Diamante – Na ciência oculta se reconhece o diamante como símbolo do Adepto, e entre os Rosacruzes o rubi é comparado com o diamante. Talvez poderia se definir- melhor aludindo à “alma de diamante do místico” e à “alma de rubi do ocultista” envolvidas no “corpo de diamante do Adepto de ambos raios”.
Ciências Ocultas – Nome genérico com o que se designa, sem discriminação, a todos os conhecimentos esotéricos.
Nas ciências ocultas, a palavra oculto refere-se a um “conhecimento não revelado” ou “conhecimento secreto”, em oposição ao “conhecimento ortodoxo” ou que é associado à ciência convencional.
CAOS: Intervalo entre Períodos e Revoluções em que cessa toda distinção entre a vida e a forma. Isto é aplicado ao ser humano, aos Reinos inferiores e também aos Mundos e Globos, bases da forma para a vida evolucionante.
Poderíamos compara-lo ao intervalo que existe entre a morte e um novo nascimento do ser humano. Todos os seres humanos sistemas religiosos ensinam que houve um tempo durante o qual as trevas reinarão supremas.
Todas as coisas que agora percebemos, então não eram existentes. A terra, o céu e os corpos celestiais estavam não estavam criados e de igual modo estava a inumerável multidão de formas que vivem e se movem sobre os diferentes Astros. Tudo estava em um estado fluídico e o Espírito Universal incubava caladamente no espaço infinito como a Única Existência. Os gregos chamaram tal homogênea condição Caos, e o estado de segregação ordenada que agora vemos, as órbitas dançantes que iluminam a abóbada arqueada do céu, a determinada processão dos planetas arredor de uma luz central, o Sol majestoso, a ininterrupta sucessão das estações e as alternativas do fluxo e refluxo das marés – todo este agregado e sistemática ordem – foi chamado Cosmos e se supôs que procedia do Caos. O Caos não é um estado que tenha existido no passado e que agora tem desaparecido completamente. Se não existira, essas formas velhas, que tem prestado já toda sua utilidade, e que estão resolvendo-se constantemente no Caos, o que a sua vez está dando nascimento a novas formas constantemente, não poderia fazer progresso algum. A obra da civilização cessaria e o estancamento impediria toda possibilidade de desenvolvimento. Devemos aprender a pensar no Caos como se fora Espírito de Deus, que compenetra todo o infinito; e segundo a máxima oculta, se verá então com sua verdadeira luz que “o Caos é o celeiro do Cosmos” e já não volveremos a admirar-nos de que “se pode sacar algo do nada”, porque o Espaço não é sinônimo de nada. O Caos é um Nome Santo; um nome que significa a causa de tudo o que vemos na natureza, e inspira um sentimento de devoção a todo ocultista provado, desenvolvido e sincero. Ele contempla o mundo visível dos sentidos como uma revelação das potencialidades ocultas do Caos.
Detalhando um pouco mais: todos os sistemas religiosos ensinam que houve um tempo durante o qual as trevas reinavam soberanas. Todas as coisas que agora percebemos não existam então. A terra, o céu e os corpos celestes ainda não haviam sido criados, e de igual maneira e inumerável multidão de formas, que vivem e se movem sobre os diferentes astros. Tudo estava num estado fluídico e o Espirito Universal incubava silenciosamente no espaço infinito como a Única Existência. Os gregos chamavam a essa condição homogênea de CAOS, e o estado de segregação ordenada que agora vemos, as órbitas dançantes que iluminam a abóbada celeste, a determinada procissão dos astros ao redor de uma luz central, o sol majestoso, a ininterrupta sucessão das estações e as alternativas invariáveis do refluxo das marés – toda esta ordem agregada e sistemática – foi chamado de COSMOS e se supôs que procedesse do Caos. O Caos não é um estado que tenha existido no passado e que agora tenha desaparecido completamente. Se não existisse, estas velhas formas, que já prestaram toda a sua utilidade e que estão se desfazendo constantemente no Caos, que por sua vez está dando nascimento a novas formas constantemente, não poderia haver progresso algum. A obra da civilização cessaria e o estancamento impediria toda a possibilidade de desenvolvimento. Devemos aprender a pensar no Caos como se fora o Espírito de Deus, que interpenetra todo o infinito; e segundo a máxima oculta, ver-se-á então com a sua verdadeira luz que “o Caos é a sementeira do Cosmos” e já não tornaremos a nos admirar de que “se possa tirar algo de nada”, porque o Espaço não é sinônimo de nada. O Caos é um nome santo; um nome que significa a causa de tudo o que vemos na Natureza, e que inspira um sentimento de devoção em todo o ocultismo provado, desenvolvido e sincero. Ele contempla o mundo visível dos sentidos como uma revelação das potencialidades ocultas do Caos.
