Estrela de 5 pontas – símbolo do ser humano, como no Cristianismo é o símbolo do Cristo-Menino e indica o nascimento do Cristo em todo ser humano.
Essênios – não se ostentavam publicamente. Eram piedosos, estudiosos e contemplativos.
A Ordem Essênica procurava o sentido mais profundo das coisas. Conheciam as leis naturais e primavam por viver consoante esses princípios. Viviam em vários mosteiros espalhados pelo oriente médio, sendo o mais famoso o de Qumram, descoberto em 1947, as margens do Mar Morto. Nele foram encontrados diversos pergaminhos cuja decifração possibilitou o esclarecimento de muitos mistérios dos Evangelhos. Uma vida plena de Oração e devoção afastava os essênios de um convívio maior com o povo. No entanto, sua bondade natural, sua pureza de costumes e outras virtudes, atraiam-lhes os sofredores, os desamparados e os sequiosos de alívio.
Essênios foram João Batista, Zacarias, Maria, José e alguns dos Apóstolos. Jesus de Nazaré cresceu e fortificou-se nesse ambiente elevado.
Saduceus – o nome, provavelmente, provenha de Sadoc, sumo sacerdote ao tempo de Davi. Constituíam minoria, exercendo influência mais política que religiosa. Eram materialistas, não acreditando na sobrevivência dos espíritos, nem na existência dos Anjos. Essa classe pouco valor atribuía à ritualística e às tradições, preferindo ater-se à lei de Talião. Mesmo assim, em termo de poder seu peso específico era considerável porquanto faziam parte do Sinédrio.
Fariseu – seguiam à risca o Torah. Chamavam a atenção pelo seu excessivo formalismo religioso, censurando acerbadamente aos que não observavam rigorosamente a lei. Acreditavam na sobrevivência dos espíritos, no renascimento dos justos e no livre arbítrio limitado pelo destino.
Zelosos em fazer cumprir os princípios, na verdade assumiam uma postura meramente de fachada. Cristo desmascarou-os publicamente ao compará-los a sepulcros caiados: belos por fora, mas interiormente cheios de imundície. O zelo que demonstravam, no fundo, não passava de hipocrisia. O nome fariseu vem de “pherusin” que quer dizer “separados”.
Miasma – Éter Químico que se apresenta escuro até ao preto quando carrega doenças, e é chamado de miasma. O miasma é tão denso que fica tangível até mesmo às pessoas sem qualquer desenvolvimento oculto particular. Max Heindel descreveu um caso de doença em que o miasma negro envolvia a garganta do paciente como um colar. Também o descreveu como caindo do corpo em cachos, forma que se manifestava dos vórtices atômicos magnéticos do Corpo Vital da pessoa adoentada.
Os venenos que se desenvolvem na corrente sanguínea são visíveis à visão etérica como miasmas pretos que pendem das partes afetadas em forma de caracóis. Para o sentido etérico do tato, este miasma preto parece pesado, e, de fato, o sentido de peso que acompanha a doença é, em parte, devido ao acúmulo de grandes massas de Éter negro no corpo. A água leva consigo muito dessa massa negra, razão porque o banho dá uma sensação de leveza e recuperação; mas, quando o corpo está doente, ele continua a gerar estes Éteres venenosos que depois obstruem a passagem do límpido magnetismo solar ou “Éter solar”, como também é chamado. Isto especificamente acontece no centro da raiz do nariz quando se acha obstruído por urna carga elevada de miasmas, mas, através da cura espiritual e da manipulação etérica do Auxiliar Invisível, esta obstrução é desfeita e a pessoa sente uma melhora imediata. O miasma denso no Corpo Vital também contribui para a obstrução da abertura da visão etérica ao retardar a ação dos centros de força etérica. Coincidindo com a densificação dos Éteres no miasma preto, o resto do Corpo Vital se atenua, porque o Corpo Denso está se nutrindo dele, assim como quando há fome, a gordura armazenada no corpo vai sendo consumida, deixando-o emagrecido. Verdadeiros “buracos” desenvolvem-se, na estrutura etérica, demonstrando que aquela energia não está sendo especializada pelo Corpo Vital.
É evidente que o miasma preto pertence ao Éter Químico, o qual, como dito anteriormente, varia na cor, desde o azul-cinzento, passando pelo azul-violeta até um azul tão escuro que é quase preto, dependendo da densidade dos Éteres.
