Enquanto o Sol está em Leão, o Espírito de Cristo se regenera e renova graças às glórias do Reino do Pai.
Na vida de Cristo, Sua entrada Triunfal corresponde às régias radiações de Leão. Nesse momento, o Espírito de Cristo estava magneticamente carregado da fulgente glória do Pai, que tinha descido à Ele, enquanto o Sol transitava pelo Signo real nos céus. Isso produziu as populares e instintivas hosanas que acompanharam Sua entrada.
Aquela cena triunfante foi o início dos acontecimentos culminantes do ministério de Cristo na Terra, seguidos da Sua assunção da regência desse Planeta para a redenção do mundo. Simboliza, também, a festiva procissão de um Candidato que alcançou a entrada em um Templo de Luz. Por isso, se escutou um canto angélico dos céus: “Bendito o que vem em nome do Senhor.” (Mt 21:9) (a lei). Ou seja, o que caminha na luz espiritual e no amor.
A constelação de Leão pertence à Triplicidade de Fogo. Luz, amor, autoridade e controle estão entre as suas notas-chaves. O coração rege o Corpo-Templo humano e é o centro do amor. O coração do Discípulo aumenta sua luminosidade com sua espiritualização crescente até que, finalmente, caminha na luz como Cristo, que está na luz. Como consequência dessa irradiação, chama a atenção e ganha lealdade. A Hierarquia de Leão está implantando esse ideal no mais profundo de cada ser humano ao focar seu poder de amor sobre a Terra.
Quando o Sol atravessa o Signo de Leão, o iluminado que caminha na trilha da santidade ascende aos mais altos reinos desse Planeta e entra em uma mais profunda consciência de poder transcendente. Começa a compreender que o amor, em seu mais elevado aspecto, não é uma paixão ou um sentimento, mas uma fase da própria divindade. São Pedro foi imbuído de uma força amorosa dessa natureza. Ele mesmo se referiu a ela quando disse ao aleijado, às portas do formoso Templo: “Nem ouro nem prata possuo. O que tenho, porém, isto te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareu, põe-te a caminhar!” (At 3:6) . E foi essa mesma força a que, de tal modo, animou a São Paulo que, apesar de todas as suas perseguições e encarceramentos, pode pronunciar aquelas palavras formosas: “Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e as dos Anjos, se eu não tivesse a caridade, seria como um bronze que soa ou como um címbalo que tine.” (ICor 13:1).
A nota-chave bíblica de Leão ressoa nas palavras: “O amor é o cumprimento da lei.” (Rm 13:10).
Todo o Sistema Solar é um vasto instrumento musical, que é Deus. No Período de Saturno, os tons emitidos por Ele e Seus auxiliares são representados pelos tons produzidos pela oitava mais baixa da escala musical.
Foram esses tons, começando com o mais baixo, que construíram, sucessivamente, os sete Globos do Período de Saturno nos quais toda a vida existia, assim iniciando o seu lento, mas seguro, desenvolvimento.
As teclas brancas de um piano de todas as oitavas musicais produzem os tons construtores, positivos; e as teclas pretas produzem os tons assimilativos, negativos.
Ambos os tons são necessários para produzir resultados (Vontade, Amor, Atividade – Pai, Filho e Espírito Santo; assim como é em cima, assim é embaixo).
As ondas de vida que trabalharam conosco durante o Período de Saturno foram: Áries, Touro e Leão.
A nota-chave de Áries é Re Bemol maior.
A nota chave de Touro é Mi Bemol maior.
A nota chave de Leão é Lá Sustenido maior.
Note que as teclas pretas no piano são assimilativas e foi, durante a primeira Revolução deste Período de Saturno, que a Hierarquia Zodiacal de Leão, Senhores da Chama, conseguiram implantar, na estrutura em evolução do ser humano, o germe do Corpo Denso. Nessa época, cada ser humano era um Espírito Virginal diferenciado puro, que tinha como Campo de Evolução o Mundo do Espírito Divino, que é o Mundo da vontade pura, o Mundo mais elevado que compõe o Caminho da Evolução.
