá “Maria quer isso” ou “João quer aquilo”. Mas tão logo elas alcancem o período da puberdade e comecem a fabricar seus próprios glóbulos sanguíneos, ouviremos, então, o menino ou a menina dizer: “eu” farei isso ou “eu” farei aquilo. A partir desse momento, elas começam a afirmar sua própria identidade e a se desvincular da família.

Então, vemos que durante a infância tanto o sangue como o Corpo Denso são herdados dos pais e, assim, as tendências para as enfermidades são também transmitidas, mas não as doenças propriamente ditas e sim as tendências. Após os quatorze anos, aproximadamente, quando o Ego manifestado começa a fabricar seus próprios glóbulos sanguíneos, fica dependendo de si mesmo a manifestação ou não dessas tendências na vida dele.

(Pergunta nº 31 do livro “Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas, Vol. I” – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)

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Escala (Tom) de Música correlacionada a Cada Signo como Auxílio para Cura

A música é a linguagem dos Mundos celestes, nosso verdadeiro lar, e se apresenta à Chispa Divina aprisionada na carne como a mensagem de nossa terra natal.

A música impressiona a todos, sem levar em conta povo, nação, classe econômica ou social, sexo, idade, raça, credo ou qualquer outra distinção mundana.

E quanto mais elevado e espiritual somos, tanto mais claro a música nos fala. Mesmo a pessoa mais rude não fica impassível ao ouvi-la.

Em cada um de nós há um tom que produz uma vibração clara e distinta na parte inferior da cabeça.

Toda vez que se toque a nota, sente-se nesse lugar a mesma vibração.

Essa nota ou som é a nossa “nota-chave”.

Se for tocada lenta e suavemente, descansa e repousa o Corpo, tonifica os nervos e restaura a saúde.

Da mesma forma, cada Signo do Zodíaco (ou Hierarquia Zodiacal ou Hierarquia Criadora ou, ainda, Onda de Vida) possui a sua nota-chave.

Assim, uma música tocada suavemente no tom da nota-chave de um determinado Signo é um tratamento para minimizar os efeitos da doença ou enfermidade na parte do Corpo regida por esse Signo.

Veja na Tabela abaixo, para cada Signo, qual é o tom da música que se deve ouvir quando em tratamento de doenças e enfermidades e alguns exemplos de músicas com melodia, harmonia e ritmo apropriado (você encontra outras na internet ou adquirindo em CD ou em Streaming):

Você também pode acessar os nossos vídeos (no nosso canal do YouTube: https://www.youtube.com/@fraternidaderosacruzcampinasbr/videos) com essas músicas correlacionadas com cada Signo:

Exemplos de músicas que auxiliam no tratamento das doenças nas partes do Corpo regidas por Áries

Exemplos de músicas que auxiliam no tratamento das doenças nas partes do corpo regidas por Touro

Exemplos de músicas que auxiliam no tratamento das doenças nas partes do corpo regidas por Gêmeos

Exemplos de músicas que auxiliam no tratamento das doenças nas partes do corpo regidas por Câncer

Exemplos de músicas que auxiliam no tratamento das doenças nas partes do corpo regidas por Leão

Exemplos de músicas que auxiliam no tratamento das doenças nas partes do corpo regidas por Virgem

Exemplos de músicas que auxiliam no tratamento das doenças nas partes do corpo regidas por Libra

Exemplos de músicas que auxiliam no tratamento das doenças nas partes do corpo regidas por Escorpião

Exemplos de músicas que auxiliam no tratamento das doenças nas partes do corpo regidas por Sagitário

Exemplos de músicas que auxiliam tratamento das doenças nas partes do corpo regidas por Capricórnio

Exemplos de músicas que auxiliam o tratamento das doenças nas partes do corpo regidas por Aquário

Exemplos de músicas que auxiliam no tratamento das doenças nas partes do corpo regidas por Peixes

Que as rosas floresçam em vossa cruz

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Audiobook – Astro-diagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel – Fraternidade Rosacruz

Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-Prefácio
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-Introdução
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.1-Capítulo 1- Propriedades Anatômicas e Fisiológicas dos Signos
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.1-Capítulo 2 – Regências e Qualidades – Correlação da Anatomia e Fisiologia com o Zodíaco
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.1-Capítulo 3 – Simpatia e Antipatia
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.1-Capítulo 4 – A Ciência do Reto Viver
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.1-Capítulo 5 – A Mentalidade
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.1-Capítulo 6 – As Influências da Sexta Casa
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.1-Capítulo 7 – Passos Preliminares do Diagnóstico
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.1-Capítulo 8 – Sugestões e Auxílios para o Curador e para a Curadora
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.1-Capítulo 9 – Aforismos
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.1-Capítulo 10 – Diagnóstico pelas Mãos e Unhas
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.2-Capítulo 11 – Nº 1 – Uma Lição como Modelo de Interpretação
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.2-Capítulo 12 – Nº 1A 1B 1C – Os Ouvidos
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.2-Capítulo 13 – de 2A a 2H – Os Olhos
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.2-Capítulo 14 – de 3B a 3G – Garganta
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.2-Capítulo 15 – de 4A a 4C – Os Pulmões
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.2-Capítulo 16 – de 5A a 4E – Coração
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.2-Capítulo 17 – de 6A a 6D – Estômago
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.2-Capítulo 18 – de 7A a 4H – Os Rins
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.2-Capítulo 19 – de 8A a 8E – Sexo
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.2-Capítulo 20 – de 9A a 9E – Coluna Vertebral
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.2-Capítulo 21 – de 10A a 10D – Fígado e Vesícula Biliar
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.2-Capítulo 22 – de 11A a 11I – Circulação
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.2-Capítulo 23 – de 12A a 12B – Hanseníase
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.2-Capítulo 24 – de 13A a 13G – Paralisia
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.2-Capítulo 25 – de 14A a 14F – Nervos
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.2-Capítulo 26 – de 15A a 14C – Ossos
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.2-Capítulo 27 – de 16A a 16B – Espíritos Obsessores ou Espíritos de Controle
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.2-Capítulo 28 – de 17A a 17D – Glândulas Endócrinas ou de Secreção Interna
Astrodiagnose – Um Guia para a Cura Definitiva – Max Heindel e Augusta Foss Heindel -FRC em Campinas-SP-Brasil-P.2-Capítulo 29 – de 18A a 18H – Condições Especiais

Em Publicação…

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A Formação do Ambiente e as Doenças e Enfermidades Físicas e Mentais

Estabelecendo-se uma comparação entre os Reinos animal e humano nota-se que enquanto os animais agem e reagem de maneira idêntica sob as mesmas circunstâncias, por serem guiados por um Espírito-Grupo, o ser humano se comporta diferentemente. Cada indivíduo é uma “lei em si mesmo”. Ninguém pode predizer as ações de cada ser humano, nem como agirá sob circunstâncias análogas. Pode agir distintamente, e provavelmente o fará, diante de condições idênticas e em ocasiões diferentes.

Por esta razão, é extremamente complexo tentar definir ou elucidar devidamente um assunto como o véu do destino, pois nossas Mentes ainda têm uma capacidade limitada. Para compreender totalmente esta matéria, seria necessária a sabedoria de grandes seres como os Anjos do Destino, por exemplo, que têm a seu cargo este intrincado aspecto da vida.

Cada ato de cada indivíduo produz uma determinada vibração no universo, reagindo sobre ele e sobre outros ao seu redor. A Mente humana não tem condições de vigiar e calcular os resultados dessas ações e reações que se produzem em meses, anos ou vidas.

Porém, temos visto, graças ao quadro geral impresso em nossa Mente, quando desenvolvíamos este tema, o modo de classificar as causas engendradas no passado, segundo se nos apresentam, com seus efeitos na vida atual. No decurso deste estudo investigaram-se várias centenas de pessoas. Em alguns casos, retrocedemos três, quatro e até mais vidas, com o objetivo de chegar à raiz da questão, determinando a forma em que as condições do passado reagem para criar as atuais. Porém, ainda que fazendo conscienciosamente esse trabalho de investigação, devemos advertir o leitor: não considere nosso juízo como um ensinamento conclusivo e definitivo sobre a matéria. Considere-a um passo inicial e contamos poder ajudá-lo a solucionar determinados problemas.

Com referência ao meio ambiente parece-nos que as pessoas dotadas de uma natureza toda peculiar, difíceis de se relacionar com outras de seu meio, têm diante de si uma vida pontilhada de provações. Nascem frequentemente entre estranhos, dos quais não receberão nenhum sentimento de afeto. Seus sofrimentos não despertarão entre seus familiares nenhuma impressão de simpatia ou apreciação. Ou bem se tornam órfãos, ou são separados dos pais, quando não se ausentam de sua terra natal em tenra idade. Quando é este o caso, essa alma, amiúde, anela a um afeto, a simpatia ou carinho, sentimentos que ela recusou a dar em vidas anteriores.

Também observamos casos de indivíduos responsáveis pelos maiores ultrajes, no passado, tendo levado a desonra e a vergonha a seus entes queridos, os quais sofreram horrores, justo pelo acendrado amor nutrido pelo desafeto. Na existência em que tal alma se dispõe a emendar-se, purgando seus erros pretéritos, se encontrarão em um ambiente totalmente hostil. Sofrerá fome de amor, pois negou-o anteriormente. Se tal criatura não aprender toda a lição numa só vida, diferentes renascimentos com experiências semelhantes, lhe ensinarão a ser agradecido aos que o amam, bem como a agir correta e honestamente.

Também observamos que, muitas vezes, uma alma errou em vidas passadas devido à falta de uma influência bondosa por parte de seus familiares, que deviam ter sido fiéis, amorosos e complacentes. A carência desse ambiente de simpatia não encontrou, como é lógico, justificativa para suas faltas ante a lei, vendo-se obrigada a expiá-las em vidas posteriores. Nestes casos, todavia, as condições foram contrárias. A família que, em vidas passadas, houvera sido indiferente, agora lhe será querida, tendendo a sentir extraordinariamente todo o sofrimento que ela tiver de suportar em consequência de seu passado. Deste modo, a família também expiará a parte que lhe corresponde, pela sua responsabilidade em haver recusado carinho e simpatia.

