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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Fatos Interessantes sobre a Bíblia

O Antigo Testamento é cerca de 3,5 vezes maior do que o Novo Testamento.

Os livros de história cobrem metade do Antigo Testamento.

Os livros de poesia cobrem um quinto do Antigo Testamento.

O Pentateuco (os primeiros cinco livros da Bíblia escritos por Moisés) é quase do tamanho do Novo Testamento.

Os Evangelhos ocupam quase a metade do Novo Testamento.

O Antigo Testamento foi quase todo escrito em hebraico.

O Novo Testamento foi todo escrito em grego.

O Livro Imortal sobreviveu a três grandes perigos: a negligência dos amigos, as falsas doutrinas baseadas nele e a guerra daqueles que o odeiam.

A Bíblia interpreta a perfeita vontade de Deus, a condição pecaminosa do ser humano e o maravilhoso plano de salvação. Sua lei é perfeita, seus ensinos, unificados e seus registros, fiéis.

Leia-a para ser sábio.

Creia nela para estar seguro.

Pratique-a para ser santo.

Leia a Bíblia devagar. Com frequência e em espírito de oração.  Ela merece a mais alta consideração e recompensará o estudante ávido de conhecê-la.

Encontramos nos livros de história antiga muitas afirmações erradas.

Com a Bíblia, porém, isso não acontece. Há apenas uns anos, a história de José do Egito e os sete anos de fome foram declarados mito, pelos historiadores. A ideia de o Nilo transbordar suas margens durante sete anos era inconcebível. Recentemente a autora desta obra teve o prazer de visitar o Alto Egito, e ver o que a picareta do arqueólogo descobriu.

Gravados em tábuas e monumentos que cobriam as paredes de túmulos ocultos durante séculos, liam-se registros de história até os mais insignificantes pormenores.

Cinco mil lugares mencionados na Bíblia foram definitivamente localizados pelos geógrafos e exploradores. Confirmações absolutamente maravilhosas têm sido feitas. Quanto mais fundo a picareta do arqueólogo penetra, tanto mais alto ascende a cronologia e a história bíblica. Deus está conservando um registro de tudo isso.

Pensavam alguns que Belsazar não tivesse sido rei no tempo da destruição da Babilônia, e sim Nabonido (Dn 5:1-30). Diziam que não tinha sido capturado, nem morto, mas escapara numa batalha fora da capital, fora açoitado, aprisionado e feito governante, sob o domínio do conquistador, tendo vivido em luxo e morrido em paz.

Por isso, Belsazar foi riscado da Bíblia. Acontece, porém, que há cerca de vinte e cinco anos, nas elevações que marcam o quase esquecido sítio da antiga grande cidade da Babilônia, foi encontrado um cilindro recoberto de curiosas inscrições, que diziam ter sido Belsazar, filho de Nabonido e regente sob o domínio deste, de cujo trono participou. Foi morto na Babilônia, ao passo que o pai escapou e sobreviveu.

Das ruínas de cidades soterradas surgem novas testemunhas da Palavra.

Nunca tenha receio da verdade dos registros bíblicos. A Bíblia é um livro, uma história, a de Deus. Examinando-a com cuidado você encontrará nela um grande propósito. Não pense que, lendo apenas fragmentos dessa grande revelação de Deus, você irá   ter uma ideia das maravilhas da Palavra. “A lei do Senhor é perfeita, e restaura a alma, o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos simples. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos.” (Sl 19: 7-8).

De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a Tua palavra.” (Sl 119:9).

E que desde a infância sabes as Sagradas letras, que podem tornar-se sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus.” (Tm 3:15).

Toda escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (2Tm 3:16,17).

Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes.” (Hb 4:12).

Porque nunca, jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.” (IIPe 1:21).

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – janeiro/1982 – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Mundo do Som

Mundo do Pensamento é conhecido como o Mundo do Som.

Quando se diz que o Segundo Céu, que está localizado dentro das Regiões do Mundo do Pensamento Concreto, é o Mundo do Som, não se deve pensar que nele não haja cores. Para muitos de nós, sabemos que há uma relação muito íntima entre a cor e o som; pois, quando se toca certa nota gera-se, simultaneamente, a cor que lhe corresponde.

Portanto, podemos dizer que no Mundo Celeste a cor e o som estão presentes ao mesmo tempo, mas, é o som que origina a cor.

