Arquivo de categoria Cura Rosacruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Efeitos do Tabaco Sobre os Diversos Órgãos

Conhecendo os poderosos venenos contidos no tabaco, é fácil compreender porque o fumante sofre sua ação lenta, pérfida e prejudicial desde o dia em que fuma seu primeiro cigarro (e que o organismo reage e recusa produzindo tonturas, náuseas, vômitos, dor de cabeça e fraqueza muscular) até que o largue ou até a sua morte. Nenhum órgão escapa à ação prejudicial de seu tóxico fatal.

Sobre os rins: Quando uma pessoa fuma o veneno que ingere deve ser eliminado de algum modo. Uma parte passa para os pulmões e o cheiro se sente na respiração. Um pouco é eliminada pela pele e pela transpiração. Mas a maior parte do veneno é expelida pelos rins, os quais primeiramente se congestionam, depois degeneram, tornando-se enfermos, produzindo albumina. O tabaco é responsável pelo enorme aumento de doenças renais, como nefrites, uremia, pedras renais etc.

Sobre o fígado: Esse órgão, que desempenha uma importante função antitóxica, é o primeiro que recebe a nicotina e demais venenos que contém o cigarro, cuja ação trata de anular, ainda que em parte, tentando salvar os demais órgãos do corpo. O resultado é a inflamação hepática, seguida de suas consequências irreversíveis.

Sobre o coração e as artérias: Todos os venenos contidos no tabaco têm uma ação inflexível e marcada sobre o músculo cardíaco, produzindo nele lesões diversas, bem conhecidas por todos os médicos e pelos fumantes. Atacam as artérias provocando artrites, aneurismas, espasmos, arteriosclerose, angina de peito, etc. A hipertensão arterial (pressão alta no sangue) tão frequente nos fumantes, provoca um grande aumento de trabalho ao coração, provocando males fatais.

Sobre o sangue: o veículo do Ego! A palidez característica dos fumantes é devido a que o óxido de carbono, produzido pela combustão do tabaco, dificulta a oxigenação do sangue. Está demonstrado, também, que o tabaco destrói tanto os glóbulos vermelhos, contribuindo para que se instale uma anemia, como os glóbulos brancos, que têm a importante função de defesa do organismo.

Sobre o sistema nervoso: O fumo, assim como o ópio, atua especialmente sobre o sistema nervoso. Ainda que em pequena quantidade é muito prejudicial para a delicada estrutura do cérebro e dos nervos. A neurastenia e um bom número de desordens crônicas nervosas podem ser atribuídas ao tabaco. Uma das consequências mais comuns no tabagismo, é a insegurança dos nervos, o tremor. Com o transcorrer do tempo, essa tremura instala-se para sempre, notando-se, em especial, quando o fumante escreve, segura um objeto ou faz um trabalho delicado. O primeiro sintoma alarmante é quando o fumante não consegue levantar a mão, a uma certa altura, sem que ela trema. O prolongado uso do tabaco está reconhecido como uma das causas de perturbações nervosas.

Sobre os pulmões: O efeito sobre os pulmões é desastroso. O câncer de pulmão aumenta paralelamente ao aumento do consumo do tabaco. São bem conhecidas as faringites, as laringites, as bronquites e a tosse dos fumantes, assim como as inflamações e úlceras do estômago.

A perda da memória e do apetite, as dores de cabeça, o enfraquecimento  são o caminho certo que o fumante vai trilhar. Nenhum órgão escapa à ação contínua e dramática desse tóxico.

O tabaco e o álcool são os dois maiores inimigos do intelecto; com o tempo embotam o cérebro, cada célula destruída nunca mais é reposta.

Assim como a traça rói a roupa, o tabaco destrói e rói o organismo do fumante.

Da mesma forma que o fumante consome o cigarro na boca e o converte em cinzas, assim também sua saúde, pouco a pouco, é consumida, convertende-se em cinzas suas energias vitais e, quase sempre, com sofrimento e dor.