Destino maduro – refere-se à consequência que necessariamente deverão ser vivenciadas pela pessoa. No entanto, a Filosofia Rosacruz, uma Escola de Mistérios Ocidentais, ensina-nos que sempre há certa margem para a pessoa colocar coisas novas em movimento.
Em outras palavras, é possível modular a intensidade de um destino maduro, desde que a lição que se deve aprender tenha sido aprendida e o reequilíbrio com as forças da natureza, tenha sido reestruturado.
Ver mais no Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas, Vol. II.
Razão – é a faculdade que nos permite a encontrar alguma causa a partir do seu efeito e deduzir qualquer efeito da causa que provocou. A razão é o resultado da atividade do espírito humano na Mente. É a faculdade que desenvolvemos na Época atual.
Lucíferos – Anjos Lucíferos ou Espíritos Lucíferos ou Lúcifer são atrasados da Onda de Vida dos Anjos. Eles não podem progredir no mesmo passo com os outros Anjos, e evoluem por meio da experiência adquirida pela humanidade terrena que levou o ser humano à ação, infundindo-lhe a natureza egoísta e apaixonada.
Anteriormente, a humanidade infantil vivia inocente e despreocupada e estava sob a orientação dos Anjos. Eles é que determinavam o momento em que o ato sexual (um ato criador sagrado) devia ser feito, e o resultado era o conjunto de Corpos que duravam um longo tempo sem saber o que era a doença ou enfermidade.
Mas os lucíferos ensinaram os seres humanos que eles poderiam fazer, sem a direção de Anjos, e cumprir o ato criador à vontade e ainda gratificar os sentidos. Isto é o que constituiu o “pecado original”. A Bíblia nos diz que Jeová expulsou a humanidade (Adão e Eva) do Jardim do Éden e que essa começou a “vagar pelo deserto” do Mundo Físico, por meio da experiência de sofrimento, da morte e de outras adversidades que conhecemos hoje.
Os lucíferos trouxeram aos seres humanos o conhecimento do bem e do mal. Anteriormente, só conhecia o bem. Eles também nos permitiram exercer o nosso livre arbítrio e desenvolver o nosso instinto criador.
O Equilíbrio é de Grande Ajuda nos Momentos de Tensão
Nestes dias em que os nossos costumes, hábitos e negócios estão sendo tão radicalmente mudados pela guerra, não importa em que lugar da Terra em que vivamos; quando os nossos homens estão sendo ceifadas aos milhões pelos canhões; quando a mulher tem que abandonar as atribuições próprias do lar para tomar parte na titânica luta atrás das linhas de fogo; quando os fracos, os muito velhos ou os muito jovens sucumbem pelas privações; como pode alguém evitar sentir-se perturbado pelo sofrimento alheio, e pelo mar agitado de ódio e de dor na França ou nos lugares onde se travam as batalhas?
Permanecer indiferente parece impossível. Ninguém pode permanecer insensível à vista de tal sofrimento. Um estudante, depois de descrever a devastação de uma cidade bombardeada, pergunta: “Pode alguém evitar sentir-se fortemente abalado a respeito disso tudo?”. Não. Até Cristo sentiu-se intensamente abalado quando chorou pelos pecados de Jerusalém, e Ele mostrou uma indignação justa quando expulsou os mercadores do Templo. Mas, o equilíbrio é, indubitavelmente, uma das grandes lições que podemos aprender desta guerra.
É muito fácil para alguém permanecer tranquilo se vai para a montanha e ali vive a vida de ermitão. Mas, qual é o mérito em conservar nosso equilíbrio quando ninguém nos mortifica, nos injuria ou se opõe a nós? Certamente é mais difícil conservar a tranquilidade numa cidade industrial, onde a guerra se trava incansavelmente com a espada da competição, e onde a existência está circunscrita por leis e costumes. No entanto, pode ser feito e está sendo conseguido por muitos que não têm qualquer pretensão de espiritualidade, mas que comprovam que a perda do equilíbrio prejudica as suas ambições. Assim, exercitam-se na prática do equilíbrio. Foi uma experiência indiscutível que beneficiou extraordinariamente tais pessoas. A sua saúde melhorou assim como a sua felicidade, e até os seus negócios prosperaram.