(trecho do Livro: A Escala Musical e o Esquema de Evolução, digitalmente publicado pela Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)
Mês de Agosto: Senhor Cristo reconstrói o Seu Corpo Espírito de Vida
Durante Julho e Agosto, quando o Sol está em Câncer e Leão, o Cristo reconstrói o seu veículo – na verdade, um Corpo – do Espírito de Vida, que trará ao mundo e, com esse veículo, Ele voltara voltará a rejuvenescer a Terra e os reinos que nela evolucionam.
Durante o mês de agosto, onde estamos na estação de inverno – para o Hemisfério Sul, as influências cósmicas fornecem o maior auxílio para o discípulo aspirante para fazer do amor a foça dominante e motivadora da sua vida. É tempo para embelezar cada palavra, pensamento e ato seu com essa magia do coração.
O décimo terceiro capítulo da Segunda Epístola de São Paulo aos Coríntios, uma das maiores canções de amor da alma, é o mantra perfeito tanto para meditação como para a motivação, durante o período em que o Sol está transitando pelo Signo majestoso de Leão.
Quando o Sol deixa o seu trono no Solstício de Junho, a 21 de junho, entra no Signo de Leão – o Leão de Judá (de 24 de julho a 23 de agosto). Temos então a festa católica da “Assunção”, a 15 de agosto, com o Sol em Leão. Daí ele avança em direção ao seu nodo ocidental e entra no Signo de Virgem a 22 de agosto. Assim, é como se a Virgem nascesse do Sol.
Sobre a festa católica da Assunção e seu paralelo na astronomia: “No final de oito meses, quando o deus-sol – o Cristo – tendo aumentado, atravessa o oitavo Signo, Ele absorve a Virgem celestial em seu curso de fogo, e Ela desaparece no meio dos raios luminosos e da glória de seu filho. Este fenômeno, que acontece todos os anos em meados de agosto, deu origem a um festival que ainda existe, e na qual se supõe que a mãe de Cristo, deixando de lado sua vida terrena, está associada com a glória de seu filho, e é colocado ao seu lado no céu. O calendário romano de Columella (Col. 1. II. cap. ii. p. 429) assinala a morte ou o desaparecimento de Virgem neste período. O Sol, diz ele, passa por Virgem no décimo terceiro dia antes das calendas de setembro. Este é o lugar onde os católicos dão lugar à Festa da Assunção, ou o reencontro da Virgem com seu Filho. (Você pode ter mais material para estudos em: Interpretação Mística da Páscoa – Alegorias Astronômicas da Bíblia – Max Heindel; O Maravilhoso Livro das Épocas – Vol. VI – Vol. VII – Vol. X – Corinne Heline; Os Ensinamentos Secretos de todos os tempos – Manly P. Hall))
Ajudando na Cura da Dor de Dente de um Leão
Auxiliares Invisíveis vão em todos os lugares para trabalhar.
Um dia de outubro um Auxiliar Invisível se deitou para dormir e logo foi para uma selva na África e se encontrou com um homem nativo que estava caçando para comer. Enquanto estavam cautelosamente escolhendo que trilhas utilizariam na selva, viram um leão grande andando em círculo. Ele estava esfregando sua pata na sua mandíbula, salivando bastante pela boca.
“O que há de errado com o leão?” – o Auxiliar Invisível perguntou ao homem.
“Ele está com dor de dente” – o nativo respondeu.
“Eu o ajudarei, pois eu sei o quanto dói nele” – o Auxiliar Invisível disse, e ele foi em direção do leão.
“Cara, aquele leão te matará antes de você tocar nele” – preveniu o nativo.
“Não, está tudo bem; ele está com dor” – o Auxiliar Invisível respondeu.
Então ele foi em direção ao leão, que parou e olhou para o estranho. O Auxiliar Invisível esse aproximou mais e coçou a cabeça dele.
