A gula é o flagelo do Corpo Denso. Tudo o que agrada demasiado ao paladar e que excita as reações nervosas em demasia prejudica o jogo da razão, incita à cólera e impele à luxúria. A intemperança produz a doença, a loucura ou o crime. A superalimentação envenena o sangue, esgota as vísceras e destrói a saúde. A gordura embota o Corpo Denso e embrutece o temperamento da pessoa. A imensa maioria das doenças humanas são criadas pelos erros e excessos de alimentação. A saúde duradoura não é o apanágio, senão daqueles que põem em prática certas renúncias alimentares. Assim, convém não só renunciarmos ao abuso de alimentação, mas abstermo-nos de produtos vulnerantes (exemplos: bebidas alcoólicas, fumo, tabaco, drogas, pimentas em excesso, vinagre em excesso, molhos picantes em excesso).
Por outro lado, se queremos nos libertar do sofrimento, não devemos viver do sofrimento e do assassínio infligidos a outros animais (mamíferos, aves, peixes, anfíbios, répteis, frutos do mar e afins), nem incorporarmos em nós as impurezas e os baixos instintos de que estão cheios os tecidos cadavéricos deles. A anatomia comparada nos ensina que possuímos a estrutura orgânica de um frugívoro. A experiência diária estabelece que os doentes têm uma melhoria na saúde abstendo-se de alimentos impuros e que muitas pessoas vivem perfeitamente sem consumir carne animal. É, pois, evidente que, pelo menos, uma grande restrição de carne animal seja uma medida salutar. Não é mau lembrar, a tal propósito, muitas pessoas praticam a abstinência de carne animal e que, em nossos dias, numerosas são as razões que seguem as mesmas regras de saúde não permitindo entrar como alimento no Corpo Denso senão o que é puro e necessário.
Não fazem mais do que conformar-se com a lei, inscrita no Gênesis, que regula com uma precisão admiravelmente instrutiva o gênero de alimentação destinada ao ser humano pelo Criador: “E disse Deus: ‘Eis que tenho dado toda erva que dá semente e está sobre a face de toda a terra; e toda árvore em que há fruto que dá semente; ser-vos-á para alimento’” (Gn 1:29).
Quanto à força e à sabedoria que se obtém seguindo a abstinência de carne animal (mamíferos, aves, peixes, anfíbios, répteis, frutos do mar e afins) e bebidas alcoólicas, as Escrituras traçaram-nos o seguinte quadro: “E disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel da linhagem real e dos nobres, mancebos em quem não houvesse defeito algum, formosos de parecer e instruídos em toda a sabedoria, sábios em ciência e entendidos no conhecimento, que tivessem habilidade para viver no palácio do rei a fim de que fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus. E o rei lhes determinou a ração de cada dia, da porção do manjar do rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem criados por três anos, para que, no fim deles, pudessem estar diante do rei. E entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Ananias, Misael e Azarias. E o chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes; a saber, a Daniel pôs o de Beltessazar; a Ananias, o de Sadraque; a Misael, o de Mesaque; a Azarias, o de Abednego”.
“E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei nem com o vinho que ele bebia; portanto, pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar. Ora, deu Deus a Daniel graça e misericórdia diante dos chefes dos eunucos. E disse o chefe dos eunucos a Daniel: ‘Tenho medo do meu senhor, o rei, que determinou a vossa comida e a vossa bebida, por que veria ele os vossos rostos mais tristes do que os dos mancebos que são vossos iguais? Assim, arriscareis a minha cabeça para com o rei’. Então disse Daniel ao despenseiro a quem o chefe dos eunucos havia constituído sobre Daniel, Ananias, Misael e Azarias: ‘Experimenta, peço-te, os teus servos, dez dias, fazendo que se nos deem legumes a comer e água a beber. Então se veja diante de ti o nosso parecer e o parecer dos mancebos que comem a porção do manjar do rei, e, conforme vires, hajas com os teus servos. E ele conveio nisto e os experimentou dez dias. E, ao fim dos dez dias, apareceram os seus semblantes melhores; eles estavam mais gordos do que todos os mancebos que comiam a porção do manjar do rei. Desse jeito, o despenseiro tirou a porção do manjar deles e o vinho que deviam beber, e lhes dava legumes”.
“Ora, a estes quatro mancebos Deus deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras e a sabedoria; mas, a Daniel deu entendimento em toda a visão e sonhos. E ao fim dos dias em que o rei tinha dito que os trouxessem, o chefe dos eunucos os trouxe diante de Nabucodonosor. E o rei falou com eles; e entre todos eles não foram achados outros tais como Daniel, Ananias, Misael e Azarias, por isso permaneceram diante do rei. E em toda a matéria de sabedoria e inteligência, sobre o que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos ou astrólogos que havia em todo o seu reino.” (Dn 1:3-20).