(Publicado no Ecos da Fraternidade Rosacruz-São Paulo-SP de janeiro-fevereiro/2001)

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Pergunta: Devemos procurar tratamento em casos de doenças tidas como incuráveis?

Pergunta: Devemos procurar tratamento em casos como tuberculose, câncer, esclerose e outros males, ou deveríamos aceitar essas doenças como incuráveis, resultantes de alguma causa do passado, e aguardar um corpo mais eficiente em outra vida?

Resposta: O câncer e a tuberculose são aparentemente incuráveis, embora haja sempre a possibilidade de que possam ceder, e isso certamente ocorrerá se a força dirigida contra elas for suficiente. Todas as manifestações físicas são o resultado de uma causa espiritual, e se conseguirmos entendê-las, contrapondo-lhes algo de natureza oposta, há uma possibilidade de recuperação.

Inversamente, uma atitude resignada, sem assistência de qualquer espécie, nunca tirará o paciente de sua condição doentia. A vida num clima saudável, um desejo intenso de saúde, uma esperança que não conhece nem permite o desânimo e uma simples dieta nutritiva curarão até o pior caso de tuberculose.

Quanto ao câncer, ninguém poderá dizer quando a dívida do destino que causou o mal foi paga. Há muitos casos registrados em que o câncer foi curado; isto é, nas suas formas mais moderadas. Mas mesmo num estágio mais avançado, não há razão para perder a esperança enquanto há vida. No caso da esclerose, há vários métodos de curá-la, e o paciente pode voltar a sentir-se muito bem, particularmente se conseguir reconhecer onde violou as leis da natureza que motivaram a sua doença.

Esse esforço deve ser continuamente efetuado por nós, pois para que qualquer doença seja ou não curada, precisamos explicar ao paciente que leis foram transgredidas. Se ele for orientado a reconhecer a causa espiritual da doença, e aprender a caminhar virtuosamente de acordo com as leis de Deus, o futuro não mais lhe reservará enfermidades. É para isso que estamos trabalhando, para apressarmos o dia da libertação, e conduzir toda a humanidade para a plena conquista da saúde.

 (Pergunta nº 38 do Livro “Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas” – Vol. II)

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Uma Decisão para Caminhar com o Bem ou com o Mal

Estudantes místicos e ocultistas geralmente relatam histórias que soam parecerem falsas para aqueles que não estão familiarizados com a ampla gama de trabalhos realizados pelos Auxiliares Invisíveis. As histórias descritas a seguir ilustram alguns destes trabalhos e, também mostram como são fornecidas provas para os Estudantes sobre a veracidade dos ensinamentos ocultos e místicos.

Certo dia, um Estudante de ocultismo foi jantar num refeitório, escolheu seu prato e sentou-se à sua habitual mesa. Por meio do pensamento, uma amiga lhe chamou, perguntando se ele gostaria de presenciar um fato incomum. Ela deixou claro que se caso aceitasse, ele não teria tempo para jantar.

“Sim, eu gostaria de ver o que você tem para me mostrar”, ele disse. “Eu posso comer outra coisa em outra hora”.

Então, esta amiga, que é uma Irmã Leiga[i], mostrou-lhe uma jovem mulher que era apresentadora e dançarina em um cabaré. Naquela noite, não estava no trabalho porque pegou uma pneumonia que a afastou do trabalho por uma semana. Nesta condição, ela tinha muito tempo para pensar, enquanto ficava deitada em sua cama. Durante esse tempo enferma e de cama, esta jovem saiu de seu corpo e contemplou seu futuro. Ela se viu numa bifurcação de caminhos. Ela tinha que decidir qual caminho tomaria. Não tinha qualquer consciência da presença de seu Anjo, que estava em pé, atrás dela. Também estava inconsciente da presença de uma forma maléfica de um corpo, criado por seus próprios maus pensamentos e que estava em pé a sua esquerda. Igualmente, não tinha consciência da presença do seu Anjo da Guarda, formado pelos seus bons pensamentos, que ficava a sua direita. Estes três estavam esperando sua decisão.

