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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Tratando as Tensões

Já sabemos que as emoções, por estimularem as ações, são importantes e necessárias para a nossa evolução. A questão que precisamos responder é: Com quais emoções queremos trabalhar e como queremos trabalhar com elas?

O poder das emoções é tão forte que, quando não transmutadas e não expressadas, podem causar importantes danos físicos e mentais.

Do ponto de vista espiritual, tão prejudicial como expressar o ódio, é guardá-lo dentro de si. Se não conseguirmos de imediato sentir amor quando tentados a odiar, devemos fazer um esforço intelectual para expressar preocupação, gentileza, entendimento ou pelo menos tolerância. Se nos esforçarmos sinceramente para isso com o tempo o amor florescerá.

A moderação constitui um fato importante na expressão da emoção. A forma de emoção que mais prejudica o ser humano é representada pelas tensões. Essas, quando intensas e prolongadas, resultam em dores de cabeça, perda do apetite, insônia, tonturas, úlceras etc.

Mas, afinal, o que é tensão e qual a causa?

Tensão é energia não liberada. Energia reprimida que pode surgir de hábitos físicos defeituosos, tais como excesso de trabalho, ou por desajustamentos profissionais, como resultado de excessos de responsabilidade e outros fatores.

Às vezes, a verdadeira causa das tensões surge porque nos envolvemos, simultaneamente, em vários projetos e responsabilidades; isso nos impede a concentração e, na maioria das vezes, não realizamos bem algumas das coisas a que nos propomos. É preciso aprender a executar uma coisa de cada vez para não gerar ansiedade, pois essa leva à desarmonia, à insatisfação, à tensão, comprometendo a certeza de capacidade.

Para sabermos como combater a tensão precisamos em primeiro lugar saber se ela é de origem física, mental ou emocional. A tensão física é indicada pela impossibilidade de relaxamento de alguns grupos musculares, geralmente por não ter alongado, tal como a postura defeituosa.  A tensão mental pode surgir de um excesso de trabalho mental ou do trabalho sob pressão.  Algumas pessoas sofrem de tensão mental por falta de interesse pela vida. Essas pessoas sentem-se aborrecidas e com exaustão mental, não por excesso de atividade da mente, mas porque sua insatisfação não permite a liberação apropriada de suas energias.

Tão logo descubram algo que lhes interesse ocupar-se, uma atividade para a expressão, e elas se tornam mais felizes e vivazes, ocorrendo então a liberação apropriada da tensão.

Outro tipo de tensão é a emocional causada por conflitos internos, tais como os decorrentes da repressão dos sentimentos naturais. Essas tensões podem resultar de uma combinação de causas. As tensões musculares frequentemente são parte de um padrão de comportamento, da pessoa não praticar exercícios de relaxamento e de alongamento habituais, e persistir mesmo quando a dor é ocasional, mas não cessa. Um sistema nervoso muito solicitado é similar a circuitos telefônicos sobrecarregados. As funções operacionais se congestionam, os sinais se misturam e podem ocorrer curtos-circuitos.

O relaxamento é o oposto da tensão. Devemos tentar superar e esquecer nossas dificuldades emocionais. Para algumas pessoas muito tensas e nervosas isso nem sempre é fácil. É preciso aprender a relaxar. Para superar a tensão emocional a pessoa necessita estudar a si própria bem como seus problemas de forma bastante objetiva. Em seguida, determinar um procedimento para corrigir o problema. Nem sempre é tão difícil, mas é necessário muito esforço para consegui-lo. Caso não consiga resolver sozinho o problema, deve discuti-lo com a família, com o médico, com um irmão da Fraternidade ou qualquer outro conselheiro de sua confiança. Com essa meia batalha ganha deve-se adotar um plano de ação e segui-lo. Continuar com os problemas, preocupações e indecisões resulta em tensões cada vez mais acentuadas.

Se a tensão é mental, com sintomas tais como dor de cabeça, perda da concentração etc., é devida à sobrecarga mental, e é recomendado repouso mental. Algumas pessoas obtêm alívio após exercícios físicos ou após deitar-se por um breve período. Outros se beneficiam por mudança temporária de afastamento das atividades e convivência com outras pessoas.

A tensão física é aliviada pelo repouso, banhos quentes, massagem e exercícios. Algumas sugestões para auxiliar o relaxamento nessas circunstâncias são deitar-se em uma superfície firme, porém confortável, com as pernas um pouco afastadas, braços ao longo do corpo, cabeça sobre um travesseiro baixo e macio. Agora vamos lá! Relaxe cada músculo de seu corpo e deixe cada um, de sentir-se pesado. Relaxe a mente, calmamente concentre-se em um pensamento inspirado tal como Deus é amor, e repita várias vezes.  Relaxe a fronte mantendo os olhos fechados e localize os olhos em um ponto entre as sobrancelhas. Esse exercício abranda a tensão dos olhos e será útil para prevenir dores da cabeça. Em seguida relaxe a mandíbula e os músculos ao redor da boca. Respire profundamente. Deixe o ar entrar até a base dos pulmões de forma natural, permaneça quieto e durma se for possível, pois o sono é a maneira de relaxar concedida pela natureza, fortificando corpo e alma.  

A música é outro auxiliar para o relaxamento. Podemos ser auxiliados ouvindo boa e calma música ou encontrando uma avenida de expressão, tocando algum instrumento. O poder da vibração rítmica é muito bem conhecido, tem sido usado em locais de adoração há milhares de anos. Um passatempo agradável constitui uma boa saída para as energias acumuladas. É uma oportunidade para forçar as atividades mental e física em canais diferentes. Importante também é a manutenção do senso de humor. A capacidade para rir e a abstenção de levar a sério a si próprio com excessivo rigor, contribui imensamente para a tranquilidade interna, para uma atitude otimista e relaxamento geral.

Enfim, para relaxar é preciso harmonia no trabalho, na diversão, no amor e na educação. Vemos então que a demonstração de nossos sentimentos é parte do nosso curso na escola da Terra. Atualmente, a maioria de nós ainda apresenta emoções puramente pessoais. Naturalmente, quanto maior é o envolvimento de cada pessoa com um ideal, ou seja, quanto mais consistentemente seus pensamentos se voltarem aos outros, com compaixão, suas emoções pessoais se tornarão menos importantes.

Finalmente, após um longo período de desenvolvimento espiritual, as emoções pessoais serão substituídas pelas universais, tais como as sentidas por Cristo Jesus. Após isso, em termos terrenos, o desenvolvimento emocional do Aspirante à vida superior será completo e sua expressão emocional será a mais perfeita que a humanidade atual é capaz de alcançar.

(Por H. Petito e Publicado no Ecos da Fraternidade Rosacruz em São Paulo – SP – julho-agosto/1995)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Hipertensão Arterial

Hipertensão arterial ou pressão arterial elevada ocorre em cerca de 15% da população dita branca. Um pouco mais na população dita negra.

