Resposta: As adversidades são mais benéficas que os fatos agradáveis que nos sucedem. O indivíduo comum – mormente o que não se dedica aos estudos espirituais esotéricos dos Ensinamentos da Sabedoria Ocidental – dificilmente aceitará ou compreenderá esta afirmação, mas o Aspirante à vida superior, por certo, reconhecerá a verdade subjacente nestas palavras.
Em uma de suas “Cartas aos Estudantes”, Max Heindel afirma categoricamente: ” As provas são um sinal de progresso e uma causa de grande regozijo”[1]. E segue explicando que, uma vez alguém reconheça suas responsabilidades espirituais e enverede pelo caminho da espiritualidade, passa a receber contínuas oportunidades de expiar as “dívidas morais” contraídas em vidas passadas sob a Lei de Causa e Efeito.
Todo ato perverso cometido e todo pensamento desarmonioso emitido devem ser compensados. Deve haver restituição, seja diretamente a pessoa atingida, seja por meio de serviço altruísta prestado a outrem. Se o indivíduo sofre, é porque violou as Leis da Natureza – que são as Leis de Deus – e não pela vontade de um “Deus caprichoso”.
As adversidades que se manifestam como privações e sofrimento, em realidade, são oportunidades de aprendermos nossas lições – lembrando: que nós mesmo escolhemos! – e, consequentemente, crescer moral, mental e espiritualmente. Devemos expiar, aprender e crescer. Cabe-nos superar todos os resíduos de destino. Isso é imprescindível se desejamos ser suficientemente puros para conquistar o elevado grau de espiritualidade, exigível na culminação de nossos esforços para o despertamento do Cristo interno. Naturalmente, quanto mais rápido isso acontecer, mais aptos estaremos para assumir nossa responsabilidade de servir à Humanidade.
Mais capacitados, ainda, estaremos para ajudar nossos semelhantes a trilharem o mesmo Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz que agora estamos percorrendo.
Cada prova a nos atormentar, cada dilema a nos confundir, cada sensação de dor ou conflito – seja existencial ou espiritual – a nos abalar, representam oportunidades de crescimento. O recebimento dessas oportunidades é, em si mesmo, um sinal de progresso.
As Potestades Superiores estão conscientes de nossos primeiros esforços no Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz. Reconhecendo nosso empenho sincero, imediatamente fazem com que as provas se interponham em nossa caminhada.
Entendidos dessa forma, esses obstáculos são, inquestionavelmente, grandes bênçãos em nossas vidas!
Os benefícios que as provações nos trazem dependem de nossa atitude em relação a elas. Se deploremos nosso destino, só nos preocupamos; se, de alguma forma, reagimos negativamente, fazendo concessões à natureza inferior, perderemos a oportunidade de progredir. Se não aprendermos a lição da primeira vez, podemos estar seguros de que outra oportunidade se oferecerá e, provavelmente bem mais desagradável.
Não podemos fugir indefinidamente. O fracasso da primeira vez significa uma segunda prova ou quantas mais forem necessárias. Neste caso, a adversidade já deixou de ser uma benção para se converter num obstáculo ao nosso progresso.
Se reconhecermos em cada prova a sua verdadeira natureza; se encararmos o problema de frente, com alegria e otimismo, convictos de que no final tudo se resolverá satisfatoriamente, então, veremos como as coisas não são tão amargas como imaginávamos. Se reagimos a cada dificuldade, inspirados nos Ensinamentos Cristãos – como preconizados pela Fraternidade Rosacruz –, nos cuidando de, sob a mais extrema provação, agir compassivamente, fazendo o possível para promover a harmonia, daremos um grande passo em direção a nossa meta espiritual. Aprenderemos importantes lições de uma forma menos dolorosa e seremos beneficiados com um crescimento anímico inimaginável. Então, certamente, a adversidade terá sido um privilégio.
As provas, como bem o sabemos, assumem formas diversas. Vão desde o mais evidente até o incrivelmente sutil. Chegam a nos desafiar em assuntos de bem-estar físico e estabilidade emocional. Entram em nossas relações com a família, os amigos e conhecidos. Importuna-nos no trabalho e perturbam nosso descanso. Frustram nossos planos e interferem com nossas esperanças e nossos ideais.
Em certo sentido, é correto afirmar que estamos sendo constantemente provados. E se vivermos cada minuto de nossas vidas como sabemos que Cristo desejaria que o vivêssemos, então passaremos todas nossas provas gloriosamente.
Considere por um momento o significado desta afirmação: “Se vivermos cada minuto de nossas vidas como sabemos que Cristo desejaria que o vivêssemos”. Há, dentro de nós, uma pequena voz chamada consciência, dizendo como nos portar em qualquer eventualidade.
Devemos responder com paciência e amor, não importa que injustamente pareçamos ser tratados por outro indivíduo. Sabemos que se alguém necessita de ajuda, devemos prestá-la, deixando de lado nossos interesses pessoais. Sabemos, também, que em momentos de dificuldades econômicas, aparentemente sem solução, se apresentam, por si mesmas, saídas alternativas, quando recorremos a meditação e oração – como nos ensinam a Filosofia Rosacruz. E sabemos, ainda, que nossas aparentes tribulações perdem importância quando, observando o mundo ao redor, constatamos a situação muito mais desesperadora de outras pessoas. Aí, então, nos sentimos impelidos a aliviar seus sofrimentos.
Se, depois de estudarmos os Ensinamentos da Sabedoria Ocidental, nos perguntarmos como agiria o Cristo em uma determinada situação, logo o saberíamos. O Cristo em todas as circunstâncias seria compassivo, paciente, compreensivo e amoroso. E nós podemos agir dessa forma… se o quisermos. Afirmar tudo isso é fácil, e crer também. Difícil é fazê-lo! Mas, podemos manifestar essas elevadas virtudes… se o quisermos. Isso, claro, é difícil, porque via de regra “não o queremos”. Nossa natureza de desejos predomina sobre a razão e obtém o melhor do nosso Eu Superior. Os sentimentos de altruísmo sucumbem ante a tirania da Personalidade e o amor fraternal é vencido pela satisfação de si mesmo.
Quando fracassamos em uma de nossas provas podemos estar certos de que isso aconteceu por uma razão egoísta. É muito mais cômodo retribuir com a mesma moeda e tratar com agressividade alguém que nos tenha acusado injustamente, ou agindo de má fé. Requer-se um caráter altamente evoluído para “caminhar o outro quilômetro”[2], procurar a “divina essência oculta” dentro de tal pessoa e se sobrepor as suas palavras vilipendiosas.
É egoísmo fugir de uma situação, porque a fuga, naquele momento, parece ser o caminho mais fácil, uma forma de alívio ou a saída para não encarar o problema de frente.
É egoísmo nos preocupar, nos impacientar, alimentar temores, porque isso é desperdiçar tempo valioso que melhor seria empregado em propósitos construtivos.
Em realidade, é egoísmo fazer coisa que nos impeça de passar por uma prova, porquanto consiste numa recusa em progredir. O crescimento de um indivíduo acrescenta muito à evolução da Onda de Vida humana. Caso uma só pessoa relute em fazer sua parte, impedirá que nossa Onda de Vida avance um pouco mais.
Se alguém considera exagerada esta afirmação lembre-se de que “uma corrente e tão forte como seu elo mais fraco”. Qualquer pessoa incapaz de assumir sua responsabilidade e se empenhar no seu fortalecimento mental, moral e espiritual, está debilitando a corrente que é a nossa Onda de Vida.
Não esqueçamos: esta mesma Onda de Vida está destinada a evoluir até o ponto de, vestida com o Dourado Traje de Bodas – o Corpo-Alma-, se tornar capaz de fazer a Terra levitar no espaço, liberando o Espírito de Cristo dos grilhões que o prendem ao nosso Planeta.
Se pensarmos como fracasso em passar por uma prova constitui um obstáculo à consumação desse glorioso dia, talvez sejamos mais persistentes e escrupulosos em nossos esforços.
Então, aprendamos a aceitar nossas adversidades como bênçãos, recordando que procedendo assim ajudaremos a nós mesmos, a nossos semelhantes e ao Espírito de Cristo.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz fevereiro/1986 – Fraternidade Rosacruz-SP)
[1] N.R.: Carta ao Estudante nº 72 do Livro Cartas aos Estudantes – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz
[2] N.R.: Mt 5:39
Quando alguém, seja homem ou mulher, se torna um Estudante Rosacruz é porque acordou para realidades mais elevadas. Esse despertar mostra ter o Aspirante à vida superior alcançado já certo amadurecimento interno, fruto de sua peregrinação, embora estivesse, até então, inconsciente disso. O referido amadurecimento interno é que o leva a se ligar à Misteriosa Escola Rosacruz ou Fraternidade Rosacruz. Feita a ligação com essa Escola, recebe o Estudante a orientação necessária, assim como o auxílio dos Irmãos Maiores, a fim de que possa realizar, daí em diante e conscientemente, a sua evolução que antes se processava de maneira inconsciente. Nesse caso, ela se realiza com lentidão e muito sofrimento, enquanto no outro caso ocorre exatamente o contrário. É que, ao se ligar à Escola, tomou o Estudante o caminho de atalho.
Aproveita o tempo e pode fazer na atual vida o que não faria em várias, de outro modo. Convém esclarecer que, uma vez ligado à Escola, o maior ou menor avanço no Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz depende exclusivamente da dedicação do Estudante. A parte de incentivo e orientação que compete à Escola e aos Irmãos Maiores jamais faltou ou faltará. Cada Estudante é atendido prontamente, no nível da sua dedicação. Aliás, não poderia ser de outra forma.
Quanto mais o Estudante se dedica, maior compreensão lhe surge, quase que automaticamente, dos mistérios da vida e da mencionada Escola que o orienta e apoia. Os horizontes vão se alargando até que, um dia, o simples Estudante torna-se um Iniciado. Portanto, querido amigo ou querida amiga, é sobremaneira importante esforçar-se. Todo esforço traz um resultado positivo na Economia da Natureza. Do preparo de cada um depende a capacidade para melhor e mais SERVIR.
(de Hélio de Paula Coimbra – publicado na Revista Serviço Rosacruz de dezembro de 1965)
Júpiter, o lustroso, agora é o senhor.
O trabalho escuro, completo de preparação.
Ele atrai pela força os reinos da luz.
As palavras de Schiller citadas acima explicam a missão de Júpiter, o segundo em brilho, depois de Vênus, o Planeta do Amor. Aqueles que têm a benção de nascer sob seu raio benéfico se movem em uma atmosfera de fraternidade e são muito amados.
Abertos, francos e generosos, eles caminham pela vida com tropas de amigos. Aqueles em grau superior de evolução são nossos legisladores e professores, o tipo inferior é o bon-vivant, que desfruta ao máximo os prazeres e não se importa com aquilo que o amanhã pode trazer.
Aqueles que tem Júpiter fortalecido beneficamente têm a tendência a brilhar na sociedade. A qualidade de cortesia da pessoa está tão distante da timidez saturnina quanto da ousadia de maneiras do marciano. Há, também, uma grande vitalidade e uma certa leveza de constituição que o acompanham. É-lhe oferecido uma capacidade de restabelecimento muito rápido de uma doença ou acidente e, se for envolvido em circunstâncias adversas, uma saída fácil para o jupiteriano.
A criança cujo horóscopo mostra Júpiter proeminente e benéfico deve ter permissão para seguir sua própria tendência e escolher sua vocação, na qual tende a ter sucesso, pois existe o poder de se lançar de corpo e alma em uma ocupação amada. Quando Júpiter está fortalecido, mas com Aspectos adversos, encontramos a bajulação e hipocrisia fortemente marcados no caráter. Essas pessoas tendem a adorar títulos e serem esnobes por excelência. As virtudes associadas ao Planeta, seus ideais e aspirações são degradados em esforços inúteis de ambição egoísta.
Outro ponto a ser lembrado é que, quando Júpiter promete boas oportunidades em um horóscopo natal, com Trânsitos três vezes mais numerosos que Saturno, os períodos de ponto alto na carreira são iguais e as oportunidades de expansão são ampliadas.
A esse respeito, Max Heindel observa: “Se cultivarmos as qualidades jupiterianas da benevolência, seu sorriso e cordial atitude mental, logo sentiremos a resposta em nosso círculo de amizades e os Aspectos benéficos de Júpiter terão, assim, um efeito grande em tornar nossa vida e trabalho agradáveis”.
(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross de janeiro/1918 e traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)
O Ecos de um Centro Rosacruz tem como objetivo informar as ATIVIDADES PÚBLICAS realizadas pelos Estudantes Rosacruzes, bem como fornecer material de estudo sobre os assuntos que foram objetos de exposições, publicações e em Reuniões públicas de Estudos durante o mês anterior.
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1.Para acessar a Edição digital (com a formatação e as figuras em melhor qualidade)
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2. Para acessar somente os textos (sem a formatação e as figuras) é só ler aqui:
Novembro – Sol transitando pelo Signo de Escorpião (outubro/novembro) 4
Alguns Artigos Publicados nas nossas redes sociais no mês de Outubro: 20
A Hierarquia Criadora Senhores da Mente. 20
Uma Antiga Lenda de S. Francisco de Assis. 22
Fraternidade Rosacruz: uma Escola Preparatória para as Iniciações Menores. 23
Onde encontraremos a verdade e como a conheceremos. 26
4.Pergunta: Os animais têm alma?. 29
Datas de Cura em Novembro: 6, 12, 19 e 26. 30
As Reuniões de Estudos presenciais abertas ao público ocorrem na nossa Sede própria situada na Avenida Francisco Glicério, 1326 – Centro – Conj. 82 – Campinas – SP – Brasil, aos domingos às 16 h e/ou às 17 h. Em seguida temos a oficiação do Ritual do Serviço Devocional do dia.
Se você quiser participar presencialmente é só nos avisar antecipadamente pelo WhatsApp: 55 19 99185-4932 ou pelo e-mail: fraternidade@fraternidaderosacruz.com
É uma oportunidade ímpar de você estar estudando com pessoas que têm o mesmo ideal Rosacruz!
-Dia 06/10 – Não houve Reuniões
-Dia 13/10 – 16 h – Estudos de Astrologia Rosacruz – Reunião Reservada
17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XII – A Evolução da Terra – As Raças e Seus Líderes
-Dia 20/10 – 16 h – Reunião do Estudante Regular – Reunião reservada
17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XII – A Evolução da Terra – Influência de Mercúrio
-Dia 27/10 – 16 h – Reunião de Probacionistas – Reunião reservada
17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XI – A Evolução da Terra – A Raça Lemúrica
Nota: Você pode obter uma cópia digital da Obra Básica Conceito Rosacruz do Cosmos da edição mais atualizada grátis aqui: https://fraternidaderosacruz.com/category/livros-digitalizados/o-conceito/
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Continuação dos tratamentos de saúde para os irmãos e as irmãs inscritas no Departamento de Cura desse Centro Rosacruz
Aproveitemos o mês e unamos os Ensinamentos Rosacruzes: Filosofia, Bíblia e Astrologia Rosacruz para praticarmos durante TODOS OS DIAS DE NOVEMBRO. Esse mês solar de novembro, que vai de 24 de outubro a 23 de novembro, corresponde à Hierarquia Zodiacal de Escorpião ou Hierarquia Criadora dos Senhores da Forma que, dentre tantas coisas importantes, são responsáveis por toda a evolução do Período Terrestre. Além de muitas outras atividades que fizeram para ajudar a gente!
Desde o princípio do Período Terrestre a Hierarquia Criadora de Escorpião fornece a nós modelos de pensamentos-forma cósmicos. Mediante esses modelos nós aprendemos a construir nossos renascimentos característicos. Por isso, os membros da Hierarquia de Escorpião se denominam Senhores da Forma.