São casos extremos, diga-se de passagem. Naturalmente, porém, podemos extrair lições dos casos pouco claros, pois quanto mais brutais e chocantes forem os fatos postos à nossa consideração, tanto mais fácil será catalogá-los. A lei que convém aos casos extremos, também se ajusta aos de menor importância, com as modificações graduais necessárias, aplicadas nas diferenças de ambiente.

Os fatos relatados indicam claramente que nós somos os guardiões de nossos irmãos, sendo conveniente lhes exteriorizarmos toda simpatia e bondade, pertençam ou não à nossa família. Olhando as coisas desde a superfície, e sob o ponto de vista do nosso estado atual, talvez não transpareça nenhuma responsabilidade que nos cabe pelas ações de nossos infelizes familiares. Se pudéssemos ver por detrás do véu, provavelmente descobriríamos que nós mesmos fomos, em grande parte, culpados de suas desditas.

Ouve-se, frequentemente, a expressão: “fulano ou sicrano são o pesadelo de certas famílias”. Mas, podemos considerar essas pobres criaturas como seres estranhos entre gente estranha, devendo viver naquele meio devido a desajustes de vidas passadas. O “sangue é mais espesso que a água” diz um velho provérbio. O certo, porém, é que o laço sanguíneo não traz consequências, a menos que os espíritos de uma família estejam unidos entre si pelo amor ou pelo ódio do passado, fatores determinantes das relações da vida atual.

Uma alma pode se envolver com determinada família em laços carnais, sentar-se à sua mesa, usufruir o direito legítimo de herança, e ser, entretanto, tão estranha quanto um mendigo que bata à porta pedindo um prato de comida.

Recordemos as palavras de Cristo: “Pois estava faminto e me destes de comer, estava sedento e me destes de beber, era um estranho e me admitistes ao vosso lado[1]; e depois: “Tudo o que haveis feito em favor do menor de meus irmãos, a mim mesmo o haveis feito[2]. Quando encontrarmos uma pobre alma, dessas marcadas pela desgraça e pela solidão, devemos como Cristãos imitar o exemplo de Cristo. É mister contribuir para que essa infeliz criatura se veja rodeada do calor de um lar, sentindo-se em sua casa, entre os seus. É necessário, por difícil que possa parecer, cultivar sua amizade, por amor de Cristo, sem levar em consideração suas fraquezas e excentricidades.

A humanidade é afetada por doenças e enfermidades classificadas em mentais e físicas. À incapacidade mental, quando congênita, é o resultado do abuso da força sexual criadora, com uma exceção. Pode-se incluir no caso, as afecções dos órgãos vocais e isto é lógico e compreensível. O cérebro e a laringe foram construídos por meio da metade da força sexual criadora. Assim o ser humano que era bissexual antes da aquisição desses órgãos e capaz de gerar por si mesmo perdeu esta faculdade, dependendo, agora, da colaboração de alguém de sexo ou polaridade oposta para criar um novo veículo para um Ego (que se mostrará como irmão ou irmã aqui) que precisa renascer aqui.

Quando se usa a visão espiritual para observar um indivíduo na Memória da Natureza, durante a época em que ainda estava em formação percebe-se o seguinte: onde agora existe um nervo, havia anteriormente uma corrente de desejos; e que o próprio cérebro foi feito de substância de desejos, bem como a laringe.

Foi o desejo que, primeiramente, enviou um impulso por meio do cérebro e criou tais correntes nervosas, para o Corpo Denso se mover e conseguir, para o Ego, qualquer satisfação ou anelo. À linguagem, da mesma forma, é utilizada para atingir um objetivo. Por meio dessas faculdades o ser humano alcançou certo domínio sobre o mundo, e se pudesse voar de um corpo a outro, não teria fim o abuso de seu poder para satisfazer qualquer capricho ou desejo. Porém, sob a Lei da Consequência, carrega consigo, em cada novo corpo, as faculdades e órgãos semelhantes àqueles utilizados em veículos precedentes.

Quando as paixões arruínam um veículo, em uma vida, isto fica gravado no Átomo-semente do Corpo Denso. Na “descida” para o renascimento é impossível para esse Ego juntar material puro no sentido de organizar um cérebro de estrutura estável. Nesse caso, renasce, geralmente, sob um dos Signos astrológicos Comuns[3]. Nestas circunstâncias, os quatro Signos Comuns se encontram posicionados nos quatro ângulos[4] de seu horóscopo, porque, através deles (dos Signos) o desejo passional defronta sérias dificuldades para se manifestar. Em consequência, esse poderoso impulso que anteriormente regeu seu cérebro e que poderia ser usado agora com o propósito do rejuvenescimento, acha-se ausente e o indivíduo carece de incentivo na vida. Converte-se num inválido, uma tábua sobre o oceano da existência, frequentemente alguém com algum grau de insanidade mental.