Por isso se diz que o Mundo do Pensamento é especialmente o Mundo do som, e esse som é que constrói todas as formas do Mundo Físico.

O Som é de suma importância, pois, graças a ele os mundos foram criados, e por outro lado o Som é, particularmente, indispensável na vida do aspirante enquanto caminha no desenvolvimento espiritual. A expressão máxima do som em nosso Mundo Físico, vamos encontrar quando cantamos um dos Hinos Astrológicos Rosacruzes que é Harmonia Cósmica (Touro) quando o Sol transita pelo Signo de Touro que diz: “Pelo som da Palavra, este mundo apareceu. Da harmonia alegre e pura, a matéria o caos rompeu…”. Outro ponto também é na música pura e elevada. Pois, de todos os milhões de pessoas que povoam a Terra, pouquíssimas são capazes de compreender a música em sua essência primitiva. Pelo contrário, a maioria prefere ritmos sensuais.

O músico pode ouvir certos sons em diferentes partes da Natureza, tal como o do vento no bosque, o rumor das ondas quebrando nas praias, o bramido do oceano e o ruído sonoro das águas. A combinação de tais sons forma um todo que é a nota-chave da Terra, seu “tom”.

Todo Aspirante à vida superior deve cultivar o gosto pela boa música, se não tocar um instrumento, ouvindo frequentemente a mais elevada que os grandes compositores (aqueles que produziram obras em que a harmonia, a melodia e o ritmo estão alinhados com as superiores vibrações do Mundo do Pensamento) nos transmitiram.

Então, todas as formas que vemos em torno de nós são figuras cristalizadas de sons produzidos pelas forças que atuam nos Arquétipos no Mundo Celeste.

No Mundo Físico, o som morre logo que nasce. No Primeiro Céu (no Mundo do Desejo), porém, esses ecos são muito mais formosos e permanentes, daí o músico poder ouvir, ali, os mais doces acordes que jamais ouviu em toda sua vida terrena. O ser humano percebe a música através do mais perfeito órgão dos sentidos do corpo humano.

Tal como a luz, o som pode refletir-se, como o sabemos pelo eco: o reflexo múltiplo das ondas sonoras que produz a reverberação do som nos grandes auditórios.

É através do som e da cor que trabalhamos sobre os Arquétipos da Terra, do mar, na flora e na fauna, provocando mudanças que gradualmente alteram a aparência e a condição da Terra, e assim proporcionam um novo ambiente, feito por nós mesmo, quando colheremos nova experiência na próxima vida.

Entendamos mediante dois exemplos, como as vibrações ou o som no Mundo Celeste (Mundo do Desejo e Mundo do Pensamento) pode traduzir em efeitos concretos para o ser humano.

Primeiramente, a oração é um auxílio que, dito conscientemente, produz vibrações, tudo de acordo com o som utilizado. Esses sons reduzem as vibrações negativas e produzem um ritmo suave da mesma natureza que você deseja obter do “alto”. É por isso que a nota repetida várias vezes pode produzir um efeito de vida ou morte.

O outro é referente à história do Antigo Testamento sobre a batalha de Jericó, que diz que o som emitido por trombetas feitas de chifre de carneiro fez com que as muralhas da cidade desabassem enquanto os artistas marchavam pela cidade.

Assim, podemos concluir que a cor e som estão simultaneamente presentes, mas o som (como já foi dito) é que origina a cor. Por isso, podemos ver a importância do som, sob cujo impulso os mundos foram criados; é um aspecto particularmente indispensável na vida do aspirante no Caminho da Realização.

Como dissemos anteriormente, há uma relação muito íntima entre Cor e Som nos Mundos invisíveis, até porque sabemos que o Som origina a Cor. E numa Carta aos Estudantes de Max Heindel (intitulada: Mensagem Mística do Natal) aprendemos que: “S. Paulo nos exortou a estarmos sempre preparados para dar uma razão à nossa fé, e há uma razão mística para as muitas práticas da igreja, as quais são transmitidas às gerações, desde a mais remota antiguidade. Em que mostra o costume do soar o sino quando a vela acende sobre o altar e essa prática foi iniciada por videntes espiritualmente iluminados para demonstrar a unidade cósmica da Luz e do Som. Fala também do badalo metálico do sino que traz a mensagem mística de Cristo à humanidade, tão claramente hoje como da primeira vez que Ele anunciou o amoroso convite: ‘Vinde a Mim todos os que estão cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei’ (Mt 11:28). Portanto, o sino é um símbolo de Cristo.”.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

As Asas de Cura Rosacruz

No início do Antigo Testamento somos informados de como a Humanidade caiu de sua pureza primordial no pecado, na tristeza e na morte inerentes à existência física[1]; no final desse mesmo Testamento há a promessa de que, no devido tempo, o Sol da Justiça surgirá com cura em Suas asas para nos salvar da tristeza, do sofrimento e da morte engendrados por nossa injustiça.