Para melhor fazermos compreender a que flagelo conduz o desprezo pela alimentação adequada e a avidez pela alimentação cárnea, reportemo-nos ainda a este trecho da Escritura:
“E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo: pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e disseram: ‘Quem nos dará carne a comer? Lembramo-nos dos peixes que no Egito comíamos de graça… Coisa nenhuma há, senão este maná como ente de coentro e a sua cor de lio’. Espalhava-se o povo e o colhia, e em moinhos o moía ou em um gral o pisava e em panelas o cozia e dele fazia bolos: e o seu sabor era como o sabor de azeite fresco… E disse Moisés ao Senhor. ‘Por que fizeste mal a teu servo? Donde teria eu carne para dar a todo este povo? Porquanto contra mim choram dizendo: ‘Dá-nos carne para comer’’… E disse o Senhor a Moisés: ‘Santificai-vos para o amanhã e comereis carne: porquanto chorastes aos ouvidos do Senhor, dizendo: ‘Quem nos dará carne a comer, pois bem nos ia no Egito?’. Pelo que o Senhor vos dará carne e comereis. Não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias: mas um mês inteiro, até vos sair pelos narizes, até que vos enfastieis dela’… Então soprou um vento do Senhor que trouxe codornizes do mar e as espalhou pelo arraial. Então o povo se levantou todo e colheu as codornizes”.
“Quando a carne estava entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, acendeu-se a ira do Senhor contra o povo e feriu o Senhor ao povo com uma praga muito grande. Pelo que o nome daquele lugar se chamou Kibouth-Hattaava (que significa sepulcros da concupiscência), porquanto ali enterraram o povo que teve o desejo de comer carne.” (Nm 11:4-35).
No que diz respeito ao uso de bebidas alcoólicas, que depressa degenera em perigo, é bom lembrar estes conselhos da Bíblia.
“Para quem são os ‘ais’? Para quem são os pesares? Para quem as disputas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? Para quem os olhos vermelhos? Para os que se demoram perto do vinho; para os que buscam bebidas misturadas. Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e escoa suavemente, no seu fim morderá como a cobra e como o basilisco picará.” (Pb 23:29-32).
Por outro lado, as virtudes purificadoras, preservadoras e curadoras do jejum são bem conhecidas em medicina. Quanto aos poderes espirituais que ele pode conferir, o próprio Cristo os ensinou a seus apóstolos, depois do revés que eles tiveram contra um possesso do demônio: “Depois que Jesus entrou em casa, perguntaram-lhe seus discípulos particularmente: ‘Por que não o pudemos nós expulsar?’. E disse-lhes: ‘Esta casta de demônios não se pode fazer sair senão à força de oração e de jejum.” (Mc 9:28-29).
Como os seres humanos encontrariam, pois, grandes benefícios corporais e melhor desenvolvimento espiritual, ao renunciarem aos alimentos impuros ou superexcitantes e se aplicarem, com clarividência, às regras de sobriedade e abstinência que preconiza a doutrina médica do verdadeiro naturismo hipocrático!
Está ainda escrito no Evangelho: “Velai, pois, sobre vós para que não suceda que os vossos corações se sobrecarreguem com o excesso do comer e do beber, e com os cuidados desta vida, e para que aquele dia vos não apanhe de repente… Vigiai, pois, orando em todo o tempo, a fim de que vos façais dignos de evitar todos esses males, que têm de suceder, e de aparecer com confiança diante do Filho do Homem.” (Lc 21:34-36).
E lê-se nas Epístolas: “Sede sóbrios e vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda ao redor de vós como um leão que ruge, buscando a quem possa tragar.” (IPd 5:8).
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de março/1965-Fraternidade Rosacruz-SP)
Que dia frio! Espero não ser superalimentado novamente esta manhã. Se eu for, eu vou devolver, isso é tudo.
9h05min — Acabei de ser apresentado a um pungente copo de uísque escocês. Como isso me queima agora! No entanto, meu dono treme de alegria. Posso ouvi-lo dizer: “Não estou com vontade de comer muito hoje”. Ah, estou ficando tonto e sufocado com as grandes quantidades de nicotina dos charutos!
9h20min — Duas xícaras grandes de café forte acabaram de descer pelo “elevador de comida”, enquanto meu dono estava lendo o jornal da manhã. Grandes pedaços de bacon de café da manhã e biscoitos quentes estão chegando… Eu gostaria que ele mastigasse um pouco mais. Se ele soubesse quanto trabalho desnecessário ele me causa dessa maneira! E pensando bem, hoje é “dia sem carne”. Gostaria de saber se vou descansar um pouco.
