Estudando a Filosofia Rosacruz, compreendemos que estamos em um Esquema de Evolução e nele há um Caminho de Evolução que “nos leva de volta para Deus”, de “onde viemos e para onde estamos voltando”.
Sabedor disso, surge a pergunta: o que devo fazer para não mais me desviar? Essa é a pergunta de todo o Aspirante a vida espiritual e a resposta é sempre a mesma, nos fornecida por Cristo: amar seus semelhantes de maneira que queira sempre ajudá-los e servi-los com amor, sabendo que todos somos filhos de Deus; procurar fazer sempre o bem pelo simples prazer de fazer o bem, cooperando assim com o trabalho do Cristo pela redenção da humanidade.
Afinal, Cristo nos ensinou que: “Eu sou o bom pastor: o bom pastor dá sua vida pelas suas ovelhas.” (Jo 10:11).
E, mais: “Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas me conhecem, como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou minha vida pelas minhas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil: devo conduzi-las também; elas ouvirão a minha voz; então haverá um só rebanho, um só pastor.” (Jo 14:16).
Mas, nos avisou que há outros que podem nos distanciar da Evolução: “quem não entra pela porta no redil das ovelhas, mas soube por outro lugar, é ladrão e assaltante; o que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A este o porteiro abre: as ovelhas ouvem a sua voz e ele chama as suas ovelhas uma por uma e as conduz para fora. Tendo feito sair todas as que são suas, caminha à frente delas e as ovelhas o seguem, pois conhecem a sua voz. Elas não seguirão um estranho, mas fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos”. (Jo 14:1-5).
Porém, se Deus faz nascer o sol para o justo e para o injusto; se Ele mora no coração de todo ser, mesmo naqueles que não O ama; quem somos nós para fazer menos? Devemos, portanto, fazer com que o nosso amor e a nossa Luz chegue a cada irmão e a cada irmã, para que com o nosso exemplo, possamos fazê-lo retornar ao Caminho que o leva a Deus. Esse caminho reto e estreito, para cima e para frente: o Caminho da Evolução. Cristo, nessa passagem, nos dá o motivo pelo qual Ele é “a verdadeira Luz”.
Para entender o que significa ser “bom pastor”, bem como “Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil”, façamos uma viagem a um longínquo passado no nosso Caminho de Evolução. Atualmente estamos no quarto Período do nosso Esquema de Evolução, o Período Terrestre. Como todos os outros Períodos, este tem 7 Globos (nomeados de A, B, C, D, E, F e G), por onde nós passamos 7 vezes (também chamado de 7 Revoluções). Durante a nossa peregrinação pela quarta Revolução no Globo D, tivemos mais divisões no nosso Caminho de Evolução. Tais divisões são conhecidas como Épocas. Estamos na quinta Época, conhecida como Época Ária.
Na primeira Época, a Época Polar, nós formamos, por assim dizer, nosso Corpo Denso. Na segunda Época, a Época Hiperbórea, nós vitalizamos esse Corpo Denso por meio da interpenetração de um Corpo Vital. Com isso, na segunda Época, nós possuíamos um Corpo Denso e um Corpo Vital. Éramos hermafroditas, ou seja, éramos uma unidade criadora. Toda nossa força criadora nós projetávamos de nós mesmos. Nada guardávamos para nós. Expressávamos o amor na forma mais pura, como os Anjos o fazem.
Com o decorrer do tempo, houve a necessidade de construirmos um cérebro e uma laringe. Para isso, foi necessária uma divisão da bipolar força criadora: metade foi destinada para a construção destes novos órgãos e a outra metade continuou sendo usada para a geração. A partir daí cada um de nós teve que buscar a cooperação de outro ser para a geração e a própria continuação de se renascer aqui (Houve a divisão dos sexos e a necessidade de buscar seu polo oposto: se renascido como homem, busca quem estava renascido como mulher, e vice-versa).
Começamos a amar egoisticamente para gerar novos Corpos e a amar egoisticamente também para expressar o pensamento aqui na Região Química do Mundo Físico, porque desejamos obter conhecimento. E como semelhante atrai o semelhante, atraímos para nós mesmos seres de mesma natureza.
Como em toda Onda de Vida, a dos Anjos também possuía uma classe de seres atrasados, conhecidos como Espíritos Lucíferos, Anjos Lucíferos ou, ainda, Anjos caídos. Os Anjos fazem parte de uma Onda de Vida que não necessita de cérebro para obter o conhecimento. Porém, esses atrasados precisavam e, o pior, não tinha a capacidade de construir um. Estavam a meio caminho entre os Anjos e o ser humano. Eram os Espíritos Lucíferos. Então, quando desenvolvemos um cérebro esses seres perceberam uma oportunidade de prosseguir a sua evolução. Precisavam descobrir como penetrar no cérebro humano.
Enquanto isso, nós prosseguíamos no nosso Esquema de Evolução. Estávamos na terceira Época, a Época Lemúrica. Não tínhamos a menor consciência do nosso Corpo Denso. Nossa consciência não apresentava o nível da atual de desenvolvimento ou consciência de vigília na Região Química do Mundo Físico. Quando renascidos como seres do sexo feminino, éramos estimulados a expressar o polo negativo da força criadora, a imaginação. É graças à imaginação que, quando renascidos como seres do sexo feminino – mulher – conseguimos formar um corpo em sua matriz.
Naquela Época toda a nossa consciência estava enfocada nos Mundos espirituais. Quando renascidos aqui como seres do sexo feminino, observávamos, ainda que muito vagamente, que nós e os outros seres humanos possuíamos um Corpo Denso e, que muitas vezes, os que estavam ao seu redor perdiam esse Corpo Denso; isso a confundia muito. A imperfeita percepção do Mundo Físico nos impossibilitava de revelar aos outros que eles haviam perdidos seus Corpos Densos!
Os Anjos não nos davam informações sobre o porquê desta imperfeita percepção. Foi aí que surgiram os Espíritos Lucíferos. Esses seres entraram pela coluna vertebral até próximo ao cérebro quando renascíamos como seres do sexo feminino – mulher. Contou-nos o que acontecia, tornando-nos consciente do nosso Corpo Denso. Pediu-nos, quando renascíamos como seres do sexo feminino – mulher – para falarmos aos seres do sexo masculino – homem – e ensinou-nos como, juntos, podíamos criar novos corpos quando quiséssemos. Por causa da consciência interna, voltada aos Mundos espirituais e, também, porque os Espíritos Lucíferos tinham entrado pela medula espinhal, enquanto renascíamos como seres do sexo feminino – mulher – nós vimos estes Espíritos associando-os como serpentes. A partir daí nós tomamos para nós mesmos o direito de praticar o ato gerador a nossa vontade, ignorantemente. Comemos o fruto da “Árvore do Conhecimento” e conhecemos o bem e o mal. E mediante o contínuo abuso dessa força sexual criadora, chegando à degeneração, a nossa consciência ficou tão focada no Mundo Físico que hoje uma boa parte de nós considera essa vida terrestre como a única e tememos a morte por desconhecer o que há do outro lado.
Se, por um lado deixamos de ser um autômato, convertendo-nos num ser que consegue expressar seu pensamento aqui, por outro tornamo-nos sujeito a tristeza, dor e morte, vivemos em peregrinação sem paz e sem tranquilidade.
Cristo veio ao mundo para salvar-nos do pecado, da tristeza e morte. “Rasgou o véu do templo” e abriu a Iniciação para todos que quiserem. Todos, agora, têm acesso aos mistérios ocultos e podem conhecer todo o Esquema de Evolução!
Assim, Ele chamou a si mesmo de a “verdadeira Luz“. Aos que vieram antes dele, chamou de “ladrões e bandidos”, porque roubaram de nós a paz, tranquilidade e visão espiritual!
Vejamos, agora, a revelação da simbologia presente nestes versículos: “Como o Pai me conhece, assim Eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas minhas ovelhas. Tenho outras ovelhas que não são desse aprisco; importa que eu as trouxesse. Elas ouvirão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor” (Jo 10:15-16).
Com estas palavras Cristo nos revela, em símbolos, a amplitude da sua obra: a Fraternidade Universal!
No seu lar celestial, que é o Mundo do Espírito de Vida, Cristo executa a primeira parte da sua obra. O Mundo do Espírito de Vida é o mundo que se difunde pelo espaço interplanetário e interpenetra todos os Astros (Planetas, satélites naturais e outros corpos siderais) do nosso Sistema Solar. É o primeiro Mundo, debaixo para cima, onde cessa toda a separatividade. É onde a Fraternidade é um cotidiano.
O veículo mais inferior que o Cristo possui, com o qual é mais acostumado a funcionar, é composto por materiais do unificante Mundo do Espírito de Vida (apesar de que, como um ser da Onda de Vida dos Arcanjos, Ele ter a capacidade de construir um Corpo de Desejos, mais denso do que um corpo construído de material do Mundo do Espírito de Vida).
Portanto, o trabalho específico do Cristo no Sistema Solar, é o de correlacionar todos os Astros e os seres vivos que neles habitam, numa Fraternidade Universal, unindo-os como irmãos, filho de Deus. Essas são as “outras ovelhas que não são desse redil <aprisco>”.
Outra parte do trabalho do Cristo ocorre quando Ele alcança o Mundo do Espírito Divino, o Trono do Pai. O Mundo do Espírito Divino é o Mundo que correlaciona todos os Astros de todos os Sistemas Solares do Universo. Nesse Mundo, o trabalho do Cristo é o de correlacionar todos esses Astros e seus seres vivos numa Fraternidade Universal.
