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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Qual o significado das palavras de Jesus quando disse à sua mãe Maria: “Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora” (Jo 2:4)

Pergunta: Qual o significado das palavras de Jesus quando disse à sua mãe Maria: “Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora” (Jo 2:4).

Resposta: Este é mais um caso em que os tradutores da Bíblia traduziram incorretamente o texto grego de uma maneira injustificável. A observação foi feita na ocasião das Bodas de Caná, onde Maria, a mãe de Jesus, segundo a Bíblia, veio a ele dizendo que não havia mais vinho. Jesus respondeu-lhe, então, com as seguintes palavras em grego: “Ti emoi kai soi gunai”. Traduzido literalmente, temos: “O que (é isso) para mim e para ti, mulher? Ainda não é chegada a minha hora“. Mesmo se não levarmos em consideração o sentido esotérico dessa observação, isso parece bem mais agradável que a resposta áspera atribuída a Jesus na versão popular da Bíblia do Rei James.

Devemos também lembrar que o Cristo não era o filho de Maria no mesmo sentido em que o era Jesus, pois, embora Ele usasse o corpo de Jesus, Ele não reconhecia qualquer parentesco físico com Maria, portanto, o dirigir-se a ela chamando-a “mulher”, estava perfeitamente justificado.

Contudo, há outro significado mais profundo em todo o relato das bodas de Caná. Ensinou-se na literatura Rosacruz que os Evangelhos não são histórias sobre a vida de um indivíduo chamado Jesus, que foi uma figura única na humanidade. Embora o Jesus dos Evangelhos tenha existido realmente, os Evangelhos em si são histórias ou fórmulas de iniciação, e as bodas de Caná, onde Cristo realizou o Seu primeiro grande milagre, foi algo bem maior do que uma simples cerimônia de casamento entre um homem e uma mulher na vida comum. Foi, na realidade, um casamento místico do “Eu superior” com o “Eu inferior” sob a nova ordem do Serviço do Templo inaugurado, então, por Cristo. Na Época Atlante a água foi usada nos templos, mas na Época Ária o vinho era essencial.

Raças diferentes viveram sobre a Terra em várias Épocas, e elas eram constituídas diferentemente do que nós o somos hoje. A primeira raça humana é simbolizada na Bíblia pelo nome de Adão. Os seres eram da terra, terrenos, isto é, tinham somente um corpo mineral – um Corpo Denso -, pois eram formados dos minerais da Terra. A segunda raça é simbolizada pelo nome de Caim. Eles tinham um Corpo Denso mineral e, também, um Corpo Vital, formado de Éteres. Eram semelhantes às plantas e alimentavam-se de vegetais. Por isso, ouvimos dizer que Caim cultivava o solo e plantava sementes. A terceira raça desenvolveu um Corpo de Desejos e devido a sua natureza emocional e passional os seres humanos tornaram-se semelhantes ao animal. Assim, foi-lhes dado alimento animal ou carne para comer, e lemos na Bíblia que Nimrod foi um poderoso caçador. Por último, a Mente foi-lhes acrescentada formando um elo entre o Tríplice Corpo e o Tríplice Espírito. O Espírito introduziu-se então no corpo, tornando-se um morador, um Ego.

Para que esse Ego pudesse aprender a lição na Terra, ele deveria esquecer, durante algum tempo, sua origem espiritual celeste. Para esse fim, um novo alimento foi-lhe dado, e o vinho, um espírito fermentado fora do corpo, foi usado pela primeira vez por Noé, o Hierarca Atlante, para amortecer o verdadeiro Espírito que habitava o corpo.

Sob a influência intoxicante desse pseudo-espírito, o ser humano esqueceu gradualmente sua origem divina e focalizou toda a sua atenção nas lições que deveriam ser aprendidas neste Mundo. Embora a humanidade se tenha entregado a este novo gênero de nutrição, o vinho, a despeito até das orgias realizadas em cerimônias exotéricas, nos santuários de todas as antigas dispensações só era utilizado água, e os santos e sumos sacerdotes nunca permitiam que o vinho tocasse seus lábios.

Consequentemente, eles não eram líderes cegos conduzindo outros cegos, mas viam claramente os Mundo invisíveis e conheciam o sagrado mistério da vida.

Durante as Épocas primitivas da evolução o ser humano foi guiado por mensageiros visíveis das Hierarquias Divinas que ele reverenciava como Deus, e mesmo depois que eles o deixaram, os profetas e os videntes continuaram a aparecer entre os seres humanos para testemunhar a realidade de Deus e dos Mundos invisíveis. As antigas Religiões ensinaram também a doutrina do Renascimento e, assim, o ser humano soube que progredia por meio da experiência adquirida utilizando uma série de corpos terrenos de textura cada vez mais aprimorada. É por essa razão que muitos hindus, que acreditam no Renascimento, acham que não há necessidade de pressa em termos de evolução. Contudo, para que o ser humano do Mundo ocidental, onde habitam os seres humanos pioneiros, pudesse se aplicar com toda a sua alma e sua Mente no domínio dos segredos da vida terrena, foi determinado privá-lo totalmente desse ensinamento. Os próprios conselheiros espirituais ficaram, por algum tempo, cegos quanto ao conhecimento consciente de Deus e da visão dos Mundos internos, para que dessa forma, toda a humanidade pudesse se tornar autossuficiente durante a Nova Dispensação, se aplicando inteiramente à evolução material que lhe estava reservada. O vinho teve, desde o início, essa contribuição em termos exotéricos, e o seu uso foi sancionado no templo pelo primeiro milagre.

Sob a Antiga Dispensação, somente a água era usada no Serviço do Templo, mas, com o decorrer do tempo, o vinho se tornou um fator na evolução humana. Um deus do vinho, Baco, foi adorado e as orgias desregradas se realizavam a fim de abafar as aspirações do Espírito, para que este pudesse se entregar inteiramente à conquista do Mundo Físico. Sob a Dispensação Mosaica (Antiga Dispensação) os sacerdotes eram estritamente proibidos de usar vinho ao oficiar no templo, mas Cristo, em Sua primeira aparição pública, transformou a água em vinho, aprovando seu uso na ordem das coisas então existentes. Notemos que isto foi efetuado publicamente, e este foi o Seu primeiro ato de ministério público. Contudo, na última sessão esotérica do Cristo com Seus Discípulos, no qual foi celebrada a Nova Aliança, não havia carne de cordeiro (Áries), como exigia a Lei Mosaica. Tampouco havia vinho, mas apenas pão – um produto vegetal – e o cálice do qual falaremos a seguir. Baseados em Suas palavras proferidas naquele momento: “Em verdade vos digo, já não beberei do fruto da videira até aquele dia em que beberei o vinho novo do Reino de Deus”.” (Mc 14:25), o suco recém extraído da uva não contém um espírito proveniente da fermentação e decomposição, mas é um alimento vegetal puro e nutritivo. Assim, os seguidores da doutrina esotérica foram instruídos, por Cristo, a adotarem uma dieta que não incluísse nem a carne animal, nem bebidas alcóolicas.

Supõe-se, geralmente, que o cálice usado por Cristo na Última Ceia continha vinho, no entanto, não há fundamento na Bíblia para essa suposição. Foram dados três relatos sobre a preparação desta Páscoa. Enquanto São Marcos e São Lucas declaram que os mensageiros foram enviados a uma determinada cidade para procurar um homem transportando um cântaro de água, nenhum dos Evangelistas disse que o cálice continha vinho. Além disso, pesquisas na Memória da Natureza mostram que a água era a bebida usada, pois o vinho, sob o ponto de vista esotérico, já tinha cumprido sua função. Com esse ato se iniciou o movimento da temperança, pois essas mudanças cósmicas envolvem uma longa preparação nos mundos internos antes que possam manifestar-se externamente na sociedade. Milhares de anos nada representam em tais processos.