O padrão cósmico que a Hierarquia Criadora dos Senhores da Forma está trabalhando para estabelecer na Terra é a obtenção por meio da transmutação da matéria em Espírito. Por meio desse processo as essências sublimadas da Mente e do Corpo emergem com as forças do Espírito. Quando recebermos mais completamente sua influência, serão abolidas a miséria, enfermidades, discórdia e dor!
Dentre os 12 Apóstolos, o correlacionado com Escorpião é S. João Evangelista. Esse Apóstolo é o Discípulo amado. A “transmutação” foi a nota chave de sua vida. Progrediu tanto na divina ciência da transmutação da matéria em espírito que nunca conheceu a morte.
O centro físico correlacionado com Escorpião é o sistema reprodutor. No Aspirante sincero esse se torna o centro da transmutação.
Procure utilizar a seguinte frase “quando não estiver fazendo nada” e fizer os Exercícios Esotéricos de Concentração durante o dia e o da Meditação: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.” (Mt 5:8). Faça isso em cada um dos dias em que Escorpião enfoca seu ritmo sobre a Terra e os significados ocultos dessa passagem lhe aclarará a Mente e o Coração sobre sua significância esotérica.
Comecemos com o estudo do conceito: Raça
O conceito Rosacruz do termo Raça é definido como simples degraus evolutivos pelos quais devemos passar; caso contrário não haveria progresso algum para nós, Espíritos Virginais da Onda de Vida humana, manifestados aqui, que nelas renascemos. É ligada ao Deus de Raça, Jeová, o Espírito Santo. Ele é autor das Religiões de Raça. Estão com Jeová, nessa função, alguns Arcanjos que aqui são chamados de Espíritos de Raça. Antes do aparecimento de Jeová, quando a Terra era ainda parte do Sol, havia um Espírito-Grupo-comum, composto de todas as Hierarquias Criadoras, que governava toda a família humana. Porém, como se desejava fazer de cada Corpo o templo e o instrumento flexível e adaptável de um espírito interno, isto se traduzia numa divisão infinita de guias. Jeová veio com seus Anjos e Arcanjos e fez a primeira grande divisão em Raças, tornando influente em cada grupo, como guia, um Espírito de Raça, um Arcanjo. Raças só ocorrem quando se passa pelo Nadir da Materialidade.
Porém, embora necessárias, as Raças são degraus extremamente perigosos, e obrigam os Líderes da Humanidade a agirem com muito cuidado. Eles chamam a essas dezesseis Raças “os dezesseis caminhos da destruição”, porque nas Épocas precedentes, quando não havia Raças, as mudanças só se efetivavam depois de enormes intervalos, o que permitia à maioria das entidades prepararem-se com mais facilidade.
Porém, as dezesseis Raças nascem e morrem em tempo tão relativamente curto que existe o perigo muito grave de adesão demasiada a condições que devem ser deixadas atrás. Ou seja, as Raças, comparativamente, são fugazes. Por isso, deve-se agir com muito cuidado a fim de impedir a aderência demasiada dos Espíritos aos caracteres raciais.
Devemos reconhecer que não somos Corpos, nem Raças, mas sim Egos (Espírito Virginal da Onda de Vida humana manifestado aqui), lutando pela perfeição. Se um ser humano se esquece disto e se identifica com a Raça – aderindo a ela com fanático patriotismo – é o mesmo que fossilizar-se, enquanto seus companheiros passam a outras alturas do Caminho da Realização. O Patriotismo é um laço do Espírito de Raça.
Vamos ver, nesse Esquema de Evolução, quando foi que precisamos nos dividir em Raças, para melhor aproveitar um determinado momento nesse mesmo Esquema de Evolução:
Quando a Terra ainda fazia parte do Sol, havia um Espírito-Grupo comum, composto das Hierarquias Criadoras, que trabalharam sobre a Humanidade inconscientemente.
Na segunda Época, a Hiperbórea, a Terra foi arrojada do Sol e tempos depois a Lua foi separada da Terra. Na terceira Época, a Lemúrica, a Humanidade deu um passo muito importante, foi quando os Corpos foram formados, mas nós, o Espírito Virginal da Onda de Vida humana, éramos muito débeis e impotentes; assim éramos incapazes de guiar o nosso próprio veículo.
Já na Época Lemúrica, com o nosso trabalho no Corpo de Desejos se iniciando, essa incapacidade de guiar os, agora, nossos veículos (Corpo Denso, Corpo Vital e Corpo de Desejos) começou a se tornar um potencial atraso à nossa Evolução. Aqui começou a necessidade de termos alguém mais evoluído que pudesse nos ajudar no preparo gradual deste caminho, e para que cada um de nós pudéssemos ser o nosso próprio Templo, e o poder de utilizar os veículos como instrumentos flexíveis e controlados por nós. Jeová, o maior Iniciado do Período Lunar, especialista em material da Região do Pensamento Abstrato, um Mundo que ainda se trabalha com a separatividade (ou seja: a autoafirmação de que cada um é um ser separado, um indivíduo, mas que a partir daí consegue se importar com os outros indivíduos no seu entorno, em um grupo, em um povo, em uma nação, em uma Raça).
E isto só foi possível com a ajuda de Jeová, o líder da Onda de Vida dos Anjos, que era o mais elevado e Iniciado do Período Lunar e, alcançou o mérito de ser o atributo Espírito Santo de Deus. Jeová é o Regente de todas as Luas de todos os Planetas do nosso Sistema Solar, inclusive a Lua do nosso Planeta Terra, e ainda fundou as Religiões de Raça e sendo, portanto, o Deus de Raça.
Jeová veio com seus Anjos e Arcanjos e fez a primeira grande divisão em Raças, tornando influente em cada grupo, como guia, um Espírito de Raça, um Arcanjo. As Raças não existiram nos Períodos que precederam o Período Terrestre, nem existirão nos Períodos subsequentes. Unicamente aqui, no nadir da existência material, podem existir diferenças tão grandes entre os seres humanos e produzir distinções de Raças.
E nós como Espíritos da Onda de Vida humana, no Período Terrestre, que é a nossa Terra, e a primeira vez que trabalhamos com material do Globo D, foi na 1ª Revolução de Saturno do Período Terrestre. Depois passamos pela 2ª, e pela 3ª Revolução e hoje estamos aqui na metade da 4ª Revolução (portanto, já passamos 3 Revoluções e meia). E dadas as proporções complicadas de nossa evolução através das espirais dentro de espirais, as Hierarquias Criadoras dentro de sua Sabedoria, elaboraram um plano para que pudéssemos caminhar e, na 3ª Revolução do Período Terrestre foi que tivemos as divisões que conhecemos hoje por “Épocas”.
E na última parte da Época Lemúrica houve o que podemos chamar de uma primeira Raça, que chamamos de Raça Lemúrica, que abrangia todos os seres humanos, mas que tinham características bem comuns: formação, percepção, modo de viver, modo de se interagir.
Já na Época Atlante nós construímos veículos para aprendermos lições por meio de 7 Raças. Dessas 7, aqueles de nós que conseguimos construir veículos para aprender lições por meio da Raça Semitas Originais, se tornou o “povo escolhido”, a ‘semente de Raça’ apurada para a próxima Época.
Na Época Ária haverá 7 Raças; até agora conseguimos construir veículos para aprendermos lições por meio de 5 Raças.
Dessas 5 Raças virá a “semente” para a última Raça, no início da Sexta Época, a Época Nova Galileia.
Mas, antes disso, duas Raças mais se desenvolverão nessa nossa Época Ária. Depois da Raça que existirá na Época Nova Galileia não existirá mais nenhuma Raça. E mesmo pelo fato de estarmos na Época Ária, não quer dizer que outros seres não estejam ainda vivendo em Raças anteriores.
Existem um vastíssimo grupo de Espíritos neste processo que continuamente progride de estágio em estágio, mas não nos iludamos, achando que todos estão no mesmo barco, pois muitos ficam para trás pelo caminho. Mas, são irmãos e irmãs nossos que estão se esforçando para se manterem firmes no caminho. E mesmo quando ainda não éramos conscientes, alguns não acompanhavam o ritmo, pois eles não eram tão adaptáveis como os outros, mostravam-se inaptos para dar o passo seguinte na Evolução. Dado ao livre arbítrio, sempre teremos estas etapas progressivas na Evolução. Mas não menosprezemos quem ficou para trás, pois pode avançar além de nós com esforço e dedicação.
Vamos nos aprofundar mais no Termo Raça. As Raças são traços evanescentes (pouca duração) da Evolução. Assim, quando nasce uma Raça, as formas, animadas por certo grupo de Espíritos, têm a inerente capacidade de evoluir somente até certo grau. Pois, na Natureza nada pode parar, o ciclo é contínuo para cima e para frente. Quando uma Raça atinge o limite de sua evolução, os Corpos ou formas dessa Raça começam a degenerar, caindo de forma para forma até a Raça extinguir-se.
Uma coisa muito importante que devemos memorizar; há uma distinção entre os Corpos (ou formas) de uma Raça, e os Egos (ou vidas) renascentes nesses Corpos de Raça. São as formas que degeneram e não o Espírito. A Involução do Espírito na matéria tem por objetivo a construção da Forma. O Espírito construiu a Forma e a interpenetrou durante a Involução.
As Raças são simples degraus evolutivos pelos quais devemos passar; caso contrário não haveria progresso algum para os Espíritos que nelas renascem.
– Então, novas Formas são criadas para proporcionar aos Egos de uma nova Raça, onde terá uma maior margem de experiência e desenvolvimento. Estes novos Corpos de Raça em que os Egos renascem ou ocupam, terão condições enormes para trabalharem nesses veículos e neles progredirem.
– Os Egos mais avançados nascem nesses Corpos e procuram fazer o melhor que podem.
– Contudo, sendo esses Egos unicamente aprendizes, não podem evitar que esses veículos se cristalizem lentamente, até chegar ao limite mínimo de eficiência que esse Corpo seja capaz de proporcionar.
– E todos aqueles Egos que passaram por determinado Corpo de Raça e depois é descartado, estes Corpos irão se converter em habitações de Egos menos avançados, que irão aproveitar estas habitações como degraus do enorme caminho do progresso que terá a frente.
– Desta forma, os antigos Corpos de uma Raça vão sendo empregados por Egos de crescente inferioridade, e degeneram gradualmente, até que já não haja Egos suficientemente inferiores que possam obter algum proveito do renascimento em tais Corpos.
– Quando um Corpo de Raça está chegando ao fim de sua utilidade, as mulheres tornam-se estéreis e os Corpos da Raça morrem.
Sabemos que estes progressivos passos do ser humano primitivo não foram dados facilmente, isto é, sem rebeliões ou desobediências. Foi uma grande luta das Hierarquias responsáveis, mas sabemos que houve muitos fracassos e retrocessos, e ainda continua, pois, o egoísmo está enraizado na natureza inferior do ser humano.
Como exemplo temos os Espíritos renascidos nos Corpos da Raça Judaica. Eles esqueceram completamente de sua natureza espiritual e não se integraram ao desenvolvimento da Raça Ária. E tiveram várias tentativas para que pudessem cessar a ideia de apego à raça, mas sem resultado.
E como tentativa final, Cristo encarnou entre eles para que pudessem aceitá-Lo e, aceitar também seus Ensinamentos, tirando os seres humanos da escravidão dos Corpos de raça. Cristo veio para reunir as diferentes Raças em paz e boa vontade, de maneira que todos os seres humanos, voluntária e conscientemente, possam seguir a Lei do Amor.
O próprio Cristo quando disse: “Vim não para trazer a paz, mas uma espada”, isto era evidente para o Cristo que, enquanto a Humanidade estivesse dividida em raças e nações, não poderia haver paz alguma sobre a Terra, e muito menos entre os seres humanos. Cristo disse que isto só seria possível quando as nações se unirem numa fraternidade universal.
Concluindo podemos ver que sob o regime de Jeová, o egoísmo cristalizou a Terra em tal extensão, que as vibrações espirituais quase cessaram. A evolução estava estagnada, e o sangue tão impregnado de egoísmo que a raça corria o perigo de degenerar. Então, o Cristo Cósmico manifestou-se por meio de Jesus para nos salvar. Purificou o sangue do egoísmo por meio do sangue derramado no Gólgota.
Vamos, agora, estudar o termo: Reis pela Graça de Deus
Desde o começo do Período de Saturno e até as passadas três Revoluções e meia do Período Terrestre, que compreende as Épocas Polar, Hiperbórea, Lemúrica e a primeira parte da Atlante, fomos guiados por Seres Superiores, e somente obedecíamos às ordens daqueles que cuidavam de nós, e não podíamos fazer a nossa própria escolha. Isso porque, éramos incapazes de ter tal atitude, uma vez que não tínhamos ainda desenvolvido Mente própria.
Assim, os Líderes da Humanidade preparavam grandes Reis para o seu povo, revestidos de grande poder. Enquanto isso, nós como seres humanos, honrávamos esses Reis com toda a devida reverência e, que na verdade, eram Reis “pela graça de Deus”.
Por terem sido concebidos pela graça de Deus, eram como algo sagrado e que deveriam agir com justiça e ajudar o seu povo no desenvolvimento.
Quem preparava e formava estes líderes dos povos como Reis eram os Senhores de Vênus (os dirigentes sociais), e os Senhores de Mercúrio (que eram os seus Iniciadores). Eram, pois, Reis e Sacerdotes, Sábios e Santos a dirigir com justiça seus povos.
E a Humanidade estando sob a direção destes grandes Seres, sempre que atingissem um certo grau de progresso, os seres humanos que se destacavam na evolução ou os mais avançados, eram colocados sob a direção de outros Seres, para que pudéssemos ser iniciados nas verdades mais elevadas e para que pudéssemos nos converter em Líderes ou chefes do povo.
Veremos no próximo Termo Rosacruz, quando tratarmos dos Senhores de Vênus. que preparavam os que mais se destacavam no desenvolvimento, que estes eram colocados aos cuidados dos Senhores de Mercúrio para iniciá-los.
Contudo, ao longo do tempo estes Líderes ou chefes do povo se tornaram soberbos e déspotas, quando foram deixados por esses Mensageiros Divinos e entregues aos seus próprios recursos. Isso começou a ocorrer no meio da segunda parte da Época Atlante, quando o povo sofreu muito com trabalhos forçados e escravidão, até aprendeu a defender seus direitos.
Para ilustrar lembremos na história antiga como os povos eram explorados para pagar impostos altíssimos e quão pequena era a retribuição em benefícios que o povo recebia.
Esta instrução ou educação se dá em quatro grandes etapas:
– Numa etapa inicial, os Líderes agiam sobre a Humanidade, isto fica claro que todo este trabalho era feito de fora para dentro, pois nós ainda estávamos inconscientes de nós mesmos e do mundo exterior.
– Num outro momento, fomos colocados sob a direção dos Mensageiros Divinos e Reis, aqui nós víamos estes Líderes e, também, obedecíamos às suas ordens sem reclamar, pois acreditávamos que isto era o certo a fazer.
– Numa terceira etapa, era ensinado que a Humanidade deveria reverenciar as ordens de um Deus a Quem não via. Os ensinamentos eram adorar a Deus com orações e a cultivar a fé num Céu para o obtermos uma recompensa futura.
– E finalmente, foi ensinado à Humanidade que deveria aprender a se elevar sobre toda ordem, convertendo em uma lei em si mesmo. Quando se conquista a si mesmo, aprende a viver voluntariamente e em harmonia sem pensar em recompensa ou em castigo. É agir corretamente com a Ordem da Natureza, que é a Lei de Deus.
Vamos, agora, estudar o termo: Senhores de Vênus
Como acabamos de falar dos Reis “pela graça de Deus”, aqui está um deles; os Senhores de Vênus.
Vejamos onde eles habitavam; quais foram seus serviços prestados a Onda de Vida humana, e se ainda prestam serviços e o que aconteceu com a Lua de Vênus.
– Vênus é um dos Planetas que está mais próximo do Sol.