O Ego, todavia, não é insano mentalmente. Vê, conhece e alimenta um desejo ardente de utilizar seu Corpo Denso, ainda que lhe seja impossível, pois, amiúde não pode enviar sequer um impulso adequado aos seus nervos. Os músculos do rosto e do corpo não estão sob o controle de sua vontade; há falta de coordenação.

Deste modo, o Ego aprende uma das mais duras lições da vida, porquanto é muito pior do que a morte, achar-se sujeito a um Corpo Denso e não poder se expressar através dele. Isto aconteceu porque a força de desejos necessária para pensar, falar e se mover exauriu-se em uma vida depravada, no passado, deixando o Ego sem energia para manipular seu atual veículo físico.

(Por Max Heindel – Publicado na Revista Rays from the Rose Cross e Publicado na Revista Serviço Rosacruz de novembro/1977)


[1] N.T.: Mt 25:35-45

[2] N.T.: Mt 25:40

[3] N.R.: Gêmeos, Virgem, Sagitário e Peixes.

[4] N.R.: 1ª Casa, 4ª Casa, 7ª Casa e 10ª Casa

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Fome por Abundância

Por paradoxal que seja, a verdade é que há muita gente desnutrida e faminta em meio à abundância. Segundo os nutricionistas e os profissionais que estudam o assunto, isso se deve, principalmente, ao excesso de alimentação, bem como ao consumo de alimentos inapropriados.

Afinal, o Corpo Denso se nutre somente de substâncias capazes de ser digeridas e assimiladas. Os elementos inaproveitáveis se convertem em venenos dentro do organismo.

As pessoas consomem, em excesso, uma gama variada de alimentos desvitalizados, antinaturais, nocivos, malsãos.

Como resultado veem sua saúde em progressiva decadência. As enfermidades e doenças, especialmente as de natureza degenerativa, alcançam proporções aterradoras. Os indivíduos mesmo aparentemente saudáveis, ou quando se crê que o são, ao passarem por um exame médico, revelam sofrer de uma ou outra doença ou enfermidade. Mais dia menos dia acabarão num leito de hospital, numa mesa de cirurgia ou no túmulo (ou em um crematório).

Frequentemente ouve-se dizer que algum amigo, alguma amiga ou conhecido ou conhecida, repentinamente se viu acometido de diabetes, asma, trombose coronária, infarto, acidente vascular, câncer, ou algum outro mal degenerativo. Os órgãos de comunicação também noticiam casos de pessoas que foram internadas em um hospital ou morreram vitimadas por um ataque cardíaco fulminante, um acidente vascular cerebral fatal, na flor da idade.

A alimentação adequada não constitui apenas um medicamento efetivo para as doenças ou enfermidades físicas, como também para as mentais. As deficiências do processo metabólico, o qual consiste em converter os alimentos em energia, tecidos e secreções no corpo humano, se originam de dietas pobres, com açúcar e farinhas brancas em demasia e escassez de frutas, verduras, legumes e hortaliças.

São sérios e bem conhecidos os transtornos devidos ao consumo exagerado de gorduras. Para evitá-las recomenda-se não ingerir alimentos gordurosos ou frituras, tomar diariamente alguns copos de água não muito gelada e comer frutas, no mínimo, três vezes ao dia.

O suco de frutas não deve ser conservado durante muito tempo após sua extração, pois dez ou quinze minutos após perderá a maior parte de suas enzimas, ou seja, essas partículas que conduzem a atividade vital ao corpo. O suco de vegetais cultivados em solos tratados com adubo orgânico é incomparavelmente mais rico em enzimas que os procedentes de solos adubados quimicamente. Os agricultores deveriam levar em conta esse fato e, graças à Deus, há muitos que já levam!

A desnutrição campeia entre pessoas habituadas a uma dieta composta de “alimentos incompletos ou de enganoso poder nutritivo, como batatas fritas, doces, chocolate, refrescos e afins. O pior de tudo é que o dano produzido é muito sério, afetando quem se habitua a tão equivocada dieta, como também a seus descendentes.

Uma alimentação à base de gorduras animais é a causa do crescente registro de enfermidades e doenças cardiovasculares. O excesso de gorduras conduz a uma degeneração prematura do fígado, do coração, do pâncreas, dos rins e das artérias. E como os efeitos prejudiciais dos maus hábitos alimentares não se notam de imediato, atribui-se a outras causas as doenças e enfermidades que provocam.

São poucos os indivíduos capazes de atribuir os resfriados, a asma, a artrite, os males cardíacos e desvios mentais às condições tóxicas do organismo. Encontramos no estômago a origem de muitas enfermidades e doenças.

Dá-se pouca importância ao verdadeiro valor nutritivo dos alimentos que, ao invés de recomendar-se consumi-los em seu estado natural – frescos e crus – considera-se um avanço econômico e tecnológico, o funcionamento de indústrias voltadas a enlatar, desidratar e conservar por meios químicos produtos tais como o leite, frutas, verduras, legumes, ovos e outras substâncias. Tal consumo equivale a forrar o estômago com pedras ou algo parecido. “Que homem há entre vós a quem, se seu filho pedir pão, dar-lhe-á pedra? E se lhe pedir peixe, dar-lhe-á uma serpente?” (Mt 7:9-10).

