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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Diagnóstico de Doenças e Enfermidades pela Astrologia Rosacruz

Para aqueles que concedem a divina ciência da Astrologia Rosacruz um estudo verdadeiro e um julgamento premeditado não existem dúvidas quanto a superioridade do diagnóstico pela Astrologia Rosacruz sobre todos os outros métodos de diagnosticar enfermidades e doenças. Contudo o reto uso deste método requer uma elevada capacidade de discernimento associada a certos princípios fundamentais.

Primeiramente, o mínimo possível do diagnóstico obtido diretamente do horóscopo pode ser dado ao paciente, pois, é preciso que se tenha sempre em lembrança que uma pessoa enferma é uma pessoa anormal em certo grau, inclinada a não compreender devidamente ou a interpretar erroneamente aquilo que se lhe diz.

Acontece, com muita frequência, que uma pessoa sabedora de certo aspecto adverso no seu mapa, ou de uma certa condição crônica no seu Corpo Denso, construa a imagem mental da anormalidade, podendo assim torná-la ainda mais severa. Uma tal fixação mental e emocional pode se tornar tão forte que venha a prevalecer um espírito de desesperança, e destarte a pessoa cria um invólucro em torno de si, dificultando muito qualquer auxilio que se lhe queira prestar

Vemos, assim, a necessidade de sempre se acentuar fortemente os Aspectos benéficos (Sextis, Trígnos e algumas Conjunções) e a possibilidade de usá-los, a fim de contrabalançar e superar os estados mentais e emocionais indesejáveis que resultam de uma enfermidade ou doença.

Otimismo e jovialidade são os fatores fundamentais em um bem estabelecido método de Cura Rosacruz.

Afora isso, o paciente deve saber que os Aspectos (Conjunção, Sextil, Quadratura, Trígono e Oposição) do seu mapa natal são obra exclusivamente sua e que eles o afetarão enquanto trilhar as linhas negativas de pensamento ou de sentimento lá indicadas. Deve-se evidenciar repetidamente a habilidade que possui o Ego em “governar as suas estrelas”, de modo a evitar qualquer grau de fatalismo.

Não há limites para o poder de um Espírito desperto! Não há limites para a nossa força de vontade!

(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross, traduzido e publicado na Revista Serviço Rosacruz – maio/1979-Fraternidade Rosacruz-SP)

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O Curador da Nova Era, a de Aquário

Para o curador da Nova Era, ou da Era de Aquário, o conhecimento da Astrologia Rosacruz é fator essencial, já que a finalidade dela é mais ampla do que qualquer outro sistema, penetrando na intimidade anímica do Ser.

O tratamento efetivo de um paciente é possível somente quando se faz um diagnóstico acurado, o que poderá ser obtido pela Astrologia Rosacruz. A Astrodiagnose mostra-nos as tendências latentes do paciente, bem como as possíveis enfermidades que se manifestam no momento.

Em sua atividade, o curador deve levar em consideração o tipo de mentalidade, o vigor e a forma das emoções manifestadas pelo paciente, porque se a mentalidade for débil e o conjunto emocional forte, não haverá possibilidade de cooperação com as condições de ajuda e as melhoras se distanciarão, fatores que não se apresentam quando condições mentais e emocionais são cooperadoras.

Com o paciente a esperança deve ser mantida e predições de pioras nunca manifestadas. O curador deve estar sempre disposto a comunicar boa disposição ao paciente e conter toda a manifestação de tendência a pensamentos sombrios e de ambiente deprimente, o que é possível por meio de suas linhas de força que contra-atacam depressões que venham da parte do paciente, como também de outras pessoas.

Em relação à vida do curador, ela deve ser pura e cheia de compassividade devido a que a sua intangível e tangível influência sobre o paciente é poderosa, tanto para o bem como para o mal. Emanações áuricas puras e poderosas de outros poderão ser de benefício incomensurável para fortalecimento do paciente, fazendo-o tomar parte ativa no processo de cura. O auxílio provindo da mera presença do curador poderá ser decisivo no processo de cura.

Por último, porém, não de menor importância, o curador e o paciente devem estar em harmonia astrológica em relação aos seus Signos Ascendentes. Signos de Fogo se harmonizam com os de Fogo e de Ar; Signos de Água com os de Água e de Terra. Saturno no Ascendente no horóscopo do curador nunca deve estar no Ascendente ou na sexta Casa do paciente.

