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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Ecos da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – Dezembro de 2024

O Ecos de um Centro Rosacruz tem como objetivo informar as ATIVIDADES PÚBLICAS realizadas pelos Estudantes Rosacruzes, bem como fornecer material de estudo sobre os assuntos que foram objetos de exposições, publicações e em Reuniões públicas de Estudos durante o mês anterior.

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1.Para acessar a Edição digital (com a formatação e as figuras em melhor qualidade)

clique aqui: Ecos da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – Dezembro de 2024

2. Para acessar somente os textos (sem a formatação e as figuras) é só ler aqui:

A Fraternidade Rosacruz é uma Escola de Filosofia Cristã, que tem por finalidade divulgar a filosofia dos Rosacruzes, tal como ela foi transmitida ao mundo por Max Heindel.

Exercitando nosso papel de Estudantes Rosacruzes, o Centro Rosacruz de Campinas-SP-Brasil, edita o informativo: ECOS.

SUMÁRIO

Informação. 2

Atividades gerais ocorridas em nosso Centro, no mês de Dezembro/2024: Reuniões de Estudos e Publicações 3

Janeiro – Sol transitando pelo Signo de Capricórnio (dezembro/janeiro) 4

01/12– 16 h – Estudos Bíblicos Rosacruzes – Evangelho Segundo S. Mateus – Cap. 6 – A Significância Esotérica da Oração do Senhor – Pai-Nosso. 5

01/12– 17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XII – A Evolução da Terra – Época Atlante. 9

08/12– 17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XII – A Evolução da Terra – Os Conceitos Rosacruzes: Raiz do Nariz e Sanctum Sanctorum.. 10

Alguns Artigos Publicados nas nossas redes sociais no mês de Dezembro: 12

O Despertar para nos tornarmos um Estudante Rosacruz. 12

Os Três Grandes Iniciados relacionados diretamente com a Época do Natal 13

Do que se compõe o Ritual do Serviço Devocional de Cura da Fraternidade Rosacruz. 15

Não existe poder transformador com a morte; o nosso caráter não muda! 15

O Significado Espiritual da Época do Advento. 17

Fraternidade Rosacruz – As Cinco Perguntas selecionadas do mês que recebemos e que talvez possam ser dúvidas de mais Estudante Rosacruzes 19

1. Pergunta: Como vocês explicam os corpos incorruptos de alguns santos católicos?. 19

2.Pergunta: Por que são 7, os Espíritos diante do Trono, se há 9 Planetas no Sistema Solar?. 19

3.Pergunta: Antes de o Cristo e o Espírito Santo unirem-Se ao Deus-Pai, a Trindade não existia?. 21

4.Pergunta: No livro “Interpretação Mística do Natal”, capítulo II, § 7, Max Heindel escreveu que os aviadores da Atlântida eram asfixiados pelo oxigênio. Então os atlantes possuíam aviões e tecnologia como nós?. 21

5.Pergunta: Quais seriam os paralelos, se houver, dos Corpos e Mundos descritos no livro Conceito Rosacruz do Cosmos e os 7 chacras? Eles estariam todos em um desses Corpos e Mundos, ou em mais de um, ou ainda cada um faria correspondência a um Corpo/Mundo?. 21

O CÍRCULO DE CURA ROSACRUZ. 22

Se você está doente e entende que precisa de ajuda. 24


Informação

As Reuniões de Estudos presenciais abertas ao público ocorrem na nossa Sede própria situada na Avenida Francisco Glicério, 1326 – Centro – Conj. 82 – Campinas – SP – Brasil, aos domingos às 16 h e/ou às 17 h. Em seguida temos a oficiação do Ritual do Serviço Devocional do dia.

Se você quiser participar presencialmente é só nos avisar antecipadamente pelo WhatsApp: 55 19 99185-4932 ou pelo e-mail: fraternidade@fraternidaderosacruz.com É uma oportunidade ímpar de você estar estudando com pessoas que têm o mesmo ideal Rosacruz!


Atividades gerais ocorridas em nosso Centro, no mês de Dezembro/2024: Reuniões de Estudos e Publicações

-Dia 01/12 – 16 h – Estudos Bíblicos Rosacruzes – Evangelho Segundo S. Mateus – Cap. 6 – A Significância Esotérica da Oração do Senhor – Pai-Nosso

17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XII – A Evolução da Terra – Época Atlante

-Dia 08/12 – 16 h – Estudos de Astrologia Rosacruz – Reunião Reservada

17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XII – A Evolução da Terra – Ponto “Raiz do Nariz” – Sanctum Sanctorum

Nota: Você pode obter uma cópia digital da Obra Básica Conceito Rosacruz do Cosmos da edição mais atualizada grátis aqui: https://fraternidaderosacruz.com/category/livros-digitalizados/o-conceito/

-Publicações de textos no nosso Site (www.fraternidaderosacruz.com) e nas nossas Redes Sociais:

https://www.facebook.com/fraternidaderosacruz

https://www.facebook.com/FraternidadeRosacruzCampinas

https://www.instagram.com/frc_max_heindel/ e

https://www.youtube.com/c/TutoriaisEstudosFraternidadeRosacruzCampinas

-Correção de lições dos Cursos (Filosofia, Bíblia e Astrologia) dos Estudantes Rosacruzes que fazem tais Cursos por esse Centro Rosacruz

-Respostas às dúvidas dos leitores (via e-mail, no site, nas redes sociais)

-Oficiação dos Rituais do Serviço Devocional (incluindo Hino de Abertura, do Signo do mês solar e Hino de Encerramento)

-Continuação dos tratamentos de saúde para os irmãos e as irmãs inscritas no Departamento de Cura desse Centro Rosacruz


Janeiro – Sol transitando pelo Signo de Capricórnio (dezembro/janeiro)

Aproveitemos o mês e unamos os Ensinamentos Rosacruzes: Filosofia, Bíblia e Astrologia Rosacruz para  praticarmos durante TODOS OS DIAS DE JANEIRO. Esse mês solar de janeiro, que vai de 22 de dezembro a 20 de janeiro, corresponde à Hierarquia Zodiacal de Capricórnio ou Hierarquia Criadora dos Arcanjos que, dentre tantas coisas importantes, são os Seres Arcangélicos de quem Cristo é o máximo expoente, e de quem provém o maravilhoso poder pelo qual nós podemos nos elevar a Sua semelhança. É também o Signo da aparência material da deidade na Terra.

O padrão cósmico que a Hierarquia Criadora de Capricórnio mantém é o da vida em seu esplendor, quando o Espírito de Cristo se manifeste em toda a Humanidade.

O centro físico correlacionado com Capricórnio são os joelhos. Quando nos tornarmos Cristificados esses pontos se tornarão gloriosos vórtices girantes de luz.

Dentre os 12 Apóstolos, o correlacionado com Capricórnio é S. Simão. Esse Apóstolo foi relutante em aceitar a divindade do Mestre. Contudo, quando ele, finalmente, foi despertado por Cristo, sua dedicação foi total. Seu único desejo era servir o Senhor e nem a vida nem a morte podiam lhe afastar desse ideal.

Procure utilizar a seguinte frase ao fazer os Exercícios Esotéricos de Concentração durante o dia e o da Meditação: “…até que Cristo seja formado em vós” (Gl 4:19). Faça isso em cada um dos dias em que Capricórnio enfoca seu ritmo sobre a Terra, e os significados ocultos dessa passagem lhe aclarará a Mente e o Coração sobre sua significância esotérica.


01/12– 16 h – Estudos Bíblicos Rosacruzes – Evangelho Segundo S. Mateus – Cap. 6 – A Significância Esotérica da Oração do Senhor – Pai-Nosso

Segue o trecho que estudaremos para identificar a significância esotérica:

“7Nas vossas orações não useis de vãs repetições, como os gentios, porque imaginam que é pelo palavreado excessivo que serão ouvidos. 8Não sejais como eles, porque o vosso Pai sabe do que tendes necessidade antes de lho pedirdes. 9Portanto, orai desta maneira:

Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso Nome, 10venha nós o vosso Reino, seja feita a vossa Vontade, assim na terra, como no céu. 11O pão nosso de cada dia nos dai hoje. 12Perdoai as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.

13E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal’. 14Pois, se perdoardes aos homens os seus delitos, também o vosso Pai celeste vos perdoará; 15mas se não perdoardes aos homens, o vosso Pai também não perdoará os vossos delitos.”

Na Oração do Senhor ou “O Pai-Nosso” há sete orações, ou melhor, há três grupos de duas orações e uma súplica simples. Cada grupo faz referência às necessidades de um dos aspectos do Tríplice Espírito e sua contraparte no Tríplice corpo.

Vamos ver com detalhes quais são essas 6 orações e essa súplica, bem como as correlações entre cada aspecto no nosso Tríplice Espírito com o nosso Tríplice Corpo, e como tudo isso mostra como satisfaz as necessidades dos nossos 7 princípios humanos.

A primeira frase: “Pai Nosso que estais nos céus” é um endereçamento da oração, ou seja, estamos dirigindo essa oração para o nosso Deus-Pai, nosso criador.

Vamos para a primeira oração: “Santificado seja o Vosso nome”. Aqui o nosso veículo Espírito Humano (com o qual temos a capacidade de funcionar na Região Abstrata do Mundo do Pensamento) se eleva à sua contraparte divina, o Espírito Santo ou Jeová (cujo lugar onde Ele funciona cotidianamente, como o mais elevado Iniciado do Período Lunar é justamente a Região Abstrata do Mundo do Pensamento), onde expressamos que o Espírito Santo é sagrado e tudo que provém dele deve ser respeitado e utilizado de maneira santa e sagrada, por exemplo: a força sexual criadora.

Vamos para a segunda oração: “Venha a nós o Vosso Reino”. Aqui o nosso veículo Espírito de Vida (com o qual temos a capacidade de funcionar no Mundo do Espírito de Vida) se eleva à sua contraparte divina, o  Filho ou Cristo (cujo lugar onde Ele funciona cotidianamente, como o mais elevado Iniciado do Período Solar é justamente o Mundo do Espírito de Vida), onde pedimos que venha a nós o Reino do Filho, quando Cristo voltará pela segunda vez, a Sabedoria que tanto buscamos, alcançaremos via Corpo-Alma, quando estaremos aptos a comer o fruto da Árvore da Vida e quando haverá uma Fraternidade Universal de indivíduos separados que terão vários interesses, mas que estarão prontos a dar e receber por amor, subordinando sempre as preferências individuais ao bem-comum.