9h50min — Fui levado às pressas para uma sorveteria enquanto esperava o carro. Um sundae de nozes e um copo de água gelada acabaram de chegar. Ah, como estou com frio agora! Isso não é suficiente para mim, ele acredita, então comprou cinco centavos de amendoim salgado, com o qual estou sendo alimentado novamente.
10h40min — Um copo de água gelada. Como eu gostaria que ele respirasse pelas narinas em vez de engolir ar. Por que meu dono deveria ignorar suas narinas?
12h10 — Ele decide que não está com muita fome, então me manda apenas um leite maltado com chocolate, um ovo e sorvete: outro choque frio para meus nervos já enfraquecidos. Depois de encontrar mais alguns amendoins no bolso, ele os enviou para mim. Estou novamente sem fôlego pelos efeitos de outro Havana.
13h25min — Ouvi uma discussão com a estenógrafa por chegar tão tarde, o que me fez tremer e enjoar.
14h15min — Por cerca de uma hora não me incomodou; então, de repente a filha entrou com uma grande caixa de doces e, claro, o papai não me negligenciou.
15h55min — Outro charuto!
16h20min — Eu pude ouvi-lo resmungar: “O leite maltado deve ter azedado esta manhã”.
17h15min — Foi convidado a tomar uma bebida como aperitivo antes de ir para casa. Então um highball escocês foi derramado em mim.
18h05min — A caminho de casa: como eu sofri quando fui levado para a sala de jantar para a janta. (Se você possui muito dinheiro, diga gentilmente “banquete”; caso contrário, você chama de jantar). Ouvi meu dono se gabar de não comer mais de duas vezes por dia. (Ele deveria ter dito “uma vez”, pois começa de manhã e termina à meia-noite.
18h15min — Na mesa: vitela, purê de batatas, picles embebidos em vinagre, pão fresco com manteiga, pimenta, mostarda, molho, queijo, sopa, peixe, pudim, café, pão de ló e outras coisas semelhantes.
19h05min — A família vai ver um filme e, claro, sou levado.
21h10min — Uma cereja esmagada antes de voltar para casa. Mas ninguém queria voltar para casa. Passeio de bonde.
21h45min — Um pedaço de torta de amora veio na minha direção ao chegarmos em casa. Fiquei tão desesperado que me revoltei.
21h46min — Devolvi a torta.
21h47min — Devolvi as cerejas esmagadas.
21h48min — Devolvi as batatas, picles, queijo, pudim e bolo.
21h49min — Então devolvi o molho.
21h50min — A esposa do meu dono chamou um médico e disse: “O leite maltado ou o sorvete deveria estar estragado, pois certamente não foi o molho bom e delicioso”. Enquanto isso, eu estava em convulsões e ninguém parecia se importar.
22h30min — O médico chegou.
22h33min — O médico (para meu dono): “Você comeu muito hoje?”.
Meu dono: “Ah, não, doutor! Eu como bem pouco; nunca mais do que duas vezes por dia”.
O médico: “Como está o seu apetite?”.
Meu dono: “Muito ruim; raramente desejo comida”.
O médico: “Você tem feito exercício?”.
Meu dono: “Eu deveria dizer que sim! Tenho todo exercício que posso fazer no escritório. Metade do tempo morro de preocupação com os erros da estenógrafa e com os clientes”. O médico (lentamente e um tanto hesitante): “Bem, eh, eh, eu acredito que você realmente precisa é de mais descanso. Em outras palavras, tenha férias de vez em quando, o que pode aumentar seu apetite. Beba mais água, coma bastante comida nutritiva e não trabalhe demais. Você deve obter esta receita”.
Meu dono: “A propósito, doutor, você acredita que fumar um pouco me faria mal às vezes?”.
O médico (a ponto de sair): “Quantos cigarros você fuma por dia?”.
Meu dono: “Eu nunca fumo ‘pregos de caixão’, doutor; fumo os melhores havanas; apenas seis ou sete por dia”.
O médico: “Bem, reduza a quantidade e não os inale; não beba muitos estimulantes”.
Meu dono: “Ah, doutor, eu não bebo, exceto um litro ou mais de uísque semanalmente”.
O médico: “Um pouco demais, senhor”.
Meu dono: “Quanto te devo, doutor?”.
O médico: “Cinco dólares vai ficar bem”.
Meu dono: “Tudo bem, doutor. Aqui está”.
O médico: “Boa noite”.
Meu dono: “Boa noite, doutor. Obrigado”.