“Deite-se e deixe-me olhar dentro da sua boca” – Ele disse.
O leão obedeceu e o Auxiliar Invisível olhou sua boca. Ele viu que um dente havia quebrado e que a mandíbula inferior do leão estava muito inchada.
O Auxiliar Invisível viu que a gengiva do leão estava tão solta que ele podia empurrar seus dentes com os dedos.
“Olhe! Garotão” – o Auxiliar Invisível disse para o leão – “Eu estou te ajudando, portando, não seja grosseiro.”
Enquanto ele ia falando com o leão, o Auxiliar Invisível ia trabalhando o dente perdido. Então ele deu um grande empurrão e o dente veio para fora.
O leão saiu rugindo, mas o Auxiliar Invisível sugeriu para que ele ficasse deitando, enquanto o Auxiliar Invisível tirava a dor. O leão obedeceu, e após o Auxiliar Invisível massagear sua mandíbula, ele se sentiu muito aliviado.
Após isso o leão se esticou no chão e o Auxiliar Invisível foi terminando o tratamento enquanto o leão ficava tranquilo, pois ele percebeu que estava sendo ajudado pelo Auxiliar Invisível.
Após o Auxiliar Invisível completar o tratamento, o leão recostou sua cabeça nele e se comportou como um enorme gato brincalhão.
“Até logo, garotão” – disse o Auxiliar Invisível -“Se cuide – Sua mandíbula está boa agora”.
O Auxiliar Invisível foi embora deixando o leão feliz.
(IH – de Amber M. Tuttle)
Influências Fisionômicas e de Personalidade
dos Astros
(*) Advertência: A descrição aqui apresentada é mais exata quando o Astro é o Regente do horóscopo e bem-aspectado.
(Veja mais no Livro: Mensagem das Estrelas – Capítulo XIX – Max Heindel e Augusta Foss Heindel)
O corpo celeste que rege Leão é o Sol, que leva um ano terrestre para passar por todos os Signos do Zodíaco. O Sol é a fonte da vida.
Um Sol com Aspectos benéficos no mapa natal tende a fornecer ao corpo vitalidade e saúde. Proporciona um caráter otimista, autoconsciente e amigável; uma autoridade desenvolvida, um senso de justiça e generosidade.
O Sol tende a proporcionar o cabelo loiro, os olhos azuis e concede à estatura graça e autoridade.
Tende a fazer o indivíduo ambicioso, mas não arrogante.
O Sol proporciona a chance de ter sucesso na vida e assumir responsabilidades.
O leonino gosta de ser estimado pelos outros.
Tradução feita pelos irmãos e irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil, do original: ASTROLOGISCHE TYPELOGIE – Hans Stein – Fishe-tekst – Fraternidade Rosacruz – Alemanha
As Aventuras de Rex e Zendah no Zodíaco
A Terra do Leão
Rex e Zendah ficaram por algum tempo diante do portão do Leão admirando-o. De fato eles não podiam decidir qual o mais bonito: se esse ou o portão da Balança.
Era feito de ouro: algumas partes foscas e outras tão polidas que podiam refletir os raios de luz. De cada lado, havia uma alta torre. A porta estava entre elas; era de sistema levadiço. Um sol de ouro constituía a porta enquanto os raios do sol formavam as barras que a completavam. Havia uma pequena portinhola em cada torre, com uma campainha em forma de cabeça de leão.
Rex dirigiu-se para uma delas e bateu: abriu-se a portinha e apareceu um rosto que perguntou:
– “Quem é?”
– “Rex e Zendah”, responderam.
– “Dê a senha”.
– “Fé”, disseram ao mesmo tempo os meninos.
Ouviu-se uma fanfarra de trombetas e o portão foi suspenso deixando passagem livre por uma ponte que conduzia a outra porta.
Dirigiram-se para essa porta que se abriu lentamente diante deles, mas aí eles pararam de súbito; barrando seu caminho, havia dois leões que pareciam ferozes, um com juba preta e outro com juba castanha. O pior era que os leões não estavam presos e pareciam prontos a pular sobre os meninos. Eles não podiam regressar porque a ponte tinha sido suspensa, deviam seguir para a frente.