O uso da água na Última Ceia também se harmoniza com os requisitos astrológicos e éticos. O Sol estava deixando Áries, o Signo do Cordeiro, entrando em Peixes, o Signo dos Peixes, um Signo aquático (tudo isso pelo movimento da Precessão dos Equinócios). Uma nova nota de aspiração iria soar, uma nova fase de elevação humana devia ser introduzida durante a Era Pisciana que se aproximava. A autoindulgência iria ser superada pelo espírito da renúncia. O pão, sustento da vida, feito da semente imaculadamente gerada, não alimenta as paixões como a carne; também o nosso sangue, quando diluído na água, não se altera tão bruscamente como quando está saturado de vinho. Portanto, o pão e a água são alimentos adequados e símbolos de ideais durante a Era Peixes-Virgem. Eles representam a pureza, e a Igreja Católica deu aos seus seguidores a água pisciana colocada à porta de seus templos e o pão virginiano no altar, recusando-lhes o cálice de vinho durante o Ofício.

Não obstante, mesmo o que foi exposto acima não nos leva ao cerne do mistério culto no “Cálice da Nova Aliança”. A antiga taça de vinho que nos foi dada quando entramos em na Época Ária, a terra da geração, era portadora de destruição, da morte e do veneno, e a palavra que, então, aprendemos a proferir estava morta e impotente.

A nova taça de vinho mencionada, como a representação do ideal da futura época, a Nova Galileia (que não deve ser confundida com a Era de Aquário), é um órgão etérico formado dentro da cabeça e da garganta pela força sexual não gasta que, à visão espiritual, se assemelha à haste de uma flor, elevando-se da parte inferior do tronco. Este cálice, ou cálice-semente, é realmente um órgão criador, capaz de enunciar a palavra de vida e de poder.

Atualmente, a palavra é articulada por movimentos musculares desajeitados que regulam a laringe, a língua e os lábios para que o ar, proveniente dos pulmões, emita determinados sons, mas o ar é um meio pesado, quando comparado às forças mais sutis da Natureza, como a eletricidade que se move no Éter. Quando este novo órgão tiver evoluído, terá o poder de pronunciar a palavra de vida, de infundir vitalidade em substâncias até hoje inertes. Este órgão está sendo hoje formado por nós, por meio do serviço prestado amorosa e desinteressadamente.

Lembremo-nos que Cristo não deu o cálice à multidão, mas aos Seus Discípulos, que eram os Seus mensageiros e servidores da Cruz. Atualmente, aqueles que bebem da taça do autossacrifício, os que colocam sua força criadora ao serviço amoroso e desinteressado dos outros, estão construindo esse órgão juntamente com o Corpo-Alma, o “Dourado Manto Nupcial”. Eles estão aprendendo a usá-lo, em pequena escala, como Auxiliares Invisíveis, quando deixam seus corpos à noite e é nessas circunstâncias que aprendem a proferir a palavra de poder que remove a doença e cria tecidos sadios.

Quando a Época Atlante se aproximava do fim e a humanidade abandonou seu lar da infância, onde estivera sob a tutela direta dos Mestres divinos, fez-se a Antiga Aliança, e foi-lhes concedido a carne animal e o vinho, sendo que estes elementos, aliados ao uso irrestrito da força sexual, transformaram a Época Ária numa era de morte e destruição. Estamos chegando, agora, ao término dela.

A Era Pisciana, ou o período em que o Sol, pelo movimento de precessão, passa pelo Signo de Peixes, os peixes, está chegando ao fim. Durante esse período, o Signo oposto a Peixes, Virgem, representou o ideal humano. Ela foi venerada por um sacerdócio celibatário que recomendava aos fiéis o uso do “peixe” como alimento em certos dias da semana e do ano. No Zodíaco ilustrado, o Signo de Virgem tem uma espiga de trigo na mão. Tanto a semente como a uva são produtos do reino vegetal, e a Imaculada Virgem Celestial incorporou, portanto, o primeiro princípio da Imaculada Concepção, o sangue (vinho) e o corpo (pão) do Cristo. O clero celibatário, orientando o culto, ressaltou a importância desses elementos durante a Era de Peixes que terminará em breve, portanto, o vinho está sendo rapidamente abolido nos ofícios do templo e entre as massas, e isso está gerando um grau maior de sensibilidade que estamos experimentando hoje. O Espírito Divino, oculto dentro de cada ser humano, está despertando do seu sono tóxico produzido pelo espírito do vinho, e está começando a se recordar de sua origem divina e de sua herança da vida, à qual não tem início nem fim.

Vale a pena notar que, tanto o clero dos diversos países do Velho Mundo quanto os padres católicos das Américas ainda continuam a incluir o vinho e as bebidas alcoólicas diariamente, e é bem significativo que quando o Parlamento da Inglaterra, o Rei e os nobres, que representam o poder político, tentaram aprovar leis que proibissem a venda de bebidas alcoólicas no país, a medida fracassou devido à determinada oposição dos mais altos dignitários da Igreja.

Esta atitude do clero europeu não implica, de modo algum, numa degradação por parte deles, nem que devam ser censurados. A humanidade tem ainda muitas lições para aprender, e estas só podem ser proporcionadas durante a “era do vinho”. Quando cessar a necessidade do espírito falso, este cairá em desuso sem que seja necessário recorrer a medidas legislativas, que geralmente não são eficientes, pois é totalmente impossível legislar a moralidade num povo. Até que uma lei seja aprovada internamente, a pessoa a infringirá para garantir a satisfação de seus desejos, independente de quaisquer medidas restritivas.

(Pergunta nº 90 do Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Astrologia e as Glândulas Endócrinas – Augusta Foss Heindel – Fraternidade Rosacruz

O trabalho apresentado a seguir é um registro espiritual das funções do Corpo Pituitário e da Glândula Pineal, bem como as suas relações com a Astrologia Rosacruz, demonstradas com exemplos de Configurações e posicionamento dos Astros.

As pesquisas levadas a efeito por Augusta Foss Heindel são uma contribuição decisiva à matéria endocrinológica e deveria ser reservada para uso de todos os Estudantes de medicina e das ciência ocultas.