(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross de dezembro/1918 e traduzido pelos irmãos e irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil)
Nosso Corpo Denso é uma máquina esplendidamente organizada e, em grande medida, autoajustável. Mas, mesmo a melhor máquina fica fora de serviço, se não for mantida em funcionamento por alguém que conheça seu mecanismo e, portanto, evite que sua complexa estrutura seja danificada. Se, devido ao desgaste ou ao estrago, manifestar-se um funcionamento impróprio, a mão hábil será capaz de consertar o instrumento e ele será de novo útil.
No entanto, quantos de nós sabem alguma coisa sobre a máquina mais maravilhosa na terra de Deus, o veículo mais perfeito que possuímos: o nosso Corpo Denso? Fingimos operar essa máquina delicada, abusamos dela todos os dias e de muitas maneiras, pecando contra a lei e, depois, culpamos todos os outros, exceto o verdadeiro culpado, quando o pobre e maltratado Corpo Denso se recusa a trabalhar.
Muitos, de fato, são os pecados de omissão e ação responsáveis pela doença. Mas, um dos pecados mais comuns de todas as épocas é a gula. Não vivemos para comer, mas comemos para viver. É seguro dizer que todos comemos demais. A razão física para a maioria das doenças é comer demais: empanturrar-se. Infelizmente, a profissão médica incentiva muita comida, principalmente nos momentos em que pouca ou nenhuma deve ser ingerida, para que o sistema entupido possa ter uma chance de se livrar dos venenos devido à comida que não foi digerida e está fermentando e se decompondo no intestino.
A questão da dieta é muito difícil. “A comida que é alimento para um é o veneno de outro”. Cada um é uma lei para si mesmo. Não se pode dizer o que e quanto uma pessoa deve comer. Muitos fatores devem ser considerados. Um ser humano que vive uma vida extenuante ao ar livre requer uma dieta diferente daquele que tem hábitos sedentários. Mais uma vez, o alimento adequado a um indivíduo saudável e robusto não serviria para uma pessoa cuja capacidade digestiva esteja prejudicada. Não se trata de quanto comemos, mas do quanto somos capazes de administrar, de construir carne e sangue sadios em nosso Corpo Denso. É algo relativo à digestão e isso significa quebrar a estrutura complexa dos alimentos em substâncias simples. Essas são absorvidas pelo sangue e transportadas para todas as células do nosso Corpo Denso; elas se tornam ossos, nervos, músculos, etc. Esse processo é chamado de assimilação.
Digerir significa decompor o alimento que comemos; para assimilar, para construir as partículas assim adquiridas em um corpo, de modo que somos de fato o que comemos. Todos estão ansiosos e querem saber o quanto comer, mas ninguém se pergunta o quanto consegue digerir. Como já foi dito, a maioria de nós come demais; tomamos muito mais comida do que o necessário para reparar o Corpo Denso; a máquina fica então entupida de cinzas e segue-se a doença e a enfermidade, porque o Corpo Denso não é capaz de digerir todo o combustível injetado; assim, a comida fermenta. Sentir o cheiro do conteúdo de uma lata de lixo meio podre nos dá uma ideia de como é o nosso interior nessas condições.
Suponha que nossa capacidade digestiva seja grande o suficiente para cuidar do suprimento excessivo de comida; mesmo nesse caso muita energia nervosa é desperdiçada, a qual poderia ser usada pelo Aspirante à vida superior para um propósito mais nobre. Além disso, muito mais produtos residuais devem ser eliminados pelos rins, intestinos, pulmões e pele. Por fim, chega o momento em que a pobre máquina fica sobrecarregada, quebra e todas as doenças ou enfermidades se manifestam. É então que clamamos por ajuda, que é dada pela Fraternidade Rosacruz; no entanto, para ficarmos bem temos que aprender a refrear nosso apetite, uma coisa difícil, mas que oferece ampla oportunidade à autodisciplina e à abnegação. Além da vantagem espiritual que ganhamos ao superar os desejos de gula do Corpo Denso, o sacrifício é cem vezes recompensado pela força do Corpo Denso, pela clareza e pela tranquilidade da Mente, que é a nossa recompensa.
Como poderíamos trabalhar na “vinha do Senhor”, se não houvesse uma única deficiência para destruir nossa capacidade de concentrar as forças! O doente, infelizmente, não passa de um pobre trabalhador e é loucura perder tempo na ociosidade porque estamos doentes, quando podemos fazer o bem e conhecer a alegria, o prazer de trabalhar como cooperador de Deus!
A maioria de nós, ao refletir sobre o assunto, reconhece que come demais, mas podemos comer com moderação e ainda pecar contra as leis naturais. A combinação de alimentos é tão importante quanto a qualidade deles. Tanto a moderação quanto o discernimento são essenciais para construir bem e com sabedoria o “Templo de Deus”, que é o nosso Corpo Denso.
(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross de junho/1916 e traduzido pela Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)