Quando medimos a pressão arterial sempre temos 2 valores: a pressão máxima e a pressão mínima. Quando o médico diz que alguém tem pressão 12 por 8, quer dizer na verdade 120 por 80, porque a pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio. Para simplificar, usaremos nesse artigo a maneira de dizer mais simplificada e já adotada pela população.

Dizemos que ocorre hipertensão quando a mínima, repito, a pressão mínima, está elevada, pois, a máxima pode elevar-se por estresse, por exercícios físicos acentuados, por refeições pesadas, etc. E geralmente não causam mal algum. A pressão mínima, esta sim, quando elevada e se não tratada, acelera a aterosclerose (endurecimento das artérias), causa obstrução das artérias coronarianas e das artérias cerebrais, podendo levar ao infarto do miocárdio e aos derrames cerebrais. Pode, ainda, causar o aumento do tamanho do coração e, mais tarde, ocasionar a insuficiência cardíaca; causa lesões renais e da retina (membrana que reveste internamente o olho).

Portanto, quando lhe disserem que sua pressão arterial está 17, pergunte logo: “Dezessete por quanto?”. Você perguntará qual é a sua pressão mínima.

E quando é que você deve começar a se preocupar? Bem, quando a mínima estiver persistentemente entre 9 e 10, dizemos que a hipertensão é leve, quando a mínima estiver entre 10 e 11, dizemos que a hipertensão é moderada, e quando é maior que 11 é dita severa. Esse critério é relativo, pois não serve para os mais idosos para os quais são normais valores mais altos, isto é, 10 de mínima pode ser considerada sem risco importante para idades acima de 60 anos.

E o que causa a pressão alta? Para 90% das pessoas hipertensas, a hipertensão não tem causa aparente. Esse tipo de hipertensão, de causa desconhecida, é chamado pelos médicos de hipertensão essencial. Dentre as causas conhecidas que fazem a pressão subir estão as doenças renais e as das glândulas suprarrenais, glândulas localizadas acima dos rins. Também podem aumentar a pressão arterial: tabaco (cigarro, charuto, etc.), a obesidade (excesso de peso), anticoncepcionais orais anti-inflamatório, medicamentos com derivados da cortisona anfetaminas (drogas usadas para tirar o apetite), excesso de hormônios da tiroide, cafeína e cocaína.

Quando a hipertensão é leve, deve-se tentar corrigi-la sem medicamentos, ou seja, emagrecendo, parando de fumar, eliminar a bebida alcoólica e reduzindo a ingestão de sal. Mas não só o sal de cozinha. Às vezes, o médico tem dificuldades para baixar à pressão alta de um paciente que jura usar pouquíssimo sal na comida. Isso porque ingere alimentos com grande quantidade de sal, sardinha enlatada, bacalhau dessecado, bacon, “os embutidos” (presunto, salame, mortadela, etc.), bolachas salgadas, caldo de carne concentrado, carne seca, linguiças, conservas, salsichas, queijos e pizza. Para nós, vegetarianos, torna-se mais fácil o controle, porém, não se pode esquecer que pães de queijos, azeitonas, vegetais em conservas, massas temperadas, etc. podem conter muito sal.

Além de emagrecer, parar de fumar, eliminar a bebida alcoólica e o sal, existem outras medidas que podem ser valiosas para reduzir a pressão arterial.

  1. Comer alho diariamente. Já sei, você lembra do cheiro forte que o alho deixa. Há, entretanto, nas farmácias, cápsulas de óleo de alho, que não deixam cheiro de alho. Duas cápsulas ao dia são muito eficazes.
  2. Faça exercícios aeróbicos e não isométricos. Os exercícios aeróbicos são aqueles realizados com o aumento da frequência do coração e dos pulmões, tais como correr, nadar, andar rapidamente etc.  O melhor exemplo do exercício isométrico é o levantamento de pesos. Esse não é benéfico para os hipertensos. Minha opinião é que o melhor exercício para esses casos é andar rapidamente por 30 a 40 minutos por dia, como se estivesse atrasado.
  3. Dê algumas risadas. Isso mesmo, rir é um grande remédio. Brincadeiras à parte o mau humor aumenta a quantidade de adrenalina, uma substância que contrai os vasos sanguíneos aumentando a pressão arterial. De acordo com o Dr. Steve Aller Jr, professor assistente da universidade de New York, o riso provoca uma redução na produção de adrenalina e de cortisona, outra substância que retém o sódio, piorando a hipertensão

Se tudo isso não der resultado e a sua pressão mínima permanecer em 10 ou mais, procure seu médico para orientar o seu tratamento.

(Por H. Petito – Publicado no Ecos da Fraternidade Rosacruz em São Paulo-SP de janeiro-fevereiro/1996)

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O Câncer e a Carne Animal

Há alguns anos, um Estudante Rosacruz perguntava sobre a susceptibilidade ao câncer daqueles que se alimentavam de carne animal (mamíferos, aves, peixes, répteis, anfíbios e afins). Queria ainda saber se os vegetarianos estariam totalmente isentos dessa doença.

Na verdade, as estatísticas médicas demonstram claramente que existem substâncias presentes na carne animal, em especial na carne animal vermelha, capazes de aumentar significativamente a incidência de câncer no ser humano. Tais tumores teriam localização preferencial na mama e no intestino grosso. Tribos africanas que se alimentam somente de vegetais fibrosos possuem baixíssimo índice de câncer de intestino. Praticamente zero. Quando sua alimentação é mudada para os padrões ocidentais essa incidência aumenta assustadoramente.

A carne animal libera, quando frita ou assada, uma substância denominada acroleína, com alto poder formador de tumores malignos. Isso sem contar os hormônios que conduz por terem sido injetados no animal vivo, por criadores inescrupulosos, no intuito de aumentar o peso desses animais.

Do ponto de vista oculto o Estudante Rosacruz deveria esperar que tais assertivas devem ser verdadeiras, pois o câncer consiste em um grupo de células do Corpo Denso que fugiu do controle e da orientação do Ego.

Tal fato representa uma forma de anarquia. São células amotinadas que se rebelaram contra o capitão. Além disso, são células de natureza predatória, e conseguem viver independentemente das demais células do corpo humano. Retiram seu alimento não só da corrente sanguínea como também dos tecidos ao redor. Procuram sobreviver sempre às custas do resto do corpo. O câncer cresce e interfere com os processos corporais e, se não diagnosticado, leva com certeza à morte.