1. Para fazer download ou imprimir:

A Astrologia e as Glândulas EndócrinasAugusta Foss Heindel – Fraternidade Rosacruz

2. Para estudar no próprio site:

Por

Augusta Foss Heindel

Fraternidade Rosacruz

Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP

Avenida Francisco Glicério, 1326 – conj. 82

Centro – 13012-100 – Campinas – SP – Brasil

Traduzido e Revisado de acordo com:

10ª Edição em Inglês, 1973, Astrology and the Ductless Glands, editada por The Rosicrucian Fellowship

1ª Edição em Português, 1973, editada pela Fraternidade Rosacruz São Paulo – SP – Brasil

Pelos Irmãos e Irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO.. 5

CAPÍTULO I – ÉPOCA POLAR.. 11

CAPÍTULO II – DO JARDIM DO ÉDEN.. 16

CAPÍTULO III – DUAS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS. 19

O CORPO PITUITÁRIO.. 19

A GLÂNDULA PINEAL.. 21

CAPÍTULO IV – O GÁS ESPINHAL.. 23

OBSERVACÃO ESPIRITUAL.. 25

OBSERVACÕES ASTROLÓGICAS. 26

REJUVENESCIMENTO.. 28

INTRODUÇÃO

A Astrologia era uma das sete ciências sagradas cultivadas pelos Iniciados do Mundo antigo. Era estu­dada e praticada por todas as grandes nações da antiguidade. As origens da pesquisa astrológica são inteiramente obscurecidas pela noite do tempo que precedeu a alvorada da história. Segundo as tradi­ções, a ciência astrológica foi aperfeiçoada pelos filósofos magos da Época Atlante. Uma coisa é evidente: A Astrologia provém daqueles remotos dias, adornada com as descobertas e os embelezamentos de milhares de culturas. A história da Astrologia é na verdade a história do pensamento e das aspirações humanas. As leituras dos Astros, como apresentadas nos tabletes cuneiformes[1] de Sargon[2], são ainda usadas pe­los astrólogos desta geração. Somente modificações tem sido feitas, na medida em que os fundamentos culturais se impõem.

Duas escolas distintas de Astrologia têm sido reconhecidas desde o começo do período histórico. Com o declínio dos últimos atlantes e o surgimento do primitivo sacerdócio ariano e a profanação dos mistérios que agora são chamados de ciências, as quais foram separadas de suas antepassadas tradições religiosas, a Astrologia e a medicina foram as primeiras a proclamarem-se instituições independentes. Os sacerdotes do Estado Religioso não mais exerceram o monopólio sobre as artes proféticas e médicas. Começando com Hipócrates[3], novas categorias de adivinhos e curadores surgiram inteiramente ignorantes da fundamental unidade entre as ciências físicas e espiritual.

A divisão do aprendizado da essência do conhecimento em fragmentos competitivos (ou, pelo menos, não cooperativos), acabou por destruir a síntese. Frustrada pela divisão e discórdia, a total estrutura da educação rompeu-se em inumeráveis partes discordantes. A ciência médica dividida, de sua fonte espiritual deteriorou-se na Idade Média em Charlatanismo. A situação era tão penalizante, que levou o nobre médico Paracelso[4] a dizer: “Feliz do homem que não venha a perecer pela mão de seu médico”. A Astrologia vinha sendo igualmente corrompida pela comercialização de horóscopos. Separada de seu divino propósito ficou sujeita à ação de um trabalho indiferente e insubstancial de emitir predições terríveis ou compondo emplastros planetários para coceiras.

Entretanto, um pequeno grupo de homens e mulheres cultos e iluminados, preservou os segredos dos esotéricos da medicina e da Astrologia, em meio àqueles séculos de superstições e ambiguidades, que ora chamamos de Idade Média. Os Rosacruzes se incluíam entre esses grupos de seres humanos de elevada estatura mental. Eles honraram Paracelso como um chefe, um seu mentor. Graças a ele e à Rosacruz os segredos espirituais da natureza foram restaurados, vindo a ocupar o lugar primordial do conhecimento. O conhecimento foi interpretado misticamente. As ciências profanas refletiram meramente como formas exteriores dos mistérios internos. Mas os segredos da interpretação mística eram ocultados do vulgo e dados somente àqueles que anelavam por coisas do Espírito. A “Divindade Mística” de Dionísio – o Aeropagita[5] – tornou-se o livro-texto de um sempre crescente número de homens e mulheres devotos e amantes de Deus, que viam em todas as formas e instituições externas, as sombras e as semelhanças da verdade interior.

O Mundo moderno, que tanto se sacrificou pelo direito de pensar, em seu próprio conceito cresceu em sabedoria. Educadores ignoravam aqueles valores espirituais que constituem os ingredientes inestimáveis da composição química que chamamos civilização. A ciência material tornou-se uma instituição orgulhosa, um agrupamento de pedagogos e demagogos. Não deixaram lugar para o misticismo, nos cânones de seus super-escolásticos. Hipnotizados pela estranha fascinação que a matéria exercia sobre os materialistas, os sábios modernos ignoram a alma, aquela realidade invisível na qual se apoiam as ilusões de todo o Mundo.

Foi Lord Bacon[6] quem disse: “Um pouco de conhecimento inclina as Mentes dos homens para o ateísmo, porém a grandeza de conhecimentos devolve-os a Deus”. Essa maravilhosa frase expressa a cadência da idade moderna: Um Mundo desiludido, abatido pela insignificância das coisas materiais, que está clamando por aquelas verdades místicas que, por si só, explicam e satisfazem. A volta ao misticismo traz consigo um interesse renovado pela Astrologia e Cura.

O misticismo traz um novo padrão interpretativo. Mas, para corresponder à exata exigência de interpretação mística, todos os ramos de aprendizado devem ser purificados e restabelecidos. Para o místico, a Astrologia não é, meramente, predição ou fonte de conselhos, é a chave para atingir filosoficamente as verdades espirituais para ser estudada pelo que ela é em si.

Embora a ciência tenha classificado, catalogado e denominado todas as partes e funções do corpo, não pode descrever nem explicar o que o ser humano realmente é, de onde veio, porque está aqui, ou para onde irá. Em face da ignorância concernente a estes assuntos vitais, é difícil apreciar um conhecimento elaborado em matérias secundárias.

Os Iniciados da antiguidade estavam primeiramente interessados com o aspecto universal ou cósmico do ser humano, mesmo porque para alguém viver bem, deve orientar-se, deve conhecer, pelo menos em parte, o plano de viver. Com este conhecimento pode, então, cooperar com “o plano”. A vida filosófica recomendada por Pitágoras[7] consistia meramente em conhecer a verdade e vivê-la.

Os cientistas procuraram as causas daquelas energias que motivam e sustentam o Mundo; decidiram, por meio de um processo de eliminação, que essas causas devem estar numa estrutura subjetiva do universo, a esfera invisível de vibrações. Assim, a moderna tendência para atribuir à vibração, tudo aquilo que não pode ser explicado de outro modo. No momento em que reconhecemos estar o universo mantido por uma energia invisível que se manifesta através da lei de vibração, a física passa a tornar-se suprafísica; a fisiologia se torna psicologia; e a astronomia se torna Astrologia. A Astrologia nada mais é que o estudo dos corpos celestes, em termos de energias que deles irradiam e não apenas uma mera apreciação de suas aparências e estruturas.

Os primitivos Rosacruzes se apegavam à teoria geralmente rejeitada pelos homens de ciência e agora conhecida como teoria microcósmica. Paracelso foi o mais destacado expoente deste conceito de ordem e relação universal. Ele disse: “Assim como existem estrelas nos céus, assim também há estrelas dentro do ser humano. Portanto, nada existe no universo que não tenha seu equivalente no microcosmo (o corpo humano)”. Em outra ocasião ele disse: “O Espírito do homem deriva das constelações (estrelas fixas); sua alma, dos planetas; e seu corpo, dos elementos”.