Então, a jovem mulher foi, lentamente, caminhando para a estrada do reto viver, deixando o caminho da perdição para trás. Após ter caminhado uns três metros além da bifurcação, o Anjo da Guarda envolveu-a e, seu Anjo, um ser da onda de vida Angélica, derramou seus raios luminosos sobre ela. Neste momento, a forma maléfica de pensamento se virou e desapareceu. Em seguida, a jovem retornou para o seu Corpo, entrando pela cabeça, e acordou. Ela pulou da cama e chamou sua mãe, contando que tinha morrido, que havia visto sua vida e para onde sua vida estava sendo levada e, ainda, que tinha decidido viver uma vida melhor. Então, perguntou para sua mãe o que ela deveria fazer. Sua mãe era uma mãe de família típica da sociedade, apreciadora de uma vida boa e não sabia o que dizer para ela. “Espere até ficar boa, pois você pode mudar de ideia”, disse a mãe.

A Irmã Leiga, que estava mostrando todos estes acontecimentos para o Estudante, lhe disse que enviaria um Auxiliar para esta jovem moça, a fim de lhe instruir sobre o que ela deveria fazer. Esta jovem pertencia a uma família de bem e acabou indo para um cabaré pelo prazer que aquele ambiente lhe proporcionava.

O aspirante teve que deixar seu jantar sem poder tocá-lo, mas sentiu-se mais do que retribuído, pois ele pode presenciar uma visão maravilhosa. Você pode imaginar que visão maravilhosa poder ver uma garota em seu Corpo de Desejos acompanhada pelo seu Anjo da Guarda, composto pelas boas forma-pensamentos que jovem tinha criado, e ver um Anjo verdadeiro com sua ampla aura composta de cores delicadas e brilhantes?

A forma maléfica de pensamento era realmente seu Corpo de Pecado. Esse Corpo de Pecado é composto por um Corpo Vital e por um Corpo de Desejos, e possui uma consciência individual que é muito impressionante. Ele não pode raciocinar, mas há uma pequena astúcia presente nele que lhe faz parecer como se, na verdade, fosse dotado de um ego interno, e essa astúcia o permite viver uma vida separada, após a morte do Corpo Denso do Ego que o fez. Quando este Espírito retorna a terra, este Corpo de Pecado é, naturalmente, atraído para ele e normalmente permanece com ele por toda a nova vida como um demônio.

(I.H. – AMBER M. TUTTLE)

[i] Irmão Leigo ou Irmã Leiga– Vivem em diferentes partes do mundo ocidental e receberam uma ou mais Iniciações de Mistérios Menores. Ou seja, depois de realizar a 1ª Iniciação Menor, torna-se Irmão Leigo da Ordem Rosacruz. Assim, a evolução dos Irmãos Leigos (ou Irmãs Leigas) é feita através de várias Iniciações Menores. São capazes de abandonar seu Corpo Físico conscientemente, assistir aos serviços e participar nos trabalhos espirituais no Templo da Ordem Rosacruz, junto aos Irmãos Maiores. Portanto: o Irmão Leigo ou Irmã Leiga percorre um caminho de nove graus com sessões no Templo Rosacruz à meia-noite, cada dia da semana para cada grau do primeiro ao sétimo, sendo as reuniões do oitavo e nono graus realizadas nos Equinócios. Também podem abandonar o corpo físico para diversas missões de serviço altruísta, amoroso e desinteressado. A última iniciação de um Irmão Leigo ou Irmã Leiga, nesta fase, é a 9ª Iniciação Menor. Esta é a última Iniciação disponibilizada pela Escola de Mistérios Menores da Ordem Rosacruz. A partir deste momento, o Irmão Leigo ou Irmã Leiga está preparado para tornar-se um Adepto.

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O Corpo de Pecado de um homem e exemplos de ações destrutivas exercida por ele

Aqui está outra história que me foi transmitida. Alguns Auxiliares Invisíveis foram enviados a um local nas montanhas da parte sul dos Estados Unidos, a uma casa. Eles foram instruídos a ir e impedir que um homem espancasse sua família. Foi dito a um dos Auxiliares Invisíveis que fosse muito cuidadoso e ficasse bastante próximo à sua parceira para que ela não se assustasse o suficiente para voltar para casa e entrar em seu corpo tão repentinamente ao ponto de sofrer um choque.