Vamos para a terceira oração: “Seja feita a Vossa vontade, assim na Terra como no Céu”. Aqui o nosso veículo Espírito Divino (com o qual temos a capacidade de funcionar no Mundo do Espírito Divino) se eleva à sua contraparte divina, o Pai (cujo lugar onde Ele funciona cotidianamente, como o mais elevado Iniciado do Período de Saturno é justamente o Mundo do Espírito Divino), onde pedimos sempre que seja feita a Vossa Vontade, pois é justamente esse elevado Iniciado que assumiu a atribuição da Vontade Divina quando se tornou o mais elevado Iniciado do Período de Saturno.

Vamos para a quarta oração: “O pão nosso de cada dia nos dai hoje.”. Aqui o nosso veículo Espírito Divino roga ao Pai pela sua contraparte inferior que é o nosso Corpo Denso, pedindo somente o que precisamos para viver aqui, quando mais uma vez renascido, a cada dia: o alimento para sustentar esse Corpo, nada mais do que isso.

Afinal é uma verdade fácil de provar que a maioria das pessoas come demais. Quando o Corpo Denso é alimentado em excesso, nós, o Espírito, podemos até achar que permanecemos forte, mas o Corpo Denso fica fraco. A quantidade de Éter Químico e de Éter de Vida é tão grande para manter a vitalidade do Corpo Denso que não há espaço para manter um Corpo Vital com a quantidade necessária de Éter Luminoso e nem Éter Refletor, que são os componentes do nosso Corpo-Alma. Portanto, aprendamos a dar ao nosso Corpo Denso o “pão de cada dia” e nada a mais do que isso.

Vamos para a quinta oração: “Perdoai as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.”. Aqui o nosso veículo Espírito de Vida roga ao Filho pela sua contraparte inferior que é o nosso Corpo Vital, pedindo para que as nossas dívidas (ofensas, rancores, ódios, inveja e tudo o mais que significa “lição não aprendida”) sejam perdoadas, justamente porque perdoamos aos irmãos e as irmãs que praticaram tais sentimentos, emoções e desejos inferiores com a gente. E esse perdão quer dizer justamente o apagar essas impressões no Átomo-semente do nosso Corpo Denso, que é um ato que fazemos quando praticamos o arrependimento e a reforma íntima.

Note que esta parte do “Pai-Nosso” ensina a doutrina da remissão (ou perdão) dos pecados na palavra “perdoai-nos”, como afirma a Lei de Consequência nas palavras “assim como nós perdoamos”, fazendo da nossa atitude para com os outros, a medida da nossa emancipação. Sabemos da fórmula mais eficaz para praticarmos o arrependimento sincero, e de uma profundidade necessária e suficiente que leve o apagar essas impressões no Átomo-semente do nosso Corpo Denso: o Exercício Esotérico noturno de Retrospecção. Junto, logicamente, com a reforma íntima buscando o perdão do irmão ou da irmã que assim prejudicamos, ou na impossibilidade (e não pelo orgulho ou quaisquer outra justificativa baseada na astúcia atlante) utilizando dos Exercícios Esotéricos de Observação e Discernimento, de modo que da próxima vez que nos aparecer a tentação para repetir aqueles tipos de sentimentos, emoções e desejos inferiores com outrem, a gente não cair, mas sublimar e regenerar tais sentimentos, emoções e desejos inferiores pelos seus correlatos superiores.

Vamos para a sexta oração: “E não nos deixeis cair em tentação.”. Aqui o nosso veículo Espírito Humano roga ao Espírito Santo pela sua contraparte inferior que é o nosso Corpo de Desejos, pedindo para que nos ajude a não cair nas tentações que nada mais são do que provas que temos para verificar, por nós mesmos, se aprendemos as lições que procrastinamos em vidas passadas, nessa missão que temos de obedecer às Leis de Deus aqui renascidos nessa Região Química do Mundo Físico, o baluarte atual da nossa evolução.

Pois compreendemos que passamos por tentações, porque estamos em contínuo treinamento, em ininterrupto aprendizado. Se enfrentamos essa tentação, que vem em forma de dificuldade, provação, de frente e com vontade, logo a resolveremos, logo descobrimos o seu mistério: a solução, pois um mistério depois de ser desvendado deixa de ser mistério. E a tentação deixa de ser tentação, pois “lição aprendida, ensino suspenso”.

Pois sabemos que o nosso Corpo de Desejos é o repositório de nossas energias e o que incentiva nossas ações atualmente. Afinal, o desejo é predicado valioso, demasiado valioso, para ser sufocado ou destruído, posto que uma pessoa sem entusiasmo para nada serve.

Afinal, somente quando aprendemos a controlar a nossa natureza de desejos podemos então prosseguir em harmonia com as Leis de Deus quando aqui renascidos.

E, finalmente, vamos a súplica: “mas livrai-nos do mal”. Aqui, nós, por meio do nosso Tríplice Espírito, suplicamos à Trindade Divina um pedido pela Mente.

Pois sabemos que a força capaz de dirigir a energia da nossa natureza de desejos encontra-se na Mente. Já que mal chega ao nosso conhecimento só através da Mente que discerne, ou seja, que nos capacita a distinguir diversas alternativas de ação e optar por uma entre tantas. Se escolhemos agir em harmonia com o bem universal, cultivamos a virtude; se escolhemos o contrário, praticamos o “mal”, nos corrompemos e pecamos.

É sempre assim o seguir pelo caminho reto ou o desviar-se para trilha sinuosa, fica sempre na dependência da supremacia de nossa Mente sobre os nossos desejos. Se a Mente é bastante forte para “nos livrar do mal”, nos tornaremos virtuosos de modo positivo e mesmo se cedermos à tentação por algum tempo, antes de perceber nosso erro, adquiriremos virtude tão logo nos arrependamos e nos reformemos, como explicamos anteriormente. Aí, e só aí, seremos virtuosos, ou seja, cheio de virtudes.

Notem como a Oração do Senhor satisfaz as várias partes constitutivas de cada um de nós e indica as necessidades de cada uma dessas partes, mostrando a maravilhosa sabedoria contida em uma fórmula tão simples. Assim, o foco na Individualidade para a nossa vida aqui na Terra se torna um bom hábito que não conseguimos viver mais sem praticá-lo.

Para saber mais, assista a 17ª Reunião Estudos Bíblicos Rosacruzes-FRC em Campinas em:

17ª Reunião Estudos Bíblicos Rosacruzes-FRC em Campinas-SP-1DEZ24C.6-Evangelho Segundo S.Mateus-P.2


01/12– 17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XII – A Evolução da Terra – Época Atlante

A Época Atlante aconteceu no quarto Período (dito Período Terrestre), na quarta Revolução e na quarta Época.

Os Eventos pelos quais nós passamos durante a Época Atlante foram:

– A Água: pela primeira vez tivemos o contato com esse Elemento, pois vivíamos em ambiente extremamente úmido

– O Arco-Íris: pela primeira vez vimos esse fenômeno da Natureza, quando no final da Época a atmosfera se condensou e o Arco-Íris apareceu simbolizando uma Aliança com Deus

– Os Senhores da Mente e o germe da Mente.

 – A Astúcia praticada cotidianamente

– Muitos alcançaram aqui o Nadir da Materialidade.

– O início da construção dos nossos físicos, demandando pela luz

– Alcançamos a plena visão e percepção da Região Química do Mundo Físico

Foi na Época Atlante que construímos o cérebro e a laringe, dois órgãos que foram criados com a metade da força sexual criadora. Também, nessa Época, começamos a nos dividir em Raças separadas. Na Bíblia o estereótipo do ser humano é descrito na figura de Nimrod. No final da Época Atlante o continente que todos nós vivíamos, chamado Atlântida, foi destruído por inúmeros dilúvios. A causa foi a enorme cristalização que alcançamos aos nos dedicar somente às coisas materiais. Na Bíblia o estereótipo do ser humano que conseguiu sair da Época Atlante e entrar na Época Ária é descrito na figura de Noé. E essa Época se refere ao sexto Dia da Criação (Gn 1:24-27).

Para saber mais, assista a 207ª Reunião Dominical de Estudos da Filosofia Rosacruz-FRC em Campinas em:

207ª Reunião Dominical-FRC em Campinas-SP-1dez24-Termos Rosacruzes_C12_Evolução da Terra-Época Atlante


08/12– 17 h – Estudos do Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. XII – A Evolução da Terra – Os Conceitos Rosacruzes: Raiz do Nariz e Sanctum Sanctorum

Vamos estudar a significância esotérica de um lugar no nosso Corpo Denso chamado “raiz do nariz”.

Esse ponto está situado entre os arcos supraciliares, a um centímetro e meio abaixo da pele, que tem um correspondente no Corpo Vital. Este ponto não é o Corpo Pituitário (também chamado de hipófise ou Glândula Pituitária), que está muito mais para dentro da cabeça do Corpo Denso.

Quando esses dois pontos, do Corpo Vital e do Denso se põem em correspondência, como acontece no ser humano atual, o Clarividente voluntário treinado pode ver ali uma mancha preta, ou, em outras palavras, como que um espaço vazio, semelhante ao núcleo invisível da chama de gás.

É o assento do nosso veículo espiritual, o primeiro aspecto da nossa manifestação, o Espírito Divino, o Sanctum Sanctorum (Santo dos Santos) no Templo do Corpo Denso, fechado para todos menos para o Ego, que nele habita.

O Clarividente voluntário treinado pode ver, com maior ou menor acuidade segundo sua capacidade e treinamento, todos os diferentes Corpos que formam a aura humana, mas esse ponto, esse lugar, está oculto para ele. É a “Ísis”, cujo véu ninguém pode levantar. O ser mais evoluído não pode erguer o véu do Ego, nem mesmo da mais humilde e menos desenvolvida criatura. Sobre a Terra, isso e somente isso, é tão sagrado que está completamente a salvo de toda e qualquer intromissão.

Quando o ponto do Corpo Vital se pôs em correspondência com o ponto da raiz do nariz do Corpo Denso, alcançamos a consciência de vigília, o Mundo material torna-se a única coisa real. Tão real que muitos chegam a formar ideia de que tais Mundos internos não existem, e a considerar a crença neles como uma estúpida superstição. Despertamos para o Mundo Físico, e a maior parte da Humanidade perde a consciência dos Mundos internos.

Vamos estudar a significância esotérica do Sanctum Sanctorum ou Santo dos Santos.

No Tabernáculo no Deserto (a primeira igreja que foi construída para que pudéssemos começar o nosso caminho de volta para Deus) o Aspirante entrava pela porta leste e seguia o caminho que passava pelo Altar dos Sacrifícios, pelo Altar de Bronze e pelo Lugar Santo, na parte mais ocidental do Tabernáculo, onde estava localizada a Arca, o maior de todos os símbolos, no Santo dos Santos (ou Sanctum Sanctorum), a parte mais sagrada do Tabernáculo no Deserto.