É completamente impossível, mesmo para o mais altamente treinado cientista, examinar e apreciar devidamente os valores da infinita difusão do cosmos, com suas ilhas, galáxias e incompreensíveis aspectos do espaço incomensurável, embora a total aparência dos Mundos é evidentemente dominada por leis todo-suficientes. O ser humano mesmo é menos difuso, ainda que, de outra maneira, não menos difícil de analisar. As células do corpo humano são incontáveis como as estrelas do céu. Inumeráveis categorias de coisas vivas, espécies, tipos gêneros, estão se desenvolvendo na carne, músculos, ossos e tendões da constituição corpórea humana. A dignidade do microcosmos dá ao cientista alguma ideia da sublimidade do macrocosmo. Pelo uso da Astrologia é possível descobrir a inter-relação das forças celestiais entre o macrocosmo e o microcosmo. Os centros do corpo físico, por onde penetram as energias siderais foram descobertos e classificados pelos antigos gregos, egípcios, hindus e chineses. Existe uma grande oportunidade no trabalho de examinar não somente o corpo físico, como também as auras que se estendem do corpo, formando um esplêndido traje de luz cósmica.

Os últimos anos testemunham um excepcional progresso no ramo da ciência médica chamada endocrinologia, ou seja, o estudo da estrutura e funções das Glândulas de secreção interna, com a pesquisa de métodos terapêuticos para tratamento de suas anomalias. Estas Glândulas são agora aceitas como reguladoras de função física; governadoras e diretoras da estrutura corporal, profundamente significante, não somente em suas reações físicas, mas também sobre a mentalidade, emoções, reflexos sensoriais, e ainda sobre a chamada função espiritual ou metafísica. Quase todos endocrinologistas admitem que a Glândula Pineal[8] é a mais difícil de ser tratada e de ser entendida. Ela pode ser geralmente atingida, agora, somente através do tratamento de outras Glândulas sobre as quais ela atua com capacidade de um “generalíssimo”. As funções físicas das Glândulas já estão razoavelmente bem classificadas. Todavia, as presentes opiniões ainda serão revistas e ampliadas. Os médicos estão propensos a admitir que as funções das Glândulas não terminam meramente com seus efeitos sobre o corpo. Doutra parte, os cientistas ainda não estão preparados para fazer qualquer pronunciamento, além do campo da reação materia1[9].

No entanto, é assaz significativo afirmar que, através da combinação da clarividência e da Astrologia é possível examinar as Glândulas endócrinas e descobrir os elementos metafísicos de seus funcionamentos. O moderno Clarividente usa para seu trabalho o mesmo método que usavam os sacerdotes Iniciados do Mundo antigo, e como os velhos adeptos ele dá sua contribuição para a soma de conhecimentos que somente agora estão sendo considerados pelo cientista-materialista, depois de séculos de experiências.

O trabalho apresentado a seguir é um registro espiritual das funções do Corpo Pituitário e da Glândula Pineal. Sinto que as pesquisas levadas a efeito pela Sra. Max Heindel são uma contribuição decisiva à matéria endocrinológica e deveria ser reservada para uso de todos os estudantes de medicina e ciência ocultas.

Manly P. Hall

CAPÍTULO I – ÉPOCA POLAR

Então Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus e criou-o varão e fêmea.”  (Gn 1:27)

No estudo da origem do ser humano e seu estado pré-histórico, tropeçamos constantemente em mistérios inexplicáveis, especialmente quando lemos com pontos de vistas materialistas o Antigo Testamento, que é a maravilhosa história do ser humano. Desse modo nos vemos obrigados a escalar, pelas mais formidáveis rochas da dúvida. Mas quando lemos as entrelinhas ou vemos o passado com a Mente aberta, então o Livro do Gênesis se torna uma mina cheia de gemas das mais raras espécies.

No Livro “Conceito Rosacruz do Cosmos” aprendemos que o Mundo está dividido em sete diferentes estados de consciência. Começando com o mais denso, temos a matéria física com a qual está formado o corpo físico do ser humano. Embora não seja visível aos sentidos físicos. Sabemos e temos provas positivas de que existe alguma coisa mais, dentro e ao redor de nós, de natureza sutil, mais delicada do que nosso corpo físico, porque o interpenetra.  É certo que não podemos vê-la, nem sentí-la. Todavia a eletricidade é uma força que o ser humano sente, mas não vê, sabemos que a atmosfera existe, mas não podemos vê-la. Do mesmo modo podemos sentir e saber, que esta sutil vida rarefeita existe. Vemos a tempestade e sentimos a força dela; vemos as gotas de chuva descendo sobre a Terra e, pela ciência, aprendemos que essa chuva é atraída para cima, por evaporação, causando a umidade nas nuvens. Sabemos que o vento sopra e sentimos a refrescante influência dele. A ciência tem uma explicação para todas essas mudanças e explica tais fenômenos atmosféricos, de acordo com suas investigações materialistas.

O ocultista explica estes fenômenos, segundo um ponto de vista superior ou espiritual, dizendo aos cientistas que as grandes regiões invisíveis de onde os ventos provêm, são povoadas por inteligências superiores e que os elementos são controlados por grandes Espíritos. Que eles tem seres que executam suas ordens, por exemplo: o Espírito da água tem seus trabalhadores, as Ondinas. O Espírito controlador do vento trabalha através dos Silfos[10]. E assim temos os elementos que o ser humano deve reconhecer, como existentes, todos com seus invisíveis lideres e seus trabalhadores que existem no grande Universo de Deus, tal como o pobre materialista, que nega tudo o que não pode ver, com os olhos físicos, e, quando se pede uma explicação desses grandes mistérios, nada poderá dizer.

Como dissemos, O “Conceito Rosacruz do Cosmos” reconhece sete diferentes Mundos. Como podem ser chamados? Não importa, porque nós podemos somente reconhecer como matéria aquilo que o ser humano comum pode ver com sua vista física. Contudo, existem seis estados superiores de consciência. Os quais, designemos pelos nomes que foram dados a Max Heindel pelos grandes seres, que viram nele a pessoa adequada para confiarem esse conhecimento:

  1. O Mundo Físico;
  2. O Mundo do Desejo;
  3. O Mundo do Pensamento;
  4. O Mundo do Espírito de Vida;
  5. O Mundo do Espírito Divino;
  6. O Mundo dos Espíritos Virginais; e
  7. O Mundo de Deus.

São apenas nomes. Não explicam as condições destes diferentes estados. Para ajudar, tomemos a ilustração da chaleira com água. Sabemos que o ar filtra-se através dessa água. Se colocarmos a chaleira com água em cima de um bloco de gelo, a água irá se esfriando até congelar-se. Tomemos depois a chaleira e coloquemo-la num fogão a esquentar. Em pouco tempo o gelo se liquefaz e a água se evapora na atmosfera, perdendo-se de nossa vista. Para onde foi? Algum lugar onde os olhos incrédulos do materialista não podem seguir, mas que o ocultista pode acompanhar. Ele sabe que nada se perde no Universo de Deus.

O ser humano, que é o mais perfeito trabalho de Deus, é composto de cada elemento existente nos citados sete Mundos. Tal como o vemos hoje, com sua Mente e Corpos maravilhosamente desenvolvidos e complexos, foi feito de barro e num só dia, como induzem más interpretações do primeiro capítulo do Livro do Gênesis. O estado atual do ser humano é produto de desenvolvimento gradual através de idades sem conta. Podemos seguir o ser humano quando ele entra na arena da vida como um Espírito Virginal, um pensamento, uma faísca do Pai Divino, largado no espaço com tal força que somente Deus pode usar. Este pensamento-forma tem seu nascimento no Mundo dos Espíritos Virginais, de onde as flamas divinas começam sua longa peregrinação através da matéria, colhendo material cada vez mais denso de cada Mundo e abrindo seu caminho através de etapas do mineral, vegetal, animal, até chegar, finalmente, ao estágio humano. Dentro desta faísca divina desenvolvem-se todas as potencialidades do Pai Divino. Assim como o pensamento de um edifício é gerado por um ser humano e gradualmente vai tomando forma em sua Mente. É assim, como põe seus planos no papel e imediatamente providencia os materiais necessários a sua edificação. Do mesmo modo se manifestou o pensamento de Deus, a faísca que se deveria tornar ser humano, também se tornou manifesta e nós a vemos hoje se expressando em um corpo a respeito do qual Davi, louvando a Deus no Salmo 139, disse: “Eu Te louvarei, pois sou assombrosa e maravilhosamente feito”. Paracelso disse: “O próprio corpo físico é o maior de todos os mistérios, porque nele estão contidas, em estado condensado, solidificado e corpóreo, as verdadeiras essências com as quais é feita a substância do ser humano espiritual, este é o segredo da Pedra Filosofal”.