Quando os Auxiliares Invisíveis chegaram ao lugar, encontraram um homem batendo na esposa. Ele já havia espancado a filha até que ficasse negra, azul e inconsciente. Quando o homem viu o Auxiliar Invisível na sala, parecia que estivesse louco. Os Auxiliares Invisíveis olharam para trás e viram o corpo do pecado mais macabro e horrível que se possa imaginar.

O Corpo de Pecado rosnou para os Auxiliares Invisíveis.

“Vamos embora”, disse a Auxiliar Invisível. “Eu não quero ver Corpo de Pecado algum”.

“Não podemos sair agora, não até livrarmos este homem do seu Corpo de Pecado”, disse o outro Auxiliar Invisível.

O Corpo de Pecado tinha uma cabeça do tamanho de um barril de cerveja, seus quadris e estômago pareciam um barril enorme e os dentes eram como as presas de um javali. Suas mãos possuíam aproximadamente setenta centímetros de diâmetro e pendiam até o chão. Seus pés pareciam grandes remos.

O Corpo de Pecado tinha uma lança afiada com a qual cutucava o homem na nuca, fazendo-o continuar seus atos. O homem estava bêbado, mas parecia ter sido bonito antes de começar a beber uísque.

O Auxiliar Invisível ordenou que o elemental parasse e ele parou. Então ele o fez ficar em um canto da sala. Depois, o Auxiliar Invisível fez o homem parar de bater na esposa, que estava quase inconsciente. O Auxiliar Invisível perguntou ao homem por que ele estava espancando a esposa.

“Eu não sei”, ele disse e limpou a testa como se estivesse limpando a Mente. “Eu não sei por que fiz isso. Algo me levou a fazer”. O homem olhou surpreso para os Auxiliares Invisíveis, que estavam materializados e brilhando intensamente.

Os Auxiliares Invisíveis voltaram sua atenção para a esposa e pediram que ela se levantasse. Ela estava em um estado lamentável, muito machucada, e suas roupas, em pedaços, pois o homem as tinha rasgado e deixado a filha inconsciente, sob a influência do Corpo de Pecado.

Anjos, deixem-me morrer”, disse a esposa. “Já sofri o suficiente e não quero viver. A morte será bem-vinda para mim. Deixem-me morrer”.

Enquanto os Auxiliares Invisíveis conversavam com a mulher, que estava no chão, o Corpo de Pecado avançou contra o homem e o tornou a manipulá-lo. O homem então pulou na esposa, que perdeu a consciência e tornou-se rígida. Logo, estava ao lado do próprio corpo.

“O que aconteceu?”, ela perguntou.

A Auxiliar Invisível se virou para o parceiro e disse: “Ela está morta?”.

“Ela está desmaiada”, respondeu ele.

O Auxiliar Invisível fez o Corpo de Pecado deixar o homem e, assim, a criatura correu para atingi-lo, mas ele a atravessou e ordenou que se fosse. Uma chama azul acendeu onde ela estava; os Auxiliares Invisíveis não a viram mais. Foi o Éter da terra que os Auxiliares Invisíveis viram queimar. O Corpo de Pecado havia reunido o suficiente desse Éter em seu Corpo Vital para mantê-lo unido ao de desejos, enquanto ele o usasse. O Corpo de Desejos voltou ao Mundo do Desejo para se desintegrar.

O homem gritou e caiu desmaiado; três pequenos elementais saíram dele e o Auxiliar Invisível os destruiu em um só golpe. O homem gemeu e se retorceu em muitas formas diferentes, depois se tornou rígido e reto.

“Oh, ele está morto!”, afirmou a Auxiliar Invisível.

“Espere”, disse o seu parceiro, “e você verá se está morto ou não”.