Zendah teve uma inspiração! O pão que Hermes lhes dera na Terra da Virgem! Ela ainda tinha umas migalhas. Pondo a mão no bolso, tirou-as e timidamente ofereceu-as aos leões.
Bem podem vocês imaginar quão grande foi a surpresa dos meninos quando os leões comeram as migalhas, começaram a ronronar e estiraram as cabeças para serem acariciados. De certo seu ronronar era mais parecido com um longínquo trovão, comparado com o ronronar do gato de Rex e Zendah.
– “Eles serão muito bons se vocês forem valentes, mas evitem que qualquer covarde penetre nesta Terra”, disse uma voz.
Procurando, eles viram um cavaleiro vestido com armadura dourada, sobre a qual havia um manto de linho branco onde se via bordado um coração vermelho sobre uma cruz também vermelha.
Tomou as crianças pela mão e gritou:
– “Em nome do Rei, abram a porta”. Abriu-se a porta e eles se viram defronte de uma estrada cheia de pessoas todas vestidas com lindas roupas de ouro. Carmesim e púrpura.
Cavaleiros armados, pajens com trombetas, servos com bandeiras e uma banda composta de todas as espécies de instrumentos musicais estavam organizados em fila.
Um magnífico coche aproximou-se parando diante deles e Rex e Zendah foram convidados a entrar nele.
O bombo deu um sinal e a banda começou a tocar; todos, em procissão partiram pela estrada, o coche no meio. O povo, postado aos lados da estrada acenava com bandeiras, enquanto eles passavam.
Olhando pela janela enquanto viajavam, Rex e Zendah perceberam que não havia casas pequenas. Todas as casas eram em centro de jardim próprio onde cresciam centenas de girassóis e malmequeres; quelidônias formavam um tapete no chão. Chegando afinal ao palácio, viram que estava situado em um parque circular limitado por uma larga alameda de magníficos cedros, igualmente espaçadas, havia doze entradas que conduziam ao palácio, cada uma ensombrada por cedros. A sombra era necessária já que o Sol brilhava fortemente, pois era sempre verão na Terra do Leão.
Descendo do coche em um dos portões, caminharam sobre lindo tapete purpúreo em direção à entrada principal, escoltados por vários pajens.
Dois arautos foram ao seu encontro e precedendo-os na sala do trono, tocaram as trombetas: as cortinas abriram-se; eles pararam e olharam em torno espantados, pois a sala era circular como o parque e as paredes feitas de ouro: o chão era um enorme rubi. Essa grande sala levava a cinco outras menores cujas paredes também eram de ouro. Pendentes do teto, defronte do trono, havia sete lâmpadas vermelhas acesas. Ao lado do trono, braseiros aromatizavam o ar com fumaça perfumada, tal como na Terra do Escorpião-Águia.
Servos, bem como os grandes senhores, tinham bordados em suas túnicas corações vermelhos. Um carrilhão de sinos bateu doze pancadas; no mesmo instante todos se voltaram para o trono de outro cujos braços eram formados por dois leões. Um sol, semelhante àquele do portão da entrada, estava entalhado no encosto do trono. As nuvens de fumaça perfumadas enchiam o ambiente, e os meninos julgaram ver estranhos animais, montanhas e gigantes, mas, luzindo além deles, perto do teto da sala, via-se uma brilhante estrela. A nuvem de fumaça dissipou-se e eles viram a estrela brilhando na fronte de um Anjo de asas de ouro, era tão alto que ia do chão ao teto. A nuvem de incenso localizou-se sobre o trono e à medida que se dissipava, aparecia uma luz brilhante, tão brilhante que Rex e Zendah cobriram seus olhos. Ninguém pode olhar para o sol.
