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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Acordando o Curador Interno

Existe, dentro de nós, uma capacidade natural de preservação e de cura. É por essa causa que estamos vivos.

A vida nos leva a adquirir hábitos na forma de pensar, de agir, de sentir, de manifestar nossas emoções. Esses hábitos nos proporcionam um grau de familiaridade ou não com essa capacidade. Saúde e doença dependem dela.

Cada sintoma, cada doença nos traz uma mensagem codificada de: ALERTA.

Cada moléstia, doença ou enfermidade chama nossa atenção para um aspecto do nosso conhecimento e para as atitudes perante a vida. Portanto, nosso compromisso com a vida precisa amadurecer, porque nossa postura está provocando desarmonias, impedindo a livre atuação dos recursos e potencialidades que nos são inerentes e que nos conduzem à Regeneração.  Regenerar significa “gerar de novo” portanto caminhar para nascer de novo. Nascer já não da carne, mas sim do esforço anímico. Como S. João nos convida a “nascer do Espírito” (Jo 3:5).

As doenças e enfermidades têm como função estimular a necessidade de nos transformar e não de nos castigar. Constituem as oportunidades de purgar nossos pecados, de reconhecer nossos erros, de eliminar nossos venenos, permitindo-nos mudar e começar a utilizar nossas potencialidades de maneira positiva.

Curar-se significa restabelecer a saúde própria, livrar-se da doença ou enfermidade que aflige, reconhecer hábitos inadequados ou defeitos morais, aceitá-los para poder mudá-los. Preparar-se para melhor usar os veículos (Corpo Denso, Corpo Vital, Corpo de Desejos e a Mente), tratar-se; cuidar-se é um verbo cuja conjugação depende de nossa vontade, de nosso propósito de regeneração, de nosso desejo de iniciar o caminho que nos leva de volta ao Pai.

Confiantes, resgatando o verdadeiro prazer de estar vivos e atuantes no serviço amoroso e desinteressado (portanto, o mais anônimo possível), esquecendo os defeitos dos irmãos e das irmãs e focando na divina essência oculta dentro de cada um de nós – que é a base da Fraternidade. Revitalizados com a Luz de Cristo, observar e integrar-nos aos ciclos da Natureza, viver de acordo com as Leis Divinas, vibrar em uníssono com o Universo. Assumir o papel de administradores da nossa saúde.

Em suma, ser Cristos em formação, acordando o Curador Interno, permitir que Ele aja em nós devolvendo-nos a Saúde.

Acordar o Curador Interno é acordar o Cristo Interno, é reconhecer que Ele “É o Caminho, a Verdade e a Vida”, e que somente percorrendo esse Caminho conheceremos a Verdade e valorizaremos a Vida.

(Publicado no Ecos da Fraternidade Rosacruz em São Paulo-SP de março-abril/1999)

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Pergunta: Por que os Aspectos formados pelo Sol e pela Lua admitem uma órbita de influência de até 8 graus? Por que os Aspectos entre os Planetas admitem uma órbita influência de até 6 graus?

Resposta: Segundo a Astrologia Rosacruz, eis o motivo espiritual da órbita de influência: além do corpo visível, o Corpo Denso, percebido por nossos sentidos, o ser humano também possui veículos invisíveis (Corpo Vital, Corpo de Desejos e Mente) chamados por São Paulo de corpos espirituais, sendo que o ser humano em si é Espírito. Quando houvermos desenvolvido a visão espiritual, uma faculdade latente em todos, poderemos ver esses veículos mais sutis sobressaindo do Corpo Denso e este situando-se no centro do Corpo Vital e do Corpo de Desejos, do mesmo modo que a gema se situa no centro do ovo, rodeada de clara por todos os lados. Antes que dois seres humanos entrem em contato físico, suas auras (também compostas do Corpo Vital e do Corpo de Desejos) se interpenetram. É a razão de “sentirmos a presença do outro”, às vezes, antes de o percebermos por meio de nossos sentidos comuns. Como é em cima, assim é embaixo. O ser humano é feito à imagem de Deus e de Seus Ministros: os Astros. Todo Astro tem um corpo invisível que sobressai no espaço, além da esfera densa visível e perceptível pelo olho humano. Quando essas auras astrais entram em Aspecto, uma influência é sentida, mesmo que ainda faltem alguns graus para os Astros visíveis formarem o Aspecto exato, ou mesmo que já tenham ultrapassado esses graus do Aspecto.

Também, segundo a Astrologia Rosacruz, o Sol e a Lua possuem uma órbita de influência de 8 graus devido a excentricidade da órbita do Sol “em torno” da Terra (lembrando que na Astrologia utilizamos o sistema geocêntrico), e da Lua em torno da Terra. Tal excentricidade é menor do que as órbitas dos outros Planetas, o que cria uma órbita de influência maior. Soma-se a isso a questão da proximidade desses dois Luminares em relação à Terra: são bem mais próximos do que os outros Astros. Faça um teste: coloque uma linha no chão e ponha um farolete a 1 metro de altura, com o foco de luz sobre a linha divisória, você terá uma ideia aproximada do que ocorre. A Luz irradia para os dois lados da linha divisória, e você nunca mais vai esquecer disso. Quanto mais próxima da linha divisória, maior a “órbita de influência”. Cálculos astronômicos, demonstram, 8 graus e 6 graus, respectivamente, para cada lado.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

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Diagrama 12 – Forma Corporal do Ser Humano no Passado, Presente e Futuro

O Corpo humano, no passado, teve formas diferentes da que tem atualmente. A do futuro será também distinta da forma presente.