Na segunda Sala do Tabernáculo do Deserto, no ponto mais oeste, atrás do segundo véu, nenhum mortal poderia passar a não ser o Sumo Sacerdote e, mesmo assim, era permitido a ele entrar somente uma vez por ano, e somente após a mais solene preparação e com o maior reverente cuidado. O Santo dos Santos era revestido com a solenidade de outro mundo; estava repleto de uma grandeza sobrenatural. O Tabernáculo inteiro era o santuário de Deus, mas, aqui nesse local estava a certeza absoluta da Sua presença, a morada especial da Glória Shekinah, e qualquer ser mortal tremia ao se apresentar dentro desses recintos sagrados, como deveria acontecer com o Sumo Sacerdote, no Dia da Expiação.

Na parte mais ocidental desse recinto, o extremo oeste de todo o Tabernáculo, estava a “ARCA DA ALIANÇA”. Era um receptáculo vazio que continha o Pote de Ouro do Maná, a Vara de Aarão que floresceu, e as Tábuas da Lei, que foram dadas a Moisés. Enquanto essa Arca da Aliança permanecia no Tabernáculo no Deserto, as duas varas ficavam colocadas sempre dentro dos quatro anéis da Arca, para que ela pudesse ser levantada e transportada a qualquer momento. Mas, quando a Arca finalmente foi transportada para o Templo de Salomão, as varas foram retiradas. Isso tem um significado simbólico de grande importância. Sobre a Arca pairavam os Querubins, e entre eles habitava a não criada glória de Deus.

Para saber mais, assista a 208ª Reunião Dominical-Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil em: 208ª Reunião Dominical-FRC em Campinas-SP-08dez24-C12_Evolução da Terra-Raiz do Nariz – Sanctum Sanctorum


Alguns Artigos Publicados nas nossas redes sociais no mês de Dezembro:

O Despertar para nos tornarmos um Estudante Rosacruz

Aprendemos na Fraternidade Rosacruz que ao nos tornarmos um “Estudante Rosacruz”, com certeza, é porque acordamos para realidades mais elevadas, que agora encontramos respostas pertinentes às nossas dúvidas (de muitos e muitos anos).

Esse despertar mostra que alcançamos um amadurecimento interno, fruto da nossa peregrinação, da nossa busca incessante, mesmo que inconscientes. Ao nos ligarmos à essa grande Escola de Mistérios, a Escola Rosacruz, ou Fraternidade Rosacruz, começamos a receber ricas orientações, e um grande auxílio para trilharmos o Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz, com confiança e segurança.

Dali em diante, começamos a trilhar um belo Caminho de Evolução, rico em detalhes, e agora totalmente conscientes.

Estar nesta Escola representa pegar o caminho de atalho para um desenvolvimento espiritual seguro, constante e completo.

Todo avanço, porém, depende exclusivamente da dedicação do Estudante.

A parte de incentivo e orientação que compete à Escola e aos Irmãos Maiores jamais lhe faltará. Todos estamos sempre prontos e atentos.

Quanto mais o Estudante se dedica, maior compreensão vai surgindo, também mais interesse, e os horizontes vão se alargando.

É, portanto, importantíssimo o esforço, a dedicação, estudar sempre, oficiar os Rituais do Serviço Devocional todos os dias, assim como fazer os Exercícios Esotéricos Rosacruzes, fazer os Cursos de formação com calma, estudando, assimilando os conhecimentos (não intelectualmente, nem automaticamente, lendo e respondendo); aqui se estuda de verdade ou de nada adiantará para o Estudante.

Todo esforço valerá a pena, trará um resultado bem positivo.

Do preparo e esforço de cada um é que depende a capacidade de subir degraus e servir mais e melhor aos seus irmãos e suas irmãs.

O Caminho pode parecer difícil, mas foi feito para chegar, é lindo e vale muito a pena!

Mais detalhes de todos os Períodos, leiam o Conceito Rosacruz do Cosmos, a obra básica dos Ensinamentos Rosacruzes que você encontra aqui: https://fraternidaderosacruz.com/category/livros-digitalizados/o-conceito/.


Os Três Grandes Iniciados relacionados diretamente com a Época do Natal

É maravilhoso como Aspirantes à vida superior, estando aqui na Fraternidade Rosacruz, podermos aprender sobre irmãos e irmãs que renasceram aqui no Mundo Físico, e que deram uma grande contribuição na nossa Evolução.

A Filosofia Rosacruz é imensa e traz relatos de Grandes e Iluminados seres humanos, que nos ajudaram e nos ajudam neste imenso Campo de Evolução.

Nesta época Santa do Natal, podemos lembrar aqui de três Grandes Iniciados, que coroaram essa bela história.

Temos o caso de José, um grande Iniciado, que havia consagrado sua vida a trilhar o Caminho da Santidade, e foi o escolhido para ser o pai do Irmão Maior Jesus.

Jesus havia alcançado já um grau muito elevado de espiritualidade, através de muitas vidas de santidade e de serviço; numa de suas vidas anteriores, havia renascido como Salomão.

Jesus veio à Terra com a missão de preparar um Corpo Denso (Corpo Físico) e um Corpo Vital da maneira mais pura e saudável, e que lhe pertenceria por até 30 anos, para depois cedê-lo de livre e espontânea vontade ao grande Arcanjo Cristo, o Deus-Filho.

Os Evangelhos pouco relatam sobre sua infância, mas relata que foi ensinado pelos Essênios, Seres também muito sábios, possuidores de uma grande sabedoria, onde ali Jesus absorveu um grande conhecimento oculto, reavivando o que havia aprendido em vidas anteriores.

Já Maria, um Ser muito elevado, grande Iniciada, foi a escolhida para uma grande e sublime missão, a de alojar em seu ventre, como sabemos, um Ego tão especial (Jesus), pois já vinha de vidas de pureza e serviços à Humanidade.

Maria se preparou por meio de orações e aspirações elevadas, para este tão elevado acontecimento, uma Concepção Imaculada.

Todos nós aqui renascidos, devemos agradecer todos os Seres elevados que estão sempre dispostos a nos ajudar e a nos mostrar o Caminho reto.

Elevemos sempre nossos pensamentos de gratidão a eles.

Tenhamos todos os dias momentos de oração e gratidão por tudo que temos recebido, por esses Seres de elevada estatura espiritual, que nos ajudam muito a percorrer esse Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz.


Do que se compõe o Ritual do Serviço Devocional de Cura da Fraternidade Rosacruz

O 𝗘𝘀𝘁𝘂𝗱𝗮𝗻𝘁𝗲 𝗥𝗼𝘀𝗮𝗰𝗿𝘂𝘇 𝗔𝗧𝗜𝗩𝗢 oficia o 𝙍𝙞𝙩𝙪𝙖𝙡 𝙙𝙤 𝙎𝙚𝙧𝙫𝙞ç𝙤 𝘿𝙚𝙫𝙤𝙘𝙞𝙤𝙣𝙖𝙡 𝙙𝙚 𝘾𝙪𝙧𝙖 – 𝙤 𝙎𝙚𝙧𝙫𝙞ç𝙤 𝙙𝙚 𝘾𝙪𝙧𝙖 – em todas as Datas de Cura, que muda todos os meses e todo ano (para saber as desse ano, é só acessar aqui: https://fraternidaderosacruz.com/datas-para-realizar-o-ritual-do-servico-devocional-de-cura-2025/).

Perceba que o Ritual é dividido em três partes bem distintas:

1ª – 𝑷𝒓𝒆𝒑𝒂𝒓𝒂çã𝒐 – composto por músicas e textos que visam preparar o ambiente, separando o ambiente externo (de onde vem o Estudante) do interno (para o interior do Estudante);

2ª – 𝑪𝒐𝒏𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂çã𝒐 – é o clímax do Ritual, onde o Estudante se dedica a se concentrar com toda a sua dedicação, foco, disposição e vontade na Cura, como é feita pela Fraternidade Rosacruz: o Poder Curador de Deus Pai – abundante e sempre presente, pois n’Ele vivemos, nos movemos e temos o nosso ser; o Curador – um ser humano, selecionado utilizando as Leis Divinas de Semelhança e da Receptividade Sistemática, que será o ponto focal de transmissão do excesso do seu fluído vital, à noite, para o paciente; e o Paciente (que NÃO tem ser nominado em hipótese alguma, pois a Cura será feita por quem deve ser curado, por quem já aprendeu a lição que a doença e o sofrimento está apontando) colaborativo, participativo, que tenha muita fé e que também está disposto a ajudar aos outros que também estão sofrendo tanto quanto ou até mais que ele.

3ª – 𝑺𝒂í𝒅𝒂 – composto de música e admoestação de saída que visam preparar o Estudante para internalizar tudo o que aqui falou, ouviu, participou e se concentrou, recebendo toda a força espiritual gerada durante a oficiação do Ritual, a fim de aplicá-la no seu dia a dia, se esforçando para o cumprir no tema concentrando a sua participação no processo de Cura Rosacruz.


Não existe poder transformador com a morte; o nosso caráter não muda!

A morte aqui no Mundo Físico, para toda pessoa, nada mais é do que a passagem deste Mundo para um outro Mundo (o Espírito não morre), é apenas uma remoção para um outro plano. Morre aqui, acontece mais um nascimento lá!

Ao morrer aqui desperta-se no Mundo do Desejo a mesma pessoa, com todos os aspectos que tinha antes de sua morte aqui. Qualquer um que nos veja lá, se nos conheceu aqui na Região Química do Mundo Físico, nos reconhecerá. O nosso Corpo de Desejos (um ovoide aqui) assume exatamente a forma do nosso Corpo Denso lá.

Não existe poder transformador com a morte; o nosso caráter não muda!

Uma pessoa perversa aqui, continua perversa lá; o avarento, idem, o ladrão então, é tão desonesto como antes, e assim por diante.

A grande e importante mudança em todas elas, é que perderam o Corpo Denso (o Corpo Físico) e isso fará toda a diferença em relação à satisfação de seus vários desejos.

Tomemos como exemplo um viciado em bebidas alcoólicas: por não ter mais o Corpo Denso (portanto não terá estômago nem físico nem vital) poderá tentar de todas as maneiras satisfazer seu desejo por bebida alcoólica, mas sem sucesso, isso o fará sofrer muito, e num dado momento, o desejo “passa” por falta de satisfação.

Isso acontece também com seus desejos, sentimentos e emoções malignos, cultivados aqui na Terra, não podendo ser gratificado, ou satisfeito, passa. E é só depois de “passar” esses desejos de continuar satisfazendo-o aqui na Terra (ou seja, de deixar de ser um “apegado à Terra”) é que a pessoa segue em frente e entra no Purgatório.