Existem mistérios dentro desse templo humano que o ser humano é incapaz de solucioná-los, e por cuja solução, têm se sacrificado muitas vidas, tanto do reino humano como do animal. Os vivisseccionistas têm arriscado suas próprias almas no empenho de resolver esses mistérios. Os animais têm sido submetidos aos mais cruciantes sofrimentos pela ciência no seu esforço para arrancar estes segredos de Deus. Porém a ciência material não pode ir mais além porque se encontra frente a uma muralha, que não pode ser franqueada pelos seus instrumentos e suas mentalidades científicas, que nada podem fazer. Há apenas um instrumento que a ciência não pode ou não admite reconhecer, e é o único, que poderia penetrar ou romper essa muralha: é o Espírito humano. O Clarividente Voluntário treinado, sozinho, tem acesso as mais elevadas Regiões, as quais infortunadamente o materialista por não ter prova material, não admite a sua existência. Contudo, devemos dar-lhe crédito por ter conseguido maravilhas nos seus esforços para compreender as enfermidades humanas. A medicina tem conseguido coisas maravilhosas.

Existem duas forças na natureza que o ser humano admite como existentes em cada átomo. A força positiva, masculina, e a força negativa, feminina. Encontramo-las, igualmente, nos metais que usamos para gerar a eletricidade: no cobre, no zinco, etc.; também nas plantas encontramos os mesmos elementos. O próprio átomo mais diminuto do corpo humano está carregado com estas duas forças. Estas mesmas energias, atuam através de seu corpo, e sem elas não poderiam manter-se juntas, as partículas que o formam. O homem com um Corpo Denso masculino, embora possa expressar fisicamente positivo, ainda que seu Corpo Vital seja negativo, ajuda-o a manter coesas as partículas físicas positivas. Igualmente a mulher expressando-se num Corpo Denso feminino negativo é equilibrada pelo Corpo Vital positivo.

As várias formas de desenvolvimento do corpo do ser humano durante a vida pré-natal são recapitulações de seus desenvolvimentos durante o chamado período involutivo. Na Época Polar, seu corpo era globular, semelhante ao óvulo e também formado de substância gelatinosa. Ao principio não havia mais que um órgão, que se projetava da parte superior dessa forma globular, ou em forma de bolsa. Este órgão era os olhos e ouvidos, pois era na verdade o núcleo por meio do qual o resto do corpo foi construído e o meio pelo qual recebeu a vida do Pai. Este órgão é hoje chamado epífise neural, ou Glândula Pineal. As energias do ser humano, naquele tempo, como as do feto hoje, eram dirigidas para dentro, para construção dos futuros órgãos. E tal como a vida pré-natal do Corpo Denso de hoje é dirigida e ajudada pela mãe, assim também o ser humano era assistido no período involutivo pelas Hierarquias Divinas. Ele estava em direto contato com os reinos superiores e não tinha ainda consciência de seu ambiente físico. Nesse meio tempo, os olhos, os ouvidos, e os vários órgãos foram tomando forma dentro desse corpo ovoide, ao passo que a Glândula Pineal que, ainda é um mistério para a ciência médica, era seu único meio de comunicação com o Mundo exterior. Esse órgão era muito maior que atualmente, e de sua extremidade cônica projetava-se um longo transparente e flexível tentáculo, que o auxiliava na locomoção e na sensação. Este apêndice ainda pode ser observado na pequena extremidade da Glândula Pineal. Tem atualmente a aparência de um pequeno pedaço de pele e suas funções serão relatadas em outro capítulo.

CAPÍTULO II – DO JARDIM DO ÉDEN

A Evolução do ser humano, nesse Período Terrestre, até o presente momento é dividida, segundo os Ensinamentos Rosacruzes, em cinco Épocas. Descrevemos o seu desenvolvimento corporal durante a Época Polar. Agora faremos um estudo dele durante a Época seguinte, ou seja, a Época Hiperbórea. Anteriormente, o ser humano era idéntico ao mineral; posteriormente ele desenvolveu o Corpo Vital e era parecido ao vegetal[11]. Na terceira Época, a Época Lemúrica, desenvolveu o Corpo de Desejos, tornando-se parecido ao animal[12]. A Terra já havia formado algumas incrustações e havia endurecído em certos lugares, ao passo que a atmosfera era idêntica a uma densa neblina. O ser humano vivia, então, na mais densa das vegetações para se proteger do excessivo calor, enquanto seu Corpo havia adquirido uma forma gigantesca – grandes braços e mãos, maciças mandíbulas, sem testa, o topo da cabeça era muito próximo de onde hoje temos as sobrancelhas. O esqueleto estava parcialmente formado e sua estrutura era de uma cartilagem branda. O ser humano não estava ainda apto a andar ereto. O sangue, que até então fora frio, passou a receber o ferro e a desenvolver corpúsculos vermelhos, que, por sua vez, endureceram a estrutura corporal, tornando possível ao ser humano caminhar verticalmente.

Chegamos agora à Época de desenvolvimento humano relatado no segundo capítulo do Gênesis, quando o Senhor deu a Adão uma companheira, procedendo-se a separação dos sexos. Até, então, o ser humano era hermafrodita, porém, agora, chegamos ao tempo mencionado na história bíblica de Adão e Eva, quando eles foram expulsos do Jardim do Éden, em virtude de seus pecados. A mudança dos sexos não foi conseguida em um dia, como se poderia concluir pela leitura do Livro do Gênesis. Realizou-se lenta e gradativamente. Como a Terra se tornou mais cristalizada, a evolução do ser humano seguiu paralelamente a tal mudança, e daí se tornou necessário que o Ego penetrasse dentro do Corpo, a fim de exercer seu domínio sobre ele. Para isso foi necessário conseguir que um cérebro e uma laringe fossem adicionadas, e, para tal, ao ser humano foi necessário sacrificar metade de sua força criadora. Daí, então, o ser humano atingiu ao ponto de ser uma entidade individualizada e pensante, um criador, e tornou-se apto a iniciar seu trabalho com os minerais.

O ser humano, nesse tempo, era inconsciente da mudança dos sexos e também inconsciente de seu ambiente exterior, porque seus olhos ainda não tinham sido abertos. Similarmente aos peixes de águas profundas ou às topeiras não tinhamos necessidade desses órgãos, porque a atmosfera era demasiado densa e enevoada. Contudo, depois que a Terra foi lançada do Sol Central, a luz que vinha do interior do ser humano passou a vir de fora. E como a natureza sempre supre cada necessidade, dai, então, os olhos do ser humano começaram, lentamente, a se desenvolver. Identicamente o cérebro foi se desenvolvendo por etapas; da mesma maneira outros órgãos relacionados com o cérebro foram se formando de acordo com as exigências do desenvolvimento humano.