Durante a Involução (do início do Período de Saturno até a Época Lemúrica do Período Terrestre) era aproximadamente esférico, como ainda é durante a vida pré-natal.

O desenvolvimento intrauterino é uma Recapitulação dos passados estados evolutivos. Nesse estado, o organismo desenvolve-se em forma esférica porque, durante a Involução, as energias do ser humano eram dirigidas para dentro, para construção dos próprios veículos, assim como o embrião se desenvolve dentro da esfera do útero.

O Corpo Denso e o Corpo Vital do ser humano tornaram-se eretos quando se desenvolveu o sangue vermelho, na última parte da Época Lemúrica, mas os outros veículos superiores mantêm ainda a forma ovoide.

No Corpo Denso, o cérebro – diretor e coordenador – está situado numa extremidade. É a posição menos favorável para tal órgão. Requer demasiado tempo para que os impulsos, percorrendo de uma extremidade a outra, dos pés à cabeça, cheguem ao cérebro. Em casos de queimadura, a ciência tem demonstrado que se perde bastante tempo para a sensação ir da parte afetada ao cérebro e voltar de novo, o que origina o aumento das lesões da pele.

Os prejuízos desta imperfeição ficariam grandemente diminuídos se o cérebro estivesse no centro do Corpo. As sensações e correspondentes respostas poderiam ser recebidas e transmitidas com muito maior rapidez.

Nos Planetas esféricos, o Espírito Planetário dirige os movimentos de seu veículo a partir do centro – pois, como os Corpos são sempre ajustados ao propósito de servir, os Corpos Densos dos Sete Espíritos Planetários são esféricos. É a forma que melhor se adapta à enorme velocidade de sua viagem pelo espaço.  

O ser humano do futuro se arredondará novamente, como se vê no Diagrama 12. Ele se converterá em esfera, o que lhe proporcionará muitas facilidades para se mover em todas as direções e, também, para combinar movimentos simultâneos.

(Quer saber mais? Faça os Cursos de Filosofia Rosacruz (todos gratuitos) e/ou consulte o Livro Conceito Rosacruz do Cosmos – Max Heindel)

Que as rosas floresçam em vossa cruz

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O Corpo Vital e a Saúde

A saúde do ser humano está completamente relacionada com a condição do Corpo Vital.

Esse veículo interpenetra o Corpo Denso e se estende além da periferia desse último aproximadamente quatro centímetros. É composto de quatro Éteres: O Éter Químico, que permite a assimilação dos elementos para o crescimento físico, o Éter de Vida, que trabalha para a propagação da espécie, o Éter Luminoso, que abastece o corpo físico com o calor e através do sistema nervoso e dos músculos, abre a comunicação com o mundo exterior através dos sentidos, e o Éter Refletor, que permite ao Ego dominar seus veículos para a ação no mundo material por meio do pensamento. O Éter Químico e o de Vida formam a matriz dos Éteres inferiores e o Éter Luminoso e Refletor formam a matriz dos Éteres superiores.

O Éter Químico e de Vida formam uma matriz para o Corpo Denso, e cada molécula do corpo está encaixada em uma malha de Éter que o permeia e infunde-lhe vida. Por meio desses Éteres as funções físicas, tais como assimilação, excreção, respiração, etc., são conduzidas. A densidade e consistência dessas matrizes de Éter determinam o estado de saúde.

Aqueles que possuem a visão etérica podem observar que a doença se manifesta no Corpo Vital antes de se manifestar na parte correspondente do corpo físico. Do mesmo modo observa-se que a melhoria da condição da pessoa doente, ocorre primeiramente no Corpo Vital e depois na contraparte física.

Durante a saúde, o Corpo Vital especializa uma superabundância de força solar, que se irradia, em linhas retas, a partir da periferia do Corpo Denso, combatendo germes hostis à saúde. Quando, devido à vida imprópria, o Corpo Vital torna-se extenuado e incapaz de atrair para si suficiente energia solar, sua irradiação torna-se deficiente e resulta em uma saúde debilitada.

Desde que a vida imoral endurece os Éteres do Corpo Vital é óbvio que é essencial para a saúde uma observância das leis espirituais que governam a vida dos seres. Quanto mais vivermos de acordo com os ensinamentos de Cristo, mais harmonia e bem-estar traremos para o Corpo Vital e, consequentemente, para a sua contraparte, o Corpo Denso.

(Publicado no Ecos da Fraternidade Rosacruz em São Paulo – SP – maio-junho/1995)

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Pergunta: O que é Caneta Tinteiro e por que tem que escrever somente com esse tipo para o Departamento de Cura?

Resposta: Antes que os Auxiliares Invisíveis possam trabalhar com o paciente, eles devem ter o eflúvio de seu Corpo Vital.

Esta é a contraparte etérica do Corpo físico e da esfera operacional das forças vitais.

Os eflúvios são obtidos por meio das palavras (preenchidas na Ficha ou Formulário de Inscrição para o Departamento de Cura) e das Datas e Assinaturas que o paciente escreve semanalmente na Ficha de Assinaturas com a caneta tinteiro (ou pena mosquitinho).

Isso é muito importante, pois uma caneta (ou “pena mosquitinho”) carregada de fluído, como é o nanquim LÍQUIDA da caneta tinteiro, é um condutor de magnetismo muito maior do que um lápis seco ou uma caneta esferográfica ou hidrográfica ou, ainda, qualquer outro tipo de meio de escrita.