Uma voz profunda e suave deu-lhes as boas vindas, e olhando para o trono os meninos viram lá, sentado, um formoso jovem. Era jovem mas parecia sábio e bondoso. Seus cabelos ondulados lembravam raios de sol. Sua veste era amarelo-brilhante, algo parecida, com armadura de escamas feitas de pequenas folhas de ouro e trazia ao pescoço uma pesada corrente da qual pendia um rubi em forma de coração. Com uma das mãos segurava uma bola de cristal com uma cruz em cima, e com outra, um cetro de ouro. Enquanto os meninos eram conduzidos a cadeiras próximas ao trono, viram no fundo da sala uma cortina ligeiramente suspensa, deixando ver um palco.
Uma orquestra oculta tocou uma “ouverture”. Terminada essa, seguiu-se uma peça sobre as aventuras de um jovem que procurava um tesouro oculto.
Por toda a parte encontrava dificuldades: em cavernas sombrias, os gnomos se opunham à sua passagem; no mar, furiosas tempestades faziam com que as ondas caíssem em cima dele, e por várias vezes esteve a ponto de naufragar. Do ar, fadas sopravam fortes ventos, para impedir que ele chegasse à ilha do Tesouro de Ouro e quando chegou, um círculo de fogo, antes de poder escalar a Montanha do Tesouro. Durante a subida da Montanha, animais ferozes opunham-se ao seu avanço e embora tivesse de combater durante todo o seu caminho não sofria nenhum dano porque enfrentava todos os perigos sem temor. Chegando em cima, viu um dragão postado na entrada da caverna. Depois de duro combate o dragão foi vencido e o jovem entrando na câmara secreta, achou o Coração de Rubi que é o tesouro da Terra do Sol; um coro de vozes acompanhado pela orquestra entoou um cântico de regozijo, saudando o vencedor. As cortinas desceram e a peça terminou.
Depois da representação, dois pajens conduziram os meninos numa das salas laterais onde eles viram crianças estudando mapas. Um dos pajens explicou que eles estavam se preparando para serem dirigentes e reis e por isso deviam saber e compreender como se fazia tudo antes de poderem mostrar aos outros como se fazem as coisas.
Rex pensou que era muito duro aprender para ser rei. Mais ainda quando viu que aquelas crianças passavam o tempo de folga aprendendo a correr, a pular e a usar todas as espécies de armas ofensivas para poderem proteger seus súditos em caso de ataque embora eles nunca combatessem a não ser para proteger alguém.
Os pajens escoltaram os meninos de volta ao grande salão onde mais uma vez ficaram de pé frente ao rei. De uma almofada segurada por um servo, o rei tirou uma corrente com um rubi pendente e colocou-a em torno do pescoço de Zendah. Essa corrente parecia com a que ele trazia consigo.
Vocês sabem a senha desta Terra, disse ele, “conserve seu coração bondoso para todos, e procure o que há de melhor em cada pessoa. Fazendo assim seu rubi brilhará esplendorosamente”.
Voltando-se para Rex colocou em suas mãos um bastão de ouro com um rubi numa das extremidades.
– “Isto dar-lhe-á poder para dirigir e organizar em qualquer parte que você esteja, mas lembre-se que você não deve ordenar ninguém a fazer algo que você mesmo não possa fazer. Agora vocês devem partir e como esta é a Terra do Terceiro Guardião dos ventos, vocês viajarão velozmente para o portão de entrada”.
Todos se levantaram e fez-se silêncio no grande salão. Os meninos ouviram sussurrar outra palavra estranha, que eles não conheciam. Uma voz depois de outra foram-se unindo até surgir um coro de belíssima música cantado por centenas de vozes.
À medida que as vozes iam-se juntando ao coro, começou a soprar um vento que aos poucos foi aumentando de velocidade.
Ao final, o rei levantou-se e pronunciou uma palavra em linda tonalidade. As vozes do coro foram sumindo em um murmúrio.
O salão estremeceu, como aconteceu na Terra do Escorpião-Águia, e imediatamente os meninos se encontraram do lado de fora da Terra do Leão.