– São seres que estão adiantados em relação a nossa Humanidade
– Os Senhores de Vênus eram seres atrasados da Onda de Vida dos Espíritos Virginais, e que estão evoluindo hoje no Planeta Vênus.
– Eles habitaram no passado uma Lua do Planeta Vênus.
– E pelos maravilhosos serviços prestados à nossa Humanidade, hoje eles alcançaram os pioneiros e, portanto, já voltaram a evoluir no seu Planeta progenitor.
– Por que eles retornaram ao seu Planeta de origem? Pelo fato da Lua de Vênus ser um Campo de Evolução e não de desintegração.
– E o que aconteceu com a sua Lua? Como todos os habitantes retornaram ao Planeta progenitor, o espaço ocupado pela Lua não era mais necessário como Campo de Evolução para aqueles habitantes, portanto, foi desintegrada e os seus restos estão no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter.
– Vejamos então, quais são os benéficos serviços prestados por estes grandiosos Seres para com a Humanidade primitiva que começou lá na Época Lemúrica.
No início da Época Lemúrica as formas humanas ainda eram etéricas, isto é, não havia Corpos densos e concretos. Depois a Humanidade foi dividida em sexos (homem e mulher).
Neste tempo os seres humanos eram débeis e impotentes para dirigir seus instrumentos (veículos) e, portanto, era necessário que Seres mais evoluídos pudessem ajudar na preparação gradual deste crescimento, mas sempre resguardando dos perigos exteriores e das dissenções internas.
E dentre esses Seres, a Humanidade teve a grande ajuda dos “Senhores de Vênus” e, também, dos “Senhores de Mercúrio”.
Os Senhores de Vênus vieram à Terra com o objetivo de dar um impulso no desenvolvimento emocional do ser humano. E os Senhores de Mercúrio no desenvolvimento Mental.
Os Senhores de Vênus foram enviados para promover a bondade, o amor e a devoção nos seres humanos. Vamos recordar aqui das palavras básicas de Vênus que é: Amor, Afeição, Atração, Simpatia, Estética, envolvendo a beleza como um todo, Ornamento e Artes.
Por isso Eles se tornaram Guias das grandes massas.
Ficaram conhecidos como os Mensageiros de Deus – pois eram os únicos mediadores entre Deus e o ser humano que tinha naquele tempo.
– Mas os Senhores de Vênus tinham um trabalho muito difícil pela frente junto a Humanidade:
— A tarefa dos nossos irmãos mais elevados do Planeta Vênus era combater as emoções inferiores da rude paixão animal de Marte, que envolvia a Humanidade, e elevar estes sentimentos ao mais terno e belo amor de Vênus.
— Precisavam ajudar a Onda de Vida humana a sair desta condição tão baixa e, com isto viram uma maneira de estimular as artes plásticas, através da música, pintura, escultura e arquitetura, e do domínio da palavra como forma de criação nesse Mundo Físico.
— Chamavam muito a atenção da Humanidade para o Corpo, isto é como fazer de dele um corpo ideal com linhas curvadas e suaves. Na escultura ensinava como a beleza poderia ser incorporado à forma física.
— E sabendo que esses Mensageiros se comunicavam com os Deuses, os seres humanos os reverenciavam profundamente, e as ordens deles eram obedecidas sem discussão.
— Mas se todo processo continuasse nessa reverência e obediência, a Terra toda seria um paraíso, onde a dor, o sofrimento, a tristeza, a angústia e as doenças seriam desconhecidas.
Pois estávamos sob o regime dos Anjos Lunares e dos Senhores de Vênus, e estávamos desenvolvendo todos os nossos poderes através de contínuas experiências para desfrutarmos do nosso destino glorioso, e teríamos nos tornados sábios, se assim permanecesse.
No entanto, aceitamos a tentação dos Espíritos Lucíferos de Marte que trabalharam sobre o ser humano na abertura dos olhos e, com este único propósito, o ser humano dirigiria a sua consciência ao exterior, e assim, os Espíritos Lucíferos aproveitaria e adquiriria conhecimentos conforme o ser humano os fosse obtendo.
Neste ponto foi quando a Humanidade se desviou do esquema original da Evolução sob a influência dos Espíritos de Lúcifer e, os Senhores de Vênus tiverem que se esforçar por prover o amor no ser humano, para que não descambassem para a luxúria. Ao mesmo tempo os Senhores de Mercúrio que trabalhavam com os seres humanos mais avançados, que já tinham desenvolvido alguma capacidade mental, apelaram para estes seres adiantados no Caminho evolutivo, para que ajudassem a Humanidade a se tornar menos egoísta.
Vejam que esses seres humanos que haviam conseguido se adiantar no desenvolvimento, eram postos sob a direção dos Senhores de Mercúrio que ensinavam verdades mais elevadas para se tornarem seres humanos Líderes ou “Reis pela graça de Deus”. Como exemplos deste “Reis pela graça de Deus”, podemos citar aqui Josué, Davi e tantos outros.
E dessa maneira, estes Líderes assumiram o papel dos Senhores de Vênus. Pois, somente aquele que tem domínio próprio poderá governar os demais. E assim, através de sua liderança puderam ajudar os seres humanos neste caminho do desenvolvimento.
Quando os Senhores de Vênus, os Mensageiros de Deus terminaram seu trabalho com a Humanidade, e antes que pudessem deixar a Terra, tiveram que preparar uma elite de ajudantes para dirigir a Humanidade. Lembrando que Eles já tinham prestado todos os serviços necessários à nossa Humanidade e precisavam retornar ao seu Planeta progenitor.
E no início da Época Ária, estes Seres mais avançados da nossa Humanidade obtiveram as Iniciações Maiores para que pudessem ocupar o lugar dos Mensageiros de Deus, ou seja, ocupar o lugar dos Senhores de Vênus.
E estes novos Mensageiros de Deus são os Irmãos Maiores da Rosacruz que, deste então, são os elos entre Deus e a Humanidade.
Eles são os autênticos Guias e Mestres da Humanidade e têm sido os únicos mediadores entre o ser humano e Deus.
Embora não apareçam publicamente nem mostrem sinais ou maravilhas, o ser humano tem hoje a completa liberdade de procurá-Los ou não.
E graças à ajuda dos Irmãos Maiores em todos os departamentos da vida, que hoje estamos trabalhando e buscando alçar à Era de Aquário.
Para saber mais, assista a 200ª Reunião Estudos Bíblicos Rosacruzes-FRC em Campinas em:
Vamos falar do termo: Planeta Mercúrio
Mercúrio é o menor e mais rápido Planeta do nosso Sistema Solar. Com uma órbita ao redor do Sol de 88 dias terrestres. É o Planeta mais próximo do Sol, mas não o mais quente, pois essa posição é ocupada por Vênus.
Mercúrio está emergindo do período de repouso planetário (Noite Cósmica). Ainda exerce pouca influência em nós. Nós próximos Períodos, Épocas e Eras, sua influência será mais preponderante na nossa evolução. As raças futuras obterão maior ajuda dos Mercurianos e os povos das Épocas e Revoluções posteriores obterão ainda mais.
Já os Senhores de Mercúrio eram seres Atrasados da Onda de Vida dos Espíritos Virginais que utilizam o Campo de Evolução do Planeta Mercúrio. Atualmente estão evoluindo no Planeta Mercúrio. Habitaram, no passado, uma Lua do Planeta Mercúrio. Alcançaram seu perdido desenvolvimento, na maior parte, graças ao serviço prestado a nós. Estão agora no Planeta progenitor, e suas Luas desintegraram-se parcialmente, achando-se já além da órbita da Terra (no cinturão de asteroides)
Os Senhores de Mercúrio nos iniciaram nas verdades mais elevadas, a fim de converterem em Líderes ou chefes do povo. Estes Iniciados, guinados à dignidade de Reis, foram os fundadores das dinastias dos Legisladores Divinos.
Os Senhores de Mercúrio, certamente, eram Reis “pela graça de Deus”. Ou seja, pela graça dos Senhores de Vênus e dos Senhores de Mercúrio. Estes, para nós, naqueles tempos uma infantil Humanidade, eram como Deuses. Guiaram e instruíram os Reis para o nosso benefício. Atualmente, os Senhores de Mercúrio estão trabalhando sobre cada um de nós, capacitando-nos para o domínio próprio, autocontrole ou autodomínio. A crescente influência Mercuriana ocorrerá nas três e meia Revoluções restantes do Período Terrestre.
Assim, o propósito dos Senhores de Mercúrio é capacitar o indivíduo para o domínio próprio, e ensinar-nos a arte de dominar. Somente poderemos governar os outros quando formos capazes de dominar a nós mesmos. Ensinaram-nos a sair do Corpo Denso (Corpo Físico) e voltar segundo a nossa própria vontade. Também a funcionarmos nos nossos veículos superiores, independentemente do Corpo Denso. Assim, o nosso Corpo Denso deixou de ser uma prisão obscura e passou a ser uma casa confortável e alegre!
Agora estão exercendo um papel cada vez mais ativo nos trabalhos de Iniciação para nós. Muitas pessoas sensitivas estão sendo já conscientes de sua presença. A Mente inferior (Concreta) se juntou a paixão egoísta, sendo a principal missão dos Senhores de Mercúrio (inteligência superior) nos ensinar como usar a Mente sem egoísmo. Também como tornar a Mente verdadeiramente criadora.
Vamos estudar o Termo: Metade Marciana do Período Terrestre
Metade Marciana é definida como a nossa evolução nas 3 e meia Revoluções iniciais do Período Terrestre.
Nesse momento, Marte polarizou o ferro gerando a produção do sangue vermelho e quente. Nós, o Ego, penetramos no nosso Corpo Denso e passamos a governá-lo. Quando a Terra foi arrojada do Sol central, diminuiu a influência de Marte sobre o ferro. A aprendizagem e energia na Região Química do Mundo Físico nós utilizávamos a Energia Dinâmica, o Espírito empreendedor, aprendendo e aplicando as habilidades em utilizar os nossos Corpos e veículos, qualidades advindas de Marte (estimulados pelos Marcianos Espíritos Lucíferos). Esses raios, positivos, foram desenvolvendo uma forte constituição, resistência física, energia, coragem e autoconfiança. Mas abusamos do uso da força sexual criadora e isso redundou em situações até hoje cristalizantes e propensos à doenças consultivas.
Vamos estudar o Termo: Metade Mercuriana do Período Terrestre
Metade Mercuriana é definida como a nossa evolução nas próximas 3 e 1/2 Revoluções do Período Terrestre.
Atualmente, a nossa Terra se encontra entre a atração de Virgem e seu Regente (Mercúrio), por uma parte, e de Escorpião e seu Regente (Marte), por outra parte. Já à disposição as fortes influências de Mercúrio para nos tirar dessa situação cristalizante e consultiva, pelo abuso da força sexual criadora.
O caminho é percorrido por meio de Mentes fortes e insistentes que buscam saber a razão e do porquê de cada sentença e dogma. Mas, o desenvolvimento espiritual Cristão, o Fogo Espinhal atuará sobre os segmentos do vermelho Marte e do incolor Mercúrio.
Vamos estudar o Termo: Autodomínio (também chamado de Domínio Próprio ou Autocontrole)
O domínio de nós mesmos, muitas vezes, fracassa porque desconhecemos nossas falhas. O que não conhecemos, não podemos dominar. Devemos despertar a consciência de nossa verdadeira Personalidade, descobrindo as nossas sombras. A Chispa Divina, a “água viva” está aprisionada fundo no nosso íntimo, não podendo jorrar livremente, purificando os canais que servem para receber mais luz. Assim, falta o elo com o nosso Eu Superior. A Alma chora e a Personalidade não percebe. O seu julgamento é superficial, é indulgente, marcando passos, passos vagarosos que não elevam, suas asas são frágeis.
Muitas vezes estamos sozinhos nas tempestades, abalados, sofridos. Mas estes sofrimentos, saibamos ou não, serão a nossa libertação. O autodomínio começa a ser adquirido pelo Aspirante à vida superior no momento que ele se dedica a aprender a seguir o Cristo. A cruz da renúncia há de ser aceita por todo o verdadeiro Aspirante à vida superior que deseja caminhar sobre a Trilha da Santidade. O Corpo-Alma não pode ser construído até que adquira o domínio de si mesmo e renuncie, de vontade própria. Portanto, os poderes Anímicos que se adquirem por meio do autodomínio capacitam ao assim iluminado, trocar a cruz pela coroa.
Vejamos exemplos das fases do autodomínio:
Cristo anda sob as águas: quando alguém obtém o domínio sobre as suas emoções, é porque obteve o controle do elemento Água (Cristo – Arcanjo = Domínio de desejos e emoções), ou seja, domínio de suas emoções (Mundo do Desejo – Água).
Matéria ou tudo que está ligado às coisas materiais. Dissociar as coisas do Espírito que há nelas e as subjazer, sublimar seus pensamentos e emoções relativos às posses materiais, e identificar com o Espírito que jaz sobre e por trás de suas posses físicas. “Vende tudo o que tens…e vem e Me siga.” (Mt 19:21).
Domínio dos opostos: o equilíbrio perfeito entre os princípios masculino e feminino no interior do Corpo; a igualdade entre o homem e a mulher em seus relacionamentos pessoais no Mundo externo. A igualdade no Mundo exterior, de um modo total, tem que ser conquistadas por todas as naturezas internas de todos os indivíduos que compõem o corpo social da Humanidade. Essa foi a consecução daqueles que se reuniram com Cristo na Última Ceia, na véspera de Seu sacrifício no Gólgota.
Para saber mais, assista a 201ª Reunião Dominical de Estudos de Filosofia Rosacruz da FRC em Campinas-SP- em:
Vamos ver o conceito: Raça Lemúrica
Para isso vamos estudar particularmente a terceira parte da Época Lemúrica, de onde se originou a Raça Lemúrica, já na Era de Leão (objetivos: Liderança, Lealdade, Generosidade e Nobreza). Podemos resumir as condições físicas existentes como: a crosta da Terra vai endurecendo e solidificando aos poucos; núcleo ígneo central, foi envolvido pela água em ebulição; citação na Bíblia quando estudamos que “Deus separou a Terra das águas” (livro do Gênesis); as erupções vulcânicas e cataclismas ainda eram comuns; a atmosfera ainda era muito densa, semelhante à névoa ígnea do Período Solar, mas ainda mais densa.
Os eventos principais que ocorreram nesse momento no Esquema de Evolução: Marte libera o ferro, que nos proporcionou o sangue vermelho e quente; nossos Corpos Densos tornaram-se eretos; os sexos foram separados aqui na Região Química do Mundo Físico (nos Mundos invisíveis à visão física não existe a separação dos sexos; existem tão somente a manifestação das duas forças criadoras: Vontade e Imaginação); a propagação era dirigida pelos Anjos; preparação para que ocorresse a “Queda do Homem”.
Pela primeira vez nos agrupamos como uma raça, a Raça Lemúrica. Como Lemurianos, nós já possuíamos: o Espírito Divino e sua contraparte, o Corpo Denso; o Espírito de Vida e sua contraparte, o Corpo Vital e o Espírito Humano e sua contraparte, o Corpo de Desejos.
Já possuíamos: forma completa, firme e sólida; tronco, membros e uma cabeça em formação. No entanto, é importante compreender que éramos um Ser espiritual. Não podíamos ver sequer nosso Corpo Denso, nem os demais.
Tínhamos uma percepção interna (como nos sonhos), mas estas percepções eram claras e racionais.
Portanto, embora nos servíssemos do Corpo Denso, não tínhamos consciência dele.
Nossa visão na Época Lemúrica era bem diferente da visão de hoje, pois não tínhamos olhos; apenas duas manchas sensíveis à luz. Lembrando: enquanto fazíamos parte do Sol, não precisávamos de olhos, éramos todos luz. Quando houve o arrojar da Terra do Sol, passamos a viver na escuridão; a partir daí, começamos a construir os olhos. A Natureza construiu os olhos para captarmos a luz; da mesma forma que a Natureza construiu o tubo digestivo pela necessidade da digestão que já tínhamos (exe.; a ameba). Necessitávamos de olhos; tínhamos a percepção da luz, e a luz começou a construir esses órgãos em resposta aquela necessidade.