A terceira parte do trabalho do Cristo é desenvolvida aqui na Terra. Cristo como o Regente do Planeta e o guia da humanidade específica seu trabalho em unir-nos numa Fraternidade tendo Cristo como Irmão Maior. Quando isso ocorrer, o amor se fará altruísta e a Fraternidade Universal se realizará completamente e cada um trabalhará para o bem de todos. Estaremos na Sexta Época, a Época da Nova Galileia.
Atualmente, do centro do Planeta Terra Ele envia o impulso para o arrependimento e a reforma íntima de cada um de nós, e graças a esse seu sacrifício anual estamos nos tornando mais puros e regenerados. Essas também são as “outras ovelhas que não são desse aprisco” e “haverá um só rebanho e um só pastor“.
Note que em “eu sou a porta; se alguém entrar por mim será salvo; entrará, sairá e encontrará pastagens” temos um motivo para buscarmos sempre à consolação e o amparo divino, desapegando-nos de toda consolação exterior, baseada no próprio ser humano ou nas coisas materiais, porque “o mercenário e o que não é pastor, de quem as ovelhas não são próprias, vê vir o lobo, deixa as ovelhas, foge e o lobo arrebata, porque é necessário e porque não se importa com as ovelhas“. Perceba a esperança e a segurança que o Cristo nos dá! Semelhante à outra passagem quando ele diz: “estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 28:20), então, o que falta é estarmos com Ele!
Note que em “como o Pai me conhece, assim eu conheço o Pai e dou minha vida pelas minhas ovelhas” fica clara a perfeita harmonia entre o Filho (Deus Filho) e o Pai (Deus Pai).
E a esperança e a confiança que tanto procuramos, nós podemos encontrar quando Ele disse: “Eu e o Pai somos um.” (Jo 10:30). E, realmente, o Cristo dá a Sua vida pelas suas ovelhas senão vejamos o sacrifício anual que um ser com tal grau de onisciência, onipresença e onipotência se submete, ao ficar confinado às baixas e cristalizantes vibrações do nosso Planeta Terra, dando Sua vida, Seu amor e Sua luz para que nos possamos continuar existindo e progredindo.
Lembramos sempre que “Cristo mesmo preparou o caminho para quem o deseje” e Ele ajudará e abençoará a todo verdadeiro investigador que deseje trabalhar pela Fraternidade Universal, sempre, aqui, agora até a sua realização total!
Que as rosas floresçam em vossa cruz
O Ecos de um Centro Rosacruz tem como objetivo informar as atividades públicas de um Centro, bem como fornecer material de estudo sobre os assuntos estudados durante o mês anterior:
1. Para acessá-lo (formatado e com as figuras) com as seguintes atividades que desenvolvemos em março, com as seguintes sessões:
CLIQUE AQUI: ECOS nº 70 – Março de 2022
2. Para acessar somente os textos (sem a formatação e as figuras):
A Fraternidade Rosacruz é uma escola de filosofia cristã, que tem por finalidade divulgar a filosofia dos Rosacruzes, tal como ela foi transmitida ao mundo por Max Heindel. Exercitando nosso papel de Estudantes da Filosofia Rosacruz, o entro Rosacruz de Campinas-SP-Brasil, edita o informativo: Ecos.
Informação
De acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) na prevenção do avanço da pandemia de corona vírus (Covid 19), as atividades presenciais continuam suspensas em nossa sede em Campinas-SP por tempo indeterminado. Nossas reuniões semanais estão ocorrendo virtualmente.
Atividades gerais ocorridas em nosso Centro Rosacruz no mês de Março/2022:
https://www.facebook.com/fraternidaderosacruz/,
https://business.facebook.com/FraternidadeRosacruzCampinas/;
https://www.instagram.com/frc_max_heindel/ e
https://www.youtube.com/c/TutoriaisEstudosFraternidadeRosacruzCampinas
ABRIL – Sol transitando pelo Signo de Áries (março-abril)
Áries é uma das duas Hierarquias Zodiacais tão exaltada que seu nome faz tempo que se perdeu na memória humana. Sabe-se, no entanto, que Áries, uma Hierarquia ígnea, mantém o segredo da vida, em si mesma. Todas as Religiões conservam, pelo menos, um fragmento dessa verdade, posto que o fogo é simbólico da Deidade em todas as crenças do mundo. Como vimos acima a Quaresma culmina com o Sol em Peixes, quando os raios desse Signo da Água se derramam sobre a Terra. Esse é o último ato das Hierarquias Zodiacais antes de se produzir a liberação do fogo celeste, por meio do Signo de Áries, que provoca o nascimento do ano novo espiritual ou Rito da Ressurreição na Páscoa. Então, ocorre uma união alquímica entre a Água de Peixes e o Fogo de Áries, resultando em um incremento de luz e de poder para a vida abundante.
6/3-Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap XIV – Análise Oculta do Gênesis – Involução, Evolução e Epigênese
Como definimos: Involução, Evolução e Epigênese
Sabemos que o Livro do Gênesis faz parte de um conjunto de 5 Livros na no Antigo Testamento na Bíblia conhecido como Pentateuco mosaico, pois foram todos escritos por Moisés. Quais são os nomes dos outros 4 Livros?
Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
13/3-Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap XIV Análise Oculta da Gênesis – Uma Alma Vivente?
Significa sopro, respiração
Em que parte da Época Lemúrica ocorreu a insuflação do Alento da Vida (Nephesh) por Jeová?
Entre o princípio e a metade da Época Lemúrica e, provavelmente, depois que a Lua foi arrojada da Terra:
O alento da vida (nephesh) é diferente no ser humano e no animal?
Não. É o mesmo no ser humano e no animal. Ambas as formas (do animal e do ser humano) são sustentadas pelo sopro
O que significa à expressão: “todos (seres humanos e animais) vão para o mesmo lugar”?
“Como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego (nephesh)”. Há, porém uma distinção bem definida entre Espírito e Corpo, pois sabemos que “quando o Cordão Prateado se rompe, o corpo volta ao pó de onde foi tirado e o Espírito retorna a Deus, de onde saiu”. A palavra morte em parte alguma está associada ao Espírito.
Os animais mortos, naturalmente, juntam-se a seus Espíritos-Grupo novamente.
O Animal tem Alma?
Sim. A Alma dos animais está no sangue. O Espírito-Grupo dirige os animais através do sangue.
“No sétimo dia, Deus descansa”. O que isso quer dizer?
Que a partir desse momento, o ser humano deve trabalhar por sua própria salvação.
O Tríplice Espírito deve completar a obra do plano iniciado pelos Deuses.
O que é a Alma para o Espírito?
É como o coração para o Corpo Denso; é a força onde palpita, onde sente, onde se expande, onde alegre ou triste palpita essa Alma;
Como cresce a Alma Consciente?
Pela ação, pelos impactos externos e pela experiência
Como cresce a Alma Intelectual?
Pelo exercício da memória, que liga as experiências passadas às presentes e os sentimentos por elas engendrados.
Como cresce a Alma Emocional?
Pelos sentimentos e emoções gerados pelas ações e pela experiência.
21/3-Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap XIV Análise Oculta da Gênesis – – A Costela de Adão
Na Época Polar
Final da Época Lemúrica
Precisávamos nos expressar no Mundo Físico e criar a partir dele. Para isso precisávamos construir órgãos criadores. Esses órgãos são: a laringe e o cérebro. Por serem criadores, eles deviam ser criados e mantidos pela força sexual criadora.
Não, Antes da necessidade de criação desses órgãos, essa força era utilizada só para criar outro Corpo Denso, ou seja, só para a propagação.
Como só metade dessa força passou a ser destinado para criação de outro Corpo Denso, cada um de nós teve que procurar a cooperação de outro ser que possuísse a outra metade complementar.
Sim. É importante salientar que sexo só tem a ver com a expressão do Corpo Denso. O Espírito, o Ego, nós de fato, é bissexual. Em cada renascimento expressamos ou o polo feminino ou o polo masculino com o único objetivo de melhor aprender as lições a que estamos destinados.
28/3-Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap XIV Análise Oculta da Gênesis – Os Anjos da Guarda
Não mais, no conceito que muitas pessoas tem. Enquanto estávamos sob a égide das Religiões de Raça, fornecidas pelo Deus de Raça – Jeová, tínhamos uma individualidade e uma personalidade incipientes e corríamos riscos de perder nossos Corpos Densos. Jeová então, destacou um Anjo da Guarda para cada ser humano que estava renascido aqui, para que agisse como guardião, até que o espírito individual fosse suficientemente forte e pudesse emancipar-se de toda influência externa. Isso ocorreu entre a Época Lemúrica até a Era de Áries na Época Ária.
Quando Cristo veio pela primeira vez e instituiu a nova Religião, a Religião do Filho, deixamos de ter um ser da Onda de Vida angélica, um Anjo, destacado para cada um de nós como um Anjo da Guarda.
Porque, a partir da vinda do Cristo, o “véu do Templo foi rasgado”, fornecendo a mesma oportunidade para cada Ego humano, com uma Individualidade e Personalidade forte o suficiente para guiar, não somente o seu veículo denso (o Corpo Denso), mas todos os outros veículos (Corpo Vital, Corpo de Desejos e a Mente).
O próprio Cristo – ele é o nosso “guarda”, o nosso Salvador, o nosso Redentor, o Regente da Terra que está sempre conosco, 24 horas por dia. Ele nos estimula e nos fornece tudo que precisamos para desenvolver, em cada um de nós o Cristo interno, de “dentro para fora”, como ele ensinou por meio da sua Religião Cristã – a Religião do Filho.