Nesse lugar, o sofrimento é estritamente proporcional à força de cada hábito maligno praticado na vida recém-finda pela pessoa.

No Purgatório, enquanto o Panorama da Vida que acabou se desenvolve, o bem contido nele não causa qualquer impressão em nós, diferente do mal, ou seja, fazer o mal aqui enquanto encarnados aqui no Mundo Físico, com certeza nos causará um grande sofrimento lá.

Tudo de ruim que aqui fizemos para alguém, lá no Purgatório sofreremos com uma intensidade três vezes maior, isso por não termos mais o Corpo Denso para atenuar o sofrimento.

A vida de todo transgressor é sofrida.

A missão do Purgatório é erradicar nossos maus hábitos.

É por causa do nosso sofrimento lá que aprendemos a agir gentilmente, honestamente e com muita tolerância para com os outros aqui.

O Purgatório tem uma influência fundamental para o Crescimento da Alma.

Quando renascemos aqui, de novo, estamos livres de maus hábitos, portanto qualquer obra ou ação maligna que cometermos, vem do nosso livre arbítrio.

Às vezes essas tendências vêm nos tentar, proporcionando-nos uma grande oportunidade de nos posicionar ao lado da misericórdia, da compaixão, da paciência e da virtude, contra o vício e a crueldade.

Podemos, enquanto estivermos aqui no Mundo Físico, adiantar nossa passagem pelo Purgatório, fazendo o Exercício Esotérico Rosacruz noturno de Retrospecção, ensinado pela Fraternidade Rosacruz, todas as noites.

Arrependimento e reforma íntima também são fatores poderosos para encurtar nossa passagem pelo Purgatório, desde que a pratiquemos durante o Exercício Esotérico de Retrospecção.

Sabemos, pois, qual Caminho escolher aqui; do bem (que nos beneficiará muito) ou do mal (que nos causará muito sofrimento no Purgatório). A escolha é sempre nossa, individual, respeitando sempre o nosso livre arbítrio, mas a consequência pela escolha também é nossa!


O Significado Espiritual da Época do Advento

Mais uma vez estamos no que se diz “tempo de Natal”.

A visão de cada um de nós do Natal e desse tempo que o antecede, o advento, depende de como cuidamos da nossa parte espiritual no nosso dia a dia.

Afinal, para uma pessoa religiosa devota é um período santificado, sagrado e repleto de mistério, não menos sublime por ser incompreendido.

Para uma pessoa que não acredita em nada que não seja da Região Química do Mundo Físico é uma tola superstição.

Para uma pessoa puramente intelectual é um enigma, pois está além da razão.

O significado espiritual da época do Advento mostra que é um tempo de purificação e preparação.

É o momento em que o Aspirante à vida superior se sincroniza mais intensamente com os regozijos do próximo fluxo de Cristo no Natal, que se aproxima.

E se você sabe algo sobre o significado da Iniciação Cristã Mística – como fornecido no livro Iniciação Antiga e Moderna – Max Heindel-Fraternidade Rosacruz, e que está no nosso site, de graça – entrará com uma compreensão muito mais profunda nas disciplinas da época do Advento.

Normalmente, o Advento começa no último domingo de novembro e culmina na áurea glória do Solstício de Dezembro. Para o Cristão esotérico abarca as três etapas ou graus que alcançam seu máximo à meia-noite da Noite Santa. Este período de preparação e progresso se refere não somente às quatro semanas de Advento, mas também a determinados estágios de desenvolvimento espiritual relacionados com estas quatro semanas.

Devemos aproveitar muito as vibrações deste momento, deste mês.

Até pessoas insensíveis aos problemas, tristezas e dores dos outros, neste mês abrem os seus corações, que dirá nós que temos como certo, sendo Aspirantes à vida superior, o amor ao próximo, o serviço amoroso, sempre desinteressado e anônimo?

Estejamos atentos, observando ao nosso redor para não cairmos nas tentações de apenas ajudarmos porque neste momento muitas pessoas ajudam; não levar bonecas e bolas de futebol para as crianças carentes porque é bonito esse gesto, porque alivia a consciência. Isso é astúcia!

Muitos irmãos e muitas irmãs não precisam de ajuda somente nesta época do ano, quantas precisam de um “oi”, de um ombro amigo, de alguém com quem possa desabafar, e até mesmo alguma ajuda material emergencial, o ano todo?

Entremos dentro de nós e nos perguntemos: – quantas pessoas ajudei ao longo deste ano? Quantas vezes conversei com meus vizinhos, visitei pessoas num hospital, orfanato, asilo? Quantas vezes orei por alguém? Existem muitas outras coisas que deixamos de fazer pelo próximo, é só lembrar…

Devemos tomar cuidado com modismos, indo com a corrente, com a grande massa, fazendo gastos inúteis, buscando prazeres nas coisas materiais, se fartando nas festividades (a gula é um pecado), enchendo a casa de “papai noel”; definitivamente ele não é o personagem principal neste momento, não é?

Cristo faz um sacrifício por todos nós todo ano, busquemos saber mais sobre este sacrifício e deste trabalho maravilhoso que Ele faz.

Não foquemos em coisas materiais, lâmpadas e luzinhas coloridas, árvores enormes e cheias de bolas, podemos e devemos sim, arrumar nossos lares para o Natal, com parcimônia, entendimento e com nossos corações puros.

Aproveitemos o momento para perdoar as pessoas que nos ofenderam, que nos caluniaram, que não entenderam nossas falas firmes, nossas posições com relação às mentiras, injúrias, inveja, materialismo, egoísmo, etc.

Façamos a Oração do Senhor, deixada por Cristo, quantas vezes acharmos necessário, com muita sinceridade, buscando o que ela nos revela, onde ela nos leva, como ela nos liga ao Pai, nosso Deus e criador.

Saibamos que os primeiros Discípulos de Cristo observavam a este período como muito apropriado para receber novas revelações do alto, particularmente propício para o seu desenvolvimento espiritual. Realizavam uma preparação específica para o que eles esperavam receber quando o Advento alcançasse seu cume no momento da Noite Santa.

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Fraternidade Rosacruz – As Cinco Perguntas selecionadas do mês que recebemos e que talvez possam ser dúvidas de mais Estudante Rosacruzes

1. Pergunta: Como vocês explicam os corpos incorruptos de alguns santos católicos?

Resposta:  O Cristão místico – que caminha na espiritualidade prioritariamente pelo Coração ou pela devoção – pode chegar e chega aos graus tão elevados como o Cristão ocultista (que caminha na espiritualidade prioritariamente pela Cabeça ou pela razão). Assim tanto um como outro pode chegar ao grau elevado de rejuvenescer seu Corpo Denso quantas vezes for necessário para cumprir uma missão (veja a história de Christian Rosenkreuz em seu renascimento como Conde Saint Germain, por exemplo). Se sua missão é manter um Corpo Denso incorrupto a fim de facilitar, e até ajudar a muitos irmãos e muitas irmãs que não acreditam em Deus ou nos Mundos invisíveis, a começarem a pensar na “possibilidade” e abandonarem o materialismo. Notem que a história mostra que em muitos desses “corpos incorruptos” houve cientistas – muito materialistas – que estudaram e não conseguiram chegar a nenhuma conclusão material do fato. Veja mais detalhes sobre o desenvolvimento do Cristão místico e do Cristão ocultista no livro Iniciação Antiga e Moderna – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz.

2.Pergunta: Por que são 7, os Espíritos diante do Trono, se há 9 Planetas no Sistema Solar?

Resposta: Porque Netuno e Plutão não pertencem ao nosso Sistema Solar. O astrônomo moderno separa o aspecto espiritual da ciência celestial, a Astrologia, que ele expressa o seu desprezo como “uma superstição notória”, da fase material, a Astronomia, considerando oito Planetas iniciais em nosso Sistema Solar – Netuno, Urano, Saturno, Júpiter, Marte, Terra, Vênus, Mercúrio. Ele demostra, por meio do telescópio, que os Planetas existem e com isso ele pensa que conseguiu provar que a Religião nada sabe a esse respeito quando afirma que existem sete Planetas no Sistema Solar. No entanto, o Místico ressalta a Lei de Bode como que justificando a sua afirmação de que Netuno não pertence realmente ao nosso Sistema Solar.

A Lei é a seguinte: se escrevermos uma série de 4 e somarmos 3 ao segundo, 6 ao terceiro, 12 ao quarto, etc., toda vez sempre dobrando o número adicionado, a série de números resultante será uma aproximação bem próxima às distâncias relativas dos Planetas ao Sol, com exceção de Netuno.

Se dividirmos essa série por 10 (dez) obtemos “1” para a distância da Terra ao Sol e, os outros números representam as distâncias dos outros Planetas em termos da distância da Terra. A proximidade com que essa lei simples estabelece a distância é mostrada da seguinte forma: sendo a coluna intitulada “Bode”, mostra as distâncias de acordo com essa Lei, enquanto a coluna intitulada “Distância” fornece os valores exatos em termos de distâncias da Terra.

Assim, podemos ver que, com exceção dos valores encontrados para o caso de Netuno, os números representam, muito próximos, as distâncias proporcionais relativas do Sol, dos sete Planetas e até da camada de asteroides que estão dentro de nosso Sistema Solar, mas falham definidamente quando aplicados a Netuno, sendo esse a externalização de um Grande Espírito das Hierarquias Criadoras que normalmente nos influenciam a partir do Zodíaco. Esse gênio planetário trabalha, especificamente, com aqueles que estão se preparando para a Iniciação e, parcialmente, com aqueles que estudam Astrologia e a praticam em suas vidas diariamente, pois estes também estão se preparando para o caminho da realização espiritual. As cintilações das estrelas fixas que estão fora do nosso Sistema Solar são as pulsações dos impulsos espirituais enviados pelos guardiões dos Mistérios Maiores; e os Mercurianos, os Deuses da Sabedoria, enviam impulsos similares referentes aos Mistérios Menores, razão pela qual, Mercúrio cintila como uma estrela fixa.

3.Pergunta: Antes de o Cristo e o Espírito Santo unirem-Se ao Deus-Pai, a Trindade não existia?