– “O terceiro terremoto”, disse Rex.
(The Adventures of Rex and Zendah In The Zodiac – por Esme Swainson – publicado pela The Rosicrucian Fellowship – publicado na revista Rays from the Rose Cross nos anos 1960-61; As Aventuras de Rex e Zenda no Zodíaco (as Ilustrações são originais da publicação) –Fraternidade Rosacruz – SP – publicado na revista Serviço Rosacruz de 1980-81)
Influências Fisionômicas e de Personalidade quando no Ascendente
(*) Advertência: a descrição aqui apresentada é mais exata conforme a cúspide da 1ª Casa esteja mais próximo do ou no segundo decanato do Signo (10º grau até 20º grau). Quando os 3 últimos graus de um Signo estão ascendendo, ou quando os 3 primeiros graus ascendem no momento do nascimento, diz-se que a pessoa nasceu “na cúspide” entre dois Signos, e, então, a natureza básica dos Signos envolvidos são mescladas no corpo dela. Astros nas Casas:
Em tais casos o Estudante dever usar seu conhecimento do caráter dos Astros em conjunto com a descrição do Signo. (Veja mais no Livro: Mensagem das Estrelas – O Signo Ascendente – Max Heindel e Augusta Foss Heindel)
Leão
O típico leonino é magro, um andar ereto e elástico, com ombros largos e uma cabeça erguida de forma orgulhosa. O tom da pele é saudável.
A cabeça é oval; o occipício (parte de trás da cabeça) é reto. O cabelo é loiro e enrolado, que em idade avançada cai sobre a testa.
A testa é alta. As sobrancelhas são espessas. Os olhos são azuis claros, verdes ou acinzentados; grandes e redondos e o olhar é honesto e aberto mas enérgico. Isto é acentuado porque as pálpebras ficam abaixadas no lado das orelhas.
O nariz é reto, as narinas um pouco para fora e de certa forma levantadas.
Entre os olhos e acima da raiz do nariz tem duas linhas verticais de 1 à 1,5 cm.
As bochechas são, por vezes, coradas com capilares visíveis ou bronzeadas.
A boca é bem proporcionada e demonstra força de vontade; de ambos os lados da boca tem uma linha (marca de expressão) de 1 cm para baixo.
O queixo é firme, largo ou fino, mas demonstra claramente os cantos, parece que logo abaixo dos cantos tem um engrossamento. A orelha é grande.
O leonino é o mais fácil de reconhecer pelo seu modo peculiar de caminhar. As mãos ficam normalmente nas costas de forma a acentuar mais os ombros largos; a cabeça erguida (ao vento) e um andar firme mas gracioso. O leonino é como o homônimo … da realeza.
São pessoas honestas e úteis. São ativas, progressistas e temperamentais. Eles são otimistas que sempre veem o lado (solar) florido.
Leão rege a quinta casa, a da vontade e do ego, relações amorosas, filhos e educação.
Eles gostam de chamar a atenção para si, ser o ponto central e o líder. Às vezes são ambiciosos e egoístas. São bons pedagogos e professores. Eles gostam muitos dos filhos dos outros, mas normalmente não querem ter filhos próprios.
O ariano é o líder que segue seu próprio caminho, mas o leonino olha constantemente para trás para ver se está sendo seguido.
Eles são musicais e tem uma voz melodiosa.
Os leoninos têm uma forte natureza amorosa e também são apreciados pelo sexo oposto.
O leonino tem uma saúde forte. Em idade avançada o corpo tem tendência à corpulência e facilmente é confundido com o taurino.
Leão controla a parte das costas atrás do coração, o coração e pelo signo oposto de Aquário os tornozelos. Muitas vezes vemos que pacientes cardíacos tem problema de líquido nos tornozelos.
Tradução feita pelos irmãos e irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil, do original: ASTROLOGISCHE TYPELOGIE – Hans Stein – Fishe-tekst – Fraternidade Rosacruz – Alemanha