Sangue: veículo do Ego. O Ego ou Espírito tem seu assento no sangue, funcionando e controlando seus veículos através dele.
Produzirá, fatalmente, a destruição da forma de vida inferior, pois o Espírito mais evoluído pode escapar às difíceis condições impostas pelo veículo menos desenvolvido.
O Espírito individual era muito débil, impotente, completamente incapaz de guiar seu veículo denso. Portanto, foi necessário que alguém, muito mais evoluído, ajudasse o espírito individual e, gradualmente, preparasse o caminho para uni-lo completamente aos seus instrumentos.
Nesse estágio, ele exerce essa proteção, como um Espírito de Raça, de tribo, de comunidade ou de família, até que cada indivíduo se torne capaz para agir em plena harmonia com as Leis Cósmicas.
Eram a humanidade do Período Lunar, que aprendeu a construir seus veículos mais densos de matéria etérica nesse Período, como nós aprendemos agora a construir nossos Corpos com os elementos químicos que compõem o Globo Terrestre.
Pertencem a uma corrente de evolução diferente da nossa, como o são os Espíritos humanos com os dos animais atuais. Seus corpos foram construídos com Éter, pois o Éter era o estado mais denso da matéria naquele Período.
Os Anjos ajudaram os seres humanos a propagar-se, e os ajudam de várias formas atualmente.
Em certo sentido, portanto, deve-se agradecer a Lúcifer pelo que tem feito por nós. Lúcifer tem assumido um papel importante na criação do ser humano como ele hoje existe.
Os Lucíferos trouxeram aos seres humanos o conhecimento do bem e do mal. Anteriormente, só conhecíamos o bem.
Eles também nos permitiram exercer o nosso livre arbítrio e desenvolver o nosso instinto criador.
O elemento de ferro no sangue foi também introduzido por Lúcifer, capacitando o ser humano a produzir sangue quente no corpo, tornando-se um Espírito interno.
O erro foi nosso em ABUSAR da utilização da força sexual criadora.
Não, nenhum deles tem as asas de pássaros que se veem nos quadros, mas há alguns seres no Mundo espiritual que têm apêndices semelhantes às asas. Tais apêndices não têm o objetivo de prover a capacidade de voar ou de se mover no espaço.
São correntes de força que se exteriorizam e que podem se dirigir em uma ou outra direção da mesma forma que nós, seres humanos, usamos nossos membros.
Alguns Artigos Publicados nas redes sociais no mês de março:
Sabemos que “a morte não existe”!
Não como muitas pessoas pensam: morreu aqui, acabou. Ou, morreu aqui vamos para um céu, ou um purgatório ou, ainda, para um inferno. Ou, pior ainda, “não sei e vou deixar para pensar quando estiver próximo dela” (!?)
Aprendemos na Fraternidade Rosacruz que ao desencarnarmos aqui, nascemos nos Mundos invisíveis (também chamado de Mundos celestiais), da mesma forma quando renascemos aqui, deixamos os Mundos invisíveis.
Sim, a “morte não existe”. Existe sim uma continuidade da vida, aqui e lá, sempre!
Devemos nos emancipar do medo da morte.
Por acaso não ouvimos falar: “a única certeza que temos é a morte.”
Se ficarmos apegados ao luto, nos fecharmos para a vida que aqui continua, ficamos sempre tristes, atrapalhamos a vida de quem partiu.
Eles precisam, após a morte, tranquilidade, um ambiente de calma e silêncio para passar um dos mais importantes acontecimentos que ocorre na nossa vida: rever o panorama da vida que findou e seguir seu caminho; receberem sempre a ajuda e os cuidados que precisam, caso contrário, correm o risco de ficarem presos às Regiões mais densas dos Mundos invisíveis.
Sentiremos saudades, sim, mas devemos respeitar os que partiram. Não devemos ficar em prantos, lamentações, tristes o tempo todo, se lamentando, afinal precisamos continuar nossa jornada, temos que cuidar bem do nosso Corpo Denso, seguir nossa vida.
Podemos ajudar fazendo preces para auxiliar quem partiu, mas sempre a terminando com: “sempre feita a Sua vontade (a vontade de Deus) e não a minha”.
Procuremos compreender que a morte do Corpo Denso – o físico -, no momento devido (e sempre é e será no momento devido), é a maior bênção que a pessoa pode receber.
Nenhum de nós possui um Corpo tão perfeito que possa viver para sempre. Não comemos, ainda, do fruto da “Árvore da Vida”.
Em muitos casos, os anos marcam os pontos fracos dos nossos veículos em grau crescente, cristalizando e transformando-os cada dia mais, numa carga que abandonaremos com satisfação.
Temos o conhecimento de que ajudaremos a construir um novo Corpo Denso (bem como todos os outros Corpos e veículos que precisaremos) e um novo começo numa época futura, num novo Renascimento e, assim, poderemos aprender um número maior de lições (baseadas em experiências) nessa Escola da Vida.
Sim, voltaremos aqui!
Os Ensinamentos Rosacruz nos ajudam muito a entender esse momento.
Procuremos estudar e veremos a morte de outra forma e com segurança, sem medo.
Afinal, “a morte não existe”!!!
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“A quem muito é dado, muito será exigido”
Já ouvimos a frase: “A quem muito é dado, muito será exigido”, não é?
Então, cabe a nós Estudantes, Probacionistas e Discípulos Rosacruzes sempre nos lembrarmos dessa frase.
Afinal, se recebemos, temos o dever de dar, ou seja, um ser extraordinário despendeu muitíssimo do seu tempo para nos passar ensinamentos valiosos cabe, então, a nós fazermos a nossa parte, divulgando de maneira clara e correta tais ensinamentos.
No mínimo, para nos estimular lembremos do evento na vida de Cristo chamado de Lava-pés e seu significado místico para o treinamento esotérico de um Estudante.
Com certeza ajudaremos a muitos.
Max Heindel, fundador da Fraternidade Rosacruz, recebeu a sublime missão de ser o Mensageiro dos Irmãos Maiores para transmitir os Ensinamentos Rosacruzes, e o fez de corpo, alma e muito amor. Totalmente desinteressado e sempre buscando servir a divina essência em cada irmão e irmã com quem se relacionou.
Mereceu tão elevado encargo, certamente, pelo seu indescritível impulso interno de encontrar a verdade, passar adiante e pelo seu caráter, constância e amor pelos seus semelhantes.
Levou a público a maravilhosa Filosofia Rosacruz, explicando com muita clareza os mistérios da vida, dando-nos fé, consolo e esperança em uma vida futura, bem entendida e bem vivida.
Max Heindel plantou uma fecunda semente – a Fraternidade Rosacruz – que germinou, cresceu, tornou-se frondosa árvore, floresceu e frutificou.
Sob ela nos abrigamos. Suas flores perfumam nossas vidas e seus saborosos frutos alimentam nossas almas.
Temos, então, em nossas mãos uma grande responsabilidade, embora sejamos imperfeitos, de nos convertermos em auxiliares dos Irmãos Maiores, pregando o Evangelho, curando os enfermos e divulgando esses maravilhosos ensinamentos.
Que missão mais sublime podemos aspirar do que ajudar as criaturas de Deus e a Evolução do Mundo?
“A quem muito é dado, muito será exigido”.
Riquezas materiais, honras e glórias, são bens temporais, transitórios e efêmeros; porém os valores espirituais que acumulamos são o tesouro da alma (“a traça não rói e a ferrugem não destrói”) e jamais os perderemos.
Depende só e exclusivamente de nós.
O Conceito Rosacruz do Cosmos e a Bíblia nos ensinam que CRISTO “abriu o caminho” para todos, sem exceção.
Suas irradiações espirituais procuram tocar o coração, despertando o Espírito, e impulsionando-o à ação.
Esforcemo-nos, pois, até o limite de nossas capacidades para nos tornarmos receptivos a essas elevadas vibrações.
Harmonizemo-nos com os princípios da Nova Era, como Cristo nos ensinou.
Elevemos nossos profundos sentimentos de gratidão ao Pai Celestial, aos Irmãos Maiores e a Max Heindel pelas bênçãos que recebemos dessa maravilhosa Escola Filosófica Cristã, que é a Fraternidade Rosacruz.
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Coração Puro
Quando Cristo Jesus quis propor um modelo a Seus Discípulos, escolheu-o entre as pessoas sábias e poderosas? Não.
Cristo chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse-lhes: “Em verdade vos digo, se não se converterem e se não vos fizerdes como uma criança, não entrareis no Reino dos Céus”. (Mt 18, 2-3).
Essa sentença se tornou uma máxima Cristã!
Todos os ocultistas reconhecem a imensa importância desse ensinamento de Cristo, e tratam de “vivê-lo” dia a dia.
O que vemos em uma criança? Dentre outras coisas, vemos a simplicidade e a pureza.
A criança crê, ama e age, sem pensar em si mesmo, atendendo o impulso do coração; é isso que mais agrada a Deus!
Notemos e nos lembremos sempre que Deus não pede longas orações, nem eloquentes discursos, nem palestras bem elaboradas, nem demonstrações de intelectualidades, nem meditações profundas, mas uma vontade reta, uma intenção pura, um coração inocente; que não tenha outros desejos senão os Seus.
Um exemplo de comportamento e de modo de agir que Cristo Jesus nos ensinou, aprendemos aqui: “Bem-aventurados os que têm o CORAÇÃO PURO, porque eles verão a Deus” (Mt 5,8).