Nossa Linguagem era como seres espirituais que éramos, sob a direção dos Senhores de Vênus, usávamos a linguagem e o nosso poder com enorme reverência. Nossa linguagem era análoga aos sons da Natureza (Onomatopeia): os sons do vento, o murmúrio das águas, o ulular das tempestades …. sons enfim dos vulcões, cataratas, etc. Esta linguagem nos dava o poder de influenciar nossos semelhantes, os animais e a Natureza como um todo. Assim nossa linguagem e os respectivos poderes eram considerados Santos por nós.
A Propagação estava a cargo dos Anjos em nos ajudar. Observemos que estamos falando de uma Raça, nos tempos em que nos compunham de inocentes lemurianos, que nada sabíamos do nascimento ou da morte do Corpo Denso, já que ainda não havíamos conseguido dirigir nossa consciência para o Mundo Físico, pois essa estava dirigida aos Mundos internos. Assim sendo, a propagação era conduzida com a participação dos Anjos. Isto acontecia nos momentos em que as linhas de força dos Planetas atuavam em determinados ângulos, e a união dos casais ocorria nos Templos, sempre nestas condições. A gestação ocorria sem nenhum desconforto, e o parto era absolutamente indolor, num sono profundo.
Vamos lembrar que a partir da separação dos sexos, cada vez que renascíamos aqui (e era bem mais constante do que agora, devido às condições do ambiente da Terra), nascíamos com o sexo masculino (homens, expressando com mais facilidade a força criadora da Vontade), e outra vez com o sexo feminino (mulheres, expressando com mais facilidade a força criadora da Imaginação).
Para saber mais, assista a 202ª Reunião Dominical de Estudos de Filosofia Rosacruz da FRC em Campinas-SP- em: 202ª Reunião Dominical-FRC em Campinas-SP-27out24-Termos Rosacruzes_C12_Evolução da Terra-Raça Lemúrica-P.1
Aprendemos na Fraternidade Rosacruz que estamos nos desenvolvendo por meio de um Esquema de Evolução, onde há uma Obra de Evolução e um Caminho de Evolução, nesse mais um “Dia de Manifestação de Deus”. E nisso tudo temos muitas Hierarquias Criadoras nos ajudando!
Uma Hierarquia Criadora ou Divina, os Senhores da Mente, alcançaram seu estágio “Humanidade” – ou seja: o estágio em um Esquema de Evolução em que a Onda de Vida atinge o seu ponto mais denso em matéria – no Período de Saturno, o primeiro Período desse Esquema de Evolução. Esse é o motivo pelo que se tornaram peritos na construção de Corpos de “matéria mental” (assim como nós estamos nos especializando na construção de Corpos de matéria química), e por uma razão similar: a Região do Pensamento Concreto era a mais densa condição de matéria alcançada no Período de Saturno, assim como a Região Química do Mundo Físico é o estado mais denso alcançado por nós, que estamos atravessando o nosso estágio “Humanidade”.
É a Hierarquia Zodiacal de Sagitário. É uma Onda de Vida que começou sua evolução em algum Dia de Manifestação anterior ao presente.
No Período Terrestre os Senhores da Mente alcançaram o estado “Criador”.
Os Senhores da Mente estão relacionados somente com o desenvolvimento humano. Ou seja, não trabalham com os Reinos animal, vegetal ou mineral.
Na Segunda Revolução do Período Terrestre, também chamada de Revolução Lunar do Período Terrestre, os Senhores da Mente cuidaram da parte mais elevada do nosso Corpo de Desejos, e nela implantaram o “eu” separado, sem o qual nós nunca poderíamos “existir”, com nossas gloriosas possibilidades. Assim, na última parte da Revolução Lunar, o primeiro germe da Personalidade separada foi implantado na parte superior do nosso Corpo de Desejos, pelos Senhores da Mente.
Já na Quarta Revolução do Período Terrestre, mais precisamente na Época Lemúrica, os Senhores da Mente deram o germe mental (o germe do veículo Mente) à maior parte dos pioneiros entre nós (seres humanos que já eram avançados naquela Época).
Na Época Atlante os Senhores da Mente deram o germe mental (o germe do veículo Mente) ao restante de nós, que tinham condições de receber o germe do veículo Mente.
Devemos aos Senhores da Mente a Personalidade individual e todas as possibilidades de experiências e crescimento que ela pode nos proporcionar. Este ponto marca o “nascimento do Indivíduo”.
Na Bíblia aprendemos que S. Paulo deu o nome aos Senhores da Mente de “Poderes das Trevas”, por terem continuado a evolução deles no escuro Período de Saturno.
No final do Período de Saturno, um Senhor da Mente conseguiu aprender tudo que tinha que aprender nesse atual Esquema de Evolução (tornou-se o mais elevado Iniciado do Período de Saturno) e, com isso e por mérito, conseguiu construir um Corpo com materiais do Mundo de Deus. Assim, alcançou o mérito de exercer o atributo “Vontade” de Deus, tornando-se conhecido como Deus-Pai.
Estudar o Esquema de Evolução, com seus maravilhosos Seres, as Grandes Hierarquias Criadoras, nos ajuda desenvolver a Mente Abstrata, além de conhecer o maravilhoso trabalho dessas Hierarquias em todos os Períodos.
Mais detalhes de todos os Períodos, leiam o Conceito Rosacruz do Cosmos, a obra básica dos Ensinamentos Rosacruzes que você encontra aqui: https://fraternidaderosacruz.com/category/livros-digitalizados/o-conceito/.
Aprendemos estudando a Filosofia Rosacruz que a oração, a verdadeira oração científica, é um dos métodos mais poderosos e eficazes “para encontrar graça diante de nosso Pai, e receber a imersão na luz espiritual, que pode nos transformar, alquimicamente, de um pecador em um santo, e que nos envolve com o Dourado Manto Nupcial de Luz, o luminoso Corpo-Alma!”
Mas sabemos de que essa mesma oração, por si só, não consegue efetuar essa transformação!
Para que essa transformação realmente ocorra em um Aspirante à vida superior, toda à sua vida, tanto durante o dia – desperto – como durante a noite – em sono – tem que ser uma oração para a iluminação e santificação.
Pois se assim o Aspirante à vida superior não viver, “as orações jamais penetrarão na Divina Presença, e nem trarão até ele um batismo do Poder Divino.”
Eis aí a necessidade, que em latim se diz: “Ora et labora” – ora e trabalha, de se praticar.
Essa frase é um preceito oculto a que todos os Aspirantes à vida superior devem obedecer ou não conseguirão, de fato, desenvolver o Corpo-Alma para alcançar aquela transformação descrita acima.
Nesse sentido, uma antiga lenda de S. Francisco de Assis confirmará essa necessidade.
Essa lenda “demonstra a luz derramada sobre alguém cuja vida foi inteiramente consagrada ao serviço de Deus”.
Um dia, S. Francisco se aproximou de um jovem monge no mosteiro, com o convite: “Vem, irmão, vamos à cidade pregar ao povo”.
O jovem monge aceitou o convite com entusiasmo, radiante com a perspectiva de um passeio com o santo padre, pois sabia que fonte de elevação espiritual isto seria.
Caminharam para a vila, subindo e descendo por várias ruas e praças, absorvidos o tempo todo em uma interessante conversa espiritual, e finalmente regressaram ao mosteiro.
Só então o jovem monge percebeu que haviam estado tão profundamente absorvidos na conversa que esqueceram por completo o objetivo de sua ida à vila.
Delicadamente lembrou a omissão a S. Francisco, ao que esse respondeu: ‘Filho, enquanto estávamos caminhando pelas ruas da vila, as pessoas nos observavam, ouvindo trechos da nossa conversa e constatando que falávamos do Amor de Deus e de Seu Filho querido, nosso Salvador; eles notaram nossas carinhosas saudações e as palavras de ânimo e de consolo aos aflitos que encontrávamos, e até o nosso traje lhes falava a linguagem e o chamado à Religião; assim, estivemos pregando durante todo o tempo de nossa presença entre eles, de um modo mais efetivo do que se lhes tivéssemos discursado horas e horas em praça pública’.
S. Francisco não tinha outro pensamento senão Deus e fazer o bem em Seu nome, portanto, estava em grande harmonia com a vibração divina, e não nos devemos surpreender que quando ele fazia suas orações regulares, se tornava um poderoso ímã para a Vida e Luz divinas, que se difundiam por todo o seu ser.”
A Fraternidade Rosacruz é uma Escola Preparatória para as Iniciações Menores, que preconiza o Cristianismo Esotérico, e nos ensina a buscar o Conhecimento espiritual Direto (sem anteparos, sejam humanos, físicos ou de quaisquer outras espécies que se apresente).
Ela procura fornecer tudo que um Aspirante à vida superior precisa para compreender as realidades do Cristianismo Esotérico e a vivenciá-lo, principalmente por meio de atos, obras e ações na vida cotidiana.
A Fraternidade Rosacruz nos ensina também a termos como único Ideal a ser seguido, o Cristo, Deus-Filho, o Regente do Planeta Terra, e o maior Arcanjo Iniciado do Período Solar.
E, com isso, ensina a construirmos o Cristo interno formado por intermédio do mesmo veículo de geração, o Corpo Vital, em seus aspectos mais elevados, incorporados nos dois Éteres superiores (Luminoso e Refletor). E que é expressão da sua Individualidade – e se expressar superiormente em servir amorosa e desinteressadamente (portanto, o mais anônimo possível) ao seu irmão e a sua irmã que estão no seu entorno, esquecendo os defeitos deles e focando exclusivamente na divina essência oculta deles e dele, que é a base da Fraternidade. Assim, ajuda o Aspirante à vida superior a agir segundo a consciência. Embora imperfeito ainda, cônscio das ciladas de sua natureza inferior (expressão da sua Personalidade), ele “ora e vigia” constantemente!
Um dos exemplos, trazendo para nossos dias, foi quando Cristo expulsou os mercadores do Templo. Ele nos mostra que para haver paz dentro do nosso Templo (nosso Corpo Denso) é preciso limpá-lo de desejos, emoções e sentimentos inferiores.
Em Sua trajetória, Cristo pregou o Evangelho e curou os doentes, e mostrou que para nos elevarmos, precisamos também pregar Seu Evangelho, curar os doentes, e procurar os meios de nos aperfeiçoarmos pelo serviço amoroso, desinteressado e o mais anônimo possível aos nossos irmãos e irmãs, sem distinção, sem preconceitos, apenas amando e servindo.
Nós, Aspirantes, na Fraternidade Rosacruz, ajudados pelos maravilhosos e grandes Ensinamentos dos Irmãos Maiores, conhecedores profundos da natureza humana, nos previnem racionalmente como realizar essa gigantesca tarefa de transformação, pelos caminhos paralelos do Coração e da Mente.
Ela, a Escola Fraternidade Rosacruz, nos ensina a fazer a união Cabeça-Coração tão importante para nossa Evolução.
Devemos aproveitar essa grande oportunidade de aprendizado, da teoria à prática, tendo sinceridade no propósito, no trabalho realizado e no servir.
Como Cristãos verdadeiros, sinceros, conscientes, devemos, em qualquer circunstância, mesmo que difícil, manter a coerência interna e externa.
Devemos ser exemplo (vivendo dignamente) onde quer que estejamos.
Vamos orar e vigiar para não cairmos nas tentações mundanas, fazendo e dando o nosso melhor dia após dia.
Vamos nos aprimorar internamente cada dia um pouquinho, constantemente alinhados num plano de regeneração.
Sejamos, cada um de nós, um tijolo na Obra de reerguimento do Mundo, onde a pedra angular é o Cristo, este Grande Ser que cuida do nosso Planeta, que entende e atende cada um de nós, sempre, sem descanso, sem folgas.
Lembremos que Ele é o “Caminho, a Verdade e a Vida”.
Sejamos como a Natureza que não dá saltos: tudo a seu tempo
A Fraternidade Rosacruz, com seus ricos Ensinamentos, têm como objetivo o desenvolvimento da Mente e do Coração, e precisamos aprender a uni-los.
Assim, nos fornece todas as explicações de uma maneira bem lógica que a Mente esteja pronta a receber essas explicações, deixando plena liberdade para o Coração trabalhar com o material recebido.
Para obtermos um melhor resultado, claro, precisamos nos dedicar muito à Filosofia Rosacruz e aos Ensinamentos Bíblicos Rosacruzes, estudando e persistindo.
Qualquer lição que nos propusermos estudar (e aqui temos muitas), devemos e precisamos aprender como estudá-la.
Alguns assuntos, muitas vezes, são pesados, difíceis de serem assimilados, o que nos leva a aprofundarmos, não estimularmos somente o intelecto, mas sim meditarmos várias vezes sobre o assunto, colocar mais o Coração.
Precisamos sentir o que lemos, absorver os Ensinamentos Rosacruzes, pois já sabemos que o sentimento é uma função do Coração.
Devemos procurar visualizarmos as diferentes coisas e os assuntos que ali estão inseridos, com paciência, disposição e boa vontade em aprender.
Precisamos aprender a focar no assunto estudado e nos desligarmos do mundo lá fora, conturbado, barulhento. Muito ajuda fazermos sempre uma oração antes de começarmos a estudar.
Pensemos sempre no grande trabalho que tiveram e ainda têm as Hierarquias Criadoras, nesse grande Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz, e de nossa Evolução.
A prática de se sentir a lição estudada, meditar sobre ela, absorvê-la, é de uma grande ajuda para nosso progresso espiritual.
Precisamos aprender a aquietar nossa Mente, a nos desligarmos de coisas mundanas e focar apenas naquilo que estivermos lendo ou fazendo.
Sejamos como a Natureza que não dá saltos, ela é tranquila, e é tudo a seu tempo.
Façamos isso com todas as lições, principalmente as mais maçantes. Isso com certeza nos ajudará, proporcionando-nos uma boa visão espiritual.
Uma afirmação que aparece já nas primeiras páginas, “Introdução”, do livro Conceito Rosacruz do Cosmos – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz: “Onde encontraremos a verdade e como a conheceremos”.
Temos a afirmação de que a verdade está dentro de nós mesmos. Nunca encontraremos a verdade pelo estudo dos livros, muito menos pulando de Escola em Escola, pesquisando em todos os lugares físicos e não físicos.
Se corrermos atrás de mestres, gurus, professores, guias, instrutores e quaisquer outros nomes que for utilizado para significar algo como “o que sabe”, aí sim não a encontraremos, como perderemos tempo, gastando energia e se desviando do objetivo.
Os livros podem até despertar interesse, a curiosidade do Aspirante à vida superior, e impeli-lo a viver a vida, mas somente quando fizer desses preceitos uma parte do seu ser interno, é que a busca estará na direção certa.
A Filosofia Rosacruz nos fornece os Exercícios Esotéricos Rosacruzes que são muito ricos, que nos ajudam no nosso crescimento espiritual, como também através do Conceito Rosacruz do Cosmos, a obra básica dos Ensinamentos Rosacruzes, onde ali podemos alcançar o conhecimento que tanto procuramos.
Ali, com certeza, encontraremos informações riquíssimas e de grande valor.
Um dos mais importantes Exercícios Esotéricos Rosacruzes, que ajuda a nos reformar, a rever nossos conceitos, a crescer pela experiência que nós mesmos assimilamos, é o Exercício Esotérico noturno de Retrospecção. Este Exercício aguça todas as faculdades mentais e devocionais, ao mesmo tempo, sendo liderado especialmente pelo Coração.
Feito fielmente noite após noite, aprendemos a distinguir a verdade de um erro, isso num grau muito acertado, e jamais conseguido por outro método.