O Éter, que impregna o papel sobre o qual o paciente escreve, semana a semana, fornece uma indicação de sua condição no momento da escrita, e é uma chave de entrada para acesso à parte (ou -partes) doentes do seu Corpo.

Conforme mude o estado do paciente, muda igualmente o registro nas Fichas semanais !

É algo que ele deu voluntariamente e com o propósito expresso de fornecer acesso aos Auxiliares Invisíveis.

A menos que o doente faça a sua parte nesse aspecto, os Auxiliares Invisíveis são incapazes de fazer qualquer coisa pelo paciente.

Portanto: os eflúvios que procedem da mão do paciente ao escrever proveem aos Auxiliares Invisíveis uma chave de admissão ao organismo do paciente.

Por mais simples que seja essa regra, são muitos os que deixam de cumpri-la!

Com isso veja como é importantíssimo ser fiel no preenchimento semanal da Ficha de Assinaturas e o imediato envio (quando terminar de preencher as 4 assinaturas) para o Departamento de Cura da Fraternidade Rosacruz.

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Pergunta: Devido ao momento atual, posso enviar uma fotocópia via e-mail das “assinaturas que faço em todas as ‘Datas de Cura’ de um mês”, ao invés de enviar pelo correio, o original que assino com caneta tinteiro (com tinta nanquim)? Se não posso, qual é a razão?

Resposta: O Método de Cura da Fraternidade Rosacruz é tão eficiente como único. Realiza-se, principalmente, por meios espirituais, requerendo, porém, do paciente determinada dose de cooperação.

Qualquer pessoa que desejar ajuda deve solicitá-la escrevendo com caneta tinteiro, pois a tinta carregará o eflúvio de seu Corpo Vital. Esse eflúvio constituirá o meio pelo qual o Auxiliar Invisível terá acesso ao Corpo do paciente, a fim de que seja realizada a Cura pelo método Rosacruz.

Depois, durante o tratamento, o paciente deve enviar, via correio, (no final de cada mês) a “folha de assinaturas” preenchida – datada, em cada “Data de Cura” e assinada – também com caneta à base de tinta nanquim LÍQUIDA ou “pena mosquitinho” que você molha em um recipiente com tinta LÍQUIDA nanquim.

É o eflúvio de seu Corpo Vital, impregnado na folha por meio da tinta à base de água nanquim líquida, que garante a continuidade do tratamento (o acesso do Auxiliar Invisível no corpo do paciente).

Enquanto o eflúvio for renovado pelas assinaturas do paciente, o tratamento continuará. Se for interrompido pelo paciente, o tratamento será interrompido.

Assim, da mesma forma que preencher a “folha de assinaturas” com caneta esferográfica ou hidrográfica (ou quaisquer outros tipos que não seja uma caneta com tinta à base de água nanquim líquida), enviar tal “folha” via e-mail produz o resultado de interrupção pelo paciente e o tratamento é imediatamente interrompido. A Cura pelo Método Rosacruz não será alcançada pelo paciente.

Para quem tem uma sensibilidade etérica desenvolvida, isso é muito fácil de comprovar, e até de “ler” os eflúvios do Corpo Vital em cada assinatura de cada semana.

Veja o trecho dessa carta que foi escrita em 1930 porque também havia essa dúvida, vira e mexe, recorrente: “O Método Rosacruz de Curar por meio dos Auxiliares Invisíveis requer os eflúvios do Corpo Vital do paciente, o que se faz mediante a assinatura que o paciente envia para o Departamento de Cura, a cada final de mês. A tinta da caneta à base de tinta nanquim LÍQUIDA ou “pena mosquitinho”- que você molha em um recipiente com tinta LÍQUIDA nanquim – atua como condutora do magnetismo e leva o Éter do paciente que impregna o papel. Isso indica que o paciente continua querendo ser curado e proporciona ao curador ou a curadora a chave do Corpo Vital do paciente. Sem esta chave que o enfermo envia, o curador ou a curadora se encontra incapacitado ou de ‘mãos atadas’.” (trecho da Carta da Sra. Augusta Foss Heindel aos Estudantes, de julho de 1930).

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Os meios pelos quais um Estudante Rosacruz pode investigar, por si, todos os fatos estudados na Fraternidade Rosacruz

Vamos ver quais são os meios pelos quais um Estudante Rosacruz pode investigar, por si, todos os fatos estudados na Fraternidade Rosacruz.

São pequenos passos, a se manter sempre para cima e para frente com persistência, persistência e persistência.

A ninguém é concedido “dons” especiais. Todos podem adquirir as verdades relacionadas com a peregrinação da alma, a evolução passada e o destino futuro do mundo, sem depender da veracidade de outrem.

Há um método para adquirir essa faculdade inestimável, capacitando o Estudante Rosacruz para perscrutar esses domínios suprafísicos, diretamente, por ele próprio, sem intermediários, sejam esses domínios outros seres humanos ou objetos inanimados.

Sabemos que um profissional (independentemente da profissão que exerça) nada poderia fazer sem os instrumentos ou ferramentas de seu ofício.

Além disso, todo bom profissional se caracteriza por ser muito cuidadoso com os instrumentos ou as ferramentas que usa, pois sabe que o trabalho depende tanto do conhecimento do ofício como dos instrumentos ou das ferramentas que emprega.

Nós, o Ego, temos vários instrumentos ou várias ferramentas, quais sejam: um Corpo Denso, um Corpo Vital, um Corpo de Desejos e uma Mente.