Antes que uma partícula de alimento possa ser assimilada e se tome parte integral do corpo, a individualidade da célula deve ser conquistada pelo Ego do corpo que se alimenta. Não é possível existirem dois mestres em um mesmo corpo. A subordinação da individualidade da célula alimentar surge durante o processo de digestão. As células de um animal são muito mais individualizadas do que as de um vegetal, pois, o animal possui Corpo de Desejos e seus desejos e paixões atingem todas as células do corpo dele. Isso torna muito mais difícil subjugar as células de um animal, quando a sua carne é ingerida pelo ser humano, do que subjugar as células de um vegetal. Além do mais, as células animais nunca são totalmente subjugadas, permanecem sempre prontas a se amotinarem tão logo uma oportunidade lhes seja dada. Tudo isso por conta da natureza de desejo do animal, impressa sobre essas células.

Os vegetais, por sua vez, não têm Corpo de Desejos e, como consequência, têm menor incentivo para escapar do controle do Ego após terem sido ingeridos.

Fica fácil perceber, pelo que foi dito, que aqueles que ingerem carne animal têm muito mais dificuldade para realizar a tarefa de manter as células subjugadas quando comparados com os vegetarianos.

Além disso, quando a vitalidade se toma baixa por qualquer razão, as células animais não perdem a oportunidade de se amotinar, criando assim a possibilidade de formar tumores cancerosos.

Esses fatos permitem ao Estudante Rosacruz concluir, mesmo sem dados estatísticos conhecidos, que aqueles que se alimentam de carne têm maior probabilidade de apresentar câncer, quando comparados com aqueles que se alimentam exclusivamente em um regime ovolactovegetariano.

(Por H Petito – Publicado no Ecos da Fraternidade Rosacruz em São Paulo – SP – maio-junho/1995)

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Estresse o que é e o que fazer a respeito dele

A fim de reduzir o “estresse”, precisamos primeiramente reconhecê-lo e entender como ele atua. Apenas após isso é que poderemos aplicar técnicas inteligentes para reduzir essa condição. O “estresse” pode representar qualquer coisa que ameace, incite, amedronte ou preocupe. Qualquer desvio físico ou psíquico pode somatizar uma forma de estresse, e esse desvio pode ser negativo ou positivo. Mesmo a proximidade de um evento muito importante, na vida da pessoa, pode induzir ao estresse.

Certos tipos de estresse são necessários, sem eles teríamos a inércia física e mental.  

A moderação, em tudo na vida, é bem indicada para o tratamento ou prevenção do estresse, tanto físico quanto psicológico.

O “estresse” físico pode surgir por meio de um ferimento, um vírus, uma acentuada mudança de temperatura, por exaustão ou certos alimentos, principalmente os irritantes. O “estresse” psicológico usualmente se manifesta quando há uma ameaça de mudança ao modo de vida e ou à segurança. A resposta a essas ameaças ou mudanças é o “estresse” psicológico, que reflete o medo, especialmente da perda e das mudanças e doenças.

Obviamente, a pessoa que reconhece que a mudança é essencial para o progresso e que consegue transmutar qualquer sensação de medo em pensamentos positivos e em atividades construtivas, certamente estará mais qualificada para suportar esse tipo de ”estresse”. Seja a fonte do “estresse”, física ou psicológica, o corpo responde fisiologicamente da mesma maneira. Além disso, o corpo não distingue os fatores estressantes. A única diferença está na resposta, no grau de reação.

Situações de “estresse” fazem soar o sistema de alarme do corpo. As mensagens caminham pelo sistema nervoso central, atingem, no cérebro, o hipotálamo, esse estimula a glândula hipófise (pituitária) e as glândulas suprarrenais. Então, o sistema pituitário adrenal libera hormônios, principalmente adrenalina, na corrente sanguínea. Essa reação involuntária, por sua vez, eleva a pressão arterial, a frequência respiratória, o número de batimentos cardíacos e o metabolismo, aumenta o fluxo sanguíneo para os músculos e interfere com as atividades digestivas. Esse sistema de defesa é denominado de “reação de alarme”, porque prepara a pessoa para a ação, seja para a defesa própria ou para fugir da ameaça. Uma vez cessado o alarme, e a situação solucionada de uma maneira ou outra, o corpo então se normaliza.

O sistema de defesa trabalha tão bem, que não opera com ameaças ocasionais que desaparecem a tempo, mas somente quando esse sistema falha é que a doença ocorre. O “estresse” necessita ser liberado. O próximo passo é a adaptação.

Se o “estresse” é constante e não é liberado, o sistema de defesa se esgota da mesma forma que o indivíduo. Todas as vezes que come e permanece sob estresse constante, surgem consequências como: palpitações e doenças cardíacas, dores nas costas, dor de cabeça, úlceras, urticária, resfriados, asma, colite, artrite e outras doenças.

Antes do desenvolvimento de qualquer doença que se manifeste após “estresse”, o corpo “dá notícias” com alguns sintomas que alertam sobre o desequilíbrio das condições normais. Tais sintomas incluem: irritabilidade, tensão muscular, dor na nuca e nas costas, dor de cabeça, insônia, fadiga, depressão, apatia, dependência do álcool ou drogas, excesso ou falta de apetite, diarreia, cãibras, flatulência (excesso de gases), prisão de ventre, receios infundados, inquietação, coceiras, dificuldade de concentração ou para seguir rotinas, sensação de inadequação, perda da autoestima e autopiedade.

Sintomas como esses indicam que forçamos em demasia a nós mesmos, além do nível saudável de funcionamento e ignorar tal fato pode levar-nos a uma grave condição. Qualquer fator estressante põe em movimento o mecanismo humano de “estresse”, porém dependerá das características individuais das pessoas quais órgãos serão mais atingidos, se o coração, os rins, o trato gastrointestinal ou o cérebro. A “ligação mais fraca” do organismo físico será o primeiro a romper-se sob a influência do “estresse”.

Três modelos particulares de “estresse “são identificados:

TIPO “A”: compreende aqueles que externalizam seu “estresse”, eventualmente podem sofrer de problemas como obesidade, hipertensão, úlceras, derrames cerebrais ou ataques cardíacos. Geralmente são pessoas muito críticas, excitáveis, perseguidoras do sucesso, continuamente bombardeadas com períodos curtos de “estresse”, pois nunca têm tempo para relaxar.

TIPO “B”: compreende aqueles resistentes ao “estresse”, reagem calmamente a ele e sempre sabem como controlar suas respostas. Expressam ainda serenidade, otimismo e moderação.

TIPO “C”: compreende aqueles que internalizam o “estresse” causando disfunção do sistema imunológico, ocasionando doenças como artrite, câncer, resfriados e depressões. Têm a tendência para reprimir seus sentimentos e emoções.

Há concordância entre os especialistas nesse campo, que muitos problemas relacionados ao “estresse” podem ser evitados se for dada atenção especial a três fatores de bem-estar individual: atitude, exercício e dieta.

Atitude apropriada compreende qualidades como pensamento positivo, otimismo, aspirações e respostas amáveis e solícitas em relação aos seres humanos. O exercício apropriado está relacionado às necessidades particulares, idade, energia e fraqueza, características do trabalho e modo de vida individual. Quanto à dieta, novamente as necessidades são individuais. Alguns cuidados, entretanto, podem ser observados entre a dieta e o “estresse”.