Note: Ele não nos ensinou dizendo que devemos ter uma intelectualidade imensa, uma facilidade em “repetir conhecimentos” e nem o carisma em fazer exposições.
Se formos bons e puros, interiormente, veremos e faremos tudo sem dificuldades, naturalmente, alinhados àquilo que escolhemos aprender nessa vida aqui e tudo compreenderemos que faz parte de um aprendizado.
Com certeza, quem caminha pelas trilhas que Cristo Jesus nos ensinou (tão explícitas nos quatro Evangelhos), tudo na sua vida se torna leve, o que para outros parecem tão pesado.
Um exemplo está na prática da humildade, pois a pessoa humilde, recebendo uma afronta e confusão, permanece em uma paz profunda e inabalável, pois confia em Deus e não nas coisas, prazeres e ilusões do mundo.
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A importância de uma atitude Otimista e Corajosa
Uma atitude otimista e corajosa é essencial à conservação da própria saúde, como também para poder auxiliar aqueles que se encontram enfermos ou doentes. A energia solar flui continuamente para dentro do nosso corpo através do baço, órgão especializado na função de atrair e especializar esse Éter universal.
No Plexo Celíaco este Éter transforma-se num fluido de cor rosa, atravessando todo o sistema nervoso. Por meio deles os músculos são movimentados e os órgãos executam as suas funções vitais. Quanto melhor se encontrar o nosso estado de saúde, tanto maior é a qualidade deste fluido solar, que somos capazes de absorver. Entretanto, da quantidade absorvida, somente uma parte é utilizada, e o excesso é irradiado do corpo seguindo direções retilíneas.
Devido a essas correntes invisíveis de força, os germes da enfermidade ou da doença não conseguem penetrar em nós, e os micro-organismos que os conseguem, associados aos nossos alimentos, são expelidos logo em seguida.
Não obstante a isto, ao emitirmos pensamentos de medo, aborrecimentos ou ira o baço se fecha, cessando então de especializar o fluido em quantidade necessária. Então as linhas de força se encurvam dando acesso fácil aos organismos nocivos à saúde, deteriorando os tecidos, órgãos e outras áreas do corpo originando assim a enfermidade ou a doença.
Sabemos os efeitos do medo, da ira, da cólera, etc., em nosso Corpo de Desejos. Realmente não são efeitos bons.
Esses pensamentos ao tomarem forma, com o decorrer do tempo, se cristalizam naquilo que conhecemos como bacilos.
De modo especial, os bacilos de enfermidades infecciosas são a incorporação do medo, da tristeza, do ódio, etc., que muito deveriam ser vencidos pela sua força oposta: a coragem, o amor e a alegria.
Quando nos aproximamos de uma pessoa contaminada, com uma enfermidade ou doença contagiosa, se estivermos com medo, trêmulos, com certeza iremos dirigir contra nós mesmos os micróbios venenosos. Infelizmente é o que dizemos de “deixar a porta aberta”.
Por outro lado, se da pessoa nos aproximarmos completamente livres de medo, com a intenção de ajudá-la, nem que seja com pensamentos positivos, orações, dizendo para nós mesmos: “que seja feita a vontade de Deus e não a minha”, escaparemos da infecção, principalmente se vermos a pessoa como um irmão, uma irmã, que está passando por um momento difícil, e para ela levarmos a nossa ajuda, o nosso amor.
O amor vence o medo!!! A Fé nos eleva!!! Sejamos corajosos sempre!!!
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A oração é como ligar um interruptor elétrico. Não cria a corrente; simplesmente fornece um canal através do qual a corrente elétrica pode fluir.
Da mesma maneira, a oração cria um canal através do qual a vida e a luz divinas podem se derramar em nós para nossa iluminação espiritual.
Se o interruptor fosse feito de madeira ou vidro, seria inútil; de fato, seria uma barreira pela qual a corrente elétrica não poderia passar, porque isso é contrário à sua natureza. Para ser eficaz, o interruptor deve ser feito de um metal condutor; então está em harmonia com as leis da manifestação elétrica.
Se nossas orações são egoístas, mundanas e eivadas (contaminadas) de desprezo pelo próximo, são como o interruptor de madeira; eles derrotam o próprio propósito a que se destinavam a servir, porque são contrários ao propósito de Deus.
Para ser útil, a oração deve estar em harmonia com a natureza de Deus, que é o Amor.
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Aprendemos e estudamos a fundo na Fraternidade Rosacruz a doutrina do Perdão dos Pecados, como nos ensinada por Cristo, na Sua primeira vinda.
Essa doutrina é desprezada por alguns filósofos muito avançados que têm a Lei de Consequência como suprema lei.
Na Fraternidade Rosacruz é nos demonstrado que ambas formam parte do esquema de melhoramento e aperfeiçoamento.
Essa doutrina de reconciliação fornece, às almas fervorosas, força necessária para lutar, apesar dos repetidos fracassos, e para conseguir a subjugação da natureza inferior.
Recordemos que muita gente não conhece as Leis de Renascimento e Consequência.
Tendo diante de si um ideal tão grande como o de Cristo, e crendo não ter mais do que curto número de anos de vida para realizar tão elevado grau de desenvolvimento, não teria sido a maior crueldade imaginável deixar todas as pessoas sem essa ajuda?
O grande sacrifício do Calvário, se bem que tenha servido para outros propósitos, converteu-se na Luz de Esperança para todas as almas fervorosas que estão se esforçando por realizar o impossível: efetuar numa única e curta vida a perfeição exigida pela Religião Cristã.
Afinal de contas, pensemos, houve um momento nesse Esquema de Evolução que para “perdoar os pecados de cada um, individualmente” era necessário e suficiente sacrificar os bens.
Só que esse momento terminou com a vinda do Cristo. A partir daí o que vale para “perdoar os pecados de cada um, individualmente” é que cada um se sacrificasse.
Não num único supremo sacrifício, como o de um mártir, o que teria sido comparativamente fácil, mas que, dia a dia, de manhã à noite, agisse misericordiosamente
com todos.
Deve se desprender do egoísmo e amar o próximo, como tinha amado a si mesmo.
Também, não lhe era prometida nenhuma recompensa visível e imediata; deve ter fé numa felicidade futura.
Será de admirar que as pessoas ache difícil realizar este elevado ideal de agir bem continuamente?
Quer se aprofundar nesse assunto e compreender como funciona? Acesse o Capítulo XV do Conceito Rosacruz do Cosmos aqui: https://fraternidaderosacruz.com/…/livros…/o-conceito/
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O Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz
Quando decidimos cuidar da parte espiritual em uma Escola como a Fraternidade Rosacruz significa que queremos começar a trilhar o Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz.
Iniciamos com a conquista do grau de Estudante Preliminar (fazendo com afinco, estudando seriamente e adquirindo os conhecimentos preliminares Rosacruzes por meio do Curso Preliminar de Filosofia Rosacruz); se aplicando em mudar nossa rotina implantando o evento: oficiação dos Rituais Devocionais do Serviço (Templo, Cura, Equinócios, Solstícios, Véspera de Natal) no nosso dia a dia procurando oficiá-los no mesmo lugar a fim de criarmos um local propício para devoção; dando atenção tanto para os conhecimentos obtidos pela razão como pelos conhecimentos obtidos pelo coração (e aqui cabe a participação em Religiões Cristãs, pois o Estudante Rosacruz está ciente do risco inerente que ele tem de se dedicar somente ao seu lado intelectual, razão, “cabeça” e, assim, se perder na intelectualidade, pois vai entendendo que intelectualidade nada tem a haver com espiritualidade); executando, nas horas em que permanece em consciência de vigília, todos os Exercícios Esotéricos que lhe vão sendo passados, focando as suas execuções por meio do serviço amoroso e desinteressado aos que estão no seu entorno, às pessoas com quem se relaciona; executando todas as noites o Exercício de Retrospecção da melhor forma que possa e, da mesma forma, o Exercício matutino da Concentração; sendo leal aos Ensinamentos Rosacruzes, estudando sempre e procurando aplicá-los no seu dia a dia, pois tais Ensinamentos são práticos e não deve ser aprisionado na memória, nem fazer parte da “lista de livros que já li”; procurando viver durante o dia como um Auxiliar Visível Consciente, conforme aprende na Filosofia Rosacruz.
E, assim, o Estudante Rosacruz começa a perceber que parece que tudo vira de ponta cabeça, tudo parece estar dando errado; às vezes enfrentando oposições nos lares, no trabalho, a saúde é afetada, e por aí vai.
Aí perguntamos: ” Por que essa grande mudança em nossas vidas”? Escolhemos seguir uma vida superior. O que está errado, então?
Será que devemos considerar que os acontecimentos adversos, ocorrem para o nosso próprio bem. Não acredita? Mas é a pura verdade.
Tudo está em conformidade com as Leis da Natureza, e Deus ajuda a todos que buscam crescer espiritualmente.
As provas são um sinal de progresso e uma causa de regozijo. Estávamos levando uma vidinha egoísta, com vícios, tranquilos demais, esquecendo que havíamos combinado pagar nossas dívidas contraídas em vidas anteriores – quando escolhemos o Panorama dessa vida com os eventos principais lá no Terceiro Céu -, esquecemos que estamos aqui vivendo sob a Lei de Causa e Efeito e, portanto, resgatando os “efeitos” adversos que geramos por termos colocados – mormente em vidas passadas – causas contrárias as Leis de Deus.