Da qualidade e do estado desses instrumentos depende o trabalho que possamos realizar na aquisição de experiência.

Se esses nossos instrumentos forem débeis e sem flexibilidade, haverá muito pouco crescimento espiritual e a vida será quase perdida, pelo menos no que diz respeito ao principal propósito dela, relativamente a nós, o Ego.

Para tal, inicialmente, devemos ter um conceito claro do que seja, realmente, o “êxito” da vida de cada um dos renascidos aqui.

Do único ponto de vista que vale a pena, o espiritual, nós estamos aqui para adquirir experiência por intermédio dos nossos instrumentos.

Essas ferramentas, que recebemos a cada nascimento aqui, são boas, ruins ou de pouco proveito, de acordo com o que, para a sua construção, aprendemos nas nossas experiências passadas.

Se desejarmos fazer algo vantajoso, temos de trabalhar com elas tais como são.

Daqui já se percebe que considerar o “êxito” de uma vida pela conta corrente do banco, pela posição social adquirida ou pela felicidade resultante de um bom ambiente ou de uma vida sem cuidados é sinal de alguém que ainda não entendeu a missão que realmente tem de cumprir aqui, como filho de Deus.

Afinal, o que só pertença a esta vida aqui é vaidade.

De valor real é tão só o que podemos levar para além do umbral da morte, como tesouro do Espírito.

No entanto, quando uma fortuna financeira, uma facilidade em ganhar dinheiro ou a posse de recursos físicos e financeiros são utilizados como meios para pensar filantropicamente, para ajudar os seres humanos a se aperfeiçoarem, podem, tais bens e dom, nesses casos, constituírem-se em uma grande bênção para o seu possuidor.

Mas quando esses recursos são utilizados com propósitos egoístas e opressivos, não podem ser considerados senão como terrível desgraça.

Quando despertamos da letargia corrente e desejamos progredir, surge, naturalmente, a pergunta: Que devo fazer?

Já vimos acima que sem boas ferramentas ou instrumentos um bom profissional não consegue executar nenhum trabalho perfeito. Semelhantemente, os nossos instrumentos devem ser purificados e afinados.

Uma vez isso feito, podemos começar a trabalhar para realizar nosso propósito.

À medida que esses maravilhosos instrumentos são usados no trabalho, eles mesmos melhoram com o uso apropriado, e se tornam mais e mais eficientes na obra em que nos ajudam.

E qual é o objetivo desse trabalho?

A união interna entre nossos dois “Eus”: o “Eu inferior” (a Personalidade, que criamos a cada vida, com base nas anteriores) e o “Eu Superior” (a Individualidade, eterna, evoluída a partir da inconsciência até a presente consciência, rumo à onisciência).

Há três graus no trabalho da conquista do nosso “eu inferior”.

Sucedem-se uns aos outros, mas, em certo sentido, vão juntos.

No estado atual, o primeiro recebe maior atenção, menos o segundo e menos ainda o terceiro.

Quando o primeiro passo tenha sido dado completamente, prestaremos maior atenção, obviamente, aos outros dois.

O primeiro grau é dominar o Corpo de Desejos, nos preparando para a união com o Espírito Santo. Exemplo? Pode ser visto no Dia de Pentecostes.

O segundo grau é a purificação e governo do Corpo Vital, nos preparando para a união com Cristo.

Exemplo: veja S. Paulo, quando se refere a esses estados, dizendo-nos: “até que Cristo seja formado em vós”, em que exorta seus seguidores a se desembaraçarem de todos os empecilhos, como os atletas numa corrida.

A oração, como exemplo, é um meio de produzir pensamentos delicados e puros que agem sobre o Corpo Vital.

Cristo nos deu uma oração que, tal como Ele mesmo, é a única e universal.

Há nela sete orações distintas e separadas, uma para cada um dos sete princípios do ser humano: o Tríplice Corpo, o Tríplice Espírito e o elo, a Mente.

Cada oração está particularmente adaptada para promover, no ser humano, o progresso da parte a que é dirigida. É a Oração do Senhor, o Pai-Nosso.

O terceiro grau ainda nos será fornecido e vagamente podemos compreender o que será.

Somente podemos dizer que seu ideal será superior à Fraternidade e que, por seu intermédio, o Corpo Denso será espiritualizado.

Ele nos preparará para a união com o Pai.

O Estudante Rosacruz, para obter todo esse conhecimento superior, trabalha conscientemente e emprega métodos bem definidos, de acordo com a sua constituição atual.

A fórmula obtém-se por meio do Treinamento Esotérico ou oculto. Não havendo dois Estudantes Rosacruzes iguais, o trabalho eficaz, na esfera de ação de cada um, é sempre individual.

O importante é que o Caminho da Preparação e Iniciação Rosacruz é o mesmo para todos! É por meio dele que leva o Estudante da Fraternidade Rosacruz à Ordem Rosacruz, trilhando os 4 níveis dessa Escola (Estudante Preliminar, Estudante Regular, Probacionista e Discípulo) e lá por mais 3 níveis (Irmão Leigo ou Irmã Leiga, Adepto e Irmão Maior), completando o Caminho da Iniciação.

Sigamos o Caminho da Preparação e Iniciação Rosacruz, independentemente das dificuldades que temos, pois ele é difícil, mas é feito para chegar. Muitos já chegaram, muitos outros estão trilhando e muitos são setas nesse caminho.