 (Traduzido de texto do Departamento de Cura da The Rosicrucian Fellowship e Publicado na Revista Serviço Rosacruz de junho/1978)

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Escorpião, a Saúde Mental e suas posições

O Signo de Escorpião começou a ter importante papel na evolução da humanidade depois que o Planeta Marte foi diferenciado no último terço da Época Atlante. Os Espíritos Lucíferos de Marte começaram sua atividade influenciando a Mente florescente do ser humano que naquele tempo podia empregar a astúcia, um passo acima da força bruta do período anterior. Como consta no livro “Conceito Rosacruz do Cosmos”, “a Mente foi dada ao Ego na Época Atlante para lhe proporcionar o propósito para ação, mas sendo o Ego excessivamente fraco e a natureza de desejos forte, a Mente uniu-se ao Corpo de Desejos; dessa união resultou a faculdade da astúcia, causa de toda malícia do terço médio da Época Atlante”.

Notamos, também que Escorpião simboliza a doutrina esotérica do sacerdócio Atlante, o sacerdócio guardião dos Mistérios da Escola Atlante. Hoje ele simboliza as forças secretas da Natureza, em sentido astrológico.

Agora, talvez, possamos ver como a astúcia está ligada e profundamente enraizada no Corpo de Desejos regido por Marte-Lua. Podemos também ver como Escorpião age na Mente tanto quanto as emoções. Além disso, Marte rege ao lado esquerdo do cérebro. Desde que a astúcia se tornou a auxiliar do desejo, não tem sido fácil a tarefa de transmutar a astúcia em razão.

A personalidade de Escorpião não se submete a imposições, permanecendo firme naquilo que considera seus direitos. Ao mesmo tempo pode ser rude para seu antagonista. Tem em sua língua o ferrão do escorpião, possuindo também a bravura de um mártir no combate, sempre com a Mente fria e aguçada. A outra polaridade de Escorpião mostra a águia voando a grande altura, desejosa de sacrificar em benefício dos outros. É o tipo perfeitamente representado pelo Dr. Jeckyll e Mr. Hilde (o Médico e o Monstro).

Escorpião proporciona ao nativo um Corpo Denso que tende a ser rude e pequeno, com um pescoço taurino; com um nariz grande, e recurvado como bico da águia; com um queixo rude, quadrado, indicando determinação; com uma face angular e escura.

Se o Sol está nesse Signo, há o favorecimento para o nativo mostrar seu lado elevado e ter grande interesse nos estudos místicos e ocultos. A natureza marciana quer ação e não apenas exercícios devocionais. Embora possa ir longe na metafísica, esse posicionamento proporcionará dificuldades com o materialista Marte e problemas constantes no seu Corpo de Desejos. Por outro lado, esse posicionamento proporciona a honestidade, habilidade executiva, e um trabalhador com linhas construtivas. Todavia, também proporciona, após de ter adquirido algum poder, subitamente, usá-lo impropriamente, como um ditador.

Escorpião também proporciona ao nativo um temperamento que ele traduz como a força para mais destruição materialmente, e a paixão e a perversão sexual acompanham seu lado negativo.

O Corpo Denso do nativo de Escorpião suporta inúmeros abusos, se não for destruído por acidente, pela guerra, pelo suicídio ou pelas bebidas alcoólicas. As partes do Corpo Denso mais suscetíveis a doenças ou enfermidades, via de regra, são: o cólon, a bexiga, os órgãos genitais, a uretra, a próstata, a flexura sigmoide (a última curva do colón descendente, antes de entrar no reto), o osso do nariz, o osso púbis e a substância vermelha corante do sangue.

Quando Marte está forte (em Exaltação ou no seu Regente), encontramos problemas também com o ferro no sangue, com os nervos motores, os movimentos musculares, o hemisfério cerebral esquerdo e o reto. Os Aspectos de Marte indicam, em geral, a natureza exata e a extensão da aflição.

Quando Vênus está em Escorpião há o fornecimento de uma vibração difícil de controlar, pois o raio amoroso de Vênus mistura-se com o fogo marciano da paixão, resultando em desejo sexual exagerado. Isto, em geral, proporcionará ao nativo problemas com o seu organismo, se não for controlado, seguindo a perda da vitalidade e a decadência de todo o organismo. Também proporciona o amor à luxuria, uma disposição ciumenta que prejudica a saúde emocional, refletindo desequilíbrio no Corpo Denso. Especificamente, Vênus em Escorpião tende à varicocele, doenças venéreas, ao prolapso ou tumores uterinos, à menstruações dolorosas e, por ação reflexa em Touro, afecções na garganta.

Mercúrio rege a Mente concreta e quando situado em Escorpião proporciona a percepção rápida e a língua afiada. Se Mercúrio estiver com Aspectos adversos (algumas Conjunções, Quadraturas ou Oposições), há a tendência a uma natureza propensa a brigas e ao ceticismo, rasgos que se manifestam em desiquilíbrios no Corpo Denso. Mercúrio rege também o hemisfério cerebral direito, as cordas vocais e os nervos sensoriais. Aflito em Escorpião, demonstra tendência para sofrimentos na bexiga e nos genitais, dificuldades menstruais e, por ação reflexa em Touro, rouquidão, surdez ou gagueira.