Ele faz com que revejamos nossas atitudes, nosso comportamento durante o dia, vistos de trás para frente, da noite para a manhã.
Não é um Exercício de memória, mental, mas sim usando o Coração.
Avaliamos ali o que fizemos de bom e nos arrependemos profundamente onde erramos, onde machucamos alguém, onde nos comportamos mal, e buscamos nos reformar. É um julgamento totalmente imparcial.
Então, façamos um esforço, já sabemos o Caminho, a direção, para frente e para cima, então podemos procurar a “nossa verdade”, dentro de nós, fazendo uma grande reforma e crescendo espiritualmente.
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1. Pergunta: Por que o Cristo permitiu que crianças fossem jogadas em valas de fogo ainda vivas durante a odiosa ditadura hitlerista?
Resposta: esse negócio de “Cristo permitiu…” “Deus de amor que é onisciente e onipresente permite…” NÃO existe. Aliás, só existe para quem não compreende a ação do livre arbítrio (um dos inúmeros atributos com que Deus nos criou). E, também, só existe para aqueles que ainda acham que temos que ser “tutelados” por seres externos que tem a obrigação de nos guiar no Caminho da Evolução. E isso é uma reminiscência de quando éramos guiados pelos Espíritos de Raça, sob uma Religião de Raça. Aí sim, naquele momento, quem era responsável por nós era o Espírito de Raça e, aí sim, ele tinha a OBRIGAÇÃO de não “permitir”.
Só que agora, nós nascidos no lado ocidental do Planeta, e depois da vinda do Cristo (que “rasgou o véu do Templo”, abrindo as Iniciações para quem quiser, e não somente para “poucos escolhidos”), não temos mais a tutela dos Espíritos de Raça. Temos sim um único Ideal que nos ajuda – se quisermos ser ajudados – que nos deu todos os ensinamentos necessários para caminharmos sozinhos, a fim de demonstrar que queremos “voltar a Deus” – e, portanto, desenvolver as qualidades anímicas que precisamos e um novo veículo que necessitamos: o Corpo-Alma). Cristo sim é o nosso guia, mas atua como “conselheiro”, como alguém que já chegou no destino, quem construiu todo o Caminho e que está nos esperando, ansiosamente, chegar até Ele (viver conscientemente na Região Etérica do Mundo Físico). Por isso que aprendemos na Fraternidade Rosacruz que a evolução é INDIVIDUAL!
2.Pergunta: Por que um Deus de Amor que é onisciente e onipotente permite que bebês e criancinhas sejam covarde e cruelmente decapitados por psicopatas religiosos?
Resposta: Se você considerar a Lei do Renascimento e sua gêmea, a Lei de Consequência, serão suficientes para compreender esses fatos. Um irmão ou uma irmã que nasce aqui, exteriormente, tem uma aparência física de um bebezinho ou uma criancinha “inocente, fofinha e inofensiva”. No entanto, como qualquer um de nós, carrega consigo um destino a cumprir (lições a aprender) baseado em fatos e em vidas passadas que prejudicaram a muitos outros irmãos e outras irmãs. Normalmente, pois em tudo há exceções, quando vemos fatos assim: pessoas matando outras é porque essas “outras”, em vidas passadas, mataram essas “pessoas”. Nessa vida são colocadas em relacionamentos (que não precisam ser tão próximos, bastando apenas um encontro) para “provarem” que alcançaram o perdão e agiram com amor (no caso em questão: as “outras” não matam essas “pessoas”). SE mata, então não aprenderam a lição do perdão e, também, do amor. OU SEJA: “ensino NÃO aprendido…lição NÃO suspensa”. Com certeza, se encontrarão novamente, em uma próxima vida, e o fato do encontro acontecerá. E assim vai até um dos dois lados aprender a lição e o outro, seguindo, também aprender. E vendo de fora a lição é simples: perdoar o irmão ou a irmã que matou, a devolver um sentimento de amor incondicional!
Assim, não tem nada de “Deus de Amor onisciente e onipotente permitir” e, também, não tem nada de “bebês e criancinhas sendo covardemente decapitadas por psicopatas religiosos”. Se for assim, pense nos irmãos e nas irmãs que morrem TODOS os dias em diversas partes do mundo pelas mãos de irmãos e de irmãs que se dizem médicos e médicas e que “erram no procedimento médico” ou que “receitam ‘remédios’ que matam”! Já pensou nisso?
3.Pergunta: Considerando a perversidade da indústria leiteira, que continuamente insemina as pobres vacas (que após o parto têm seus bebês retirados para virarem o crudelíssimo baby beef, portanto não saindo desse malvado ciclo. Têm suas tetas sugadas até o sangue. Considerando a crueldade com as galinhas, que vivem confinadas, bicos retirados, vivendo 24 sob a luz para botarem ovos sem parar, tendo seus bicos cortados, presas sem condições de sequer abrirem suas asas; não seria recomendável abolir tais alimentos também?
Resposta: Quando falamos do consumo de ovos, leites e mel, é claro que estamos falando do consumo de produtos advindos dos nossos irmãos menores onde o tratamento que é dado a eles é o que deve ser dado a um irmão ou a uma irmã em evolução. Assim, SE você tiver condições de adquirir ovos advindos de galinhas que são tratadas como deve ser tratado um ser em evolução (e, graças à Deus, hoje em dia já há essa possibilidade) é só procurar quem cria com esse método respeitoso. Assim, SE você tiver condições de adquirir leite advindos de vacas, ovelhas, cabritas, búfalas que são tratadas como deve ser tratado um ser em evolução (e, graças à Deus, hoje em dia já há essa possibilidade), é só procurar quem cria com esse método respeitoso. Assim, SE você tiver condições de adquirir mel advindos de abelhas que são tratadas como deve ser tratado um ser em evolução (e, graças à Deus, hoje em dia já há essa possibilidade), é só procurar quem cria com esse método respeitoso. Então, e só então, você deve consumir. Caso contrário, é óbvio que não tem como compactuar com essa indústria horrenda que você detalhou acima. Ou seja: não há motivo que justifique o consumo, não é? Seria uma hipocrisia da parte de um Estudante Rosacruz consumir sob tais condições de produção! Graças à Deus a quantidade de irmãos e irmãs que já compreenderam como se deve cuidar de um ser animal em evolução, e o ajudá-lo a nos servir por meio da sua produção natural (respeitando inclusive os limites de produção de cada um), tem aumentado consideravelmente. Estar na Órbita de Influência da Era de Aquário promove essa consciência em muitos irmãos e muitas irmãs em tratar esses seres animais como devem ser tratados para ajudá-los a evoluir nesse Esquema de Evolução.
4.Pergunta: Os animais têm alma?
Resposta: Ainda não, porque segundo os Ensinamentos Rosacruzes, a Alma é o resultado do trabalho direto de nós, por meio de cada um dos nossos três veículos espirituais (Espírito Humano, Espírito de Vida e Espírito Divino) sobre os nossos três Corpos (Corpo de Desejos, Corpo Vital e Corpo Denso, respectivamente) por meio da Mente. Os nossos irmãos menores, os Animais, ainda não possuem esse veículo Mente.
5.Pergunta: Tudo o que fizemos já não existia em nós como impulso? Sendo Deus nosso Criador, Ele teria colocado em nós o impulso de fazer o que fizemos, com algum propósito em especial? Entendo que estamos evoluindo para aprendermos a não cometer mais erros (mas não somente isso), mas como poderíamos saber?
Resposta: Nesse Esquema de Evolução não existe “como impulso”. Existem possibilidades e um poder de escolha que Deus nos deu com uma das características dos Espíritos Virginais. Vamos a um exemplo do nosso dia a dia: suponhamos que temos que ir para ir a uma cidade distante, e tivéssemos uma passagem com tempo determinado para lá chegar, mas com liberdade inicial de escolher o caminho. Depois de tê-lo escolhido e começado a viagem já não poderia mudar de caminho durante a jornada. Poderíamos nos deter em todos os lugares que quiséssemos dentro do tempo marcado, mas não poderíamos voltar atrás. Assim, cada avanço na viagem limitaria ainda mais as condições da escolha feita por nós. Se escolhemos viajar em um navio cargueiro e lento, seguramente chegaríamos ao nosso destino sujo e demoraríamos mais. Se, ao contrário, tivéssemos escolhido um navio luxuoso e rápido, chegaríamos mais limpos e até bem antes do planejado. Assim acontece com cada um de nós nesse Esquema de Evolução. Talvez encontremos pela frente uma vida muito dura, porém podemos escolher entre vivê-la limpamente ou chafurdar-se na lama. Outras condições estão também sob o nosso arbítrio, embora igualmente sujeitas às limitações das escolhas e ações passadas.
Todas as semanas, quando a Lua se encontra num Signo Cardeal ou Cardinal (Áries, Câncer, Libra ou Capricórnio), reunimo-nos com o propósito de gerar a Força Curadora por meio de fervorosas preces e concentrações. Esta força pode depois ser utilizada pelos AUXILIARES INVISÍVEIS, que trabalham sob a direção dos IRMÃOS MAIORES com o propósito de curar os doentes e confortar os aflitos.
Nessas datas, às 18h30, os Estudantes Rosacruzes podem contribuir com esse serviço de ajuda, conforto e cura, sentando-se e relaxando-se na quietude do seu lar, ou onde quer que se encontre, fechando os olhos e fazendo uma imagem mental da Rosa Branca e Pura situada no centro do Símbolo Rosacruz. Em seguida leia o Serviço de Cura e concentre-se intensamente sobre AMOR DIVINO e CURA, pois só assim, você poderá fazer de si um canal vivo por onde flui o Poder Divino Curador que vem diretamente do Pai. Após o Serviço de Cura, emita os sentimentos mais profundos do amor e gratidão ao Grande Médico para as bênçãos passadas e futuras da cura.
“Eu vos disse tais coisas para terdes paz em mim.
No mundo tereis tribulações, mas tende coragem: eu venci o mundo!”.
Jo 16:33
*Se você está doente e entende que precisa de ajuda, recorra ao Método de Cura Rosacruz, já utilizado por milhares de pessoas. O processo começa com o preenchimento de um Formulário que deve ser preenchido com caneta à base de tinta nanquim LÍQUIDA. As instruções detalhadas se encontram aqui: https://fraternidaderosacruz.com/category/cura/formulario-para-solicitacao-de-auxilio-de-cura-fraternidade-rosacruz/
**Se você conhece alguém que esteja doente e quer ajudá-la, comece por oficiar o Ritual Devocional do Serviço de Cura nas Datas de Cura.
As instruções detalhadas se encontram aqui:
OBSERVAÇÕES:
1. Efemérides calculada para: Noon at Greenwich (Meio-dia de Greenwich) – não há necessidade de qualquer ajuste ou fatores de correção para utilização na Astrologia Rosacruz
2. Repare que os valores da Longitude dos Astros são fornecidos com a precisão de centésimos de minutos, que, para o nosso caso, não é necessária tamanha precisão.
Assim, considere o arredondamento matemático:
– Até 4, arredonde para baixo
– Acima de 5, arredonde para cima
Exemplo: 25o10.5 = 25o11’
A mesma regra aplique para a Hora Sideral (Sideral Time – ST)
INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA UTILIZAR MELHOR ESSAS INFORMAÇÕES:
INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA UTILIZAR MELHOR ESSAS INFORMAÇÕES:
INTRODUÇÃO
Vamos conceituar, primeiro, o que é um Audiobook ou Audiolivro: nada mais é do que a transcrição em áudio de um livro impresso digital ou fisicamente.
Basicamente, é a gravação de um narrador lendo o livro de forma pausada e o arquivo é disponibilizado para o público por meio de sites. Assim, ao invés de ler, o interessado pode escolher ouvi-lo.
Um audiobook que obedece ao conceito de “livro-falado” tenta ser uma versão a mais aproximada possível do “livro em tinta” (livro impresso), a chamada “leitura branca”, que, mesmo desprovida de recursos artísticos e de sonoplastia, obedece às regras da boa impostação de voz e pontuação, pois parte do princípio de que quem tem de construir o sentido do que está sendo lido é o leitor e não o ledor (pessoas que utilizam a voz para mediar o acesso ao texto impresso em tinta para pessoas visualmente limitadas).
Para que serve audiolivro?
O audiolivro é um importante recurso, na inserção do no ecossistema da leitura, para:
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FIM
Os Arquétipos são criados por forças arquetípicas que trabalham nas quatro Regiões inferiores do Mundo do Pensamento Concreto.
Arquétipos vivem, movem-se e criam, como a qualquer coisa mecânica feita pelo ser humano – mas sem racionalidade.
Quando o Arquétipo é construído e colocado em vibração, e enquanto a forma continuar vibrando, a vida é sustentada.
Quando o Arquétipo cessa de vibrar, a forma se desintegra.
Há 3 meios de você acessar esse Livro:
1. Em formato PDF (para download):
Arquétipos – Dos Escritos de Max Heindel – Fraternidade Rosacruz
2. Em forma audiobook ou audiolivro:
Audiobook – Arquétipos – Dos Escritos de Max Heindel – Fraternidade Rosacruz
3. Para estudar no próprio site (ou para fazer download ou imprimir):
ARQUÉTIPOS
Dos Escritos de
Max Heindel
Fraternidade Rosacruz
Centro Rosacruz de Campinas – SP – Brasil
Avenida Francisco Glicério, 1326 – conj. 82
Centro – 13012-100 – Campinas – SP – Brasil
Traduzido e Revisado de acordo com:
1ª Edição em Inglês, 1950, Archetypes, editada por The Rosicrucian Fellowship
Pelos Irmãos e Irmãs da Fraternidade Rosacruz – Centro Rosacruz de Campinas – SP – Brasil
contato@fraternidaderosacruz.com
fraternidade@fraternidaderosacruz.com
SUMÁRIO
A PERMANÊNCIA DO ARQUÉTIPO.. 6
FORMAÇÃO DOS ARQUÉTIPOS QUANDO RENASCEMOS AQUI. 10
A EVOLUÇÃO DOS ARQUÉTIPOS DOS NOSSOS CORPOS. 15
A EVOLUÇÃO DOS ARQUÉTIPOS A PARTIR DA VINDA DE CRISTO.. 19
SITUAÇÕES DOS ARQUÉTIPOS DE ALGUMAS CLASSES DE PESSOAS. 23
ONDE SE ENCONTRAM OS ARQUÉTIPOS. 25
O ENVOLVIMENTO DOS ARQUÉTIPOS QUANDO MORREMOS E QUANDO ESTAMOS NOS PREPARANDO PARA RENASCER.. 34
Não há palavras adequadas para exprimir o que o Espírito sente quando se encontra diante dessa presença, muito acima deste Mundo, onde o véu da carne esconde as realidades vivas debaixo de uma máscara; e muito além do Mundo do Desejo e da ilusão, onde formas fantásticas e ilusórias nos levam a acreditar que elas são algo muito diferentes do que são na realidade. Somente na Região do Pensamento Concreto, onde os Arquétipos de todas as coisas se unem no grande coro celestial, ao qual Pitágoras referiu-se como a “harmonia das esferas”, é que nós encontramos a verdade revelada em toda a sua beleza.
(Do Livro: Capítulo XII – Do Livro Mistérios das Grandes Óperas-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Se não nos aplicarmos ao trabalho da vida, ou se nós persistentemente seguirmos um caminho que é subversivo ao crescimento da alma, nossa vida destruirá o Arquétipo. O renascimento em um ambiente alterado, então, nos dará a chance de recuperar as oportunidades que foram negligenciadas. Por outro lado, quando vivemos em harmonia com o plano da vida inscrito no Arquétipo de nosso Corpo Denso, há uma consonância construtiva em suas vibrações que prolonga a vida do Arquétipo e, consequentemente, também a vida do Corpo Denso.