(Publicado na Revista “Serviço Rosacruz” – abril/1982 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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A Exatidão da Astrologia Rosacruz

Milhões de vocábulos foram usados para argumentar se a Astrologia Rosacruz é exata e científica ou não. Muitas pessoas se valem de argumentos que se reduzem simplesmente a considerações desdenhosas sobre as habilidades pessoais daqueles que leem horóscopos. Segundo elas, se a Astrologia Rosacruz é cientificamente exata, isso devia ser comprovado por meio de um parecer uniforme de todos os Astrólogos Rosacruzes sobre um dado assunto.

Tal argumento é falso e se ater longamente sobre ele seria uma infeliz perda de tempo, pois, não se relaciona em nada com a essência básica do tema. (Uma breve pausa para inquirir sobre isso: se todos os Cristãos se entendem quanto ao significado da mensagem do Mestre; se todos os músicos concordam quanto à interpretação correta de uma sinfonia de Brahms; se todos os médicos estão de acordo quanto ao tratamento correto da poliomielite; e se todos os pais mantêm opiniões idênticas com respeito ao sistema ideal de educar as crianças).

Cada Astrólogo Rosacruz ou Astróloga Rosacruz pode diferir do outro ou da outra na habilidade de interpretar um horóscopo que está correlacionado diretamente à condição espiritual dele. Afinal, um Astrólogo Rosacruz ou uma Astróloga Rosacruz que não tem uma base sólida e firme de conhecimento da Filosofia Rosacruz, com certeza, ficará só na superfície na interpretação de um horóscopo e se se aventurar a penetrar nas profundidades da interpretação, correrá sério risco de gerar opiniões diferentes, quando comparadas com outro Astrólogo Rosacruz ou outra Astróloga Rosacruz que tem aquela base, sólida, firme e bem cultivada no seu dia a dia. Agora, dois Astrólogos Rosacruzes que cultivam essa base sólida e firme de conhecimento da Filosofia Rosacruz podem até ter divergências quanto a interpretação, mas essas divergências são limitadas ao modo de explicá-las e isso é muito rico, pois dependendo de fatores astrológicos no horóscopo de cada um, um “vê” e consegue explicar coisas que o outro também “vê”, mas explica diferente. É por isso que nos trabalhos de Cura Rosacruz sempre deve haver três Astrólogos discutindo sobre o horóscopo de um paciente. Pois a soma dessas “divergências” produz um resultado mais completo e profundo do que cada uma dessas partes em separado.

A Astrologia Rosacruz é uma ciência exata porque: cada fator em um horóscopo, calculado corretamente, é uma representação simbólica de efeito exato e imparcial de uma causa específica. Representa a Lei Cósmica e imutável de Causa e Efeito operando nas circunstâncias e experiências de um irmão ou de uma irmã, num processo evolutivo de muitos renascimentos. Em um horóscopo, calculado corretamente, nada existe por “azar” ou capricho de um destino cego. Cada posição astral (do Sol, da Lua e dos Planetas) e cada Aspecto (Conjunção, Sextil, Quadratura, Trígono e Oposição) é um fator do Corpo-Alma do irmão ou da irmã, uma fase da sua consciência, uma pedra miliária em sua jornada espiritual. Conforme o Astrólogo Rosacruz identifique seus descobrimentos horoscópicos, com o preceito: “Tudo aquilo que o homem semear, isso também colherá” (Gl 6:7), estará capacitado para sintetizar corretamente o mapa astrológico (o horóscopo) em sua totalidade, para deduzir causas passadas de condições presentes e para determinar as soluções potenciais.

(Publicado na Revista ‘Serviço Rosacruz’ – março/1973 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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A Renúncia

A renúncia ou renunciamento consiste num esforço de desprendimento progressivo dos laços que ligam o ser humano à vida e à experiência material, tendo em vista ampliar o domínio de sua vida moral e espiritual. É um trabalho de desmaterialização, ou ainda, de abandono dos instintos animais, empreendido para que se efetue a espiritualização, isto é, o acesso mais rápido à vida sobrenatural e feliz do Espírito. É um deslocamento do dinamismo no organismo humano, que se opera reduzindo as exigências sensuais, depois transportando e concentrando as energias vitais, o mais que é possível, sobre as operações espirituais. Pela mesma razão, criam-se relações entre o Corpo e o Espírito que têm por efeito domar a animalidade e fazer triunfar o Espírito.