A Lua, tendo regência sobre o estômago, os linfáticos e o sistema nervoso simpático, o fluído sinovial, os ovários e o útero, quando aflita, proporcionará perturbações nesses órgãos. Quando com Aspectos adversos (algumas Conjunções, Quadraturas ou Oposições) em Escorpião, a influência lunar pode manifestar-se em perturbações da bexiga, hidrocele e distúrbios menstruais.

Saturno, o Planeta da obstrução, da cristalização e da atrofia, rege os dentes, a pele e a vesícula biliar. Em Escorpião, Saturno pode obstruir o metabolismo nas partes corpo que rege; se estiver com Aspectos adversos (algumas Conjunções, Quadraturas ou Oposições) proporcionará dificuldades com o cônjuge e, consequente, sofrimento no sistema nervoso. Saturno em Escorpião, também, proporciona tendência a esterilidade, supressão do menstruo, hemorroidas, prisão de ventre, e por ação reflexa, poderá ocasionar gagueira, catarro nasal e outras afecções da garganta. Agora se Saturno estiver com Aspectos benéficos (algumas Conjunções, Sextis ou Trígonos) em Escorpião, contribui para boa saúde, a vida longa e o interesse no ocultismo.

O grande centro de atividade de Júpiter é o fígado, onde forma glicogênio dos produtos pela corrente sanguínea da veia aorta. Nesse órgão (o fígado) também está localizado o grande vórtice central do Corpo de Desejos e, portanto, um fígado que funciona bem faz a pessoa ter amor pela vida, estar pronta para servir os outros em qualquer ocasião, mesmo com sacrifício próprio. Um Júpiter com Aspectos adversos (algumas Conjunções, Quadraturas ou Oposições) em Escorpião proporciona a tendência para tumores uterinos, hipertrofia da próstata, hidropisia, abscessos na uretra, hidremia, e por ação reflexa em Touro, hemorragias nasais e apoplexia. Quando o lado negativo de Júpiter está em evidência no tema, o nativo poderá ter de combater contra a indulgência própria, particularmente no apetite por alimentos muito temperados que requererão a ação do fígado para assimilá-los apropriadamente.

O Planeta Urano, Regente do Corpo Pituitário, tem papel preponderante no processo da assimilação. Quando com Aspectos adversos (algumas Conjunções, Quadraturas ou Oposições) em Escorpião, poderá resultar em condições assimilativas próprias, que se manifestarão nas partes do corpo regidas por este Signo. Proporciona a tendência para abortos, doenças venéreas. Por ação reflexa em Touro, espasmos, soluços, histeria ou dança de São Vito. Felizmente, Urano em Escorpião tende a fortalecer a vontade, e assim o nativo pode, se tentar, obter êxito no desenvolvimento interior.

Netuno, com Aspectos benéficos (algumas Conjunções, Sextis ou Trígonos) em Escorpião, inclina o nativo a aprofundar-se nos segredos da natureza, fornecendo também a percepção inspirada nos domínios da razão. Isso poderá ser de grande auxílio para evitar as doenças. Todavia, Netuno age no sistema nervoso e rege o canal espinhal e seus efeitos negativos parecem ser de natureza destrutiva.

Resumindo: os assuntos básicos de Escorpião são: as forças secretas da natureza, a cirurgia, o poder curador, magia, profissões militares e sexo. O nativo de Escorpião, polarizado positivamente, se usar seus talentos latentes (mostrados pelos Aspectos benéficos) poderá trabalhar para a regeneração com coragem e muitos recursos. Terá habilidade natural para fazer investigações secretas. O tipo menos desenvolvido pode causar muita discórdia, tanto interna como externa, e usar mal sua energia criadora. Pode ser inclinado à vingança, ao ciúme, à perversidade e cólera. A cólera ou explosão emocional de qualquer espécie, faz com que pedaços de plasma formem corpúsculos brancos no baço. Os corpúsculos brancos aumentam no sangue, seguindo-se a anemia, e o Corpo Denso torna-se mais sujeito as doenças e as enfermidades.

A afinidade metálica de Escorpião é pelo ferro; sua pedra é o topázio ou a malaquite; sua cor é vermelha. A nota musical baixa é Mi maior, cujos acordes tem quatro sustenidos e, quando Escorpião está no Signo Ascendente, essa totalidade poderá ser para ajudar a trazer harmonia ao corpo.

As regras básicas para os nativos de Escorpião darem particular atenção para melhorar e manter a saúde são: limpeza física; a alimento integral e natural; controle emocional e atividade física construtiva.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – novembro/1985 – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Poder da Cura e a Luz Interior

Podemos ajudar muito as pessoas ao lembrá-las e fazê-las sentir que a Luz Interior é o mais poderoso remédio que temos ao nosso dispor. Estaríamos ajudando todos aqueles que estão viciados e saturados de remédios para cura de males reais e imaginários, assim como aqueles que se valem somente de remédios como suplementos nutritivos e fortificantes, ao primeiro sinal de alguma debilidade física.