Agora que decidimos mudar, buscar por coisas elevadas, a justiça Divina veio nos colocar nos trilhos, pois a Lei de Consequência não falha. Agora é a hora de trabalharmos para nosso próprio progresso, pagando essas dívidas, uma a uma, com entusiasmo, com vontade.
Pensemos num vaso cheio de água por muito tempo, ao remexê-lo toda a sujeira que estava embaixo vem à tona, levando-nos a começar a fazer a limpeza para que a água volte a ficar limpa. Assim acontece conosco.
Estamos sim passando por “provas”. Estamos fazendo nossa “faxina”.
Enquanto estávamos a favor das águas, remando a favor da maré, tudo corria bem. Quando mudamos, tivemos a impressão de tudo estar dando errado, porém são apenas provas. Se soubermos passar, se entendermos, saberemos passar, não só estas, mas qualquer prova que vier.
Até quando? Até elas não existirem mais, pois a partir daí só gerando efeitos harmoniosos com as Leis de Deus, ou seja, só colocando em ação causas alinhadas às Leis de Deus. Na terminologia do Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz: a partir do grau de Adepto para cima, sendo que no grau de Irmão Leigo ou Irmã Leiga já nos encontramos resgatando os últimos efeitos adversos, sublimando-os por meio da aprendizagem e do exercício da virtude que eles endereçam.
No fundo as pessoas – dentro de si, na sua Individualidade, onde somos irmãos e irmãs, filhos e filhas de Deus – ao nosso redor, sabem que estamos agindo certo, mas preferem nos criticar, nos espezinhar, e ficamos sem entender o porquê.
Se formos perseverantes em fazer o bem, passaremos todas as provas com tranquilidade, seremos pessoas serenas, mais compreensivas, e o melhor: não desistiremos do que escolhemos: “Viver a vida superior”.
Se tudo estiver correndo bem nas nossas vidas, se tudo estiver certinho, aí sim é que devemos nos preocupar… Para um Aspirante à vida superior, não é tudo certinho, tudo mil maravilhas. Afinal, podemos estar sendo esteios, arrimos, “candeias que se colocam em cima de uma mesa para iluminar um ambiente”.
Estejamos preparados para todas as provas que vierem! Vale a pena!
Fraternidade Rosacruz – Algumas das perguntas que recebemos e que talvez possam ser dúvidas de mais Estudantes Rosacruzes
A correlação entre eles é total e clara nos Planos Cósmicos: o Verbo, segundo aspecto no primeiro Plano Cósmico e Cristo (responsável pelas atividades do princípio Sabedoria), segundo aspecto no sétimo Plano Cósmico (Diagrama 6 do Conceito Rosacruz do Cosmos).
Resposta: Caro irmão, por favor, nos diga onde está essa frase “Max Heindel ensinou que alguns espíritos de crianças ficam ao lado de suas futuras mães até que possam renascer; às vezes durante muitos anos. Quando chega o momento da fertilização, tal espírito simplesmente se joga dentro do útero” para que possamos analisá-la no original em inglês. O que sabemos é que quando há o processo de renascimento de um Ego, depois dele ter construído uma nova Mente, um novo Corpo de Desejos e junto com os “mortos” que estão no Segundo Céu e os elementais e ainda os Anjos do Destino, construído o novo Corpo Vital, e depois dos Anjos do Destino colocarem o Átomo-semente na cabeça do espermatozoide que irá fecundar o óvulo e colocarem a matriz do Corpo Vital no útero da futura mamãe o Ego orbita em torno da mãe por até 21 dias depois da fecundação, quando então ele entra no seu incipiente Corpo Denso e com a mãe continua a construção até o parto. Você tem mais detalhes sobre isso no Conceito, na sessão: Preparativos para o Renascimento.
Resposta: O conceito de indiferença nesse caso é bem diferente do conceito de Indiferença (veja que já é escrito com a letra “I” em maiúsculo, como sugere a norma gramatical portuguesa quando se quer utilizar uma palavra comum para significar outro conceito) preconizado pela Fraternidade Rosacruz. A Indiferença é um dos 2 Sentimentos que geramos no nosso Corpo de Desejos, quando o alimentamos de material da 4ª Região ou Região Central do Mundo do Desejo. Não quer dizer, necessariamente, que não “estamos nem aí” para com o assunto, porque o assunto “pode nos dar trabalho”, ou porque “é muito inferior a mim para me ocupar”, ou porque “não ganharei nada me interessando pelo assunto” ou, ainda, “tenho outras coisas mais importantes para me ocupar”, ou mais ainda “é tão desinteressante para mim que merece o meu desprezo” e coisas afins exemplos da indiferença no conceito mundano; ou seja: enchendo o Corpo de Desejos de material das 3 Regiões inferiores astutamente disfarçados de “indiferença”, tanto utilizando a força da atração (um tanto quanto sadismo), como a força de repulsão (egoísmo ou egocentrismo). No caso do conceito Indiferença na Fraternidade Rosacruz é quando utilizamos esse sentimento justamente para eliminar de nós mesmos quaisquer tentações de dispararmos as forças de atração ou de repulsão. Por exemplo: fomos ex-fumante, mas há uma situação em que estou servindo a alguém e estamos no meio de um ambiente em que todos estão fumando (quem já fumou sabe o quanto, muitas vezes, isso pode ser tentador – pelo menos em um certo tempo depois de deixar o vício). Se encho meu Corpo de Desejos com o material da 4ª Região por meio do sentimento de Indiferença, continuarei prestando o serviço o tempo que for necessário sem “nenhuma gotinha” de tentação tanto para atrair “a vontade de fumar” como para repelir “a tentação de fumar” – afinal ambas as forças me farão desviar do foco na prestação desse serviço, pois teria que “achar espaço no meu Corpo de Desejos” para encher de materiais das Regiões a fins, seja para atrair, seja para repelir.
Quanto a “neutralidade do juiz” é quase impossível ocorrer pois ele estará sempre se baseando e se respaldando nas “Leis dos homens” – afinal ele estudou e é pago para isso. E nesse caso, a indiferença se enquadra na astúcia de disfarçar as forças de atração e repulsão. Por isso que sempre houve irmãos e irmãs iluminados na “justiça dos homens” que criaram mecanismos para “melhorar essa neutralidade”: jurisprudência, recorrência a outras instâncias, mais audiências e até “pressão pública”.
Podemos exemplificar como se diante de uma briga eu tiver sinceramente uma vontade de ajudar de alguma de forma, a atitude Cristã seria me manter Indiferente a situação e, a partir desse ponto ativar a força de Atração às Regiões superiores do Mundo do Desejo, fazendo uma oração, por exemplo ou mesmo diante de um acidente… usando a minha força vontade para ajudar para não ativar as forças de Repulsão achando que está fazendo um Serviço, quando nos envolvemos ou nos impressionamos com o que está acontecendo. E quão difícil é fazer isso, especialmente porque o entorno de uma situação como essa sempre estará impregnado de materiais das 3 Regiões inferiores do Mundo do Desejo: seja dos brigões, seja das pessoas em volta torcendo por um, pelo outro ou só pelo prazer de “ver sangue”, fora o medo de sobrar alguma coisa para quem está de fora. Por isso que sempre ao vermos uma briga o melhor é passar ao longe fazendo uma oração para dissipar esse material e que Deus ilumine os irmãos brigões para que entendam que só o amor deve prevalecer!
Resposta: A mula e o burro são bichos cheios de problemas porque seus pais são de espécie diferente, cujos descendentes são estéreis. A mãe é uma égua e o pai um jumento. A mistura não dá certo. A mula (ou burro, se for macho, já que “mulo” não existe) é forte, boa para trabalhar, mas não se reproduz. O número de cromossomos nos gametas (células sexuais) da égua é 52. O do jumento é 56. Esse número cromossômico provoca duas consequências. A principal é que o burro não produz espermatozoides e a mula não tem óvulos. Portanto, não geram filhos. Além disso, os órgãos genitais desses animais não são perfeitamente desenvolvidos. Há outros animais híbridos como o barboto, mistura de cavalo com jumenta, e o zebroide, produto do cruzamento de uma zebra com cavalo. A união entre o jumento e a égua é estimulada porque o burro é um animal apropriado para trabalho pesado. O Espírito-Grupo se ressente quando seus súditos cruzam com outras espécies. Então, atira os pecados dos pais sobre os filhos, como vemos nos seres híbridos. Quando um cavalo e uma jumenta produzem uma mula, por exemplo, a mescla de sangue estranho destrói a faculdade propagadora, de modo que o híbrido não pode perpetuar-se. É uma abominação do ponto de vista do Espírito-Grupo, pois a mula não está definitivamente sob o domínio do Espírito-Grupo dos cavalos nem do dos jumentos, se bem que não esteja tão afastado de ambos que possa evitar sua influência. Se dois muares pudessem procriar, sua cria estaria ainda menos influenciada pelo domínio desses Espíritos-Grupo. Resultaria uma espécie nova, sem Espírito-Grupo, mas seria uma anomalia na Natureza, aliás, impossível enquanto os espíritos-animais não tiverem evoluído ao ponto de se bastarem a si mesmos. Se tal espécie pudesse produzir-se, careceria do instinto guiador, o impulso que, em realidade, é do Espírito-Grupo. Encontrar-se-ia em situação análoga à de uma ninhada de gatinhos arrancada da matriz antes do tempo normal do nascimento. Indubitavelmente, não poderiam bastar-se e morreriam. Agora…por que eles cruzam entre si? Porque como qualquer Espírito Virginal tem o livre-arbítrio para fazer o que quiser, mas também tem o dever de sofrer os efeitos dos atos que cometeu. Logicamente o Ego animal que praticou tal ação se atrasará no seu Caminho de Evolução, até voltar a renascer em um corpo de cavalo ou de jumento e não cometer mais esse pecado.