O Novo Testamento nos mostra o divino Hierarca, Cristo, realizando milagres como nunca antes. Os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem e assim por diante; sim, até a morte é vencida por esse grande Espírito em nome do Pai, que Ele proclama como o Grande Médico que cura todos os males. Além disso, Ele afirmou que “a obra que eu faço vós também a fareis e maior[2]. Ele até enviou Seus Discípulos para curar e dos dois mandamentos dados por Ele a seus seguidores — pregar o evangelho e curar os enfermos — um é tão obrigatório quanto o outro.

A Fraternidade Rosacruz tem se empenhado em seguir ambos os mandamentos nos últimos anos. Os Probacionistas que, pelo serviço fiel na vida cotidiana, conquistaram o privilégio de se tornar Auxiliares Invisíveis realizam um trabalho maravilhoso e cartas de gratidão de pacientes de todo o mundo atestam sua eficiência. O trabalho é dirigido pelos Irmãos Maiores através da Fraternidade Rosacruz.

A fim de aumentar a eficiência desse trabalho, há anos desejamos construir a Ecclesia[3], onde a Panaceia Espiritual poderá ser preparada; mas, até agora não conseguimos realizar essa ambição, o que mostra claramente que não estamos prontos; porque se estivéssemos, se tivéssemos realmente conquistado o privilégio, os fundos certamente viriam.

Como então podemos merecer esse privilégio? Essa é a grande questão e a resposta não é incerta. Somente na medida em que utilizamos ao máximo as oportunidades, as faculdades e os talentos que são nossos é que podemos esperar receber maiores oportunidades, mais talentos e melhores faculdades. E agora inauguramos uma nova atividade pela qual toda a Fraternidade Rosacruz, e não só aqui na Sede Mundial, pode participar e nos ajudar neste grande trabalho de cura.

Vocês deveriam ter visto a rapidez com que todos trabalhamos, como nos demos as mãos e nos encaixamos para que tivéssemos a Pro-Ecclesia[4] pronta para o serviço de dedicação que aconteceu na Noite Santa. E por quê? Porque naquela noite o poder espiritual do Sol chega ao topo, derramando uma bênção sobre o ar.

De 25 de dezembro a 25 de junho as atividades físicas estão em ascensão, ganhando força gradativamente, o que culmina no Solstício de Junho; e, então, abençoa o ser humano fisicamente com as coisas necessárias para o seu sustento material. Durante esse período, as atividades espirituais são difíceis de iniciar e, portanto, esperamos em silêncio até que a oportunidade chegou recentemente e realizamos o primeiro Ritual Devocional do Serviço de Cura na terça-feira, 23 de junho, às dezoito horas e trinta minutos, quando a Lua estava no Signo Cardinal de Câncer.

E, no futuro, um Ritual Devocional do Serviço de Cura será realizado na Pro-Ecclesia, naquela hora de cada dia em que a Lua alcançar os 15 graus em um dos Signos Cardeais ou Cardinais[5]. Decidimos oficiar o Ritual Devocional do Serviço de Cura para aproveitar ao máximo a pequena Pro-Ecclesia e assim ganhar o privilégio de ter também a Ecclesia. Isso foi aprovado pelo Mestre e ele sugeriu que os Rituais do Serviço Devocional de Cura fossem oficiados quando a Lua estivesse nos Signos Cardeais. Mas, queremos dar um passo adiante em nossos esforços para garantir a eficiência; por isso, queremos acrescentar aos nossos esforços a ajuda de cada Estudante Rosacruz sério da Fraternidade Rosacruz.