A Luz Interior é a essência da natureza divina que é nossa herança, graças ao fato de que somos faíscas divinas do Deus Solar, destinadas a tornarmo-nos perfeitos, como Ele. Cada um de nós a possui e é nosso dever fazê-la brilhar cada vez mais, à medida que evoluímos. Quanto mais perto estivermos da nossa meta, mais a Luz Interna brilhará. Quanto mais brilhante ela estiver, mais próximos da perfeição estaremos; quanto mais perto da perfeição estivermos, mais perto estaremos da saúde perfeita.

A saúde perfeita depende do grau de obediência às leis naturais e a Luz Interior brilhará de acordo com esse grau de obediência. A mais sublime lei natural é a Lei do Amor. Se obedecermos a essa lei, implicitamente gozaremos da saúde perfeita. Isso tudo pode parecer simples, mas o Aspirante à vida superior, o Estudante Rosacruz, sabe o quanto é difícil darmo-nos de todo o coração, na personificação da Lei que nos foi dada por Jesus Cristo.

Os veículos de Jesus, assumidos pelo Espírito de Cristo, eram os mais perfeitos disponíveis na humanidade. É inconcebível que Cristo-Jesus tenha sucumbido a males e comoções às quais estamos submetidos. É inconcebível que Ele tenha recorrido a remédios ou cura. Pelo contrário, Ele era a cura personificada.

Para que a figura tão sublime como a de Cristo habite em qualquer tipo de Corpo Denso é necessário que esse Corpo esteja totalmente livre das imperfeições que caracterizam os Corpos da maioria da humanidade. Jesus pode fornecer o instrumento perfeito a Cristo porque viveu suas muitas vidas terrenas anteriores de maneira pura e sem egoísmo. Ele, obviamente, praticou a Lei do Amor muito antes de transmiti-la a humanidade e, ao fazê-lo permitiu que sua Luz Interior brilhasse com mais intensidade. Ele estava completamente livre da doença e da imperfeição humana e, portanto, pode fornecer ao Cristo os instrumentos puros para o Santo Ministério.

Esta é a condição a qual todos nós, seriamente, devíamos ficar atentos e nela trabalhar. Cada um de nós, antes de abandonar o corpo físico pela última vez, deveria ter desenvolvido seu Corpos Denso e seu Corpo Vital a tal grau de relativa perfeição, que um Ser de proporções cosmicamente esplêndidas como Cristo poderia utilizá-los, se necessário.

Isso quer dizer, em consequência, que deveríamos ter perfeita saúde no que diz respeito ao Mundo Físico. A saúde perfeita não será conseguida por meio de remédios, nos consultórios médicos com o auxílio de fortificantes. A saúde perfeita depende de como pensamos e agimos, não só do que tomamos como remédio.

Quando levamos em consideração o grau de perfeição alcançado por Jesus, na formação de seus dois veículos inferiores – Corpo Denso e Corpo Vital –, podemos ver aí o quanto ainda temos que evoluir. Todo pensamento ou ação egoísta, todo ato de submissão ao desejo imoderado, todo ouvido surdo ao grito de um irmão ou irmã em desgraça, coloca-nos longe dessa meta. Muitas pessoas, hoje em dia, não conseguem ver uma correlação entre o egocentrismo e a doença; essa correlação, porém, é muito real e verdadeira.

A Luz Interior brilha com seu maior esplendor quando nos tornamos abnegados. Abnegação implica em renúncia e sacrifício, assim como assumir a responsabilidade de ajudar e de prestar serviço em todas as ocasiões necessárias.

É possível alcançar um bom grau de abnegação para com todos mesmo quando não nos liga o amor, isto é, podemos agir com abnegação de acordo com a nossa consciência, porque sabemos que é a maneira certa de agir e não só porque amamos quem está ao nosso lado. Muitas vezes agimos abnegadamente, porque não queremos sentir as dores da consciência ou porque não queremos passar por egoístas durante o Exercício noturno da Retrospecção; agimos, portanto, para nos livrarmos do remorso e dos problemas. Essa atitude pode, de certo modo, ser uma evolução do tipo de egoísmo que existia antes, mas, ainda, não é o auge do desenvolvimento que almejamos.

Somente quando servimos continuamente e alegremente, porque estamos imbuídos do amor impessoal de Cristo, é que alcançaremos a perfeição do desenvolvimento humano, no Mundo Físico. A realização dessa condição exige uma dedicação intensa, autodisciplina e persistência que são percebidas muito vagamente ainda, quando o Aspirante à vida superior inicia o Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz.

A saúde do Aspirante à vida superior está propensa a mudanças, à medida que ele intensifica sua indagação espiritual. Da mesma forma, à medida que ele não se entrega mais a desejos inferiores e não necessita de alimentação pesadas, seus veículos, aos poucos vão se sensibilizando. Uma pessoa ainda não acostumada a tão alto grau de sensibilidade poderá de início ter dificuldades em adaptar-se e até a atribuir essas dificuldades a “nervos”.