A humanidade primitiva parece não ter sofrido de “estresse” como o conhecemos hoje. Os estudos antropológicos indicam que os hábitos dietéticos daquela época se centravam principalmente nos alimentos naturais. Tais como frutas e outros vegetais e grãos. Não havia a paixão de consumir produtos animais. Ocorria baixa ingestão de gorduras, ausência de carboidratos (açúcares) refinados e cafeína além de baixas fontes de sal.

Sabe-se hoje que gorduras, carboidratos refinados, cafeína e sal são os 4 mais importantes indutores de “estresse”; de todos derivam-se várias doenças degenerativas.

Embora alguma gordura vegetal seja necessária para prover o organismo com os graxos (que se formam a partir das gorduras) essenciais, seu excesso, entretanto, pode desequilibrar o organismo. Quando o organismo não consegue armazenar o excesso de gordura, as reações químicas transformam-se em agentes estressantes. Além disso, esse excessivo nível de gorduras constitui risco maior para doenças cardíacas e câncer.

Esse excesso pode prejudicar também a disponibilidade do oxigênio. Em condições normais os capilares dos pulmões só permitem a passagem de um glóbulo vermelho de cada vez, no momento de captar o oxigênio que entra pelos pulmões. O excesso de gordura, bem como o álcool e o tabaco, faz com que esses glóbulos apresentem maior dificuldade para desempenhar essa função. Os açúcares refinados, além de perderem suas vitaminas, são rapidamente assimilados pelo organismo e armazenados sob a forma de gordura.

Por outro lado, os açúcares naturais presentes nas frutas frescas, e nos vegetais ou grãos, têm sua assimilação mais lenta e preservam seus minerais e suas vitaminas, tão necessárias para o metabolismo.

A cafeína pode estimular a base de certos hormônios que iniciam reações como nervosismo, irritabilidade, agitação, dor de cabeça, respiração rápida, tremores, insônia e zumbido nos ouvidos. Muitos desses são clássicos sintomas de “estresse”.

Muitos alimentos contêm grande quantidade de sódio (sal de cozinha), cloreto de sódio. Quando o sal, como tempero, é adicionado a esses alimentos, as pessoas terminam por ingerir sal em excesso. O sódio é essencial ao corpo físico, pois auxilia as reações de outros minerais; juntamente com o potássio, auxilia na manutenção do equilíbrio básico. O sódio é encontrado principalmente no líquido extracelular (fora das células) enquanto o potássio é encontrado no interior das células.

Um excesso de sódio leva à perda de potássio desencadeando “estresse” como resposta. Certos nutrientes essenciais são consumidos em maior quantidade na presença do “estresse”. São eles: as vitaminas do complexo B, vitaminas A, B, C, D e os minerais cálcio, magnésio, potássio, zinco, ferro, selênio e cromo. Conclusão: o “estresse” representa um estado psicofisiológico que pode ter manifestações ou repercussões em diferentes órgãos ou sistemas do Corpo Denso. Isto significa que o “estresse” varia em suas manifestações conforme a pessoa. Devemos, pois, aprender a controlar e dirigir nosso “estresse” de uma maneira lógica, porquanto, assim procedendo, preveniremos distúrbios físicos e psicológicos.

(Por H Petito – Publicado no Ecos da Fraternidade Rosacruz em São Paulo – SP – maio-junho/1995)

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O Fator Destino na Enfermidade

Para termos uma justa compreensão de como o fator destino existe em nossa saúde e em nossa recuperação é preciso que, em primeiro lugar, compreendamos que o nosso destino foi criado por nós mesmos. Desde que os nós vivemos no passado em uma raça chamada de Semitas Originais – Época Atlante –, onde tivemos, pela primeira vez, consciência do livre arbítrio e passamos a praticá-lo, vivemos continuamente colocando em ação forças que elaboraram as nossas condições presentes.

Assim, nós mesmos podemos modificar o nosso destino.

A Astrologia, frequentemente, é mal interpretada por aqueles que afirmam ser  os Aspectos adversos (Quadraturas, Oposição e parte das Conjunções) e em particular o Planeta Saturno no horócopo natal indicadoras de sofrimentos inevitáveis. Apesar da maioria atuar com o que os Astros indicam, é uma verdade inexorável que: “Os Astros impelem, mas não obrigam”…”…sugerem, mas não compelem”.

A pessoa espiritualmente desperta, que se esforça por mudar seus hábitos mentais, emocionais e físicos, para que se harmonizem com as Leis de Deus, começa a governar as “suas estrelas” e, consequentemente, se torna mestre de seu próprio destino.

Assim, o destino prova ser um fator de recuperação e realmente o é, até o ponto em que o deixamos ser.

Cada um de nós é um ser divino possuindo, em potencial, os poderes de Deus, nosso criador, e pode, por um adequado desenvolvimento deles mesmos, progredir a elevadas alturas espirituais.

Tal consecução requer um esforço persistente numa autoeducação, pois enquanto a maioria consentir em ser governada por seus desejos inferiores, estará sujeita a várias enfermidades.

Todavia, o nosso poder é ilimitado, e segundo a harmonia que criamos com esse poder, vivendo em conformidade com as imutáveis e divinas leis do amor, nos livramos das cristalizações que se traduzem em aborrecimentos, ressentimentos, desconfianças, etc., e, assim, viveremos uma verdadeira e abundante saúde.

(Publicado no Ecos da Fraternidade Rosacruz em São Paulo – SP – maio-junho/2000)

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Os Perigos Físicos e Espirituais do Cigarro e das Drogas

Interessante o artigo publicado na “Seleções do Reader’s Digest “ (de  abril de 2002), onde uma equipe de cientistas pesquisaram sobre quais os motivos que levam crianças à decisão de fumar.

Entre os motivos de rebeldia e de pais fumantes, a pesquisa mostrou um outro fator surpreendente: uma ligação direta entre a quantidade de cigarros que as crianças vêem nos filmes, e a decisão de tentarem fumar.

A equipe de cientistas liderados por um pediatra, Dr. James Sargent do Centro Médico de Dartmouth, questionou quase 5.000 estudantes na idade entre 9 a 15 anos, sobre filmes que já haviam assistido. A equipe calculou então o número de cenas que envolviam cigarros em cada um destes filmes.

As crianças expostas ao maior número dessas cenas se mostram 2,5 vezes mais propensas a começarem a fumar do que as menos expostas.

Aqui há dois fatores que poderemos analisar à luz dos Ensinamentos Rosacruzes:

  1. Estre os estudantes de  9 a 15 anos (idade das crianças que passaram pela pesquisa) já estava formado o Corpo Vital em cada um deles, onde sua nota chave é a repetição, tanto para práticas salutares como para vícios.
  2. Cigarro causa uma consequência tanto física como espiritual.