O Auxiliar Invisível atravessou o homem novamente, um elemental de tamanho grande saiu dele e correu para um cachorro que estava agachado embaixo da mesa. O cachorro pulou pela janela e correu na direção de um penhasco íngreme; os Auxiliares Invisíveis sabiam que ele pularia e seria morto; assim, o elemental seria forçado a ir para o Purgatório e ser punido por suas más ações.

Os Auxiliares Invisíveis colocaram a menina e a mãe na cama esfarrapada e fizeram o que puderam para restaurar suas forças e aliviar as dores. Eles se aproximaram do homem, depois disso, trouxeram-no de volta à consciência e mostraram o que havia feito contra a própria família. Ele olhou surpreso para sua esposa e filha. “Quem fez isso?”, perguntou. Depois abraçou as duas e beijou. Era um homem diferente agora, pois tinha sido atormentado por anos, impulsionado por seu Corpo de Pecado. Ele não sabia qualquer coisa do que havia feito e disse que seria melhor se afastar daquele lugar o mais rápido que pudessem.

Um Auxiliar Invisível perguntou ao outro o que havia causado todo o problema. Eles se aproximaram da mulher, da filha e seguraram suas mãos. O homem estava do outro lado da esposa, segurando a mão dela. Os Auxiliares Invisíveis pediram para ver a vida dessas pessoas e o que as colocou nessa condição.

O panorama de suas vidas remontava a três existências, quando a esposa começou a praticar bruxaria com a filha, que na época era outra mulher e não era parente dela. O marido era um sujeito que procurava pessoas ricas para empregá-lo. Essas pessoas, porém, tornaram-se muito malvadas e praticavam atos muito baixos.

Elas destruíram muitas casas e aniquilaram muitas vidas. Finalmente, morreram em condição lamentável. O homem se tornou o pior, depois que começou. Foi então que construiu o terrível Corpo de Pecado, por meio de pensamentos perversos e más ações.

Na vida seguinte, tiveram uma encarnação marcada pela doença e pobreza; a mãe e a atual filha, embora milhares de quilômetros uma da outra, começaram a expiar suas ações malvadas do passado fazendo o que podiam para aconselhar as pessoas a cuidar de sua saúde e não levar vidas imprudentes. Não sabiam, contudo, por que razão estavam tão ansiosas para ajudar os outros.

Eram homens, mas não podiam trabalhar por causa de sua saúde precária. Ambos sofreram muito com a pobreza. O homem era, nessa vida, mulher. E foi de uma coisa para outra, afundando cada vez mais, até que a doença a venceu e ela morreu sem se arrepender. O destino os uniu como marido, mulher e filha para pagarem tal dívida.

Dezesseis anos antes dessa época, o homem e a mulher se conheceram e casaram; mais tarde, a menina nasceu. Logo depois tornou-se vítima de obsessão e tratou muito mal sua família, desde então.

A mulher disse que não podia abandonar o marido, porque já o amara e viveram felizes até ele começar a beber. O homem ficou obcecado por doze anos e gradualmente pior, até a vida se tornar um inferno para eles.

As três pessoas viram suas vidas passadas à medida que o panorama se desenrolava e prometeram viver uma existência melhor, deixando as montanhas. O homem se assustou e queria saber se aquilo aconteceria novamente.

“Não, você ficará bem; a menos que comece a beber de novo”, afirmou o Auxiliar Invisível.

O homem revelou que não era ele mesmo havia doze anos, porém sabia que não tinha acesso ao próprio corpo, porque ficava fora dele a maior parte do tempo; também disse que muitas vezes desejava ser melhor, no entanto, algo sempre o levava a fazer o que tinha feito. O pobre homem falou que quando estava fora do seu corpo, todo tipo de coisa o atormentava. Essas coisas eram os elementais, que variavam, nesse caso, de quinze centímetros de altura a quase três metros ou mais e sua aparência era horrível.