Resposta: No início do Período de Saturno, ou melhor dizendo, até o fim do Período de Saturno não havia nem o primeiro aspecto da Trindade Divina (os 3 aspectos eram executados por Deus, o criador do nosso Esquema de Evolução e de tudo que existe no nosso Sistema Solar). Nesse Esquema de Evolução, criado por Deus, só no final do Período de Saturno é que um ser da Onda de Vida dos Senhores da Mente é que conseguiu aprender tudo que teria a aprender nesse Esquema de Evolução para aquela Onda de Vida e, portanto, conseguiu construir um Corpo com material do Mundo de Deus. Assim, por mérito, esse ser Senhor da Mente assumiu o atributo “Poder” do Deus-Pai. Na sequência, só no final do Período Solar, é que um ser da Onda de Vida dos Arcanjos é que conseguiu aprender tudo que teria a aprender nesse Esquema de Evolução para aquela Onda de Vida e, portanto, conseguiu construir um Corpo com material do Mundo de Deus. Assim, por mérito, esse ser Arcanjo assumiu o atributo “Sabedoria” do Deus-Filho, e o seu nome é Cristo. E, por fim, só no final do Período Lunar é que um ser da Onda de Vida dos Anjos conseguiu aprender tudo que teria a aprender nesse Esquema de Evolução para aquela Onda de Vida e, portanto, conseguiu construir um Corpo com material do Mundo de Deus. Assim, por mérito, esse ser Anjo assumiu o atributo “Atividade” do Deus-Espírito Santo, e o seu nome é Jeová. Assim, somente no Período Terrestre é que temos a Santíssima Trindade assumindo os 3 atributos de Deus nesse Sistema Solar, suficiente para criar e manter todo esse Esquema de Evolução com todos os Campos de Evolução necessários para a evolução de todos os seres que deles precisam, incluindo nós.

4.Pergunta: No livro “Interpretação Mística do Natal”, capítulo II, § 7, Max Heindel escreveu que os aviadores da Atlântida eram asfixiados pelo oxigênio. Então os atlantes possuíam aviões e tecnologia como nós?

Resposta: Quando vivíamos na Atlântida nós possuíamos uma tecnologia muito superior a de hoje, especialmente na segunda metade de Época Atlante, pois foi nesse ponto desse Esquema de Evolução que muitos de nós alcançou o Nadir da Materialidade e o conhecimento total de domínio dos materiais da Região Química do Mundo Físico. Onde está toda essa tecnologia? Nos Estratos do Planeta Terra, como estudamos no Conceito Rosacruz do Cosmos. Por que não utilizamos hoje? Porque muitos de nós se cristalizaram tanto no materialismo que perderam o acesso a tudo isso. E os que têm, utilizam outros meios ainda mais avançados: o Corpo-Alma.

5.Pergunta: Quais seriam os paralelos, se houver, dos Corpos e Mundos descritos no livro Conceito Rosacruz do Cosmos e os 7 chacras? Eles estariam todos em um desses Corpos e Mundos, ou em mais de um, ou ainda cada um faria correspondência a um Corpo/Mundo?

Resposta: Para os irmãos e as irmãs que escolheram, ainda no Terceiro Céu, nascerem e viverem no lado ocidental do Planeta Terra, o Corpo Denso construído vibra com outros pontos focais e que não são mais os chacras (reservados somente para os irmãos e as irmãs que escolheram, ainda no Terceiro Céu, nascerem e viverem no lado oriental do Planeta Terra).

Quando um irmão ou irmã que escolheu, ainda no Terceiro Céu, nascer e viver no lado ocidental do Planeta Terra, e durante a sua vida escolhe viver e praticar os ensinamentos das escolas de mistérios orientais, ele ou ela está reativando uma reminiscência de um método que ele já usou no que chamamos, na Fraternidade Rosacruz, de Época Atlante (afinal é mais fácil reativar uma função que temos do que buscar o desenvolvimento de algo novo, que não tivemos ainda).

Com certeza, esse irmão ou irmã está se atrasando evolutivamente, pois está tentando fazer algo com “ferramentas não apropriadas”, quando não, provoca doenças mentais que atrasam mais ainda sua evolução aqui.

Pior ainda é tentar, estando no lado ocidental do Planeta Terra, praticar ensinamentos das escolas de mistérios orientais. Aí além das “ferramentas não apropriadas”, está em um lugar cujas vibrações espirituais também não são as apropriadas. Resultado: atraso na evolução e perda do precioso tempo renascido aqui, onde estamos no baluarte da evolução.

Se escolhemos, ainda no Terceiro Céu, nascer e viver no lado ocidental do Planeta Terra, estudemos, pratiquemos e sigamos uma Escola de Mistérios (ou de Iniciações) Ocidental, como é a Fraternidade Rosacruz que a leva para a Ordem Rosacruz.


O CÍRCULO DE CURA ROSACRUZ

As Reuniões de “Cura Rosacruz” são realizadas na Pro-Ecclesia (Chapel) da The Rosicrucian Fellowship quando a Lua está em torno dos 15 graus de um dos quatro Signos Cardeais ou Cardinais do Zodíaco.

O horário é 18h30, horário local.

A virtude dos Signos Cardeais ou Cardinais (Áries, Câncer, Libra e Capricórnio) é a energia dinâmica que eles infundem em cada coisa ou empreendimento iniciado sob sua influência e, portanto, os pensamentos de cura dos Auxiliares Visíveis e Invisíveis em todo o mundo são dotados de poder adicional quando lançados em suas missões de misericórdia sob essa influência cardinal.

Se você gostaria de participar deste trabalho, nas Datas de Cura  (veja a figura abaixo as Datas para esse mês), sente-se em silêncio quando o relógio em seu local de residência apontar para a hora local indicada: 18h30 ou em qualquer horário que melhor seja, desde que seja todos os dias o mesmo horário (pois a “coleta” é feita 24 horas por dia em todos os lugares do mundo – pois a todo momento sempre é 18h30 em algum lugar da Terra), oficie o 𝗥𝗶𝘁𝘂𝗮𝗹 𝗱𝗼 𝗦𝗲𝗿𝘃𝗶ç𝗼 𝗗𝗲𝘃𝗼𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗖𝘂𝗿𝗮.

Esse Ritual é dividido em três partes bem distintas:

1ª – 𝑷𝒓𝒆𝒑𝒂𝒓𝒂çã𝒐 – composto por músicas e textos que visam preparar o ambiente, separando o ambiente externo (de onde vem o Estudante) do interno (para o interior do Estudante);

2ª – 𝑪𝒐𝒏𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂çã𝒐 – é o clímax do Ritual, onde o Estudante se dedica a se concentrar com toda a sua dedicação, foco, disposição e vontade na Cura, como é feita pela Fraternidade Rosacruz: o Poder Curador de Deus Pai – abundante e sempre presente, pois n’Ele vivemos, nos movemos e temos o nosso ser; o Curador – um ser humano, selecionado utilizando as Leis Divinas de Semelhança e da Receptividade Sistemática, que será o ponto focal de transmissão do excesso do seu fluído vital, à noite, para o paciente; e o Paciente (que NÃO tem ser nominado em hipótese alguma, pois a Cura será feita por quem deve ser curado, por quem já aprendeu a lição que a doença e o sofrimento está apontando) colaborativo, participativo, que tenha muita fé e que também está disposto a ajudar aos outros que também estão sofrendo tanto quanto ou até mais que ele.

3ª – 𝑺𝒂í𝒅𝒂 – composto de música e admoestação de saída que visam preparar o Estudante para internalizar tudo o que aqui falou, ouviu, participou e se concentrou, recebendo toda a força espiritual gerada durante a oficiação do Ritual, a fim de aplicá-la no seu dia a dia, se esforçando para o cumprir no tema concentrado: a sua participação no processo de Cura Rosacruz.

“Se podes?”, disse Cristo Jesus. “Tudo é possível àquele que crê.”. Mc 9:23

Se você está doente e entende que precisa de ajuda

…recorra ao Método de Cura Rosacruz, já utilizado por milhares de pessoas. O processo começa com o preenchimento de um Formulário que deve ser preenchido com caneta à base de tinta nanquim LÍQUIDA. As instruções detalhadas se encontram aqui: https://fraternidaderosacruz.com/category/cura/formulario-para-solicitacao-de-auxilio-de-cura-fraternidade-rosacruz/

**Se você conhece alguém que esteja doente e quer ajudá-la, comece por oficiar o Ritual do Serviço Devocional de Cura nas Datas de Cura.

As instruções detalhadas se encontram aqui:

https://fraternidaderosacruz.com/category/treinamento-esoterico/rituais-diario-e-semanal/ritual-de-cura

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Significado Espiritual das Quatro Estações Sagradas, os Solstícios e os Equinócios, e o Simbolismo do Tabernáculo no Deserto

Já sabemos que os Ensinamentos Rosacruzes objetivam o desenvolvimento da nossa Mente e do nosso Coração, de modo igual, fornecendo todas as explicações de tal maneira que a Mente esteja pronta a aceitá-los e, então, o Coração fique possibilitado quanto ao âmbito do trabalho em relação ao material recebido.

Caso o amigo leitor leia um capítulo do Livro Conceito Rosacruz do Cosmos – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz, ou qualquer outro trecho dos livros da Biblioteca Rosacruz; medite a respeito e considere-o razoável como explicação; depois é melhor largá-lo e esquecê-lo por completo, uma vez que empregou apenas o intelecto e não o Coração!

Devemos tentar sentir tais Ensinamentos, porque o sentimento é função do Coração. Devemos procurar visualizar as diversas coisas e matérias absorvidas no que lemos na literatura da Fraternidade Rosacruz. Desse modo podemos, então, vivenciá-las de modo que elas se tornem partes integrantes de nós próprios.

Será muito difícil convencer a outrem a respeito dos Ensinamentos Rosacruzes, a menos que possamos provar-lhes serem o melhor meio de se viver aqui nessa mais uma vida!

Em nossa civilização, o abismo que separa a Mente e o Coração abre-se profundo e largo. À medida em que a Mente voa de descoberta a descoberta nos domínios da ciência, a separação se torna cada vez mais profunda e ampla, e o Coração é deixado cada vez mais para trás. Somente quando se puder manter a cooperação entre Mente e Coração, sem desvios, quando cada qual possa ter o completo campo de ação, nunca praticando violência contra outro e quando ambos possam se sentir satisfeitos, somente então atingiremos a elevada e verdadeira compreensão de nós mesmos e do mundo do qual fazemos parte.

Como aprendemos, estudando o Conceito Rosacruz do Cosmos: “A Ordem Rosacruz foi fundada, especialmente, para aqueles cujo elevado grau de desenvolvimento intelectual lhes obriga a esquecer do coração. O intelecto pede imperiosamente uma explicação lógica de todas as coisas, do mistério do mundo, do problema da vida e da morte. O preceito sacerdotal ‘não procureis conhecer os mistérios de Deus’ não explicou as razões e o modus operandi da existência.”.