Às consequências físicas que o cigarro causa aos fumantes, é de conhecimento de todos, vamos pois analisar os efeitos do tabagismo sob o ponto de vista espiritual.

Max Heindel, na obra “Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas, Volume 2, pergunta 138”, nos informa que certa vez estava ele no Templo (etérico) Rosacruz na Alemanha quando ficou surpreso ao ver um homem que tinha conhecido nos Estados Unidos. Ambos conversaram um certo tempo, estando os dois em seus respectivos Corpos Etéricos. Ao voltar à América, Max Heindel encontrou-se (fisicamente) com aquele Sr., e comentou com ele sobre o encontro dos dois no Templo Rosacruz. Qual não foi a surpresa de Max Heindel ao ser informado por aquele homem de que ele não lembrava-se do encontro ou de sua estada no Templo.

Max Heindel nos informa que, apesar de ser um Irmão Leigo, aquele Sr. fumava cigarros e usava drogas que lhe obscureciam o cérebro, a tal ponto que lhe era impossível recordar algo de suas experiências fora do Corpo Denso.

Após ser aconselhado a deixar estes vícios, aquele homem passou um certo tempo de abstinência, mas não conseguiu dominar totalmente o vício, ficando impedido de qualquer tipo de conscientização da vida superior.

Este fato nos exorta a considerar nosso corpo como o Templo de Deus, como está inserido no lema Rosacruz, “Uma Mente pura, um Coração nobre e um Corpo são”.

(Colaboração do Centro Rosacruz de Santo André-SP, publicado no Ecos da Fraternidade Rosacruz em São Paulo – SP – mai-jun/2002)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Efeitos do Tabaco Sobre os Diversos Órgãos

Conhecendo os poderosos venenos contidos no tabaco, é fácil compreender porque o fumante sofre sua ação lenta, pérfida e prejudicial desde o dia em que fuma seu primeiro cigarro (e que o organismo reage e recusa produzindo tonturas, náuseas, vômitos, dor de cabeça e fraqueza muscular) até que o largue ou até a sua morte. Nenhum órgão escapa à ação prejudicial de seu tóxico fatal.

Sobre os rins: Quando uma pessoa fuma o veneno que ingere deve ser eliminado de algum modo. Uma parte passa para os pulmões e o cheiro se sente na respiração. Um pouco é eliminada pela pele e pela transpiração. Mas a maior parte do veneno é expelida pelos rins, os quais primeiramente se congestionam, depois degeneram, tornando-se enfermos, produzindo albumina. O tabaco é responsável pelo enorme aumento de doenças renais, como nefrites, uremia, pedras renais etc.

Sobre o fígado: Esse órgão, que desempenha uma importante função antitóxica, é o primeiro que recebe a nicotina e demais venenos que contém o cigarro, cuja ação trata de anular, ainda que em parte, tentando salvar os demais órgãos do corpo. O resultado é a inflamação hepática, seguida de suas consequências irreversíveis.

Sobre o coração e as artérias: Todos os venenos contidos no tabaco têm uma ação inflexível e marcada sobre o músculo cardíaco, produzindo nele lesões diversas, bem conhecidas por todos os médicos e pelos fumantes. Atacam as artérias provocando artrites, aneurismas, espasmos, arteriosclerose, angina de peito, etc. A hipertensão arterial (pressão alta no sangue) tão frequente nos fumantes, provoca um grande aumento de trabalho ao coração, provocando males fatais.

Sobre o sangue: o veículo do Ego! A palidez característica dos fumantes é devido a que o óxido de carbono, produzido pela combustão do tabaco, dificulta a oxigenação do sangue. Está demonstrado, também, que o tabaco destrói tanto os glóbulos vermelhos, contribuindo para que se instale uma anemia, como os glóbulos brancos, que têm a importante função de defesa do organismo.

Sobre o sistema nervoso: O fumo, assim como o ópio, atua especialmente sobre o sistema nervoso. Ainda que em pequena quantidade é muito prejudicial para a delicada estrutura do cérebro e dos nervos. A neurastenia e um bom número de desordens crônicas nervosas podem ser atribuídas ao tabaco. Uma das consequências mais comuns no tabagismo, é a insegurança dos nervos, o tremor. Com o transcorrer do tempo, essa tremura instala-se para sempre, notando-se, em especial, quando o fumante escreve, segura um objeto ou faz um trabalho delicado. O primeiro sintoma alarmante é quando o fumante não consegue levantar a mão, a uma certa altura, sem que ela trema. O prolongado uso do tabaco está reconhecido como uma das causas de perturbações nervosas.

Sobre os pulmões: O efeito sobre os pulmões é desastroso. O câncer de pulmão aumenta paralelamente ao aumento do consumo do tabaco. São bem conhecidas as faringites, as laringites, as bronquites e a tosse dos fumantes, assim como as inflamações e úlceras do estômago.

A perda da memória e do apetite, as dores de cabeça, o enfraquecimento  são o caminho certo que o fumante vai trilhar. Nenhum órgão escapa à ação contínua e dramática desse tóxico.

O tabaco e o álcool são os dois maiores inimigos do intelecto; com o tempo embotam o cérebro, cada célula destruída nunca mais é reposta.

Assim como a traça rói a roupa, o tabaco destrói e rói o organismo do fumante.

Da mesma forma que o fumante consome o cigarro na boca e o converte em cinzas, assim também sua saúde, pouco a pouco, é consumida, convertende-se em cinzas suas energias vitais e, quase sempre, com sofrimento e dor.

(Publicado no Ecos da Fraternidade Rosacruz-São Paulo-SP de janeiro-fevereiro/2001)

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A Medicina Ortomolecular e o Envelhecimento

A Medicina Ortomolecular e o Envelhecimento

A medicina ortomolecular está em moda. É o mais moderno ramo da atividade médica. Trata-se de um novo e ainda mal conhecido ramo da medicina, relacionado à tentativa de retardar o envelhecimento ou permiti-lo mais digno, com saúde de melhor qualidade.

É certo que não podemos escapar do envelhecimento, isso porque a Natureza parece preocupar-se menos conosco após os 50 anos, quando já realizamos nossos deveres de procriação.

Envelhecer faz parte do plano cósmico. Envelhecer é universal, assim como a morte. A velocidade de envelhecimento, porém não é universal.

Há várias teorias para explicar o envelhecimento. A maior parte é explicada pela teoria dos radicais livres, que justifica o envelhecimento quando as células são permanentemente danificadas após sofrerem contínuos ataques por partículas denominadas “radicais livres”. Após anos de contínuos ataques, as células atingem um ponto sem retorno e instalam-se, então, a velhice e as doenças degenerativas. Dessa forma, fica fácil entender que o retardamento do envelhecimento propicia uma idade avançada com mais saúde.