Aproveitemos esse nosso renascimento nos últimos graus de uma Era, a de Peixes, já na Órbita de Influência da próxima Era, a de Aquário, momento em que temos o dobro de oportunidades, de possibilidades, de recursos e de auxílio para acelerar o nosso desenvolvimento espiritual e, assim, ter o mérito de servir “em outras paragens“, além dessas e nos tornar, de fato, “um colaborador consciente na obra benfeitora dos Irmãos Maiores a serviço da Humanidade“.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

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Diagrama 5A: O Cordão Prateado e o seu Ponto de Ruptura quando morremos aqui

Sabemos que chegado o momento que assinala o fim dessa mais uma vida no Mundo Físico, termina a utilidade desse Corpo Denso. Então, nós, o Ego, dele se retira pela cabeça, levando consigo a Mente e o Corpo de Desejos, conforme já fazia todas as noites durante o sono.

Como agora o Corpo Vital é inútil (pois sua função principal era manter a vitalidade do Corpo Denso), também ele se retira.

Diagrama 5-A – O Cordão Prateado

Note que quando a Mente e o Corpo de Desejos abandonam o Corpo Denso, permanecem ainda ligados a ele por meio desse cordão delgado, brilhante, prateado, muito semelhante à figura de dois seis invertidos, um na vertical e outro na horizontal, ambos ligados pelas extremidades do gancho como é desenhado no Diagrama 5-A.

Uma ponta desse segmento do Cordão Prateado termina no Átomo-semente do Corpo Denso que está na posição relativa do coração do Corpo Denso. E a outra ponta desse segmento termina no Átomo-semente do Corpo de Desejos que está na posição relativa do fígado do Corpo Denso. Essas duas partes ou segmentos se encontram no Átomo-semente do Corpo Vital na posição relativa do Plexo Celíaco do Corpo Denso.

O Corpo Vital é o veículo da percepção sensorial e, como permanece ainda unido ao Corpo de Desejos, o veículo das sensações, ligados ambos ao abandonado Corpo Denso pelo segmento etérico do Cordão Prateado, é evidente que, até esse Cordão se partir, nós, o Ego, poderemos experimentar, até certo ponto, as sensações resultantes de qualquer mexida no nosso Corpo Denso. Assim, a extração do sangue, a injeção do fluido embalsamante, a autópsia e a cremação ou quaisquer outras mexidas nos causam dores.

O Cordão só se rompe depois que todo o panorama da vida passada, contido no Corpo Vital, foi contemplado.

Portanto, deve-se ter muito cuidado em não cremar ou embalsamar o Corpo antes de decorridos, no mínimo, três dias e meio após a morte, porque enquanto o Corpo Vital e os veículos superiores permanecerem unidos ao Corpo por meio do Cordão Prateado, nós, o Ego, em certa medida, sentiremos qualquer exame pós-morte ou ferimento no Corpo Denso.

A cremação deveria ser evitada nos três primeiros dias e meio depois da morte porque tende a desintegrar o Corpo Vital, que deve permanecer intacto até que se tenha imprimido, no Corpo de Desejos, o panorama da vida que passou. Esse é o momento da mais alta importância na nossa mais uma vida recém-finda aqui.

Nunca se repetirá suficientemente às pessoas da família de um agonizante, que é um grande crime contra a alma que parte, se entregarem às lamentações e manifestações de sofrimento.

Isso justamente porque naquele momento nós estamos entregues a um ato de suprema importância, já que o valor da nossa vida passada depende, em grande parte, da atenção que possamos prestar a esse ato.

E como esse processo ocorre? Nesse momento podemos ler as imagens contidas no polo negativo do Éter Refletor do nosso Corpo Vital, que é o assento da memória (ou Mente) subconsciente.

Toda nossa vida passada desfila nesse momento ante nossa visão como um panorama, apresentando os acontecimentos em ordem inversa. Os incidentes do dia que precedeu a morte vêm em primeiro lugar, e assim seguem para trás através da velhice, idade viril, juventude, meninice e infância. Tudo é revisto.

Permanecemos como espectador ante esse panorama da vida passada. Vemos as cenas conforme se sucedem e que se vão imprimindo nos nossos veículos superiores, mas nesse momento ficamos impassível ante elas. O sentimento está reservado para quando chegar a hora de entrarmos no Mundo do Desejo, que é o Mundo do sentimento e da emoção. Por enquanto nos encontramos apenas na Região Etérica do Mundo Físico.

Esse panorama perdura de algumas horas até uns três dias e meio, dependendo isso do tempo que possamos nos manter desperto, se necessário. Algumas pessoas podem manter-se assim somente doze horas, ou menos ainda; outras podem manter-se, segundo a ocasião, por certo número de dias. Contudo, enquanto pudermos se manter desperto esse panorama prossegue.

Aqui também, cabe salientar que é um crime contra o agonizante lhe ministrar estimulantes, cujo efeito é o de forçar os veículos superiores a entrarem, abruptamente, no Corpo Denso produzindo no ser humano um choque enorme.

A passagem para o além não é tortura! Contudo, arrastar a alma de volta ao Corpo para que continue sofrendo, isto sim é tortura. Há casos de mortos que contaram aos investigadores o quanto sofreram agonizando durante horas por esse motivo, rogando às famílias que cessassem seu mal-entendido carinho e os deixassem morrer.

Depois de passar até três dias e meio da nossa morte aqui, o Cordão Prateado rompe-se no ponto de união dos “dois seis”, metade permanecendo com o Corpo Denso e a outra metade com os veículos superiores. A partir do momento que o Cordão se rompe o Corpo Denso fica completamente morto.