Se tal domínio próprio pode ser alcançado pelas pessoas no mundo, e tão grande benefício pode advir disso no controle das condições normais da vida, nós, que aspiramos coisas mais nobres e elevadas, e que durante vários anos esforçamo-nos por seguir o caminho, devemos ser exemplos de fé e de esperança nestes momentos críticos.
Devemos ser torres de fortaleza para os que não tiveram o privilégio da grande iluminação que obtivemos. Acima de tudo, devemos exercer uma influência construtiva e edificante nesta crise mundial.
Creio ter delineado nesta lição mensal, as causas secretas pelas quais, no passado, foram geradas e fertilizadas as sementes que agora florescem neste atual cataclismo. Embora ligeiramente indiquei como estamos semeando, bem ou mal, as sementes do nosso futuro, tenho a esperança de que os estudantes concentrarão os seus pensamentos na direção indicada, e advogarão na sua esfera de ação, os pontos de vista aqui apresentados. Muita dor poderá ser evitada no futuro porque os pensamentos são coisas, e se eles estiverem em harmonia com a finalidade cósmica de fazer todas as coisas trabalharem juntas para o bem, certamente florescerão.
(Por Max Heindel – livro: Cartas aos Estudantes – nr. 94)
Panorama – No momento da morte, todos os outros veículos humanos deixam o Corpo Denso (físico), mas o Cordão Prateado não é imediatamente quebrado. O ser humano vê desdobrar na direção oposta, o panorama da sua vida escritos sobre o Éter Refletor do Corpo Vital. Este panorama é registrado no Corpo de Desejos como e quando ele se desdobra e é a base para a existência que se segue, no Purgatório e no Primeiro Céu.
A duração do panorama é de até três dias e meio. Todas as violações no Corpo Denso, assim como a agitação causada em torno dele, durante este período (autópsia, embalsamamento, altas lamentações dos pais, parentes e conhecidos, etc.) será sentido em algum grau pelo falecido e que perturba a gravação do panorama, privando o Ego dos frutos de sua vida, em parte ou no todo.
No final do panorama, o Cordão Prateado se rompe. O Corpo Denso está, então, completamente morto e pode ser cremado (o meio mais higiênico e que evita qualquer apego que temos).
Depois de passarmos pelo Purgatório, entrando no Primeiro Céu, o panorama do passado se desenrola de novo para trás, mas então as boas obras da vida são à base dos sentimentos. Ao chegarmos às cenas em que ajudamos a outrem, viveremos de novo toda a alegria que isto nos proporcionou, como também sentiremos toda a gratidão emitida por aqueles a quem ajudamos. Quando contemplamos de novo as cenas em que fomos ajudados por outros, voltamos a sentir toda a gratidão que emitimos ao nosso benfeitor. Deste modo vemos a importância de apreciar os favores com que outros nos cumularam, porque a gratidão produz crescimento anímico. Nossa felicidade no céu depende da felicidade que tenhamos proporcionado a outros, e do valor que demos àquilo que outros fizeram por nós.
Também, quando estamos iniciando o processo para um novo renascimento, ainda no Terceiro Céu, vem o desejo de novas experiências e a contemplação de um novo nascimento. Isto evoca uma série de quadros ante a visão do espírito – um panorama da nova vida que o espera. Contudo, note-se bem, este panorama contém somente os acontecimentos principais.
Purgatório – O Purgatório está localizado nas 3 regiões inferiores do Mundo do Desejo. Nós ficamos lá, após a morte do Corpo Denso (o físico) por um período que depende das más ações que fizemos em nossa vida passada. Más ações são expiadas pelo sofrimento e ele irá se manifestar a nós, na próxima vida, como consciência. A Consciência (a voz da consciência) encorajar-nos a não repetir os erros do passado.
Era – Uma Era pode ser definida como a passagem do Sol, ao “cruzar” o equador terrestre – no sentido norte para o sul, a cada ano (uma vez por ano) em um determinado Signo (atualmente, “cruzando” em Peixes, quando o Sol “está” no Signo de Peixes, em março, de acordo com o Zodíaco Intelectual).
Colocamos o Signo oposto (no caso de Peixes, é o Signo de Virgem) apenas para lembrarmos que, atualmente, em setembro, o Sol novamente “cruza” o equador, no sentido sul para o norte, voltando os raios solares a formar ângulos mais abertos com a superfície do planeta, no hemisfério norte, que recebe mais calor: é o verão.