Mas o que é um radical livre? Trata-se de uma molécula que perdeu um pedaço vital de si mesma. Uma molécula que perde uma carga elétrica e que para restaurar o equilíbrio, busca freneticamente sua carga perdida, retirando-a das substâncias vizinhas. Ao fazê-lo provoca inevitáveis prejuízos. Por exemplo: Se retira a carga elétrica da gordura que constitui a membrana de uma célula, danifica a parede dessa célula; se a retirada atinge nosso código genético, alterará irremediavelmente a estrutura das células que ainda estão por nascer, assim sucessivamente.

E o que são os antioxidantes? São substâncias químicas que podem doar aos radicais livres a carga elétrica que lhes falta.

O perigo mora no ar: ironicamente, a substância que nos permite a vida também ajuda a encurtá-la. Estamos falando do Oxigênio, o éter que nos permite respirar, e respirar tem um preço. A combustão do oxigênio nas células produz radicais livres desse gás que as agridem internamente. Os radicais livres, porém, não são apenas vilões que tornam rançosas as nossas gorduras, enferrujam nossas proteínas, rompem a parede das nossas células ou corrompem o nosso código genético. São também eficientes defensores do nosso organismo quando ele é atingido por processos infecciosos. E não é só o oxigênio o grande vilão. A partir de fora do corpo os radicais livres são introduzidos no nosso organismo pelo tabagismo, pelos poluentes ambientais, e por alguns tipos de radiações solares.

Pode-se então concluir que não podemos viver sem eles, porém, quando se somam em grandes quantidades, envelhecem-nos antes do tempo e matam-nos mais cedo.

Nosso organismo, entretanto, não permanece passivo diante desses terroristas chamados de radicais livres. Produz, quando atacado, as substâncias químicas denominadas antioxidantes que passam a constituir a nossa “força policial” e a neutralizar os radicais livres.

Infelizmente temos algumas más notícias biológicas sobre o envelhecimento. Quanto mais velhos nos tornamos o dano causado pelos radicais livres acelera-se dramaticamente. E para piorar, a capacidade do organismo para corrigir os problemas causados diminui acentuadamente. Em termos práticos significa que quanto mais velho, maior o dano e mais rápido o envelhecimento.

Como corrigir tais danos ou pelo menos como tentar evitá-los?

A maneira mais fácil e mais barata é ingerir alimentos plenos de antioxidantes como por exemplo os que contém vitamina E, vitamina C, betacaroteno, coenzima Q 10, selênio, zinco, magnésio, etc.

Qualquer vegetal pratica uma contribuição química conhecida, além de outras desconhecidas, na busca pela manutenção da juventude.

Atenção especial deve ser dada a 10 vegetais super retardadores do envelhecimento, incluindo as frutas, logicamente, todos orgânicos (caso contrário, os próprios pesticidas e outras substâncias químicas inseridas durante o processo de produção neutralizarão as qualidades de retardadores ou até acelerarão o processo de envelhecimento), cujo potencial não se pode ignorar:

1. Abacate: Um dos super guardiães das células pela abundância de glutationa, um poderoso antioxidante. Trata-se de fruta rica em gordura é verdade, porém de gordura não saturada, um tipo que resiste à oxidação. É rico em potássio e diminui o colesterol sanguíneo.

2. Alho: Tem ação antiviral, é anticoagulante, anti-inflamatório, redutor da pressão arterial e protetor das células cerebrais. Devido seu forte odor pode ser ingerido em cápsulas de óleo de alho.

3. Brócolis: Difícil dizer tudo sobre esse vegetal, abençoado com enorme quantidade de antioxidantes, dentre eles, o glutationa, o betacaroteno, a vitamina C e o poderoso sulforafane. Reduz em 2/3 a possibilidade de câncer principalmente do cólon (intestino grosso) e pulmões.

4. Repolho: Possui grande quantidade de antioxidantes. Reduz a porcentagem de câncer do cólon, estômago e mama. Deve-se comê-lo cru ou levemente cozido. O mesmo vale para outros vegetais crucíferos como os brócolis.

5. Cenoura: Um recente estudo da universidade de Harvard demonstrou que pessoas que comem cenoura cinco vezes por semana reduzem a chance de ter um derrame cerebral em 68%. A cenoura reduz ainda o colesterol e a possibilidade de câncer do pulmão. A substância responsável por essas qualidades chama-se betacaroteno. Ajuda ainda a poupar a visão dos mais idosos e a melhorar a imunidade deles. Uma cenoura média contém 6 mg de beta caroteno; melhor usar suco de cenoura, pois uma xicara contém cerca de 24 mg dele.

6. Frutas cítricas:  A laranja é tão cheia de substâncias antioxidantes que o Instituto Nacional do Câncer, nos E.U.A., a chama de “o mais completo dos inibidores do câncer” já conhecido.

7. Uvas: O segredo da ação ante envelhecedora das uvas é simples e poderoso. As uvas contêm 20 antioxidantes conhecidos que trabalham em conjunto, impedindo os ataques dos radicais livres do oxigênio. Quanto mais colorida a casca da uva, mais antioxidantes ela possui. As vermelhas e rosas possuem mais que as uvas brancas. As uvas passas, embora secas têm de 3 a 5 vezes mais antioxidantes que as uvas frescas.

8. Cebola: Parente próximo do alho, a cebola é plena de antioxidantes que diminuem a porcentagem de coágulos sanguíneos, aumentam a fração HDL do colesterol, (o bom colesterol), e previnem o câncer, principalmente o do estômago.

9. Espinafre: Rico em um antioxidante chamado luteína, reduz a possibilidade de câncer, de doença cardíaca, hipertensão arterial, catarata e inclui até a melhoria de alguns problemas psiquiátricos. Contém ainda ácido fólico um protetor do cérebro e das artérias.

10. Tomates: Ricos em licopeno que preserva o funcionamento físico e mental dos idosos. Reduz ainda a possibilidade de câncer do pâncreas e do útero. Um estudo italiano recente demonstrou que o tomate reduz a possibilidade de câncer de todo o trato digestivo. É interessante observar que o cozimento do tomate não destrói essas propriedades. O que foi dito vale também para a melancia.

As razões citadas acima são as responsáveis pelo fato de, em geral, os vegetarianos viverem mais e envelhecerem mais lentamente e com melhores condições. Também em geral, apresentam ainda índices mais baixos de colesterol, menor peso, pressão arterial mais baixa, menos ataques cardíacos e menores índices de câncer. As mulheres vegetarianas quase não apresentam câncer de mamas ou de útero.

Os vegetarianos, em geral, têm ainda menor incidência de diabetes, cálculos na vesícula e nos rins, osteoporose (enfraquecimento dos ossos) e artrite. A imunidade deles é mais vigorosa.

Pode-se verificar então que vale a pena investir algum tempo para selecionar os alimentos vegetais que constituirão nossas refeições diárias.

Assim procedendo, não seremos representantes daquilo que o ex-presidente da França Charles de Gaulle, chamou de “o naufrágio que é a idade avançada”.