Contudo, o conhecimento intelectual é por si só, apenas um meio para um certo fim. Destarte, os Ensinamentos Rosacruzes visam, em primeiro lugar, satisfazer o Aspirante ao conhecimento de que tudo no universo é razoável, vencendo-se assim o intelecto rebelde. Quando ele cessar de criticar, estará pronto para aceitar, provisoriamente, como provavelmente verdadeiro, enunciados que não podem ser verificados imediatamente; então, e não até, então, o Treinamento Esotérico será eficaz no desenvolver as mais elevadas faculdades pelas quais transitamos da fé até o conhecimento de primeira mão, o Conhecimento Direto.

A todos os que tencionarem dar os primeiros passos em direção ao conhecimento superior, caso as orientações fornecidas sejam inteiramente seguidas, deve ser ministrada completa confiança, como força destinada a cumprir a sua finalidade; segui-las com pouca vontade seria sem proveito, quaisquer que fossem. A descrença mata até a mais bela flor produzida pelo Espírito.

A ideia geral da Iniciação é a de que se trata meramente de uma cerimônia que torna alguém um membro de uma sociedade secreta — de que ela poderá ser conferida a qualquer um que deseje pagar um certo preço, uma soma monetária na maioria dos casos. Embora isso seja verdade em relação às assim chamadas “iniciações de ordens fraternais” e, também, na maioria das ordens pseudo-ocultistas, trata-se de uma ideia completamente errônea quando aplicada à Iniciação a vários graus de Fraternidades verdadeiramente ocultas, como o é a Ordem Rosacruz. Uma pequena compreensão das reais necessidades e de sua racionalidade tornará isso bastante claro, rapidamente.

Em primeiro lugar não há uma chave de ouro para o Templo — o mérito conta, porém não os recursos financeiros. O mérito não é adquirido em um dia; é o produto acumulado das boas ações do passado, dessa vida e de outras vidas. O candidato, costumeiramente, está totalmente inconsciente de ser um candidato; comumente vive a sua vida na comunidade, servindo aos seus colegas durante dias e anos sem qualquer pensamento ulterior, até que certo dia aparece em sua vida um Hierofante dos Mistérios Menores, adequado ao país no qual residia. Nessa época o candidato terá cultivado dentro de si certas faculdades, armazenado certos poderes destinados ao serviço e auxílio, dos quais ele frequentemente não tem consciência ou os quais não sabe como utilizar adequadamente.

A missão do iniciador é a de mostrar ao candidato as faculdades latentes, os poderes adormecidos e de iniciá-lo no uso dessas faculdades e desses poderes. Explica e demonstra-lhe pela primeira vez como ele poderá despertar a energia dinâmica. Certamente que isso nunca deverá ocorrer até que o necessário desenvolvimento interior tenha sido acumulado, do mesmo modo que o derramar um balde de água, não verterá água, a não ser que o balde tenha sido enchido de água previamente. Nem há qualquer perigo de que o Hierofante dos Mistérios Menores possa não atender alguém que tenha atingido o desenvolvimento necessário. Cada ação, obra boa, cada ato bom e não egoística aumenta enormemente a luminosidade da aura do candidato e, tão certo quanto o imã atrai a agulha, assim o brilho dessa luz áurica trará o Hierofante dos Mistérios Menores.

Na Bíblia, o Livro da Revelação fala do Altar Dourado ou Altar de Ouro (Apo 8:3). O Altar Dourado poderá muito bem simbolizar os nossos corações guiados pelo ouro do Sol e o turíbulo é, na verdade, o nosso serviço amoroso e desinteressado (portanto, o mais anônimo possível) prestado ao irmão e à irmã, focado na divina essência oculta – que é a base da Fraternidade – em cada um de nós; o incenso, a essência desse serviço que ascende de todo ao Trono de Deus e poderá, necessariamente, atrair o Hierofante dos Mistérios Menores.

No 4.º capítulo do Livro da Revelação, figura: “Diante do trono estavam quatro bestas cheias de olhos dianteiros e traseiros. E a primeira besta era como um leão, a segunda como um bezerro, a terceira parecida com um homem, a quarta como uma águia voadora” (Apo 4:6-7). Aqui temos os Signos Fixos: Leão, Touro, Aquário e Escorpião; cada um deles, em tempos remotos, incluía o Signo anterior e o posterior a ele, como nos diz a escritura: “com olhos dianteiros e traseiros”. Cada Signo Fixo tem um Signo Cardeal antes dele e um Signo Comum lhe seguindo imediatamente.

Um estudo do Tabernáculo no Deserto mostra que isso é um meio de Iniciação. As decorações do Tabernáculo estão colocadas de tal modo que descrevem uma cruz. Trata-se da cruz na qual, nas palavras de Platão, o Iniciado, a Alma Mundana, é crucificada. É o nosso Corpo Denso que quando em pé e de braços distendidos, forma uma cruz, cruz esse à qual nós, o Ego (um Espírito Virginal manifestado aqui) nos prendemos, à medida em que lutamos através da limitação da matéria, para despertar e desenvolver os poderes divinos latentes dentro de nós.

No plano desta Terra, nós somos um peregrino, não tendo um lugar de habitação permanente. Trata-se de um plano no qual as experiências são acumuladas, cujos resultados nos dão a força e a sabedoria que possibilitam o nosso retorno à “Casa de nosso Pai”. A nossa natureza migratória está indicada pela natureza portátil do Tabernáculo no Deserto. As barras, colocadas nas argolas presas dos lados da Arca da Aliança, o objeto mais precioso do Tabernáculo no Deserto, nunca foram retiradas dela. Estiveram posicionados para prestarem serviço a qualquer momento, quando os Israelitas viajassem em direção à Terra Santa – o celestial (mundo).

S. Paulo refere-se ao Tabernáculo no Deserto como sendo o símbolo das “boas coisas que virão” (Hb 10:1: a sombra dos bens futuros). Observe-se que o Velho sempre antecipa o Novo.

O Tabernáculo no Deserto era uma tenda retangular, montada no lado ocidental de uma câmara, cobrindo cerca de três vezes a área do próprio santuário. O Tabernáculo foi dividido em duas secções chamadas de Lugar Santo e Santo dos Santos; a área fechada, na parte exterior, era o Átrio. As três divisões foram estipuladas de acordo com os três passos que conduzem da primeira indagação relativa à vida espiritual à aceitação da disciplina, do treinamento e da purificação que pertencem ao caminho estreito do Probacionista até que, finalmente, seja atingido o estado de iluminação interior. As três divisões correspondem, também, à multidão indiferente, não meditadoras, os desvendadores sérios e esforçados, e as pessoas que tenham conseguido a superação e atingido a Iniciação. Dentro desse Santuário o Deus Trino chega para habitar com o ser humano. Neste Tabernáculo no Deserto nós chegávamos com três poderes: Corpo, Alma e Espírito para comungar com o nosso Criador.

Até mesmo os números contidos nas especificações da construção do Tabernáculo no Deserto oferecem as chaves com as quais se pode abrir os Mistérios do Templo. Existem símbolos e véus, que encobertam segredos inestimáveis aos curiosos e indignos, porém os revela aos que, através de uma busca sincera, ganham acesso a seus tesouros de vida e de luz.

Adentrando-se no Átrio, no lado oriental, o primeiro objeto encontrado era o Altar dos Sacrifícios. Nesse Altar dois cordeiros eram sacrificados diariamente, um pela manhã e o outro à noite. Era especialmente prescrito de que fosse uma “oferenda contínua”, através das gerações “na porta da tenda de encontro”. O caminho foi aberto, graças ao sangue do Cordeiro, no adorador, para prosseguir e adentrar no local Santo; graças no sangue do Cordeiro, foi aberto o caminho, para toda a Humanidade, a fim de recuperar o seu estado perdido e retornar ao Deus-Pai. Novamente a simbologia da Antiga Dispensação é idêntica à da Nova Dispensação e o significado também é o mesmo. O sacrifício animal que deve ser efetuado quando da primeira entrada no Átrio, representa as propensões bestiais que devem ser sacrificadas nos fogos da purificação, antes de se progredir no caminho estreito, se possível. E, como os sacrifícios sobre o Altar dos Sacrifícios eram animados por um fogo que não era feito por nós, porém descia do alto, assim as paixões físicas devem ser purificadas pelos fogos da aspiração, que se originam dentro de nós mesmos, uma vez despertos.

Fisiologicamente, isto ocorre no centro sagrado da geração, na terceira divisão inferior do Corpo Denso. O trabalho de regeneração começa, adentrou-se no caminho da vida do Espírito.

Entre o Altar dos Sacrifícios e o Tabernáculo propriamente dito ficava o Lavabo da Purificação ou o Altar de Bronze, no qual os sacerdotes se lavavam. Somente o puro de Coração pode ver a Deus. Assim, foi feita a provisão no Átrio, para uma adequada preparação, pelo fogo e pela água, para se adentrar no Lugar Santo. A natureza foi limpa; as forças corporais foram erguidas a partir do centro localizado na base da espinha, e levadas para cima através do plexo solar, até os centros do Coração e da garganta. O que busca a Luz ficou, então, habilitado a entrar no Lugar Santo, a Sala Leste do Tabernáculo.

Antes da cortina, que cobre o Santo dos Santos, ficava o Altar do Incenso, à direita do qual ficava a Mesa dos Pães da Proposição e, a esquerda dessa o Candelabro de Ouro, com sete braços.

O Altar do Incenso, que ficava no centro da Sala Leste, representava o Coração, o verdadeiro centro de nossa vida. É governado pelo dourado Sol e é para o Corpo Denso aquilo que o centro solar representa para nosso sistema planetário.

Os doze Pães da Proposição, ázimos, sobre a Mesa, representam as doze qualidades ou atributos de caráter que foram armazenados através de muitas vidas, sob a tutela das Escolas Celestiais do Zodíaco. O incenso que foi posto nos doze pães e queimado pelo sacerdote (ou “Eu superior”), como oferenda ao Senhor, significa a agradável fragrância que emana de uma Alma consagrada e desenvolvida.

O Candelabro de Ouro de sete braços simboliza os sete centros do Corpo Denso que, quando despertados para a atividade, aparecem a uma vista espiritual como sendo muitos vórtices de luz. Estas luzes foram alimentadas com “azeite puro de oliva”, uma substância que simboliza as forças no nosso Corpo, quando regenerado.

Da Sala Leste, o caminho estreito leva à Sala Oeste mais interna, o Santo dos Santos, onde está a Arca da Aliança. Somente o Sumo Sacerdote (o “Eu superior”) era admitido nessa câmara sagrada e ele próprio não tinha permissão de adentrá-la a qualquer tempo. Apenas uma vez por ano ele podia passar pelos recintos santos e cumprir as cerimônias prescritas pelo Senhor (a Lei). O Ego não habita perpetuamente no puro estado espiritual; ele não poderia fazer isso e perceber seus poderes latentes.