Quando percebemos que a nossa vida na Terra é o tempo de semear, e que o valor de nossa existência post-mortem está em relação direta ao incremento que ganhamos em nossos talentos, será imediatamente evidente como sumamente importante que nossas faculdades devem ser utilizadas na direção correta. Embora esta lei se aplique a toda Humanidade, é insuperavelmente vital para as almas aspirantes, pois quando nós trabalhamos para o BEM com toda a nossa força e poder e a cada ano a mais vivido incrementa enormemente nosso tesouro celestial. A cada ano a mais vivido ganhamos maior eficácia no progresso da alma, e os frutos alcançados nos últimos anos podem, facilmente, superar os adquiridos na primeira parte da vida.
(Carta nº 33 – Do Livro: Carta aos Estudantes-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Os objetos no Mundo Físico ocultam sempre suas construções ou naturezas internas; nós vemos somente a superfície. No Mundo do Desejo vemos os objetos fora e dentro de nós mesmos, mas eles nada nos dizem deles mesmos, nem da vida que os anima. Na Região Arquetípica[1] parece não haver circunferência, mas, para onde quer que dirijamos nossa atenção, ali está o centro de tudo, e a nossa consciência, instantaneamente, se enche do conhecimento em relação ao ser ou à coisa que estivermos olhando. É mais fácil gravar num fonógrafo[2] o tom que nos chega do céu, do que mencionar as experiências que passamos naquele reino, pois não há palavras adequadas para expressá-las; tudo o que podemos fazer é tentar vivê-las.
(Carta nº 40 – Do Livro: Carta aos Estudantes-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
De acordo com isso, nós devemos perceber que cada ato de cada ser humano produz um efeito direto nos Arquétipos do corpo. Se o ato está em harmonia com a lei da vida e da evolução, fortalece o Arquétipo e possibilita um prolongamento da vida, na qual o indivíduo alcançará o máximo de experiência e obterá um crescimento anímico proporcional, de acordo com seu estado evolutivo e sua capacidade de aprendizagem. Deste modo, menos encarnações serão necessárias para ele chegar à perfeição comparado com um outro que desperdiça a corrente vital e tudo faz para escapar de seu destino ou com outro, ainda, que aplica sua força destrutivamente. Neste caso, o Arquétipo esgota-se e romper cedo. Aqueles, cujos atos são contrários à lei, encurtam as suas vidas e têm que renascer mais vezes que as pessoas que vivem em harmonia com a lei. Este é outro exemplo de que a Bíblia é exata quando nos exorta a fazer o bem para que possamos ter uma vida mais longa aqui.
Esta lei é aplicada a todos sem exceção, mas tem maior significado na vida dos que estão trabalhando, conscientemente, com a lei da evolução do que aqueles que não o fazem. O conhecimento destes fatos deve aumentar dez ou cem vezes o nosso zelo e interesse pelo bem. Mesmo que comecemos, como se costuma dizer, “tarde na vida” podemos facilmente acumular um “tesouro” maior nos últimos anos do que o obtivemos em algumas vidas anteriores. Acima de tudo, nós estamos conquistando a admissão para um começo mais cedo nas próximas vidas.
(Carta nº 96 – Do Livro: Carta aos Estudantes-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
No momento em que o Ego está vindo para renascer, ele forma o Arquétipo criador de sua forma física no Segundo Céu com a ajuda das Hierarquias Criadoras. Esse Arquétipo é uma coisa sonora, vibrante, que é posta em vibração pelo Ego, com uma certa força que é proporcional à duração do tempo a ser vivido na Terra, e até que o Arquétipo cesse de vibrar, a forma, que é construída dos elementos químicos da Terra, continuará a existir.
Quando o Ego está descendo para o renascimento, ele desce através do Segundo Céu. Lá será ajudado pelas Hierarquias Criadoras na construção do Arquétipo do seu próximo Corpo Denso, e instila nesse Arquétipo uma vida que durará certo número de anos. Esses Arquétipos são espaços ocos e eles têm um som ou movimento vibratório que atrai o material do Mundo Físico e coloca todos os átomos no Corpo para vibrar em sintonia com um pequeno átomo que está no coração, chamado de Átomo-semente, que como um diapasão dá uma afinação a todo o resto do material do corpo. No momento em que a plena vida seja vivida na Terra, as vibrações no Arquétipo cessam e o Átomo-semente é retirado, o Corpo Denso se decompõe e o Corpo de Desejos, no qual o Ego vai funcionar no Purgatório e Primeiro Céu, assume a forma do Corpo Denso. Então, o ser humano começa seu trabalho de expiar seus maus hábitos e atos no Purgatório, assimilando o que é bom de sua vida no Primeiro Céu.
Os parágrafos anteriores descrevem as condições normais, quando o curso da Natureza não é perturbado, mas o caso do suicídio é diferente. Nesse o ser humano tirou o Átomo-semente, mas o Arquétipo oco ou vazio, ainda continua vibrando. Ele se sente como se estivesse vazio e experimenta um sentimento corroendo por dentro que pode ser comparado às dores de uma fome intensa. O material para construção de um Corpo Denso está ao seu redor, mas tendo em vista que não possui o medidor do Átomo-semente, é impossível para ele assimilar essa matéria e construí-la num Corpo. Esse terrível sentimento de vazio dura o tempo que deveria durar sua última vida terrestre.
(Do Livro: Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. I – Pergunta Nº 47-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
A Lei de Causa e Efeito é o árbitro que determinará como a vida deve ser vivida, e como algumas oportunidades de crescimento espiritual serão colocadas diante do Ego em vários momentos de sua vida terrestre. Se essas oportunidades forem aproveitadas, a vida continuará pelo caminho reto, mas se for ao contrário, será divergida, por assim dizer, para um beco sem saída, onde a vida será findada pelas Hierarquias Criadoras, que destruirão o Arquétipo no Mundo celestial. Assim podemos dizer que a duração de uma vida terrena poderá ser abreviada se negligenciarmos as oportunidades. Há também a possibilidade, no caso de algumas pessoas, quando a vida foi vivida intensamente, e onde a pessoa se esforçou de todas as maneiras para viver de acordo com as oportunidades dadas, de adicionar mais vida no Arquétipo e, assim a existência poderá ser prolongada, mas como foi dito, somente em casos excepcionais.
(Do Livro: Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. I – Pergunta Nº 47 – Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
O ser humano, devido à sua natureza divina, é o único ser que possui a prerrogativa de desordenar o esquema do seu desenvolvimento e da mesma forma que pode pôr fim à sua vida usando a própria vontade, assim também, pode pôr um fim à vida do seu próximo antes que o tempo dele tenha findado. O sofrimento do suicida seria também o sofrimento das vítimas do assassinato, pois o Arquétipo do seu corpo estaria juntando material que lhe seja impossível assimilar. Mas, no seu caso, a intervenção de outras entidades impede esse sofrimento (dos assassinados) e ele será encontrado vagueando aqui e ali no seu Corpo de Desejos, num estado letárgico, pelo período que normalmente teria vivido.
(Do Livro: Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. I – Pergunta Nº 60-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Como já afirmei, a minha visão tonal e a capacidade de funcionar na Região do Pensamento Concreto era indiferente e principalmente limitada às subdivisões inferiores, mas uma pequena ajuda dos Irmãos naquela noite me permitiu entrar em contato com a quarta Região, onde se encontram os Arquétipos, e lá recebi os ensinamentos e a compreensão do que é contemplado como o mais elevado ideal e a missão da Fraternidade Rosacruz.
Vi nossa sede e uma multidão de pessoas, vindo de todas as partes do mundo para receber os ensinamentos. Vi-os saindo dali para levar bálsamo aos aflitos próximos e distantes. Ao passo que neste mundo é necessário investigar, a fim de descobrir alguma coisa; lá, a voz de cada Arquétipo traz consigo, como ao mesmo tempo, que impressiona a consciência espiritual, o conhecimento do que esse Arquétipo representa. Assim, naquela noite, recebi um entendimento que está muito além do que minhas palavras podiam expressar; pois o mundo em que vivemos se baseia no princípio do tempo, enquanto no reino superior dos Arquétipos tudo é um eterno agora. Esses Arquétipos não revelam sua história como esta é narrada, mas produzem sobre a consciência uma concepção instantânea de toda a ideia, muito mais clara do que poderia ser transmitida em palavras.
(Do Livro: Ensinamentos de um Iniciado – Capítulo XXI – Parte II-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
A Região do Pensamento Concreto, como você deve se lembrar de nossos outros ensinamentos, é o reino do som, onde a harmonia das esferas, a música celestial, que penetra tudo que existe, da mesma forma que a atmosfera da Terra circunda e envolve tudo o que é terreno. Pode-se dizer que nessa região tudo está envolto e permeado de música. Vive e cresce pela música. Lá, a palavra de Deus soa adiante e forma todos os vários modelos que mais tarde se cristalizam nas coisas que nós contemplamos no mundo terrestre.
No piano, cinco teclas escuras e sete brancas formam a oitava. Além dos 7 Globos nos quais evoluímos durante um Dia de Manifestação, há cinco Globos escuros que atravessamos durante as Noites Cósmicas. Em cada ciclo de vida, o Ego retira-se por um tempo para o mais denso desses cinco, isto é, o Caos, o mundo sem forma onde nada permanece salvo, a não ser os centros de força conhecidos como átomos-semente. No início de um novo ciclo de vida, o Ego desce novamente na Região do Pensamento Concreto, onde a “música das esferas” imediatamente faz vibrar os Átomos-semente.
Há sete esferas; os Planetas de nosso Sistema Solar. Cada um tem sua nota-chave e emite um som diferente de todos os outros Planetas. Um ou outro, dentre eles, vibra em particular sincronia com o Átomo-semente do Ego, que então busca a encarnação. Então, esse Planeta corresponde à “tônica” da escala musical e, embora os tons de todos os Planetas sejam necessários para construir um organismo completo, cada um é modificado e feito para adaptar-se ao impacto básico dado pelo Planeta mais harmonioso, que é, portanto, o regente dessa vida, sua Estrela do Pai. Assim, como na música terrestre, também na celestial existem harmonias e dissonâncias, e todos influenciam sobre o Átomo-semente e ajudam a construir o Arquétipo. Assim as linhas vibratórias de força são formadas, que mais tarde atraem e organizam partículas físicas, como acontece com esporos ou areias que formam figuras geométricas sobre uma placa de bronze à vibração de um arco de violino.
Mais tarde, ao longo dessas linhas arquetípicas de vibração, o Corpo Denso é formado e se expressa com precisão à harmonia das esferas como era tocada durante o período de construção. Esse período, entretanto, é muito mais longo do que o período atual da gestação, e varia de acordo com a complexidade da estrutura requerida pela vida que busca a manifestação física. Tampouco é contínuo o processo de construção do Arquétipo, pois sob os aspectos dos Planetas que emitem notas, às quais as forças vibratórias do Átomo-semente não podem responder, ele simplesmente sussurra sobre as que já aprenderam, e assim, engajado, espera por um novo som que possa usar na construção de organismo que se deseja para se expressar.
Portanto, sabendo que o organismo terrestre, que cada um de nós habita, é formado segundo linhas vibratórias produzidas pela música das esferas, nós podemos entender que as dissonâncias que se manifestam como enfermidades são produzidas primeiramente pela desarmonia espiritual interna. Torna-se mais evidente que, se pudermos obter conhecimentos precisos sobre a causa direta da desarmonia e saná-la, a manifestação física da doença logo desaparecerá. É essa a informação dada pelo tema astrológico da pessoa, pois nele cada Astro em sua Casa e Signo expressam harmonia ou discórdia, saúde ou doença. Portanto, todos os métodos de cura são adequados apenas na proporção em que levam em consideração as harmonias e discordâncias astrais manifestadas na roda da vida – o horóscopo.
(Do Livro: Ensinamentos de um Iniciado – Capítulo XXII – Parte III-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Nos Mundos celestes há imagens de modelos-Arquétipos. Na língua grega a palavra “apxn” significa “no princípio”, isto é, no início. O Cristo disse de Si mesmo, ou melhor, o Iniciado que já compreendeu Sua própria divindade diz: “Eu sou o princípio (apxn) e o fim”. Há nessa palavra “princípio” (apxn) o núcleo gerador de tudo que temos aqui.
No Templo (Tabernáculo) foi colocada uma Arca, a Arca de Aliança. Foi disposta de tal modo que suas hastes não poderiam ser removidas. Durante toda a viagem através do deserto as hastes deveriam permanecer imóveis. De fato, jamais foram removidas enquanto a arca peregrinava até ser conduzida ao Templo de Salomão. Temos aqui uma condição, onde um determinado símbolo, um Arquétipo, algo transportado desde o princípio, é elaborado de tal modo que possa ser reativado em determinadas ocasiões e reconduzido mais adiante. Nessa arca estava o núcleo ao redor do qual todas as coisas gravitavam. Havia o Cajado de Aarão, o Pote do Maná e, também, as duas Tábuas da Lei.
Nós acabamos de descrever o símbolo perfeito da verdadeira constituição do ser humano, pois, enquanto ele atravessa o vale da matéria e transita continuamente de um lugar a outro, as hastes, sob nenhuma hipótese, podem ser removidas. Elas permanecerão intactas até que chegue à condição simbólica descrita no Apocalipse. Onde se diz: “Aquele que triunfar, eu o farei um pilar no templo de meu Deus; e dali nunca mais sairá”.
Durante o transcorrer do tempo, desde o momento no qual o ser humano começou sua viagem através da matéria, ele possui esse espírito de peregrinação. Nunca ficou parado. Algumas vezes, o templo (Tabernáculo) era conduzido, assim como a Arca para um novo lugar. Assim também o ser humano está sempre sendo impelido de um lugar para outro, de um ambiente para outro, de uma condição para outra. Não é uma jornada sem objetivo, pois tem como meta a Terra prometida, a Nova Jerusalém, onde haverá paz. Mas, enquanto o ser humano estiver nesta jornada, deve estar ciente de que não haverá descanso e nem paz.
(Do Livro: Ensinamentos de um Iniciado, Capítulo XXVI – A Jornada Através do Deserto-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Como está escrito no Livro “Conceito Rosacruz do Cosmo”, com referência à constituição do nosso Planeta, o caminho da Iniciação passa através da Terra, da periferia ao centro, um estrato de cada vez e, embora nossos corpos físicos sejam delineados dessa forma pela força da gravitação, sua densidade evita que a traspassemos, tão eficazmente quanto a força de levitação que repele a classe despreparada mencionada nos recintos sagrados. Somente quando, pelo poder de nosso próprio Espírito deixamos nosso Corpo Denso instruído por e em consequência da maneira reta de viver, seremos capazes de ler o registro etérico com melhor proveito. Em um ponto mais avançado do progresso, o “estrato aquoso” da Terra será aberto ao Iniciado, que, então, estará num estado de desenvolvimento apropriado para ler o registro dos acontecimentos passados, impressos permanentemente na substância viva da Região das Forças Arquetípicas, onde o tempo e espaço são praticamente inexistentes, e onde tudo é um eterno Aqui e Agora.
(Do Livro: A Teia do Destino – Segunda Parte – O Cristo Interno – A Memória da Natureza-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
É curioso como a perpetração do suicídio em uma vida e o consequente sofrimento post-mortem, no tempo em que ainda existe o Arquétipo, muitas vezes gera nestas pessoas um medo mórbido da morte na próxima vida; de modo que, quando a morte ocorre naturalmente no curso normal da vida, os suicidas parecem frenéticos depois de abandonar o corpo e tão ansiosos em voltar ao Mundo Físico que, frequentemente, cometem o crime da obsessão da forma mais tola e impensada.