(de H. Petito e Publicado no Ecos da Fraternidade Rosacruz em São Paulo – SP – novembro-Dezembro/1995)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Desarmonia Mental e o Câncer

A Desarmonia Mental e o Câncer

A única criação permanente é aquela mantida por meio das ações iguais, contínuas e simultâneas, dos processos de construção e desgaste. É preciso, pois, que haja um perfeito equilíbrio entre a utilização e a armazenagem. A utilização inteligente é divina enquanto a armazenagem ignorante é nefasta. Todas as doenças são causadas pelo desequilíbrio na aplicação desses dois princípios.

O nitrogênio é a forma densa da matéria que a natureza usa para a elaboração de suas proteínas. Essas irão recompor os tecidos dos organismos humanos e animais.

Quando existe um forte desejo de segurança e receio de não se possuir suficientemente as coisas da vida, as células do organismo humano respondem à sugestão e começam a armazenar. Isso ocorre porque a Mente subconsciente envia ordens para reservar mais substância material ou protoplasma. Essas ordens fazem vibrar o tecido de reabastecimento individual afinado com o comprimento de onda desses impulsos ou fazem vibrar a Corrente Cósmica do nitrogênio (componente das proteínas), regida pelo Signo de Câncer, a onda de vida da reprodução.

Tais fatos dão origem a um apetite compulsivo (Psíquico) dirigido para proteínas, notavelmente para as carnes animais. Ora, sabemos que as células se multiplicam obedecendo a padrões genéticos que são transmitidos pelos cromossomos e genes, que na sua constituição fundamental são substâncias químicas denominadas ácidos nucleicos e que nada mais são do que compostos nitrogenados.

As proteínas retidas em excesso pela célula atraem magneticamente uma maior quantidade de nitrogênio etérico, localizado na natureza, permitindo uma absorção direta dos planos etéricos, o que não acontece normalmente na nossa atual fase evolutiva. Ocorre então uma inundação dessa força etérica em nosso Corpo Vital, que serve, como sabemos, de modelo para o Corpo Denso. Dessa forma, essa quantidade excessiva de nitrogênio atraído para o nosso Corpo Vital produzirá a proliferação celular ou câncer no Corpo Denso, a menos que ela seja controlada pelo caráter inibidor das energias mentais superiores e espirituais.

As substâncias em excesso, quando não utilizadas pelo organismo, produzem células doentes, com tamanhos diferentes, disposição irregular, em várias direções e acima de tudo, com o crescimento desordenado, sem ritmo ou razão. A esse tipo de crescimento rápido, descontrolado e incessante, denominamos câncer.

A ambição desmedida, o medo de não acumular bens materiais, a cobiça, a inveja e a avareza, todos podem levar ao mesmo mecanismo de formação dos tumores malignos, particularmente se as vibrações do pensamento tiverem as marcas da paixão, do desejo e da sensualidade. Quando essa atitude mental atinge certo grau, as células mórbidas influenciadas por aquelas mensagens invadem ilegalmente os espaços entre as células normais, afastando-as pela força.

Digna de nota é a depressão profunda e prolongada. Essa, geralmente devida à não aceitação ou não entendimento da Lei de Consequência, quando, por período prolongado, leva a uma cristalização da atitude mental.  Um grupo organizado dessas ideias adquire gradualmente um controle quase absoluto da consciência, silenciando todos os pensamentos opostos. Uma rebelião psíquica ocorre sempre que um grupo de hábitos mentais adversos se torna tão forte e capaz de determinar alterações no Corpo Denso. Esse grupo procura não somente libertação da soberania da vontade, mas também eliminá-la completamente estabelecendo assim um controle absoluto sobre as células.  Separando-se do bem-estar da consciência um grupo como esse, de más ideias associadas, assume o papel de ditador psíquico.

Assim, uma condição psíquica como essa pode ser responsabilizada como uma causa insuspeita do câncer. A imensa quantidade de células humanas trabalha em harmonia natural sob a supervisão de uma inteligência central. Repentinamente ocorre um motim, certas células libertam-se de qualquer controle, renunciam ao ritmo fisiológico e, adquirindo legislação própria, passam a crescer desordenadamente: surge, então, o câncer.

O pensamento é o criador, o destino de cada ser humano é lançado na sua consciência de acordo com o modelo criado por ele.

Qualquer perversão do poder de sugestão ou negação dele, ainda, qualquer excesso emocional dá origem a mudanças químicas que alteram definitivamente os estados orgânicos e que, a seu tempo, modificam profundamente a integridade estrutural do Corpo Denso.

(Publicado no Ecos da Fraternidade Rosacruz em São Paulo – SP – maio-junho/1991)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Corpo de Pecado de um homem e exemplos de ações destrutivas exercita por ele

Aqui está outra história que me foi transmitida. Alguns Auxiliares Invisíveis foram enviados a um local nas montanhas da parte sul dos Estados Unidos, a uma casa. Eles foram instruídos a ir e impedir que um homem espancasse sua família. Foi dito a um dos Auxiliares Invisíveis que fosse muito cuidadoso e ficasse bastante próximo à sua parceira para que ela não se assustasse o suficiente para voltar para casa e entrar em seu corpo tão repentinamente ao ponto de sofrer um choque.

Quando os Auxiliares Invisíveis chegaram ao lugar, encontraram um homem batendo na esposa. Ele já havia espancado a filha até que ficasse negra, azul e inconsciente. Quando o homem viu o Auxiliar Invisível na sala, parecia que estivesse louco. Os Auxiliares Invisíveis olharam para trás e viram o corpo do pecado mais macabro e horrível que se possa imaginar.

O Corpo de Pecado rosnou para os Auxiliares Invisíveis.

“Vamos embora”, disse a Auxiliar Invisível. “Eu não quero ver Corpo de Pecado algum”.

“Não podemos sair agora, não até livrarmos este homem do seu Corpo de Pecado”, disse o outro Auxiliar Invisível.

O Corpo de Pecado tinha uma cabeça do tamanho de um barril de cerveja, seus quadris e estômago pareciam um barril enorme e os dentes eram como as presas de um javali. Suas mãos possuíam aproximadamente setenta centímetros de diâmetro e pendiam até o chão. Seus pés pareciam grandes remos.

O Corpo de Pecado tinha uma lança afiada com a qual cutucava o homem na nuca, fazendo-o continuar seus atos. O homem estava bêbado, mas parecia ter sido bonito antes de começar a beber uísque.

O Auxiliar Invisível ordenou que o elemental parasse e ele parou. Então ele o fez ficar em um canto da sala. Depois, o Auxiliar Invisível fez o homem parar de bater na esposa, que estava quase inconsciente. O Auxiliar Invisível perguntou ao homem por que ele estava espancando a esposa.