O renunciamento é, pois, uma espécie de morte, progressiva e antecipada, do ser terrestre que acelera a elevação do Espírito individual e prepara sua união com Deus. “É preciso que vivamos neste mundo”, dizia S. Francisco de Sales, “como se tivéssemos o Espírito no céu e o corpo no túmulo”.

Com efeito; que é que nos pesa neste mundo e retarda o nosso progresso? É a vaga tumultuosa das satisfações concedidas aos desejos egoístas e sensuais. É o livre exercício dos prazeres do orgulho e da sensualidade, essas duas grandes raízes do sofrimento e do embrutecimento.

A vida não é, pois, de alguma forma, mais do que o aprendizado do renunciamento material que se deve realizar sob a ação combinada da Providência diretriz da vontade progressivamente clarividente do indivíduo.

O não-renunciamento cria o sofrimento, forma a doença física e a degradação moral. Não poderá existir verdadeira saúde física e moral sem renunciamento. É por isso que aquele que deseja a saúde material e o progresso espiritual deve recusar-se a entrar na via larga e fácil que o conduz ao “inferno” dos prazeres e da riqueza, do egoísmo, do orgulho e da sensualidade, mas antes procura a via estreita e rude do sacrifício, num esforço permanente de domínio das paixões e da elevação moral. “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela. E porque estreita é a porta e apertado o caminho que leva à vida e poucos são os que entram por ele!” (Mt 7:13:14).

Antes de Cristo, a renúncia pessoal não existia em parte alguma com tanta caridade, com tanto coração, com tanto sacrifício de si mesmo pelos outros. Muitíssimas vezes contentavam-se com oferecer à divindade uma dádiva material ou a vida dos animais, pensando que a alma animal podia voltar a sua origem criadora e servir de veículo às orações. Só se podia exigir o sacrifício da posse material. Mesmo nas Religiões em que o renunciamento era prescrito, não se tinha observado que o apaziguamento do desejo pessoal deverá ser conduzido mais como obra de altruísmo ativo, isto é, de auxílio mútuo e de resgate. Em suma, não se tinha compreendido que o indivíduo devia, acima de tudo, sacrificar-se por outrem e renunciar a si mesmo pelo amor ao próximo, a fim de se comportar na Terra à imagem de Deus que, por puro amor, se sacrifica, todos os dias, dando a vida às suas criaturas, com o alimento material e espiritual.

O renunciamento pessoal, ativo, constitui, pois, o eixo da vida Cristã.

Assim sua obrigação encontra-se inscrita em termos concordantes nos Evangelhos: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me” (Mt 16:24). “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo e tome a sua cruz e siga-me” (Mt 8:34). “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo e tome cada dia a sua cruz e siga-me” (Lc 9:23). “Assim, pois qualquer de vós que não renuncie a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo” (Lc 14:33). Se quisermos, então, manter-nos em caminho direito, seguir a verdade e conservar a saúde é necessário termos o cuidado de tomar a cruz dominando as paixões e renunciando a muitos impulsos da Personalidade. E, correlativamente, quando os tormentos morais ou os sofrimentos físicos nos afligem, o verdadeiro remédio, que destruirá o mal na sua origem, será aplicarmo-nos ao renunciamento em certos pontos determinados.

Quantos sofrimentos, na verdade, nos infligimos a nós mesmos por não termos sabido renunciar às ambições exageradas e às vantagens frágeis, por termos estimado demais as nossas capacidades físicas e intelectuais, por teremos bebido e comido em excesso, por termos gastado demasiado forças, em ocupações inúteis ou em excesso de sensualidade, por estarmos agarrados demais aos bens e às afeições deste mundo!

Em lugar, pois, de esperarmos que as pesadas sanções das crises morais e das doenças produzidas pelos pecados do orgulho e da sensualidade se apoderem de nós, quanto se é mais leve das privações voluntárias e consentirmos todos os dias em sacrificarmos um pouco a ambição e sensualidade que permitirão edificar, a pouco e pouco, em nós, os três pilares do renunciamento: a SOBRIEDADE, a HUMILDADE e a CASTIDADE.

(Publicado na Revista: Serviço Rosacruz – maio/1965 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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Dieta Equilibrada e a Saúde

A saúde depende da boa constituição dos tecidos e da função normal dos órgãos. Os primeiros se formam pelas substâncias nutritivas contidas nos alimentos que comemos, os quais, se são adequados, favorecem – ao mesmo tempo – o bom funcionamento do nosso organismo.