Esses elementais o sufocavam e, quando recuperava o corpo, tinha medo de que algo o estivesse observando. Ele nunca viu, mas isso o levou à bebedeira; assim, costumava ver-se de pé, ao lado do próprio corpo, enquanto alguém estava dentro dele, batendo na sua esposa ou na filha. Quando recuperava o corpo, não sabia nada disso e se perguntava o que havia acontecido. Também falou que os estrangeiros deixaram tudo claro e que, por intermédio de orações e serviço à humanidade, esperava expiar seus pecados do passado.

Esta é uma história triste; no entanto, isso acontece em todas as partes do mundo e é nosso dever tentar entender os motivos pelos quais ocorrem, buscando fazer o que pudermos para contar aos outros, a fim de que a humanidade possa conhecer a verdade. Portanto, quando conhecemos os perigos da bebida forte ou outros males, estamos menos sujeitos à obsessão, essa condição terrível.

(do Livro: As Atividades dos Auxiliares Invisíveis – por Amber M. Tuttle)

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Pergunta: No livro Conceito Rosacruz do Cosmos aprendemos que os glóbulos brancos do sangue não são os agentes do sistema. Qual a sua origem e missão?

Pergunta: No livro O Conceito Rosacruz do Cosmos aprendemos que os glóbulos brancos do sangue não são os agentes do sistema. Qual a sua origem e missão?

Resposta: Para que isso se torne claro para o leitor comum é necessário dizer que, além do Corpo Denso visível para todos nós há veículos mais sutis que interpenetram esse organismo, e que são as molas propulsoras de suas atividades. Um desses veículos é o Corpo Vital, composto de Éter e que diz respeito à constituição do Corpo Denso através do alimento que ingerimos. Controla todas as funções vitais, tais como a respiração, digestão, assimilação, etc., e age através do sistema nervoso simpático. Outro veículo, mais sutil ainda, é chamado o Corpo de Desejos. Esse é o veículo das nossas emoções, sentimentos e desejos, que consomem as energias armazenadas no Corpo Denso pelos processos vitais através do controle do sistema nervoso cérebro-espinhal ou voluntário. Durante as suas atividades, esse Corpo de Desejos está destruindo e fragmentando constantemente o tecido formado pelo Corpo Vital, e é a guerra entre esses dois veículos que causa o que chamamos consciência no Mundo Físico. As forças etéricas no Corpo Vital atuam de maneira a converter tanto alimento quanto possível em sangue, e este é a expressão mais elevada do Corpo Vital.

Nos animais inferiores, dos pássaros para baixo, que estão inteiramente sob a orientação de um guardião invisível chamado Espírito-Grupo, o sangue apresenta-se nucleado, mas nos mamíferos superiores, que estão no limiar da individualização, e particularmente no ser humano, que se tornou um Espírito morador individual, os glóbulos vermelhos não contêm núcleos. Mesmo no feto, que é formado exclusivamente sob a direção da mãe nas três primeiras semanas e, portanto, nucleou glóbulos vermelhos nesse período, eles cessam de formar-se no momento em que o Ego entra no corpo que vai habitar. Isso ocorre aproximadamente vinte e um dias após a concepção e, à medida que surgem os movimentos do feto, o Ego interno destrói todos os glóbulos com núcleos. Daí em diante, não mais se formarão, pois, o Ego deve tornar-se senhor do seu veículo. Esse não é o caso quando há um núcleo ou centro nos glóbulos do sangue, os quais proporcionam uma base para outro espírito. É fácil demonstrar que a vida está no sangue, pois, embora possamos, às vezes, amputar impunemente um braço ou membros, não podemos privar o corpo do sangue sem com isso matá-lo.