Há uma passagem no Ritual Devocional do Serviço do Templo, que oficiamos nos serviços da Fraternidade Rosacruz que diz: “Um só carvão não produz fogo, mas, quando se juntam vários carvões, o calor latente em cada um deles pode converter-se em chama, irradiando luz e calor. De acordo com esta mesma Lei da Natureza, aqui estamos reunidos, irmanados pelas nossas aspirações espirituais para podermos acender e manter viva a chama da verdadeira Comunhão Espiritual.”.

O poder dos números é insignificante no mundo da existência física quando comparado com o seu poder no reino espiritual. Aqui os acréscimos ao poder de uma comunidade contam como um, dois, três, quatro…, mas lá o poder aumenta em uma proporção que pode ser comparada ao quadrado — dois, quatro, oito, dezesseis… — para cada 12 que ajudam no serviço espiritual. O 13º então aumentaria para outro reino superior do universo espiritual. Para fins de ilustração, podemos contar esse aumento pela potência de três: três, nove, vinte e sete…

Assim, você verá como até o mais fraco entre nós pode se tornar importante, quando reunimos nossas aspirações espirituais. Tampouco pode haver dúvida sobre a poderosa influência que terá sobre os doentes e enfermos. Para garantir a ajuda de todos os Estudantes Rosacruzes sérios e lhes dar o privilégio de ajudar, publicaremos no Echoes de Mount Ecclesia todos os meses as datas em que o Ritual Devocional do Serviço de Cura deve ser realizado[6]. Se cada Estudante Rosacruz se sentar em sua casa às dezoito horas e trinta minutos, oficiar o Ritual Devocional do Serviço de Cura e, no momento da Concentração, focar no Símbolo Rosacruz que também está aqui[7] em Mount Ecclesia, símbolo esse que também representa várias características presentes e necessárias no Auxiliar Invisível, será manifesto, o amor, a simpatia e a força assim dados a esses Estudantes Rosacruzes que os capacitarão a prestar um serviço muito maior à Humanidade; cada um, é claro, fazendo a sua parte nesse trabalho.

O Símbolo Rosacruz que deve ser colocado em frente ao Estudante Rosacruz que está oficiando o Ritual e no lado oeste – e que também aqui em Mount Ecclesia – tem a rosa branca e pura que é o símbolo do coração do Auxiliar Invisível; tem as sete rosas vermelho-sangue que representam o purificado sangue do Auxiliar Invisível; tem a cruz branca que nos lembra a pureza do Corpo Denso do Auxiliar Invisível; e tem a estrela dourada de cinco pontas que simboliza o Dourado Manto Nupcial – o Corpo-Alma – do Auxiliar Invisível, tecido através de uma vida pura.

Não será necessário fazer correções a tempo para o seu local de residência, pois o Sol recolhe todas as aspirações à medida que avança e quando os raios no ângulo adequado chegarem ao Mount Ecclesia a influência dirigida para cá certamente será transmitida e se unirá às nossas, que ocorrem neste momento, para nos ajudar no trabalho.

Outro ponto nos ocorre em que fomos negligentes no passado. Recebemos o mandamento de deixar nossa luz brilhar, mas a modéstia nos impediu de deixar claro que numerosas curas estão realmente sendo realizadas pelos Auxiliares Invisíveis da Fraternidade Rosacruz que, é claro, estão trabalhando como agentes do nosso Pai no Céu, sendo Ele o Grande Médico. Isso deve ser sempre lembrado. E para remediar esse defeito, decidimos publicar todos os meses alguns extratos de cartas de pacientes que receberam ajuda e foram curados. Até agora, desde que começamos o trabalho de cura, poucos, certamente não mais do que meia dúzia, permanecem teimosos; os outros receberam ajuda. Eis alguns exemplos:

Aqui está alguém que teve abscessos no peito. Foi curada em poucas semanas. Ela diz em uma de suas últimas cartas.

Em relação ao abscesso em meu peito, fico feliz em dizer que está cicatrizando bem. Sinto que você me ajudou maravilhosamente.

Atenciosamente, R.N.S.

NSC, também com um abscesso, escreve:

Toda semana vejo melhora no meu caso e sou muito grato por isso. Eu não tinha ideia de que poderia me sentir tão melhor em tão pouco tempo. Ficarei realmente feliz, se puder aprender a ajudar os outros como você está me ajudando.

O seguinte é um caso de obsessão, em que a pessoa escreve:

Estou muito melhor e me sinto uma pessoa bem diferente agora que estou totalmente livre da influência; cada vez mais grato por sua ajuda. – A.B.