(Do Livro: A Teia do Destino – Quinta Parte – Obsessão do Ser Humano e dos Animais-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Uma máxima ocultista diz que “uma mentira é ao mesmo tempo assassina e suicida no Mundo do Desejo”. Os ensinamentos dos Irmãos Maiores, contidos no “Conceito Rosacruz do Cosmo” explicam que sempre que ocorrer um incidente, um pensamento-forma gerado nos Mundos invisíveis faz o registro deste acontecimento. Toda vez que se fala ou se comenta deste acontecimento cria-se uma nova forma de pensamento que se funde com o original e o fortalece, desde que ambos sejam verdadeiros e possuam a mesma vibração. Mas se uma mentira é contada sobre o ocorrido, então as vibrações do original e da reprodução não serão idênticas; eles se chocam e o atrito entre eles acaba destruindo-se mutuamente. Se o pensamento-forma verdadeiro e bom for suficientemente forte, conseguirá o domínio da situação e destruirá os pensamentos-forma baseados na mentira; consequentemente o bem vencerá o mal, mas se os pensamentos maliciosos e mentirosos forem mais fortes, estes podem vencer o pensamento-forma verdadeiro e, assim, destruí-lo. Depois, haverá discórdia entre eles e todos, por sua vez, serão aniquilados.
Assim, uma pessoa que vive uma vida pura, esforçando-se para obedecer às leis de Deus e lutando fervorosamente pela verdade e pela justiça, criará pensamentos-forma de natureza semelhante; sua Mente trilhará caminhos em harmonia com a verdade e quando chegar o momento, no Segundo Céu, de criar o seu Arquétipo para a vida futura, ele prontamente e intuitivamente, pela força do hábito adquirido na vida passada, alinhar-se-á com as forças da retidão e da verdade. Estas linhas, formadas em seu corpo, criarão harmonia nos novos veículos, e, portanto, a saúde será a consequência natural em sua próxima vida. Aqueles que formaram em vidas anteriores uma visão distorcida das coisas, que desprezaram a verdade, exercitando a astúcia, o egoísmo exagerado e a desconsideração pelo bem-estar dos outros, acham-se obrigados, no Segundo Céu, a ver as coisas de um modo oblíquo, porque este é o seu habitual modo de pensar. Portanto, o Arquétipo construído por eles incorporará linhas de erro e de falsidade; e consequentemente, ao renascer, ele terá uma fraqueza em vários órgãos, quando não em todo o ser.
(Do Livro: A Teia do Destino – Sétima Parte – A Causa das Enfermidades – Esforços do Ego para escapar do Corpo – Efeitos da Lascívia-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Somente quando entramos nos reinos mais elevados, e particularmente na Região do Pensamento Concreto, é que as verdades eternas são percebidas. Por isso, devemos, necessariamente, cometer erros uma vez ou outra, apesar dos nossos mais sinceros esforços em procurar conhecer e dizer a verdade. Portanto, é impossível para nós construir um veículo totalmente harmonioso. Se isso fosse possível, tal Corpo seria realmente imortal, e nós sabemos que a imortalidade da carne não é o desígnio de Deus; pois segundo São Paulo: “A carne e o sangue não podem herdar o Reino de Deus”[3].
Contudo, sabemos que, atualmente, apenas uma pequena porcentagem de pessoas está disposta a viver em harmonia com a verdade, para confessá-la e professá-la diante dos seres humanos por meio do serviço e da vida reta e que não faz o mal. Sabemos, também, que isto aconteceu com muito poucos ao retrocedermos na história, quando o ser humano não havia desenvolvido o altruísmo que começou no nosso Planeta com o advento do Nosso Senhor e Salvador, Cristo Jesus. Nesse tempo, os padrões de moralidade eram muito inferiores e o amor à verdade quase desprezível para a maioria da Humanidade, que se encontrava absorvida em seus esforços para acumular riquezas e adquirir poder ou prestígio, quanto fosse possível. Portanto, as pessoas estavam, naturalmente, inclinadas a ignorar os interesses dos demais, e contar uma mentira não parecia, de modo algum, um ato repreensível, pelo contrário, muitas vezes era tida como mérito. Consequentemente, os Arquétipos estavam, constantemente, cheios de fraquezas, e as funções orgânicas do Corpo, atualmente, estão prejudicadas em um grau bastante elevado, particularmente os Corpos ocidentais porque estão se tornando cada vez mais forte e mais sensível à dor, devido ao crescimento da consciência do Espírito.
(Do Livro: A Teia do Destino – Sétima Parte – A Causa das Enfermidades – Esforços do Ego para Escapar do Corpo – Efeitos da Lascívia-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
A assimilação dos frutos de cada vida passada acontece antes que o Espírito desça para o renascimento e, consequentemente, o caráter gerado é totalmente formado e se expressa na sutil e móvel matéria mental da Região do Pensamento Concreto, onde o Arquétipo do Corpo Denso é construído. Se o Espírito que procura renascer é amante da música, procurará construir um ouvido perfeito, com os canais semicirculares devidamente situados e com o tímpano mais delgado e sensível à vibração; tentará formar dedos compridos e finos para executar os acordes celestes captados por seus ouvidos. Mas, se não apreciava a música em vidas passadas, fechava seus ouvidos aos acordes da alegria ou da tristeza, o desejo de se afastar da companhia dos demais, então formado, causaria a negligenciar a construir o ouvido, quando construísse o Arquétipo e, como consequência, esse órgão seria defeituoso em um grau proporcional à negligência causada, pelo seu caráter, em sua existência anterior.
Da mesma forma acontece com os outros sentidos; quem bebe de uma fonte de conhecimento e se esforça para compartilhar seu conhecimento com os que o rodeiam estabelece as bases para adquirir a faculdade de oratória em uma vida futura, porque o desejo de comunicar seu conhecimento o fará prestar uma atenção especial na formação e fortalecimento de seu órgão vocal, quando estiver construindo o Arquétipo de futuro Corpo. Por outro lado, aqueles que se esforçam por acessar os mistérios da vida por simples curiosidade ou satisfazer o orgulho de seu próprio intelecto negligenciam na construção de um órgão adequado para sua expressão e, ficam sujeitos à debilidade na voz ou ao impedimento na expressão da palavra. Dessa forma, vêm-lhes o reconhecimento de que a expressão é um bem valiosíssimo. Embora o cérebro de um indivíduo, assim aflito, não possa compreender a lição, o Espírito aprende que somos estritamente responsáveis pelo uso que fazemos de nossos talentos, e que devemos assumir nossas dívidas algum dia se negligenciamos em transmitir a palavra de Vida para Iluminar nossos irmãos ou irmãs no caminho, sempre, naturalmente que estejamos preparados para isso.
(Do Livro: A Teia do Destino – Oitava Parte – Os Raios de Cristo Constituem o “Impulso Interno” – Visão Etérica – Destino Coletivo-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Quando o Ego está a caminho do renascimento passando pela Região do Pensamento Concreto, pelo Mundo do Desejo e pela Região Etérica, toma de cada uma delas certa quantidade de material. A qualidade deste material é determinada pelo Átomo-semente, baseado no princípio de que semelhante atrai semelhante. A quantidade depende do quanto de matéria será necessário e requerido pelo Arquétipo na construção feita por nós mesmos no Segundo céu. A partir da quantidade de átomos etéricos prismáticos apropriados para determinado Espírito, os Anjos do Destino e seus agentes constroem uma forma etérica que, então, é colocada no útero da mãe e, gradualmente, envolvida de matéria física formando o corpo visível da criança recém-nascida.
(Do Livro: A Teia do Destino – Quarta Parte – A Natureza dos Átomos Etéricos – A Necessidade de Equilíbrio-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Nas três regiões inferiores da Região do Pensamento Concreto se encontram os Arquétipos de tudo o que vemos no Mundo Físico, como minerais, vegetais, animais e humano, Arquétipos dos continentes, rios e oceanos; e aqui o Clarividente exercitado, cuja faculdade o capacita a alcançar esses planos mais elevados, vê também o oceano universal da vida fluente, em que todas as formas estão imersas; vê o mesmo impulso vital movendo-se de forma a forma em ciclos rítmicos, sustentando a forma especializada pelo Ego humano ou pelo Espírito-Grupo do animal e do vegetal.
Esses Arquétipos não são meramente modelos no sentido geral do termo, algo assim como uma coisa em miniatura, ou de material mais refinado. São Arquétipos criadores, modelando todas as formas visíveis, como vemos no mundo, à sua própria imagem e semelhança, ou melhor, às suas próprias semelhanças, porque frequentemente muitos Arquétipos trabalham juntos para formarem certas espécies, cada um dando parte de si mesmo para construírem a determinada forma. Eles são dominados e dirigidos pelas “Forças Arquetípicas” que são encontradas na quarta região. É da substância das quatro regiões inferiores que nossa Mente é formada, capacitando também ao ser humano a formar pensamentos e criar imagens que depois possa reproduzir no ferro, na pedra ou na madeira, de modo que por meio da Mente obtida desse Mundo, o ser humano se torna um criador no Mundo Físico, de modo análogo às Forças Arquetípicas.
Mas, o que é que dirige a Mente, assim como as Forças Arquetípicas dirigem os Arquétipos? É o Ego, o qual obtém suas vestimentas das três regiões superiores, que formam a chamada Região de Pensamento Abstrato, ou Região das Ideias.
(Do Livro: Cristianismo Rosacruz – Conferência III – Visão Espiritual e Mundos Espirituais – Mundo do Pensamento-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Há duas classes de pessoas para quem o processo purgatorial não começa de imediato: os suicidas e as vítimas de assassinato. No caso do suicida o processo não se inicia até que se complete o tempo em que o corpo deveria morrer no decurso natural, mas, nesse ínterim, ele sofre por seu ato de uma maneira tão terrível quanto peculiar. Ele tem a sensação de estar oco, por assim dizer, e de habitar num doloroso vazio, uma vez que o Arquétipo de sua forma contínua ativo na Região do Pensamento Concreto.
No caso de pessoas, jovens ou idosas, que morrem naturalmente ou por acidente, cessam as atividades arquetípicas; os veículos superiores sofrem, então, uma modificação na morte, de modo que a perda do Corpo Denso em si não produz nenhuma sensação de desconforto. Contudo, o suicida não experimenta tal mudança até que o Arquétipo de seu Corpo deixe de funcionar, no momento em que a morte teria ocorrido naturalmente. O espaço onde seu Corpo Denso deveria ocupar está vazio, porque o Arquétipo é oco, e isto o faz sofrer indescritivelmente. Assim, ele também aprende que não é possível ausentar da escola da vida sem causar consequências desagradáveis, e em vidas futuras, quando o caminho lhe parecer difícil, ele recordará em sua alma, que a tentativa covarde de fugir pelo suicídio só pode acrescentar-lhe maiores sofrimentos.
Há pessoas que se suicidam por razões altruístas, para livrar outros de um fardo, e estes naturalmente, são recompensados de outra maneira, mas não escapam do sofrimento do suicida, da mesma maneira que aquela pessoa que entra num edifício em chamas para salvar outros não está imune de se queimar.
A vítima do assassinato escapa a esse sofrimento porque, via de regra, fica em estado de coma até o tempo em que a morte natural deveria ocorrer, e neste caso deve-se ter o mesmo cuidado que se tem com as vítimas dos chamados acidentes, só que estas vítimas ficam conscientes imediatamente ou pouco depois da morte. Se o assassino for executado entre a época do crime e aquela em que sua vítima deveria morrer em circunstâncias naturais, o Corpo de Desejos comatoso deste é atraído magneticamente ao seu matador, seguindo-o aonde ele vá, sem um momento de trégua. A cena do assassinato passa, então, a apresentar-se sempre diante dele, causando-lhe os dolorosos sofrimentos e angústias que inevitavelmente deve acompanhá-lo com esta incessante repetição de seu crime em todos os horríveis detalhes. Isso continua por um tempo que correspondente ao período de vida do qual privou sua vítima. Se o assassino escapou da forca, de modo que sua vítima tenha passado além do Purgatório antes de morrer, o “cascão ou coscorão” da sua vítima subsiste para representar a parte de Nêmesis[4] no drama do crime revivido.
(Do Livro: Cristianismo Rosacruz – Conferência V – Morte – Vida no Purgatório-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Assim, o cientista oculto atribui todas as causas à Região do Pensamento Concreto e nos diz como elas são geradas ali pelos Espíritos humanos e super-humanos.
Recordando que os Arquétipos criadores de todas as coisas que vemos no Mundo visível encontram-se no Mundo do Pensamento, que é o reino do som, estamos preparados para compreender que as Forças Arquetípicas estão constantemente agindo por meio desses Arquétipos que, então, emitem certo tom, ou, quando vários deles se agrupam para criar uma espécie de forma vegetal, animal ou humana, momento em que os diferentes sons se fundem em um grande coro. Esse tom ou coro é, conforme o caso, a nota-chave da forma assim criada, e enquanto isso vibra a forma ou a espécie perdura; quando ela cessar, também a única forma morre ou a espécie desaparece.
Uma confusão de sons não é música, do mesmo modo que muitas palavras juntas ao acaso não formam uma sentença, mas o som rítmico ordenado é o construtor de tudo o que existe, conforme diz São João nos primeiros versículos de seu Evangelho: “No princípio era o verbo… e sem Ele nada foi feito”; também diz que “o Verbo se fez carne”.
Vemos assim que o som é o criador e o mantenedor de todas as formas, pelo que, no Segundo Céu, o Ego se torna UM com as Forças da Natureza. Com elas trabalha sobre os Arquétipos da Terra e do mar, na flora e na fauna, provocando mudanças que gradualmente alteram a aparência e a condição da Terra, e assim proporciona um novo ambiente, feito por si mesmo, quando poderá colher nova experiência.
Nesse trabalho, o Ego é dirigido por grandes instrutores pertencentes às Hierarquias Criadoras, que são chamados Anjos, Arcanjos e outros nomes, constituindo-se Ministros de Deus. Eles instruem, de modo consciente, na divina arte da criação, tanto no mundo como em sua matéria existente. Eles ensinam como construir uma forma para si mesmo, dando-lhe os chamados “Espíritos da Natureza” como auxiliares, e dessa maneira, todas as vezes que o ser humano passa pelo Segundo Céu está servindo e aprendendo a se tornar um Criador. Ali ele constrói o Arquétipo da forma que posteriormente exteriorizará ao renascer.
(Do Livro: O Cristianismo Rosacruz – Conferência VI – Vida e Atividade no Céu-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Examinando mais minuciosamente as diversas divisões da Região do Pensamento Concreto, constatamos que os Arquétipos das formas físicas – não importam a qual Reino elas pertençam – encontram-se na sua subdivisão mais inferior, ou seja, na “Região Continental”. Nessa Região Continental estão também os Arquétipos dos continentes e das ilhas do mundo, os quais são moldados de acordo com esses Arquétipos. As modificações da crosta terrestre devem produzir-se primeiramente na Região Continental. Enquanto o Arquétipo-modelo não for modificado, as Inteligências, que para encobrir a nossa ignorância denominamos “Leis da Natureza”, não podem produzir as condições físicas que alteram a conformação da Terra e que são determinadas pelas Hierarquias que dirigem a evolução. Essas planejam as mudanças como o arquiteto projeta as alterações num edifício, antes que os operários lhe deem expressão concreta. Da mesma forma efetuam-se mudanças na flora e na fauna, devido às metamorfoses dos respectivos Arquétipos.
Quando falamos dos Arquétipos de todas as diferentes formas do Mundo Físico, não devemos julgar que esses Arquétipos sejam simples modelos, no mesmo sentido em que falamos de um objeto feito em miniatura ou feito de outro material diferente do apropriado ao seu uso final. Não são simples semelhanças nem modelos das formas que vemos em torno de nós, mas são Arquétipos criadores, isto é, modelam as formas do Mundo Físico à sua própria semelhança ou semelhanças, porque, frequentemente, muitos trabalham em conjunto para produzir certa espécie, cada Arquétipo dando de si mesmo a parte necessária para a construção da forma requerida.
