Influências Fisionômicas e de Personalidade dos Astros
(*) Advertência: A descrição aqui apresentada é mais exata quando o Astro é o Regente do horóscopo e bem-aspectado.
(Veja mais no Livro: Mensagem das Estrelas – Capítulo XIX – Max Heindel e Augusta Foss Heindel)
O Planeta Júpiter leva, em torno de, 11,86 anos para passar por todos os Signos do Zodíaco; ficando, portanto, quase um ano em cada Signo.
A palavra jovial tem sua raiz na denominação latina de Júpiter: “Jovis”.
Os jupiterianos são corteses, otimistas, generosos e de natureza gentil.
O corpo é de altura mediana, magros, mas com tendência a corpulência depois.
Na testa tem um tipo de faixa ou engrossamento de cerca de 2 cm de largura.
Júpiter proporciona o otimismo, idealismo e a capacidade de ser útil.
Tradução feita pelos irmãos e irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil, do original: ASTROLOGISCHE TYPELOGIE – Hans Stein – Fishe-tekst – Fraternidade Rosacruz – Alemanha
Pergunta: A dor é necessária no grande esquema das coisas? Não está no plano de Deus sentirmos alegria?
Resposta: Quando Tannhauser, levado pela sua paixão profana pela nobre, pura e virtuosa Elizabeth, vagou pela montanha e foi atraído para a gruta de Vênus, como o ferro pelo imã, ele não só teve permissão, mas foi encorajado a satisfazer totalmente os seus desejos sensuais. Naturalmente, saciou logo a sua paixão e implorou, em seguida, para ser libertado do poder da deusa Vênus e obter autorização para voltar a Terra. No decorrer de sua súplica, ele profere o truísmo de que no atual estágio de desenvolvimento, o ser humano precisa tanto da alegria como da dor para o seu próprio progresso. Na Mente filosófica, este sentimento é imediatamente aprovado, pois embora sejamos bastante humanos para ansiar pela alegria e temer a dor, não podemos em sã consciência negar o fato de que uma vida de constante alegria, sem o mínimo sofrimento para perturbá-la, seria absolutamente insípida e incolor. É a própria mistura da luz e sombra que confere beleza a um quadro ou a uma paisagem, e uma combinação semelhante de dor e alegria é necessária para dar sabor a vida e torná-la digna de ser vivida.
Do ponto de vista astrológico, a luz e a sombra da vida são proporcionadas pela posição e Aspectos de Júpiter e de Saturno por ocasião do nascimento, juntamente com sua progressão e trânsitos em relação ao horóscopo de qualquer pessoa. A alegria e o riso provêm de Júpiter, o planeta da benevolência e do otimismo, que nos outorga os favores dos deuses a medida que merecemos sua generosidade. Por outro lado, Saturno, o planeta do pessimismo e da dificuldade, é o dispensador dos desfavores nos quais incorremos por ações que vão de encontro a lei, e visto sermos ainda tão ignorantes a respeito de como trabalhar em harmonia com o grande plano de Deus para o universo, não devemos admirar-nos de que sejam necessárias as chibatadas de Saturno para forçar-nos a entrar na linha sempre que nos desviamos do caminho da virtude. Não obstante, o que indica de forma mais significativa o amor do nosso Pai, é o fato de Júpiter passar três vezes ao redor do horóscopo, produzindo bons aspectos e oportunidades para cada revolução de Saturno, que nos traz experiências e que são chamadas de más porque nos falta a necessária compreensão para o fato.
Que bênção maravilhosa é a astrologia, propiciando-nos uma percepção interior do plano infinito de evolução, por meio do qual estamos sendo plenamente educados e levados da ignorância para a onisciência! Saturno é um dos fatores principais nesse processo de iluminação. Aqueles que não conhecem astrologia podem achar que a dor os acomete sem nenhuma razão justificável e, frequentemente, invejam os que são aparentemente mais afortunados que eles. Contudo, uma vez que aprendam a buscar a luz através da astrologia, toda a sua perspectiva de vida muda. Torna-se, então, evidente que o objetivo da nossa presença aqui não consiste no prazer, mas na experiência.
Não importa quão tristes ou quão desastrosas sejam essas experiências; o verdadeiro estudante de astrologia acolhe-as com alegria e procura descobrir tanto a razão do ponto de vista astrológico, como as lições a serem aprendidas. Além do mais, ele experimenta o consolo de saber que os aspectos que produzem efeitos desastrosos são apenas passageiros e que, no tempo devido o qual pode ser calculado, as chicotadas de Saturno desaparecerão, e o raio benéfico de Júpiter dispersará a tristeza saturnina e curará a ferida. Esse conhecimento dar-lhe-á, naturalmente, coragem para suportar os dias de provação e permitir-lhe uma atitude mental esperançosa que o ajudará a aguardar o fim das adversidades.
Quando vivemos na ignorância do grande plano de Deus e não compreendemos as fases cíclicas da dor e da alegria, introduzidas em nossas vidas para o nosso bem, através de Saturno e Júpiter, podemos ficar exaltados e excessivamente enlevados quando Júpiter nos cumula com as dádivas dos deuses – saúde, riqueza, amigos, sucesso e prosperidade. Tendemos também a ficar excessivamente deprimidos quando, sob o açoite de Saturno, somos privados de tudo que faz a vida digna de ser vivida. No entanto, quando o livro da vida nos for aberto pela sagrada ciência da astrologia, e nele reconhecermos o propósito benevolente de Deus e de Seus ministros para conosco, aprenderemos, gradualmente, a manter o nosso equilíbrio de forma que, quando as alegrias de Júpiter se apresentarem, não nos tornaremos excessivamente eufóricos, mas iremos recebê-las com espírito moderado e tranquilo, aprendendo a ser administradores de todas as boas coisas que nos são assim confiadas. Aprenderemos que não devemos usá-las somente para os nossos próprios interesses e propósitos egoístas, mas para o bem de todos e, algum dia, teremos que prestar contas e mostrar como usamos as provisões de nosso Senhor.