O Santo dos Santos representa o estado onde habita o Espírito, não condicionado pela matéria, à luz de sua natureza divina, não obscura. Nesse lugar não havia luz provinda do exterior, pois não era necessária, uma vez que o Espírito iluminado havia nela penetrado.

A Arca da Aliança é um símbolo da Alma; sua tampa era de ouro maciço e servia de Propiciatório. Nas duas extremidades deste banco estavam dois Querubins de ouro, com suas asas distendidas cobrindo a Arca preciosa. Dentro da Arca estavam as duas Tábuas da Lei, o Bastão (ou Vara) Florido de Aarão e o Pote do Maná; o Maná é o “Espírito humano que desceu desde o nosso Deus-Pai do alto para uma peregrinação através de matéria e o Pote de Ouro, no qual era mantido, simbolizava a Aura Dourada do Corpo-Alma”.

As duas Tábuas da Lei, os Dez Mandamentos, são as forças gêmeas que operam na Ordem Cósmica as quais, quando harmonizadas na natureza do ser humano, levam-no em suas correntes até o verdadeiro Coração do Ser Infinito. A Vara de Aarão, que floresceu, é o fogo espiritual espinhal que se levantou desde os centros na base da espinha até os localizados no topo da cabeça. Os fogos internos foram iluminados e a visão se abriu a uma radiação que, a uma vista física, não passaria de escuridão. Somente os que tiverem atingido este estado entrarão no Santo dos Santos.

Assim como o Átrio corresponde à região pélvica do Corpo Denso, e à Sala Leste à região torácica, assim o Santo dos Santos se correlaciona com a Cabeça. Dentro dela “reside” o Ego, à presença divina, diante da qual ninguém pode retirar o véu. Isto fica sob o único controle do Deus habitante, o Ego, o “Eu Sou”. Os órgãos da cabeça que quando ativados proporcionam a percepção dos Mundos espirituais, são a Glândula Pineal e o Corpo Pituitário.

Entre os Querubins descansava a Glória de Shekinah. Trata-se do centro magnético no qual há a comunicação entre Jeová e Moisés. Era para a Antiga Dispensação o que o Santo Confortador o é para a Nova Dispensação.

O significado espiritual das quatro estações sagradas, os Solstícios e os Equinócios, está incorporado no simbolismo do Tabernáculo no Deserto. O Altar dos Sacrifícios, no sul, corresponde ao Solstício de Dezembro (em Capricórnio). O Candelabro Dourado de Sete Braços, a leste, correlaciona-se com a vida ressurgido e à luz do Equinócio de Março (em Áries). O Santo dos Santos, ao norte, simboliza o Solstício de Junho, a Hierarquia Criadora dos Querubins (em Câncer). As Mesas dos Pães da Proposição, a oeste, correspondem ao Equinócio de Setembro (em Libra), a época festiva da estação da colheita.

O Tabernáculo no Deserto foi a nossa Escola de Mistérios da Época Atlante. Conservou, em símbolo e em ritual, a Sabedoria limitada, a medida em que passamos da civilização da Época Ária.

Os Mistérios (ou as Iniciações) Menores se referem apenas à nossa evolução durante o Período Terrestre. Nas três primeiras Revoluções desse Período Terrestre, em torno dos sete Globos, nós, os Espíritos Virginais da Onda de Vida humana, ainda não tínhamos atingido a consciência de nós próprios. Ignorávamos como nós iríamos nos tornar do modo como somos hoje. O candidato está prestes a ter esclarecimento sobre esse assunto, de modo que, pela fala dos Hierofantes durante o período da primeira Iniciação, no primeiro grau, sua consciência se volta para essa página da Memória da Natureza que traz os registros da primeira Revolução, quando recapitulamos o desenvolvimento do Período de Saturno. Ele está ainda de posse de sua consciência de todos os dias (a Consciência de Vigília); conhece e lembra-se de fatos da vida que está vivendo aqui, mas agora observa conscientemente o progresso das hostes em evolução dos Espíritos Virginais, com às quais formou uma unidade durante o Período de Saturno e sua recapitulação na Época Polar.

No segundo grau ele, do mesmo modo, propende a dar atenção às condições da segunda Revolução ou Revolução Solar do Período Terrestre e vigia, em plena consciência, o progresso feito durante esse tempo pelos Espíritos Virginais e, também, o progresso feito durante sua recapitulação na Época Hiperbórea.

Durante o terceiro grau ele observa o trabalho executado na Revolução Lunar e sua recapitulação na Época Lemúrica.

Durante o quarto grau ele observa a evolução da última meia Revolução com o seu período de tempo correspondente em nosso estágio atual na Terra. Na primeira metade da Época Atlante a noite da inconsciência foi ultrapassada, os olhos do Ego habitante foram completamente abertos e ele ficou capacitado a dirigir a luz da razão sobre o problema da conquista do Mundo. Foi o tempo em que nós, tal como nos conhecemos, nascemos pela primeira vez.

Nos métodos de Iniciação de tempos remotos, o candidato permanecia em transe profundo, durante três dias e meio. Ele era, então, levado através do desenvolvimento inconsciente da Humanidade, durante as Revoluções anteriores e, quando se diz que estava desperto no momento da alvorada do quarto dia, era o modo místico de expressar que a sua Iniciação no trabalho da carreira involutiva do ser humano cessou, quando o Sol se ergueu acima da clara atmosfera de Atlântida. Então o candidato era saudado como “nascido pela primeira vez”.

O quinto grau leva o candidato ao fim do Período Terrestre, quando uma Humanidade gloriosa estará colhendo os frutos desse Período e a afastando dos sete Globos sob os quais ela evoluiu durante cada dia da manifestação no primeiro dos cinco Globos obscuros que é a sua habitação durante as Noites Cósmicas (entre um Período e outro). A mais densa dessas Noites Cósmicas está localizada na Região do Pensamento Abstrato e, na realidade, é o “Caos” a que se refere o livro Conceito Rosacruz do Cosmos.

Portanto, lembremo-nos da advertência escrita na Porta do Templo: “homem, conhece-te a ti mesmo”.

(Publicado na Revista ‘Serviço Rosacruz’ – abril/1970-Fraternidade Rosacruz-SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Planeta Plutão: as lições mais significativas

Embora descoberto apenas cerca de setenta anos atrás, e com um movimento muito lento, o Planeta Plutão tem consideráveis dados astrológicos aparentemente confiáveis reunidos sobre ele. Ao inserir Plutão em mapas antigos e pegar as chaves transmitidas pela mitologia, foi possível formar muitas palavras-chave e frases-chave que permitem aos astrólogos interpretar, corretamente, a influência desse Planeta em qualquer Signo, Casa e Aspecto.

Essas palavras-chave são numerosas e incluem outras bem-conhecidas como: transformação, transmutação, redenção, regeneração, degeneração, morte e renascimento, unidade, cooperação, ditadura, gangsters, desaparecimento, o submundo e a coerção. Ver-se-á que eles estão amplamente ligados à oitava Casa, a Casa da herança e da morte.

Na mitologia, Plutão era o deus do mundo inferior, chamado Hades, ou o inferno da ortodoxia, onde queima o Fogo Eterno. Esse fogo corresponde ao sexo, a força procriadora. Quando analisado, Plutão indica todas as fases do sexo e, como as atividades sexuais são as mais fortes em questões de vida e morte, então esse Planeta pode muito bem ser denominado como a “usina de força” da família astral. Acreditamos que não deva ser estritamente denominado adverso, mas sim intransigente, não prestando favores e exigindo que sejam obtidos benefícios.

Plutão pode muito bem ser alocado no submundo, pois a palavra significa riqueza, sendo aplicada a ele porque o milho, a riqueza dos primeiros tempos, foi enviado de baixo da Terra como seu presente. Plutus, o deus da riqueza, foi representado como um cego, indicando que quando o ser humano focaliza sua atenção nas coisas materiais, ele deixa de ver as coisas mais valiosas ao seu redor. Na verdade, “o amor ao dinheiro é a raiz de todo mal[1].

Nossa palavra plutocrata é derivada de Plutão e significa poder ou dominação por meio da riqueza derivada de outras fontes que não o próprio trabalho. Essa riqueza está sob a jurisdição da oitava Casa, a posição zodiacal natural de Escorpião. Ele se origina de heranças, legados, bônus, ganhos inesperados, seguros e fontes semelhantes. Foi conquistado em um renascimento anterior e vem de fontes ocultas como uma herança na vida presente.

Plutão e Prosérpina, sua esposa, governavam os Espíritos dos mortos no Mundo inferior; aqui temos uma analogia direta com o governo da morte na oitava Casa. Plutão e Prosérpina estão correlacionados com os princípios masculino e feminino da Natureza, os princípios da procriação.

Outra correlação com os assuntos da oitava Casa fica evidente quando consideramos a função de Ceres, deusa do milho e mãe de Prosérpina, de quem deriva a palavra cereal. No ciclo de crescimento do milho, como na maioria das plantas, uma velha planta morre, mas a semente da qual brotou é enterrada e se regenera – da morte vem o renascimento.

Plutão, geralmente aceito como Regente, ou co-Regente com Marte, do Signo de Escorpião governa os órgãos excretores que controlam o sistema de esgoto do Corpo, bem como os sistemas de esgoto municipais. Aqui vemos o papel de Plutão como regenerador e transformador, pois toda matéria excretora, quando enterrada na terra, é transformada, regenerada ou redimida e reaparecerá, como a fênix, em outras formas.

Do lado positivo, Plutão trabalha pela unidade, por meio da organização. A regeneração do Corpo e da Mente ocorre quando a gratificação dos sentidos é descontinuada e as forças vitais ascendem através da medula espinhal serpentina como um fluido ou gás, vitalizando a Glândula Pineal, que está sob o governo de Netuno. Então os seres humanos podem voar a grandes alturas pela força de uma Mente renovada. Como resultado, o governo plutoniano é convertido ou transferido para o Signo da cabeça, Áries (governado por Marte), a sede do pensamento e da Glândula Pineal.

Em seu lado negativo, Plutão engendra tirania, ditadura e organização para fins de dominação. Assim, Plutão influencia os senhores do submundo, gangsters e assassinos. Quando na 8ª Casa de um horóscopo natal, pode indicar uma morte misteriosa, possivelmente por cirurgia ou após um desaparecimento.

Em seus aspectos adversos, Plutão foi comparado ao Guardião do Umbral (a entidade elemental composta criada nos planos invisíveis por nossos pensamentos e atos malignos não transmutados em vidas passadas). Em seus aspectos positivos, ele foi comparado ao Santo dos Santos. Nenhum Astro pode indicar condições mais depravadas ou drásticas ou, inversamente, níveis de espiritualidade mais exaltados.