A segunda subdivisão da Região do Pensamento Concreto denomina-se “Região Oceânica”. Poderia ser mais bem descrita como vitalidade fluente e pulsante. Todas as Forças que atuam pelos quatro Éteres que constituem a Região Etérica são vistas aqui como Arquétipos. É uma corrente de vida que flui através de todas as formas, assim como o sangue circula pelo corpo – a mesma vida em todas as formas. Nessa Região o clarividente treinado pode comprovar quanto é verdade que “toda vida é una”.
A “Região Aérea” é a terceira divisão da Região do Pensamento Concreto. Aqui encontramos os Arquétipos dos desejos, das paixões, dos sentimentos e das emoções, tais como os que experimentamos no Mundo do Desejo. Aqui todas as atividades do Mundo do Desejo parecem condições atmosféricas. Os sentimentos de prazer e de alegria chegam aos sentidos do clarividente como o beijo das brisas estivais. As aspirações da alma assemelham-se à canção do vento na ramaria do arvoredo, e as paixões das nações em guerra aos lampejos dos relâmpagos. Nessa atmosfera da Região do Pensamento Concreto encontram-se também as imagens das emoções do ser humano e dos animais.
A “Região das Forças Arquetípicas” é a quarta divisão da Região do Pensamento Concreto. É a Região Central e a mais importante dos cinco mundos onde se efetua a evolução total do ser humano. De um lado dessa Região estão as três regiões superiores do Mundo do Pensamento, mais o Mundo do Espírito de Vida e o Mundo do Espírito Divino. No lado oposto dessa Região de Forças Arquetípicas estão as três regiões inferiores do Mundo do Pensamento, mais o Mundo do Desejo e o Mundo Físico. Portanto essa região torna-se uma espécie de “cruz”, limitada de um lado pelos Reinos do Espírito e do outro pelos Mundos da Forma. E o ponto focal por onde o Espírito se reflete na matéria.
Como seu nome indica, essa Região é o lar das Forças Arquetípicas que dirigem a atividade dos Arquétipos na Região do Pensamento Concreto. Dessa Região é que o Espírito trabalha na matéria de maneira formativa. O Diagrama 1 demonstra essa ideia em forma esquemática: as formas, nos mundos inferiores, sendo reflexos do Espírito nos Mundos superiores.
Diagrama 1 – O Mundo Material: um reflexo reverso dos Mundos espirituais
A quinta Região que é a mais próxima do ponto focal pelo lado do Espírito, reflete-se na terceira Região, a mais próxima do ponto focal pelo lado da Forma. A sexta Região reflete-se na segunda, e a sétima na primeira.
(Do Livro: Conceito Rosacruz do Cosmos: Os Mundos Visível e Invisíveis – O Mundo do Pensamento-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
O suicida, que procurou fugir da vida, apenas descobre que está mais vivo do que nunca, e que se encontra na mais lastimável condição. É capaz de observar aqueles a quem, com seu ato, talvez tenha prejudicado e, pior que tudo, tem uma inexplicável sensação de estar “oco”. A parte da aura ovoide, que geralmente contém o Corpo Denso, está vazia e, ainda que o Corpo de Desejos tenha tomado a forma do Corpo Denso descartado, ele se sente como uma concha vazia, pois o Arquétipo criador do corpo persiste, por assim dizer, como um molde vazio na Região do Pensamento Concreto por tanto tempo quanto deveria viver o Corpo Denso. Quando uma pessoa morre de morte natural, mesmo no vigor da vida, a atividade do Arquétipo cessa e o Corpo de Desejos por si mesmo se ajusta para ocupar toda a forma. Mas no caso do suicida, o horrível sentimento de “vazio” permanece até o tempo em que deveria ocorrer a morte natural
(Do Livro: Conceito Rosacruz do Cosmos – O Ser Humano e o Método de Evolução – Morte e Purgatório-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Estrato Aquoso: nesse estrato estão as possibilidades germinais de tudo quanto existe na superfície da Terra. Aqui estão as Forças Arquetípicas que se ocultam atrás dos Espíritos-Grupo, como também as Forças Arquetípicas dos minerais, porque essa é a expressão física direta da Região do Pensamento Concreto.
(Do Livro: Conceito Rosacruz do Cosmos – Constituições da Terra e Erupções Vulcânicas – Número da Besta-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Diz-se que Jesus era o filho de um carpinteiro, mas a palavra grega é tekton e significa construtor; ARCHE é o nome grego de matéria primordial. Diz-se que Jesus era também um carpinteiro (tekton). É verdade, ele era um tekton, construtor ou maçom, um Filho de Deus, o Grande Archetekton. Com a idade de trinta e três anos, quando havia recebido os três vezes três (9) graus da Maçonaria Mística, Ele desceu ao centro da Terra. A mesma coisa faz qualquer outro tekton, maçom ou Phree Messen (filho da luz), como os Egípcios os chamavam que desce através dos nove estratos da Terra em forma de arco. Encontraremos, na época do primeiro advento de Cristo, tanto Hiram Abiff, o Filho de Caim, quanto Salomão, o Filho de Seth, renascidos para receber d’Ele a grande Iniciação dos Mistérios Cristãos.
(Do Livro: Maçonaria e Catolicismo – Parte VIII – O Caminho da Iniciação-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Diz-se na Bíblia que José foi um carpinteiro, mas a palavra grega “tekton”deve ser traduzida por “construtor”. Na Maçonaria Mística, Deus é chamado O Grande Arquiteto.
Archeem grego significa a substância primordial e um tektoné um construtor. Assim, Deus é o Grande Mestre Construtor, o qual moldou o mundo com a matéria primordial preparando um campo evolutivo para vários graus de seres. Ele usa no Seu universo muitos tektonsou construtores de vários graus. Qualquer um que siga a Senda do desenvolvimento espiritual, esforçando-se por trabalhar construtivamente com as leis da natureza – como um servo da Humanidade – é um tektonou construtor, no sentido que se acha qualificado para ajudar e dar nascimento a uma grande alma. É por isso que se diz que Jesus era um carpinteiro e filho de um carpinteiro, e entendemos que ambos eram tektonsou construtores numa linhagem cósmica.
(Do Livro: Iniciação Antiga e Moderna – Capítulo I – A Iniciação Mística Cristã-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Goethe, o grande místico, finaliza, apropriadamente, sua versão (de Fausto) com o mais místico de todos os versos encontrados em qualquer literatura:
“Tudo que é perecível,
É somente uma ilusão.
O inatingível,
É aqui consumação.
O indescritível,
Aqui ele está pronto.
O Eterno Feminino,
É para nós uma atração.”
Esta estrofe confunde todos os que não são capazes de penetrar nos reinos onde ela é cantada, isto é, no céu.
Ele fala de tudo o que é ser perecível, mas somente uma ilusão, isto é, as formas materiais que estão sujeitas à morte e à transmutação são apenas uma ilusão do Arquétipo visto no céu. “O inatingível aqui é realizado” o que parecia impossível na Terra é realizado no céu. Ninguém sabe disso melhor do que quem é capaz de funcionar nesse reino, pois toda aspiração elevada e sublime se concretiza. Os indescritíveis anseios, ideias e experiências da alma, que mesmo não podendo se expressar, são claramente definidos no céu. O Eterno Feminino, a grande Força Criadora na Natureza, o Deus Mãe, que nos conduz pelo caminho da evolução, torna-se uma realidade. Assim, o mito de Fausto conta a história do Templo do Mundo, que as duas classes de pessoas estão construindo, e que serão finalmente o Novo Céu e a Nova Terra profetizados no Livro dos Livros.
(Do Livro: Mistérios das Grandes Óperas – Cap. VI – O Preço do Pecado e Os Caminhos da Salvação-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
O som gerado num vácuo não pode ser ouvido no Mundo Físico, mas a harmonia que procede da cavidade vazia de um Arquétipo celestial é a “Voz do Silêncio”, e essa se faz audível quando todos os sons terrestres cessam. Elias não a ouvia, enquanto a tormenta rugia, nem podia percebê-la durante a turbulência do terremoto, nem no ruído do fogo crepitante; mas quando os sons destrutivos e dissonantes deste Mundo se fundiram no silêncio, então “a pequena voz silenciosa” enviava suas ordens para salvar a vida de Elias (IReis 19).
(Do Livro: Mistérios Rosacruzes – Mundo do Pensamento – Região do Pensamento Concreto-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
A outra classe de seres que devemos mencionar é a que a Escola de Ocultismo Ocidental chama de Forças Arquetípicas. Elas dirigem as energias dos Arquétipos Criadores, originados nesse plano: trata-se de uma classe de seres compostos de inteligências de graus muito diferentes e há um estágio na jornada cíclica do Espírito Humano do qual ele faz parte o qual e, também, trabalha. Porque, como o Espírito Humano também está destinado a converter-se em uma grande inteligência Criadora, em algum tempo futuro e se não houvesse ambiente em que pudesse gradualmente aprender a criar, não lhe seria possível adiantar-se, porque nada na natureza é feito repentinamente. Uma semente de carvalho plantada no solo não se converte numa árvore majestosa da noite para o dia, pois requer muitos anos de lento e persistente crescimento antes de alcançar a altura que tem esses gigantes das florestas.
(Do Livro: Mistérios Rosacruzes – Capítulo: III – O Mundo do Pensamento – Região do Pensamento Concreto-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Aprendemos anteriormente, ao estudar o Mundo do Pensamento, que cada forma desses Mundos invisíveis tem o seu Arquétipo, um molde oco vibratório, que emite certo som harmonioso. Esse som atrai e modela a matéria física em formas muito semelhantes às figuras geométricas que se formam numa placa de vidro cheia de areia, cujas bordas sejam postas em vibração por meio de um arco de violino; a areia modela-se em diferentes figuras geométricas, que mudam de forma quando o som muda.
O pequeno Átomo-semente do Corpo Denso no coração é a amostra e o centro em torno do qual se agrupam os átomos do nosso Corpo. Quando esse Átomo-semente é forçado a retirar-se do Corpo na morte voluntária, aquele centro fica vazio, mesmo que o Arquétipo continue vibrando até o limite desta vida, como explicamos anteriormente, não pode atrair nenhuma matéria para esse molde oco do Arquétipo. Por esta razão, o suicida sente uma temível dor que corrói uma sensação de vazio que só poderia ser comparada a angústia da fome.
Neste caso, o intenso sofrimento continuará exatamente durante tantos anos quantos o indivíduo deveria viver em seu Corpo Denso. Ao expirar esse tempo, o Arquétipo sofre o colapso, tal como no caso da morte natural. Então cessa a dor do suicida e começa o seu período de purgação, como acontece com aqueles que morrem de morte natural. Contudo, a memória dos sofrimentos experimentados em consequência do suicídio permanecerá com ele em vidas futuras, e isso o refreará no caso de tentar repetir o mesmo erro.
(Do Livro: Mistérios Rosacruzes – Capítulo V – Primeiro Céu-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Depois que o Espírito fez sua escolha, desce ao Segundo Céu, onde é instruído pelos Anjos e Arcanjos sobre como construir um Arquétipo do Corpo que mais tarde habitará na Terra. Aqui também notamos a manifestação da grande lei da justiça, que decreta que devemos colher o que semeamos. Se os nossos gostos são grosseiros e sensuais, construiremos um Arquétipo que expressará esses defeitos; se, pelo contrário, somos de gostos refinados e estéticos, construiremos um Arquétipo de um refinamento correspondente, mas ninguém pode obter um Corpo mais perfeito do que aquele que é capaz de construir. Então, assim como um arquiteto que constrói uma casa, na qual há de viver depois, sofrerá incômodos se se descuidar de providenciar uma ventilação apropriada, assim também o Espírito se sentirá mal num Corpo construído deficientemente. Como o arquiteto aprende a evitar os erros e as imperfeições anteriores quando constrói uma nova casa, assim também o Espírito que sofre devido aos defeitos do Corpo que construiu para si próprio aprende, com o passar do tempo, a construir veículos cada vez mais eficientes.
(Do Livro: Mistérios Rosacruzes – Capítulo V – Terceiro Céu-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Na Região do Pensamento Concreto, o Espírito também atrai para si os materiais da sua nova Mente. Assim como um imã atrai a limalha de ferro, deixando de lado as outras substâncias, do mesmo modo cada Espírito atrai somente a espécie de matéria mental que usou em sua vida anterior e mais aquela que tenha aprendido a usar em sua vida post-mortem. Depois disso, ele desce ao Mundo do Desejo, onde reúne o material para seu novo Corpo de Desejos, de natureza tal que possa expressar adequadamente as suas características morais. Em seguida, atrai certa quantidade de éter, que se incorpora ao molde do Arquétipo construído no Segundo Céu e que age como argamassa entre os materiais sólidos, líquidos e gasosos recebidos dos Corpos dos pais, que formam assim o Corpo Denso da criança, que renascerá no devido tempo.
(Do Livro: Mistérios Rosacruzes – Capítulo V – Terceiro Céu-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Na Região do Pensamento Concreto todos os objetos sólidos aparecem como cavidades vazias de onde uma nota chave básica é continuamente tocada, assim, quem os vê, também houve dele a história completa de sua existência. Pensamentos-forma que não se cristalizara, ainda em ação concreta ou ser físico, não se apresentam ao observador como uma cavidade, mas ali, os pensamentos não são silenciosos. Ele fala uma linguagem inconfundível e transmitem, de uma forma muito mais precisa do que as palavras, a sua intenção, até que a energia dispendida pelo seu criador se esgote. Como vibram no tom peculiar à pessoa que lhes deu origem, é comparativamente fácil para o ocultista treinado investigar sua fonte.
(Do Livro: Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Pergunta Nº 64-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Por outro lado, o que realmente causa a morte é o colapso do Arquétipo do Corpo Denso.
(Do Livro: Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Pergunta Nº 105-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
O local em que crescerá esta parte do Cordão Prateado está indicado no Arquétipo, mas são necessários aproximadamente vinte e um anos para que a junção se complete.
(Do Livro: Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Pergunta Nº 137-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Este Corpo Denso é formado de acordo com um molde invisível chamado Arquétipo e, enquanto este Arquétipo persistir, o nosso Corpo Denso permanecerá vivo. Quando a morte é decorrente de causas naturais, ou mesmo nos chamados acidentes (que geralmente não são realmente acidentes, mas acontecimentos surgindo para pôr fim a uma vida conforme o plano dos guardiões invisíveis dos assuntos humanos), o Arquétipo é destruído e o Espírito fica liberto.
Um suicídio, no entanto, é diferente. Neste caso, o Arquétipo persiste após a morte durante vários anos até o momento em que ocorreria a morte de acordo com os acontecimentos naturais, portanto, sendo incapaz de afastar de si os átomos físicos, o suicida terá durante esses anos de existência “post-mortem”, uma contínua sensação de dor, semelhante ao suplício da fome, ou a uma dor de dente indefinida, mas excessivamente dolorosa.
(Do Livro: Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Pergunta Nº 152-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
Ao mesmo tempo, ele vê um Arquétipo em fase de construção, que mostra a forma que terá a Terra nessa região quando um cataclismo ou uma série de cataclismos tiver destruído a atual configuração desse continente e do oceano adjacente. Talvez seja arriscado determinar quando começará essa remodelação da Terra, mas o Arquétipo ou matriz moldada em matéria mental e representando o pensamento criador do Grande Arquétipo e de Seus construtores estão tão próximo de conclusão que, ao julgar pelo progresso realizado durante os anos em que o autor observou a sua construção, parece seguro dizer que até a metade do século atual (1950), senão antes, as elevações se terão iniciado.
(Do Livro: Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Pergunta Nº 155-Max Heindel-Fraternidade Rosacruz)
F I M
[1] N.T.: Quarta Região do Mundo do Pensamento
[2] N.T.: Fonógrafo é um aparelho inventado em 1877 por Thomas Edison para a gravação e reprodução de sons através de um cilindro. É o precursor dos equipamentos eletrônicos que gravam atualmente.
[3] N.T.: ICor 15:50
[4] N.T.: Nêmesis é um substantivo masculino com origem no grego, que indica vingança ou indignação justificada.