Resposta: Sem dúvida alguma!
A consciência é um atributo do Ego, de nós Espíritos Virginais da onda de vida humana manifestados.
Não é dos nossos Corpos.
A fim de funcionarmos no Mundo onde estamos, no Segundo Céu utilizamos o veículo Mente para coletar as informações da Região do Pensamento Concreto do Mundo do Pensamento e interagir com os seres que, também estão nesse Mundo, nesse momento do Ciclo de Rodas e Nascimentos.
Já no Terceiro Céu expressamos o maior nível de consciência que podemos entre todos os lugares que vivemos, pois aqui, na Região Abstrata do Mundo do Pensamento, não temos nenhum veículo que nos limita a tal manifestação.
SERVIÇO DE AUXÍLIO E CURA
Todas as semanas, quando a Lua se encontra num Signo Cardeal ou Cardinal (Áries, Câncer, Libra ou Capricórnio), reunimo-nos com o propósito de gerar a Força Curadora por meio de fervorosas preces e concentrações. Esta força pode depois ser utilizada pelos AUXILIARES INVISÍVEIS, que trabalham sob a direção dos IRMÃOS MAIORES com o propósito de curar os doentes e confortar os aflitos.
Nessas datas, as 18h30, os Estudantes podem contribuir com esse serviço de ajuda, conforto e cura, sentando-se e relaxando-se na quietude do seu lar ou onde quer que se encontre, fechando os olhos e fazendo uma imagem mental da Rosa Branca e Pura situada no centro do Símbolo Rosacruz. Em seguida leia o Serviço de Cura e concentre-se intensamente sobre AMOR DIVINO e CURA, pois só assim, você poderá fazer de si um canal vivo por onde flui o Poder Divino Curador que vem diretamente do Pai. Após o serviço de cura, emita os sentimentos mais profundos do amor e gratidão ao Grande Médico para as bênçãos passadas e futuras da cura
Datas de Cura:
Abril: 1, 8, 15, 21 e 28
““Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças; contudo nós o consideramos castigado por Deus, por Deus atingido e afligido. Mas ele foi traspassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados.” (Isaías 53: 4-5)
Os Anjos são a “humanidade” do Período Lunar, que antecedeu o Período Terrestre. Eles atuam em todos os Reinos onde haja vida e expressões importantes do Corpo Vital, especialistas que são no Éter, matéria componente do seu corpo mais denso. Desse modo, ajudam na formação e na manutenção da Onda de Vida Vegetal, Onda de Vida Animal e da Onda de Vida Humana.
Os Anjos Lucíferes (ou Lucíferos ou, ainda, Espíritos Lucíferos) pertencem à Onda de Vida Angélica, mas, em determinado ponto da evolução, eles se rebelaram contra Jeová – o Líder e Senhor dos Anjos – e essa rebeldia se transformou em um problema de dimensões cósmicas.
Um grande acontecimento macrocósmico ocorreu na evolução, envolvendo não só o ser humano como, também, os Anjos, os Arcanjos e todo o Sistema Solar. Uma rebelião se processou quando parte dos Anjos, liderados por Lúcifer, voltou-se contra a autoridade de Jeová, o Senhor dos Anjos, iniciando uma “guerra no céu”, que culminou com a expulsão dos Anjos rebeldes que seguiram, sobre a direção de Lúcifer, para seu exílio no recém-formado Planeta Marte.
A intensidade desse drama cósmico causou um deslocamento no eixo polar de todos os Planetas e uma mudança no ritmo planetário do Sistema Solar.
Em que momento da evolução os Lucíferes iniciam sua influência direta sobre os seres humanos? Estudamos no Conceito Rosacruz do Cosmos que foi na última parte da Época Lemúrica quando a consciência do ser humano estava voltada para dentro, sendo ele unicamente consciente dos Mundos espirituais. Sua visão do mundo material (a Região Química do Mundo Físico) era pictórica como temos hoje em um sono com sonhos. Nascimento e morte aqui eram, portanto, desconhecidos, do mesmo modo que o brotar, secar e cair de uma folha não é sentido pela planta. Utilizava o Corpo Denso plenamente, porém sem qualquer poder sobre ele, exatamente como hoje usamos inconscientemente nosso estômago, nossos pulmões e demais órgãos involuntários.
Naquela época, no momento da procriação, os Arcanjos suspendiam sua influência restritiva sobre os recém-formados Corpos de Desejos e os Anjos conduziam os seres humanos a grandes templos onde o ato gerador era realizado em certas épocas do ano, em que as forças cósmicas eram mais favoráveis. As viagens de lua-de-mel de nossos dias são reminiscências atávicas daquelas migrações.
Os seres humanos viviam, nesse estágio, sem preocupação, sem consciência, guiados e controlados independentemente da sua vontade por agentes externos. Se tais condições se perpetuassem, o ser humano jamais se tomaria uma inteligência criadora como está destinado a ser.
O processo do despertar dessa consciência se iniciou quando as correntes de desejo do ígneo Planeta Marte se mesclaram com as correntes de desejo do Planeta Terra, de um modo muito peculiar a esses dois corpos planetários. As influências luciferianas entraram na atmosfera da Terra e agiram sobre a vida do Planeta e dos seus habitantes, tendo como foco particularmente a sua expressão emocional.
Os Lucíferes, não possuindo cérebro, comunicaram-se e identificaram-se com o ser humano através do recém-formado cérebro humano, estimulando a atividade mental para sua própria evolução, para conhecimento próprio e futura recuperação espiritual.
Agindo sobre a Imaginação, quando renascíamos aqui como mulher, que é o polo espiritual e negativo passivo da força sexual criadora, nos incitaram ao conhecimento e à percepção do Corpo Denso e do mundo material que habitávamos. Dessa forma, éramos manipulados por dentro e por fora num esforço para despertar nossa consciência adormecida para o Mundo Físico.
A Bíblia nos fala da expulsão do ser humano do Jardim do Éden ou a “Queda do Homem”, cabalisticamente representada por Adão ter comido o fruto da Árvore do Conhecimento oferecido por “Eva e a serpente”. Insinuando-se pela medula espinhal quando renascíamos aqui como mulher, os Lucíferes apareciam ante a visão feminina como serpentes ou seres semelhantes.
Assim, Lúcifer, o gênio da Lemúria, o portador da falsa luz, ajudou o ser humano, quando renascia como mulher, a solucionar o enigma de como, com a cooperação, também, do ser humano, quando renascia como homem, poderia exercer a função criadora independentemente da intervenção de Jeová. Dessa forma, unindo a força da Vontade do polo masculino à Imaginação do polo feminino, o ser humano liberta o Corpo de Desejos e cai, refém de Lúcifer. O uso ignorante e descontrolado da função sexual criadora trouxe como consequência o parto com dor, a enfermidade e a morte.
Gradativamente, a humanidade se esqueceu dos Mundos superiores, chegando ao absurdo de descrer que, dentro de si, habita um Espírito imortal. No entanto, nessa total imersão na matéria física, o ser humano conquistou finalmente a condição de indivíduo: um Ego na evolução, determinado a conquistar o mundo material. Seu Corpo Denso tornou-se endurecido e ele aprendeu a lutar para protegê-lo da fome e do frio. Sob a influência luciferiana, aprendeu a dominar os minerais e a utilizar os elementos Água, Terra, Fogo e Ar, iniciando o processo de desenvolvimento científico.
Não devemos esquecer que, embora caídos, os Lucíferes são Anjos e os que têm “olhos para ver” declaram que eles têm a beleza radiante atribuída aos deuses. Não é sua intenção inflamar os pensamentos e as paixões do ser humano a fim de destruí-lo. O que eles desejam é criar condições vantajosas para sua atividade. Onde há sabedoria e força para dirigir as energias luciferianas para fins construtivos, eles contribuem para que haja respostas aguçadas, rápida criatividade e percepção aumentada.
Como resultado do seu trabalho, todo o mal que está oculto no ser humano é trazido à luz da consciência, podendo ser eliminado pela nossa perseverança, da mesma forma como o alquimista purifica o metal, removendo as impurezas que sobem à superfície do caldeirão fervente das suas experiências.
Os seres humanos mais espiritualizados, conhecedores desses fatos, não fazem da fraqueza do ser humano uma desculpa para desmerecer essa classe de Espíritos que, embora abaixo dos Anjos, está mais adiantada na evolução do que nós. Se o ser humano fosse capaz, por seu livre-arbítrio, de usar essa força só para construir, outros seriam os resultados.
Cristo, o Senhor Supremo dos Arcanjos, tomou para Si a responsabilidade da redenção dos seres humanos, dos Anjos caídos, da restauração definitiva da posição do eixo da Terra e do realinhamento do Sistema Solar à sua divina ordem e harmonia originais. Uma vez que os Lucíferes se coloquem ao lado de Cristo e cooperem com Ele em Seu trabalho redentor, as forças magnéticas e vibrantes serão transformadas em canais de cura. Toda a vida na Terra será abençoada por essa radiação de grande magnitude, que fará avançar a Onda de Vida dos Lucíferes em sua jornada de volta ao alto estágio em que estão destinados a ocupar no reino angélico.