As qualidades essenciais da “natureza espiritual” de um Astro devem coincidir com as qualidades essenciais do Signo que rege. Portanto, em um estudo de Plutão é necessário considerar também o Signo de Escorpião, a respeito do qual considerável informação autêntica nos chegou ao longo dos séculos passados, e do qual Plutão e Marte são, geralmente, aceitos pelos principais astrólogos como co-Regentes.

Como um Signo Fixo e de Água, Escorpião pode ser comparado ao gelo, comprimido e imóvel. Como um significador emocional, ele representa o sentimento em sua forma mais intensa. É a fonte de desejo-força da qual toda a Humanidade deriva seu pabulum emocional, a ser transmutado por meio do amor pela regeneração da Vida. Dessa fonte, todas as coisas vivas derivam sua expressão e perpetuação criativa. Por termos utilizado esse poder de muitas maneiras durante muitos renascimentos, todos os seres humanos têm uma grande área de potencial de desejo “submersa”, invisível na vida presente, que decorre diretamente de nossa afiliação a esse recurso. Essa afiliação mútua foi referida, por muitos pensadores, como o “inconsciente coletivo”.

Em termos de um ponto de vista convencional e ortodoxo, podemos dizer que Escorpião representa ou simboliza a “fonte do mal”. Isso expressa a atitude das pessoas que veem a vida como “negra ou branca” – essencialmente boa ou essencialmente má. Tal conceito foi, e ainda é, necessário, porque serve como um guia para a conduta da Humanidade em evolução.

À medida que o ser humano evolui, entretanto, sua consciência amorosa se torna mais espiritualizada e sua inteligência mais desenvolvida. O amor-próprio se transforma no amor pelo companheiro e pela progênie e, eventualmente, no “amor fraternal”; as forças da sexualidade são elevadas em qualidade vibratória para se estender aos níveis de criatividade e poder mental. Por meio de tudo isso, a consciência do indivíduo amadurece e amadurece o desejo de melhoria, expansão para um conhecimento mais amplo do universo e de outras pessoas e, em última análise, para a sabedoria e a realização de ideais. Assim, a vida não é “totalmente preta” ou “totalmente branca”, mas um processo de desenvolvimento. Escorpião, por meio dos padrões da 8ª Casa, torna possível a extensão da experiência às expressões transcendentes da 9ª, 10ª, 11ª e 12ª Casas – aquelas que governam a Mente, a posição social, os amigos e a tristeza, respectivamente.

Escorpião parece mau apenas para a Mente que vê o mal como uma “entidade estática”. Quando visto em um contexto mais dinâmico, Escorpião é a fonte de todo amor, de toda aspiração e, por meio da realização da experiência de relacionamento, a fonte de toda sabedoria.

Há um fator psicológico desagradável, envolvido na vibração de Escorpião, que deve ser considerado e que é a frustração do desejo generativo não liberado. Isso cria uma congestão na natureza do desejo que resulta em uma miríade de doenças emocionais, nervosas e mentais que podem afligir a Humanidade em quase todas as fases de desenvolvimento. É verdade que existem poucas pessoas renascidas que não requerem essa forma de liberação, mas são poucas e, normalmente, estão distantes entre si.

É natural e saudável que as pessoas, de um modo geral, experimentem a satisfação do desejo de acasalamento no companheirismo do relacionamento amoroso. Poucos Egos estão, fisiologicamente ou emocionalmente, prontos para uma vida de celibato, e seria perigoso, individualmente e para a sociedade, para a maioria das pessoas empreender tal vida em seu estágio atual de desenvolvimento.

Isso, no entanto, não pretende ser um argumento para o uso indiscriminado da força sexual para fins de propagação ou prazer. Essa mesma força, quando conservada, pode ser transmutada em força espiritual e liberada na forma de criatividade mental e Epigênese. Para as pessoas que estão cientes da verdadeira natureza e objetivo final da força criadora que é, de fato, a “força sexual”, e dos meios de canalizá-la para cima, não há necessidade de experimentar a frustração e as doenças que ocorrem quando não é totalmente liberada.

Um Escorpião (ou Plutão) não preenchido no mapa natal, no entanto, ou seja, uma configuração na qual não parece que essa força será liberada legitimamente, seja para fins de propagação ou criativos, indica a possibilidade de que a pessoa pode ceder a expressões de crueldade, desonestidade, assassinato e outros impulsos destrutivos como uma satisfação substituta para essa coisa que, em sua natureza de desejo, grita por gratificação.

Como o Corpo Denso pode irromper com furúnculos devido a condições tóxicas não liberadas, a consciência pode irromper com todos os tipos de impulsos obscuros para liberar um impulso de desejo potente. A história do desenvolvimento da Humanidade como organismo sexual está repleta de capítulos de medo, perversão, doença e loucura, porque muitas e muitas pessoas viveram, emocionalmente, envolvidas em padrões que vão do falso puritanismo à promiscuidade, completamente afastados do processo da experiência natural e saudável de realizações amorosas.

Estamos finalmente começando a chegar às raízes dessas doenças emocionais e somos forçados a concluir que a vida não pode ser bem vivida, a menos que seja baseada em uma filosofia de liberações saudáveis, construtivas, amorosas e felizes. O remédio para as doenças emocionais se encontra na educação iluminada e espiritualizada, somada à determinação vitalizada de viver uma vida saudável, expressiva, bela e amorosa, na relação consigo mesmo e com os outros. Dessa forma, o recurso do desejo é transmutado e expresso em termos que favorecem a evolução, bem como o resgate das dívidas de destino maduro em uma consciência espiritualizada. As lições mais significativas que Plutão ensinaria serão aprendidas e o maior potencial de Escorpião será realizado, com o desenvolvimento de Mentes puras, pensamentos puros e vida pura. Então, os Aspectos adversos desse Planeta e do Signo serão impotentes para nos afetar e seremos capazes de promover um tremendo crescimento espiritual, sob suas influências benignas.

(Das edições após 1930 do Livro “A Mensagem das Estrelas – Max Heindel e Augusta Foss Heindel – Fraternidade Rosacruz”)


[1] N.T.: 1Tm 6:10

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Sala Oeste do Templo do Tabernáculo no Deserto

Para entrar na Sala Oeste propriamente dito também há um véu que pende. Essa Sala Oeste do Santuário,também é chamada de Santos dos Santos (Sanctum-Sanctorum).

Vimos, anteriormente, que o véu na entrada do pátio exterior e o véu em frente à Sala Leste do Tabernáculo eram confeccionados em quatro cores – azul, vermelho, púrpura e branca. Porém, o segundo véu, que dividia a Sala Leste do Tabernáculo da Sala Oeste, diferia em relação à caracterização dos outros dois. Foi forjado com as figuras dos Querubins. Só que agora os Querubins não segurava mais em suas mãos a espada flamejante (como era quando fomos expulsos do Jardim do Éden); em lugar dela, segurava uma flor, um símbolo pleno de significado místico. Vamos a ele:

Se compararmos o ser humano com a flor perceberemos, então, a grande importância e significado desse emblema: A flor, contém o órgão gerador da planta. Seu verde pedúnculo leva a seiva, o sangue vegetal, incolor e sem paixão. Realiza a fecundação da maneira mais pura e casta. Seus órgãos reprodutores são projetados para cima, para o Sol. É um espetáculo de rara beleza ! Já, nós, os seres humanos revestimos nosso amor de paixão e temos os nossos órgãos sexuais, utilizados na geração, voltados para a terra, escondendo-os com vergonha devido a essa mácula de nossa paixão. Nós nos alimentamos pela boca e na direção de cima para baixo. A planta recebe alimento pelas raízes, forçando-o para cima. Por fim, nós exalamos o mortífero dióxido de carbono (CO2), enquanto a planta inala esse veneno, transmuta-o e devolve o puro, doce e perfumado oxigênio (O2).

Lembrando, então que no Livro do Gênesis encontramos a descrição da expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden por eles terem comido do fruto proibido da Árvore do Conhecimento do bem e do mal. Em conseqüência de seu pecado, os Querubins montam guarda diante do portão, brandindo uma espada flamejante para impedir que o ser humano, por meio do acesso à Árvore da Vida, possa adquirir os segredos do Corpo Vital e aprender, desse modo, a imortalizar sua imperfeita forma física. Agora, no segundo Véu (aquele que dá acesso à Sala Oeste), os Querubins não seguram mais em suas mãos a espada flamejante. Em lugar dela, segura uma flor, um símbolo pleno de significado místico, como vimos. Isso retrata a conquista de um Iniciado, cujo corpo está misticamente descrito como um jardim florido. Nesse jardim, os dois principais centros de flores são o coração, a estrela diurna do corpo, e a glândula pituitária, o mais elevado dos dois centros espiritualizados da cabeça. E para chegarmos a isso temos que praticar a pureza nos nossos pensamentos, sentimentos, palavras e atos. E como iniciamos isso? Parando de gerar destino ruim. Praticando os exercícios descritos na última parte do Conceito. Persistência, persistência e persistência. Eis a chave para a nossa conquista!

Examinemos o segundo recinto do Tabernáculo, a sala ocidental, chamado de Santíssimo ou Santo dos Santos (Sanctum Sanctorum). Atrás do segundo véu, nessa segunda sala, nenhum mortal poderia passar a não ser o Sumo Sacerdote e, mesmo assim, era permitido a ele entrar somente uma vez por ano, a saber, no Yom Kippur, no Dia da Expiação, e somente após a mais solene preparação e com o maior reverente cuidado. O Santo dos Santos era revestido com a solenidade de outro mundo; estava repleto de uma grandeza sobrenatural. O Tabernáculo inteiro era o santuário de Deus, mas, aqui nesse local estava a certeza absoluta da Sua presença, a morada especial da Glória Shekinah, e qualquer ser mortal tremia ao se apresentar dentro desses recintos sagrados, como deveria acontecer com o Sumo Sacerdote, no Dia da Expiação.

A Sala Ocidental do Tabernáculo era tão escura como os céus quando o luminar menor, a Lua, está no lado ocidental dos céus, ao entardecer, junto com o Sol; isto é, na Lua Nova, que inicia um novo ciclo em um novo Signo do Zodíaco.

A Sala Oeste é o umbral da Libertação. Através dele, seremos conduzidos a reinos mais elevados, onde um maior desenvolvimento anímico poderá ser conseguido alcançar.

(Quer saber mais? Faça os Cursos de Filosofia Rosacruz (todos gratuitos) e/ou consulte o Livro  Iniciação Antiga e Moderna – Max Heindel)

Que as rosas floresçam em vossa cruz

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