Conforme se separaram os sexos e o ser humano expressou exteriormente apenas um dos sexos; a Glândula Pineal, que nas Épocas Polar, Hiperbórea e na primeira parte da Época Lemúrica sobressaia do topo da cabeça, nessa ocasião, recolheu-se ao interior do crânio.

Há, ainda, pequeno órgão dentro do cerebro do ser humano, o Corpo Pituitário, que tem muito a haver com seu desenvolvimento físico e mental, e que é tão importante quanto à epífise cerebral, a Glândula Pineal. O Corpo Pituitário ou hipófise é muito necessário para a vida humana e seu desenvolvimento. Ele desabrocha no feto, na quarta semana.

Na vida é possível seguir o desenvolvimento do corpo humano, em todas as suas fases, desde o início até ao maravilhoso mecanismo atual; primeiramente vemos como uma diminuta partícula de matéria gelatinosa é atraída por outra partícula de vibração oposta, formando os polos positivo e negativo. Seguindo o embrião através de seu desenvolvimento ele adquire a forma semelhante a uma bolsa; a primeira tentativa de dar forma e é idêntica à que foi descrita no capítulo precedente, a forma globular e gelatinosa da Época Polar. Este pequeno saco embrionário possui dentro de si todas as potencialidades do presente Corpo aperfeiçoado, com as duas polaridades: positiva, masculina e negativa, feminina; a Glândula Pineal e o Corpo Pituitário. Seguimos o embrião humano através de seu crescimento e de suas transformações, as quais, tal como no caso do ser humano pré-histórico, passam através dos estágios equivalentes ao mineral, vegetal, adquire o estágio de réptil, com sua característica cauda, a qual desaparece na nona semana. Seguindo em seu estágio animal, com sua face semelhante à do cão, na qual há como que uma pequena mancha, que se tornará mais tarde os olhos, os ouvidos, etc. Em certo estágio de seu desenvolvimento, a Glândula Pineal projeta-se através da forma idêntica à de uma bolsa, e essa pequena forma passa pelo hermafroditismo, tal como na Época Hiperbórea, quando não havia diferenciação de sexo exteriormente. Assim podemos seguir a evolução do corpo humano pelas transformações operadas no crescimento pré-natal da criança na matriz materna.

CAPÍTULO III – DUAS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS

A Glândula Pineal e o Corpo Pituitário são dois órgãos que não tiveram de sofrer mudanças extensivas até o presente estágio. Estes órgãos estavam presentes no Corpo saciforme durante a Época Polar, semelhantemente ao botão em sua forma ovoide, que contém em si o estame e o pistilo; a Glândula Pineal e o Corpo Pituitário, respectivamente, são os núcleos das forças positiva e negativa, por meio das quais o nosso crescimento físico tem se processado.

Estes pequenos órgãos eram maiores no ser humano primitivo do que no presente. Através deles as Hierarquias Criadoras, designadas na Filosofia Rosacruz por Senhores da Forma, puderam ajudar o Ego a construir seu Corpo e levá-lo até o estado atual de perfeição.

O CORPO PITUITÁRIO

O Corpo Pituitário[13] recebeu esse nome porque a ciência médica cria que a pituita ou o muco nasal provinha deste Corpo. Atualmente esta ideia foi abandonada e, conquanto que a medicina afirmasse que as funções reais do Corpo Pituitário fossem principalmente especulações, nos últimos anos, entretanto, adquiriu-se muito conhecimento, não havendo mais especulações sobre o assunto. Esta Glândula é encontrada numa depressão em forma de sela do osso esfenoide, entre os olhos, e diretamente atrás da raiz do nariz, onde se juntam os dois nervos óticos. É impossível indicar o seu tamanho, porque muda com a idade, com o temperamento e a moral de cada pessoa. Gray[14] descreve o Corpo Pituitário como sendo um ponto de união na vida do primitivo embrião do hipoblasto, que é a camada mais interna; do epiblasto que é a camada mais externa, que mais tarde acaba por converter-se no sistema nervoso e na pele e do mesoblasto que é a camada intermediária. Dentro destas três camadas estão contidos todos os órgãos germinais do Corpo em formação. Consequentemente, o Corpo Pituitário é a estação central através da qual todo o crescimento é dirigido, mas a Glândula Pineal é o poder real e verdadeiro que está atrás de tudo isso, a respeito de cuja formação nos ocuparemos mais tarde.

A Glândula Pituitária é um pequeno corpo ovoide, composto de dois lóbulos; o anterior ou glandular, e o posterior ou nervoso, tendo cada um deles funções distintas e variando igualmente em cor. O lóbulo anterior é composto de uma substância cinzento-amarelado-rósea, enquanto que o posterior é mais escuro.

A ciência médica tem realizado algumas investigações valiosas nos últimos tempos, e entre outras coisas sustenta que o Corpo Pituitário é menor no homem do que na mulher, e que seu tamanho aumenta rapidamente entre o nascimento e a puberdade; sustenta, também, que o lóbulo posterior age sobre a circulação e sobre os fluidos do Corpo, regulando a assimilação dos hidratos de carbono e outros alimentos, secreções renais, temperatura do Corpo, etc.

Um de nossos Estudantes, que é médico, nos escreveu em certa ocasião, que jamais sairia de sua casa para atender um caso de obstetrícia, sem levar em sua maleta extrato pituitário, o que, se empregado devidamente, reduz as dores do parto e apressa-o de uma a até quatro horas. Entretanto, esse extrato em mãos inexperientes, é como uma espada de dois gumes.

A Glândula Pituitária está relacionada diretamente e governa a forma externa do cérebro e da coluna espinhal, a dura máter; essa coluna encerra o grande princípio materno protetor, recobre o cérebro e a medula espinhal, protegendo-os contra impactos exteriores; também alimenta os vasos sanguíneos e nervos.

A GLÂNDULA PINEAL

A Glândula Pineal[15] é um pequeno Corpo em forma de cone, que varia de tamanho, conforme o estado mental e espiritual da pessoa; chama-se assim por sua semelhança com a “pinha”, a cuja forma se assemelha. É maior na criança do que no adulto, e maior nas mulheres que nos homens. A ciência conhece pouco de suas funções, sendo que é dito que ela governa diretamente os órgãos geradores e o cérebro. Os extratos da Glândula Pineal quando injetados na circulação produzem ligeira dilatação dos vasos sanguíneos. É grande no momento de nascer e encontra-se totalmente desenvolvida na puberdade. Sua evolução estrutural começa na idade dos sete anos. Dana e Berkeley[16] em suas investigações constataram que esse órgão é menor e destituído de substância nas crianças mentalmente retardadas. A ciência oficial também pode verificar que existe uma relação entre esta Glândula e as funções da Glândula intersticial e do cérebro, mas estas conclusões são meramente especulativas.

A Glândula Pineal é mantida em seu lugar mercê a “pia mater”, uma membrana delgadíssima que envolve ou cobre todo o cérebro e a medula espinhal, da qual todo o sistema nervoso central se alimenta, e da qual partem inúmeras raízes de pequenos nervos que se exteriorizam por entre as vértebras da coluna dorsal. A “dura mater” é o invólucro exterior, enquanto que a “pia mater” é o invólucro interior. A Glândula Pineal tem uma certa aparência com um pequeno órgão masculino e repousa sobre o que a ciência denomina quadrigêmeo, que são quatro saliências arredondadas, colocadas em dois pares. Os dois inferiores denominamos traseiros, e os dois superiores, dianteiros. A pequena Glândula Pineal repousa no centro deles.