A carta a seguir é de uma mãe que solicitou a cura de seu filho. Ela diz:

Meu relatório para Eva esta semana é tão encorajador como sempre. Sua cabeça está curada e a audição é boa. Sua saúde geral é esplêndida. Sinto-me muito feliz com a recuperação dela e sou muito grata a você. – Atenciosamente, E.G.S.

A maior desvantagem de nossa atividade de cura vem da negligência dos Pacientes. Nossos requisitos são muito simples. Pedimos apenas que escrevam uma vez por semana com caneta à base de tinta nanquim LÍQUIDA ou “pena mosquitinho” que você molha em um recipiente com tinta LÍQUIDA nanquim – para que os eflúvios etéricos, provenientes do Corpo Vital do Paciente durante a escrita possam fornecer ao Auxiliar Invisível uma chave de admissão no organismo do Paciente. Mas, por mais simples que seja essa regra, alguns não conseguem escrever, se esquecem, escrevem com outros tipos de canetas e até à lápis (!).

Aqui está o caso de uma pessoa que teve por muitos anos uma vértebra deslocada e que foi curada por nosso tratamento, embora osteopatas, quiropráticos e vários outros que tentaram imaginaram ser impossível substituir a vértebra. O pobre homem estava, portanto, com dores constantes e ficava na cama a maior parte do tempo, totalmente incapaz de trabalhar. O tratamento dos Auxiliares Invisíveis substituiu a vértebra e ela ainda está no lugar. O homem foi trabalhar e parecia maravilhoso. Mas, ficando tão entusiasmado com a ideia de que fosse totalmente livre, desconsiderou nossa instrução de continuar escrevendo para que nosso Auxiliar Invisível pudesse ter a chance de manter sua vértebra no lugar por um período de tempo suficiente até que permanecesse no local adequado. Agora vem a seguinte carta, mostrando que estávamos certos em pedir que ele fizesse isso e ele errou em não obedecer.

Ele diz.

Há pouco tempo escrevi que estava curado e interromperia minhas cartas semanais, mas agora vejo que cometi um grande erro. Desde então minhas costas doem quase o tempo todo e estou ficando com os ombros caídos novamente, embora a vértebra esteja no lugar onde estava a lesão. Parece que estou pedindo a muitos de vocês que assumam isso pela segunda vez, mas não percebi a influência que os Auxiliares Invisíveis tinham sobre mim e o quanto dependia deles.  – Muito sinceramente, R.P.P.

(Publicado no Echoes from Mount-Ecclesia de julho de 1914 e traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil)


[1] N.T.: o que conhecemos como o evento chamado “A Queda do Homem”, tratado no livro Conceito Rosacruz do Cosmos.

[2] N.T.: Jo 14:12

[3] N.T.: Templo de Cura da Fraternidade Rosacruz em Mount Ecclesia, Oceanside, EUA. Max Heindel lançou a pedra fundamental no dia 26 de novembro de 1914. Em maio de 1920, Max Heindel apareceu para sua esposa e disse que, conforme solicitado pelo Irmão Maior, era tempo de construir a Ecclesia ou Templo. No dia 29 de junho de 1920 foi iniciada a construção do Templo de Cura. No dia 24 de dezembro de 1920 foi inaugurado o Templo de Cura, às 22h30 com uma reunião em que participaram os Probacionistas e Discípulos da Fraternidade Rosacruz.

[4] N.T.: também chamada de Capela, foi inaugurada em 24 de dezembro de 1913

[5] N.T.: Áries, Câncer, Libra e Capricórnio

[6] N.T.: as “Datas de Cura” que são publicadas no nosso site www.fraternidaderosacruz.com aqui: https://fraternidaderosacruz.com/category/cura/datas-para-realizar-o-servico-de-cura/

[7] N.T.: e que atualmente está no Templo de Cura.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Lua na Tradição Oculta – Parte I – A Significância Espiritual da Lua Nova

A Lua na Tradição Oculta – Parte I – A Significância Espiritual da Lua Nova

Corinne Heline

Os primeiros ensinamentos do Templo foram dados quase no início da civilização. Nenhum desses ensinamento está perdido; mas, através dos tempos foram endereçados aos cuidados das Escolas de Mistérios e ainda estão disponíveis aos “poucos” que estão prontos para recebê-los. Muitos dos belos cerimoniais simbólicos e pertencentes aos antigos Templos de Mistérios foram incorporados às várias Religiões do mundo. Talvez os dois mais importantes desses cerimoniais, levados à primitiva Igreja Cristã, sejam o cerimonial do Batismo e o da Festa do Amor Místico que, na terminologia da igreja, é chamado de Eucaristia ou Sagrada Comunhão.