Os alimentos que naturalmente estão destinados ao ser humano, além de conter as substâncias nutritivas para fornecer energia ao corpo, possuem outras, de caráter vital, dotadas de qualidades terapêuticas; em função dessas   propriedades, podemos dividir os alimentos em vários grupos. Uns estimulam de maneira natural a função de um órgão, como, por exemplo, os vegetais que ativam o trabalho dos intestinos e curam a prisão de ventre. Outros, como o aspargo, estimulam o funcionamento renal, aumentando a quantidade de urina. Outros há que têm efeitos vitalizadores, como as vitaminas contidas em abundância nas verduras e frutas cruas, de grande importância na cura das enfermidades, especialmente o escrofulismo, o raquitismo, a tuberculose, a anemia, a debilidade geral, etc.

Cada alimento natural possui uma ou outra dessas qualidades em um grau diferente. Assim, por exemplo, as amêndoas contêm substâncias plásticas para substituir o desgaste dos tecidos, enquanto a maçã – estimulante em alto grau – é mineralizante e purificadora do sangue, porém não contém substâncias plásticas. Vários alimentos, como as ameixas, espinafre, trigo integral e outros podem ser considerados laxantes, enquanto outros são diuréticos, tônicos, calmantes, purificadores do sangue, energéticos, desinfetantes, mineralizantes, refrescantes, etc.

Os sais potássicos, absorvidos em forma de verduras, são perfeitamente assimiláveis e fortalecem os órgãos internos. O ferro contido nos vegetais e frutas em estado natural é também facilmente utilizado pelo organismo.

Alimentos que servem para a formação e reparação dos órgãos são aqueles ricos em albumina, como ovos, leite, queijo, frutas oleaginosas (amêndoas, avelãs, amendoim, nozes, pinhões, coco, castanhas), legumes secos (lentilhas, favas, etc.). A albumina é indispensável para a conservação da vida.

Geradores de energia e calor, os mais importantes são os cereais (trigo, aveia, cevada, arroz, milho, pão, féculas, batatas, castanhas, etc.); da mesma forma o são as gorduras como o azeite e a manteiga, frutas secas (figos, uvas, ameixas), mel e açúcar sem refinar. As frutas ácidas são purificadoras do sangue. Também várias hortaliças como favas frescas, cenouras, beterraba e a cebola, pelo açúcar que contêm, são energéticas.

O ferro, fator importante para a formação do sangue, encontra-se no espinafre, agrião, rabanetes, alface, morangos, ameixas e maçãs. O cálcio, que ajuda a formação de ossos, dentes, etc., está contido nos alimentos mineralizantes. O fósforo, indispensável para o cérebro e nervos, é encontrado nas cerejas, amêndoas, nozes, feijões, etc. O sódio e o potássio, necessários para neutralizar os ácidos tóxicos do sangue, estão no espinafre, cenoura, pera, laranja, maçã, etc. São muito úteis para combater a arteriosclerose, artritismo, gota, reumatismo, etc.

Portanto, vimos que o organismo requer, para seu normal desenvolvimento e função, as três classes de alimentos: plásticos, energéticos e mineralizantes. O único alimento que reúne essas três qualidades é o leite materno e, ainda que o leite de vaca seja de composição semelhante e possua igualmente essas propriedades, os elementos que o integram são ligeiramente diferentes.

Algumas pessoas que não receberam as instruções adequadas sobre uma dieta nutritiva e a quem foi dito que os legumes, ervilhas, feijões, etc. podem substituir a carne animal (mamíferos, aves, peixes, anfíbios, répteis e afins) começam a comer tais vegetais em grande quantidade, depois de abandonar o regime carnívoro. É verdade que os feijões contêm mais proteína que os bifes, porém ela não é assimilada com facilidade. Há outras que começam a viver somente de pão, batatas e outros alimentos similares que contêm amidos; como resultado, passam a sofrer de desnutrição e anemia. Uma boa dieta tem que estar bem equilibrada em todos os sentidos e não podemos esperar resultados satisfatórios a menos que a estudemos com cuidado.

Todo aquele que deseja curar-se deverá esforçar-se no sentido de   que o conjunto de alimentos que coma produza uma boa dose de reação alcalina sobre os ácidos. Igualmente, deve haver compatibilidade entre os alimentos. Essa regra consiste em não comer, em uma mesma refeição, alimentos que não combinem bem ou que se suspeite sejam de difícil digestão.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de junho/1976-Fraternidade Rosacruz-SP)

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