O Corpo Vital fica flutuando sobre o Corpo Denso e sofre uma decomposição sincronicamente com esse veículo denso. Por isso o cemitério é um espetáculo repugnante para o clarividente desenvolvido. Bastaria que algumas pessoas a mais pudessem vê-lo, e não seria preciso maior argumentação para convencer a trocar o mau e anti-higiênico método de enterrar os mortos pelo método mais racional da cremação, que restitui os elementos à sua condição primordial sem que o cadáver alcance os desagradáveis aspectos inerentes ao processo da decomposição lenta.

E, por fim, ao começarmos mais uma vida celeste, entramos no Mundo do Desejo levando os Átomos-sementes dos nossos Corpos: Vital e Denso, além do Corpo de Desejos e da Mente.

(Quer saber mais? Faça os Cursos de Filosofia Rosacruz (todos gratuitos) e/ou consulte o Livro Conceito Rosacruz do Cosmos – Max Heindel)

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Educando Nossos Filhos (naturais ou espirituais) dos 7 aos 14 Anos

Educando Nossos Filhos (naturais ou espirituais) dos 7 aos 14 Anos

Nos períodos setenários em torno dos sete aos catorze anos e dos catorze  aos vinte um anos os veículos invisíveis Corpo de Desejos e Mente, respectivamente, se encontram ainda no útero da Mãe Natureza.

Nos seus primeiros anos de vida, a criança vê-se como uma propriedade de sua família, ela está subordinada aos desejos de seus pais e em maior grau do que após os quatorze anos. O motivo é que existe na garganta do feto e da criança uma glândula chamada Timo, a qual, sendo maior antes do nascimento, vai diminuindo de tamanho através dos anos da infância até desaparecer numa idade que varia de acordo com as características da criança. A finalidade desse órgão no corpo humano tem intrigado os anatomistas, que ainda não chegaram a um acordo sobre o seu verdadeiro papel. Supõem, contudo que antes do desenvolvimento da medula dos ossos, a criança não é capaz de produzir seu próprio sangue e, portanto, a glândula Timo, contendo a essência fornecida pelos pais, responde pelo fabrico do sangue necessário desde os primeiros anos até a idade em que ela, já adolescente, possa produzi-lo por si mesma como parte da família e não como Ego. Durante esse período, até o entorno dos catorze anos, ele é  “o menininho da mamãe” ou “a menininha do papai”,  “o menininho do papai” ou “a menininha da mamãe”.

Por volta dos sete anos, o Corpo Vital da criança alcança a suficiente perfeição que lhe permite receber os impactos do Mundo externo. Estendendo sua capa protetora de Éter sobre o Corpo Denso, começa então a viver independentemente. É aí que deve começar o trabalho do educador sobre o Corpo Vital, auxiliando-o na formação da memória, da consciência, dos bons hábitos, e de um temperamento harmonioso.

Autoridade e Aprendizado passam a ser as palavras chave dessa época em que a criança vai aprender o significado das coisas. Se temos um filho precoce, procuremos não estimulá-lo a cursos que exijam esforços mentais extremos. Criança-prodígio, geralmente, vêm a ser homens e mulheres de inteligência abaixo do normal. Neste particular deve-se permitir à criança seguir as suas próprias inclinações. Sua faculdade de observação precisa ser ensinada especialmente através dos exemplos. Mostre à criança uma pessoa embriagada e também o vício que a deixou em tão lastimável estado. Em seguida, mostre-lhe uma pessoa sóbria, e apresente-lhe ideias elevadas.

Neste período pode-se começar a prepará-la para economizar a força que principia a despertar em si, e que vai capacitá-la a reproduzir a espécie ao fim do segundo período de sete anos. Que ela nunca busque se informar a esse respeito através de fontes duvidosas porque seus pais, muitas vezes, tolhidos por um falso senso de pudor, evitam esclarecê-la devidamente. É dever do educador (pai e mãe ou o responsável pela criança) o esclarecimento apropriado da criança. A omissão nesse ponto equivale a deixá-la cruzar de olhos vendados uma área cheia de armadilhas, com advertência de não tropeçar nelas. Ora, ao menos tirem-lhe a venda. Ela já terá dificuldades suficientes mesmo sem ela.

A flor pode servir como lição objetiva, e todas as crianças, das maiores às menores, devem receber as mais belas instruções em forma de um conto de fadas. Pode-se ensiná-las que as flores são como as famílias, sem precisar confundi-las com termos de botânica. Mostrem-lhes então algumas flores, dizendo: “Aqui está uma família-flor em que todos são meninos (as estaminas); e aqui está uma outra onde estão meninos e meninas (uma flor que tem tanto estames como pistilos). Mostrem-lhes o pólen nas anteras. Digam-lhes que estas flores são idênticas aos meninos nas famílias humanas; que são destinados e estão sempre desejosos de sair pelo Mundo afora e lutar na batalha da vida. Mostrem-lhes as abelhas com as cestas de pólen em suas pernas e contem-lhes como os meninos-flores cavalgam nesses corcéis alados, tal como os cavaleiros de antanho iam pelo Mundo em busca da princesa aprisionada no castelo encantado (o óvulo oculto no pistilo); mostrem-lhes também como o polensinho – cada cavaleiro – abre caminho através do pistilo até alcançar o óvulo. Digam-lhes, então que esse encontro significa o casamento da flor-homem com a flor-mulher, os quais daí em diante viverão felizes e se tornarão pais de muitas flores-meninos e flores-meninas. Quando elas compreenderem isto perfeitamente, estarão também sabendo bastante sobre o acasalamento nos reinos animal e humano, uma vez que não existe diferença, pois a geração em um reino é tão casta, pura e santa quanto nos outros. A criança educada desta maneira sempre olhará a função criadora com reverência. Cremos que não há melhor modo de introduzi-la no assunto.