Esses dois cerimoniais, como observados nos antigos Templos de Mistérios, geralmente eram comemorados nas noites de Lua Nova e Lua Cheia. Os neófitos do Templo eram ensinados que esses são os pontos espirituais elevados de cada mês, porque nas noites de Lua Nova e Lua Cheia há uma liberação adicional de energias espirituais em todo o Planeta Terra, exterior e interiormente.

É significativo que em vários livros do Antigo Testamento o leitor seja advertido contra a participação nos festivais da Lua, e eles são o objeto de muitas repreensões veementes de vários profetas. A razão para isso é que os cerimoniais religiosos pertencentes à Era de Touro, embora belos e puros em suas concepções originais, no tempo do Antigo Testamento degeneraram em feitiçaria e sensualismo do tipo mais degradante. As assembleias da Lua Nova haviam se tornado conclaves sombrios e sinistros, sob a égide dos deuses e deusas da feitiçaria, enquanto as festas da Lua Cheia eram tempos de folia licenciosa, descritos no Antigo Testamento como a adoração ao bezerro de ouro. À parte desses festivais degenerativos, no entanto, havia verdadeiros Mistérios da Lua que eram celebrados nos santuários mais internos do Templo, que sempre foram uma forma da ordem celestial mais elevada e sagrada.

Para o Aspirante no Templo do Mistério, a Lua Nova é uma época de novos começos. É tempo de consagração e dedicação aos mais exaltados ideais aos quais ele aspira. No final de cada mês lunar, portanto, ele examina cuidadosamente, em retrospecto, todas as obras do mês que acabou de terminar e observa em que falhou em viver fiel a esses ideais, tentando descobrir o motivo dessas falhas.

Um dos mais notáveis videntes modernos disse que o único e verdadeiro fracasso que alguém pode conhecer é deixar de tentar; e, assim, o Discípulo do Templo de Mistério tem a oportunidade de rever suas falhas. Por mais lamentáveis que sejam, ele sabe que não são irremediáveis, porque não parou de tentar.

Logo após o festival da Lua Nova e a cada mês, o Discípulo é instruído a se doar a um ideal pessoal ou de um movimento que contribuirá, por menor que seja, para a elevação da humanidade e o aprimoramento do mundo. Isso é feito para provar sua abnegação total e irrestrita, em harmonia com o belo mantra Rosacruz: “O serviço amoroso e desinteressado é o caminho mais curto, mais seguro e mais agradável que conduz a Deus”.

Nos ensinamentos do Templo, o cerimonial batismal era, geralmente, observado nas noites de Lua Nova e a Festa do Amor Místico, ou Eucaristia, nas noites de Lua Cheia.

O serviço batismal que foi organizado para se harmonizar com a lei esotérica está disponível hoje. Simples na forma, ainda que rico em substância espiritual e poderoso em invocação da torrente cósmica.

Os Quatro Elementos são usados nesse cerimonial e cada um é dedicado ao serviço do Aspirante. Eles são: Sal, Óleo, Água e Fogo (Luz). O sinal da Cruz também é usado, como na igreja. A Cruz é um símbolo pertencente aos primeiros ensinamentos do Templo e sua assinatura é um ato litúrgico de “magia” espiritual que sela a unidade do ser humano com o cosmos. É um símbolo cósmico em ação. Ele invoca as bênçãos de Câncer, a Hierarquia do Norte; Capricórnio, a Hierarquia do Sul; Leão, a Hierarquia do Oriente; Aquário, a Hierarquia do Ocidente. Câncer representa os Elementos da Água; Capricórnio, os da Terra; Leão, o do Fogo e Aquário, o do Ar.

Uma bênção é pedida aos quatro grandes Seres que operam através dos Quatro Elementos Cósmicos que são tão importantes no trabalho evolucionário do nosso Planeta Terra e dos seres residentes nele.