Éter Refletor – (que corresponde ao elemento Ar)é o menos denso dos quatro Éteres. Todo acontecimento deixa, depois de si, sua imagem indelével nesse Éter Refletor. Também o meio pelo qual o pensamento impressiona o cérebro humano. Lembremos que as imagens nele encontradas são apenas reflexos da Memória da Natureza.
O aspecto “memória” desse Éter reside no polo negativo, enquanto que os processos de pensar fazem a sua impressão no cérebro por intermédio do polo positivo. O Éter Refletor não é nem elétrico e nem magnético; seu polo “positivo” é dominante na parte frontal do cérebro, na área onde o “Vigilante Silencioso” (o Espírito Divino) tem o seu assento.
No ciclo de crescimento ele amadurece aproximadamente aos vinte e oito anos; é negativo nos homens e positivo nas mulheres; como o Éter de Luz, é volátil e migratório; na realidade, é um hiperéter, tanto astral como etérico e mesmo mental (já que é intimamente penetrado pelas matérias de desejos e mental), e enquanto à primeira vista parece estar vazio, esconde dentro de seus translúcidos invólucros muitos segredos em forma de registro de quadros, que não somente reproduzem formas físicas mas também sentimentos e emoções.
Éter de Luz – (que corresponde ao elemento Fogo) é a fortaleza do cérebro-mente, porque ele é o assento de toda a percepção sensorial tanto interna, quanto abaixo e acima do âmbito dos órgãos dos sentidos.
Este Éter é também positivo e negativo. As forças que atuam pelo seu polo positivo são as que geram o calor do sangue nos animais superiores e no ser humano, convertendo-os em fontes individuais de calor. As forças que atuam pelo seu polo negativo operam através dos sentidos, manifestando-se como funções passivas de visão, audição, tato, olfato e paladar. São também as que constroem e nutrem os olhos.
Nos animais de sangue frio, o polo positivo do Éter de Luz é o veículo das forças que fazem circular o sangue. Quanto às forças negativas, estas atuam do mesmo modo que nos animais superiores ou no ser humano com relação aos olhos. Onde estes não existem, as forças que trabalham pelo polo negativo do Éter de Luz, possivelmente, constroem e nutrem outros órgãos sensoriais, conforme o faz em tudo o que possui tais órgãos.
Nas plantas, as forças que atuam pelo polo positivo deste Éter de Luz produzem a circulação da seiva. Portanto no inverno, quando o Éter de Luz carece de Luz solar, a seiva deixa de fluir, até que o Sol do verão volte a recarregá-lo com sua força. As forças que atuam pelo polo negativo do Éter de Luz formam a clorofila – a substância verde das plantas – e também cobrem as flores. Numa palavra, todas as cores de qualquer Reino da Natureza são criadas mediante a ação do polo negativo do Éter de Luz. Por esse motivo os animais têm as cores mais acentuadas no dorso, e as flores as têm no lado mais exposto à luz solar. Nas regiões polares da terra, onde os raios do Sol são mais fracos, todas as cores são atenuadas. No caso de alguns animais elas se acham tão parcamente formadas que no inverno chegam a desaparecer, ficando brancos esses animais.
Éter de Vida – (que corresponde ao elemento Água) é o Éter pelo qual atuam as forças de propagação, cujo objetivo é a manutenção das espécies.
Tem polos positivo e negativo. As forças que trabalham pelo polo positivo são aquelas que atuam na fêmea durante o período de gestação, capacitando-a para o trabalho ativo e positivo de formação de um novo ser. Por outro lado, as forças que trabalham pelo polo negativo do Éter de Vida dão ao macho a capacidade de produzir o sêmen.
No trabalho de impregnação dos óvulos animal e humano, bem como no da semente da planta, as forças que atuam pelo polo positivo do Éter de Vida produzem plantas, animais e seres humanos do sexo masculino, enquanto que as forças que se expressam pelo polo negativo geram fêmeas.
Vidas Passadas – Conjunto de existência em renascimentos anteriores, que representam etapas sucessivas na evolução do espírito através da vida terrena.
Vontade – Na filosofia oculta a vontade é o que governa os universos manifestos; é o único princípio do movimento abstrato eterno ou sua essência animadora. É um dos atributos essenciais do Espírito, pelo qual este determina e realiza os atos que deseja e cuja eleição efetua pela faculdade, que lhe é inerente, de livre arbítrio. Como as demais faculdades anímicas, a vontade se desenvolve com o exercício ou se atrofia pela inanição ou o abandono, que facilita a erupção das anormalidades psíquicas tais como sugestões, subjugação, obsessão e outras que respondam a um enfraquecimento do poder volitivo.