Por outro lado, as chicotadas de Saturno não serão muito severas ou aplicadas frequentemente sobre aquele que sabe examinar-se para verificar onde falhou, procurando a causa de suas tribulações sob as quais padece.
A lição será certamente entendida por quem procura com sinceridade e, ao descobrir a valiosa pérola do conhecimento, a alegria excederá de muito a dor decorrente do aprendizado dessa lição. Com o decorrer dos anos, desenvolver-se-á o mais valioso de todos os bens que o Ego possui, o equilíbrio, que eleva o ser humano que o possui acima do mar encapelado de emoções para o reino da paz eterna, que transcende toda a compreensão. Quando o ser humano tiver chegado a esse ponto de desenvolvimento, nem Saturno, nem Júpiter, nem quaisquer dos outros Espíritos Planetários terão o poder de influenciá-lo, pois ele terá aprendido a dominar seus Astros e a ajustar o seu destino de acordo com a sua própria vontade divina.
(Perg. 125 do Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz SP)
As Estrelas Bebês
Uma vez, uma pequena estrela bebê estava muito, muito triste. Ela não se sentia muito bem e não sabia o que se passava com ela. Então, ela chorou, chorou até que sua mãe, que tinha muito trabalho a fazer, saiu de perto dela.
– Você está projetando escuridão e isso atrapalha o meu trabalho – ela disse, antes de sair. Aprenda sua lição e eu voltarei para você.
Então, a pequenina estrela bebê pensou e pensou.
– Gostaria de saber o que ela quis dizer! –refletiu ela.
Mas, ela aborreceu-se, aborreceu-se e nunca pensou em perguntar a ninguém o que havia de errado consigo. Naturalmente sentiu-se pior depois de ter-se aborrecido. As outras estrelinhas bebê que estavam por perto e pareciam que lhe viravam a cara. Ela estava terrivelmente só.
Sentindo-se desse modo por muito tempo, decidiu que pediria às outras estrelas que lhe mostrassem como ser feliz. Chamou um importante companheiro no céu, perguntou o seu nome e como ser feliz.
– Meu nome é Júpiter – exclamou o importante companheiro – Eu trago saúde, felicidade e fartura para aqueles que me deixam brilhar em seus corações.
– Gostaria de saber como ele consegue isso – refletiu ela. Então, chamou outro.
– Meu nome é Saturno – ele disse. Quando as pessoas me amam, eu as torno resolutas e verdadeiras; se elas não desenvolvem essas qualidades, crescem frias e infelizes.
– Gostaria de saber o que ele quer dizer com isso – pensou a estrelinha e chamou bem alto o nobre Marte.
– O que você faz para brilhar tão intensamente?
– Eu ensino as pessoas a fazerem coisas – respondeu Marte. Quando não me consideram, as pessoas se tornam apáticas.
– E oque você faz? – perguntou a estrelinha para Mercúrio.
– Eu ensino as pessoas a pensar – respondeu Mercúrio. Se não fosse por mim, elas teriam mentes confusas.
– O que você faz? – indagou a Vênus.
– Eu ensino as pessoas a amar – respondeu Vênus. Se não fosse por mim, elas se perderiam no seu caminho e se tornariam egoístas.
Nesse momento apareceu a grandiosa Lua.
– O que você faz? – perguntou-lhe a estrelinha.
– Eu dou as pessoas seus corpos de maneira que possam aprender a encontrar suas almas – disse a Lua. Você já encontrou a sua?
Então, a Lua se retirou de uma maneira majestosa.
– Quem é você? – perguntou a estrelinha a Urano.
– Eu sou a generosidade – respondeu a Urano. Aqueles que me descobrem, descobrem-se a si próprios.
– E qual é o seu nome, e oque você faz? – a estrelinha bebê perguntou a Netuno.
– Eu sou o Amor Divino – respondeu Netuno. Aqueles que me descobrem, descobrem uma pérola de grande valor.
– Todos fazem um trabalho tão valioso – disse a estrelinha.
Ela inclinou sua cabeça, desanimada. E isto, como eu disse a vocês, tomou a estrelinha ainda pior – e ela quase parou de brilhar.
Nesse momento, o grande Sol despontou no horizonte. Então, a pequenina estrela bebê chamou-o com seu último fio de esperança.
– Oh, Sol, diga-me, o que posso fazer?
Então, o grande Sol disse:
– Brilhe estrelinha, brilhe, ou você morrerá!
Assim, a estrelinha emitiu um suspiro profundo e começou a brilhar. Ela formou uma luz tão intensa que o Sol lhe atirou um beijo, Júpiter inclinou-se para ela, e Saturno, Marte, Vênus e Mercúrio acenaram-lhe com as mãos. Também Urano e Netuno pareciam ter entrado direto em seu coração. A pequenina estrela bebê descobriu seu trabalho, finalmente; e ela cresceu tanto que, quando Mamãe voltou novamente, ela estava tão grande e ocupada como a própria Mamãe.
(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. I – por Olga White – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)