Na bênção dos Quatro Elementos, o sinal da Cruz é feito primeiro no Coração e depois na testa; sendo o Coração o núcleo de amor do corpo e a cabeça, o centro da Mente. O ponto crucial dos ensinamentos do Templo sempre foi a unificação das forças da Mente com as do Coração. A Bíblia nos mostra que devemos aprender a pensar com o Coração e a amar com a Mente. Quando essas duas forças são estabelecidas em equilíbrio dentro do ser humano, ele “nasce” como um Iniciado. É a união das duas forças cósmicas que a Bíblia retrata simbolicamente como uma Festa do Casamento Místico. É com uma Festa do Casamento Místico que o Evangelho Segundo São João começa. São João foi o mais avançado dos Discípulos de Cristo e, por isso, seu Evangelho contém os ensinamentos do Templo mais exaltados já dados ao mundo.

Um por um, os Quatro Elementos Sagrados são abençoados para o serviço do Aspirante. Em primeiro lugar, o Elemento Sal, símbolo de pureza: a pureza do alimento que sustenta e nutre o Corpo Denso; a pureza do amor que desperta o Coração; a pureza do pensamento que ilumina a Mente; a pureza da ação que embeleza a vida. Aquele que realiza o rito batismal coloca suas mãos sobre o Sal em bênção e, então, faz o sinal da Cruz no Coração do Aspirante, dizendo: Cristo ensina que somente os puros de Coração verão a Deus”. Em seguida, o sinal da Cruz é feito na testa, com as palavras: “Quando a pureza é alcançada na consciência do ser humano, isso é conhecido como um grande poder espiritual. Do servo de Deus é dito que sua força é como a força de dez, cujo Coração é puro”.

Então as mãos são colocadas em bênção sobre o Óleo, que é o símbolo da harmonia, unidade, cooperação, da cura, do companheirismo, da fraternidade. Novamente o sinal da Cruz é feito no Coração, com as palavras: “Se andarmos na Luz como Ele está na Luz, seremos fraternais uns com os outros”. E novamente o sinal da Cruz é feito na testa, com as palavras: “Que a aspiração do seu pensamento o eleve sempre à realização harmoniosa com o ideal da Paternidade de Deus e da Fraternidade do Homem”.

Em seguida, as mãos são colocadas em bênção acima da vela acesa, pois o Fogo é o símbolo da fé e a fé tem sua casa no Coração. O sinal da Cruz é feito no Coração e as palavras são pronunciadas: “Que a bela fé de uma criança viva sempre e floresça em seu Coração”. O sinal da Cruz é, então, feito na testa, junto às palavras: “Cristo disse: se tiverdes fé como um grão de mostarda, tudo quanto pedirdes será feito a vós”.

Em seguida, as mãos são abençoadas acima da vela acesa. São João deu a única descrição perfeita da Luz quando disse: “Deus é Luz”. Ao que acrescentou: “Deus é Amor”. Mais uma vez o sinal da Cruz é feito acima do Coração: “Que este Amor-Luz celestial sempre brilhe em seu Coração e ilumine sua vida e a vida de todos aqueles que você encontrar”. Novamente o sinal da Cruz é feito na testa e as palavras de São Paulo são ditas: “Que esteja em vós aquela Mente que também estava em Cristo Jesus”.

Agora, as mãos são colocadas na Água; mais uma vez é abençoada e algumas gotas são colocadas sobre a cabeça do aspirante no encerramento da bênção: “Que você ande sempre na Luz como Ele está na Luz e que você sempre viva, mova-se e tenha seu ser n’Ele. Amém”.

O cerimonial do batismo ocupou um lugar de destaque na vida da primitiva comunidade Cristã. Foi observado em muitas estações; talvez a mais importante delas sendo o Sábado Santo, à noite, imediatamente antes do amanhecer da Páscoa. Foi nessa época que os recém-batizados foram encontrados esperando para tomar parte naquela gloriosa procissão da Páscoa, que ocorre nas altas esferas espirituais e que é conduzida por nosso bendito Senhor, o Cristo.

(Publicado na Revista New Age Interpreter – Corinne Heline – first quarter, 1963 – traduzido pela Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Um Alerta sobre quando estudamos a Bíblia

Um Alerta sobre quando estudamos a Bíblia

Quando se fala dos Mistérios Cristãos deve-se compreender que os quatro Evangelhos não são exclusivamente relatos da vida de um único indivíduo, escritos por quatro pessoas diferentes e sim que são símbolos de Iniciações distintas. Cada um de nós atravessará, algum dia, os quatro períodos descritos nos quatro Evangelhos, porque cada um está desenvolvendo o espírito de Cristo no seu interior. E ao dizer isso dos quatro Evangelhos, podemos aplicá-lo também a uma grande parte do Antigo Testamento, que é também um maravilhoso livro de ocultismo.