Assim, o sangue é o veículo particular do Ego e, como nas eras de desenvolvimento do passado cristalizamos matéria para formar nosso Corpo Denso, hoje precisamos eterizar os nossos veículos para que possamos elevar-nos, e o mundo também, acima do reino da materialidade em direção ao reino espiritual. Naturalmente, o Ego visa primeiro tornar o sangue gasoso e, para a visão espiritual, este sangue vermelho sem núcleo não é um fluido, mas um gás. O fato de o sangue sair sob forma líquida quando nós nos ferimos, não é argumento contra essa afirmação. No momento em que abrimos a válvula de uma caldeira de vapor, o gás também se condensa em líquido, mas se criarmos um modelo de caldeira em vidro e observarmos a forma como o vapor age dentro dela, veremos apenas o pistão movendo-se para frente e para trás impulsionado por um agente invisível, o vapor ativo. Similarmente, assim como o vapor ativo da caldeira é invisível e gasoso, também o sangue ativo do corpo humano é um gás, e quanto mais elevado for o estado de desenvolvimento de qualquer Ego renascente, maior capacidade terá para eterizar seu sangue.

Quando, mediante processos vitais, o alimento atinge esse elevadíssimo estado alquímico, o processo de condensação tem início, e o gás-sanguíneo transforma-se em tecido nos vários órgãos para substituir aquele que foi gasto ou destruído pelas atividades do corpo. O baço é a porta de entrada do Corpo Vital. É por ele que entra a energia solar que abunda na atmosfera circundante, num fluxo contínuo, para ajudar-nos nos processos vitais, e lá também a guerra entre o Corpo de Desejos e o Corpo Vital é travada violentamente.

Pensamentos de preocupação, medo e ódio interferem nos processos de evaporação no baço. Em consequência, uma partícula de plasma é formada e imediatamente apoderada por um pensamento elemental que forma um núcleo e se incorpora ali dentro. Então, começa a viver uma vida de destruição, misturando-se com outras excreções e tecidos orgânicos em decomposição onde quer que se formem, fazendo do corpo um sepulcro ao invés do templo do Espírito interno. Portanto, podemos dizer que cada glóbulo branco do qual se apossou uma entidade externa, representa para o Ego uma oportunidade perdida. Quanto mais essas oportunidades perdidas acontecerem no corpo, menor será o controle do Ego sobre o corpo. Por essa razão é que encontramos esses glóbulos presentes em quantidades maiores nas pessoas doentes do que nas que usufruem boa saúde. Podemos até dizer que uma pessoa de natureza jovial ou devota, que possui uma fé e confiança absoluta no amor e na providência divina, terá muito menos oportunidades perdidas, ou glóbulos brancos de sangue, do que aquelas que sempre estão preocupadas e nervosas.

(Pergunta 50 do Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas Vol. II, de Max Heindel)

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Pergunta: A doença é uma manifestação de ignorância, mas como a doença colabora para o maior ou menor crescimento anímico?

Pergunta: Em Tannhäuser é-nos dito que a doença colabora para o maior ou menor crescimento anímico. Na Conferência N.º 11, VISÃO E COMPREENSÃO ESPIRITUAIS, do Livro Cristianismo Rosacruz, pude ler que a doença é uma manifestação de ignorância e, na proporção em que o Cristo se forma dentro de nós, alcançamos um estado mais elevado de saúde. Para mim, essas duas passagens não parecem conciliar-se.

Resposta: No entanto, elas são muito conciliáveis. Até que a vida Crística nos ilumine de dentro, não compreendemos nem seguimos as leis da natureza e, consequentemente, contraímos doenças pela nossa ignorância e correspondente violação dessas leis. Como disse Emerson: “Um homem doente é um delinquente preso em flagrante infringindo as leis da natureza”. É por isso que o Evangelho de Cristo necessita ser pregado. Todos nós deveríamos aprender a amar o nosso Deus com toda a nossa alma e coração, assim como amar o nosso irmão como a nós mesmos, pois todo o nosso sofrimento neste mundo, reconheçamo-lo ou não, resulta do nosso grande egoísmo. Se a nossa função digestiva ficou alterada, qual será a razão? Será que não sobrecarregamos o nosso sistema por nos termos irritado e exaurimos nossos nervos tentando sujeitar alguém aos nossos fins egoístas, e ficamos ressentidos porque não o conseguimos? Em cada caso, o egoísmo é a causa principal das doenças, sofrimentos e inquietações. O egoísmo é o supremo pecado resultante da ignorância.

(Pergunta 49 do Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas Vol. II, de Max Heindel)

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