O Corpo Pituitário está conectado com a “dura mater”, o principio maternal, pelo lado anterior do terceiro ventrículo. A Glândula Pineal, que é o órgão masculino ou positivo, está ligada com a “pia mater” e se localiza no terminal posterior do terceiro ventrículo, consequentemente, esta diminuta cavidade ou ventrículo é da maior importância, como veremos mais tarde.

CAPÍTULO IV – O GÁS ESPINHAL

De acordo com as doutrinas Rosacruzes, o sangue é um gás e não um líquido, como a ciência oficial afirma. Quando uma pessoa que tenha a visão espiritual desenvolvida observa a coluna espinhal, o gás que existe nela tem a aparência de uma corrente luminosa muito fina, cuja cor varia conforme o temperamento e a moral da pessoa. Entre as pessoas sensuais, esse fogo espinhal é um vermelho-tijolo sombrio, matizado com um tênue colorido azulado.

Conforme as suas aspirações vão se elevando e desperta-se o seu amor pelos demais, essa cor vai se fazendo mais e mais clara e a luminosidade azul começa a ascender-se com ligeiras tonalidades róseas. Quando se observa o gás espinhal de um ser humano espiritualmente desperto, que tenha purificado a sua Mente e seu corpo por meio de elevados ideais e de uma vida de serviço e abnegação, especialmente quando observado sobre o efeito da meditação e da oração, a sua visão é realmente maravilhosa. O fogo espinhal é de um intenso azul etéreo, sumamente difícil de ser descrito. O azul que mais se lhe aproxima é o azul da chama de gás, com suavíssimos matizes de amarelo, os quais se manifestam através dela. Desde a parte inferior da região sacra, até a parte superior da região lombar, as cores encontram-se, todavia, mescladas de vermelho, porém, o gás espinhal acende e ascende, tornando-se cada vez mais puro e diáfano.

Esse fogo espinhal durante a meditação e a oração se torna cada vez mais ativo e à medida que vai tocando os nervos espinhais, emite pequenas chispas no começo de cada um, até alcançar a medula oblongada, que parece atuar como transformador ou uma estação separadora, onde as cores sofrem uma mudança, descendo as cores obscuras e sujas, ao passo que o gás mais leve segue para cima.

Existe na extremidade inferior do quarto ventrículo, uma espécie de cavidade em forma de peneira, que está relacionada com a medula oblongada. Nessa última, o gás parece que sofre um processo de purificação, passando logo do quarto ventrículo ao terceiro, onde passa por um esplendor dourado, semelhante à fornalha, quando então é absorvido pela Glândula Pineal.

A cor dessa chama é diferente, sem dúvida, no adulto de natureza terrena, cheio de paixões e desejos, cujo corpo só se alimenta das carnes dos animais, e que está impregnado de fumo, álcool, etc.  O gás espinhal de uma pessoa é de cor rosa e tem certa tendência de aderir-se à parte inferior da coluna espinhal. Essa pessoa necessitará fazer um esforço considerável para extrair algo desse gás e fazer com que ele ascenda ao cérebro a fim de alimentar o trabalho mental, e sua coloração não é do azul-diáfano que se encontra no ser humano de elevadas aspirações.

A Glândula Pineal da pessoa sensual, que dissipa seus fluidos vitais, é muito pequena, enquanto que na criança e no adulto que leva uma vida pura e limpa, esse órgão é grande.

A água quando atinge um certo grau de calor se converte em vapor, dissipando-se no ar, deixando, porém, um pequeno resíduo ou sedimento cristalizado no fundo do recipiente. Ao contrário, o sangue, enquanto está no interior do corpo, é um gás, porém, quando entra em contato com o ar se torna líquido, condensando-se. Assim, seria impossível para a ciência, sob semelhantes condições, investigar com seus instrumentos materiais e claramente entender as funções destes dois órgãos tão vitais, como a Glândula Pineal e o Corpo Pituitário, cuja inacessibilidade os torna quase impossível de serem removidos sem que mudem a forma deles.

Quando o ser humano com a faculdade da visão espiritual investigar as funções fisiológicas desses órgãos, não necessitará extraí-los, mas, simplesmente, dirigirá sobre eles sua visão de raios-X e observará a ação deles.

OBSERVACÃO ESPIRITUAL

A autora teve o privilégio, enquanto sob a direção de um Iniciado Rosacruz, de observar as duas Glândulas Endócrinas, ora focalizadas, em ação. O momento e a oportunidade foram idealmente preparados e uma pessoa viva serviu de estudo. Ambos os órgãos eram muito grandes, o que permitiu uma grande clareza em nossas observações.

A pessoa era uma mulher em estado de meditação espiritual, uma mulher que tinha uma vida pura e cheia de elevadas aspirações, cujo alimento, por muitos anos, consistiu de frutas, legumes e cereais.

O Corpo Pituitário, em que se registram em primeiro lugar essas aspirações, estava muito avolumado. O lóbulo posterior estava voltado para trás com seu pescoço em forma de funil, aumentado com uma boca aberta na extremidade. Dessa boca aberta exalava um gás de cor rosa suave, ligeiramente matizado de amarelo e azul claro. A coluna espinhal estava cheia de um éter azulado, claro e mesclado de suave tonalidade rosa e amarelo. Depois que esse gás abandonava a medula oblongada e entrava na Glândula Pineal era de um maravilhoso colorido azul, como as tonalidades que as montanhas parecem ter depois do sol se pôr. A Glândula Pineal está também avolumada com a ponta do cone estirando-se em direção ao Corpo Pituitário. O diminuto apêndice de pele, mencionado em capítulo anterior, que se encontra no final da Glândula Pineal, está alongado e emite uma pequena chama, semelhante à chama azul de um jato de gás. Os dois órgãos vibram intensamente estirando-se, um em direção ao outro, sobre o terceiro ventrículo, uma cavidade oblonga que existe entre os tálamos óticos. Quando a vida do Aspirante à Vida Superior tem sido pura, o ventrículo citado aparece ao ocultista como um forno diminuto, resplandecente, de luz dourada, que supre a vitalidade do corpo.

A Glândula Pineal, como já foi dito, tem a aparência de um minúsculo órgão masculino, enquanto que o Corpo Pituitário, com sua boca aberta, é semelhante ao órgão feminino. Dessa maneira podemos ver que a ciência oficial, que procura provar que esses órgãos estão diretamente relacionados com as funções do cérebro e dos órgãos geradores, está certa.

Têm influência direta sobre o ser humano, desde as duas extremidades da medula espinhal, como demonstra o fato de que todos os pervertidos sexuais se tornam degenerados. A conservação dos fluidos vitais e a vida casta e pura fortalecem o cérebro; daí o aumento das duas Glândulas, ao passo que na pessoa sensual se atrofiam. A ciência oficial tem razão ao afirmar que tais órgãos são maiores nas crianças e nas mulheres que nos homens, embora se trate de homens que tenham tido uma vida muito pura.

OBSERVACÕES ASTROLÓGICAS

No esforço de comprovar as asserções astrológicas feitas acima, a escritora comparou horóscopos de pacientes que têm estado em contato com o Departamento de Cura da Sede Mundial da Fraternidade Rosacruz, em Oceanside – Califórnia – USA. Ela encontrou dez horóscopos de moços e moças epiléticos.