É aqui que o desenvolvimento do equilíbrio adquire particular importância. À medida que o Aspirante à vida superior vai conseguindo dominar e alcançar o “pensamento certo e a ação certa” ele poderá começar a usar seus veículos que vão se tornando altamente sensibilizados e, portanto, mais espirituais, para fins mais nobres, não só para sua própria evolução, mas, também no desenvolvimento do serviço para com os outros irmãos e as outras irmãs.

Equilíbrio, em sua essência, é um produto de adesão a Lei do Amor. A prática ativa e constante dessa suprema Lei Natural desenvolve, dentro de nós, o Ego, um sentimento de calma, satisfação e realização que não pode ser encontrada de nenhuma outra maneira. Quando isso acontece os benefícios para a nossa saúde são enormes. A harmonia do nosso estado mental e emocional se reflete no nosso estado físico; todas as partes e órgãos do nosso Corpo Denso trabalham correta e harmoniosamente e não existe nem a doença, nem a enfermidade. A Luz Interior, brilhando intensamente, apagou todo o conflito interior!

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – junho/1982 – Fraternidade Rosacruz-SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Poder de responder aos Auxiliares Invisíveis

A Lei de Equidade que governa o Universo dirige também a Cura. Somos os únicos responsáveis pelos males que nos afetam, quer sejam estes de ordem física, como a enfermidade ou a doença, quer os mais sérios, de ordem moral e espiritual. Este mal provém de nossa ignorância ao infringirmos as Leis da Natureza, que são as Leis de Deus, com nossos hábitos errôneos.

É lógico supor que essa maneira egoísta e antinatural de viver proceda de várias vidas passadas. O único modo de transmutar essas dívidas do destino que todos, uns mais, outros menos, trazemos ao nascer, é começarmos a viver retamente, praticando uma vida de pureza, de amor e de serviço desinteressado aos demais. Vivendo assim, em harmonia com as Leis de Deus, geramos dentro de nós mesmos, em nossa alma, o poder de nos sintonizarmos às elevadas vibrações dos Auxiliares Invisíveis, e fazermo-nos merecedores de receber a Divina Força Curadora do Pai.

Só nós podemos criar esse poder, pois depende de nosso livre arbítrio fazermos o bem. Nem mesmo Deus pode criá-lo para nós. Quando tivermos transmutado o mal em suficiente proporção, por meio de um reto viver, então a imutável e justa Lei de Equidade entrará em ação, com a mesma segurança com que uma pedra lançada ao espaço torna a cair. A Cura, então, será efetuada.

Anda e Não Peques Mais“, dizia Cristo aqueles a quem curava, dando assim a entender, que o pecado é a causa da enfermidade e da doença.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – abril/1980 – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Diagnóstico pela Astrologia Rosacruz: quando feito corretamente é superior a todos os outros

Para aqueles que concebem a divina ciência da Astrologia Rosacruz, um estudo verdadeiro e um julgamento não concebido, não há dúvidas quanto a superioridade do diagnóstico pela Astrologia Rosacruz sobre todos os outros métodos de diagnosticar enfermidades e doenças. Contudo, o reto uso desse método requer uma elevada capacidade de discernimento associada a certos princípios psicológicos fundamentais.

Primeiramente, o mínimo possível do diagnóstico obtido diretamente do horóscopo pode ser dado ao paciente, pois é preciso que se tenha sempre em mente que uma pessoa enferma ou doente é uma pessoa anormal em certo grau, inclinando-se a não compreender devidamente ou a interpretar erroneamente aquilo que se lhe diz.

Acontece com muita frequência, que uma pessoa sabedora de certo Aspecto astrológico adverso (Quadraturas, Oposições e algumas Conjunções) no seu mapa natal, ou de certa condição crônica no seu Corpo Denso, construa a imagem mental da anormalidade, podendo, assim, torná-la ainda mais severa. Tal fixação mental e emocional pode se tornar tão forte que venha a prevalecer um espírito de desânimo e, assim, a pessoa cria um invólucro em torno de si tornando muito difícil o prestar-lhe assistência.

Vemos, assim, a necessidade de sempre se acentuar fortemente os Aspectos astrológicos benéficos (Sextis, Trígonos e algumas Conjunções) e a possibilidade de usá-los, a fim de contrabalançar e superar os indesejáveis estados mentais e emocionais que resultam em enfermidades e doenças. Otimismo e jovialidade são os fatores fundamentais no Método de Cura Rosacruz bem estabelecido.

Além disso, o paciente deve saber que os Aspectos do seu mapa natal são obras exclusivamente suas, e que os afetarão, enquanto trilhar as linhas adversas de pensamento ou de sentimentos indicadas no tema natal.

Deve-se evidenciar repetidamente a habilidade que o Ego ou Espírito (o que realmente cada um de nós é, e não os nossos Corpos) possui em “governar as suas estrelas”, de modo a evitar qualquer grau de fatalismo.

Não há limites para o poder de um Espírito desperto!

(Tradução de Rays From The Rose Cross e publicado no Serviço Rosacruz 07/80 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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