As radiações dos Lucíferes se manifestarão sob o suavizante raio verde, que é a cor complementar do vermelho, e que já é perfeitamente perceptível nas auras dos seres semi-celestiais que voltaram sua face em direção à luz.
A vontade dos Ensinamentos Rosacruzes é apressar esse dia, quando a dor, o pecado e a morte desaparecerão e nós seremos redimidos das escravizantes ilusões da matéria e despertados para a realidade do Espírito.
(Publicado no Ecos da Fraternidade Rosacruz do Rio de Janeiro-RJ de março-abril-maio-1999)
Os Sacramentos Cristãos
A presente fase de nossa evolução, aqui no plano físico, vivemos na condição de obscuridade espiritual.
Mas, as Hierarquias Criadoras nos têm prestado uma maravilhosa ajuda por meio das Sagradas Escrituras.
Sabemos que através da Bíblia o ser humano tem recebido mais luz espiritual.
A Bíblia foi dada à humanidade pelos Anjos do Destino, que estão acima de todo erro, e que permanecem sempre dispostos para auxiliar aqueles que buscam compreensão, conforto e sabedoria.
E mesmo assim levará muitos anos (e, talvez vidas) para que possamos compreendê-la inteiramente.
Pois, ela é na verdade um elo dos Anjos com a humanidade. E dentro desse livro sagrado e que serve para nos dar mais impulso espiritual encontramos os Sacramentos Cristãos, que são verdadeiras dádivas de crescimento espiritual.
Os Sacramentos estão relacionados com a transmissão dos Átomos-sementes que formam os núcleos dos nossos diferentes corpos e veículos para cada nascimento aqui, na Região Química do Mundo Físico. Em que “Sacr” significa o “portador do germe”. Seria o germe do nosso corpo colocado em terreno fértil, que no caso do Corpo Denso nada mais é do que o útero da mãe.
E quais são os sete Sacramentos dados por Cristo aos seus Apóstolos? São: Batismo, Confirmação, Sagrada Comunhão (Eucaristia); Matrimônio; Penitência; Ordem Sacerdotal e Extrema-Unção.
Eles são simbolizados por rituais de curta duração, porém seu propósito é de nos prover de uma contínua ajuda para o nosso crescimento espiritual.
Não consideremos os Sacramentos como meras cerimônias, mas sim como exercícios espirituais de grande poder para o ser humano.
E toda vez que lemos a Bíblia e invocamos a ajuda dos Anjos do Destino, assim também quando vivemos o verdadeiro significado dos Sacramentos, estamos atraindo o Raio de Cristo para nosso preparo evolutivo.
Vamos falar agora do Sacramento do Batismo. Quando nos referimos ao Batismo, logo vem a nossa mente a criança que, após o nascimento no Mundo Físico, é levada pelos pais à Igreja para o ritual do Batismo, quando o ser humano se torna um herdeiro do céu. No Evangelho Segundo São Mateus em 3:11, lemos: “Eu vos batizo com água, em sinal de penitência…”. Mas devemos buscar uma outra explicação para o verdadeiro sentido do Ritual do Batismo. Vamos retroceder na nossa história evolutiva e buscar lá na verdadeira Memória da Natureza (que está no Mundo do Espírito de Vida) as imagens daquele tempo antes de formar o Planeta Terra, tal como conhecemos hoje. Era um lugar escuro e sem forma, como mostra no Livro do Gênesis em 1:2: “A terra estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas”. Era uma massa ígnea que gerava calor e sua volta era rodeada por água fervente e então o vapor foi jogado para a atmosfera. E, assim, Deus disse: “Faça-se um firmamento entre as águas e separa ele uma das outras”. E quando se completou o processo de evaporação, houve a formação de uma crosta em volta deste centro ígneo. E a terra foi se solidificando.
E nós habitávamos essa terra nos lugares mais duros e resfriados. Mas nossa forma era muito diferente do que somos hoje. Éramos enormes e pesados. Tínhamos apenas percepção interna. O nosso desenvolvimento era voltado para dentro. Só conseguíamos perceber as qualidades espirituais e não os materiais, pois ainda não tínhamos aberto os olhos. Não existia nenhuma nação ou raça. Constituíamos uma vasta fraternidade, uma grande família, em que não havia o egoísmo, a astúcia, a maldade. Mas, vivíamos numa condição de inocência infantil. E todos estávamos em contato com o Espírito Universal que nos guiava em tudo. Ainda no final desse momento nesse Esquema de Evolução, quando ganhamos o germe da Mente e começamos a trabalhar com esse veículo, o utilizamos na forma de justificar os nossos desejos mais inferiores, desenvolvendo a astúcia e todos os meios para conseguir o que queríamos, fosse para o bem ou para mal dos outros (e de nós mesmos). Tornamo-nos egoístas e até egocêntricos. E, depois, quando deixamos a atmosfera desse lugar, a Atlântida, abrimos nossos olhos e percebemos a Região Química do Mundo Físico, ocasião em que tomamos consciência do nosso “Eu” individual; por uso e abuso da força sexual criadora nos tornamos mais egoístas e mais astutos, o que provocou nosso distanciamento dos demais. Sob a Lei de Consequência fomos nos tornando cientes do motivo dos sofrimentos gerados por nós mesmos e aos poucos fomos nos reparando e evoluindo. Essa compreensão da vida, de seus males e da morte só poderia ser assimilada pelo coração, já que a razão estava envolta em conquistar, adquirir, acumular egoisticamente. As experiências adquiridas em vidas anteriores e nesta vida têm nos ensinado que o “caminho largo” é dotado de dores, tristezas e desenganos; porém, quando se trilha o “caminho estreito” e reto podemos até sublimar a morte e entrar para a vida eterna. Mas, hoje quando conseguimos progredir no caminho evolutivo e passamos a apreciar as bênçãos da fraternidade vencemos o egoísmo, e cultivando o altruísmo poderemos então submeter-nos ao Ritual do Batismo. E quando sentimos o nascimento de Cristo dentro de nós, estamos em contato direto com essa inspiração divina, e esse é o primeiro passo para o Batismo. O Batismo Místico pode ocorrer em qualquer lugar e qualquer hora. O Batismo Espiritual do Cristo místico produz o sentimento Fraterno Universal. O verdadeiro significado do Sacramento do Batismo é o anseio germinal do Espírito por uma vida superior, o plantio de uma semente espiritual. E devemos fazer parte dessa grande Fraternidade, deixando de lado o proveito próprio, egoísta e buscar o principal incentivo para ação que é o serviço amoroso e desinteressado para com os outros, sempre focando esse serviço na divina essência oculta em cada irmão e em cada irmã. Cristo define esse tipo de serviço na seguinte frase: “Aquele que quiser ser o maior entre nós, seja o servo de todos”.
Vamos agora, tratar do Sacramento Cristão da Confirmação: esse Sacramento está relacionado com a imersão do nosso Espírito na matéria. Quando desejamos ardentemente obter novas experiências ingressamos para um novo nascimento. Assim, atraímos por meio do Átomo-semente de cada Corpo e do veículo Mente o material a ser utilizado como base para a construção deles para a próxima vida aqui. E então fazemos a escolha para o renascimento e, com a ajuda dos Anjos do Destino, somos auxiliados a escolher o panorama da próxima vida e construir a teia do destino para que nenhum ato nosso se frustre no cumprimento do destino escolhido. Depois de tudo pronto confirmamos o nascimento para uma nova vida aqui, onde aprendemos mais e colocamos em ação os ensinamentos obtidos em vidas passadas.
Agora, vamos ao Sacramento da Sagrada Comunhão (a Eucaristia): a Comunhão está relacionada aos Corpos Vital, Desejos e à Mente. Nós como Egos, Espíritos Virginais manifestados da onda de vida humana, começamos nossa peregrinação através da matéria e chegamos a uma Época aqui no Período Terrestre conhecida como a Época Lemúrica. Quando em formação, recebemos ajuda das grandes Hierarquias Criadoras que guiavam todos nossos passos. Até o alimento que comíamos era escolhido para que pudéssemos obter o melhor material apropriado para construir os vários veículos de consciência para o nosso processo de crescimento anímico. Lembrando que naquela Época a nossa consciência era voltada para dentro de nós mesmos (para construirmos os nossos órgãos, sistemas, tecidos, etc…). E assim nos evoluindo até que em meados da Época Atlante (a próxima depois da Época Lemúrica), o Sol físico “brilhou pela primeira vez sobre nós”, ou seja, desenvolvemos o que precisávamos para perceber a existência do Sol enquanto renascidos aqui. Então pudemos deslumbrar das maravilhosas formas e belezas da natureza da Região Química do Mundo Físico. Vimos a nós mesmos como um ser separado e independente de todos os outros. Mas já havíamos adquirido a faculdade para iniciar na escola da experiência, que é o mundo dos fenômenos, dos efeitos. Éramos livres para desempenhar nosso papel no mundo e aprendermos as lições, coordenadas pelas leis da natureza. Hoje, em função de uma vida atropelada de afazeres desenfreados e na busca de riqueza material e poder também material acabamos por esquecer as necessidades do amor, de se doar e de agradecer o ganho do pão diário. Na Primeira Epístola de São Paulo aos Coríntios, capítulo 10, versículo 31, lemos: “Quer comais, quer bebais ou façais qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.”.