Esta narrativa pode variar e ser enriquecida de acordo com a fantasia do educador, como ainda pode ser suplementada por histórias de pássaros e outros animais. Isto despertará na criança a compreensão da origem do seu próprio corpo e emprestará ao amor mútuo dos pais todo o romantismo das flores-meninos e flores-meninas, além de prevenir o mais leve pensamento de repulsa associado ao parto, que possa surgir na Mente da criança. Quando assim preparada, ela estará pronta para o nascimento do Corpo de Desejos, na ocasião da puberdade.

No entanto, para que a criança possa melhor colher os benefícios da orientação e ensino dos seus pais e de seus mestres, é fora de dúvida que precisará tê-los na maior veneração e sentir admiração por sua sabedoria. Cabe a nós, portanto, conduzir-nos à altura desse conceito, pois se ela observa em nós frivolidade, ouve conversas levianas e presencia algum comportamento duvidoso, privamo-la do mais forte apoio na vida que é a fé e a confiança em seus semelhantes. É nesta idade que se forjam os cínicos e céticos. Somos responsáveis perante Deus pelas vidas a nós confiadas, e teremos de responder perante a Lei de Consequência por termos negligenciado a grande oportunidade de guiar os primeiros passos de um ser no caminho certo. O exemplo é sempre melhor do que um conselho.

Há também a considerar a questão dos castigos corporais, os quais são importantes fatores no despertar da natureza sexual e assim este castigo deve ser totalmente evitado. É um crime infligir castigos corporais à criança, seja qual for sua idade. A força nunca foi um direito, e os pais e responsáveis, como os mais fortes, sempre devem ter compaixão pelo débil. Não há criança, por mais indócil que seja, que não reaja ao método de recompensa pelas boas ações e à supressão de privilégios como consequência da desobediência. Coloquemo-nos no lugar de uma criança: gostaríamos de viver agora com alguém de cuja autoridade não pudéssemos escapar, que fosse muito maior do que nós, e que nos batesse quase todos os dias? Ponhamos de lado essa prática, e notaremos que muitos dos males sociais desaparecerão em uma geração. Reconhecemos o fato de que o chicote dobra o espírito de um cão, ao mesmo tempo que deploramos os indivíduos sem fibra e de vontade fraca. Deve-se isto aos açoites impiedosos a que foram submetidos na infância. É deplorável que certos pais e responsáveis considerem como sua missão na vida quebrantar o espírito de seus filhos e filhas pela lei da vara. Como pais e responsáveis podemos e devemos orientar e sanar o mal guiando a vontade dos nossos filhos e das nossas filhas por linhas que a nossa própria razão amadurecida possa indicar. Deste modo ajudamo a eles e a elas a cultivar a fortaleza de caráter, ao invés da fraqueza e subserviência, que infortunadamente afligem muitos de nós. Por conseguinte, nunca bata numa criança. Quando a correção se fizer necessária, retire uma concessão ou suspenda um privilégio.

Agora um método para orientar os passos dos nossos filhos e das nossas filhas no caminho do bem agir, especialmente nesse período setenário dos sete aos catorze anos. Temos observado que o melhor é não notar as faltas menores, mesmo aquelas que consideramos ofensivas, ainda que ocasionalmente possamos insinuar, “Eu não faria isto, ou aquilo”; “Meninas bonitas não fazem isto ou aquilo”; “Você não vai querer que os outros pensem que você não é um garato bonzinho”. “papai do céu não gosta de criança levada”. Se vocês não derem liberdade à criança e não levarem em conta o fato de que os Éteres do Corpo Vital ainda não estão totalmente despertos durante esse período, vocês se equivocarão. O Corpo Vital é o veículo do hábito, portanto, a criança cria um hábito após outro, mas abandona os velhos quase tão rapidamente quanto se formam os novos.

Com isto em mente, vocês devem deixar de corrigir sua filha a todo instante, o que diminuirá o respeito dela por vocês, de modo que, quando tiverem de exigir-lhes obediência em coisas verdadeiramente importantes que ele a deve seguir para seu bem, vocês, por certo, não serão ouvidos. É importante saber do que ela mais gosta em relação a alimentos, brincadeiras, vestidos e também diversões fora de casa e, assim, podem começar a por em prática, suavemente a princípio, e aumentando gradativamente, este processo que vou tentar explicar-lhes, até que o objetivo em vista seja alcançado.

Nunca se priva uma criança em crescimento do seu alimento regular, porém, neste caso, seu prato pode ser-lhe entregue sem o acompanhamento esperado. Assim o “Suplício de Tântalo” é perfeitamente válido, isto é, tragam as sobremesas e deixem-na ver a mamãe e o papai saboreá-las e dizerem como são deliciosas, e também ver que estas coisas estão-lhe sendo negadas por ela não concordar em obedecê-los. Pensamos ser este um dos métodos mais eficazes para conseguir obediência. Se a menina gosta de roupas bonitas e tem um vestido que ache feio, façam-na usá-lo sempre que desobedecer. Assim vestida ela não desejará sair e ser vista pelas companheiras. E, se sair, logo será descoberto o motivo por que está vestida assim. Então, com aquela costumeira crueldade infantil, a criançada zombará da rebeldezinha que, por certo, receia mais esse tratamento do que qualquer coisa que mamãe possa fazer-lhe. Deste modo, a pressão exercida bem cedo poderá forçá-la à obediência resultando, talvez, em um pedido para que vocês livrem-na daquele vestido.