Em quatro dos pacientes foi constatado que a Lua estava em Conjunção com Netuno, no Signo de Touro. Esse Signo rege a garganta e, também, indiretamente, sobre os órgãos geradores. Aqui, novamente, verificamos o que disse Max Heindel, que Netuno é a oitava superior de Mercúrio e não de Vênus, como admitem alguns astrólogos. Porque esse Planeta que rege a Glândula Pineal, também rege o cérebro e as faculdades espirituais.

Dois dos dez pacientes tinham Netuno em Quadratura com a Lua, sendo que um tinha Netuno em Conjunção com Marte e o outro tinha Netuno em Oposição a Saturno. Em todos esses casos verificamos que eles tinham formado um hábito sexual abusivo durante a infância, o que ocasionou uma dissipação dos fluidos vitais necessários à construção do cérebro, e daí, então, a deficiência mental fronteiriça à idiotice.

Se os médicos pudessem abrir os cérebros desses pacientes para lhes examinar as Glândulas, encontrá-las-iam enfermas, em conformidade com as aflições planetárias, as quais poderiam tomar forma de atrofia, de tumor ou, no caso da Glândula Pineal, inflamação.

Os astrólogos do passado asseguravam que Urano era a oitava superior de Mercúrio e regia as qualidades mentais superiores, e que Netuno era a oitava superior de Vênus. Ao mesmo tempo admitiam que Urano, aflito nos ângulos do horóscopo, causava separações no casamento, e que a Quadratura ou Conjunção entre Vênus e Urano, num horóscopo feminino, atrairia indevidas atenções do sexo oposto, portanto, comprometendo-lhe moralmente. Urano foi sempre associado com licenciosidade e lassidão moral, amores ilícitos, enquanto que Netuno é relacionado com ordens secretas, decepções e fraudes. A autora admirou-se porque esses dois Planetas altamente espirituais foram relacionados inversamente pelos astrólogos, quando apresentam características opostas. Investigações espirituais mostram as oitavas superiores como seguem: Netuno, regente da Glândula Pineal, é a oitava superior de Mercúrio; Urano, regente do Corpo Pituitário, é a oitava superior de Vênus.

O alcoólatra, quando sob a influência de bebidas, tem um forte estímulo do Corpo Pituitário, o que ocasiona tonturas e condições hilariantes. Essa Glândula regula a natureza emocional e a circulação sanguínea. Regida por Urano, a oitava superior de Vênus, o regente da música, o Corpo Pituitário é influenciado pela música e pela harmonia que o coloca em vibrações. O que utiliza a morfina ou cocaína recebe seu estimulo pela Glândula Pineal.

REJUVENESCIMENTO

Temos lido muito nos jornais a respeito de rejuvenescimento por meio de enxerto de Glândulas de animais nos seres humanos, para lhes restaurar a juventude. Se tal prática nefasta for levada em certa proporção, as próximas gerações estarão expostas a ter muitos filhos degenerados, enchendo as instituições de pervertidos mentais (quase 40 anos após a predição da autora, os hospitais de doenças mentais se enchem, como testemunho dos abusos passados e clamando por normas espirituais de vida). Os animais doadores dessas Glândulas são o bode e o macaco, que se multiplicam rapidamente e naturalmente produzem um efeito degenerativo no ser humano que foi bastante tolo para permitir que tal enxerto fosse feito em seu corpo. Além disto, esse rejuvenescimento é por curto período de tempo. Se o ser humano continuasse vivendo a vida dos sentidos, ele cedo dissiparia essa nova energia, a qual teria de ser suprida, novamente, de tempos em tempos.

Porém, há uma Fonte de Juventude, um elixir de vida que são os alimentos e os nossos pensamentos.

Se vivermos uma vida simples e pura, altruísta, comendo somente legumes e vegetais, e mantendo a devida vigilância sobre nossos desejos, então já não necessitamos de sacrificar vida de animal para recuperar as nossas energias desperdiçadas. Ponce de Leon procurou a fonte da perpétua juventude em terras distantes, ignorando que ele tinha duas pequenas taças dentro de seu próprio cérebro. Se ele tivesse pago o preço de efetuar a mudança da vida mundana dos sentidos para a vida de pureza espiritual, ele teria tido o elixir da vida.

F I M


[1] N.T.: A escrita cuneiforme foi desenvolvida pelos baygons, sendo a designação geral dada a certos tipos de escrita feitas com auxílio de objetos em formato de cunha. É juntamente com os hieróglifos egípcios, o mais antigo tipo conhecido de escrita.

[2] N.T.: Rei Assírio

[3] N.T.: Hipócrates (?460 a.C.-?370 a.C.), nascido em uma ilha grega, é considerado por muitos uma das figuras mais importantes da história da Medicina, frequentemente considerado “pai da medicina”.

[4] N.T.: Paracelso (1493-1541), pseudônimo de Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, foi um médico, alquimista, físico, astrólogo e ocultista suíço-alemão.

[5] N.T.: Pseudo-Dionísio, o Areopagita ou simplesmente Pseudo-Dionísio é o nome pelo qual é conhecido o autor de um conjunto de textos (Corpus Areopagiticum) que exerceram, segundo os historiadores da filosofia e da arte, uma forte influência em toda a mística cristã ocidental na Idade Média. Esses textos foram muito lidos e admirados pelo Abade Suger de Saint-Denis, construtor do primeiro grande exemplar de arquitetura gótica: a basílica de Saint-Denis (ou Pseudo-Dionísio, em português). O autor se apresenta como Dionísio, o ateniense membro do Areópago, o único convertido por São Paulo (em Atos 17:34), no Século I.

[6] N.T.: Francis Bacon, também referido como Bacon de Verulâmio (1561-1626) foi um político, filósofo e ensaísta inglês. É considerado como o fundador da ciência moderna.

[7] N.T.: Pitágoras de Samos (? 570-?495 a.C.) foi um filósofo e matemático grego jônico creditado como o fundador do movimento chamado Pitagorismo.

[8] N.T.: A ciência, hoje, sabe que a Glândula Pineal atua, até certo ponto, na regulagem de desenvolvimento sexual; ajuda a sincronizar as mudanças rítmicas do Corpo, bem como atuar no misterioso mecanismo do acordar, por intermédio de seus hormônios.

[9] N.T.: Sabe-se, hoje, que a Glândula Pineal funciona, em anfíbios e peixes, como um órgão sensorial, sofrendo reações à luz.

[10] N.T.: ou Sílfides

[11] N.T.: Refere-se ao estado de consciência, tendo os mesmos veículos que um ser vegetal, atualmente. O ser humano nunca foi vegetal. Veja mais detalhes no Livro Conceito Rosacruz do Cosmos.

[12] N.T.: Refere-se ao estado de consciência, tendo os mesmos veículos que um ser animal, atualmente. O ser humano nunca foi animal. Veja mais detalhes no Livro Conceito Rosacruz do Cosmos.

[13] N.T.: Glândula Pituitária ou Hipófise: pequena glândula com cerca de 1 cm de diâmetro. Aloja-se na sela túrcica ou fossa hipofisária do osso esfenoide na base do cérebro. Está localizada abaixo do hipotálamo.

[14] N.T.: Henry Gray, FRS, no livro: Anatomy and The Human Body, 12ª Edição, 1918.

[15] N.T.: ou epífise neural ou simplesmente pineal é uma pequena glândula endócrina localizada perto do centro do cérebro, entre os dois hemisférios.

[16] N.T.: Dana, C. L., and W. N. Berkeley: 1913. Med. Rec. S3: S35

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