Da Terra se extrai o alimento para nossas refeições e esse sustento é o Corpo do Espírito de Cristo que mantém o Planeta Terra para que possamos evoluir. E esse Corpo nos é doado amorosamente todos os dias quando nos servimos da substância extraída da terra e que muitas vezes esquecemos de agradecer o alimento que é colocado à mesa. E saber que muitos nem lembram de agradecer todo esse trabalho de amor do Cristo para manter o planeta rejuvenescido e cheio de vida. A Santa Comunhão está relacionada ao “pão feito da semente (grão) da planta casta e pura” e ao “cálice preenchido com o suco da videira, também da planta casta e pura desprovida de paixão”; isso tudo simbolizado pela Última Ceia. E na Primeira Epístola de São Paulo aos Coríntios, capítulo 11, versículos de 23-30, lemos: “O Senhor Jesus, na mesma noite em que foi traído tomou o pão, e depois de dar graças partiu-o e disse: ‘Tomai e comei; este é Meu Corpo, que se parte para vós. Fazei isto em memória de mim’. E depois de ceado tomou a taça e disse ‘Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; fazei isto todas as vezes que o beberes, em memória de mim… Porque qualquer um que come deste pão e beba deste cálice, indignamente, será réu do corpo e sangue do Senhor… pois come e bebe sua própria condenação. Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes, e não poucos que dormem’”. Quando partilharmos do pão e do vinho estaremos construindo a Época futura, a Nova Galileia. Uma Época, em que não necessitaremos mais usar o Corpo Denso para transmitir “a semente da vida”, através do útero materno. Mas será uma Época, em que poderemos nos alimentar diretamente da Vida Cósmica e, assim, não precisaremos mais morrer aqui para assimilar as experiências da vida.
A perfeita execução do Sacramento da Comunhão podemos ler aqui na Primeira Epístola de São Paulo aos Coríntios, Capítulo 11, versículos de 23 a 30: “… na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: ‘Isto é o meu corpo, que é para vós; fazei isto em memória de mim’. Do mesmo modo, após a ceia, também tomou o cálice, dizendo: ‘Este cálice é a nova Aliança em meu sangue; todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em memória de mim’. Todas as vezes, pois, que comeis desse pão e bebeis desse cálice, anunciais a morte do Senhor até que ele venha. Eis porque todo aquele que comer do pão ou beber do cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor. Por conseguinte, que cada um examine a si mesmo antes de comer desse pão e beber desse cálice, pois aquele que come e bebe sem discernir o Corpo, come e bebe a própria condenação. Eis porque há entre vós tantos débeis e enfermos e muitos morreram.”.
“São Paulo exprimiu uma verdade esotérica quando disse que aqueles que tomam a Comunhão sem viver a vida, estão em perigo de doença e morte. Assim como, sob uma tutela espiritual, a pureza de vida pode elevar o discípulo de maneira maravilhosa, assim também a incontinência produz um efeito muito maior sobre os corpos mais sensibilizados do que sobre aqueles que estão ainda sob a lei e não se tornaram participantes da graça, pelo cálice da Nova Aliança.”.
Agora, vamos ao Sacramento do Matrimônio: os Sacramentos do Batismo e da Comunhão estão relacionados com o Espírito, mas o Sacramento do Matrimônio está relacionado ao corpo. É a colaboração com a espécie humana. Houve um tempo em que vivíamos sem pecado, isto é, não éramos conscientes nem da dor e nem da morte. Porém, fomos tentados pelos Anjos Lucíferos, os Anjos caídos, que nos sugeriram um caminho de atalho para “conhecer” a Região Química do Mundo Físico, por meio da desobediência ao plano liderado pelos Anjos. Muitos de nós atenderam à sugestão e mais do que isso, abusaram no desperdício da força sexual criadora para gratificar os seus sentidos inferiores. O resultado de atender à sugestão foi a focalização da nossa consciência na Região Química do Mundo Físico, nos centrando no lado material; foi a conscientização da Lei de Causa e Efeito, ou Lei da Consequência e, assim, passamos a responder por nossos atos, conhecendo a Lei do Renascimento e a morte aqui nesta Região. O abuso nos trouxe a dor e o sofrimento que hoje sentimos. A partir daí, como podemos ler no Livro do Gênesis, capítulo 3, versículo 16: “Disse também à mulher: “Multiplicarei os sofrimentos de teu parto, darás à luz com dores”. A morte é o preço que pagamos por abusar da força sexual criadora. Agora, o Sacramento do Matrimônio é necessário para o nascimento de novos veículos, que pensamos inicialmente para os Egos que aguardam uma oportunidade para renascer aqui, mas que depois de uma análise mais profunda, concluímos que é para garantir a nós mesmos a chance de renascer em vidas futuras também aqui e, assim, continuar o nosso desenvolvimento. Na Primeira Epístola de São Paulo aos Coríntios, capítulo 15, versículo 38, lemos: “Deus, porém, lhe dá o corpo como lhe apraz e a cada uma das sementes o corpo da planta que lhe é própria”. Esse “germe” do nosso Corpo Denso ainda precisa ser depositado em solo fértil, para desenvolver um veículo denso adequado e realizar o propósito de sua evolução.
O maior exemplo da execução desse Sacramento vemos em Maria e José: a mãe de Jesus, a Virgem Maria, possuía, também, a mais elevada pureza humana, por isso foi escolhida para ser a mãe de Jesus. O pai de Jesus, José, era um elevado Iniciado, capaz de realizar o ato de fecundação como se deve realizar no Sacramento do Matrimônio, sem nenhum desejo ou paixão pessoal.
E como temos um Corpo de Desejos que nos dá incentivo à ação por meio do Corpo Denso, mas por outro lado o destrói, precisamos também de um Corpo Vital para ir reparando esses danos no Corpo Denso, até um momento em que não mais se consegue. E, ainda, precisamos de dois seres unissexuais para que possa haver a geração de um novo Corpo Denso. Consideremos o matrimônio como união de duas almas ao invés de dois sexos; pois o verdadeiro matrimônio transcende ao sexo. E toda vez que dois seres se unirem para galgarem esse plano de intimidade espiritual, oferecendo seus Corpos para receber “aquele” que vai nascer, certamente proporcionará ao Ego a chance de um Corpo com melhores condições de se desenvolver espiritualmente. Porém, se a criança for concebida levando em consideração a natureza cristalizante do Corpo de Desejos (fruto de um “sexo casual”, de uma orgia sexual, de uma relação regada à bebida alcóolica ou a drogas lícitas ou ilícitas), o Ego poderá até ter uma vida curta e, muitas vezes, sofrida.
Existem pessoas que por motivos egoístas ou por maior comodidade e para poderem se entregar à paixão sexual ilimitada não são favoráveis a ter filhos, apesar de terem todas as condições financeiras, morais, psicológicas e físicas para tal.
“Como os outros sacramentos, a instituição do matrimônio teve seu começo e terá seu fim. Seu início foi descrito por Cristo quando Ele disse: “Não tendes lido que o Criador desde o princípio, os fez homem e mulher?” E disse: “Por isso o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher e os dois serão uma só carne. Por isso não mais são dois, mas uma só carne”, como lemos no Evangelho Segundo São Mateus, capítulo 19 e versículos de 4 a 6.
E o seu fim foi anunciado por Cristo, por meio da Sua missão, em que veio para nos elevar, ajudando-nos a alcançar um estado mais elevado no qual não mais será necessário a roda de nascimento e morte. No Evangelho Segundo São Mateus, no capítulo 22, versículo 30, lemos: “Na ressurreição eles não se casarão nem serão dados em casamento, mas serão como os Anjos de Deus no céu”.
Agora, vamos ao Sacramento da Penitência: esse Sacramento é parecido com o Exercício de Retrospecção que o Estudante Rosacruz faz todas as noites quando se recolhe para dormir. Consiste em uma confissão ao Pai (“Eu Superior”) cada noite, de todos os acontecimentos do dia, arrependendo-se com toda sinceridade por todos os pecados cometidos. E mantendo o firme propósito de se reformar intimamente. Podemos ler no Conceito Rosacruz do Cosmos, em que Max Heindel declara que “A prática vespertina da Retrospecção é o exercício espiritual mais poderoso que tem sido dado ao ser humano”. Quando praticamos esse ato de penitência certamente permaneceremos menos tempo no Purgatório e no Primeiro Céu.
Agora, vamos ao Sacramento da Ordem Sacerdotal: esse Sacramento é mais uma conduta que todo Aspirante à vida superior terá que buscar no seu caminho. É quando, por meio de meditações e disciplina, se consegue elevar acima de qualquer necessidade para a expressão das energias criadoras. A aspiração espiritual precisa ser amadurecida pelo tempo e só chega quando obtemos as condições particulares sob as quais devemos procurar satisfazê-la. E esse Sacramento não está reservado apenas ao clero de uma Religião. O Aspirante à vida superior produzirá uma purificação em seus corpos que o classifica a gerar veículos puros. E criando oportunidades de renascer em Corpos e veículos mais desenvolvidos e exercer uma maior ajuda à humanidade.
Agora, vamos ao Sacramento da Extrema-unção: esse Sacramento está relacionado com o momento que morremos aqui e nascemos nos Mundo espirituais. É o Sacramento que marca um total rompimento do Cordão Prateado e a extração do gérmen sagrado, até que volte a ser plantado novamente em outra mãe. É o momento em que aspiramos a desenvolver nosso trabalho do outro lado e, então, assimilar tudo o que aprendemos na nossa última existência terrestre.
Sabemos agora da importância de todos os Sacramentos na nossa vida. Por isso reafirmamos os nossos esforços pelos seus estudos e para que possamos abrir um por um desses selos sagrados que são as dádivas dos Anjos do Destino dadas à humanidade.
Que as Rosas Floresçam em Vossa Cruz