Quando colhemos batatas não esperamos encontrar somente batatas e nenhuma terra; tampouco, devemos esperar, ao nos aprofundarmos no livro chamado Bíblia, que cada palavra seja uma verdade oculta, porque como deve haver terra entre as batatas, assim também deve haver escória entre as verdades ocultas da Bíblia. Os quatro Evangelhos foram escritos de tal maneira que somente aqueles que têm o direito de saber podem descobrir o verdadeiro significado e compreender os fatos subjacentes. Do mesmo modo, no Antigo Testamento encontramos grandes verdades ocultas que se tornam lúcidas no dia em que podemos olhar por detrás do véu.

Deve-se notar que as pessoas que originalmente escreveram a Bíblia não intentaram dar a verdade de uma maneira que todo aquele que quisesse, pudesse lê-la. Nada estava mais afastado de suas mentes que escrever “um livro aberto sobre Deus”. Os grandes ocultistas que escreveram o Thorah são muito categóricos a esse respeito. Os segredos do Thorah não podiam ser compreendidos por todos. Cada palavra do Thorah tem um significado elevado e um mistério sublime. Muitas passagens estão veladas; outras devem ser entendidas literalmente; e ninguém que não possua a chave oculta pode decifrar as profundas verdades veladas naquilo que amiúde apresenta um feio revestimento.

(Publicado na Revista O Encontro Rosacruz – Fraternidade Rosacruz em Santo André-SP – dezembro/1982)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Como um Estudante Rosacruz estuda a Bíblia?

Como um Estudante Rosacruz estuda a Bíblia

A princípio, sempre nos lembremos que a “Bíblia foi nos dada pelos Anjos do Destino, que estando acima de todos os erros, dão a cada um e a todos o que necessitam para o seu desenvolvimento. Por conseguinte, se procurarmos a Luz, encontrá-la-emos na Bíblia”.

Quando se fala dos Mistérios Cristãos deve-se compreender que os quatro Evangelhos que encontramos na Bíblia não são exclusivamente relatos da vida de um único indivíduo, escritos por quatro pessoas diferentes, mas sim que são símbolos de Iniciações distintas. Cada um de nós atravessará algum dia os quatro períodos descritos nos quatro Evangelhos, porque cada um está desenvolvendo o espírito de Cristo no seu interior, o Cristo Interno. E ao dizer isso dos quatro Evangelhos, podemos aplicá-lo também a uma grande parte do Antigo Testamento que é, também, um maravilhoso livro de ocultismo, pois nos relembra o que fizemos naqueles tempos, bem como quantos irmãos e irmãs anteciparam o conhecimento que iria nos ser fornecido na plenitude via o Novo Testamento.

Quando colhemos batatas não esperamos encontrar somente batatas e nenhuma terra; tampouco, devemos esperar, ao nos aprofundarmos no livro chamado Bíblia, que cada palavra seja uma verdade oculta, porque como deve haver terra entre as batatas, assim também deve haver escória entre as verdades ocultas da Bíblia. Os quatro Evangelhos foram escritos de tal maneira que somente aqueles que têm o direito de saber podem descobrir o verdadeiro significado e compreender os fatos subjacentes. Do mesmo modo, no Antigo Testamento encontramos grandes verdades ocultas que se tornam lúcidas quando podemos olhar por detrás do véu.

Deve-se notar que as pessoas que originalmente escreveram a Bíblia não intentaram dar a verdade de uma maneira que todo aquele que quisesse, pudesse lê-la. Nada estava mais afastado de suas Mentes que escrever “um livro aberto sobre Deus”. Os grandes ocultistas que escreveram o Thorah são muito categóricos a esse respeito. Os segredos do Thorah não podiam ser compreendidos por todos. Cada palavra do Thorah tem um significado elevado e um mistério sublime. Muitas passagens estão veladas; outras devem ser entendidas literalmente; e ninguém que não possua a chave oculta pode decifrar as profundas verdades veladas naquilo que, amiúde, apresenta um feio revestimento.

(Publicado na Revista O Encontro Rosacruz – dezembro/1982)

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