“Eu não sei”, ele disse e limpou a testa como se estivesse limpando a Mente. “Eu não sei por que fiz isso. Algo me levou a fazer”. O homem olhou surpreso para os Auxiliares Invisíveis, que estavam materializados e brilhando intensamente.

Os Auxiliares Invisíveis voltaram sua atenção para a esposa e pediram que ela se levantasse. Ela estava em um estado lamentável, muito machucada, e suas roupas, em pedaços, pois o homem as tinha rasgado e deixado a filha inconsciente, sob a influência do Corpo de Pecado.

Anjos, deixem-me morrer”, disse a esposa. “Já sofri o suficiente e não quero viver. A morte será bem-vinda para mim. Deixem-me morrer”.

Enquanto os Auxiliares Invisíveis conversavam com a mulher, que estava no chão, o Corpo de Pecado avançou contra o homem e o tornou a manipulá-lo. O homem então pulou na esposa, que perdeu a consciência e tornou-se rígida. Logo, estava ao lado do próprio corpo.

“O que aconteceu?”, ela perguntou.

A Auxiliar Invisível se virou para o parceiro e disse: “Ela está morta?”.

“Ela está desmaiada”, respondeu ele.

O Auxiliar Invisível fez o Corpo de Pecado deixar o homem e, assim, a criatura correu para atingi-lo, mas ele a atravessou e ordenou que se fosse. Uma chama azul acendeu onde ela estava; os Auxiliares Invisíveis não a viram mais. Foi o Éter da terra que os Auxiliares Invisíveis viram queimar. O Corpo de Pecado havia reunido o suficiente desse Éter em seu Corpo Vital para mantê-lo unido ao de desejos, enquanto ele o usasse. O Corpo de Desejos voltou ao Mundo do Desejo para se desintegrar.

O homem gritou e caiu desmaiado; três pequenos elementais saíram dele e o Auxiliar Invisível os destruiu em um só golpe. O homem gemeu e se retorceu em muitas formas diferentes, depois se tornou rígido e reto.

“Oh, ele está morto!”, afirmou a Auxiliar Invisível.

“Espere”, disse o seu parceiro, “e você verá se está morto ou não”.

O Auxiliar Invisível atravessou o homem novamente, um elemental de tamanho grande saiu dele e correu para um cachorro que estava agachado embaixo da mesa. O cachorro pulou pela janela e correu na direção de um penhasco íngreme; os Auxiliares Invisíveis sabiam que ele pularia e seria morto; assim, o elemental seria forçado a ir para o Purgatório e ser punido por suas más ações.

Os Auxiliares Invisíveis colocaram a menina e a mãe na cama esfarrapada e fizeram o que puderam para restaurar suas forças e aliviar as dores. Eles se aproximaram do homem, depois disso, trouxeram-no de volta à consciência e mostraram o que havia feito contra a própria família. Ele olhou surpreso para sua esposa e filha. “Quem fez isso?”, perguntou. Depois abraçou as duas e beijou. Era um homem diferente agora, pois tinha sido atormentado por anos, impulsionado por seu Corpo de Pecado. Ele não sabia qualquer coisa do que havia feito e disse que seria melhor se afastar daquele lugar o mais rápido que pudessem.

Um Auxiliar Invisível perguntou ao outro o que havia causado todo o problema. Eles se aproximaram da mulher, da filha e seguraram suas mãos. O homem estava do outro lado da esposa, segurando a mão dela. Os Auxiliares Invisíveis pediram para ver a vida dessas pessoas e o que as colocou nessa condição.

O panorama de suas vidas remontava a três existências, quando a esposa começou a praticar bruxaria com a filha, que na época era outra mulher e não era parente dela. O marido era um sujeito que procurava pessoas ricas para empregá-lo. Essas pessoas, porém, tornaram-se muito malvadas e praticavam atos muito baixos.

Elas destruíram muitas casas e aniquilaram muitas vidas. Finalmente, morreram em condição lamentável. O homem se tornou o pior, depois que começou. Foi então que construiu o terrível Corpo de Pecado, por meio de pensamentos perversos e más ações.

Na vida seguinte, tiveram uma encarnação marcada pela doença e pobreza; a mãe e a atual filha, embora milhares de quilômetros uma da outra, começaram a expiar suas ações malvadas do passado fazendo o que podiam para aconselhar as pessoas a cuidar de sua saúde e não levar vidas imprudentes. Não sabiam, contudo, por que razão estavam tão ansiosas para ajudar os outros.

Eram homens, mas não podiam trabalhar por causa de sua saúde precária. Ambos sofreram muito com a pobreza. O homem era, nessa vida, mulher. E foi de uma coisa para outra, afundando cada vez mais, até que a doença a venceu e ela morreu sem se arrepender. O destino os uniu como marido, mulher e filha para pagarem tal dívida.

Dezesseis anos antes dessa época, o homem e a mulher se conheceram e casaram; mais tarde, a menina nasceu. Logo depois tornou-se vítima de obsessão e tratou muito mal sua família, desde então.

A mulher disse que não podia abandonar o marido, porque já o amara e viveram felizes até ele começar a beber. O homem ficou obcecado por doze anos e gradualmente pior, até a vida se tornar um inferno para eles.

As três pessoas viram suas vidas passadas à medida que o panorama se desenrolava e prometeram viver uma existência melhor, deixando as montanhas. O homem se assustou e queria saber se aquilo aconteceria novamente.

“Não, você ficará bem; a menos que comece a beber de novo”, afirmou o Auxiliar Invisível.

O homem revelou que não era ele mesmo havia doze anos, porém sabia que não tinha acesso ao próprio corpo, porque ficava fora dele a maior parte do tempo; também disse que muitas vezes desejava ser melhor, no entanto, algo sempre o levava a fazer o que tinha feito. O pobre homem falou que quando estava fora do seu corpo, todo tipo de coisa o atormentava. Essas coisas eram os elementais, que variavam, nesse caso, de quinze centímetros de altura a quase três metros ou mais e sua aparência era horrível.

Esses elementais o sufocavam e, quando recuperava o corpo, tinha medo de que algo o estivesse observando. Ele nunca viu, mas isso o levou à bebedeira; assim, costumava ver-se de pé, ao lado do próprio corpo, enquanto alguém estava dentro dele, batendo na sua esposa ou na filha. Quando recuperava o corpo, não sabia nada disso e se perguntava o que havia acontecido. Também falou que os estrangeiros deixaram tudo claro e que, por intermédio de orações e serviço à humanidade, esperava expiar seus pecados do passado.

Esta é uma história triste; no entanto, isso acontece em todas as partes do mundo e é nosso dever tentar entender os motivos pelos quais ocorrem, buscando fazer o que pudermos para contar aos outros, a fim de que a humanidade possa conhecer a verdade. Portanto, quando conhecemos os perigos da bebida forte ou outros males, estamos menos sujeitos à obsessão, essa condição terrível.

(do Livro: As Atividades dos Auxiliares Invisíveis – por Amber M. Tuttle)

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