Existem vários outros métodos, dentro desta mesma diretriz, que poderão ocorrer aos pais. Tais corretivos, entretanto, só devem ser usados muito raramente e como último recurso, caso contrário, a criança poderá tornar-se insensível aos mesmos.

Em geral, ponderações sobre o amor filial e o reconhecimento do carinho com que os pais a cercam, fazendo-a compreender o objetivo da educação, é quanto basta para ajudá-la a ter uma conduta correta.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Diagrama 5: a nossa Constituição Decupla – Tríplice Espírito, Tríplice Corpo, Tríplice Alma e a Mente

Diagrama 5: a nossa Constituição Decupla – Tríplice Espírito, Tríplice Corpo, Tríplice Alma e a Mente

Quando, nós, o Tríplice Espírito – ou o Ego – desenvolvemos o nosso Tríplice Corpo e obtenhamos o domínio deles por meio do foco mental, começamos a desenvolver a Tríplice Alma, trabalhando de dentro. A maior ou menor alma que nós podemos ter depende da quantidade de trabalho que nós, o Tríplice Espírito, fizemos em nossos Corpos.

Esse diagrama mostra a nossa Constituição Decupla (dez veículos). Nós somos um Espírito Tríplice (Espírito Divino, Espírito de Vida e Espírito Humano) que possuímos uma Mente, com a qual governamos o nosso Corpo Tríplice (Corpo Denso, Corpo Vital e Corpo de Desejos) que emanou de si próprio, para adquirir experiência. Esse Corpo Tríplice se transmuta em uma Alma Tríplice (Alma Consciente, Alma Intelectual e Alma Emocional) da qual se alimenta, se elevando, dessa forma, da impotência à onipotência.

O espelho da Mente também contribui para aumentar o crescimento espiritual, porque o pensamento transmite ao Espírito, ou o que dele recebe, lhe dão polimento e mais brilho, intensificando cada vez mais o seu foco e o reduzindo-o a um ponto único perfeitamente flexível e sob o domínio do Espírito.

Durante a vida o tríplice Espírito, o Ego, trabalha sobre e no Corpo Tríplice ao qual está ligado pelo elo da Mente. Esse trabalho traz à existência a Tríplice Alma. A Alma é, pois, o produto espiritualizado do Corpo.

Como o alimento apropriado nutre o Corpo no sentido material, assim também a atividade do Espírito no Corpo Denso, manifestada como reta ação, promove o crescimento da Alma Consciente. Como as forças solares atuam no Corpo Vital e o nutrem para que possa atuar no Corpo Denso, assim também a memória dos atos praticados no Corpo Denso; dos desejos, sentimentos e das emoções do Corpo de Desejos e dos pensamentos e das ideias na Mente produzem o crescimento da Alma Intelectual. Por forma semelhante, os desejos e as emoções mais elevados do Corpo de Desejos formam a Alma Emocional.

A Tríplice Alma, por sua vez, amplia a consciência do Tríplice Espírito.

A parte do Corpo de Desejos trabalhada pelo Ego fica transmutada em Alma Emocional e, por fim, é assimilada pelo Espírito Humano, cujo veículo especial é o Corpo de Desejos. A Alma Emocional cresce pelos sentimentos e emoções gerados pelas ações e pela experiência. A Alma Emocional é o extrato do Corpo de Desejos. Ela aumenta a eficiência do Espírito Humano, que é a contraparte espiritual do Corpo de Desejos.

A parte do Corpo Vital trabalhada pelo Espírito de Vida converte-se em Alma Intelectual que edifica o Espírito de Vida, porque esse aspecto do Tríplice Espírito tem sua contraparte no Corpo Vital. A Alma Intelectual é um mediador entre as outras duas e cresce pelo exercício da memória, que liga as experiências passadas às experiências presentes e os sentimentos por elas engendrados. Origina a simpatia e a antipatia, que não têm existência independente da memória. Sentimentos que resultassem somente das experiências seriam evanescentes. A Alma Intelectual amplia o poder do Espírito de Vida porque a Alma Intelectual é extraída do Corpo Vital, que é a contraparte material do Espírito de Vida.

A parte do Corpo Denso que tenha sido trabalhada pelo Espírito Divino chama-se Alma Consciente e, por fim, submerge-se no Espírito Divino, porque o Corpo Denso é a sua emanação material. A Alma Consciente cresce pela ação, pelos impactos externos e pela experiência. A Alma Consciente aumenta a consciência do Espírito Divino, pois (a Alma Consciente) é o extrato do Corpo Denso, que por sua vez é a contraparte do Espírito Divino.

Note que é o nosso trabalho (nós, Tríplice Espírito, Ego) sobre os nossos Corpos que produz cada Alma. E qual será o objetivo de cada Alma? Vejamos:

A Alma Consciente será absorvida pelo Espírito Divino na sétima Revolução do Período de Júpiter.

A Alma Intelectual será absorvida pelo Espírito de Vida na sexta Revolução do Período de Vênus.

A Alma Emocional será absorvida pelo Espírito Humano na quinta Revolução do Período de Vulcano.

(Quer saber mais? Faça os Cursos de Filosofia Rosacruz (todos gratuitos) e/ou consulte o Livro Conceito Rosacruz do Cosmos – Max Heindel)

Que as rosas floresçam em vossa cruz

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